Prova Prática HIDRO

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PRÁTICA - Itens Avaliados

(0,6 ponto; *1 ponto)

- Avaliação complementar na água que embase os exercícios


- Entrada do paciente*
- Hidrocinesioterapia:
Exercício escolhido*
Orientações, comando verbal e correções
Uso correto dos acessórios no meio
Progressão
- Técnica terapêutica com outro objetivo:
Exercício escolhido*
Orientações, comando verbal e correções
Uso correto dos acessórios
Progressão
- Saída do paciente*
- Postura do fisioterapeuta
- Postura do paciente durante os exercícios
- Criatividade

1) Orientações gerais:
Fase inicial:
- Adaptação: orientações prévias (vestuário, calçados, hidratação), explicar os princípios da água e
seus efeitos na imersão, segurança. ensinar a automonitorização.

Fase de desaquecimento:
- Redução progressiva da intensidade de exercícios (prevenindo hipotermia e hipotensão).
-
Cuidados:
- Respeito aos limites pessoais, crenças e valores socioculturais
- Idosos
- Regulação hídrica - Beber água durante e depois a sessão.
- Cãibras, síncope, fadiga extrema, vômitos, hipotensão, cefaléia, vertigens.
- Sobre o ambiente: ruídos muitos altos, piso, controle da temperatura interna e externa, grande
turbulência perto de outros pacientes, equipamentos fora do lugar.

2) Aplicando os princípios físicos da água:


Flutuabilidade e metacentro:
- Andar no raso e no fundo
- Movimentos rotacionais no eixo sagital, eixo vertical, eixo transverso em decúbito dorsal e em pé.
- Relação com a forma e a densidade/gravidade específica
- Alavancas diferentes e com equipamento de flutuação.

Pressão hidrostática, tensão superficial e refração


Viscosidade
Turbulência
Termodinâmica
3) Entrada e saída do paciente:
Pacientes que deambulam com ou sem auxílio usar escada ou rampa.
Pacientes que não deambulam: entrada pela borda -> transferência -> ajuda de outro profissional.

Tipos de entrada:
- Frontal pela borda com apoio (axila, cotovelo ou mão).
- Frontal pela borda com rotação lateral.
- Frontal com apoio de quadril.

Tipos de saída:
- Uso da rampa/escada
- Saída com a apoio total ( paciente em DD)
- Com elevador ou cadeirinha
- Saída parcial de frente para o terapeuta
- Saída parcial de costas para o terapeuta
4) Avaliação:
5) Acessórios:

Tapetes flutuantes Colete cervical


Bolas Máscaras
Aquatubo Prancha de equilíbrio
Flutuadores circulares Halter
Pé de pato Bicicletas
Barra fixa Luvas
Tornozeleiras de E.V.A

Equipamentos De Segurança:
- Estojo de primeiros socorros
- Alarme ou sistema de aviso
- Equipamento de resgate
- Bastão de alcance
- Corda forte de puxar
- Boias
6) Hidrocinesioterapia:

- Alongamento:
Fator Favorável: aquecimento, decoaptação articular, expiração prolongada.
Fator Desfavorável: instabilidade corporal.

Exemplos:

- Mobilidade: exercícios dinâmicos


- Alteração de tônus:
Prestar atenção em:
Ação da gravidade
Temperatura da água
Fator emocional
Estímulos sensoriais (pacientes com hipotonia podem se beneficiar de saltos e movimentos mais
rápidos).

- Fortalecimento muscular:
Intensidade/dificuldade depende de:
Comprimento do braço de alavanca
Amplitude do movimento
Velocidade do movimento
Efeito de gravidade/nível de imersão
Área de superfície da resistência/forma corporal
Posicionamento de flutuadores
Direção do movimento - fluxo e contrafluxo
Presença de turbulência
Volume (repetições/série), tempo de repouso e sobrecarga enfoque em
resistência, força ou potência
Exemplos:
- Equilíbrio:
Empuxo alívio de sobrecarga, decoaptação articular, redução de estímulos proprioceptivos.
Metacentro.
Pressão hidrostática auxilia receptores articulares e musculares, força estabilizadora, aumenta input
sensorial.
Viscosidade e densidade do líquido apoio ao movimento, aumento do tempo de queda.
Dificuldade/facilidade dependendo de:
Variação de postura, base de sustentação
Variação da velocidade, intensidade e local da turbulência aplicada
Variação do nível de imersão
Alto nível de imersão: Fase inicial/intermediária
Baixo nível de imersão: Fase final
Privação de estímulos visuais e vestibulares
Superfícies instáveis de apoio

