ACP 1 - Atividade Avaliativa 1 - Resenha #1 (RASCUNHO)

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ATIVIDADE 1 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES

PRESENCIAIS I

RESENHA SOBRE A QUALIDADE – MERCADO DE TRABALHO,


PROFISSIONAIS DA ÁREA E SUAS ATRIBUIÇÕES, EMPRESAS COM A
CERTIFICAÇÃO ISO 9001 E HISTÓRIA DA QUALIDADE

O mercado de trabalho na área da qualidade como dito no vídeo proposto para esta
atividade é bastante amplo, abrange desde indústrias, como: setor automotivo,
metalúrgico, alimentos, bebidas, de cosméticos como também na área da saúde
(hospitais, clinicas, etc.); comércios no geral, além de óticas, restaurantes, lojas de roupa
e calçados; organizadoras de eventos; empresas fornecedoras de telefonia, hotelaria,
internet e energia. Não importa o tipo de produto ofertado ou serviço prestado, todos são
voltados para um público que anseia por obtê-los de forma prática, rápida, acessível
financeiramente e também com sua devida qualidade.
Nesse cenário, o profissional da área da qualidade pode, como deve desempenhar
funções em todo o ciclo de produção, no que tange o planejamento da futura oferta de
um produto ou mesmo a melhoria deste; tem sua responsabilidade também na execução,
acompanhamento e fiscalização daqueles durante o processo, assim como o resultado
obtido no produto acabado e sua embalagem de acondicionamento. Durante todo os
momentos citados anteriormente, é de suma importância que o técnico em qualidade
(coordene a integração entre os diferentes setores que compõem a empresa, para
trabalhos complementares e coordenados entre si); o auditor da qualidade (realize
auditorias internas para averiguação das atividades realizadas e adequação de normas e
leis, assim como participação de auditorias externas em outras empresas para o
conhecimento da concorrência e suas atribuições positivas e atraentes ao mercado); o
inspetor da qualidade (verificação e constatação de possíveis defeitos, inconsistências
na fabricação de uma produto finalizado) e; o assistente de controle da qualidade
(assessorar, auxiliar um profissional da qualidade mais experiente, na qualidade de
processos, participação de grupos de melhorias, auditorias, etc).
Para o alcance da qualidade encontrada em empresas voltados para a excelência
em seus produtos e / ou serviços, é necessário a implantação de uma gestão de qualidade
que integra outros setores da empresa, proporcione soluções, medidas, técnicas,
atividades, auditorias que foquem e trabalhem na significativa qualidade desde as etapas
iniciais até a etapa final do produto gerado, agradando e atendendo o público alvo e
também o mercado, com produtos e / ou serviços competitivos. Os meios para tal feito
estão na forma de sua realização, a partir do uso de ferramentas da qualidade, por
exemplo, em caso da necessidade de solução de problemas no (s) processo (s), como:
histogramas; cartas de controle; fluxogramas; diagrama de causa e efeito; diagrama de
Pareto; diagrama de dispersão, folhas de verificação, além da técnica dos 5 porquês,
plano de ação – 5W2H e também, o método de gerenciamento para controle e melhoria
de processos, o PDCA (Plan: planejar – visa a identificação, planejamento e criação de
um plano de ação para combater e solucionar o problema em questão), (Do: fazer –
capacitação do pessoal e execução do plano de ação), (Check: checar – análise da
execução do plano de ação e constatação dos resultados esperados ou o não alcance dos
mesmos) e (Act: agir – padronização do processo se corroborado a conquista do
objetivo almejado, ou o replanejamento daquilo que não obteve êxito, retornando ao
ciclo do PDCA).
Em um contexto futuro de GQT a ser citado logo abaixo, temos a ferramenta 5S
imprescindível ao alcance dessa totalidade na qualidade. Esta ferramenta permite de
forma simples, porém muito eficiente uma organização geral no ambiente de trabalho, a
partir de 5 “sensos” que são: SEIRI – senso de utilização: aquilo que não se é utilizado
ou não é mais útil aos trabalhos da empresa, é descartado, mantem-se apenas os itens
necessários e na quantidade certa; SEITON – senso de organização: essa etapa visa
