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CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA

Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.


Considerar efeitos cumulativos ou sinérgicos de origem
natural e antrópica na bacia hidrográfica, principalmente
com relação aos eventuais projetos inventariados, Este item foi tratado
1. ORIENTAÇÕES GERAIS 1 propostos, em implantação ou operação AAR dentro do EIA sem título
A linha de transmissão associada deverá ser incorporada à específico
análise do e a área de influência do empreendimento.
EIA/RIMA
As informações técnicas geradas no Estudo de Impacto
Este documento é
Ambiental – EIA deverão ser apresentadas em um
1.1. Relatório de Impacto apresentado em
2 documento em linguagem apropriada ao entendimento do
ambiental - RIMA documento separado do
público, que é o Relatório de Impacto Ambiental, em
EIA
conformidade com a Resolução Conama Nº 001/86.
Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de
localização de projeto, confrontando-as com a hipótese de
não execução do projeto. Apresentar as conclusões dos Separado em subitens:
Estudos do AHE Pai Querê, explicitando os critérios que
levaram tanto à definição do sítio do empreendimento, 4.1. Alternativas
quanto da cota de operação adotada. Tecnológicas
Apresentar, para o sítio do AHE, três alternativas 4.2. Alternativas
1.2. Alternativas Tecnológicas e 4. ALTERNATIVAS TÉCNICAS E Locacionais para o Eixo
2 locacionais de eixo, levando em consideração tanto os 4-1
Locacionais LOCACIONAIS do Barramento
aspectos relacionados à engenharia (fundação, volume de
material, mecanismos de transposição e produção de 4.3. Alternativas
energia) quanto os fatores físicos, bióticos e antrópicos. locacionais para a Linha
Realizar, para o eixo selecionado, um estudo de alternativas de Transmissão
de arranjo do empreendimento, considerando também Associada
aspectos de engenharia e minimização de impacto
ambiental.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Apresentar alternativas de engenharia que visem reduzir o
deplecionamento do reservatório e que elevem a cota da
tomada d'água para o epilímnio. Apresentar justificativas
para a necessidade de deplecionamento proposto, inclusive
a relação entre área inundada e a geração média na bacia.
Apresentar alternativas de traçado para a Linha de
Transmissão associada considerando as fragilidades
ambientais da área de inserção.
O Estudo de Impacto Ambiental e o procedimento de
Licenciamento Ambiental deverão observar as normas
legais vigentes assim como toda a regulamentação Separado em subitens:
pertinente. Nesse sentido, o EIA/RIMA deve apresentar: 3.1 Evolução do direito
Uma coletânea das normas legais e regulamentos vigentes ambiental no país
incidentes ou aplicáveis ao empreendimento em questão. 3.2 Programa de
1.4. Instrumentos legais e Uma análise das implicações da incidência desses 3. INSTRUMENTOS LEGAIS E Aceleração de
3 3-1
normativos instrumentos legais e normativos sobre o empreendimento. NORMATIVOS Crescimento (PAC)
O trabalho a ser apresentado no EIA deve abranger as três 3.3. Âmbito Federal
esferas de governo e todos os aspectos das áreas temáticas 3.4 Âmbito Estadual
estudadas. São imprescindíveis as análises e considerações 3.5 Âmbito Municipal
sobre a incidência desses instrumentos no
empreendimento e nas demais ações realizadas pelo
empreendedor ou seus prepostos.
2. CARACTERIZAÇÃO 3 2. CARACTERIZAÇÃO 2-1
2.1. Caracterização do 2.1. Caracterização do
3 2-1
Empreendedor Empreendedor
Ao lado da identificação do produto de cada empresa ou
profissional contratado, deverão constar as assinaturas dos
2.2. Caracterização da equipe 2.2. Caracterização da Equipe
profissionais responsáveis pelos temas constantes dos
Responsável pelos Estudos 3 Responsável pelos Estudos 2-2
estudos, bem como do responsável pela administração da
Ambientais Ambientais
consultoria; e todas as páginas deverão estar rubricadas
pelo coordenador de cada equipe.

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
2.3. Caracterização do 2.3. Caracterização do
4 2-3
Empreendimento Empreendimento
Descrever sucintamente a origem da empresa, os trabalhos
que vêm sendo realizados pela organização e os tipos de
2.3.1. Apresentação do projetos em desenvolvimento, que já foram executados ou
4 2.3.1. Apresentação do proponente 2-3
proponente propostos. Informar experiências da empresa no
desenvolvimento de estudos e projetos semelhantes ao
empreendimento proposto.
2.3.2. Apresentação do 2.3.2. Apresentação do
4 2-4
Empreendimento Empreendimento
Descrever os objetivos do empreendimento, como metas
2.3.2.1. Objetivos 4 2.3.2.1. Objetivos 2-4
de produção e aporte para o sistema elétrico do país.
Apresentar as justificativas técnicas, econômicas e sócio-
ambientais para a proposição do empreendimento,
considerando o conjunto de outros reservatórios existentes
2.3.2.2. Justificativas 4 2.3.2.2. Justificativas 2-4
ou previstos. Descrever as razões que levaram a entidade a
propor o projeto, explicitando os benefícios econômicos,
sociais e ambientais a serem alcançados.
A descrição do empreendimento deverá contemplar o
detalhamento, caracterização, dados técnicos e localização
2.4. Descrição do Empreendimento 2.4.1. Localização 2-5
georreferenciada de toda obra e infra-estrutura
relacionada, incluindo:

2.3.2.3. Descrição do a) Área de barramento: detalhamento do arranjo geral Todos os detalhes


4 selecionado, obras de terra e enrocamento, tomada d’água, 2.4.2. Descrição das Estruturas do requeridos estão
Empreendimento 2-6
casa de força, muros de concreto, subestação, sistema de Aproveitamento apresentados dentro de
transmissão associado. subitens
b) Diques. Subitem 2.4.2.1.5 2-17
c) Construções Especiais. Subitem 2.4.2.2. 2-22

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
d) Logística de Abastecimento à Obra e Materiais de
Subitem 2.4.2.3. 2-22
Construção.
e) Áreas de empréstimo, bota-foras e outras fontes de
materiais para construção: espacializar cada área de
empréstimo ou escavações obrigatórias, caracterizar seus
materiais e quantitativos, mensurando e localizando sua
eventual utilização no empreendimento e obras associadas, Subitem 2.4.2.4. 2-22
bem como seus respectivos bota-foras, considerando
fatores de empolamento. Relacionar os fluxos e volumetrias
entre as diversas jazidas, áreas de empréstimos, bota-foras
e as obras.
f) Obras de Infra-Estrutura e requisitos de Infra-Estrutura
para o Empreendimento: condições atuais dos municípios
como apoio para o empreendimento, base de
planejamento da infra-estrutura, arranjo geral da infra-
estrutura, contemplando os centros administrativos, Subitem 2.4.2.5. 2-23
alojamentos, vilas residenciais, estradas de acesso e de
serviço, canteiros de obras (incluindo saneamento básico:
água, esgoto e lixo – descrição das tecnologias a serem
empregadas).
g) Detalhamento da área para supressão de vegetação dos
Subitem 2.4.2.6. 2-23
canteiros de obras.
h) Sequência Construtiva: considerações gerais, critérios
Subitem 2.4.2.7. 2-24
adotados, seqüência de execução.
i) Cronograma de Construção. Subitem 2.4.2.7. 2-24
j) Reservatório: características físicas de enchimento e
operação incluindo efeitos de remanso e tempos de
Subitem 2.4.2.8. 2-26
detenção esperado para os diversos setores (reservatório e
jusante).

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
k) Apresentar mapas, cartas e plantas das diversas
Estes itens constam nos Vol. IV
estruturas e intervenções georreferenciadas, em meio
Apêndices e Anexos. eV
analógico e digital, observando as disposições do Anexo 2.
Caracterizar, qualificar e quantificar a mão-de-obra
necessária para todas as fases de implantação e operação
do empreendimento, especificando o nível de
especialização exigido, a estrutura dos municípios e do
2.3.2.4. Mão-de-obra necessária 5 empreendedor no oferecimento de qualificação ou 2.4.3. Mão-de-obra 2-28
capacitação profissional, a disponibilidade desses
trabalhadores na região ou a previsão de sua origem, para
todas as etapas, bem como alternativas de alojamento para
os trabalhadores.
3. DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE 5. DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE
5 5-1
INFLUÊNCIA INFLUÊNCIA
Área de Abrangência Regional – AAR – é a área objeto da
caracterização regional dos estudos, utilizada para efeito de
distinção de impactos cumulativos e sinérgicos, com
objetivo de situar no contexto da bacia hidrográfica os
eventuais impactos decorrentes dos diversos
aproveitamentos hidrelétricos implantados, inventariados
3.1. Área de Abrangência Regional 5.1. Área de Abrangência Regional –
5 e/ou propostos, inclusive as Pequenas Centrais 5-1
- ARR AAR
Hidrelétricas. Recomenda-se que englobe a totalidade da
bacia hidrográfica do rio Pelotas, agregada às Unidades de
Conservação adjacentes. Quando pertinente, deve
considerar, além da bacia, outros recortes geográficos, que
extrapolem a bacia hidrográfica, em função do meio em
análise.
Corresponde à área na qual a implantação do projeto cause
3.2. Área de Influência Indireta -AII 5 impactos de forma indireta aos meios físico, biótico e 5.2. Área de Influência Indireta – AII 5-2
socioeconômico. A delimitação da AII circunscreve a área de

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
influência direta - AID e os critérios adotados para a
definição de seu limite devem ser claramente apresentados
e justificados tecnicamente, podendo variar em função dos
aspectos identificados. Deverá identificar as polarizações
geográficas e econômicas, prevendo os impactos sobre as
cidades pólo e possíveis alterações nessa polarização em
decorrência das obras de infra-estrutura associadas ao
empreendimento. Para a definição da AII referente ao meio
socioeconômico, considerar os municípios de Lages, São
Joaquim, Bom Jesus e Vacaria. Para a definição da AII
referente aos meios físico e biótico, será considerada parte
da bacia hidrográfica do rio Pelotas (região do Alto
Uruguai), a ser definida pelo estudo. Recomenda-se
contemplar preliminarmente a bacia de drenagem do rio
Pelotas da sua nascente até a foz do rio Vacas Gordas,
incluindo essa bacia e a sua APP. Quando identificados e/ou
solicitados e em função da relevância de determinados
aspectos ambientais, o EIA deverá contemplá-los com
dados primários na caracterização da AII. Esses dados
deverão subsidiar a identificação da intensidade e
abrangência dos impactos diretos causados pelo
empreendimento bem como as oportunidades de mitigação
destes.
Área que circunscreve a ADA e cuja abrangência dos
impactos incida ou venha a incidir de forma direta sobre os
recursos ambientais, modificando a sua qualidade ou
diminuindo seu potencial de conservação ou
3.3. Área de Influência Direta - AID 6 aproveitamento, além da rede de relações sociais, 5.3. Área de Influência Direta – AID 5-2
econômicas e culturais a ser afetada durante todas as fases
do empreendimento, sendo estas questões observadas
para a sua delimitação. Devem contemplar ainda, trechos a
jusante e a montante, as lagoas marginais e áreas sujeitas a

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
alagamento sazonal, que venham ou possam vir a ser
diretamente afetadas pela implantação e operação do
empreendimento. Para os estudos socioeconômicos,
deverão ser considerados como AID as localidades a
sofrerem impactos diretos decorrentes do
empreendimento, contemplando o espaço de referência
para as relações que envolvem as atividades produtivas,
além de relações institucionais comprometidas diretamente
pelo empreendimento. Devem abranger trechos a jusante e
a montante, áreas de preservação permanente (APP´s),
sedes municipais, distritos e comunidades existentes nos
municípios abrangidos pelo empreendimento e os espaços
de referência necessários à manutenção das atividades
humanas ali identificadas. Devem ser identificados os
espaços que receberão relocamentos de obras de infra-
estrutura e equipamentos urbanos em função da
implantação do AHE. Para os estudos que definirão a AID
dos meios físico e biótico, deverão ser consideradas a
integralidade das “ottobacias” contíguas à ADA, e áreas
contínuas de relevante importância ecológica.
Engloba o reservatório e a sua área de preservação
permanente, conforme disposto na Resolução Conama Nº
3.4. Área Diretamente Afetada - 302/2002, além de todas as áreas a sofrerem intervenções 5.4. Área Diretamente Afetada –
6 5-3
ADA diretas pela implantação do empreendimento, tais como: ADA
canteiro de obras, áreas de empréstimo e de bota-fora,
áreas de segurança e vias de acesso.
Elaborar estudo e propor a definição e o estabelecimento
de APP com faixa variável, considerando todos os critérios No Volume de
3.5. Área de Preservação elencados na Resolução Conama N° 302/2002, assim como A delimitação da ADA inclui a área Apêndices, encontram-
6
Permanente - APP questões sanitárias, de saúde e sócio-culturais. Para de APP proposta (100 m) se os mapas gerados
definição da APP variável, deve ser considerada a sobre esse tema.
possibilidade de manutenção das comunidades localizadas

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
na ADA, mediante análise das condições ambientais
específicas da localidade e da pertinência frente à
Resolução Conama Nº. 369/2006 e demais legislações
vigentes. A APP reduzida nestes casos deve ser compensada
em local(is) de vegetação mais preservada. Deverá ser
identificada (com atributos de comprimento, perímetro e
área), espacializada e georreferenciada, a envoltória do
leito do rio e sua respectiva APP natural (sem barragem),
medidas em faixa marginal a partir da utilização da média
das vazões máximas anuais.
5.5. Área de Análise da Paisagem 5-4
4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 7 6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 6-1
4.1. Meio Físico 8 6.1. Meio Físico 6-1
4.1.3 Caracterização da Bacia 6.1.1. Caracterização da Bacia
8 6-1
Hidrográfica Hidrográfica
Deverá ser apresentada uma caracterização geral da bacia
hidrográfica do rio Pelotas e de seus principais afluentes,
4.1.3.1. AAR e AII 8 incluindo suas delimitações, respectivas áreas de
drenagem, comprimentos e declividades, dos rios e da
bacia.
Separado em subitens:
Caracterizar o clima da AAR, destacando e avaliando a sua 6.1.2.1 O Clima no Brasil 6-6
variabilidade temporal e espacial com base em séries de 6.1.2.2 Climatologia do
dados históricos, obtidos em estações climatológicas Sul do Brasil 6-8
presentes na AAR, indicando metodologia e parâmetros 6.1.2.3 A Climatologia
4.1.4. Clima 8 6.1.2. Clima
utilizados para: precipitação, temperatura, umidade obtida das Estações
relativa, evapotranspiração, insolação, nebulosidade e Metereológicas 6-9
ventos. Devem ser considerados valores médios, máximos e 6.1.2.4 Variabilidade
mínimos das séries históricas. Temporal da Velocidade
do Vento 6-18

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Caracterizar a dinâmica atmosférica, o nível ceráunico e o
Subitem 6.1.2.5 Nível Ceráunico 6-24
balanço hídrico.
Apresentar a rede georreferenciada de postos Apresentada em Mapa
climatológicos, pluviométricos, fluviométricos e dentro do Volume de
limnimétricos da bacia. Apêndices
Realizar prognóstico das alterações decorrentes da
implantação do reservatório sobre o micro-clima local.
Definir essa área de influência. Contemplar o impacto da
formação do reservatório sobre a dinâmica atmosférica
local, alterações no balanço hídrico, e possíveis implicações
ou efeitos sobre os parâmetros climatológicos e a produção
agropecuária. Para tanto, recomenda-se que sejam 7. Prognóstico Ambiental Temático 7-1
utilizados os dados reais das alterações causadas por
empreendimentos de mesmo porte localizados na bacia,
como a UHE Barra Grande e UHE Machadinho. Por outro
lado, recomenda-se também a utilização de modelos
matemáticos específicos para aplicação sobre os estudos do
clima.

