Manual Do Arco e Flecha
Manual Do Arco e Flecha
Manual Do Arco e Flecha
3. Depois de ter botado a flecha na corda, você coloca os três primeiros dedos
da mão direita (para destros, canhotos o contrário) na corda até no máximo a
primeira juntura dos dedos.
4. Você inspira, olha para o lado do alvo, espira, inspira de novo levantando o
arco e mantendo a mira no alvo você puxa a corda até ela tocar a ponta do seu
nariz e a sua mão tocar o seu queixo.
6. Você mantém o arco erguido até a flecha acertar o alvo, e então você relaxa
o corpo inteiro e se prepara para o próximo tiro.
7. Você confere o tiro através da luneta para ver se tem que ajustar a mira, faz
os ajustes necessários e se posiciona para o próximo tiro.
8. Você esquece o tiro anterior e se concentra no próximo tiro como se ele
fosse o único tiro que você vai dar.
Dominância do olho
Uma pessoa com o olho direito dominante deveria segurar o arco com a mão
esquerda e puxar a corda com a mão direta. Quem tiver o olho esquerdo como
dominante é o inverso. A razão para tal é para alinhar a flecha no arco com o
olho e assim facilitar o tiro.
Os 10 passos são:
Postura
Colocar a flecha
Empunhadura
Pré puxada
Puxada
Ancoragem
Mirar
Largada
Finalização
Relaxamento
1. Postura
Toda vez que um arqueiro dispara uma flecha, ele deve seguir uma seqüência
exata de movimentos que devem ser repetidos da mesma forma, com o
máximo de precisão, para que todas as flechas se agrupem no centro do alvo.
A seguir será apresentada a técnica “Clássica” do tiro com arco, que foi
utilizada por Gilman Keasey para ganhar o campeonato dos Estados Unidos de
1935, e que continua sendo utilizada até hoje com bons resultados.
1. Postura do corpo
2. Colocação da flecha
3. Empunhadura
4. Pré-puxada
5. Puxada
6. Ancoragem
7. Mira
8. Largada
9. Finalização
1. Postura do corpo
O atleta deve se posicionar com a linha de tiro entre os dois pés, de forma
eqüidistante, e com uma abertura das pernas equivalente à largura dos
ombros.
Uma vez escolhido a postura ela tem que ser sempre a mesmo, em alguns
casos se recomenda a fazer um marca no chão para sinalizar a posição dos
pés.
2. Colocar a flecha
3. Empunhadura
Olhe fixamente para o centro do alvo e comece a levantar o arco até que a mira
esteja um pouco acima do centro do alvo. O braço da corda deverá estar
fazendo 45 graus com a horizontal.
(Uma constante e igual força entre puxar a corda e empurrar o arco irão manter
o arco firme).
6. Ancoragem
7. Mira
Alinhe a corda com o centro do arco ou a face da janela, e com o pino da mira.
Neste ponto a mira estará sobre o centro do alvo, não exatamente no centro e
nem estática, mas circulando ao redor deste.
Esta é uma das partes mais importantes do tiro, pois quem vai fazer todo o
alinhamento e centrar a mira no alvo é o subconsciente.
Segurar e mirar significa em manter a mira durante toda a pré puxada e puxada
no alvo. na fase final se acerta com o braço a mira e se alinha a corda ou na
janela do arco ou ao lado interno da mira. No desenho acima a corda foi
ajustada ao lado da mira, mantendo-se a mira no alvo.
É importante não inclinar o arco nem para a direita nem para a esquerda. isso
irá trazer um desvio no tiro.
É natural, que quando se tenta manter a mira no alvo ela se movimenta, devido
a tenção muscular do braço que segura o arco. na maioria das vezes se pode
compensar essa movimentação fazendo pequenos círculos.
8. Largada
Este é o ponto crucial do tiro pois é quando o atleta tomará a decisão de soltar
a flecha e obter o resultado do seu trabalho.
