Fundamentos e Conceitos Sobre Banco de Dados
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Fundamentos e Conceitos Sobre Banco de Dados
E BI
Fundamentos e Conceitos
sobre Banco de Dados
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
BANCO DE DADOS E BI
Fundamentos e Conceitos sobre Banco de Dados
Sumário
Apresentação. . .................................................................................................................................. 4
Fundamentos e Conceitos sobre Banco de Dados. . .................................................................. 7
1. Fundamentos e Conceitos sobre Banco de Dados................................................................ 7
2. Dados, Informações, Conhecimento e Inteligência............................................................ 10
2.1. Dados.......................................................................................................................................... 11
2.2. Informações. . ............................................................................................................................ 11
2.3. Conhecimento.......................................................................................................................... 11
2.4. Inteligência...............................................................................................................................12
3. Sistemas de Banco de Dados e Sistemas Gerenciadores de Banco de dados (SGBD).12
3.1. As 4 Principais Características que Tornam Vantajosa a Utilização de um SGBD.....16
4. Evolução e Tipos de SGBDs......................................................................................................19
4.1. Modelo em Rede e Modelo Hierárquico: Década de 60...................................................19
4.2. Modelo Relacional: Década de 70. . ......................................................................................21
4.3. Modelo Orientado a Objetos: Década de 80......................................................................21
4.4. Big Data e Modelos NoSQL: Anos 2000..............................................................................21
5. Esquemas e Instâncias do Banco de Dados......................................................................... 26
5.1. Esquema.................................................................................................................................... 26
5.2. Instância................................................................................................................................... 26
6. Arquitetura em Três Esquemas (ANSI/SPARC) e a Independência de Dados............... 29
6.1. Arquitetura em Três Esquemas (ANSI/SPARC)................................................................. 29
6.2. Independência de Dados. . ..................................................................................................... 30
7. Projeto de um Sistema de Banco de Dados...........................................................................31
8. O Ambiente do Sistema de Banco de Dados........................................................................ 33
8.1. Interface com o Usuário........................................................................................................ 35
8.2. Recursos e Componentes Internos.................................................................................... 36
Resumo............................................................................................................................................. 37
Mapa Mental................................................................................................................................... 47
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Questões de Concurso..................................................................................................................48
Gabarito............................................................................................................................................ 73
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Apresentação
Olá, aluno(a), tudo bem?! Espero e torço que sim!
Bem, vamos dar início à nossa jornada de estudos através do curso sobre Banco de Dados
e Business Intelligence (BI), totalmente focado para concursos públicos.
O nosso principal objetivo é abordar conceitos, fundamentos, características e aplicabili-
dade relativos ao assunto Banco de Dados e BI na forma de teoria e exercícios comentados,
sendo este último um grande aliado que conduzirá você rumo à aprovação, pois possibilitará
a rápida assimilação do conteúdo de forma prática e focada no assunto, porém isso não quer
dizer que o estudo prévio teórico seja menos importante, nada disso, muito pelo contrário, o
conhecimento teórico prévio proporcionará a você uma base de conhecimento a qual será la-
pidada, moldada e aperfeiçoada através dos exercícios, pois são eles quem de fato vão definir
se seu conhecimento para o cargo desejado está dentro do nível esperado.
Além da teoria escrita por mim, também citarei, quando necessário, diversos trechos de
diferentes fontes teóricas, tais como os livros do Navathe, Date e Korth, pois estes são os
principais autores utilizados pelas bancas de concurso na formulação de questões, bem como
para contrapor tentativas de recursos dos candidatos que tentem impugnar alguma ques-
tão da prova.
Sobre mim, sou pernambucano, nascido e criado na minha querida Recife e resido em Bra-
sília-DF desde 2005, sou casado e pai de dois lindos filhos, a Maria Clara e o André, graduado
como Tecnólogo em Gestão de TI e pós-graduado em Políticas Públicas e Gestão Governa-
mental. Trabalho na área de TI desde 1995 e passei por diversos cargos, desde operador de
micro, programador até analista de sistemas. Durante este período pude trabalhar não somen-
te com diversas linguagens de programação (Clipper, Visual Basic, Delphi e Java), bem como
com diferentes Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados, tais como MySQL, PostgreSQL,
SQLServer, DB2 e Oracle. Estou no serviço público federal desde 2009, sendo parte deles na
Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, onde fiquei apenas 8 meses trabalhando no cargo de
Analista de Sistemas, atuando na área de processos, depois fui nomeado pelo Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, atual Ministério da Economia, para o cargo de
Analista em TI, onde estou até o momento e tive a oportunidade de exercer minhas atividades
de forma descentralizada na Escola Nacional de Administração Pública – ENAP e no Ministério
da Justiça e Segurança Pública – MJSP, onde estou atualmente. Durante este período como
Analista em TI participei de atividades e projetos utilizando banco de dados multidimensionais,
tais como o DW do Comprasnet e a primeira versão do Portal das Compras Públicas, utilizando
QlikView como ferramenta de Data Discovery e atualmente estou voltando meus estudos e
conhecimentos para área de Ciência de Dados.
Desde 2014 estou lecionando conteúdo sobre Banco de Dados e BI para concursos públi-
cos, buscando dividir não somente o conhecimento na atividade de TI, como também as estra-
tégias de preparação para conquista da tão sonhada vaga no serviço público. Na minha vida de con-
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curseiro consegui diversas classificações e aprovações, dentre elas: TST 2008 (classificado),
TJDFT 2008(classificado), STF 2008 (classificado), DER/DF 2009 (classificado), CAESB 2009
(classificado), FUNASA 2009 (nomeado), MPOG (Ministério da Economia) 2009 (nomeado).
Já falei muito sobre mim, agora vamos ao que interessa, let’s go!
Sobre a Banca
Neste curso o conteúdo terá como parte prática a resolução de diversas questões da ban-
ca CESPE/Cebraspe.
Eu particularmente me enquadro dentro do rol de pessoas que gostam da banca CESPE/
Cebraspe, pois apesar da sua forma “cruel” de pontuação, ela presa muito pelo entendimento e
não muito pela “decoreba”, além do fato de que se o candidato resolver muitas questões, logo
perceberá quais são os “peguinhas” que banca adora usar e repetir.
O curso será todo baseado em teoria e questões comentadas, focadas na banca CES-
PE/Cebraspe.
O conhecimento prévio sobre o assunto ajudará muito na compreensão dos comentários,
porém sua ausência não comprometerá o entendimento dos comentários das questões.
Durante a aula disponibilizarei mapas mentais e/ou esquemas, bem como resumos, para
ajudar no processo de revisão da aula.
Todos os comentários terão por base as tendências de cobrança da banca, procure valo-
rizar cada comentário a fim de que na hora da prova possa facilmente lembrar e “partir para
o abraço”.
Durante a sequência de questões você perceberá que na medida em que avanço nas ques-
tões e consequentemente no assunto, também darei alguns “passos para trás” trazendo algu-
ma questão na sequência que se refira a um assunto visto em algumas questões respondidas
anteriormente. Isso é de propósito, pois é importante a sistemática da repetição, não digo a
repetição da mesma questão, mas do assunto abordado nela, pois quanto mais “maduro” o
assunto fique em mente, melhor para o candidato no momento da prova.
Este formato de aula textual procura seguir um perfil mais informal do que o de um livro es-
crito sobre o assunto, isso porque tentamos, ao máximo, trazer para o texto o mesmo cenário
de uma sala de aula, ou seja, com algumas informalidades e descontrações, porém preservan-
do o principal foco que é o assunto em questão e, lógico, a sua aprovação.
Tente dividir bem o tempo de estudos de acordo com o conteúdo programático, pois assim
será possível prever quando estará concluindo cada etapa e já podendo iniciar o processo de
repetição com base em revisões e resoluções de mais questões, chegando assim no dia da
prova com tranquilidade para assinalar corretamente as questões e garantir a vitória.
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Ótimas perguntas!!
Bem, todas elas têm praticamente a mesma resposta: Sim, diante do contexto apresenta-
do, existe sim uma grande chance de repetição dos dados do produto nos diferentes sistemas
usados nos departamentos. Isso piora ainda mais quando, por erro humano, dados sobre o
mesmo produto sejam digitados de forma diferente a cada nova operação.
