Prova Teste 1

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processo seletivo

002. Prova Objetiva

professor substituto de ensino fundamental

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� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
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� A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito,
localizado em sua carteira, para futura conferência.
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Nome do candidato

RG Inscrição Prédio Sala Carteira

12.01.2020
Conhecimentos Gerais Leia o texto para responder às questões de números 03 a 06.

Sempre acreditei que um texto, para ser “bem escrito”,


Língua Portuguesa deveria ser conciso, claro e verdadeiro. O problema é quando
a concisão compromete a clareza. As siglas, por exemplo.
Nada mais conciso do que elas. Mas serão claras? Só se
Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02. você souber previamente o que significam. Um absurdo de
siglas circula hoje alegremente pela língua – nem sempre
identificadas entre parênteses –, o que nos obriga a piruetas
mentais para saber qual é o quê. Como é impossível saber
todas, a sigla é a língua estrangulada.
(Ruy Castro. A língua estrangulada. Folha de S.Paulo, 22.03.2019.
Adaptado)

03. Para o autor,

(A) a preocupação em se exercitar a boa escrita tem colo­


cado em segundo plano o compromisso de retratar a
verdade nos textos.

(B) a incompatibilidade entre clareza e ideias sucintas


compromete a qualidade de textos em que se bus­
cam ambas as coisas.

(Beck, Alexandre. Armandinho Zero. 1a Ed. Florianópolis, (C) a atual profusão de siglas desconhecidas tem com­
SC: A. C. Beck, 2013)
prometido a clareza dos textos, dificultando a com­
preensão deles pelo leitor.
01. No contexto da tira, o efeito de sentido é construído a (D) o uso abundante de siglas, ao expor o leitor a novas
partir da possibilidade de atribuição de mais de um signi­ formas de significação nos textos, tem favorecido o
ficado à seguinte expressão: interesse pela leitura.
(A) Tanta injustiça e miséria. (E) a identificação prévia do significado das siglas em­
pobrece os textos, ao desobrigar o leitor do exercício
(B) pessoas atrasadas.
de interpretá-los diretamente.
(C) vou perder.

(D) a primeira aula.


04. Há emprego de linguagem em sentido figurado na
(E) de novo. seguinte frase do texto:

(A) Sempre acreditei que um texto, para ser “bem escrito”,


deveria ser conciso...
02. A reescrita das frases do primeiro quadrinho em um único
período permanece com o sentido do texto original pre­ (B) Nada mais conciso do que elas.
servado na seguinte redação:
(C) Só se você souber previamente o que significam.
(A) Tanta injustiça e miséria sobre a culpa das pessoas (D) ... nem sempre identificadas entre parênteses...
atrasadas!
(E) Como é impossível saber todas, a sigla é a língua
(B) Tanta injustiça e miséria para culpa das pessoas estrangulada.
atrasadas!

(C) Tanta injustiça e miséria na culpa das pessoas atra­


sadas!

(D) Tanta injustiça e miséria por culpa das pessoas atra­


sadas!

(E) Tanta injustiça e miséria apesar da culpa das pessoas


atrasadas!

3 PMPR1907/002-ProfessorSusbtitutoEnsinoFundamental
Para responder às questões de números 05 e 06, considere As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola
o seguinte período, escrito a partir do texto: uma estrutura para o atendimento inclusivo, as salas de
recursos. Aí, ao menos um profissional preparado se encar­
A falta de identificação e o emprego fora de contexto torna rega de receber o aluno e sua família para definir atividades
difícil a apreensão pelo leitor do significado de muitas siglas, e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas
razão pela qual devem ser usadas de forma criteriosa. pedagógicas.
Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino.
05. Para que a redação possa atender à norma-padrão de Compete ao Estado disseminar essas iniciativas exitosas por
concordância, o seguinte termo deve necessariamente seus estabelecimentos. Assim se combate a tendência ainda
ser flexionado para o plural, conforme indicado: existente a segregar em salas especiais os estudantes com
(A) contexto → contextos. deficiência – que não se confunde com incapacidade, como
felizmente já vamos aprendendo.
(B) torna → tornam.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2019. Adaptado)
(C) difícil → difíceis.
(D) forma → formas.
07. De acordo com o editorial, a inclusão de estudantes com
(E) criteriosa → criteriosas. deficiência