4.1.5. Geologia, Geotecnia,


Geomorfologia, Pedologia, 8
Sismologia e Recursos Minerais

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.

Caracterizar as condições geológicas, geomorfológicas, 6.1.3. Geologia 6-25


8 estratigráficas e litológicas, estruturais, recursos minerais, 6.1.5. Geomorfologia 6-56
sismológicas e pedológicas. 6.1.6. Pedologia 6-69
Separado em subitens:
6.1.4.1 Metodologia 6-37
6.1.4.2 Caracterização
Caracterizar o relevo, o grau de estabilidade dos solos, sua
das Descontinuidades 6-40
constituição e dinâmica superficial, visando à identificação
8 de setores com diferentes graus de suscetibilidade a 6.1.4. Geotecnia 6.1.4.3 Movimentos de
processos erosivos e deposicionais, tanto naturais como de Massa
6-48
origem antrópica. 6.1.4.4 Geotecnia do
eixo da barragem,
tomada d’água e canal
de desvio 6-52
4.1.5.1. AAR e AII
Apresentar estudos referentes ao transporte de Subitem
6.1.10 Águas superficiais 6-158
sedimentos, quando disponíveis. 6.1.10.2 Sedimentologia
Subitem
Deverá ser dada especial importância às regiões que
6.1.5 Geomorfologia 6.1.5.3 Estudo do 6-60
apresentem ambientes cársticos e pseudo-cársticos.
Pseudo-Karst
Apresentar a caracterização da ocorrência e magnitude de
9
movimentos sísmicos, incluindo histórico dos eventos na
região. Identificar o risco de futuros eventos sismológicos
6.1.7. Sismologia 6-96
naturais na região e discutir a influência do enchimento do
reservatório na ocorrência de novos sismos, como
consequência do reacomodamento geológico.
Identificar e espacializar os recursos minerais disponíveis na
6.1.8. Recursos minerais 6-103
AII.

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Identificar e avaliar os principais
condicionantes/mecanismos de deflagração de
escorregamentos, a partir da caracterização da dinâmica
superficial e da identificação de setores com diferentes Subitem
6.1.5 Geomorfologia
graus de suscetibilidade a processos erosivos e 6.1.5.2 Declividade 6-57
deposicionais, incluindo mapeamento das encostas quanto
às suas declividades, indicando o tipo de solo/afloramento
de rocha associado.
4.1.5.2. AID e ADA 9 Incluir investigações geológico-geotécnicas para o eixo do
barramento e demais obras de engenharia. Subitem
6.1.4.4 Geotecnia do
Deverão ser identificadas, descritas e avaliadas as possíveis
eixo da barragem,
áreas de risco geotécnico e de fuga d’água.
6.1.4. Geotecnia tomada d’água e canal
Realizadas as sondagens necessárias para concluir acerca da de desvio 6-52
estanqueidade do reservatório, apresentar as possíveis 6.1.4.5 Resultados para
ações a serem executadas, caso haja a constatação de fugas ADA
d’água, que garantam a estanqueidade do reservatório. 6-55

Apresentar avaliações geológicas, geotécnicas e


geomorfológicas detalhadas das áreas destinadas à Subitem
construção dos bota-foras para disposição dos solos e 6.1.3.3 AID e ADA 6-27
6.1.3. Geologia
rochas provenientes da escavação dos canais, incluindo 6.1.3.4 Geologia 6-37
avaliação da rede de drenagem, que possibilite a Estrutural
4.1.5.2. AID e ADA 9 proposição de reafeiçoamento dos terrenos.
Caracterizar os recursos minerais de interesse econômico,
cadastrados na AID e os materiais para construção civil
6.1.8. Recursos minerais 6-103
(análise da situação legal referente aos direitos minerários
perante o DNPM e das potencialidades minerais).

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Analisar a suscetibilidade natural dos solos à erosão, bem Subitem
como aptidão agrícola, silvicultural e uso atual dos mesmos, 6.1.6.2 Resultados
considerando a caracterização e descrição das classes dos 6.1.6. Pedologia 6.1.6.2.1 Classes de solo 6-86
solos, sua gênese e distribuição espacial na AID do presentes nas áreas AAP
empreendimento. e AII
Nos estudos de solos e aptidão agrícola, considerar as
escalas de trabalho mínimas de 1:50.000 para a AID. O
4.1.5.2. AID e ADA 9
estudo deverá trazer uma indicação de áreas com aptidão
agrícola similar àquelas encontradas nas propriedades
potencialmente impactadas pela implantação do
empreendimento, considerando a formação do reservatório
e a consequente alteração microclimática. Nesses casos o
grau de detalhamento da aptidão agrícola deverá ser feito
na escala da propriedade.
Apresentar estudo de espeleologia conforme especificações
do “Termo de Referência para Levantamento do Patrimônio
Espeleológico” a ser emitido pelo Centro Nacional de
4.1.6. Espeleologia 9 6.1.9. Espeleologia 6-104
Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade –
Cecav/ICMBIO.
4.1.7. Recursos Hídricos 10 6.1.10. Águas superficiais 6-125
Caracterizar a rede hidrográfica, a partir de dados
referenciais do regime hidrológico dos principais cursos 6.1.10.1. Hidrologia 6-125
d’água (vazões média, mínima e máxima).
Indicar os corpos d’água perenes e intermitentes, as regiões
de cabeceiras e nascentes, as estações hidrometeorológicas
4.1.7.1. AAR 10 Ver Volume de
(localização, tipo e período de operação) e as estruturas
Apêndices – Mapas
hidráulicas implantadas, bem como os grandes usuários
desse recurso.
Apresentar as principais fontes poluidoras e áreas 6.1.10.4. Qualidade das águas
6-205
contaminadas. superficiais e limnologia

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Avaliar a qualidade das águas dos recursos hídricos
superficiais e subterrâneos, quanto aos aspectos físicos, 6.1.10.4. Qualidade das águas 6-205
químicos, biológicos (fitoplâncton, zooplâncton e superficiais e limnologia
bacteriológicos), destacando as principais fontes poluidoras
e as áreas contaminadas.
6.1.11.6 Qualidade das
Apresentar cadastro atualizado de usuários de água, com 6.1.11 Águas Subterrâneas Águas Subterrâneas
6-268
representação em mapas.

4.1.7.2. AII 10 6.1.10.4. Qualidade das águas 6.1.10.4.3 Panorama da


Apresentar e justificar os pontos de coleta e parâmetros superficiais e limnologia qualidade das águas nas 6-222
selecionados. 6.1.11.6 Qualidade das Águas áreas de interesse
Subterrâneas 6.1.11.6.1 Metodologia 6-268

Analisar a influência dos níveis de qualidade da água nas


6.1.10.4.3 Panorama da
demais atividades da AII, a partir de tratamento estatístico 6.1.10.4. Qualidade das águas
qualidade das águas nas 6-222
e interpretativo dos dados, incluindo análises univariadas, superficiais e limnologia
áreas de interesse
multivariadas e correlações.
Identificar os diversos usos da água realizados na AID. 6.1.10.3. Uso das águas superficiais 6-199
Realizar apresentação descritiva, com a devida
representação em mapas dos usos não quantificáveis (usos Subitem
Não foram encontrados
recreativos, lavagem de roupas e outras atividades).
usos mapeáveis para a 6-201
Realizar apresentação descritiva, quali-quantitativa e com 6.1.10.3.2 Caracterização das
região
4.1.7.3. AID e ADA 10 representação em mapas para os usos quantificáveis, demandas por recursos hídricos
cadastrados ou não.
Apresentar a situação da região em relação à existência de
Comitês de Bacias e Planos de Bacias. 6.1.1 Caracterização da bacia
6-1
Avaliar a inserção do projeto da AHE Pai-Querê junto aos hidrográfica
Planos de Bacia, caso existentes.

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Separado em subitens:
6.1.10.4.2 Panorama
Apresentar histórico de problemas de qualidade da água na regional da qualidade 6-217
6.1.10.4 Qualidade das águas
4.1.8. Águas Superficiais 10 região, identificando as possíveis causas, se antrópicas ou das águas
superficiais e limnologia
naturais. 6.1.10.4.3 Panorama da
qualidade da água nas 6-222
áreas de interesse
Caracterizar e avaliar o regime hidrológico dos cursos
d’água a partir da análise das séries históricas de descargas
líquidas. Essa avaliação deverá contemplar as vazões de
referência (Qmax, Qmin, Qméd, Q7,10, Q90%, Qmlt, e
outras) e variação dos níveis d’água.
Avaliar o comportamento hidrológico do curso d’água
considerando a intervenção do empreendimento nesse
10 regime, bem como sua influência nos demais usos desse 6.1.10.1. Hidrologia 6-125
recurso. Apresentar simulações operacionais, ao longo de 6.1.10.3. Uso das águas superficiais 6-199
um ano típico, considerando vazão afluente, vazão
defluente total, vazão de engolimento, vazão de
vertimento, vazão de acumulação, geração e tempo de
4.1.8.1. AID
operação. Nesse item deverá ser relacionada a regra de
operação do empreendimento às alterações nos níveis
d’água na barragem, a montante e a jusante dessa,
observando as variações de pico, diárias e sazonais.
Para nortear a proposta de vazão mínima defluente (vazão
ecológica) para o período de enchimento de reservatório, o
empreendedor deve consultar formalmente a Agência
10 Nacional de Águas e os órgãos estaduais (SC e RS) 2.4.2.8 Reservatório 2-26
responsáveis pela emissão da outorga de uso de recursos
hídricos, acerca dos parâmetros adotados para a definição
da vazão sanitária. Recomenda-se que a proposta a ser
efetuada no âmbito do EIA/Rima tome como base os

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
critérios mais conservadores indicados por essas
instituições. Com relação aos estudos de enchimento, caso
seja identificada alguma limitação acerca da capacidade de
fechamento dos túneis de desvio (conforme citado no EIA),
por conta da vazão elevada, deverá ser feito o
embasamento técnico dessa limitação.
Deverão ser realizados estudos sedimentológicos sobre
transporte de sedimentos nas calhas fluviais, identificando
suas fontes, locais de deposição e caracterização desses
sedimentos (qualitativa e quantitativa, bem como sua
espessura e distribuição longitudinal e transversal).
Apresentar o cálculo da vida útil do reservatório, avaliando
10 a sua viabilidade ambiental e suas respectivas curvas cota x
volume e área inundada. Realizar campanhas
hidrossedimentológicas no eixo proposto de Pai-Querê para
verificar o comportamento do rio Pelotas naquele trecho e
o cálculo da vida útil do empreendimento. Apresentar
detalhadamente a metodologia empregue devidamente 6.1.10.2. Sedimentologia 6-158
referenciada bibliograficamente.
Realizar estudo de remanso para o reservatório da UHE Pai-
Querê por meio de levantamentos topobatimétricos e
utilização de modelos matemáticos para estudos
hidráulicos. Para a delimitação do reservatório considerar
as seguintes vazões de referência: média das máximas
10
anuais, longo termo e média das mínimas anuais. Este
estudo tem o objetivo de delimitar o remanso do
reservatório e sua área de preservação permanente. Os
resultados devem ser apresentados em mapas
georreferenciados, inclusive em meio digital.