Professor, caso necessite gerar um relatório unificado, onde demonstre o que foi compra-
do, vendido e estoque atual, será possível obter tal informação sem repetições ou erros
de cadastro?
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Agora, imagine, se nesta mesma instituição alguém chega com a ideia de fazer o seguinte:
Vamos fazer uma cópia dos dados de todos os produtos em todos os sistemas, em todos os depar-
tamentos, e desta forma não precisaremos mais ter que digitar os mesmos dados, garantindo que
não ocorrerão mais erros de digitação.
Bem, neste caso, houve uma iniciativa de se resolver o problema da inconsistência, porém
aumentou e muito outro problema, o da redundância de dados e tal redundância gera incon-
sistências, pois diversos usuários estarão ao mesmo tempo inserindo os mesmos dados em
diferentes sistemas. Agora imagine quando um novo produto precise ser cadastrado ou algum
produto existente precise sofrer alterações em suas descrições. Neste caso, todos os siste-
mas terão que receber uma nova carga de dados de produtos ou alterações e isso é muito
improdutivo e arriscado. É o que chamamos de redundância de dados não controlada.
Foi diante de problemas como estes apresentados, ou seja, o da redundância não controla-
da, que surge como solução a utilização dos dados de forma única e sendo acessada por diver-
sos sistemas e consequentemente por diversos usuários. A este conjunto de dados integrados
e que atendem a diversos outros sistemas, é o que podemos chamar de Banco de Dados.
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Então podemos assim definir que o um Banco de Dados é formado por um conjunto de
dados, que estão interrelacionados e que atendem a uma necessidade específica.
Aproveito o momento para apresentar alguns conceitos e definições sobre Banco de Da-
dos, abordados por um autor muito utilizado pelas bancas de concurso, em especial a CESPE/
Cebraspe, vejamos:
Segundo Elmasri & Navathe – Sistema de Banco de Dados, 6ªedição.
Um banco de dados representa algum aspecto do mundo real, às vezes chamado de minimundo. As
mudanças no minimundo são refletidas no banco de dados.
Um banco de dados é projetado, construído e populado com dados para uma finalidade específica.
Ele possui um grupo definido de usuários e algumas aplicações previamente concebidas nas quais
esses usuários estão interessados.
Com base nesta definição do Elmasri & Navathe, vamos então esclarecer alguns dos ter-
mos utilizados pelo autor, o que podemos considerar como propriedades implícitas sobre ban-
co de dados.
A primeira trata-se do termo “minimundo” ou “aspecto do mundo real”, neste ponto o autor
está tentando expressar que toda e qualquer alteração, inclusão ou exclusão feita pelos usuá-
rios nos sistemas que utilizam bancos de dados, estas devem ser refletidas ou armazenadas
assim como estão.
Outro ponto é sobre o fato de o banco de dados ter que atender a uma “finalidade espe-
cífica”, ou seja, deve atender aos interesses e necessidades da organização ou empresa, sob
o viés do negócio praticado. Este uso é feito por pessoas que fazem parte da organização, os
quais são descritos como “grupo definido de usuários” e possuem algum tipo de interesse no
uso destes dados.
Resumindo, um banco de dados não existe ao acaso, ele existe para atender a uma finali-
dade da organização, armazenando dados que refletem esta realidade e que serão utilizados
para diversos fins específicos.
Em outras palavras, um banco de dados (Database) armazenam dados que são deriva-
dos de alguma fonte, onde refletem a interação com determinados eventos do mundo real e
que, neste contexto, existem diversos usuários ou públicos interessados nestes dados. Estes
usuários irão, na maioria das vezes, interagir com estes dados por via de algum sistema ou
aplicação, seja através de uma transação comercial, realização de matrícula em cursos ou até
mesmo em uma consulta na Web.
As mudanças ocorridas no mundo real (ou no “minimundo”, citado por Elmasri & Navathe)
devem ser refletidas no banco de dados, fazendo com que ele seja confiável em todo tempo.
Com base nesta informação, é possível perceber que não há um tamanho limite determinado
para um banco de dados, nem limite na sua composição ou complexidade de dados. Temos
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atualmente como exemplo desta infinidade de dados, os sistemas de comércio eletrônico dis-
ponibilizados na internet, onde é possível perceber um catálogo enorme de produtos a se-
rem vendidos, com diversas descrições e formas de consulta, onde após a realização de uma
compra, estes dados passam a ser utilizados para acompanhamento da chegada do produto
em sua casa e também nos e-mails de confirmação e notas fiscais eletrônicas ou físicas, e o
sistema utilizado para esse fim, bem como o banco de dados, devem suportar esta quantidade
enorme de solicitações de compras.
Bem, vamos agora dar uma pequena pausa na evolução do conhecimento sobre banco de
dados, para conhecer às definições e diferenças conceituais do que seja dado, informação,
conhecimento e inteligência.
Eu trouxe esta temática agora para fins de esclarecer as diferenças entre cada categoria,
uma vez que na vida prática costumamos lidar com o conhecimento, mas não temos ideia da
origem deste conhecimento e até onde podemos chegar ou aplicar este conhecimento. Sei
que parece meio “filosófico” o que estou falando, mas, por incrível que pareça, tais conceitos
costumam vir em questões de concursos e geralmente tentando confundir o candidato, indu-
zindo ao erro.
Irei aprofundar esse assunto quando chegarmos nas aulas sobre Business Intelligence-BI,
porém como a fonte primária para se chegar até o nível de conhecimento e inteligência é o
dado e estamos falando sobre Banco de Dados, creio ser o momento propício para adentrar-
mos inicialmente neste assunto. Vamos lá?!
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2.1. Dados
Podem ser definidos como resultados de eventos do mundo real, onde seu conteúdo é
registrado e armazenado, podendo ser considerado um dado bruto e que fora de um contexto,
por si só, não representa uma informação, mas apenas um dado ou conjunto de dados. Quan-
do os dados são processados, geram informação.
Exemplo: 10/01/2020 é uma data e sozinha representa um dado, mas este dado retrata uma
data de nascimento? uma data de algum evento? ou a data de vencimento de um boleto? Resu-
mindo, ela por si só não consegue informar, ou seja, não gera informação.
2.2. Informações
São definidas em algum contexto e que por sua vez para que produzam informação fa-
zem uso dos dados, que foram processados. Com a produção de informações é possível criar
possibilidade de avaliações e comparações. A informação é algo que passa a fazer sentido
para alguém, para uma empresa ou organização. A partir da informação é possível produzir
interpretação, a partir da leitura humana, por exemplo. A partir do processamento dos dados é
gerada a informação.
2.3. Conhecimento
Com base no uso das informações é possível colocá-las em ação e assim gerar conheci-
mento. Podemos dizer que o conhecimento tem relação com a capacidade de alguém inter-
pretar e sintetizar um conjunto de informações e associá-las com outros conjuntos de infor-
mações, com base nas experiências, feeling, impressões ou até crenças e daí tirar conclusões
sobre algum assunto ou problema. A construção do conhecimento muitas vezes inclui reflexão
e capacidade de sintetização, sendo inclusive difícil de ser capturada por sistemas de infor-
mação, pois normalmente são mais tácitos do que explícitos. Não são estáticos, pois são
modificados ou transformados a depender da forma como ocorre a interação com o ambiente,
gerando neste momento aprendizado.
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2.4. Inteligência
Quando o conhecimento é encarado como sendo oportunidade, podemos dizer que esta-
mos diante da inteligência, ou seja, a aplicação do conhecimento em um ambiente considera-
do propício, pode gerar vantagem competitiva para uma organização, por exemplo. Podemos
dizer que a inteligência é a base do processo decisório, podendo definir a direção estratégia de
uma organização.
Vamos continuar nossa jornada, agora evoluindo o conhecimento de Banco de Dados para
Sistema de Banco de Dados e Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Diversos au-
tores trabalham com estes conceitos e que são cobrados em provas de concursos, vamos
conhecê-los e diferenciá-los. Para isso vamos utilizar uma figura muito conhecida da literatura
tradicional sobre Sistemas de Banco de Dados, vejamos:
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Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados – SGBD é uma coleção de programas que permite aos
usuários criar e manter um banco de dados. O SGBD é um sistema de software de uso geral que
facilita o processo de definição, construção, manipulação e compartilhamento de banco de dados
entre diversos usuários e aplicações.
