Codigo de Custas Judiciais
Codigo de Custas Judiciais
Codigo de Custas Judiciais
BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
3.° SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Nesta revisão, torna-se imperioso actualizar também os
valores que não foram abrangidos pelo Decreto n.° 48/89,
AVISO pois o seu desajustamento à realidade actual já é muito
grande. Por outro lado, é necessário adequar a redacção
A matéria a publicar no «Boletim da Repú- de algumas disposições à orgânica actual dos tribunais.
blica» deve ser remetida em cópia devidamente Nestes termos, a ao abrigo do disposto no n.° 1 do
autenticada, uma por cada assunto, donde artigo 152 da Constituição da República, o Conselho de
Ministros decreta:
conste, além das indicações necessárias para ARTIGO 1
esse efeito, o averbamento seguinte, assinado
• autenticado: Para publicação no «Boletim Os artigos 3, 4, 7, 11, 12, 15, 16, 17, 19, 21, 22, 24,
da República». 25, 26, 28, 31, 33, 35, 37, 38, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46,
47, 48, 49, 51, 52, 53, 60, 64, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72,
73, 77, 95, 136, 139 140, 149, 150, 151, 152, 153, 154,
156, 159, 160, 166, 167 e 201 do Código das Custas
Judiciais passam ter a seguinte redacção:
SUMÁRIO
Conselho de Ministros: ARTIGO 3
Nas concordatas preventivas, o imposto será de O custo dos caminhos e das cartas precatórias,
dois terços do fixado no artigo 16. excluídos os selos, não poderá exceder as seguintes
§ único. Se a concordata preventiva não for rece- percentagens do valor do processo:
bida, o imposto estabelecido neste artigo será reduzido Por cento
a metade, e se o processo terminar antes de expirar
Nos processos de valor até 1 000 000,00 MT 4
o prazo para a oposição por embargos será reduzido
Nos de valor superior a 1 000 000,00 MT 6
a dois terços.
ARTIGO 3 5
ARTIGO 2 4
Nos processos de conciliação, nos termos dos ar-
O imposto nas execuções será igual a dois terços tigos 476 e seguintes do Código de Processo Civil,
do fixado para as acções do mesmo valor. o imposto será igual a um quinto do estabelecido
no artigo 16; nos actos praticados em juízo inferior,
ARTIGO 2 5 por delegação, determinará quem delegue a parte do
imposto do processo destinada àquele juízo.
Se a execução findar antes de determinada no
processo a forma da liquidação dos bens penhorados,
ou determinados os descontos nos vencimentos do ARTIGO 3 7
executado, o imposto será reduzido a dois terços;
se terminar posteriormente, pagar-se-á por inteiro. Nos embargos de terceiro, na oposição ao inven-
tário, nos embargos opostos ao arresto, ao embargo
ARTIGO 2 6 de obra nova, à imposição de selos e ao arrolamento,
à posse judicial e às concordatas, na anulação e res-
Nas vendas judiciais, arrematações, adjudicações e cisão de concordatas, na falsidade, na habilitação, na
remições de bens imobiliários, o imposto a pagar liquidação tanto durante a acção como posteriormente,
pelo comprador, arrematante, adjudicatário ou remi- nos alimentos provisórios, nas providências cautelares,
dor será de um terço do estabelecido no artigo 16. nas cauções, nos incidentes que forem processados
por apenso e nos pedidos de assistência judiciária
o imposto será fixado pelo tribunal entre um máximo
ARTIGO 2 8 que não excederá dois terços do correspondente a uma
acção, processo orfanológico ou recurso do mesmo
Nos depósitos e levantamentos até ao valor de
valor e um mínimo que não será inferior a um quinto.
500 000,00 MT são apenas devidos os selos e custo
do papel. Nos de valor superior, o imposto será de
um quarto do estabelecido para as acções equiva- ARTIGO 3 8
lentes.