atribuir aos objetos que são menos utilizados, um local em que eles fiquem organizados
e etiquetados, e quando usados, devem retornar ao seus devidos lugares, após o uso.
Possibilita então, agilidade nos processos e maior economia de tempo; SEISO – senso
de limpeza: significa que deve-se zelar sempre pelos recursos e as instalações do local
de trabalho em geral, mantendo-o sempre limpo, antes, durante e após as jornadas de
trabalho; SEIKETSU – senso de padronização e saúde: refere-se na manutenção dos 3s
anteriores e ao cumprimento dos procedimentos de segurança individual e coletiva, e as
realização de avaliações periódicas das condições do ambiente de trabalho; SHITSUKE
– senso de autodisciplina: está ligado à prática constante de todos os 4S anteriores, sem
descuidar do constante aperfeiçoamento.
Citado brevemente anteriormente, tem-se ainda a aplicação da Gestão da
Qualidade Total, que expande a visão da Gestão da Qualidade, com suporte e atenção
voltados à: liderança (para que se obtenha resultados e o atendimento às metas
conhecidas, é essencial uma figura centralizadora e que coordene as atividades rumo ao
sucessos dos trabalhos e alcance dos objetivos em foco); engajamento dos
colaboradores (a figura de liderança é também responsável por engajar o seu pessoal na
obtenção dos resultados esperados, a partir da valorização, destaque, premiação ou
mesmo o aumento salarial da equipe ou aqueles mais empenhados); abordagem por
processos (como dito anteriormente, destaca-se aqui novamente a importância do
interligação das atividades dos diferentes setores que através da cooperação entre si,
funcionam como processos e são mais eficientes no que diz respeito resultado final
esperado); melhoria continua (busca de práticas que visem o aperfeiçoamento dos
produtos ofertados e serviços oferecidos, aprimoramento dos processos realizados, da
matéria-prima comprada e gerenciamento de seus desperdícios e resíduos gerados, e
seus impactos ao meio ambiente); tomada de decisões baseadas em fatos (as discussões
envolvidas na evolução de um processo, ou nas atividades para a obtenção de um
determinado resultado ou a falha no alcance do mesmo são documentadas e registradas
para que discussões futuras acerca do problema fundamentado sejam baseadas em
comprovações legítimas para a implantação ou mesmo implementação de medidas
devidas para uma futura correção); gestão dos relacionamentos (a partir de todas os
benefícios que a gestão da qualidade total possibilita, todos os envolvidos acabam por
ser beneficiados, os colaboradores, mais valorizados e prestigiados; os acionistas, com
cada vez maiores margens de lucro; os fornecedores, com maiores remessas de produtos
comprados e fidelizações com empresas por mais tempo e por fim, os clientes que
usufruem de produtos e / ou serviços acabam não só à atender às suas necessidades,
mas possivelmente perpassam suas expectativas (seria aqui então, trabalhos com o foco
no cliente));
A implantação do Sistema de Qualidade Total - SQT, viabiliza que a empresa
esteja no caminho certo para obtenção da certificação ISO 9001, que é a certificação de
adequação da instituição em padrões internacionais de qualidade de produção,
atendimento aos clientes, execução dos processos e procedimentos na produção,
segurança no trabalho, comprovação de eficácia nos resultados esperados, todos de
excelente nível, possibilitando a ela formas de estruturação significativas e relevantes
aos seus negócios, além proporcionar a longo prazo muitos benefícios de forma mais
consistente, como: melhor organização e redução de custos de processos, melhores
condições de competitividade no mercado, melhor desenvolvimento dos colaboradores,
melhores relacionamentos entre empresa e fornecedores, alguns destes citados no
parágrafo anterior, porém em maior escala após a implantação da ISO 9001.
Exemplos mostrados no vídeo de apresentação do exercício temos a Móveis
Cabral, a Usinagem Vertix e a Vector Software, todas com a implantação da
certificação ISO 9001, usufruindo de benefícios em similaridade, e também alguns
