Cap 5
Cap 5
Cap 5
5 ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
Equação 5.1
[
d p = (dia.primitivo) = P/ sen(180o / Z ) ]
P = passo da roda
Z = número de dentes
Figura 5.1.9
Nota: Observe que neste tipo de desenho a corrente é representada apenas por uma linha primitiva, não havendo a necessi-
dade de representa-la detalhadamente, uma vez que esta é um elemento padronizado.
Seqüência :
Polia:
Correia:
5.2.3 Equações
β β
L f ((largura de fundo ) = Lp - 2Htg L T (largura da polia ) = 2A + LP + 2Ptg
2 2
π απ
C P (comprimen to da correia) = 2O1 O2 cos(α) + (d P1 + d P2 ) + (d P1 − d P2 ) , α em graus.
2 180o
Tabela 5.1 - Dimensões para a garganta da polia para correia trapezoidal (V)
TIPOS DE CORREIA
Z A B C D E
10X6 13X8 17X11 22X14 32X19 38X25
CxT
LP 8,5 11 14 19 27 32
50 75 125 200 355 500
53 80 132 212 375 530
56 85 140 224 400 560
60 90 150 236 425 600
63 95 160 250 450 630
67 100 170 265 475 670
dp 71 106 180 280 500 710
75 112 200 300 530 800
80 118 224 315 560 900
90 125 250 355 600 1000
100 132 280 375 630 1120
112 140 300 400 710 1250
125 150 315 450 750 1400
140 160 355 500 800 1500
150 170 375 560 900 1600
160 180 400 600 1000 1800
P 2,5 3,3 4,2 5,7 8,1 9,6
H 7,0 8,7 10,8 14,3 19,9 23,4
A 3,0 3,5 4,5 6,0 8,0 11,0
β β β β β β
dP
50 a 80 34o 34o
85 a118 38o 34o
125 a180 38o 38o 34o
200 a 280 38o 36o
300 a 475 38o 38o 36o
500 a 600 38o 38o 36o
600 a 1800 38o 38o
Fig. 1 Fig. 2
10 10
8,7 9 10,5 dist. do centro 12mm
8,4
Ø10
Ø38
Ø37
Ø11
5,3
Ø6,2
Ø6,2
1- Polia p/ correia trapezoidal - Z67 - fofo
1- Roda A3/8"x3,5-Z=10-Aço 3- Porca sext. M4,5 - Aço 2- Cinco paraf. cab. sext. M5x16 - Aço
2-Chaveta meia-lua - Aço 5- Eixo - Aço 3- Porca sextavada - M5 - Aço
6- Arruela lisa - Aço 4- Arruela lisa - Aço
5- Eixo - Aço
14,2
Fig. 3 Fig. 4
6,4 3,9 14
5,6 17 22
24 16 11
30°
Ø4,8
Ø4,8
Ø16
Ø6
Ø14
Ø24
M4
Ø14
Ø24
M10
8,2
1- Roda A8x2,6-Z=10-Aço 1- Chaveta meia-lua - AL
2- Chaveta meia-lua - Aço 2- Pola p/ correia trapezoidal - A90 - AL
3- Porca sext. M4-aço 3- Porca sext. M10 - Aço
4- Arruela lisa - Aço 4- Arruela lisa - Aço
5- Eixo - Aço 5- Eixo - Aço
Fig. 5 Fig. 6
dist. do centro 13mm
77
5 29 30 23
25
Ø40
Ø42
Ø40
Ø23
Ø 23
M18
21
1- Polia p/ correia trapezoidal - B125-AL
1- Roda dentada-A3/4"x10,8-Z=10-Aço 2- Chaveta meia-lua - AL
2- Cinco paraf. cab. sext. M6x20-Aço 3- Porca sext. M18-Aço
3- Eixo - Aço 4- Arruela de pressão - Aço
5 Eixo - Aço
Fig. 7
Fig. 8
12
60
Ø20
°
12
M12
36
Ø10
Ø6
M6
Ø60
Ø30
Ø30
54 12
Ø20
5.3 Engrenagens
As engrenagens juntamente com os parafusos são os elementos mais comuns e da maior importância na Engenharia Mecâ-
nica. Desta forma, a representação gráfica de acordo com as normas dos diversos tipos de engrenagens se faz necessário
para uma correta leitura e interpretação dos desenhos, de forma a permitir sua fabricação, montagem e manutenção.