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O SGBD é o software que trata de todo o acesso ao banco de dados. Um usuário faz um pedido de
acesso usando uma determinada Sublinguagem de dados (geralmente SQL). O SGBD intercepta o
pedido e o analisa. O SGBD, por sua vez, inspeciona o esquema externo (ou as versões objeto desse
esquema) para esse usuário, o mapeamento externo/conceitual correspondente, o esquema concei-
tual, o mapeamento conceitual/interno e a definição do banco de dados armazenado.
Além disso, um SGBD armazena o resultado das especificações dos tipos, estruturas e
restrições de dados. As definições ou informações sobre o banco de dados são armazenadas
no SGBD através do catálogo ou dicionário de dados, também chamado de metadados. Nestes
metadados ficarão registrados os tipos, estruturas e restrições dos dados armazenados.
Quanto à manipulação, um SGBD inclui funções de consultas aos dados armazenados,
bem como para alteração destes dados. Permite também realizar o compartilhamento de seus
dados para diversos usuários e programas, para que haja acesso simultâneo. As operações
sobre os dados, onde ocorrem leituras e gravações são chamadas de transações.
Mas não para por aí, o SGBD também possui funções importantes relacionadas com a pro-
teção do banco de dados e sua manutenção por longo período. Essa proteção inclui proteção
do sistema contra defeitos ou falhas, tanto de hardware, quanto de software, bem como prote-
ção contra acesso não autorizado.
Então, professor, quer dizer que, para que eu possa implementar um banco de dados, eu
preciso obrigatoriamente utilizar um SGBD?
Gostei da pergunta!!
Não necessariamente, pois você poderia por conta própria implementar todos os recursos
já mostrados acima que um SGBD possui, porém seria muito custoso devido à complexidade
envolvida nos requisitos para conseguir alcançar o nível satisfatório. No mercado temos diver-
sos SGBDs, gratuitos e pagos, tem para todos os gostos, como por exemplo: MySQL, Oracle,
SQL Server, dentre outros.
Creio que chegou o momento de mostrar um exemplo do uso do banco dados, através da
representação de algumas tabelas contendo diversos dados, sendo que estas tabelas (rela-
ções) mantêm algum tipo de relacionamento entre elas e será possível perceber inicialmente
através dos nomes dos campos envolvidos.
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tabela ALUNO, temos o primeiro registro com os seguintes dados: Silva,17,1,CC, que corres-
pondem às colunas Nome, Numero_aluno, Tipo_aluno e Curso, respectivamente.
PEGADINHA DA BANCA
Cuidado ao ler as assertivas e não deixar “passar batido” o seguinte: TABELA é o mesmo que
RELAÇÃO e a VINCULAÇÃO de uma tabela com outra tabela forma um RELACIONAMENTO.
Quanto aos relacionamentos entre as tabelas e como serão construídos, veremos mais
adiante quando formos estudar modelagem de dados durante nossas aulas, assim como tam-
bém a linguagem para se realizar consultas, inclusões, alterações e exclusões de dados, como
também operações nas estruturas de dados, podendo inserir, alterar e excluir tabelas, utilizan-
do a linguagem SQL (Structured Query Language) em suas diferentes categorias.
Para finalizar esta etapa da aula onde estamos conhecendo às características de um SGBD,
vamos continuar a perseguir o que o autor querido pela CESPE/Cebraspe (Elmasri & Navathe)
fala sobre as vantagens da utilização de dados numa abordagem por uso de banco de dados,
ao invés de arquivos de dados separados em diferentes departamentos, como vimos no iní-
cio da aula.
Como vimos anteriormente, o SGBD além de possuir um banco de dados onde irão ser ar-
mazenados os dados, também possui um catálogo de dados. Esse catálogo armazenará toda
estrutura do arquivo da base dados e isso inclui as tabelas, ou seja, toda definição das colunas
e seus tipos de dados, além de restrições e relacionamentos e outros itens que façam parte
da estrutura.
O SGBD é feito para ser abrangente e não específico para uma aplicação desenvolvida
pelo programador, ou seja, ele é feito para trabalhar de forma satisfatória com qualquer quan-
tidade de aplicações de banco de dados.
Como vimos no início da aula, quando falamos de uma organização utilizando dados repli-
cados em diferentes sistemas e departamentos, tal cenário se torna arriscado e improdutivo
quando surge a necessidade de novas atualizações de dados ou até da estrutura do dados
(novas tabelas, mudanças nos tipos das colunas, dentre outras).
Ao utilizar um SGBD, esta estrutura é armazenada no catálogo de forma separada das
aplicações que os acessam, ou seja, de forma independente ou isolada, é o que chamados de
independência de dados do programa.
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Já vimos durante a aula que o SGBD é acessado de forma simultânea e concorrente por
diversos usuários e aplicações, e neste momento cada operação feita por diferentes usuários
forma uma transação.
Com vistas a garantir o melhor resultado para o usuário ou aplicação, o SGBD precisa in-
cluir um software de controle de concorrência para que diferentes usuários que acessem um
mesmo dado, ao mesmo tempo, possam fazer isso de forma controlada.
Segundo Elmasri & Navathe:
Podemos dizer que uma transação é um programa em execução ou processo que inclui um ou mais
acessos ao banco de dados, seja para leitura ou atualização de seus registros, sendo executada de
forma completa e sem interferências de outras transações.
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Um conceito muito importante a ser tratado no tocante a transação é que se faz necessário
garantir às propriedades do ACID. E o que é isso professor? Eu explico!
ACID é o acrônimo de: Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade. Vejamos o que
significa cada uma destas propriedades:
Atomicidade: É a propriedade que garante que a transação seja tratada de forma única, a qual
deve ser executada por completo ou em caso de falha, que seja falha por completo, não deixan-
do partes das operações sendo executadas com sucesso e outras fiquem pendentes, causan-
do inconsistências futuras nos dados. Resumindo, é a regra do “tudo ou nada”, se a transação
falhar no meio, tudo deve voltar ao estado original, assim se espera. Esse retorno é chamado
de Rollback.
Consistência: Deve garantir que a transação leve o banco de dados de um estado válido para
outro estado também válido, mantendo a estabilidade do banco de dados. Essa estabilidade
está relacionada com a garantia de que os dados a serem registrados sejam válidos de acordo
com as regras de relacionamento definidas. Um exemplo, seria se uma transação tentasse
incluir na tabela de TURMA um Numero_disciplina que não exista na tabela DISCIPLINA, neste
caso a transação falhará, garantindo a consistência do banco de dados.
Isolamento: É a propriedade que irá garantir que durante transações, o acesso simultâneo a
um mesmo dado seja tratado como se fosse sequencial, garantindo que uma transação não
seja afetada por outra transação concorrente, sem que haja falha percebida pelo usuário ou
aplicação. Por exemplo, no caso tratado anteriormente sobre reserva de assento na compra de
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consulta seria necessário conhecer a estrutura física do banco de dados. Outro ponto em
comum é a ênfase dada aos registros que serão processados ao invés do foco ser na estru-
tura global.
O modelo de dados hierárquico foi o primeiro modelo de dados a ser reconhecido. Nesse
modelo de dados, os dados são estruturados formando hierarquias, semelhantes a uma ár-
vore, sendo que cada nó desta hierarquia possui ocorrências de registros, sendo cada registro
uma coleção de campos (ou atributos), onde cada um contém um dado. O registro-pai é o re-
gistro que precede outros, sendo estes outros registros-filhos. Um registro pode ser associado
a vários registros diferentes, desde que seja replicado, porém isso caracteriza uma grande
desvantagem deste modelo, pois pode causar inconsistências de dados quando houver atua-
lizações gerando, de forma desperdiçável, a ocupação de espaço em disco.
O modelo de dados em rede surgiu como uma extensão do modelo de dados hierárquico,
as relações de dados (tabelas) eram representadas por grafos bidirecionais, formando um úni-
co tipo de associação, bem como formando relacionamentos entre às relações do tipo muitos-
-muitos (veremos mais sobre os tipos de relacionamentos na próxima aula). O diagrama para
representar os conceitos do modelo em redes consiste em dois componentes básicos: Caixas,
que correspondem aos registros e Linhas, que correspondem às associações.