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Subitem
4.1.9. Qualidade da Água e 6.1.10.4. Qualidade das
11 6.1.10 Águas superficiais 6-205
Limnologia águas superficiais e
limnologia
Avaliar a qualidade das águas superficiais a partir do
refinamento dos dados existentes no âmbito da bacia Subitem
hidrográfica, da identificação e quantificação das principais
6.1.10.4.1 Descrição do 6-205
fontes pontuais e difusas de poluição, da realização de
Modelo de Qualidade da
campanhas específicas (dados primários), do emprego de 6.1.10.4. Qualidade das águas
água do reservatório
ferramentas estatísticas e da utilização de modelos superficiais e limnologia
matemáticos para a realização de prognósticos da 6.1.10.4.2 Panorama
qualidade das águas do reservatório e das águas de jusante. regional da qualidade 6-217
Considerar as fases de enchimento e operação do das águas
empreendimento.
6-222
A Fundamentos do
4.1.9.1. AID 11 programa de
As campanhas de coleta deverão contar com análises de monitoramento para o
parâmetros físicos, químicos, bacteriológicos e biológicos.
6.1.10.4.3 Panorama da qualidade Diagnóstico
Solicita-se que seja realizado monitoramento pelo período B Resultados das 6-229
das águas nas áreas de interesse
mínimo de um ano, referente ao mesmo ano hidrológico, campanhas e
salvo em situações de similaridade, devidamente classificação conforme a
justificadas. Contemplar quatro estações sazonais, a saber, resolução CONAMA
enchente, cheia, vazante e seca. Para os metais pesados, 357/05
organoclorados e organofosforados realizar ao menos uma
campanha de sedimento (a qualquer época) e na água (nas
primeiras chuvas da enchente). 6.1.10.2 Sedimentologia 6.1.10.2.4 6-164
Caracterização dos
sedimentos

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Adotar estações de monitoramento em todos os principais
cursos d’água afluentes ao reservatório, bem como nos
principais afluentes localizados a jusante do reservatório
tais como: rio Pelotas, rio Cerquinha, rio dos Touros, rio A Fundamentos do
Lava Tudo, rio Santana e rio Vacas Gordas. Em ao menos 6.1.10.4.3 Panorama da qualidade programa de 6-222
uma das estações do rio Pelotas, realizar o monitoramento das águas nas áreas de interesse monitoramento para o
da variação diária (com intervalo de uma hora) dos Diagnóstico
seguintes parâmetros básicos: pH, Tar, Tágua, turbidez,
oxigênio dissolvido, luminosidade, potencial redox.
Contemplar as quatro estações sazonais.
A análise dos dados principais deverá incluir ferramenta
estatística com análises univariadas, multivariadas e
correlações. Apresentar avaliação das condições limitantes
e controladoras da produção primária (diagnóstico e
prognóstico). Os resultados deverão ser discutidos com
4.1.9.1. AID 11 base na Resolução Conama N. 357/05, Resolução Conama
N. 274/00 e a Portaria MS N.518, de 25 de março de 2004.
Os modelamentos matemáticos deverão ser apresentados
na elaboração do prognóstico da qualidade da água,
B Resultados das
considerando os períodos de enchimento e operação do
campanhas e
empreendimento (incluindo vertimentos). Devem ser parte 6.1.10.4.3 Panorama da qualidade
classificação conforme a 6-229
integrante dos modelamentos os estudos referentes ao das águas nas áreas de interesse
resolução CONAMA
fluxo hidráulico diferenciado entre compartimentos
357/05
(tempos de detenção diferenciados), ao comportamento da
estratificação térmica (consequentemente estratificação
biológica e química), à eutrofização, e outros que
porventura sejam necessários. Além dos aspectos
relacionados à qualidade da água, os modelos devem
fornecer respostas quanto à formação de ambientes
propícios à proliferação de macrófitas e de vetores e
subsidiar a equipe técnica responsável pela elaboração dos
estudos de saúde pública.

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
O modelo de eutrofização deverá avaliar minimamente os
parâmetros de oxigênio dissolvido, fósforo total,
ortofosfato, nitrogênio amoniacal total, nitrito, nitrato,
clorofila-a e coliformes termotolerantes e ser conclusivo
quanto ao percentual de remoção do material vegetal que
garanta o não comprometimento da qualidade da água com
relação ao seu enquadramento em função dos usos
identificados e pretendidos.
4.1.10. Águas Subterrâneas 12 Avaliar a potencialidade dos aquíferos por meio de dados
primários, obtidos em sondagens, piezômetros e/ou poços
tubulares, já existentes ou a serem perfurados, na área de Subitens:
influência do empreendimento, estudando, entre outros: 6.1.11.1 Metodologia 6-251
a) localização, natureza, litologia e estruturas geológicas 6.1.11.2 Contexto 6-252
condicionantes; hidrogeológico regional
b) alimentação (inclusive recarga artificial), fluxo e descarga 6.1.11.3 Levantamento 6-253
(natural e artificial); 6.1.11. Águas subterrâneas dos poços cadastrados
4.1.10.1. AID 12 c) profundidade dos níveis das águas subterrâneas, dando 6.1.11.4 Análise dos
enfoque ao lençol freático; 6-259
dados
d) relações com águas superficiais e com outros aquíferos. 6.1.11.5 Usos e formas
Diagnosticar a qualidade da água subterrânea. Apresentar de captação da águas 6-263
prognóstico dos efeitos do enchimento do reservatório. subterrâneas
Apresentar a rede de perfurações e sondagens juntamente
com pontos de instalação de piezômetros.
Caracterizar todos os ecossistemas nas áreas de influência
do empreendimento, assim como a distribuição,
interferência e relevância na biota regional, por meio de
4.2. Meio Biótico 12 levantamentos de dados primários e secundários, 6.2. Meio Biótico 6-279
contemplando a sazonalidade regional. Indicar claramente
a origem dos dados, com justificativas para a utilização – ou
não – de dados primários, secundários ou fontes informais,
sendo que os dados provenientes de levantamentos
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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
bibliográficos deverão ser diferenciados daqueles de origem
primária. Diferenciar os dados obtidos por entrevistas dos
demais. Identificar as principais publicações relativas à
ecologia da região. Detalhar a metodologia, bem como a
localização e a sazonalidade das campanhas dos estudos
atuais e também dos anteriores, caso existentes e utilizados
no EIA. Justificar a utilização de dados decorrentes de
amostragens anteriores, em especial para embasar a não
realização de amostragens atuais. Destacar os graus de
restrição para o aproveitamento dos estudos anteriores no
presente diagnóstico. Os resultados obtidos a partir de
dados primários deverão demonstrar compatibilidade com
dados pré-existentes. Caracterizar e georreferenciar as
unidades amostrais dos levantamentos de fauna e flora,
incluindo na análise os metadados (pedologia, altitude,
etc.), sendo que essas devem permitir a amostragem
integrada dos diversos grupos faunísticos e vegetais.
Apresentar, em mapa, a localização das unidades
amostradas nos estudos atuais e anteriores. Identificar as
estações de coleta de fauna segundo os diferentes grupos
amostrados. A inclusão de relatório fotográfico também se
faz necessária. Além de aplicar o índice de similaridade
entre as unidades amostrais, a curva do coletor e o
tratamento estatístico adequado, justificar a escolha dos
pontos de amostragem e a metodologia de análise para
cada parâmetro. As análises estatísticas devem contemplar
tanto as diferentes estações de amostragem localizadas no
espaço, quanto as estações amostrais entre os diferentes
períodos de coleta. A curva do coletor deve ser usada para
verificar a abrangência da amostragem, devendo ser
elaborada uma curva do coletor/grupo
amostrado/metodologia, onde o eixo Y represente o
número de espécies e o eixo X a unidade amostral. Também

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
deverão ser elaboradas duas curvas do coletor gerais (fauna
e flora), incluindo todos os métodos utilizados, e que
expressem a razão número de espécies x unidade amostral.
Estas curvas não devem ser consideradas para a definição
da suficiência amostral. Um dos objetivos do diagnóstico é
caracterizar a distribuição da biota nas áreas afetadas pelo
empreendimento e em áreas contíguas, para verificar se
ambas são semelhantes quanto à biota.
Na escolha do local para instalação e para a decisão da
viabilidade ambiental do empreendimento, deve ser
considerado se, no âmbito da biodiversidade e do
funcionamento do ecossistema, existem áreas semelhantes
à área que será degradada ou perdida. Assim, no momento
da caracterização deve-se amostrar de uma forma
padronizada, por meio de dados primários, tanto as áreas
afetadas diretamente quanto outras que não serão
afetadas com a implantação e operação do
empreendimento, de preferência na AII. Nesta análise os
dados do meio biótico devem ser avaliados de forma
integrada. Essa comparação entre as áreas será uma das
ferramentas essenciais para avaliar a viabilidade do
empreendimento. Para os ecossistemas terrestres e
aquáticos das áreas de influência, levantar, identificar e
listar:
a) As espécies da fauna e flora terrestres e dos organismos
aquáticos, destacando, quando existentes, as: endêmicas,
raras, ameaçadas de extinção, vulneráveis, migratórias
(incluindo suas rotas), potencialmente invasoras, não
descritas anteriormente para a área em estudo ou pela
ciência, de significativos valores ecológico, econômico,
medicinal, alimentício e ornamental. Considerar as listas
nacionais e regionais de flora e fauna ameaçadas, assim

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
como as listas da IUCN e CITES. Para a fauna (ecossistemas
terrestres e aquáticos), incluir nas listas informações sobre:
família, nomes científico e comum, tipo de registro (pegada,
visualização, entrevista), biometria, habitat e destacar as
espécies mais relevantes que utilizam áreas da AII;
b) As espécies da fauna e da flora que poderão ser objeto
de resgate, para fins de elaboração de projetos específicos
para conservação in situ e ex situ e preservação;
c) Espécies vetoras e hospedeiras de doenças (incluindo
malacofauna). Para os quirópteros hematófagos, associar a
fauna levantada com os casos de raiva na região, se houver.
A análise dos dados deve compreender uma avaliação do
potencial de proliferação vetorial em decorrência da
implantação do empreendimento, de forma a subsidiar a
identificação e avaliação de potenciais impactos.
d) Todos os dados levantados deverão ser incluídos na
Planilha de Dados da Biota (Anexo 3), a ser enviada a este
Instituto em meio digital. Identificar, caracterizar e mapear
as áreas com potencial para o estabelecimento de Unidades
de Conservação e sítios ímpares de reprodução e
alimentação, capazes de manter espécies raras, endêmicas
ou em extinção. As áreas prioritárias à aplicação da
compensação ambiental deverão considerar os aspectos de
similaridade entre o ecossistema impactado e as áreas
recomendadas à compensação. As áreas deverão ser
plotadas em mapa até o limite definido pela AAR.
Para os estudos, levantamentos e coletas de fauna e
ictiofauna, considerar a Instrução Normativa Ibama Nº 146,
de 10 de janeiro de 2007, sendo que o Plano de Trabalho
deverá ser enviado ao Ibama para análise antes do início de
qualquer amostragem de fauna. Deverá ser considerada
também a Instrução Normativa Ibama Nº 179, de 25 de

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
junho de 2008, no tocante às diretrizes e procedimentos
para a destinação dos animais da fauna silvestre nativa e
exótica apreendidos. Considerar o Decreto Nº. 750, de 10
de fevereiro de 1993, a Resolução Conama Nº. 4, de 4 de
maio de 1994, a Resolução Conama Nº. 33, de 7 de
dezembro de 1994 e a Lei Nº. 11.428, de 22 de dezembro
de 2006, bem como as demais legislações estaduais e
municipais referentes ao Bioma Mata Atlântica. Identificar e
mapear as Áreas Prioritárias para Conservação,
considerando o documento intitulado “Áreas Prioritárias
para Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de
Benefícios da Biodiversidade Brasileira”, publicado pelo
MMA por meio da Portaria nº 9, de 23 de janeiro de 2007.
As áreas deverão ser plotadas em mapa até o limite
definido pela AAR. Identificar e mapear as Unidades de
Conservação e Terras Indígenas, existentes nas áreas de
influência do empreendimento (localização e restrições de
usos/atividades), ressaltando a influência do
empreendimento sobre elas. Deverá ser apresentado um
mapa, em escala adequada, onde estejam claramente
delimitadas as Terras Indígenas e as Unidades de
Conservação, o traçado de 10 km do entorno das Áreas
Protegidas e a eventual Zona de Amortecimento definida
em Plano de Manejo. As áreas deverão ser plotadas em
mapa até o limite definido pela AAR. Identificar todas as
propriedades/posses e reservas legais (identificando seu
estado de averbação) na ADA, avaliando o seu nível de
comprometimento. As propriedades/posses que estão
apenas parcialmente inseridas na ADA, mas que
apresentam continuidade na AID e/ou AII, também deverão
ser identificadas. Deve ser apresentado, em mapa de
vegetação e uso do solo atual, o ponto georreferenciado de
localização das áreas identificadas e/ou o mapeamento

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
completo das mesmas, caso disponível. Identificar,
caracterizar e mapear, representando claramente em mapa
de vegetação e uso do solo atual, as Áreas de Preservação
Permanente – APPs (conforme tipos mencionados na
Resolução Conama Nº 303/2002; deve ser usada a média
das vazões máximas anuais para definir o nível mais alto
dos rios) para a ADA, AID e AII. A fitofisionomia e o estado
de conservação das APPs deverão estar expressos no mapa.
No caso de intervenção em reserva legal averbada, deverá
ser prevista a sua relocação e averbação na mesma sub-
bacia hidrográfica. Conforme define a Resolução Conama
Nº 369, de 28 de março de 2006, em seu Art. 5º, nos casos
de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto
ambiental, que possibilitam a supressão de vegetação em
Área de Preservação Permanente, o empreendedor deverá
implementar medidas ecológicas, de caráter mitigador e
compensatório, previstas no § 4º, do art. 4º, da Lei Nº
4.771, de 15 de setembro de 1965, que consistem na
efetiva recuperação ou recomposição de APP, e que
deverão ocorrer na mesma sub-bacia hidrográfica. O
diagnóstico ambiental deve subsidiar a recuperação ou
recomposição de APP. Esta deve ser feita a partir do
conhecimento preliminar dos grupos de espécies vegetais
encontrados na APP e da área total afetada e ocorrer
prioritariamente nas cabeceiras dos rios da bacia
hidrográfica do rio Pelotas. Deve ser dada prioridade ao uso
de espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção
regional e nacional, bem como às protegidas por legislação
estadual e federal, encontradas nas APPs a serem
suprimidas.

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
A análise da Paisagem deverá ser direcionada para as
questões relacionadas à Ecologia de Paisagem, sendo que
as questões sociais poderão ser adicionadas à análise da
forma e da função das unidades reconhecidas na análise
espacial e temporal, pautada em mapeamento temático
preliminar. O mapeamento temático deve contemplar, pelo
menos: a) Mapa de Solos, escala 1:50.000, do Sistema
Brasileiro de Classificação de Solos obtido por metodologia
de levantamento semi-detalhado de solos.
b) Mapa de Altitudes, escala 1:50.000, obtido a partir da
cartografia oficial brasileira.
c) Mapa de Declividades, escala 1:50.000, derivado da
cartografia oficial brasileira.
d) Mapa de Exposição de Encostas, escala 1:50.000,
derivado da cartografia oficial brasileira. Esse tema foi tratado no item Os mapas gerados
4.2.1. Análise de Paisagem 14 e) Mapa de Uso e Ocupação do Solo, escala 1:50.000, 7. Análise integrada estão no Volume.de 7-1
obtido para toda a área da bacia do rio Pelotas situada na Apêndices
AII. A legenda deve ser definida de forma que permita a
descrição dos diferentes tipos de vegetação.
f) Deve-se fornecer a acuracidade dos mapas obtidos por
meio de, por exemplo, Índice Kappa ou verdade-de-campo.
g) A partir do cruzamento destes diferentes mapas
temáticos solicitados, produzir mapa discriminando os
diferentes tipos de habitats existentes na AII do
empreendimento, por exemplo: floresta ombrófila mista
(sub-montana, montana, alto-montana), floresta ombrófila
densa (submontana, montana, alto-montana), floresta
estacional decidual (sub-montana, montana, altomontana),
formações abertas (campo úmido, campo de encosta,
campo de baixada, campo rupestre, banhados, turfeiras),
agropecuária, silvicultura, etc. Esse mapa de habitats será a

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
base para escolha das unidades amostrais de fauna e flora.
Esse mapa de habitats será o mapa base sobre o qual a
análise espacial da paisagem será feita, contemplando, pelo
menos, os seguintes índices:
a) Composição: riqueza, diversidade, equabilidade e
dominância.
b) Disposição: fragmentação (número de fragmentos e
índice normalizado de fragmentação), conectividade
(densidade de estruturas de conexão, percolação e
permeabilidade) e forma dos fragmentos (proporção de
bordas e dimensão fractal). A análise de paisagem também
deve incorporar a dinâmica temporal, a partir de séries
temporais de fotografias aéreas ou imagens de satélite
disponíveis para a AII do empreendimento ao longo dos
últimos 30 anos. Esta análise deve quantificar a taxa de
mudança nas classes de habitat ao longo do tempo.
O levantamento florístico deverá incluir espécies lenhosas Separado em subitens:
arbóreas, arbustivas, subarbustivas, palmeiras 6-285
arborescentes e não arborescentes, pteridófitas, herbáceas, 6.2.1.1.1 Metodologia
epífitas, trepadeiras herbáceas e lenhosas, e deve ser A Classificação e
realizado em todos os tipos de vegetação, inclusive nas mapeamento da 6-286
lagoas marginais e nos ambientes sujeitos a alagamento cobertura vegetal
sazonal. Além disso, obter a partir de dados primários B Definição do arranjo
4.2.2. Vegetação 15 (podendo ser utilizados dados secundários na ausência da 6.2.1.1. Vegetação das áreas de
informação no campo) informações sobre a síndrome de amostragem para
dispersão e a fenologia reprodutiva das espécies e cruzar 6-288
vegetação terrestre
estas informações com aquelas referentes ao suporte para C Caracterização
fauna e ictiofauna. A coleta de material fértil não deverá fitofisionômica e
restringir-se às unidades amostrais, devendo abranger, inventário florístico 6-290
também, levantamentos ad lib, devidamente geral
georreferenciados. Apresentar levantamento
fitossociológico com base em dados primários. O D Levantamento 6-290

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
levantamento deve ser realizado considerando, no mínimo, florístico
as seguintes informações:
h) Todas as unidades amostrais devem estar representadas E Levantamento 6-292
dentro da área de inferência do estudo, no mapa de fitossociológico 6-303
habitats definido na Análise de Paisagem.
6.2.1.1.2 Resultados
i) As variações estruturais e florísticas longitudinalmente e
A Caracterização dos 6-303
transversalmente à área de influência do empreendimento
ambientes amostrados
devem ser adequadamente caracterizadas pelo desenho 6-311
amostral empregado. B Componente
campestre
j) Deve ser medido o diâmetro de todos os indivíduos do 6-343
estrato arbóreo (lenhosos, palmeiras e pteridófitas), vivos C Componente
ou mortos ainda em pé, com diâmetro à altura do peito Florestal
(DAP) > 5 cm. Todos os indivíduos medidos devem ser
marcados.
k) As espécies pertencentes ao estrato herbáceo devem ser
caracterizadas por meio de amostras pontuais ao longo de
transecto linear estabelecido dentro da unidade amostral
do estrato arbóreo.
l) As espécies devem ser identificadas com o binômio
científico, de acordo com as regras do Código Internacional
de Nomenclatura Botânica. Para conseguir um esforço de
identificação que permita análises florísticas e
fitossociológicas, as amostras botânicas (férteis ou não)
devem ser submetidas à secagem em estufa para posterior
identificação através de morfologia comparada com as
exsicatas disponíveis nos diversos herbários de consulta,
que apresentam espécimes catalogados dos tipos de
vegetação afetados pelo empreendimento, e de consultas à
literatura especializada, bem como a especialistas nas
famílias e gêneros botânicos catalogados. Para grupos
taxonômicos de difícil identificação, cujo material
reprodutivo for imprescindível, deverão ser previstas novas
CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
idas a campo. Os nomes botânicos podem ser conferidos na
página da WEB do Missouri Botanical Garden
(www.tropicos.org) e do International Plant Names Index
(www.ipni.org).
m)O material estéril deve ser registrado em campo com
fotografias digitais de alta resolução, para auxiliar a
identificação. As fotos precisam estar associadas ao número
de coleta e devem ser disponibilizadas junto com os dados
de coleta.
n) O material botânico fértil deve ser tombado em herbário.
Deve ser dada preferência a herbários de instituições
públicas próximas ao empreendimento. A instituição deverá
ser consultada quanto à infra-estrutura para o recebimento
do material coletado. O tombamento do material deve ser
incluído no estudo. É necessário ter réplicas das coletas
para que elas possam ser enviadas a especialistas.
o) Deve-se estimar a densidade das espécies madeireiras
usando o método de transectos lineares. A partir desses
dados deve ser feita a valoração econômica das áreas que
serão perdidas.
p) Deve ser apresentada uma listagem dos identificadores
especializados do material coletado, incluindo o taxon
identificado.
q) As tabelas de espécies levantadas deverão conter
informações sobre família, nomes científico e comum,
hábito e habitat de ocorrência.
r) Apresentar a composição e o número de espécies por
unidade amostral para a área do reservatório e do entorno,
separadamente.
s) Realizar análise de ordenação com as unidades amostrais.
t) A análise fitossociológica do estrato arbóreo deve conter

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
informações sobre abundância, freqüência e cobertura para
a área do reservatório e do entorno, separadamente. Para o
estrato herbáceo apenas a cobertura deve ser apresentada.
Além disso, os dados originais deverão ser apresentados
por unidade amostral.
u) As estruturas diamétricas do estrato arbóreo devem ser
apresentadas, inclusive para as espécies com maior
abundância, freqüência e cobertura na área do reservatório
e do entorno. Apontar uma previsão da magnitude das
áreas de cobertura vegetal nativa a serem suprimidas,
discriminando os quantitativos de Áreas de Preservação
Permanente e de vegetação primária e secundária do
Bioma Mata Atlântica nos estágios médio ou avançado de
regeneração, em hectares. Apresentar estimativa do
estoque de biomassa arbórea para as áreas inundadas e
para a área do entorno. Avaliar a existência de extrativismo
vegetal na área de estudo. Para identificação de usos
extrativistas a partir da população local é necessário que
fique claro como será realizada a obtenção dessa
informação. Isso inclui quais comunidades/localidades
foram visitadas, como se deu a seleção da amostra, o
número de pessoas selecionadas/universo amostral, o
modelo de formulário e a data das entrevistas.
Elaborar estudos qualitativos e quantitativos da flora, a
partir de dados primários.
4.2.3. Fauna 17 6.2.1.2. Fauna 6-490
Para todas as etapas do licenciamento ambiental deve ser Subitens:
seguida a Instrução Normativa Ibama N° 146, de 10 de 6.2.1.2.1 Metodologia 6-490
4.2.3.1. Fauna Terrestre 17 janeiro de 2007, a qual estabelece critérios e padroniza os
6.2.1.2.2 Resultados 6-524
procedimentos relativos à fauna no âmbito do
licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades A Invertebrados 6-524

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
que causam impactos sobre a fauna silvestre. A partir da B Anfíbios 6-539
análise da Paisagem, a qual irá evidenciar os habitats a C Répteis 6-572
serem escolhidos para amostragem, deverá ser elaborado o
D Aves 6-602
Plano de Trabalho para Fauna Terrestre, a ser submetido a
esse Instituto antes do início das atividades de campo e que E Mamíferos 6-675
será composto, minimamente, pelo Inventário da fauna
terrestre. O Inventário de Fauna deverá contemplar a ADA,
AID e AII, bem como áreas controle e aquelas consideradas
na avaliação de similaridade. Para tanto:
a) Os tipos de habitats mapeados na Análise de Paisagem
devem ter indicação dos seus tamanhos em termos
percentuais e absolutos, além de indicar os pontos
amostrados para cada grupo taxonômico.
b) Após a aprovação do Plano de Trabalho pelo Ibama,
devem ser apresentados mapas e/ou imagens de satélite
e/ou foto aérea dos locais de amostragem, com a
localização e dimensões das áreas amostradas. Esses mapas
deverão ser apresentados na escala 1:25.000, com os dados
pertinentes às unidades amostrais, e às diferentes técnicas
de amostragem plotadas.
c) Caracterizar, a partir do mapa de habitats gerado na
análise de paisagem, a territorialidade, biologia reprodutiva
e áreas de alimentação das espécies que utilizam as áreas
que serão atingidas.
Para avaliação dos usos de habitats pela fauna,
territorialidade, períodos mais propícios à reprodução e
alimentação das espécies, poderão ser utilizados dados
secundários, como complementação aos dados primários.
Inferir a área de vida de animais incluídos em alguma
categoria de ameaça.
d) Habitats diretamente afetados pelo empreendimento
(ADA) deverão, necessariamente, ser amostrados nas áreas

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Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
sem essa influência (AID, AII e/ou AAR). As amostragens
deverão seguir o padrão de sazonalidade da região da
região do Alto Uruguai. Deverá ser dado tratamento
diferenciado à análise de borda e centro de fragmentos.
e) A metodologia a ser utilizada no registro de dados
primários deve ser descrita detalhadamente, incluindo o
esforço e a eficiência amostral, para cada grupo.
f) Detalhar a forma de captura, o tipo de marcação, a
triagem e os demais procedimentos a serem adotados para
os exemplares capturados ou coletados (vivos ou mortos),
informando o tipo de identificação individual, registro e
biometria.
g) Adotar os métodos de amostragem abaixo relacionados.
Poderão ser propostos outros métodos, desde que
tecnicamente justificados:
Avifauna: realização de pontos de escuta sazonais,
indicando riqueza e abundância de espécies. Poderão ser
utilizados também transectos, redes e observações livres,
de forma a qualificar a amostragem. Devem ser destacadas
as espécies migratórias, endêmicas, raras, ameaçadas de
extinção e aquelas com elevada especificidade de habitat.
Nas áreas campestres, além do registro das espécies, deve
estar indicado se as mesmas são utilizadas para nidificação
de aves ameaçadas de extinção. Incluir metodologia
específica para levantamento e quantificação de aves de
rapina.
Herpetofauna: procura ativa padronizada, captura com
armadilhas de interceptação e queda e pontos de escuta
para anfíbios.
Mastofauna: Pequenos mamíferos não voadores: captura
com armadilhas de interceptação e queda e/ou armadilhas

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
que capturem o animal vivo. Para captura e identificação de
pequenos mamíferos arborícolas, deverão ser utilizadas
armadilhas do tipo Sherman ou gaiolas. Ênfase especial
deverá ser dada aos roedores de sub-bosque.
Pequenos mamíferos voadores: redes de neblina.
Mamíferos de médio e grande porte: transectos para a
realização de censo. Armadilhas fotográficas, dispostas em
diferentes alturas. Como complementação poderão ser
utilizadas parcelas de areia, registro de vocalizações,
armadilhas tipo gaiola e entrevistas. Realizar levantamento
de informações ecológicas, com ênfase nas dimensões de
áreas de vida e densidade populacional do tamanduá-mirim
(Tamandua tetradactyla), do veado-campeiro (Ozotoceros
bezoarticus) e dos porcos-do-mato (Tayassuidae). Avaliar as
áreas potenciais de fuga para mamíferos de médio e grande
porte visando, principalmente, a avaliação de possíveis
aumentos na pressão de predação de puma (Puma
concolor) em rebanhos, e a utilização de áreas de florestas
pelos queixadas (Tayassu pecari).
Invertebrados: Realizar inventário de abelhas nativas e
exóticas e prever o impacto do empreendimento sobre essa
comunidade, tendo em vista que a economia da região é
baseada no cultivo de maçãs, que, por sua vez, necessitam
de polinização a cargo desses insetos, além da importância
da geração de renda pela apicultura. Mudanças na
composição florestal, ou de microclima, poderão acarretar
impactos sobre esse grupo e sobre a economia local, fato
que demanda estudos para seu devido dimensionamento.
Poderão ser utilizados também outros grupos de
invertebrados que possam subsidiar a análise de qualidade
de habitats e o impacto gerado pelo empreendimento. Para
invertebrados, a entrada dos dados na planilha (Anexo 3)

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
deverá ser por unidade amostral.
h) Para que o monitoramento posterior seja possível,
destaca-se a importância da realização de marcação de
espécimes já na etapa de inventário.
i) Identificar e listar espécies da fauna descritas para a
localidade ou região, indicando a forma de registro e
habitat, baseado em dados primários e secundários,
inclusive com indicação de espécies constantes em listas
oficiais de fauna ameaçada (inclusive listas estaduais), com
distribuição potencial na ADA, AID e AII e demais áreas a
serem selecionadas na elaboração do Plano de Trabalho,
independentemente do grupo animal a que pertencem.
j) Apresentar parâmetros de composição, riqueza,
freqüência e abundância das espécies, índice de diversidade
e demais análises estatísticas pertinentes, por habitat e
grupo inventariado, contemplando a sazonalidade, em cada
local de amostragem.
k) Identificar e indicar as espécies da fauna que poderão ser
objeto de resgate, para fins de elaboração de projetos
específicos para conservação in situ e ex situ e preservação.
l) Avaliar e indicar as áreas potenciais suficientes para fins
de relocação e fuga da fauna que será resgatada, quando
do desmatamento, avaliando a capacidade de suporte da(s)
área(s) de destino. O inventário de biota das áreas de
soltura deverá ser realizado com base de dados primários.
m)Informar o destino pretendido para o material biológico
a ser coletado, com anuência da instituição onde o material
será depositado.
n) Avaliar a necessidade de existência de mecanismo de
transposição de fauna semi-aquática (como lontras e
tartarugas), com a indicação conceitual das alternativas

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
previstas para esse mecanismo.
o) Os resultados de fauna terrestre obtidos por entrevistas
deverão ser tratados de maneira separada das demais
formas de amostragem, pela imprecisão intrínseca a esse
método amostral. Apresentar o número de entrevistas
realizadas e o local onde as mesmas ocorreram, para que se
tenha idéia da representatividade dessa forma amostral.
p) É obrigatória a obtenção, junto a Coordenação de Gestão
do Uso de Espécies da Fauna, da autorização para coleta,
captura, transporte de espécimes da fauna, a ser obtida
após a aprovação, pela Diretoria de Licenciamento
Ambiental, do Plano de Trabalho de Fauna, sendo que
deve-se fazer referência à mesma na abordagem
metodológica.
Caracterizar a biota aquática por meio de levantamentos
primários de Fitoplâncton, Zooplâncton, Invertebrados
Bentônicos, Macrófitas Aquáticas, e Ictiofauna. Especial
atenção deve ser dada para os crustáceos aeglídeos e
dogielinotídeos, por sua importância ecológica. Para os
estudos, levantamentos e coletas de fauna aquática e
ictiofauna, considerar integralmente os preceitos da
Instrução Normativa Ibama Nº 146, de 10 de janeiro de
4.2.4. Ecossistemas Aquáticos 19 2007, inclusive no tocante à necessidade de aprovação de 6.2.4. Ecossistemas Aquáticos 6-726
plano de trabalho por este Ibama.
A lista de espécies para Fitoplâncton, Zooplâncton,
Invertebrados Bentônicos, Macrófitas Aquáticas e
Ictiofauna, deverá ser apresentada no EIA com os dados de
coleta, bem como a data de campanha. Pede-se que as
coletas de dados de qualidade de água, fito, zooplâncton,
bentos e ictiofauna sejam feitas no mesmo local, de modo
que possa haver comparação entre os dados.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
A caracterização e análise dos ecossistemas aquáticos
deverão abordar:
a) A ictiofauna e recursos pesqueiros da AII, bem como o 6.2.2.6.1 Área de
6-913
ictioplâncton, considerando a distribuição e diversidade das Influência Indireta
espécies de interesse comercial, das espécies endêmicas, 6.2.2.6 Ictiofauna
ameaçadas de extinção, espécies raras e migradoras, 6-736
6.2.2.3.2 Fitoplâncton
abordando a perda de fontes de alimentação, locais de 6-748
desova, de reprodução e criadouros existentes. 6.2.2.3.3 Zooplâncton
6.2.2.3 Plâncton
4.2.4.1. AII 19 b) As espécies reofílicas, identificando as rotas migratórias
6-760
das espécies de maior relevância. Especial atenção deverá
ser dada aos tributários e áreas úmidas da AII, visando 6.2.2.4 Macroinvertebrados
verificar os processos reprodutivos das espécies migratórias Bentônicos 6-1015
e sedentárias. 6.2.2.7 Macrófitas aquáticas
c) Outras comunidades aquáticas da AII, como fitoplâncton,
zooplâncton, epifíton ou epilíton, invertebrados bentônicos
e macrófitas aquáticas, indicando as espécies consideradas
endêmicas da área ou bacia.
Apresentar e justificar os parâmetros selecionados que
serão posteriormente utilizados para monitorar as
comunidades por meio de bioindicadores de alterações
ambientais.
6.2.2.3 Plâncton 6-735
As coletas devem considerar os períodos de seca, enchente,
vazante e cheia, dentro de um mesmo ano hidrológico, 6.2.2.4 Macroinvertebrados 6-760
salvo em situação de similaridade, devidamente justificada. bentônicos
4.2.4.2. AID e ADA 19
As coletas devem considerar a variabilidade de biótopos 6.2.2.5 Ictioplâncton 6-893
existentes na área, como por exemplo, lagoas temporárias 6.2.2.6 Ictiofauna 6-913
e permanentes, várzeas, praias, pedrais, margens, remanso 6.2.2.7 Macrófitas aquáticas 6-1015
do rio Pelotas, afluentes e calha do rio Pelotas.
Avaliar as comunidades aquáticas, considerando
preliminarmente o levantamento do fito e zooplâncton, e
nécton. Deverão ser abordadas a riqueza, diversidade e
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
similaridade, contemplando ainda a densidade populacional
das espécies identificadas e a identificação e localização de
lagoas marginais (naturais ou artificiais, temporárias ou
permanentes), relacionando-as aos sítios de alimentação e
de reprodução ou pontos de introdução de espécies
exóticas. Os pontos amostrais, representados por meio de
mapeamento, deverão ser similares àqueles previstos para
monitorar a qualidade da água. Dessa forma, as
comunidades aquáticas deverão ser avaliadas
minimamente como segue:
a) Fitoplâncton - As coletas devem ser efetuadas na
margem e no centro dos rios. Para pequenos tributários,
ocasionalmente, podem ser efetuadas apenas no centro.
Além disso, devem ser coletadas amostras que considerem
a distribuição vertical dos organismos.
As análises de densidade, biomassa, riqueza e diversidade
deverão abordar toda a comunidade. Considerar, na
discussão dos resultados, a variação em toda a área
amostral e biótopos pela sazonalidade. Posteriormente,
somente a análise de densidade e riqueza deve ser
estendida para as classes taxonômicas da comunidade.
As demais análises da comunidade também devem incluir,
minimamente, a indicação dos taxa exclusivos a biótopos
e/ou períodos sazonais, similaridade, freqüência de
ocorrência, análises univariadas e multivariadas,
correlações entre biomassa e nutrientes, e análise de
fatores limitantes a produção primária.
Realizar prognóstico do efeito do empreendimento na
comunidade fitoplanctônica.
b) Zooplâncton - As coletas devem ser efetuadas na
margem e no centro dos rios. Para pequenos tributários,
ocasionalmente, podem ser efetuadas apenas no centro.
CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Além disso, devem ser coletadas amostras que considerem
a distribuição vertical dos organismos.
Analisar, para toda a comunidade, os seguintes atributos:
densidade, riqueza e diversidade.
Para os grupos zooplanctônicos de rotíferos, cladóceros e
copépodos, devem ser analisadas a densidade e a riqueza.
Para as espécies mais abundantes analisar a densidade.
A discussão dos resultados deve considerar a variação em
toda a área amostral e biótopos pela variabilidade sazonal.
As análises das interações entre: a comunidade, locais de
coleta e variáveis físicas e químicas da água devem ser
multivariadas. Com respeito às interações do zooplâncton
com outras comunidades é fundamental estabelecer
correlações entre: densidade de zooplâncton x biomassa
fitoplanctônica, riqueza de fitoplâncton e densidade de
larvas de peixes; riqueza de zooplâncton x biomassa
fitoplanctônica, riqueza de fitoplâncton e densidade de
larvas de peixes.
As demais análises da comunidade também devem incluir,
minimamente, a indicação dos taxa exclusivos a biótopos
e/ou períodos sazonais, similaridade, freqüência de
ocorrência, análises univariadas e multivariadas.
Espécies endêmicas deverão ser tratadas separadamente
indicando locais preferenciais de ocorrência, tais como
ambientes lênticos ou lóticos, margem ou centro de rio,
associação com macrófitas aquáticas, etc.
Realizar prognóstico do efeito do empreendimento na
comunidade zooplanctônica.
c) Invertebrados Bentônicos - As análises de densidade e
riqueza taxonômica deverão abordar toda a comunidade. A
discussão dos resultados deve considerar a variação em
CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
toda a área amostral e biótopos pela sazonalidade. Realizar
as coletas nas margens e centro da unidade amostral,
considerando a variabilidade de biótopos (p. ex., diferentes
tipos de substrato, diferentes profundidades), sempre que
possível.
Deverá ser apresentada justificativa em caso de não
realização de coleta em determinado biótopo.
Fazem-se necessárias a coleta de sedimento e a verificação
do tipo de substrato, granulometria e nutrientes. Uma
análise multivariada deverá integrar as informações de
substrato e comunidade zoobentônica. Deverá ser
apresentada justificativa em caso de não realização de
coleta de sedimentos em determinado biótopo. As análises
das interações entre a comunidade, locais de coleta e
variáveis físicas e químicas da água devem ser
multivariadas.
Deverá ser construída uma tabela de todos os taxa e sua
posição na guilda trófica (fragmentadores, coletores-
filtradores, coletores-catadores, raspadores e predadores).
Estas informações devem ser discutidas em relação às
outras variáveis bióticas e abióticas e dos locais de coleta.
As demais análises da comunidade também devem incluir,
minimamente, a indicação dos taxa exclusivos a biótopos
e/ou períodos sazonais, similaridade, freqüência de
ocorrência, análises univariadas e multivariadas.
Espécies endêmicas deverão ser tratadas separadamente
indicando locais preferenciais de ocorrência, tais como
ambientes lênticos ou lóticos, margem ou centro de rio,
associação com macrófitas aquáticas, etc. Realizar
prognóstico do efeito do empreendimento na comunidade
bentônica.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
d) Macrófitas Aquáticas - Identificar e georreferenciar os
estandes de macrófitas aquáticas existentes no rio Pelotas,
lagoas marginais e tributários, avaliando sua importância
nestes locais e a necessidade ou não de futuro
monitoramento e controle. As análises de biomassa,
riqueza e diversidade deverão abordar toda a comunidade.
Considerar, na discussão dos resultados, a variação em toda
a área amostral e biótopos pela sazonalidade. As análises
das interações entre: a comunidade, locais de coleta e
variáveis físicas e químicas da água, devem ser
multivariadas.
As demais análises da comunidade também devem incluir,
minimamente, a indicação dos taxa exclusivos a biótopos
e/ou períodos sazonais, similaridade, freqüência de
ocorrência, análises univariadas e multivariadas, associação
com fauna bentônica e zooplânctonica. Considerar a
possibilidade de proliferação destes organismos e aumento
de vetores a eles relacionados, identificando os locais
propícios à proliferação das macrófitas quando da formação
do reservatório, se for o caso. Realizar prognóstico do
efeito do empreendimento na comunidade de macrófitas
aquáticas.
e) Ictioplâncton - As coletas devem ser efetuadas nos rios e
tributários ao rio Pelotas, nas margens e centro, superfície e
fundo, bem como nas áreas de remansos e poções do rio
Pelotas, nas áreas marginais, inclusive nas áreas alagadas. A
identificação dos organismos deverá ocorrer até o menor
nível taxonômico possível, sendo ordem o nível
minimamente aceitável. Em caso de impossibilidade de
identificação de espécies a ordens, comprovar a situação
por meio da manifestação escrita por centros de excelência
em estudos de ictioplâncton, sendo pelo menos um com

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
atuação comprovada na bacia do rio Uruguai. Na
impossibilidade de identificação de qualquer organismo,
com comprovação acima detalhada, deverá ser realizada a
contagem dos mesmos. As análises de densidade deverão
abordar toda a comunidade e ser realizadas por grupo
taxonômico, variando de espécie a ordens. A discussão dos
resultados deve considerar a variação em toda a área
amostral e biótopos pela sazonalidade. As demais análises
da comunidade devem ser univariadas e multivariadas.
Realizar prognóstico do efeito do empreendimento no
ictioplâncton. Deverão ser considerados aspectos como
intensidade de predação, risco de sedimentação e anoxia, e
passagem de ictioplâncton para jusante do barramento.
f) Ictiofauna - Levantar a ictiofauna ao longo do rio Pelotas
e nos seus tributários na AII, identificando as espécies
endêmicas na AII e nos locais propícios à conservação
dessas espécies. Avaliar a existência de barreiras físicas à
migração nos tributários contribuintes do rio Pelotas na AII.
Para o diagnóstico da Ictiofauna, as coletas devem ser
realizadas utilizando-se a maior gama possível de
apetrechos de pesca, tais como: malhadeiras, redes de
cerco, espinhel, arrasto de fundo, tarrafa, pesca-elétrica,
puçá, etc. A não utilização de quaisquer dessas
metodologias de coleta deve ser devidamente justificada.
Os dados de coleta de ictiofauna devem apresentar-se
segundo discriminação temporal (por diferentes campanhas
de coleta) e espacial (por diferentes pontos de coleta). As
capturas devem ser discriminadas também conforme o tipo
de apetrecho. No caso de malhadeiras, as coletas devem
ser especificadas segundo os diferentes tamanhos de
malhas.
Contemplar na caracterização do ambiente ao menos os

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
seguintes biótopos: remansos da calha do rio, lagoas
(inclusive as temporárias), afluentes e canal principal do rio
Pelotas.
As análises de riqueza e índices de diversidade deverão
abordar toda a comunidade, a biomassa e número de
indivíduos para ordens e famílias. Dados de abundância
relativa devem ser apresentados considerando o esforço de
captura por tipo de apetrecho utilizado, levando-se em
conta as limitações inerentes à pesca experimental. A
diversidade alfa, beta, espacial e temporal, também
deverão ser focos de análise. Considerar na discussão dos
resultados a variação em toda a área amostral e biótopos
pela sazonalidade. A Captura por Unidade de Esforço –
CPUEn (em número de indivíduos) e CPUEb (em biomassa)
– deverá considerar as espécies em toda a área amostral e
período de coleta. A possibilidade de isolamento geográfico
nos riachos de cabeceira deverá ser objeto de análise
específica. As demais análises da comunidade também
devem incluir, minimamente, a indicação de espécies
exclusivas a biótopos ou períodos sazonais, similaridade,
equitabilidade, análises estatísticas. Adicionalmente,
deverão ser analisadas a distribuição e caracterização auto-
ecológica das principais espécies capturadas. Avaliar a
importância do fluxo migratório de peixes nos sentidos
jusante-montante e montante-jusante a partir do local
projetado para a barragem. Estudos específicos deverão ser
dirigidos para: Espécies presentes em listas oficiais de
animais ameaçados de extinção. Determinar se essas
espécies ocorrem em outros locais do rio Pelotas e da bacia
do rio Uruguai, além daquele da AID ou ADA, e avaliar a
possibilidade de conservação ex-situ destas espécies.·
Espécies grandes migradoras, avaliando a função do rio
Pelotas no desenvolvimento destas espécies, com ênfase à
CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
importância deste rio como área de alimentação,
reprodução e local de alcance da migração. Deverá ser feito
um prognóstico da situação das espécies migradoras caso o
empreendimento seja implantado. Tal prognóstico deve
levar em consideração os impactos sinérgicos dos
aproveitamentos hidrelétricos implantados ou
inventariados no rio Canoas.
Caracterizar a comunidade de acordo com peculiaridades
de conservação. Dessa forma, caracterizar as espécies
endêmicas, ameaçadas de extinção, migradoras, reofílicas,
comerciais (consumo e ornamental), sobreexplotadas e
ameaçadas de sobreexplotação, introduzidas e exóticas
invasoras existentes. Devem ser demonstradas as áreas de
vida, amplitude de migração, aspectos reprodutivos e
alimentares, considerando para estas duas últimas
características:
Comportamento Alimentar: em função dos biótopos e
sazonalidade, avaliar, minimamente, o acúmulo de gordura,
grau de repleção estomacal e conteúdo estomacal das
principais espécies, discorrendo, posteriormente, sobre o
espectro alimentar e categorias tróficas. As áreas de
alimentação deverão ser identificadas.
Comportamento Reprodutivo: definir e identificar as áreas
de reprodução e avaliar, para toda a comunidade, o índice
de intensidade reprodutiva e desenvolvimento gonadal,
destacando, para esta última variável, as principais
espécies. Além disso, realizar, em função dos biótopos e
sazonalidade, um estudo da densidade de ovos e larvas
(ictioplâncton) conforme diretrizes já definidas no referido
item. As áreas de reprodução deverão ser identificadas.
Realizar prognóstico do efeito do empreendimento na
ictiofauna. Quanto aos usos dos recursos pesqueiros por

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
parte da população residente na região, devem ser
coletadas informações sobre o tipo de pesca realizada – se
comercial, consumo, subsistência, ornamental – a
quantidade pescada por pescador, o tipo de embarcação,
apetrechos, espécies pescadas, consumidas e importância
do pescado na alimentação das comunidades afetadas pelo
empreendimento, além da importância econômica e social.
O estudo do Meio Socioeconômico deve utilizar dados
primários e secundários atualizados, abrangendo os
aspectos relacionados à dinâmica dos municípios, o
histórico de uso e ocupação agrária, além de uma análise da
estrutura produtiva regional, de forma a caracterizar um
diagnóstico da situação atual e possibilitar o
estabelecimento de tendências e cenários. A utilização de
dados secundários será destinada, preponderantemente, à
caracterização da Área de Abrangência Regional – AAR e
Área de Influência Indireta – AII. Na caracterização da Área
de Influência Direta - AID e Área Diretamente Afetada –
ADA, deverão ser utilizados dados primários, acrescidos de
4.3. Meio Socioeconômico 23 6.3. Meio Socioeconômico 6-1080
dados secundários atualizados. A produção de mapas
temáticos, a inclusão de dados estatísticos, a utilização de
desenhos esquemáticos, croquis e fotografias e as análises
quali-quantitativas, também se fazem necessárias à
compreensão da realidade da região de inserção do
empreendimento. As áreas que oferecem maior risco à
saúde, principalmente quando relacionadas a endemismos,
mesmo preliminarmente conformadas na Área de
Influência Indireta, deverão ser estudadas de forma
diferenciada para o componente Saúde/endemismos,
incluindo levantamento de dados primários e incorporando
o risco/impacto dos movimentos migratórios.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Analisar a economia regional em seus sistemas produtivos,
abordando as atividades urbanas e não urbanas presentes,
caracterizando os aspectos gerais do processo de ocupação,
com ênfase no período recente e identificando os grandes
vetores ou eixos de crescimento econômico. Elaborar
Diagnóstico dos conflitos decorrentes de empreendimentos
4.3.1. Área de Abrangência já instalados na região. Apresentar Histórico dos programas 6.3.2 Caracterização socioeconômica
23 6-1083
regional - AAR e ações governamentais e das grandes obras realizadas e da AAR
análise dos seus impactos sobre a região. Identificar e
analisar os impactos de obras e programas governamentais
previstos na região, inclusive barramentos. Analisar as
regiões de influência das cidades sede, no que se refere à
polarização e hierarquização urbana, com base nos dados
secundários disponíveis.
4.3.2. Área de influência indireta - 6.3.3 Caracterização socioeconômica
24 6-1122
AII da AII, AID e ADA
Caracterizar a dinâmica demográfica quanto a:
a) Distribuição populacional por município (sexo, faixa
etária, grau de escolaridade e nível de renda).
b) Taxas de crescimento populacional.
c) Avaliação da tendência de crescimento das áreas urbana
4.3.2.1. Caracterização e rural, com base em séries históricas.
24 6.3.3.1 Caracterização Demográfica 6-1122
Demográfica d) Dados migratórios.
O processo de ocupação e desenvolvimento dos municípios
da AII deverá ser analisado a partir de uma série histórica
dos últimos 40 anos, identificando a origem e processos
migratórios oriundos de outras regiões ou entre esses
municípios.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
a) Caracterizar as condições gerais de segurança pública
apresentando indicadores que as qualifiquem.
b) Identificar e caracterizar os serviços de educação (rede
pública e particular).
c) Identificar e caracterizar o sistema viário regional.
d) Identificar e caracterizar os sistemas e veículos de
comunicação.
e) Identificar e caracterizar as condições e indicadores de
nível de atendimento por energia elétrica no meio urbano e
rural.
f) Identificar e caracterizar os equipamentos e sistemas de
infra-estrutura e indicadores de Saneamento Ambiental
(água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e controle
de inundações, coleta e disposição final de efluentes, coleta
4.3.2.2. Equipamentos, Infra- e disposição final de lixo) que interfiram nos recursos 6.3.3.2 Equipamentos, Infraestrutura
24 6-1131
estrutura, serviços públicos hídricos. e Serviços Públicos
g) Identificar os municípios que possuem Planos Diretores
e, dentre estes, aqueles em que está prevista a obrigação
de elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
para a emissão da certidão de conformidade da Prefeitura.
h) Identificar os municípios que tenham seus limites
jurisdicionais inseridos na área de influência direta do
empreendimento, que não possuam planos diretores, mas
que passariam a ter esta obrigação devido à realização do
empreendimento, nos termos do inciso V do art. 41 da Lei
Nº 10.257/2004. Deve haver previsão de provisão de tais
municípios com os recursos técnicos e financeiros
necessários à elaboração dos referidos planos, conforme
dispõe o § 1º do art. 41, respeitando-se o conteúdo mínimo
previsto nos incisos I, II e III do art.42 da Lei.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
a) Apresentar a análise de dados nosológicos que possam
auxiliar na caracterização e compreensão dos aspectos
referentes à saúde pública na região, bem como na
avaliação dos planos e programas propostos para este
componente.
4.3.2.3. Saúde pública 25 b) Identificar e caracterizar as áreas que oferecem risco à 6.3.3.4 Saúde Pública 6-1167
saúde, principalmente quando relacionadas a endemismos,
ainda que preliminarmente essas áreas integrem a AAR.
Apresentar estudos detalhados do componente Saúde -
endemismos, com base em dados primários que
incorporem a análise de risco e os possíveis impactos dos
movimentos migratórios.
a) Identificar e caracterizar o PIB dos municípios e finanças
públicas municipais, com origem das receitas, despesas,
níveis de endividamento e de investimentos.
b) Caracterizar o uso das terras, estrutura fundiária, e
identificar assentamentos rurais, comunidades ribeirinhas,
tradicionais, populações indígenas e comunidades
quilombolas.
c) Caracterizar as principais atividades econômicas, urbanas
4.3.2.4. Atividades Econômicas 25 e rurais, agregando dados dos setores primário, secundário 6.3.3.5 Atividades Econômicas 6-1201
e terciário, com avaliação da mão-de-obra local e regional,
e taxa de desemprego.
d) Caracterizar as atividades econômicas que de alguma
forma estão ligadas ao rio Pelotas.
e) Avaliar o efeito dos principais planos e projetos
governamentais de infra-estrutura, considerando o efeito
sinérgico sobre as comunidades atingidas pelo AHE Pai
Querê.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
a) Caracterizar os serviços públicos de assistência social nos
municípios, relacionando os órgãos e fóruns municipais de
apoio à organização social.
b) Identificar e caracterizar os agentes sociais que atuam na
AII (movimentos sociais, organizações não governamentais
4.3.2.5. Dinâmica Sócio-política e – ONGs e associações, dentre outras). 6.3.3.6 Dinâmica Sócio-política e
25 6-1220
Institucional Institucional
c) Identificar e caracterizar os potenciais conflitos sociais
pelo uso da água, posse da terra e atividades minerais.
d) Identificar e caracterizar os conflitos sociais decorrentes
de empreendimentos e grandes obras realizadas nos
municípios da AII.
a) Apresentar dados de IDH, decompostos em indicadores
de educação (alfabetização e taxa de matrícula),
longevidade (expectativa de vida ao nascer) e renda (PIB
4.3.2.6. Condições de vida 25 6.3.3.7 Condições de Vida 6-1230
per capita).
b) Apresentar nível de emprego e renda da população, por
sexo e grau de escolaridade.
a) Caracterizar a evolução histórica dos municípios.
4.3.2.7. Patrimônio histórico, 6.3.3.8 Patrimônio Histórico,
b) Identificar registros de sítios históricos.
cultural, arqueológico e 25 Cultural, Arqueológico e 6-1232
c) Identificar registros de sítios arqueológicos.
paleontológico Paleontológico
d) Identificar registros de sítios paleontológicos.
Os estudos para AID e ADA objetivam a obtenção de um
diagnóstico que, a partir dos elementos analisados e seus
indicadores, permita caracterizar detalhadamente a
situação atual de todos os agentes sociais envolvidos.
4.3.3. Área diretamente afetada -
ADA e Área de influência direta - 25 Os estudos devem apresentar sua correlação com os dados 6.3.3 Caracterização socioeconômica 6-1122
AID compilados para a AAR e AII analiticamente e sempre de da AII, AID e ADA
modo relacional, apontando as sinergias e conflitos,
principalmente nos diagnósticos de infra-estrutura e
serviços públicos, dinâmica populacional e atividades
econômicas.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
a) Caracterizar a população e apresentar os indicadores
socioeconômicos para análise de:
· Distribuição rural/urbana, indicando os movimentos de
êxodo rural e suas causas regionais e registrando
tendências de crescimento da população dos municípios da
AID;
· Grau de escolaridade, número e porcentagem de
analfabetos adultos, taxa de matrícula de crianças nos
meios rural e urbano e índice de evasão escolar;
· Nível de renda e taxa de ocupação da população,
identificando a origem do trabalho formal e não formal;
· População atendida por programas sociais federais,
4.3.3.1. Caracterização estaduais ou municipais.
26 6.3.3.1 Caracterização Demográfica 6-1122
Demográfica b) Analisar, para a AID, a situação da população a partir dos
indicadores socieconômicos levantados, indicando cenários
e tendências quanto ao crescimento da população, relação
meio urbano e rural e fontes de polarização regional e
expansão urbana.
c) Elaborar, para a AID, prognóstico de fluxo migratório
considerando a relação de ocorrência de fatores de
expulsão e insuficiências estruturais da região,
considerando os fatores atrativos do empreendimento. O
processo de ocupação e desenvolvimento dos municípios
na AID deverá ser analisado a partir de uma série histórica
dos últimos 40 anos, identificando a origem e processos
migratórios oriundos de outras regiões ou entre esses
municípios.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
a) Identificar e caracterizar os indicadores da capacidade de
suporte dos serviços de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, drenagem urbana, coleta e
disposição final de resíduos, saúde, educação, segurança
pública, defesa civil, turismo e lazer, sistema viário,
transporte e comunicação.
b) Identificar as estruturas adequadas dos serviços de
abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem
urbana, coleta e disposição final de resíduos, saúde,
educação, segurança pública, defesa civil, turismo e lazer,
sistema viário, transporte e comunicação.
c) Identificar, para a AID, as necessidades futuras de
serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário,
drenagem urbana, coleta e disposição final de resíduos,
saúde, educação, segurança pública, defesa civil, turismo e
4.3.3.2. Equipamentos, Infra- lazer, sistema viário, transporte e comunicação, 6.3.3.2 Equipamentos, Infraestrutura
26 6-1131
estrutura, serviços públicos considerando os cenários potenciais de incremento e Serviços Públicos
populacional em decorrência do empreendimento.
d) Caracterizar, para AID, as áreas urbanas, rurais,
industriais e de expansão urbana, observandose o disposto
nos Planos Diretores, quando existirem.
e) Identificar, para a ADA e as sedes municipais da AID, os
sistemas de água, esgotamento sanitário e disposição de
lixo, com a representação em mapa da área urbana
atendida e respectiva população.
f) Identificar, para a ADA e as sedes municipais da AID, os
pontos de captação de água para abastecimento, enquanto
equipamento público, indicando a vazão diária aduzida, a
tecnologia de tratamento utilizada (ETA) e dados
secundários referentes à qualidade d’água bruta nessas
captações;

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
g) Identificar, para a ADA e as sedes municipais da AID, os
pontos de lançamento de esgotos in natura oriundos dos
serviços municipais de coleta de esgoto, assim como de
eventuais unidades comerciais e industriais produtoras de
efluentes;
h) Caracterizar os “lixões” e/ou aterros sanitários,
descrevendo a sua localidade, bacia contribuinte, volume
de resíduo/mês/dia e o tipo de manejo realizado.
i) Diagnosticar a contaminação do solo, das águas
superficiais e subterrâneas e a interferência do reservatório
nesses equipamentos. Apresentar registros fotográficos e
programa de recuperação/descontaminação das áreas,
quando houver incidência no, ou para o reservatório.
j) Apresentar levantamento dos equipamentos e sistemas a
serem diretamente afetados, passíveis de relocação ou
indenização, tais como: sistema de distribuição de energia,
sistemas de transposição, sistemas de comunicação,
equipamentos isolados de saúde, educação, igrejas e
cemitérios.
a) Avaliar os principais usos do solo por meio de análise
descritiva e mapeamento, contemplando aspectos que
envolvem áreas rurais, urbanas e de expansão, culturas
sazonais,permanentes, pastagens naturais e/ou cultivadas,
matas e outras tipologias de vegetação natural, bem como
outros tipos introduzidos.
4.3.3.3. Uso e ocupação do solo 27 6.3.3.9 Uso e ocupação do solo 6-1349
b) Analisar os sistemas de uso agrícola do solo, práticas de
conservação, uso de fertilizantes, defensivos e/ou
corretivos.
c) Identificar a infra-estrutura existente quanto ao sistema
viário, pontos de travessias, Unidades de Conservação.
d) Identificar e caracterizar a estrutura fundiária segundo o

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
módulo fiscal local, as áreas de colonização, assentamentos,
ocupadas sem titulação, bem como áreas ocupadas por
populações
tradicionais.
e) Identificar e caracterizar a existência de conflitos agrários
e tensões sociais na AID.
a) Identificar, caracterizar e mapear as atividades
econômicas, relacionando-as com os grupos de interesse e
sociais, e comunidades identificadas.
b) Identificar os sistemas produtivos, geração de trabalho e
renda, limitações, dificuldades e perspectivas.
c) Identificar o conjunto das propriedades nas comunidades
urbanas e rurais afetadas, inclusive dos proprietários não
residentes e da inserção dos não-proprietários, definindo os
padrões da ocupação, através de levantamentos quali-
quantitativos, avaliando as condições de habitação, a
dimensão das propriedades, padrão de gastos e de
4.3.3.4. Caracterização despesas mensais, os padrões de locomoção, o regime de 6.3.3.10 Caracterização
27 posse e uso da terra, o nível tecnológico da exploração, as Socioeconômica 6-1363
Socioeconômica
construções, benfeitorias e equipamentos, as principais
atividades desenvolvidas, a composição da produção e nível
tecnológico por setor, tais como setor primário, secundário
e terciário, a estrutura da renda familiar e resultados da
exploração econômica, o preço de terras e de benfeitorias,
a participação das comunidades em atividades comunitárias
e de associativismo e as expectativas da população.
d) Relacionar os empregos diretos e indiretos a serem
gerados pelo empreendimento, propondo ações para
identificar e qualificar a mão de obra local e regional de
forma a priorizar sua contratação.
e) Identificar possibilidades de redução de fontes de

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
emprego, renda ou meios de subsistência, em decorrência
do empreendimento.
f) Identificar, georreferenciar e mapear individualmente as
propriedades rurais inclusive aquelas constituídas por
posse, existentes na ADA e AID.
g) Relacionar a população da ADA e AID de forma a
identificar e caracterizar todos os grupos de interesse e
sociais e suas respectivas comunidades.
h) Realizar Pesquisa Socioeconômica Censitária com todas
as famílias afetadas, apresentada em forma de banco de
dados georreferenciado, compatível com ArcGys e com
registro fotográfico, e Entrevistas Qualificadas de maneira a
garantir o conhecimento detalhado das relações sociais,
econômicas e culturais entre as comunidades presentes.
i) Caracterizar e analisar, espacializando a distribuição
geográfica, as comunidades existentes na ADA e AID, a
partir de indicadores de desenvolvimento socioeconômico
previamente aprovados pelo Ibama. A análise deve utilizar
os resultados da pesquisa socioeconômica censitária, das
entrevistas qualificadas, de outras técnicas de investigação,
e da utilização de dados secundários atualizados.
j) Apresentar os critérios de indenização à população
atingida pelo empreendimento nos termos da legislação em
vigor.
k) Apresentar a proposta metodológica para negociação dos
critérios de indenização com a população atingida pelo
empreendimento. Esta proposta deverá ser previamente
aprovada pelo IBAMA.
a) Apresentar os dados dos principais indicadores que
4.3.3.5. Saúde 28 influem no perfil nosológico da população, como por 6.3.3.4 Saúde Pública 6-1167
exemplo: endemias, doenças de veiculação hídrica, doenças

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
transmissíveis (especialmente DSTs), imunopreveníveis e
demais agravos de notificação compulsória; perfil de morbi-
mortalidade e fluxo de remoções, entre outros. Os estudos
realizados para a componente saúde pública para AID e
ADA devem explorar, analiticamente, os dados compilados
para a AIR e AII, apontando e relacionando sinergias e
conflitos, principalmente nos diagnósticos de infraestrutura
e serviços públicos de saúde, dinâmica populacional e
atividades econômicas. b) Apresentar e caracterizar a infra-
estrutura de saúde identificando o porte e a localização das
unidades de saúde, especificando as vinculadas ao SUS e as
Unidades de Saúde da Família. c) Levantar os dados
referentes: aos médicos e outros profissionais de saúde que
atuam na área de estudo (qualificar e quantificar), às
equipes de saúde, aos agentes comunitários, e à área de
cobertura da atuação desses profissionais. Avaliar a sua
suficiência em relação ao aumento da demanda. d)
Discorrer sobre os programas de saúde pública,
implantados ou previstos, atenção primária e secundária,
envolvendo os diferentes órgãos públicos e demais atores
interessados que atuam na região.
a) Avaliar a estrutura produtiva e de serviços na AID,
considerando os aspectos referentes às atividades
econômicas comerciais e de subsistência e caracterização
da importância do turismo e das atividades extrativas como
4.3.3.6. Atividades econômicas fontes de renda. b) Identificar e caracterizar os 6.3.3.11 Atividades econômicas
28 empreendedores ligados às atividades de extrativismo ribeirinhas 6-1407
ribeirinhas
mineral (seixos, areia lavada, argila e outros) registrados e
não-registrados junto ao DNPM. c) Avaliar, de maneira
detalhada, estrutura produtiva, geração de emprego e
renda das atividades que poderão ser removidas
compulsoriamente em função da obra. d) Caracterizar o

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
sistema produtivo agrícola, pecuário e apícola nas
comunidades ribeirinhas, identificando as condições de
produção adaptadas ao ciclo do rio. Avaliar a renda
relacionada à atividade, considerando empregos diretos e
indiretos, e seu impacto na renda total das propriedades. e)
Caracterizar o sistema de fruticultura comercial das áreas
ribeirinhas e próximas, relacionando estudos técnicos que
identifiquem a relação com o micro-clima de entorno do rio
Pelotas.
a) Caracterizar a pesca na região por meio da coleta de
dados atualizados de desembarque e comercialização. b)
Descrever e analisar o perfil ecológico da atividade
4.3.3.7. Atividade Pesqueira 29 6.3.3.12 Atividades pesqueiras 6-1411
pesqueira na região, e prognóstico, indicando a tendência
esperada de evolução das populações das espécies de valor
econômico listadas.
a) Identificar e mapear as principais atividades de lazer da
população, as áreas de lazer mais utilizadas. b) Avaliar a
movimentação financeira relacionada ao exercício da
4.3.3.8. Lazer e Turismo 29 atividade, considerando empregos diretos e indiretos. 6.3.3.12 Lazer e turismo 6-1411
c) Identificar e mapear as principais atividades turísticas, e
infra-estrutura associada, bem como cavernas de uso
turístico, se existentes.
a) Identificar e avaliar os saberes e fazeres da população e
as manifestações de cunho artístico e cultural, bem como as
de caráter religioso.
4.3.3.9. Patrimônio Histórico, 6.3.3.8 Patrimônio Histórico,
Cultural, Paisagístico, Arqueológico 29 b) Identificar os bens imóveis de interesse histórico- Cultural, Arqueológico e 6-1232
e Paleontológico cultural. Paleontológico
c) Identificar as áreas de relevância arqueológica por meio
de fontes secundárias arqueológicas e etno-históricas,
levantamentos de campo (mesmo que realizados em

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
períodos anteriores) e relatório de avaliação do potencial
Arqueológico, como parte integrante do Patrimônio
Arqueológico, conforme preconizado pelo IPHAN. Os
estudos referentes ao patrimônio arqueológico devem ser
conduzidos de acordo com o estabelecido por Portaria
IPHAN 230/2002.
d) Levantar e caracterizar o potencial paleontológico e sua
relação com a história geológica local.
e) Mapear as áreas de valor histórico, arqueológico,
cultural, paisagístico e ecológico, conforme os
procedimentos do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional – IPHAN, descrevendo envolvimentos de
comunidades e prefeituras, especialmente no que se refere
ao caminho das Tropas, passo de Santa Vitória e Registro de
Santa Vitória. Efetuar consulta ao Iphan sobre os estudos a
serem realizados.
a) Identificar, caracterizar e mapear os projetos e
assentamentos rurais, legalizados ou não, atuais e previstos
para a região, apresentando sua localização geográfica e
vias de acesso, quantificando a população atual e aspectos
de produção e subsistência. Essas informações serão
complementadas a partir de dados oficiais a serem obtidos
junto ao INCRA, em escala compatível com os estudos do
4.3.3.10. Assentamentos rurais 29 AHE Pai Querê. 6.3.3.14 Assentamentos Rurais 6-1417
b) Avaliar a organização social e política dos assentamentos,
expectativas com relação à intervenção pelo
empreendimento, e avaliar os fatos históricos e atuais
relacionados à ocupação dessas áreas.
c) Avaliar a infra-estrutura de serviços de educação e saúde
implementados.
d) Avaliar os sistemas produtivos em uso, seu grau de

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
dependência de recursos externos, formação de emprego e
renda, e indicar nível de segurança alimentar com produção
de subsistência.
a) Verificar e apontar a existência de populações indígenas,
de acordo com as diretrizes da Fundação Nacional do Índio
– FUNAI, identificando, localizando e caracterizando as
Terras Indígenas, grupos, comunidades étnicas
remanescentes e aldeias existentes na área de influência do
4.3.3.11. Populações indígenas 30 empreendimento, diferenciando-as quanto ao seu estágio 6.3.3.15 Populações indígenas 6-1418
de regularização.
b) As tratativas referentes à temática indígena devem ser
feitas pelo empreendedor ou seus prepostos junto à
Coordenação Geral de Patrimônio Indígena e Meio
Ambiente da Funai.
a) Dimensionar a população de cada núcleo populacional,
caracterizando os tipos de moradias, incluindo usos dos
terrenos. Identificar as atividades produtivas realizadas e
formação da renda familiar.
b) Identificar características da organização social, cultural e
política dos grupos sociais, considerando localização,
dimensionamento e caracterização dos modos de vida e
formas específicas de reprodução social e manifestações
4.3.3.12. Populações Tradicionais e
30 sociais e culturais. 6.3.3.16 Populações Tradicionais 6-1426
Comunidades Ribeirinhas
c) Identificar as comunidades que utilizam o rio como meio
de transporte com as respectivas características gerais. Os
estudos deverão apontar as alternativas de transporte de
comunidades potencialmente impactadas pela vedação do
transporte fluvial em função da obra de barramento e
estruturas associadas.
d) Verificar e apontar a existência de comunidades
quilombolas, diferenciando as regularizadas daquelas em

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
processo de reconhecimento, indicando ainda as que não
se enquadram em nenhuma das duas categorias, mas
venham sendo objeto de estudos com esta finalidade.
5. PROGNÓSTICO AMBIENTAL 7. PROGNÓSTICO AMBIENTAL
30 7-1
TEMÁTICO TEMÁTICO
Após o diagnóstico de cada meio, deverá ser elaborada uma
análise integrada que caracterize a área de influência do
empreendimento de forma global. Esta deverá conter a
interação dos itens, de maneira a caracterizar as principais
inter-relações dos meios físico, biótico e socioeconômico,
gerando mapas de integração, sensibilidades e restrições
ambientais. Contemplar as condições ambientais atuais e
suas tendências evolutivas. Explicitar as relações de
dependência e/ ou de sinergia entre os fatores ambientais
anteriormente descritos, com objetivo de compreender a
estrutura e a dinâmica ambiental da bacia hidrográfica,
considerando os projetos implantados e/ou futuros. Esta
análise terá como objetivo fornecer dados para avaliar e
5.1. Análise Integrada 30 identificar os impactos decorrentes do empreendimento, 7.1. Análise Integrada 7-1
bem como a qualidade ambiental futura da região.
A análise integrada deve considerar estudos correlatos ao
EIA do AHE Pai Querê, como a Avaliação Ambiental
Integrada da bacia do rio Uruguai e o estudo “Proposta de
Unidade de Conservação de Proteção Integral, na Categoria
de Refúgio de Vida Silvestre, Formando Corredor Ecológico,
no Rio Pelotas e nos campos de Cima da Serra, sul do
Brasil”, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Deverão ser avaliadas as possíveis interferências do AHE
com a Unidade de Conservação proposta, bem como a
compatibilidade do empreendimento com a criação da UC.
Todos os estudos e análises integradas deverão contar com

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
ferramentas de geoprocessamento como imagens de
satélite e dados sistematizados para Sistema de
Informações Geográficas, conforme Anexo 2. Devido à sua
inerente interdisciplinaridade e por necessitarem uma
abordagem específica, destacam-se, entre outros, os
seguintes temas:
a) Proposição para Área de Preservação Permanente:
deverá ser apresentada análise técnica integrada para a
definição da Área de Preservação Permanente (entorno dos
reservatórios e canais de adução);
b) Aspectos Relacionados à Quantidade e à Qualidade da
Água: deverá ser analisada, de forma integrada, os efeitos
decorrentes da implantação do empreendimento na
qualidade e quantidade da água e as suas implicações nos
meios físico, biótico e socioeconômico.
Os Planos de Trabalho para os meios biótico e
socioeconômico deverão apresentar proposta para
integração das informações a serem obtidas pelos estudos.
Considerar quando da avaliação, os fatores ambientais
descritos pelo diagnóstico ambiental e abranger:
a) Natureza dos Impactos (positivo/benéfico,
negativo/adverso)
b) Localização e espacialização (na área diretamente
5.2. Identificação e avaliação dos afetada, na área de influência direta, na área de influência 7.3. Identificação e Avaliação dos
31 indireta ou na área de abrangência regional; abrangência Impactos Ambientais 7-69
impactos ambientais
espacial (dispersão) dos impactos nas áreas de influência).
c) Fase de ocorrência (planejamento, implantação,
operação ou desativação)
d) Incidência (direto, indireto)
e) Duração (temporário, permanente ou cíclico)

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
f) Temporabilidade (imediato, médio ou longo prazo)
g) Reversibilidade (reversível, irreversível)
h) Probabilidade de ocorrência (baixa, média, alta ou certa)
i) Importância (baixa, média, alta).
j) Magnitude (baixa, média, alta).
k) Cumulatividade e sinergismo (estimativas qualitativas
e/ou quantitativas do grau em que os impactos se somam
ou se multiplicam, respectivamente, indicando a sua
relação espacial e temporal).
Indicar, para cada impacto identificado e avaliado, o
mapeamento e projeção georreferenciada de sua
abrangência, tipo de medida proposta (preventiva,
corretiva, potencializadora ou compensatória) e o efeito
esperado de sua eficiência (baixa para os impactos mais
difíceis mitigação, média ou alta para os impactos de fácil
mitigação).
Avaliar e apresentar os efeitos de cumulatividade e sinergia
decorrentes dos diversos barramentos de montante e
jusante, se existentes ou propostos, a serem definidos na
bacia do rio Uruguai, devendo ser estudados os impactos
nos recursos hídricos, aporte de sedimentos, migração,
deslocamento e eliminação de ambientes específicos de
reprodução para a ictiofauna, entre outros.
Descrever as mais significativas mudanças provocadas pelo
empreendimento em relação às questões físicas, bióticas e
sociais (como por exemplo: nível de emprego, problemas de
prostituição, violência urbana, doenças, uso de
entorpecentes, entre outros), culturais e de infraestrutura
(saneamento básico, efluentes líquidos, emissões
atmosféricas, resíduos sólidos, ruídos e tráfego).

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Apresentar nos resultados:
a) A metodologia de identificação dos impactos e os
critérios adotados para a interpretação e análise de suas
interações;
b) A valoração, magnitude e importância dos impactos;
c) A descrição detalhada dos impactos sobre cada fator
ambiental relevante, considerado no diagnóstico ambiental;
d) A síntese conclusiva dos principais impactos que poderão
ocorrer nas fases de planejamento, implantação e
operação, acompanhada de suas interações.
Todos os Impactos Ambientais deverão estar relacionados
aos seus respectivos programas ambientais, quando
existentes. Caso contrário, destacar a não existência de
programa específico.
Os programas ambientais propostos devem ser capazes de
minimizar as conseqüências negativas do empreendimento
e potencializar seus reflexos positivos. Além disto, deverão
ser desenvolvidos de forma dirigida e orientados para o
atendimento de um plano regional que prepare a região
para o recebimento do empreendimento de forma
sustentável e propicie a maximização dos benefícios
5.3. Medidas mitigadoras e advindos dos investimentos necessários. 7.4 Medidas Mitigadoras 7-199
32
programas ambientais Os estudos deverão incorporar em seu escopo os principais 7.5 Programas Ambientais 7-231
elementos necessários à elaboração do Plano Ambiental de
Conservação e Uso do Reservatório Artificial – Pacuera,
previsto na Resolução Conama Nº 302/2002, a ser
detalhado em fase posterior do processo de licenciamento
e que visa ao estabelecimento de diretrizes de
ordenamento territorial na sua área de abrangência.
As medidas mitigadoras e compensatórias deverão ser

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
consideradas quanto:
a) Ao componente ambiental afetado.
b) À fase do empreendimento em que deverão ser
implementadas.
c) Ao caráter preventivo ou corretivo de sua eficácia.
d) Ao agente executor, com definição de responsabilidades.
Identificar, com base na avaliação de impacto ambiental, as
medidas de controle e os programas ambientais que
possam minimizar, compensar e, eventualmente, eliminar
os impactos negativos da implementação do
empreendimento, bem como as medidas que possam
maximizar e criar impactos benéficos do projeto. Essas
medidas devem ser implantadas visando tanto à
recuperação quanto à conservação do meio ambiente, bem
como o maior aproveitamento das novas condições a serem
criadas pelo empreendimento, devendo ser
consubstanciadas em programas.
Propor programas integrados para monitoramento
ambiental para as diversas áreas de influência, com o
objetivo de acompanhar a evolução da qualidade ambiental
e permitir a adoção de medidas complementares que se
façam necessárias. A previsão de análises laboratoriais para
programas de monitoramento e controle deve considerar a
presença ou a contratação de laboratórios licenciados e
cadastrados, conforme legislação vigente.
Apresentar os programas, inclusive os de monitoramento,
com cronograma de execução e metodologia a ser aplicada.
Todas as medidas propostas deverão ser apresentadas
indicando:
objetivos, justificativas, fase do empreendimento em que
serão implementadas, escopo geral das atividades

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
previstas, outras medidas complementares, cronograma de
implementação e indicação dos responsáveis, incluindo a
identificação de eventuais parceiros institucionais.
Apresentar, no tocante às medidas mitigadoras, as
diretrizes ambientais para construção das diferentes obras
inerentes ao empreendimento, inclusive aquelas medidas a
serem aplicadas nas vias de acesso, jazidas e áreas de
empréstimo, disposição dos bota-foras, eventual
construção de vilas residenciais, entre outras, considerando
ainda o caráter de temporalidade.
Com relação às medidas compensatórias, incluir ações que
envolvam conservação de APP, de espécies endêmicas,
ameaçadas de extinção, etc. Incorporar no EIA propostas de
medidas específicas de resgate e manejo de fauna, a serem
implementadas desde a implantação do canteiro de obras.
Garantir metodologicamente na implementação das
medidas, em especial aquelas vinculadas ao meio
socioeconômico, a efetiva participação da comunidade
diretamente afetada, bem como dos parceiros
institucionais identificados, buscando-se a inserção regional
do empreendimento.
Identificar, além das medidas mitigadoras e
compensatórias, ações de fomento ao desenvolvimento
regional, que contem com a participação do empreendedor
junto a parceiros institucionais identificados, como, por
exemplo, órgãos e instituições que desenvolvam programas
de capacitação e qualificação de gestores e técnicos
municipais, mão-de-obra e fornecedores locais.
A proposição das medidas preventivas, de controle,
mitigadoras e compensatórias deve expressar claramente
os impactos a que se relacionam, de forma a permitir a
avaliação da sua suficiência e propriedade técnica na
CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
reversão dos aspectos indesejáveis identificados no
prognóstico ou na potencialização daqueles aspectos
positivos.
Este item diferencia-se do prognóstico ambiental temático,
abordado no item 5 por tratar do empreendimento e da
região como um todo. A sua elaboração deve, portanto,
considerar os estudos referentes aos diversos temas de
forma integrada e não apenas um compilado dos cenários
prospectivos temáticos já elaborados.
Deve ser elaborado após a realização do diagnóstico, da
análise integrada e da previsão de impactos, considerando,
no mínimo, quatro cenários básicos:
a) A não implantação do projeto.
6. PROGNÓSTICO AMBIENTAL b) A implantação do projeto sem a implementação das 8. PROGNÓSTICO AMBIENTAL
33 8-1
GLOBAL medidas e programas ambientais. GLOBAL
c) A implantação do projeto, com a implementação das
medidas e programas ambientais.
d) A desativação do empreendimento.
Este prognóstico deverá considerar, também, a proposição
e a existência de outros empreendimentos inventariados na
bacia hidrográfica, bem como dos demais usos do solo e
água e suas relações sinérgicas, efeitos cumulativos e
conflitos oriundos da implantação do empreendimento com
vistas a se aferir a viabilidade ambiental do projeto
proposto.
A partir da avaliação do impacto global do
empreendimento, considerando a perspectiva de efeitos
7. CONCLUSÃO 33 cumulativos e sinérgicos da sua implantação, este item
deve ser conclusivo, apresentando justificativas técnicas,
quanto à viabilidade ambiental do projeto proposto.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
O EIA/RIMA deverá conter a bibliografia citada e
consultada, especificada por área de abrangência do
conhecimento. Todas as referências bibliográficas utilizadas
deverão ser mencionadas no texto e referenciadas em
8. BIBLIOGRAFIA 33 capitulo próprio, contendo as informações referentes ao 9. BIBLIOGRAFIA 9-1
autor, título, origem, ano e demais dados que permitam o
acesso à publicação, segundo as normas de publicação de
trabalhos científicos da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
O EIA/Rima deverá conter uma listagem dos termos
9. GLOSSÁRIO 33 técnicos utilizados no estudo, explicitando e explicando 10. GLOSSÁRIO 10-1
seus significados.
O EIA/Rima poderá conter anexos, caso seja necessário ou
10. ANEXOS DO EIA 34 11. ANEXOS Ver Volume de Anexos
solicitado.
Ver Volume de
12. APÊNDICES Apêndices (Textuais e
de Mapas)
Estudos específicos como de qualidade da água,
modelagem hidrológica e sedimentológica, além de outros
com significativa complexidade, devem ser entregues na
íntegra em volume ou anexo específico. O EIA/Rima deverá
contemplar estes estudos na análise integrada, bem como
11. ORIENTAÇÃO PARA incorporá-los na íntegra ou em parte, conforme a
APRESENTAÇÃO DAS 34 pertinência.
INFORMAÇÕES A base de dados de toda a cartografia utilizada (produtos
finais e seus constituintes) deverá ser disponibilizada
estruturada e validada para utilização em Sistema de
Informação Geográfica – SIG.
O Anexo 2 apresenta as escalas de trabalho e de
apresentação para cada tema, a escala dos mapas que

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
subsidiarão a análise integrada e a origem dos dados que
serão utilizados para a elaboração desses mapas.
Para as áreas que apresentem processo de degradação
sócio-ambiental significativo e que estarão sujeitas a
interferências diretas do empreendimento, deverão ser
apresentados mapas em escala de maior detalhe. Este
procedimento deverá também ser aplicado a áreas de
elevada sensibilidade ambiental, de acordo com indicação
dos estudos.
O estudo deverá ser apresentado por área temática e tema
específico, contemplando diagnóstico, prognóstico,
identificando impacto e medida ou programa associado
sempre que cabível e quando assim contribuir para a
melhor apresentação e apreensão do conteúdo, para todas
as áreas de influência do empreendimento.

CHECK-LIST DO TERMO DE REFERÊNCIA


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – AHE PAI QUERÊ
Item do TR Pág. Complemento presente no Item Item no EIA Observação Pág.
Deverá ser apresentada, durante a análise da viabilidade
ambiental do empreendimento (fase que antecede a LP), a
declaração de disponibilidade de água para a utilização dos
recursos hídricos ou outro documento que a substitua.
Apresentar certidão das Prefeituras Municipais que tenham área
diretamente afetada pelo empreendimento declarando que o
local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em
conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do
solo.
Para realização dos levantamentos da fauna, torna-se
imprescindível obter autorização específica para captura e coleta
de fauna, conforme a Instrução Normativa Ibama Nº 146/2007.
Para a realização dos estudos etnoecológicos, de espeleologia,
patrimônio histórico e arqueológico, entre outros, devem ser
observadas as diretrizes e orientações específicas emitidas pelos
12. ENCAMINHAMENTO DE
órgãos competentes e dispostas em instrumentos legais e
DOCUMENTAÇÃO 34
normativos específicos. Assim, quaisquer autorizações ou
COMPLEMENTAR documentos referentes à elaboração desses estudos ou às suas
conclusões, incluindo pareceres técnicos e avaliações, devem ser
encaminhados ao Ibama para a devida anexação ao processo de
licenciamento ambiental.
Compete ao empreendedor, interessado no processo ambiental,
manter atualizados os dados da empresa e outros referentes ao
empreendimento, junto ao setor de protocolo do Ibama em caso
de alteração da razão social ou outros dados do interessado,
devendo ainda utilizar as ferramentas específicas que lhe
permitem estas atualizações diretamente no Sistema de
icenciamento Ambiental Federal (Sislic), devendo encaminhar
correspondência específica quando isto não for possível,
informando ao Ibama essas alterações.
O Processo de Licenciamento é público, todos os documentos
anexados ficam disponíveis para consulta.

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