- Engrenagem cilíndrica de dentes retos: tem seus dentes sobre um cilindro e estes são paralelos à reta geratriz do cilin-
dro, Figura 5.3.1.
No desenho de detalhes de engrenagem cilíndrica de dentes retos, normalmente não se faz necessário a vista que mostra a
seção circular desta, Figura 5.3.1 (a) e também não existe a necessidade de representar os dentes nesta vista, a não ser em
casos especiais em que isto se faça necessário, como por exemplo pesquisa sobre modificação do perfil do dente, etc. Nor-
malmente a vista de perfil, Figura 5.3.1 (b) é suficiente, pois nesta já vem representado a largura do dente e o diâmetro da
engrenagem. Nos cortes e seções longitudinais aos dentes, estes são representados sem hachuras, Figura 5.3.1 (c). Deve-
se sempre representar o diâmetro primitivo das engrenagens, pois este é de grande importância tanto para a análise cinemá-
tica, como para seu dimensionamento.
Este tipo de engrenagem só permite acoplamento entre eixos paralelos, Figura 5.3.1 (d), podendo também se acoplar a en-
grenagem Cremalheira reta, Figura 5.3.7.
- Engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais: tem seus dentes sobre um cilindro, e cada um deles é um segmento de
uma hélice, Figura 5.3.21, página 5.29.
A representação deste tipo de engrenagem é bastante semelhante ao da engrenagem cilíndrica de dentes retos, alguns de-
senhista para diferencia-la acrescentam ao desenho as hélices da engrenagem, Figura 5.3.2 (b) e (c).
Quando conjugadas, este tipo engrenagem se acoplam de diversas maneiras em função dos ângulos de hélices (β β ) de cada
engrenagem. De uma maneira geral, o ângulo entre os eixos das engrenagens helicoidais devem satisfazer à Equação 5.1.
Equação 5.1
∑ = β1 ± β2
Quando engrenagens helicoidais têm ângulos de hélices de sentidos opostos, e a soma dos ângulos resulta em 90º, engre-
nam com eixos paralelos, Figura 5.3.3 (a), quando os ângulos de hélice são de mesmo sentido, e a soma dos ângulos resulta
em 90º, engrenam com eixos ortogonais, Figura 5.3.3 (b).
(a) (b)
Figura 5.3.3 – Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais, de eixos paralelos (a) e de eixos ortogonais (b)
Quando a soma dos ângulos de hélices é diferente de 90º, independentemente do sentido das hélices, o engrenamento se
processa com os eixo reversos, Figura 5.3.4 (a) e (b).
(a) (b)
Figura 5.3.4 – Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais, de eixos reversos
- Cremalheira: tem teus dentes sobre uma superfície plana, Figura 5.3.5..
São engrenagens cujos dentes não possuem perfil evolvental, e sim perfil reto. A cremalheira reta se acopla a engrenagem
cilíndrica de dentes retos e a “helicoidal” a engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais.
- Engrenagem cônica reta: tem seus dentes sobre um tronco de cone, Figura 5.3.8, e estes são paralelos à reta geratriz
do cone, podem se acoplar com eixos a:75º, 90º (mais comum) e 120º, Figura 5.3.9.
°
12
,0
75
°
,0
90
- Sem-fim : É uma parafuso com rosca trapezoidal, Figura 5.3.10, cujas características do perfil do dente é função do ângulo
de pressão e do módulo da engrenagem.
A análise do ângulo entre eixos é semelhante ao que foi visto para engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais, podendo o
parafuso ocupar posições semelhante, eixos paralelos Figura 5.3.11 (a), eixos ortogonais (mais comum) Figura 5.3.11(b) e
eixos reversos.
