Tornozelo e Joelho

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4) Articulações 

(Descrever a formação óssea, os tipos de articulações, músculos e


movimentos articulares, ligamentos, principais lesões e fortalecimento)

4.6 Complexo do joelho (dia 12/05)

Formação Óssea
É um complexo articular por envolver diferentes articulações. É bastante
superficial. Localiza – se na transição entre a coxa e a perna.
Mobilidade
Amortecedores extras

Tipos de Articulações

Articulação tibiofemoral medial

É formada pelo côndilo medial do fêmur e o côndilo medial da tíbia, ou platô


tibial medial.

Articulação tibiofemoral lateral

É formada pelo côndilo lateral do fêmur e o côndilo lateral da tíbia, ou platô


tibial lateral.

Articulação femoropatelar
É formada pela face patelar do fêmur e pela porção articular da face posterior
da patela.

Cápsula Articular

A cápsula articular é um tecido conjuntivo que se fixa nos ossos envolvidos na


articulação, mantendo-se conectados. No caso da articulação do joelho, ela é
reforçada por retículos e ligamentos.

Líquido Sinovial

Membrana sinovial secreta o Líquido Sinovial, que forma fina camada sobre
as superfícies, no interior da cápsula articular. O líquido tem característica
viscosa, transparente ou amarelada.

Músculos
Reto femoral

A extensão permite o afastamento da face posterior da perna e da face


posterior da coxa.

Vasto lateral

A extensão permite o afastamento da face posterior da perna e da face


posterior da coxa.

Vasto intermédio

A extensão permite o afastamento da face posterior da perna e da face


posterior da coxa.

Vasto medial

A extensão permite o afastamento da face posterior da perna e da face


posterior da coxa.

Semitendíneo

O movimento de rotação da tíbia sobre o fêmur só é possível com a flexão de


joelho e sem carga, pois somente assim irá haver um relaxamento dos
ligamentos cruzados e colaterais.

Semimembranáceo

articulação do quadril: Extensão da coxa, rotação interna da coxa. 


articulação do joelho: Flexão da perna, rotação interna da perna, estabilização
da pelve
Plantar

 articulaçãotalocrural: Flexão plantar do pé
articulação do joelho: Flexão do joelho
Sartório

Articulação do quadril: flexão, abdução e rotação lateral da coxa


Articulação do joelho: flexão e rotação medial da perna

Grácil

Articulação do quadril: flexão da coxa, adução da coxa;


Articulação do joelho: flexão da perna, rotação interna da perna.
Poplíteo

 O músculo poplíteo é conhecido como liberador da trava do joelho, pois possui


uma ação de rodar lateralmente o fêmur em relação á tíbia.

Gastrocnêmio

Articulação talocrural: flexão plantar do pé


Articulação do joelho: flexão da perna

Movimentos Articulares

Flexão

Extensão

Rotação Medial/Interna

Rotação Lateral/Externa

Abdução

Adução

Ligamentos
Ligamento colateral tibial

Insere-se no côndilo medial do fêmur e no côndilo medial da tíbia; é


intimamente aderido ao menisco medial; impede o movimento de afastamento
dos côndilos mediais do fêmur e tíbia.

Ligamento colateral fibular


Insere-se no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula; impede o
movimento de afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia.

Ligamento cruzado anterior


Insere-se na eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar na face medial do
côndilo lateral do fêmur; impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia
ou deslizamento posterior do fêmur, além da hipertensão do joelho.
Ligamento cruzado posterior
É mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção quando
comparado ao ligamento cruzado anterior; insere-se na fossa intercondilar
posterior da tíbia e na extremidade posterior do menisco lateral e dirige-se para
frente e medialmente, para se fixar na parte anterior da face medial do côndilo
medial do fêmur; o ligamento cruzado posterior é estirado durante a flexão da
articulação do joelho.
Principais Lesões
Luxação Patelar

A luxação da patela ocorre quando ela desencaixa do fêmur, na grande maioria


das vezes, para a parte lateral (externa) do joelho. Isto ocorre geralmente com
movimentos de rotação súbita com a articulação toda ou quase totalmente
esticada.
Em alguns casos podem ser identificados fatores predisponentes para
ocorrência da luxação patelar, com etiologia (causa) discutível na literatura
pertinente. Eles variam de fatores determinados geneticamente aos
relacionados à má formação das estruturas estabilizadoras da articulação
patelo-femoral. Entorses ou traumatismos diretos também pode deslocar a
patela.
Condromalácia patelar

Essa lesão decorre de um amolecimento da cartilagem. Apesar de não ter uma


causa exata.. Uma das causas mais recorrentes é a sobrecarga no joelho. Os
principais sintomas dessa lesão envolvem inchaço em torno da rótula, dor
constante no meio do joelho e dor durante atividades rotineiras, como uma
caminhada ou subida de escadas.

