AED Teologia

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Escola de Formação de Professores e Humanidade


Disciplinas de Teologia – prof. João Oliveira Souza (João Índio)

AED: Atividade Extra Disciplinar


Aluno (a): Isabella Montalvão Borges de Lima e Júlia Isabel Silva Nonato

Comunicação nos tempos da pandemia


Por Tarcisio Eloy Pessoa de Barros Filho, diretor da Faculdade de Medicina da
USP (FMUSP) e presidente do Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas da
FMUSP – 07 agosto de 2020.
https://jornal.usp.br/artigos/comunicacao-nos-tempos-da-pandemia/

As moléstias infectocontagiosas não são um privilégio do Brasil, mas várias


delas têm características endêmicas em nosso país há muitos anos e fazem parte do
cotidiano da maior parte da nossa população, especialmente em seu segmento mais
carente.
Elas decorrem de fatores como desigualdade social, falta de saneamento básico
adequado e aspectos econômicos, mas também refletem o grau de desatenção com a
saúde pública no Brasil, algo que deve ser corrigido o mais rápido possível.
Essas moléstias se tornaram cada vez mais frequentes e, inclusive, ganharam
destaque na música O pulso (Marcelo Fromer, Tony Belloto e Arnaldo Antunes), que
vale a pena ser ouvida e analisada como uma crítica social. Lançada há mais de 30 anos,
a canção continua atual, já que as doenças mencionadas não desapareceram – pelo
contrário, outras se manifestaram e até ressurgiram.
Dengue, escarlatina, raiva, peste bubônica, cisticercose, tuberculose, febre
amarela, malária, zika, chikungunya, coqueluche, difteria, esquistossomose,
caxumba, doença de Chagas, encefalite, tétano, sarampo, influenza, H1N1 (e
todas as suas variantes), hepatite, gonorreia, sífilis, SARS, toxoplasmose,
brucelose, febre tifoide, varicela, herpes, mononucleose.

Doenças antigas, novas, crônicas ou agudas levam uma legião de pacientes


aos hospitais, sobrecarregando um sistema de saúde que há muitos anos trabalha além
da sua capacidade. O naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire disse que “ou o Brasil
acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil”. Eu diria que “ou o Brasil acaba com
as doenças infecciosas ou as doenças infecciosas acabam com o Brasil”.
A pandemia apenas escancarou uma sobrecarga que já existia no sistema de
saúde muito antes da covid-19. E mesmo trabalhando no limite, um sistema público de
saúde organizado e hierarquizado como o Sistema Único de Saúde (SUS) mostrou-se
fundamental e tem feito a diferença no enfrentamento à doença.
Mas além de ter causado uma grave crise sanitária, a covid-19 também afetou
os meios de comunicação com o aumento da presença de temas da saúde na mídia. Ao
mesmo tempo, nunca houve tanta desinformação a esse respeito. Palavras raramente
usadas pela população passaram a fazer parte de qualquer roda de conversa, em qualquer
esquina – antes limitadas a discutir o resultado de futebol, o comportamento do árbitro,
o sofrimento da mocinha da novela ou o eliminado da semana do BBB.
Isolamento, quarentena horizontal, quarentena vertical, lockdown,
contaminação, infecção, infestação, incubação, evolução, álcool-gel, máscara cirúrgica,
máscara N95, face shield, imunidade, RNA, genoma, hidroxicloroquina, bloqueio total,
UTI, surto, endemia, epidemia, pandemia.
De repente todos os brasileiros se tornaram especialistas em moléstias
infecciosas e epidemiologia; alguns, mais ousados, inclusive opinam professoralmente
em rede nacional sobre temas que conhecem apenas de forma muito superficial.
As palavras se misturam de forma aleatória e repetitiva 24 horas por dia, sete
dias por semana, em todos os meios de comunicação e em todas as esquinas. O incauto
cidadão se imagina no meio de um desfile de carnaval cantando o “Samba do
telespectador doido”, lembrando Stanislaw Ponte Preta. Palavras usadas de maneira
errada, transmitindo informações distorcidas, meias-verdades, teorias da conspiração,
charlatanismo, pseudociência e fake news levam a população a um caminho de
insegurança.
Nunca foram vistos tantos especialistas e pseudoespecialistas em infectologia
e saúde pública opinando sobre o assunto. A atual torre de Babel só tem contribuído
para aumentar o caos e a insegurança da população. Em épocas de crise, a comunicação
é fundamental. Precisamos urgentemente de um pacto entre todos os setores da nossa
sociedade para que tentemos falar a mesma língua e possamos fazer essa difícil travessia
com o menor grau de dano possível.
Essa união será fundamental, ainda mais ao considerarmos que após essa
etapa haverá necessidade de outro esforço, provavelmente até maior que o atual, para
que possamos dar assistência e conforto a uma multidão de pacientes com doenças as
mais variadas possíveis que, devido à pandemia, tiveram seu atendimento postergado.
Mais uma vez precisaremos de organização e comunicação efetiva, clara e
padronizada. Para que o pulso continue pulsando.
Artigo originalmente publicado na revista Cult, em 31/07/2020, disponível
em https://revistacult.uol.com.br/home/comunicacao-nos-tempos-da-pandemia/