Figura 5.3.11 – Sem-fim Coroa/eixos ortogonais Figura 5.3.11 – Sem-fim Coroa/eixos paralelos
Dentre as curvas utilizadas na engenharia mecânica juntamente com a hélice, a evolvente e a cicloide são de particular impor-
tância, isto porque tanto a evolvente como a cicloide, são curvas que permitem transmissão de movimento com conjugado
constante ou com diferenças desprezíveis. Os dentes de engrenagem com perfil cicloidal têm hoje sua aplicação basicamente
nas engrenagens cônicas Hipóides e Palóides, já as engrenagens com dentes de perfil evolvental são as utilizadas na maioria
das aplicações pesadas, sendo a que mais interessa aos engenheiros mecânicos.
5.3.2.1 Evolvente
Definição: Evolvente é a curva descrita por um ponto de uma circunferência, que se afastar da mesma numa trajetória sempre
tangente ao girar em torno da mesma.
Um exemplo bem prático do que seja uma curva evolvente, se consegue enrolando um cordão em torno de um cilindro Figu-
ra 5.3.11, tendo em sua extremidade um lápis. Se desenrolarmos o cordão mantendo-o sempre esticado, o lápis traçará no
papel uma curva parecida com a espiral, que é denominada de evolvente ou evoluta de circunferência. A circunferência em
torno do qual se enrolou o cordão é denominada Circunferência de Base e é uma das circunferências mais importante no
dimensionamento de engrenagens com perfil evolvente.
5.3.2.2 Cicloide
Cicloide é a curva descrita por um ponto da circunferência, quando esta rola sem deslizar sobre uma reta, Figura 5.3.13.
Existem outros dois tipos, a epicicloide e a hipocicloide. A primeira acontece quando a circunferência rola sobre outra exter-
namente, e a segunda quando a circunferência rola no interior de outra.
Elementos fundamentais:
M – módulo [mm] –é o número obtido quando se divide o diâmetro primitivo da engrenagem pelo número de dentes desta.
Z – é o número de dentes da engrenagem.
θ - é o ângulo de pressão da engrenagem – define a direção da linha de ação da força que atua sobre o dente da engrena-
gem, está ligado ao perfil do dente.
Elementos complementares:
P
direção da linha
e de ação da força
flanco do dente
b a
r
di de
dp
db
θ
Figura 5.3.14 – Principais elementos da engrenagem
5.3.4.1 Traçado do perfil do dente pelo processo da evolvente de circunferência. Este processo é válido para engrenagens
com qualquer ângulo de pressão, Figura 5.3.15.
Seqüência:
Nota. Não é necessário traçar duas evolventes, uma para a direita e outra para a esquerda, basta fazer um gabarito ou uma
cópia espelhada da primeira, e ir aplicando nas outras espessuras dos dentes.
5.3.4.2 Traçado do perfil do dente, pelo método do "Odontógrafo de Grant", Figura 5.3.16. Este processo aproxima o traça-
do da evolvente através de dois arcos de circunferência, desde que a engrenagem tenha ângulo de pressão 15 º. Na Tabela
5.1 abaixo são retirados os parâmetro f’ e f” em função do número de dentes da engrenagem e com estes são calculados os
raios dos arcos da circunferência.
Seqüência:
e 10
11
2,28
2,40
0,69
0,83
37-40
41-45
4,20
4,63
1
12 2,51 0,96 46-51 5,06
R
2 2'
15 2,82 1,34 71-90 7,72
6 3' 5
3 16 2,92 1,46 91-120 7,78
r 17 3,02 1,58 121-180 13,38
4 4'
18 3,12 1,69 181-360 21,62
19 3,22 1,79
de 20 3,32 1,89
di
dp
21 3,41 1,98
22 3,49 2,06
b
R
23 3,57 2,15
24 3,64 2,24
25 3,71 2,33
26 3,78 2,42
27 3,85 2,50
Figura 5.3.16 – Odontógrafo de Grant 28 3,92 2,59
29 3,99 2,67
30 4,06 2,76
32 4,20 2,93
33 4,27 3,01
34 4,33 3,09
35 4,39 3,16
Nos desenhos de engrenagens Figura 5.3.17, de uma maneira geral não existe a necessidade de se representar o perfil de
seus dentes, deve-se dar prioridade às formas apresentadas nas Figuras 5.3.1até 5.3.11. A circunferência externa deve ser
representada com linha larga, e a circunferência primitiva por linha estreita. Na seção circular não é necessário representar
a circunferência do pé do dente (diâmetro interno da engrenagem), caso queira representá-la deverá ser utilizada linha es-
treita. A circunferência de base não deve ser representada no desenho.