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• Velocidade: É o desafio de lidar com o tempo rápido de resposta com que os novos da-
dos são criados e os dados existentes, modificados. Esses dados devem estar disponí-
veis imediatamente para operações de pesquisa e análise dos dados. Está relacionado
com o alto fluxo de entrada de dados, levando em consideração a sua variedade;
• Variedade: Consiste nas implementações de dados que requerem tratamento de vários
formatos e tipos, incluindo dados estruturados e não estruturados. Os bancos de dados
devem ser capazes de analisar todos estes tipos de dados para produzir resultados de
pesquisa e análise que não poderiam ser alcançados anteriormente;
• Veracidade: Consiste no grau de incerteza e inconsistência dos dados devido às ambi-
guidades, à baixa qualidade e a completeza dos dados. Está relacionado com a confian-
ça no dado;
• Valor: Corresponde ao valor financeiro ou não, que um determinado conjunto de dados
fornece à organização. Só fará sentido o investimento em Big Data, se o valor da análise
dos dados compensar o custo de sua coleta, armazenamento e processamento.
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É possível perceber na figura acima que o ID_1 (Joao) utiliza famílias de dados diferentes
em relação a ao ID_2 (Jose) em preferencia_livros, por exemplo. E em dados_cadastrais, cada
um dos IDs utilizam diferentes famílias.
Cada registro pode ter quantidade de colunas diferentes. Isso é possível pelo fato de
que os dados são armazenados fisicamente em uma sequência orientada por colunas e não
por linhas.
Solução adequada para casos em que:
• Exista grande volume de dados;
• Necessite de alto desempenho e disponibilidade na leitura e escrita de dados;
• Inclusão de campos dinâmicos garantindo a disponibilidade;
• É utilizado por aplicações de larga escala, como por exemplo, o serviço de mensagens
do Facebook.
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Quando a estratégia requer saber mais do relacionamento dos dados, do que sobre o
próprio dado.
Em comparação com os demais modelos, o orientado a grafos é o mais especializado.
Totalmente modelado utilizando a teoria dos grafos, ou seja, possui um modelo de da-
dos estabelecido, utilizando vértices e arestas para armazenar dados dos itens que passaram
pela coleta.
Ao estabelecer o vínculo entre os dados, é possível definir este tipo de vínculo, criando ró-
tulos de acordo com o negócio.
É formado por uma coleção de nós e arestas. Cada nó representa uma entidade (por ser
uma pessoa, organização, local) e cada aresta representa uma conexão ou relacionamento
entre dois nós. Cada nó em um banco de dados baseado em grafos é definido por um identi-
ficador exclusivo, um conjunto de arestas de saída e/ou arestas de entrada e um conjunto de
propriedades expressas como pares de chave/valor.
Vejamos um exemplo:
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5.1. Esquema
A descrição do banco de dados é o que chamamos de esquema (Schema). Durante nossa
aula falamos várias vezes de um componente importante em um SGBD, o chamado catálogo
de dados. Como já vimos, o catálogo de dados guarda informações sobre as definições das
relações(tabelas) e dos relacionamentos (vínculo entre as tabelas), onde várias propriedades
são definidas como, por exemplo: os tipos e tamanhos das colunas (atributos), quais desses
atributos serão utilizados nos relacionamentos entre tabelas, ou seja, a definição das chaves
primárias e chaves estrangeiras, bem como também regras de restrições, ou seja, a definição
da obrigatoriedade ou não do preenchimento de determinado atributo. Este conjunto de defi-
nições, que fazem parte do catálogo, são também chamados de metadados, e sempre que o
SGBD precise recorrer aos dados estruturais, os metadados serão lidos no catálogo.
O esquema do banco de dados é definido durante a fase de projeto do banco de dados
e não muda com muita frequência, o que na verdade muda constantemente são dados que
serão utilizados no banco de dados, ou seja, o seu conteúdo. Estes dados são inseridos, altera-
dos, excluídos durante todo tempo, a depender da frequência de uso do banco de dados pelas
aplicações ou diretamente pelos usuários, como desenvolvedores/programadores.
5.2. Instância
Como é possível perceber, os dados reais armazenados em um banco de dados podem
mudar a todo tempo e estes dados em determinado momento no tempo são chamados de
estado ou de instante do banco de dados, ou instância do banco de dados.
Então, resumindo, quando um novo banco de dados é definido, especificamos seu esque-
ma apenas para o SGBD e neste momento, o estado do banco de dados é vazio, ou seja, temos
ali apenas um “esqueleto” ou estrutura do banco de dados, porém, quando este banco de dados é
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posto em uso, ou seja, quando ele é carregado (ou populado) obtendo ali dados iniciais, então
estamos diante de uma instância do banco de dados, ou seja, na instância os dados utilizam
o esquema. Vejamos abaixo um exemplo de catálogo, esquema e instância, com base no mo-
delo de UNIVERSIDADE.
Antes de entrarmos no tópico seguinte da aula, desejo que você tenha em mente que os
usuários responsáveis por projetar um banco de dados para uma aplicação, sendo essa aplica-
ção a ferramenta que irá contribuir para que os negócios ou necessidades de uma organização
sejam satisfeitos, elaboram inicialmente um modelo de dados que seja abstrato, ocultando
detalhes do armazenamento inicialmente, mas que servirá para descrever a estrutura deste
banco dados.
Para que seja possível construir a estrutura do esquema do banco de dados, o modelo
definido deve apresentar um conjunto de conceitos que englobem: descrição dos dados,
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relacionamentos entre estes dados, semântica dos dados e regras de restrições para manter
a consistência dos dados.
Com base nessa linha de raciocínio, os modelos de dados percorrem a trajetória a partir do
modelo conceitual (também chamado de alto nível), passando pelo modelo representacional
de forma intermediária, chegando no modelo físico (também chamado de baixo nível). Essa
trajetória basicamente sai do nível mais próximo do usuário final, terminando no nível mais
próximo da estrutura de arquivos do banco de dados.
Finalizando este tópico, trago abaixo algumas definições de um trio de autores também
muito utilizado pelas bancas de concursos (Silberschatz-Korth-Sudarshan), onde eles definem
os níveis de abstração dos modelos de dados em: Nível Físico, Nível Lógico e Nível de Vi-
são (view).
Segundo (Silberschatz-Korth-Sudarshan), grifo nosso:
Nível Físico: O nível de abstração mais baixo descreve como os dados são realmente armazenados.
O nível físico descreve em detalhes estruturas de dados complexas de baixo nível.
Nível Lógico: O próximo nível de abstração mais alto descreve que dados estão armazenados no
banco de dados e que relacionamentos existem entre eles. O nível lógico, portanto, descreve o ban-
co de dados inteiro em termos de um pequeno número de estruturas relativamente simples. Embora
a implementação das estruturas simples no nível lógico possa envolver estruturas em nível físico
complexas, o usuário do nível lógico não precisa estar consciente dessa complexidade. Os adminis-
tradores de banco de dados, que precisam decidir que informações armazenar no banco de dados,
usam o nível lógico de abstração.
Nível de view: O nível de abstração mais alto descreve apenas parte do banco de dados. Mesmo
que o nível lógico use estruturas mais simples, a complexidade permanece devido à variedade de
informações armazenadas em um grande banco de dados. Muitos usuários do sistema de banco
de dados não precisam de toda essa informação: em vez disso, eles precisam acessar apenas uma
parte do banco de dados. O nível de view existe para simplificar sua interação com o sistema. O
sistema pode fornecer muitas visões para o mesmo banco de dados.
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Foi com base nestas características acima que surgiu uma proposta de arquitetura para
fins de facilitar a sua visualização, chamada de arquitetura em três esquemas.
Nível Externo: Está mais próximo do usuário e longe dos aspectos físicos do banco de
dados, onde o interesse e necessidade do usuário ou da organização se faz presente através
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Mas professor, então quer dizer que será preciso ter um SGBD para cada um destes uni-
versos de sistema, ou seja, um SGBD para o sistema UNIVERSITÁRIO e outro para o de
VENDAS?