Mais uma vez, se todas as etapas foram feitas com perfeição, a largada se
comporá de um relaxamento dos dedos na corda associado a um leve
movimento das omoplatas procurando levar o cotovelo para trás, o suficiente
apenas para que a corda escape de suas mãos.
O arqueiro deve mentalizar que a corda irá passar através dos seus dedos em
linha reta na direção da flecha.
A largada é a parte mais crucial do tiro. Se não for feita corretamente então
todo esforço foi em vão.
Para ter uma boa largada se deve na hora de largar relaxar os dedos e permitir
que a corda escape dos dedos e todos os três dedos devem largar ao mesmo
tempo.
Quando a largada for feita certa a mão se movimenta para traz e fica a altura
da nuca. Se a largada for forçada a mão acaba ficando uns 5 cm alem da nuca
ou do ombro.
9. Finalização
Se tudo ocorreu de maneira correta o arco irá se projetar um pouco para frente,
na direção da flecha, e então cair suavemente em direção ao solo.
Só então o arqueiro dará por concluído o tiro, e após analisar o resultado, irá
relaxar e se preparar para o próximo disparo.
É importante não deixar o arco cair depois do tiro, ou mover a mão para o lado
para ver onde a flecha atingiu o alvo é um erro muitas vezes fatal.
10. Relaxamento
Como qualquer esporte ou arte, a melhor coisa é aprender este esporte sob a
tutela de um instrutor qualificado. No Brasil os instrutores qualificados são
treinados e licenciados pela CBTARCO (Confederação brasileira de tiro com
arco).
Como nem todos são idênticos, um bom instrutor irá poder adaptar o arqueiro á
posição ideal conforme seu físico.
1. A respiração
A primeira fase:
Primeiro o aluno olha para frente, se posiciona confortavelmente na linha de
tiro, com os pés paralelamente, e olha para frente sem levantar o queixo para
compensar a postura. Por causa de vícios e mal comportamento da postura, as
pessoas tendem a ter uma certa fraqueza na musculatura de sustentação da
coluna e assim quando eretas elas tendem a formar uma escoliose na parte
lombar para compensar esta fraqueza. Isso se nota quando a pessoa começa a
arrebitar o bumbum e envergar a coluna para dentro. Muitos acham esta
postura bonita e sexy e a acentua de propósito (em especial mulheres), e ao
calçarem sapatos de salto alto. Esta postura é nociva para o corpo, em
especial para a coluna e o beco. Este mesmo problema iremos encontrar em
academias de musculação com os levantadores de peso. por isso a maioria
deles usam cintos de couro largos para apoiar a coluna. Com tais cintos tais
atletas podem se dar o luxo de levantar mais peso que o próprio corpo
suportaria. E isso é algo que nós queremos evitar no arco e flecha.
Então voltando, em primeiro lugar se tenta manter uma postura ereta, e para
endireitar o corpo nós inspiramos profundamente e enchemos o pulmão por
completo. Desta forma o corpo se endireita por sozinho. Ao enchermos os
pulmões nós simultaneamente trazemos o bumbum para dentro aliviando
assim a coluna lombar.
A segunda fase:
A terceira fase:
Depois de você ter olhado para o lado sem levantar o queixo, mantendo a
postura inalterada, você levanta o braço com o arco, mantendo a mira no alvo,
você inspira devagar enquanto puxa a corda dom a outra mão.
Durante toda esta fase você se concentra unicamente no tiro, na puxada certa,
na postura, na mira e por fim no largar, soltar da corda.
A quarta fase:
Esta é a última fase. depois do tiro você mantém o braço que está segurando o
arco esticado até a flecha acertar o alvo, e somente depois que a flecha ter
acertado o alvo você abaixa o braço e relaxa a musculatura do braço e das
costas ao expirar o ar.
Depois que você largou a corda você esquece, deixa de querer acertar o alvo.
Você esquece o tiro e relaxa e se prepara para o próximo tiro, como se cada
tiro fosse o primeiro e o último ao mesmo tempo. Como se cada tiro fosse o
único tiro.