É a engrenagem que tem seus dentes gerados sobre a superfície de um cilindro, e os flanco de seus dentes paralelo a reta
geratriz do cilindro. Este tipo de engrenagem só permite engrenamento com eixos paralelos.
Nota: Normalmente como já foi dito anteriormente não existe a necessidade de se representar os dentes da engrenagem, nes-
te caso o motivo é didático, para que se possa visualizar o passo e a espessura do dente.
a
P
e
b
Rb
dp
de
r
di
L
Figura - 5.3.18 – Elementos da engrenagem cilíndrica de dentes retos
Engrenagens de qualquer tipo são normalmente muito difíceis de se determinar o módulo e o ângulo de pressão, principal-
mente se os dentes da engrenagem foram modificados, coisa comum na industria. A Equação
5.2 abaixo permite determinar o módulo da engrenagem desde que a altura da cabeça do dente não tenha sido alterada.
de
Equação 5.2 M=
Z+2
8 6 3
Nota: Neste tipo de desenho deve-se sempre colocar uma tabela com os dados das engrenagens
1 18 100
4
33
8 1,5x45°
23
Ø100
A
27,3
Ø24
Ø36
24
14
M6
5
broca Ø5
5,6
61,8206
59,8206
Ø140
Ø36
Ø43
24
R4
3
16,8 6
8
29,4
7
24
14 8
4
Dados das engrenagens
Seção B-B Z M O dp a b h P raio do pé
M14
Eng. 1 8 80 2,5
10 25° 10 12,5 22,5 31,41
Eng. 2 12 120 2,5
19
Este tipo de engrenagem tem o perfil dos dentes retos, e deve-se toda vez que for desenhada ter seus dentes
representados, de forma poder se cotar a altura do dente e principalmente o ângulo do flanco de dente.
5.3.6.1 Elementos
P
r
Elementos Fundamentais Elementos complementares 2θ
A
1
2
50
4
5
A
Corte A-A
5.3.6.3 Desenho de detalhes de um redutor a engrenagens cilíndricas de dentes retos e cremalheira reta
Nota: Neste tipo de desenho deve-se sempre colocar uma tabela com os dados das engrenagens
2
3220
34 3141,59 34
Α 50°
22,5
53
16
5 furos Ø12mm
1
Escala 5:1
M22
3
32
28 7
84
69
300
32
14
Ø120
Ø50
22
32
Ø50
Este tipo de engrenagem tem o flanco de seus dentes, paralelo à geratriz do cone no qual são gerados.
5.3.7.1 Elementos
δ
δ2
δ
δ δ
θ
θ
de
Equação 5.3 M=
z + 2 cosδ
5.24 Elementos de Transmissão
Desenho de Máquinas – 2006/01
Seqüência:
pin
hão
do o ponto 1 ao vértice 0, Figura 5.3.20. Marque
o
hã sobre os cones a largura (L) do dente, determinando
pin
do os pontos 2 e 2’. A partir destes pontos levante
o
Eix
O
perpendiculares ao cone primitivo, Figura 5.3.2.1.
Sobre as perpendiculares traçadas, marque a altura
Eixo da coroa
2'
2
1
2
3 8
6
2
4
Nota: Neste tipo de desenho deve-se sempre colocar uma tabela com os dados das engrenagens.