Independência Lógica de Dados: É a capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter de alterar
os esquemas externos ou os programas da aplicação. Podemos alterar o esquema conceitual para
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expandir o banco de dados (acrescentando um tipo de registro ou item de dado), para alterar restri-
ções ou para reduzir o banco de dados (removendo um tipo de registro ou item de dado).
Independência Física de Dados: É a capacidade de alterar o esquema interno sem ter de alterar o
esquema conceitual. Logo, os esquemas externos também não precisam ser alterados. Mudanças
nos esquemas internos podem ser necessárias porque alguns arquivos físicos foram reorganizados
– por exemplo, ao criar estruturas de acesso adicionais – para melhorar o desempenho da recupe-
ração ou atualização.
O que o autor nos apresenta de relevante com relação ao uso do SGBDs é a capacidade de
se realizar alterações em um nível, sem afetar o outro, ou seja, de poder realizar alterações em
um nível mais baixo sem que haja impacto no nível conceitual e vice-versa.
Apesar desta afirmação, existe uma ressalva apontada pelo mesmo autor, no tocante a não
obrigatoriedade da existência de independência lógica, vejamos o que ele diz:
... Em geral, a independência física de dados existe na maioria dos bancos de dados e ambientes
de arquivo, nos quais detalhes físicos, como a localização exata dos dados no disco, e detalhes
de hardware sobre codificação do armazenamento, posicionamento, compactação, divisão, mes-
clagem de registros, e assim por diante, são ocultados do usuário. As demais aplicações ignoram
esses detalhes. Por sua vez, a independência lógica de dados é mais difícil de ser alcançada porque
permite alterações estruturais e de restrição sem afetar os programas de aplicação – um requisito
muito mais estrito. (Navathe – Sistemas de Banco de Dados – 6ª. Ed.)
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sobre tais dúvidas. Sendo assim, você verifica que o modelo conceitual pode auxiliar no refina-
mento dos requisitos da solução.
O Projeto Lógico tem por objetivo transformar o modelo conceitual em um modelo lógi-
co, definindo como o banco de dados será implementado em um SGBD específico. Quando
falamos em um SGBD específico, podemos estar falando por exemplo em alguns SGBDs de
mercado, como MySQL, PostgreSQL, Oracle, SQLServer, dentre outros.
O Projeto Físico nesta etapa o modelo do banco de dados é enriquecido com detalhes que
influenciam no seu desempenho, como definições de índices e consultas, por exemplo.
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A figura acima apresenta uma separação em dois quadros: o primeiro (parte superior da
figura) apresenta os vários usuários do banco de dados e como eles se comunicam com a
segunda parte da figura (parte inferior), onde é possível ver os detalhes internos de um SGBD,
onde verifica-se os locais de armazenamento, processamento da consulta e controle de tran-
sações, por exemplo.
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As consultas aos dados via comando, são analisadas pelo compilador da consulta, pas-
sando para uma linguagem de uso interno do SGBD. Essa consulta pode passar por uma oti-
mização a depender de como ela foi escrita, pois pode ser ordenada, pode ter redundâncias
eliminadas e utilizar índices que ajudarão a melhorar a performance e o tempo de resposta
(veremos maiores detalhes na aula de administração de banco de dados).
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RESUMO
Prezado(a) aluno(a), finalizamos a nossa aula, agora vamos revisar todo assunto, trazendo
os principais pontos para que você possa relembrar do que foi visto e partir para a resolução
de questões. Vamos lá!
Banco de Dados:
• Representa aspectos do mundo real;
• Todas as mudanças ocorridas devem ser refletidas no mundo real devem ser refletidas
no banco dados;
• É projeto, construído e populado (publicado) com dados para uma finalidade específica.
• Possui grupo definido de usuários e algumas aplicações previamente concebidas nas
quais estes usuários são interessados.
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Modelo Hierárquico (Década de 60): Os dados eram organizados formando uma hierar-
quia, semelhante a uma árvore de dados, sendo que cada nó desta hierarquia possui ocorrên-
cias de registros, sendo cada registro uma coleção de campos (ou atributos), onde cada um
contém um dado.
Modelo em Rede (Década de 60): Uma extensão do modelo hierárquico, sendo as relações
de dados representadas por grafos bidirecionais.
Modelo Relacional (Década de 70): Devido a inflexibilidade dos modelos anteriores, no to-
cante a necessidade de reorganização dos dados a cada manipulação, surge então o modelo
relacional atendendo a algumas necessidades, tais como: independência entre dados e pro-
grama, dados de um lado e estrutura física do outro. Os dados são armazenados em relações
(tabelas), onde cada tabela possui uma ou mais colunas (atributos). Utiliza uma linguagem
denominada SQL para realizar diversas operações sobre os dados, bem como criação da es-
trutura do banco de dados(esquema).
Modelo Orientado a Objetos (Década de 80): Mesmo o modelo relacional se mostrando
satisfatório, algumas áreas de atuação do mercado sentiram a necessidade da existência de
um modelo onde se pudesse ter flexibilidade na definição dos tipos dados, podendo também
definir métodos de comportamento sobre os dados. O objeto sendo estrutura (propriedade) +
operações(métodos).
Modelo NoSQL (Anos 2000): Com o crescimento exponencial dos dados no mundo, o uso
apenas de SGBDs estruturados, onde a definição da estrutura dos dados era conhecida pre-
viamente, perde o sentido, uma vez que a origem dos dados nem sempre é conhecida. Neste
contexto surgem os SGBDs NoSQL (Not Only SQL), proporcionando armazenamento de dados
estruturados e semiestruturados (como arquivos JSON, XML, por exemplo). Reveja os tipos
NoSQL abaixo:
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Instância
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Nível Físico: O nível de abstração mais baixo, descreve em detalhes estruturas de dados
complexas de baixo nível.
Nível Lógico: Descreve o banco de dados inteiro em termos de um pequeno número de
estruturas relativamente simples.
Nível de view: O nível de abstração mais alto descreve apenas parte do banco de dados.
O nível de view existe para simplificar sua interação com o sistema. O sistema pode fornecer
muitas visões para o mesmo banco de dados.
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Nível Externo: Está mais próximo do usuário e longe dos aspectos físicos do banco de da-
dos, é o que chamamos também de modelo de dados de alto nível.
Nível Conceitual: Oculta os detalhes das estruturas de armazenamento físico e foca na
descrição representativa das entidades, tipos de dados, relacionamentos, restrições e opera-
ções dos usuários. A construção deste esquema conceitual toma por base o modelo de dados
de alto nível, presente no nível externo.
Nível Interno: Neste nível todos os detalhes sobre o armazenamento e caminhos de aces-
so, são detalhados.
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Independência de Dados
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Os DBAs são os Administradores de Banco de Dados (Data Base Administrator), ele execu-
ta atividades de criação da estrutura de um banco de dados através da linguagem DDL (Data
Definition Language), uma das categorias da linguagem SQL. Os DBAs utilizam interfaces inte-
rativas, onde é possível informar os comandos DDL e ele é compilado e executado, por fim irá
refletir no catálogo do sistema onde ficam armazenados toda estruturas dos esquemas(me-
tadados) dos bancos de dados. Ele pode criar um banco de dados, novas tabelas e atributos,
também podem alterar a estrutura das que já existem, dentre outras atividades. Também po-
dem executar comandos com mais privilégios do que um usuário comum, como por exemplo,
podem inserir um lote de registros em uma determinada tabela via comandos SQL, neste caso
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o comando será processado e executado com destino na instancia do banco de dados em uso
no momento.
Os programadores de aplicação podem executar comandos SQL, porem normalmente nas
categorias DQL (Data Query Manipulation), utilizado para consulta aos dados e DML (Data
Manipulation Language) que são comandos para manipulação de dados e não criação, alte-
ração ou exclusão de estruturas (geralmente em uma organização ou fábrica de software, o
gerenciamento das estruturas das tabelas e do próprio banco de dados, fica a cargo de um
DBA – Administrador de Banco de Dados e/ou AD – Administrador de Dados, porém em outros
cenários, o programador pode atuar em todas as frentes). Os programadores também podem
executar comandos que possam atuar em dados que estejam também sendo utilizados por
outros usuários, o que irá requerer o controle de concorrência através da utilização de transa-
ções. Essas transações são executadas pelos usuários paramétricos (abstração usada pelo
autor da figura), sendo considera cada transação como sendo uma execução separada.