Então recapitulando
Mantém postura e uma posição confortável na linha do tiro, olha para frente,
inspire e enche os pulmões endireitando o corpo e a mente; abaixe o queixo e
endireite a nuca como se algo estivesse puxando a sua cabeça para cima; olhe
para o lado em direção ao alvo sem levantar o queixo e espire relaxando o
corpo e a mente, mas sem mudar a postura; levante o braço com o arco,
mantendo a mira no alvo puxe a corda inspirando agora para dentro da barriga,
mire e solte acorda, espere a flecha acertar o alvo e abaixe o braço espirando o
ar e relaxando a musculatura.
2. A postura
1. Os pés
2. A cintura e as costas, a região lombar
3. Os ombros e as costas
4. A cabeça
1.Os pés
Existem várias possíveis posições para os pés. Na realidade não importa como
você se posiciona, tanto faz se você esta com ambos os pés no chão, ou só
com um, se está atirando de joelhos ou até virado de cabeça para baixo. A
postura que você assume durante o tiro é irrelevante, o que importa é que você
sempre faça a mesma postura em todos os tiros.
Isso quer dizer: se você consegue repetir sempre a mesma postura durante
cada tiro, essa postura será a adequada para você. Isto é a regra básica. Se
você consegue atirar de cabeça para baixo e sempre repetir essa postura em
cada tiro, ótimo, atire de cabeça para baixo. Só que para aqueles que não são
capazes de atirar de cabeça para baixo ou num pé só, para tais existem certas
regras básicas.
Estas regras são uma forma de molde inicial, para facilitar o aprendizado da
lógica do tiro. com o tempo, conforme a individualidade de cada um, cada
arqueiro irá modificar a postura básica de acordo com seu corpo.
A posição básica dos pés e mantê-los paralelos com a linha de tiro, e afastado
um do outro da largura do próprio ombro.
No segundo caso temos onde um dos pés está virado para fora. Alguns atletas
gostam desta postura porque ela induz maior segurança e estabilidade (que é
mera ilusão). a razão disso é muitas vezes uma certa fraqueza dos tecidos de
sustentação que nem os tendões e dos músculos que estão encurtados por
falta de exercícios de alongamento. A postura não é errada. O importante é que
o arqueiro sempre toma de novo a mesma posição de pois de cada série de
tiros.
No terceiro caso temos algo muito comum, mas que deveria ser evitado caso
for possível. Esta é uma postura um pouco estável, principalmente quando
venta. Mas existem muitos arqueiros que têm dificuldade em manter os pés
paralelos e assim acabam por escolhendo esta postura. Para tais arqueiros eu
recomendo então uma postura mais que nem a segunda, par dar um pouco
mais de estabilidade.
Como podemos ver não existe a postura perfeita. O que existe são elementos
fisiológicos que irão divergir de corpo para corpo. cada arqueiro tem que ser
analisado individualmente e corrigido conforme a sua necessidade.
2. A cintura e as costas:
A cintura é uma junta que coneta os pés ao resto do corpo, e é através dela
que podemos endireitar e balancear o corpo.
O que isso no quer dizer, é que, quando se está cansado, ou por uma razão
não clara, no meio do campeonato todas as flechas começarem a ir mais para
a esquerda, depois de ter ajustado a mira, se pode compensar tal falha
inexplicável, movendo um pouco o pé para frente, até a próxima pausa para
concertar o erro no arco.
O que nunca podemos e devemos esquecer é que cada mudança de postura
gera uma mudança na mira.
No caso 3, a cintura foi movida para trás para compensar a posição dos pés
conforme o caso quatro. O efeito aqui é o contrário do efeito do caso 2. Neste
caso as flechas tendem a ir para o lado esquerdo para arqueiro destro, e vice
versa para canhoto. Esta postura se dá devido ao posicionamento dos pés na
posição 4.
