Fenomenos de Transportes - Aula 4

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNANBUCO
AULA 4
FENÕMENOS DOS TRANSPORTE
Professor: João Baptista Manuel
Cabo de Santo Agostinho - PE, Janeiro 2022
1
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
SUMÁRIO
 Equação de Bernouilli...............................................................3
 Equação de Bernouilli para fluidos ideais................................10
 Algumas aplicações da equação de Bernouilli.........................14
2
EQUAÇÃO DE BERNOUILLI
 A equação de Bernouilli é usada quando se pretende

aplicar a equação da conservação da energia para o
escoamento em regime permanente de fluido
incompressível no interior de uma tubulação.
 Com apenas uma entrada e saída.
 Para esta situação a equação da energia pode ser

simplificada e é dada por:
3
(28)
 Adotando-se escoamento permanente sem admitir outras

formas de trabalho a equação fica.
(29)
4
 Denominaremos a entrada do bocal de “1” e a saída do

bocal de “2”. Considerando em uma dada seção da tubulação
a energia interna u a pressão e a altura z não se alteram.
 A equação fica:
5
 Para o escoamento permanente a vazão mássica se

conserva.
 Definido-se o coeficiente de energia cinética de forma

que:
6
 Onde: α é o fator de correção da energia cinética.
 De forma mais compacta a equação da energia fica:
 Para o escoamento turbulento α é

aproximadamente igual a 1 e para o escoamento
laminar α = 2.
7
 Dividindo a equação pela vazão mássica temos:
 Reescrevendo a equação temos:
8
 Na equação anterior os termos entre parentes do

lado esquerdo da equação representa a energia
mecânica por unidade de massa em cada seção
transversal do escoamento.
 O termo representa a potencia do eixo por

unidade de massa fornecida ou retirada do fluido.
9
EQUAÇÃO DE BERNOUILLI PARA FLUIDOS IDEAIS
 Para escoamentos de fluidos incompressíveis sem

atrito ou seja fluidos ideais, temos:
 E a equação de Bernouilli fica:
(30)
10
EQUAÇÃO DE BERNOUILLI PARA FLUIDOS IDEAIS
 Quando não há nenhuma potencia do eixo a energia

mecânica se conserva. E a equação fica:
(31)
 A equação acima é a equação de Bernouilli para

fluidos idéias: 11
VISUALIZAÇÃO GRÁFICA EQUAÇÃO DE BERNOUILL
12
VISUALIZAÇÃO GRÁFICA EQUAÇÃO DE BERNOUILL
13
ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL
 Consideremos um recipiente com paredes delgadas

com escoamento em regime permanente de um fluido
ideal através de um orifício lateral
14
 A equação de Bernouilli fica:
(31)
 Para escoamento turbulento α1 = α2 = 1: A equação de

continuidade estabelece que a vazão volumétrica seja
constante ou seja.
(32)
15
16
 Teorema de Torricelli: A velocidade de um liquido

jorrando por um orifício través de uma parede delgada é igual
a velocidade que teria um copo em queda livre de uma altura
h.
MEDIDORES DE VAZÃO
 A figura abaixo mostra um escoamento interno através de

um bocal genérico mostrando o volume de controle para
analise
17
 Aplicando a equação de Bernouilli entre 1 e 2 temos:

18
 Como z1 = z2 de Bernouilli se reduz:
(33)
19
 Como o escoamento é turbulento α1 = α2 = 1,
(34)
(35)
20
 As velocidades V1 e V2 podem ser relacionadas através

da equação da conservação da massa.
ou
Assim:
21
 A velocidade V2 e dada por:
(36)
 A vazão volumétrica Q e dada por:
(37)
22
 Fazendo a substituição de V temos:
(38)
TUBO DE PITOT
 O tubo de Pitot é usado para medir a velocidade ou
vazão de um escoamento. 23
 Medição de pressão estática – Tubo de Pitot
24
Como z1 = z2, V2 = 0, temos:
ou
25
 Substituindo-se na equação de Bernouilli fica:
(39)
(40)
26
 Outra configuração seria para o tubo de Pitot seria

com um fluido manometrico.
27
Como z1 = z2, V2 = 0,
Temos:
ou
28
 As pressões nos pontos 1 e 2 podem ser relacionados

através das seguintes expressões:
Mas:
29
Assim:
 A velocidade do escoamento é dada por:
(41)
30
TUBO DE VENTURI
 O tubo de Venturi é um dispositivo utilizado para

medição da vazão ou da velocidade em uma tubulação.
Consiste em uma redução da seção do escoamento,
provocando um aumento de velocidade e uma queda na
pressão.
 Em geral, os medidores são fundidos e usinados com

pequenas tolerâncias, de modo a reproduzir o desempenho
de projeto. A perda de carga total é baixa.
31
 Dados experimentais mostram que os coeficientes de

descarga variam de 0,98 a 0,995 para altos números de
Reynolds (maiores que 2.105 ).
 Por isso, C= 0,99 pode ser usado para medir a vazão em

massa com cerca de 1% de erro. Para menores números de
Reynolds, a literatura dos fabricantes deve ser consultada.
32
 A diferença de pressão entre um ponto no escoamento e

um ponto no estrangulamento é medida através de um
líquido manométrico, como mostrado na figura 1
Figura 1. Tubo de Venture.
33
 Aplicando-se a equação de Bernoulli entre os pontos 1 e