 Link para o vídeo com a música:


https://www.youtube.com/watch?v=hi0WbKNAGXQ

O Pulso Titãs (autores: Toni Bellotto / Marcelo Fromer / Arnaldo Antunes)

O pulso ainda pulsa


O pulso ainda pulsa
Peste bubônica, câncer, pneumonia
Raiva, rubéola, tuberculose e anemia
Rancor, cisticercose, caxumba, difteria
Encefalite, faringite, gripe e leucemia
E o pulso ainda pulsa (pulso)
(Pulso). O pulso ainda pulsa (pulso)
(Pulso)

Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisia


Toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia
Úlcera, trombose, coqueluche, hipocondria
Sífilis, ciúmes, asma, cleptomania

E o corpo ainda é pouco


O corpo ainda é pouco
Assim

Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmia


Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia
Brucelose, febre tifoide, arteriosclerose, miopia
Catapora, culpa, cárie, cãibra, lepra, afasia

O pulso ainda pulsa


E o corpo ainda é pouco
Ainda pulsa. Ainda é pouco
(Pulso) (Pulso) (Pulso) (Pulso)
Assim. (Pulso) (Pulso) (Pulso) (Pulso)

 Responder as questões abaixo:


1.Pensando nos dias atuais, vivemos num sistema onde grandes corporações
farmacêuticas movimentam bilhões todos os anos e desempenham um significativo
papel na economia capitalista. E a existência de doenças é do interesse de quem vende
tratamento para elas.

a) A letra da canção Pulso, pode ser entendida, como uma crítica à “patologização da
vida? Por quê? O que mais lhe chama atenção desta poesia escrita em 1989 por Arnaldo
Antunes outros autores(Titãs)? (Patologização, significa ato ou efeito de patologizar, de
transformar em doença ou anomalia, mesmo que não seja. Exemplo: patologizar o
homossexualismo é um ato criminoso.)

O que mais me chama atenção na letra na canção pulso é a forma como é retratado um
tema tão pesado, além disso a como há uma verdade escondida ao colocar o corpo
como uma máquina que é pouca perto de tanto que nela é colocado(doença) e que
mesmo assim ainda vive. O processo de potologização é na minha opinião o grande
mal do século, pois torna o corpo dono de algo, que na maioria das vezes ele e não
tem, e o culposo por ser o abrigo de tantas “enfermidade”, e nesse ciclo de fato entram
doenças que transformam uma “bola de neve” essa realidade sem fim.
b) A fantástica e profunda poesia de Arnaldo Antunes apresenta uma série de patológicas
clínicas, intercaladas com patologias da alma, do espirito. Interessante notar como há
algumas patologias que podem ser interpretadas como doenças ou questões emocionais.
Faça uma relação das patologias clinicas e das patologias da alma, emocionais.
O ser humano deve ser visto na sua totalidade com tudo aquilo que o engloba, em uma visão clínica
a doença tem suas estruturas que muitas vezes se encadeiam em âmbitos emocionais. Como na letra
e mostrado “asma”, porem também é apresentado “raiva”. Mas haja vista o tema supracitado temos
que analisar o fato que a primeira é de fato uma condição exclusiva e patológica, todavia a outra é
um sentimento que é inerente ao ser humano e em seu grau normal é apenas uma condição, e não
algo patológico.

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás


Escola de Formação de Professores e Humanidade
Disciplinas de Teologia – prof. João Oliveira Souza (João Índio)

Pandemia e espiritualidade
A vida é cheia de imprevistos. No âmbito pessoal, fracasso, perda de
amizades, doença, morte. No global, eventos que nenhum analista ou futurólogo
prevê, como as quedas do Muro de Berlim e das Torres Gêmeas, de Nova York.
Também ninguém suspeitou de que, em pleno século XXI, com todos os recursos
da ciência, a humanidade seria ameaçada por uma pandemia.

Quem poderia imaginar que viria da China, na forma de enfermidade


contagiosa, a causa da mais profunda crise do capitalismo desde 2008? Segundo
o Morgan Stanley Composite Index, em poucas semanas o mercado financeiro viu
as ações das Bolsas de Valores do mundo perderem 15.5 trilhões de dólares! Mais
de 8 vezes o PIB do Brasil em 2019!

Será que algum desses especuladores e megainvestidores afetados pelo bolso


(a parte mais sensível do corpo humano) ficou pobre? E, no entanto, antes da
pandemia quase todos se negavam a contribuir para medidas de combate à fome
e ao aquecimento global.

