Educação para A Paz
Educação para A Paz
Educação para A Paz
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O presente artigo é feito com bases a um projeto que desenvolvi no Colégio Franciscano
Sant'Anna, situado no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, com quatro turmas de
educandos de sétima série, com idades entre doze e treze anos. O eixo principal é a
problemática da Paz, onde os educandos em um primeiro momento fizeram leituras de recortes
de jornais e ou revistas que evidenciam diversas formas de violência existentes em nossa
sociedade e no mundo atual, tendo uma crítica a respeito das manchetes relatadas. Em
seguida, foi realizada uma pesquisa escrita sobre a Declaração Universal dos Direitos
Humanos e com exposição dos artigos mais relevantes. Para responder aos motivos que
dificultam a execução da Declaração Universal dos Diretos Humanos, os educandos
pesquisaram sobre a vida e a "causa" dos "heróis não violentos", como Mandela, Teresa de
Calcutá, Betinho, Francisco de Assis, entre outros.
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O projeto "Educação Para a Paz: Uma Proposta Pedagógica Para a Não Violência" foi
desenvolvido no Colégio Franciscano Sant'Anna, situado na cidade de Santa Maria, região
centro do estado do Rio Grande do Sul. Esta Instituição Escolar tem uma excelente localização
e busca adaptar-se dentro do físico que dispõe. É favorecida por estar situada em um grande
pólo universitário, podendo, desta forma, garantir parcerias com a Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM), Universidade Franciscana (UNIFRA) e outras instituições de Ensino
Superior.
A referida Instituição, possui quase dois mil alunos, aos quais oferece Educação Infantil
(Maternal - Nível A - Nível B), Ensino Fundamental (Primeira à Oitava série), Ensino Médio
(Primeira à Terceira série), Aproveitamento de Estudos e Magistério.
Na minha prática educativa, percebo que uma das maiores problemáticas ocorre em torno da
questão da agressividade, sendo esta intimamente ligada à violência social, que em grande
parte, é perpassada pelos Meios de Comunicação Social (M.C.S.), principalmente a televisão.
Desta forma, surge a importância de se trabalhar com os alunos de sétima série do Ensino
Fundamental este assunto, a fim de construir uma prática pedagógica que promova uma
mentalidade da cultura da não-violência.
Sem dúvida, o componente curricular Ensino Religioso Escolar (E.R.E.), possibilita reflexões
críticas e construtivas a respeito desta problemática de relevância em nosso contexto histórico-
social, existencial e transcendental, além de outras.
O Ensino Religioso Escolar no Colégio Franciscano Sant'Anna tem um papel muito importante
e busca oportunizar ao educando condições para a descoberta da vida como DomSupremo de
Deus, despertando-o para o compromisso com o outro, na transformação da realidade através
da vivência dos valores evangélico-franciscanos.
A proposta deste projeto de Educação Para a Paz é direcionar de maneira ordenada uma
prática pedagógica com o objetivo de "possibilitar" erradicação toda forma de violência na
comunidade educativa, buscando assim, uma paz social, impulsionando-os a reconstruir uma
sociedade mais justa, solidária, tentando eliminar toda forma de exclusão e de opressão. Cabe
ao "c ", conceber um método de ensino que possibilite reflexões sobre a
importância das resoluções de conflitos de modo não violento, incutindo uma nova concepção
onde predomine a humildade e a tolerância.
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Hoje, o ser humano torna-se cada vez mais "individualista", com efeito, precisa-se, com
urgência, torná-lo mais justo e em contrapartida, mais pacífico. Considerando a "" como
uma questão cultural, a escola possui um papel fundamental na construção dessa evidencia,
assim como a violência que é perpassada de maneira clara e até mesmo "camuflada" pelos
M.C.S.
Ao invés de estudar os "heróis" que perpassam a conquista da paz pela violência, por que não
incutir nos educandos, pessoas que fizeram história através de seus testemunhos, como o
grande Luter King, ou a coragem de Ghandi, o inovador Nélson Mandela, a bondosa Teresa de
Calcutá, o carismático Betinho e a simplicidade de Francisco de Assis?
Verifica-se, portanto, que não só estamos em uma sociedade violenta, mas também, por uma
ótica diferenciada, em uma estrutura educacional violenta e excludente. Desta forma, faz-se
urgente proporcionar na escola a cultura da não violência, formando educandos com valores,
atitudes e comportamentos que possibilitem uma .
As aulas partiram da realidade vivida pelos próprios alunos, tendo como base as suas
experiências de vida e de mundo, não com conteúdos sistematizados e preestabelecidos, o
que, certamente, desperta o interesse dos educandos em construir a proposta de uma
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Como primeira reflexão, deteremos a questão da Justiça como um dos principais elementos da
promoção da Paz.
