A Organização Administrativa Angolana Bruno
A Organização Administrativa Angolana Bruno
A Organização Administrativa Angolana Bruno
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
LICEU DO QUIONGUA
Classe: 11ª
Curso: Ciência Económicas E Jurídicas
Grupo: 03
Uíge/2021
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
CONCLUSAO ............................................................................................................................ 9
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1. A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ANGOLANA
1.1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA E COMPARADA
Angola tem longas tradições de caracter político e administrativo.
a) Em primeiro lugar, assumiu sempre uma forma política unitária primeiro como colonia,
depois como Estado independente: nunca conheceu qualquer outra forma político-
administrativo de tipo regional, cantonal ou federal. A entidade política chamada «Angola»
nunca foi dividida ou composta por subunidades com poderes políticos próprios. Enquanto
colonia, estava apenas descentralizada, no plano territorial, com existência de conselhos ou
municípios, dos quais eram com tudo meras entidades administrativas. Enquanto Estado
independente (desde 11 de Novembro de 1975) quer na fase revolucionária, quer com a
constituição de 2010 foi sempre um Estado unitário: como diz o art. 8.º da CRA «A república
de Angola é um Estado unitário» nenhuma parcela de território configura, pois, uma região
autónoma, nem o espaço nacional está subdividido em cantões, regiões ou estados federados: `
as províncias são meras circunscrições administrativas ondem funcionam serviços de
administração desconcentrada do Estado (art. 201.º CRA);
b) Em segundo lugar, Angola conheceu quase sempre com exceção dos períodos da
monarquia liberal (1832-1910) e da primeira República (1910-1926) Portuguesa- uma
administração pública centralizada: até à monarquia absoluta que terminou em Portugal em
1820), os conselhos ou municípios eram presididos, quase sempre por juízes de fora «nascidos
e residentes fora território municipal a que iam presidir » os quais eram nomeados pelos
governadores, mas tarde os governadores gerais da colonia; durante o `Estado novo´ (1926-
1974), os presidentes das câmaras municipais eram em Angola como em Portugal nomeados e
exonerados pelo poder político (em Angola, o governador geral); no período pós independência
«1975-1991» os governadores províncias e administradores municipais eram nomeados e
exonerados pelo governo e a partir de 2010, continuando os municípios a ser transitoriamente-
meras circunscrições da administração desconcentrada do Estado (art.201.º da CRA), os
respetivos «administradores municipais são órgãos locais do Estado, de livre nomeação e
exoneração pelo executivo. A CRA prevê a futura existência de autarquias locais como reza o
art.217.º e ss, de base eletiva a quem chama municípios de acordo ao art.218.º da CRA e permite
a lei ordinária, «tendo em conta razões especificas», que venha criar autarquias de nível
supramunicipal bem como organizações autónomas inframunicipais (vida nº 2 e 3). Também a
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CRA reconhece no seu art.223.º a 225.º, o estatuto, o papel e as funções das instituições do
poder tradicional de que trataremos mais a frente;
c) Em terceiro lugar- e para além do caracter unitário do Estado e de uma pronunciada
centralização, ainda que orientada para uma futura descentralização local-, a tradição político-
administrativa de Angola foi sempre a de ser dirigida por um órgão governativo singular:
governador, alto-comissário, governador-geral, e desde 1975, Presidente da República-sendo,
com a CRA de 2010, o PR e titular do poder executivo-, além do governadores províncias e
administradores municipais, também de 1975 até hoje. Este modelo é o existente, além dos
EUA em quase todas as ex colonias europeias, quer em África, quer na América latina. Só
existem casos excecionais de parlamentarismo onde quem o governa é o governador chefiado
por um Primeiro Ministro da República de Cabo Verde e nas ex colonias da coroa Britânica
(Canadá, Índia Austrália e Nova Zelândia).
Não queremos com isto dizer que as características da organização angolana provém
toda da história é bastante evidente, por um lado, que a extensão geográfica em caminham os
grandes territórios para monarquia absoluta ou para o presidencialismo (como muito bem notou
Montesquieu); por outro lado, no concerne especial a Angola e Moçambique, é inegável a
influência presidencialista do Brasil, o qual foi por sua vez decalcado-como na generalidade os
outros Países latinos americanos- na constituição dos EUA, de 1787.