25
14'
10
40°
4 2
13 5° 0'
200
3 44
M12
2 19
56
°28
Ø30
Ø24
Ø19
'
6
Ø142,92
Ø64,54
19
Ø35
11 3,5
22,3
6
5,4
3
Ø0,05
3 M12
22
15
25
6
3
58
10
35
2
42
20
200
10
Ø0,05 40
1
Ø19 15
Ø35
22,3
Ø125,27
Ø19
26
19
6
46°
6
6
56'
10
17
46'
5
6
49°
6
25
5.3.8.1 Descrição
Na engrenagem helicoidal cada dente é parte de uma hélice, Figura 5.3.21, é como se estivéssemos tratando com roscas
múltiplas, onde cada entrada é um dente, portanto todos os elementos vistos quando do estudo de roscas, estarão presen-
tes neste capítulo, a diferença está no perfil do dente da engrenagem, que possui forma evolvental e na altura do dente que é
função do módulo da engrenagem.
Corte B-B
5.3.8.2 Elementos
Nota: O número de dentes ideais (Zi), é utilizado para selecionar a freza, ferramenta utilizada na usinagem de engrenagens.
A determinação do módulo da engrenagem helicoidal se faz segundo a Equação 5.4, desde que a cabeça do dente da en-
grenagem não tenha sido modificada.
de
Equação 5.4 M=
Z
+2
cos β
5.28 Elementos de Transmissão
Desenho de Máquinas – 2006/01
5.3.8.3 Desenho de conjunto de uma transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais, de eixos paralelos.
4
6
7 3
5.3.8.4 Desenho de detalhes de uma transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais de eixos paralelos.
Nota: Neste tipo de desenho deve-se sempre colocar uma tabela com os dados das engrenagens
20
2 1
M6
8
broca Ø5
Ø102,82
27,3
24
5,6
Ø133,88
Ø24
Ø40
2,1
3 120
G 23
Ø40
Ø24
16,8
29,4 G
Seção G-G
1,5x45°
31,9
4
100
8 F
Ø35
M16
4
F
24
Seção F-F 23 18
5.3.8.5 Desenho de conjunto de uma transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais, de eixos ortogonais
4
7
6 5
5.3.8.6 Desenho de detalhes de uma transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais, de eixos ortogonais
Nota: Neste tipo de desenho deve-se sempre colocar uma tabela com os dados das engrenagens
2 1
3
5,0
Ø133,137
Ø23,56
14,4
13
Ø175,6
Ø58,8
Ø28
14,4
23,47
33,4
19,4
29,1 4 M8
16
200
43,71 2,5
15,7
53
Ø1
18
12
M8
6,0
13
Ø1
6,0
250
Ø23,5
3
2,5
Ø26
13
Dados das engrenagens
Z M O dp a b h Pn Pc Ph raio do pé
Eng. 1 8 45° Esq 113,137 44,429 355,431
10 25° 10 12,5 22,5 31,41 2,5
Eng. 2 11 45° Esq 155,563 44,429 488,717
5 Chaveta meia-lua 6 Aço SAE 1020 - Ø16x3
4 Eixo da coroa 3 Aço SAE 1020 - Ø26x250
3 Eixo do pinhão 3 Aço SAE 1045 - Ø24x206
5 Coroa helicoidal Aço SAE 1020 - Ø176x29,5
2 3
1 Pinhão helicoidal 3 Aço SAE 1020 - Ø134x34
Ø1
Frederico
de eixos ortogonais
Esc. Data : Aluno: Mat.
1:2 16/10/2003 Claudia 9978997
5.3.8.7 Desenho de conjunto de uma transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais, de eixos reversos
9 5
3
1
5.3.8.8 Desenho de detalhes de uma transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais, de eixos reversos
Nota: Neste tipo de desenho deve-se sempre colocar uma tabela com os dados das engrenagens
1 50
2
46
0,05 10
10 0,05 42
10
Ø117,66
,2
24,5
Ø32
21
Ø174,5
27,3
Ø42,5
24
Ø24 3
M16
11 24,19
3,0
3,5
21,2
4
6
72,27
M16
29
131
8
Ø32
Ø
20 24 7 23
22
Ø19,5
4,9 67
31
119
11
10
5
Ø38,55
O perfil da rosca do parafuso sem-fim é muito semelhante à rosca trapezoidal já estudada anteriormente, as diferenças se veri-
ficam no ângulo do flanco que é função do ângulo de pressão e na altura do filete que é função do módulo.
