NBR 60598-1 - Luminárias Requesitos Ensaios - Projeto

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ABNT/CB-03

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR IEC 60598-1


NOVEMBRO/2009

Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios


APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto de foi elaborado pela CE-03:034.03 - Comissão de Estudo para Luminárias e
Acessórios do ABNT/CB-03 – Comitê Brasileiro de Eletricidade, nas reuniões de:

Data Local
04/09/2008 ABILUX-SP
30/10/2008 ABILUX-SP
27/11/2008 Labelo/PUCRS
16/04/2009 ABINEE-SP
02/06/2009 ABILUX-SP
04/08/2009 Eletrobrás-RJ
30/09/2009 ABILUX-SP

2) Previsto para ser equivalente à IEC 60598-1:2008;

3) Não tem valor normativo;

4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

5) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

Juliana Iwashita (coordenador) ITAIM Iluminação


Roberto Mendonça (secretário) ITAIM Iluminação
Mario C. Machado Jr. CELESC
Sergio Lucas Blaso CEMIG
Marcel da Costa Siqueira Eletrobrás
Odair Bernardo Lopes Ilumatic
Sergio Heleno Ferreira Indal
Hans Peter Grieneisen INMETRO
Marcelo Toss Intral
Luciano Haas Rosito LABELO/PUCRS

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR IEC 60598-1
NOVEMBRO/2009

Donato A. Iannuzzi Repume


Pablo Correa Repume
Misael Pinheiro de Souza Rioluz-Prefeitura do Rio de Janeiro
Emerson Ferreira Cardoso Tecnowatt
Wellington Rios Conceição Trópico

Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios


Luminaires - Part 1: General requirements and tests

Palavras-chave: Luminária. Requisitos. Ensaios.


Descriptors: Luminaire. Requirements. Tests.

Sumário
0 Introdução geral 5
0.1 Objetivo e campo de aplicação 5
0.2 Referências normativas 6
0.3 Requisitos gerais 9
0.4 Requisitos gerais dos ensaios e verificação 9
0.5 Componentes das luminárias 10
0.6 Lista das partes da IEC 60598-2 11
1 Definições 12
1.1 Generalidades 12
1.2 Definições 12
2 Classificação das luminárias 24
2.1 Generalidades 24
2.2 Classificação de acordo com o tipo de proteção contra choque elétrico 25
2.3 Classificações de acordo com o grau de proteção contra penetração de pó, objetos
sólidos e umidade 25
2.4 Classificação de acordo com o material da superfície de apoio para o qual a
luminária é projetada 25
2.5 Classificação de acordo com as condições de uso 26
3 Marcação 26
3.1 Generalidades 26
3.2 Marcação nas luminárias 26
3.3 Informações adicionais 30
3.4 Verificação da marcação 32
4 Construção 32
4.1 Generalidades 32
4.2 Componentes substituíveis 33
4.3 Passagens de fios 33
4.4 Porta-lâmpadas 33
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4.5 Porta-starters 35
4.6 Blocos terminais 35
4.7 Terminais e conexões de alimentação 35
4.8 Interruptores 38
4.9 Revestimentos e luvas isolantes 38
4.10 Isolação dupla e reforçada 39
4.11 Conexões elétricas e partes condutoras 40
4.12 Parafusos e conexões (mecânicas) e prensa-cabos 41
4.13 Resistência mecânica 44
4.14 Dispositivos de suspensão e regulagem 48
4.15 Materiais inflamáveis 51
4.16 Luminárias para montagem em superfícies normalmente inflamáveis 52
4.17 Orifícios de drenagem 53
4.18 Resistência à corrosão 54
4.19 Ignitores 54
4.20 Luminárias para condições severas de serviço – Requisitos de vibração 54
4.21 Blindagem de proteção 55
4.22 Acessórios de fixação às lâmpadas 56
4.23 Semiluminárias 56
4.24 Radiação UV 56
4.25 Riscos mecânicos 56
4.26 Proteção contra curtos-circuitos 56
4.27 Blocos terminais com um contato de aterramento integrado não aparafusado 57
5 Fiação interna e externa 57
5.1 Generalidades 57
5.2 Conexão à rede de alimentação e outras fiações externas 57
5.3 Fiação interna 62
6 Não utilizada 64
7 Disposições para o aterramento 64
7.1 Generalidades 64
7.2 Disposições para o aterramento 64
8 Proteção contra choque elétrico 66
8.1 Generalidades 66
8.2 Proteção contra choque elétrico 66
9 Resistência ao pó, objetos sólidos e umidade 70
9.1 Generalidades 70
9.2 Ensaios para a penetração de pó, objetos sólidos e umidade 70
9.3 Ensaio de umidade 74
10 Resistência de isolamento e rigidez dielétrica, corrente de fuga e corrente do
condutor de proteção 74
10.1 Generalidades 74
10.2 Resistência de isolamento e rigidez dielétrica 75
10.3 Corrente de fuga, corrente do condutor de proteção e queima elétrica 78
11 Distâncias de escoamento e separação 79
11.1 Generalidades 79
11.2 Distâncias de escoamento e separação 79
12 Ensaios de durabilidade e ensaio térmico 82
12.1 Generalidades 82
12.2 Seleção das lâmpadas e reatores 82
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12.3 Ensaio de durabilidade 82


12.4 Ensaio térmico (operação normal) 84
12.5 Ensaio térmico (operação anormal) 90
12.6 Ensaio térmico (condições de falha do dispositivo de controle da lâmpada) 94
12.7 Ensaio térmico em luminárias em material plástico, relativo às condições de falha
no dispositivo de controle ou dispositivo eletrônico de lâmpada 96
13 Resistência ao aquecimento, ao fogo e ao trilhamento elétrico (tracking) 98
13.1 Generalidades 98
13.2 Resistência ao aquecimento 98
13.3 Resistência à chama e ignição 99
13.4 Resistência ao trilhamento elétrico (tracking) 99
14 Terminais parafusados 100
14.1 Generalidades 100
14.2 Definições 100
14.3 Requisitos gerais e princípios básicos 101
14.4 Ensaios mecânicos 103
15 Terminais e conexões elétricas não parafusadas 107
15.1 Generalidades 107
15.2 Definições 107
15.3 Requisitos gerais 108
15.4 Instruções gerais para os ensaios 109
15.5 Terminais e conexões para fiação interna 109
15.6 Ensaios elétricos 110
15.7 Terminais e conexões para fiação externa 112
15.8 Ensaios mecânicos 112
15.9 Ensaios elétricos 113
Anexo A (normativo) Ensaio para determinar se uma parte condutora é suscetível de
provocar um choque elétrico 139
Anexo B (normativo) Lâmpadas de ensaio 140
Anexo C (normativo) Condições de circuito anormais 143
Anexo D (normativo) Compartimento à prova de corrente de ar 146
Anexo E (normativo) Determinação da elevação de temperatura do enrolamento pelo
método da variação da resistência 149
Anexo F (normativo) Ensaio de resistência à corrosão do cobre e ligas de cobre 150
Anexo G (normativo) Medição da corrente de Fuga e da corrente do condutor de
proteção 152
Anexo H Vago 156
Anexo I Vago 157
Anexo J (informativo) Explicação sobre os numerais IP para graus de proteção 158
Anexo K (informativo) Medição de temperaturas 160
Anexo L (informativo) Guia de boa prática para o projeto de luminárias 163
Anexo M (normativo) Determinação das distancias de escoamento e separação 168
Anexo N (normativo) Explanação sobre a marcação de luminárias que não são
adequadas a montagem em superfícies normalmente inflamáveis e revestidas de
material isolante 169
Anexo O Vago 173
Anexo P (normativo) Requisitos de absorção para a blindagem protetora a ser montada
em luminárias utilizando lâmpadas de vapor metálico, as quais emitem um nível elevado
de radiação UV 174
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Anexo Q (informativo) Ensaios de conformidade durante a produção 176


Anexo R (normativo) Lista das subseções alteradas contendo os requisitos mais
sérios/críticos os quais os produtos necessitam de serem reensaiados 178
Anexo S (normativo) Requisitos para a identificação da família ou um grupo de
luminárias para o ensaio de tipo 179
Anexo T (informativo) Referencia a Classe 0 180
Anexo U (informativo) Distancias de escoamento e separação para luminárias onde um
alto grau de disponibilidade (categoria de impulso suportável III) pode ser necessário 181
Anexo V (normativo) Requisitos de ensaio adicionais para blocos terminal com contato
de aterramento sem parafuso integrado com ligação direta ao invólucro da luminária ou
nas partes do corpo 183
Anexo W (normativo) Ensaio térmico alternativo para luminárias termoplásticas 185
Bibliografia 187

Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito do ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta
Nacional entre os associados e demais interessados.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

SCOPE

Luminaires – Part 1 – General requirements and tests

0 Introdução geral

0.1 Objetivo e campo de aplicação

Esta Parte 1 da ABNT NBR IEC 60598, especifica os requisitos gerais para luminárias, incorporando fontes
elétricas de luz com tensões de alimentação não superiores a 1 000 V. Os requisitos e ensaios correspondentes
desta Norma abrangem: classificação, marcação, construção mecânica e construção elétrica, juntamente com os
ensaios correspondentes.

É conveniente que cada seção desta Parte 1 seja lida em conjunto com esta Seção 0 e com qualquer outra seção
relevante a que se faça referência.

Cada parte da IEC 60598-2 detalha os requisitos para um tipo particular de luminária ou grupo de luminárias com
tensões de alimentação não superiores a 1 000 V. Estas partes são publicadas separadamente, para facilitar sua
revisão, e seções adicionais podem ser inseridas, sempre e quando for reconhecida sua necessidade.

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Chama-se atenção para o fato de que esta Parte 1 abrange todos os aspectos relativos à segurança (elétrica
térmica e mecânica).

A apresentação dos dados fotométricos para as luminárias está em estudo pela Comissão Internacional de
Iluminação (CIE), não constando, portanto, desta Parte 1.

Estão incluídos nesta Parte 1 os requisitos para luminárias incorporando ignitores com valores de pico nominais do
pulso de tensão que não ultrapassem os valores dados na Tabela 11.2. Os requisitos aplicam-se a luminárias com
ignitores incorporados aos reatores e a luminárias com ignitores separados dos reatores. Para luminárias com
ignitores incorporados às lâmpadas, os requisitos estão em estudo.

Os requisitos para semiluminárias estão incluídos nesta Parte 1.

Esta Parte 1, de uma maneira geral, fornece os requisitos de segurança aplicáveis às luminárias. O objetivo desta
Parte 1 é fornecer um conjunto de requisitos e ensaios que são considerados aplicáveis, de uma maneira geral, à
maioria dos tipos de luminárias e que são suscetíveis de serem aplicados às especificações particulares da
IEC 60598-2. Esta Parte 1 não deve, então, ser considerada como uma especificação em si mesma para qualquer
tipo de luminária, mas suas disposições aplicam-se aos tipos particulares de luminárias, somente na extensão
determinada pela parte apropriada da IEC 60598-2.

As partes da IEC 60598-2, ao fazerem referência a qualquer uma das seções desta Parte 1, especificam a
extensão na qual aquela seção é aplicável e a ordem em que os ensaios devem ser realizados; quando
necessário, elas também incluem requisitos adicionais.

A ordem em que as seções desta Parte 1 são numeradas não tem nenhum significado particular, tendo em vista
que a ordem em que suas disposições se aplicam é determinada para cada tipo de luminária ou grupo de
luminárias pela parte correspondente da IEC 60598-2. Todas as partes da IEC 60598-2 são independentes entre
si e, portanto, não contêm referências às outras partes da IEC 60598-2.

Quando os requisitos de qualquer das seções da Parte 1 são referenciados em partes da IEC 60598-2 pela frase
“Aplicam-se os requisitos da seção... da ABNT NBR IEC 60598-1”, esta afirmativa deve ser interpretada como
significando que todos os requisitos daquela seção da Parte 1 são aplicáveis, exceto os que claramente não se
aplicam ao tipo particular de luminária abrangido pela referida parte da IEC 60598-2.

Para luminárias a prova de explosão, as quais são abrangidas pela ABNT NBR IEC 60079, os requisitos da ABNT
NBR IEC 60598 (selecionando-se as partes 2 apropriadas) são aplicados em adição aos requisitos da ABNT NBR
IEC 60079. No caso de qualquer conflito entre a ABNT NBR IEC 60598 e a ABNT NBR IEC 60079, os requisitos
da ABNT NBR IEC 60079 prevalecem.

Chama-se a atenção para as normas de desempenho de lâmpadas que contenham “informações para o projeto
de luminárias”; é conveniente seguir estas recomendações para o funcionamento adequado da lâmpada.
Entretanto, esta Norma não requer a verificação do desempenho da lâmpada como parte da aprovação nos
ensaios de tipo das luminárias.

As melhorias em segurança, que levam em consideração o estado da arte tecnológica, são incorporadas em
bases regulares nas Normas através da elaboração de revisões e emendas. Os organismos regionais de
normalização podem incluir declarações em suas Normas locais para especificar produtos que cumpriram com
documentos prévios como mostrado pelos fabricantes ou organismos de normalização. As declarações podem
requerer que para esses produtos, a Norma anterior pode continuar sendo aplicada na produção até a data
definida após entrada em vigor da nova Norma.

0.2 Referências normativas

Os seguintes documentos referenciados são indispensáveis para a aplicação deste documento. Para referencias
com data, somente a edição citada é aplicável. Para referencias sem data, é aplicável a última edição do
documento referenciado (incluindo quaisquer emendas).

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IEC 60061, Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety

IEC 60061-2, Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety - Part 2:
Lampholders

IEC 60061-3:2007, Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety -
Part 3: Gauges

IEC 60065:2001, Audio, video and similar electronic apparatus – Safety requirements

ABNT NBR IEC 60068-2-75, Ensaios climáticos Parte 2: Ensaio Eh: Ensaios com martelo

IEC 60079 (all parts), Electrical apparatus for explosive gas atmospheres

IEC 60083, Plugs and socket-outlets for domestic and similar general use standard in member countries of IEC

IEC 60085, Electrical insulation – Thermal evaluation and designation

ABNT NBR IEC 60112:2003, Método para a determinação dos índices de resistência e de comparação ao
trilhamento dos materiais isolantes sólidos

IEC 60155, Glow-starters for fluorescent lamps

IEC 60227 (all parts), Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V

ABNT NBR IEC 60238:2005, Porta-lâmpadas de rosca Edison

IEC 60245 (all parts), Rubber insulated cables - Rated voltages up to and including 450/750 V

IEC 60269 (all parts), Low-voltage fuses

IEC 60320 (all parts), Appliance couplers for household and similar general purposes

ABNT NBR IEC 60357, Lâmpadas halógenas (exceto lâmpadas para veículos automotivos)

ABNT NBR IEC 60360, Método-padrão para determinação da elevação da temperatura da base da lâmpada

IEC 60364-4-41:2005, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection against

IEC 60384-14, Fixed capacitors for use in electronic equipment - Part 14: Sectional specification: Fixed capacitors
for electromagnetic interference suppression and connection to the supply mains

IEC 60400, Lampholders for tubular fluorescent lamps and starterholder

IEC 60417, Graphical symbols for use on equipment

IEC 60432-1:1999, Incandescent lamps – Safety specifications – Part 1: Tungsten filament lamps for domestic and
similar general lighting purpos1)
Amendment 1 (2005)

IEC 60432-2:1999, Incandescent lamps – Safety specifications – Part 2: Tungsten halogen lamps for domestic and
similar general lighting purpos2)

1) Existe uma edição consolidada 2.1 (2005) da IEC 60432-1 (1999) que incorpora a Emenda 1

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Amendment 1 (2005)

IEC 60432-3, Incandescent lamps – Safety specifications – Part 2: Tungsten halogen lamps (non-vehicle)

IEC 60449:1973, Voltage bands for electrical installations of buildings

ABNT NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)

IEC 60570:2003, Electrical supply track systems for luminaires

IEC 60598-2 (all parts), Luminaires - Part 2: Particular requirements

IEC 60598-2-4:1997, Luminaires - Part 2: Particular requirements - Section 4: Portable general purpose luminaires

IEC 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles,
requirements and tests

IEC 60682, Standart method of measuring the pinch temperature of quartz-tungsten-halogen lamps

IEC 60684 (all parts), Flexible insulating sleeving

IEC 60695-2 (all parts), Fire hazard testing – Part 2: Glowing/hot-wire based test methods

ABNT NBR IEC 60695-2-10, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 2-10: Métodos de ensaio de fio
incandescente/aquecido - Aparelhagem e método geral de ensaio

ABNT NBR IEC 60695-11-5, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 11-5: Ensaio de chama - Método de ensaio
de chama de agulha - Aparelhagem, dispositivo de ensaio de verificação e diretrizes

IEC 60838 (all parts), Miscellaneous lampholders

IEC 60989, Separationg transformers, autotransformers, variable transformers and reactors

IEC 60990:1999, Methods of measurement of touch current and protective conductor current

ABNT NBR IEC 61032:2007 Proteção de pessoas e equipamentos por meios de invólucros - Calibradores de
ensaio para verificação

IEC 61058-1:2000 - Switches for appliances - Part 1: General requirements

IEC 61140:2001, Protection against electric shock – Common aspects for installation and equipment

ABNT NBR IEC 61167, Lâmpadas a vapor metálico (halogenetos)

IEC 61184, Bayonet lampholders

IEC 61199:1999, Single-capped fluorescent lamps – Safety specifications

IEC 61249 (all parts), Materials for printed board and other interconnecting structures

IEC 61347 (all parts), Lamp controlgear

IEC 61347-2-9, Lamp controlgear – Part 2-9: Particular requirements for ballasts for discharge lamps (excluding
fluorescent lamps)

2) Existe uma edição consolidada 2.1 (2005) da IEC 60432-2 (1999) que incorpora a Emenda 1

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IEC 61558 (all parts), Safety of power transformers, power supplies, reactor and similar products

IEC 61558-1:2005, Safety of power transformers, power supplies, reactor and similar products – Part 1: General
requirements and tests

IEC 61558-2 (all parts), Safety of power transformers, power supplies, reactor and similar products – Part 2:
Particular requirements

IEC 61558-2-5, Safety of power transformers, power supplies units and similar – Part 2-5: Particular requirements
for shaver transformers and shaver supply units

IEC 61558-2-6, Safety of power transformers, power supplies units and similar – Part 2-6: Particular requirements
for safety isolating transformers for general use

IEC 62031, LED modules for general lighting – Safety specifications

IEC 62035, Discharge lamps (excluding fluorescent lamps) – Safety specifications

IEC 62471, Photobiological safety of lamps and lamps systems

ISO 4046-4:2002, Paper, board, pulp and related terms – Vocabulary – Part 4: Paper and board grades and
converted products

0.3 Requisitos gerais

0.3.1 As luminárias devem ser projetadas e construídas de modo que, em utilização normal, sua operação seja
segura e não cause perigo às pessoas e ao ambiente próximo. Em geral, a conformidade é verificada realizando-
se todos os ensaios especificados.

0.3.2 Uma luminária deve estar em conformidade com a parte da IEC 60598-2. No entanto, se não existir uma
parte apropriada da IEC 60598-2 para uma determinada luminária ou grupo de luminárias, a parte da IEC 60598-2
mais próxima pode ser usada como guia para os requisitos e os ensaios.

Quando o projeto de uma luminária é tal que duas ou mais partes da IEC 60598-2 são aplicáveis, a luminária deve
atender a ambas ou a todas as seções apropriadas.

0.3.3 No que se referem aos ensaios, recomenda-se considerar as semi-luminárias como luminárias.

0.4 Requisitos gerais dos ensaios e verificação

0.4.1 Os ensaios considerados nesta Norma são ensaios de tipo. Para definição de ensaio de tipo, ver seção1
da Parte 1.

NOTA - Os requisitos e as tolerâncias permitidas por esta Norma referem-se aos ensaios de tipo de uma amostra
submetida com este objetivo. A conformidade da amostra para ensaio de tipo não assegura a conformidade da totalidade da
produção do fabricante. A conformidade da produção é responsabilidade do fabricante e pode incluir ensaios de rotina e
procedimentos de garantia da qualidade, em complemento aos ensaios de tipo.

0.4.2 Exceto quando especificado diferentemente, nas seções desta Norma ou da parte 2, as luminárias devem
ser ensaiadas em temperaturas ambientes entre 10 °C e 30 °C. As luminárias devem ser ensaiadas na form a em
que são entregues e instaladas conforme em utilização normal, observando-se as instruções de instalação do
fabricante. Não se incluem as lâmpadas (ou lâmpada), exceto quando for essencial para o ensaio.

As luminárias só podem ser consideradas em conformidade com os requisitos da Parte 1, se toda fiação interna
estiver completa.

Em geral, os ensaios são realizados somente em uma única amostra de luminária ou, quando uma série de
luminárias similares está envolvida, em apenas uma amostra de cada potência nominal da série ou em uma

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seleção representativa da série, aceita em comum acordo com o fabricante (ver Anexo S). Esta seleção deve
incluir a luminária, bem como todos os acessórios de fixação que representem a combinação mais desfavorável,
do ponto de vista dos ensaios.

De acordo com o guia IEC, as novas Normas IEC são divididas abrangendo segurança ou desempenho. Nas
Normas de segurança de lâmpadas, a “informação sobre o projeto da luminária” é indicada para que as lâmpadas
funcionem de forma segura; isto deve ser considerado como normativo quando as luminárias estiverem sendo
ensaiadas de acordo com esta Norma.

Cada amostra de luminária deve satisfazer a todos os ensaios aplicáveis. A fim de reduzir o tempo de ensaio, e
tendo em consideração que alguns ensaios podem ser destrutivos, o fabricante pode submeter luminárias
adicionais ou partes de luminárias, desde que estas sejam constituídas do mesmo material e sejam de mesmo
projeto que o da luminária original e que os resultados dos ensaios sejam os mesmos que aqueles que seriam
obtidos se aplicados em uma luminária idêntica. No caso em que o ensaio de conformidade é apresentado como
sendo “por inspeção”, este deve incluir todo o manuseio necessário.

Para luminárias montadas em trilhos, o fabricante deve fornecer, em conjunto com a luminária, uma amostra do
trilho apropriado, do conector e dos adaptadores por meio dos quais as luminárias é conectada.

As luminárias combinadas são ensaiadas quanto aos requisitos de segurança com a montagem das partes que
represente a condição de ensaio mais desfavorável.

Algumas partes das luminárias tais como uniões ou dispositivos para levantar e baixar, podem ser ensaiadas
separadamente, desde que o projeto dessas partes seja tal que seu desempenho não dependa das outras partes
da luminária.

As luminárias destinadas ao uso com cabo de alimentação são ensaiadas com os cabos flexíveis de alimentação
conectados à luminária.

Para as luminárias destinadas ao uso com um quebra-luz, mas normalmente fornecidas sem este, o fabricante da
luminária deve fornecer um quebra-luz representativo do tipo que pode ser utilizado com a luminária.

0.4.3 Verificação e ensaios

As luminárias utilizadas para serem ensaiadas de acordo com os requisitos desta Norma podem ter
antecipadamente um relatório de ensaio atualizado em conformidade com esta Norma, pela submissão de uma
nova amostra de ensaio junto como o relatório de ensaio anterior.

Em geral, não é necessário um ensaio de tipo completo e o produto e os resultados de ensaio anteriores podem
ser revisados somente se forem incluídas seções marcadas com “R” ou planejadas no Anexo R.

NOTA As seções marcadas com “R” e planejadas no Anexo R serão incluídas nas futuras emendas/edições.

0.5 Componentes das luminárias

0.5.1 Os outros componentes, que não sejam os componentes integrados, devem atender os requisitos das
normas IEC correspondentes, quando existirem.

Os componentes que atendem aos requisitos das Normas IEC aplicável e são marcados com valores individuais,
são verificados nas condições que possam ocorrer em sua utilização normal. Para os aspectos de utilização que
não foram considerados na sua respectiva Norma, requisitos adicionais aplicáveis devem ser solicitados para que
atendam a esta Norma.

A conformidade é verificada pela inspeção e os ensaios aplicáveis.

Os componentes integrados devem atender como parte das luminárias, tanto quanto possível, às normas IEC para
os componentes.

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NOTA 1 Isto não implica que seja necessário ensaiar os componentes separadamente, antes da aprovação da luminária.

NOTA 2 Pode ser encontrado um guia para a seleção de componentes para os diferentes tipos de luminárias no Anexo L.

A fiação interna das luminárias deve estar em conformidade com os requisitos de 5.3.

NOTA 3 Isto não exclui a utilização de cabos normalizados.

0.5.2 Os componentes que atendem os requisitos de suas próprias normas, e utilizados de acordo com o uso
previsto, devem ser ensaiados apenas em relação aos requisitos desta Norma que não estão previstos nas
normas dos componentes (cobrindo o título do requisito indicado nesta Norma).

NOTA É conveniente considerar um relatório de ensaio válido adequado para comprovar a conformidade.

Os porta-lâmpadas e os porta-starters devem, adicionalmente, atender os requisitos dos gabaritos dimensionais e


de intercambiabilidade da norma IEC apropriada do componente, onde aplicável, após a sua incorporação à
luminária.

Para blocos terminais com um contato de aterramento integrado não aparafusado para ligação direta na luminária
ou em partes do corpo, são aplicados os requisitos especiais do Anexo V.

0.5.3 Os componentes para os quais não existam normas IEC apropriadas devem atender os requisitos
aplicáveis desta Norma, tendo em vista que são partes da luminária. Os porta-lâmpadas e porta-starters podem,
adicionalmente, atender os requisitos dos gabaritos dimensionais e intercambialidade da norma IEC apropriada do
componente, onde aplicável.

NOTA Exemplos de componentes: porta-lâmpadas, interruptores, transformadores, reatores, cabos flexíveis e plugues.

0.5.4 O atendimento à esta Norma somente pode ser garantido se, as blindagens de proteção utilizadas tiverem
especificações idênticas.

0.6 Lista das partes da IEC 60598-2

Parte 2-1 - Luminárias fixas para uso geral.

Parte 2-2 - Luminárias de embutir.

Parte 2-3 - Luminárias para iluminação pública.

Parte 2-4 - Luminárias portáteis para uso geral.

Parte 2-5 - Projetores.

Parte 2-6 - Luminárias com transformadores incorporados para lâmpadas de filamento de tungstênio.

Parte 2-7 - Luminárias portáteis para uso em jardins.

Parte 2-8 - Lanternas.

Parte 2-9 - Luminárias para filmagem e fotografia (não profissional).

Parte 2-10 - Luminárias portáteis para crianças.

Parte 2-11 - Luminárias para aquários.

Parte 2-12 - Luzes noturnas montadas com tomada da rede de alimentação

Parte 2-13 - Luminárias com terra embutido

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Parte 2-14 - Sem uso atualmente

Parte 2-15 - Sem uso atualmente.

Parte 2-16 - Sem uso atualmente.

Parte 2-17 - Luminárias para iluminação de palcos de teatros e de estúdios de televisão e de cinema (uso interno e
externo).

Parte 2-18 - Luminárias para piscinas e aplicações similares.

Parte 2-19 - Luminárias para sistemas de ar condicionado (requisitos de segurança).

Parte 2-20 - Guirlandas luminosas.

Parte 2-21 - Sem uso atualmente.

Parte 2-22 - Luminárias para iluminação de emergência.

Parte 2-23 - Sistemas de iluminação em extra-baixa tensão para lâmpadas de filamento.

Parte 2-24 - Luminárias com temperaturas de superfície limitadas

Parte 2-25 - Luminárias para uso em áreas clínicas de hospitais e casas de saúde.

1 Definições

1.1 Generalidades

Esta seção apresenta definições gerais aplicáveis às luminárias.

1.2 Definições

Para os efeitos de todas as seções desta Parte 1, aplicam-se as seguintes definições; outras definições, referentes
às lâmpadas, encontram-se nas normas de lâmpadas aplicáveis.

Sempre que os termos “tensão” e “corrente” forem empregados, salvo indicação em contrário, eles se referem ao
valor eficaz (r.m.s).

1.2.1
luminária
aparelho que distribui, filtra ou transforma a luz emitida por uma ou mais lâmpadas e que compreende, com
exceção das próprias lâmpadas, todas as partes necessárias para sustentar, fixar e proteger as lâmpadas e,
quando necessário, circuitos auxiliares, bem como os meios para ligá-las à rede de alimentação

NOTA Uma luminária com lâmpada integrada e não substituível é considerada como luminária, exceto quanto aos
ensaios, que não são aplicados à lâmpada integrada ou à lâmpada integrada com reator incorporado.

1.2.2
parte principal (da luminária)
parte que é fixada à superfície de montagem ou é suspensa diretamente dessa superfície ou é pousada sobre ela
(ela pode incluir ou não as lâmpadas, os portas-lâmpadas e mecanismo auxiliar)

NOTA Nas luminárias para lâmpadas de filamento de tungstênio, a parte que contém o porta-lâmpada é normalmente a
parte principal.

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1.2.3
luminária comum
luminária que apresenta proteção contra contato acidental com partes vivas, mas sem nenhuma outra proteção
especial contra pó, objetos sólidos ou umidade

1.2.4
luminária para uso geral
luminária que não é projetada para uso especial

NOTA Exemplos de luminárias para uso geral incluem luminárias pendentes, alguns spots e certas luminárias fixas para
montagem sobre uma superfície ou embutida. Exemplos de luminárias de uso especial são as para uso em serviço pesado,
aplicações em fotografia e filmagem e piscinas.

1.2.5
luminária regulável
luminária na qual a parte principal pode ser orientada ou deslocada por meio de articulações, dispositivos de
levantar e baixar, tubos telescópicos ou dispositivos similares

NOTA Uma luminária regulável pode ser fixa ou portátil.

1.2.6
luminária básica
menor número de componentes montados capaz de atender os requisitos de qualquer uma das partes da IEC
60598-2

1.2.7
luminária combinada
luminária constituída por uma luminária básica em combinação com uma ou mais partes, que podem ser
substituídas por outras, ou utilizada em uma combinação diferente com outras partes, trocadas manualmente ou
com uso de ferramentas

1.2.8
luminária fixa
luminária que não pode ser facilmente deslocada de um lugar para outro, ou porque a fixação é tal que a luminária
só pode ser removida com o auxílio de uma ferramenta, ou porque ela é destinada a uso em local fora de alcance
fácil

NOTA Em geral, luminárias fixas são projetadas para conexão permanente com a rede de alimentação, porém a conexão
pode também ser feita por meio de um plugue ou dispositivo similar.

1.2.9
luminária portátil
luminária que, em uso normal, pode ser removida de um local para outro, enquanto permanece ligada à rede de
alimentação

NOTA São consideradas luminárias portáteis as luminárias para montagem em paredes, equipadas com um cabo flexível ou
cordão não destacável para conexão a um plugue, e as luminárias que podem ser fixadas ao seu suporte por meio de um
parafuso borboleta, um grampo ou um gancho, de modo que possam ser facilmente removidas do seu suporte manualmente.

1.2.10
luminária de embutir
luminária prevista pelo fabricante para ser total ou parcialmente embutida em uma superfície de montagem

NOTA O termo se aplica tanto a luminárias para operação em uma cavidade fechada, quanto a luminárias
montadas através de uma superfície tal como um forro falso.

1.2.11
tensão nominal

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tensão (ou tensões) de alimentação pela qual a luminária é designada pelo fabricante

1.2.12
corrente de alimentação
corrente nos terminais de alimentação quando a luminária está estabilizada em uso normal, na tensão e
freqüência nominais

1.2.13
potência nominal
numero de lâmpadas e potência nominal das lâmpadas para as quais a luminária é projetada

1.2.14
cabo flexível
cabo flexível ou cordão que é fixo na luminária afim de conectá-la com a rede de alimentação

NOTA 1 As luminárias podem ser fornecidas com o cabo flexível ou projetada para ser conectada ao cordão flexível, por
exemplo, através de uma conexão tipo X ou tipo Y.

NOTA 2 Existe a intenção de se revisar cada parte 2 da norma para se alinhar com estas modificações, entretanto, isto será
feito quando cada parte 2 for revisada por outros motivos. Enquanto isto, por esta razão, qualquer que seja a parte 2 que faça
referencia a um “cabo ou cordão não destacável” leia-se “cordão flexível”.

1.2.15
parte viva
parte condutora que pode causar choque elétrico em utilização normal. O condutor neutro, entretanto, deve ser
considerado como uma parte viva

NOTA O ensaio para determinar se uma parte condutora deve ser considerada ou não como uma parte viva, que pode
causar um choque elétrico, está descrito no Anexo A.

1.2.16
isolação básica
isolação aplicada às partes vivas para fornecer proteção básica contra choque elétrico

NOTA A isolação básica não inclui necessariamente a isolação utilizada exclusivamente para fins funcionais.

1.2.17
isolação suplementar
isolação independente aplicada em adição à isolação básica, com a finalidade de fornecer proteção contra choque
elétrico em caso de falha da isolação básica

1.2.18
isolação dupla
isolação compreendendo o conjunto da isolação básica e da isolação suplementar

1.2.19
isolação reforçada
sistema de isolação único aplicado às partes vivas, que fornece um grau de proteção contra choque elétrico
equivalente à isolação dupla

NOTA O termo “sistema de isolação” não implica que a isolação seja um corpo homogêneo. O sistema pode compreender
diversas camadas, que não podem ser ensaiadas individualmente como isolação suplementar ou básica.

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1.2.20
(Não utilizada atualmente)

1.2.21
luminária classe 0 (aplicável somente a luminárias comuns)
luminária em que a proteção contra choque elétrico é realizada por meio da isolação básica

Isto implica em que não há meios para conexão de partes condutoras acessíveis, se existirem, ao condutor de
proteção da fiação fixa da instalação, sendo depositada a confiança no ambiente, no caso de falha da isolação
básica. Para a aplicação da Classe 0, ver Anexo T onde está referenciado os requisitos de ensaio.

NOTA 1 Luminárias Classe 0 podem ter ou não um invólucro de material isolante que constitui uma parte ou a totalidade da
isolação básica, ou um invólucro metálico separado das partes vivas pela isolação básica, no mínimo.

NOTA 2 Se uma luminária, com um invólucro de material isolante, prevê meio para aterramento das partes internas, ela é
de Classe I.

NOTA 3 Luminárias Classe 0 podem ter partes com isolação dupla ou isolação reforçada.

NOTA 4 No Japão, Classe 0 é somente aplicável à luminárias comuns utilizadas na tensão de alimentação de 100 V a
127 V.

1.2.22
luminária classe I
luminária em que a proteção contra choque elétrico não é realizada somente pela isolação básica, mas em que é
incluída uma medida adicional de segurança, de modo que são previstos meios para a conexão de partes
condutoras acessíveis ao condutor de proteção (aterramento) da fiação fixa da instalação, de tal maneira que
estas partes condutoras acessíveis não possam se tornar vivas, em caso de falha da isolação básica

NOTA 1 Para luminárias destinadas à utilização com cabos flexíveis ou cordões, essa medida adicional inclui um condutor
de proteção como parte do cabo flexível ou cordão.

NOTA 2 Luminárias Classe I podem ter partes com isolação dupla ou isolação reforçada.

NOTA 3 Luminárias Classe I podem possuir partes em que a proteção contra choques é baseada na operação em
extrabaixa tensão de segurança (EBTS/SELV).

1.2.23
luminária classe II
luminária na qual a proteção contra choque elétrico não é feita somente pela isolação básica, mas na qual devem
ser providenciadas medidas adicionais de segurança, tais como isolação dupla ou isolação reforçada, não
havendo provisão de nenhum meio de proteção apoiando-se no aterramento ou nas condições da instalação

NOTA 1 Estas luminárias podem ser de um dos seguintes tipos:

a) Uma luminária tendo um invólucro durável e substancial-mente contínuo de material isolante, que envolve todas as
partes metálicas, com exceção de pequenas partes, tais como placas de identificação, parafusos e rebites, que são
separadas das partes vivas por isolação pelo menos equivalente a uma isolação reforçada. Esta luminária é chamada
luminária classe II com cobertura isolante.

b) Uma luminária tendo um invólucro substancialmente contínuo de metal, na qual a isolação dupla é usada em todas as
suas partes, exceto para aquelas partes onde a isolação reforçada é usada porque a aplicação da isolação dupla é
decisivamente impraticável. Esta luminária é chamada luminária de classe II com cobertura metálica.

c) Uma luminária que é uma combinação dos tipos a) e b).

NOTA 2 O invólucro de uma luminária classe II com cobertura isolante pode constituir uma parte ou a totalidade da isolação
suplementar ou da isolação reforçada.

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NOTA 3 Se um aterramento é previsto para facilitar o acendimento, ou para atendimento a EMC, mas não é ligado com uma
parte metálica acessível, a luminária pode ainda ser considerada como sendo de classe II. Partes metálicas acessíveis em
conformidade com especificações apropriadas da IEC para lâmpadas e outras partes metálicas que não são normalmente
aterradadas ou que não são acessíveis durante sua utilização normal não são consideradas como partes condutoras as quais
podem causar choque elétrico, a menos que os ensaios do Anexo A comprovem que eles constituem partes vivas.

NOTA 4 Se uma luminária com isolação dupla e/ou isolação reforçada, em todas as suas partes, possui um terminal de
aterramento seguro ou um contato de terra, ela é considerada construtivamente como classe I. Entretanto, uma luminária fixa
classe II, prevista para derivação interna, pode possuir um terminal interno para garantir a continuidade elétrica de um condutor
de aterramento, não terminando na luminária, desde que este terminal seja isolado das partes metálicas acessíveis por
isolação classe II.

NOTA 5 As luminárias classe II podem possuir partes em que a proteção contra choques é baseada na operação em
extrabaixa tensão de segurança (EBTS/SELV).

1.2.24
luminária classe III
luminária na qual a proteção contra choque elétrico é baseada na alimentação por extrabaixa tensão de segurança
(EBTS/SELV) e na qual não são geradas tensões superiores à EBTS/SELV

1.2.25
temperatura ambiente máxima nominal
ta
temperatura estabelecida pelo fabricante como sendo a maior temperatura ambiente na qual a luminária pode
operar em condições normais

NOTA Isto não exclui a operação temporária a uma temperatura não superior a (ta + 10) °C.

1.2.26
temperatura de operação máxima nominal do invólucro de um reator, capacitor ou dispositivo de
acendimento
tc
temperatura máxima admissível designada pelo fabricante, que pode ocorrer na superfície externa do componente
(no local indicado, se for marcado), em condições normais de operação, na tensão nominal ou na máxima tensão
da faixa de tensão nominal

1.2.27
temperatura de operação máxima nominal de um enrolamento do dispositivo de controle da lâmpada
tw
temperatura de operação do enrolamento designada pelo fabricante como a mais alta temperatura na qual um
dispositivo de controle da lâmpada 50/60 Hz possa ter uma expectativa de operação contínua de no mínimo de 10
anos

1.2.28
reator
elemento inserido entre a alimentação e uma ou mais lâmpadas de descarga, que por meio de indutância,
capacitância ou resistência, separadamente ou em combinação, tem a função principal de limitar a corrente da(s)
lâmpada(s) ao valor requerido

Ele pode incluir também meios para transformação da tensão de alimentação e arranjos que permitam fornecer a
tensão de acendimento e a corrente de preaquecimento, evitar o acendimento a frio, reduzir o efeito
estroboscópico, corrigir o fator de potência e suprimir a radiointerferência.

1.2.29
dispositivo de controle da lâmpada independente
dispositivo de controle da lâmpada que consiste em um ou mais elementos separados, projetados de tal modo que
ele ou eles possam ser montados, separadamente, fora da luminária, com proteção de acordo com a marcação do
dispositivo de controle da lâmpada, e sem nenhum invólucro adicional

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1.2.30
dispositivo integrado de controle da lâmpada
dispositivo de controle da lâmpada projetado para ser integrado a uma luminária e que não se destina a ser
montado externamente à luminária sem precauções especiais

1.2.31
porta-lâmpada integral
parte de uma luminária, que suporta e assegura contato elétrico com a lâmpada, e que é projetada como
constituinte da luminária

1.2.32
compartimento do reator
parte da luminária destinada à instalação do reator

1.2.33
cobertura translúcida
parte da luminária transmissora de luz, que também pode proteger as lâmpadas e outros componentes. Este
termo inclui difusores, painéis óticos e componentes similares de controle de luz

1.2.34
cabo de alimentação
cabo Cabo pertencente à instalação fixa à qual a luminária é conectada
NOTA Cabos de alimentação podem ser introduzidos na luminária e conectados a terminais, incluindo terminais de porta-
lâmpadas, interruptores e acessórios similares.

1.2.35
tomada de ligação
meio que permite a conexão de um cabo flexível, livremente, à luminária. Consiste em duas partes: um conector
provido de contatos tubulares, que é parte integrante do cabo flexível ligado à alimentação, ou é projetado para
ser conectado a ele; dispositivo de ligação, provido de contatos de pinos, que é parte integrante da luminária ou a
ela fixado

1.2.36
fiação externa
fiação geralmente externa à luminária, porém fornecida com ela

NOTA 1 A fiação externa pode ser usada para conectar a luminária à alimentação, a outras luminárias ou a um reator
externo qualquer.

NOTA 2 A fiação externa não está necessariamente fora da luminária em toda sua extensão.

1.2.37
fiação interna
fiação geralmente no interior da luminária e fornecida com ela, que permite a conexão entre os terminais para
fiação externa, ou cabos de alimentação, e os terminais dos porta-lâmpadas, interruptores e componentes
similares

NOTA A fiação interna não está necessariamente no interior da luminária em toda a sua extensão.

1.2.38
material normalmente inflamável
material cuja temperatura de ignição é de pelo menos 200 °C e que não se deforma ou enfraquece nesta
temperatura

Exemplos: Madeira e materiais à base de madeira com mais de 2 mm de espessura.

NOTA A temperatura de ignição e a resistência de materiais normalmente inflamáveis à deformação e ao enfraquecimento


baseiam-se em valores largamente aceitos, determinados em ensaio com duração de 15 min.

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1.2.39
material facilmente inflamável
material que não pode ser classificado como sendo de normalmente inflamável nem como incombustível

Exemplo: Fibra de madeira e materiais à base de madeira com espessura até 2 mm.

1.2.40
material incombustível
material incapaz de manter a combustão

NOTA: Para os efeitos desta Norma, materiais como metal, gesso e concreto são considerados como materiais incombustíveis.

1.2.41
material inflamável
material que não satisfaz aos requisitos do ensaio de fio incandescente de 13.3.2
1.2.42
baixa tensão

1.2.42.1
EBT/ELV (extrabaixa tensão)
tensão alternada que não excede 50 V c.a. eficazes ou 120 V c.c livre de ripple entre condutores, ou entre
qualquer condutor e a terra (tensão banda I da IEC 60449)

NOTA “Livre de ripple” é convencionalmente definido como a tensão de ripple senoidal, sendo o conteúdo desta ripple
não mais do que 10% eficazes: o pico máximo não exceda 140 V para um sistema nominal 120 V c.c. livre de ripple,
respectivamente 70 V para um sistema nominal 60 V c.c. livre de ripple, e 35 V para um sistema nominal 30 V c.c. livre de
ripple.

1.2.42.2
EBTS/SELV (extrabaixa tensão de segurança)
EBTS/SELV em um circuito ao qual está isolado da rede de alimentação por uma isolação não menos a existente
entre o primário e o secundário de transformador de isolamento de segurança em conformidade com a
IEC 61558-2-6 ou equivalente

NOTA A máxima tensão inferior que 50 V c.a. eficazes ou 120 V c.c. livre de ripple pode ser especificada em requisitos
particulares, especialmente quando é permitido um contato direto com as partes condutores de corrente.

1.2.43
tensão de operação
a mais alta tensão eficaz que pode ocorrer através de qualquer isolação, na tensão nominal de alimentação,
sendo desprezados os transientes, em circuito aberto ou durante operação normal

1.2.44
ensaio de tipo
ensaio ou série de ensaios realizados em uma amostra para ensaio de tipo, com o propósito de verificar a
conformidade do projeto de um dado produto com os requisitos da norma correspondente

1.2.45
amostra para ensaio de tipo
amostra, consistindo em uma ou mais unidades similares, submetida pelo fabricante, ou pelo distribuidor
responsável, para a realização de ensaio de tipo

1.2.46
manualmente
não há necessidade de uso de uma ferramenta.

1.2.47
terminal
parte de uma luminária ou componente que é necessária para fazer a conexão elétrica a um condutor
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Ver Seções 14 e 15.

1.2.48
conexão em grupo (alimentação passante)
sistema que permite a conexão da rede de alimentação a duas ou mais luminárias, onde cada condutor de
alimentação entra e sai do mesmo terminal

NOTA Um condutor de alimentação pode ser cortado para facilitar sua conexão a um terminal (ver seção Figura 20).

1.2.49
fiação passante
fiação que passa através da luminária, destinada à interconexão de uma fileira de luminárias

NOTA 1 Alguns países não permitem emendas em fiação passante.

NOTA 2 A luminária pode ser conectada eletricamente ou não ao fio passante (ver Figura 20).

1.2.50
dispositivo de acendimento
dispositivo que, por si só ou em combinação com outros componentes no circuito, fornece as condições elétricas
apropriadas para o acendimento de uma lâmpada a descarga

1.2.51
starter
dispositivo de acendimento, normalmente para lâmpadas fluorescentes, que assegura o necessário
preaquecimento dos eletrodos e, em combinação com a impedância em série do reator, provoca um surto de
tensão aplicado à lâmpada

1.2.52
ignitor
dispositivo de acendimento que gera pulsos de tensão para o acendimento de uma lâmpada de descarga, mas
não assegura o preaquecimento dos eletrodos

1.2.53
bloco terminal
montagem de um ou mais terminais dentro ou sobre um alojamento ou corpo de material isolante, para facilitar a
interligação entre condutores

1.2.54
luminária para condições severas de serviço
luminária projetada para suportar condições severas de manuseio mecânico

NOTA 1 Esta luminária pode:

- ser fixada de forma permanente, ou

- ser fixada de forma temporária sobre uma construção ou suporte, ou

- incorporar um suporte ou uma manopla.

NOTA 2 Estas luminárias são destinadas ao uso em locais onde normalmente ocorrem condições ambientais severas ou
onde é requerida uma iluminação temporária, por exemplo, em locais de construção civil, em oficinas de engenharia industrial
ou aplicações similares.

1.2.55
sistema de contato eletromecânico
sistema de conexão interna à luminária pelo qual a parte principal que contém o porta-lâmpada é conectada
elétrica e mecanicamente à chapa da base ou ao dispositivo de suspensão

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Este sistema pode ou não incorporar um dispositivo de regulagem.

O sistema pode ser dedicado a um projeto específico de uma luminária ou pode ser fornecido para uma variedade
de tipos de luminárias.

A Figura 31 descreve um sistema de contato eletromecânico como definido em 1.2.55. A isto se aplica também
aos requisitos de 4.11.6 e 7.2.1.

Devido, na situação descrita, a base e a bandeja da lâmpada serem únicas e não intercambiáveis, não é
necessário marcação da corrente nominal da conexão elétrica na chapa da base, como especificado em 3.2.

1.2.56
luminária fluorescente alimentada com extrabaixa tensão contínua
luminária para operação com uma bateria, com tensão nominal não excedendo 48 V c.c., e que contém um
conversor transistorizado c.c./c.a. para alimentar uma ou mais lâmpadas fluorescentes

NOTA 1 Luminárias fluorescentes alimentadas com tensão contínua extrabaixa podem gerar tensões internas superiores à
tensão de alimentação e por isso podem não ser consideradas como pertencendo à classe III. É conveniente considerar a
possibilidade de risco de choque elétrico e prever uma proteção contra este risco para essas luminárias.

NOTA 2 O valor de 48 V está em estudo.

1.2.57
superfície de montagem
parte de uma construção qualquer, de uma mobília ou de outra estrutura em que uma luminária possa, de um
modo ou de outro, ser fixada, suspensa, repousada ou colocada em uso normal, e que é destinada a suportar a
luminária

1.2.58
componente integrado
componente que constitui uma parte não substituível da luminária e que não pode ser ensaiado separadamente da
luminária

1.2.59
lâmpada com reator incorporado
unidade que não pode ser desmontada sem ser danificada de forma permanente, equipada com uma base de
lâmpada e contendo uma fonte de luz e todo elemento adicional necessário para o acendimento e funcionamento
estável da fonte de luz

NOTA 1 A fonte de luz de uma lâmpada com reator incorporado é um componente não substituível.

NOTA 2 O componente reator é parte da lâmpada com reator incorporado; ele não é parte da luminária. Ele é descartado ao
fim da vida útil da unidade.

NOTA 3 Para fins de ensaios, as unidades de lâmpadas com reator incorporado devem ser consideradas como lâmpadas
convencionais.

NOTA 4 Para exemplos e informações complementares, ver IEC 60972.

1.2.60
semiluminária
unidade similar à lâmpada com reator incorporado, porém projetada para utilizar fontes de luz e/ou dispositivos de
acendimento substituíveis

NOTA 1 O componente fonte de luz e/ou o dispositivo de acendimento de uma semiluminária é facilmente substituível.

NOTA 2 O componente reator não é substituível e não é eliminado cada vez que a fonte de luz for substituída.

NOTA 3 É necessário um porta-lâmpada para conexão da alimentação.

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NOTA 4 Para exemplos e informações complementares, ver IEC 60972.

1.2.61
reator tipo plugue/transformador
reator ou transformador incorporado em um invólucro provido de um plugue integrado para conexão à alimentação
elétrica

1.2.62
luminária montada em tomada de alimentação
luminária equipada com um plugue integrado que tem a dupla finalidade de montagem e de conexão à rede de
alimentação elétrica

1.2.63
luminária montada com grampo de fixação
montagem integral da luminária e um grampo de fixação provido de mola elástica, permitindo a imobilização da
luminária na sua superfície de montagem por ação de uma das mãos

1.2.64
conectores de lâmpadas
conjunto de de contatos especialmente projetados para fornecer um meio de contato elétrico, mas não para
sustentar a lâmpada

1.2.65
tomada da rede de alimentação
acessório provido de contatos tubulares, projetados para receber contatos de pinos ou lâminas de um plugue de
alimentação, e possuindo terminais para a conexão de cabos ou cordões

1.2.66
luminária com cabo ou cordão substituível
luminária construída de maneira tal que o cabo flexível ou cordão pode ser substituído utilizando ferramenta de
uso geral

1.2.67
luminária com cabo flexível ou cordão não destacável
luminária construída de maneira tal que o cabo flexível ou cordão não pode ser substituído utilizando ferramenta
de uso geral, sem que a luminária se torne permanente-mente inutilizada

1.2.68
dispositivo de controle da lâmpada
dispositivo empregado, para o controle das lâmpadas, como, por exemplo, reatores, transformadores e
conversores rebaixadores de tensão

NOTA A definição não inclui dispositivos como interruptores ou o controle de luminosidade tais como graduadores dimmers
e sensores de luz natural.

1.2.69
(Não utilizado neste momento.)

1.2.70
lâmpada simulada
dispositivo incorporando uma base que atende os requisitos da IEC 60061.

1.2.71
lâmpada auto-blindada
lâmpada halógena de tungstênio ou lâmpada de vapor metálico para a qual a luminária não necessita de
blindagem protetora para proteção contra emissão de radiação UV ou para uma lâmpada quebrada

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1.2.72
cabo ou cordão flexível externo
cabo ou cordão flexível para ligação externa de circuito de entrada ou saída, fixo ou montado na luminária de
acordo com um dos seguintes meios de ligação:

- ligação tipo X: meio de ligação do cabo ou cordão a qual pode ser facilmente substituída.

NOTA 1 O cabo ou cordão flexível pode ser especialmente preparado e estar disponível somente no fabricante ou no seu
serviço técnico.

NOTA 2 Um cabo ou cordão especialmente preparado pode também incluir uma parte da luminária.

- ligação tipo Y: meio de ligação do cabo ou cordão de tal forma que qualquer substituição pode somente ser
feita pelo fabricante, seu serviço técnico ou analogamente, uma pessoa qualificada.

NOTA 3 Um cabo ou cordão simples ou especial pode ser utilizado em uma ligação tipo Y.

- ligação tipo Z: meio de ligação de um cabo ou cordão de tal forma que ele não pode ser substituído sem a
luminária ser danificada ou destruída.

1.2.73
terra funcional
aterramento de um ponto em um sistema ou em uma instalação ou em um equipamento, a qual é necessária para
uma adequada função, mas não faz parte da proteção contra choques elétricos

1.2.74
cabo de interligação
fiação ou montagem de uma fiação entre duas partes principais da luminária, como fornecida pelo fornecedor da
luminária, a qual pode ser considerada como sendo parte da luminária

NOTA Uma montagem de uma fiação pode conter uma combinação de diferentes fiações, por exemplo, para ligação a
tensão de alimentação, para prover aterramento, para alimentar a partida e as tensões de operação e para a fiação provendo
uma ligação funcional. Os exemplos de aplicações são: entre a luminária e caixa do dispositivo de controle, a caixa de
montagem ou um conector encaixando no sistema de trilhos.

1.2.75
ferrule
acessório mecânico, geralmente um tubo rígido, destinado a manter a extremidade removida de em cabo

1.2.76
categorias de impulso suportável (termo anterior “categorias de sobretensão”)
numeral que define a condição de sobretensão transitória

NOTA 1 São utilizadas as categorias de impulso suportável I, II, III e IV.

NOTA 2 A seguinte explicação foi retirada da IEC 60364-4-443 (cancelada)

a) Finalidade da classificação das categorias de impulso suportável

As categorias de impulso suportável são para distinguir os diferentes graus de disponibilidade do equipamento com referencia
as expectativas da continuidade do serviço sob um risco aceitável de falha.

