Volumetria de Neutralização

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VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO

De acordo com a apostila “Análise Química Quantitativa” do Prof. MSc. Marcos


Antonio Torres Cezário: A Volumetria Ácido/Base baseia-se nas reações
que ocorrem particularmente em soluções aquosas mas também pode ser
aplicada para meios não aquosos que permitam estabelecer equilíbrios
químicos que envolvam os ions H3O+(aq)(H+) ou OH-(aq). O termo
Neutralização refere-se às reações que se completam produzindo a espécie
química H2O,

2H2O(l) = H3O+(aq) + OH-(aq) Kw= 1,00x10-14 e Kw= [H3O+]. [OH-]

A imagem da Figura I mostra como realizar uma titulação, técnica empregada


para todas as volumetrias. Esse método utiliza uma bureta para dispensar com
cuidado um volume conhecido de titulante na amostra a ser analisada. Neste
processo, a amostra titulada é examinada quanto a mudança em pH, cor ou
outra propriedade mensurável, que sinaliza quando o analito é completamente
consumido pelo titulante (HAGE; CARR, 2012)

Figura 1: Titulação. Disponível em: Titulação - Cola da Web

Na volumetria de Neutralização, as espécies químicas mais utilizadas


para titulações são ácidos e bases fortes, tais como o ácido clorídrico
(HCl) e a soda cáustica (NaOH), em (g)químicas. A principal razão para
estas espécies serem largamente utilizadas nas operações corriqueiras de
análise é o fato das mesmas serem altamente solúveis em água, com
grau de ionização e/ou ionização em torno de 95% e, também, por
apresentarem reações completas com a maioria das espécies ácidas ou
alcalinas que participam das principais análises químicas de laboratório.

LEITURA DE VOLUMES NUMA BURETA:

Para efectuar uma leitura do nível do líquido na bureta deve: Fazer-se a leitura
pela tangente à parte inferior do menisco, colocando os olhos a esse nível,
para evitar erros de paralaxe.

Figura 2: A maneira correta de fazer a leitura de volumes numa


bureta está sendo representada pela imagem do meio. Imagem disponível na Apostila
Química Analítica Quantitativa

Figura disponível em:


http://pt.slideshare.net/queirozhelio33/aula-de-quimica-geral-experimental-1-parte-1
LIMPEZA DAS VIDRARIAS

De acordo com a Apostila Química Analítica Quantitativa, um breve banho em


uma solução de detergente é normalmente suficiente para remover a gordura e
a sujeira, responsáveis por rupturas do filme de água. Os banhos prolongados
devem ser evitados, porque uma área áspera ou anel áspero tende a se formar
na interface detergente/ar. Esse anel não pode ser removido, provocando a
quebra do filme e tornando o equipamento inútil. Após a limpeza, o aparato
precisa ser completamente enxaguado com água de torneira e então com
três ou quatro porções de água destilada. Raramente é necessário secar um
material volume-trico. Em situações em que a camada de gordura
apresenta dificuldades para sua limpeza, recomenda-se a utilização de uma
mistura de NaOH/EtOH (alcoolato de sódio) por no máximo um minuto de
contato com vidraria à base de borosilicatos, pois esta mistura é muito
agressiva e ataca sobremaneira o vidro. Enxaguar com solução de ácido
clorídrico para limpeza afim de neutralizar por completo a ação do alcoolato de
sódio e posteriormente realizar o enxague com pelo menos três porções de
água corrente e por fim três porções de água destilada, antes de sua
ambientação.

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