O angulo entre eixos é função dos ângulos de hélices do sem-fim e da engrenagem helicoidal a ele acoplada, o procedimento
para identificar o posicionamento dos eixos é análogo ao visto no item 5.3.2.2.
5.3.9.1 Elementos.
Pa
f
H/2
l
b
b
dp
de
di
Ph
de
d i
K
rp
L
α
d p
Nota: L – Largura do dente da Coroa Helicoidal: é uma dimensão de projeto (disciplina Elementos de Máquinas), na discipli-
na Desenho de Máquinas esta largura é fornecida ou medida em um elemento real. Os dados da coroa helicoidal são os
mesmos encontrados na Página 5.27.
Uma vez dimensionado a largura da Coroa, os pontos K e T são determinados pela interseção entre a circunferência externa
do sem-fim e os flancos da coroa, ver desenho de conjunto da página seguinte.
Elementos de Transmissão 5.35
Desenho de Máquinas – 2006/01
5.3.9.2 Desenho de conjunto de uma transmissão por engrenagens parafuso sem-fim e coroa helicoidal
4
6
K T
2 7
5
8 3
5.3.9.3 Desenho de detalhes de uma transmissão por engrenagens parafuso sem-fim e coroa helicoidal
Nota: Neste tipo de desenho deve-se sempre colocar uma tabela com os dados das engrenagens
169,50
2 Ø0,3 A
30° Ø 0,5
13,8
22,5
D 4 1
53
Ø67h7
41
Ø19
3
82°
A
D 12
R13,6
6
seção D-D
4,5 160
B
4
9
14
15
4
161,48 4
3
Ø14
4 20 Ø19
188,5
198,5
Ø54
203,2
24
208,5
8
131
36,1337 27,3
31 11
3 24,19 11 29
Ø38,55
M16
Ø24
12
7 5
8
4 37
5
Na representação gráfica de rolamento, deve-se dar preferência a representação simbólica, de forma a simplificar o desenho,
uma vez que se trata de elemento padronizado.
Rolamento de esferas de contato angular Rolamento axial de esferas com anel de caixa
esférica e contraplacada.
Designação:
bucha forma d X D X L UNI 5310-63
Df
d
D
D
d
Exemplo:
Bucha tipo A; Ø6 X Ø10 X 6 UNI 5310-63
d 3 3 4 4 5 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 12
D 5 6 7 8 8 9 10 9 10 10 12 12 14 14 16 14 16 16
L 3 3 4 4 5 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 12
Df - 8 - 10 - - 12 - 12 - 16 16 - - 20 - 20 -
h - 1 - 1 - - 1 - 2 - 2 2 - - 2 - 2 -
d 12 14 14 15 15 16 16 18 18 20 20 22 22 25 25 28 28 30
D 18 18 20 20 22 20 22 22 25 24 26 26 28 30 32 32 36 36
L 12 14 14 15 15 16 16 18 18 20 20 22 22 15 25 28 28 30
Df 22 - 24 - 28 - 28 - 31 - 32 - 35 - 40 - 44 -
h 2 - 2 - 3 - 3 - 3 - 3 - 3 - 3 - 3 -
7
74,18
3
86,54
99,36
6
4
5 177,18
Sede em flanges
Retentor
10
11
13
12
15
14
16 1
7 8
Incl. 1:100
3 4
6
5
2
22,2
2
20 Ø20
6
4
1x45 °
Ø18
Ø14
3,5
36 6
30
28,8
R9
Ø30
86,1
98
Ø100
6,8
82,3
3,5
Ø26 6
Ø32
3
36
Ø26
13,2
Ø20
2x45 °
24
36
Ø4
9
Ø140
1
2x45°
3,5
6
Ø20
14 2,4
1 1,5
8
R6
10
8,6
M16x1
97
Ø4
61,1
1x45 °
Esc. 2:1
17,6
11
15
1
Esc. 2:1
2 Eixo do pinhão 10 Aço SAE 1020 - Ø30x100
1 Eixo da coroa 10 Aço SAE 1020 - Ø30x100
N Denominação Q Especificação e Material
8
Incl. 1:100
UFPB - Universidade Federal da Paraiba
6
6 32
Prof.