Pela seleção dos níveis dos impulsos suportáveis do equipamento de isolação, a coordenação pode ser atingida em toda a
instalação reduzindo o risco de falha para um nível aceitável provendo uma base para o controle da sobretensão.

O numeral característico mais alto de uma categoria de impulso suportável indica o mais alto impulso suportável específico de
um equipamento e oferece uma escolha ampla dos métodos de controle da sobretensão.

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O conceito das categorias de impulso suportável é utilizado em equipamentos energizados diretamente na rede de
alimentação.

b) Descrição das categorias de impulso suportável

Equipamento de impulso suportável categoria I é o equipamento que é destinado para ser ligado à uma instalação fixa de
construções. Na parte externa do equipamento são tomadas medidas de proteção – na instalação fixa ou entre a instalação
fixa e o equipamento – a fim de limitar a sobretensão transitória para um nível específico.

Equipamento de impulso suportável categoria II é o equipamento para ser ligado à instalação fixa de construções.

Equipamento de impulso suportável categoria III é o equipamento que faz parte de uma instalação fixa e outro equipamento
onde é esperado um mais alto grau de disponibilidade.

Equipamento de impulso suportável categoria IV é para ser utilizado na ou em proximidade da origem da instalação elétrica de
construções após o quadro principal de distribuição.

1.2.77
circuitos e circuitos característicos

1.2.77.1
circuito primário
circuito o qual é diretamente conectado a rede de alimentação c.a.

Isto inclui, por exemplo, meios de ligação à rede de alimentação c.a., as bobinas primárias de transformadores,
motores e outros dispositivos de carga.

[IEC 60950-1, Definição 1.2.8.4]

1.2.77.2
circuito secundário
circuito que não tem ligação direta com o circuito primário e sua potência deriva de um transformador, conversor
ou dispositivo equivalente, ou de uma bateria.

[IEC 60950-1, Definição 1.2.8.5]

Exceção: Em autotransformadores, apesar de ter ligação direta com o circuito primário, a parte da derivação do
transformador é também considerada como sendo um circuito secundário.

NOTA Em tais circuitos, transientes da rede de alimentação são atenuados pelas correspondentes bobinas primárias.
Reatores indutivos também reduzem a altura dos transientes da tensão da rede de alimentação. Por esta razão, os
componentes alocados depois do circuito primário ou depois de um reator indutivo podem ser adequados para uma categoria
de impulso suportável de um grau inferior, ver Anexo U.

1.2.78
corrente de toque
corrente elétrica que é conduzida pelo corpo humano ou pelo corpo de um animal quando ele toca em uma ou
mais partes acessíveis de uma instalação ou de um equipamento

[IEC 195-05-21]

NOTA Nesta Norma, o corpo humano é representado pela rede nas Figuras G.2 e G.3.

1.2.79
corrente do condutor de proteção
corrente que é conduzida pelo condutor de proteção

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NOTA Esta corrente pode influenciar a operação do RCDs (dispositivo de proteção da corrente residual) ligada em um
mesmo circuito.

1.2.80
queimadura elétrica
queimadura da pele ou de um órgão, causado pela condução de uma corrente elétrica sob ou através de uma
superfície

[IEC 604-04-18]

1.2.81
meios de ajuste
parte de uma luminária, a qual pode ser o compartimento da lâmpada, obviamente destinada para ser manuseada
por um usuário durante a utilização da luminária, por exemplo redirecionar o facho luminoso

1.2.82
alcance dos braços
zona de acessibilidade de toque entendendo-se desde qualquer ponto na superfície onde as pessoas usualmente
ficam de pé ou se movem sobre os limites que a pessoa pode alcançar com a mão, em qualquer direção, sem
assistência

[IEC 195-06-12]

NOTA Um desenho representando a zona de acessibilidade está incorporado na IEC 60364-4-41. Em termos gerais, pode
ser uma altura de 2,5 m do solo, e um comprimento de 1,25 m em todas as direções horizontais dos locais de uma pessoa.

1.2.83
bloco terminal com um contato de aterramento integrado não aparafusado
terminal com uma ligação à terra efetuada por meio de um contato integrado ou por um contato auxiliar sem uma
montagem adicional (por exemplo, aparafusamento) quando estes forem instalados

1.2.84
cordão destacável
cabo ou cordão flexível, para alimentação ou interligação, destinado para ser ligado em uma luminária através de
um conector apropriado

NOTA Um cordão destacável é para ser substituído facilmente.

1.2.85
ferramenta
chave de fenda, moeda ou outro objeto que pode ser utilizado para manusear uma parafuso ou algum outro meio
similar de fixação.

1.2.86
cordão especialmente preparado
um cabo ou cordão flexível que a troca por um outro cabo ou cordão não especial criaria uma situação perigosa ou
prejudicaria a segurança

2 Classificação das luminárias

2.1 Generalidades

Esta seção descreve a classificação das luminárias.

As luminárias são classificadas de acordo com o tipo de proteção contra choque elétrico, o grau de proteção
contra a penetração de pó, objetos sólidos e umidade, e o material de sua superfície de apoio.

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2.2 Classificação de acordo com o tipo de proteção contra choque elétrico 3)

As luminárias devem ser classificadas, de acordo com o tipo de proteção contra choque elétrico, como classe I,
classe II ou classe III (ver definições na Seção 1).

Cada luminária deve pertencer a uma única classificação. Por exemplo, uma luminária incorporando um
transformador de extrabaixa tensão, com provisão para aterramento, a luminária deve ser classificada como sendo
classe I e nenhuma parte da luminária deve ser classificada como classe III, mesmo que o compartimento da
lâmpada seja separado por uma barreira do compartimento do transformador.

As semiluminárias devem atender todos os requisitos correspondentes às luminárias de classe II, sem serem
marcadas com o símbolo de classe II.

Se uma luminária for projetada especialmente para ser utilizada como uma semiluminária, o fabricante não é
responsável pelo atendimento à ABNT NBR IEC 60598 na situação onde o usuário substituiu os tipos de
lâmpadas especificadas para uso em semiluminárias.

NOTA O símbolo de classe II é omitido para se evitar que o símbolo seja aplicado à luminária completa na qual a
semiluminária é utilizada.

2.3 Classificações de acordo com o grau de proteção contra penetração de pó, objetos sólidos e
umidade

As luminárias devem ser classificadas de acordo com o sistema de classificação, com o “código IP”, descrito na
ABNT NBR IEC 60529.

Os símbolos para os graus de proteção são indicados na Seção 3.

Os ensaios para os graus de proteção são indicados na Seção 9.

NOTA 1 As luminárias classificadas como estanques não são necessariamente adequadas para operação sob a água.
Nesses tipos de aplicação é conveniente utilizar as luminárias estanques à pressão.

NOTA 2 Os códigos IP constituem a principal forma de marcação da luminária; mas, se desejado, podem ser usados
símbolos, em adição aos códigos IP.

2.4 Classificação de acordo com o material da superfície de apoio para o qual a luminária é
projetada

As luminárias devem ser classificadas como segue, conforme sejam adequadas em todos os casos para
montagem direta sobre superfícies normalmente inflamáveis, ou sejam adequadas para montagem sobre
superfícies não combustíveis:

Classificação Símbolo

- Luminárias adequadas Nenhum símbolo é requerido


para montagem sobre superfícies normalmente inflamáveis

- Luminárias não adequadas É requerido símbolo –


para montagem sobre superfícies normalmente inflamáveis ver Figura 1

3) NOTA DA TRADUÇÂO. Algumas normas nacionais de instalações elétricas podem não admitir que as luminárias portáteis
sejam classificadas como classe 0. Outras normas nacionais não admitem que qualquer luminária seja classificada como
classe 0.

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NOTA Superfícies facilmente inflamáveis não são adequadas para a montagem direta de luminárias. Os requisitos para
luminárias classificadas como primariamente destinadas para montagem direta em superfícies normalmente inflamáveis são
indicados na Seção 4 e os ensaios correspondentes na Seção 12.

2.5 Classificação de acordo com as condições de uso

As luminárias devem ser classificadas conforme sejam destinadas para uso normal ou para condições severas de
serviço.

Classificação Símbolo

- Luminárias para uso normal Não requerido

- Luminárias para condições Símbolo - ver Figura 1


severas de serviço

3 Marcação

3.1 Generalidades

Esta seção especifica as informações para serem marcadas nas luminárias.

3.2 Marcação nas luminárias

As seguintes informações devem ser marcadas de forma clara e permanente sobre a luminária (ver Tabela 3.1).

a) A marcação a ser observada durante a substituição das lâmpadas ou de outro componente substituível, deve
ser visível do lado externo da luminária (exceto do lado da superfície de montagem), ou atrás de uma
cobertura que é removida durante a substituição da lâmpada e com a lâmpada removida.

b) A marcação a ser observada durante a instalação da luminária deve ser visível durante a instalação do lado
externo da luminária, ou atrás de uma cobertura, ou parte, que é removida durante a instalação.

c) A marcação a ser observada após a instalação da luminária deve ser visível com a luminária montada e
instalada como para uso normal, e com a lâmpada em sua posição.

A marcação pode ser feita nos reatores, desde que as condições a) ou b) acima, conforme o caso, sejam
atendidas. Para mais detalhes, ver Tabela 3.1.

Tabela 3.1 — Marcação

Marcações referentes a a) Marcações referentes a b) Marcações referentes a c)


a b
3.2.8 Potência nominal 3.2.1- 3.2.2 3.2.13 Objetos iluminados
3.2.10 Lâmpadas especiais 3.2.3 Temperatura ambiente 3.2.14 Serviço severo
3.2.11 Facho frio 3.2.4 - 3.2.5 3.2.20 Meios de ajuste
3.2.6 Código IP
3.2.15 Lâmpada espelhada 3.2.7 Referência do tipo
3.2.16 Blindagem de proteção
3.2.9 Símbolos
3.2.18 Advertência de ignição
3.2.19 Lâmpada autoblindada Os símbolos aplicáveis para
3.2.22 Fusível(is) internos luminárias não adequadas para
substituíveis a montagem direta em

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superfícies normalmente
inflamáveis
3.2.12 Terminais
c
3.2.17 Luminárias interligadas
3.2.21 Os símbolos aplicáveis
não adequados para a cobertura
com material isolante térmico

Tabeba 1 (Continuação)
a
3.2.8 Potência nominal. Para luminárias com lâmpadas de descarga, com mecanismo de controle
remoto, a marcação deve ser substituída pela instrução: “Para tipo de lâmpada, ver mecanismo de
controle”.

b
3.2.2 Tensão nominal. Para luminárias com lâmpadas de descarga, se o reator não é incorporado à
luminária, a luminária deve ser marcada com a tensão de funcionamento, em lugar da tensão da rede
de alimentação. Para luminárias com transformadores incorporados, com lâmpadas de filamento de
tungstênio, ver IEC 60598-2-6.

c
3.2.17 Luminárias interligadas. Para luminárias fixa, esta informação deve alternativamente ser
providenciada com as instruções de instalação.

d
3.2.13 Objetos iluminados. Somente o símbolo deve ser provido na luminária. Onde já não foi provida,
a explicação do símbolo deve ser mencionada nas instruções que acompanham as luminárias.

O símbolo de aterramento, mencionado em 3.2.12, deve ser marcado no reator, ao invés de na luminária, se o
reator for do tipo não substituível. A altura dos símbolos gráficos não deve ser inferior a 5 mm, exceto nos casos
dos símbolos para luminárias classe II e classe III , que deve ser reduzida a um mínimo de 3 mm, quando o
espaço disponível para marcação for limitado. A altura das letras e números, ou mostrados separadamente, ou
com, ou fazendo parte dos símbolos, não deve ser inferior a 2 mm.

Para luminárias combinadas, onde as referências do tipo ou as potências nominais são diferentes para diferentes
combinações, a parte principal e as partes alternativas devem ser marcadas com uma referência do tipo ou uma
potência nominal, conforme apropriado, desde que o tipo possa ser identificado e a potência nominal da unidade
completa possa ser estabelecida a partir de um catálogo ou documento similar.

Para luminárias com sistemas de contatos eletromecânicos, a placa da base deve ser marcada com a corrente
nominal da conexão elétrica se o sistema puder ser utilizado com uma variedade de diferentes tipos de luminárias.

3.2.1 Marca de origem (pode ser sob a forma de marca registrada, a marca de identificação do fabricante ou o
nome do distribuidor responsável).

3.2.2 Tensão(ões) nominal(is) em volts. Luminárias para lâmpadas de filamento de tungstênio devem ser
marcadas somente se a tensão nominal for diferente de 250 V.

As luminárias portáteis classe III devem ser marcadas com a tensão nominal no exterior da luminária.

3.2.3 Temperatura ambiente máxima nominal (ta), se ela for diferente de 25 °C (ver Figura 1).

NOTA Convém que as exceções a este requisito geral sejam especificadas em seções particulares da IEC 60598-2.

3.2.4 Onde aplicável, símbolo para luminárias classe II, (ver Figura 1).

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Para luminárias portáteis fornecidas com cabo ou cordão flexível, o símbolo para construção classe II, se aplicável,
deve estar no exterior da luminária.

O símbolo classe II não deve ser aplicado semiluminárias.

3.2.5 Onde aplicável, símbolo para luminárias classe III, (ver Figura 1).

3.2.6 Marcação (se aplicável) com códigos IP para grau de proteção contra penetração de pó, objetos sólidos e
umidade (ver Figura 1 e Anexo J). Quando X é usado em um código IP da Figura 1, isto significa que um numeral
é omitido no exemplo, mas ambos os numerais apropriados devem ser marcados na luminária.

Em quebra-luzes ou dispositivos similares se ocorrer uma atualização do código IP, por exemplo uma luminária
IP20 para um nível de IP maior quando ocorrer a montagem, a marcação do IP20 do dispositivo em questão deve
estar invisível sem prejudicar a marcação e no dispositivo deve estar visível o novo nível de IP. A folha de
instruções fornecida com a luminária deve incluir detalhes dos códigos IP que se aplicam às várias partes das
luminárias ou dispositivos a serem atualizados o nível IP, por exemplo, um nível de IP maior é somente aplicável
para luminárias fixas.

Para luminárias de embutir com dois níveis de IP, ambos os níveis devem estar visíveis durante a instalação e
deve ser obvio em quais partes da luminárias os níveis são referenciados. Se a luminária for especificada como
comum a informação aplicável deve ser fornecida mesmo se o nível for IP20 ou menor.

Não é necessária a marcação do IP 20 em luminárias comuns.

3.2.7 Número do modelo do fabricante ou referência do tipo.

3.2.8 Potência nominal ou designação, como indicado na folha de características da lâmpada, do tipo ou tipos
de lâmpada para a qual a luminária foi projetada. Onde a potência da lâmpada for insuficiente, o número de
lâmpadas e o tipo devem ser igualmente fornecidos.

Luminárias para lâmpadas de filamento de tungstênio devem ser marcadas com a potência máxima nominal e o
número de lâmpadas.

A marcação da potência máxima nominal para as luminárias para lâmpadas de filamento de tungstênio com mais
de um porta-lâmpada deve ser feita na forma:

“n x MAX...W”, onde n é o número de porta-lâmpadas.

3.2.9 Onde aplicável, o símbolo correspondente (ver Figura 1) para luminárias não adequadas para montagem
direta sobre superfícies normalmente inflamáveis. O símbolo deve ser explicitado na luminária ou nas instruções
do fabricante fornecida com a luminária. Ver Tabela N.1. O tamanho mínimo do símbolo deve ser de 25 mm de
cada lado.

3.2.10 Informação referente a lâmpadas especiais, se aplicável.

Em particular, esta informação se aplica aos símbolos (ver Figura 1) para luminárias com lâmpadas a vapor de
sódio a alta pressão, possuindo um dispositivo interno de acendimento ou necessitando de um ignitor externo, em
que a lâmpada deve ser marcada com o mesmo símbolo, conforme requerido pela IEC 60662.

3.2.11 Símbolo (ver Figura 1), se aplicável, para luminárias com lâmpadas de formato similar às lâmpadas de
facho frio, mas onde o uso de uma lâmpada de facho frio com reflexão dicróica deve prejudicar a segurança.

3.2.12 As terminações devem ser marcadas para identificar o vivo, neutro e o terra no caso de ligação da
luminária à rede de alimentação a fim de garantir a segurança e a operação satisfatória, exceção apenas para as
ligações tipo Z.

Quando aplicáveis, os símbolos indicando as terminações da rede de alimentação devem estar de acordo com a
IEC 60417.

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A terminação do aterramento é marcada somente pelo símbolo correspondente da IEC 60417.

NOTA 1 Os símbolos apropriados da IEC 60417 são: Terra (IEC 60417-5017 (2006-08)), Terra funcional (IEC 60427-5018
(2006-10) e Terra de proteção (IEC 60417-5019 (2006-08))

Fios de ligação (rabichos) utilizados para a ligação de alimentação da extrabaixa tensão c.c., deve ser de cor
vermelha a fim de indicar sua ligação à terminação positiva, e deve ser cor preta a fim de indicar a ligação à
terminação negativa. Quando aplicável, a terminação fixa deve ser marcada como o sinal “+” a fim de indicar a
ligação positiva, e deve ser marcada como o sinal “-“ a fim de indicar a ligação negativa.

NOTA 2 As terminações podem ser encontradas nos fios de ligação (rabichos), ligação ou bloco de terminais e terminais de
outra construção.

Para luminárias com cabos ou cordões flexíveis, que não sejam equipados com um plugue, deve ser incluído
qualquer informação necessária para garantir a ligação segura nas instruções do fabricante, por exemplo: os
desvios dos códigos de cores existentes nas normas nacionais onde não é possível criar uma situação não segura
durante a instalação, utilização ou manutenção.

NOTA 3 Em alguns países, as luminárias com o cordão ou cabo de alimentação o qual é destinado para a ligação a
alimentação via uma tomada, não é permitido que a luminária não venha equipada com um plugue.

3.2.13 Símbolo (ver Figura 1) para a distância mínima de objetos iluminados, se aplicável, para luminárias que
devem, sem essa precaução, sobreaquecer os objetos iluminados, devido, por exemplo, ao tipo de lâmpada
utilizado, à forma do refletor, à regulagem dos meios de montagem ou à posição de montagem conforme indicado
nas instruções de instalação.

A distância mínima marcada deve ser determinada pelo ensaio de temperatura descrito e no item j) de 12.4.1

A distância é medida sobre o eixo ótico da luminária, a partir da parte da luminária ou lâmpada que esteja mais
próxima do objeto iluminado.

O símbolo para a distância mínima e a explicação do seu significado correspondentes devem constar na luminária
ou nas instruções fornecidas com a luminária.

3.2.14 Símbolo (ver Figura 1), se aplicável, para luminárias para condições severas de serviço.

3.2.15 Símbolo (ver Figura 1), se aplicável, para luminárias projetadas para uso com lâmpadas espelhadas.

NOTA Refletores separados que podem ser fixados às lâmpadas para uso geral (GLS), sem referência ao ensaio da
luminária, não fazem parte do escopo desta Norma.

3.2.16 Luminárias providas de uma blindagem protetora devem ser marcadas conforme segue:

“Substituir toda blindagem protetora trincada”

ou

com o símbolo (ver Figura 1)

3.2.17 O número máximo de luminárias que podem ser interligadas por meio dos acoplamentos fornecidos para a
conexão em grupo à alimentação principal, ou a corrente máxima total admissível. Para as luminárias fixas, esta
informação deve alternativamente ser fornecida com as instruções de instalação.

3.2.18 Um símbolo ou nota de advertência para luminárias com ignitores, previstas para uso com lâmpadas de
descarga de alta pressão de duas extremidades e luminárias com lâmpadas tubulares Fa8 com bases duplas, se a
tensão medida de acordo com a Figura 26, exceder 34 V de pico.

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a) Símbolo de advertência de acordo com a IEC 60417-5036 (2002-10), visível durante a substituição da lâmpada.
O símbolo deve ser explicitado sobre a luminária ou nas instruções do fabricante fornecidas com a luminária,
ou

b) Nota de advertência próxima ao suporte do ignitor substituível ou do elemento interruptor substituível, se existir:
“Atenção, remover o dispositivo substituível antes da substituição da lâmpada. Após a substituição da lâmpada,
recolocar o elemento substituível”.

3.2.19 Símbolo (ver Figura 1) para luminárias as quais são projetadas para serem utilizadas somente com
lâmpadas halógenas de tungstênio autoblindadas ou lâmpadas de vapores metálicos autoblindadas.

3.2.20 Onde necessário, os meios de ajuste que não são óbvios, precisam ser identificados.

NOTA Marcação adequada inclui símbolos (por exemplo, setas) para indicar direção de movimento, texto descritivo ou
cores.

3.2.21 O correspondente símbolo (ver Figura 1) para luminárias não adequadas para cobertura de material
isolante térmico.O símbolo deve ser explicitado na luminária ou nas instruções do fabricante fornecido com a
luminária. Ver Tabela N.1. O tamanho mínimo do símbolo deve ser de 25 mm de cada lado.

NOTA É necessário uma nota de alerta e o símbolo quando a luminária não é adequada para cobertura como material
isolante térmico.

3.2.22 Símbolo (ver Figura 1 da IEC 61558-1), se aplicável, para luminárias como fusíveis internos substituíveis.
Tal luminária deve, adicionalmente, ser fornecida com a informação relativa a corrente nominal (em A ou mA) do
fusível. Onde o tempo/corrente característico do fusível é importante para a segurança, deve ser marcada no
porta-fusível ou próximo ao fusível a corrente nominal e o tipo de qualquer fusível em acordo com o que está
estabelecido na correspondente norma do fusível.

3.3 Informações adicionais

Em adição às marcações anteriores, todos os detalhes necessários para assegurar a instalação, o uso e a
manutenção adequados devem ser fornecidos na luminária, na semiluminária ou nos reatores incorporados, ou
nas instruções do fabricante fornecidas com a luminária, como, por exemplo:

Instruções escritas relativas à segurança devem ser em linguagem aceita pelo na qual o equipamento é para ser
instalado.

3.3.1 Para luminárias combinadas, a temperatura ambiente permitida, a classe de proteção, ou a proteção
contra penetração de pó, objetos sólidos e umidade de uma parte alternativa, se ela não for, pelo menos, igual à
da luminária básica.

3.3.2 Frequência nominal em hertz.

3.3.3 Temperaturas de operação:

a) A temperatura de operação máxima nominal (de um enrolamento) tw, em graus Celsius.

b) A temperatura de operação máxima nominal (de um capacitor) tc, em graus Celsius.

c) A temperatura máxima a que estará sujeita a isolação dos cabos de alimentação e de interligação no interior da
luminária, sob as condições mais desfavoráveis de operação normal, se superior a 90 °C (ver nota c da Tabela
12.2, relativa à fiação fixa sem luva de proteção). O símbolo para indicar esse requisito está representado na
Figura 1.

d) Requisitos de espaçamento a ser observado durante a instalação.

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3.3.4 No caso da luminária que for adequada para montagem direta sobre superfícies não combustíveis e o
símbolo correspondente (ver Figura 1) não é aplicado, uma nota de advertência deve ser fixa à luminária ou
mencionada nas instruções do fabricante explicitando que a luminária deve, sob certas circunstâncias, ser
montada sobre superfícies normalmente inflamáveis.

Devido a sua aplicação, as luminárias que são fornecidas com um adaptador para montagem em um trilho, devem
atender aos requisitos para montagem direta em superfícies normalmente inflamáveis.

3.3.5 Diagrama de ligação, exceto quando a luminária é apropriada para ligação direta à rede de alimentação.

3.3.6 Condições especiais para as quais a luminária, incluindo o reator, é apropriada; por exemplo, se a
luminária é ou não destinada à conexão em grupo.

3.3.7 As luminárias equipadas com lâmpadas de vapores metálicos devem, se aplicável, ser fornecidas com a
seguinte nota de advertência:

“A luminária somente deve ser utilizada completa com sua blindagem protetora”.

3.3.8 O fabricante de semiluminárias deve fornecer informações sobre as limitações de uso de tais dispositivos,
particularmente onde um sobreaquecimento deve ser causado pelo posicionamento ou distribuição térmica de
fontes de luz substituíveis sendo diferente das fontes de luz que elas substituirão.

3.3.9 Adicionalmente, o fabricante deve estar preparado para fornecer informações sobre o fator de potência e a
corrente de alimentação.

Para conexões apropriadas, tanto para cargas resistivas quanto para indutivas, a corrente nominal para carga
indutiva deve ser indicada entre parênteses, imediatamente após a corrente nominal para a carga resistiva. A
marcação deve estar de acordo com o seguinte:

3(1)
3(1)A 250 V ou 3(1)/250 ou 250

NOTA 1 Esta marcação está de acordo com a IEC 61058-1.

NOTA 2 Os valores da corrente nominal não se aplicam aos circuitos em geral, mas somente aos valores nominais da
luminária como um todo.

3.3.10 Adequação para uso “interno“, incluindo a temperatura ambiente correspondente.

3.3.11 Para luminárias utilizando mecanismo de controle remoto, a gama de lâmpadas para a qual a luminária é
projetada.

3.3.12 Para luminárias com grampos de fixação, uma advertência quando a luminária não for apropriada para
montagem sobre material tubular.

3.3.13 O fabricante deve fornecer as especificações para todas as blindagens protetoras.

3.3.14 Onde necessário para a correta operação, a luminária deve ser marcada com o símbolo da natureza da
alimentação (ver Figura 1).

3.3.15 A corrente de operação sob tensão nominal deve ser declarada pelo fabricante para toda tomada
incorporada à luminária, se ela for inferior ao valor nominal.

3.3.16 As informações sobre luminárias para condições severas de serviço referentes à:

 ligação a tomadas de corrente de classe IPX4;

 correta montagem, levando-se em consideração a instalação provisória;

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 correta fixação ao suporte e também, quando o suporte não é fornecido com a luminária, a altura máxima de
um possível suporte e a estabilidade requerida, através da indicação do número e comprimento mínimo de
pernas.

3.3.17 Para luminárias com ligações tipo X, Y ou Z, as instruções de montagem devem conter a essência da
seguinte informação:

 para ligações tipo X tendo um cordão especialmente preparado

Se o cabo ou cordão externo flexível desta luminária for danificado, ele deve ser substituído por um cabo ou
cordão disponível exclusivamente pelo fabricante ou por seu serviço técnico.

 para ligações tipo Y

Se o cabo ou cordão externo flexível desta luminária for danificado, ele deve ser substituído por um cordão
especial ou por um cordão disponível exclusivamente pelo fabricante ou por seu serviço técnico.

 para ligações tipo Z

O cabo ou cordão externo flexível desta luminária não deve ser substituído, se o cordão for danificado, a
luminária deve ser destruída.

3.3.18 Outras luminárias que não as comuns, fornecidas com cordão de alimentação de PVC, devem ser
fornecidas com a informação sobre a utilização pretendida, por exemplo, “Somente utilização interna”.

3.3.19 Para luminárias que geram uma corrente do condutor protetor maior que 10 mA e são destinadas para
serem ligadas de forma permanente, a corrente do condutor protetor deve ser claramente declarada nas
instruções do fabricante.

3.3.20 Luminárias ajustáveis e montadas na parede que não são destinadas para serem montadas ao alcance
dos braços, devem ser fornecidas com a informação recomendando sua correta instalação, por exemplo,
“Somente para ser instalada fora do alcance dos braços”.

3.4 Ensaio de marcação

A conformidade com os requisitos de 3.2 e 3.3 é verificada por inspeção e pelo seguinte ensaio:

A durabilidade da marcação é verificada pela tentativa de sua remoção, esfregando-se levemente um pedaço de
pano embebido em água durante 15 s e, após a secagem, por mais 15 s com um pedaço de pano embebido em
solvente de petróleo, e por inspeção, depois que os ensaios detalhados na Seção 12 tenham sido completados.

Após o ensaio, a marcação deve estar legível, as etiquetas de marcação não devem ser facilmente removíveis e
não devem apresentar ondulações.

NOTA Recomenda-se que o removedor seja constituído por um solvente à base de hexano com teor máximo de
aromáticos de 0,1 % em volume, um valor de 29 % de kauri-butanol e com um ponto inicial de ebulição de aproximadamente
65 °C, um “ponto seco” de aproximadamente 69 °C e u ma densidade de massa de aproximadamente 0,68 g/cm3.

4 Construção

4.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos gerais de construção das luminárias. Ver também o Anexo L.

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4.2 Componentes substituíveis

Luminárias que incorporam partes ou componentes previstos para serem substituídos devem projetadas de modo
que haja espaço suficiente para permitir a substituição dessas componentes ou partes sem dificuldade e sem
comprometer a segurança.

NOTA Componentes selados e partes rebitadas não são componentes substituíveis.

4.3 Passagens de fios

As passagens de fios devem ser lisas e livres de cantos vivos, rebarbas, saliências e outros defeitos análogos que
possam causar abrasão na isolação da fiação. Partes como parafusos metálicos de rosca total sem cabeça não
devem sobressair nas passagens de fios.

A conformidade é verificada por inspeção e, se necessário, pela desmontagem e remontagem da luminária.

4.4 Porta-lâmpadas

4.4.1 Os requisitos de segurança elétrica para os porta-lâmpadas integrados devem ser os mesmos que se
aplicam à luminária como um todo, com o porta-lâmpada e a lâmpada montada completamente como para
utilização normal.

Adicionalmente, os porta-lâmpadas integrados, quando montados na luminária, devem atender os requisitos


relativos à segurança durante a colocação da lâmpada, de acordo com o especificado na norma apropriada do
porta-lâmpada.

4.4.2 A conexão da fiação aos contatos do porta-lâmpada integrado deve ser feita por qualquer método que
ofereça um contato elétrico confiável, durante a vida útil do porta-lâmpada.

4.4.3 As luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares, projetadas para serem produzidas em linha contínua
de montagem, devem ser projetadas de modo a permitir a troca de lâmpada em uma luminária intermediária de
uma fila sem necessidade de ajustar qualquer outra luminária. Em luminárias com várias lâmpadas fluorescentes
tubulares, a troca de qualquer lâmpada não deve comprometer a segurança das outras lâmpadas.

A conformidade com os requisitos de 4.4.1 a 4.4.3 é verificada por inspeção.

4.4.4 Os porta-lâmpadas que são montados pelo usuário devem ser apropriados para um posicionamento fácil e
correto.

A distância entre os dois porta-lâmpadas fixos de uma lâmpada fluorescente, prevista para ser instalada em uma
posição fixa, deve atender à correspondente folha da IEC 60061-2, ou (se a IEC 60061-2 não for aplicável) às
instruções de montagem do fabricante dos porta-lâmpadas. Porta-lâmpadas para lâmpadas de filamento de
tungstênio e porta-lâmpadas para lâmpadas fluorescente base única devem ser adequadamente fixas ao corpo da
luminária. O dispositivo de fixação dos porta-lâmpadas deve possuir resistência mecânica adequada para resistir
às severas solicitações do manuseio que devem ocorrer em sua utilização normal. Estes requisitos se aplicam
tanto aos porta-lâmpadas montados pelo usuário como aos porta-lâmpadas montados pelo fabricante da
luminária.

A conformidade é verificada por inspeção, por medição e, se aplicável, pelos seguintes ensaios mecânicos:

i) Os porta-lâmpadas para uma lâmpada fluorescente, com uma base de ensaio em posição, são submetidos,
durante 1 min, a uma pressão aplicada ao centro da base na direção do seu eixo, de valor igual a:

 15 N, para porta-lâmpadas G5,

 30 N, para porta-lâmpadas G13,

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 30 N, para porta-lâmpadas de lâmpadas fluorescentes de base única (G23, G10q, GR8 etc.).

Os valores para outros porta-lâmpadas estão em estudo.

Após o ensaio, a distância entre os porta-lâmpadas deve atender os requisitos da folha correspondente da
IEC 60061-2 e o porta-lâmpada não deve apresentar avaria. A base de ensaio deve atender os requisitos das
seguintes folhas da IEC 60061-3:

7006-47C, para porta-lâmpadas G5,

7006-60C, para porta-lâmpadas G13.

As bases de ensaio para outros porta-lâmpadas estão em estudo.

Após o ensaio em porta-lâmpadas de lâmpadas fluorescentes de base única, o porta-lâmpada não deve ter
sido movido de sua posição e o dispositivo de fixação não deve apresentar deformação permanente, de modo
que a lâmpada, ao ser recolocada, permaneça na posição prevista.

ii) Os dispositivos de montagem dos porta-lâmpadas com rosca Edison ou base baioneta são submetidos ao
ensaio de flexão, durante 1 min, com os seguintes momentos:

para porta-lâmpadas E14 e B15 1,2 Nm;

para porta-lâmpadas E26, E27 e B22 2,0 Nm;

para porta-lâmpadas E39 e E40 4,0 Nm.

Após o ensaio, o porta-lâmpada não deve se mover da sua posição e o dispositivo de fixação não deve
apresentar uma deformação permanente, de tal forma que a lâmpada, quando for recolocada, ela possa
permanecer em sua posição prevista.

4.4.5 Para luminárias com ignitores, o pico da tensão de pulso que ocorre entre os contatos dos porta-
lâmpadas, que fazem parte do circuito de tensão de pulso, não deve ser superior à tensão de pulso marcada no
porta-lâmpada ou, na ausência dessa marcação, não deve ser superior a:

 para os porta-lâmpadas de tensão nominal de 250 V 2,5 kV

 para os porta-lâmpadas ES de tensão nominal de 500 V 4 kV

 para os porta-lâmpadas ES com tensão nominal de 750 V 5 kV

A conformidade é verificada pela medição da tensão que ocorre entre os contatos do porta-lâmpada, durante o
ensaio de pulso de 10.2.2, para luminárias com ignitores.

4.4.6 Para luminárias com ignitores que incorporam porta-lâmpadas com rosca Edison, o contato central do
porta-lâmpada deve ser ligado ao condutor que fornece o pulso de tensão.

A conformidade é verificada por inspeção.

4.4.7 As partes isolantes dos porta-lâmpadas e plugues incorporados às luminárias para condições de serviço
severo devem ser feitas de material resistente ao trilhamento elétrico.

A conformidade é verificada pelo ensaio de 13.4.

4.4.8 Os conectores de lâmpadas devem atender todos os requisitos para porta-lâmpadas, outros que não
aqueles relativos à manutenção da lâmpada em posição. Os meios para manter a lâmpada em posição devem ser
fornecidos por outras partes da luminária.

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A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios conforme requerido em 4.4.1 a 4.4.7.

NOTA A diferença entre conectores de lâmpadas e porta-lâmpadas é claramente identificada nas folhas correspondentes
de características da IEC 60061.

4.4.9 Bases originalmente desenvolvidas para lâmpadas ELV de base única não devem ser utilizadas em
luminárias destinadas para utilização com lâmpadas alógenas de tungstênio de uso geral com tensões nominais
superiores a 50 V.

NOTA Exemplos desta ELV são: G4, GU4, GY4, GX5.3, GU5.3, G6.35, GY6.35, GU7 e G53.

Luminárias previstas pra utilização somente com lâmpadas GU10 (com refletor de alumínio) devem ser fornecidas
somente como porta-lâmpadas GU10.

A conformidade é verificada pela inspeção.

4.5 Porta-starters

Os porta-starters em luminárias, que não as de classe II, devem aceitar os starters que atendam a IEC 60155.

Luminárias de classe II podem requerer starters com construção da classe II.

Para luminárias de classe II, em que o starter pode ser tocado com o dedo-padrão, quando a luminária está
totalmente montada para utilização ou aberta para substituição de lâmpadas ou starters, o porta-starter deve ser
de um modelo que aceite unicamente starters que atendam os requisitos para starters para luminárias de classe II,
apresentados na IEC 60155.

A conformidade é verificada por inspeção.

4.6 Blocos terminais

Se as luminárias são fornecidas com fios de ligação (rabichos) que necessitem de um bloco terminal separado
para a ligação fiação fixa, deve ser previsto um espaço adequado para este bloco terminal no interior da luminária,
ou em uma caixa, fornecida com a luminária ou especificada pelo fabricante.

Este requisito se aplica a blocos terminais para conectar fios de ligação (rabichos) com condutores de seção
2
transversal nominal que não ultrapasse 2,5 mm .

A conformidade é verificada por medições e por um ensaio de instalação, utilizando um bloco terminal para cada
jogo de dois condutores a serem conectados juntos, conforme mostrado na Figura 2, e a fiação fixa tendo um
comprimento de aproximadamente 80 mm. As dimensões do bloco terminal são as especificadas pelo fabricante
ou, na ausência dessa especificação, deve-se adotar as dimensões 10 mm x 20 mm x 25 mm.

NOTA 1 Blocos terminais não fixados são permitidos quando eles são projetados e isolados de modo que os comprimentos
de linha de fuga e distâncias no ar, em conformidade com a Seção 11, sejam sempre mantidos para qualquer posição do bloco
terminal, e que avarias à fiação interna sejam evitadas.

NOTA 2 Todos os correspondentes requisitos relacionados a uma luminária Classe II podem ser aceitos como atendidos se
ela for ligada a alimentação por meio de fio de ligação (rabichos).

4.7 Terminais e conexões de alimentação

4.7.1 Nas luminárias portáteis das classes I e II e nas luminárias fixas das classes I e II, que são
freqüentemente reguladas, devem ser tomadas precauções adequadas para evitar que partes metálicas se tornem
vivas, devido a um fio ou parafuso solto. Este requisito se aplica a todos os terminais (inclusive terminais de
alimentação).

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NOTA Este requisito pode ser satisfeito prendendo os fios próximos à sua entrada nos terminais, deixando um
dimensionamento conveniente para o invólucro dos terminais, utilizando um material isolante ou com o auxílio de um
recobrimento isolante no invólucro.

Exemplos de métodos considerados eficientes para prevenir um fio de se soltar são:

a) os fios são mantidos por uma ancoragem do cordão próxima aos terminais;

b) o condutor é fixado por um terminal de mola sem parafuso;

c) fio condutor é ancorado à lingueta antes da soldagem, exceto se for provável a ocorrência de ruptura nas proximidades da
solda como resultado de vibração;

d) os fios são torcidos juntos de uma forma confiável;

e) os fios são apertados entre si por meio de uma fita isolante, luvas ou procedimentos similares;

f) o fio condutor é inserido em um furo de um circuito impresso, dobrado e soldado, sendo o furo com um diâmetro
ligeiramente superior ao do condutor;

g) o fio condutor é enrolado firmemente em torno do terminal por meio de uma ferramenta especial(ver Figura 19);

h) o fio condutor é comprimido sobre o terminal por meio de uma ferramenta especial (ver Figura 19).

Os métodos de a) a h) aplicam-se à fiação interna e os métodos de a) e b) aos cordões flexíveis externos substituíveis.

A conformidade é verificada por inspeção e baseada na suposição de que somente um condutor pode se soltar de
cada vez.

4.7.2 Os terminais de alimentação devem ser localizados ou blindados de tal modo que, se um fio de um
condutor encordoado escapar do terminal quando os condutores são ligados, não cause risco de contato entre
partes vivas e partes metálicas que possam ser tocadas pelo dedo de ensaio padrão, quando a luminária está
totalmente montada para uso ou aberta para substituição de lâmpadas ou starters.

A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio a seguir:

Um segmento de 8 mm de comprimento da isolação é removido da extremidade de um condutor flexível, tendo a


maior seção transversal especificada na Seção 5. Um fio do condutor encordoado é deixado livre e os demais são
totalmente inseridos e apertados no terminal. O fio livre é dobrado, sem lacerar a isolação, em todas as direções
possíveis, mas sem formar uma dobra aguda em torno dos obstáculos.

Nenhum fio livre de um condutor ligado a um terminal vivo deve tocar qualquer parte metálica acessível, ou ligada
a uma parte metálica acessível, e nenhum fio livre de um condutor ligado a um terminal de aterramento não pode
tocar em qualquer parte viva.

Este ensaio não se aplica a porta-lâmpadas que tenham sido separadamente aprovados de acordo com uma
norma IEC apropriada e a terminais de componentes em que o método de construção justifique um comprimento
mais curto do fio livre.

4.7.3 Os terminais para cordões de alimentação devem ser adequados para conexão por meio de parafusos,
porcas ou outros dispositivos de igual eficácia.

Os fios de ligação (rabichos) devem satisfazer aos requisitos da Seção 5.

NOTA 1 Para luminárias projetadas para serem conectadas por meio de condutores rígidos (sólidos ou encordoados),
terminais sem parafusos do tipo com mola são considerados dispositivos eficazes também para a conexão de terra. Até o
presente, não há requisitos especificados nesta Norma para a utilização destes terminais para a conexão de cordões de
alimentação.

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NOTA 2 Para luminárias projetadas para serem conectadas por meio de um cordão de alimentação e possuindo uma
corrente nominal não superior a 3 A, as conexões soldadas, por compressão e similares, incluindo os conectores de
travamento, são consideradas dispositivos eficazes também para a ligação à terra. Outras ligações similares incluindo terminais
sem parafuso, terminais que perfuram a isolação ou terminais de pressão que deslocam a isolação.

NOTA 3 Para luminárias com corrente nominal superior a 3 A, os conectores de travamento são adequados se a conexão
puder também ser feita sem se fazer uso do receptáculo como, por exemplo, por meio de uma conexão parafusada, para a
qual seja previsto um furo rosqueado na lingueta.

4.7.3.1 Material e método de soldagem

O condutor deve ter um fio encordoado ou sólido de material de cobre. Para fios finos, um ferrule pode ser usado.

O método de soldagem deve ser somente solda a ponto.

NOTA Outros métodos de soldagem estão em estudo.

Soldagem do fio a placa é permitida, mas a soldagem dos fios juntos não é permitida.

Conexões soldadas são utilizadas somente na ligação tipo Z.

Conexões soldadas devem atender aos ensaios mecânicos, elétricos e de aquecimento em utilização normal.

A conformidade é verificada por inspeção e os seguintes ensaios.

a) Ensaio mecânico

Aplica-se o ensaio de 15.8.2.

Se o fio é fixo por uma ancoragem do cordão, o ensaio mecânico não é aplicável.

b) Ensaio elétrico

Aplicam-se os ensaios de 15.9.

c) Ensaio de aquecimento

Aplicam-se os ensaios de 15.9.2.3 e 15.9.2.4.

4.7.4 Outros terminais que não sejam aqueles para ligação à alimentação, e que não estejam cobertos por
normas específicas para componentes, devem atender os requisitos da Seção 14 e 15.

Os terminais de porta-lâmpadas, interruptores e partes similares, utilizados para a conexão múltipla da fiação
interna, devem ter dimensões adequadas ao uso e não devem ser utilizados para conexão da fiação externa.

A conformidade é verificada pela inspeção e pelos ensaios das Seções 14 e 15.

4.7.5 Se a fiação externa ou o cabo de alimentação forem inadequados para as temperaturas desenvolvidas no
interior da luminária, ou deve ser prevista uma conexão na luminária no ponto de entrada da fiação externa, a fim
de permitir a utilização de fiação resistente ao calor após esse ponto, ou devem ser fornecidas com a luminária
partes resistentes ao calor, para cobrir a parte da fiação colocada no interior da luminária que ultrapasse a sua
temperatura limite.

A conformidade é verificada por inspeção.

4.7.6 Se, durante a instalação ou manutenção de uma luminária, as conexões elétricas são feitas por meio de
um plugue e tomada multipolar, deve-se tomar cuidado para evitar conexões inseguras.

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A conformidade é verificada por inspeção e provocando situações para tornar as conexões inseguras como, por
exemplo, pela mudança da posição do plugue. Deve-se levar em consideração forças até 30 N em qualquer
direção quando é aplicada a força ao plugue durante a verificação da conformidade.

4.8 Interruptores

Os interruptores devem ter capacidade adequada e ser fixados de modo a impedir sua rotação, não podendo ser
removidos manualmente.

Interruptores em cabos flexíveis ou cordões, bem como porta-lâmpadas com interruptores, não podem ser
utilizados em outras luminárias que não sejam as comuns, a menos que o grau de proteção contra pó, objetos
sólidos ou umidade do interruptor esteja de acordo com a classificação da luminária.

Para luminárias previstas para uso com alimentação polarizada e quando a luminária possuir um interruptor
unipolar, o interruptor deve ser ligado ao lado vivo da alimentação, ou ao lado que não seja aquele identificado
como neutro.

Interruptores eletrônicos, quando incorporados ou fornecidos com a luminária, devem atender aos requisitos da
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A conformidade é verificada por inspeção.

4.9 Revestimentos e luvas isolantes

4.9.1 Os revestimentos e luvas isolantes devem ser projetados para serem mantidos em posição de modo
confiável, quando interruptores, porta-lâmpadas, terminais, fios ou partes similares tiverem sido montados.

NOTA Resinas auto-endurecedoras, como as resinas epóxi, podem ser usadas para fixar revestimentos.

A conformidade é verificada por inspeção e por ensaio manual.

4.9.2 Os revestimentos e luvas isolantes e partes similares devem possuir resistência mecânica, elétrica e
térmica adequadas.

A conformidade é verificada por inspeção, por ensaio manual e pelo ensaio de rigidez dielétrica de acordo com a
Seção 10. As propriedades térmicas do fio e da luva são verificadas de acordo com a Seção 12. As luvas
resistentes ao calor, utilizadas para proteger os fios que alcançam temperaturas que ultrapassam os valores
fornecidos na Tabela 12.2 da Seção 12, devem atender os requisitos da IEC 60684, levando em consideração a
temperatura medida no fio em questão. A luva deve resistir à temperatura medida no fio, acrescida de 20 °C, ou
suportar o seguinte ensaio:

a) Três corpos-de-prova de luva, com comprimento aproximado de 15 cm, são submetidos ao ensaio de umidade
de 9.3 e, em seguida, aos ensaios de resistência de isolamento e rigidez dielétrica, de acordo com a Seção 10.
Um condutor adequado de cobre não isolado, ou um tarugo de metal, é passado através dos corpos-de-prova e
o lado externo é coberto por um filme metálico, de modo que nenhuma descarga possa ocorrer nas
extremidades dos corpos-de-prova. É feita, então, a medição da resistência de isolamento e da rigidez
dielétrica entre o condutor de cobre ou tarugo de metal e o filme metálico.

b) Após os condutores de cobre/tarugos de metal e filmes metálicos terem sido removidos, os corpos-de-prova
são colocados em uma estufa por 240 h à temperatura T + 20 °C, sendo T a temperatura medida no fio.

c) Os corpos-de-prova são deixados resfriar até a temperatura ambiente e são então preparados como indicado
no item a) anterior.

A medição da resistência de isolamento e da rigidez dielétrica é então feita entre o cobre/tarugo de metal e o filme
metálico.

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A conformidade é verificada pelos valores da resistência de isolamento e tensões de ensaio especificados nas
Tabelas 10.1 e 10.2 da Seção 10.

4.10 Isolação dupla e reforçada

4.10.1 Para as luminárias classe II com invólucro metálico, o contato entre:

 somente em superfícies de montagem e partes com isolação básica,

 partes de metal acessíveis e a isolação básica,

deve ser efetivamente prevenido.

NOTA 1 Este requisito não exclui o uso de condutores nus, desde que seja assegurada uma proteção adequada.

Esta fiação inclui a fiação interna e externa da luminária e a fiação fixa da instalação.

As luminárias fixas classe II devem ser projetadas de modo que o grau de proteção requerido contra choque
elétrico não seja comprometido como resultado da instalação das luminárias, por exemplo, pelo contato com
eletrodutos metálicos ou capas metálicas de cabos.

Capacitores não devem ser conectados entre partes vivas e o corpo de luminárias classe II com invólucro
metálico, com exceção dos capacitores supressores de interferência e interruptores que atendam os requisitos de
4.8.

Os capacitores supressores de interferência devem satisfazer aos requisitos da IEC 60384-14 e o método para a
sua conexão deve estar de acordo com 8.6 da IEC 60065.

NOTA 2 Contato entre partes metálicas acessíveis e a isolação básica da fiação interna pode ser prevenido por luvas ou
componentes similares, que atendam os requisitos para isolação suplementar.

A conformidade é verificada por inspeção.

4.10.2 Qualquer descontinuidade de montagem com largura superior a 0,3 mm na isolação suplementar não
deve coincidir com nenhuma dessas descontinuidades na isolação básica e nenhuma dessas descontinuidades na
isolação reforçada deve permitir um acesso direto a partes vivas.

Aberturas maiores que 0,3 mm em isolação dupla ou reforçada devem ser projetadas de modo que as partes vivas
não possam ser tocadas com a sonda de ensaio de pino cônico 13, mostrada na Figura 9 da IEC 61032.

NOTA Pode ser necessário prover aberturas com isolação dupla ou reforçada nas luminárias, a fim de se assegurar a
efetiva ventilação forçada ou dreno de água.

Adicionalmente, deve ser assegurada a conformidade com o grau de proteção requerido contra choque elétrico,
de acordo com a classificação IP da luminária.

A conformidade é verificada por inspeção e medição, utilizando a(s) sondas(s) correspondente(s), de acordo com
o grau de proteção requerido contra choque elétrico.

4.10.3 As partes de luminária classe II, utilizadas como isolação suplementar ou isolação reforçada, devem
atender o seguinte:

 ser fixas, de modo que não possam ser removidas sem serem seriamente danificadas;

 ou deve ser impossível recolocá-las em uma posição incorreta.

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Quando se fizer o uso de luvas como isolação suplementar da fiação interna e quando revestimentos isolantes são
usados em porta-lâmpadas como isolação suplementar na fiação interna ou externa, as luvas e os revestimentos
devem ser mantidos na sua posição, por meios eficazes.

A conformidade é verificada por inspeção e por ensaio manual.

NOTA Um invólucro metálico, revestido com uma camada de verniz ou com qualquer outro material em forma de camada
que possa ser facilmente removida por raspagem, não é considerado como atendendo este requisito. Uma luva é considerada
fixada por meios eficazes se ela só puder ser removida por quebra ou corte ou se ela for fixada em ambas as extremidades ou,
ainda, a sua remoção da fiação interna for bloqueada por componentes vizinhos. Um revestimento isolante é considerado
fixado por meios eficazes se ele só puder ser removido por quebra, corte ou desmontagem do porta-lâmpada.

Partes, tais como um tubo de material isolante provido com uma manga utilizada para alinhamento no interior de um niple do
porta-lâmpada, são consideradas como isolação suplementar da fiação interna ou externa, se elas puderem ser removidas
unicamente pela desmontagem do porta-lâmpada.

4.11 Conexões elétricas e partes condutoras

4.11.1 As conexões elétricas devem ser projetadas de modo que a pressão de contato não seja transmitida a
materiais isolantes que não sejam cerâmica, mica pura ou outro material com características pelo menos
equivalentes, a menos que haja suficiente elasticidade nas partes metálicas para compensar qualquer contração
possível do material isolante.

A conformidade é verificada por inspeção.

4.11.2 Os parafusos autoatarraxantes não devem ser usados para conexão de partes condutoras, a menos que
eles sejam usados para grampear essas partes diretamente entre si e sejam fornecidos de um meio adequado de
travamento.

Os parafusos autocortantes e parafusos autoatarraxantes não devem ser utilizados para a interligação de partes
condutoras de metal mole e suscetível à fluência, tais como zinco ou alumínio.

Os parafusos autoatarraxantes podem ser usados para fornecer continuidade do aterramento, desde que não seja
necessário deslocar a conexão durante o uso normal.

A conformidade é verificada por inspeção.

NOTA Ver Figura 22 para exemplos de parafusos.

4.11.3 Os parafusos e rebites utilizados em conexões com função tanto elétrica quanto mecânica devem ser
bloqueados contra afrouxamento. Arruelas de pressão podem assegurar travamento satisfatório. Para rebites, uma
perna não circular ou um entalhe apropriado pode ser suficiente.

Resinas de vedação que amolecem com o calor asseguram bloqueio satisfatório somente para conexões
parafusadas não sujeitas à torção durante o uso normal.

A conformidade é verificada por inspeção e ensaio manual.

4.11.4 As partes condutoras de corrente devem ser de cobre, ligas contendo pelo menos 50% de cobre, ou um
material apresentando características pelo menos equivalentes.

NOTA 1 Condutores de alumínio podem ser aceitos como apresentando características pelo menos equivalentes, desde
que sujeitos a uma avaliação de adequabilidade feita em cada caso particular.

Este requisito não se aplica a parafusos que não sejam essencialmente condutores de corrente, como os
parafusos de terminais.

As partes condutoras de corrente devem ser resistentes à corrosão ou adequadamente protegidas contra ela.

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NOTA 2 Considera-se que o cobre e ligas de cobre contendo pelo menos 50 % de cobre atendem este requisito.

A conformidade é verificada por inspeção e, se necessário, por análise química.

4.11.5 As partes condutoras de corrente não devem estar em contato direto com superfícies de montagem ou
madeira.

A conformidade é verificada por inspeção.

4.11.6 Os sistemas de contato eletromecânico devem resistir às solicitações elétricas que ocorrem durante a
utilização normal.

A conformidade é verificada submetendo-se os sistemas de contato eletromecânico a 100 operações, em uma


velocidade correspondente à utilização prática (uma operação consiste em fazer ou desfazer o contato). O ensaio
é realizado em tensão nominal c.a. e a corrente de ensaio deve ser 1,25 vez a corrente nominal do sistema de
contato elétrico. O fator de potência da carga deve ser de aproximadamente 0,6, a menos que seja marcada uma
corrente nominal diferente para cargas resistivas, caso em que o fator de potência deve ser igual a 1.

