Teste de Filosofia 10ºano - ESFRL
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Grupo I
Seleciona a alternativa correta.
2. Tal como a filosofia, também a ciência assume uma perspetiva crítica sobre o mundo.
Esta afirmação é:
A. verdadeira, porque quer a filosofia, quer a ciência formulam problemas que serão posteriormente
colocados à prova de forma sistemática.
B. falsa, porque a filosofia é a única disciplina que pressupõe um olhar crítico e indagador sobre a
realidade envolvente.
C. verdadeira, porque ambas recorrem à atitude crítica na busca de certezas para os fenómenos
ocorridos na natureza.
D. falsa, porque embora a ciência assuma uma perspetiva crítica sobre o mundo, apenas a filosofia o faz
de forma sistemática.
1. Se os profissionais de saúde usarem máscara durante 24 horas seguidas, então vão ficar com
marcas na cara.
2. Os profissionais de saúde usaram máscara durante 24 horas seguidas.
3. Logo, vão ficar com marcas na cara.
A. O argumento é dedutivamente válido porque é impossível que as suas premissas sejam todas
verdadeiras e a conclusão falsa.
B. O argumento é dedutivamente inválido porque a verdade das premissas não torna necessária a
verdade da conclusão.
C. O argumento é dedutivamente válido porque a verdade das premissas torna provável a verdade da
conclusão.
D. O argumento é dedutivamente inválido porque as premissas podem ser verdadeiras e a conclusão
falsa.
Grupo II
“Eis algumas perguntas que qualquer um de nós pode fazer sobre nós mesmos: O que sou eu?
O que é a consciência? Será que eu poderia sobreviver à morte do meu corpo?
(...) O que há de singular nestas perguntas é não apenas serem desconcertantes à primeira
vista, mas também desafiarem processos simples de solução. Se alguém me perguntar quando
é maré cheia, sei como fazer para obter uma resposta. Há tabelas fidedignas que posso
consultar. Posso ter uma ideia de como se fazem essas tabelas. E, se tudo o resto falhar, eu
próprio posso ir medir as marés. Uma pergunta deste género refere-se à experiência: é uma
pergunta empírica. Pode responder-se por meio de processos comprovados, que incluem olhar
e ver, medir, ou aplicar regras que, perante a experiência verificámos que funcionam. As
perguntas acima não são assim. Parecem exigir mais reflexão. Não sabemos imediatamente
para onde olhar.”
Simon Blackburn. (2001). Pense. Trad. António Infante, António Paulo da Costa, Célia Teixeira, Desidério Murcho,
Maria de Fátima St. Aubyn, F. J. Azevedo Gonçalves e Paulo Ruas. Lisboa: Gradiva, pp. 12-13
Partindo do texto, esclarece em que medida o questionamento filosófico difere dos restantes tipos de
questionamento.
3.1 Imagina que alguém se dirige a ti, expondo o texto descrito acima. O que pretende
defender?
Grupo III
1. Analisa o texto e responde.
“Uma das séries de sátiras gravadas pelo pintor espanhol Goya tem por título ‘O Sono da Razão
Produz Monstros’. Goya pensava que muitas das loucuras da humanidade resultam do ‘sono da
razão’.
(...) As convicções são contagiosas e é possível convencer as pessoas de praticamente tudo. (...)
Quando estas convicções implicam o sono da razão, o despertar crítico é o antídoto. A reflexão
permite-nos recuar, ver que talvez a nossa perspetiva sobre uma dada situação esteja
distorcida ou seja cega, ou, pelo menos, ver se há argumentos a favor dos nossos hábitos, ou se
é tudo meramente subjetivo. Fazer isto bem é pôr em prática mais alguma engenharia
conceptual.”
Simon Blackburn. (2001). Pense. Trad. António Infante, António Paulo da Costa, Célia Teixeira, Desidério Murcho,
Maria de Fátima St. Aubyn, F. J. Azevedo Gonçalves e Paulo Ruas. Lisboa: Gradiva, pp. 12-13
De acordo com o texto, explica em que medida o “sono da razão” produz monstros,
evidenciando a componente crítica da atividade filosófica.
Grupo IV