Lei de Fixacao de Salarios e Remuneracoes

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Lei n.º /2022

de de

Havendo necessidade de estabelecer os princípios, as regras e os critérios


para a fixação de remuneração e instituir uma Tabela Salarial Única aplicável
aos servidores públicos, incluindo titulares ou membros de órgãos públicos, a
nível dos poderes Legislativo, Executivo e Judicial, bem como a das Forças de
Defesa e Segurança de Moçambique, nos termos da alínea r), do número 2,
do artigo 178 da Constituição da República, a Assembleia da República
determina:

CAPÍTULO I
Disposições Gerais

Artigo 1
(Objecto)

A presente Lei define as regras e os critérios para a fixação da remuneração


dos servidores públicos, dos titulares ou membros de órgão público e dos
titulares e membros dos Órgãos da Administração da Justiça e aprova a
Tabela Salarial Única (TSU) a estes aplicável, bem como a Tabela Salarial das
Forças de Defesa e Segurança de Moçambique (TSFDS), em anexo, que são
parte integrante.

Artigo 2
(Âmbito)

1. A presente Lei aplica-se:

a) aos órgãos de soberania;

b) à Administração Directa do Estado;

c) à Administração Indirecta do Estado, cujo pessoal seja regido pelo


Direito Público;

d) às Entidades Descentralizadas.
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2. A presente Lei aplica-se ainda:

a) ao pessoal afecto aos órgãos, às instituições do Estado e entidades


descentralizadas, a nível dos poderes Legislativo, Executivo e Judicial,
que se encontre sujeito ao regime de direito público, incluindo os
titulares ou membros de órgãos públicos e as classes profissionais
detentoras de estatuto profissional próprio;

b) ao pessoal afecto aos serviços e organismos que estejam na


dependência orgânica e funcional da Presidência da República, da
Assembleia da República, dos Tribunais, do Conselho Constitucional e
do Ministério Público e respectivos órgãos de gestão e disciplina;

c) ao Gabinete do Provedor de Justiça;

d) à Comissão Nacional de Eleições;

e) à Comissão Nacional de Direitos Humanos;

f) ao pessoal civil com vinculação de Direito Público na Polícia da


República de Moçambique e nas Forças de Defesa e Segurança.

Artigo 3
(Conceito de servidor público)

1. Considera-se servidor público para efeitos da presente Lei a pessoa física


que exerce mandato, cargo, emprego ou função em entidade pública, em
virtude de eleição, nomeação, contratação ou de qualquer outra forma de
investidura ou vínculo, ainda que de modo transitório com ou sem
remuneração.

2. Entende-se, também como servidor público o funcionário, agente do


Estado, empregado público, agente municipal ou qualquer outro termo similar,
que se utilize para referir-se à pessoa que cumpre funções em entidade
pública.

Artigo 4
(Titulares e membros dos Órgãos de Soberania e Procuradoria-Geral
da República)

1. Para efeitos da presente Lei, são titulares dos órgãos de soberania:

a) o Presidente da República;
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b) o Presidente da Assembleia da República;

c) o Presidente do Tribunal Supremo;

d) o Presidente do Tribunal Administrativo;

e) o Presidente do Conselho Constitucional.

2. A presente Lei aplica-se, ainda, ao Procurador-Geral da República.

3. Para efeitos da presente Lei são membros dos órgãos de Soberania:

a) Primeiro-Ministro;

b) Deputado da Assembleia da República;

c) Ministro;

d) Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo;

e) Juiz Conselheiro do Tribunal Administrativo;

f) Juiz Conselheiro do Conselho Constitucional.

4. A presente Lei aplica-se também ao Vice-Procurador-Geral da República e


aos Procuradores Gerais Adjuntos.