1. Mas muitas vezes acontece que o arqueiro (a) tende a adotar uma postura
que nem o desenho
Uma opção par melhor a postura seria conforme a velha tradição e tiro com
arco tradicional coreano, trazer o bumbum para frente tencionando as pernas e
a barriga para dentro. Infelizmente isso é difícil, especialmente quando se atira
com um recurvo com laminas pesadas. O problema é que ao fazermos força,
par podermos segurar o arco e puxá-lo direito, muitas vezes compensamos a
falta de força nas costas com os músculos da cintura e da parte lombar da
coluna assim acentuando a curvatura natural da coluna até o excesso
prejudicando a nossa postura e a nossa saúde.
No desenho acima a postura 1 é ideal e a única certa. Esta é uma das poucas
exceções em que se deve realmente tentar manter o que está prescrito.
Existe duas forma de corrigir este erro depois de ter treinado o braço e
fortalecido a musculatura do braço que segura o arco. Uma possibilidade seria
conscientemente trazer o corpo para frente como se estivesse empurrando o
arco. E a segunda forma seria deslocar somente a cintura um pouco para trás
para compensar o ombro e assim alinhar o corpo.
É evidente que existem anomalias físicas que vai fazer com que certos atletas
acabem adotando uma postura menos ortodoxa, mas isso não dever ser usado
como desculpa para falta de treino. e mesmo para tais arqueiros, a meta é
chegar o mais próximo á postura central que nem na figura 1.
No desenho acima podemos ver as musculaturas das costas, em especial as
dos ombros e da nuca.
3. Os ombros
A posição dos ombros é essencial para um bom tiro. Os braços e a puxada tem
que estar alinhada com os ombros.
O alinhamento dos ombros tem que ser de tal forma que ao fazer a minha
puxada final eu possa utilizar a musculatura das omoplatas e das costas para
terminar o meu tiro.
Por isso é muito importante o alinhamento entre cintura e ombros para que eu
tenha a maior abertura possível sem correr o perigo de abrir demais.
Quando o braço que segura o arco estiver alinhado com o ombro, a própria
anatomia do corpo cria uma estabilidade e suporte do braço, de tal forma que
eu não preciso usar força para manter o arco no lugar e estendido. O ombro
forma uma concha que envolve o úmero, o osso do braço.
Quando o braço está estendido em uma linha reta com o resto do ombro, então
o úmero se encaixa perfeitamente nesta concha tendo suporte na escápula.
Agora se o alinhamento não for perfeito e o braço tender mais para frente ou
para trás, somos obrigados a exercer força para manter o arco posicionado, e
quanto mais potente for o arco, mais força somos obrigados a exercer.
Este desalineamento faz com que depois de cada tiro o arco tende a cair par
um ou para o outro lado fazendo com que a flecha não acerte o centro do alvo.
Nós lemos que primeiro devemos inspirar, e abaixar o queixo. Por quê abaixar
o queixo? Muito simples. se você se posicionar na frente de um espelho e se
olhar você irá notar que você não esta reto, e sim mantém a cabeça um pouco
inclinada para trás e o queixo um pouco elevado. Agora, olhando o espelho
tente endireitar o corpo e olhar diretamente nos seus olhos. Agora você irá
notar que o seu queixo tem que abaixar para você olhar reto, isso causa uma
certa tenção na sua nuca. Isso é norma porque a musculatura de sua nuca está
um pouco atrofiada por causa de poucos exercícios e muita tenção.
Com a cabeça agora reta você a vira para o lado, se você for destro para o
lado esquerdo e olhe por cima do ombro esquerdo. se você for canhoto o
contrário.
Se você fizer tudo certo o eu queixo fica baixo. Agora se você não olhou reto e
sim permaneceu com o queixo elevado e o virar você irá torcer o pescoço e
inclinar a cabeça. e é exatamente isto que nós queremos evitar, torcer o
pescoço e mover o queixo lateralmente.
O objetivo do tiro é repetir a mesma postura em cada tiro, quanto melhor você
consegue repetir a mesma postura mais certeiro será o seu tiro. Cada
inclinação vai mudar o vínculo entre o seu olho e a mira e também vai mudar a
referência de ancoragem assim mudando as referencias da mira.