(A) tornou-se lei e estabeleceu-se no contexto social brasi­


06. Em conformidade com a norma-padrão de pontuação, leiro, mesmo em vista das dificuldades apresentadas.
a seguinte expressão da passagem pode ser colocada
entre duas vírgulas: (B) estagnou nas dificuldades impostas pelas limitações
sensoriais e intelectuais apresentadas por esses
(A) falta de identificação. alunos.
(B) de contexto.
(C) fez aumentar a crença de que a segregação
(C) a apreensão. dessas crianças torna a aprendizagem delas mais
(D) pelo leitor. eficiente.

(E) usadas de forma. (D) encontrou pouca receptividade na rede pública de


ensino particularmente em vista da falta de profissio­
nais capacitados.
Leia o texto para responder às questões de números 07 a 15.
(E) propiciou o surgimento de uma ampla estrutura de
Escola inclusiva atendimento, contudo vista ainda hoje com descon­
fiança pelas famílias.
É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros
concordam que há melhora nas escolas quando se incluem
alunos com deficiência.
Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção 08. Em relação à inclusão escolar, o editorial defende que,
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e assumiu embora
o dever de uma educação inclusiva, era comum ouvir pre­
visões negativas para tal perspectiva generosa. Apesar das (A) tenha sido ampliada no contexto brasileiro, a maioria
dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 2015 e criou raízes da população permanece cética quanto aos ganhos
no tecido social. para o ensino nas escolas onde ela ocorre.
A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente
qualificados até para o mais básico, como o ensino de ciên­ (B) o Brasil tivesse a perspectiva generosa de dissemi­
cias; o que dizer então de alunos com gama tão variada de ná-la em contextos de ensino na última década, tal
dificuldades. promoção ainda se encontra suspensa.
Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como
(C) haja variadas formas de dificuldade apresentadas
o enfrentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado
pelos alunos, a rede pública dispõe amplamente de
criados por limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e
profissionais satisfatoriamente qualificados.
intelectuais.
Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, (D) a formação de professores em educação especial
para minorar preconceitos. A maioria dos entrevistados não tenha evoluído, a rede pública vem conseguindo
(59%), hoje, discorda de que crianças com deficiência devam ofertar um especialista em cada sala regular de aula.
aprender só na companhia de colegas na mesma condição.
Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de (E) se constatem experiências satisfatórias na rede de
contar com pessoal capacitado, em cada estabelecimento, ensino, ainda se fazem necessárias ações de com­
para lidar com necessidades específicas de cada aluno. O bate à prática de segregação dos alunos com defi­
censo escolar indica 1,2 milhão de alunos assim categoriza­ ciência.
dos. Embora tenha triplicado o número de professores com
alguma formação em educação especial inclusiva, contam-se
não muito mais que 100 mil deles no país. Não se concebe
que possa haver um especialista em cada sala de aula.

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09. No último parágrafo do texto, a frase “... como felizmente 12. Os termos destacados na frase “A rede pública carece
já vamos aprendendo.” refere-se à informação de que de profissionais satisfatoriamente qualificados até para
o mais básico...” expressam, respectivamente, circuns­
(A) são muitos os casos exemplares de inclusão verifica­
tância de
dos na rede oficial de ensino.
(A) dúvida e de afirmação.
(B) compete ao Estado disseminar as iniciativas exitosas
por seus estabelecimentos. (B) tempo e de modo.

(C) se combate a segregação de estudantes com disse­ (C) inclusão e de intensidade.


minação de iniciativas exitosas.
(D) intensidade e de modo.
(D) a tendência em segregar em salas especiais alunos
(E) inclusão e de negação.
com deficiência foi superada.