singulares para cada negócio. Porém ambos, ganharam em quesitos de lucros, melhor
organização, satisfação dos colaboradores e dos clientes. Isso tudo corrobora que apesar
de trabalhoso e inicialmente custoso, a busca pela certificação da qualidade ISO 9001
traz “frutos” relevantes às empresas que querem aderi-lo.
A história da qualidade começou a muitos anos atrás e destacou-se a partir da
revolução industrial e o cenário envolvendo as duas guerras mundiais, porém a
discussão dela como entendemos hoje é mais atual, a partir da década de 50. Nessa
época, teve destaque muito grande no Japão na época de sua reconstrução pós-guerras,
graças as práticas dos conceitos da qualidade associados à disciplina e mão de obra
extremamente qualificada de sua população. Destacam-se nesse momento: Deming –
defende a adoção do controle de qualidade em todas as etapas da produção, e o
envolvimento da gerência no processo; Juran – defende o estabelecimento de metas nas
empresas, desenvolvimento de processos e produtos para satisfazer as necessidades dos
clientes, identificação das necessidades de melhoria e avaliação da progressão dos
projetos, etc. Além de outros, como: Philip Crosby (sua doutrina, simbolizada no
slogan: "Zero defeito" e "Fazer certo da primeira vez"), Kaoru Ishikawa (sistematizou as
chamadas e conhecidas 7 ferramentas da qualidade),  Walter Shewhart (Conhecido pelo
desenvolvimento do CEP (Controle Estatístico de Qualidade) e Armand Feigenbaum
(defendia que a qualidade não podia mais ser sustentada apenas por meio da inspeção
final dos produtos (porque o erro já havia sido cometido), mas com planejamento e
controle das operações como forma de evitá-los).
O meio pelo qual quero atuar futuramente é o da cosmética e o os estudos
envolvidos no desenvolvimento de suas fórmulas. Como citado no início desta resenha
o profissional da qualidade pode atuar e propor melhorias nos processos envolvidos
nessa indústria. E o que move a qualidade em indústrias de cosmética? O atendimento
às demandas do mercado, adesão a leis e portarias específicas do ramo e busca de
aprimoramento constante e intensivo.
O controle da qualidade neste ramo está na verificação rigorosa do tipo e estado da
água e matéria-prima utilizadas; processamento de produtos e assim como a verificação
em produtos acabados. Existe a necessidade constante de estudos sobre os componentes
que um produto cosmético possui, não só os ingredientes ativos que são os mais
importantes para fins de efeitos de tratamento, por exemplo, mas os ingredientes
secundários que contribuem para a formulação final, sejam eles: condicionantes,
emulsificantes, conservantes, corantes e outros, em que muitos casos acabam por ser
tóxicos e agressores para peles a longo prazo. Consequentemente, estes necessitam
cada vez mais de comprovações quanto a sua segurança na pele e também quanto seus
efeitos chegarem na corrente sanguínea. O profissional da qualidade entra neste meio
para estruturar toda essa parte, desde o planejamento com a pesquisa dos ativos, assim
como o desenvolvimento, execução, vistoria do produto acabado e seu envio para
aprovação junto aos órgãos responsáveis, neste caso, a ANVISA, quanto a sua eficácia e
segurança para utilização pelos consumidores.
Portanto por tudo que foi visto, é possível ressaltar que o profissional da
qualidade, independente do ramo a ser seguido, trabalhado e desenvolvido, necessita de
qualidade em seus processos e por isso, com a gestão da qualidade associado às
atividades e os desafios enfrentados na implantação da certificação ISO 9001, provaram
ser muito mais do que válidos e satisfatórios, na verdade, são vitais em alguns casos, se
comparado ao mercado voltado e seus concorrentes. Esta certificação proporciona e
estimula comportamentos de todos os envolvidos nos processos e que desempenham
funções na empresa, trazendo inúmeros benefícios para a própria instituição,
colaboradores, acionistas, fornecedores e principalmente os clientes, que estabelecem
uma relação de confiança mútua com estas companhias e são fundamentais a
manutenção dos mais variados negócios.

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