Arquitetura e Os Sentidos - Resumo
Arquitetura e Os Sentidos - Resumo
Arquitetura e Os Sentidos - Resumo
OS OLHOS DA PELE
A ARQUITETURA E OS SENTIDOS
O corpo no centro
• A filosofia de Merleau-Ponty diz que corpo humano é o centro do mundo
das experiências, que a experiência dos sentidos é instável e alheia à
percepção natural.
A experiência multissensorial
• A arquitetura é uma extensão antropogênica (feito pelo ser humano). A
partir dela é possível perceber e compreender o mundo.
• De acordo com o filósofo, Hegel afirmava que o único sentido que pode
dar uma sensação de profundidade espacial é o tato, pois o tato "sente o
peso, a resistência e a forma tridimensional (gestalt) dos corpos materiais,
e, portanto, nos faz ciente de que as coisas se afastam de nós em todas
as direções".
Espaços aromáticos
• As sensações olfativas podem ser mais marcantes em um espaço do que
os outros sentidos, pois são específicos e individuais, o que, por exemplo,
faz com que nos lembremos de memórias esquecidas pela visão, além de
despertar a imaginação.
A forma do toque
• A pele sente a textura, o peso, a densidade e a temperatura da matéria.
O tato nos conecta com o tempo por meio do toque (apertamos as mãos
de incontáveis gerações) e de sensações já sentidas na pele.
Imagens de ação
• A todo momento nosso corpo cria impressões sobre o que vive, seja pelas
pegadas deixadas, o peso de algum objeto, etc.
Identificação corporal
• A autenticidade da arquitetura se fundamenta no ato de construir para os
sentidos. Pois estamos num dialogo constante com o ambiente, seja
tocando, ouvindo ou sentindo.
• De modo inconsciente projetamos nossas emoções e sentimentos em um
projeto.
Mimese do corpo
• Ao projetar, nosso corpo já internalizou todos os aspectos que possam
ser sentidos naquele espaço, os movimentos, equilíbrio, escala.
“Consequentemente, a arquitetura é a comunicação do corpo do arquiteto
diretamente com o corpo da pessoa que encontra a obra, talvez séculos
depois.”
A função da arquitetura
• A arquitetura possui uma função atemporal, apesar da sua constante
mudança, que nos faz conhecer a cultura e o tempo de cada cidade. Pois
ela representa a ação e o poder, a ordem cultura e social, a interação e a
separação, a identidade e a memória.