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Smu Smac 05 98

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Resolução Conjunta SMU/SMAC n° 05 de 17 de fevereiro de 1998

Dispõe sobre procedimentos a serem adotados no licenciamento de projetos de


loteamento, construção, ampliação, instalação e funcionamento de atividades que
possam causar danos ao meio ambiente
Os SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE URBANISMO E DE MEIO AMBIENTE, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e
CONSIDERANDO a necessidade de agilização no trâmite de análise dos processos de
licenciamento relativos a atividades e empreendimentos que possam interferir no meio
ambiente.

Resolvem:

Art. 1º - O processamento dos requerimentos de licença de loteamentos construção,


ampliação, instalação e funcionamento de atividades se dará na forma desta Resolução,
observando-se os respectivos anexos

Art. 2º - Serão submetidos à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC) apenas por
ocasião de habite-se ou aceitação de obras, as atividades relacionadas no Quadro I e as
atividades que se enquadrem na coluna A do Quadro II do ANEXO I.

Art. 3º - Serão submetidos a análise da SMAC previamente ao seu licenciamento:


I- As atividades relacionadas na Coluna B do Quadro II.
II- As atividades e empreendimentos relacionados nos Quadros III e IV.
III – Os empreendimentos listados no Quadro V, consoante se enquadrem em uma das
descrições ali mencionadas.
§ 1º - Para os casos inseridos nos incisos I, II e III, a manifestação da SMAC se dará em
administrativo próprio, através de Parecer Técnico, dispensando a submissão do
processo de licenciamento da SMU.
§ 2º - Serão incluídas nas licenças da SMU todas as restrições constantes no Parecer
Técnico da SMAC.
§ 3° - Os quadros citados neste artigo fazem parte do ANEXO I desta Resolução.
Art. 4º - Serão objeto de análise conjunta entre SMU e SMAC, para definir a necessidade
de consulta a esta última, os empreendimentos de qualquer natureza que possam
interferir em Áreas de Preservação Permanente (inciso IX, Art. 463 da LOMRJ) ou
confrontantes com Unidades de Conservação Ambiental/UCAs ou ainda limítrofes a bem
natural tombado.

Art. 5º - Os licenciamentos de edificações situadas no interior de Unidades de


Conservação Ambiental serão submetidos à SMAC independente do porte e/ou uso da
atividade.
§ 1º - Não estão sujeitos à audiência da SMAC, para o seu licenciamento;
a - os empreendimentos situados no interior da APARU do Jequiá (inclusive na área de
entorno - Decreto Municipal n° 12.250 de 31/08/93) e na APA da Freguesia (Decreto
Municipal n° 11.830 de 11/12/92) não abrangidos nos Quadros IV e V;
b - as edificações residenciais, comerciais e de serviços, em lotes com área inferior a
2000 m2, situados na Área de Especial Interesse Ambiental/AEIA da Baixada de
Jacarepaguá (Decreto Municipal n° 12.329 de 08/10/93) e AEIA da Orla da Baia de
Sepetiba (Decreto Municipal n° 12.328 de 08/10/93);
c - e as edificações residenciais, comerciais e de serviços em lotes com área inferior a
1000 m2 situados na AEIA do Maciço da Pedra Branca (Decreto Municipal n° 12.330 de
08/10/93).
§ 2º - Os empreendimentos citados no parágrafo anterior deverão atender as seguintes
restrições para o habite-se:
a - manutenção de, no mínimo, 50 % da área livre do lote em condições de
permeabilidade;
b - plantio das mudas de árvores previsto na Lei n° 613/84, que deverá ser
obrigatoriamente efetuado no próprio lote na proporção de, ao menos, uma muda de
espécie arbórea nativa para cada 75 m2 de área efetivamente livre ou fração.

Art. 6º - Para o licenciamento de edificação que requeira movimento de terra (aterros,


cortes e execução de subsolos) com volume superior a 1.000 m3 deverá ser apresentado:
I - Declaração (conforme os modelos 1 e 3 do ANEXO 2) constando o volume
movimentado e o destino final do "bota-fora" ou a jazida de empréstimo, conforme o caso,
e as condições de transporte e controle de poluição;
II - Autorização do proprietário do terreno (conforme modelo 2 do ANEXO 2) para receber
o “bota-fora".