(E) a deficiência apresentada por estudantes não é sinô­


nimo de que sejam incapazes. 13. Assinale a alternativa em que, com a mudança da posi­
ção do pronome em relação ao verbo, conforme indicado
nos parênteses, a redação permanece em conformidade
10. Considere as seguintes frases do texto: com a norma-padrão de colocação dos pronomes.
• É alvissareira a constatação de que 86% dos brasilei­ (A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos
ros concordam que há melhora... com deficiência. (incluem-se)
• Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, (B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não
como o enfrentado por cadeirantes... muito mais que 100 mil deles no país. (se contam)
• Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de (C) Não se concebe que possa haver um especialista
contar com pessoal capacitado... em cada sala de aula. (concebe-se)
São sinônimos adequados ao contexto para as palavas
(D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega
destacadas, respectivamente:
de receber o aluno... (encarrega-se)
(A) auspiciosa; os impedimentos; a obrigação.
(E) ... que não se confunde com incapacidade, como
(B) formidável; as contestações; a necessidade. felizmente já vamos aprendendo. (confunde-se)

(C) alentadora; as carências; a determinação.


14. A mesma relação de sentido presente entre os termos
(D) capciosa; as incumbências; a expectativa.
destacados nas frases “... 86% dos brasileiros concor-
(E) insipiente; as dificuldades; o propósito. dam que há melhora nas escolas...” / “A maioria dos
­entrevistados (59%), hoje, discorda de que crianças
com deficiência devam aprender só...” também está
11. Considere o seguinte período do texto: presente entre os termos:

Embora tenha triplicado o número de professores (A) óbvias / críticas.


com alguma formação em educação especial inclusi- (B) satisfatoriamente / inconsistentemente.
va, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país.
(C) concebe / delimita.
O sentido expresso pela oração destacada, na rela­
(D) disseminar / suplantar.
ção que estabelece com o restante do enunciado, tam­
bém pode ser corretamente identificado no trecho des­ (E) incapacidade / aptidão.
tacado em:

(A) ... quando o país aderiu à Convenção sobre os 15. Na passagem do texto “Aí, ao menos um profissional
Direitos das Pessoas com Deficiência (...), era preparado se encarrega de receber o aluno e sua famí­
comum ouvir previsões negativas... lia para definir atividades e de auxiliar os docentes do
(B) Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei período regular nas técnicas pedagógicas.”, a seguinte
em 2015 e criou raízes no tecido social. expressão exprime noção de finalidade:

(C) Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, (A) ao menos um.
como o enfrentado por cadeirantes... (B) de receber.
(D) Bastaram alguns anos de convívio em sala, entre­ (C) para definir.
tanto, para minorar preconceitos...
(D) do período.
(E) ... que não se confunde com incapacidade, como
felizmente já vamos aprendendo. (E) nas técnicas.

5 PMPR1907/002-ProfessorSusbtitutoEnsinoFundamental
Matemática R a s c u n h o

16. Uma professora tem um pacote contendo provas que


­devem ser corrigidas. Do número total de provas desse
pacote, são de alunos de uma classe do 7o ano,

das restantes são de alunos de duas classes do 8o ano, e


as demais 24 provas são de alunos de uma classe do 9o
ano. Admita que a professora corrija, em média, 8 provas
a cada 25 minutos. Nessas condições, o tempo necessá­
rio para corrigir todas as provas desse pacote será de

(A) 5 horas e 30 minutos.

(B) 5 horas e 45 minutos.

(C) 6 horas e 15 minutos.

(D) 6 horas e 25 minutos.

(E) 6 horas e 30 minutos.

17. Do número total de candidatos inscritos em um processo


seletivo, apenas 30 não compareceram para a realização
da prova. Se o número de candidatos que fizeram a pro­
va representa 88% do total de inscritos, então o número
de candidatos que realizaram essa prova é

(A) 320.

(B) 300.

(C) 250.

(D) 220.

(E) 200.

18. Uma escola tem aulas nos períodos matutino e vesperti­


no. Nessa escola, estudam 400 alunos, sendo o número
de alunos do período vespertino igual a do número de

alunos do período matutino. A razão entre o número de


alunos do período vespertino e o número total de alunos
dessa escola é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

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19. Após a correção de uma prova, uma professora constatou R a s c u n h o
que 26 alunos da classe tinham obtido boas notas, e que
os 14 alunos restantes tinham obtido notas ruins. Sabe-se
que, nessa prova, a média das notas dos alunos que obti­
veram boas notas foi 7,5, e a média das notas dos alunos
que obtiveram notas ruins foi 4,5. A média aritmética das
notas de todos os alunos dessa classe foi igual a

(A) 5.

(B) 5,45.

(C) 6.

(D) 6,25.

(E) 6,45.

20. O retângulo ABCD foi dividido em 3 regiões, conforme


mostra a figura.

A medida do ângulo indicado por α no quadrilátero


AECF é

(A) 100º.

(B) 110º.

(C) 120º.

(D) 130º.

(E) 140º.

21. Três ripas de madeira têm largura uniforme e comprimen­


tos iguais a 2,4 m, 3,2 m e 6,4 m, respectivamente. Para a
obtenção de molduras para cartazes, as três ripas deve­
rão ser totalmente divididas em pedaços de comprimen­
tos iguais, sendo esse comprimento o maior possível. Se
cada cartaz utilizar 4 pedaços, então o número máximo
de cartazes que podem ser formados com os pedaços
obtidos será igual a

(A) 3.

(B) 4.

(C) 5.

(D) 6.

(E) 8.

7 PMPR1907/002-ProfessorSusbtitutoEnsinoFundamental
22. Em uma atividade, uma sequência de triângulos con­ 25. Dois painéis, P e Q, ambos retangulares, têm as respectivas
gruentes deve ser montada com o uso de palitos iguais, medidas dos lados indicadas, em centímetros, nas figuras.
conforme indicado na figura.

Utilizando-se todos os 81 palitos disponíveis, de modo a


não restar nenhum, o número máximo de triângulos com­
pletos que podem ser montados nessa sequência é Se o perímetro do painel P é 420 cm, então a área do
(A) 27. painel Q é igual a

(B) 36. (A) 5 800 cm2.


(C) 38. (B) 6 200 cm2.
(D) 39. (C) 6 800 cm2.
(E) 40.
(D) 7 200 cm2.

23. Considere um recipiente com a forma de paralelepípedo (E) 7 800 cm2.


reto retângulo e com dimensões, em centímetros, indica­
das na figura.
R a s c u n h o

Se colocarmos 576 cm3 de um líquido nesse recipien­


te, inicialmente vazio, a quarta parte da sua capacidade
total não será preenchida. Nessas condições, é correto
afirmar que a medida da altura desse recipiente, indica­
da por h na figura, é
(A) 14 cm.
(B) 12 cm.
(C) 11 cm.
(D) 10 cm.
(E) 9 cm.

24. Um lote de um mesmo livro será impresso em uma grá­


fica que possui várias máquinas impressoras iguais, de
mesmo rendimento. Pelos cálculos efetuados, 6 dessas
máquinas, trabalhando simultaneamente durante todo
o expediente diário, poderão imprimir todo o lote em
12 dias. Entretanto, para imprimir todo o lote em 8 dias,
nas mesmas condições operacionais, será necessário
utilizar, das mesmas máquinas, mais
(A) 2 unidades.
(B) 3 unidades.
(C) 4 unidades.
(D) 5 unidades.
(E) 6 unidades.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 29. Para Penteado (2011), os conceitos de espaço e de tem­
po são básicos no estudo da Geografia e da História,
respectivamente. É nessas duas dimensões que as rela­
Conhecimentos Pedagógicos e Legislação ções sociais humanas se travam, transformando nature­
za, produzindo cultura, construindo a História. Segundo a
autora, a construção mental desses conceitos por parte
26. Para Vinha, o desenvolvimento moral refere-se ao de­ do ser humano se dá
senvolvimento das crenças, dos valores, das ideias dos
sujeitos sobre a noção do certo, do errado, dos juízos. (A) pelo trabalho do professor, respeitando a ordem cro­
Portanto, refere-se ao que o indivíduo deve ser, como nológica dos acontecimentos, sequenciados linear­
ele deve agir perante o outro. Segundo a autora, quando mente.
Piaget afirma que uma pessoa governa a si mesma, é
responsável pelos seus atos, leva em conta o outro antes (B) pela abordagem dos acidentes geográficos, conside­
de tomar uma decisão, está se referindo rando que tais informações são imutáveis, visto que
são reais.
(A) à moral heterônoma.
(B) ao senso de justiça. (C) quando o trabalho com as disciplinas é organizado
partindo sempre do “próximo” para o “distante”.
(C) à moral autônoma.
(D) quando o professor considera que o indivíduo apren­
(D) aos valores pessoais do indivíduo.
de melhor se desenvolver o conteúdo partindo-se
(E) à moral externa. das partes para o todo.

(E) na interação das condições internas e de aprendiza­


27. Segundo Pimenta (1990), admitir um projeto significa ter gem com as condições ambientais de que dispõe o
consciência do que se quer, ou seja, quando se fala em aprendiz.
projeto pedagógico tem que se ter, previamente, clareza
de que está se pautando em determinadas concepções
de educação e de ensino. Para a autora, a escola que se 30. Para Lerner (2002), uma das formas para conciliar as ne­
quer democrática precisa cessidades inerentes à instituição escolar com o propó­
sito educativo de formar leitores e escritores, o possível
(A) definir, a priori, uma nova qualidade, que passa pe­
é gerar condições didáticas que permitam por em cena
las questões de organização escolar que modifique
uma versão escolar da leitura e da escrita mais próxima
a realidade que aí está, a partir dessa realidade en­
da versão social dessas práticas. Para tal, a autora suge­
contrada.
re, como uma das possibilidades,
(B) desconsiderar a realidade atual, para que se possa
conceber uma nova organização escolar sem vícios. (A) o teatro introduzido na escola.

(C) estabelecer com clareza que a organização admi­ (B) os saraus, contemplando toda comunidade.
nistrativa da escola precisa caminhar independente­
mente do pedagógico. (C) as histórias em quadrinhos.
(D) compor uma assessoria didático-pedagógica inde­ (D) os projetos de produção-interpretação ou trabalho
pendente, composta de profissionais externos qua­ por projeto.
lificados, não contaminados pelos problemas da es­
cola. (E) o jornal falado e escrito.
(E) considerar os alunos como “indivíduos reais” e, des­
sa forma, rebaixar o nível do ensino para atender as
31. Piaget (in De La Taille, Oliveira e Dantas, 1992) dividiu
suas necessidades.
a evolução da prática e da consciência da regra em três
etapas. Em uma delas, afirma o teórico da educação, as
28. No geral, compreende-se o currículo como um modo de crianças de até cinco, seis anos de idade não seguem re­
seleção da cultura produzida pela sociedade, para a for­ gras coletivas, interessam-se pelos jogos de regras para
mação dos alunos; é tudo o que se espera seja apren­ satisfazerem seus interesses motores ou suas fantasias
dido e ensinado na escola. Segundo Libâneo, Oliveira e simbólicas e não tanto para participarem de uma ativida­
Toschi (2003), quando se tem aquele currículo que, de de coletiva. Nesse caso, está se referindo à etapa da
fato, acontece na sala de aula, em decorrência de um
(A) autonomia.
projeto pedagógico e dos planos de ensino, está se refe­
rindo ao currículo (B) heteronomia.
(A) formal.
(C) anomia.
(B) real.
(D) egocentrismo.
(C) oculto.
(D) partilhado. (E) sincretismo.
(E) prescrito.