Artigo 5
(Titular ou membro de órgão público)

1. Para efeitos da presente Lei, é titular ou membro de órgão público a pessoa


física referida no número 1, artigo 3 da presente Lei, que exerce um dos
seguintes cargos políticos:

a) Provedor de Justiça;

b) Vice-Ministro;

c) Secretário de Estado Central;

d) Presidente da Comissão Nacional de Eleições;

e) Presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos;


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f) Membro do Conselho do Estado;

g) Membro da Comissão Nacional dos Direitos Humanos;

h) Secretário de Estado na Província;

i) Membro da Comissão Nacional de Eleições;

j) Governador de Província;

k) Presidente da Assembleia Provincial;

l) Membro da Assembleia Provincial;

m) Administrador de Distrito;

n) Presidente da Assembleia Distrital;

o) de Membro da Assembleia Distrital;

p) de Presidente do Conselho Autárquico;

q) de Presidente da Assembleia Autárquica;

r) de Membro da Assembleia Autárquica;

s) de Chefe de Posto Administrativo;

t) de Chefe de Localidade;

u) demais cargos políticos que venham a ser criados.

2. Para efeitos da presente Lei, considera-se ainda titular de órgão público, as


seguintes entidades:

a) o Director-Geral do SISE;

b) o Presidente do Instituto Nacional de Estatística;

c) o Presidente da Autoridade Tributária de Moçambique;

d) o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de


Gestão e Redução do Risco de Desastres.
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CAPÍTULO II
Tabelas Salariais e Critérios de Remuneração

Artigo 6
(Tabela Salarial Única)

1. É aprovada a Tabela Salarial Única, abreviadamente designada por TSU,


aplicável a Administração Pública, constante do anexo I, Órgãos de Soberania
constantes do anexo III, e que são parte integrante da presente Lei.

2. A TSU aplica-se a todas as carreiras de Regime Geral, Especial e


Específicas, incluindo aos funcionários e demais servidores públicos que
exercem funções de direcção, chefia e confiança.

3. A TSU compreende 21 níveis salariais de promoção e 2 escalões de


progressão.

4. Os critérios de enquadramento salarial da TSU aplicáveis ao titular ou


membro de órgão público, constam do anexo V, que é parte integrante da
presente Lei.

5. São vedadas equiparações de funções para efeitos salariais.

Artigo 7
(Tabela Salarial das FDS)

1. É aprovada a Tabela Salarial das Forças de Defesa e Segurança


abreviadamente designado por TSFDS, constante do anexo II, que é parte
integrante da presente Lei.

2. A TSFDS compreende 18 níveis salariais e 2 escalões de progressão.

Artigo 8
(Nível de referência salarial)

1. O nível de referência salarial visa a fixação da remuneração dos servidores


públicos quando em exercício de funções de direcção, chefia e confiança.

2. O nível de referência salarial consta do qualificador profissional.


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Artigo 9
(Composição da remuneração)

1. A remuneração do funcionário e agente do Estado, do titular ou membro de


órgão público e demais servidores públicos é constituída por vencimento e
suplementos.

2. Ao vencimento do titular ou membro de órgão público e de soberania é


acrescido o subsídio de representação.

Artigo 10
(Vencimento e suplementos)

1. O vencimento constitui a retribuição pelo trabalho efectivo prestado ao


Estado e correspondente ao nível salarial no qual o funcionário, agente do
Estado e demais servidores públicos se encontra na categoria de que é titular.

2. Os suplementos são retribuições concedidas ao funcionário, agente do


Estado e demais servidores públicos em função de particularidades específicas
da prestação de trabalho e só podem ser considerados os seguintes:

a) trabalho extraordinário;

b) trabalho nocturno;

c) trabalho em regime de turnos;

d) trabalho prestado em condições de penosidade e de insalubridade;

e) ajudas de custo;

f) subsídio de representação;

g) subsídio de gestão;

h) subsídio de risco;

i) subsídio de disponibilidade:

j) subsídio de exclusividade;

k) abono de diuturnidade;

l) subsídio de ajustamento da TSU;


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m) subsídio de renda de casa;

n) subsídio de instalação;

o) subsídio de participação emolumentar.

3. Os suplementos indicados no número 2 do presente artigo não são


pensionáveis, com excepção dos previstos nas alíneas k) e l) e consagrados
nos estatutos próprios.