Ela começa no momento em que você segurou a corda do arco com os dedos.
Você relaxa os ombros, apóia o peso do arco nos dedos direitos, apontando a
flecha para baixo, olha para frente e começa a se concentrar. Esta também é a
primeira fase de concentração.
Agora você levanta o arco sem fazer puxada, e mantém a mira no alvo. Esta é
o preparatório para todo o processo de tiro. Aqui você inspira e puxa
devagarzinho a corda (pré-puxada), mantendo o cotovelo do braço direto alto
até chegar com a mão direita ao queixo (para destros, canhotos o contrário).
Como podemos ver nos desenhos acima, o braço ao puxar a corda mantém o
ombro elevado.
2. Nesta técnica se eleva o arco acima da visão e se faz uma pré puxada e ao
puxar a corda se desce o arco até ele estar á altura do alvo e a mão no queixo.
Esta técnica é boa quando se quer compensar um excesso de potencia no
arco. O ruim nela é que pode acontecer ao descer o arco até a altura do queixo
e do alvo, se tende a levantar o queixo para acomodar a mão no queixo. E tal
mudança de postura pode comprometer o tiro. Ela só não compromete o tiro se
o arqueiro for capaz de repetir o mesmo movimento sempre de novo, algo
difícil.
Um bom teste é ficar de braços abertos, olhar para o lado e depois dobrar o
braço direito até o queixo mantendo o cotovelo alto. Desta forma se tem a
postura ideal para a puxada.
Nesta fase a concentração está no seu auge, a respiração parou por completo,
o tempo parou, somente existe o alvo, o arco, a flecha e o arqueiro. A postura
está perfeita e o arqueiro está pronto par soltar a flecha.
6. Etapa, o começo
4. Ancoragem
O preparo para uma ancoragem certa começa com o primeiro passo da postura
e com o primeiro passo da pré-puxada.
Se a minha postura não estiver adequada, o vínculo dos meus braços em
relação ao arco estará mudado em cada tiro, que por sua vez muda o vínculo
do meu olho com a mira, muda a abertura dos meus braços e
conseqüentemente a potencia (puxada) do arco. A variação na potencia vai
fazer com que a flecha ora voe mais forte ou mais fraca.
Então podemos dizer que existem duas etapas iniciais para uma boa
ancoragem:
1. A postura
A figura 6 nos mostra o clássico erro de uma ancoragem baixa. Neste caso a
flecha acaba subindo e atingindo o alvo acima do desejado.
Na fig 7 temos o caso de uma ancoragem alta. Neste caso a flecha acaba
atingindo o alvo mais baixo.
Na fig 5 temos o caso em que o arqueiro não usa o nariz como referencia. Isso
dificulta o tiro.
Em todos estes casos, a ancoragem não é propícia porque ela é difícil de ser
repetida de novo e de novo do mesmo jeito. E já que cada alteração da postura
vai mudar o meu tiro, é óbvio que se deveriam evitar tais erros.
Na fig 4, temos uma ancoragem muito usado por pessoas que querem ter uma
puxada maior do que o cumprimento do próprio braço.
Esta ancoragem não é recomendada porque o posicionamento na lateral do
olho é muito difícil de controlar, é difícil de saber exatamente onde está a
corda.
Como funciona a mira?
Assumindo que seu arco esteja em perfeito estado e suas flechas sejam
adequadas, vamos analisar os possíveis erros que se possa cometer na
ancoragem.
Aqui podemos ver que uma pequena mudança na lateralidade da flecha vai
fazer com que a flecha não acerte o alvo.
Isso implica então, que quando atirarmos com o queixo elevado, não só iremos
ter dificuldade em tocar a corda na ponta do nariz, como também a ancoragem
da mão que puxa a corda será alta e a flecha irá cair. O ideal seria mover a
cabeça de tal forma que ao puxarmos a corda ela automaticamente toca a
ponta do nariz e a mão ao mesmo tempo alcança o queixo na posição
desejada.