Os usuários casuais, são os usuários do dia a dia, que utilizam aplicações já desenvolvidas
por alguma empresa ou algum programador/desenvolvedor.
As consultas aos dados via comando, são analisadas pelo compilador da consulta, pas-
sando para uma linguagem de uso interno do SGBD.
Outros componentes são utilizados por meio das diversas chamadas feitas pelos usuários,
fazendo uso do processador de banco de dados em tempo de execução, trabalhando junto
com o catálogo do sistema, podendo atualizá-lo com as estatísticas de uso do banco dados.
O processador do banco de dados, quando em execução, também gerencia a transferência
de dados, fazendo uso do gerenciador de buffer, componente importante para garantir per-
formance, evitando leituras constantes no disco, mas nem todos os SGBDs tem este recurso
nativo, alguns recorrem ao controle de buffer através do sistema operacional.
Os sistemas de controle de concorrência, backup e recuperação são apresentados como
um módulo da figura. Eles são integrados ao processador de banco de dados em tempo de
execução para fins de gerenciamento de transação. Estes controles são fundamentais para
garantir o funcionamento adequado do SGBD, uma vez que incidentes podem acontecer e se
faz necessário existir recursos para recuperação em casos de falha e isso é feito pelo controle
de backup.
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MAPA MENTAL
Nível Externo
Nível Conceitual
Arquitetura 3 Níveis
Nível Interno
(Elmasri e Navathe) Representa aspectos do
mundo real Mudanças ocorridas são
Lógica refletidas na banco de
Independência de Dados Finalidade específica dados
Física
Grupo específico de usu-
ários
Nível de View
Nível Lógico Modelo 3 Níveis
Nível Físico Características
Modelo Hierárquico
DDL Cria e altera estrutura de dados
Modelo em Rede
Banco de Cria e mantém bancos
DQL Consulta e obtém dados
Modelo Relacional de dados SQL
Evolução Dados DML Inclui, altera e exclui dados
Modelo Orientado a Objetos
Modelo NoSQL
Controle de transações
Acessado por diversos
Natureza de autodescrição de um usuários Atomicidade
Tabela = Relação
Coluna = Atributo
Dica
Uma tabela tem uma ou
mais colunas
Relacionamento = vínculo
entre tabelas
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Fundamentos e Conceitos sobre Banco de Dados
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CEBRASPE/CESPE/TJ-AM/ASSISTENTE JUDICIÁRIO/2019) Acerca de sistema ge-
renciador de banco de dados, do tuning e da segurança em banco de dados, julgue os itens
subsequentes.
Uma das vantagens de utilizar sistema gerenciador de banco de dados é o fato de ele reali-
zar o controle da redundância de dados, o que impede a ocorrência de inconsistências entre
os arquivos.
Nem sempre a redundância é um problema, pois se feita de forma controlada, pode aumentar
a eficiência nas consultas dos dados.
Certo.
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Fundamentos e Conceitos sobre Banco de Dados
Essa é uma questão fácil, porém perigosa se você resolver analisar de forma superficial, vejamos:
O projeto para elaboração de um banco de dados requer conhecimento prévio sobre o negócio
onde o banco de dados estará inserido e para isso se faz necessário conhecer os requisitos e
definições dos dados em um nível externo, mais próximo do usuário. Com isso, alguns padrões
de dados começam a ser estabelecidos e definidos, porém eles precisam estar bem alinha-
dos com os requisitos e não serem contraditórios, como a questão afirma.
Errado.
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Essa é uma questão que derruba o candidato(a) mais audacioso(a), porém não é o seu caso,
vamos analisar.
A questão tenta forçar o conceito de banco de dados no modelo hierárquico com banco de
dados distribuído, apresentando algo que não existe, ou seja, um “servidor hierárquico”, o que
torna a questão inválida.
Os bancos de dados no modelo hierárquico, são organizados formando uma hierarquia, se-
melhante a uma árvore de dados, sendo que cada nó desta hierarquia possui ocorrências de
registros, sendo cada registro uma coleção de campos (ou atributos), onde cada um contém
um dado e isso não tem nada a ver com “servidor hierárquico”.
Um banco de dados distribuído é definido por uma coleção de vários bancos de dados logi-
camente inter-relacionados, distribuídos por uma rede de computadores e possui um Sistema
Gerenciador de Banco de Dados Distribuído (SGBDD), o qual gerencia estes dados numa distri-
buição que fica transparente para o usuário final.
Errado.
Essa é fácil!
O modelo conceitual, também chamado de alto nível, reflete a necessidade dos dados em um
contexto de fácil compreensão para o usuário, onde ele não precisa conhecer sobre os deta-
lhes do armazenamento destes dados no SGBD. O universo de informações sobre o modelo
conceitual gira em torno das entidades (que podem se transformar em tabelas), dos atributos
(que podem se transformar em colunas) e relacionamentos entre as diferentes entidades. O
modelo conceitual independe da tecnologia que será utilizada, ou seja, do SGBD (se vai ser
MySQL, Oracle, SQL Server, dentre outros do mercado) que será usado para satisfazer a solu-
ção. Resumindo, o modelo conceitual não mostra como os dados estão armazenados.
Errado.
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Antes de comentar, gostaria de aconselhar que sempre nas revisões sobre o assunto, incluam
a revisão sobre os princípios que devem ser seguidos por uma transação ou seja o ACID.
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A questão tenta confundir você, apresentando o princípio do Isolamento, afirmando que se tra-
ta do princípio da Atomicidade. Um detalhe capcioso da questão é quando ela descreve “...nem
tenham acesso aos resultados parciais entre si.”, neste caso, isso ocorreria se não houvesse
isolamento na transação. Vamos relembrar o ACID:
• Atomicidade: É a propriedade que garante que a transação seja tratada de forma única,
a qual deve ser executada por completo ou em caso de falha, que seja falha por comple-
to, não deixando parte das operações sendo executadas com sucesso e outras fiquem
pendentes, causando inconsistências futuras nos dados;
• Consistência: Deve garantir que a transação leve o banco de dados de um estado válido
para outro, mantendo a estabilidade do banco de dados;
• Isolamento: É a propriedade que irá garantir que durante transações, o acesso simul-
tâneo a um mesmo dado seja tratado como se fosse sequencial, garantindo que uma
transação não seja afetada por outra concorrente, sem que haja falha percebida pelo
usuário ou aplicação;
• Durabilidade: É propriedade que o SGBD deve ter de que uma transação já executada
(efetivada), permaneça neste estado mesmo havendo algum problema de falha no sis-
tema algum travamento em sistema operacional ou até mesmo queda de energia.
Errado.
Essa questão, infelizmente, derrubou muitos(as) candidatos(a)s, mas, vamos entender os mo-
tivos. O que a banca quer na verdade saber, é se você consegue relacionar o fato de o SGBD
conseguir realizar o controle de transações e este controle também causar uma melhora do
seu desempenho. As transações, quando executadas, elas são intercaladas para evitar efeitos
de deadlocks. O deadlock ocorre quando duas ou mais tarefas bloqueiam uma à outra perma-
nentemente, sendo que cada uma tem o bloqueio de um recurso (dado ou conjunto de dados)
que a outra tarefa está tentando bloquear, e a forma de se evitar isso, é isolando cada uma das
tarefas, intercalando com uso de transações. O controle das transações, contribui para a não
ocorrência do deadlock, melhorando a performance do banco de dados.
Certo.
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É exatamente isso!
Vejamos abaixo uma figura para relembrar os conceitos sobre Independência de Dados:
Certo.
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Uma das vantagens em se utilizar um SGBD é fato dele dispor de recursos para controle de
concorrência, evitando conflitos de tarefas simultâneas requisitadas por diferentes usuários,
o que pode causar deadlock e consequentemente o travamento da aplicação. O compartilha-
mento de dados e o processamento de transação multiusuário, inclusive são vantagens apon-
tadas pelo autor querido da banca CESPE/Cebraspe, o Navathe, no uso do SGBD.