Isso me faz lembrar o cerco de Jerusalém pelos romanos, no ano 70. Chegou
um momento em que o rico oferecia um pote de ouro em troca de um pedaço de
pão…
O Coronavírus nos obriga a nova espiritualidade e atitude diante da realidade.
Não faz distinção de classe, como a gastroenterite, que mata milhares de crianças
desnutridas, nem de orientação sexual, como a aids, que atingia majoritariamente
homossexuais. Agora somos todos vulneráveis, embora variem as faixas etárias e
situações de risco.

Estamos todos obrigados ao retiro compulsório. Voltar-se para dentro de casa


e de si mesmo. Desapegar-se. Esse abandono das atividades rotineiras e das
agendas programadas pode nos revoltar ou humanizar. Revoltados ficarão os
apegados a certos hábitos que, por ora, estão proibidos, como ir ao cinema, ao
teatro, ao clube. Para idosos, não ter contato com os netos e manter-se o mais
possível dentro de casa.

Viagens aéreas foram reduzidas; fronteiras nacionais, fechadas; roteiros


turísticos, cancelados. Não nos resta alternativa senão ficar quietos onde
estamos. Huit-clos, entre quatro paredes. Pode ser que descubramos, como Sartre,
por que os outros são o inferno. E pode ser que resgatemos o convívio familiar, o
diálogo com os parentes, o cuidado da casa (tudo deve ser higienizado).

É hora de aprender a trabalhar e estudar sem nos deslocar do espaço


doméstico. Agora, temos mais tempo para ver filmes na TV, navegar na internet,
ler bons livros, pesquisar, meditar e orar.

O vírus iguala todos. Mas não nivela caráteres. O casal burguês que nunca se
deu ao trabalho de entrar na cozinha ou limpar a casa, agora se vê forçado a
arregaçar as mangas ou correr o risco de ter o vírus trazido por um dos
empregados. O relapso não segue instruções das autoridades sanitárias, e o egoísta
compra na farmácia todo o estoque de álcool gel e máscaras.

Conheço uma jovem que, no prédio em que mora, se ofereceu aos moradores
vulneráveis para ir às compras por eles, sem nada cobrar. Outra espalhou seu
número de telefone para os idosos isolados terem com quem conversar. Um casal
de advogados vai de carro todas as manhãs buscar a cozinheira na periferia, e levá-
la de volta à tarde, para evitar que use transporte coletivo. Três famílias vizinhas
a um hospital decidiram preparar lanches para enfermeiros e médicos que dobram
a carga horária. Na Itália, vizinhos chegam à janela no fim da tarde e cantam em
coro. Igrejas, mesquitas, sinagogas, abrem suas portas a quem vive na rua e
necessita de cuidados higiênicos. Enfim, são inúmeros os exemplos de
generosidade e solidariedade nesse período em que estamos todos potencialmente
ameaçados.

Esses gestos têm sua fonte na espiritualidade, ainda que sem caráter religioso.
Espiritualidade é a capacidade de se abrir amorosamente ao outro, à natureza e a
Deus. E o que ela melhor nos ensina é o desapego, o segredo da felicidade. Rico
não é quem tem tudo, dizia Buda, e sim quem precisa de pouco.

 Carlos Alberto Libânio Christo, Frei Betto é escritor, autor de “Fome de Deus –
espiritualidade no mundo atual” (Paralela/Companhia das Letras), entre outros livros.
Fonte deste texto: https://ceseep.org.br/pandemia-e-espiritualidade-frei-betto/

 Responder as questões abaixo


2. Somos humanos e não fugimos de tudo que diz respeito à nossa condição. A fé
cristã e outras religiões, nos ensinam que a convivência conosco mesmo é um modo de
alcançarmos o equilíbrio entre o corpo e o espírito, entre a doença e a saúde.
Concretamente, é pela prática da meditação, contemplação e oração que nos leva ao
encontro profundo conosco mesmos e com o próprio Deus presente em nós.
> O momento atual que estamos vivendo, da pandemia Covid-19 e o isolamento
social, pode ser visto como uma oportunidade para reabastecer a fé, a
espiritualidade? Sim/não, Por quê? Você tem algum exemplo?