Existem casos de atletas de ponta, que depois de terem puxado a corda, elas
ajeitam a cabeça movendo-a para ajeitar a visão e o nariz, e depois atira. Uma
das melhores arqueiras do mundo faz isso. Não é para ser imitado. O truque
dela é que ela ancora no pescoço, tendo o pescoço como referência. Assim ela
se pode dar o luxo de mover a cabeça. Só que ela treina isso a mais de 15
anos e com treinador e uma equipe inteira. Ela consegue treinar de tal forma,
que tal vício sempre se repete da mesma formal. Mas isso é uma exceção.
A distribuição do peso da corda entre os dedos pode variar. Tem arqueiros que
botam maior peso no dedo indicador, já outros distribuem o peso entre o
indicador e anular. Uns mantêm os dedos mais abertos, já outros fecham a
mão mais, encurvando os dedos. Não existe um padrão aqui a não ser que
você usa as pontas dos dedos até a primeira junta. A forma de segurar a corda
é bem individual e com o tempo e a prática você vai descobrir o seu jeito.
Da mesma forma é essencial como você segura o arco. A pegada no arco tem
que ser sempre idêntica, pois cada mudança vai influenciar a trajetória da
flecha.
Por isso, muitos arqueiros moldam o seu próprio punho conforma a mão
e o jeito de segurar o arco. Na regra se diz que se deveria segurar o arco
entre o dedão e o dedo indicador conforme amostra afigura abaixo:
Recapitulando
5. Soltar a flecha
O que Sensei Urakami escreveu acima resuma praticamente tudo sobre a arte
de soltar a flecha.
Até agora nada é novidade, mas nunca canso em repetir isto porque são
passos facilmente esquecidos. A postura certa do meu corpo vai determinar a
posição da minha cabeça que por sua vez vai determinar a ancoragem certa. E
é a ancoragem que vai determinar o meu tiro.
1 Fase: Mirar
Ao mirar, acontece que não dá para manter o braço esquerdo que segura o
arco imóvel. se isso der, fantástico, mas na maioria dos casos nós oscilamos
com o braço. Para tal existem várias técnicas.
Técnicas de mira:
4. eu posso fazer um oito deitado. Desta forma eu sempre irei passar com a
mira pelo centro do alvo, ora subindo, ora descendo.
Não existe a melhor forma de mirar. Cada arqueiro (a) tem que achar o seu
jeito individual. É bom tentar várias formas, ouvir como outros arqueiros fazem,
e achar o seu jeito individual. Eu pessoalmente gosto no arco composto indo
subindo com a mira. Já no recurvo eu tento manter a mira no centro até a
puxada final fazendo pequenos círculos. Agora cada um tem que achar o seu
padrão individual.
Agora estamos na postura certa, com a puxada certa. A flecha está quase na
sua puxada final. Para tal o arco recurvo tem uma ajuda, o chamado clicker. O
clicker deveria ser ajustado de tal forma que a flecha somente o passará por
completo na tenção final da musculatura das costas, e não antes.
Já no composto não precisa de clicker porque as roldanas têm uma trava que
determina a puxada final da flecha.
Voltando para o arco recurvo: Uma vez estando tudo certo, eu começo a me
concentrar no cotovelo e trazê-lo para trás. Ao me concentrar no cotovelo eu
automaticamente contraio a musculatura das costas assim evitando mover o
ombro e mudar a minha postura. Esta contração dos músculos é exatamente a
puxada final necessária para a flecha atravessar o clicker.
Uma vez que a flecha passou o clicker, se mantêm por uma fração de segundo
a postura, conferindo a mira e depois se solta a corda.
A corda é solta, e não largada. O processo é passivo. Ao soltar a corda nós
relaxamos os dedos e não de tal forma que a mão automaticamente vai para
trás encostando com os dedos na nuca por causa da tenção muscular das
costas. Soltar a corda não é um procedimento ativo onde os dedos se abrem
ou estendem e sim um processo de relaxamento da mão.