Assim sendo, justiça é uma proposta não corretiva, mas de atos corretos, ou seja, dar a cada
ser o que lhe é próprio, o que lhe é devido.
A sociedade na qual estamos vivendo é vitimada de muita violência que é, de certa forma, uma
prática comum e até legitimada como algo inevitável no mundo moderno. Nunca se ouviu falar
tanto em "M
" como nos últimos tempos, tendo como primeira concepção de resolução de
problemas a questão da punição, sendo esta, considerada o meio mais eficaz, em uma visão
, para a obtenção da Paz.
Desta forma, a sociedade, de modo geral, aceita a "pena de morte" como a saída mais prática
para combater as injustiças que perpassam o nosso cotidiano. Esse pensar imediatista para a
solução dos problemas é comum, não só na sociedade, mas também em relação ao mundo
escolar. O exemplo mais evidente é quando o educando sugere punições drásticas aos
colegas que não seguiram as regras estabelecidas na escola, extrapolaram seus limites.
A violência está fazendo parte de nossa vida, como se fosse um complemento de nosso corpo
ou de nossa existência. Esta resulta em "abusos" de poderes: homens querendo ser mais do
que as mulheres e vice-versa, pais em relação aos filhos, ricos em relação os pobres,
educadores em relação aos educandos, intelectuais em relação aos ignorantes, todos vítimas
de uma violência absurda, que não nos leva a lugar nenhum. Contudo, é claro e justo afirmar
que são as nossas atitudes demonstrarão se somos contra ou a favor da violência enraizada
nossa sociedade. Com este princípio, o educando refletirá seu modo de ser e de agir, tendo,
portanto, um pensar conseqüente.
Não podemos de modo algum legitimar a violência em nossa vida, casa ou sociedade,
afirmando que tudo que acontece "^", o que nos é, de certa forma, perpassado
principalmente pelos Meios de Comunicação Social. Estes incutem na mentalidade dos seus
telespectadores, um modo de pensar em que a violência é tratada de forma inevitável,
influenciando também o pensamento, de forma quase geral de nossos adolescentes do Colégio
Franciscano Sant'Anna e quem sabe, de todo sistema educacional nacional.
No trabalho realizado com recortes de jornais, se percebe a naturalidade com que os Meios de
Comunicação Social perpassam a idéia da violência aos educandos e por conseguinte, o papel
do professor é o de despertar o senso-crítico, fazendo com que os mesmos percebam que tais
fatos não são "mera normalidade".
Deve-se com urgência incutir uma nova mentalidade, a da indignação frente as práticas
violentas e a omissão, despertando um compromisso na reconstrução de uma civilização que
tenha como princípio, a Justiça e a Paz.
Para a conquista da Paz, não devemos ficar em meros discursos, sem profundidade e sem
compromissos. O primeiro pressuposto para a obtenção da Paz é possuí-la. Pessoas pacíficas
irradiam a Paz, levam a Paz, têm a Paz.
A Paz interior não implica tranqüilidade, mas uma relação harmônica entre o próprio ser, outros
seres e os demais entes que os rodeiam. Tais relacionamentos devem manter no ser um
equilíbrio, tornando-o pacífico diante dos acontecimentos, a fim de que resolva os conflitos de
forma não violenta.
A sociedade, de modo geral, é marcada pelo individualismo, da mesma forma, esta "Paz" não
implica em questões meramente pessoais, mas em questões amplas, pois, vivemos em
"
", em uma "c
" Fraterna, ou seja, somos parte de um $ .
Portanto, como podemos falar e ficar em "Paz", se em nossa sociedade temos "irmãos e irmãs"
passando fome, vivendo em miséria absoluta, sem ter voz e nem vez? Ser pacífico não implica
uma inércia ou indiferença social, é uma questão de "luta", que proporcione melhores
relacionamentos e convivência entre todos os habitantes de nosso planeta.
Considerando este aspecto, foi trabalhado com os alunos de sétima série, a Declaração
Universal dos Direitos Humanos, tendo como objetivo central fazer com que os educandos
percebam que para reconstruir uma nova sociedade, é fundamental a formação de uma
civilização com Justiça, Igualdade e Paz e para isso, é imprescindível que a Humanidade
redescubra o sentido da existência. Para esta conquista, é de suma importância o
conhecimento e a prática deste "Documento Universal".
Mas, quais são os motivos que dificultam a execução da prática da Declaração Universal dos
Direitos Humanos? Como tentativa de responder esta problemática, os alunos fizeram
pesquisas em grupos sobre alguns homens e mulheres que fizeram a "Política da Não-
Violência", como: Ghandi, Luter King, Mandela, Teresa de Calcutá, Betinho e Francisco de
Assis.