9 PMPR1907/002-ProfessorSusbtitutoEnsinoFundamental
32. Contreras (2002), ao analisar a autonomia dos professo­ 35. A escola de qualidade para todos proporciona um ambien­
res, afirma que a autonomia profissional não só define a te amistoso e acolhedor para os alunos. Para Mantoan
necessidade de mediar interesses, mas também de uma (2001), nas escolas inclusivas, as pessoas se apoiam mu­
distância crítica em relação aos interesses da comunida­ tualmente e suas necessidades específicas são atendidas
de. Para o autor, a autonomia profissional por seus pares, sejam colegas de classe, de escola ou
profissionais de áreas afins. Segundo a autora, a abertura
(A) propicia uma liberdade ao professor de modo que das escolas às diferenças depende de a educação funda­
não tenha que prestar contas sobre suas decisões mental
em sala de aula.
(A) reduzir a experiência psicológica do conhecimento à
(B) faz com que a prática do professor em sala de aula respostas observáveis, que correspondem a reações
seja permeada pela reprodução dos valores da so­ e a estímulos observáveis.
ciedade.
(B) estar centrada na aprendizagem, o que torna impres­
(C) passa a ser o elemento condutor de toda a depen­ cindível uma abordagem evolutiva e progressista do
dência do professor e da comunidade escolar às ide­ processo de ensino.
ologias do Estado.
(C) derivar da experiência imediata ou introspectiva do
(D) revela o que os professores são como profissionais e sujeito cognoscente, motor e intuitivo.
o que o ensino é como prática real e concreta.
(D) conceber o conhecimento como inato e o saber trans­
(E) faz com que o ensino ultrapasse as limitações ao es­ mitido, pouco a pouco, pelo discurso do professor.
tabelecer um compromisso com valores educativos.
(E) conceber e ministrar o ensino de modo que se cen­
tralize nas disciplinas curriculares, tendo como preo­
33. Para Hoffmann, avaliação significa ação provocativa do cupação a aquisição de um saber científico.
professor, desafiando o educando a refletir sobre as si­
tuações vividas, a formular e a reformular hipóteses,
encaminhando-se um saber enriquecido. Nesse sentido,
afirma a autora, os professores precisam contemplar dois 36. José, um professor da rede municipal de Piracicaba, ten­
princípios na avaliação, enquanto mediação, para favore­ do se candidatado para concorrer como membro do Con­
cer o sucesso dos alunos. São eles: selho Tutelar do Município nas eleições havidas em outu­
bro/19, procurou conhecer melhor o Estatuto da Criança
(A) o acompanhamento reflexivo e o diálogo. e do Adolescente (Lei Federal no 8.069/1990).

(B) o estímulo para a aprendizagem e as respostas da­ Assinale a alternativa que corresponde a uma das atri­
das pelos alunos. buições do Conselho Tutelar previstas no artigo 136 da
referida lei.
(C) as explicações claras e o conhecimento adquirido
pelos alunos. (A) Aplicar aos pais a suspensão do poder familiar em
decorrência de maus-tratos constantes em seus fi­
(D) a observação dos resultados e a conversa. lhos.

(E) o acompanhamento passo a passo dos resultados e (B) Conhecer de representações promovidas pelo Mi­
a compreensão do educando. nistério Público, para apuração de ato infracional
atribuí­do a adolescente, aplicando as medidas ca­
bíveis.
34. Telma Weisz, ao analisar a relação entre a disponibi­lidade
da informação externa e a possibilidade de construção (C) Instaurar sindicâncias e determinar a instauração de
interna pela criança, afirma que quando os meninos jo­ inquérito policial, para apuração de ilícitos ou infra­
gam juntos, há um determinado momento, precioso no ções às normas de proteção à infância e à juventude.
processo de cada criança, em que aquilo que seu colega
ao lado está fazendo, e que é reconhecido como mais (D) Aplicar advertência aos pais ou responsável sempre
avançado, se torna observável para ela. Para a autora, que os direitos da criança e do adolescente forem
quando a criança percebe tal situação, é porque ameaçados ou violados.

(A) o professor reproduz e mostra o que o colega faz (E) Impetrar mandado de segurança na defesa dos in­
melhor. teresses sociais e individuais indisponíveis afetos à
criança e ao adolescente.
(B) detém o conhecimento que brota de dentro para fora.

(C) percebe que o conhecimento existe no mundo, no


meio ambiente.

(D) já construiu a lógica necessária para poder aprender.