4. Ao funcionário, agente do Estado e demais servidores públicos não são


devidos quaisquer outros abonos para além dos previstos na presente Lei.

5. Os suplementos relativos à previdência são abonados nos termos da


legislação vigente sobre segurança social obrigatória dos funcionários e
agentes do Estado e dos estatutos específicos dos membros de órgãos
públicos nas mesmas condições em que são processados.

Artigo 11
(Remuneração dos membros do Conselho de Administração dos
Institutos e Fundos Públicos)

1. O vencimento do Presidente do Conselho de Administração de Instituto e


Fundo Público de categoria “A” é o correspondente ao nível salarial “21A”, da
TSU, anexa à presente Lei e que dela é parte integrante.

2. O vencimento do Presidente do Conselho de Administração de Instituto e


Fundo Público de categoria “B” é o correspondente ao nível salarial “20”.

3. O vencimento dos Administradores de Instituto e Fundo Público de nível “A”


e “B” corresponde a 90 por cento do vencimento do respectivo titular.

4. O vencimento do titular e membro do Conselho de Administração de


Instituto e Fundo Público é acrescido de um subsídio de gestão e de
representação correspondente a 25 por cento e 20 por cento, do nível salarial
a que respeita a função respectivamente.
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CAPÍTULO III
Funções de Direcção e Chefia e Regime de não Acumulação de
Funções

Artigo 12
(Funções de direcção, chefia e confiança)

1. As funções de direcção, chefia e confiança são exercidas em comissão de


serviço.

2. O exercício de funções de direcção, chefia e confiança pressupõe a


atribuição de um subsídio de gestão.

3. O quantitativo do subsídio referido no número 2, do presente artigo é


fixado em 25 por cento do vencimento do nível de referência da função
exercida.

4. O funcionário que exerça funções previstas no número 1 do presente


artigo, por período igual ou superior a quatro anos e o motivo da cessação
não seja disciplinar, mantém o direito ao vencimento de referência da função
exercida se este for superior ao da carreira.

5. Compete ao Conselho de Ministros, sob proposta do órgão que


superintende a Administração Pública, definir a hierarquia das funções de
direcção, chefia e confiança em função da sua complexidade.

Artigo 13
(Regime de exclusividade e de não acumulação de funções)

1. As funções públicas são exercidas em regime de exclusividade.

2. Sem prejuízo do disposto na Lei de Probidade Pública e demais estatutos


específicos, o exercício de funções públicas a título remunerado ou não, não
pode ser acumulado com funções ou actividades privadas concorrentes com
aquelas ou que com elas sejam conflituantes, ainda que por interposta pessoa,
mesmo quando estas últimas não sejam remuneradas.

3. Exceptuam-se do disposto no número 2 do presente artigo os casos em que


o funcionário é indicado por iniciativa e no interesse do Estado.
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CAPÍTULO IV
Estatuto Remuneratório dos Titulares ou Membros de Órgão Público

Artigo 14
(Vencimento de referência)

O vencimento do Presidente da República constitui referência para a


determinação do vencimento do titular ou membro de órgão de soberania e de
órgão público.

Artigo 15
(Remuneração dos titulares ou membros de órgão público)

1. Os titulares ou membros de órgão público têm direito ao vencimento


mensal e subsídio de representação, nas percentagens constantes dos anexos
I e II à presente Lei e que dela são parte integrante.

2. Aos membros de órgão de soberania e titulares ou membros de órgão


público não são devidos quaisquer outros suplementos para além dos
previstos na presente Lei e os mesmos não se estendem para além do período
de exercício efectivo da função.

3. O disposto no número 2 do presente artigo não é aplicável aos cargos de


Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Presidente
do Tribunal Supremo, Presidente do Tribunal Administrativo, Presidente do
Conselho Constitucional, Procurador-Geral da República e Primeiro-Ministro,
cuja regulamentação e tratamento são objecto de lei específica.