2 (fluido A) temos:
(42)
 No entanto, Z1 = Z2
34
(43)
 Falta ainda relacionar as velocidades V 1 e V 2 à vazão

mássica ou à vazão volumétrica.
 A equação da continuidade estabelece que, para fluidos

incompressíveis: :
35
(44)
36
 Igualando-se as expressões P1 e P2 e substituindo-se as

expressões para as velocidades, chega-se a:
(45)
37
EQUAÇÃO DE BERNOUILLI PARA FLUIDOS REAIS

PERDAS DE CARGA
(42)
 O termo ΔHP é denominado de perda de carga, que é

a energia por unidade de peso do liquido, dissipado em
forma de calor devido a viscosidade e ao desvio de
massa pelos acessórios.
38
 A figura abaixo mostra a visualização gráfica da

equação de Bernouilli para fluidos reais
39

PERDAS DE CARGA
Onde:
40

PERDAS DE CARGA
 O termo ΔHP é depende da rugosidade, do

comprimento L da tubulação e da presença de acessórios
no sistema.
 ΔHPC é a perda de carga devido o atrito ao

longo das paredes da tubulação.
 ΔHPL é a perda de carga local devido a queda de

pressão pelo atrito do escoamento com acessórios e
conexões desvios e outros.
41

PERDAS DE CARGA
 Neste contexto a perda de carga total ΔHP é dado por:
(43)
 A perda de carga unitária é definida como sendo a razão

entre a perda de carga pelo comprimento da tubulação
como mostrado na equação abaixo.
42
TIPOS DE PERDA DE CARGA
 A perdas de carga continua ocorre nos trechos retos é

dado por:
(44)
Onde:
43
Onde:
44
 O fundamental é determinar o fator de atrito. O mesmo

depende basicamente da rugosidade, do diâmetro da
tubulação da velocidade média do escoamento e das
propriedades do fluído, como densidade e viscosidade.
 Através da analise dimensional obten-se o fator de

atrito é função de duas adimensionais, a rugosidade
relativa e o numero de Reynolds.
45
 O numero de Reynolds é dado por:
 O numero de Reynolds caracteriza o tipo de

escoamento:
46
Se:
47
 O fator de atrito para o escoamento laminar é dado

por:
(45)
 O fator de atrito para o escoamento turbulento é dado

por:
(46)
48
 Miller sugere um valor inicial para o fator de atrito (f0)

de:
(47)
 Os valores do fator de atrito para escoamento laminar e

turbulento foram determinados experimentalmente, para
uma serie de valores de Re e K/D ou ε/D.
49
PERDAS LOCALIZADAS
 O escoamento ao passar por acessórios, conecções,

curvas ou mudanças abruptas de seção e direção, o mesmo
pede energia e tem sua pressão diminuída. Estas perdas
são chamadas de localizadas.
METODO DIRETO
(48)
 Onde: k é o coeficiente de perda local. O mesmo é

tabelado.
50
PERDAS LOCALIZADAS
METODO COMPRIMENTO EQUIVALENTE
 Consiste em transformar o acessório em trecho reto

com o mesmo diâmetro e material.
(48)
 Onde: Le é o comprimento equivalente. O mesmo é

tabelado.
51
FIM DA APRESENTAÇÃO
OBRIGADO
52

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 Equação de Bernouilli para fluidos ideais................................10

 Algumas aplicações da equação de Bernouilli.........................14

 A equação de Bernouilli é usada quando se pretende

 Com apenas uma entrada e saída.

 Para esta situação a equação da energia pode ser

 Adotando-se escoamento permanente sem admitir outras

 Denominaremos a entrada do bocal de “1” e a saída do

 Para o escoamento permanente a vazão mássica se

 Definido-se o coeficiente de energia cinética de forma

 Onde: α é o fator de correção da energia cinética.

 De forma mais compacta a equação da energia fica:

 Para o escoamento turbulento α é

 Dividindo a equação pela vazão mássica temos:

 Reescrevendo a equação temos:

 Na equação anterior os termos entre parentes do

 O termo representa a potencia do eixo por

EQUAÇÃO DE BERNOUILLI PARA FLUIDOS IDEAIS

 Para escoamentos de fluidos incompressíveis sem

 E a equação de Bernouilli fica:

EQUAÇÃO DE BERNOUILLI PARA FLUIDOS IDEAIS

 Quando não há nenhuma potencia do eixo a energia

 A equação acima é a equação de Bernouilli para

VISUALIZAÇÃO GRÁFICA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

VISUALIZAÇÃO GRÁFICA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 Consideremos um recipiente com paredes delgadas

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 A equação de Bernouilli fica:

 Para escoamento turbulento α1 = α2 = 1: A equação de

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 Teorema de Torricelli: A velocidade de um liquido

 A figura abaixo mostra um escoamento interno através de

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 Aplicando a equação de Bernouilli entre 1 e 2 temos:

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 Como z1 = z2 de Bernouilli se reduz:

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 Como o escoamento é turbulento α1 = α2 = 1,

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 As velocidades V1 e V2 podem ser relacionadas através

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 A velocidade V2 e dada por:

 A vazão volumétrica Q e dada por:

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 Fazendo a substituição de V temos:

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 Medição de pressão estática – Tubo de Pitot

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

Como z1 = z2, V2 = 0, temos:

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 Substituindo-se na equação de Bernouilli fica:

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL

 Outra configuração seria para o tubo de Pitot seria

ALGUMAS APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOUILL