Termo de Referencia Laudo Acústico 2013GPREV 1dsadsad

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS


DO DISTRITO FEDERAL - BRASÍLIA AMBIENTAL
Superintendência de Licenciamento e Fiscalização SULFI/IBRAM

Termo de Referência

Para elaboração/apresentação de Laudo Técnico de Comprovação de


Tratamento Acústico de Instalações Físicas de Ambientais Internos (Exigência
prevista no art. 14, caput, e § 1º, da Lei nº 4.092, de 30/01/2008 e no Decreto nº
33.868, de 22/08/ 2012)

ATIVIDADES SUSCETÍVEIS DE PRODUZIR/EMITIR SONS E


RUÍDOS NOCIVOS E ICOMODATIVOS.

Brasília, outubro 2013.


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Superintendência de Licenciamento e Fiscalização SULFI/IBRAM

1- DO OBJETIVO:

O presente Termo de Referência tem como objetivo orientar o processo de


elaboração e apresentação do Laudo Técnico de comprovação de tratamento acústico de
instalações físicas de ambientes internos de estabelecimentos potencialmente produtores
de poluição sonora, visando o cumprimento das exigências previstas nos artigos 1º, 2º, 13
e 14 e parágrafos, da Lei Distrital nº 4.092, de 30/01/2008.

Este documento, de caráter orientativo, não esgota todas as questões relativas às


exigências técnicas e legais da(s) atividade(s) a ele referentes, devendo ser confeccionado
observando-se, rigorosamente, as normas técnicas preconizadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Cabe ao(s) responsável (eis) pela elaboração do laudo justificar,


fundamentadamente, a necessidade de exclusão de alguns itens previstos neste Termo de
Referencia, bem como da inclusão de outros considerados importantes para a
situação/localização do empreendimento ou atividade, bem da forma e horário de
funcionamento.

O Laudo Técnico deverá conter dados sobre: 1) o empreendimento; 2) o


Responsável Técnico – RT; 3) os equipamentos de aferição (decibelímetro e calibrador);
4) a fonte emissora de ruídos (equipamentos de som); 5) a localização do
empreendimento e 6) a viabilidade ambiental, bem como os possíveis impactos positivos
e negativos a serem gerados, com as medidas de mitigação.

Por se tratar de documentos simplificados, o Laudo Técnico dispensará a


contração de equipe multidisciplinar, podendo ser elaborado por empresa de consultoria
ambiental ou por profissional liberal, exigindo-se apenas que seja firmado por técnico
com conhecimento sobre o assunto (Engenheiro Civil, Engenheiro Ambiental, Arquiteto,
Físico, etc.), com a apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, junto
ao órgão de fiscalização profissional.

O(s) técnico(s) contratado(s) deverá (ão), ainda, figurar (em) no Cadastro de


Profissionais Prestadores de Serviço de Consultoria Ambiental (pessoas físicas e
jurídicas) deste Instituto.

O Laudo Técnico deverá ser protocolado no Instituto do Meio Ambiente e dos


Recursos Hídricos do Distrito Federal – IBRAM, acompanhado deste Termo de
Referência, para ser anexado ao procedimento administrativo correspondente.

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2- DAS CONDIÇÕES DE APRESENTAÇÃO:

 O Laudo Técnico deverá ser apresentado em papel timbrado, se for pessoa


jurídica, em duas vias, em forma de texto impresso em formato A-4, sendo uma
delas encadernada e outra em folhas soltas, cujo conteúdo deverá ser detalhado
segundo o disposto neste Termo de Referência, inclusive com o relatório
fotográfico.
 Todas as folhas do Laudo Técnico deverão ser numeradas e rubricadas, constando
na última a assinatura e identificação da formação profissional e número do
registro no órgão de classe do(s) profissional (is) responsável (eis) pela sua
elaboração, acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART,
registrada no respectivo órgão de fiscalização profissional.
 Plantas e mapas deverão ser incorporados ao relatório e dobrados em formato A-4.

3- DA ITEMIZAÇÃO:

3.1 – Dados de identificação do empreendimento:

 Razão social e nome fantasia do empreendimento;


 Número de inscrição no CNPJ;
 Endereço e número de telefone fixo;
 Nome(s) do(s) proprietário(s);
 Número do processo de requerimento ou renovação do Alvará de
Funcionamento;
 Cópia do Alvará de Funcionamento, se o estabelecimento estiver apresentando
o laudo em razão de autuação administrativa pelo IBRAM, bem como do
respectivo Auto de Infração.

3.2 – Aspectos legais relacionados à atividade:

 Descrição sucinta das normas urbanísticas que permitem o funcionamento do


empreendimento e o desenvolvimento da atividade no logradouro ou setor em
que se encontra estabelecido.

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3.3 – Caracterização do empreendimento/atividade, abordando, no mínimo, o


seguinte:

 Tipo de atividade econômica principal e secundária;


 Horário de funcionamento (abertura e fechamento), bem como de utilização de
fonte sonora;
 Área total (interna e externa) do empreendimento;
 Localização, em planta de locação escala 1:5000, com informação sobre o tipo
de área em que se encontra o empreendimento, de acordo com o estabelecido
nos Anexos I e II da Lei nº 4.092/2008.
 Caracterização do empreendimento, por meio de cópia do Projeto de
Arquitetura (planta baixa), em que seja possível identificar todas as estruturas
e equipamentos envolvidos no processo de produção/emissão de sons/ruídos;
 Informação acerca do número do instrumento contratual de concessão ou
permissão de uso, em caso de empreendimentos situados em áreas públicas,
unidades de conservação ou parques ecológicos (quiosques, trailers, casas de
shows e similares).

4 – DO RESPONSÁVEL TÉCNICO:

 Nome completo, CPF e RG ou Razão Social em caso de empresa, com o


CNPJ;
 Formação profissional e número de registro no órgão de classe;
 Endereço profissional e contatos telefônicos (fixo e móvel).

5 - DOS EQUIPAMENTOS DE AFERIÇÃO:

 Descrever a marca, modelo e demais características do Medidor de Pressão


Sonora (decibelímetro) e do Calibrador utilizados nas aferições de ruídos,
juntando cópia Certificado de Calibração com validade.

Obs.: Deverá ser observado o previsto na Norma ABNT nº 10.151.

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6- DAS FONTES EMISSORAS DE SONS/RUÍDOS:

 Especificar as fontes emissoras de sons/ruídos, descrevendo a marca, modelo,


potência, quantidade de canais, bem como sua localização no ambiente
interno;
 Anexar fotos dessas fontes.

Obs.: Estas exigências visam assegurar ao Responsável Técnico, caso venha a ocorrer
autuação administrativa do estabelecimento, que a(s) fonte(s) não foram modificada(s)
(adulteradas, trocadas, substituídas ou amplificadas).

7– DAS MEDIÇÕES:

 Deverão ser efetuadas medições, no mínimo, em bandas de oitava, e no


Laudo Técnico, deverá constar as perdas por transmissão para cada uma das
frequências.
 O gerador de ruído (fonte), para efeito de medição, poderá ser o ruído branco
ou rosa.
 Os índices de perda por transmissão devem ser compatíveis com a diferença
entre o nível de pressão sonora emitido no interior do empreendimento e os
permitidos para o ambiente externo.
 Do Laudo Técnico deverá constar a descrição do sistema de porta dupla
(porta-corredor-porta) e o seu dimensionamento, de modo a evitar a
propagação de ruídos. O mesmo procedimento deverá ser implementado com
relação às saídas de emergência.

8 – DAS MEDIDAS ADOTADAS PARA A IMPLANTAÇÃO DO TRATAMENTO


ACÚSTICO:

 Descrição das obras, materiais e procedimentos utilizados na instalação do


tratamento acústico;
 Planilha de custo e cronograma de execução;
 Descrição das medidas adotadas para assegurar a circulação e refrigeração do
ambiente interno, quando o tratamento acústico implicar em vedação total do
estabelecimento.

Obs.: Juntamente com o Laudo Técnico, deverão ser anexados cópias de recibos, notas
fiscais e fotos que atestem a realização do tratamento acústico.

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9 – PRAZO PARA ENTREGA:

 O prazo para a entrega do Laudo Técnico é de 45 (quarenta e cinco) dias,


contado da data de recebimento do presente Termo de Referência.

10 – DA RESPONSABILIDADE PELA VERACIDADE:

 O Laudo Técnico deverá ser entregue em 02 (duas) vias de igual teor e forma,
sendo o documento formal que atesta que o estabelecimento produz, ou não,
som/ruídos acima dos níveis permitidos na legislação ambiental em vigor.
 A realização do tratamento acústico, atestado pelo Laudo Técnico, não exime
o estabelecimento de vistoria e medições por parte do IBRAM, em caso de
denúncia de emissão de sons/ruídos acima dos níveis permitidos na legislação.
 O autor do Laudo Técnico será responsabilizado, nos termos da Resolução nº
02/2006, de 18/07/2006, do Conselho do Meio Ambiente do Distrito Federal –
CONAM, em caso de prestação de informações inverídicas ou que não
retratarem as reais condições do empreendimento.
 O cadastro de empresas e profissionais prestadores de serviços de consultoria
ambiental, habilitados para elaboração do Laudo Técnico, encontra-se
disponibilizado no site do Instituto Brasília Ambiental no endereço
www.ibram.df.gov.br

11 – CONCLUSÃO:

 Deverá o responsável Técnico concluir, declarando de forma clara e


precisa, se o estabelecimento está ou não adequado à legislação em vigor,
quanto aos níveis de emissão sonora.

I - ANEXOS:

Poderão constar, como anexo do Laudo Técnico, documentos individuais que


digam respeito ao seu conteúdo e que sejam citados no texto, tais como:

 Mapas;
 Projetos;
 Notas Fiscais;
 Recibos;
 Desenhos ou croquis;
 Relatórios fotográficos;
 Planilhas de custo;
 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART;
 Outros que se fizerem necessários.

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II - TERMO DE RECEBIMENTO:

 Recebido em: _______/_______/____________.


 Responsável:________________________________________________
 Assinatura:_________________________________________________
 RG:________________________________________________________
 C.P.F.______________________________________________________
 Função Empresa:____________________________________________

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