4. Nos casos em que o funcionário tenha exercido funções previstas no


número 3 do presente artigo, por período igual ou superior a quatro anos e o
motivo da cessação não seja disciplinar, pode optar por auferir o vencimento
de referência correspondente à sua função ou ao do nível da sua carreira
profissional, se este for superior ao da referência.

5. Os titulares ou membros de órgão de soberania e de órgão público que


sejam funcionários do Estado progridem na carreira de origem durante o
período de exercício de funções.

6. Após a cessação de funções, o titular ou membro de órgão soberania ou


órgão público que seja funcionário do Estado é enquadrado na respectiva
carreira profissional.
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CAPÍTULO V
Competências para Fixação e Actualização de Quantitativos Salariais
e Coordenação da TSU

Artigo 16
(Competências para fixação e actualização de quantitativos salariais)

Compete ao Conselho de Ministros fixar e actualizar:

a) os quantitativos dos níveis salariais e escalões da TSU, sob proposta do


órgão do Governo responsável pela coordenação da aplicação da
Estratégia da Reforma e Desenvolvimento da Administração Pública,
incluindo os critérios para a sua actualização;

b) os quantitativos dos níveis salariais e escalões da Tabela Salarial das


Forças de Defesa e Segurança;

c) os quantitativos dos suplementos referidos na presente Lei;

d) os quantitativos e níveis de referência salarial aplicável às funções de


direcção, chefia e confiança;

e) a remuneração dos demais membros de órgão público e de soberania


não previstos na presente Lei, obedecendo aos critérios nela fixados.

Artigo 17
(Percentagens salariais aplicáveis aos titulares e membros dos
órgãos de soberania, da Procuradoria-Geral da República e ao
Provedor de Justiça)

1. Aos titulares e membros dos órgãos de soberania, ao Procurador-Geral da


República e ao Provedor de Justiça são atribuídas as seguintes percentagens
salariais:

a) o Presidente da República aufere um vencimento mensal de mais 100


por cento do nível salarial 21A, acrescido de um subsídio de
representação equivalente a 40 por cento do respectivo vencimento;

b) o Presidente da Assembleia da República aufere um vencimento


mensal correspondente a 80 por cento do vencimento do Presidente
da República, acrescido de subsídio de representação equivalente a
30 por cento do respectivo vencimento;
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c) o Presidente do Tribunal Supremo, o Presidente do Tribunal


Administrativo e o Presidente do Conselho Constitucional, bem como
o Procurador-Geral da República aufere um vencimento mensal
correspondente a 80 por cento do vencimento do Presidente da
República, acrescido de subsídio de representação equivalente a 30
por cento do respectivo vencimento;

d) o Primeiro-Ministro aufere um vencimento mensal correspondente a 77


por cento do vencimento do Presidente da República, acrescido de
subsídio de representação equivalente a 30 por cento do respectivo
vencimento;

e) o Deputado da Assembleia da República aufere vencimento mensal


correspondente a 75 por cento do vencimento do Presidente da
República, acrescido de subsídio de representação equivalente a 30
por cento do respectivo vencimento;

f) o Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo, do Tribunal Administrativo, do


Conselho Constitucional, bem como o Procurador-Geral Adjunto
auferem vencimento mensal correspondente a 75 por cento do
vencimento do Presidente da República, acrescido de subsídio de
representação equivalente a 30 por cento do respectivo vencimento;

g) os Ministros e o Director-Geral do Serviço de Informação e Segurança


do Estado auferem um vencimento mensal correspondente a 75 por
cento do vencimento do Presidente da República, acrescido de
subsídio de representação equivalente a 30 por cento do respectivo
vencimento;

h) o Provedor de Justiça aufere um vencimento mensal correspondente a


75 por cento do vencimento do Presidente da República, acrescido de
subsídio de representação equivalente a 30 por cento do respectivo
vencimento.