Quando a luminária é marcada tanto para cargas resistivas quanto indutivas, ela deve ser sujeita a ensaios com
fator de potência igual a 1 e de 0,6.

Antes e depois dos ensaios, os sistemas de contato eletro-mecânico devem ser percorridos por uma corrente igual
a 1,5 vez a corrente nominal, e a queda de tensão através de cada contato não deve exceder 50 mV.

Ao final desses ensaios, o sistema de contato eletromecânico deve resistir a um ensaio de rigidez dielétrica, de
acordo com 10.2.

Após o ensaio, as amostras não devem apresentar:

 desgaste que comprometa seu uso posterior;

 deterioração dos invólucros ou barreiras;

 afrouxamento das conexões elétricas ou mecânicas.

Para os sistemas de contato eletromecânico, o ensaio mecânico de 4.14.3 é realizado simultaneamente com este
ensaio elétrico.

4.12 Parafusos e conexões (mecânicas) e prensa-cabos

4.12.1 Os parafusos e conexões mecânicas, cuja falha possa tornar a luminária insegura, devem suportar as
tensões mecânicas ocorridas durante a utilização normal.

Os parafusos não devem ser de metal mole ou sujeito à fluência.

NOTA Exemplos são o zinco, certos tipos de alumínio e diversos termoplásticos.

Parafusos que são manuseados com a finalidade de manutenção não devem ser de material isolante, se a sua
troca por parafusos metálicos puder comprometer a isolação suplementar ou reforçada.

Parafusos utilizados para fornecer continuidade do aterramento, por exemplo, parafusos de fixação dos reatores e
outros componentes, devem atender ao requisito do primeiro parágrafo desta subseção, no tocante a reatores,
pelo menos um parafuso que o mantém em posição terá a função mecânica ou elétrica.

A mudança do parafuso que mantém o reator em posição não é considerada como sendo manutenção.

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Parafusos de material isolante utilizados nas ancoragens do cordão podem ser aceitos apoiando-se diretamente
no cabo ou cordão, a substituição de tais parafusos não é considerada como manutenção.

A conformidade é verificada por inspeção e os parafusos e porcas que transmitem pressão de contato ou que são
prováveis de serem apertadas pelo usuário devem ser apertadas e desapertadas várias vezes. Parafusos e porcas
de material isolante devem ser removidos totalmente durante cada operação de soltar os parafusos. Durante o
ensaio, não deve ocorrer nenhum dano comprometendo o uso posterior da conexão parafusada. Após o ensaio,
deve ainda ser possível introduzir o parafuso ou porca feito de material isolante na maneira programada.

O ensaio é realizado por meio de uma chave de fenda ou de boca adequada, aplicando um torque conforme
indicado na Tabela 4.1, exceto para os parafusos de material isolante usados nas ancoragens de cordão e que se
apóiam diretamente no cabo ou cordão, para os quais o torque é de 0,5 Nm.

Tabela 4.1 — Ensaios de torque em parafusos

Torque
Diâmetro nominal do parafuso
Nm
mm
1 2 3

Até e incluindo 2,8 0,20 0,40 0,40


Acima de 2,8 até e incluindo 3,0 0,25 0,50 0,50
Acima de 3,0 até e incluindo 3,2 0,30 0,60 0,50
Acima de 3,2 até e incluindo 3,6 0,40 0, 80 0,60
Acima de 3,6 até e incluindo 4,1 0,70 1,20 0,60
Acima de 4,1 até e incluindo 4,7 0,80 1,80 0,90
Acima de 4,7 até e incluindo 5,3 0,80 2,00 1,00
Acima de 5,3 até e incluindo 6,0 - 2,5 1,25
Acima de 6,0 até e incluindo 8,0 - 8,0 4,00
Acima de 8,0 até e incluindo 10,0 - 17,0 8,5
Acima de 10,0 até e incluindo 12,0 - 29,0 14,50
Acima de 12,0 até e incluindo 14,0 - 48,0 24,00
Acima de 14,0 até e incluindo 16,0 - 114,0 57,00

A forma da lâmina da chave de fendas deve-se ajustar à cabeça do parafuso a ser ensaiado. Os parafusos não
devem ser apertados aos trancos. Avarias causadas às coberturas não são consideradas.

A coluna 1 da Tabela 4.1 aplica-se a parafusos de metal sem cabeças se o parafuso, uma vez apertado, não se
projetar para fora do furo.

A coluna 2 aplica-se para:

 outros parafusos e a porcas de metal;

 parafusos de material isolante

• tendo cabeça hexagonal com dimensões através da parte plana excedendo o diâmetro global da rosca;

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• tendo uma cabeça cilíndrica e um bocal com a dimensão transversal excedendo o diâmetro global da
rosca;

• tendo uma cabeça com um corte ou cortes transversais, o comprimento disto excede 1,5 vezes o diâmetro
global da rosca.

A coluna 3 aplica-se a outros parafusos de material isolante.

Os valores da Tabela 4.1 para parafusos com diâmetro acima de 6 mm aplicam-se a parafusos de aço e análogos,
que são utilizados principalmente na montagem da luminária.

Os valores da Tabela 4.1 para parafusos com diâmetro acima de 6 mm não se aplicam às extremidades
rosqueadas dos porta-lâmpadas, cujos requisitos estão especificados na Seção 15 da IEC 60238.

Os requisitos desta subseção não se aplicam a porcas de metal utilizadas como meio de fixação para interruptores
com botão de pressionar.

4.12.2 Os parafusos que transmitem pressão de contato e os parafusos que são operados quando da montagem
ou conexão das luminárias e possuindo diâmetro nominal inferior a 3 mm devem ser parafusados em uma parte
metálica.

Os parafusos ou porcas que são operados durante a montagem da luminária ou substituição de lâmpadas incluem
os parafusos ou porcas para fixação de coberturas, tampas, etc. São excluídas as conexões para eletrodutos
rosqueados, parafusos para a montagem da luminária em sua superfície de montagem, parafusos de fixação de
operação manual ou porcas para coberturas de vidro ou tampas parafusadas.

A conformidade é verificada por inspeção e, para parafusos que são operados durante a montagem da luminária
ou durante a substituição das lâmpadas, pelo ensaio descrito em 4.12.1.

4.12.3 Não utilizado

4.12.4 As conexões parafusadas e outras conexões fixas entre diferentes partes da luminária devem ser feitas de
modo tal que elas não afrouxem sob o efeito solicitações de torção, flexão, vibração, etc., que podem ocorrer
durante o uso normal. Braços fixos e tubos de suspensão devem ser firmemente vinculados.

NOTA São exemplos de meios de prevenção contra afrouxamento das conexões: soldagem, porcas de bloqueio e
parafusos de regulagem.

A conformidade é verificada por inspeção e pela tentativa de afrouxar as conexões bloqueadas com um torque
não superior a:

 2,5 Nm, para tamanhos de rosca ≤ M 10 ou diâmetros correspondentes;

 5,0 Nm, para tamanhos de rosca > M 10 ou diâmetros correspondentes.

Para porta-lâmpadas que são expostos a uma ação de rotação durante a substituição da lâmpada, a conformidade
deve ser verificada por inspeção e pela tentativa de afrouxar as conexões mecânicas parafusadas. O ensaio não é
aplicado para porta-lampâdas fixos a luminária por mais do que um meio de fixação (por exemplo, dois parafusos
de fixação). O ensaio do torque deve ser aplicado por 1 min na direção horária e anti-horária com um torque não
excedendo:

 4,0 Nm, para porta-lâmpadas E40;

 2,0 Nm, para porta-lâmpadas E26, E27 e B22;

 1,2 Nm, para porta-lâmpadas E14 e B15 (exceto o tipo vela);

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 0,5 Nm, para porta-lâmpadas tipo vela E14 e B15;

 0,5 Nm, para porta-lâmpadas E10.

Para outros porta-lâmpadas que são expostos a uma ação de rotação, um torque igual a duas vezes o máximo
torque de retirada que deve ser aplicado por 1 min na direção horária e anti-horária, como especificado nos
requisitos para porta-lâmpadas da IEC 60061-2, mas como um mínimo de 1,2 Nm.

Para interruptores com botão de pressionar, os meios de fixação devem ser submetidos a um torque não superior
a 0,8 Nm.

Durante o ensaio, estas conexões parafusadas não devem afrouxar.

4.12.5 Prensa-cabos rosqueados devem satisfazer ao seguinte ensaio:

Um tarugo de metal cilíndrico, com diâmetro igual, em milímetros, ao número inteiro imediatamente inferior ao seu
diâmetro interno, deve ser encaixado no prensa-cabo rosqueado. Os prensa-cabos devem ser pressionados por
meio de uma chave de boca adequada, aplicando-se sobre ela um momento mostrado na Tabela 4.2, por 1 min.

Tabela 4.2 — Ensaio de torque em prensa-cabos

Diâmetro da haste de Momento


ensaio Prensa-cabos metálicos Prensa-cabos de material moldado
mm Nm Nm
Até e 7 6,25 2,5

Acima de 7 até 14 6,25 3,25


Acima de 14 até 20 7,50 5

Acima de 20 10 7,50

Após o ensaio, a luminária e o prensa-cabo não devem apresentar avaria.

4.13 Resistência mecânica

4.13.1 As luminárias devem possuir resistência mecânica adequada e ser construídas de maneira segura a
suportar o manuseio severo que é esperado ocorrer em utilização normal.

A conformidade é verificada aplicando-se golpes à amostra, por meio do equipamento de ensaio de impacto
operado por mola especificado na IEC 60068-2-75, ou por outros meios apropriados que forneçam resultados
equivalentes.

NOTA Energias equivalentes de impacto obtidas por métodos diferentes não fornecem necessariamente o mesmo
resultado de ensaio.

A mola do martelo deve ser tal que o produto da compressão, em milímetros, pela força aplicada, em newtons,
seja igual a 1 000, sendo a compressão de aproximada-mente 20 mm. A mola deve ser ajustável, para permitir
que o martelo produza um golpe com uma energia de impacto e uma compressão da mola conforme mostrado na
Tabela 4.3.

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Tabela 4.3 — Energia de impacto e compressão da mola

Energia de impacto Compressão


Nm mm
Tipo de luminária
Partes Outras Partes Outras
frágeis partes frágeis partes
Luminárias de embutir, luminárias fixas de uso geral e luminárias 0,2 0,35 13 17
portáteis para montagem em parede
Luminárias portáteis de piso e de mesa, luminárias 0,35 0,50 17 20
para filmagem e fotografia
Projetores, luminárias para iluminação pública, 0,50 0,70 20 24
luminárias para piscinas, luminárias portáteis para uso em jardins e
luminárias atrativas para crianças

Tabela 4.3 (Continuação)

Luminárias para serviço severo, lanternas e guirlandas luminosas Outros métodos de ensaio

NOTA Porta-lâmpadas e outros componentes são ensaiados novamente somente se eles se prolongarem além da
projeção do contorno da luminária. A parte frontal dos porta-lâmpadas não é jamais ensaiada de novo, pois em funcionamento
normal essa parte está coberta pela lâmpada.
As partes frágeis são partes tais como o vidro e as coberturas translúcidas, que fornecem apenas proteção contra penetração
de pó, objetos sólidos e umidade, a cerâmica, bem como pequenas partes sobressaindo do invólucro por menos de 26 mm,
2
ou com superfície cuja área não exceda 4 cm .
As blindagens protetoras, requeridas por conta de 4.21, são consideradas partes frágeis.

As coberturas translúcidas que não fornecem proteção contra choque elétrico e/ou UV nem fazem parte da
proteção contra penetração de pó, objetos sólidos, umidade e as lâmpadas não são ensaiadas.

A amostra é montada ou fixada como em uso normal em uma placa rígida de madeira, com as entradas de cabos
deixadas abertas, as entradas com tampa falsa abertas, os parafusos de fixação da cobertura e outros parafusos
similares apertados com um torque igual a dois terços dos valores especificados na Tabela 4.1.

Devem ser aplicados três golpes no ponto presumidamente mais fraco, prestando-se atenção especial ao material
isolante que recobre as partes vivas e às buchas de material isolante, se existirem. Amostras adicionais podem ser
necessárias para se determinar o ponto mais fraco; em caso de dúvida, o ensaio deve ser repetido sobre uma
nova amostra, na qual são aplicados apenas três golpes.

Após o ensaio, a amostra não deve apresentar nenhuma avaria e, em particular:

a) as partes vivas não devem ter se tornado acessíveis;

b) a eficácia das coberturas isolantes e barreiras não deve ter sido comprometida;

c) a amostra deve continuar a atender o grau de proteção contra penetração de pó, objetos sólidos e umidade,
de acordo com a sua classificação;

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d) deve ser possível retirar e substituir as coberturas externas, sem danificar estes elementos nem suas
coberturas isolantes.

A quebra de um invólucro pode ser admitida se a sua retirada não comprometer a segurança.

Em caso de dúvida, a isolação suplementar ou a isolação reforçada são submetidas a um ensaio de rigidez
dielétrica, conforme especificado na Seção 10.

São desconsideradas avarias ao acabamento pequenas mossas que não reduzam os comprimentos das linhas de
fuga e as distâncias no ar abaixo dos valores especificados na Seção 11, e pequenas lascas que não afetem
negativamente a proteção contra choque elétrico, pó ou umidade.

4.13.2 As partes metálicas envolvendo partes vivas devem possuir adequada resistência mecânica.

A conformidade é verificada pelos ensaios apropriados de 4.13.3 a 4.13.5.

4.13.3 Utiliza-se um dedo-padrão reto e sem articulação, com as mesmas dimensões do dedo-padrão
especificado na ABNT NBR IEC 60529. O dedo é pressionado contra a superfície com uma força de 30 N.

Durante o ensaio, as partes metálicas não devem tocar as partes vivas.

Após o ensaio, as coberturas não devem estar excessivamente deformadas e a luminária deve continuar
atendendo os requisitos da Seção 11.

4.13.4 Luminárias para serviço severo

Luminárias para serviço severo devem possuir proteção no mínimo IP54 contra o ingresso de objetos sólidos e de
umidade.

A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio apropriado de 9.2.0.

Luminárias para serviço severo devem ter resistência mecânica adequada e não devem tombar em circunstâncias
previsíveis de ocorrer em utilização normal. Adicionalmente, os meios de fixação do suporte ao qual a luminária é
conectada devem possuir resistência mecânica adequada.

A conformidade é verificada pelos ensaios a) a d) abaixo.

a) Luminárias fixas para serviço severo e luminárias portáteis para serviço severo (não manuais)

Cada uma de três amostras de luminárias devem ser submetidas a três impactos simples, nos pontos
presumidamente mais fracos sobre uma superfície normalmente exposta qualquer. A amostra, sem lâmpada
(ou lâmpadas) é montada como para utilização normal sobre uma superfície de suporte rígida.

Os impactos são produzidos pela queda de uma esfera de aço com diâmetro de 50 mm, pesando 0,51 kg, de
uma altura H (1,3 m), como indicado na Figura 21, para produzir uma energia de impacto de 6,5 Nm.

Cada uma das três amostras de luminária destinada a uso externo deve ser adicionalmente resfriada a uma
temperatura de - 5 °C ± 2 °C e mantida nesta temper atura por 3 h.

Enquanto as amostras estão mantidas nessa temperatura, devem ser submetidas ao ensaio de impacto
descrito anteriormente.

b) Luminárias manuais

Deve-se provocar a queda da luminária, por quatro vezes, da altura de 1 m sobre um piso de concreto. As
quedas são feitas a partir de quatro posições horizontais iniciais diferentes, a luminária sendo girada 90° em

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volta de seu eixo, após cada queda. As lâmpadas são removidas, porém os vidros de proteção, se existirem,
não são removidos para este ensaio.

Após o ensaio de 4.13.4 a) ou 4.13.4 b), a luminária não deve apresentar avarias que comprometam a
segurança e seu uso posterior. As partes que protegem a lâmpada contra avaria não devem ter sido
afrouxadas.

NOTA Estas partes podem ter se deformado. A quebra de um vidro de proteção ou de cobertura translúcida é
ignorada, se o vidro ou a cobertura não é o único meio de proteger a lâmpada contra dano mecânico.

c) Luminárias fornecidas com suporte

Toda lâmpada ou lâmpadas devem ser removidas antes do ensaio.

A luminária e o suporte não devem tombar quando inclinados de um ângulo de 6° com a vertical.

A luminária deve resistir aos impactos resultantes de quatro tombos de um ângulo de até 15° com a vert ical.

Os meios de fixação do suporte devem resistir a uma força correspondente a quatro vezes o peso da
luminária, na direção mais desfavorável.

Se a luminária tombar durante o ensaio no plano inclinado a um ângulo de 15° com a vertical, deve-se r ealizar
o ensaio conforme 12.5.1 com a luminária sobre uma superfície horizontal, na posição tombada mais
desfavorável que possa ser razoavelmente esperada na prática.

d) Luminárias para instalações temporárias e adequadas para montagem em um suporte

A luminária deve resistir a quatro impactos resultantes do seguinte ensaio.

Toda lâmpada ou lâmpadas devem ser removidas antes do ensaio.

A luminária é suspensa por meio de um tarugo de alumínio ao longo de uma parede de concreto ou tijolo. O
comprimento do tarugo deve ser aquele do suporte conforme indicado nas instruções de montagem no que se
refere à utilização de um suporte.

A luminária é então levantada até que o tarugo esteja no plano horizontal e deixada cair livremente contra a
parede.

Após o ensaio, a segurança não deve ser prejudicada.

4.13.5 Não utilizado.

4.13.6 Reatores/transformadores com plugue e luminárias montadas em tomada da rede de alimentação devem
possuir adequada resistência mecânica.

A conformidade é verificada por meio do seguinte ensaio, que é realizado com um tambor rotativo, conforme
mostrado na Figura 25.

O tambor é girado a uma velocidade de cinco revoluções por minuto, ocorrendo, portanto, dez quedas por minuto.

A amostra cai de uma altura de 50 cm sobre uma placa de aço de 3 mm de espessura, sendo o número de quedas
de:

 50, se a massa da amostra não ultrapassar 250 g;

 25, se a massa da amostra ultrapassar 250 g.

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Após o ensaio, a amostra não deve apresentar avarias, conforme o significado desta Norma, mas não é
necessário que ela possa funcione e qualquer avaria no bulbo de vidro deve ser ignorada. Desde que a proteção
contra choque elétrico não tenha sido afetada, pequenas peças da amostra que tenham se quebrado são
ignoradas.

São ignoradas as deformações de pinos, avarias no acabamento e pequenas mossas que não reduzam o
comprimento das linhas de fuga e as distâncias no ar abaixo dos valores especificados na Seção 11.

4.14 Dispositivos de suspensão e regulagem

4.14.1 As suspensões mecânicas devem possuir adequados fatores de segurança.

A conformidade é verificada pelos ensaios apropriados a seguir.

Ensaio A, para todas as luminárias suspensas: Uma carga constante e uniformemente distribuída, igual a quatro
vezes a massa da luminária, deve ser acrescida à luminária na direção normal da carga por um período de 1 h.
Não deve haver apreciável deformação dos componentes do sistema de suspensão ao final deste período.
Quando são fornecidos meios alternativos de fixação ou suspensão, cada um deles deve ser ensaiado
separadamente.

Para suspensões ajustáveis, a carga deve ser aplicada com o cabo de sustentação totalmente estendido.

Ensaio B, para luminárias com suspensão rígida: Aplica-se um torque de 2,5 Nm à luminária, por um período de
1 min, primeiro no sentido horário e depois no sentido anti-horário. Para este ensaio, não deve ser possível girar a
luminária em relação à parte fixa por mais que uma volta em cada sentido de rotação.

Ensaio C, para braços rígidos de suspensão: Os detalhes do ensaio para braços rígidos de suspensão são os
seguintes:

a) Para braços para serviço pesado (suportes de oficina, por exemplo), uma força de 40 N deve ser aplicada,
durante 1 min, em várias direções na extremidade livre, com o dispositivo fixado na posição normal de uso. O
torque resultante deste ensaio não deve ser menor que 2,5 Nm. Quando a força de ensaio for removida, o
suporte não deve estar permanentemente deslocado ou deformado, de modo a colocar em risco a
segurança.

b) Para braços para serviços leve (suportes domésticos, por exemplo), deve ser aplicado um ensaio similar ao
do item a), durante 1 min, mas com uma força de 10 N, e o torque resultante deste ensaio não deve ser
menor que 1,0 Nm.

Ensaio D, para luminárias montadas em trilhos: A massa da luminária não deve exceder o valor, recomendado
pelo fabricante do trilho, da carga máxima para a qual os dispositivos de suspensão da luminária são adequados.

Ensaio E, para luminárias com garras de montagem: Aplica-se uma tração ao cabo, sem movimento brusco, por
1 min, na direção mais desfavorável quando em uso normal. Durante o ensaio, a garra é montada sobre
prateleiras padrão de ensaio, feitas de vidro normal de janela, uma com a espessura nominal de 10 mm e uma
com a espessura máxima na qual a garra pode ser montada. Para este ensaio a espessura da prateleira de ensaio
deve ser aumentada em múltiplos de 10 mm. A garra não deve começar a se mover sobre o vidro com uma tração
de 20 N.

Adicionalmente, as luminárias com garras de montagem devem ser ensaiadas sobre um tarugo de metal com
revestimento de cromo polido e um diâmetro nominal de 20 mm. A luminária não deve girar sob seu peso próprio e
não deve cair do tarugo quando uma tração de 20 N é aplicada sobre o cabo. O ensaio sobre um tarugo metálico
polido não é aplicado em luminárias marcadas como “não adequadas para montagem sobre materiais tubulares”.

NOTA 1 O aumento na espessura da folha de ensaio em degraus de 10 mm até a espessura máxima limita a possibilidade
de forçar a garra sobre a prateleira de ensaio.

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NOTA 2 A prateleira de ensaio, para ensaio da máxima espessura, pode ser feita de camadas de vidro e madeira, desde
que as superfícies que serão seguras pela garra da luminária sejam de vidro.

Uma luminária fixa ou de controle independente sem dispositivos de fixação (furo, braços rígidos etc.), (ver 3.3)
pode ser considerada que atende aos requisitos da norma se for fornecido pelo fabricante um guia e/ou meios
para uma instalação segura.

4.14.2 A massa das luminárias suspensas por cabos flexíveis ou cordões não deve exceder 5 kg. A seção
transversal nominal total dos condutores dos cabos flexíveis ou cordões pendentes, que sustentam as luminárias,
2
deve ser tal que a tensão nos condutores não exceda 15 N/mm .

Para o cálculo da tensão, somente os condutores são levados em consideração.

Quando uma luminária de massa superior a 5 kg é destinada para uso suspenso, o projeto da luminária ou do
cabo flexível ou cordão deve ser tal que nenhum esforço possa ser aplicado aos condutores.

NOTA 1 Este requisito pode ser atendido pelo uso de um cabo que incorpore adequados elementos de sustentação.

Para semiluminárias previstas para conexão à porta-lâmpadas com rosca Edison ou base baioneta, a massa e o
efetivo momento fletor não devem exceder os valores máximos dados na Tabela 4.4. O momento fletor é relativo
ao ponto de contato, na posição totalmente inserida, do(s) contato(s) da semiluminária com o contato central da
rosca Edison ou dos pinos da base baioneta.

Tabela 4.4 — Ensaio em semiluminárias

Luminárias
Porta-lâmpadas Massa máxima Momento fletor
máximo
E14 e B15 1,8 kg 0,9 Nm
E27 e B22 2,0 kg 1,8 Nm

NOTA 2 Estes valores são menores que aqueles nos quais o porta-lâmpada pode normalmente ser ensaiado para garantir
uma margem de segurança.

A conformidade é verificada por inspeção, por medição e por cálculos.

4.14.3

Os requisitos para os dispositivos de regulagem são fornecidos abaixo:

a) Os dispositivos de regulagem, por exemplo, articulações, dispositivos de içamento, braços ou tubos


telescópicos, devem ser construídos de modo que cabos ou cordões não sejam comprimidos, grampeados,
avariados ou torcidos por mais de 360° ao longo do seu eixo longitudinal, durante o funcionamento.

NOTA Se uma luminária possuir mais de uma articulação, o limite de 360° aplica-se a cada articulação, s e elas não
estiverem muito próximas. Cada caso deve ser julgado de acordo com suas próprias características.

A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:

O dispositivo de regulagem, equipado com o cabo ou cordão apropriado, deve ser operado de acordo com a
Tabela 4.5. Um ciclo de operação compreende um movimento de um extremo da faixa de operação até o
outro e o retorno à posição original. A freqüência do movimento não deve causar aquecimento significativo ao
dispositivo e não deve exceder 600 ciclos por hora.

Para sistemas eletromecânicos de contato, este ensaio é realizado simultaneamente com o ensaio de
conexão elétrica de 4.11.6.

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A conformidade é verificada por inspeção.

Após o ensaio, não mais que 50 % dos fios em um condutor devem estar rompidos e não deve haver avarias
sérias na isolação, se existir, do cordão flexível. O cordão ou cabo flexível ou cordão deve ser submetido ao
ensaio de resistência de isolamento e de alta tensão previstos na Seção 10 e atender os seus requisitos.

As rótulas e dispositivos análogos, nos quais os dispositivos de aperto podem ser ajustados, são ensaiados
com as articulações levemente apertadas para evitar atrito excessivo. Se necessário, as áreas de aperto são
reajustadas durante o ensaio.

Para dispositivos de regulagem consistindo em um tubo flexível, a faixa de regulagem para este ensaio é
normalmente de 135° com a vertical, em ambas as dir eções. Entretanto, quando esta regulagem não puder
ser conseguida sem a aplicação de uma força desproporcional, o tubo flexível deve ser curvado somente até
uma posição onde ele se mantenha por si próprio.

b) Luminárias com meios de ajuste destinados para serem instaladas a um alcance fácil dos braços, devem
permitir a operação de sua função requerida sem prejudicar a estabilidade da luminária ou causar deformação
em qualquer parte da construção, nem causar danos devido temperaturas acima daquelas especificadas na
Tabela 12.1.

A conformidade é verificada pela manipulação ou manuseio da luminária, pelos meios de ajuste como
esperado em utilização normal e por medição das temperaturas durante o ensaio de 12.4.

c) Luminárias destinadas para serem montadas a um alcance fácil dos braços, o espaço ao redor de qualquer
meio de ajuste,exceção para a abertura do facho luminoso, ate 5 cm afastados em qualquer direção dos
meios de ajuste, deve atender aos limites de temperatura para os meios de ajuste como especificado na
Tabela 12.1.Os mesmos limites de temperatura se aplicam também para qualquer meios de ajuste que estão
totalmente iluminados depois do posicionamento da abertura do facho luminoso da luminária.

A conformidade é verificada pelo posicionamento da abertura do facho luminoso da luminária e pela medida
das temperaturas durante o ensaio de 12.4.

Tabela 4.5 — Ensaio de dispositivos de regulagem

Número de ciclos de
Tipo de luminária
operação
Luminárias previstas para regulagem frequente, por exemplo,
1 500
luminárias para pranchetas de desenho
Luminárias previstas para regulagem ocasional, por exemplo,
150
spots de vitrines
Luminárias previstas para regulagem apenas durante a
45
instalação, por exemplo, projetores

4.14.4 Os cabos ou cordões passando através de tubos telescópicos não podem ser fixados ao tubo exterior.
Devem ser providos meios para evitar tensão sobre os condutores nos terminais.

A conformidade é verificada por inspeção.

4.14.5 As roldanas de guia para cordões flexíveis devem ser dimensionadas para evitar avaria aos cordões
devido a curvaturas excessivas. Os sulcos das roldanas devem ser arredondados; o diâmetro da roldana no fundo
do sulco deve ser igual a pelo menos três vezes o diâmetro do cordão. Roldanas metálicas acessíveis devem ser
aterradas.

A conformidade é verificada por inspeção.

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4.14.6 Os reatores/transformadores com plugue e luminárias para montagem em tomada da rede de alimentação
não devem exercer demasiada solicitação nas tomadas de alimentação.

A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio. O reator com plugue/transformador ou a luminária para
montagem em tomada da rede de alimentação é inserida, como em utilização normal, em uma tomada fixa,
girando sobre um eixo horizontal passando através das linhas de centro dos tubos de contato a uma distância de 8
mm para trás da face de conexão da tomada.

O torque adicional que deve ser aplicado à tomada para manter a face de conexão no plano vertical não deve
exceder 0,25 Nm.

Para luminárias para montagem em tomada da rede de alimentação ajustáveis, o torque total transmitido à tomada
durante o ajuste não deve exceder 0,5 Nm.

A tomada utilizada no ensaio deve ter o contato de terra (se existir) removido, a menos que a tomada possua
receptáculos dos pinos fechados que, entretanto, são descobertos pela ação de inserção do pino de terra.

4.15 Materiais inflamáveis

4.15.1 Coberturas, quebra-luzes e partes similares, não possuindo uma função de isolação e que não satisfaçam
aos requisitos do ensaio de fio incandescente a 650 °C de 13.3.2 devem ser espaçados adequadamente de
qualquer parte aquecida da luminária que possa elevar a temperatura do material à sua temperatura de ignição.
Estas partes feitas em material inflamável devem possuir dispositivos de fixação ou de suporte adequados
capazes de manter este espaçamento.

O espaçamento de partes aquecidas mencionado anteriormente deve ser de pelo menos 30 mm, a menos que o
material seja protegido por uma tela distante de no mínimo 3 mm da parte aquecida. Esta tela deve atender ao
ensaio de chama de agulha de 13.3.1, não deve ter furos e deve possuir altura e largura pelo menos iguais às
dimensões correspondentes das partes aquecidas. A tela não é requerida nos casos em que a luminária possui
uma barreira eficaz contra gotas em chamas.

NOTA Os requisitos desta subseção estão ilustrados na Figura 4.

Os materiais que se inflamam violentamente, como o celulóide, não devem ser utilizados.

Os requisitos desta subseção não se aplicam a pequenas partes como presilhas da fiação e os elementos de
papel impregnados de resina, utilizados no interior da luminária.

Não é exigido o espaçamento em relação a circuitos eletrônicos se, em condições anormais de operação, a cor-
rente não ultrapassar, em mais de 10 %, o valor da corrente em operação normal.

Não é exigido o espaçamento em relação a partes de luminárias que incorporam um sensor de controle de
temperatura, que garanta proteção contra sobreaquecimento das coberturas, quebra-luzes ou partes similares.

Os requisitos desta subseção não se aplicam a um transformador fornecido dentro de um invólucro próprio, que
seja IP20 ou superior, satisfazendo à IEC 61558-2 ou IEC 60989.

A conformidade é verificada por inspeção, por medição e pela operação da luminária em condições anormais, com
um acréscimo lento e regular da corrente através dos enrolamentos do reator ou transformador, até se atingir a
temperatura em que o sensor de controle entra em operação. Durante e após o ensaio, as coberturas, quebra-
luzes e partes similares não devem entrar em combustão e as partes metálicas acessíveis não devem se tornar
vivas.

Para verificar se as partes acessíveis se tornaram vivas, deve ser realizado o ensaio descrito no Anexo A.

4.15.2 As luminárias construídas de materiais termoplásticos devem suportar as elevações de temperatura


devidas a condições de falta dos reatores/transformadores e dispositivos eletrônicos, de modo a não ocorrer
nenhum perigo quando montadas para utilização normal.

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Este requisito deve ser atendido por uma das seguintes medidas:

a) Medidas construtivas assegurando que:

 durante condições de falha, os componentes sejam mantidos no lugar, por exemplo, por meio de
suportes independentes da temperatura;

 partes de luminárias não possam ser sobreaquecidas de modo a que partes vivas venham a tornar-se
acessíveis.

A conformidade é verificada por inspeção e/ou pelo ensaio de 12.7.1.

b) Pelo uso de um sensor de controle de temperatura para limitar a temperatura dos pontos de fixação do
reator/transformador e dos dispositivos eletrônicos, e partes expostas da luminária em um valor seguro. O
sensor de controle de temperatura pode ser um disjuntor térmico de rearme automático ou manual ou um
fusível térmico.

A conformidade é verificada pelo ensaio de 12.7.2.

c) Os materiais termoplásticos usados nas luminárias devem ser adequados à temperatura máxima de superfície
permitida pelo uso de reatores termicamente protegidos que atendam as normas auxiliares correspondentes.

A conformidade é verificada pelo ensaio de 12.7.2.

4.16 Luminárias para montagem em superfícies normalmente inflamáveis

As luminárias classificadas como sendo adequadas para montagem em superfícies normalmente inflamáveis
devem satisfazer um dos seguintes requisitos de 4.16.1, 4.16.2 ou 4.16.2.

NOTA A Tabela N.1 fornece um guia quando utilizar símbolos e avisos.

Os requisitos desta subseção não são aplicáveis a um transformador alimentado dentro de seu próprio invólucro,
ou seja, IP20 ou superior satisfazendo à IEC 61558. Para transformadores de barbeadores ou unidades de
alimentação de barbeadores incorporados em uma luminária e satisfazendo à IEC 61558-2-5, aplicam-se os
requisitos de 4.16.1. Controles de lâmpadas eletrônicas e pequenos dispositivos enrolados que podem ser
incorporados nestes componentes estão isentos dos requisitos desta seção.

NOTA 2 Exemplos dos pequenos dispositivos enrolados são os enrolamentos incorporando ferrite ou condutores não
laminados, normalmente montados em circuitos impressos.

Para luminárias incorporando dispositivo de controle de lâmpada, a conformidade com este requisito é obtida
espaçando-se o dispositivo de controle da superfície de montagem, de acordo com 4.16.1, ou utilizando-se uma
proteção térmica de acordo com 4.16.2, ou pela conformidade com 4.16.3.

Para luminárias que não contenham dispositivo de controle de lâmpada, os requisitos são atendidos pela
conformidade com a Seção 12.

4.16.1 O dispositivo de controle da lâmpada deve ser espaçado da superfície de montagem por uma das
distâncias mínimas a seguir:

a) 10 mm, incluindo a espessura do material do corpo da luminária, quando o espaçamento inclui um mínimo de
3 mm de espaço de ar, entre a superfície exterior do corpo da luminária e a superfície de montagem da
luminária, na região do dispositivo de controle da lâmpada, e um mínimo de 3 mm de espaço de ar, entre o
corpo do dispositivo de controle de lâmpada e a superfície interior do corpo da luminária. Se não houver corpo
do dispositivo de controle da lâmpada, a distância de 10 mm deve aplicar-se a partir da parte ativa, por
exemplo, o enrolamento do dispositivo de controle da lâmpada.

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NOTA 1 É conveniente que o corpo da luminária seja substancialmente contínuo na área projetada do dispositivo de
controle da lâmpada, de modo que um caminho direto de 35 mm, pelo menos, seja assegurado entre a parte ativa do
dispositivo de controle da lâmpada e a superfície de montagem; caso contrário, aplica-se o requisito do item b).

ou

b) 35 mm.

NOTA 2 O espaçamento de 35 mm é estabelecido principalmente para levar em conta as luminárias montadas em


estribos, nas quais a distância do dispositivo de controle da lâmpada à superfície de montagem é freqüentemente muito
superior a 10 mm.

Em ambos os casos, a luminária deve ser projetada de modo que qualquer espaço de ar necessário seja
automaticamente obtido, quando ela é montada como em utilização normal.

A conformidade é verificada por inspeção e por medições.

4.16.2 A luminária deve incorporar um sensor para o controle de temperatura, para limitar a temperatura da
superfície de montagem da luminária a um valor seguro. Este sensor de controle de temperatura pode ser externo
ao dispositivo de controle da lâmpada, ou fazer parte de um dispositivo de controle da lâmpada termicamente
protegido, de acordo com as normas auxiliares correspondentes.

O sensor de controle de temperatura pode ser um disjuntor térmico de rearme automático ou manual ou um fusível
térmico (um interruptor térmico que opera somente uma vez e depois requer substituição).

Um sensor de controle de temperatura externo ao dispositivo de controle da lâmpada não deve ser do tipo provido
de plugue ou de outro tipo facilmente substituível. Ele deve ser mantido em uma posição fixa em relação ao
reator/transformador.

NOTA Não é permitido cimentar, ou fixar de maneira similar, ao reator/transformador.

A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio de 12.6.2.

Os requisitos desta subseção são considerados atendidos pelas luminárias que incorporam
P
reator(es)/transformador(es) protegidos termicamente “classe P”, marcadas com o símbolo e
...
reator(es)/transformador(es) protegidos termicamente com temperatura declarada, símbolo , com um valor
marcado igual ou inferior a 130 °C, de acordo com a s normas auxiliares correspondentes, sem nenhum ensaio
adicional.

As luminárias incorporando reator(es)/transformador(es) sem o símbolo de reatores protegidos termicamente, ou


com um valor marcado superior a 130 °C, devem satis fazer aos requisitos de 4.16.1 ou 4.16.3.

4.16.3 Se a luminária não atende o requisito de espaçamento de 4.16.1 e não incorpora disjuntores térmicos de
acordo com 4.16.2, ela deve ser projetada para atender o ensaio de 12.6.

NOTA Este requisito e seu ensaio são baseados na suposição de que durante uma falha do reator/transformador, por
exemplo, devido a curto-circuito nos enrolamentos ou um curto-circuito para o corpo, a temperatura do enrolamento do
reator/transformador não exceda 350 °C durante um p eríodo superior a 15 min e que, em conseqüência, a temperatura da
superfície de montagem não exceda 180 °C por um per íodo superior a 15 min.

4.17 Orifícios de drenagem

As luminárias à prova de gotas de água, chuva, projeções e jatos de água devem ser projetadas de tal modo que,
se houver acúmulo de água na luminária, ela possa ser efetivamente drenada, por exemplo, abrindo um ou mais
orifícios de drenagem. Luminárias estanques não devem possuir previsão para drenagem.

A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio da Seção 9.

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NOTA Um orifício de drenagem na parte de trás de uma luminária para montagem em superfície só será efetivo se o
projeto assegurar um afastamento de pelo menos 5 mm da superfície de montagem, por exemplo, por meio de saliências
projetando da parte traseira.

4.18 Resistência à corrosão

NOTA Tendo em vista que os ensaios de 4.18 e Anexo F podem ser destrutivos, eles podem ser executados em amostras
separadas, de acordo com 0.4.2.

4.18.1 As partes ferrosas de luminárias à prova de gotas de água, chuva, projeções e jatos de água, estanques e
estanques sob pressão, cuja ferrugem pode comprometer a segurança da luminária, devem ser adequadamente
protegidas contra ferrugem.

A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:

As partes a serem ensaiadas devem ser totalmente desengraxadas. As partes devem ser imersas, por 10 min, em
uma solução de cloreto de amônia a 10 % na água a uma temperatura de 20 °C ± 5 °C. Sem secar, mas
expulsando as gotas por agitação, as partes devem ser colocadas, por 10 min, em uma caixa contendo ar
saturado de umidade à temperatura de 20 °C ± 5 °C.

Após se secarem as partes, por 10 min, em uma estufa à temperatura de 100 °C ± 5 °C, suas superfícies não
devem apresentar nenhum sinal de ferrugem.

NOTA São ignorados traços de ferrugem em arestas agudas e qualquer filme amarelado que possa ser removido por
fricção

Para pequenas molas helicoidais e similares, e para partes inacessíveis expostas à abrasão, uma camada de
graxa pode assegurar proteção suficiente contra a ferrugem. Estas partes são submetidas ao ensaio apenas se
houver dúvida sobre a eficácia da camada de graxa, e o ensaio deve ser realizado sem a remoção prévia da
graxa.

4.18.2 Os contatos e outras partes feitas com chapas laminadas de cobre ou ligas de cobre, cuja falha pode
tornar a luminária insegura, devem estar livres de fraturas intercristalinas.

A conformidade é verificada pelo ensaio descrito no Anexo F, que pode ser realizado em amostras não
submetidas a nenhum outro ensaio.

4.18.3 As partes de alumínio ou ligas de alumínio em luminárias à prova de gotas de água, chuva, projeções de
água, jatos de água, estanque e estanque sob pressão, devem ser resistentes à corrosão, se, de outro modo, a
segurança da luminária puder ser comprometida.

NOTA Recomendações sobre a resistência à corrosão são fornecidas no Anexo L.

4.19 Ignitores

Os ignitores utilizados em luminárias devem ser eletricamente compatíveis com os reatores a eles associados.

A conformidade é verificada por inspeção.

4.20 Luminárias para condições severas de serviço – Requisitos de vibração

As luminárias para condições severas de serviço devem possuir resistência adequada às vibrações.

A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio de vibração.

A luminária é fixada a um gerador de vibrações, na posição normal mais desfavorável de instalação.

A direção da vibração deve ser a mais desfavorável e os parâmetros devem ser os seguintes:

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Duração: 30 min;

Amplitude: 0,35 mm;

Faixa de freqüência: 10 Hz, 55 Hz, 10 Hz;

Velocidade de varredura: aproximadamente uma oitava por minuto.

Após o ensaio, a luminária não deve apresentar nenhum afrouxamento de componente que possa comprometer a
segurança.

4.21 Blindagem de proteção

4.21.1 Devido ao risco de lâmpadas quebrarem, luminárias projetadas para lâmpadas halógenas de tungstênio e
luminárias projetadas para lâmpadas de vapor metálico devem ser montadas com uma blindagem de proteção.
Para lâmpadas halógenas de tungstênio, a blindagem pode ser de vidro.

As luminárias projetadas para serem utilizadas com lâmpadas autoblindadas somente estão isentas deste
requisito, se forem marcadas como um símbolo apropriado (ver Figura 1).

NOTA 1 Para lâmpadas que necessitam de uma blindagem protetora como parte da construção da luminária, convém que
uma nota apropriada de advertência seja fornecida ou o símbolo mostrado abaixo marcado em sua embalagem:

NOTA 2 As lâmpadas que não necessitam de uma blindagem protetora como parte da construção da luminária (lâmpadas
auto-blindadas), o símbolo mostrado abaixo pode ser marcado na sua embalagem:

4.21.2 Partes do compartimento da lâmpada devem ser projetadas de modo que partículas de uma lâmpada
quebrada não possam comprometer a segurança.

4.21.3 Todas as aberturas na luminária devem ser tais que não permitam a saída direta da luminária de partes de
uma lâmpada quebrada (linha direta da vista), incluindo a parte posterior da luminária.

4.21.4 A conformidade de 4.21.1 e 4.21.3 é verificada por inspeção e pelo ensaio seguinte:

 a blindagem de proteção deve resistir ao ensaio de impacto de 4.13.1, com uma energia de impacto para
partes frágeis conforme a Tabela 4.3;

 as partes do compartimento da lâmpada, se forem de material isolante, devem satisfazer aos ensaios de
resistência à chama e ignição de 13.3.2.

NOTA 1 Este requisito é destinado para melhorar a segurança pela eliminação de risco devido a chance da lâmpada falhar
ou devido a uma aplicação incorreta. As aberturas existentes das luminárias que não fazem parte da blindagem protetora não
são consideradas necessariamente um risco

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NOTA 2 O ensaio de impacto de 4.13.1 que é realizado na parte exterior, é para ser mais severo que o impactos de
partículas de vidro. Um ensaio específico simulando o final não é necessário por esta razão. No caso dos meios de montagem
da blindagem de vidro serem projetados para suportar impactos da parte interna, o ensaio de 4.13.1 seria realizado naquela
direção.

4.22 Acessórios de fixação às lâmpadas

As luminárias não devem incorporar acessórios de fixação às lâmpadas que possam causar sobreaquecimento ou
avarias às lâmpadas, bases de lâmpadas, porta-lâmpadas, luminárias ou acessórios.

Os acessórios de fixação às lâmpadas fluorescentes somente são permitidos se fornecidos ou aprovados pelo
fabricante da luminária. A massa total da lâmpada mais acessórios não deve exceder:

 200 g, para lâmpadas com base G5, e

 500 g, para lâmpadas com base G13.

A conformidade é verificada por inspeção, por pesagem e por medição de temperatura, se for o caso.

NOTA Exemplos de acessórios de fixação às lâmpadas incandescentes que podem não atender estes requisitos são
calotas espelhadas, refletores fixados em torno das lâmpadas etc. Exemplos que podem ser aceitos são molas para a fixação
de quebra-luzes leves a lâmpadas e dispositivos similares.

4.23 Semiluminárias

As semiluminárias devem atender a todos os requisitos correspondentes às luminárias classe II.

NOTA O símbolo de classe II é omitido, para evitar que ele seja considerado como aplicável à luminária completa na qual
a semiluminária é utilizada.

4.24 Radiação UV

As luminárias projetadas para lâmpadas halógenas de tungstênio e luminárias projetadas para lâmpadas de vapor
metálico não devem emitir radiação UV em excesso quando utilizadas com a lâmpada. Para lâmpadas
autoblindadas, este requisito é atendido pelo projeto da lâmpada.

Quando for necessária uma blindagem protetora para lâmpadas halógenas de tungstênio e maioria das lâmpadas
de vapor metálico, qualquer vidro reduz a radiação UV na luminária.

NOTA Ver o Anexo P, procedimento A ou B, para o método para o cálculo da blindagem efetiva contra radiação.

4.25 Riscos mecânicos

As luminárias não devem possuir pontos agudos ou bordas que, durante a instalação, utilização normal ou
manutenção, possam criar riscos ao usuário.

A conformidade é verificada por inspeção.

4.26 Proteção contra curtos-circuitos

4.26.1 Devem ser providos meios adequados para prevenir o comprometimento da segurança devido a curto-
circuito não intencional de partes EBTS/SELV não isoladas acessíveis, de polaridades opostas.

NOTA Recomenda-se que as luminárias classe III, alimentadas a partir de uma fonte EBTS/SELV separada, não
especificada, tenha um condutor isolado. Quando a isolação não é fornecida, é conveniente que o fabricante declare a máxima
potência secundária, em VA, e o tipo de fonte EBTS/SELV de referência. É conveniente que o ensaio de 4.26.2 seja realizado
com esse transformador/conversor.

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4.26.2 Uma amostra para ensaio de tipo é alimentada com uma tensão igual a 0,9 a 1,1 vez a carga nominal.
Suspende-se uma corrente de ensaio, conforme especificado em 4.26.3, sobre as partes EBTS/SELV não isoladas
acessíveis. A corrente de ensaio deve formar o caminho mais curto possível, sendo carregada em ambas as
extremidades com uma carga, limitada a um máximo de 250 g, igual a:

(15’X’) g

onde ‘X’ é a distância entre os condutores não carregados, em centímetros.

A corrente de ensaio não deve fundir, nem qualquer parte da amostra para ensaio de tipo deve alcançar uma
temperatura que exceda os valores das Tabelas 12.1 e 12.2.

4.26.3 Corrente de ensaio: Uma corrente de comprimento suficiente de metal não revestido, tendo elos conforme
a Figura 29, e feitos de 63 % de Cu/37 % Zn. A corrente deve ter uma resistência igual a 2,5 Ω ± 20 % quando
estendida com uma carga de 200 g/m.

NOTA É conveniente verificar o valor da resistência da corrente de ensaio antes de cada medição.

4.27 Blocos terminais com um contato de aterramento integrado não aparafusado

Blocos terminais com um contato de aterramento integrado não aparafusado devem ser montados de acordo com
os requisitos especificados pelo fabricante referenciando o Anexo V desta Norma.

A conformidade é verificada por inspeção.

5 Fiação interna e externa

5.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos gerais para a conexão elétrica à alimentação e para a fiação interna de
luminárias.

5.2 Conexão à rede de alimentação e outras fiações externas

5.2.1 As luminárias devem ser equipadas com um dos seguintes meios de conexão à rede de alimentação:

- Luminárias fixas dispositivos para ligação de luminárias;


terminais; plugues para ligação em tomadas;
fios de conexão (rabichos);
cordões de alimentação;
adaptadores para ligação em trilhos de alimentação;
tomadas de aparelho;
- Luminárias portáteis cordões de alimentação; com plugues; tomadas de aparelho;
- Luminárias montadas sobre trilhos adaptadores ou conectores;
- Semiluminárias base de rosca Edison ou base baioneta.
As luminárias portáteis previstas para montagem em paredes, incorporando uma caixa de derivação e ancoragem
do cordão, podem ser fornecidas sem o cabo flexível ou cordão não destacável, desde que as instruções de
montagem sejam fornecidas com a luminária.

As luminárias onde fabricante declara que são adequadas para uso externo, não devem ter fiação externa isolada
de PVC

NOTA 1 Os cabos isolados com PVC são aceitos para uso externo na Austrália, Áustria e no Japão.

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NOTA 2 A luminária montada na parede pode ser portátil se ela é fixa no seu suporte por um parafuso borboleta, um
grampo ou um gancho (ver 1.2.9)

NOTA 3 Em alguns países, luminárias destinadas para serem ligadas a alimentação via uma tomada, estas precisam ser
equipadas com um cordão de alimentação e um plugue apropriado.

5.2.2 Os cabos de alimentação, utilizados como meio de ligação à rede de alimentação, quando fornecidos pelo
fabricante da luminária, devem ter características elétricas e mecânicas pelo menos iguais às especificadas na
IEC 60227 e na IEC 60245, conforme indicado na Tabela 5.1, e devem ser capazes de suportar, sem se
deteriorarem, a maior temperatura a que podem ser expostos em condições normais de utilização.

Outros materiais, que não o cloreto de polivinila (PVC) e a borracha, são aceitáveis se os requisitos anteriores são
satisfeitos, mas, nesses casos, as especificações particulares da parte 2 das publicações citadas acima não se
aplicam.

Tabela 5.1 — Cabos flexíveis ou cordões não-destacáveis

Luminária Borracha PVC


Luminárias comuns da classe I 60245 IEC 89 60227 IEC 52
Luminárias comuns da classe II 60245 IEC 53 60227 IEC 52
Tabela 5.1 (Continuação)

Outras luminárias, não comuns 60245 IEC 57 –


Luminárias portáteis para serviço severo 60245 IEC 66 –

NOTA Para tensões de alimentação superiores a 250 V, cabos e cordões com tensão de isolamento superior às daqueles
indicados na tabela acima podem ser necessários.

Para assegurar adequada resistência mecânica, a seção transversal nominal dos condutores não deve ser inferior
a:


2
0,75 mm , para luminárias comuns;


2
1,0 mm , para outras luminárias.

Se a luminária for fornecida com uma tomada para 10/16 A, a seção transversal nominal dos condutores deve ser
2
de 1,5 mm , no mínimo.

5.2.3 Quando um cordão de alimentação for fornecido com a luminária, este deve ser ligado a luminária por uma
dos seguintes métodos:

 Ligação tipo X;

 Ligação tipo Y;

 Ligação tipo Z.

5.2.4 A conformidade com os requisitos de 5.2.1 a 5.2.3 é verificada por inspeção e, se necessário, pela fixação
na luminária do cabo flexível ou cordão apropriado.

5.2.5 Terminações no interior das luminárias utilizando a ligação tipo Z não devem ser conectadas através de
parafusos.

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5.2.6 As entradas de cabos devem ser adequadas para introdução do eletroduto ou da cobertura protetora do
cabo flexível ou cordão, de modo que os condutores isolados sejam totalmente protegidos; elas devem conferir o
grau de proteção contra penetração de pó ou umidade, conforme requerido pela classificação da luminária,
quando o eletroduto, o cabo flexível ou cordão é instalado.

5.2.7 As entradas de cabos através de materiais rígidos, para cabos flexíveis ou cordões externos, devem
possuir bordas lisas e arredondadas, com raio mínimo de 0,5 mm.

A conformidade com os requisitos de 5.2.5 a 5.2.7 é verificada por inspeção e por ensaios manuais.

5.2.8 Em luminárias classe II, em luminárias reguláveis ou em luminárias portáteis que não sejam para
montagem em parede, se um cabo flexível ou cordão, ao entrar ou sair da luminária, passar através de partes
metálicas acessíveis ou através de partes metálicas em contato com partes metálicas acessíveis, a entrada deve
ser guarnecida com bucha de material isolante robusto, com bordas lisas e arredondadas, fixada de modo a não
ser facilmente removível. Buchas de material passível de deterioração com o tempo não devem ser usadas em
aberturas com bordas cortantes.

NOTA 1 O termo “bucha facilmente removível” é utilizado para descrever uma bucha que possa ser destacada de seu
alojamento pelo movimento da luminária durante sua vida ou um manuseio não intencional da luminária. São exemplos de
fixações aceitáveis, uso de porca de bloqueio, um adesivo apropriado tal como uma resina de auto-endurecimento, ou um
push-fit” de tamanho apropriado.

NOTA 2 Um exemplo de materiais conhecidos que deterioram com o envelhecimento é a borracha natural.

Se são usados tubos ou outros revestimentos para a proteção de cabos flexíveis ou cordões na entrada das
luminárias, eles devem ser constituídos de material isolante.

Molas metálicas helicoidais e componentes similares, mesmo quando cobertos com material isolante, não são
considerados revestimentos protetores.

A conformidade é verificada por inspeção.

5.2.9 As buchas fixadas através do seu rosqueamento na luminária devem ser bloqueadas na posição. Se as
buchas são fixadas com adesivo, ele deve ser de resina de auto-endurecimento.

A conformidade é verificada por inspeção.

5.2.10 As luminárias equipadas ou projetadas para uso com cabos flexíveis ou cordões não-destacáveis devem
possuir uma ancoragem do cabo ou cordão, de modo que os condutores sejam aliviados de tensão, inclusive
torção, no trecho onde eles são conectados aos terminais e de modo que sua cobertura seja protegida contra
abrasão. Deve ficar clara a maneira como se pretende que o alívio de tensão e a prevenção contra torção deva ser
realizada. Para luminárias fornecidas sem o cabo ou cordão, cabos ou cordões de ensaio apropriados, com a
maior e a menor seção de condutor recomendadas pelo fabricante da luminária, devem ser utilizados para os
ensaios.