Os incidentes e actos não abrangidos no artigo ante-
rior e que não sejam especialmente previstos neste
ARTIGO 3 1
Código pagarão imposto fixado pelo tribunal entre o
mínimo de um sexto e o máximo de um terço do
As taxas do imposto de justiça a aplicar nestes
correspondente a uma acção, processo orfanológico
processos, bem como de arrecadação de espólio, são
ou recurso do mesmo valor.
as seguintes:
Imposto
§ único. Excepcionalmente pode o tribunal,
Por cento em decisão fundamentada, baixar o imposto até
a) Nos de valor até 1 000 000,00 MT 10 5 000.00 MT ou elevá-lo até dois terços do cor-
Sobre o acrescido até 2 000 000,00 MT ... 9 respondente a uma acção, processo orfanológico
Sobre o acrescido até 3 000 000,00 MT ... 8 ou recurso do mesmo valor quando a simplicidade
b) Nos de valor superior a 3 000 000,00 MT ou a complexidade do incidente ou acto o justifique.
até 4 000 000,00 MT 7
Sobre o acrescido até 6 000 000,00 MT ... 6 ARTIGO 4 0
Sobre o acrescido até 8 000 000,00 MT ... 5
Sobre o acrescido até 10 000 000,00 MT ... 4,5 A excepção de incompetência relativa dá lugar
Sobre o acrescido até 12 000 000,00MT ... 4 ao pagamento de imposto variável entre um sexto
Sobre o acrescido até 14 000 000,00 MT . . 3,5 e um terço do correspondente ao processo em que
Sobre o acrescido até 16 000 000,00 MT ... 3 foi deduzida. Se for julgada procedente, só esse
Sobre o acrescido até 18000000,00 MT ... 2,5 imposto será pago no tribunal onde se iniciou o
Sobre o acrescido até 20 000 000,00 MT . . 2 processo, pertencendo por inteiro ao tribunal compe-
Sobre o acrescido além de 20 000 000,00 MT ... 1,5 tente o correspondente à causa.
§ único. Nas emancipações, o imposto será redu- ARTIGO 41
zido a um décimo, tendo-se em atenção, quanto ao
valor, o disposto no n.° 16) do artigo 7. Pela interposição de qualquer recurso ordinário
ainda que não chegue a subir ao tribunal superior
a quer as, partes aleguem no tribunal donde se recorre, § único. Deduzida a participação emolumentar,
quer não, pagar-se-á um quinto do imposto que no o remanescente do imposto de justiça será repartido
processo seria devido a final. em duas fracções, cabendo 20 por cento ao Estado,
70 por cento ao Cofre dos Tribunais e 10 por cento
ao instituto do Patrocínio e Assistência Jurídica.
ARTIGO 42
ARTIGO 47
Aquele que requerer o prosseguimento de processo
parado mais de dois meses por culpa das partes e A importância devida nos termos do artigo 36,
por tal motivo contado, pagará um quarto do imposto nos processos perante os tribunais arbitrais, será
correspondente ao processo, o qual será depositado dividida da seguinte forma:
no prazo de vinte e quatro horas, a contar da
apresentação do requerimento, sob pena de este a) Se o processo for preparado pelo Juiz de
não ter seguimento, e adicionado ao que for devido direito:
em conta posterior. Partes
Para o Estado 5
ARTIGO 43
Para cada árbitro 15
As cartas e comunicações equivalentes, expedidas Para o escrivão . . 1 0
para diligências que não sejam simples citações, Para o intérprete . ... 5
notificações ou afixações de editais, estão sujeitas Para o contador 2
a imposto, que variará, conforme a extensão do Para o oficial de diligências 8
serviço efectuado, entre um oitavo e um quarto Para o Cofre dos Tribunais 15
do que seria devido a final pelo processo. Para o Instituto do Patrocínio e Assistência
Jurídica . 10
b) Se o processo for preparado por um dos
ARTIGO 44 árbitros:
Partes
São isentos de custas os adiamentos ordenados Para o E s t a d o . . 5
por motivos respeitantes ao próprio tribunal, devendo, Para o árbitro instrutor 20
porém, ficar constando especificadamente da acta Para cada um dos árbitros 15
esses motivós. Nos outros adiamentos pagar-se-á pela Para o escrivão .. 10
primeira vez um sexto e pelas outras um terço do Para o intérprete 5
imposto devido pelo processo em que tiverem lugar, Para o contador 2
o qual será liquidado imediatamente ou a final, Para o oficial de diligências 8
conforme determinação do tribunal. Para o Cofre dos Tribunais 15
Para o Instituto do Patrocínio e Assistência
ARTIGO 45
Jurídica 5
O imposto de justiça em qualquer processo, salvo § único.