Art. 7º - O profissional deverá declarar se o empreendimento implicará em supressão de


vegetação, sendo obrigatório a representação gráfica, em planta de situação da cobertura
vegetal existente de porte arbóreo de qualquer espécie e de porte arbustiva desde que
nativa, informando espécies e dimensões (altura, diâmetros de copa e de tronco a 1,30m
do solo)
Parágrafo Único - Os processos relativos a pedidos de licença de construção, ampliação,
instalação que impliquem em supressão de vegetação, terão sua licença condicionada à
apresentação da licença para o corte fornecida pela Fundação Parques e Jardins/FPJ.
podendo, quando requerido pelo proprietário, ser condicionada ao início de obras.

Art. 8º - Para o licenciamento em lotes em áreas alagáveis, situados em cota igual ou


inferior a 3 m (três metros), nas bacias drenantes ao Sistema Lagunar de Jacarepaguá e
Baia de Sepetiba será adotada como área permeável, no mínimo 50 % da área livre do
lote, devendo a mesma ser grafada no Projeto

Art. 9º - Para o licenciamento em lotes em encostas com declividade superior a 25° será
adotada como área permeável, no mínimo 50 %, da área livre do lote, devendo a mesma
ser grafada no projeto.

Art. 10º - Para os efeitos de aplicação desta Resolução, define-se como

ÁREA LIVRE DO LOTE - espaço descoberto livre não ocupado por edificações ou
construções, inclusive subsolo, dentro dos limites do lote;

ÁREA PERMEÁVEL - área descoberta desprovida de pavimentação do tipo cimentado,


asfalto, paralelepípedo ou blocos e geralmente recoberta por vegetação que permita
infiltração natural das águas superficiais ou subsolos e cujo perfil, da superfície ao lençol
freático não sofra interrupção impermeabilizadora.

Art. 11º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, especialmente as Resoluções Conjuntas SMU/SEMA n° 001/94
e SMU/SMAC nº 001/95.

ANEXO I

QUADRO I

ATIVIDADES DESCRIÇÃO
1- CARPINTARIA, Ver condições no
MARCENARIA E ANEXO 5
SERRALHARIA
2 - LAVANDERIA COM Ver condições no
CALDEIRA ANEXO 6
3 - MARMORARIA Ver condições no
ANEXO 7
4 – OFICINA DE Ver condições no
VEÍCULOS E ANEXO 8
AUTOMÓVEIS COM OU
SEM VENDA
5 – POSTOS DE Ver condições no
ABASTECIMENTO, ANEXO 9
POSTO DE SERVIÇOS
OU POSTO GARAGEM

QUADRO II

ATIVIDADES A B

1- ANÁLISES ver condições no construção ou


CLÍNICAS ANEXO 3. instalação em
(LABORATÓRIO, edificação de uso
EXCLUINDO-SE exclusivo.
POSTOS DE
COLETA).
2 – CLÍNICA COM clínica com internação construção ou
INTERNAÇÃO, com até 15 leitos instalação de clínica
HOSPITAL E ver condições no com internação
CLÍNICA ANEXO 4 acima de 15 leitos,
VETERINÁRIA COM hospitais e clinicas
INTERNAÇÃO OU veterinária com
GUARDA DE internação
ANIMAIS.**

QUADRO III

ATIVIDADES
1- ABATEDOURO / MATADOURO

2 – ARMAZENAGEM I
com característica nociva, perigosa ou incômoda
3 – ARMAZENAGEM II
materiais não inflamáveis e não explosivos, que produzem
ruído, congestionamento de tráfego ou risco, mas por suas
dimensões ou características, não constituam ameaça e
prejuízo à áreas vizinhas, por fogo, calor, poeiras, odores,
ruído ou trepidação demasiados.
4 - ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE GLP
5 – EDITORA GRÁFICA / GRÁFICA
6 – EMPRESA DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS,
TAXI, COLETIVOS, CARGAS
7 – INDUSTRIA - I **
uso industrial com características nocivas, perigosas ou
incômodas.
8 – INDUSTRIA – II**
uso industrial que por produzir ruído, congestionamento de
tráfego ou risco, mas por suas dimensões ou características
não constituir ameaça e prejuízo às áreas vizinhas, por fogo,
fumaça, fuligem, calor, poeira, odores e trepidação
demasiados.
9 – INDUSTRIA EXTRATIVA DE FONTES MINERAIS
10 – LABORATÓRIO QUÍMICO-FARMACÊUTICO
11 – TINTURARIA

** OBS: As obras de modificação com acréscimo que não impliquem em ampliação da área de
produção no caso de indústrias e quando restritas aos setores administrativos e de atendimento
ambulatoriais no caso de hospitais, e que também não se encaixem em nenhum dos casos
relacionados no Quadro II, não necessitarão ser submetidas à analise pela SMAC.