(E) já possui a heteronomia necessária para aprender.

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37. Segundo o documento Base Nacional Comum Curricu- 39. A Resolução CNE/CEB 04/2010 (Diretrizes Curriculares
lar (BNCC), ao longo da Educação Básica as crianças e Nacionais Gerais para a Educação Básica) determina em
adolescentes passam por uma série de mudanças rela­ seu artigo 13, que a organização curricular da educação
cionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, básica deve garantir “um conjunto de ações didático-
emocionais, entre outros. Assim, a BNCC do Ensino Fun­ -pedagógicas, com foco na aprendizagem e no gosto de
damental – Anos Iniciais indica a necessidade de superar aprender, subsidiada pela consciência de que o processo
as rupturas que ocorrem na passagem entre as etapas de comunicação entre estudantes e professores é efeti-
da Educação Básica e entre as duas fases do Ensino vado por meio de práticas e recursos diversos”. Nesse
Fundamental. Para tanto, aponta sentido está se referindo

(A) para a necessária articulação com as experiências (A) à abordagem didático-pedagógica interdisciplinar.
vivenciadas na Educação Infantil, valorizando as si­ (B) às redes de aprendizagem.
tuações lúdicas de aprendizagem.
(C) ao tratamento transdisciplinar na organização do
(B) para o desenvolvimento de um trabalho que se orga­ percurso formativo do aluno.
nize segundo ao planejado pelo professor.
(D) ao uso das tecnologias de informação e comunica­
(C) que a ação pedagógica deve ter o foco na alfabetiza­ ção na educação.
ção matemática para que as crianças se apropriem
(E) à organização da matriz curricular.
do sistema de numeração.

(D) que a progressão do conhecimento da criança deve


40. Segundo o documento, A criança de 6 anos, a lingua-
ocorrer pela manutenção das práticas de linguagem
gem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos, para
utilizadas na Educação Infantil.
Vygotsky, o que distingue o desenvolvimento biológico e
(E) que as mudanças próprias dessa fase da vida impli­ psicológico dos animais mais evoluídos do desenvolvi­
cam a compreensão do educando com singularida­ mento humano é a diferença que se estabelece entre as
des e formações identitárias e culturais próprias. funções psicológicas naturais, que caracterizam os pri­
meiros, e as funções psicológicas superiores, que apare­
cem somente com o ser humano. Assim, para Vygotsky
o desenvolvimento das funções psicológicas superiores
38. O documento Ensino Fundamental de nove anos: orien-
(A) é decorrente do desenvolvimento biológico do indi­
tações para a inclusão da criança de seis anos de idade
víduo.
apresenta algumas orientações pedagógicas e possibi­
lidades de trabalho, a partir da reflexão e do estudo de (B) depende dos apoios externos que permitem aos su­
alguns aspectos indispensáveis para subsidiar a prática jeitos mediar um estímulo.
pedagógica nos anos iniciais do ensino fundamental,
com especial atenção às crianças de seis anos de idade. (C) está diretamente ligado ao uso de objetos para orde­
Enfatiza que a ampliação do ensino fundamental é uma nar internamente a informação.
medida contextualizada nas políticas educacionais que (D) permite que o indivíduo domine os sistemas simbóli­
deve cos de forma mecânica e externa.

(A) suprir as lacunas decorrentes da falta de conteúdos (E) é fruto do desenvolvimento da cultura.
na educação infantil e, dessa forma, preparar melhor
a criança para os anos seguintes do ensino funda­
mental.

(B) promover mudanças no processo de alfabetização,


garantindo que a criança seja alfabetizada aos seis
anos de idade.

(C) assegurar a todas as crianças um tempo mais longo


de convívio escolar com maiores oportunidades de
aprendizagem.

(D) acelerar o desenvolvimento cognitivo da criança pos­


sibilitando que ela domine mais rapidamente os pro­
cessos de leitura e escrita.

(E) possibilitar que a criança domine mais cedo a estru­


tura lógica dos problemas e operações matemáticas.

11 PMPR1907/002-ProfessorSusbtitutoEnsinoFundamental

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