Não deve ser possível empurrar o cabo flexível ou cordão para dentro da luminária, em uma extensão tal que o
cabo ou cordão seja submetido a tensões mecânicas ou térmicas excessivas. Não devem ser usados métodos tais
como prender o cabo ou cordão com um nó ou amarrar as extremidades com cordel.

As ancoragens do cabo ou cordão devem ser de material isolante ou serem montadas com um revestimento
isolante fixo se uma falha na isolação do cabo ou cordão pode tornar partes acessíveis de metal vivas.

5.2.10.1 As ancoragens do cordão para a ligação tipo X devem ser construídas e localizadas de tal forma que:

a) pelo menos uma parte seja fixada ou integrada com a luminária;

NOTA Uma ancoragem de cabo ou cordão é considerada como fixada à luminária, ou presa por ela, se este for
efetivamente o caso, quando a fiação estiver inserida e a luminária estiver completamente montada.

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b) elas sejam adequadas aos diferentes tipos de cabos flexíveis ou cordões apropriados para a conexão à
luminária, exceto quando a luminária permite somente um tipo de cabo flexível ou cordão;

c) elas não causem dano ao cabo ou cordão e não sejam susceptíveis de serem danificadas, quando apertadas
ou afrouxadas em utilização normal;

d) o cabo flexível ou cordão completo, com sua cobertura, se existir, possa ser montado no dispositivo de
ancoragem;

e) o cabo ou cordão não entre em contato com os parafusos de fixação do dispositivo de ancoragem, caso estes
parafusos sejam de metal e acessíveis, ou conectados eletricamente a partes metálicas acessíveis;

f) o cordão de alimentação não seja preso por meio de parafuso metálico que se apóie diretamente no cabo ou
cordão;

g) a substituição do cordão de alimentação não exija a utilização de uma ferramenta especial projetada para
esse fim.

Prensa-cabos não devem ser usados como dispositivos de ancoragem em luminárias portáteis ou reguláveis, a
menos que eles tenham um sistema de aperto adequado a todos os tipos de cabos ou cordões que possam ser
usados para a conexão com a alimentação. Dispositivos de ancoragem do tipo labirinto podem ser usados se ficar
evidente, pelo projeto ou por marcação adequada, como o cabo flexível ou cordão deve ser montado.

A conformidade é verificada pelos ensaios de 5.2.10.3.

5.2.10.2 As ancoragens devem ser adequadas para as Ligações tipo Y e Z.

A conformidade é verificada pelo ensaio de 5.2.10.3.

NOTA O ensaio é realizado como o cabo ou cordão fornecido com a luminária.

5.2.10.3 A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios a seguir, que devem ser executados com o
cabo ou cordão que é montado na luminária para entrega.

Os condutores são introduzidos nos terminais e os parafusos dos terminais, se existirem, são apertados somente
o suficiente para evitar o deslocamento fácil dos condutores de sua posição.

A ancoragem do cordão é utilizada da maneira normal, com os parafusos de fixação, se existirem, sendo
apertados com um torque igual a dois terços do valor especificado na Tabela 4.1.

Após essa preparação, não deve ser possível empurrar o cabo ou cordão para dentro da luminária de tal modo a
causar um deslocamento do cabo ou cordão nos terminais, ou provocar o contato do cabo ou cordão com partes
móveis ou partes que operem a uma temperatura superior à permitida pela isolação dos condutores.

O cabo ou cordão é então sujeito a uma força de tração, por 25 vezes seguidas, com o valor estabelecido na
Tabela 5.2.

Os tracionamentos devem ser aplicados sem golpes bruscos, cada um durante 1 s. Durante o ensaio, é feita a
medição do deslocamento longitudinal do cabo ou cordão. Faz-se uma marca no cabo ou cordão, a uma distância
aproximada de 20 mm do dispositivo de ancoragem, enquanto ele é sujeito ao primeiro tracionamento, e durante o
25º tracionamento a marca não deve ter-se deslocado mais de 2 mm.

O cabo ou cordão deve então ser submetido a um torque com o valor indicado na Tabela 5.2.

Durante e após esses ensaios, os condutores não devem ter sido deslocados de modo perceptível nos terminais e
o cabo ou cordão não deve ter sido danificado.

Tabela 5.2 — Ensaio para a ancoragem do cordão

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Seção transversal nominal total


de todos os condutores em Tração Torque
conjunto
mm 2 N Nm

Até e incluindo 1,5 60 0,15


Acima de 1,5 até e incluindo 3 60 0,25
Acima de 3 até e incluindo 5 80 0,35
Acima de 5 até e incluindo 8 120 0,35

5.2.11 Se a fiação externa passa por dentro da luminária, ela deve atender os requisitos apropriados à fiação
interna.

A conformidade é verificada pelos ensaios de 5.3.

5.2.12 Luminárias fixas para ligação em grupo (alimentação passante) devem ser providas de terminais
destinados a manter a continuidade elétrica dos cabos alimentando a luminária, mas não terminando nela.

A conformidade é verificada por inspeção.

5.2.13 As extremidades dos condutores encordoados flexíveis podem ser estanhadas, mas não devem receber
solda em excesso, a menos que seja fornecido meio de assegurar que as conexões não possam trabalhar frouxas
devido à fluência da solda (ver Figura 28).

NOTA Este requisito é atendido quando são usados terminais de molas. A fixação por parafusos de aperto não é um meio
adequado de prevenir o funcionamento frouxo da conexão dos fios soldados, devido à fluência da solda.

5.2.14 Se um plugue é fornecido com a luminária pelo fabricante, o plugue deve possuir o mesmo grau de
proteção da luminária contra choque elétrico e contra penetração de pó, objetos sólidos e umidade.

NOTA 1 Plugues moldados são considerados adequados para os requisitos IP da luminária exceção para as luminárias
comuns destinadas para uso doméstico.

Em alguns países (Reino Unido e Austrália) onde a legislação nacional requer a instalação de certos plugues os
quais não são fornecidos com a proteção requerida de ingresso, o fabricante da luminária deve fornecer instruções
adequadas para a ligação a alimentação, assegurando um grau equivalente de proteção contra o ingresso
prejudicial de pó e umidade como o que foi fornecido pela luminária.

Uma luminária classe III não pode ser equipada com um plugue que permita conexão com uma tomada de acordo
com a IEC 60083.

Para plugues e tomadas de luminárias classe III, onde um transformador isolador de segurança é fornecido com a
luminária com uma corrente nominal ≤ 3 A e uma tensão nominal ≤ 25 V c.a. ou 60 V c.c. e uma potencia não
excedendo 72 W, somente os seguintes requisitos são permitidos:

 os plugues não devem ser capazes de entrar nas tomadas de outros sistemas de tensão (de acordo com a
IEC 60083);

 as tomadas não devem admitir plugues de outros sistemas de tensão;

 as tomadas não devem ter contato protetor de terra.

NOTA 2 Para este sistema de plugue e tomada em particular não é aplicável o ensaio de esfera de pressão especificado na
Seção 13.

5.2.15 Não utilizado.

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5.2.16 As tomadas de aparelho, incorporadas às luminárias devem atender os requisitos da IEC 60320.

A conformidade dos requisitos de 5.2.13 a 5.2.16 é verificada por inspeção.

NOTA A IEC 60320 permite outras configurações as quais não atendem o formulário padrão.

5.2.17 Para os cabos de interligação, se não forem fabricados com uma isolação normalizada e cabos com
cobertura, o fabricante da luminária deve montar a fiação dentro de uma luva, tubo ou uma construção
equivalente.

5.2.18 Todas as luminárias portáteis e as luminárias fixas destinadas para serem ligadas a alimentação via uma
tomada, devem ser equipadas com um plugue de acordo com a IEC 60083, ou onde aplicável de acordo como a
norma regional ou nacional, apropriada a classificação da luminária.

A conformidade é verificada por inspeção.

5.3 Fiação interna

5.3.1 A fiação interna deve ser feita com condutores de seção nominal e tipo adequado afim de atender a
demanda de potência durante a utilização normal. Os fios devem ser isolados com material capaz de suportar a
tensão e a temperatura máxima a que são submetidos, sem deterioração capaz de afetar a segurança da
luminária, quando corretamente instalados e conectados à alimentação.

Se forem utilizados cabos com tipos comuns de isolação (PVC ou borracha) como fiação passante, eles não
precisam ser fornecidos com a luminária, desde que a forma de montagem seja clara através das instruções do
fabricante. Entretanto, se forem necessários cabos especiais ou luvas, devido, por exemplo, às altas temperaturas,
a fiação passante deve ser sempre montada em fábrica. Neste último caso, os requisitos de 3.3.3 c) devem ser
levados em consideração.

Fios de coloração verde e amarela devem ser reservados unicamente para conexões à terra.

NOTA 1 Os limites de temperatura para a isolação estão especificados nas tabelas da Seção 12.

NOTA 2 As luvas em conformidade com 4.9.2 são adequadas para proteger pontos quentes.

A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio seguinte, após os ensaios de temperatura e de
aquecimento da Seção 12.

A tomada, se existir, é carregada com o valor declarado, especificado pelo fabricante e, se não declarado, pela
sua corrente nominal na tensão nominal.

Quando forem alcançadas condições estáveis, a tensão é aumentada até atingir uma potência adicional de 5 %,
ou um acréscimo de tensão de 6 % (dependendo do tipo de lâmpada).

Depois de alcançadas as novas condições de estabilidade, devem ser verificadas, de acordo com os requisitos de
12.4, todas as temperaturas em componentes, cabos, etc., que possam ser influenciadas pelo aquecimento
próprio do condutor.

5.3.1.1 Para a fiação que está diretamente ligada a fiação fixa, por exemplo, a um bloco terminal, e o
desligamento da alimentação é realizado por um dispositivo(s) de proteção externo, o seguinte é aplicável:

Para correntes de operação normal maiores que 2 A:


 2
área nominal da seção transversal: mínimo de 0,5 mm ;
 2
para a fiação passante das luminárias fixas: mínimo de 1,5 mm ;

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 espessura nominal da isolação: mínimo de 0,6 mm (PVC ou borracha).

Para a fiação protegida mecanicamente com correntes de operação normal inferiores a 2 A;


 2
área nominal da seção transversal: mínimo de 0,4 mm ;

 espessura nominal da isolação: mínimo de 0,5 mm (PVC ou borracha).

Uma proteção mecânica adequada quando uma isolação extra é adicionada nos seguintes lugares onde a
isolação do fio pode ser danificada:

 em pequenas aberturas de tubos quando, durante a produção, os fios são deslizados,

 quando se dobram os fios próximo de partes metálicas as quais não foram tratadas especialmente de forma a
se obter bordas lisas.

5.3.1.2 Para a fiação que é ligada a fiação fixa via um dispositivo interno limitador de corrente com um limite
máximo de corrente de 2 A, por exemplo, dispositivos de controle de corrente de lâmpadas, circuitos com fusíveis,
com proteção de impedância ou transformadores de isolação, o seguinte é aplicável:


2
área da seção transversal mínima, a qual pode ser inferior de 0,4 mm deve ser selecionada em relação a
corrente nominal máxima durante as condições normais de operação e o tempo e o nível da corrente
conduzida durante uma condição de falha, devido ao fato que o sobreaquecimento da isolação do fio pode se
prevenido sobre qualquer condição;

 espessura nominal da isolação, a qual pode ser inferior a 0,5 mm (PVC ou borracha), deve ser selecionada
em relação a tensão de estresse que possa ocorrer.

5.3.1.3 Nas luminárias classe II onde a fiação interna tem um condutor vivo que toca em condições normais de
operação nas partes acessíveis metálicas, a isolação, pelo menos nos lugares de contato, devem atender os
requisitos para isolação dupla ou reforçada relativa a tensão de estresse. Por exemplo, pela aplicação de cabos
com coberturas ou luvas.

5.3.1.4 Condutores sem isolação podem ser usados, desde que tenham sido tomadas as precauções necessárias
para assegurar o atendimento aos requisitos das distancias de escoamento e separação da Seção 11 e também
com relação a classe de proteção da Seção 2.

5.3.1.5 As partes condutoras de corrente EBTS/SELV não têm que ser isoladas. Entretanto, se a isolação for
aplicada, elas devem ser ensaiadas como mencionado na Seção 10.

5.3.1.6 Quando são utilizados materiais isolantes que tem propriedades isolantes e mecânicas superiores ao PVC
ou borracha, uma espessura de isolante deve ser selecionada para dar o mesmo grau de proteção.

5.3.2 A fiação interna deve ser disposta ou protegida de modo a não ser danificada por bordas cortantes,
rebites, parafusos e componentes similares, ou por partes móveis de interruptores, articulações, dispositivos de
levantar e baixar, tubos telescópicos e partes similares. A fiação não deve ser torcida ao longo do eixo longitudinal
do cabo, em um ângulo superior a 360°.

A conformidade é verificada por inspeção (ver também 4.14.4 e 4.14.5) e pelo ensaio de 4.14.3.

5.3.3 Se, em luminárias classe II, em luminárias reguláveis ou em outras luminárias portáteis que não aquelas
para montagem em paredes, a fiação interna passar através de partes metálicas acessíveis ou através de partes
metálicas em contato com partes metálicas acessíveis, a entrada deve ser guarnecida com bucha robusta de
material isolante, com bordas lisas e arredondadas, fixada de modo a não ser facilmente removível. Buchas de
material passível de deterioração com o tempo não devem ser utilizadas em aberturas com bordas cortantes.

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NOTA 1 O termo “bucha facilmente removível” é utilizado para descrever uma bucha que possa ser destacada de seu
alojamento pelo movimento da luminária durante sua vida ou um manuseio não intencional da luminária. São exemplos de
fixações aceitáveis, uso de porca de bloqueio, um adesivo apropriado tal como uma resina de auto-endurecimento, ou um
push-fit de tamanho apropriado.

NOTA 2 Um exemplo de materiais conhecidos que deterioram com o envelhecimento é a borracha natural.

Se as aberturas de entrada dos cabos possuírem borda arredondada e a fiação interna não precisar se deslocar
em serviço, este requisito é atendido pela utilização de uma cobertura de proteção separada em torno de um cabo
que não possua nenhuma cobertura especial ou pelo uso de um cabo que incorpore uma cobertura de proteção.

5.3.4 As emendas e derivações na fiação interna, excluindo terminações em componentes, devem ser
facilmente acessíveis e providas de uma cobertura isolante não menos efetiva que a isolação da fiação.

A conformidade com os requisitos de 5.3.3 e 5.3.4 é verificada por inspeção.

5.3.5 Quando a fiação interna passa por fora da luminária, e o projeto é tal que a fiação pode ser submetida a
tensões, os requisitos para fiação externa se aplicam. Os requisitos para a fiação externa não se aplicam à fiação
interna de luminárias comuns que tenham um comprimento fora da luminária inferior a 80 mm. Para outras
luminárias que não as comuns, toda fiação exterior ao invólucro deve atender os requisitos para a fiação externa.

A conformidade é verificada por inspeção, por medição e, se apropriado, pelos ensaios de 5.2.10.1.

5.3.6 A fiação de luminárias reguláveis deve ser fixada por meio de guias, grampos ou partes similares de
material isolante, em todos os lugares onde os condutores, sem essa precaução e em função dos movimentos
normais da luminária, possam ser friccionados contra partes metálicas e assim estar sujeitos a danos em sua
isolação.

5.3.7 As extremidades dos condutores encordoados flexíveis podem ser estanhadas, mas não devem receber
solda em excesso, a menos que seja fornecido meio de assegurar que as conexões não possam trabalhar frouxas
devido à fluência da solda (ver Figura 28).

NOTA Este requisito é atendido quando são utilizados terminais de molas. A fixação por parafusos de aperto não é um
meio adequado de prevenir o funcionamento frouxo da conexão dos fios soldados, devido à fluência da solda.

A conformidade com os requisitos de 5.3.6 e 5.3.7 é verificada por inspeção.

6 Não utilizada

7 Disposições para o aterramento

7.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos, quando aplicáveis, para o aterramento de luminárias.

7.2 Disposições para o aterramento

7.2.1 As partes metálicas de luminárias classe I, que são acessíveis após a luminária ter sido montada, ou
quando ela é aberta para substituição da lâmpada, ou de starter substituível, ou para fins de limpeza, e que podem
se tornar vivas no caso de falta da isolação devem ser conectadas a um terminal ou contato de aterramento de
forma permanente e confiável.

NOTA 1 1 As partes metálicas blindadas das partes vivas, por meio de partes metálicas que são conectadas ao terminal ou
contato de aterramento, e partes metálicas separadas de partes vivas, por meio de isolação dupla ou de isolação reforçada,
não são, para os efeitos deste requisito, consideradas como suscetíveis de se tornarem partes vivas, no caso de falta da
isolação.

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NOTA 2 Caso a lâmpada se quebre durante a operação de troca de lâmpadas, a quebra não é considerada como uma falha
na isolação de acordo com esta subseção, pois a lâmpada não é considerada parte da luminária (para maiores
esclarecimentos veja 0.4.2 e o quarto parágrafo de 8.2.3).

As partes metálicas de luminárias que podem tornar-se vivas no caso de falta da isolação e que não são
acessíveis após a luminária ter sido montada, mas que são suscetíveis de entrar em contato com a superfície de
apoio, devem ser conectadas a um terminal ou contato de aterramento de forma permanente e confiável.

NOTA 3 3 O aterramento de starters e bases de lâmpadas não é um requisito, mas o aterramento das bases de lâmpadas
pode ser necessário como um auxílio ao acendimento.

As conexões de aterramento devem ser de baixa resistência.

Os parafusos de rosca cortante utilizados em ranhuras de material metálico podem prover continuidade do
aterramento para a luminária, desde que todos os ensaios solicitados nesta Norma relacionados com as conexões
de aterramento sejam aprovados. Ver Figura 30.

Para luminárias classe I com partes destacáveis, equipadas com conectores ou dispositivos de conexão similares,
a conexão de terra deve ser feita antes que os contatos condutores de corrente sejam feitos e os contatos
condutores de corrente devem se separar antes que haja ruptura da conexão de terra.

Os ensaios adicionais do Anexo V são aplicados para os blocos terminal com contatos de terra integrados sem
parafuso.

7.2.2 As superfícies de articulações reguláveis, de tubos telescópicos, etc., que provêem continuidade do
aterramento, devem ser construídas de tal modo a garantir um bom contato elétrico.

7.2.3 A conformidade dos requisitos 7.2.1 e 7.2.2 é verificada por inspeção e pelo seguinte ensaio:

Deve-se fazer passar uma corrente de pelo menos 10 A, proveniente de uma fonte cuja tensão em vazio não deve
ultrapassar 12 V, entre o terminal ou contato de aterramento e cada uma das partes metálicas acessíveis por vez.

Deve ser medida a queda de tensão entre o terminal ou contato de aterramento e a parte metálica acessível e
calculada a resistência elétrica a partir da queda de tensão e da corrente. Em nenhum caso, essa resistência pode
exceder 0,5 Ω. Quando o ensaio for realizado como ensaio de tipo, a corrente deve ser aplicada por um período
de 1 min pelo menos.

NOTA No caso de uma luminária com um cabo flexível não destacável para a conexão de alimentação, o contato de
aterra-mento deve estar situado no plugue ou extremidade de alimentação do cabo flexível ou cordão.

7.2.4 Os terminais de aterramento devem atender os requisitos de 4.7.3. A conexão deve ser adequadamente
bloqueada contra afrouxamento acidental.

Nos terminais com parafusos, não deve ser possível afrouxar os meios que garantem o aperto manualmente.

Nos terminais sem parafusos, não deve ser possível afrouxar os meios que garantem o aperto acidentalmente.

A conformidade é verificada por inspeção, por ensaio manual e pelos ensaios especificados em 4.7.3.

NOTA Em geral, os projetos habitualmente utilizados para terminais condutores de corrente asseguram uma elasticidade
suficiente para atender este requisito; para outros projetos, podem ser necessárias providências especiais, como a utilização
de uma peça de elasticidade adequada que não seja suscetível de ser removida inadvertidamente.

Os ensaios adicionais do Anexo V são aplicados para os blocos terminal com contatos de terra integrados sem
parafuso.

7.2.5 Para as luminárias equipadas com uma tomada de conexão para ligação à rede de alimentação, o contato
de aterramento deve ser parte integrante da tomada.

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7.2.6 Para as luminárias a serem ligadas a cabos de alimentação (fiação fixa), ou a cordões de alimentação, o
terminal de aterramento deve estar próximo aos terminais da rede de alimentação.

NOTA As luminárias podem ser fornecidas com ligações tipo X ou Y.

7.2.7 Para as luminárias que não sejam luminárias comuns, todas as partes do terminal de aterramento devem
ser construídas de modo a minimizar o risco de corrosão eletrolítica resultante do contato com o condutor de
aterramento ou qualquer outro metal em contato com elas.

7.2.8 O parafuso, ou a outra parte do terminal de aterramento, deve ser feito de latão ou outro material não
sujeito à ferrugem, ou de material com superfície não sujeito à ferrugem, e as superfícies de contato devem ser de
metal nu.

7.2.9 A conformidade com os requisitos de 7.2.5 a 7.2.8 é verificada por inspeção e por ensaio manual.

7.2.10 Se uma luminária fixa da classe II, projetada para conexão em grupo, é equipada com terminal ou
terminais internos, a fim de assegurar a continuidade elétrica de um condutor de aterramento não terminando na
luminária, este terminal ou estes terminais devem ser isolados de partes metálicas acessíveis por meio de isolação
dupla ou isolação reforçada.

Se uma luminária fixa da classe II conectada tem uma ligação de terra para fins funcionais, por exemplo uma
conexão em grupo afim de ajudar na partida da lâmpada ou afim de evitar a radio interferência, o circuito do terra
funcional deve ser separado das partes vivas ou partes metálicas acessíveis por isolação dupla ou isolação
reforçada.

A conformidade é verificada por inspeção.

7.2.11 Quando uma luminária classe I é fornecida com um cordão de alimentação, este cordão deve possuir um
condutor de aterramento de cor verde e amarelo.

O condutor verde e amarelo do cordão de alimentação deve ser ligado ao terminal de aterramento da luminária e
ao contato de aterramento do plugue, se existir um fixo à luminária.

Todos os condutores, tanto internos quanto externos, identificados pela combinação de cores verde e amarelo,
devem ser ligados exclusivamente a um terminal de aterramento.

Para as luminárias com cordões de alimentação, o arranjo dos terminais, ou o comprimento dos condutores entre
o dispositivo de ancoragem do cordão e os terminais, deve ser tal que, mesmo que o cabo ou cordão se
movimente para fora do dispositivo de ancoragem, o condutor que transporta corrente seja tracionado antes do
condutor de aterramento.

A conformidade é verificada por inspeção.

8 Proteção contra choque elétrico

8.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos para proteção contra choque elétrico provocado por luminárias. Um ensaio
para se determinar se uma parte condutora é uma parte viva que possa causar um choque elétrico está descrito
no Anexo A.

8.2 Proteção contra choque elétrico

8.2.1 As luminárias devem ser construídas de modo tal que suas partes vivas não sejam acessíveis, quando a
luminária estiver instalada e conectada eletricamente para utilização normal, e quando ela é aberta, caso haja
necessidade, para a substituição de lâmpadas ou starters, mesmo que estas operações não possam ser feitas

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manualmente. Partes com isolação básica não devem ser utilizadas na superfície exterior da luminária sem a
apropriada proteção contra contato acidental.

NOTA 1 Exemplos de partes com isolação básica são os cabos destinados para a fiação interna, controles incorporados etc.

Não é permitido acesso a partes vivas com o dedo padrão quando a luminária está sendo instalada e/ou montada
para utilização normal, e adicionalmente, sob as mesmas condições:

 não é permitido acesso a partes vivas com o dedo padrão para luminárias portáteis e luminárias reguláveis, e

 não deve haver acesso às partes pela sonda de diâmetro 50 mm de acordo com a Figura 1 da IEC 61032, do
exterior da luminária com isolação básica, para as luminárias montadas na parede ao alcance dos braços.

NOTA 2 Dentro do contexto desta seção, pode ser necessário ser considerada como uma luminária portátil as luminárias
montadas na parede quando sua montagem e ligação à alimentação forem conforme a definição 1.2.9 desta Norma.

Os porta-lâmpadas e os porta-starters, se utilizados em luminárias portáteis e luminárias reguláveis e se a


acessibilidade é como a especificada anteriormente, devem atender ao ensaio de rigidez dielétrica e aos requisitos
das distancias de separação e distancias de escoamento para isolação dupla ou reforçada.

NOTA 3 As distancias suficientes de separação e escoamento para as superfícies externas acessíveis poderiam somente
ser alcançadas após a montagem no interior da luminária.

NOTA 4 Podem ser retiradas da literatura do fabricante, as informações dos porta-lâmpadas e porta-starters que cumprem
com os requisitos anteriores.

A isolação básica pode ser acessível quando a luminária for aberta para a substituição da lâmpada ou starter.

Se um componente destinado para ser incorporado é utilizado no exterior de uma luminária completa montada o
qual pode ser tocado como uma esfera de 50 mm, ele deve atender os requisitos aplicáveis para um componente
independente (ver 1.2.29).

NOTA Outros onde for especificamente solicitado, porta-lâmpadas e porta-starters atendendo suas próprias normas estão
isentos dos requisitos desta subseção.

A proteção contra choque elétrico deve ser mantida para todos os métodos e posições de instalação para uso
normal, observando-se as limitações indicadas pelo fabricante no manual de instruções para instalação, e para
todos os ajustes das luminárias reguláveis. A proteção deve ser mantida mesmo após a remoção de todas as
partes removíveis manualmente, exceto lâmpadas e as seguintes partes dos porta-lâmpadas:

a) porta-lâmpadas com base baioneta:

1) cabeças (coberturas dos terminais);

2) saias.

b) para porta-lâmpadas com rosca Edison:

1) cabeças (coberturas dos terminais), para os tipos pendentes unicamente;

2) estojos.

As coberturas em luminárias fixas, que não possam ser removidas por uma ação simples com uma das mãos, não
devem ser removidas. Entretanto, coberturas que devem ser removidas para substituição de lâmpadas ou starters
são removidas para este ensaio.

NOTA 6 6Considera-se normalmente que “uma ação simples com uma das mãos” inclui, por exemplo, a remoção de itens,
tais como parafusos de cabeça recartilhada ou o anel de fixação de um quebra-luz.

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Os condutores de alimentação presos por terminais sem parafusos com dispositivos para soltar através de botão
de pressão não devem ser removidos para este ensaio.

A utilização de botão de pressão tipo blocos terminal sem a utilização de coberturas não é impedido por esta
Norma. Isto é possível quando algumas ações especificas são necessárias afim de soltar a fiação destes blocos.

Luminárias classe I e classe II destinadas ao uso com lâmpadas de filamento de tungstênio, possuindo uma base
em cada extremidade, devem incorporar um dispositivo de interrupção bipolar automática, que opera quando a
lâmpada estiver sendo trocada. Este requisito não se aplica se as combinações bases e porta-lâmpadas são
cobertas por normas que contenham requisitos especiais sobre a acessibilidade de partes vivas que podem
causar choque elétrico.

As propriedades isolantes do verniz, esmalte, papel e materiais similares não devem ser consideradas adequadas
para dar a proteção requerida contra choque elétrico nem proteção contra curtos-circuitos.

As luminárias com ignitores previstas para utilização com lâmpadas de descarga a alta pressão, de duas
extremidades, devem ser ensaiadas de acordo com a Figura 26.

Se a tensão medida de acordo com a Figura 26 ultrapassar 34 V (pico), o ignitor somente deve tornar-se ativo se a
lâmpada estiver completamente inserida, ou então deve ser fixada uma advertência sobre a luminária, conforme
os requisitos de 3.2.18 a) ou b) respectivamente.

As luminárias para lâmpadas tubulares Fa8 base dupla devem atender ao requisito de marcação de 3.2.18.

8.2.2 Para as luminárias portáteis, a proteção contra choque elétrico deve também ser mantida após a
colocação, em operação feita manualmente, das partes móveis dessas luminárias na posição mais desfavorável.

8.2.3 Os seguintes requisitos adicionais são aplicados para a proteção contras choque elétrico:

a) Para o propósito desta seção, partes metálicas das luminárias classe II que são isoladas das partes vivas
somente pela isolação básica, são consideradas partes vivas.

Isto não se aplica para partes não condutoras de corrente de bases que atendem à sua respectiva norma IEC
de segurança.

Para as luminárias classe II, os bulbos de vidro das lâmpadas não são considerados como uma proteção
adicional contra choque elétrico. Se recipientes de vidro e outras proteções de vidro têm que ser removidas
quando a lâmpada for substituída ou se eles não suportam ao ensaio de 4.13, estes não devem ser utilizados
como isolação suplementar.

b) Em luminárias classe I, os porta-lâmpadas metálicos para lâmpada com base baioneta devem ser aterrados.

c) As luminárias classe III podem ter partes condutoras de corrente expostas em um circuito EBTSSELV sob as
seguintes condições:

 Para luminárias comum, a tensão de carga não é superior a 25 V r.m.s. ou 60 V livre de ripple c.c. e
quando a tensão é superior a 25 V r.m.s. ou 60 V c.c., a corrente de toque não deve ser superior:

 para c.a.: 0,7 mA (pico);

 para c.c.c: 2,0 mA.

 a tensão sem carga não é superior a 35 V de pico ou 60 V livre de ripple c.c.

Se a tensão ou corrente é superior aos valores acima, pelo menos uma parte condutora no circuito
EBTS/SELV deve ser isolada por uma isolação capaz de suportar o ensaio de tensão de 500 V r.m.s.
durante 1 min.

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 Para outras luminárias que não as comuns, a tensão nominal não deve ser superior a 12 V r.m.s. ou 30 V
livre de ripple c.c.

NOTA 1 Este limites estão baseados na IEC 60364-4-41. Ver também o Anexo A desta Norma.

As luminárias classe III são somente aceitas para ligação a uma fonte EBTS/SELV.

NOTA 2 Fontes PELV não são utilizadas no momento em luminárias, por conseqüência convém que a luminária classe III
não deveria seja fornecida com aterramento de proteção.

8.2.4 As luminárias portáteis para ligação à alimentação por meio de um cordão e um plugue de alimentação
devem possuir proteção contra choque elétrico independente da superfície de apoio.

8.2.5 A conformidade com os requisitos de 8.2.1 a 8.2.4 é verificada por inspeção e, se necessário, por um
ensaio do dedo-padrão de acordo com as Figuras 1 e 2 da IEC 61032 ou por meios de um dedo padrão específico
descrito para o componente em questão.

Este dedo deve ser aplicado em todas as posições possíveis, se necessário com uma força de 10 N, e utilizando-
se um indicador elétrico para mostrar o contato com as partes vivas. Partes móveis, incluindo quebra-luzes, devem
ser colocadas manualmente na posição mais desfavorável; se forem metálicas, elas não devem tocar partes vivas
da luminária ou das lâmpadas.

NOTA Recomenda-se que seja usada uma lâmpada para a indicação do contato, e que a tensão não seja inferior a 40 V.

8.2.6 As coberturas e outras partes que assegurem proteção contra choque elétrico devem possuir resistência
mecânica adequada e ser presas de forma confiável, de modo que não se afrouxem com os manuseios normais.

A conformidade é verificada por inspeção, por ensaio manual e pelos ensaios da Seção 4.

Para as luminárias montadas na parede, luminárias portáteis e luminárias reguláveis onde a fixação das
coberturas não dependem de parafusos e quando para remoção das mesmas é aplicada uma força na direção
aproximadamente perpendicular a superfície de montagem/apoio , o seguinte ensaio deve ser atendido:

Uma força é aplicada aproximadamente perpendicular a superfície de montagem/apoio. A força deve ser de 20 N
quando a abertura da cobertura possibilita o acesso à partes isoladas basicamente e 80 N quando as partes vivas
podem ser tornar acessíveis.

Durante o ensaio, as cobertura(s) não devem afrouxar-se.

8.2.7 As luminárias (outras que não as mencionadas a seguir) que incorporam um capacitor de capacitância
superior a 0,5 µF devem ser fornecidas com um dispositivo de descarga, de modo que a tensão através do
capacitor, 1 min após a desconexão da luminária da fonte de alimentação na tensão nominal, não exceda 50 V.

As luminárias portáteis projetadas para conexão à alimentação por meio de um plugue, as luminárias conectadas
com um adaptador de trilho, ou as luminárias com conector de alimentação com contatos acessíveis pelo ensaio
de dedo-padrão e incorporando um capacitor de capacitância superior a 0,1µF (ou 0,25µF para luminárias de
tensão nominal inferior a 150 V) devem ser equipadas com um dispositivo de descarga, de modo que, 1 s após a
desconexão, a tensão entre os pinos do plugue ou entre os contatos adaptador/conector não exceda a 34 V.

Outras luminárias, ligadas à alimentação por meio de um plugue e incorporando um capacitor de capacitância
superior a 0,1 µF (ou 0,25 µF para luminárias de tensão nominal inferior a 150 V) e com adaptador de trilho
montado na luminária, devem descarregar de modo que, 5 s após, a tensão entre os pinos do plugue não exceda
60 V r.m.s..

A subseção 0.4.2 solicita que, ao menos que especificado ao contrário, os ensaios desta parte da
ABNT NBR IEC 60598 devem ser conduzidos com a lâmpada no circuito. No caso desta subseção, a lâmpada
deve estar no circuito quando for feita a medição da tensão do capacitor de compensação, se isto levar a um
resultado mais oneroso.

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A tensão residual referenciada neste requisito deve ser medida somente em uma luminária, mesmo que seja
previsto que a luminária possa ser instalada num sistema de luminárias múltiplas.

A conformidade é verificada por medição.

NOTA O dispositivo de descarga (para todos os tipos de luminárias) deve ser montado sobre o capacitor, ou dentro do
capacitor, ou ainda montado separadamente no interior da luminária.

9 Resistência ao pó, objetos sólidos e umidade

9.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos e os ensaios para as luminárias classificadas como resistentes ao pó, objetos
sólidos e umidade, conforme a Seção 2, incluindo luminárias comuns.

9.2 Ensaios para a penetração de pó, objetos sólidos e umidade

O invólucro da luminária deve assegurar o grau de proteção contra a penetração de pó, objetos sólidos e umidade,
de acordo com a classificação da luminária e o código IP marcado na luminária.

NOTA 1 1 Os ensaios para penetração de pó, objetos sólidos e umidade especificados nesta Norma não são idênticos aos
ensaios da ABNT NBR IEC 60529, devido às características técnicas das luminárias. Uma explicação sobre o sistema de
numeração IP é dada no Anexo J.

A conformidade é verificada pelos ensaios apropriados especificados em 9.2.0 a 9.2.8, e, para outras classes IP,
pelos ensaios apropriados especificados na ABNT NBR IEC 60529.

Antes dos ensaios relativos ao numeral da segunda característica IP, com exceção de IPX8, a luminária completa
com a(s) lâmpada(s) deve ser ligada e levada a uma temperatura estável de operação na tensão nominal.

A água para os ensaios deve estar a uma temperatura de 15 °C ± 10 °C.

Para os ensaios de 9.2.0 a 9.2.8, as luminárias devem ser montadas e eletricamente ligadas, como para utilização
normal, completas com suas coberturas protetoras translúcidas, caso existam.

Quando a conexão é feita por meio de um plugue ou dispositivo similar, este deve ser considerado como parte da
luminária completa e deve ser incluído nos ensaios, procedendo-se de modo similar também para qualquer
mecanismo separado de alimentação.

Para os ensaios de 9.2.3 a 9.2.8, uma luminária fixa, prevista para montagem com seu corpo em contato com uma
superfície, deve ser ensaiada com um espaçador de metal expandido interposto entre a luminária e a superfície de
montagem. O espaçador deve ser pelo menos igual, em dimensões globais, à projeção da luminária e ter
dimensões conforme abaixo:

Dimensão longitudinal da malha 10 mm a 20 mm

Dimensão transversal da malha 4 mm a 7 mm

Largura da cordoalha 1,5 mm a 2 mm

Espessura da cordoalha 0,3 mm a 0,5 mm

Espessura total 1,8 mm a 3 mm

As luminárias com provisão para drenagem de água através de orifícios de drenagem devem ser montadas com o
orifício mais baixo aberto, a menos que seja especificado em contrário nas instruções de instalação do fabricante.

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Se as instruções de instalação indicarem que uma luminária à prova de gotas d’água é para montagem no teto ou
sob toldo, a luminária deve ser montada na parte inferior de uma prancha ou placa que se estenda por 10 mm
além da parte do perímetro da luminária em contato com a superfície de montagem.

Para luminárias de embutir, as partes embutidas e as partes que sobressaem do recesso devem ser ensaiadas,
cada uma em conformidade com a sua classificação IP, contida nas instruções de instalação do fabricante.

NOTA 2 Uma caixa envolvendo a parte embutida pode ser necessária para os ensaios de 9.2.4 a 9.2.9.

Para luminárias IP2X, o envelope significa aquela parte contendo a parte principal, que não sejam a lâmpada e os
controles ópticos.

NOTA 3 3 Tendo em vista que luminárias não possuem partes móveis perigosas, o nível de segurança previsto na
ABNT NBR IEC 60529 é atendido.

As luminárias portáteis, conectadas eletricamente como para utilização normal, devem ser colocadas na posição
mais desfavorável de funcionamento normal.

Os prensa-cabos, se existirem, devem ser apertados com um torque igual a dois terços daquele aplicado aos
prensa-cabos no ensaio de 4.12.5.

Os parafusos de fixação de coberturas, que não sejam aqueles operados manualmente para fixação de coberturas
de vidro, devem ser apertados com um torque igual a dois terços do especificado na Tabela 4.1.

As tampas aparafusadas devem ser apertadas com um torque numericamente igual, em Newton x metros, a um
décimo do diâmetro nominal da rosca do parafuso, em milímetros. Parafusos fixando outras coberturas devem ser
apertados com um torque igual a dois terços do especificado na Tabela 4.1.

Após o término dos ensaios, a luminária deve suportar o ensaio de rigidez dielétrica especificado na Seção 10, e a
inspeção deve mostrar que:

a) não há depósito de pó de talco nas luminárias à prova de pó, de tal modo que, se o pó fosse condutivo, a
isolação não atenderia os requisitos desta Norma;

b) não há depósito de pó de talco no interior de luminárias estanques ao pó;

c) não há vestígios de água sobre as partes condutoras ou partes EBTS/SELV onde a tensão sob carga não
seja superior a 12 V r.m.s ou 30 V livre de ripple c.c. ou sobre a isolação, onde ela poderia tornar-se um risco
para o usuário ou seus arredores, por exemplo, onde ela poderia reduzir os comprimentos da linha de fuga
abaixo dos valores especificados na Seção 11;

d) 1) Para luminárias sem orifícios de drenagem, não deve ocorrer entrada de água.

NOTA Convém tomar cuidado para não confundir condensação de vapor com entrada de água.

2) 2Para luminárias com orifícios de drenagem, a entrada de água, incluindo a condensação, são admitidas
durante os ensaios, se elas puderem ser drenadas efetivamente e desde que não reduzam as distâncias
de separação e escoamento abaixo dos níveis mínimos especificados nesta Norma.

e) não há vestígios de entrada de água em qualquer parte de luminárias estanques à imersão ou estanques à
imersão sob pressão.

f) nenhum contato deve ocorrer entre a sonda correspondente de ensaio e partes vivas, para o numeral 2 da
primeira característica IP;

nenhuma penetração no invólucro da luminária pela sonda correspondente de ensaio, para os numerais 3 e 4
da primeira característica IP.

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Para luminárias com orifícios de drenagem conforme 4.17 e luminárias com ranhuras de ventilação para
refrigeração forçada, nenhum contato deve ocorrer entre a sonda correspondente de ensaio e partes vivas
através dos orifícios de drenagem e das ranhuras de ventilação, para os numerais 3 e 4 da primeira
característica IP.

g) nenhum vestígio de água em qualquer parte da lâmpada que requer proteção contra respingos de água como
indicado nas “informações para o projeto da luminária” seção da norma aplicável da lâmpada:

h) nenhum dano, por exemplo, trincas ou quebra da blindagem de proteção ou o do invólucro de vidro, de tal
forma que não seja comprometida a segurança e a proteção contra a penetração de umidade.

9.2.0 Ensaios

As luminárias à prova de objetos sólidos (para o numeral igual a 2 da primeira característica IP) devem ser
ensaiadas com o dedo-padrão especificado na ABNT NBR IEC 60529, de acordo com os requisitos das Seções 8
e 11 desta Norma.

NOTA Nas luminárias com o numeral da primeira característica IP igual a 2, não é necessário o ensaio com a esfera
especificada na ABNT NBR IEC 60529.

As luminárias à prova de objetos sólidos (numerais da primeira característica IP iguais a 3 e 4) devem ser
ensaiadas em todos os pontos possíveis (excluindo gaxetas de vedação), com uma sonda de acordo com a sonda
de ensaio C ou D da ABNT NBR IEC 61032, aplicada com uma força conforme indicado na Tabela 9.1:

Tabela 9.1 — Ensaio de luminárias à prova de objetos sólidos

Sonda de ensaio de
Diâmetro do fio da Força aplicada
acordo com a
sonda N
ABNT NBR IEC 61032

Primeiro numeral IP: 3 C 2,5 −+00,,05


00
mm 3 ± 10 %

Primeiro numeral IP: 4 D 1 −+00,,05


00
mm 1 ± 10 %

A extremidade da sonda deve ser cortada em ângulos retos e ser livre de rebarbas.

9.2.1 As luminárias à prova de pó (numeral da primeira característica IP igual a 5) são ensaiadas em uma
câmara de pó similar à mostrada na Figura 6, na qual se mantém pó de talco em suspensão por meio de uma
corrente de ar. A câmara deve conter 2 kg de pó para cada metro cúbico de seu volume. O pó de talco utilizado
deve atravessar uma peneira de malha quadrada construída com fios de 50 µm de diâmetro nominal e com uma
distância livre nominal de 75 µm entre os fios. O pó de talco não deve ser utilizado em mais de 20 ensaios.

O ensaio deve ser efetuado como segue:

a) A luminária é suspensa, fora da câmara de pó, e colocada em funcionamento na tensão nominal, até alcançar
a temperatura de operação.

b) A luminária, ainda em funcionamento, é colocada, com um mínimo de perturbação, na câmara de pó.

c) A porta da câmara é fechada.

d) O ventilador/insuflador para manter o pó de talco em suspensão é ligado.

e) Após 1 min a luminária é desligada e deixada esfriar por 3 h, enquanto o pó de talco permanece em
suspensão.

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NOTA O intervalo de 1 min entre a ligação do ventilador/ insuflador e o desligamento da luminária é para assegurar que o
pó de talco esteja apropriadamente em suspensão ao redor da luminária no início do resfriamento, o que é muito importante
para as luminárias menores. A luminária é operada inicialmente como na alínea a), para assegurar que a câmara de ensaio
não seja sobreaquecida.

9.2.2 As luminárias contra penetração de pó (numeral da primeira característica IP igual a 6) são ensaiadas de
acordo com 9.2.1.

9.2.3 As luminárias à prova de gotas de água (numeral da segunda característica IP igual a 1) são submetidas,
por 10 min, a uma chuva artificial de 3 mm/min, caindo verticalmente de uma altura de 200 mm acima do topo da
luminária.

9.2.4 As luminárias à prova de chuva (numeral da segunda característica IP igual a 3) devem receber, durante
10 min, uma aspersão de água por meio de um aparelho de aspersão como mostrado na Figura 7. O raio do tubo
semicircular deve ser tão pequeno quanto possível e compatível com o tamanho e posição da luminária.

O tubo deve ser perfurado de modo que a aspersão de água se dirija para o centro do círculo, e a pressão da
água na entrada do aparelho deve ser de aproximadamente 80 kN/m2.

Deve-se fazer o tubo oscilar em um ângulo de 120°, 60° em cada lado da vertical, com o tempo de uma os cilação
completa (2 x 120°) devendo ser de cerca de 4 s.

A luminária deve ser montada sobre o eixo de rotação do tubo, de modo que as extremidades da luminária
recebam apropriada cobertura da aspersão da água. A luminária deve girar ao redor do seu eixo vertical durante o
ensaio, a uma velocidade de 1 r/min.

Após o período de 10 min, a luminária deve ser desligada e deixada esfriar naturalmente enquanto a aspersão de
água continua por mais 10 min.

NOTA No Japão, o ensaio do tubo oscilante e o ensaio do bico de água pulverizada como estão especificados na
ABNT NBR IEC 60529 são aceitáveis.

9.2.5 As luminárias à prova de projeção de água (numeral da segunda característica IP igual a 4) recebem
projeções de água de todas as direções, por 10 min, através do aparelho de aspersão mostrado na Figura 7 e
descrito em 9.2.4. A luminária deve ser montada abaixo do eixo de rotação do tubo, de modo que suas
extremidades recebam apropriada cobertura de água projetada.

Deve-se fazer o tubo oscilar em um ângulo próximo de 360°, 180° em cada lado da vertical, com o tempo para
oscilação completa (2 x 360°) devendo ser de cerca de 12 s. A luminária deve girar ao redor de seu eixo vertical
durante o ensaio, a uma velocidade de 1 r/min.

O suporte para o equipamento sob ensaio deve ser em forma de grelha, para evitar que ele funcione como um
defletor. Após o período de 10 min, a luminária deve ser desligada e deixada esfriar naturalmente, enquanto a
aspersão de água permanece por mais 10 min.

NOTA No Japão, o ensaio do tubo oscilante e o ensaio do bico de água pulverizada como estão especificados na
ABNT NBR IEC 60529 são aceitáveis.

9.2.6 As luminárias à prova de jatos de água (numeral da segunda característica IP igual a 5) são desligadas e
imediatamente submetidas a jatos de água, por 15 min, de todas as direções, por meio de uma mangueira com um
bico com a forma e dimensões mostradas na Figura 8. O bico deve estar mantido a 3 m da amostra.

A pressão de água no bico deve ser ajustada para se ter uma vazão de 12,5 l/min ± 5 % (aproximadamente 30
kN/m2).

9.2.7 As luminárias à prova de jatos fortes de água (numeral da segunda característica IP igual a 6) são
desligadas e imediatamente submetidas a jatos de água, por 3 min, de todas as direções, por meio de uma

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mangueira com um bico com a forma e dimensões mostradas na Figura 8. O bico deve estar mantido a 3 m da
amostra.

A pressão de água no bico deve ser ajustada para se ter uma vazão de 100 l/min ± 5 % (aproximadamente 100
2
kN/m ).

9.2.8 As luminárias estanques (numeral da segunda característica IP igual a 7) são desligadas e imediatamente
imersas em água, por 30 min, de modo que haja, pelo menos, 150 mm de água acima do topo da luminária e a
parte inferior esteja sujeita a pelo menos 1 m de coluna de água. As luminárias devem ser mantidas em posição
pelos seus meios normais de fixação. Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares devem ser posicionadas
horizontalmente, com os difusores virados para cima, 1 m abaixo da superfície da água.

NOTA Este tratamento não é suficientemente severo para luminárias previstas para operação embaixo da água.

9.2.9 Luminárias estanques sob pressão (numeral da segunda característica IP igual a 8) são aquecidas pela
ligação da lâmpada ou por outro meio adequado, de modo que a temperatura do invólucro da luminária exceda
5 °C a 10 °C a da água no tanque de ensaio.

A luminária deve ser desligada e submetida a uma pressão de água de 1,3 vez a pressão correspondente à
pressão na profundidade máxima nominal de imersão, por um período de 30 min.

9.3 Ensaio de umidade

Todas as luminárias devem ser à prova das condições de umidade que possam ocorrer em utilização normal.

A conformidade é verificada pelo tratamento úmido descrito em 9.3.1, seguido imediatamente pelos ensaios da
Seção 10.

As entradas de cabos, se houver, devem ser deixadas abertas; se houver entradas com tampas falsas, uma delas
deve ser deixada aberta.

As partes que podem ser removidas manualmente, por exemplo, componentes elétricos, coberturas, vidros de
proteção, etc., devem ser removidas e submetidas, se necessário, ao tratamento úmido com a parte principal.

9.3.1 A luminária é colocada na posição mais desfavorável de utilização normal, em uma cabine úmida contendo
ar com uma umidade relativa entre 91 % e 95 %. A temperatura do ar, em todos os lugares onde a luminária possa
ser colocada, deve ser mantida, com tolerância de 1 °C, em qualquer valor conveniente “t” entre 20 °C e 30 °C.

Antes de ser colocada na cabine úmida, a luminária deve ser conduzida a uma temperatura entre “t” e
(t + 4) °C. A luminária deve ser mantida na cabine por 48 h.

NOTA Na maioria dos casos a luminária pode ser conduzida à temperatura especificada entre “t” e (t + 4) °C, mantendo-a
em uma sala a essa temperatura por pelo 4 h, antes do tratamento de umidade.

Para se atingirem as condições especificadas dentro da cabine, é necessário assegurar uma circulação de ar
interna constante e, em geral, utilizar uma cabine termicamente isolada.

Após este tratamento, a luminária não deve apresentar nenhum dano que possa afetar sua conformidade com os
requisitos desta Norma.

10 Resistência de isolamento e rigidez dielétrica, corrente de fuga e corrente do


condutor de proteção

10.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos e os ensaios de resistência de isolamento e de rigidez dielétrica, corrente de
fuga a corrente do condutor de proteção para luminárias.

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10.2 Resistência de isolamento e rigidez dielétrica

A resistência de isolamento e a rigidez dielétrica das luminárias devem ser adequadas.

A conformidade é verificada através dos ensaios de 10.2.1 e 10.2.2 na cabine úmida ou na sala na qual a amostra
foi conduzida à temperatura prescrita, depois da remontagem das partes que possam ter sido removidas.

O interruptor, se houver, deve ser colocado na posição LIGADO em todos os ensaios, exceto nos ensaios entre
partes vivas que são separadas pela ação de um interruptor.

Durante estes ensaios, os seguintes componentes devem ser desconectados, de modo que os ensaios de tensão
sejam aplicados à isolação dos componentes, mas não aos seus elementos funcionais capacitivos ou indutivos,
conforme o caso:

a) capacitores conectados em derivação;

b) capacitores entre partes vivas e o corpo;

c) reatores ou transformadores conectados entre partes vivas.

Se for impossível aplicar uma folha de metal sobre os revestimentos isolantes ou barreiras, os ensaios devem ser
realizados em três corpos-de-prova preparados com o revestimento ou barreira e colocados entre duas esferas
metálicas com diâmetro de 20 mm, que devem então ser pressionadas uma contra a outra com uma força de
2 N ± 0,5 N.

As condições de ensaio para reatores transistorizados devem ser conforme especificado na IEC 61347.

NOTA 1 1 A isolação entre partes vivas e o corpo, bem como entre partes metálicas acessíveis e a folha metálica interna
aos revestimentos e barreiras, é ensaiada de acordo com o tipo requerido de isolação. O termo “corpo” inclui partes metálicas
acessíveis, parafusos de fixação acessíveis e folha metálica em contato com partes acessíveis do material isolante.

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dielétrica em luminárias que contem controle eletrônico, as
tensões nominais do circuito da lâmpada podem ser superiores aos valores da tensão de alimentação da
luminária. Isto é indicado pelo valor Uout marcado no controle da lâmpada. Nestas circunstancias, o ensaio da
tensão aplicada nas partes do circuito da lâmpada deve ser calculado do valor Uout marcado no controle da
lâmpada ao invés de U.

NOTA 2 “U” = tensão de trabalho

10.2.1 Ensaio de resistência de isolamento

A resistência de isolamento deve ser medida com uma tensão contínua de aproximadamente 500 V, 1 min após a
aplicação da tensão.

Para a isolação de partes EBTS/SELV das luminárias, a tensão c.c. a ser usada para a medição é 100 V.

A resistência de isolamento não deve ser menor que os valores especificados na Tabela 10.1.

A isolação entre partes vivas e o corpo das luminárias classe II não deve ser ensaiada se a isolação básica e a
isolação suplementar puderem ser ensaiadas separadamente.

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Tabela 10.1 — Resistência mínima de isolamento

Resistência mínima de isolamento


MΩ
Luminárias Luminárias Luminárias
Isolação das partes
Classe I Classe II Classe III

EBTS/SELV:

Entre partes condutoras de polaridades diferentes a a a


Entre partes condutoras e a superfície de montagem * a a a
Entre partes condutoras e partes metálicas da luminária a a a
Entre a superfície externa de cordão e cabos flexíveis na
a a a
ancoragem e partes metálicas acessíveis
Buchas isolantes como descrito na Seção 5 b b a

Outras que não sejam EBTS/SELV:

Entre partes vivas de polaridades diferentes b b –


Entre partes vivas e a superfície de montagem * b b e c, ou d –
Entre partes vivas e partes metálicas da luminária b b e c, ou d –

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades


b b e c, ou d –
diferentes por uma ação de chaveamento
Entre a superfície externa de cordão e cabos flexíveis na
b c –
ancoragem e partes metálicas acessíveis
Buchas isolantes como descrito na Seção 5 b b e c, ou d –

Isolação básica para tensões EBTS/SELV (a) 1


Isolação básica para tensões diferentes de EBTS/SELV (b) 2
Isolação suplementar (c) 2
Isolação dupla ou reforçada (d) 4

* A superfície de montagem é recoberta com uma folha metálica para a realização deste ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distância entre partes vivas e partes
metálicas acessíveis, sem o revestimento ou barreira, for menor que as prescritas na Seção 11.