Síndrome do Corredor

É uma inflamação na região lateral da coxa, especificamente na banda iliotibial,


decorrente da flexo-extensão excessiva do joelho que resulta do aumento da
tensão ou atrito na região. Os principais sintomas são hipersensibilidade, dor e
sensação de queimação na região lateral do fêmur. Diversos fatores podem
favorecer o aparecimento desta lesão, como calçados inadequados,
sobrecarga provocada por treinamentos e competições e encurtamentos
musculares.

 Lesão no menisco

O menisco fica localizado no meio do joelho, entre o fêmur e a tíbia. Ele é


responsável pela absorção dos impactos realizados sobre os joelhos e
diferentes situações podem gerar lesões nessas estruturas, especialmente, nos
movimentos de rotação. Os sintoma envolvem dores na parte lateral dos
joelhos e o bloqueio do mesmo, que é causado pelo deslocamento do menisco
de um lado para o outro, causando estalos e travamento em posições
específicas.

Fortalecimento
Ponte

Deitar de barriga para cima, dobrar as pernas


Elevar o tronco do chão, mantendo a pélvis elevada. Depois deve descer
lentamente.
Repetir o exercício 10 vezes. Descansar alguns segundos e depois realizar
mais uma nova série de 10 repetições.
Extensão da perna, no ar

Deitado de barriga para cima com as mãos ao lado do corpo


Dobrar as duas pernas
Elevar apenas uma perna, mantendo-a esticada 
Repetir 12 vezes com cada perna
Agachamento

O agachamento é um ótimo exercício de cadeia cinética fechada para


fortalecimento dos joelhos.
De pé deve imaginar que irá sentar numa cadeira flexionando os joelhos até
um ângulo de 90º.
Ao fazer esse exercício deve estar atento para que os joelhos não ultrapassem
o dedão do pé, para não criar lesões nos joelhos. P
Para facilitar o movimento pode esticar as mãos à frente do corpo, como
mostra a imagem.
São recomendados 20 agachamentos seguidos. 

Apertar bola entre joelhos

Esse exercício isométrico consiste em:

Permanecer deitado de barriga para cima,


Dobrar os joelhos mantendo-os fletidos e ligeiramente afastados
Colocar uma bola de tamanho médio entre os joelhos
O exercício consiste apenas em apertar a bola entre os joelhos por 10 vezes
seguidas
Deve-se repetir esse exercício por 10 vezes, totalizando 100 apertos, mas com
descansos a cada 10 repetições
Em caso de artrose no joelho podem ser indicados outros exercícios mais
específicos.
4.7 Articulação do tornozelo (dia 19/05)

Formação Óssea
A articulação do tornozelo nos humanos é a conexão entre o pé e a parte inferior
da perna.
Os ossos do pé formam a região mais distal do membro inferior no esqueleto
apendicular. Estes ossos são responsáveis pela propulsão, equilíbrio e apoio
do peso do corpo através de muitas atividades diversas.
andar a pé
andar
correr
saltar

Existem 26 ossos no pé, divididos em três grupos:


Sete ossos do tarso (tarsais)
Cinco ossos do metatarso (metatarsais)
Quatorze falanges
Tipos de Articulações

 articulações intertarsais 

estão entre os ossos do tarso. Essas articulações são as articulações subtalar


(talocalcânea), talocalcaneonavicular, calcaneocubóidea, cuneonavicular,
cuboideonavicular e intercuneiforme. 
articulações tarsometatársicas 
são as articulações entre os ossos do tarso e os ossos do metatarso.
 articulações metatarsofalangeanas
 são as articulações entre as cabeças dos ossos do metatarso e as bases
correspondentes das falanges proximais do pé. 
 articulações interfalangeanas 
estão entre as falanges do pé. O hálux tem apenas uma articulação
interfalangeana, enquanto os outros quatro dedos têm uma articulação
interfalangeana proximal (AIP) e uma articulação interfalangeana distal (AID).