2. A variação percentual do vencimento mensal dos membros dos órgãos de


soberania e da Procuradoria-Geral da República dentro do tecto máximo do
respectivo titular, bem como a atribuição dos demais suplementos previstos na
presente Lei aos membros com funções de direcção ou chefia é definida pelo
respectivo órgão, conforme a sua organização interna.

3. Os suplementos específicos decorrentes da participação em sessões dos


órgãos de soberania e demais órgãos públicos pelos seus titulares e membros
incluindo o respectivo pessoal de apoio técnico administrativo mantém-se no
regime em que são processados.
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Artigo 18
(Coordenação da TSU)

1. Ao abrigo da presente Lei compete ao Conselho de Ministros coordenar a


gestão da TSU, cabendo-lhe:

a) definir políticas gerais dos recursos humanos do Estado, bem assim a


remuneração aplicável aos servidores públicos e aos titulares e
membros de órgão público;

b) estabelecer os critérios técnicos e financeiros, no âmbito das


negociações colectivas.

2. O Governo deve estabelecer uma equipa técnica multissectorial coordenada


pelos Ministros que superintendem a gestão estratégica dos recursos humanos
do Estado e a área das finanças, que integre os sectores com maior efectivo
de funcionários e agentes do Estado como educação, saúde, justiça,
agricultura, bem como dos órgãos de soberania com a função de garantir a
uniformização do processo de enquadramento na TSU e a execução correcta
das disposições da presente Lei.

Artigo 19
(Planeamento e orçamentação dos actos administrativos)

1. Os actos administrativos são remetidos à entidade que superintende a área


da função pública, para efeitos de conformidade processual e homologação,
posteriormente à entidade que superintende a área de finanças, visando a sua
incorporação no Orçamento do Estado do ano seguinte.

2. O recrutamento de pessoal, a promoção, a progressão e a mudança de


carreira profissional a que correspondem os actos administrativos referidos no
número 1 do presente artigo, são objecto de planificação prévia para cada
exercício orçamental, tendo em consideração a missão, as atribuições, a
estratégia, os objectivos fixados, as competências das unidades orgânicas e os
recursos financeiros disponíveis.
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CAPÍTULO VI
Disposições Transitórias e Finais

Artigo 20
(Enquadramento nos novos níveis de ordenamento salarial)

Os critérios de enquadramento nos níveis salariais são efectuados conforme a


tabela do anexo V da presente Lei que dela faz parte integrante, da TSU,
tendo em conta o tempo de serviço na Administração Pública, o tempo
efectivo na carreira, a idade e as habilitações literárias, para os funcionários,
agentes do Estado e demais servidores públicos que à data da entrada em
vigor da presente Lei detêm essa qualidade.

Artigo 21
(Irredutibilidade salarial)

1. No processo de enquadramento nos novos níveis de ordenamento salarial é


salvaguardado o princípio da irredutibilidade salarial.

2. Para efeitos do disposto no número 1, do presente artigo é atribuído o


subsídio de ajustamento da TSU, previsto na alínea l), do número 2 do artigo
10 da presente Lei.

3. Para efeitos de enquadramento na TSU, o nível de referência salarial para


as funções de direcção, chefia e confiança, à data da entrada em vigor da
presente Lei resulta do vencimento base acrescido do bónus especial.

4. À data de entrada em vigor da presente Lei, o membro do órgão de


soberania e da Procuradoria-Geral da República aufere vencimento mensal nos
termos referidos no número 2 do artigo 17.

Artigo 22
(Regulamentação)

Compete ao Conselho de Ministros regulamentar a presente Lei no prazo de


60 dias após a sua publicação.

Artigo 23
(Revogação)

É revogada toda a legislação que contrarie as regras e os critérios para fixação


do vencimento e suplementos previstos no artigo 10 da presente Lei.
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Artigo 24
(Entrada em vigor)

A presente Lei entra em vigor 120 dias após a sua publicação.

Aprovada pela Assembleia da República, aos 13 de Dezembro de 2021.

A Presidente da Assembleia da República

Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias

Promulgada, aos de de 2022.

Publique-se.

O Presidente da República

FILIPE JACINTO NYUSI

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