È muito importante quando nós formos fazer a puxada não ficar abrindo a mão
pouco a pouco ao puxarmos a corda. Isto é um erro muito comumente
praticado. Tal erro faz com que a corda torce ao momento que ela desliza pelos
dedos. Aí, depois de ser solta e se destorce desviando a flecha do seu alvo. Ao
puxarmos a corda devemos sempre manter os dedos firmes até o momento
final, sem torcer a corda, e na hora do tiro aí relaxar os dedos de tal forma que
a corda é solta com a menor resistência possível.
Esta 4 fase é muito importante. Muitos atletas depois do tiro tem a mania de
abaixar imediatamente o braço depois do tiro. Com o arco recurvo tal vicio
pode e na maioria dos caso causa que a flecha perca altura e acerte embaixo
do alvo. Portanto, depois do tiro se deve manter o braço erguido até a flecha
acertar o alvo. Desta forma se mantêm a concentração por uma pouco de
tempo a mais. Na realidade se deveria de empurrar o arco um pouco para
frente durante a puxada, e tal forma que depois do tiro o arco caia por cima da
mão relaxada e aberta do braço esquerdo.
Existe uma técnica muito boa, especialmente para o treino, que é fechar os
olhos depois que a flecha deixou o arco. Isso nos ensina a não nos preocupar
com o tiro depois que ele foi dado, e a nos concentra na nossa própria postura
e estado mental.
Depois do tiro, depois da flecha ter acertado o alvo, você abaixa o braço, espira
e relaxa o corpo e a mente. Confere na luneta o seu tiro e se prepara para o
próximo tiro, que deveria ser de novo o seu único tiro.
E aqui termina a soltura da corda. Como podemos ver, cada fase do tiro
depende das outras fases, se tornando uma unidade. Uma fase é seguida pela
próxima num processo contínuo e fluido que em harmonia vão nos dar um bom
tiro.
Christian Haensell
Fonte: www.geocities.com
Posicionamento
Favorável
Desfavorável
Face a não existir nenhuma contratação mais solida , das costas , esta posição
pode permitir um desalinhamento ósseo do braço com o ombro do arco ,
ocasionando pane na largada, onde o arqueiro moverá a direita ( destro).
Fávoravel
Desfavorável
Observação
Importante
Processo de Abertura
a) Iniciar o encaixe da mão , no grip do arco, com a palma da mão para baixo ,
onde desta forma a mão oferece uma maior resistência à força do arco, força
esta que será transmitida ao ombro;
Observação
b) A corda deverá se mover sempre numa linha próxima ao braço que segura o
arco , durante todo o processo de abertura;
3.1.7 - Ancoragem
d)O dedo polegar deve ficar reto , totalmente descontraído dentro da palma ;
f)O pescoço deve ficar totalmente descontraído, durante todo este ciclo;
g) A parte inferior da mão da corda , poderá ficar um pouco inclinada para fora;
O ato de mirar , talvez seja , no tiro com arco e flecha, em particular , um dos
fatores mais complexo de todo esse esporte .
O alinhamento da corda.
Não existe uma maneira considerada correta para se visar a corda ,contudo
deve-se escolher uma destas , e impor atenção a mesma durante o tiro , e uma
vez definida a qual será utilizada , esta e somente esta deverá ser utilizada na
seqüência dos tiros , pois qualquer mudança irá fazer com que os impactos se
espalhem , sendo muito difícil a identificação do problema que causou esta
situação .Alguns atletas usam este procedimento para compensar o vento,é
muito perigoso pois muda-se a memória muscular, provocando tiros tensos e
susceptíveis a erro.
Como sabemos o ser humano não possui uma visão como a dos insetos,
multifocal.Esse fato nos leva a uma grande dúvida no que tange a qual dos três
pontos ( mira, alvo,ou corda ) devemos focar .