Certo.
Questões maldosas sempre surgem e essa é uma delas. Existe um “peguinha” aqui nesta ques-
tão, vou apresentar uma figura da Arquitetura em 3 esquemas, de autoria do Navathe (sim, o
autor querido da banca CESPE/Cebraspe), e nela irei explicar onde está o “peguinha”, vejamos:
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No Nível Conceitual, que é resultado do mapeamento do Nível Externo (visão do usuário), são
definidos as estruturas e os tipos de dados, mas não onde eles serão armazenados, este deta-
lhe pertence ao Nível Físico, e não o Conceitual.
Errado.
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O projeto lógico, apesar de não revelar detalhes dos componentes de software e que fazem
parte do projeto físico, nele são descritas as estruturas dos dados, contendo as tabelas, os
tipos dos atributos e a forma de relacionamento entre as tabelas. Esta estrutura define como
são armazenados os dados, mas não onde são armazenados fisicamente, este último, fica a
cargo do projeto físico do SGBD.
Certo.
Questão perfeita!
Quando se fala em modelo de dados implementável, é porque no modelo lógico são represen-
tadas as estruturas das tabelas, contendo as colunas com seus tipos definidos, bem como os
relacionamentos possíveis entre estas tabelas. Não surge do nada, existe um modelo concei-
tual que foi levantado, aprovado e que serviu de insumo para elaboração do modelo lógico.
Certo.
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Podemos identificar seis fases principais do processo geral de projeto e implementação do banco
de dados:
1.Levantamento e análise de requisitos.
2. Projeto conceitual do banco de dados.
3. Escolha do SGBD.
4. Mapeamento do modelo de dados (também chamado de projeto lógico do banco de dados).
5. Projeto físico do banco de dados.
6. Implementação e ajuste do sistema de banco de dados.
Certo.
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Sim, é claro!
Uma das vantagens em se utilizar um SGBD, é devido a disponibilidade de recursos que inter-
pretam e compilam comandos usando linguagem capaz criar estruturas, alterar estruturas e
manipular dados, conhecidas como SQL (Structured Query Language), utilizada para obtenção
de dados, a DML (Data Manipulation Language) para manipulação dos dados (inclusão, alte-
ração, exclusão) e a DDL (Data Definition Language) para criar, alterar ou excluir estruturas
(esquemas) do banco de dados.
Além disso, existem recursos para controle de concorrência, utilizando o gerenciamento de
transações, garantindo assim a consistência e integridade dos dados.
Certo.
Olha, a banca CESPE/Cebraspe gosta de jogar com as palavras para tentar iludir o candidato(a)
e nesta questão não foi diferente. Vejamos.
Existem 3 níveis na Arquitetura de 3 esquemas, sendo o mais abstrato aquela em que o usuário
tem acesso a partes do banco de dados, seja por uma necessidade individual ou de um grupo
de usuários da organização. Neste nível não se conhece sobre as estruturas dos dados e seus
relacionamentos, nem tão pouco quais dados estão armazenados. Tudo isso fica com o Nível
Conceitual e esse é o erro da questão.
Errado.
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A tentativa de acesso será frustrada, uma vez que se faz necessário utilizar alguns recursos
internos do SGBD, como por exemplo o catálogo do sistema para poder ter acesso a estrutura
dos esquemas armazenados e que a depender do SGBD (Oracle, MySQL, PostgreSQL, SQL Ser-
ver, ou outro) utilizado, existirão detalhes de implementação de cada um que podem dificultar
o acesso direto, como por exemplo, a compressão dos arquivos de dados.
Errado.
Questão de revisão, ela retrata muito bem o que já foi visto anteriormente sobre as caracterís-
ticas dos modelos conceitual, lógico e físico e nós vimos que o modelo conceitual está mais
perto do usuário final, do cliente, onde a visão deve ser o mais simples possível e independen-
te da tecnologia que será utilizada. O modelo lógico já possui uma representação não muito
superficial e nem muito técnica do ponto de vista físico do banco de dados, porém mantém um
alinhamento com a tecnologia que será utilizada na solução, no caso, o Sistema Gerenciador
de Banco de Dados – SGBD. O modelo físico, este sim, está bem atrelado ao SGBD que será
utilizado e suas particularidades de arquitetura, infraestrutura, organização dos arquivos e
índices, dentre outras.
O tipo de SGBD que o modelo lógico trata é se ele é relacional, orientado a objetos, hierárquico,
em rede, dentro outros. Não é o software que será usado para construir o modelo lógico, este
é apenas uma ferramenta. A banca adora trazer este tipo de “pegadinha”, cuidado.
Certo.
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A questão aborda duas linguagens utilizadas em SGBD para trabalhar com a definição da es-
trutura do banco de dados, porem uma em nível conceitual (DDL– Data Definition Language)
e a outra em nível físico (SDL – Storage Definition Language). A maioria dos SGBD não dispo-
nibiliza o uso separado das linguagens, procurando deixar a mais fácil para ser utilizada pelo
usuário, que seria, a DDL, porém quando o SGBD disponibiliza claramente a possibilidade de
trabalhar de forma independente cada nível, então é possível usar a SDL.
O erro da questão está em afirmar que quando o SGBD tem a claramente a separação dos
níveis conceitual e interno, mesmo assim, é usada a DDL, o que não é verdade, pois existe a
possibilidade de utilizar a SDL.
Errado.
Nós já vimos em comentários anteriores que o modelo conceitual está em mais alto nível, inde-
pendente da tecnologia que será usada, mais próximo do cliente, das descrições dos requisitos
e suas restrições. Vimos também que o modelo lógico tem como característica principal o fato
de estar mais alinhado com a tecnologia que será usada pelo SGBD. Como já sabemos que no
modelo lógico já podemos ter a visão da tecnologia que será aplicada, concluímos que a mo-
delagem neste momento seguirá as características do modelo lógico escolhido.
Certo.
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Independência Lógica de Dados: É a capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter de alterar
os esquemas externos ou os programas da aplicação. Podemos alterar o esquema conceitual para
expandir o banco de dados (acrescentando um tipo de registro ou item de dado), para alterar restri-
ções ou para reduzir o banco de dados (removendo um tipo de registro ou item de dado).
Independência Física de Dados: É a capacidade de alterar o esquema interno sem ter de alterar o
esquema conceitual. Logo, os esquemas externos também não precisam ser alterados. Mudanças
nos esquemas internos podem ser necessárias porque alguns arquivos físicos foram reorganizados
– por exemplo, ao criar estruturas de acesso adicionais – para melhorar o desempenho da recupe-
ração ou atualização.
No caso da questão, o trecho “...alterar a estrutura de armazenamento das informações, como,
por exemplo, acrescentar disco e aumentar o tamanho das consultas.” trata-se de Independên-
cia Física de Dados.
Errado.
Questão bem apelativa no sentido da tentativa de convencer que está correto. Vejamos.
No modelo lógico de dados não possui atributos?! Quem disse isso?!
No modelo lógico é definida a estrutura das tabelas e quais atributos e relacionamentos ela terá.
Questão absurdamente errada.
Errado.
Questão perfeita e recomendo separá-la para revisão de véspera de prova, segue abaixo figura
que complementa o enunciado assertivo da questão.
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Certo.
A teoria sobre normalização veremos nas próximas aulas, quando formos tratar de modela-
gem de dados, mas posso adiantar que a normalização de dados é utilizada para resolver pro-
blemas de redundância de dados nas entidades, através do uso das formas normais e chaves
primárias e estrangeiras.
A questão apela ao dizer que o SGBD proporciona a repetição, sendo que não é verdade, uma
vez que o SGBD surgiu justamente para mitigar este tipo de problema, mas, como as estrutu-
ras dos dados são criados por pessoas, então pode haver inicialmente má definição de cam-
pos e tabelas e ser necessário aplicar as técnicas de normalização para então corrigir estas
anomalias.
Errado.
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Sim, o projeto físico atende a um SGBD específico e que foi decidido pelo projetista e demais
membros da equipe do projeto, ou por necessidade da organização ou do negócio em si. Al-
terações na estrutura física do projeto do banco de dados é muito comum, por exemplo, para
melhorar a performance ou até mesmo novos critérios de segurança de acesso e auditoria de
dados (histórico de operações realizadas no banco de dados por usuários e/o aplicações ex-
ternas). Estas alterações podem, de fato, afetar o esquema lógico definido anteriormente, ou
seja, novas tabelas podem surgir, novos atributos podem ser criados, por exemplo.