A isolação de buchas, ancoragens do cordão, guias ou garras de fios devem ser ensaiadas conforme o
Tabela 10.1 e, durante o ensaio, o cabo ou cordão deve ser recoberto com uma folha metálica ou deve ser
substituído por um tarugo de metal do mesmo diâmetro.

Estes requisitos não se aplicam aos dispositivos de auxílio ao acendimento propositadamente conectado à rede
de alimentação, se eles não forem partes vivas.

NOTA Ver Anexo A, para um ensaio para partes vivas.

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10.2.2 Ensaio de rigidez dielétrica

Uma tensão praticamente senoidal, de freqüência 50 Hz ou 60 Hz, e com os valores especificados na Tabela 10.2,
deve ser aplicada, durante 1 min, através das isolações mostradas na tabela.

Inicialmente, deve-se aplicar não mais que a metade da tensão especificada e, então, aumentá-la gradualmente
até o valor pleno.

Para o transformador de alta tensão utilizado no ensaio, quando os terminais de saída são curto-circuitados após
a tensão de saída ter sido ajustada à tensão apropriada do ensaio, a corrente de saída deve ser de pelo menos
200 mA.

O relé de sobrecorrente não deve atuar quando a corrente de saída for menor que 100 mA.

Devem-se tomar os cuidados necessários para que o valor eficaz da tensão de ensaio aplicada seja medido com
± 3 %.

Deve-se também tomar cuidado para que a folha metálica seja colocada de modo que não ocorra descarga pelo
ar na extremidade da isolação.

Nas luminárias classe II, incorporando tanto isolação reforçada quanto isolação dupla, deve-se tomar cuidado para
que a tensão aplicada à isolação reforçada não solicite excessivamente a isolação básica ou a isolação
suplementar.

Descargas parciais sem queda de tensão são ignoradas.

Durante o ensaio, não devem ocorrer descargas através do ar ou perfuração.

Estes requisitos não se aplicam aos dispositivos de auxílio ao acendimento propositadamente conectados à rede
de alimentação, se eles não forem partes vivas.

Para luminárias com ignitores, a rigidez dielétrica das partes da luminária que são solicitadas eletricamente pelo
pulso de tensão é verificada com o ignitor operando, para assegurar que a isolação da luminária, a fiação e partes
similares são adequadas.

Para luminárias com ignitores e porta-lâmpadas que, conforme as instruções do fabricante do porta-lâmpada,
alcançam sua proteção máxima à tensão de pulso somente com a lâmpada inserida, uma lâmpada simulada deve
ser utilizada para este ensaio.

NOTA 1 É conveniente que a lâmpada simulada seja fornecida com a amostra para ensaio de tipo.

NOTA 2 Este requisito possibilita ao projeto da base/porta-lâmpada manter-se em uma dimensão razoável, enquanto que
permite que o pulso de tensão se eleve a um nível que assegurará reacendimento a quente da lâmpada de descarga (por
exemplo, em aplicações de estúdio).

A luminária com ignitor é ligada a uma alimentação com 100 % da tensão nominal, por um período de 24 h.
Ignitores que apresentem defeito neste período devem ser substituídos imediatamente. Aplica-se então à luminária
o ensaio de rigidez dielétrica com os valores especificados na Tabela 10.2, com todos os terminais (exceto
terminais de aterramento) do ignitor conectados entre si.

Nas luminárias com ignitores manuais, tais como botões de pressionar, a luminária é ligada a uma alimentação
com 100 % da tensão nominal e submetida a um ciclo de comutações “3 s ligado/10 s desligado”, durante um
período total de 1 h. Somente um ignitor deve ser utilizado neste ensaio.

As luminárias com ignitores providos de reatores, as quais são marcadas para uso exclusivo com um ignitor
provido de um dispositivo de limitação de tempo, de acordo com a IEC 61347-2-9, devem ser submetidas ao
mesmo ensaio, porém por um período consistindo em 250 ciclos liga/desliga, mantendo-se um período de
desligamento de 2 min.

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Durante o ensaio de rigidez dielétrica, não deve ocorrer descarga pelo ar ou perfuração do dielétrico.

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dielétrica em luminárias que contem controle eletrônico, as
tensões nominais do circuito da lâmpada podem ser superiores aos valores da tensão de alimentação da
luminária. Isto é indicado pelo valor Uout marcado no controle da lâmpada. Nestas circunstancias, o ensaio da
tensão aplicada nas partes do circuito da lâmpada deve ser calculado do valor Uout marcado no controle da
lâmpada ao invés de U.

NOTA 2 “U” = tensão de trabalho

Tabela 10.2 — Rigidez dielétrica

Tensão de ensaio
V
Isolação das partes Luminárias Luminárias Luminárias
Classe I Classe II Classe III

EBTS/SELV:

Entre partes condutoras de polaridades diferentes a a a


Entre partes condutoras e a superfície de montagem * a a a
Entre partes condutoras e partes metálicas da luminária a a a
Entre a superfície externa de cordão e cabos flexíveis na a a a
ancoragem e partes metálicas acessíveis
Buchas isolantes como descrito na Seção 5 a a a

Outras que não sejam EBTS/SELV:

Entre partes vivas de polaridades diferentes b b –


Entre partes vivas e a superfície de montagem * b b e c, ou d –
Entre partes vivas e partes metálicas da luminária b b e c, ou d –
Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades b b e c, ou d –
diferentes por uma ação de chaveamento
Entre a superfície externa de cordão e cabos flexíveis na b c –
ancoragem e partes metálicas acessíveis
Buchas isolantes como descrito na Seção 5 b b e c, ou d –

Isolação básica para tensões EBTS/SELV (a) 500


Isolação básica para tensões diferentes de EBTS/SELV (b) 2U ** + 1 000
Isolação suplementar (c) 2U ** + 1 000
Isolação dupla ou reforçada (d) 4U ** + 2 000

* A superfície de montagem é recoberta com uma folha metálica para a realização deste ensaio.

** U no caso é a tensão nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentação neutro aterrado.
Pode ser encontrado auxilio na IEC 60664-1

10.3 Corrente de fuga, corrente do condutor de proteção e queima elétrica

A corrente de fuga ou corrente do condutor de proteção que pode ocorrer durante a utilização normal da luminária,
não deve ser superior que os valores indicados na Tabela 10.3, quando medida de acordo com o Anexo G:

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Tabela 10.3 — Limites da corrente de fuga ou corrente do condutor de proteção e queima elétrica

Corrente de Fuga Limite máximo


(pico)
Todas as luminárias da classe II e as luminárias classe I com corrente 0,7 mA
nominal até e incluindo 16 A com plugue ligado a uma tomada sem
aterramento
Corrente do condutor de proteção Correntes de alimentação Limite Max. (r.m.s.)
Luminárias Classe I montadas com um ≤4 A 2 mA
plugue monofásico ou polifásico com uma >4 A mas ≤ 10 A 0,5 mA/A
corrente nominal até e incluindo 32 A
> 10 A 5 mA
Luminárias classe I previstas para ligação ≤7A 3,5 mA
permanente > 7 A mas ≤ 20 A 0,5 mA/A
> 20 A 10 mA
Queima elétrica Em estudo

A conformidade é verificada pelo Anexo G

NOTA 1 1 Para luminárias incorporando reatores eletrônicos alimentados em c.a., a corrente de fuga pode ser muito
dependente do espaçamento entre a lâmpada e o dispositivo auxiliar de acendimento aterrado, devido à alta freqüência de
operação da lâmpada.

NOTA 2 Explicações adicionais podem ser encontradas na IEC 60990 e IEC 61140 (Anexo B) referente a medição da
corrente de fuga e corrente do condutor de proteção.

11 Distâncias de escoamento e separação

11.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos mínimos para distancias de escoamento e separação em luminárias.

NOTA 1 Atenção é dada ao fato que os valores de escoamento e separação estabelecidos nesta seção são realmente os
mínimos.

NOTA 2 A maneira de como as distancias de escoamento e separação são medidas está especificada na IEC 60664-1.

NOTA 3 A IEC 60664-3 deve ser consultada para obter informações sobre o uso de revestimentos, cerâmica ou moldados
para atender a coordenação da isolação pela proteção contra poluição ou introdução de isolação sólida.

11.2 Distâncias de escoamento e separação

As partes detalhadas na tabela do Anexo M devem ser adequadamente espaçadas. As distâncias de escoamento
e separação não devem ser inferiores aos valores estabelecidos nas Tabelas 11.1 e 11.2.

Os valores de escoamento e separação podem ser encontrados pelos valores intermediários das tensões de
trabalho por uma interpolação linear entre os valores tabulados. Valores algum são especificados para tensões de
trabalho abaixo de 25 V como a tensão de ensaio da Tabela 10.2 a qual é considerada suficiente.

As distâncias entre partes condutoras de corrente de polaridades opostas devem atender os requisitos para a
isolação básica.

NOTA Para detalhes de graus de poluição ou categorias de sobretensão é conveniente consultar a IEC 60664-1.

As distâncias mínimas especificadas baseiam-se nos seguintes critérios:

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 para utilização acima de 2 000 m acima do nível do mar;

 grau de poluição 2, onde normalmente ocorre somente poluição não condutora, mas onde se espera, ocasionalmente,
uma condutividade temporária causada por condensação;

 equipamento de impulso suporta a categoria II sendo o equipamento de energia alimentado da instalação fixa.

11.2.1 A conformidade é verificada por medições efetuadas, com e sem os condutores de maior seção,
conectados aos terminais da luminária.

A contribuição da distancia de escoamento de qualquer ranhura com largura menor que 1 mm é limitada a essa
largura.

Qualquer espaço de ar com largura menor que 1 mm é ignorado no cálculo da distância de separação, a menos
que o total da distancia de separação seja inferior a 3 mm onde deve ser levada em consideração um terço da
espessura do espaço de ar.

Nas luminárias providas de uma tomada de aparelho, as medições são feitas inserindo-se um conector apropriado.

As distâncias através de ranhuras ou aberturas nas partes externas de material isolante devem ser medidas com
folhas metálicas em contato com a superfície acessível. A folha metálica é pressionada nos cantos e locais
similares por meio do dedo-padrão especificado na ABNT NBR IEC 60529, mas não é forçada nas aberturas.

As distâncias internas de escoamento em componentes permanentemente selados não são medidas. Exemplos
de componentes permanentemente selados são componentes selados ou preenchidos com um composto.

Os valores da Tabela 11.1 não se aplicam as componentes para os quais existam normas IEC específicas, mas se
aplicam somente para as distâncias de montagem na luminária.

As distâncias de escoamento em um terminal de alimentação devem ser medidas a partir da parte viva no terminal
até qualquer parte metálica acessível, e as distâncias no ar devem ser medidas entre a fiação de entrada da
alimentação e as partes metálicas acessíveis, isto é, a partir de um condutor nu de seção máxima até as partes
metálicas que podem ser acessíveis. No lado da fiação interna do terminal, a distância no ar deve ser medida
entre as partes vivas do terminal e as partes metálicas acessíveis (ver Figura 24).

NOTA As medições das distâncias no ar a partir da alimentação e da fiação interna são diferentes, porque o fabricante da
luminária não tem controle sobre o comprimento da isolação removido da fiação de alimentação pelo instalador.

A medição deve ser feita com o cabo em posição, quando são determinadas as distâncias de escoamento e
separação em buchas, ancoragens do cordão, calhas de fios ou ganchos.

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Tabela 11.1 — Distâncias mínimas para tensões senoidais em c.a. (50 Hz/60 Hz) (para ser utilizada em
conjunto com o Anexo M)

Tensão eficaz de serviço não 50 150 250 500 750 1 000


superior a
Distâncias V
mm

b
Distâncias de escoamento
≥ 600
a
– Isolação básica PTI 0,6 0,8 1,5 3 4 5,5
< 600 1,2 1,6 2,5 5 8 10
≥ 600
a
– Isolação suplementar PTI – 0,8 1,5 3 4 5,5
< 600 – 1,6 2,5 5 8 10
d d
– Isolação reforçada – 3,2 5 6 8 11
c
Distâncias de separação
– Isolação básica 0,2 0,8 1,5 3 4 5,5
– Isolação suplementar – 0,8 1,5 3 4 5,5
– Isolação reforçada – 1,6 3 6 8 11
a
PTI = Indice de resistência ao trilhamento, de acordo com a ABNT NBR IEC 60112.
b
Para as distâncias de escoamento, a tensão equivalente c.c. é igual ao valor eficaz da
tensão senoidal c.a.
c
Para as distâncias de separação, tensão equivalente c.c. é igual ao pico da tensão c.a.
d
Para material isolante com PTI ≥ 600, este é reduzido para o dobro da isolação básica
deste material

NOTA No Japão, os valores estabelecidos na Tabela 11.1 não são aplicáveis. O Japão requer valores maiores que os
valores dados na tabela.

Os valores de escoamento e separação podem ser encontrados pelos valores intermediários das tensões de
trabalho por uma interpolação linear entre os valores tabulados. Valores algum são especificados para tensões de
trabalho abaixo de 25 V como a tensão de ensaio da Tabela 10.2 a qual é considerada suficiente.

Onde não possa ocorrer o trilhamento, no caso das distâncias de escoamento aplicadas em partes não
energizadas, ou em partes que não são previstas de serem aterradas, os valores especificados para o material
com PTI ≥ 600 devem ser aplicados para todos os materiais (apesar do PTI real).

Para as distâncias de escoamento sujeitas a tensões de trabalho inferiores a 60 s de duração, os valores


especificados para materiais com PTI ≥ 600, devem ser aplicados para todos os materiais.

Para distâncias de escoamento não suscetíveis a contaminação por pó ou umidade, os valores especificados para
o material com PTI ≥ 600 devem ser aplicados (independente do PTI real).

As distâncias mínimas para os pulsos de tensão senoidal ou não senoidal estão estabelecidos na Tabela 11.2.

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Tabela 11.2 — Distâncias mínimas para pulsos de tensão senoidais ou não senoidais

Tensão de pulso nominal de pico


kV
2,0 2,5 3,0 4,0 5,0 6,0 8,0 10 12
Distância mínima de 1 1,5 2 3 4 5,5 8 11 14
separação em mm
Tensão de pulso nominal de pico
kV
15 20 25 30 40 50 60 80 100
Distância mínima de 18 25 33 40 60 75 90 130 170
separação em mm
NOTA As distâncias na Tabela 11.2 derivam da IEC 60664-1, Tabela 2, caso A, condição de campo
não homogêneo

Os comprimentos de escoamento não devem ser menores que as distâncias mínimas de separação requeridas.

Para distâncias sujeitas tanto a tensão senoidal como a pulsos não senoidais, a distância mínima requerida não
deve ser menor que o maior valor indicado em uma ou na outra tabela.

12 Ensaios de durabilidade e ensaio térmico

12.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos para os ensaios de durabilidade e ensaios térmicos de luminárias.

12.2 Seleção das lâmpadas e reatores

As lâmpadas utilizadas para os ensaios previstos nesta seção devem ser selecionadas de acordo com o Anexo B.

As lâmpadas utilizadas no ensaio de durabilidade são operadas acima da sua potência nominal, por longos
períodos, e não devem ser utilizadas para os ensaios térmicos. Entretanto, é conveniente manter nos ensaios
térmicos em operação anormal aquelas lâmpadas que foram utilizadas nos ensaios térmicos em operação normal.

Caso a luminária não seja fornecida com reator, deve-se selecionar, para o ensaio, reator do tipo específico da
produção normal e que satisfaça à sua especificação. A potência fornecida a uma lâmpada de referência pelo
reator, sob condições de referência, deve ser a potência objetivo da lâmpada, com tolerância de ± 3%.

NOTA 1 1 Para as condições de referência, ver a norma IEC do acessório correspondente.

NOTA 2 Na norma aplicável de desempenho de lâmpadas, a potência nominal pode ainda ser indicada como potência
“objetiva”. Esta forma de escrever será corrigida nas futuras edições desta Norma.

12.3 Ensaio de durabilidade

A luminária não deve tornar-se insegura ou apresentar falha prematura, sob condições de aquecimento e
resfriamento cíclicos em serviço.

A conformidade é verificada pelo ensaio descrito em 12.3.1.

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12.3.1 Ensaio

a) A luminária deve ser instalada em um compartimento térmico com meios para controle da sua temperatura
ambiente interna.

A luminária deve ser posicionada sobre a mesma superfície de apoio (e na mesma posição de funcionamento)
utilizada no ensaio térmico em operação normal (ver 12.4.1).

b) A temperatura ambiente no compartimento deve ser mantida em (ta + 10) °C ± 2°C, durante o ensaio; t a é
igual a 25 °C, salvo indicação contrária, marcada n a luminária.

A temperatura ambiente no compartimento deve ser medida de acordo com o Anexo K. Reatores instalados
separadamente da luminária devem ser montados ao ar livre, não necessariamente dentro do compartimento,
sendo operados em uma temperatura ambiente de 25 °C ± 5 °C.

c) A luminária deve ser ensaiada no compartimento por um período total de 168 h, consistindo em sete ciclos
sucessivos de 24 h. A tensão de alimentação, conforme especificada em d) a seguir, deve ser aplicada à
luminária nas primeiras 21 h e ser desconectada nas 3 h restantes de cada ciclo. O período de aquecimento
inicial da luminária faz parte integrante do primeiro ciclo de ensaio.

A condição de circuito deve estar de acordo com a operação normal, nos primeiros seis ciclos, e na condição
anormal de funcionamento (ver Anexo C) no sétimo ciclo. Para luminárias que contem um motor elétrico (por
exemplo, um ventilador) a condição anormal selecionada é a que o resultado do ensaio é o mais desfavorável.

Para luminárias em que não há condições anormais de acordo com 12.5.1, a duração total de ensaio deve ser
de 240 h (isto é, 10 x 24 ciclos em operação normal). Para luminárias com lâmpadas de filamento, a duração
total de ensaio de 240 h deve ser aplicado em todos os casos.

d) Durante os períodos de operação, a tensão de alimentação para luminárias com lâmpadas de filamento deve
ser 1,05 ± 0,015 vez a tensão para a qual é obtida a potência nominal da lâmpada e 1,10 ± 0,015 vez
(a tensão nominal ou o valor máximo da faixa nominal de tensões), para luminárias com lâmpadas
fluorescentes tubulares e outras lâmpadas de descarga.

e) Se a luminária parar de funcionar devido a uma falha, aplicam-se:

 as instruções:

 -As instruções do item g) de 12.4.1 devem ser aplicadas quando há chance de falha de uma parte da
luminária (incluindo a lâmpada).

 se um dispositivo de proteção térmica tiver operado durante os primeiros 6 ciclos, o ensaio deve ser
modificado como segue::

1) Para luminárias com dispositivos de proteção cíclica, a luminária deve ser deixada resfriando até o
rearme do dispositivo. Em luminárias com dispositivos de proteção que só operam uma vez
(interruptores térmicos), o dispositivo deve ser substituído.

2) Para todos os tipos de luminárias, o ensaio deve continuar até um total de 240 h, com o circuito e a
temperatura ajustados, de tal modo que o dispositivo de proteção fique abaixo do seu ponto de
atuação. Considera-se que ocorreu uma falha na luminária se é necessário um ajuste abaixo das
características nominais da luminária afim de prevenir o funcionamento do dispositivo de proteção.

 se um dispositivo de proteção térmica tiver operado durante o sétimo (condição anormal) ciclo, ele deve
ser deixado resfriando, ou, no caso de um dispositivo de um rearme somente ser substituído, e o ensaio
continua com o circuito e temperatura ajustados de tal maneira que o dispositivo de proteção apenas
falhe em funcionamento.

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NOTA É considerado que se um dispositivo de rearme automático opera durante o sétimo (condição anormal) ciclo, então
o funcionamento da proteção prevista deve ser comprovado.

É conveniente tomar providências para que uma falha na operação seja sinalizada. A duração efetiva do
ensaio não pode ser reduzida em conseqüência destas falhas.

12.3.2 Conformidade

Após o ensaio de 12.3.1, a luminária e também os trilhos e as partes componentes do sistema de trilhos, no caso
de luminárias para montagem em trilhos, devem ser inspecionados visualmente. Nenhuma das partes da luminária
deve ter-se inutilizado (por outras causas que não seja a falha acidental descrita no item e) de 12.3.1). A luminária
não deve ter-se tornado insegura e não deve ter causado avarias ao sistema de trilhos. As marcações da luminária
devem ser legíveis.

NOTA Sintomas de condições possivelmente perigosas incluem fissuras, chamuscados e deformações.

12.4 Ensaio térmico (operação normal)

Em condições representando o funcionamento normal, nenhuma parte da luminária (incluindo a lâmpada), a fiação
de alimentação no interior da luminária, ou a superfície de montagem, devem atingir uma temperatura que possa
comprometer a segurança.

Adicionalmente, partes destinadas a serem tocadas, manuseadas, ajustadas ou apertadas manualmente,


enquanto a luminária estiver na temperatura de operação, não devem atingir temperaturas que impeçam essas
ações.

As luminárias não devem causar aquecimento excessivo dos objetos iluminados.

As luminárias para montagem em trilhos não devem causar aquecimento excessivo aos trilhos nos quais são
montadas.

A conformidade é verificada pela realização do ensaio descrito em 12.4.1. As condições de ensaio para medição
de temperatura dos trilhos devem ser conforme estabelecido em 12.1 da IEC 60570.

Para Luminárias contendo um motor elétrico, este motor deve operar como previsto durante o ensaio.

12.4.1 Ensaio

A temperatura deve ser medida como indicado em 12.4.2, de acordo com as seguintes condições:

a) A luminária deve ser ensaiada em um compartimento à prova de corrente de ar, projetado para evitar
mudanças excessivas na temperatura ambiente. Luminária própria para montagem sobre uma superfície
deve ser montada conforme descrito no Anexo D. Um compartimento à prova de corrente de ar está
exemplificado no Anexo D, mas outros tipos podem ser utilizados, desde que os resultados obtidos sejam
compatíveis com aqueles que seriam obtidos com o compartimento descrito no Anexo D (para reatores
separados da luminária, ver item h) desta subseção).

A luminária deve ser ligada à rede de alimentação com a fiação e todos os acessórios (por exemplo, luvas
isolantes) fornecidos para esse fim com a luminária.

A conexão deve estar de acordo com as instruções fornecidas com a luminária. Caso contrário, é conveniente
que a fiação necessária, e não fornecida com ela, seja de um tipo representativo da prática corrente. Tal
fiação não fornecida com a luminária é designada como corpo-de-prova.

As medições de temperatura devem ser feitas de acordo com os Anexos E e K.

b) A posição de funcionamento deve ser aquela termicamente mais desfavorável, entre as que possam ser
adotadas em serviço. Para as luminárias fixas, não reguláveis, não deve ser selecionada uma posição que

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não seja permitida nas instruções fornecidas ou marcadas na luminária. Para as luminárias reguláveis, deve-
se respeitar a distância requerida aos objetos iluminados que estiver marcada na luminária, salvo para
luminárias sem dispositivo mecânico de travamento, para as quais a borda frontal do refletor, ou, na ausência
deste, a lâmpada, deve ser posicionada a 100 mm da superfície de montagem.

c) A temperatura ambiente no interior do compartimento à prova de corrente de ar deve estar na faixa de 10 °C


a 30 °C e, de preferência, mantida em 25 °C. Não de ve variar mais que ±1 °C durante as medições e dura nte
um período suficientemente longo anterior aos ensaios, para que os resultados não sejam afetados.

Caso a lâmpada possua características elétricas sensíveis à temperatura (por exemplo, lâmpadas
fluorescentes), ou caso a ta nominal da luminária exceda 30 ºC, convém que a temperatura no interior do
compartimento à prova de corrente de ar seja, de preferência, igual à ta nominal ou ta com variação máxima
de 5°C.

d) A tensão de ensaio para as luminárias deve ser a seguinte:

 Luminárias para lâmpadas de filamento outras que EBT/ELV: A tensão que produzir uma potência 1,05
vez a potência nominal da lâmpada de ensaio (ver Anexo B), exceto as lâmpadas para fonte de ensaio
de aquecimento (FEA/HTS), que funcionam sempre à tensão marcada na lâmpada.

 Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares e outras lâmpadas de descarga e luminárias


EBT/ELV: 1,06 vez a tensão nominal (ou a máxima tensão da faixa de tensão nominal.

 Para os motores inseridos em luminárias: 1,06 vez a tensão nominal (ou a tensão máxima da faixa de
tensão nominal da luminária).

Exceção:

Para a determinação da temperatura média do enrolamento de um componente com a marcação tw e para a


determinação da temperatura do invólucro de um componente com marcação tc, exceto capacitores, a tensão
de ensaio deve ser 1,00 vez a tensão nominal. Esta exceção se aplica apenas às medições de temperatura
do enrolamento ou do invólucro, não se aplicando, por exemplo, às medições dos blocos terminais do mesmo
componente.

Capacitores, com marca tc ou não, são ensaiados a 1,06 vez a tensão nominal, quando operando em
luminárias com lâmpadas fluorescentes ou outras lâmpadas de descarga.

NOTA 1 1 Se uma luminária contém ao mesmo tempo uma lâmpada de filamento e uma lâmpada fluorescente
tubular, ou outra lâmpada de descarga, pode ser necessário que seja suprida provisoriamente com duas alimentações
separadas.

e) Durante e imediatamente antes da medição, a tensão de alimentação deve ser mantida em ± 1 % e


preferencialmente com uma tensão de ensaio com variação de ± 0,5 %. A tensão de alimentação deve ser
mantida em ± 1 % da tensão de ensaio durante cada período anterior, porém não inferior a 10 min, para que
os resultados do ensaio não sejam afetados

f) As medições não devem ser efetuadas antes que a luminária esteja termicamente estabilizada, isto é, quando
não houver variação da temperatura em taxas superiores a 1 °C por hora.

g) Caso a luminária deixe de operar devido a um defeito em um componente da luminária (incluindo a lâmpada),
este deve ser substituído e o ensaio continuado. As medições já efetuadas não necessitam ser repetidas,
mas a luminária deve estar estabilizada antes de se efetuarem as demais medições. Entretanto, se uma
condição perigosa for alcançada, ou se um componente qualquer for inutilizado devido a um defeito típico, a
luminária será considerada como tendo falhado no ensaio. Caso o dispositivo de proteção da luminária opere,
a luminária é considerada que falhou.

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h) Se os dispositivos de controle remoto/componentes são fornecidos como parte da luminária, eles devem ser
montados e operados de acordo com as instruções do fabricante. As temperaturas de todas as partes devem
satisfazer aos limites especificados na Seção 12.

Se os dispositivos de controle remoto/componentes não são fornecidos como acessórios da luminária, o fabricante
fornecerá dispositivo de controle típico de utilização normal. O dispositivo de controle deve ser operado ao ar livre
o o
e em uma temperatura ambiente de 25 C ± 5 C. A temperatura do dispositivo de controle não deve ser medida.

i) Em caso de dúvida no ensaio de luminárias com lâmpadas de filamento, o ensaio deve ser repetido com lâmpadas
para fonte para ensaio de aquecimento (FEA/HTS), se disponíveis. Para as temperaturas, que são principalmente
determinadas pela temperatura da base da lâmpada, os valores obtidos pelas lâmpadas FEA/HTS são
conclusivos. Para as temperaturas, que são principalmente determinadas pela radiação, os valores obtidos com as
lâmpadas de produção normal com bulbo claro são conclusivos.

j) O facho luminoso da luminária, para luminárias abrangidas por 3.2.13, é direcionado para uma superfície vertical
de madeira pintada em preto fosco, similar à descrita no Anexo D. As luminárias devem ser montadas a uma
distância da superfície, conforme marcado na luminária.

Durante os ensaios, devem ser feitas medições de temperaturas de certos componentes isolantes, conforme
requerido para os ensaios da Seção 13.

k) Para a medição de temperaturas do porta-lâmpada para lâmpadas fluorescentes com duas bases, o par
termoelétrico deve ser instalado próximo à superfície do porta-lâmpada adjacente à base da lâmpada. Se isso não
for possível, é conveniente colocá-la tão próxima quanto possível desse ponto, porém sem tocar a base da
lâmpada.

NOTA 2 2 É recomendado que o fabricante da luminária forneça a amostra para ensaio de tipo já com o termopar fixado ao
porta-lâmpada. Usualmente, convém que somente o porta-lâmpada seja preparado dessa maneira.

l) Durante o ensaio de conformidade, a fiação passante e a fiação de conexão em grupo devem ser carregadas ao
máximo valor permitido pelo tamanho do fio, ou ao valor especificado pelo fabricante nas instruções de instalação.

NOTA 3 Nos seguintes países: Canadá, USA, durante o ensaio térmico, ambos a fiação passante e a fiação de conexão em
grupo são solicitadas para serem carregadas ao máximo valor permitido pelo tamanho do fio.

12.4.2 Conformidade

No ensaio de 12.4.1, nenhuma das temperaturas deve exceder os valores indicados nas Tabelas 12.1 e 12.2
(sujeitas somente à concessão do item a) desta subseção), quando a luminária é operada em sua temperatura
ambiente nominal ta.

Nos casos em que a temperatura do compartimento de ensaio for diferente de ta, essa diferença deve ser levada
em consideração, quando se aplicam os limites das tabelas (ver também item c) de 12.4.1).

a) A temperatura não deve exceder os valores apresentados nas Tabelas 12.1 e 12.2 em mais de 5 °C.

NOTA A concessão de 5 °C é feita para levar em consi deração a inevitável variabilidade das medições de temperatura em
luminárias.

b) A temperatura de qualquer parte da luminária, passível de degradação térmica em serviço, não deve exceder
um valor que corresponda a um período aceitável de serviço, para um tipo particular de luminária. Os valores
geralmente aceitos para as partes principais das luminárias são dados na Tabela 12.1 e os valores para
materiais comuns, quando usados em luminárias, estão relacionados na Tabela 12.2. Esses valores são
prescritos nesta Norma, para se obter uma avaliação uniforme; valores ligeiramente diferentes podem ser
obtidos em outras fontes, com base em outras formas de ensaios dos materiais, ou para outras aplicações.

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Se forem utilizados materiais declarados como aptos a suportar temperaturas superiores às apresentadas na
Tabela 12.2, ou se outros materiais forem utilizados, eles não devem ser expostos a temperaturas superiores
àquelas que sejam comprovadamente admissíveis para esses materiais.

c) A temperatura do corpo-de-prova (ver item a) de 12.4.1), se isolado com PVC, não deve exceder 90 °C (o u 75
°C, quando sob tensão mecânica como, por exemplo, q uando fixado por grampo) ou temperaturas mais
elevadas tais como podem ser indicadas na luminária ou nas instruções fornecidas pelo fabricante, em
conformidade com os requisitos da Seção 3. O limite deve ser de 120 °C, para qualquer fio isolado com PVC
(fiação interna ou externa), mesmo quando adicionalmente protegido por uma luva resistente ao calor,
fornecida com a luminária. A luva deve atender os requisitos de 4.9.2.

Tabela 12.1 — Temperaturas máximas para partes principais sujeitas as condições de ensaio de 12.4.2

Parte Temperatura máxima


°C
Bases da lâmpada Conforme especificado na norma IEC de lâmpadas
a
correspondente
Enrolamento em reatores ou transformadores com tw
marcação t w
Invólucro (de capacitor, dispositivo de acendimento,
reator ou conversor etc.)
b
Se t c for marcada tc

Se t c não for marcada 50

Enrolamento em transformadores, motores etc, se o


sistema de isolação do enrolamento está de acordo
com a IEC 60085 é:
c
– de material de classe A 100
c
– de material de classe E 115
c
– de material de classe B 120
c
– de material de classe F 140
c
– de material de classe H 165
Isolamento da fiação: Ver Tabela 12.2 e itens b) e c) de 12.4.2
Contatos de porta-lâmpadas de cerâmica e material
isolante de porta-lâmpadas e porta-starters:
d
T 1 ou T 2 marcado (B15 e B22) (IEC 61184) 165 para T 1 e 210 para T 2

Outros tipos com marcação T


e
(IEC 60238, IEC 60400, IEC 60838 e IEC 61184) Marcação T
Outros tipos sem marcação T
(E14, B15) (IEC 60238 e IEC 61184) 135
(E27, B22) (IEC 60238 e IEC 61184) (E26) 165
(E40) (IEC 60238) (E39) 225
Porta-lâmpada de fluorescente/porta-starters e porta- 80
lâmpadas diversos sem marcação T
e
(IEC 60400 e IEC 60838 )

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Tabela 12.1 (Continuação)

Interruptores marcados com características


individuais:
Com marcação T Marcação T
Sem marcação T 55
Outras partes da luminária (de acordo com o material Ver Tabela 12.2 e item b) de 12.4.2
e o uso):
Superfícies de montagem:
Superfícies de normalmente inflamáveis 90
Superfícies não combustíveis Não medida
f
Meios de ajuste e seu espaço ao redor
Partes metálicas 60
Partes não metálicas 75
Objetos iluminados por projetores (ver 12.4.1 j): 90 (na superfície de ensaio)
g
Trilhos (para luminárias montadas sobre trilhos) Conforme prescrito pelo fabricante do trilho
Luminária montada sobre tomadas da rede de
alimentação e reatores/transformadores providos de
plugue:
– partes do invólucro a serem apertadas
manualmente 75
– interface plugue/tomada 70
– todas as outras partes 85
h
Dispositivos de acendimento luminescentes substituíveis 80
a
Para luminárias marcadas com informação relativas ao uso de lâmpadas especiais, ou se for óbvio que serão
utilizadas lâmpadas especiais, um valor mais elevado, conforme especificado pelo fabricante da lâmpada, é
permitido. A IEC 60357 e a IEC 60682 fornecem informações para a medição da temperatura de pinçamento
de lâmpadas halógenas de tungstênio. Essas medições são requeridas para os critérios de desempenho das
lâmpadas e não para os critérios de segurança da luminária. (Lâmpadas fluorescentes com base simples
estão excluídas da medição das condições de ensaio sob operação normal, ver Tabela 12.3).
Isto não se aplica a lâmpadas abrangidas pelo escopo da IEC 60432-2. As informações correspondentes
para o projeto da luminária desta Norma devem ser observadas.
b
Medido no ponto de referência marcado pelo fabricante do dispositivo.
c
Classificação do material de acordo com a IEC 60085 e a séria IEC 60216.
d
Temperatura medida na borda da base da lâmpada correspondente.
e
Para porta-lâmpadas de dois pinos, em caso de dúvida, é conveniente usar a média das medições das
temperaturas de contato.
f
Não aplicável para os meios de ajuste de luminárias montadas em forro falso ou luminárias de embutir em
forro falso. O limite de temperatura para os meios de ajuste não são aplicáveis onde as instruções de
montagem fornecem um guia claro para montar as luminárias fora do alcance dos braços.
g
Para condições de medição da temperatura do trilho, ver 12.1 da IEC 60570.
h
Este temperatura limite é relativo ao desempenho e não uma não recomendação de segurança.

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Tabela 12.2 — Temperaturas máximas, sob as condições de ensaio de 12.4.2, para materiais comuns
utilizados em luminárias

Parte Temperatura máxima


°C
b a
Isolamento da fiação (interna e externa), fornecida com a luminária : 200
Fibra de vidro impregnado com verniz de silicone - Politetrafluoretileno (PTFE) 250
Borracha de silicone (não tensionada) 200
Borracha de silicone (sob tensão de compressão somente) 170
a
90
Cloreto de polivinila (PVC) a
105
Cloreto de polivinila resistente ao calor (PVC) a
140
Etileno vinil acetato (EVA)
Isolação da fiação fixa (como parte fixa da instalação, não fornecida com a
a
luminária) :
c
Sem luva 90
Com luva apropriada, fornecida com a luminária 120
Termoplásticos:
Acrilonitrila-butadieno-estireno 95
Acetato butirato de celulose (CAB) 95
Polimetil metacrilato (acrílico) 90
Poliestireno 75
Polipropileno 100
Policarbonato 130
Cloreto de polivinila (PVC) (quando NÃO usado para isolação elétrica) 100
Poliamida (nylon) 120

Plásticos termofixáveis:
Fenol-formaldeído com carga mineral (PF) 165
Fenol-formaldeído com carga de celulose (PF) 140
Formaldeído de uréia (UF) 90
Melamina 100
Poliéster reforçado com fibra de vidro (GRP) 130
Outros materiais:
Papéis/tecidos impregnados com resina 125
Borracha de silicone (quando NÃO usada para isolação elétrica) 230
Borracha (quando NÃO usada para isolação elétrica) 70
Madeira, papel, têxteis e similares 90
a
Reduzida de 15 ºC quando a isolação for submetida a tensão, por exemplo, quando fixada por
compressão ou flexionada).
b
As especificações dos cabos usualmente estabelecem temperaturas máximas diferentes, porém
estas são baseadas mais em temperaturas de operação contínua que em condições de ensaio
dadas nesta Norma.
c
Estas temperaturas são as máximas permitidas sob as condições artificiais de ensaio dadas nesta
Norma, por exemplo, em compartimento à prova de corrente de ar e tensão de alimentação de
ensaio acima do valor nominal da luminária. É importante notar que, em alguns países, as normas
européias de instalações elétricas e as normas européias de cabos elétricos especificam a
temperatura de 70 ºC como a temperatura máxima que a fiação fixa de PVC pode manter em
operação contínua normal.

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12.5 Ensaio térmico (operação anormal)

Em condições que representem condições de operação anormal (onde aplicável, mas não representando um
defeito na luminária ou uso incorreto), partes da luminária e sua superfície de montagem não devem alcançar
temperaturas excessivas e a fiação no interior da luminária não pode tornar-se insegura.

NOTA Sintomas de possíveis condições inseguras incluem fissuras, queimaduras e deformação.

As luminárias para montagem em trilhos não devem causar excessivo aquecimento aos trilhos nos quais são
montadas.

A conformidade é verificada pela realização do ensaio descrito em 12.5.1.

12.5.1 Ensaio

As temperaturas das partes listadas Tabela 12.3 devem ser medidas de acordo com as seguintes condições:

a) O ensaio deve ser feito se, durante a operação, a luminária puder se encontrar em uma das condições
anormais de operação, definidas nos casos 1), 2), 3) ou 4) a seguir, e se essa condição puder provocar uma
temperatura superior àquela em operação normal, em qualquer parte da luminária (neste caso, um ensaio
preliminar pode ser necessário).

Se mais de uma condição anormal for possível, deve ser escolhida aquela que contribua mais
desfavoravelmente para os resultados dos ensaios.

O ensaio não se aplica a luminárias fixas não reguláveis para lâmpadas de filamento, exceto no caso 3) a
seguir:

1) Uma possibilidade de operação insegura, não causada por instalação abusiva da luminária: por exemplo,
se acidentalmente uma luminária regulável é dobrada próximo à sua superfície de apoio, usando uma
força não superior a 30 N.

2) Um possível aparecimento de condição insegura do circuito, por outra causa que não um defeito de
fabricação ou uso inadequado; por exemplo, uma condição de operação de circuito que ocorra no fim de
vida útil da lâmpada ou do starter (ver Anexo C).

3) Um possível aparecimento de condição de operação insegura, devido ao uso de uma lâmpada de


iluminação geral em uma luminária para lâmpada de filamento, destinada ao uso de uma lâmpada
especial; por exemplo, se provisoriamente, uma lâmpada especial é substituída por uma lâmpada de
iluminação geral de mesma potência.

4) Um possível aparecimento de condição insegura resultante de um curto-circuito no circuito secundário


(incluindo o próprio transformador) de uma luminária com transformador adaptado à alimentação da
tensão da lâmpada.

O ensaio 2) é aplicável somente às luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares ou outras lâmpadas de
descargas.

O ensaio 4) deve ser realizado com o porta-lâmpada em curto-circuito. Durante o ensaio 4), a elevação de
temperatura na superfície de montagem, devida ao calor proveniente da lâmpada, deve ser verificada pelo
ensaio conforme 1), enquanto que a elevação de temperatura, devida ao calor proveniente do trans-formador,
deve ser medida com os contatos do porta-lâmpada curto-circuitados.

As luminárias que contêm um motor elétrico são operados com o rotor bloqueado contra rotação.

NOTA No caso da presença de um ou mais motores, o ensaio deve ser realizado de acordo como a condição mais
crítica (ver Anexo C).

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A luminária deve ser ensaiada sob as condições descritas nos itens a), c), e), f), h) e i) de 12.4.1. Em adição,
deve-se aplicar o seguinte:

b) O ensaio de tensão deve ser como segue.

Luminárias para lâmpadas de filamento: conforme especificado no item d) de 12.4.1.

Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares e outras lâmpadas de descarga: 1,1 vez a tensão nominal
ou a maior tensão da faixa de tensão nominal.

Para os motores inseridos nas luminárias, 1,1 vez a tensão nominal (ou a maior tensão da faixa de tensão
nominal da luminária)

As luminárias contendo transformadores/conversores durante o curto-circuito de acordo com o ensaio 4),


entre 0,9 e 1,1 vez a tensão nominal de alimentação, o que for mais desfavorável.

NOTA Se a luminária contém, ao mesmo tempo, lâmpada de filamento e fluorescente tubular ou outra lâmpada de
descarga, pode ser necessário fornecer provisoriamente duas alimentações separadas.

c) Se a luminária deixar de funcionar devido a um defeito de componente da luminária (incluindo a lâmpada),


convém substituir o componente e prosseguir o ensaio. As medições já feitas não precisam ser repetidas, mas
a luminária deve ser estabilizada antes de efetuar as demais medições. Se, entretanto, uma condição
perigosa for alcançada, ou se algum componente da luminária for inutilizado devido a um defeito típico, então
a luminária deve ser considerada como não conforme ao ensaio.

Se um dispositivo de proteção da luminária (por exemplo, um relé térmico ou disjuntor de corrente, do tipo de
uma só operação ou de rearmamento) operar durante o ensaio, as maiores temperaturas alcançadas devem
ser consideradas como temperaturas finais do ensaio.

d) Se a luminária incorpora um capacitor (outro que não seja um capacitor conectado diretamente através da
alimentação), esse capacitor deve ser curto circuitado, não obstante os requisitos do Anexo C, se a tensão
através dele, sob as condições de ensaio, ultrapassar 1,25 vez sua tensão nominal, para capacitores auto-
regenerativos, ou 1,3 vez sua tensão nominal, para capacitores não auto-regenerativos.

e) Luminárias para algumas lâmpadas a vapores metálicos e algumas lâmpadas de vapor de sódio de alta
pressão que, de acordo com a especificação da lâmpada, podem levar o reator, o transformador ou um
dispositivo de acendimento a um sobreaquecimento, são ensaiadas de acordo com b2) do Anexo C.

12.5.2 Conformidade

No ensaio de 12.5.1, nenhuma das temperaturas devem exceder o valor correspondente indicado nas Tabelas
12.3, 12.4 e 12.5 por mais de 5 ºC quando a luminária é operada em sua temperatura ambiente nominal ta. Em
casos onde a temperatura do compartimento de ensaio seja diferente de ta, esta diferença deve ser considerada
quando da aplicação dos limites dados na tabela.

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Tabela 12.3 — Temperaturas máximas sob as condições de ensaio de 12.5.1

Parte Temperatura máxima


°C
Bases de lâmpadas fluorescentes com base única Como especificado na norma IEC
c
apropriada para a lâmpada

Enrolamento em reatores ou transformadores com Ver Tabelas 12.4 e 12.5


a
marcação T w
Enrolamento em transformadores, motores etc. se o
sistema de isolação do enrolamento está de acordo
com a IEC 60085 é:

- de material classe A
b 150
- de material de classe E
b 165
- de material classe B
b 175
- de material de classe F
b 190
- de material de classe H
b 210

Invólucro do capacitor:
- Se t c não for marcado 60
- Se t c for marcado t c + 10

Superfície de montagem:
- Superfície iluminada pela lâmpada (luminárias 175
reguláveis de acordo com 12.5.1 a) 1)
- Superfície aquecida pela lâmpada (luminárias 175
portáteis de acordo com 4.12 da IEC 60598-2 4)
- Superfície de normalmente inflamáveis (com 130
marcação)
- Superfície não combustível (luminárias sem o Não medida
símbolo ou nota de advertência)
Trilhos (para luminárias montadas sobre trilhos) Conforme especificado pelo
fabricante do trilho
Luminárias montadas em tomadas da rede de 75
alimentação e partes do invólucro de
reator/transformador com plugue destinadas a
serem apertadas manualmente
a
A menos que seja marcado diferentemente no reator, aplicam-se as temperaturas
máximas especificadas na coluna S4.5 da Tabela 12.4 ou Tabela 12.5.
b
A classificação do material está de acordo com a IEC 60085 e a série da
IEC 60216.
c
A informação referente ao(s) ponto(s) de medição e as temperaturas limites está
estabelecida no Anexo C da IEC 61199.

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Tabela 12.4 — Temperatura máxima dos enrolamentos, sob condições anormais de operação e a 110% da
tensão nominal, para os dispositivos de controle da lâmpada

Temperatura máxima
°C
Constante S S4.5 S5 S6 S8 S11 S16

Para t w = 90 171 161 147 131 119 110


95 178 168 154 138 125 115
100 186 176 161 144 131 121
105 194 183 168 150 137 126
110 201 190 175 156 143 132
115 209 198 181 163 149 137
120 217 205 188 169 154 143
125 224 212 195 175 160 149
130 232 220 202 182 166 154
135 240 227 209 188 172 160
140 248 235 216 195 178 166
145 256 242 223 201 184 171
150 264 250 230 207 190 177

Tabela 12.5 — Temperatura máxima de enrolamentos, sob condições anormais de operação e a 110 % da
tensão nominal, para os dispositivos de controle da lâmpada com marcação “D6”

Temperatura máxima
°C
Constante S S4.5 S5 S6 S8 S11 S16

Para t w = 90 158 150 139 125 115 107


95 165 157 145 131 121 112
100 172 164 152 137 127 118
105 179 171 158 144 132 123
110 187 178 165 150 138 129
115 194 185 171 156 144 134
120 201 192 178 162 150 140
125 208 199 184 168 155 145
130 216 206 191 174 161 151
135 223 213 198 180 167 156
140 231 220 204 186 173 162
145 238 227 211 193 179 168
150 246 234 218 199 184 173

NOTA Para o dispositivo de controle da lâmpada sujeito a um ensaio de durabilidade com duração diferente de 30 ou 60
dias, a equação (2), especificada na respectiva norma de componente da IEC, deve ser usada para calcular a temperatura
máxima que deveria corresponder ao número de dias igual a dois terços do ensaio teórico de durabilidade.

(Explicação sobre a constante S e seu uso é dada na respectiva norma de componente da IEC.)

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12.6 Ensaio térmico (condições de falha do dispositivo de controle da lâmpada)

Estes ensaios aplicam-se somente a luminárias classificadas para montagem em superfícies normalmente
inflamáveis e que incorporam dispositivo de controle que não atendem aos requisitos de espaçamento de 14.6.1
ou, então, que não assegura proteção térmica de acordo com 4.16.2. Os dispositivos de controle de lâmpadas
eletrônicas e os pequenos dispositivos enrolados que possam estar incorporados no interior destes componentes
estão isentos dos requisitos desta seção.

12.6.1 Ensaio para luminárias sem relés térmicos

A luminária deve ser ensaiada sob as condições especificadas em a), c), e), f), h) e i) de 12.4.1. Em adição,
também se aplica o descrito a seguir:

20 % dos circuitos de lâmpadas na luminária, e pelo menos um circuito de lâmpada, devem ser submetidos a
condições anormais (ver item a) de 12.5.1).

Devem ser escolhidos os circuitos que exerçam maior influência térmica sobre a superfície de montagem e os
outros circuitos de lâmpadas devem ser operados na tensão nominal ou na máxima tensão da faixa de tensão
nominal, sob condições normais.

Os circuitos sujeitos a condições anteriores devem então ser operados a 0.9. 1,0 e 1,1 vez a tensão nominal (ou a
máxima tensão da faixa de tensão nominal). Quando as condições estiverem estáveis para cada um destes três
ensaios de tensão, deve ser medida a temperatura mais alta do enrolamento e a temperatura mais alta de
qualquer parte da superfície de montagem.

Deve ser determinada a tensão requerida para se ter a corrente nominal de operação em luminárias para
lâmpadas fluorescentes, com um dispositivo de controle eletrônico da lâmpada, alimentado em c.a., incorporando
uma bobina de filtro. A bobina de filtro deve ser operada a 0,9, 1,0 e 1,1 vez esta tensão. Quando as condições
estiverem estáveis para cada uma destes três ensaios de tensão, deve-se então medir a temperatura mais alta do
enrolamento e a temperatura mais alta de qualquer parte da superfície de montagem. Todas as outras partes do
dispositivo de controle da lâmpada,bem como a lâmpada, devem estar inativas para este ensaio.

A conformidade é verificada como segue:

a) A temperatura da superfície de montagem não deve exceder 130 °C, quando o circuito ou circuitos das
lâmpadas, sujeitos a condições anormais, estiverem operando a 1,1 vez a tensão nominal.

b) Os valores de temperatura medida a 0,9, 1,0 e 1,1 vez a tensão nominal (ou a máxima tensão da faixa de
tensão nominal) são utilizados em uma formula de regressão linear para o cálculo da temperatura da
superfície de montagem em relação a temperatura de 350 ºC do enrolamento do reator/transformador. Se a
diferença entre coordenadas das medições de temperatura do enrolamento a 0,9,1,0 e 1,1 é inferior a 30 K,
um quarto ponto é adicionado, cujas coordenadas são enrolamento ta` , superfície de montagem ta. A melhor
linha reta é traçada entre os pontos do gráfico. A temperatura estimada da superfície de montagem que
corresponde a uma temperatura do enrolamento do reator de 350 °C não deve exceder a 180 °C.

NOTA ta é o ta nominal da luminária.

c) Para luminárias montadas sobre trilhos, nenhuma parte do trilho deve apresentar sintomas de degradação
que causem insegurança como, por exemplo, rachaduras, chamuscados ou deformações.

12.6.2 Ensaios para luminárias com sensores de controle da temperatura externos ao reator ou transformador e
...
luminárias com reatores termicamente protegidos, marcados com símbolo de temperatura declarada com valor
acima de 130 °C.

A luminária deve ser preparada para este ensaio conforme descrito em 12.6.1.

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Os circuitos sujeitos as condições acima devem ser operados com um aumento lento e contínuo da corrente
através dos enrolamentos, até a atuação do relé térmico. Os intervalos de tempo e os incrementos de corrente
devem ser tais que o equilíbrio térmico entre as temperaturas de enrolamento e as temperaturas da superfície de
montagem seja alcançado, na medida do possível.

Durante o ensaio, a maior temperatura de qualquer lugar da superfície na qual a luminária está montada deve ser
medida continuamente. Isto completa o ensaio para luminárias equipadas com proteções térmicas.

Para luminárias equipadas com relés térmicos de rearme manual, o ensaio deve ser repetido três vezes, mantido
um intervalo de 30 min entre os ensaios. Ao final de cada intervalo de 30 min, o relé deve ser rearmado.

Para luminárias equipadas com relés térmicos de rearme automático, o ensaio deve continuar até que a
temperatura de estabilização da superfície de montagem seja atingida. O relé térmico de rearme automático deve
operar três vezes desligando e ligando o reator, sob determinadas condições.

NOTA Convém que transformadores associados, não ensaiados com o seu próprio invólucro, devem sejam submetidos
ao ensaio, desde que estas características não sejam verificadas pelas normas dos componentes.

A conformidade é verificada como segue:

Durante o ensaio, a temperatura de qualquer lugar da superfície de montagem não deve exceder 135 °C, n em ser
maior que 110 °C, quando o protetor religa o circui to (com um protetor de rearme), exceto que:

Em qualquer ciclo da operação do protetor ao longo do ensaio, a temperatura da superfície pode ser maior que
135 °C, desde que o período de tempo entre o instan te em que a temperatura da superfície excede o limite pela
primeira vez e o instante em que a temperatura máxima indicada na Tabela 12.6 é atingida não ultrapasse o
período indicado na tabela.

Tabela 12.6 — Limite de tempo de ultrapassagem da temperatura

Temperatura máxima da Tempo máximo para


superfície de montagem atingir a temperatura
°C máxima a partir de 135 °C
Min
Acima de 180 0
Entre 175 e 180 15
Entre 170 e 175 20
Entre 165 e 170 25
Entre 160 e 165 30
Entre 155 e 160 40
Entre 150 e 155 50
Entre 145 e 150 60
Entre 140 e 145 90
Entre 135 e 140 120

Após o ensaio, aplica-se o seguinte:

A maior temperatura de qualquer lugar da superfície de montagem não deve exceder, durante os ensaios, 180 °C,
para protetores térmicos e relés térmicos de rearme manual, ou 130 °C, para relés térmicos de rearme a utomático.

Para luminárias montadas sobre trilhos, após o ensaio, nenhuma parte do trilho deve apresentar sintomas de
degradação que causem insegurança como, por exemplo, rachaduras, chamuscados ou deformações.

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12.7 Ensaio térmico em luminárias em material plástico, relativo às condições de falha no


dispositivo de controle ou dispositivo eletrônico de lâmpada

O ensaio aplica-se somente a luminárias com corpo termoplástico, não equipadas com dispositivos mecânicos
suplementares, independentes da temperatura, como estabelecido em 4.15.2.

NOTA O ensaio não se aplica a transformadores independentes que atendem a série da IEC 61558 fornecido como seu
próprio invólucro, e controles independentes de lâmpada com seu próprio invólucro que atendem a série da IEC 61347.