QUADRO IV

EMPREENDIMENTOS
1- COMPLEXOS INDUSTRIAIS, DISTRITOS INDUSTRIAIS
2 – AEROPORTOS
3 – MARINAS, PIERS E INSTALAÇÕES DE APOIO
NÁUTICO
4 – ESTALEIROS, PORTOS, TERMINAIS DE MINÉRIOS,
PETRÓLEO QUÍMICOS
5 – SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
QUADRO V

EMPREENDIMENTOS DESCRIÇÃO
1- LOTEAMENTOS / - Lotes com área acima de
GRUPAMENTOS / EDIFICAÇÕES 10.000 m².
RESIDENCIAIS - Lotes com área superior a
2.000 m² em áreas alagáveis
situados em cota igual ou inferior
a 3 metros, nas bacias drenantes
ao sistema lagunar de
Jacarepaguá e Bacia de
Sepetiba.
- Lotes com área superior a
1.000 m² situados em encosta
com declividade superior a 25
graus.
2 – EDIFICAÇÃO COMERCIAL DO - ATC >= 10.000 m².
TIPO CENTRO COMERCIAL, - Lotes com mais de 5.000 m².
SHOPPING CENTER, - Lotes com área superior a
SUPERMERCADO OU 2.000 m² em áreas alagáveis
HIPERMERCADO situados em cota igual ou inferior
a 3 metros, nas bacias drenantes
ao sistema lagunar de
Jacarepaguá e Bacia de
Sepetiba.
- Lotes com área superior a
1.000 m² situados em encostas
com declividade superior a 25
graus.
3 – EDIFICAÇÃO DE LAZER E - Terrenos com área superior a
TURISMO DO TIPO HOTEL, 10.000m².
APART-HOTEL, CLUBE, - Lotes com área superior a
ESTÁDIOS, PARQUE DE 2.000 m² em áreas alagáveis
DIVERSÕES situados em cota igual ou inferior
a 3 metros, nas bacias drenantes
ao Sistema Lagunar de
Jacarepaguá e Bacia de
Sepetiba.
- Lotes com área superior a
1.000 m² situados em encostas
com declividade superior a 25
graus.
4 – EDIFICAÇÕES QUE - Volume de terra superior a
REQUERAM MOVIMENTO DE 5.000 m²
TERRA
ANEXO 2
MODELO 1: (“bota-fora”)
DECLARAÇÃO
Declaro que o volume de “bota-fora” a ser retirado será de ––
(m³) e que o mesmo será disposto no terreno situado à
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
(endereço completo: rua, nº, lote, bairro) que atende
simultaneamente a todas as características abaixo relacionadas:
- localizada em área urbanizada.
- não estar localizada em encosta com declividade igual ou
superior a 25º.
- estar livre de cobertura vegetal.
- não possuir nenhum rio, vala ou canal num raio de 50
metros.

Declaro também que:


O material será disposto de forma homogênea sem causar
depressões ou elevações ou ainda risco de carreamento para áreas
adjacentes.
No transporte de “bota-fora, que será executado sempre em dias
úteis e no horário de 7:00 às 17:00 horas, serão adotadas medidas
visando a proteção dos logradouros públicos e o controle da
emissão de ruído e material particulado, a saber:
- providenciar cobertura das carrocerias dos caminhões e
vedação completa das mesmas de forma a não provocar
carreamento do material para a via pública e emissão de
material particulado no ar;
- providenciar umidificação das praças de trabalho;
- providenciar instalação de lavadores de pneus nos acessos
ao empreendimento e nos locais de disposição final, dotados de
canaletas com grelhas e caixas de areias;
- providenciar proteção contra emissão de ruído, acima dos
limites estabelecidos, adotando um programa de vistoria e
manutenção periódica da frota de veículos;

Data: ____/_____/______.
Assinatura: _____________________________________ PREO –
CREA
nº _________________
MODELO 2: (“aceitação”)

AUTORIZAÇÃO

_____________________________________________________(nome),
________________________ (qualificação), proprietário do lote situado à
_____________________________________________ (endereço completo: rua, nº, lote, bairro),
com inscrição de __________(nº) no cadastro da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro autoriza
_________________________________________________________________________________
_(nome)_______________________ (qualificação) a depositar o volume de ___________(m3)
proveniente de “bota-fora” da obra
________________________________________________________________________________
(endereço completo:
rua, nº, lote, bairro)

Data: ____/____/_____.