O momento atual, com o contexto pandêmico, na minha visão é como uma luz
na escuridão é um respirar em meio ao mar. Sinto que a sociedade vivia em um
completo “afogamento”. Sabe quando olhamos uma criança se debatendo em
uma piscina rasa, onde ela só precisa parar, se acalmar para perceber que ali
também é seguro. È dessa forma que enxergava a sociedade pré pandêmica, sem
tempo, nem raciocínio para parar e perceber tudo o que está ao redor. A pandemia
nos trouxe tempo. E é natural que nesse “tempo de sobra” aquele ditado popular
tome vez: “Cabeça vazia oficina do diabo”. Creio que esse ditado faça sim sentido
se esse ‘diabo’ se referir ao transcendente, a algo que fuja da na nossa realidade.
Tivemos tempo para pensar em morte, vida, nascer, morrer, adoecer, sofrer...
Com isso a fé se tornou um esteio para muitos, pois é através dela que esses
assuntos tão pesados e naturais podem ser tratados ser enlouquecermos. Agora
trago um exemplo pessoal, pois com o Covid-19 perdi uma prima de apenas 34
anos que deixou uma filha de 04. A princípio quando fiquei sabendo, não
consegui viver o luto, pois não teve velório. Porem na missa de sétimo dia, eu
parei. Ali tive o tempo que precisava para refletir coisas que considera difícil e
repensar minha vida e principalmente minha e principalmente o que eu poderia
fazer para ajudar a filha dela. E naquele momento, com todos aqueles sentimentos
e duvidas eu considero que elevei minha espiritualidade.

3. Jesus adverte para a necessidade de estarmos preparados: “Qual é o rei que,


estando para guerrear, não se senta primeira para considerar se com um pequeno
exército pode enfrentar o inimigo que vem com um exército maior?” (evangelho de
Lucas, capitulo 14, versículo 31). O texto bíblico faz referência à necessidade de estar
sempre preparados, sobretudo diante de situações de real perigo.
- Tendo presente o estudo dos temas e textos que fizemos neste primeiro bimestre
(agosto, setembro) podemos afirmar que assim como o fortalecimento do sistema
imunológico do corpo é essencial para o combate aos inimigos, igualmente importante
é o sistema imunológico espiritual? Sim/não? Por quê? Você tem algum exemplo?
È essencial esse fortalecimento do sistema imunológico espiritual, pois é através dele
somos fortificados diante de qualquer acontecimento, pois é ali que encontramos sentido
para coisas boas ou ruins. Esse sistema cria uma barreia para as doenças mentais e nos
gera uma vida mais leve. Tenho um exemplo pessoal, pois ao fazer cursinho para
aprovação no vestibular me desesperei quando não passei, chegando a pensar ate em
suicídio, porem através da minha espiritualidade eu percebi que talvez aquele não fosse
o caminho de luz para minha trajetória e assim me abri a novas oportunidades, e hoje
sou feliz cursando psicologia.
4. Blaise Pascal foi matemático, escritor, físico, inventor, filósofo e teólogo católico
francês (1623-1662), afirmou: “As investigações científicas revelam novas maneiras
com as quais Deus trabalha e nos trazem revelações mais profundas do totalmente
desconhecido”. Se você pratica ou não uma religião, a partir do que estudamos sobre a
dimensão espiritual, o que podemos aprender com essa pandemia?
A frase do texto do Frei Beto foi de encontro aos anseios do meu coração no sentido de
explicar essa pandemia e de como ela humanizou a humanidade. Parece contraditório
essa frase, porem infelizmente ela é real a humanidade estava desumanizada. A divisão,
o preconceitos, são ações do humano contra si. Em suma essa frase do texto resume
minha reflexão ao longo da pandemia” Não faz distinção de classe, como a
gastroenterite, que mata milhares de crianças desnutridas, nem de orientação
sexual, como a aids, que atingia majoritariamente homossexuais. Agora somos
todos vulneráveis, embora variem as faixas etárias e situações de risco.”. Ou seja
sem divisão, todos acometidos pelo mesmo mal.
5. A cada manhã, a Vida nos dá uma nova esperança, novas oportunidades, novos
horizontes. Escreva abaixo – a mensagem que você consegue fazer a partir da poesia,
Mais uma Vez de Renato Russo.
Essa letra do Renato Russo, me gera positividade diante das situações é uma musica
bela para se exercer a espiritualidade, pois é sair de si, é o olhar para aquilo que vira.
Estamos todos em um mesmo barco, porem cada um escolhe o ângulo que olhar nessa
viagem. Essa música me mostra que mesmo diante da tempestade, minha visão deve ser
além. Devo ter esperança. Creio que a mensagem central seja sai de si e olhe para aquilo
que está além de você, e é nesse processo que a esperança vem.
Link para ouvir a música, no yotube
https://www.youtube.com/watch?v=4wZUTpTupeo
Mais uma vez - Renato Russo
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei…

Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem…

Tem gente que está


Do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar…

Tem gente enganando a gente


Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia
A gente aprende
Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo…

Quem acredita
Sempre alcança…

Mas é claro que o sol


Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei…

Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem…

Nunca deixe que lhe digam:


Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos
Nunca vão dar certo
Ou que você nunca
Vai ser alguém…

Tem gente que machuca os outros


Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia
A gente aprende
Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo!…

Quem acredita
Sempre alcança…(7x)

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