no casso do artigo 27, não será inferior às seguintes
importâncias: ARTIGO 48
a) Nos tribunais distritais 3 000,00 MT Os encargos a que se refere o artigo 1.o são, em
b) Nos tribunais provinciais 5 000,00 MT cada processo:
e) No Tribunal Supremo 10 000,00 MT
1) Para o Cofre do Tribunal 5000,00 MT;
§ 1.o Estas importâncias estão, porém, sujeitas às 2) Por cada folha de papel comum. 500,00 MT.
reduções dos artigos 19, 26, 28, e 35, primeira parte,
37, 38 e 40 a 44, até ao mínimo de 2000,00 MT
nos tribunais distritais, 3000,00 MT nos tribunais ARTIGO 49
provinciais e 5 000,00 MT no Tribunal Supremo,
sem prejuízo do disposto no § único do artigo 28 O custo dos anúncios que hajam de ser pagos
e no artigo 33. pelo Cofre do Tribunal ou que digam respeito a
processos orfanológicos e outros promovidos pelo
Ministério Público ou de carácter oficioso não poderá
ARTIGO 46
exceder 50,00 MT por linha de corpo 8 a 10 em
O imposto de justiça devido nos termos da parte composição de uma coluna.
cível deste Código terá o seguinte destino
1) Nos tribunais de segunda instância e nos tribu-
nais do trabalho. ARTIGO 51
Por cento
As pessoas que intervêm acidentalmente nos pro-
Participação emolumentar 65 cessos ou coadjuvam em quaisquer diligências rece-
2) Nos tribunais cíveis: berão emolumentos nos termos seguintes:
Participação emolumentar 55 1) Os peritos ou louvados, por dia:
3) Nos tribunais judiciais de competência co- Em processo cível 2 500,00 MT a 10 000,00 MT;
mum: Em processo orfa-
Participação emolumentar 60 nológico 1 000,00 MT a 5 000,00 MT.
2) Os peritos ou louvados com conhecimentos espe- Por cento
ciais e os técnicos, por dia e salvo o disposto Sobre o acrescido até 120 000 000,00 MT .. 3
no artigo 594 do Código de Processo Civil Sobre o acrescido além de 120 000 000,00 MT 2
5000,00 MT a 50 000,00 MT;
3) Os peritos ou técnicos diplomados com curso
superior, em actos da sua especialização ARTIGO 64
10 000,00 MT a 100 000,00 MT;
4) Os liquidatários, ou administradores que não A procuradoria será arbitrada pelo tribunal, tendo
sejam de falências, e as pessoas encarregadas em atenção o valor da causa e a sua complexidade,
de vendas por negociação particular - o que dentro dos limites seguintes:
for determinado pelo juiz, até 5 por cento do a) Nos processos sumaríssimos ou de polícia
valor da causa ou dos bens vendidos; correccional 1000,00 MT a 5000,00 MT;
5) Os depositários, os tradutores, os intérpretes b) Nos processos de valor até 1 000 000,00 MT,
e as pessoas que coadjuvam em quaisquer dili- 2 500,00 MT a 10 000,00 MT;
gências - a importância fixada pelo tribunal. c) Nos de valor superior a 1 000 000,00 MT
até 2 500 000,00 MT ou de querela,
5 000,00 MT a 20 000,00 MT;
ARTIGO 52
d) Nos de valor superior a 2 500 000,00 MT
A indemnização a arbitrar às testemunhas pode até 5 000 000,00 MT, 10 000,00 MT a
variar entre 5000,00 MT e 20 000,00 MT por dia. 40 000,00 MT;
e) Nos de valor superior a 5 000 000,00 MT
ARTIGO 53 além do máximo estabelecido na alínea
anterior, mais 5000,00 MT por cada
Os peritos, louvados e técnicos que não sejam 500 000,00 MT ou fracção acima daquele
de fora da província, os juízes inferiores e respectivos valor.