A maioria das práticas violentas do Século XX foram ocasionadas pelo atual sistema (cultural -
sócio político - econômico - valores - parâmetros que regem a nossa sociedade), portanto,
precisa-se efetivamente proporcionar aos educandos reflexões acerca das ações de homens e
mulheres que construíram um modelo possível através de um modo de pensar e agir mais
humano e solidário.
Com este trabalho em forma de pesquisa, os educandos verificaram que existe e existiram
pessoas que servem de um referencial positivo para a construção de uma sociedade onde
predomine a Paz e o Bem. Pode-se dizer, que estas foram pessoas pacíficas, que souberam
mais do que ninguém resolver seus problemas e mostrar a toda humanidade um modo não
violento de resolver as dificuldades, incutindo assim, uma nova visão de Paz.
Para o desfecho deste trabalho foi proposto aos educandos a reflexão e análise de algumas
frases, que serviram de alicerce para que pudessem expor suas idéias e entendimentos sobre
o assunto. A dinâmica aconteceu da seguinte forma: o educador passou frase por frase no
projetor e os educandos que concordavam com a afirmação da frase, ficavam em pé, enquanto
que quem não concordava permaneciam sentados, justificando o motivo de ter concordado ou
não com as devidas afirmações. As frases escolhidas foram essas:
Os educandos foram muito críticos perante este trabalho, não aceitando qualquer justificativa e
respeitando o modo de pensar de cada colega. Com esta dinâmica trabalhamos os conceitos
chaves para a reconstrução de uma sociedade com a perspectiva da Paz e do Bem.
A palavra "" é " ", por isto, não se pode ficar apenas em símbolos vazios, que dizem
pouco ou apenas uma parte da realidade, mas devemos entrar em sua dinâmica, fazendo com
que o mesmo desperte algo em si, pois, assim, a Paz não ficará em meras palavras ou
somente em belos símbolos, mas terá em seu bojo a verdadeira perspectiva.
É de suma importância que os educandos tenham claro certos conceitos para não cometerem
equívocos não ficando no nível da superficialidade ou caírem no esvaziamento. Por isso,
trabalhar de maneira correta conceitos como Paz, justiça, entre outros, é abordar questões de
valores éticos e morais que norteiam nosso cotidiano.
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Em primeiro lugar, deve-se lembrar o tema ao qual consiste nosso estudo: "Educação Para a
Paz: Uma Proposta Pedagógica Para a Não Violência". Como eixo central aparecem dois
conceitos que nortearão esta pesquisa: Educação - Paz, e a seguir, Francisco de Assis, como
eixo fundamental.
A palavra educação do latim, que significa "tirar de dentro", sendo assim, a educação perpassa
a escolarização. Paulo Freire deixa claro que o educador e o educando aprendem juntos em
uma relação dinâmica, tendo como método educativo a realidade no qual está vivenciando o
educando.
Freire enfatiza a importância do diálogo para a construção do saber, pois "Dialogar é criar
espaços para com que cada um possa dizer a sua palavra..." ( FREIRE, 1998: 38 ). Com isto, o
educador reforça o conceito de educação e a mesma transcende a escola, conforme citado
anteriormente.
Uma educação que proporciona a valorização do ser humano é uma educação "libertadora",
sendo, portanto, um veículo de transformação da realidade social, impulsionando educador e
educando à conquista de uma sociedade mais solidária.
O primeiro passo para a obtenção da paz é a escola acabar com toda forma de exclusão. Logo
constata-se que a paz é algo que se aprende, na família, na escola, na sociedade e meios de
comunicação, além de outros. Cabe, portanto, aos educadores proporcionarem uma base ética
aos educandos.
Uma educação para a paz pressupõe-se uma educação comprometida com a vida, em uma
constante busca de respeito à dignidade humana, baseada na g
i ualdade, na justiça e na
fraternidade.
Após a queda do muro de Berlim, viveu-se a expectativa de que o mundo conheceria a paz,
pois acabara a "guerra fria". Contudo, com a globalização e logo a exclusão de muitos países
do mercado, a esperada paz mundial, novamente foi adiada. Porém, não se pode passar aos
educandos descrença, a visão que não se tem mais esperança, pois, existe em apologia da
Paz a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Embora, os meios de comunicação sociais reforcem a violência e nas escolas sejam estudados
os "heróis" violentos, como Duque de Caxias, deve-se com urgência incutir nos educandos os
"heróis da paz", como Nélson Mandela, Betinho, Teresa de Calcutá, Luter King, Ghandi, e
Francisco de Assis, entre outros.
Mas, por que enfatizar como referência Francisco de Assis e não outro herói pacífico?
