Literatura - Arte Contemporânea
Literatura - Arte Contemporânea
Literatura - Arte Contemporânea
PROENEM 71
3 ARTE
HARD EDGE
• Transições bruscas entre cores.
• Delimitação clara e racionalmente planejada entre
as áreas coloridas.
• Pintura “a máquina”, com precisão, nitidez e frieza.
• Contornos marcados e formas geométricas
simples.
• Pintura impessoal.
ARTE INFORMAL
• Conjunto de tendências abstratas da segunda
metade do século XX.
• Recusa de representação da realidade.
• Experimentalismo artístico.
• Gosto pela mancha ao acaso.
• Obra aberta à leitura do espectador: nunca está
terminada. STELLA, Frank. Harran II (1967)
• Espontaneidade do gesto e o automatismo.
• Inexistência de planejamentos ou conceitos
preconcebidos na obra: a experiência da arte faz
nascer a ideia, não o contrário.
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LITERATUR
OP ART
• Ilusões óticas.
• Menos expressão, mais visualização.
• O importante é causar impressão a quem vê a obra.
• Muitas das obras ignoram as cores e focam-se em formas em preto e branco que podem criar ilusões.
• Sobreposição de imagens.
• Interação entre fundo e foco da obra.
POP ART
• Resgate do figurativismo.
• Captação de imagens e símbolos de produtos de mídia e da indústria.
• Crítica ou exaltação à sociedade de consumo.
• Transformação de elementos cotidianos em ícones artísticos.
• Repetições de imagens.
• Uso de cores marcantes.
• Colagens, serigrafia e outras técnicas de produção mistas.
• Referências a modelos de histórias em quadrinhos.
3 ARTE
ARTE NAÏF
• Também chamada de “arte primitiva moderna”.
• Naïf significa “ingênuo”, “inocente”.
• Arte simples, sem técnicas acadêmicas.
• Intuição e expressividade.
• Falta de inserção em circuitos tradicionais.
• Temática variada.
• Ausência de filiação a círculos artísticos.
NEOEXPRESSIONISMO
• Representações emocionais e subjetivas.
• Mistura de tintas a materiais como areia ou palha,
buscando texturas.
• Atualização do modelo expressionista – ligado à
angústia europeia pré-guerras – para o cenário das
angústias contemporâneas.
• Primitivismo figurativo e agressividade cromática.
• Arte híbrida com instalações, pinturas e perfor-
mances.
• Na Itália, o estilo é conhecido também por
“transvanguardismo”.
VOLPI, Alfredo. Bandeirinhas estruturadas
(1970)
MINIMALISMO
• Caráter geométrico bi ou tridimensional.
• Redução formal e representação do básico.
• Busca a quebra de barreiras entre a pintura e a
escultura, considerando o espaço das obras e sua
interação com o ambiente.
• Simplicidade.
• Uso de objetos como espelhos, caixas de metal e
GUINLE, Jorge. Sereias (1985)
até tijolos.
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LITERATUR
ARTE CONCEITUAL
• Valorização do conceito por trás de um objeto
artístico.
• A própria ideia é a obra de arte.
• Herdeira do ‘ready made’ dadaísta.
• Utiliza-se de montagens de objetos retirados de
seu contexto comum, provocando ressignificações.
• As instalações possibilitam o espectador entrar na
obra e fazer parte dela.
• Arte performática, em que o artista usa o corpo
como expressão cênica.
FOTORREALISMO
(HIPER-REALISMO)
• Busca a fidelidade fotográfica.
• Uso da fotografia para a transposição para a
pintura.
• Uso de “air brushes” e mesmo lápis de grafite
comuns.
• Cenas de cotidiano, ambientes e produtos ligados
ao desejo de um estilo de vida confortável.
MEIRELES, Cildo. Inserções em circuito ideológico:
Projeto Coca-Colar (1970)
PROENEM 75
3 ARTE
ASSEMBLAGE
• Designa objetos artísticos tridimensionais em que
se incorporem diferentes materiais LAGOS, Miller. Casa (2012)
SALIGMAN, Meg. Linhas comuns, Filadélfia, EUA KOBRA, Eduardo. Oscar Niemeyer, fachada de prédio em SP, Brasil.
ANOTAÇÕES
PROENEM 77
3 ARTE
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Acesse os códigos de cada questão para ver o gabarito
QUESTÃO
(ENEM) 03
A técnica da décollage, utilizada pelo artista Mimmo
Rotella em sua obra Marilyn, é um procedimento artístico
representativo da década de 1960 por
a) visar a conservação das representações e dos
registros visuais.
b) basear-se na reciclagem de material gráfico,
contribuindo para a sustentabilidade.
c) encobrir o passado, abrindo caminho para novas
formas plásticas, pela releitura.
d) fazer conviver campos de expressão diferentes e
integrar novos significados.
e) abolir o trabalho manual do artista na confecção das
imagens recontextualizadas.
QUESTÃO 02
(ENEM)
78
LITERATUR
QUESTÃO 04 QUESTÃO 05
(ENEM) (ENEM)
das peças.
Aorigemdaobradearte(2002) éuma instalação
seminal na obra de MariláDardot. Apresentada
originalmente em sua primeira exposição individual,
no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, a
obra constitui um convite para a interação do
espectador, instigado a compor palavras e sentenças e
a distribuí-las pelo campo. Cada letra tem o feitio de
um vaso de cerâmica (ou será o contrário?) e, à
disposição do espectador, encontram- se utensílios
de plantio, terra e sementes. Para abrigar a obra e
servir de ponto de partida para a criação dos textos,
foi construído um pequeno galpão, evocando uma
estufa ou um ateliê de jardinagem. As 1 500 letras-
vaso foram produzidas pela cerâmica que funciona no
Instituto Inhotim, em Minas Gerais, num processo
que durou vários meses e contou com a participação
de dezenas de mulheres das comunidades do entorno.
Plantar palavras, semear ideias é o que nos propõe o
trabalho. No contexto de Inhotim, onde natureza e arte
dialogam de maneira privilegiada, esta proposição se
torna, de certa maneira, mais perto da possibilidade.
Disponível em:
www.inhotim.org.br. Acesso em: 22
maio 2013 (adaptado)
PROENEM 79
LITERATUR
QUESTÃO 07
(ENEM)
QUESTÃO 09 QUESTÃO 10
(ENEM)
(ENEM) Tronos
c) apropriação de materiais e objetos do cotidiano, que b) adaptar os móveis de Brasília aos modelos das
conferem à obra um resultado inacabado. escolas europeias do início do século XX.
c) elaborar a decoração dos palácios da nova capital do
d) apropriação de objetos de uso cotidiano das
Brasil com conceitos de linha e perspectiva.
mulheres, o que confere à obra um caráter feminista.
d) projetar para os palácios e edifícios da nova capital
e) aplicação de materiais populares, o que a caracteriza do Brasil a beleza do mobiliário típico de Minas Gerais.
como obra de arte utilitária.
e) criar o mobiliário para a capital do país com base no
luxo e na riqueza dos edifícios públicos brasileiros.
ANOTAÇÕES
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3 ARTE
ANOTAÇÕES
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