Este documento descreve os sistemas de custeio tradicionais, especificamente a análise do ponto crítico. Explica que os custos podem ser variáveis, fixos ou mistos e como se comportam com diferentes níveis de atividade. Também define o ponto crítico como o nível de vendas onde os custos igualam as receitas, gerando nenhum lucro ou prejuízo.
Este documento descreve os sistemas de custeio tradicionais, especificamente a análise do ponto crítico. Explica que os custos podem ser variáveis, fixos ou mistos e como se comportam com diferentes níveis de atividade. Também define o ponto crítico como o nível de vendas onde os custos igualam as receitas, gerando nenhum lucro ou prejuízo.
Este documento descreve os sistemas de custeio tradicionais, especificamente a análise do ponto crítico. Explica que os custos podem ser variáveis, fixos ou mistos e como se comportam com diferentes níveis de atividade. Também define o ponto crítico como o nível de vendas onde os custos igualam as receitas, gerando nenhum lucro ou prejuízo.
Este documento descreve os sistemas de custeio tradicionais, especificamente a análise do ponto crítico. Explica que os custos podem ser variáveis, fixos ou mistos e como se comportam com diferentes níveis de atividade. Também define o ponto crítico como o nível de vendas onde os custos igualam as receitas, gerando nenhum lucro ou prejuízo.
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Universidade da Beira Interior
Licenciatura em Gestão
Contabilidade de Gestão
CAPITULO 3 - SISTEMAS DE CUSTEIO TRADICIONAIS 3.4 . As relações entre custos, volumes e resultado A ANÁLISE DO PONTO CRITICO Os custos da empresa evoluem, ao longo do tempo, sob a influência de múltiplas variáveis:
} Internas: eficiência da mão-de-obra
(produtividade), organização da produção, grau de mecanização, nível de atividade da empresa, etc.;
} Externas: a nível da envolvente (medidas sociais,
fiscais, económicas)
2 Relações entre custos volume e resultados
Para gerir qualquer negócio é necessário perceber:
• Como é que os custos reagem perante alterações
no volume de vendas
• Qual o efeito dos custos e receitas nos resultados
da empresa
3 Índice de actividade ê Corresponde ao nível de atividade que provoca alterações no comportamento dos custos.
É o caso por exemplo:
• Do valor das vendas nas empresas comerciais: • Dos quilómetros percorridos nas empresas de transporte; • Da ocupação de quartos na industria hoteleira; • Aulas lecionadas nas escolas etc. 4 Índice de actividade
As alterações no nível ou volume de
atividade devem estar correlacionadas com as variações verificadas nos custos
5 ANÁLISE CUSTO - VOLUME - RESULTADO (CVR)
} A teoria CVR tem como objectivo explicar
a evolução da rendibilidade e exploração da empresa pelas alterações do nível de atividade.
} Esta teoria apenas atende a um dos
factores que influencia os custos da empresa – nível de atividade, que pode ser expresso tanto em unidades monetárias como em quantidades físicas. 6 Pressupostos da análise CVR
7 Três Categorias de Custos
ØVariáveis ØFixos ØMistos
C A classificação dos custos em fixos e
variáveis reporta-se directamente ao nível de atividade; 8 Custos variáveis - totais Custos que no seu total variam direta e proporcionalmente com as alterações do nível de atividade.
Custo variável = €10 cada
è 0 unidades = € 0= total è 2 unidades = € 20= total è 4 unidades = € 40= total è 6 unidades = € 60= total è 8 unidades = € 80= total è10unidades = € 100= total 9 Custo variável - unitário Custos que permanecem constantes por unidade para todos os níveis de atividade.