Esc. 2:1
REDUTOR Frederico
Esc. Data : Aluno: Mat.
1:2 16/10/2003 Evania 9978997
12
20,7
R2
0
R2
6
C
87
4,5
2,7 12,6
28
5
A
1,7°
13
M6
4,5
broca Ø5
Visto de A
7
5,4
M16x1
Ø2 0
Ø2 8
10
32,4
60
Quatro furos Ø6
5,4
Visto de C
100 60
Ø2 3 Ø2 8
Seis furos M4
broca Ø3,3
12,4
10,8
13
8,1
Ø3 7 Ø3 2
Ø4 2
45
75,6
32,4
54
10
5,4 131
246,6
M8
broca Ø6,8 20
Visto
de B
B
11 7 9 ,4
4
4,1
R6
4,8
78
6
8,
,5
R4
°
4,1
81 48,6
194,4
Corte D-E
13
7,3
D
Ø28
Ø32
48,6
29,2
68
10
E
Ø42
11,3
9,7
4,9 D
Ø22 Corte C-D
Ø38
18,6
26
R
1 – Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo indicando tolerância de circularidade de 0,2 mm para a
engrenagem e tolerância de retitude de 0,5mm para a cremalheira. Indique rugosidade Ra=12µm nos flancos dos dentes das
engrenagens, e rugosidade Ra=10µm para o eixo e para o cubo da engrenagem no trecho de diâmetro φ20 mm.
2 – Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo indicando tolerância de circularidade de 0,5mm para a
engrenagem 1 e 0,2mm para a engrenagem 2. Indique tolerância de cilindricidade de 0,3mm para os eixos e para os cubos nos
trechos de diâmetro 26mm e 18.mm. Indique rugosidade Ra=12µm nos flancos dos dentes das engrenagens.
3 – Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indicando tolerância de retitude de 0,5mm para a cre-
malheira e tolerância de circularidade de 0,2mm para a engrenagem. Indique rugosidade Ra=12µm para os flancos dos dentes
das engrenagens e Ra=15µm para o cubo e para o eixo nos trechos de diâmetro 20mm.
4 – Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indicando tolerância de circularidade de 0,5mm nos
trechos cônicos dos dentes das engrenagens e tolerância de cilindricidade de 0,3mm para os eixos nos diâmetros de 40mm e
50mm. Indique rugosidade Ra=12µm para os flancos dos dentes e Ra= 10µm para os eixos nos diâmetro 40 e 50 mm.
5 – Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo indicando tolerância de circularidade de 0,5mm nos tre-
chos cônicos dos dentes das engrenagens e tolerância. de cilindricidade de 0,3mm para os eixos nos diâmetros 40mm e
50mm. Indique rugosidade Ra=12µm para os flancos dos dentes e Ra=20µm nas demais partes das engrenagens.
6 – Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo indicando tolerância de retitude de 0,4mm para a
cremalheira e tolerância de circularidade de 0,2mm e de cilindricidade de 0,3mm para a circunferência externa da engre-
nagem. Indique rugosidade Ra=15µm para os flancos dos dentes da engrenagem.
7 – Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indicando tolerância de circularidade de 0,02mm e
cilindricidade de 0,04mm para as circunferências externas das engrenagens. Indique rugosidade Ra=15µm para os flan-
cos dos dentes das engrenagens e Ra=18µm nas demais partes das engrenagens.
8 – Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo. Indique tolerância de cilindricidade de 0,3 mm para os
eixos nos diâmetros de 36mm e 42mm, e rugosidade Ra= 10µm para os cubos e eixos nos diâmetros 36mm e 42mm. Indique
também Ra=16µm para os flancos dos dentes das engrenagens.