funcionários terão direito, além da remuneração que
lhes é fixada nos artigos 35, 51 e 66, às impor-
tâncias seguintes: ARTIGO 66
Pelo averbamento de cada escritura ou testamento As multas a impor aos litigantes de má fé serão
com o respectivo lançamento do índice pagar-se-á: fixadas entre 50 000,00 MT e 3 000 000,00 MT e
reverterão em 65 por cento para o Cofre dos Tribunais
Em escrituras de valor
e em 35 por cento para a Fazenda Nacional.
até 1 500 000,00 MT. 10 000,00 MT
Em quaisquer outros actos 50 000,00 MT
ARTIGO 140
o
§ 1. Pelos termos de abertura e encerramento Salvo disposição especial em contrário, todas as
dos livros a que se refere o artigo 32 do Código outras multas a aplicar em processos civeis serão fixa-
Comercial contar-se-á a importância de 7500,00 MT das pelo tribunal entre 5000,00 MT e 100 000,00 MT
por cada livro. e terão o destino indicado no artigo anterior.
o
§ 2.
Por cada rubrica cm quaisquer livros que não Cada recorrente ou requerente que não seja réu
sejam do tribunal ou do registo civil, quando expres- preso, ou seu representante, pagará em qualquer
samente exigidas por disposição de lei, pagar-se-á a recurso e em qualquer incidente estranho aos termos
importância de 250,00 MT. regulares do processo nos prazos e com as cominações
estabelecidas para os preparos iniciais em processo
ARTIGO 72 cível, o imposto de 7 500,00 MT.
Pelos registos dos diplomas da licenciatura em ARTIGO 150
Direito, de provisão para advogar e de solicitador
pagar-se-á na secretaria do Tribunal Supremo por O imposto a aplicar na decisão do recurso ou
meio de estampilha inutilizada no próprio acto, as incidente será variável entre os seguintes limites:
quantias de 25 000,00 MT para os advogados e
20 000,00 MT para os outros. 1) Em processos de querela ou de classificação
de falência:
ARTIGO 73
a) Nos recursos de sentenças
Pela confiança de processo, nos termos dos artigos finais 10 000,00 MT a 500 000,00 MT;
168 e 173 do Código de Processo Civil, cobrar-se-á b) Em quaisquer outros casos 5 000,00 MT
a importância de 50 000,00 MT. a 250 000,00 MT.
a) ;
b) Por conservar o processo parado mais de ARTIGO 156
três meses, devido a não promover o seu
andamento, e pela terminação do processo Aos oficiais de diligências será abonada, além das
antes de deduzir a acusação, ainda que despesas de transporte, a ajuda de custo diária que
seja por desistência, 50 000,00 MT a
competir aos funcionários da sua categoria, de acordo
500 000,00 MT.
com o estipulado na legislação vigente, pela condução
2) Nos termos de identidade referidos no artigo 291 de preso ou presos, de uma para outra província. Na
do Código de Processo Penal e em qualquer condução de presos por virtude de prisões efectuadas
incidente estranho ao andamento do processo dentro da área da província, os oficiais de diligências
e que não seja requerido por um réu preso, receberão uma ajuda de custo de 200,00 MT por
10 000,00 MT a 100 000,00 MT. cada quilómetro.
a época venatória, desde que previa- (Concessão de licenças para transporte em veículos
mente autorizados pelo Ministério que pesados de passageiros e carga)
superintende a área dos transportes;
1. Compete ao Ministro que superintende a área dos
b) transportes ou a quem ele delegar decidir sobre as
licenças internacionais e sobre as licenças de passa-
ARTIGO 8 geiros do tipo A.
(Licença em transporte particular) 2. Compete ao Governador Provincial ou a quem
ele delegar decidir sobre a concessão das licenças de
1. O transporte particular de passageiros e de mer- carga e sobre as licenças de passageiros do tipo B.
cadorias está isento de autorização ou licença, excep- 3. Compete aos Concelhos Municipais decidir sobre
tuando-se os casos previstos na alínea c) do n.° 2 as licenças de transporte urbano de passageiros e de
do artigo 2. carga quando se trate de transporte de praça.
2. A licença a que se refere o número anterior 4. Os despachos de concessão das licenças a que
será concedida pelas entidades licenciadoras da acti- se refere o presente artigo serão imediatamente comu-
vidade de transporte automóvel de passageiros e carga nicados às direcções provinciais correspondentes, bem
a nível provincial ou pelas Administrações Distritais como às respectivas repartições de finanças, como
ou Concelhos Municipais. indicação das áreas para as quais foram requeridas.