- Treino funcional:
- Condicionamento cardiorrespiratório:
Intensidade conforme frequência cardíaca máxima na água
Depende de: velocidade de movimento, carga, ADM, turbulência, …

CASOS CLÍNICOS:

- Osteoartrose de joelho:
A osteoartrose é uma das doenças musculoesqueléticas de maior prevalência no mundo, sendo o joelho
uma das articulações mais afetadas. Os pacientes queixam-se de dor, perda da mobilidade, rigidez matinal e
incapacidade nas atividades do dia-a-dia. Os exercícios têm um importante papel para a manutenção e
melhora dos sintomas em pacientes com essa disfunção articular e os exercícios na água também são uma
opção de tratamento. O ambiente aquático é utilizado no tratamento de doenças reumatológicas por
diminuir a dor pelo estímulo sensorial da água e da temperatura aquecida, além da flutuabilidade gerar
menor impacto articular facilitando e melhorando a amplitude de movimento. Além disso, a água aquecida
da piscina promove relaxamento, diminuição dos espasmos musculares e da rigidez articular. O objetivo
deste estudo é relatar o caso de uma paciente com diagnóstico de osteoartrose de joelho grau III submetida
ao tratamento fisioterapêutico em um ambiente aquático. A paciente LMV, 43 anos, dona de casa, foi
encaminhada em julho de 2014 ao projeto Hidroterapia na intervenção terapêutica de lesões ortopédicas,
traumatológicas e reumatológicas onde realizou dez sessões de hidroterapia duas vezes por semana, com
duração de aproximadamente cinquenta minutos em piscina aquecida a 32ºC. O protocolo de exercícios
constitui aquecimento, alongamentos e fortalecimento dos membros inferiores com o auxílio de
dispositivos aquáticos, bem como também foram dados estímulos proprioceptivos através da turbulência da
água. Todos os exercícios foram realizados bilateralmente, não priorizando apenas o membro acometido e,
ao final de cada atendimento, realizaram-se novamente os alongamentos. No terceiro atendimento da
paciente, a mesma chegou deambulando sem o dispositivo de auxílio da marcha e relatando que não havia
utilizado mais o mesmo desde seu último atendimento. Após dez sessões, a paciente relatou diminuição da
dor e da rigidez articular, relaxamento da musculatura e melhora na amplitude de movimento.

Ideia de conduta:
- Aquecimento: caminhada pela piscina com movimento de membro superior
- Alongamento: quadríceps, tríceps sural, isquiotibiais, abdutores e adutores.
- Exercícios: flexão horizontal de membro superior associado com a flexão de quadril
(fortalecimento, coordenação motora e resistência cardiovascular).
uma perna apoiada e a outra se movimentando com dorsi e plantiflexão para trabalhar
o equilíbrio e fortalecer o tríceps sural e tibial anterior
relaxamento no FINAL É ESSENCIAL.

- A Influência da Fisioterapia Aquática na Função e Equilíbrio no Acidente Vascular


Cerebral:

No método Halliwik foram realizados exercícios de fortalecimento para os membros superiores utilizando
flutuadores e exercícios de fortalecimento em cadeia cinética fechada para membros inferiores na posição de
cubo com água ao nível dos acrômios; exercícios para reações de equilíbrio e propriocepção utilizando aquatube
e prancha, exercícios de fortalecimento para membros inferiores utilizando tornozeleiras de um quilograma na
postura de bastão vertical e na postura de bastão horizontal em prono. Destinaram-se às três primeiras sessões
para a adaptação do participante ao meio líquido, familiarizando-o com a profundidade, a temperatura e a
flutuação em meio aquático, com mínima ajuda do terapeuta. Após o programa de fisioterapia aquática a
participante foi novamente submetida à avaliação do equilíbrio e da funcionalidade.

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