Assinatura: ___________________________________________________________________
PREO - CREA

nº_________________

MODELO 3: (Empréstimo)

DECLARAÇÃO

Declaro que o volume de empréstimo a ser adquirido para elevação do greide


do terreno será de _______ (m3) e que o mesmo será adquirido na jazida situada
à __________________________________________ (endereço completo: rua,
nº, lote e/ou referência, bairro) licenciada pela Fundação GEO-RIO.

Declaro também que:


No transporte do volume de empréstimo, que será executado sempre em dias
úteis e no horário de 7:00 H a 17:00 H, serão adotadas medidas visando a
proteção dos logradouros públicos e o controle da emissão de ruído e material
particulado a saber:
- providenciar cobertura das carrocerias dos caminhões e vedação
completa das mesmas de forma a não provocar carreamento do material
para a via pública e emissão de material particulado no ar;
- providenciar umidificação das praças de trabalho;
- providenciar instalação de elevadores de pneus nos acessos ao
empreendimento e no local de empréstimo, dotados de canaletas com
grelhas e caixas de areia;
- providenciar proteção contra emissão de ruído, acima dos limites
estabelecidos, adotando um programa de vistoria e manutenção periódica
da frota de veículos.

Data: ____/____/_____.

Assinatura: ____________________________________________PREO –
CREA
nº _______
ANEXO 3

As transformações de uso e os pedidos de instalação


comercial em lojas e salas comerciais, para a atividade de
Análises Clínicas (laboratórios), terão sua aceitação de
obra condicionada a aprovação pela Secretaria Municipal
de Meio Ambiente dos seguintes itens:

a) Declaração quando ao acondicionamento,


armazenagem e destinação dos resíduos
provenientes dos serviços de saúde (conforme
modelo 1 abaixo).

b) Cadastro para unidades de saúde.

MODELO 1:

DECLARAÇÃO

Declaro com relação ao acondicionamento, armazenagem


e destinação dos resíduos de serviços de saúde gerados
no (a):_____________________________________(nome
da clínica, hospital, laboratório etc) situado à
_______________________________________________
___ (endereço completo) que serão adotadas as medidas
descritas a seguir:

1 – Quanto ao acondicionamento:
1.1 – Os resíduos perfurantes ou cortantes serão
colocados em embalagens rígidas, com tampas, e
posteriormente ensacados em sacos plásticos de
cor branco leitoso, conforme especificação da NBR-
9190 da ABNT.
1.2 - Os demais resíduos infectantes serão
acondicionados em sacos plásticos de cor branco
leitoso, conforme especificação da NBR-9190 da
ABNT.
1.3 - Os resíduos não infectantes serão colocados em
sacos plásticos em cor não branca.

2 – Quanto ao armazenamento:

2.1- O armazenamento comportará resíduos em


quantidade equivalente à geração de 3 (três) dias.
2.2-Os abrigos construídos para armazenamento terão
áreas específicas para cada tipo de resíduo (infectado e
não infectado) com acessos independentes, e
obedecerá às Normas e Padrões de Construções e
Instalações de Serviços de Saúde do Ministério da
Saúde, bem como às exigências contidas neste
processo.
3– Quanto à destinação:
Os resíduos infectantes serão coletados diretamente do
ponto de armazenamento externo, não podendo ser
colocados previamente em calçadas e sarjetas dos
logradouros públicos.
Para a destinação final será contratada a Empresa
__________________________(nome), que fará a coleta e
o transporte em veículo fabricado especialmente para este
fim.
No caso dos resíduos infectantes sofrerem algum
tratamento no local, ele será do tipo_________________
______________________________________________

(especificação), que garantirá sua esterilização.

ANEXO 4

As atividades de clínica com internação, hospital e clínica


veterinária com internação e guarda de animais atenderão
as seguintes condições:

a) Para o licenciamento de projetos, deverá estar indicado


em planta, compartimento específico para armazenamento
de resíduos provenientes dos serviços de saúde.

b) Apresentar declaração quanto ao acondicionamento,


armazenagem e destinação dos resíduos provenientes dos
serviços de saúde (conforme modelo do ANEXO I).

c) Atendimento aos níveis máximos de ruído estabelecidos


pela legislação em vigor.

d) Cadastramento para unidades de saúde a ser efetuado na


SMAC.