Certo.
A descrição apresentada na questão não está relacionada com o modelo relacional e sim com
o modelo hierárquico.
Errado.
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Esta é uma daquelas questões que devem ser guardadas para revisão próximo do dia da prova.
Ela retrata bem a evolução dos SGBDs na linha do tempo, mesmo que não esteja abarcando
todos. Você candidato(a), poderia ter alguma dúvida mais ao final, quando a questão fala do
banco de dados orientado a objetos, porém é verdade, eles armazenam não somente atributos,
mas métodos também e surgiram pela necessidade do mercado em ter que trabalhar com da-
dos complexos, sem a rigidez da estrutura do modelo tradicional do SGBD relacional.
No SGBD Orientado a Objetos, declarações de tipo de dados são tão flexíveis quanto em lingua-
gens de programação, bem como os objetos podem ser unicamente identificados, independen-
temente dos valores de seus atributos. A utilização dos diagramas da UML para representação
é comum nestes casos, uma vez que é possível representar o modelo em um diagrama seme-
lhante ao diagrama de classes.
Certo.
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Dentre a evolução dos SGBDs na linha do tempo, atualmente o que temos de mais novo são
as bases de dados que não obrigatoriamente utilizam uma descrição previamente conhecida,
através de estruturas descritas e armazenadas em catálogo do SGBD. Muito pelo contrário,
as bases de dados NoSQL (Not only SQL), são flexíveis justamente devido ao crescimento no
mundo todo do uso e produção de dados, principalmente através das redes sociais e pelas
diversas aplicações existentes. Atualmente podemos classificar os bancos de dados NoSQL
da seguinte forma:
• Modelo orientado a chave-valor;
• Modelo orientado a documentos;
• Modelo orientado a colunas;
• Modelo orientado a grafos.
Certo.
Isso mesmo, e estas soluções envolvem tecnologias que são capazes de trabalhar com o con-
trole de entrada dos dados via streaming, por exemplo através do framework Apache Kafka,
além de soluções para processamento de dados em grandes volumes, como o Hadoop através
do seu sistema de arquivos HDFS e no tocante a variedade, temos os bancos de dados NoSQL
como alternativa de armazenamento.
Certo.
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Essa questão aborda um assunto interessante, que é a diferenciação entre: Dados, Informação,
Conhecimento e Inteligência. Trazendo para o nosso objetivo, que é estudar sobre Banco de
dados, faz todo sentido pois tudo evolui a partir da menor unidade que é o dado em si.
O “relatório de vendas” apresentado na questão é a materialização da utilização dos dados
para fins de prover informação para um ou mais usuários. A partir desta informação é possível
produzir conhecimento.
Alguns autores tratam a “inteligência” e a “sabedoria” como sendo a mesma coisa, porém, se
faz mais presente da literatura o uso do termo “inteligência”. Trago abaixo uma breve descrição
sobre cada um:
• Dados: Podem ser definidos como resultados de eventos do mundo real, onde seu con-
teúdo é registrado e armazenado, podendo ser considerado um dado bruto e que fora de
um contexto, por si só, não representa uma informação;
• Informações: São definidas em algum contexto e que por sua vez para que produzam
informação fazem uso dos dados, que foram processados;
• Conhecimento: Com base no uso das informações é possível colocá-las em ação e as-
sim gerar conhecimento. Podemos dizer que o conhecimento tem relação com a capa-
cidade de alguém interpretar e sintetizar um conjunto de informações e associá-las com
outros conjuntos de informações, com base nas experiências, feeling, impressões ou
até crenças e daí tirar conclusões sobre algum assunto ou problema;
• Inteligência (sabedoria): Quando o conhecimento é encarado como sendo oportunida-
de, podemos dizer que estamos diante da inteligência, ou seja, a aplicação do conheci-
mento em um ambiente considerado propício, pode gerar vantagem competitiva para
uma organização, por exemplo.
Letra d.
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conteúdo das tabelas. Este conhecimento se dá a partir da fase próxima fase de mapeamento
dos dados, onde a estrutura começará a ser definida a partir do projeto lógico, caminhando
para o projeto físico.
Errado.
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O dicionário de dados, como a questão fala, é um repositório, mantido fora do SGBD. Geralmen-
te existem ferramentas próprias para administração destes dados e que vão além do que exis-
te no catálogo do SGBD, importante não confundir um com o outro. Veja um exemplo abaixo
de dicionário de dados:
Certo.
As modificações em nível de estrutura são feitas pelas sentenças na linguagem DDL (DDL–
Data Definition Language) e não DML. As sentenças em DML operam com os dados armaze-
nados, incluindo, alterando ou excluindo, por exemplo.
Errado.
É o tipo de questão que tenta pegar o(a) candidato(a) que não estudou, induzindo ao erro de
interpretação na sigla NoSQL, como se ela significasse “sem SQL” ou “não SQL” e no entanto
significa “No only SQL”, permitindo armazenar dados estruturados e semiestruturados. Apesar
do uso da nuvem ser uma vantagem devido ao volume de dados que geralmente são proces-
sados, nada impede de se ter um banco de dados NoSQL instalado e funcionando em um
servidor local.
Errado.
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Já conhecido durante nosso o estudo na aula, a partir da Arquitetura em 3 Esquemas, que exis-
te o pressuposto da Independência de Dados apontada pelo Navathe em sua obra, mas, existe
uma ressalva, ele mesmo nos mostra, vejamos:
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... Em geral, a independência física de dados existe na maioria dos bancos de dados e ambientes
de arquivo, nos quais detalhes físicos, como a localização exata dos dados no disco, e detalhes
de hardware sobre codificação do armazenamento, posicionamento, compactação, divisão, mes-
clagem de registros, e assim por diante, são ocultados do usuário. As demais aplicações ignoram
esses detalhes. Por sua vez, a independência lógica de dados é mais difícil de ser alcançada porque
permite alterações estruturais e de restrição sem afetar os programas de aplicação – um requisito
muito mais estrito. (Navathe – Sistemas de Banco de Dados – 6ª. Ed.)
Resumindo, não podemos garantir que havendo independência física de dados teríamos tam-
bém a independência lógica de dados.
Errado.
Perfeito, esse conceito foi abordado em diversas questões acima. A premissa básica dos ban-
cos NoSQL é que não haja um esquema predefinido, o que permite trabalhar com dados estru-
turados e semiestruturados.
Certo.
A sequência de elaboração dos modelos, parte do modelo conceitual (alto nível, visão mais
próxima do usuário), passando pelo modelo lógico (onde as tabelas, colunas e relacionamen-
tos são definidos) e chegando ao modelo físico.
Errado.
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Sim, o projeto físico anda de acordo com a necessidade dos requisitos, pois deve refletir esta
realidade em sua implementação. O termo iterativo vem do fato que isso pode ocorrer várias
vezes a depender do grau de maturidade que os requisitos vão atingindo, podendo em cada
iteração surgir mudanças em nível conceitual, o que poderá ocasionar mudanças no projeto
físico do banco de dados.
Certo.
Perfeito, vimos este conceito em várias questões anteriores e perceba que é muito cobrada
pela banca CESPE/Cebraspe. Um detalhe, que talvez lhe cause dúvidas é sobre “restrições”.
As restrições são as definições dos limites de cada campo, por exemplo, eu posso definir que
um campo seja do tipo texto, de tamanho 50, e que não se admita ser vazio, esta última é uma
regra de restrição.
Certo.
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GABARITO
1. C 18. C 35. C
2. C 19. C 36. C
3. E 20. C 37. d
4. E 21. E 38. E
5. E 22. C 39. d
6. d 23. E 40. C
7. E 24. C 41. E
8. C 25. E 42. E
9. C 26. C 43. E
10. E 27. E 44. E
11. C 28. E 45. E
12. E 29. C 46. C
13. C 30. E 47. E
14. E 31. C 48. E
15. C 32. E 49. C
16. C 33. C 50. C
17. E 34. E
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