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Dividiremos o estudo subsequente, por isso em três parágrafos:
O nº 1 do artigo 105 da CRA diz, com efeito։ «são órgãos de soberania o Presidente da
Republica e os Tribunais». Este preceito esta inserido no capitulo I do titulo IV da CRA, que
versa sobre a «organização do poder do Estado». Senguem- sê-lhe três capítulos։
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Assim podemos representar na figura que se segue a relação entre poder executivo e a
administração pública.
Administração Publica
Poder Executivo
PR
Órgãos auxiliares do PR
Estado Estado
- A administração autónoma, em regra de baze eletiva, não faz parte do poder executivo,
porque não faz parte do Estado։ É uma administração separada do Estado, quer dizer, é uma
forma de administração pública não estadual. O presidente da república ou os seus delegados
só podem exercer sobre elas poderes de tutela administrativa, nunca poderes de direção ou
superintendências.
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1.2.2. ADMINISTRAÇÃO DIREITA DO ESTADO
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Ora, a maior parte dos fins ou atribuições do Estados são prosseguido de forma direita
e imediata. De forma direita: Quer dizer, pela própria pessoa coletiva a que chamamos Estado;
E de forma imediata: Quer dizer sob a direção do Governo, na sua dependência hierárquica, e
portanto sem autonomia, com uma autonomia muito limitada. Ex: A função tributária do Estado
que consiste em lançar e cobrar impostos aos cidadão e as empresas, é desempenhada pelo
Estado por forma direita e imediata, através de serviços colocados na dependência do Governa.
Direções nacionais dos impostos (liquidação e lançamento do imposto) e do tesouro (pagamento
do imposto pelo contribuinte), ambos pertencentes ao Ministro das finanças.
Tem uma grande variedade de atribuições ao seu cargo. E também já sabemos que esses
fins ou atribuições têm tido tendência a tornar-se cada vez numerosos, cada vez mais
diversificado e cada vez mais complexos.
Ora, a maior parte dos fins ou atribuições do estado são prosseguidos de forma directa
e imediata. De forma Directa: quer dizer, pela própria pessoa coletiva a que chamamos estado.
É de forma imediata: quer dizer, sob a direcção do governo na sua dependência hierárquica, e
por tanto sem autonomia, ou com uma autonomia muito limitada.
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Em nosso entender, administração autónoma é aquela que prossegue interesses públicos
próprios das pessoas coletiva que a constituem e por isso se orienta e dirige a si mesma, sem
sujeição hierárquica ou superintendência do Executivo, mas a penas sob a tutela deste.
Porém, hoje, reponderando a questão, entendemos que se deve responder de outra
maneira.
Efetivamente o processo de escolha a cargo do órgão administrativo não está apenas
condicionado pelo fim legal-em termos de se poder afirmar serem indiferenciadamente
admissíveis á face da lei todas as soluções que respeitem. A realidade de nosso dias
demonstração, antes, que tal processo é ainda e sobre tudo condicionado e orientado por dita
mente que influem dos princípios e regras gerais que vinculam administração pública
(designadamente, os princípios da igualdade, da proporcionalidade e da imparcialidade),
estando assim o órgão administrativo obrigado a encontrar a melhor solução para interesses
públicos; ou seja, noutros termos o poder discricionário não é um poder livre dentro dos limites
da lei, mas um poder jurídico conformado pela lei e pelos princípios geras do Direito.
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CONCLUSAO
Concluímos que alcançamos os objectivos pretendido com o tema em destaque lá em
cima, e que o processo de escolha a cargo do órgão administrativo não está apenas condicionado
pelo fim legal-em termos de se poder afirmar serem indiferenciadamente admissíveis á face da
lei todas as soluções que respeitem e que é ainda, sobre tudo condicionado e orientado por dita
mente que influem dos princípios e regras gerais que vinculam administração pública
(designadamente, os princípios da igualdade, da proporcionalidade e da imparcialidade).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Direito Administrativo Angolano (Diogo Freitas do Amaral & Calos Feijó) – Editora
Almedina, 2016
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LISTA NOMINAL
1. Assunção Brinca António José
2. Camatuvidi João Ricardo
3. Conceição Maia Francisco Kulembe
4. Diolinda Quipango Quingila
5. Garcia Alfredo
6. Gendarme Dos Santos Marques
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