Custo variável = €10 cada
è 0 unidades = € 0 cada è 2 unidades = € 10 cada è 4 unidades = € 10 cada è 6 unidades = € 10 cada è 8 unidades = € 10 cada è10unidades = € 10 cada 10 Custos Fixos - totais
Custos que permanecem inalterados no seu
total independentemente das alterações no nível de atividade. ØImpostos sobre propriedades ØSeguros ØAlugueres ØMão de obra indireta ØAmortizações do imobilizado
11 Custos Fixos - totais
Custos que permanecem inalterados no seu
total independentemente das alterações no nível de atividade. Custos fixos totais = €10 000
è 2 unidades = € 10 000 /mês
è 4 unidades = € 10 000 /mês è 6 unidades = € 10 000 /mês è 8 unidades = € 10 000 /mês è10unidades = € 10 000 /mês 12 Custo Fixo - unitário
Custos que variam de forma oposta ao nível
de atividade.Á medida que a produção aumenta o custo diminui Custos fixos totais = €10 000
è 2 unidades = € 5 000 /cada
è 4 unidades = € 2 500 / cada è 6 unidades = € 1 667 / cada è 8 unidades = € 1 250 / cada è10unidades = € 1 000 / cada 13 Nível de Produção
Frequentemente situa-se entre 40-80 % da Capacidade de Produção 14 Custos mistos (semi variáveis ou semi-fixos)
Custos que contêm elementos fixos e variáveis.
Estes custos variam com alterações no nível de atividade mas não de forma proporcional ás variações de atividade.
Exemplo: Aluguer de um camião de transporte de
mercadorias • €50 por dia (valor fixo) + • € 0,5 por km (Custo variável) 15 Comportamento dos custos mistos
16 Análise Custo –Volume - Resultado (CVR)
Estudo dos efeitos das variações, nos preços
e/ou no volume de produção, nos resultados da empresa.
17 Margem de contribuição
Corresponde ao total de receitas
depois de deduzidos os custos variáveis
18 Margem de contribuição unitária
Corresponde à diferença entre o preço
de venda unitário e o custo variável unitário.
Mg = pv - cv 19 Rácio da Margem de contribuição = Vendas – Custos variáveis Vendas
Indica a percentagem das vendas necessárias para
cobrir os custo fixos e gerar resultados
20 Ponto Crítico das Vendas
Nível de atividade no qual as receitas igualam
os custos = não há lucro nem prejuízo.
É o ponto a partir do qual a empresa começa a ter
resultados de exploração positivos.
21 Ponto Crítico
É geralmente usado na gestão para a tomada de
decisões nomeadamente para saber: • Se se devem criar novas linhas de produção; • Se se devem mudar os preços de vendas dos produtos actuais; • Se se devem procurar novos mercados; • Etc.
22 Ponto Crítico • Nível de atividade onde os custos (fixos e variáveis) igualam as receitas • Pode exprimir-se em valor de vendas ou quantidades vendidas
23 Ponto crítico em quantidade (Q0)
Indica qual a quantidade mínima que a
empresa deve produzir/vender para que não tenha resultados negativos. Contabilidade de Gestão 2013/2014
24 25 Ponto crítico em valor (V0)
} É o ponto a partir do qual a empresa começa
a ter resultados de exploração positivos. Quanto mais baixo for o ponto crítico de uma empresa, mais facilmente ela o consegue atingir. Assim, menor será o seu risco económico. Contabilidade de Gestão 2013/2014
26 Vo
27 Ponto Crítico /Break-Even Point
28 Margem de Segurança (MS)
Diferença entre as vendas actuais (ou as
vendas esperadas) e as vendas no ponto crítico.
Margem de segurança = Vendas – Vendas no ponto crítico
Vendas no ponto crítico
29 A margem de segurança
€ Margem de segurança
Break-even Quantidades
30 EXEMPLO
31 A venda de um certo produto (V) apresenta os seguintes dados:
R = ( Q * p ) – ( Q * cvu) – CF 32 Podemos calcular também o nível (e o valor) de vendas correspondente a um resultado nulo (igual a zero): Quantidade de vendas cujo resultado é nulo: Qo = CF/ (pv-cvu)
Valor de vendas cujo resultado é zero:
Vo = CF/(1-cvu/pv)
33 A venda de um certo produto (V) apresenta os seguintes dados: Quantidades vendidas (Q): 800 Preço de venda (p): 10€ Custo variável unitário (cvu): 4€ Custos fixos (CF): 3 600€
Podemos facilmente calcular os resultados desta venda:
R = 800 * 10€ – 800 * 4€ - 3 600€ = 1 200€
Podemos calcular também o nível (e o valor) de vendas em que
teríamos um resultado nulo (igual a zero): Quantidade de vendas cujo resultado é nulo: Qo = 600 Valor de vendas cujo resultado é zero; Vo = 6 000€
34 Exemplo:
A venda de um certo produto apresenta os seguintes