12.7.1 Ensaio para luminárias sem sensores de controle da temperatura

12.7.1.1 Ensaio para luminárias incorporando reator(es) de lâmpadas fluorescentes com uma carga de
lâmpada ≤ 70 W

Três luminárias devem ser ensaiadas sob as condições especificadas em a), c), e),e h) de 12.4.1. Em adição,
também se aplica o descrito a seguir:

O reator sob ensaio (o qual tem a maior influência térmica nos pontos de fixação, superfícies de montagem e
partes expostas, instalado no interior da luminária de acordo com o projeto da luminária) deve ser alimentado
diretamente a 1,1 vez a tensão nominal por 4 h ( período condicionado), de acordo com a Figura 32.

Se mais do que um reator é utilizado no interior da luminária, deve ser verificada a condição de falha somente em
um deles; o outro (s) deve ser alimentado a 1,1 vez a tensão de alimentação nominal, em operação normal com a
correspondente lâmpada(s) no circuito (até o término do ensaio)

No primeiro período inicial condicionado a seguir, a tensão de alimentação do reator sob ensaio deve ser
aumentada em 20 % do valor da tensão nominal de alimentação permanecendo assim por um período de 15 min.
Caso não ocorra nenhuma falha no reator neste período, a tensão de alimentação do reator sob ensaio deve ser
aumentada repetitivamente em passos de 10 % do valor da tensão de alimentação nominal por intervalos de 15
min até que o reator falhe.

Deve ser tomar cuidado a fim de se evitar que a tensão de alimentação, para o circuito que não foi submetido ao
ensaio, seja aumentada durante a condição de falha (para verificar isto, é necessário manter a medição da
corrente do reator). Depois que o reator falha, deve se resfriar a luminária a temperatura ambiente.

Os dispositivos de controle de lâmpadas eletrônicas e os pequenos dispositivos enrolados que possam estar
incorporados no interior destes componentes estão isentos destes requisitos.

O Anexo W fornece um método alternativo para o ensaio descrito nesta seção. O método de referência é aquele
fornecido em 12.7.1.1.

NOTA A fim de realizar este ensaio de falha, deve ser utilizada uma proteção para o circuito de alimentação, mas ela não
deve influenciar o resultado do ensaio.

Devido à alta corrente que pode aparecer neste ensaio, deve ser prevista uma proteção apropriada no circuito de
ensaio (ver nota acima). Deve-se ter cuidado a fim de se certificar que qualquer dispositivo de proteção não afete
o resultado final do ensaio e falha do reator que ocorreu na conclusão deste ensaio; deve se tomar cuidado para
que esta falha no reator seja devida a ruptura do enrolamento. Ver Figura 32.

Pode ser utilizado um fusível de 20 A (com características elétricas especificadas na IEC 60269).

Após o ensaio, a luminária deve ser inspecionada a fim de se certificar que os componentes foram mantidos em
posição.

As partes do invólucro da luminária que fornecem proteção contra choque elétrico devem continuar protegendo as
partes vivas contra o acesso do dedo de ensaio padrão como especificado na Seção 8.

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12.7.1.2 Ensaio para luminárias incorporando lâmpadas de descarga, lâmpadas fluorescentes (>70 W),
transformador de potência > 10 VA

A luminária deve ser ensaiada sob as condições especificadas nos itens a), c), e), f) e h) de 12.4.1. Em adição,
também se aplica o descrito a seguir:

20 % dos circuitos de lâmpadas na luminária, e pelo menos um circuito de lâmpada, devem ser submetidos a
condições anormais (ver item a) de 12.5.1).

Devem ser escolhidos o(s) circuito(s) que exerçam maior influência no ponto de fixação, e partes expostas e os
outros circuitos de lâmpadas devem ser operados na tensão nominal, sob condições normais.

O(s) circuito(s) sujeitos a condições anormais devem então ser operados a 0,9, 1,0 e 1,1 vez a tensão nominal (ou
a máxima tensão da faixa de tensão nominal). Quando as condições estiverem estabilizadas, devem ser medidas
a maior temperatura do enrolamento e a maior temperatura dos pontos de fixação e das partes expostas mais
termicamente influenciadas. Não é necessário medir a temperatura dos pequenos dispositivos enrolados que
estão no interior de circuitos eletrônicos.

Os valores da temperatura ambiente e da temperatura medida com 0,9, 1,0 e 1,1 vez a tensão nominal (ou o valor
máximo da faixa de tensão) são utilizados na equação de regressão linear, para o cálculo da temperatura dos
pontos de fixação e outras partes expostas em relação a uma temperatura do enrolamento do reator/transformador
de 350 °C. Se a diferença entre coordenadas das med ições de temperatura do enrolamento a 0,9,1,0 e 1,1 é
inferior a 30 K, um quarto ponto é adicionado, cujas coordenadas são enrolamento ta , parte fixa ou exposta ta. O
material termoplástico é então submetido ao ensaio de esfera de pressão como descrito em 13.2.1 a uma
temperatura estimada determinada por uma regressão linear, mas não menos que 75 ºC. O diâmetro da
impressão deve ser medido e não deve exceder 2 mm.

NOTA 1 Este ensaio de condição de falha e o ensaio a 25 ºC de 13.2.1 não se aplicam.

NOTA 2 ta é o ta nominal da luminária.

12.7.1.3 Ensaio para luminárias como transformador de potência a prova de curto-circuito intrínseco ≤ 10
VA

O ensaio de falha deve ser realizado para pequenos transformadores com potência até 10 VA, de acordo com o
método de ensaio de 12.7.1.2; no final do primeiro período de 4 h, o enrolamento do secundário deve ser
curtocircuitado.

A corrente de curto circuito deve ser mantida até o transformador falhar; os transformadores que estão montados
em seu próprio invólucro (por exemplo, inversor de emergência) e demonstraram que cumprem com sua norma
correspondente, atendem esta subseção sem necessidade de ensaio.

Após o ensaio, a luminária deve ser inspecionada a fim de se certificar que os componentes foram mantidos em
posição.

As partes do invólucro da luminária que fornecem proteção contra choque elétrico devem continuar protegendo as
partes vivas contra o acesso do dedo de ensaio padrão como especificado na Seção 8

Devido a alta corrente que pode aparecer neste ensaio, deve ser prevista uma proteção apropriada no circuito de
ensaio (ver Nota de 12.7.1.1). Deve-se ter cuidado a fim de se certificar que qualquer dispositivo de proteção não
afete o resultado final do ensaio e a falha do transformador que ocorreu na conclusão deste ensaio.

12.7.2 Ensaio para luminárias com controles sensíveis à temperatura, internos/externos ao reator ou
transformador

As luminárias devem ser ajustadas para este ensaio, conforme descrito nos três primeiros parágrafos de 12.7.1.2.

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Os circuitos sujeitos a condições anormais devem ser operados com um aumento lento e contínuo da corrente
através dos enrolamentos, até que atue o controle sensível à temperatura.

Os intervalos de tempo e os incrementos de corrente devem ser tais que o equilíbrio térmico entre as temperaturas
do enrolamento, dos pontos de fixação e dos lugares expostos mais influenciados termicamente seja alcançado,
tanto quanto possível. Durante o ensaio, a maior temperatura dos pontos controlados deve ser medida
continuamente.

Para luminárias equipadas externamente com relés térmicos de rearme manual, o ensaio deve ser repetido seis
vezes, com intervalos de 30 min entre os ensaios. Ao final de cada intervalo de 30 min, o relé deve ser rearmado.

Para luminárias equipadas externamente com relés de rearme automático, o ensaio deve continuar até que uma
temperatura estável seja atingida.

Veja também 15.3.5 da IEC 61558-1 ao realizar o ensaio em transformadores, Os controles sensíveis a
temperatura na parte externa dos transformadores devem ser verificados de acordo com 20.4, 20.5 e 20.6 da
IEC 61558-1.

A maior temperatura dos pontos de fixação e dos lugares expostos mais influenciados termicamente deve ser
registrada. O material termoplástico é então submetido ao ensaio de esfera de pressão como descrito em 13.2.1
na temperatura máxima registrada, mas não menos que 75 ºC. O diâmetro da impressão deve ser medido e não
deve exceder 2 mm.

NOTA 1 Este ensaio de condição de falha e o ensaio a 25 ºC de 13.2.1 não se aplicam

NOTA 2 “Pontos de fixação” (em 12.7) são ambos meios de pontos de fixação de componentes e de pontos de fixação da
luminária para a superfície de montagem.

NOTA 3 “Partes expostas” (em 12.7) são meios para a superfície externa de invólucros de luminárias.

NOTA 4 De acordo com os requisitos de 12.7, a medição de partes expostas é restrita à aquelas partes que fornecem uma
fixação à luminária/componente ou partes que forneçam uma barreira protetora contra o contato acidental em partes vivas,
conforme solicitado pela Seção 8 desta Norma

NOTA 5 A parte mais quente da seção do material termoplástico é medida no ensaio pertinente. Isto pode às vezes ser na
superfície interna do invólucro da luminária, mas não na superfície externa.

NOTA 6 Os limites definidos da temperatura do material estão relacionados com os materiais sob ambas as condições
como carga mecânica e sem carga mecânica.

NOTA 7 A aplicação do Anexo N deve ser feita em conjunto com os requisitos de 4.15.

13 Resistência ao aquecimento, ao fogo e ao trilhamento elétrico (tracking)

13.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos e ensaios relativos à resistência ao aquecimento, ao fogo e ao trilhamento
elétrico de certos componentes em material isolante das luminárias.

Para circuitos impressos, convém ser feitas referências aos requisitos da IEC 61249.

13.2 Resistência ao aquecimento

O material isolante de partes externas que assegura proteção contra choque elétrico e as partes isolantes que
mantêm as partes condutoras ou partes EBTS/SELV em posição devem ser suficientemente resistentes ao
aquecimento.

13.2.1 A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:

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O ensaio não é realizado em componentes de material cerâmico ou no material da isolação da fiação.

O ensaio deve ser realizado em uma estufa mantida em uma temperatura de 25 °C ± 5 °C acima da temperatura
de operação da parte correspondente, determinada durante o ensaio de temperatura (em operação normal) da
Seção 12, com temperatura mínima de 125 °C, quando são ensaiadas as partes isolantes destinadas a manter
partes condutoras ou partes EBTS/SELV em posição e de 75 °C, para os isolantes das demais partes.

A superfície da parte a ser ensaiada deve ser colocada na posição horizontal e uma esfera de aço, com 5 mm de
diâmetro, é pressionada contra essa superfície, com uma força de 20 N. Um aparelho adequado para este ensaio
é mostrado na Figura 10. Se a superfície sob ensaio dobrar, é conveniente sustentar a parte onde a bola exerce
pressão.

Após 1 h, a esfera deve ser removida da amostra e esta deve ser resfriada por imersão em água fria durante 10 s.
O diâmetro da impressão deve ser medido e não deve exceder 2 mm.

13.3 Resistência à chama e ignição

O material isolante das partes externas que assegura proteção contra choque elétrico e os componentes isolantes
que mantêm as partes condutoras ou partes EBTS/SELV em posição devem ser suficientemente resistentes à
chama e à ignição.

A conformidade, para materiais não cerâmicos, é verificada pelos ensaios de 13.3.1 ou 13.3.2, conforme o caso.

13.3.1 O material isolante dos componentes destinados a manter partes condutoras em posição deve resistir aos
seguintes ensaios:

O material deve ser submetido ao ensaio de chama da agulha da IEC 60695-11-5, aplicada à amostra por 10 s, no
ponto onde as temperaturas mais altas podem ocorrer, conforme medidas obtidas, se necessário, durante os
ensaios térmicos da Seção 12.

A duração de combustão não deve exceder 30 s, após a remoção da chama, e qualquer gota incandescente
proveniente da amostra não deve inflamar as partes subjacentes ou o papel de seda, especificado em 4.187 da
ISO 4046-4, estendido horizontalmente 200 mm ± 5 mm abaixo da amostra.

Os requisitos desta subseção não se aplicam aos casos em que a luminária disponha de uma barreira efetiva às
gotas incandescentes.

13.3.2 O material isolante de partes que não mantêm partes vivas em posição, mas que asseguram proteção
contra choque elétrico, e o material isolante que mantém partes EBTS/SELV devem resistir ao seguinte ensaio:

Os componentes são submetidos a um ensaio usando um fio incandescente de níquel-cromo aquecido a 650 °C.
O procedimento e o aparelho de ensaio devem ser de acordo com o descrito na IEC 60695-2-10.

Qualquer chama ou incandescência da amostra deve se extinguir no máximo até 30 s após a retirada do fio
incandescente e nenhuma gota incandescente ou fundida deve inflamar uma folha simples de papel tecido,
especificado em 4.187 da ISO 4046-4, estendida horizontalmente 200 mm ± 5 mm abaixo da amostra.

Os requisitos desta subseção não se aplicam aos casos em que a luminária disponha de uma barreira efetiva às
gotas incandescentes, ou quando o material de isolação é cerâmico.

13.4 Resistência ao trilhamento elétrico (tracking)

O material isolante dos acessórios das luminárias, que não sejam luminárias comuns, que mantêm em posição
partes condutoras ou partes EBTS/SELV, ou estejam em contato com estas partes, deve ser resistente ao
trilhamento elétrico (tracking), exceto quando ele é protegido contra o pó e a umidade.

13.4.1 A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio, realizado em três lugares da amostra.

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A conformidade, para materiais não cerâmicos, é verificada pelo ensaio de resistência ao trilhamento elétrico, de
acordo com a IEC 60112, levando-se em consideração os seguintes detalhes:

 Se a amostra não comporta superfícies planas de pelo menos 15 mm x 15 mm, o ensaio pode ser realizado
sobre uma superfície plana de dimensões reduzidas, desde que gotas de líquido não escoem da amostra
durante o ensaio. É conveniente, entretanto, que nenhum meio artificial seja usado para reter o líquido na
amostra. Em caso de dúvida, o ensaio pode ser realizado em uma tira separada do mesmo material, com as
dimensões requeridas e fabricada pelo mesmo processo.

 Se a espessura da amostra é inferior a 3 mm, duas ou mais amostras, se necessário, poderiam ser
empilhadas para se obter uma espessura de pelo menos 3 mm.

 O ensaio deve ser realizado em três partes da amostra ou em três amostras.

 Os eletrodos (ver Figura 11) devem ser de platina e deve-se utilizar a solução A de ensaio, descrita em 7.3 da
IEC 60112.

13.4.2 A amostra deve resistir a 50 gotas sem falha a uma tensão de ensaio de PTI 175.

Considera-se que ocorreu uma falha se uma corrente de 0,5 A ou maior percorrer um caminho condutor, por pelo
menos 2 s, entre os eletrodos na superfície da amostra, provocando assim o acionamento do relé de
sobrecorrente, ou se a amostra queimar antes da atuação do relé de sobrecorrente.

A Seção 9 da IEC 60112, relacionada à determinação de erosão, não se aplica.

A Nota 3 da Seção 5 da IEC 60112, relacionada ao tratamento da superfície, não se aplica.

14 Terminais parafusados

14.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos para todos os tipos de terminais, que empregam parafusos, incorporados a
luminárias.

Exemplos de terminais parafusados são mostrados nas Figuras 12 a 16.

14.2 Definições

14.2.1 Terminal de pilar

Terminal no qual o condutor é inserido em um furo ou cavidade, onde é pressionado sob a extremidade do
parafuso ou parafusos. A pressão de aperto pode ser aplicada diretamente pela extremidade do parafuso, ou
através de um elemento intermediário de aperto, ao qual é aplicada a pressão pela extremidade do parafuso.

Exemplos de terminais de pilar são mostrados na Figura 12.

14.2.2 Terminal parafusado

Terminal no qual a pressão no condutor é exercida pela cabeça do parafuso. A pressão de aperto pode ser
aplicada diretamente pela cabeça do parafuso ou através de um elemento intermediário, como uma arruela, uma
placa de aperto ou um dispositivo contra o espalhamento dos fios.

Exemplos de terminais parafusados são mostrados na Figura 13.

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14.2.3 Terminal de batente

Terminal no qual a pressão no condutor é exercida por uma porca. A pressão de aperto pode ser aplicada
diretamente por uma porca de formato adequado ou através de um elemento intermediário, como uma arruela,
uma placa de aperto ou um dispositivo contra o espalhamento dos fios.

Exemplos de terminais de batente são mostrados na Figura 13.

14.2.4 Terminal de plaqueta

Terminal no qual a pressão no condutor é exercida por uma plaqueta de assento, através de dois ou mais
parafusos ou porcas.

Exemplos de terminais de plaqueta são mostrados na Figura 14.

14.2.5 Terminal de olhal

Terminal parafusado ou terminal de batente, projetado para apertar um olhal de cabo ou uma barra por meio de
um parafuso ou porca.

Exemplos de terminais de olhal são mostrados na Figura 15.

14.2.6 Terminal de capuz roscado

Terminal no qual o condutor é pressionado contra a base de uma abertura por uma arruela de formato adequado,
sob a porca, por uma cavilha central, se a porca for uma porca tipo capuz, ou por meios igualmente eficazes para
transmitir a pressão da porca ao condutor.

Exemplos de terminais de capuz roscado são mostrados na Figura 16.

14.3 Requisitos gerais e princípios básicos

14.3.1 Estes requisitos se aplicam aos terminais de aperto por parafuso, para transporte de corrente não superior
a 63 A, previstos para conexão, unicamente por aperto, de condutores de cobre de cabos e cordões flexíveis.

Estes requisitos não excluem terminais de tipos diferentes dos mostrados nas Figuras 12 a 16.

14.3.2 Os terminais possuem projetos diversificados e diferentes formas: eles incluem, entre outros, terminais
nos quais o condutor é pressionado, direta ou indiretamente, pela extremidade do parafuso, terminais nos quais o
condutor é pressionado, direta ou indiretamente, pela cabeça do parafuso, terminais nos quais o condutor é
pressionado, direta ou indiretamente, pela porca e terminais previstos unicamente para uso com olhal de cabos ou
barra.

Os princípios básicos que fundamentam estes requisitos estão especificados em 14.3.2.1 a 14.3.2.3.

14.3.2.1 Os terminais são usados principalmente para a conexão de um único condutor, entretanto, devido à larga
faixa de condutores que se requer que cada terminal possa receber, eles podem, em alguns casos, ser adequados
para prender dois condutores com a mesma seção nominal que seja menor que a seção máxima para a qual o
terminal foi projetado.

Certos tipos de terminais, em particular os terminais de pilar e os terminais de manta, podem ser usados para
conexão em grupo (passante), quando devem ser conectados dois ou mais condutores, de seção nominal ou
composição igual ou diferente. Nestes casos, os tamanhos de terminais especificados nesta Norma podem não
ser aplicáveis.

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14.3.2.2 Em geral, os terminais são adequados para conexão de cabos e cordões flexíveis sem preparação
especial do condutor, mas em certos casos é fornecido um meio para conexão através de olhal de cabos ou para
conexão a barras.

14.3.2.3 Adota-se uma classificação numérica para os terminais, baseada nas seções transversais nominais dos
condutores que o terminal pode receber. De acordo com esta classificação, cada terminal pode receber qualquer
uma de três seções sucessivas de condutores na escala das seções transversais nominais especificadas na IEC
60227 ou IEC 60245.

Com uma exceção, as seções dos condutores em cada faixa avançam de um passo, para cada aumento no
tamanho do terminal.

As seções transversais nominais dos condutores atribuídos a cada terminal são dadas na Tabela 14.1, que
também fornece o diâmetro do maior condutor que cada terminal pode receber.

Os terminais podem ser utilizados com condutores menores que os da faixa nominal fornecida, desde que o
condutor seja apertado com pressão suficiente para garantir uma adequada conexão elétrica e mecânica.

Tabela 14.1 — Seção transversal nominal de condutores, conforme o tamanho dos terminais

Condutores flexíveis Condutores rígidos, sólidos ou


encordoados
Seção transversal nominal Seção Seção transversal nominal Seção
Tamanho transversal transversal
mm 2 mm 2
nominal do nominal do
maior maior
condutor condutor
mm mm
a
0 0,5 0,75 1 1,45 – – – –
b
1 0,75 1 1,5 1,73 0,75 1 1,5 1,45
2 1 1,5 2,5 2,21 1 1,5 2,5 2,13
3 1,5 2,5 4 2,84 1,5 2,5 4 2,72
c
4 2,5 4 6 3,87 2,5 4 6 3,34
5 2,5 4 6 4,19 4 6 10 4,32
6 4 6 10 5,31 6 10 16 5,46
7 6 10 16 6,81 10 16 25 6,83
a
Não adequado para condutores rígidos. Adequado para condutores flexíveis de 0,4 mm² de seção
transversal nominal (ver 5.3.1).
b
Também adequado para condutores flexíveis com seção transversal nominal de 0,5 mm², se
a extremidade do condutor for dobrada sobre si mesma .
c
Não adequado para condutores flexíveis de 6 mm² de algumas construções especiais.

14.3.3 Os terminais devem permitir a conexão apropriada de condutores de cobre com seção transversal nominal
conforme dado na Tabela 14.2; o alojamento do condutor deve ser pelo menos aquele mostrado nas Figuras 12,
13, 14 ou 16, conforme o caso.

Estes requisitos não se aplicam aos terminais de olhal.

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Tabela 14.2 — Seção transversal nominal dos condutores de acordo com a corrente máxima

Condutores flexíveis Condutores rígidos, sólidos ou


encordoados
Corrente máxima Seção transversal Seção Seção transversal Seção
admitida pelo nominal transversal nominal transversal
tamanho do terminal nominal do nominal do
mm 2 mm 2
A maior maior
condutor condutor
mm mm
2 0,4 0 – –
6 0,5 até 1 0 0,75 até 1,5 1
10 0,75 até 1,5 1 1 até 2,5 2
16 1 até 2,5 2 1,5 até 4 3
20 1,5 até 4 3 1,5 até 4 3
25 1,5 até 4 3 2,5 até 6 4
b
32 2,5 até 6 4 ou 5 4 até 10 5
40 4 até 10 6 6 até 16 6
63 6 até 16 7 10 até 25 7
a
Estes requisitos não se aplicam aos terminais usados para a interconexão de diferentes
componentes da luminária por meio de cabos flexíveis ou cordões não atendendo a IEC 60227 ou
IEC 60245, se os outros requisitos desta Norma são obedecidos.
b
O terminal de tamanho 4 não é adequado para condutores flexíveis de 6 mm² de algumas
construções especiais, caso em que convém utilizar o terminal de tamanho 5.

A conformidade é verificada por inspeção, por medição e pela inserção de condutores da menor e da maior seção
transversal nominal especificada.

14.3.4 Os terminais devem fornecer conexão adequada dos condutores.

A conformidade é verificada pela realização dos ensaios de 14.4.

14.4 Ensaios mecânicos

14.4.1 Em terminais de pilar, a distância entre o parafuso de aperto e a extremidade do condutor, quando total-
mente inserido, deve ser pelo menos igual à fornecida na Figura 12.

A distância mínima entre o parafuso de aperto e o final do condutor aplica-se somente aos terminais de pilar, pelos
quais o condutor não pode atravessar.

Para terminais de manta (capa), a distância entre a parte fixa e a extremidade do condutor, quando totalmente
inserido, deve ser pelo menos igual à fornecida na Figura 16.

A conformidade é verificada por medição, após um condutor sólido, com a maior seção transversal nominal dada
na Tabela 14.2, ter sido totalmente inserido e completamente apertado.

14.4.2 Os terminais devem ser projetados ou colocados de modo que um condutor sólido ou um fio de um
condutor encordoado não possa escapar, enquanto os parafusos ou as porcas estejam sendo apertados.

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Estes requisitos não se aplicam aos terminais de olhal.

Para luminárias fixas, previstas somente para conexão permanente à fiação fixa (externa), este requisito se aplica
somente para o uso de condutores sólidos ou condutores rígidos encordoados. O ensaio é realizado com
condutores rígidos encordoados.

A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio.

Os terminais são montados com um condutor com a composição dada na Tabela 14.3.

Tabela 14.3 — Composição dos condutores

Número de fios e diâmetro nominal dos fios


do terminal (n × mm)
Tamanho
Condutores Condutores rígidos
flexíveis encordoados

0 32 × 0,20 –
1 30 × 0,25 7 × 0,50
2 50 × 0,25 7 × 0,67
3 56 × 0,30 7 × 0,85
4 84 × 0,30 7 × 1,04
5 84 × 0,30 7 × 1,35
6 80 × 0,40 7 × 1,70
7 126 × 0,40 7 × 2,14

Antes da inserção no terminal, os fios de condutores rígidos devem ser retificados e os condutores flexíveis são
torcidos em um sentido de modo a se ter uma torção uni-forme com uma rotação completa em um comprimento
aproximado de 20 mm.

O condutor é inserido no terminal na distância mínima prescrita ou, quando não houver prescrição da distância,
até que ele se projete do outro lado do terminal e na posição mais conveniente para auxiliar a passagem do fio. O
parafuso de fixação é então apertado com um torque igual a dois terços daquele dado na coluna apropriada da
Tabela 14.4.

Para condutores flexíveis, repete-se o ensaio com um novo condutor, torcido como anteriormente, mas no sentido
oposto.

Após o ensaio, não deve existir nenhum fio do condutor escapado através do espaço entre o elemento de aperto e
o dispositivo de retenção.

14.4.3 Os terminais até o tamanho 5, inclusive, devem permitir que o condutor seja conectado sem nenhuma
preparação especial.

A conformidade é verificada por inspeção.

NOTA O termo “preparação especial” abrange a aplicação de solda adicional aos fios componentes do condutor, o uso de
terminais de olhal, formação de ganchos etc., mas não o rearranjo do condutor para sua introdução no terminal ou a torção de
condutores encordoados para consolidar sua extremidade.

A junção por aquecimento dos fios componentes estanhados de condutores flexíveis, sem a adição de solda, não é
considerada uma preparação especial.

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14.4.4 Os terminais devem possuir adequada resistência mecânica.

Os parafusos e porcas para fixação dos condutores devem ter rosca métrica ISO. Os terminais para fiação ex-
terna não devem servir para fixar nenhum outro componente, exceto que podem também apertar condutores
internos, se estes estão dispostos de tal modo que seja improvável seu deslocamento, quando da conexão dos
condutores externos.

Os parafusos não devem ser de metal mole ou sujeito à fluência, como o zinco ou o alumínio.

A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios de 14.3.3, 14.4.6, 14.4.7 e 14.4.8.

14.4.5 Os terminais devem ser resistentes à corrosão.

A conformidade é verificada pelo ensaio de corrosão da Seção 4.

14.4.6 Os terminais devem ser fixos à luminária ou a um bloco terminal ou de outro modo fixados em posição.
Quando os parafusos ou porcas são apertados ou afrouxados, os terminais não devem afrouxar, a fiação interna
não deve ser submetida a tensões e os comprimentos de linha de fuga e as distâncias no ar não devem ser
reduzidos abaixo dos valores especificados na Seção 11.

Estes requisitos não implicam que os terminais devam ser projetados de modo que seja impedida sua rotação ou
deslocamento, mas qualquer movimento deve ser suficientemente limitado para assegurar a conformidade com
esta Norma.

A cobertura com composto selante ou resina é suficiente para prevenir o afrouxamento do terminal, desde que o
composto selante ou resina não sejam sujeitos a tensões, durante a utilização normal, e a eficácia do composto
selante ou resina não seja prejudicada pela temperatura alcançada pelo terminal sob as mais desfavoráveis
condições especificadas na Seção 12.

A conformidade é verificada por inspeção, por medição e pelo seguinte ensaio:

Um condutor de cobre rígido, com a maior seção transversal nominal dada na Tabela 14.2, é colocado no terminal.
Parafusos e porcas são apertados e afrouxados cinco vezes por meio de uma chave de ensaio adequada, de
fenda ou inglesa, sendo o torque aplicado, durante o aperto, igual ao dado na coluna apropriada da Tabela 14.4,
ou o dado na tabela apropriada da Figura 12, 13, 14, 15 ou 16, prevalecendo o maior valor.

Tabela 14.4 — Torque a ser aplicado a parafusos e porcas

Torque
Diâmetro nominal da rosca
Nm
mm
I II III IV V
Até e incluindo 2,8 0,2 – 0,4 0,4 –
Acima de 2,8 até e incluindo 3,0 0,25 – 0,5 0,5 –
Acima de 3,0 até e incluindo 3,2 0,3 – 0,6 0,6 –
Acima de 3,2 até e incluindo 3,6 0,4 – 0,8 0,8 –
Acima de 3,6 até e incluindo 4,1 0,7 1,2 1,2 1,2 1,2
Acima de 4,1 até e incluindo 4,7 0,8 1,2 1,8 1,8 1,8
Acima de 4,7 até e incluindo 5,3 0,8 1,4 2,0 2,0 2,0
Acima de 5,3 até e incluindo 6,0 – 1,8 2,5 3,0 3,0
Acima de 6,0 até e incluindo 8,0 – 2,5 3,5 6,0 4,0
Acima de 8,0 até e incluindo 10,0 – 3,5 4,0 10,0 6,0
Acima de 10,0 até e incluindo 12,0 – 4,0 – – 8,0
Acima de 12,0 até e incluindo 15,0 – 5,0 – – 10,0

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O condutor é movimentado toda vez que o parafuso ou porca é afrouxado.

A coluna I se aplica a parafusos sem cabeça, se o parafuso quando apertado não ficar saliente em relação ao furo
do terminal, e a outros parafusos que não podem ser apertados por meio de uma chave de fenda com a lâmina
mais larga que o diâmetro do parafuso.

A coluna II se aplica a porcas de terminais de capuz roscado com porcas apertadas por chave.

A coluna III se aplica a outros parafusos que podem ser apertados por uma chave de fenda.

A coluna IV se aplica a parafusos e porcas, que não sejam as porcas de terminais de capuz, e que são apertados
por outro meio que não uma chave de fenda.

A coluna V se aplica a porcas de terminais de capuz, nos quais a porca é apertada por outro meio que não seja
uma chave de fenda.

Quando um parafuso possui cabeça hexagonal, com possibilidade de aperto por chave de fenda, e os valores nas
colunas III e IV são diferentes, o ensaio é realizado duas vezes, primeiro aplicando-se à cabeça hexagonal o
torque dado na coluna IV, e depois em outro conjunto de amostras, aplicando-se o torque dado na coluna III, por
meio de uma chave de fenda. Se os valores das colunas III e IV forem os mesmos, somente se efetua o ensaio
com a chave de fenda.

Durante o ensaio, os terminais não devem afrouxar, e não deve haver danos, tais como ruptura dos parafusos ou
avarias nas fendas das cabeças, roscas, arruelas, etc., que comprometam o uso posterior dos terminais.

Para terminais de capuz, o diâmetro nominal específico é o do batente fendido. A forma da lâmina da chave de
fenda de ensaio deve acompanhar a da cabeça do parafuso a ser ensaiado. Os parafusos e porcas não devem
ser apertados aos trancos.

14.4.7 Os terminais devem apertar o condutor de modo confiável entre superfícies metálicas.

Para terminais de olhal, uma arruela de pressão, ou outro meio similar de bloqueio eficaz deve ser fornecido e a
superfície da área de aperto deve ser polida.

Para terminais de capuz, o fundo do alojamento do condutor deve ser arredondado levemente, de modo a se obter
uma conexão confiável.

A conformidade é verificada por inspeção e pelo seguinte ensaio.

Os terminais são montados com condutores rígidos, com a menor e a maior seção transversal nominal dadas na
Tabela 14.2, e os parafusos do terminal devem ser apertados com um torque igual a dois terços daquele dado na
coluna apropriada da Tabela 14.4.

Se o parafuso possui cabeça hexagonal com fenda, o torque aplicado deve ser igual a dois terços daquele dado
na coluna III da Tabela 14.4.

Cada condutor é então submetido a um puxamento de valor, em newtons, dado na Tabela 14.5; o esforço é
aplicado sem trancos, por 1 min, na direção do eixo do alojamento do condutor.

Tabela 14.5 — Força de puxamento a ser aplicada ao condutor

Tamanho do terminal 0 1 2 3 4 5 6 7
Puxamento (N) 30 40 50 50 60 80 90 100

Durante o ensaio, o condutor não deve mover-se de modo perceptível no terminal.

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14.4.8 Os terminais devem apertar o condutor sem causar danos indevidos ao condutor.

A conformidade é verificada por inspeção dos condutores, após os de menor e de maior seção transversal
nominal, dados na Tabela 14.2, terem sido apertados e afrouxados uma vez, sendo o torque aplicado para apertar
o condutor igual a dois terços daquele dado na Tabela 14.4.

Se o parafuso possui cabeça hexagonal com fenda, o torque aplicado é igual a dois terços daquele dado na
coluna IV da Tabela 14.4

NOTA Os condutores apresentam danos indevidos quando revelam entalhes ou dentes profundos ou agudos.

15 Terminais e conexões elétricas não parafusadas

15.1 Generalidades

Esta seção especifica os requisitos, exceto dimensões, para todos os tipos de terminais e conexões elétricas que
não utilizam parafusos, para condutores de cobre sólidos ou encordoados até 2,5 mm², para fiação interna de
luminárias e para conexões à fiação externa de luminárias.

Alguns exemplos de terminais e conexões elétricas sem parafusos são mostrados nas Figuras 17, 18 e 19. A
IEC 61210 fornece exemplos adicionais de terminais e conexões elétricas não parafusadas

15.2 Definições

15.2.1 Terminal não parafusado

Parte utilizada para fazer conexões em circuitos elétricos por meios mecânicos, sem parafusos.

15.2.2 Conexão permanente

Conexão projetada para ser feita apenas uma vez com o mesmo condutor (por exemplo, por enrolamento de fio -
wire wrapping, compressão).

15.2.3 Conexão não permanente

Conexão que permite montagens auxiliares ou que os condutores sejam conectados e desconectados diversas
vezes (por exemplo, pino ou lingueta e receptáculo, ou alguns terminais com mola).

15.2.4 Montagem auxiliar

Condutores ligados com partes auxiliares, usualmente por meio de conexão permanente.

15.2.5 Condutor não preparado

Condutor sem preparação especial ou sem componentes auxiliares. A isolação, entretanto, pode ser removida
para expor o condutor.

NOTA O termo “preparação especial” abrange a aplicação de solda adicional aos fios componentes do condutor, o uso de
terminais de olhal, lingüetas e receptáculos, formação de ganchos etc., mas não o rearranjo do condutor para sua introdução
no terminal ou a torção de condutores encordoados para consolidar sua extremidade.

A junção por aquecimento dos fios componentes estanhados de condutores flexíveis, sem a adição de solda, não é
considerada uma preparação especial.

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15.2.6 Corrente de ensaio

Corrente atribuída a um terminal ou conexão pelo fabricante. Quando os terminais são parte de um componente, a
corrente de ensaio deve ser a corrente nominal do componente.

15.3 Requisitos gerais

15.3.1 As partes dos terminais ou das conexões com a finalidade de conduzir corrente elétrica devem ser feitas
de um dos seguintes materiais:

 cobre;

 uma liga contendo 58 % de cobre, pelo menos, para partes trabalhadas a frio, ou 50 % de cobre, pelo menos,
para outras partes;

 outro metal, tão resistente à corrosão quanto o cobre, e possuindo propriedades mecânicas pelo menos
igualmente adequadas.

15.3.2 Os terminais e conexões devem prender o condutor com suficiente pressão e sem provocar dano indevido
a ele.

O condutor deve ser comprimido entre superfícies metálicas. Entretanto, terminais para circuitos com corrente
nominal não superior a 2 A podem possuir uma superfície não metálica, se o requisito de 15.3.5 for atendido.

Os terminais que perfuram a isolação são aceitáveis somente se usados nos circuito EBTS/SELV de luminárias,
ou como conexões permanentes, que não podem ser refeitas, em outras luminárias como não enroláveis.

NOTA Os condutores apresentam danos indevidos quando revelam entalhes ou dentes profundos ou agudos.

15.3.3 Os terminais devem ser projetados de modo que, quando o condutor estiver adequadamente inserido no
terminal, qualquer inserção adicional de sua extremidade seja impedida por meio de um bloqueio.

15.3.4 Outros terminais, que não aqueles para montagens auxiliares, devem aceitar “condutores não preparados”
(ver 15.2.5).

A conformidade com os requisitos de 15.3.2, 15.3.3 e 15.3.4 é verificada por inspeção dos terminais ou das
conexões, após montagem nos condutores apropriados, e após o ensaio de aquecimento de 15.6.2 ou 15.9.2.

15.3.5 As conexões elétricas devem ser projetadas de modo que a pressão necessária para a boa condutividade
elétrica não seja transmitida através de um material isolante que não seja cerâmica, mica pura ou outros materiais
com características pelo menos equivalentes, a não ser que haja suficiente elasticidade das partes metálicas para
compensar qualquer retração do material isolante (ver Figuras 17 e 18).

15.3.6 Deve ser facilmente identificável a maneira pela qual são feitas a conexão e a desconexão do condutor
nos terminais com mola, em uma conexão não permanente, não parafusada.

A desconexão de um condutor deve requerer uma operação que não seja um puxamento pelo condutor e deve ser
tal que possa ser feita manualmente ou com ajuda de um instrumento simples e de uso corrente.

15.3.7 Os terminais para conexão de diversos condutores de aperto por meio de molas devem apertar cada
condutor individualmente.

No caso de terminais projetados para conexões não permanentes, deve ser possível retirar os condutores em
conjunto ou individualmente.

15.3.8 Os terminais devem ser adequadamente fixados ao equipamento, ou a um bloco de terminais, ou fixados
na posição de outra maneira. Eles não devem afrouxar quando os condutores são inseridos ou retirados.

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A conformidade é verificada por inspeção e, se houver dúvida, pela aplicação dos ensaios mecânicos dados em
15.5 ou 15.8. Durante os ensaios, os terminais não devem funcionar frouxos nem sofrer danos que prejudiquem
seu uso posterior.

As condições anteriores aplicam-se não somente a terminais fixados ao equipamento, mas também a terminais
que são fornecidos separadamente. O recobrimento com composto selante sem outros meios de bloqueio não é
suficiente. Resinas autoendurecedoras podem, entretanto, ser usadas para bloquear terminais que não sejam
submetidos à torção quando em utilização normal.

15.3.9 Os terminais e conexões devem suportar às solicitações mecânicas, elétricas e térmicas que ocorrem na
utilização normal.

A conformidade é verificada pelos ensaios de 15.5, 15.6, 15.8 ou 15.9, conforme o caso.

15.3.10 Os fabricantes devem estabelecer a seção ou seções dos condutores, para os quais o componente é
projetado, e o tipo do condutor, por exemplo, sólido ou encordoado.

15.4 Instruções gerais para os ensaios

15.4.1 Preparação das amostras

Se for o caso, os “ensaios de penetração de pó e umidade”, descritos na Seção 9, devem ser realizados antes dos
ensaios dos terminais ou conexões contidos nas luminárias.

15.4.2 Condutores para o ensaio

Os ensaios devem ser executados com condutores de cobre, dos tipos e dimensões recomendados pelo
fabricante. Se for especificada uma faixa de condutores, o menor e o maior condutor dessa faixa devem ser
selecionados para o ensaio.

15.4.3 Terminais multicondutores

Terminais não parafusados, previstos para a conexão simultânea de vários condutores, devem ser ensaiados com
o número de condutores indicado nas informações fornecidas pelo fabricante.

15.4.4 Terminais múltiplos

Cada terminal de um grupo ou de um pente de terminais, por exemplo, um bloco de terminais de um reator, pode
ser usado com uma amostra separada.

15.4.5 Quantidades de ensaio

Os ensaios descritos em 15.5 a 15.8 são realizados em quatro terminais (ou conexões). Pelo menos três terminais
devem atender aos requisitos. Se um terminal falhar, quatro novos terminais devem ser ensaiados e todos eles
devem atender aos requisitos.

Os ensaios descritos em 15.9 são realizados em dez terminais.

15.5 Terminais e conexões para fiação interna

15.5.1 Ensaios mecânicos

Os terminais e conexões devem ter adequada resistência mecânica.

A conformidade é verificada pelos ensaios de 15.5.1.1 e 15.5.1.2.

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15.5.1.1 Conexões não permanentes

A resistência mecânica dos terminais (ou conexões) é verificada em um conjunto de quatro terminais. Se os
terminais contidos na luminária não possuírem todos o mesmo projeto, um conjunto de quatro terminais de cada
projeto é submetido ao ensaio.

Este ensaio deve ser aplicado somente em dispositivos que podem ser trabalhados pelo usuário para completar a
montagem da luminária, antes da sua entrada em operação.

15.5.1.1.1 No caso de terminais com mola (ver Figura 18), o ensaio é realizado com condutores sólidos de cobre
de seção ou seções especificados pelo fabricante. Se for especificada uma faixa de condutores, o menor e o maior
condutor dessa faixa devem ser selecionados para o ensaio.

Dos quatro terminais, dois são ensaiados com condutores tendo a menor seção transversal nominal e os dois
restantes com os condutores tendo a maior seção transversal nominal. Estes condutores devem ser conectados e
desconectados, de cada terminal, cinco vezes.

Para as primeiras quatro operações de conexão, condutores novos são usados de cada vez. Para a quinta
conexão, é utilizado o mesmo condutor usado na quarta conexão e é apertado no mesmo lugar. Para cada
conexão, os condutores são inseridos nos terminais até o ponto de bloqueio.

Se o terminal for adequado para condutores encordoados, um ensaio adicional é então realizado com um condutor
rígido encordoado de cobre. Se for especificada uma faixa de condutores, devem ser selecionados para o ensaio
os condutores com a menor e a maior seções transversais nominais. Cada condutor é submetido somente a uma
conexão e desconexão com o terminal correspondente, usado para o ensaio com condutores sólidos.

Após a conexão final, cada condutor é submetido a um ensaio de puxamento de 4 N.

15.5.1.1.2 Conexões do tipo pino ou lingüeta e receptáculo também são submetidas ao ensaio de puxamento de
4 N.

A força é aplicada sem trancos, por 1 min, no sentido oposto ao usado para a aplicação ou a inserção do condutor
ou da montagem auxiliar.

Durante o ensaio, o condutor ou a montagem auxiliar não deve sair do terminal, nem o terminal nem o condutor ou
montagem auxiliar devem sofrer qualquer alteração que prejudique seu uso futuro.

A força, para a aplicação ou inserção do condutor ou montagem auxiliar não deve exceder 50 N e, no caso de
conexões tipo pino ou lingüeta e receptáculo, a força para desconexão também não deve exceder este valor.

15.5.1.2 Conexões permanentes

A conexão deve permanecer plenamente eficaz quando for aplicada uma solicitação de 20 N, durante 1 min, no
sentido oposto ao da aplicação ou inserção do condutor.

Em alguns casos, pode ser utilizada uma ferramenta especial para aplicar a força corretamente, como no caso de
terminais para enrolamento de fio (wire wrapping)

Os terminais multicondutores são ensaiados com a força acima aplicada em cada condutor individualmente.

15.6 Ensaios elétricos

Os terminais e conexões devem possuir adequado desempenho elétrico.

A conformidade é verificada pelos ensaios de 15.6.1 e 15.6.2.

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15.6.1 Ensaio de resistência de contato

O desempenho elétrico dos terminais (ou conexões) é verificado em um conjunto de quatro terminais. Se os
terminais contidos na luminária não possuírem todos o mesmo projeto, um conjunto de quatro terminais de cada
projeto é submetido ao ensaio.

15.6.1.1 Para terminais com mola, o ensaio descrito em 15.6.1.3 deve ser realizado com quatro condutores
sólidos de cobre, não isolados.

Se uma faixa de condutores for especificada, dois desses terminais devem ser ensaiados com os condutores de
menor seção transversal nominal e os outros dois terminais com os condutores de maior seção transversal
nominal.

15.6.1.2 No caso de terminais tipo pino ou lingüeta e receptáculo, o ensaio de 15.6.1.3 é realizado com montagens
auxiliares.

15.6.1.3 Cada terminal com seu condutor é carregado com a corrente de ensaio (c.a. ou c.c.) e, após 1 h, mede-se
a queda de tensão através do terminal, ainda com a corrente de ensaio. Os pontos de medição são localizados tão
próximos quanto possível do ponto de contato, através do qual a queda de tensão é medida. A queda de tensão
medida não deve exceder 15 mV.

A queda de tensão para cada conexão ou contato é considerada separadamente; por exemplo, a conexão do
condutor ao receptáculo é considerada separadamente da junção do receptáculo ao pino.

A queda de tensão total de duas conexões inseparáveis, quando medidas juntas, não deve exceder duas vezes o
valor dado nesta subseção.

15.6.2 Ensaios de aquecimento

15.6.2.1 Os terminais (ou conexões) com corrente nominal até 6 A, inclusive, são então submetidos a um ensaio
de envelhecimento, sem corrente, de 25 ciclos de duração, cada ciclo compreendendo 30 min a uma temperatura
de T ºC ± 5 °C ou 100 °C ± 5 °C , aquela que for maior, seguido por um período de resfriamento até uma
temperatura entre 15 °C e 30 °C. Terminais (ou conexões) com corrente nominal superior a 6 A são submetidos a
um ensaio de envelhecimento de 100 ciclos iguais ao acima descrito.

NOTA A temperatura T é a temperatura nominal máxima marcada, para componentes marcados com T, como os porta-
lâmpadas.

15.6.2.2 Mede-se novamente a queda de tensão em cada terminal:

a) depois do 10o ciclo e do 25o ciclo, para terminais com corrente nominal 6 A, inclusive;

b) depois de 50o ciclo e do 100o ciclo, para terminais com corrente nominal superior a 6 A.

Se, nos dois casos, para todos os terminais, a queda de tensão não superar em mais de 50 % a queda de tensão
medida no mesmo terminal durante o ensaio de 15.6.1, ou se o aumento da queda de tensão for inferior a 2 mV,
os terminais satisfazem aos requisitos.

Se a queda de tensão de quaisquer dos terminais exceder 22,5 mV, os terminais devem ser rejeitados.

Se, para um dos terminais, a queda de tensão medida, conforme a) ou b), exceder em mais de 50%, com um
mínimo de 2 mV, a queda de tensão medida no mesmo terminal em 15.6.1, mas não exceder 22,5 mV, os quatro
terminais são submetidos a um novo ensaio de envelhecimento, de 25 ciclos ou 100 ciclos de duração sem
corrente, de acordo com a corrente nominal.

Após o 10o e 25o ou o 50o e 100o ciclos (de acordo com a corrente nominal), a queda de tensão é novamente
me-dida. Para qualquer terminal, a queda de tensão não deve exceder 22,5 mV.

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A queda de tensão total de duas conexões inseparáveis, quando medidas juntas, não deve exceder duas vezes os
valores dados nesta subseção.

15.6.2.3 Se um terminal é projetado de tal maneira que o condutor é apertado contra uma superfície isolante, esta
não deve ser deformada durante estes ensaios de aquecimento.

A conformidade é verificada por inspeção.

15.7 Terminais e conexões para fiação externa

15.7.1 Condutores

Terminais com mola devem ser adequados para conexão de condutores rígidos, sólidos ou encordoados, com a
seção transversal nominal estabelecidas na Tabela 15.1.

Tabela 15.1 — Características de capacidade de condução de corrente dos condutores

Corrente nominal Seção transversal


máxima dos terminais nominal dos
A condutores
2
mm
6 0,5 até 1
10 >1 até 1,5
16 >1,5 até 2,5

NOTA Os terminais são usualmente referidos por uma designação. Tamanho 0, por exemplo, é geralmente um terminal
com 6 A de corrente nominal. Se a capacidade nominal do componente é inferior à capacidade do terminal, utiliza-se o valor
nominal do componente.

A conformidade é verificada por inspeção, por medição e pela conexão dos condutores de menor e maior seção
transversal nominal.

15.8 Ensaios mecânicos

Os terminais e conexões devem possuir adequada resistência mecânica.

A conformidade é verificada pelos ensaios de 15.8.1 e 15.8.2, que são realizados em um terminal em cada quatro
amostras.

15.8.1 No caso de terminais com mola, o ensaio é realizado com condutores sólidos de cobre, alternativamente
com a maior e então com a menor seção transversal nominal especificadas em 15.7. Estes condutores são
conectados e desconectados de cada terminal cinco vezes. Se os terminais contidos na luminária não possuírem
todos o mesmo projeto, um terminal de cada projeto é submetido ao ensaio.

Para as primeiras quatro operações de conexão, condutores novos são usados de cada vez. Para a quinta
conexão, é utilizado o mesmo condutor usado na quarta conexão e é apertado no mesmo lugar. Para cada
conexão, os condutores são inseridos nos terminais até o ponto de bloqueio.

Se o terminal for especificado pelo fabricante como adequado para condutores encordoados (ver 15.3.10), um
ensaio adicional é então realizado com dois condutores rígidos encordoados de cobre, o primeiro com a maior
seção transversal nominal especificada em 15.7 e o segundo com a menor seção transversal. Cada condutor é
submetido somente a uma conexão e desconexão.

Após a conexão final, cada condutor é submetido a um ensaio de tração de acordo com a Tabela 15.2.

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15.8.2 As conexões tipo pino ou lingüeta e receptáculo também são submetidas ao ensaio de solicitação mecânica
da Tabela 15.2.

Tabela 15.2 — Força a ser aplicada ao condutor

Força de tração
Corrente máxima N
nominal dos
terminais Tipo com Tipo pino ou
mola e lingüeta e
A ligaçãos por receptáculo
soldagem
6 20 8
10 30 15
16 30 15

NOTA Se o valor nominal do componente for menor que a capacidade do terminal, utiliza-se o valor nominal do
componente.

A força é aplicada sem trancos, por 1 min, no sentido oposto ao usado para aplicação ou inserção do condutor ou
da montagem auxiliar.

Durante o ensaio, o condutor ou montagem auxiliar não deve mover-se para fora do terminal, nem o terminal nem
o condutor ou montagem auxiliar devem apresentar qualquer alteração que comprometa seu uso futuro.

15.9 Ensaios elétricos

Os terminais e conexões devem ter desempenho elétrico adequado.

A conformidade é verificada pelos ensaios de 15.9.1 e 15.9.2.

15.9.1 Ensaio de resistência de contato

O desempenho elétrico dos terminais (ou conexões) é verificado em um conjunto de dez terminais. Caso os
terminais contidos na luminária não possuam todos o mesmo projeto, um conjunto de dez terminais de cada
projeto é submetido ao ensaio.

15.9.1.1 Para terminais com mola, o ensaio descrito em 15.9.1.3 é realizado com dez condutores de cobre sólido,
não isolados.

Os cinco condutores com a maior seção transversal nominal especificada em 15.7 são conectados como para
utilização normal, cada um em um terminal.

Cinco condutores com a menor seção transversal nominal especificada em 15.7 são conectados como para
utilização normal, cada um em um terminal.

15.9.1.2 No caso de terminais tipo pino ou lingüeta e receptáculo, o ensaio descrito em 15.9.1.3 é realizado com
montagens auxiliares.

15.9.1.3 Cada terminal com seu condutor é carregado com a corrente de ensaio (c.a. ou c.c.) e, após 1 h, mede-se
a queda de tensão através do terminal, ainda com a corrente de ensaio. Os pontos de medição são localizados tão
próximos quanto possível do ponto de contato, através do qual a queda de tensão é medida.

A queda de tensão medida não deve exceder 15 mV.

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A queda de tensão total de duas conexões inseparáveis, quando medidas juntas, não deve exceder duas vezes o
valor dado nesta subseção.

15.9.2 Ensaios de aquecimento

O desempenho térmico dos terminais (ou conexões) é verificado nos terminais que foram submetidos ao ensaio de
15.9.1.

15.9.2.1 Após ter sido deixado resfriar até a temperatura ambiente, cada condutor é substituído por um novo
condutor de cobre sólido, não isolado, com a maior seção transversal nominal especificada em 15.7, e cada
montagem auxiliar é substituída por outra, nova e adequada, que é então conectada e desconectada, por cinco
vezes, do terminal ou da parte correspondente da conexão.

Os condutores são então substituídos por novos condutores não isolados.

15.9.2.2 Cada terminal, com seu condutor, é carregado com a corrente de ensaio (c.a. ou c.c.) por um tempo
apenas suficiente para que a queda de tensão possa ser medida. Para estas medições e para as medições de
15.9.2.4, aplicam-se os requisitos de 15.9.1.

15.9.2.3 Os terminais (ou conexões) com corrente nominal até 6 A, inclusive, são então submetidos a um ensaio
de envelhecimento, sem corrente, de 25 ciclos de duração, cada ciclo compreendendo 30 min a uma temperatura
de T ºC ± 5 ºC ou 100 ºC ± 5 ºC , aquela que for maior, seguido por um período de resfriamento até uma
temperatura entre 15 ºC e 30 ºC. Terminais (ou conexões) com corrente nominal superior a 6 A são submetidos a
um ensaio de envelhecimento de 100 ciclos iguais ao acima descrito.

NOTA A temperatura T é a temperatura nominal máxima marcada, para componentes marcados com T, como os porta-
lâmpadas.

15.9.2.4 Mede-se novamente a queda de tensão em cada terminal:

a) depois do 10o ciclo e do 25o ciclo, para terminais com corrente nominal 6 A, inclusive;

b) depois de 50o ciclo e do 100o ciclo, para terminais com corrente nominal superior a 6 A.

Se, nos dois casos, para todos os terminais, a queda de tensão não superar em mais de 50 % a queda de tensão
medida no mesmo terminal durante o ensaio de 15.9.2.2, ou se o aumento da queda de tensão for inferior a 2 mV,
os terminais satisfazem aos requisitos.