Muitas maneiras são utilizadas e desenvolvidas , a partir disto surgem
algumas conclusões :
Raras são as vezes em que o atleta consegue atirar bem sem tomar este tipo
de cuidado , somente ocorrendo quando o mesmo se encontra totalmente
mecanizado.Pelo fato do clicker e da mira se encontrarem quase no mesmo
ponto , muda-se o olhar rapidamente para a mira já focada através da mesma e
força-se a focagem do ponto do alvo em que se deseja mirar,
Na maioria das vezes o que impede uma arqueiro de compensar seus tiros ,
está ligado ao grau de confiança que o mesmo imprime a sua forma . Se você
já treinou , e esta consciente de que desenvolveu satisfatoriamente sua
memória muscular motora , como também , já treinou a fazer grupos fora do
centro , acredite , você está apto a compensar o tiro e ganhar aqueles pontos
tão importantes p/ lhe colocar no patamar que você merece realmente estar.
Jamais tema mirar fora do centro , pois esse é o ponto onde você tem
obrigação de acertar , mas não necessariamente a mirar durante toda a
competição.
Como compensar
Considere sempre que o vento de costas sempre sobe um pouco mais a flecha
do que costuma descer quando do vento de frente , pois a angulação das
penas aumenta consideravelmente o arrasto.
Notadamente , talvez seja a rajada lateral forte sobre o corpo do arqueiro o que
lhe desequilibra com alta intensidade , o mais difícil de se compensar , em
algumas opções seriam : vento da esquerda para a direita -partir para uma
base mais obliqua , num trem de tiro mais rápido o possível, trazendo mira para
o preto ás 9 horas (3);da direita para a esquerda- mira para as 3 horas , preto
(3); alguns atletas tinham a flecha do clicador auxiliando assim o timing,contudo
utiliza-se este expediente apenas quando de uma forma , visada,e
compensação absolutamente precisa e confiante.
3.6.1 - Flutuabilidade
Sentido da Flutuabilidade
O arqueiro atirar a primeira flecha para ver onde acerta ; - tender a voltar para o
centro durante a largada ; - enrijecer a musculatura ; enrijecer a largada e
relaxamento final ; - tender a ver a flecha em vôo , baixando assim o braço de
sustentação uma pequena fração de segundos antes (e/ou) do momento da
largada; etc..
Esteja atento para estes tipos de problemas , e caso aconteçam , volte a treinar
o processo de compensação. Porém antes de tudo , o mais importante é
manter a calma e a auto confiança.
Ao mirar fora do centro , você deve estar convicto da vontade de acertar onde
mirou/visou , afim de não tender a voltar para o centro durante a
largada/disparo. Imagine que você quer mirar no azul - 6 , às 3 horas, e que
terá a grata surpresa ao encontrar essa flecha no centro do alvo – 10. Agindo
desta forma você deixará o vento trabalhar à seu favor.
Jamais atire uma flecha para ver onde acerta , pois fazendo isto para depois
compensar, você irá desperdiçar tiros e possíveis pontos valiosos, dando à
seus oponentes uma vantagem de até 10 pontos. Confie em seu instinto. Com
o tempo você concluirá que este procedimento lhe dará muita vantagem nas
condições de vento.
O tiro com vento não é fácil de ser realizado , portanto todo cuidado deve
ser tomado, contudo :
Não se deprima com o vento , lembre-se que está ventando para todos ;
Se seu trem de tiro é rápido , com o vento, este deve ser mais ainda;
As pessoas que vivem tocando a mra , na maioria das vezes , durante a prova,
perdem a confiança pessoal em sua capacidade .
Mantenha uma base aberta , e atire o mais relaxado possível para que seu
corpo movimente-se naturalmente com o vento, contrabalançando assim o seu
esforço.
Outro fator a ser observado por arqueiros de recurvo e categorias sem mira , e
á questão dos dedos, no que tange à posicionamento de corda e sua liberação
, onde a mesma deverá ser acomodada na primeira falange , mantendo-se as
costas da mão num eixo retilineo , evitando deflexões (concha ) , numa
liberação clara,suave e lisa , ou seja sem interferência.
Fonte: arcoeflechasp.com