Atividade Riscos e Medidas de Segurança

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SUBSISTEMA:

MANTER PESSOAS

Você já deixou de comunicar algum acidente por não saber se deveria fazê-lo? Teve medo de sofrer
algum tipo de represália por comunicá-lo? Sempre que se sentir assim ou perceber que alguém
próximo a você está passando pela mesma situação, lembre-se que outras pessoas podem se
machucar também, mas você pode contribuir para evitar que isso aconteça.
Em uma organização, é esperado que o processo de gerenciamento de incidentes seja estruturado
para:

• Categorizar a gravidade dos eventos ocorridos.


• Analisar os fatores que contribuíram para a ocorrência.

Os responsáveis por esse processo são profissionais de segurança do trabalho, divididos em:

• Equipe corporativa de saúde e segurança: existe apenas quando a área de S&S integra o RH
da organização. Esses profissionais são responsáveis por determinar as regras corporativas
que servirão de orientação para as áreas em que as atividades perigosas são realizadas.
• Serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho (SESMT): é uma
equipe multidisciplinar constituída por técnicos, engenheiros, médicos e enfermeiros do
trabalho. Esses profissionais atendem diretamente as áreas em que as atividades perigosas
são realizadas.
• Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA): formada por representantes indicados
pelo empregador e outros, eleitos pelos funcionários, que integram os vários
departamentos da empresa. A equipe tem por objetivo contribuir para a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
O processo de análise de incidentes é realizado pelo SESMT. Nessa análise, são listados:

• Os principais fatores que contribuíram para a ocorrência.


• Iniciativas para a eliminação ou para o controle desses fatores.
• Com base em um plano de ação – uma lista feita pelo SESMT para eliminar ou solucionar
os principais fatores que contribuíram para a ocorrência do incidente ou acidente –, pode-
se acompanhar as etapas de análise que foram concluídas, ter conhecimento daquelas que
ainda estão pendentes e saber quem são os responsáveis por elas. O controle do plano é
fundamental para que os fatores contribuintes sejam devidamente tratados. É necessário
também ter cuidado em relação ao que será listado como ação: iniciativas muito ousadas
ou mirabolantes normalmente acabam não sendo viáveis. Por exemplo, adquirir e aplicar
indicadores luminosos eletrônicos em todos os degraus das escadas é uma iniciativa que
provavelmente reduziria o risco de queda, mas que seria muito cara e iria demandar certo
tempo e a contratação de mão de obra para ser realizada.
Como profissional de RH, além do acompanhamento dessas ações, é importante que você consiga
reconhecer condições inseguras, isto é, os perigos do ambiente de trabalho. Assim, poderá alertar
seus colegas e procurar entender qual é o posicionamento dos profissionais responsáveis perante
essas condições – se são devidamente tratadas ou se são desconhecidas por eles. Atos inseguros,
ou seja, aqueles que potencializam os riscos, devem ser tratados com diálogo – converse com o
colega sempre se colocando no lugar dele, com tato e cuidado.

ATIVIDADES – IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E MEDIDAS DE SAÚDE E SEGURANÇA


1. Avalie a imagem abaixo e aponte o maior número de riscos e/ou perigos encontrados.
Observação: Mínimo de 10 itens.
• Caixas empilhadas de maneira incorreta
• Barris empilhados de maneira incorreta
• Caixas empilhada de maneira incorreta na empilhadeira
• Óleo na pista
• Vassoura na pista
• Colaboradores sem EPI ’s
• Ferramentas no chão
• Colaborador dormindo
• Lata de lixo aberta
• Lata de lixo virada
• Fios das máquinas
• Iluminação inadequada

2. Pense em maneiras de implementar medidas de saúde & segurança em duas organizações


com perfis bem diferentes:
A - Um museu com grande circulação diária de público.
A análise de risco é o processo pelo qual o museu identifica a frequência e a gravidade dos perigos
que ameaçam o museu. Por meio de uma escala de cinco graus, pode-se determinar o risco
aceitável para todos os perigos eminentemente identificados. Na prática, cada museu estabelece
sua própria escala de grau de riscos, com base nas suas características da própria instituição. A
comparação entre estes níveis de risco planejado com os resultados apontados pela análise de
risco determina a prioridades na eliminação de riscos individuais, além de subsidiar as ações para
o plano estratégico de proteção do museu.