Se a queda de tensão de quaisquer dos terminais exceder 22,5 mV, os terminais devem ser rejeitados.

Se, para um dos terminais, a queda de tensão medida, conforme a) ou b), exceder em mais de 50 %, com um
mínimo de 2 mV, a queda de tensão medida no mesmo terminal em 15.9.2.2, mas não exceder 22,5 mV, os dez
terminais são submetidos a um novo ensaio de envelhecimento, de 25 ciclos ou 100 ciclos de duração sem
corrente, de acordo com a corrente nominal.

Após o 10o e 25o ou o 50o e 100o ciclos (de acordo com a corrente nominal), a queda de tensão é novamente
medida. Para qualquer terminal, a queda de tensão não deve exceder 22,5 mV.

A queda de tensão total de duas conexões inseparáveis, quando medidas juntas, não deve exceder duas vezes os
valores dados nesta subseção.

15.9.2.5 Se um terminal é projetado de tal maneira que o condutor seja apertado contra uma superfície isolante,
esta não deve ser deformada durante estes ensaios de aquecimento.

A conformidade é verificada por inspeção.

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Amperes A
Frequencia (hertz) Hz
Volts V
Watts W
Alimentação CA (IEC 60417-5032 (2002-10))
Alimentação CC (IEC 60417-5031 (2002-10))
Alimentação CC e CA (IEC 60417-5033 (2002-10))
Classe II

Classe III

Maxima temperatura ambiente nominal t a ... °C

Aviso contra uso de lampadas de facho frio


COOL
BEAM

Distancia mínima de objetos iluminados m


(metros)
Luminárias não adequadas para montagem direta
sobre superfícies normalmente inflamáveis
(adequadas somente para montagem sobre
superfícies não inflamáveis)

Montada Embutida

Luminarias não adequadas para montagem


coberta por isolante térmico………

Comum IP20
A prova de gotas de água IPX1
A prova de chuva IPX3
A prova de projeção de água IPX4
A prova de jatos de água IPX5
A prova de jatos de água intensos IPX6
Estanque a água (imersível) IPX7
Estanque a água sobre pressão (submersível) IPX8 m (seguida da indicação da máxima
profundidade de submersão, em metros)

Figura 1 — Símbolos

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Protegida contra corpos sólidos maiores que 2,5 IP3X


mm
Protegida contra corpos sólidos maiores que 1 mm IP4X
Protegida contra pó IP5X

Estanque ao pó IP6X
Uso de cabos de alimentação, de interconexão ou (Exibir o número de
de fiação externa resistentes ao calor t ..... °C veias é opcional)

Luminarias projetadas para uso com lampadas de


bulbo espelhado

Luminárias para serviços severos

Luminárias para uso com lampadas a alta pressão


de sódio, que requerem ignitor externo (para a E
lâmpada)
Luminárias para uso com lampadas a alta pressão
de sódio, que possuem dispositivo de I
acendimento interno
Substituir qualquer blindagem protetora quebrada

(Retangular)
ou

(Redonda)
Luminaria destinada para ser utilizada somente
com lampadas halógenas de tungstenio
autoblindadas ou lampadas de vapor metálico
autoblindadas

Luminarias com fusíveis internos

Todos os símbolos devem atender aos requisitos proporcionais estabelecidos na IEC 80416-1

NOTA A marcação é opcional para os símbolos correspondentes aos números IP.

Figura 1 — Símbolos (Continuação)

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Largura de cada linha


Rabichos de
10 10 ligação da
luminária

20

25
Cabos de
entrada

Dimensões em milímetros

Figura 2 — Bloco terminal para ensaio de instalação de luminárias com rabichos para conexão

Figura 3 — Esta figura foi suprimida desta edição

Dimensões em milímetros

Figura 4 — Ilustração dos requisitos de 4.15

Figura 5 — Esta figura foi suprimida desta edição

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Grade de Proteção

Figura 6 — Aparelho para verificação da proteção contra pó

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Luminária protegida contra

Chuva Projeções de água

Meio ângulo de oscilação ±60° ±180°

Furos no interior do meio ângulo ±60° ±90°

Figura 7 — Equipamento para ensaio de proteção contra chuva e borrifo de água

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 119/188


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∅23
∅D′

∅16
60°

4 8 13 20 5

D´= 6,3 mm para o ensaio de 9.2.6 (segundo característico do numeral 5)


D´= 12,5 mm para o ensaio de 9.2.7 (segundo característico do numeral 6)

Detalhe do bico

Manometro

Bico
Mangueira

Figura 8 — Bico para ensaio de água pulverizada (spray)

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 120/188


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Y
1
7

180

150
130

2
6

8
9

25
25 200 300 350 400 X
5 4 3
o
Y Temperatura da superfície de montagem C
o
X Temperatura do enrolamento C

Legenda

1 Valor limite da temperatura da superfície de montagem, em caso de falha no enrolamento.


2 Valor limite da temperatura da superfície de montagem durante operação anormal, a 1,1 vez a tensão nominal (ver item a)
de 12.6.1a).
3 Ponto de medição a 1,1 vez a tensão nominal (ver 12.6.1b).
4 Ponto de medição a 1).,0 vez a tensão nominal
5 Ponto de medição a 0,9 vez a tensão nominal
6 Reta passando através dos pontos de medição e indicando uma luminária que satisfaz ao ensaio; pela extrapolação da
reta, a ordenada associada à temperatura de enrolamento de 350 °C corresponde a uma temperatura da sup erfície de
montagem abaixo de 180 °C.
7 Linha reta pontilhada, passando através de dois pontos de medição, indicando uma luminária que falha no ensaio, porque,
pela extrapolação da reta, a temperatura da superfície de montagem excede 180 °C, antes que a temperat ura do
enrolamento atinja 350 °C.
8 Valor máximo assumido da temperatura do enrolamento, no caso de falha do enrolamento.
9 Coordenada ta/ta medida somente se a diferença entre a temperatura do enrolamento a 0,9 e 1,1 vez a tensão nominal é
inferior a 30 K. O exemplo mostrado é para uma luminária tendo um ta nominal de 25 °C.

Figura 9 — Relação entre a temperatura do enrolamento e a temperatura da superfície de montagem

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 121/188


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Amostra
R 2,5
Esferico

Dimensões em milímetros

Figura 10 — Equipamento para ensaio de pressão com esfera

60°

4 ± 0,1 Eletrodo

Amostra

5 ± 0,1 2 ± 0,1
20 até 25

30°

Ângulo ligeiramente
arredondado

0,15 ± 0,05

Dimensões em milímetros

Figura 2 — Disposição e dimensões dos eletrodos para ensaio da resistência ao trilhamento elétrico

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 122/188


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D D D

Terminais sem plaqueta Terminais com plaqueta

D = Alojamento do condutor G = distância entre o parafuso de aperto e a


extremidade do condutor, quando totalmente inserido
NOTA A parte do terminal contendo o furo roscado e a parte do terminal contra a qual o condutor é pressionado pelo
parafuso podem ser duas partes separadas, como no caso de terminais providos com um grampo.

A forma do alojamento do condutor pode diferir das mostradas nas figuras, contanto que um círculo, com diâmetro igual ao
valor mínimo especificado para D, possa ser inscrito.

Diâmetro Distância mínima G Torque


mínimo D entre o parafuso de Nm
do aperto e o final do
Tamanho alojamento condutor, quando Ia III a IV a
do do totalmente inserido
terminal condutor
Um Dois Um Dois Um Dois Um Dois
parafuso parafusos parafuso parafusos parafuso parafusos parafuso parafusos
mm

1 2,5 1,5 1,5 0,2 0,2 0,4 0,4 0,4 0,4


2 3,0 1,5 1,5 0,25 0,2 0,5 0,4 0,5 0,4
3 3,6 1,8 1,5 0,4 0,2 0,8 0,4 0,8 0,4
4 4,0 1,8 1,5 0,4 0,25 0,8 0,5 0,8 0,5
5 4,5 2,0 1,5 0,7 0,25 1,2 0,5 1,2 0,5
6 5,5 2,5 2,0 0,8 0,7 2,0 1,2 2,0 1,2
7 7,0 3,0 2,0 1,2 0,7 2,5 1,2 3,0 1,2
a
Os valores especificados se aplicam aos parafusos abrangidos pelas colunas correspondentes da Tabela 14.4.

Figura 12 — Terminais de pilar

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 123/188


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Parafusos que não requerem Parafusos que requerem


arruela ou plaqueta arruela ou plaqueta

B
Opcional
Opcional

D A D A

C
C
Opcional
Opcional

D A
D A

Terminais com parafusos

B C
Optional Optional

D A D E A
E

Terminais com batente

Legenda
A Parte fixa
B Bainha ou plaqueta
C Dispositivo antiespalhamento do condutor ou de seus fios
D Largura do condutor
E Batente

NOTA A parte que mantém o condutor no lugar pode ser feita em material isolante, desde que a pressão necessária para
pressionar o condutor não seja transmitida através do material isolante.

Figura 3 — Terminais com parafusos e de batente

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 124/188


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Diametro Torque
mínimo D Nm
do
Tamanho alojamento III a IV a
do terminal do
condutor Um Dois Um Dois
parafuso parafusos parafuso parafusos
ou batente ou batentes
mm
0 1,4 0,4 – 0,4 –
1 1,7 0,5 – 0,5 –
2 2,0 0,8 – 0,8 –
3 2,7 1,2 0,5 1,2 0,5
4 3,6 2,0 1,2 2,0 1,2
5 4,3 2,0 1,2 2,0 1,2
6 5,5 2,0 1,2 2,0 1,2
7 7,0 2,5 2,0 3,0 2,0
a Os valores especificados se aplicam aos parafusos ou batentes
abrangidos pelas colunas correspondentes da Tabela 14.4.

Figura 13 (Continuação)

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 125/188


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A A

B B C
D D

Legenda
A Plaqueta
B Parte fixa
C Batente
D Alojamento do condutor

NOTA A forma do alojamento do condutor pode diferir das mostradas nas figuras, contanto que um círculo, com diâmetro
igual ao valor mínimo especificado para D, possa ser inscrito.

As formas das faces superior e inferior da plaqueta podem ser diferentes, para acomodar condutores de seções transversais
pequenas ou grandes, invertendo-se a posição da plaqueta.

Os terminais podem ter mais do que dois parafusos de pressão ou batentes.

Diametro
Tamanho do mínimo D do Torque
terminal alojamento
do condutor
mm Nm
3 3,0 0,5
4 4,0 0,8
5 4,5 1,2
6 5,5 1,2
7 7,0 2,0

Figura 4 — Terminais de plaqueta

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 126/188


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A A

B B

E E

G G G G

Legenda
A meios de travamento F batente
B olhal do cabo ou barra G distancia entre a borda do furo a lateral da área de fixação
E parte fixa

NOTA Para certos tipos de equipamentos é permitido o uso de terminais de tamanho menor que aquele especificado.

Distância mínima G Torque


entre a borda do Nm
Tamanho do terminal furo e o lado da
área de aperto III a VI a
mm
6 7,5 2,0 2,0
7 9,0 2,5 3,0
a
Os valores especificados aplicam-se aos batentes abrangidos pela coluna
correspondente na Tabela 14.4.

Figura 5 — Terminais de olhal

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 127/188


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A A

D D

Legenda
A parte fixa
D alojamento do condutor

Tamanho do Diametro Distância mínima entre a


terminal mínimo D do parte fixa e o final do
alojamento do condutor, quando
a
condutor totalmente inserido
mm
mm
0 1,4 1,5
1 1,7 1,5
2 2,0 1,5
3 2,7 1,8
4 3,6 1,8
5 4,3 2,0
6 5,5 2,5
7 7,0 3,0
a
O valor do torque a ser aplicado é aquele especificado na
coluna II ou V da Tabela 14.4, como apropriado.

Figura 6 — Terminais de capuzes roscados

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 128/188


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Aceitável

Soldado

Não aceitável

Figura 7 — Construção de conexões elétricas

Aceitável

Tipo A

Vista de topo Vista lateral


Tipo B

Não aceitável

Vista de topo Vista lateral

Figura 8 — Exemplos de terminais com mola sem parafusos

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 129/188


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Receptaculo (para lingueta)

Conector tipo lingueta

Receptaculo (para pino)

Conector tipo pino

Conectores de compressão

Terminal/conector tipo fio enrolado (wire-wrapping)

Figura 19 — Outros exemplos de terminais sem parafusos

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 130/188


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Luminaria A Luminaria B

Terminais Terminais

Cabos entrando Cabos saindo

Figura 20A — Ilustração do termo “conexão em grupo” (alimentação passante)

1 1 1
P/L P/L
2 2
N N
3 3

4 4

5 5
6 7

Legenda
1 terminais 5 lâmpada
2 alimentação 6 luminária A
3 reatores 7 luminária B
4 starter

Figura 20B — Ilustração do termo “fiação passante” terminando dentro da luminária (pode ser usada para
fiação passante trifásica, em que a luminária é conectada sucessivamente entre L1, L2 e L3 e o neutro)

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 131/188


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1 1 1
P/L P/L
2 2
N N
3 3
P/L P/L
2 2
N 4 4 N

5 5

6 7

Legenda
1 terminais 5 lâmpada
2 alimentação 6 luminária A
3 reatores 7 luminária B
4 starter

Figura 20C — Ilustração do termo “fiação passante” não terminando dentro da luminária

Figura 9 — Ilustração dos termos “conexão em grupo e “fio passante”

Amostra

Superfície rígida de suporte

NOTA É conveniente que a superfície rígida de suporte seja disposta verticalmente para o ensaio de impacto lateral.

Figura 10 — Aparelho para o ensaio de impacto com esfera

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 132/188


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Parafuso autoatarraxante: com ponta ou plano

Parafuso com rosca autocortante

Parafuso com rosca autoformante


(rosca gerada por deformação)

Figura 22 — Exemplos de parafusos auto-atarraxantes, autocortantes e autoformantes


(conforme ISO 1891)

Figura 23 — Esta figura foi retirada da edição atual

Fiação interna Fiação de alimentação

B D
C A E

Legenda
A comprimento da linha de fuga
B distancia no ar (fiação de alimentação)
C distancia no ar (fiação interna)
D condutor
E isolação

Figura 24 — Ilustração de comprimento de linha de fuga e de distância no ar em um terminal de


alimentação

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 133/188


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3
150
275

Chapa de aço

500
150

45°

375

3
380
425

Dimensões em milímetros

A largura do tambor rotativo não é especificada

Figura 11 — Tambor rotativo

Luminaria Dispositivo de medição

Reator
L

Starter 500 pf
Alimentação
50 kΩ
Lâmpada Voltímetro
de alta
N impedancia

NOTA A polaridade do diodo pode ser invertida, se necessário.

Figura 26 — Circuito de ensaio para a segurança durante a inserção

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 134/188


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500
450

400

350
Temperatura de ignição da madeira °C

300

250

200

180

150

100

6 15 50 10 1 10 100 1 10

Tempo Minutos Horas Dias Anos

Figura 12 — Temperaturas de ignição da madeira em função do tempo

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 135/188


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Cabo

Parafuso de aperto Condutor multifios

Extremidade soldada

Figura 13 — Exemplo de grau permitido de solda

Dimensões em milímetros

2 ± 0,2

Metal

R9 ± 1

Figura 29 — Corrente de ensaio

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 136/188


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Legenda
1 forma da rosca do parafuso
2 ranhura
3 material metálico

Figura 30 — Exemplo de forma da rosca do parafuso utilizado na ranhura de um material metálico

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 137/188


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Forro falso

Placa do forro Junção de dobradiça (a


falso da bandeja da lâmpada e a
luminária placa do forro falso são
Conexão da tomada destacadas facilmente)
(ligada a tensão de
alimentação da rede)

Conexão do plugue Controle da lâmpada

Lâmpada

Figura 31 — Sistema de contato eletromecanico com conexão plugue/tomada

L N

Reator
Condição de falha:
Reator sob ensaio,
diretamente alimentado

Lâmpada
Reator s

Outros reatores, alimentados


Lâmpada com 1,1 vezes a tensão de
Reator s alimentação nominal com
lampadas no circuito

Figura 14 — Circuito de ensaio para luminarias que incorporam lampadas fluorescentes ≤ 70 W

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 138/188


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Anexo A
(normativo)

Ensaio para determinar se uma parte condutora é suscetível de provocar


um choque elétrico

Com a finalidade de se determinar se uma parte condutora é uma parte viva que pode causar um choque elétrico,
a luminária é operada na tensão e freqüência nominais e os seguintes ensaios são realizados:

a) Mede-se a corrente que passa entre a parte em avaliação e a terra, em um circuito de medição com
resistência não indutiva de 2 000 Ω ± 50 Ω. A parte em questão é considerada uma parte viva se a corrente
medida for superior a 0,7 mA (pico), em c.a., ou 2 mA, em c.c.

Para freqüências superiores a 1 kHz, o limite de 0,7 mA é multiplicado pelo valor da freqüência em kHz, mas
não deve exceder 70 mA (pico). Os limites das componentes da corrente de fuga são cumulativos.

Se a parte condutora é a parte viva de acordo com o ensaio a), então ela é a parte viva e não é necessário
realizar o ensaio b)

Se a parte condutora não é a parte viva de acordo com o ensaio a), então ela é considerada somente parte
viva se ela está de acordo com o ensaio b)

b) Mede-se a tensão entre a parte em avaliação e qualquer parte acessível, em um circuito de medição com
resistência não indutiva de 50 000 Ω. A parte em questão é considerada uma parte viva se a tensão medida
for superior a 34 V (pico).

Para os ensaios acima, um dos pólos do circuito de alimentação do ensaio deve estar aterrado.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 139/188


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Anexo B
(normativo)

Lâmpadas de ensaio

Para os ensaios da Seção 12, é conveniente manter um estoque de lâmpadas dos tipos mais comumente
utilizados. Elas são selecionadas da produção normal de lâmpadas pelas suas características, que devem ser as
mais próximas possíveis das características objetivos, listadas nas normas correspondentes. As lâmpadas
selecionadas são sazonadas (24 h, pelo menos, para lâmpadas de filamento e 100 h, pelo menos, para lâmpadas
fluorescentes tubulares e outras lâmpadas de descarga, com ocasionais períodos de desligamento) e é feita uma
verificação posterior de que suas características continuam satisfatórias e estáveis. As lâmpadas não devem ser
mantidas como lâmpadas de ensaio por um período superior a cerca de três quartos do seu período típico de
operação em serviço normal. As lâmpadas são inspecionadas antes de cada ensaio para verificação de avarias ou
sinais de proximidade do fim de sua vida útil. As lâmpadas de descarga devem ser verificadas regularmente para
assegurar que elas não tiveram mudanças significativas nas suas características elétricas, que podem influenciar
as temperaturas nas luminárias.

Se uma lâmpada puder ser inserida em um circuito em mais de uma posição (por exemplo, lâmpada fluorescente),
devem ser feitas marcas para orientar uma inserção correta. Deve-se tomar muito cuidado no manuseio de
lâmpadas de ensaio; em particular, lâmpadas de descarga a vapor de sódio, a vapores metálicos e fluorescentes
de amálgama não devem ser removidas enquanto ainda quentes.

A lâmpada selecionada para um ensaio particular deve ter as características e o tipo para os quais a luminária é
indicada como adequada. Se houver opções de escolha da forma da lâmpada, construção ou acabamento,
indicados pelo fabricante, o modelo de lâmpada termicamente mais desfavorável deve ser adotado. Caso
contrário, o tipo mais comum deve ser utilizado.

Os requisitos a seguir referem-se à seleção de lâmpadas como lâmpadas de ensaios e à seleção de lâmpadas
para um ensaio particular da luminária.

a) Lâmpadas de filamento

Ao se procurar ensaiar as luminárias com lâmpadas que desenvolvam as condições mais desfavoráveis, é
necessário considerar os dois modos principais de transferência de calor: radiação e condução.

1) Radiação. Os materiais da luminária são aquecidos pela radiação proveniente do filamento da lâmpada,
suplementados, na área imediatamente ao redor e especialmente acima da lâmpada, pelo calor de
convecção proveniente da superfície do bulbo da lâmpada. Em geral, para ensaiar essas condições,
utilizam-se lâmpadas claras. As formas dos filamentos utilizadas na maior parte das lâmpadas AT
fornecem um modelo de radiação ligeiramente irregular, mas não é provável que possuam propriedades
direcionais muito acentuadas. Existe uma variação maior nas lâmpadas projetadas para BT (100 V a 130
V), porque as lâmpadas de filamentos transversais ou axiais podem produzir padrões de calor diferentes,
que podem ser importantes em certos projetos. Quando lâmpadas refletoras estão envolvidas, deve-se
atentar especialmente para as zonas claras da região do pescoço. Caso se pretenda utilizar lâmpadas
com refletores transmissores de calor, essas lâmpadas devem também ser utilizadas nos ensaios. O
comprimento do centro luminoso também desempenha seu papel.

2) Condução. O porta-lâmpada e a fiação associada recebem calor, por condução, da base da lâmpada e, se
a luminária pode operar com a lâmpada com a base posicionada para cima, por transferência por
convecção da superfície externa da lâmpada. Para ensaiar essas condições é necessário o emprego de
lâmpadas de Fontes para Ensaio de Aquecimento (FEA/HTS), fabricadas conforme a IEC 60634.

São utilizadas lâmpadas AHTS para o ensaio de vida.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 140/188


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Quando não houver disponibilidade de lâmpadas FEA/HTS ou AHTS, o ensaio da lâmpada pode ser preparado e
utilizado como segue:

Lâmpadas que atendem o escopo da IEC 60432-1 e IEC 60432-2.

Preparação:

São utilizadas lâmpadas disponíveis legíveis. Cada lâmpada tem uma identificação única e a elevação da
temperatura da base (∆ts) é determinada pelo método da ABNT NBR IEC 60360.

Este valor é comparado com os valores da Tabela 2 da IEC 60432-1 e a Tabela 1 da IEC 60432-2
respectivamente e a diferença é anotada (∆ (∆ts)).

Quando a IEC 60432-1 e a IEC 60432-2 não especifica a temperatura, então os dados do fabricante devem ser
utilizados, ou deve ser requisitado ao fabricante o fornecimento do ensaio das lâmpadas.

Utilizar:

É utilizado um ensaio de lâmpada conhecido para o ensaio térmico normalmente realizado, e a temperatura da
base é anotada. Esta figura é corrigida pelo ∆ (∆ts) afim de obter o ensaio final da figura. Esta figura é comparada
com os limites padronizados da Tabela 12.1.

As seguintes diretivas auxiliam na seleção de lâmpadas adequadas:

Temperaturas maiores da base da lâmpada, em comparação com lâmpadas de bulbo claro ou fosco, podem ser
encontradas principalmente em lâmpadas tendo:

 bulbo com revestimento branco ou de cor escura;

 um bulbo menor;

 um comprimento do centro luminoso menor.

Pequenas diferenças em relação ao ∆ts especificado na Tabela 2 da IEC 60432-1 são corrigidas de acordo
com a IEC 60634, para o ajuste de lâmpadas FEA/HTS, pela tensão de ensaio, porém este ajuste não pode
fazer com que a potência supere 105 % da potência nominal (correspondendo a 103,2 % da tensão).

Adicionalmente, e somente para o ensaio térmico por condução, a superfície externa da lâmpada pode ser pintada
à mão, com uma tinta adequada para alta temperatura, começando na área da base e, se necessário,
estendendo-se sobre toda a superfície do bulbo.

Para lâmpadas refletoras ou com bulbo espelhado, somente a tensão de ensaio deve ser usada para ajustar a
temperatura.

Para ensaios de vida, não devem ser utilizadas lâmpadas FEA/HTS que tenham sido modificadas para aumentar a
temperatura da base.

Se a luminária contiver uma marcação para lâmpadas especiais, ou se for evidente que devem ser usadas
lâmpadas especiais na luminária, os ensaios devem ser realizados com essas lâmpadas especiais.

As lâmpadas são escolhidas de acordo com a potência máxima para a qual a luminária é marcada. Em caso de
dúvida para luminárias marcadas com um máximo de 60 W e bases E27 ou B22, os ensaios devem também ser
realizados com uma lâmpada de 40 W de bulbo redondo.

A classe de tensão das lâmpadas de ensaio deve ser representativa das tensões existentes no mercado para o
qual a luminária é prevista. Se a luminária for prevista para uso em dois ou mais diferentes grupos de tensão de

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alimentação, por exemplo, para 200 V a 250 V e para 100 V a 130 V, o ensaio deve ser realizado, pelo menos,
com as lâmpadas na menor faixa de tensão (ou seja, com a maior corrente), mas levando em consideração os
comentários de a) anterior.

Quando da escolha da faixa de lâmpadas para ensaios, os requisitos de 3.2.8 devem ser considerados.

Se uma lâmpada é operada por um transformador ou equipamento similar, interno ou externo à luminária, a classe
da lâmpada de ensaio deve corresponder à marcação da luminária, do transformador ou instruções similares.

b) Lâmpadas alógenas que atendem o escopo da IEC 60432-3

Ensaio como as lâmpadas fornecidas pelo fabricante da luminária.

Deve ser dar atenção as características especiais destas lâmpadas, com ângulo do facho, versões de facho frio
etc.

c) Lâmpadas fluorescentes tubulares e outras lâmpadas de descarga

Quando a lâmpada é operada sob as condições de referência (de acordo com a norma IEC correspondente à
lâmpada), a tensão, corrente e potência da lâmpada devem ser as mais próximas possíveis dos valores nominais
da lâmpada, e devem estar dentro de uma variação máxima de 2,5 % desses valores.

Não estando disponível um reator de referência, as lâmpadas são selecionadas utilizando-se um reator de
produção normal, que possua, na corrente de calibração, uma impedância igual a do reator de referência, com
tolerância de ± 1 %.

NOTA 1 Para os propósitos da Seção 12, as lâmpadas com reatores incorporados são consideradas como lâmpadas
fluorescentes ou outras lâmpadas de descarga. Se a luminária for para ser utilizada com lâmpadas de filamento e lâmpadas
com reatores incorporados, ou outras lâmpadas de descarga incorporando filamentos em série, é conveniente que ela seja
ensaiada com a lâmpada mais desfavorável (em geral, será com a lâmpada de filamento).

NOTA 2 Se a luminária for para ser utilizada com uma combinação de tipos de lâmpadas (por exemplo, lâmpadas de
filamento mais uma lâmpada de descarga), é conveniente que ela seja ensaiada com a condição térmica mais desfavorável.

Se a luminária for para ser utilizada com lâmpadas de filamento ou com lâmpadas de descarga, é conveniente que ela seja
ensaiada com a lâmpada mais desfavorável (ou, se a opção não for conhecida, com uma de cada vez).

Para uma determinada potência de lâmpada, constata-se geralmente que materiais translúcidos atingem temperatura mais
elevada com uma lâmpada de descarga, ou uma lâmpada de descarga incorporando filamento em série, do que com uma
lâmpada de filamento.

NOTA 3 Se a luminária é projetada para um tipo de lâmpada para a qual ainda não foram estabelecidas especificações, é
conveniente selecionar uma lâmpada de ensaio, após consulta ao fabricante da lâmpada.

d) LED

Ver IEC 62031 (em preparação).

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 142/188


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Anexo C
(normativo)

Condições de circuito anormais

A lista a seguir enumera as condições de circuito anormais que são aplicáveis a uma luminária com lâmpada
fluorescente tubular ou a outra lâmpada de descarga, e da qual devem ser extraídas as condições termicamente
mais desfavoráveis (ver 12.5.1). Se a luminária contiver mais de uma lâmpada, as condições anormais devem ser
aplicadas apenas a uma lâmpada, aquela que produzir as condições mais desfavoráveis. A condição anormal
deve ser ajustada antes do início do ensaio. As condições 4) e 5) referem-se unicamente a lâmpadas com dois
eletrodos preaquecidos (por exemplo, lâmpadas fluorescentes). As descrições incluem instruções sobre os
arranjos do ensaio. A condição de circuito anormal pode ser produzida ou simulada, convenientemente, através de
comutação remota, de modo que não seja necessário desarranjar uma luminária cujo ensaio de operação normal
tenha sido apenas completado.

a) Curto-circuito dos contatos do starter.

Esta condição se aplica a starters com contatos móveis, incluindo starters incorporados às lâmpadas.

b) Retificação da lâmpada.

1) Luminária para lâmpadas fluorescentes (Figuras C.1 e C.2)

Esta é uma condição de falta que pode ocorrer após longo período de uso em luminárias empregando
reatores sem starter com controle de reatância capacitiva. Para o ensaio de luminárias quanto ao efeito de
retificação, deve ser usado o circuito mostrado na Figura C.1. A lâmpada é conectada no ponto central de
resistores equivalentes apropriados. A polaridade do retificador é escolhida de modo a fornecer as mais
desfavoráveis condições de operação. Se necessário, a lâmpada é ligada usando-se um dispositivo de
acendimento apropriado.

O retificador deve ter as seguintes características:

 tensão de pico inverso ≥ 800 V

 corrente de fuga inversa ≤ 10 µA

 corrente direta > 3 vezes a corrente nominal de operação da lâmpada

 tempo detransição ≤ 50 µs

As luminárias para lâmpadas fluorescentes com base Fa6, entretanto, devem ser ensaiadas como segue:

Inicialmente a lâmpada é operada sob condições normais com um retificador curto-circuitado em série com
a lâmpada. A ponte do retificador é então aberta. O retificador deve ser inserido em ambas as polaridades.
O ensaio é considerado completo no caso de apagamento da lâmpada. Se não, realiza-se o seguinte
ensaio:

A lâmpada é operada conforme mostrado na Figura C.2. A polaridade do retificador deve ser escolhida de
modo a fornecer as mais desfavoráveis condições de operação. Se necessário, a lâmpada é ligada
usando-se um dispositivo de acendimento apropriado.

2) Luminárias para lâmpadas a vapores metálicos e algumas lâmpadas de vapor de sódio a alta pressão que,
de acordo com a norma de segurança da lâmpada IEC 62035, podem conduzir a uma sobrecarga do
reator, transformador ou dispositivo de acendimento (Figura C.3).

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A lâmpada na luminária é substituída pelo circuito de ensaio mostrado na Figura C.3. O ensaio é iniciado
como o circuito de ensaio, a luminária e o controle da lâmpada estabilizados à temperatura ambiente em
um compartimento à prova de corrente de ar. Pela variação do resistor R, a corrente da lâmpada é
ajustada a um valor igual a duas vezes a corrente normal da lâmpada. Nenhum ajuste adicional em R é
realizado.

Se as condições de estabilização são alcançadas antes que a temperatura limite de 12.5.2 seja excedida,
e quando dispositivo não operou em controles de lâmpada protegidos termicamente, então R deve ser
ajustado de modo que a corrente é aumentada, em degraus adequados, por exemplo, em incrementos de
10 %. Deve-se tomar cuidado afim de se obter estabilidade, na medida do possível, a cada degrau. Em
todos os casos, a corrente não deve ser ajustada acima de um valor igual a três vezes a corrente nominal
da lâmpada.

NOTA 1 Para circuitos protegidos por um dispositivo de proteção com um rearme automático, pode ser necessário
que ocorra um número de ciclos liga/desliga antes que a máxima temperatura seja alcançada.

NOTA 2 As luminárias que incorporam a seguintes categorias especificas de lâmpadas de vapor metálico e de sódio
de alta pressão estão isentas dos requisitos de ensaio de retificação acima.

 lâmpadas de sódio de alta pressão com uma potência de 1 000 W e acima;

 lâmpadas de sódio de alta pressão projetadas para substituição direta de lâmpadas de mercúrio;

 lâmpadas de vapor metálico e de sódio de alta pressão identificadas pela IEC 62035 como não sendo suscetível
a retificação do final da vida.

 outras lâmpadas de vapor metálico e de sódio de alta pressão para as quais o risco da retificação do final da vida
não foi identificado pelo fabricante da lâmpada. (Isto pode limitar a adequabilidade de luminárias somente para
fabricantes específicos de lâmpadas)

c) Lâmpadas removidas e não substituídas.

d) Um eletrodo da lâmpada com circuito aberto.

As condições podem ser obtidas por comutação (alternativamente, a lâmpada de ensaio pode ser
adequadamente modificada).

O eletrodo escolhido deve ser aquele que afetar mais desfavoravelmente os resultados.

e) A lâmpada não acende, mas ambos os eletrodos estão intactos. Para esta condição, uma lâmpada de ensaio
danificada ou modificada pode ser usada.

f) Bloqueio do motor(es) contido(s) na luminária.

Resistor
Lâmpada

Reator
Alimentação em
ensaio

Retificador

Tabela C.1 — Circuito para o ensaio do efeito da retificação (somente para alguns reatores capacitivos
sem starter)

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Starter

Lâmpada
Reator
em
ensaio

Alimentação
Retificador

Figura C.2 — Circuito para o ensaio do efeito de retificação (para lâmpadas de pino único)

1 2 4 D R

Legenda
1 alimentação
2 reator, transformador, dispositivo de acendimento
3 luminária
4 ligações da lâmpada
D 100 A, 600 V
R 0....200 Ω (a potencia nominal do resistor deve ser pelo menos ½ da potencia da lâmpada)

Figura C.3 — Circuito para o ensaio do efeito de retificação de algumas lâmpadas de sódio de alta pressão
e algumas lâmpadas de vapor metálico

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Anexo D
(normativo)

Compartimento à prova de corrente de ar

As recomendações a seguir referem-se à construção e ao uso de um compartimento adequado para luminárias, à


prova de correntes de ar, conforme requerido para os ensaios em condições de operação normal e anormal.
Construções alternativas para os compartimentos à prova de correntes de ar são admitidas, se for comprovado
que são obtidos resultados similares.

O compartimento à prova de corrente de ar deve ter forma retangular, sendo o topo e pelo menos três lados
construídos com camada dupla e com uma base solida. As camadas duplas são de metal perfurado com
espaçamento aproximado de 150 mm entre as perfurações, com perfurações regulares, com diâmetro de 1 mm a
2 mm ocupando aproximadamente 40 % da área total do furo de cada camada.

As superfícies internas são pintadas com tinta fosca. As três dimensões internas principais devem ter no mínimo
900 mm cada. Deve existir uma distância de separação mínima de 200 mm entre as superfícies internas e
qualquer parte da maior luminária prevista para ser ensaiada no compartimento.

NOTA Se for necessário ensaiar duas ou mais luminárias em um grande compartimento, é conveniente cuidar para que a
radiação de uma luminária não possa afetar qualquer outra.

Deve existir uma distância de separação de no mínimo 300 mm acima do topo do compartimento e ao redor dos
lados perfurados O compartimento deve ser colocado em um lugar o mais protegido possível de correntes de ar e
de mudanças bruscas de temperatura do ar; ele deve ser também protegido de fontes de calor radiante

A luminária sob ensaio é posicionada o mais longe possível das seis superfícies internas do compartimento. A
luminária é montada da mesma forma que para as condições de serviço (sujeita aos requisitos de 12.4.1 e 12.5.1).

É conveniente que luminárias destinadas à instalação direta em teto ou parede sejam montadas em uma
superfície de apoio feita com uma placa de madeira ou de fibra de madeira. Se a luminária não for adequada para
montagem em superfícies combustíveis, deve-se utilizar um material isolante não combustível. A placa deve ter
15 mm a 20 mm de espessura e estender-se pelo menos 100 mm (mas de preferência não mais que 200 mm)
além da projeção do contorno suavizado da luminária. Deve existir uma separação de pelo menos 100 mm entre a
placa e a superfície interna do compartimento. A placa deve ser pintada de preto, com tinta fosca não metálica.

Luminárias para fixação em cantos devem ser montadas em um canto, composto por duas placas, cada uma
atendendo aos requisitos do parágrafo precedente.

Uma terceira placa é necessária, se a luminária for destinada à fixação em canto vertical imediatamente abaixo de
forro falso.

As luminárias não devem provocar o aquecimento do recesso a temperaturas que possam causar perigo ou risco
de fogo, e a conformidade é verificada com o seguinte ensaio.

As luminárias de embutir são montadas em um recesso de ensaio, consistindo em um teto suspenso, acima do
qual existe uma caixa retangular com lados verticais e topo horizontal.

O teto suspenso é feito com uma placa de fibra de madeira porosa com 12 mm de espessura, na qual é feita uma
abertura adequada para a luminária. A placa de fibra de madeira deve estender-se externamente pelo menos 100
mm além da projeção da luminária sobre essa placa. Os lados verticais da caixa são feitos com madeira laminada
de 19 mm de espessura e o topo com uma placa de fibra de madeira porosa de 12 mm de espessura,
hermeticamente fixada às laterais.

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a) Luminárias de embutir em forro falso com material térmico isolante revestindo a luminária.

Caixa selada com material isolante térmico ajustada firmemente a parte externa da caixa. O material isolante
deve ser equivalente a duas camadas espessas de 10 cm de madeira mineral com um coeficiente de
condutividade térmica igual a 0,04 W/(m.K). Camadas mais finas podem ser utilizadas considerando uma
condutividade térmica mais alta. A resistência térmica da caixa de ensaio deve, em qualquer caso, ser pelo
2
menos de 5 m K/W.

b) Luminárias de embutir em forro falso, mas não adequadas para serem revestidas com material térmico
isolante

Para luminárias embutidas deste tipo, o recesso de ensaio deve ser construído com os mesmos materiais
como descrito acima.

Os lados e o topo da caixa devem ser espaçados da luminária de acordo com as instruções do fabricante
fornecidas com a luminária. Se nenhum espaçamento é especificado, a caixa selada deve tocar tudo ao redor da
luminária.

Se uma luminária for constituída de partes separadas destinadas à montagem embutida (por exemplo, tendo
invólucro de lâmpada e invólucro de dispositivo de controle separados), o recesso de ensaio deve ser construído
como uma única caixa, observando as recomendações do fabricante para o espaçamento mínimo entre partes
(ver Figura D.1). Quando o espaçamento entre as partes não é especificado (item a da Figura D.1), devem ser
utilizados recessos de ensaio separados para cada parte.

Compartimento
b da lâmpada a Dispositivo c
de
controle

Legenda
a,b,c,d separação mínima conforme especificado pelo fabricante
Outras distâncias são de acordo com o Anexo D.

Figura D.1 — Exemplos de recessos de ensaio nos quais uma luminária é constituída de partes separadas

Se existirem espaçadores salientes ou caixas de conexão no topo ou nos lados da luminária, então esses
espaçadores ou caixas de conexão devem ser colocados respectivamente em contato direto com a caixa de
ensaio ou com o material isolante.

O teto suspenso e o interior da caixa são pintados de preto, com tinta fosca não metálica, e deve haver um
espaça-mento de no mínimo 100 mm entre essa montagem e as paredes internas, teto e chão do compartimento
de ensaio.

Quando a luminária é prevista para embutir em parede, o ensaio é realizado usando-se um recesso de ensaio
similar ao descrito anteriormente, mas com a placa colocada verticalmente.

Para luminárias classificadas para montagem em contato direto como superfícies normalmente inflamáveis,
nenhuma parte do recesso de ensaio deve exceder 90 °C (como estabelecido na Tabela 12.1) durante o ens aio

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térmico de operação normal e 130°C (como estabeleci do na Tabela 12.3) durante o ensaio térmico de operação
anormal.

Luminárias montadas sobre trilhos são ligadas a um sistema de trilhos apropriado a essas luminárias. O trilho é
montado como para uso normal, de acordo com as instruções de instalação do fabricante. A luminária é conectada
ao trilho na posição termicamente mais desfavorável, para uso normal, permitida pelas instruções de montagem
ou pela marcação. A luminária é operada sob as condições especificadas em 12.4.1 e 12.5.1.

Todos os espaçamentos devem ser medidos, onde as luminárias são ajustadas, na dimensão maior das posições
extremas do movimento ou quando elas estiverem completamente instaladas e quando em operação normal, na
posição em um ou outro eixo (ver Figura D.2).

A Figura D.2 ilustra o correto tamanho da caixa de ensaio para a luminária que é ajustada em ambos os eixos e
com isto necessita de espaço no interior do forro falso para que seja possível o ajuste.

trajeto extremo do
encaixe girado
quando inclinado

Toque

Encaixe girado a 350o

Figura D.2 — Tamanho correto da caixa de ensaio (forro falso isolado) para um luminária regulável

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Anexo E
(normativo)

Determinação da elevação de temperatura do enrolamento pelo método da


variação da resistência

NOTA As referências aos reatores também se aplicam a componentes similares, tais como transformadores.

Antes de iniciar o ensaio, são feitos arranjos através dos quais o reator possa ser rapidamente conectado, por
meios apropriados de resistência desprezível, a uma ponte de Wheatstone, ou outro instrumento de medição
adequado, após a luminária ter sido desconectada da alimentação.

Um cronômetro com ponteiro de segundos de fácil leitura é essencial.

O procedimento de ensaio é o seguinte:

A luminária permanece desenergizada por um período suficiente, para garantir que a luminária completa, incluindo
os enrolamentos do reator, esteja termicamente estabilizada a uma temperatura ambiente (t1) substancialmente
constante, que não deve variar mais do que 3 °C dur ante esse período.

Mede-se a resistência (R1) do enrolamento do reator frio e anota-se t1. Opera-se a luminária até que seja
alcançada a estabilidade térmica, conforme indicado por um dispositivo adequado de medição de temperatura,
instalado no corpo do reator. Anota-se a temperatura do ar ambiente (t3), no interior do compartimento à prova de
corrente de ar.

Desconecta-se então a luminária da alimentação, anota-se o tempo e conecta-se o reator imediatamente à ponte
de Wheatstone. Mede-se a resistência, o mais rápido possível, e anota-se o tempo correspondente.

São feitas medições complementares de resistência, se necessário, em intervalos apropriados, enquanto o reator
está esfriando, anotando-se os tempos em que essas medições são feitas. Essas medições possibilitam a
elaboração de uma curva tempo/resistência, que é extrapolada até o ponto correspondente ao instante da
desconexão da alimentação e é lida a resistência R2 do enrolamento quente.

Desde que a resistência do cobre varie em proporção direta às temperaturas medidas, a partir de um ponto de
referência de - 234,5 °C, a temperatura a quente t 2 pode ser calculada a partir da relação entre a resistência R2 a
quente e a resistência R1 a frio, através da equação:

R2 t 2 + 234,5
=
R1 t1 + 234,5

A constante 234,5 refere-se a enrolamentos de cobre; para alumínio, essa constante é 229. Portanto, para
enrolamentos de cobre, tem-se:

R2
t2 = (t1 + 234,5 ) − 234,5
R1

A elevação de temperatura é a diferença entre a temperatura calculada t2 e a temperatura do ar ambiente t3 na


conclusão do ensaio, isto é:

Elevação de temperatura = (t2 - t3) K

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Anexo F
(normativo)

Ensaio de resistência à corrosão do cobre e ligas de cobre

F.1 Cabine de ensaio

Devem ser usados recipientes de vidro, com tampa de fechamento, para o ensaio. Eles podem ser, por exemplo,
dessecadores ou simples cubas de vidro com bordas esmerilhadas e tampa. O volume dos recipientes deve ser de
pelo menos 10 l. Deve ser mantida uma certa relação (20:1 a 10:1) entre o espaço de ensaio e o volume da
solução de ensaio.

F.2 Solução de ensaio

Preparação de 1,0 l da solução:

Dissolver 107 g de cloreto de amônia (reagente p.a NH4Cl) em cerca de 0,75 l de água destilada, ou totalmente, e
adicionar uma solução de hidróxido de sódio a 30 % (preparada a partir de NaOH reagente p.a. e água destilada
ou totalmente desmineralizada ), que é necessária para se alcançar um valor de pH 10, na temperatura de 22 °C.
Para outras temperaturas, ajustar esta solução aos valores correspondentes de pH especificados na Tabela F.1.

Tabela F.1 — Valor de pH para a solução de ensaio

Temperatura Solução de ensaio


°C pH
22 ± 1 10,0 ± 0,1
25 ± 1 9,9 ± 0,1
27 ± 1 9,8 ± 0,1
30 ± 1 9,7 ± 0,1

Após o ajuste do pH, completar até 1,0 l com água destilada ou totalmente desmineralizada.

Esse procedimento não altera mais o valor do pH.

Manter a temperatura constante, em qualquer circunstância, com tolerância de ± 1 °C, durante o ajuste do pH.
Executar as medições de pH, utilizando um instrumento que permita um ajuste do valor de pH com exatidão de ±
0,02.

A solução de ensaio pode ser usada por um período prolongado, mas o valor de pH, que representa uma medida
da concentração do amoníaco na atmosfera, deve ser verificado pelo menos a cada três semanas e ajustado, se
necessário.

F.3 Corpo-de-prova

O ensaio é realizado em corpos-de-prova retirados da luminária.

F.4 Procedimento de ensaio

As superfícies dos corpos-de-prova devem ser cuidadosamente limpas, o verniz retirado com acetona e as graxas
e impressões digitais com solvente de petróleo ou produto similar.

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A cabine de ensaio, contendo a solução de ensaio, deve ser conduzida a uma temperatura de (30 °C ± 1 ° C). Os
corpos-de-prova, pré-aquecidos a 30 °C, devem ser c olocados na cabine de ensaio o mais rápido possível, de
modo que o vapor de amoníaco possa agir sem retardamento. Os corpos-de-prova devem ser preferencialmente
suspensos, de modo que não mergulhem na solução de ensaio nem toquem uns nos outros. Os dispositivos de
suporte ou suspensão devem ser feitos de materiais não suscetíveis de ataque por vapor de amoníaco, por
exemplo, vidro ou porcelana.

O ensaio deve ser executado a uma temperatura constante de (30 °C ± 1 °C), para excluir formação visív el de
água condensada, causada por flutuações de temperatura, que podem distorcer demasiadamente os resultados
do ensaio. O período de ensaio inicia quando a cabine de ensaio é fechada e deve durar pelo menos 24 h. Após
este tratamento, os corpos-de-prova devem ser lavados em água corrente; 24 h depois eles não devem apresentar
rachaduras, quando inspecionados em um microscópio ótico de aumento 8x.

Para não influenciar o resultado do ensaio, os corpos-de-prova devem ser manuseados com cuidado.

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Anexo G
(normativo)

Medição da corrente de Fuga e da corrente do condutor de proteção4)

G.1 A luminária é ensaiada na temperatura ambiente de 25 ºC ± 5 ºC e a tensão nominal de alimentação e


freqüência nominal conforme circuito de ensaio descrito na Figura G.1.

G.2 A luminária é operada com a lâmpada(s) do tipo para qual foi prevista, assim como, quando a tensão
nominal for estabilizada, a potência e a tensão da lâmpada fluorescente e de outras lâmpadas de descarga
atendem aos valores nominais na faixa de ± 5 %.

G.3 A corrente do condutor de proteção é medida com a luminária ligada como em 12.4.1. Adicionalmente, a
rede de medição da Figura G.4 é utilizada, com A e B ligados na Figura G.1 entre o condutor PE da luminária e a
ligação a terra. A rede de medição para a corrente de fuga é desligada.

A seqüência de ensaio deve ser como detalhado na Seção G.5, mas “e” sempre aberto e em luminárias classe II,
nenhuma medição deve ser realizada.

A tensão eficaz U4 é medida com um voltímetro de alta impedância (eletrônico ou osciloscópio) e é dividida por
um resistor R e assim o valor da corrente eficaz é obtido.

G.4 Para a medição da corrente de fuga são utilizados os circuitos especificados nas Figuras G.1. G.2, e G.3.

A seqüência de ensaio deve ser como detalhado na Seção G.5. É utilizado o dedo padrão de ensaio em acordo
com a ABNT NBR IEC 60529 como dedo de ensaio e é aplicado do corpo da luminária em partes metálicas
acessíveis, ou em partes isoladas acessíveis enroladas em uma película, com um tamanho de 10 cm x 20 cm.

No método de medição descrito aqui é assumido que a luminária é utilizada em um sistema TN ou TT, isto é, a
luminária é ligada entre a linha (L) e o neutro (N). Para outros sistemas, ver as seções aplicáveis da IEC 60990.

No caso de ligações polifásicas, o mesmo procedimento ocorre, mas as medições são realizadas em uma fase por
vez. Os mesmos limites se aplicam a cada fase.

Utiliza-se a rede de medição da Figura G.3 para luminárias portáteis classe I, enquanto a rede de medição da
Figura G.2 é utilizada em outros casos exceto quando é solicitada a corrente do condutor de proteção.

As tensões U2 e U3 são de pico nas redes de medição da Figura G.2 e G.3.

Se existem freqüências acima de 30 kHz no ensaio, a medição da corrente de fuga deve incluir os efeitos do
aquecimento elétrico em adição a medição da Figura G.2. Para os efeitos de aquecimento, é levado em conta um
valor não eficaz da corrente de toque. O valor não eficaz da corrente de fuga é calculado da tensão eficaz U1,
medida através de um resistor de 500 Ω da Figura G.2.

O terminal do eletrodo A (dedo padrão de ensaio) deve ser aplicado em cada uma das partes acessíveis, sendo
uma por vez. Para cada aplicação do eletrodo do terminal A, o eletrodo do terminal B deve ser aplicado a terra,
então se aplica a cada uma das outras parte acessíveis, sendo uma por vez.

Para medições em luminárias classe II, o condutor de proteção é ignorado.

O circuito de ensaio da Figura G.1 deve empregar um transformador de isolação.

4) Os ensaios e requisitos deste Anexo G foram extraídos da IEC 60990. Para mais detalhes, ver IEC 60990.

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NOTA Os sistemas de trilhos e fiação estão sob consideração com relação aos requisitos para luminárias classe II.

G.5 Sequêcia de ensaio

A corrente de fuga é medida como segue:

Tabela G.1 — Posição do interruptor e, n e p nas medições de diferentes classes de luminárias

Tipo da luminária Posição do interruptor (ver Figura G.1)


e n p
a) Classe II - Fechado 1

- Fechado 2

- Aberto 1
- Aberto 2

b) Classe I, ligados Fechado Fechado 1


a
permanentemente
Fechado Fechado 2

Fechado Aberto 1

Fechado Aberto 2

c) Classe I, com a Fechado Fechado 1


utilização de plugue
Fechado Fechado 2

Aberto Fechado 1

Aberto Fechado 2

Fechado Aberto 1

Fechado Aberto 2

Aberto Aberto 1

Aberto Aberto 2

a
Estas medições são somente aplicáveis para luminárias classe I contendo partes isoladas classe II

A luminária deve ser desligada depois das medições, no caso de luminárias portáteis e reguláveis que incorporam
um interruptor para ser utilizado com lâmpadas fluorescentes ou outras lâmpadas de descarga. A luminária é
então ligada e antes que a(s) lâmpada(s) religue, a corrente de fuga é medida novamente como estabelecida na
Tabela G.1.

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Ponto de ligação a
alimentação
(polaridade)
T p L

Alimentação
n N
(falha do neutro)
EUT
(falha do condutor de
aterramento) e PE

B A

Rede de medição

Tabela G.1 — Configuração do ensaio: equipamento monofásico em sistema estrela TN ou TT

Corrente de toque eficaz


(percepção e reação)
A RS CS U2
= 500 (valor de pico)
Terminais de R1
ensaio

B
RB U1 C1 U2

RS 1 500 Ω R1 10 000 Ω CS 0,22 µF


RB 500 Ω C1 0,022 µF

Figura G.2 — Rede de medição, corrente de fuga eficaz para percepção e reação (para toda a classe II e
luminárias fixas classe I)

Corrente de toque eficaz


(let-go)
A RS CS U3
= 500 (valor de pico)
Terminais de R2
ensaio

B R3
RB U1 C3 U3
C2

RS 1 500 Ω R2 10 000 Ω CS 0,22 µF C2 0,0062 µF


RB 500 Ω R3 20 000 Ω C3 0,0091 µF

Figura G.3 — Rede de medição, corrente de fuga eficaz para let-go (para luminárias portáteis class I)

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Iproteção = U4 / R

A B

C4

U4

R = 150 Ω
C4 = 1,5 µF

Figura G.4 — Rede de medição, corrente do condutor de proteção eficaz em alta frequência

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Anexo H

Vago

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Anexo I

Vago

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Anexo J
(informativo)

Explicação sobre os numerais IP para graus de proteção

Para detalhes completos, ver a ABNT NBR IEC 60529, da qual foi extraído o resumo a seguir.

O tipo de proteção coberto por este sistema de classificação é como segue:

a) Proteção de pessoas contra contato ou proximidade de partes vivas e contra contato com partes móveis
(exceto eixos lisos rotativos ou similares), no interior do compartimento, e proteção do equipa-mento contra o
ingresso de corpos sólidos externos.

b) Proteção de equipamento no interior do compartimento contra ingresso prejudicial de água.

A designação para indicar os graus de proteção consiste nas letras características IP seguidas pelos dois
numerais (os “numerais característicos”), indicando conformidade com as condições estabelecidas nas Tabelas
J.1 e J.2, respectivamente. O primeiro numeral indica o grau de proteção descrito no item a) acima e o segundo
numeral o grau de proteção descrito no item b) acima.