5. A licença de actividade será concedida sob forma
de alvará, cujo modelo é parte integrante deste regu.
lamento, sendo válida pelo período de vinte anos,
ARTIGO 11 renováveis mediante a apresentação das condicões
(Concessão de licenças) previstas no artigo 41.
6. A emissão do alvará depende da prévia apre-
sentação, pelo requerente, dos veículos à inspecção,
2.
dentro do prazo de cento e oitenta dias contados a
partir da data em que para tal receberem o competente
ARTIGO 12 aviso. Findo este prazo, a autorização caducará.
(Requisitos do veículo) 7. Cada veículo deverá estar munido de uma ca-
derneta, na qual constará o número da licença, válida
Os veículos automóveis utilizados na indústria de pelo período de cinco anos, renováveis mediante apre-
transporte automóvel terão a matrícula nacional, de. sentação do veículo à inspecção.
verão estar munidos de apólice de seguro de respon-
ARTIGO 19 ARTIGO 26
ARTIGO 23
ARTIGO 29
(Requisitos de identificação de veiculos de aluguer de (Selagem)
passageiros e de mercadorias)
Os automóveis ligeiros de praça deverao ser mu-
1. Os automóveis de aluguer de passageiros deverao
nidos de taxímetro e contaquilómetros, avidamente
ter colocado na parte interior do guarda-vento um
aferidos e selados pelos Concelhos Municipais onde
letreiro com a palavra «livre», provido de luz verde.
os veículos forem prestar serviços
2 O letreiro manter se-á iluminado de noite, sempre
que o veículo estiver desocupado
3. Os automóveis ligeiros de aluguer para passa-
peiros deverão ainda obedecer aos seguintes requisitos ARTIGO 34
(Condutores)
a) Ter afixado no tejadilho, em posição cen-
trada e visível pela frente e pela reta- 1 Os automoveis de aluguer só poderao circular
guarda, um letreiro com a palavia em servico, guiados por condutores titulares, de carta
«TÁXI», devidamente iluminado durante de condução de serviços públicos
a noite sempre que estiver em circulação, 2. Os automóveis de aluguer não podem estar ao
b) Ter na parte da frente no interior da via. serviço permanente dos seus proprietários
tura, em lugar bem visível a indicação
do nome e residência do proprietário ARTIGO 35
do veículo, (Deveres dos condutores)
r) Ter taxímetro dentro da viatura, devida-
mente aferido pelo Concelho Municipal São deveres dos condutores
de passageiros deverão ter bem patente, no seu inte h) Durante o servico a hora manter o taxí-
rior, e devidamente resguardada, uma cópia da tabela metro desligado;
de preços em vigor i) Assegurar-se, no final de cada corrida, se
foi deixado algum objecto dentro do
veículo e, em caso afirmativo, entregá-lo pelas entidades licenciadoras da actividade de trans-
no posto mais próximo da polícia, no porte nas províncias, o aluguer de carros adstritos
prazo de vinte e quatro horas; a carreiras regulares.
ARTIGO 9 6
ARTIGO 1 0 2
(Obrigatoriedade de abrigos e estações)
(Horário de carreiras regulares)
1. Nos pontos extremos do percurso das concessões
das carreiras regulares interurbanas e nos pontos inter- 1. O horário das carreiras regulares do tipo A
médios que, pela sua importância, forem para este será aprovado pelo Ministério que superintende a área
efeito designados pelo Ministério que superintende dos transportes, sob proposta do concessionário, po.
a área dos transportes, haverá abrigos ou estações. dendo aquele determinar a conjugação de horários
das carreiras interurbanas servindo a mesma região.
2
2
3. O Ministério que superintende a área dos trans-
portes poderá impor aos concessionários a construção
das instalações referidas neste artigo ou da sua venda ARTIGO 1 0 6
nos termos do número seguinte. (Tarifas gerais)
4.