Risco de Desastres Naturais

▪ inundações
▪ seca
▪ ventos fortes e tempestades
▪ relâmpagos e descargas elétricas
▪ incêndios florestais extensos
▪ infestação de pragas e animais daninhos
▪ terremotos
▪ erupções vulcânicas

Risco por Perdas Técnicas

▪ danos estruturais no edifício do museu


▪ incêndio no museu
▪ ausência de profissionais necessários para o funcionamento do museu
▪ perda de serviços primários: eletricidade, gás, serviços telefônicos e de segurança
▪ falha no abastecimento de água
▪ problemas nos sistemas de aquecimento ou de refrigeração
▪ falha no abastecimento de combustível
▪ problemas no ar condicionado e na climatização do museu
▪ problemas com o sistema de vigilância e monitoramento
▪ contaminação química
▪ derramamento de combustível ou substâncias químicas
Risco de Acidentes

▪ quaisquer riscos de danos do acervo


▪ ausência de dados importantes
▪ ausência de documentação museológica
▪ danos para o edifício, mobiliário expositivo e equipamentos
▪ danos pessoais ou morte de um membro da equipe do museu ou de um visitante
▪ efeito cumulativo de qualquer um dos anteriores

Risco de Atividades Ilegais

▪ entrada de pessoas sem autorização


▪ arrombamento
▪ roubo de acervos
▪ assalto ou presença sem autorização de uma pessoa armada
▪ incêndio premeditado
▪ ataque ao edifício durante revoltas civis
▪ explosão ou ameaça de explosão
▪ agressão, incluindo crimes sexuais
▪ distúrbio da paz ou outros comportamentos censuráveis
▪ danos intencionais, como vandalismo e pichações
▪ uso de álcool ou drogas nas instalações do museu
▪ ataques terroristas

Riscos de Conflitos Armados

▪ danos por bombardeamento e estilhaços


▪ destruição de sistemas elétricos e eletrônicos
▪ ocupação militar ou outro uso abusivo ilegal do espaço
▪ revoltas civis
▪ aumento elevado de crime geral

B- Uma empresa prestadora de serviços na área de infraestrutura e manutenção predial.


é importante estar atento na hora de fazer a manutenção predial:
Manutenção preventiva.

• inspeções de rotina para checar as condições de cada elemento do imóvel;


• pequenos reparos elétricos, hidráulicos e de outras naturezas dentro do prédio;
• bom uso dos equipamentos e instalações para prevenir problemas com o tempo;
• Limpeza de calha
• Limpeza da caixa d’água
• Limpeza da fachada
• Inspeção predial
• Para-raios
É possível usar ferramentas de medição e análise contínuos, sem contar as boas práticas de uso
que os ocupantes do imóvel devem ser incentivados a manter.
Manutenção corretiva
Usar ferramentas de medição e análise contínuos, sem contar as boas práticas de uso que os
ocupantes do imóvel devem ser incentivados a manter.
Instruções claras de uso
A primeira medida que pode ser tomada para incluir todos na manutenção é dar instruções claras
de uso de instalações e equipamentos. Isso inclui aspectos como maneira de limpar e melhor forma
de manusear equipamentos.
Equipe multidisciplinar
Quanto ao trabalho profissional em si, a equipe qualificada da qual falamos acima precisa ser
multidisciplinar, para que cada especialidade seja cuidada por pessoas preparadas. Essa equipe
deve ser composta, de preferência, por:
engenheiros;
eletricistas;
encanadores;
pintores;
pedreiros;
vidraceiros;
faxineiros;
técnicos especializados em manutenção de equipamentos específicos, como elevadores, instalação
de gás e ar-condicionado;

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