9 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de circularidade de 0,10 mm para as
circunferências externas da engrenagem e do sem-fim. Indique rugosidade Ra=15µm nos flancos dos dentes das engrena-
gens, e rugosidade Ra=12µm para o eixo e para o cubo da engrenagem no diâmetro 12 mm.
10 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de cilindricidade de 0,15 mm para as
circunferências externas da engrenagem e do sem-fim. Indique rugosidade Ra=10µm nos flancos dos dentes das engrena-
gens, e Ra=10µm para o eixo e para o cubo da engrenagem no diâmetro 18 mm.
11 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de cilindricidade de 0,05 mm para as
circunferências externas da engrenagem e do sem-fim. Indique rugosidade Ra=10µm nos flancos dos dentes das engrena-
gens, e Ra=10µm para o eixo e para o cubo da engrenagem no diâmetro 16mm.
12 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de cilindricidade de 0,15 mm para as
circunferências externas da engrenagem e do sem-fim. Indique rugosidade Ra=10µm nos flancos dos dentes das engrena-
gens, e Ra=10µm para o eixo e para o cubo da engrenagem no diâmetro 42 mm.
13 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de circularidade de 0,05 mm para as
circunferências externas da engrenagem e do sem-fim. Indique rugosidade Ra=20µm nos flancos dos dentes das engrena-
gens, e Ra=25µm para o eixo e para o cubo das engrenagens nos diâmetros 10 mm e 20 mm.
M6 Ranhura para
3 presilha externa
Ranhura para
chaveta meia-lua Ø20 4
11
23
24
Rasgo para
chaveta meia-lua
12
150
123
Ø10 155
120
Ø30
1 12
60°
Ø10
Ø34
Ø20
Ø76
Ø30
63
M=4
Z1=30 Σ=90°
Z2=12 L1=28
θ=25° L2=26
19
23 1 e 2 - Mat. das engrenagens - fofo
3 e 4 - Mat. dos eixos, chavetas, porcas,
40 arruela e presilha - aço SAE 1020
14 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de cilindricidade de 0,25 mm para os
eixos nos diâmetro de 50 e 100 mm. Indique rugosidade Ra=15µm nos flancos dos dentes, e Ra=10µm para os eixos e cubos
das engrenagens, nos diâmetros 50 e 100 mm
15 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de cilindricidade de 0,25 mm para os
eixos no diâmetro de 40 mm. Indique rugosidade Ra=25µm nos flancos dos dentes, e Ra=15µm para os eixos e cubos das
engrenagens, no diâmetro 40 mm.
2
Cubo com ranhura.
Ø40
170
80
13,73
50
Ø40
Ø42
Ø60 64
Ø80
130
36
75
80
62
31
200
200
Ø40
Ø50 Ø60
M=8
1 e 2 - Mat. das engrenagens - fofo Z1=22 Σ=90°
3 e 4 - Mat. dos eixos, chavetas, porcas, Z2=40 L1=90
arruela - aço SAE 1020 θ=25° L2=91
16 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de cilindricidade de 0,25 mm para os
eixos e cubos com diâmetro de 4 e 5 mm. Indique rugosidade Ra=25µm nos flancos dos dentes, e Ra=15µm para os eixos e
cubos das engrenagens, no diâmetro 4 e 5 mm.
17 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de cilindricidade de 0,25 mm para os
eixos no diâmetro de 4 e 5 mm. Indique rugosidade Ra=25µm nos flancos dos dentes, e Ra=15µm para os eixos e cubos das
engrenagens, com diâmetro 4 e 5mm.
18 Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de cilindricidade de 0,25 mm para os
eixos no diâmetro de 4 e 5 mm. Indique rugosidade Ra=25µm nos flancos dos dentes, e Ra=15µm para os eixos e cubos das
engrenagens, com diâmetro 4 e 5mm
19 - Execute o desenho de conjunto e de detalhes do redutor abaixo e indique tolerância de cilindricidade de 0,25 mm para o
eixo e cubo no diâmetro de 6 mm. Indique rugosidade Ra=25µm nos flancos dos dentes das engrenagens, e Ra=15µm para o
eixo e cubo da engrenagem, no diâmetro 6 mm.