Primeiramente, porque eu por ser professor de uma Instituição Franciscana penso ser mais do
que justo o entusiasmo e a alegria em divulgar a idéia e as ações deste grande homem. E
mais; em recente pesquisa, a revista norte-americana "Times" fez entre seus assinantes a
seguinte questão: "Qual o personagem mais importante do milênio?" Para a surpresa de muitos
aparece em primeiro lugar Francisco de Assis. Este, não era cientista, músico, presidente ou
um general... mas era simplesmente "irmão de tudo e de todos". Contudo, isto faz com que
Francisco continue vivo nas mentes e seu sonho torne-se realidade em nossa humanidade que
não aprendeu ainda a lição do homem de Assis.
Assim, pode-se dizer, que o papel das religiões não é somente professar uma fé, mas que esta
fé seja uma vivência e a construção de um mundo melhor para todos os habitantes, pois, se
verificarmos os seus respectivos "fundadores", cada qual possuía esta mesma utopia.
Para que a paz torne-se possível, é preciso primeiro que se tenha a concepção de que cada
ser é um irmão ou irmã, portanto, oriundos do mesmo Criador.
Pode dizer-se que São Francisco não amou a
natureza, mas cada ser concreto. Não
esquadrilhou a realidade de cada ser, como
tentou fazer a ciência moderna. Foi além, a
própria realidade de criatura, depende dum
criador. ( SILVEIRA, 1994. Pág. 73 )
Esta dimensão de irmandade é vista por Francisco como um "Dom de Deus" e é o próprio Deus
que lhe dá mais irmão, " o Senhor me deu irmãos" conforme testamento antes de sua morte.
Porém, reconhecer o outro como irmão exige uma atitude de diálogo, ou seja, ir ao encontro do
irmão e desarmar-se, reconhecendo sua individualidade e o amando como realmente é. O
amor é capaz de transformar a sociedade violenta em uma sociedade com os princípios da
Cultura de Paz.
A maior causa da violência social é decorrente de uma sociedade intransigente, sociedade que
não aprendeu a amar e perdoar, que visa suas próprias conveniências e não busca
comunicações possíveis.
Francisco, mais do que ninguém compreendeu os absurdos cometidos pela humanidade, por
isso, levou uma vida baseada nos valores evangélicos. Desceu da categoria de rico e se
encontrou na simplicidade da vida foi ao encontro dos excluídos, viveu um estilo de vida
simples e reconstruiu um mundo de justiça, de Paz e Bem.
Fica, portanto, o desafio que Trasferetti propõe, não somente aos professores e educandos,
mas a todos os seres humanos que querem e desejam viver em um mundo mais habitável,
onde possamos viver como irmãs e irmãos. Então, está lançado o desafio.
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Quando pensei na proposta de trabalhar este tema referente a Paz, muitas certezas estavam
presentes, principalmente as que se referem as necessidades existenciais e sociais em que
estamos passando neste mundo globalizado e neo-liberal, tendo o capitalismo como um
sistema que não perpassa uma concepção de Paz que atinje a grande maioria da população,
pois, o seu império é opressor e excludente para a grande parte das pessoas.
Diante deste paradigma, é evidente que trabalhar este projeto tornou-se uma necessidade nos
dias atuais e no contexto escolar do Colégio Franciscano Sant'Anna, Instituição que se
preocupa com tal problemática. Da mesma forma, os educandos demonstram receptividade
pelo assunto.
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Pode-se dizer que Francisco de Assis, Ghandi, Luter King, Teresa de Calcuta, Betinho,
Mandela entre tantos outros, não foram "líderes" pacifistas, mas pessoas pacíficas, que
compreenderam que as relações humanas transcendem a questões meramente materiais. Em
todo o decorrer de suas existências, colocaram-se no lugar do outro, não analisando suas
conveniências e seu próprio bem estar, mas o bem comum.
Estes homens e mulheres, são em nosso tempo e certamente, continuarão por muito, sendo
modelos a serem seguidos, por todas as civilizações, para permear as relações humanas,
incutindo uma mentalidade de Paz, contrapondo-se com a que é apresentada por ideologias
dominantes.
Pode-se dizer que nossa sociedade, precisa com urgência, de homens e mulheres que
acolham a proposta de Paz, e busquem constantemente o resgate de valores sadios e
fundamentais para o futuro da humanidade.
Portanto, este projeto, é apenas o primeiro passo em uma longa caminhada para obter a
"sonhada" Paz, porém, é preciso dar este passo para começar esta caminhada "Utópica e
Possível". PAZ e BEM.
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KENDALL, Margaret. Religiões em Diálogo. Ed. São Paulo, São Paulo. 1998.
SILVEIRA, Ildefonso. São Francisco de Assis e Nossa Irmã e Mãe Terra. Ed.
Vozes Petrópolis. 1994.
CARRETTO, Carlos. Eu, Francisco. Ed. Paulus, 5ª edição. São Paulo. 1981.
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