Músculos
TIBIAL ANTERIOR
Dorsiflexão do tornozelo e inversão do pé ( * adutor do antepé).
EXTENSOR LONGO DO HÁLUX
Extensor do hálux Dorsiflexão do tornozelo e inversão do pé.
FIBULAR TERCEIRO (OU ANTERIOR)
Extensão dos dedos (4º e 5°) e auxilia na eversão do pé e na dorsiflexão do
tornozelo.
FIBULAR LONGO
Eversão (* pronador do pé) e auxiliar na flexão plantar.
FIBULAR CURTO
Eversão (* abdutor do pé) e auxiliar na flexão plantar.
GASTROCNÊMIO
Flexão plantar do tornozelo e auxiliar na inversão do pé.
SÓLEO
Flexão plantar do tornozelo e auxiliar na inversão do pé.
PLANTAR
Flexão plantar do tornozelo.
FLEXOR LONGO DO HÁLUX
Flexão da falange distal do hálux e auxilia na flexão plantar do tornozelo.
TIBIAL POSTERIOR
Inversão (* supinador do antepé) e auxiliar na flexão plantar do tornozelo.

Movimentos Articulares

Pronação = eversão + abdução + dorsiflexão


Supinação = inversão + adução + flexão plantar
Ligamentos

Ligamento Tibio-fibular Posterior 


Menor do que o anterior, está disposto de modo semelhante da face posterior
da sindesmose.
Ligamento Talofibular Anterior 
Dirige-se anterior e medialmente da margem anterior do maléolo fibular para o
talo, anteriormente à sua faceta articular lateral.
Ligamento Talofibular Posterior 
Corre quase horizontalmente da depressão na parte medial e posterior do
maléolo fibular para um tubérculo proeminente na face posterior do talo,
imediatamente lateral ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
Ligamento Calcaneofibular 
É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do maléolo fibular para
um tubérculo na face lateral do calcâneo.
Principais Lesões
Tendinite de Aquiles

O tendão de Aquiles inflamado provoca dor que pode variar de moderada a


forte na região do Aquiles (parte posterior ou “parte de trás do pé ou calcanhar”
e “barriga da perna”).
Fraturas

No tornozelo, existem duas protuberâncias ósseas, chamadas maléolos, que


são as extremidades distais dos dois ossos da perna, a fíbula e a tíbia. Quando
um ou os dois ossos são fraturados, considera-se fratura de tornozelo.
 Fraturas de Estresse

A fratura por estresse é o desgaste ósseo que ocorre devido à sobrecarga e


exercícios repetitivos de grande intensidade. Esse tipo de fratura acontece por
forças cíclicas repetidas que ultrapassam a resistência máxima do tecido
ósseo.
Joanete

Joanete é uma deformidade do primeiro dedo do pé, ao nível da articulação


que o une ao restante do pé (articulação metatarso-falangeana), na qual forma
uma proeminência medial e desvio lateral do dedo. A deformidade é mais
corretamente chamada de Hallux Valgus.
Fortalecimento
Exercício # 1

1. Posicione-se contra uma parede com uni pé para trás como mostrado.
2. Aponte os dedos para a frente e o tornozelo apoiado no piso.
3. Apóie-se na parede até sentir alongar.
4. Mantenha por 5 segundos.
5. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia
Exercício # 2

1. Dobre o tornozelo para cima tanto quanto poss ível.


2. Mantenha por 5 segundos.
3. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.
Exercício # 3

1. Dobre o tornozelo para baixo tanto quanto poss ível.


2. Mantenha por 5 segundos.
3. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia
Exercício # 4

1. Sente-se como mostrado, puxando os


dedos do p é até alongar.
2. Mantenha por 5 segundos.
3. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.
Exercício # 5

1. Sente-se ereto na beirada de uma cadeira, com um pé mais próximo dela.


2. Mantenha o pé apoiado totalmente no piso.
3. Mova esse pé com o joelho para a frente e para trás até alongar, mantendo-
o em cada
posição por 5 segundos.
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia

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