1. As tarifas a serem praticadas nas carreiras regu-
5. Os abrigos construídos ao longo das estradas, lares deverão ser aprovadas pelo Ministério que su-
a expensas do concessionário, reverterão a favor do perintende a área dos transportes, sob proposta do
Estado, no termo da concessão, ou por efeitos do concessionário.
seu cancelamento. 2. Tratando-se de carreiras urbanas, as tarifas de.
ARTIGO 9 7 verão ser aprovadas pelos Concelhos Municipais.
(Carreiras regulares e provisórias)
1. Os concessionários de carreiras regulares e pro- ARTIGO 1 1 7
visórias urbanas e interurbanas, classificadas como (Lugar sentada)
carreiras independente e afluentes, deverão assegurar:
a) O pagamento do imposto de camionagem; 2. Em carreiras urbanas, poderão as entidades su-
pervisoras da actividade de transporte em automóvel, ARTIGO 1 3 9
permitir que alguns passageiros viagem de pé, em con- (Veículos pesados)
dições compatíveis com a sua segurança. 1.
2. Em casos especiais e a título provisório, o Mi-
nistério que superintende a área dos transportes po-
Artigo 123 derá autorizar o emprego de automóveis ligeiros, ao
(Bagagem em carreiras interurbanas) abrigo do artigo 169 deste Regulamento
12
Artigo 147
3. Estes transportes são, todavia, proibidos no in- (Impostos e taxas)
terior dos veículos desde que as dimensões dos volu-
mes não permitam a sua fácil arrumação sob os É da competência dos Ministros que superintendem
bancos ou lugar a esse fim destinado, de forma a a área dos transportes e finanças, por despacho con-
não incomodar ou prejudicar os passageiros. junto, actualizar o valor das multas, taxas e contri-
4. E absolutamente vedado efectuar nestes veículos buições provenientes do uso, circulação e estaciona-
o transporte de cães, jaulas com criação, caixas de mento ou outros assuntos relativos a veículos auto
peixo que não sejam absolutamente estanques, e, móveis e respectivas cobranças
de um modo geral o de todas as mercadorias que
pela sua natureza possam causar incómodo ou pre
ARTIGO 152
juízo aos passageiros transportados.
(Isenção do imposto)
São isentos de pagamento do imposto de com-
ARTIGO 126 pensação:
(Prazo da levantamento)
a)
1. b) Os Concelhos Municipais,
2. Considera-se abandonada a bagagem ou merca- c)
doria que não for levantada dentro do prazo de d)
quinze dias seguintes a recepção do aviso, excepto e)
quando se trate de géneros sujeitos a deterioração, f)
caso em que o prazo será reduzido a quarenta e oito g)
horas, após os quais se procederá a venda das merca-
dorias, revertendo o produto da venda a favor do
Estado e ficando para efeitos de armazenagem 10 por ARTIGO 154
cento do valor da referida venda. (Isenção de imposto de camionagem)
ARTIGO 1 3 1
(Regulamentação própria) ARTIGO 163
1. (Regra geral)
1
2. Nos casos de força maior que ponham em risco
a regularidade da exploração da carreira ou a segu- a) A inobservância dos horários aprovados
rança dos sacos postais deverão os concessionários pelo Ministério que superintende a área
avisar a empresa pública de correios o mais depressa dos transportes;
possível, para que não sofra prejuízo na execução b)
dos serviços dos correios c)
d)
2. ................. inicial. Aqueles que na data da publicação do pre.
sente Regulamento tenham atingido o referido prazo
deverão regularizar as respectivas licenças nos termos
ARTIGO 1 6 8
deste Regulamento.»
(Concessões anteriores) ARTIGO 2
1. São mantidas todas as concessões existentes à São revogados os artigos 25, 39, 40, 53, 54, 55, 61,
data da publicação do presente Regulamento. 62, 75, 76, 98, 101, 104, 107, 108, 113, 134, 140 e 158
2. Os actuais concessionários deverão requerer a do Regulamento de Transportes em Automóveis
prorrogação da concessão até sessenta dias antes de
terminar o prazo por que aquela lhes foi concedida, Aprovado pelo Conselho de Ministros.
quando nisso tiverem interesse.
3. O prazo de vinte anos estabelecidos no n.° 1 Publique-se.
do artigo 68 p a n as concessões actualmente existentes
começa a contar da data do seu estabelecimento O Primeiro -Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.