ANEXO 5

As atividades de carpintaria/marcenaria e serralheria


atenderão às seguintes condições:

a) Para o licenciamento de projetos deverá ser previsto o


enclausuramento da área de produção dotando-a de
Sistema de Controle de Emissão de Material
Particulado. Poderá ser dispensado do
enclausuramento o requerente que apresentar outro
sistema eficiente de controle de emissão de material
particulado.
b) Atendimento aos níveis máximos de ruído
estabelecidos pela legislação em vigor.
ANEXO 6

As lavanderias com caldeiras atenderão às seguintes


condições:

a) Ter caldeira a gás ou elétrica, exceto em caso de


inviabilidade técnica quando poderá operar com óleo
combustível; neste caso deverá ter dique de contenção
nas áreas destinadas à estocagem do óleo combustível.
b) Indicar, em planta, dispositivo de retenção de material
sólido para efluentes líquidos, além de caixa de sabão.

ANEXO 7

A atividade de marmoraria atenderá às seguintes condições:

a) Indicar, em planta, piso impermeável nas áreas de


beneficiamento de peças.
b) Indicar, em planta, rede coletora e tanque de decantação
para os efluentes provenientes das áreas de
beneficiamento das peças.
c) Instalar dispositivo de controle de emissão de material
particulado (poeira) nas áreas de beneficiamento de
peças.
d) Indicar em planta compartimento específico enclausurado
com dispositivo de controle de emissão de material
particulado nos casos onde houver lixamento a seco.
e) A instalação deverá atender aos níveis máximos de
emissão de ruído previstos na legislação em vigor.

ANEXO 8

A atividade de oficina de veículos e automóveis, com ou sem


venda, atenderá às seguintes condições:

a) Indicar, em planta, piso impermeável nas áreas de


manutenção, lubrificação e lavagem de peças e veículos.
b) Indicar, em planta, rede coletora e caixa separadora de óleo,
conforme determina a Lei Municipal nº 2.482 de 04/10/96,
para os efluentes provenientes das áreas mencionadas no
item “a”, devendo os mesmos serem lançados na rede de
águas pluviais ou rede de esgoto conforme o caso.
c) Indicar, em planta, cabine de pintura dotada de Sistema de
Controle de Resíduos Gasosos e Material Particulado, no
caso de serem realizadas atividades de pintura a pistola de
ar comprimido.
d) Indicar, em planta, compartimento específico dotado de
Sistema de Controle de Emissão de Resíduos Gasosos e
Material Particulado, no caso de serem realizadas atividades
de laminação de fibra de vidro.
e) A instalação deverá atender aos níveis máximos de emissão
de ruído previstos na legislação em vigor.

ANEXO 9

As atividades de Postos de Abastecimento, Postos de Serviço ou


Postos Garagem atenderão às seguintes condições:

a) Indicar, em planta, piso impermeável nas áreas de


abastecimento delimitada por canaletas de drenagem.
b) Indicar, em planta, rede coletora e caixa separadora de óleo
conforme Lei Municipal nº 2.482 de 04/10/96, para os
efluentes provenientes das áreas mencionadas no item “a”,
podendo os mesmos serem lançados na rede pluvial.
c) Indicar, em planta, rede coletora e caixa separadora de óleo,
conforme a Lei Municipal nº 2.482 de 04/10/96, para os
efluentes provenientes dos boxes de lavagem e lubrificação,
devendo os mesmos serem lançados na rede de esgoto.
d) Os postos de abastecimento, postos de serviço ou postos
garagem terão seu habite-se ou aceitação condicionados à
aprovação pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente dos
seguintes itens:
I - Cadastramento para postos de abastecimento a ser efetuado na
SMAC;
II - Planta em escala 1:100 ou 1:200, com a locação dos tanques;
III – Plano de Monitoramento para controle de vazamentos dos
tanques e linhas de combustível enterrados;
IV – Certificado dos testes de estanqueidade fornecido pelo
fabricante, no caso de tanques novos;
V – Destino final da borra oleosa das caixas separadoras de óleo e
dos resíduos sólidos gerados.

DO RIO de 18/02/98
Republicada em 20/02/98

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