Tabela J.1 — Grau de proteção indicado pelo primeiro numeral característico

Primeiro Grau de proteção


numeral Detalhes breves dos objetos que serão “excluídos”
Descrição suscinta
característico do invólucro
0 Não protegido Nenhuma proteção especial
1 Protegido contra objetos Uma grande superfície do corpo, como uma mão (mas sem
sólidos maiores que 50 mm proteção contra o acesso deliberado). Objetos sólidos com
diâmetro superior a 50 mm
2 Protegido contra objetos Dedos ou objetos similares não excedendo 80 mm de
sólidos maiores que 12 mm comprimento. Objetos sólidos com diâmetro superior a
12 mm
3 Protegido contra objetos Ferramentas, fios etc. de diâmetro ou espessura maior
sólidos maiores que 2,5 mm que 2,5 mm. Objetos sólidos com diâmetro superior a
2,5 mm
4 Protegido contra objetos Fios ou fitas de espessura maior que 1,0 mm. Objetos
sólidos maiores que 1,0 mm sólidos com diâmetro superior a 1,0 mm
5 Protegido contra pó O ingresso de pó não é totalmente prevenido, mas o pó não
entra em quantidade suficiente para interferir com a
operação satisfatória do equipamento
6 Hermético a pó Sem ingresso de pó

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Tabela J.2 — Grau de proteção indicado pelo segundo numeral característico

Segundo Grau de proteção


numeral
característico Descrição suscinta Detalhes do tipo de proteção fornecido pelo
invólucro
0 Sem proteção Sem proteção especial
1 Protegido contra gotejamento Gotejamento de água (queda de gotas verticais) não deve
de água ter efeito nocivo
2 Protegido contra gotejamento Gotejamento vertical de água não deve ter efeito nocivo de
água, quando inclinado até 15°quando o invólucro é
inclinado até um ângulo de 15°, a partir de sua pos ição
normal
3 Protegido contra água Água pulverizada caindo com um ângulo de até
60°pulverizada com a vertical não deve ter efeito n ocivo

4 Protegido contra água Água borrifada contra o invólucro, de qualquer direção,


borrifada
5 Protegido contra jatos de água Água projetada por um bico sob pressão contra o
invólucro, de qualquer direção, não deve ter efeito
nocivo
6 Protegido contra ondas de Água de ondas de grande porte, ou água projetada em jatos
grande porte potentes, não deve penetrar no invólucro em quantidades
prejudiciais
7 Protegido contra os efeitos da O ingresso de água em quantidade prejudicial não
imersão deve ser possível, quando o invólucro é imerso em
água em condições definidas de pressão e tempo
8 Protegido contra submersão O equipamento é adequado para submersão contínua em
água, sob condições que devem ser especificadas pelo
fabricante

NOTA Normalmente, isto significa que o equipamento é


hermeticamente selado. Entretanto, com certos tipos de
equipamentos, isto pode significar que a água pode entrar,
mas somente de um modo que não produza efeitos nocivos

As técnicas de limpeza especializada não estão cobertas pelos IPs. Onde necessário, recomenda-se
que os fabricantes forneçam a informação apropriada referente às técnicas de limpeza. Isto está em
linha com as recomendações contidas na ABNT NBR IEC 60529 para técnicas de limpeza especializada

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Anexo K
(informativo)

Medição de temperaturas

K.1 Medição da temperaturas da luminária

As recomendações a seguir referem-se aos métodos de execução de medições de temperaturas em luminárias,


em um compartimento à prova de corrente de ar, de acordo com 12.4.1. Esses métodos de medição foram
desenvolvidos como particularmente adequados para luminárias; métodos alternativos podem ser utilizados, se for
comprovado que eles possuem a mesma precisão e exatidão.

As temperaturas de materiais sólidos são usualmente medidas através de termopares. A tensão de saída é lida
por um dispositivo de alta impedância, tal como um potenciômetro. Com um instrumento de leitura direta, é
importante verificar se sua impedância de entrada é adaptada à impedância do termopar. Indicadores de
temperatura do tipo químico são, até o presente, adequados apenas para verificações grosseiras de medição.

É conveniente que os fios do termopar sejam de baixa condutividade térmica. Um termopar adequado consiste em
um fio de níquel-cromo 80/20, formando par com um fio de níquel-cobre 40/60 (ou de níquel-alumínio 40/60). Cada
um dos fios (usualmente em forma de fita, ou de seção circular) deve ser fino o suficiente para passar através de
um orifício de 0,3 mm. Toda a parte final dos fios, possível de ser exposta à radiação, deve possuir um
acabamento metálico de alta refletância. A isolação de cada fio deve ser de classes de temperatura e tensão
adequadas; ela deve também ter espessura reduzida, mas robusta.

Os termopares são ligados ao ponto de medição com um mínimo de perturbação das condições térmicas e com
baixa resistência térmica de contato. Se não for especificado um particular ponto de uma parte, convém encontrar
o ponto de temperatura mais alta por meio de uma exploração preliminar (para esse propósito, pode ser montado
um termopar em um suporte feito de material de baixa condutância térmica; instrumentos usando termistores
também são adequados). É importante explorar materiais tais como o vidro, tendo em vista que a temperatura
pode variar rapidamente com a posição. É conveniente que os termopares montados dentro ou perto da luminária
tenham um mínimo de exposição ao calor de condução ou radiante. Convém tomar cuidado para se evitarem
tensões provenientes de partes condutoras de corrente.

Os seguintes métodos têm sido considerados convenientes para a fixação das junções do termopar aos pontos de
medição:

a) Prensagem mecânica, por exemplo, sob um equipamento de fixação (a prensagem sob partes condutoras
deve ser evitada).

b) Soldagem a uma superfície metálica (com um mínimo de material de solda).

c) Por meio de um adesivo (em quantidade mínima). É conveniente que o adesivo não impeça o contato do
termopar com o ponto de medição. Um adesivo usado sobre um material translúcido deve ser o mais
translúcido possível. Um adesivo adequado para uso com vidro é constituído de uma parte de silicato de sódio
para duas partes de sulfato de cálcio, em meio aquoso.

Em partes não metálicas, os últimos 20 mm do termopar são fixados à superfície para compensar o fluxo de
calor a partir do ponto de medição.

d) Cabos. Corta-se a isolação e o termopar é inserido no corte (sem tocar o condutor); a isolação é então
enfaixada.

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e) Superfícies de montagem (ver Anexo D). Fixa-se um termopar em um disco de cobre (de aproximadamente
15 mm de diâmetro, 1 mm de espessura e com acabamento preto fosco), encaixado e nivelado com a
superfície de apoio no ponto mais quente.

A temperatura média ambiente no compartimento à prova de corrente de ar é considerada como sendo a de


temperatura do ar em uma posição próxima de uma das paredes perfuradas, ao nível do centro da luminária. A
temperatura é usualmente medida por um termômetro de mercúrio em vidro, cujo bulbo é blindado contra radiação
por meio de um cilindro de parede dupla de metal polido.

A temperatura média ao longo de um enrolamento é medida pelo método da variação da resistência. O


procedimento a ser seguido está descrito no Anexo E.

NOTA Constata-se que erros são frequentemente cometidos nos cálculos estimativos. É conveniente efetuar uma
verificação grosseira, medindo a temperatura do bloco do componente e adicionando um diferencial enrolamento-bloco,
apropriado à construção.

É importante que todos os instrumentos de medida sejam verificados regularmente. É também recomendado que
as autoridades encarregadas das medições procedam o intercâmbio de luminárias para dar consistência à
medição de diferentes materiais em níveis diferentes de temperatura.

K.2 Medição da temperatura das partes isolantes dos porta-lâmpadas

Recomenda-se que os termopares sejam aplicados nos seguintes pontos de medição, conforme mostrado na
Figura K.1:

a) na borda do porta-lâmpada (não sobre porta-lâmpadas metálicos ou de cerâmica);

b) no ponto de contato entre a base da lâmpada e o porta-lâmpada (se for feito de material isolante diferente do
cerâmico).

A intenção é que a medição seja feita no porta-lâmpada e é conveniente que seja o mais próximo possível do
ponto de contato entre a base da lâmpada e o porta-lâmpada, sem tocar a base da lâmpada;

c) na bifurcação do cabo, com um máximo de distância de 10 mm dos terminais do porta-lâmpada (se existirem -
este ponto de medição sendo importante porque é possível que os fios o toquem).

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c
10 mm max.

NOTA O porta-lâmpada pode ser ES ou BC.

Tabela K.1 — Posicionamento dos termopares em um porta-lâmpada típico

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Anexo L
(informativo)

Guia de boa prática para o projeto de luminárias

L.1 Escopo

Este guia de boa prática tem o objetivo de apresentar recomendações aos fabricantes sobre os aspectos do
projeto das luminárias que, devido sua natureza, não são atualmente controladas por ensaios normalizados e
regimes de verificação. Este Anexo fornece informação cobrindo aspectos tais como, seleção de materiais,
degradação do material plástico durante a vida, efeitos de elementos corrosivos e proteção apropriada,
considerações térmicas no projeto óptico, recomendações relacionados com o fenômeno do fim de vida de
lâmpadas e resistência contra a vibração.

Aplica-se a luminárias internas e externas e abrange construções geralmente aceitas, mas não pretende esgotar o
assunto. É conveniente, portanto, não considerar este guia como uma prescrição, tendo em vista que outras
soluções podem ser igualmente eficazes ou mesmo melhores, para certas aplicações específicas.

Uma classificação das influências externas é estabelecida na IEC 60364-5-51.

L.2 Plásticos em luminárias

Os componentes plásticos tornaram-se elementos funcionais importantes e comprovados, na construção de


luminárias. Isto se aplica às partes internas, à fiação e aos componentes como coberturas transparentes,
blindagens e partes para suporte estrutural.

As aplicações relativas ao uso “normal” de luminárias determinam a duração normal em serviço (envelhecimento)
dessas partes plásticas.

Condições de uso excessivamente difíceis e influências nocivas diminuem a resistência ao envelhecimento. Ver
Tabela L.1

Tabela L.1 — Influências nocivas

a
Influência nociva Causa Efeito
Alta temperatura de Tensão de operação muito alta Deformação
operação Temperatura ambiente muito alta Fragilização
Montagem não adequada Descoloração
Radiação UV Lâmpadas a vapor de mercúrio a alta Amarelecimento
pressão com excessivo componente UV Fragilização
Lâmpadas germicidas
Substância agressiva Amolecedores (plastificantes) Fissuração
Limpeza incorreta (por meio de Resistência reduzida
desinfetantes) Deterioração da superfície
externa
a
Todas as causas podem se relacionar com todos os efeitos.

Recomenda-se especial atenção para:

 temperatura contínua de serviço;

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 radiações UV e visíveis;

 impactos mecânicos, estáticos e dinâmicos;

 atmosferas oxidantes.

Algumas combinações dessas influências possuem particular importância e podem tornar o material inadequado à
aplicação prevista. Por exemplo, a combinação da radiação UV e calor pode produzir uma substância verde na
isolação de PVC dos cabos, indicando degradação dessa isolação. As propriedades publicadas relativas a
determinados materiais, designados por seus nomes genéricos, podem diferir, dependendo das cargas ou
inibidores usados, do processo de fabricação e do projeto.

L.3 Resistência à ferrugem

Luminárias para uso em atmosferas internas normais podem ser feitas de uma grande variedade de materiais.

Componentes de chapas metálicas da luminária devem ser adequadamente pré-tratados e com acabamento
superficial, por exemplo, esmaltado a fogo.

Refletores e grades difusoras de alumínio não pintado devem ser de liga de alumínio com revestimento anódico.

Componentes auxiliares de luminárias, tais como garras, dobradiças, etc., quando revestidos eletroliticamente com
materiais adequados, apresentam funcionamento satisfatório em atmosferas internas normais. Materiais
adequados de revestimento são o zinco, o níquel/cromo e o estanho.

NOTA A segurança elétrica de luminárias para uso interno sob condições úmidas é verificada pelos ensaios da Seção 9.

L.4 Resistência à corrosão


As luminárias para uso externo, ou para uso interno em atmosferas de alta umidade, devem possuir resistência
adequada à corrosão. Embora seja assumido que essas luminárias não venham a ter que operar em condições
nas quais estejam presentes vapores químicos, convém lembrar que toda a atmosfera contém uma pequena
proporção de gases corrosivos tais como o bióxido de enxofre, que, na presença de umidade e por longos
períodos, pode provocar corrosão muito severa.
Na verificação da resistência à corrosão de uma luminária, deve-se considerar que o interior de uma luminária
fechada (mesmo que ela tenha um ou mais furos de drenagem) é menos sujeito a corrosão que o seu exterior.
Os seguintes metais ou combinações são reconhecidos como adequados para prover resistência à corrosão:
a) cobre e bronze, ou latão contendo pelo menos 80 % de cobre;

b) aço inoxidável;

c) alumínio (em chapa, extrudado ou fundido) e zinco moldado, conhecidos por sua resistência à corrosão
atmosférica;

d) ferro fundido ou maleável, com pelo menos 3,2 mm de espessura, revestido com uma camada mínima de
0,05 mm de zinco nas superfícies externas e uma camada visível deste material na superfície interna;

e) chapa de aço, revestida de zinco, com espessura média de 0,02 mm;

f) materiais poliméricos, ver Seção L.1.

É conveniente que componentes metálicos em contato um com o outro sejam confeccionados com metais
próximos um do outro na série galvânica, para se evitar a corrosão eletrolítica. Por exemplo, não convém utilizar
latão ou outras ligas de cobre em contato com alumínio ou ligas de alumínio; o contato entre os materiais de
qualquer um destes grupos e o aço inoxidável é muito mais conveniente.

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Os materiais plásticos usados externamente devem ser normalmente escolhidos entre aqueles cujas
características não variem significativamente durante longos períodos de serviço, por exemplo, os acrílicos.
Os materiais à base de celulose são, em geral, insatisfatórios para condições de alta umidade, tanto em uso in-
terno como externo, e outros, incluindo o poliestireno, embora adequados para uso interno, estão sujeitos a severa
degradação se usados externamente, devido à combinação de umidade e da radiação solar.
Quando as luminárias plásticas destinadas ao uso em atmosferas com alto teor de umidade (uso interno ou ex-
terno) contêm juntas cimentadas, é essencial que o cimento utilizado seja adequado para resistir à continua
exposição à umidade por longos períodos, sem deterioração.

NOTA A segurança elétrica de luminárias para uso externo, sob condições de umidade, é verificada pelos ensaios da
Seção 9.

L.5 Atmosferas quimicamente corrosivas

Luminárias para utilização em atmosferas onde vapores ou gases quimicamente corrosivos podem estar presentes
em alta concentração, e especialmente onde houver condensação, requerem que as precauções mencionadas
anteriormente, para luminárias para uso externo, sejam observadas e que as seguintes precauções adicionais
sejam tomadas:

a) Em geral, luminárias cujos corpos são feitos por fundição de um material resistente à corrosão apresentam
melhor desempenho do que luminárias feitas em chapa de metal.

b) Quando são utilizados metais, é conveniente que eles sejam, na medida do possível, escolhidos para resistir
às substâncias corrosivas específicas presentes, tendo em vista que a maioria dos metais está sujeita ao
ataque por alguma substância corrosiva. Alumínio fundido é satisfatório na maioria dos casos.

c) Da mesma forma, é conveniente que pinturas ou outros sistemas de proteção utilizados sejam escolhidos em
função dos agentes corrosivos ou grupos de agentes corrosivos específicos. Por exemplo, pinturas altamente
resistentes aos ácidos podem não ser adequadas para resistir ao ataque de algumas bases.

d) Os plásticos, como os acrílicos, PVC e poliestirenos, são bastante resistentes ao ataque da maioria dos
ácidos inorgânicos e bases. Eles são, entretanto, sujeitos ao ataque por diversos líquidos e vapores
orgânicos, e como o efeito depende tanto do tipo de plástico como dos agentes químicos existentes, é
conveniente que os materiais sejam escolhidos para se adequar às características particulares existentes.

e) Os acabamentos com esmaltes vitrificados são resistentes a muitos produtos químicos, mas é essencial que a
camada de esmalte seja isenta de áreas quebradas ou de fissuras, quando se deseja obter um desempenho
satisfatório em serviço, em atmosferas altamente corrosivas.

L.6 Projeto do refletor

Os materiais utilizados na reflexão da luz também refletem de uma maneira muito similar, o espectro do
infravermelho. Uma luminária com um refletor opticamente eficiente também refletirá mais radiação IR, portanto os
efeitos de sobreaquecimento são reduzidos.

É muito importante que pontos quentes não estejam concentrados nas partes da luminária e na lâmpada onde
eles possam afetar o desempenho ou reduzir a durabilidade dos materiais. Em particular, é recomendado que a
luz refletida (e IR) não seja focada na parte traseira da parede da lâmpada, do filamento da lâmpada ou o tubo do
arco. Isto afeta a vida da lâmpada e em casos extremos, pode causar falha do envelope da lâmpada ou tubo do
arco.

As temperaturas de operação máximas estabelecidas nas normas das lâmpadas não devem ser excedidas (ver
referencia normativa em 0.2).

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L.7 Componentes em diferentes tipos de luminárias

Nas normas dos componentes, as distancias de escoamento e separação são normalmente relacionadas à
condições especificas como grau de poluição 2 e categoria I de sobre tensão, os a quais devem se ter em mente
quando da seleção dos componentes nas luminárias. Outros parâmetros, por exemplo, fogo e/ou resistência ao
trilhamento, podem também influenciar a seleção dos componentes na luminária. Isto também significa que os
componentes em questão podem ser utilizados na maioria das luminárias onde as condições equivalentes
prevalecem. Em algumas luminárias, por exemplo, algumas luminárias para estradas e ruas, luminárias de luz de
emergência etc., aplicável em outras mais nestas condições restritas. Isto pode implicar que os componentes
“normais” não podem ser utilizados sem o cumprimento a estas condições mais restritas. A conseqüência disto
pode ser que o fabricante da luminária tem que trabalhar com componentes que cumprem com condições
diferentes na utilização das luminárias em diferentes categorias.

No futuro, componentes necessitarão levar em conta os seguintes parâmetros:

A. Micro-ambiente dos componentes

A1. Trilhamento (ABNT NBR IEC 60112)

 ambiente comum não é necessário o ensaio de trilhamento

 ambiente onde é necessário o ensaio de trilhamento a 175 V (ou seja, CTI 175)

A2. Grau de poluição (IEC 60664-1)

 grau 1 de poluição

 grau 2 de poluição

 grau 3 de poluição

 grau 4 de poluição

B. Categoria de sobretensão (IEC 60664-1)

 categoria I de sobre tensão

 categoria II de sobre tensão

 categoria III de sobre tensão

 categoria IV de sobre tensão

C. Resistência ao Fogo (série IEC 60695-2)


o
ensaio do fio incandescente a 650 C


o
ensaio do fio incandescente a 850 C

L.8 Recomendações para a proteção de reatores eletromagnéticos no fenômeno fim da vida de


lâmpadas HID

Devido ao provável risco de sobrecarga no reator no fim da vida da lâmpada, adequados circuitos de proteção
devem ser utilizados na operação de lâmpadas de alta pressão de sódio e algumas lâmpadas de vapor metálico.

O ensaio é conduzido utilizando o circuito de ensaio da Figura C.3.

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Em geral é aceito, por enquanto, que é improvável que reatores magnéticos normais atendem a estes requisitos
de ensaio sem a adição de um fusível.

L.9 Resistência contra os efeitos da vibração

A construção da luminária deve ser resistente contra os efeitos da vibração, os quais são prováveis de ocorrer em
operação normal, isto é particularmente importante para iluminação de ruas (IEC 60598-2-3) e projetores
(IEC 60598-2-5). Devido a diferenças nos projetos das luminárias, nos métodos de montagem, e condições de
aplicação (características dos locais, condições antecipadas do tempo etc.) a normalização dos métodos
específicos de ensaio para vibração não é prática.

É recomendável que os fabricantes estudem as características da vibração do projeto da luminária, opções de


fixação e ambientes previstos de utilização. A partir destas características, um ensaio de vibração apropriado deve
ser conduzido o qual ofereça confiança para que a luminária seja segura ao longo do tempo de vida do produto.

Considerando a segurança da luminária depois do ensaio de vibração, as seguintes verificações podem ser
apropriadas:

a) Os componentes permanecem em suas fixações no interior da luminária.

b) Não houve abrasão/dano na fiação ou na isolação do componente.

c) Manutenção das ligações elétricas.

d) Manutenção das conexões mecânicas.

e) Manutenção na fixação das instalações.

f) A proteção contra o ingresso de poeira e umidade deve ser mantida.

g) Manutenção das distancias de escoamento e separação.

h) Nenhum movimento ou “set” devido ao ensaio de carga de vento (IEC 60598-2-3 e IEC 60598-2-5).

i) Nenhuma quebra de lâmpada.

j) A lâmpada permanece em posição.

k) Sinais antecipados de fadiga que podem ser propagados e causar falha de segurança.

l) Nenhuma parte deve se tornar destacável da luminária.

NOTA 1 Itens l) e j) pode estar relacionados com o desempenho um pouco pior do que fatores de segurança em alguns
exemplos.

NOTA 2 Também deve ser considerado os efeitos da degradação do desempenho de materiais com o envelhecimento e
utilização

NOTA 3 Em alguns países, as normas nacionais cobrem o ensaio de vibração de certos tipos de luminária (por exemplo: no
EUA ANSI C136; na Austrália AS3771).

L.10 Flamabilidade dos componentes

Um guia adicional para verificação dos riscos de fogo em produtos eletrotécnicos está inserido na série
ABNT NBR IEC 60695, incluindo a utilização de procedimentos de pré-seleção de ensaios para materiais isolantes
tendo certas características relativas ao aquecimento e resistência ao fogo.

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Anexo M
(normativo)

Determinação das distancias de escoamento e separação

Tabela M.1 — Determinação das distancias de escoamento e separação (ver Tabela 11.1)

Distancias de escoamento e Luminárias classe I Luminárias classe II Luminarias classe III


separação em milímetros entre
Tensão máxima de operação (não 1 000 V 1 000 V 50 V c.a. ou 120 V
excedendo) c.c.
(V)
(1) Partes vivas de polaridades Isolação básica Isolação básica Isolação básica
diferentes Escoamento ou Escoamento ou Escoamento ou
separação separação separação
PTI ≥ ou < 600 PTI ≥ ou < 600 PTI ≥ ou < 600

(2) Partes vivas e partes metálicas Isolação básica Isolação reforçada Isolação básica
acessíveis, também entre partes Escoamento ou ou dupla isolação Escoamento ou
vivas e as outras superfícies separação Escoamento ou separação
externas acessíveis de partes separação
isolantes PTI ≥ ou < 600 PTI ≥ ou < 600
PTI ≥ ou < 600
(3) Partes que podem tornar-se vivas Isolação
devido à ruptura da isolação suplementar
básica em luminárias classe II, e Escoamento ou
partes metálicas acessíveis separação
PTI ≥ ou < 600
(4) Superfícies externas de um cabo Isolação básica Isolação
flexível ou cordão e uma parte Escoamento ou suplementar
metálica acessível à qual é fixado separação Escoamento ou
através de uma abraçadeira, guia separação
ou pinça de material isolante PTI ≥ ou < 600
PTI ≥ ou < 600
(5) Não utilizado
(6) Partes vivas e outras partes Isolação básica Isolação reforçada Isolação básica
metálicas, entre elas Isolação ou dupla isolação
reforçada e a superfície de apoio
(teto, parede, mesa etc.), ou entre
partes vivas e a superfície de
apoio onde não haja metal
intermediário

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Anexo N
(normativo)

Explanação sobre a marcação de luminárias que não são adequadas a


montagem em superfícies normalmente inflamáveis e revestidas de material
isolante

N.0 Introdução

Quando a luminária é fornecida com uma nota de advertência (como referenciado em 3.2.9 e 3.2.21), isto denota
que ela NÃO é adequada para montagem direta sobre um material normalmente inflamável e/ou ela não é
adequada para o revestimento como material isolante térmico.

A utilização de uma nota de advertência pode ser apropriada para todos os tipos de luminárias, incluindo
luminárias para lâmpadas incandescentes, as quais não são adequadas para montagem em superfícies
normalmente inflamáveis. Ver Tabela N.1.

Tabela N.1 — Guia sobre quando utilizar o símbolo e sua explanação na luminária ou nas instruções do
fabricante fornecida com a luminária

Capabilidade da luminária Símbolo e explanação

A Luminárias montada na superfície Nenhum


adequadas para a montagem direta em
superfícies normalmente inflamáveis
B Luminárias montada na superfície não Aplica-se o símbolo e
adequada para a montagem direta em explanação
superfícies normalmente inflamáveis

C Luminárias de embutir adequadas para a Nenhum


montagem em/sob superfícies normalmente
inflamáveis quando os materiais isolados
termicamente podem revestir as luminárias
D Luminárias de embutir não adequadas para
a montagem em/sob superfícies Aplica-se o símbolo(s) e
normalmente inflamáveis quando os explanação
materiais isolados termicamente podem
revestir as luminárias
E Luminárias de embutir não adequadas para Aplica-se o símbolo e
a montagem em/sob superfícies
explanação
normalmente inflamáveis ainda que
cumpram de outra maneira

N.1 Proteção contra chama

A experiência prática nos últimos dez anos não mostrou evidência em relação à suposta emissão de chamas pelos
enrolamentos dos reatores ao final da vida dos reatores.

Outros componentes, tais como os capacitores, são submetidos a um ensaio de destruição, para se verificar se
esses componentes apresentarão falhas que não sejam perigosas.

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Adicionalmente, tendo-se presente que as propriedades de extinção da chama dos materiais inflamáveis das
luminárias são verificadas de acordo com 4.15, concluiu-se que não há evidência que justifique a conservação do
requisito para a colocação de um material intercalado entre os enrolamentos e a superfície de montagem. Esse
requisito foi, portanto, suprimido da segunda edição da IEC 60598-1.

N.2 Proteção contra o calor

Para proteger a superfície de montagem contra aquecimento excessivo, três opções de proteção equivalentes são
indicadas pela Norma, de livre escolha do fabricante.

 espaçamento;

 medição da temperatura;

 proteção térmica.

N.2.1 Espaçamento

O reator ou transformador é espaçado da superfície de montagem por uma das distâncias mínimas a seguir.

a) 10 mm, incluindo um mínimo de 3 mm de espaço de ar entre a superfície externa do corpo da luminária e a


superfície de montagem da luminária, e um mínimo de 3 mm de espaço de ar entre o reator ou transformador
e a superfície interna do corpo da luminária.

Se não houver nenhuma caixa para o reator ou o transformador, a distância de 10 mm deve ser aplicada
desde a parte ativa, por exemplo o enrolamento do reator.

É conveniente que o corpo da luminária seja substancialmente contínuo na área protegida do reator/ trans-
formador, permitindo uma separação de menos de 35 mm entre a parte ativa do reator/transformador e a
superfície de montagem; caso contrário, aplica-se o requisito do item b). Não há requisitos a respeito do
material do corpo da luminária, que pode ser de material isolante, atendendo o prescrito em 4.15.

Se o corpo da luminária não existir entre o reator/ transformador e a superfície de montagem, é conveniente
que a distância entre os dois seja de pelo menos 35 mm.

b) 35 mm. O espaçamento de 35 mm é estabelecido primeiramente para levar em conta as luminárias montadas


sobre estribos, para as quais a distância do reator/transformador à superfície de montagem é freqüentemente
maior que 10 mm.

N.2.2 Medição de temperatura em superfícies de montagem sob condições anormais ou falha no reator

Medições de temperatura podem ser efetuadas para verificar se a superfície de montagem da luminária não
alcançará temperaturas muito elevadas, quer sob condições anormais de operação ou sob condições de defeito
do reator.

Estes requisitos e ensaios são baseados na premissa de que, durante falha do reator ou transformador, por
exemplo, devido a enrolamentos curto-circuitados, a temperatura do enrolamento do reator não excederá 350 °C,
durante um período superior a 15 min, e que a temperatura correspondente da superfície de montagem, neste
caso, não excederá 180 °C por um período superior a 15 min.

Similarmente, durante condições anormais do reator, a temperatura da superfície de montagem não deve exceder
130 °C. À temperatura ambiente e sob tensão igual a 1,1 vez a tensão de alimentação, a temperatura dos
enrolamentos e da superfície de montagem são medidas e marcadas em um gráfico; traça-se então uma linha reta
através destes pontos. A extrapolação desta linha reta não deve alcançar um ponto representando uma
temperatura da superfície de montagem de 180 °C par a uma temperatura do enrolamento de 350 °C (ver Fig ura
9).

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Para superfícies normalmente inflamáveis, as temperaturas limites para as superfícies de montagem


correspondentes à temperatura de ignição da madeira são função do tempo (ver Figura 27).

N.3 Protetores térmicos

Os protetores térmicos podem ser parte do reator ou ser externos ao reator.

Requisitos para reatores termicamente protegidos são cobertos pelas normas referentes aos reatores.

Os reatores termicamente protegidos são marcados com o símbolo P ou ...


Os pontos são substituídos pela
temperatura máxima da caixa, em °C, na qual o prote tor abre o circuito.

Os reatores termicamente protegidos com o símbolo P ou ... , com valores inferiores ou iguais a 130 °C
fornecem proteção completa da superfície de montagem da luminária, sem necessidade de qualquer providência
adicional na luminária. Isto implica uma conformidade baseada no tempo, em relação à temperatura máxima
permitida para o corpo, sob condições anormais de operação, isto é, 130 °C, e à temperatura da superfí cie de
montagem, sob condições de falha do reator, não excedendo 180 °C.

Reatores termicamente protegidos com o símbolo ... com valores superiores a 130 °C devem ser verificad os em
combinação com a luminária, conforme especificado para as luminárias com proteção térmica exterior ao reator.

As luminárias com proteção térmica exterior ao reator e as luminárias com reatores termicamente protegidos, com
uma marcação superior a 130 °C são verificadas pela medição da temperatura da superfície de montagem até o
momento da abertura do circuito pelo protetor. Durante o ensaio, a temperatura da superfície de montagem é
registrada e não deve exceder a temperatura máxima de 130 °C, permitida nas condições anormais de oper ação,
nem exceder, sob uma base de tempo, a temperatura máxima permitida sob condições de falha do reator (ver
Tabela N.2).

Tabela N.2 — Operação da proteção térmica

Temperatura máxima da Período máximo para


superfície de montagem atingir a temperatura
°C máxima de 135°C
Min
Superior a 180 0
Entre 175 e 180 15
Entre 170 e 175 20
Entre 165 e 170 25
Entre 160 e 165 30
Entre 155 e 160 40
Entre 150 e 155 50
Entre 145 e 150 60
Entre 140 e 145 90
Entre 135 e 140 120

N.4 Deleção dos requisitos da marcação F

As mudanças introduzidas nesta edição foram desenvolvidas por 5 anos. Elas simplificaram a estrutura dos
requisitos, portanto a expectativa é que todos os produtos atendam a maioria dos requisitos restritos. Se o produto
não pode atender este requisito, como a montagem em superfícies normalmente inflamáveis, então ele deve ser

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marcado adequadamente. Por esta razão, estas mudanças vieram da mistura de ambas as marcações positivas e
negativas para agora seguir os princípios da IEC tão somente de marcações negativas.

As complicações adicionais quando o produto tem que atender a montagem em superfície normalmente
inflamável, mas não necessita ser marcado (ver, por exemplo, os requisitos para tomadas montadas em luzes
noturnas) agora foram removidas.

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Anexo O

Vago

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Anexo P
(normativo)

Requisitos de absorção para a blindagem protetora a ser montada em


luminárias utilizando lâmpadas de vapor metálico, as quais emitem um nível
elevado de radiação UV

P.1 Introdução

A maioria das lâmpadas de vapor metálico contendo um bulbo externo de vidro emite somente um baixo nível de
radiação UV e as medidas adicionais relativas à absorção de UV pela blindagem da luminária não são
necessárias. Entretanto, algumas lâmpadas de vapor metálico contendo um bulbo externo em quartzo ou as que
não contêm um bulbo emitem um nível elevado de radiação UV (maior que 6 mW/klm potencia especifica de
radiação UV para lâmpadas para iluminação em geral).

Devem ser levadas em consideração na luminária uma medição adequada da proteção contra a absorção de UV
nas ocasiões onde os fabricantes da lâmpada fornecem um aviso relativo ao risco de radiação UV, ver 4.21.1,
Nota 1 ou, como está referenciado no correspondente formulário de dados da ABNT NBR IEC 61167 para
lâmpadas normalizadas. Para a seleção de blindagens de proteção contra a absorção de UV, um dos seguintes
procedimentos deve ser usado.

NOTA Este procedimento somente relata a possibilidade de danos relativos à exposição de UV em seres humanos. Não
trata de possíveis influencias de radiações ópticas em materiais, tais como danos mecânicos e descoloração.

P.2 Procedimento A

A máxima potencia eficaz especifica da radiação UV Pef da lâmpada deve ser estabilizada utilizando a informação
fornecida pelo fabricante da lâmpada ou, para lâmpadas normalizadas, dos dados que constam no formulário de
dados aplicável da ABNT NBR IEC 61167. A potência eficaz especifica da radiação UV da lâmpada é sua potencia
eficaz da radiação UV relacionado com seu fluxo luminoso.

A máxima transmissão de UV permitida T da blindagem da luminária deve ser calculada como segue, levando em
consideração a aplicação esperada da luminária:

T ≤ 8 000 / (P eff × t e × E e )

onde

T é a máxima transmissão de UV permitida para qualquer comprimento de onda entre 200 nm e 315 nm;

Peff é a potencia eficaz especifica da radiação UV da lâmpada (em mW/klm);

te é o tempo maximo de exposição esperado por dia na aplicação (em horas);

Ee é a máxima luminância esperada na aplicação (em lux).

Se o tempo da exposição máxima na aplicação não pode ser estimado, e desde que os tempos diários de
exposição mais longos que 8 h não são considerados, o requisito mais desfavorável é dado por:

T ≤ 1 000 / (P eff × E e )

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A blindagem deve ser escolhida de tal forma que, de acordo com o fabricante do vidro, tenha uma máxima
transmissão de UV para qualquer comprimento de onda entre 200 nm e 315 nm que não exceda o valor calculado
da transmissão UV máxima permitida T.

P.3 Procedimento B

O procedimento de calculo acima é baseado no valor eficaz da radiação UV relacionado com a radiação visível
efetiva de lâmpadas sem anteparos. Qualquer influência espectral de materiais no interior da luminária é
desprezada.
Entretanto, na maioria dos casos, a refletância no interior da luminária absorve mais a radiação UV do que a
radiação visível, resultando em menos radiação UV a partir da luminária comparando com o calculado pelo
procedimento. Se necessário, e em caso de duvida, esta influência pode ser levada em consideração pela
medição do levantamento espectral da irradiância da luminária na região UV e visível.
Na região UV entre 200 nm e 315 nm, a irradiância espectral medida deve ser ponderada com a função de risco
UV S(λ) para UV não previstas, resultando uma irradiação efetiva. Na região visível, deve ser ponderada com a
eficiência luminosa espectral S(λ) x 683, resultando a irradiância visível efetiva, isto é, a iluminância. A relação
entre este dois valores é a Eeff a irradiância UV efetiva específica, a qual é a irradiância efetiva UV da luminária
relacionada com sua iluminância.

NOTA A informação a respeito da função de risco aplicável S(λ) é estabelecida na IEC 62471: Photobiological sagety of
lamps and lamp systems. A ação do espectro S(λ) ampliada de 200 nm para 400 nm, mas ponderada entre 200 nm e 315 nm é
suficiente para fontes luminosas.

O resultado da medição direta da luminária deve atender o seguinte requisito, levando em consideração a
aplicação esperada da luminária:

E eff ≤ 8 000 / (t e × E e )

onde
2
Eeff é a irradiância UV efetiva especifica medida na luminária [em mW/(m .klx)];
Te é o tempo de exposição máximo esperado por dia na aplicação [em horas];
Ee é a iluminância máxima esperada na aplicação [em lux].
Se o tempo máximo de exposição na aplicação não pode ser estimado, o requisito mais desfavorável neste caso é
dado por:

Eeff ≤ 1 000 / Ee

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Anexo Q
(informativo)

Ensaios de conformidade durante a produção

Q.1 Generalidades

É conveniente que os ensaios especificados neste Anexo sejam efetuados pelo fabricante em cada luminária após
a sua produção, com o objetivo de identificar variações inaceitáveis nos materiais e nos processos de fabricação,
no tocante aos aspectos relacionados com segurança. Esses ensaios não têm intenção de prejudicar as
propriedades e a confiabilidade da luminária, diferindo de certos ensaios de tipo desta Norma pela utilização de
tensões mais baixas.

Pode ser necessário conduzir um maior número de ensaios, para assegurar que cada luminária se apresenta em
conformidade com a amostra aprovada no ensaio de tipo de acordo com esta Norma. É conveniente que o
fabricante determine esses ensaios conforme sua experiência.

Dentro da estrutura do manual da qualidade, o fabricante pode modificar este procedimento de ensaio e seus
valores, de modo que melhor reflitam seus arranjos de produção, e pode realizar certos ensaios nas fases mais
apropriadas durante o seu ciclo de fabricação, desde que possa ser comprovado que, no mínimo, o mesmo grau
de segurança estabelecido neste Anexo é assegurado.

Q.2 Ensaios

Convém que os ensaios elétricos sejam realizados em 100 % das unidades produzidas, conforme programado na
Tabela Q.1. Os produtos defeituosos devem ser segregados para serem sucateados ou retrabalhados.

É conveniente que se realize a inspeção visual, para assegurar que:

a) todas as etiquetas estão solidamente colocadas na posição prevista;

b) as instruções do fabricante são colocadas junto com as luminárias, onde necessário;

c) a luminária está completa e a verificação mecânica, através de uma lista de verificação, tenha sido realizada.

Todos os produtos que passaram por estes ensaios devem ser adequadamente identificados.

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Tabela Q.1 — Valores mínimos para os ensaios elétricos

Classe da luminária e conformidade


Luminárias classe Luminárias classe Luminárias
Ensaio Luminárias classe II com corpo III com corpo classes II e III
I metálico metálico e com corpo
alimentação > 25 V isolante
ENSAIO
FUNCIONAL/
CONTINUIDADE
DO CIRCUITO Geralmente na tensão normal de operação
(com a lâmpada ou
lâmpada simulada)
CONTINUIDADE DE Resistência
TERRA máxima 0,50 Ω
Aplicada entre o Medida através da
terminal de passagem de uma
aterramento na corrente mínima de
luminária e as 10 A, sob uma
partes mais tensão entre 6 V e
acessíveis, 12 V por 1 s, no Não aplicável
passíveis de se mínimo
tornarem vivas.
Luminárias
ajustáveis
colocadas na
posição mais
desfavorável
a) RIGIDEZ DIEL Máxima corrente Máxima corrente Máxima corrente de Não aplicável
de perfuração igual de perfuração igual perfuração igual a 5
a 5 mA a 5 mA mA
Medida pela Medida pela Medida pela
aplicação de uma aplicação de uma aplicação de uma
tensão mínima de tensão mínima de tensão mínima de
1,5 kV c.a., por 1 s 1,5 kV c.a., por 1 s 400 kV c.a., por 1 s
no mínimo, ou 1,5 no mínimo, ou 1,5 no mínimo, ou
2 c.c. kV 2 c.c. kV 400 2 c.c. V

OU OU OU OU

b) RSISTENCIA Resistência mínima Resistência mínima Resistência mínima


DE ISOLAMENTO 2 MΩ 2 MΩ 2 MΩ
Medida entre os Medida pela Medida pela Medida pela
terminais vivos e o aplicação de 500 V aplicação de 500 V aplicação de 100 V
neutro conectados c.c. por 1 s c.c. por 1 s c.c. por 1 s
entre si, e o terminal
de aterramento ou
entre os condutores
de luminárias classe
II e classe III e o
invólucro
metálicoÉTRICA
POLARIDADE Onde necessário,
Verificada nos para o correto Não aplicável
terminais de entrada funcionamento da
luminária

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Anexo R
(normativo)

Lista das subseções alteradas contendo os requisitos mais sérios/críticos


os quais os produtos necessitam de serem reensaiados

A lista de seções estabelecidas neste Anexo detalha os requisitos desta nova edição da ABNT NBR IEC 60598-1
a qual requer atenção quando for atualizada a certificação de um produto em relação à edição anterior da IEC
60598-1 (incluindo todas as emendas). Um reensaio pode ser necessário para todas as classes.

Subseções 1.2.71, 3.2.19, 4.21, 4.24, Anexo P: Requisitos para lâmpadas autoblindadas e proteção UV

Subseções 1.2.42, 5.2.14, 5.2.16, 8.2.3, 9.2: Requisitos SELV

Subseções 1.2.78, 1.2.79, 1.2.80, 3.3, 10.1, 10.3, Anexo G: Corrente de toque, corrente de proteção e
aquecimento elétrico.

Subseções 1.2.81, 1,2,82, 3,2,20, 4.14.3, Tabela 12.1: Superfícies aquecidas

Subseções 0.5.2, 1.2.83, Anexo V: Bloco terminal como contato de aterramento integrado

Subseção 3.2.22, Figura 1: fusíveis substituíveis

Subseções 1.2.8, 8.2.1, 8.2.4, 8.2.5, 8.2.6: Acesso à isolação básica de luminárias

Subseções 2.4, 12.6, 3.2.9, 3.2.21, 4.16, Anexo D, Anexo N: Marcação em luminárias não adequadas para
montagem em superfície normalmente inflamáveis e revestimento com isolação.

Subseções 4.12.4: Requisitos de torque para os portalampâdas com um único meio de fixação exposto a ação
rotatória.

Subseção 9.2: Requisitos para as lâmpadas com proteção contra borrifos de água

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Anexo S
(normativo)

Requisitos para a identificação da família ou um grupo de luminárias para o


ensaio de tipo

S.1 Generalidades

Quando se seleciona amostra (s) do ensaio de tipo de um grupo de luminárias com construção similar com a
finalidade de realizar o ensaio de tipo, a luminária(s) escolhida deve ser aquela que representa a combinação mais
desfavorável dos componentes e do invólucro.

S.2 Grupo ou família de luminárias

Um grupo ou família de luminares com construção similar dever ser considerado estar:

a) em conformidade com a mesma parte 2 da norma aplicável;

b) equipada com lâmpadas da mesma natureza como;

1) tungstênio ou lâmpadas alógenas de tungstênio;

2) lâmpadas fluorescentes;

3) lâmpadas de descarga;

c) dentro da mesma classe de proteção elétrica contra choques;

d) dentro da mesma classificação IP.

A conformidade deve ser verificada pelo atendimento da Seção S.2.

NOTA Cada grupo de luminárias necessitam ser considerados caso a caso. O grupo de luminárias deve ter sido fabricado
pelo mesmo fabricante, sob o mesmo sistema de garantia da qualidade. Recomenda-se que as variações de tipo do grupo
devem sejam essencialmente idênticas com respeito ao material utilizado, componentes e tecnologias aplicadas. Convém que
a(s) amostra(s) do ensaio de tipo deve sejam selecionada(s) em cooperação com o fabricante e da estação de ensaio.

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Anexo T
(informativo)

Referencia a Classe 0

T.1 Introdução

Por muitos anos até agora, luminárias classe 0 não vem sendo fabricadas. De acordo com a forte recomendação
do ACOS e a fim de seguir a prática comum de segurança, as luminárias classe 0 estão suprimidas da
normalização internacional. Entretanto, em alguns países este tipo de equipamento permanece particularmente
em instalações antigas. Por esta razão é necessário conservar este Anexo que referencia a classe 0.

T.2 Definição

Ver 1.2.21

T.3 Requisitos e ensaios

As seguintes emendas foram elaboradas para a ABNT NBR IEC 60598-1, edição 5.0, afim de eliminar a referencia
a Classe 0 no corpo principal do texto da edição 6:

1.2.22 Eliminar a Nota 2. Nota 3 é a Nota 2.

2.2 Substituir a primeira sentença do primeiro parágrafo pelo seguinte:

As luminárias devem ser classificadas de acordo com o tipo de proteção contra choque elétrico fornecido, como
classe I, classe II e classe II (ver as definições na Seção 1).

Eliminar a segunda sentença do primeiro parágrafo.

Eliminar o segundo parágrafo.

Eliminar o último parágrafo e a última Nota.

4.7.1 Alterar o início do primeiro parágrafo para que seja lido como segue:

Em luminárias portáteis classe I, II e em luminárias fixas classe I e II que são...

4.13.4 Eliminar o segundo parágrafo.

Tabela 5.1 Eliminar a primeira linha.

8.2.1 Alterar o início do sexto parágrafo para que seja lido como segue:

Luminárias classe I e classe II previstas...

Tabelas 10.2 e 10.3 Eliminar “Classe 0 e” no cabeçalho da segunda coluna.

Tabela 10.3 Alterar a primeira linha para que seja lida:


1)
Classe II

Anexo M Alterar a primeira linha, segunda caixa, da tabela para ser lida:

Luminárias de classe I

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Anexo U
(informativo)

Distancias de escoamento e separação para luminárias onde um alto grau


de disponibilidade (categoria de impulso suportável III) pode ser necessário

U.1 Introdução

Os limites de escoamento e separação detalhados da Seção 11 desta Norma foram estabelecidos referenciando-
se a IEC 60664 e também foram baseados na categoria de impulso suportável II. Este nível de categoria de
impulso suportável é considerado apropriado para a utilização normal de luminárias abrangidas pelo escopo das
normas IEC 60598. Este Anexo informativo detalha os requisitos mais desfavoráveis da IEC 60664 os quais
permitem que as luminárias tenham uma capacidade de sobretensão para uma categoria impulso suportável III no
caso de ser solicitado um grau mais alto de categoria de impulso suportável.

U.2 Requisitos para a categoria de impulso suportável III

Os requisitos majorados para a categoria de impulso suportável III estão estabelecidos na Tabela U.1. Estes
limites são aplicados no lugar daqueles mostrados na Tabela 11.1 da Seção 11 desta Norma no caso de ser
solicitada uma classificação de categoria de impulso suportável III.

NOTA Para o detalhamento dos graus de poluição deve ser consultada a IEC 60664-1.

As distâncias míninams especificadas estão baseadas nos seguintes parâmetros:

 para uma utilização de até 2 000 m acima do nível do mar;

 grau de poluição 2 onde normalmente somente uma poluição não condutiva acontece mas ocasionalmente um
condutividade temporária é esperada causada por uma condensação;

 equipamento de categoria de impulso suportável III o qual é um equipamento em instalações fixa e para os casos onde a
confiabilidade e a disponibilidade do equipamento é sujeita à requisitos especiais.

Tabela U.1 — Distâncias mínimas para c.a (50/60Hz) tensão senoidal de categoria de impulso suportável III

Tensão de trabalho eficaz 50 150 250 500 750 1 000


não excedendo
V
Distâncias
mm
b
Distancia de escoamento
≥ 600
a
– Isolação básica PTI 0,6 1,5 3 4 5,5 8
a
PTI < 600 1,2 1,6 3 5 8 10

– Isolação suplementar ≥ 600 – 1,5 3 4 5,5 8


< 600 1,6 3 5 8 10
d
– Isolação reforçada – 3,2 6 8 11 16
c
Separação
– Isolação básica 0,2 1,5 3 4 5,5 8
– Isolação suplementar – 1,5 3 4 5,5 8
– Isolação reforçada – 3 6 8 11 16

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a
PTI = Indice de resistência ao trilhamento, de acordo com a ABNT NBR IEC 60112.
b
Para distâncias de escoamento, a equivalente tensão c.c. é igual ao valor eficaz da tensão
senoidal c.a.
c
Para separação, a tensão equivalente c.c. é igual ao pico de tensão c.a.
d
Para um material de isolação com PTI ≥ 600, este é reduzido pelo dobro da isolação básica para
este material.

NOTA No Japão, os valores estabelecidos na Tabela acima não são aplicáveis. O Japão requer um valor maior que os
valores estabelecidos na tabela.

Para componentes em circuitos secundários, aplica-se a Tabela 11.1.

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Anexo V
(normativo)

Requisitos de ensaio adicionais para blocos terminal com contato de


aterramento sem parafuso integrado com ligação direta ao invólucro da
luminária ou nas partes do corpo

V.1 Requisitos adicionais a 7.2.1

As ligações de aterramento devem ser de baixa resistência e não devem ser prejudicadas por esforços mecânico
durante a ligação dos condutores de linha e neutro a um bloco terminal comum etc.

Requisitos de ensaio par o esforço mecânico:

Um contato de aterramento sem parafuso integrado com ligação direta ao invólucro da luminária ou nas partes do
corpo deve desempenhar uma ligação duradoura e confiável entre o terminal e a placa de suporte. Não deve ser
possível soltar a ligação sem uma ferramenta. O contato de aterramento sem parafuso nas superfícies externas da
luminária deve ser protegido contra esforços mecânicos e danos oriundos da parte externa da luminária devido ao
projeto construtivo. Os esforços mecânicos podem ocorrer quando a luminária toca outros objetos (por exemplo,
uma superfície de montagem). Os blocos terminais com contato de terra sem parafuso integrado devem ser
montados de acordo com as instruções do fabricante.

A conformidade é verificada por inspeção e pelos seguintes ensaios.

Verificando a confiabilidade da fixação do terminal: Uma fixação segura do bloco terminal a placa de suporte é
verificada pelo ensaio de tração. O terminal é montado com um condutor sólido tendo a maior área transversal
para a qual os terminais são especificados. Uma carga de 20 N no ensaio de tração é aplicada na direção mais
desfavorável. Depois do ensaio, o bloco terminal não deve se mover.

Verificando a ligação mecânica a placa de suporte: Para este ensaio, o bloco terminal deve ser mantido em
posição somente pelo contato de aterramento com os suportes de fixação fornecidos pelo material isolante
removido. Uma carga de 50 N no ensaio de tração é aplicada no centro do contato de aterramento na direção
oposta da inserção por no mínimo 1 min. O contato de aterramento sem parafuso não deve ser danificado depois
do ensaio e a ligação a placa de suporte não deve se soltar.

Para cada um destes ensaios mecânicos, a resistência entre a ligação a terra do terminal e a placa de suporte não
deve exceder 0,05 Ω de acordo com o ensaio.

V.2 Requisitos adicionais a 7.2.3

O contato de aterramento sem parafuso integrado para ligação direta ao invólucro da luminária ou nas partes do
corpo é submetido ao ensaio de queda de tensão. Para este ensaio, o bloco terminal é montado sobre a placa de
suporte com a mais baixa espessura de acordo como as especificações do fabricante e ele é montado com um
condutor sólido tendo a maior área transversal para a qual os terminais são especificados. A queda de tensão é
medida sobre o caminho Ucs como mostrado na Figura V.1. A medição é realizada conforme o descrito no primeiro
parágrafo deste Anexo. Se a resistência da placa suporte de qualquer dos blocos terminais exceder 0,05 Ω, os
blocos terminais são rejeitados.

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1 2

UCS

Legenda

1 condutor
2 terminal
3 placa suporte
Ucs queda de tensão entre o condutor e a placa suporte

Tabela V.1 — Disposição para o ensaio de queda de tensão

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Anexo W
(normativo)

Ensaio térmico alternativo para luminárias termoplásticas

W.0 Introdução

O seguinte método de ensaio pode ser utilizado como uma alternativa para o ensaio de 12.7.1.1 para luminárias
sem controles sensitivos a temperatura, incorporando lâmpada fluorescente ≤ 70 W. Em caso de dúvida, o método
de ensaio de 12.7.1.1 se aplica.

W.1 Ensaio térmico relacionado às condições de falha do controle da lâmpada ou dos


dispositivos eletrônicos sem controles sensitivos a temperatura em luminárias termoplásticas
com lâmpadas fluorescentes ≤ 70 W

A luminária deve ser ensaiada sob as condições especificadas nos itens a), c), e), f) e h) de 12.4.1.Adicionalmente
o seguinte também se aplica.

20 % dos circuitos da lâmpada na luminária, e não menos que um circuito da lâmpada, devem ser submetidos as
condições anormais (ver 12.5.1 item a).

Devem ser escolhidos os circuitos que tem a maior influência térmica no ponto de fixação e nas partes expostas e
os outros circuitos da lâmpada devem ser operados a tensão nominal sob condições normais.

Os circuitos sujeitos as condições acima devem então ser operados a 0,9, 1,0 e 1,1 vez a tensão nominal (ou a
máxima faixa da tensão nominal). Quando as condições estiverem estabilizadas em cada um destes três ensaios
de tensão, a mais alta temperatura do enrolamento e a mais alta temperatura dos pontos de fixação ou a maior
influencia térmica das partes expostas devem ser medidas. Não é necessário medir a temperatura de pequenos
dispositivos enrolados que são incorporados no interior de circuitos eletrônicos.

Para luminárias com lâmpadas fluorescentes com um controle da lâmpada eletrônico alimentado em c.a.
incorporando uma bobina de filtro, a tensão necessária para fornecer a corrente nominal de operação deve ser
determinada. A bobina de filtro deve ser perada a 0,9, 1,0 e 1,1 vez esta tensão. Quando as condições estiverem
estabilizadas em cada um destes três ensaios de tensão, a mais alta temperatura do enrolamento e a mais alta
temperatura dos pontos de fixação ou a maior influencia térmica das partes expostas devem ser medidas. Todas
as outras partes do controle da lâmpada e a lâmpada devem estar inoperantes para este ensaio.

Conformidade:

Os valores de temperatura medidos a 0,9, 1,0 e 1,1 vez a tensão nominal (ou a máxima faixa da tensão) são
utilizados na formula da regressão linear no cálculo da temperatura dos pontos de fixação e das outras partes
o
expostas em relação a temperatura de 350 C do enrolamento do reator/transformador.Se as diferenças entre as
medições na temperatura dos enrolamentos nas coordenadas a 0,9 e 1,1 é menor que 30 K, um quarto ponto é
adicionado, com coordenadas enrolamento ta’ parte exposta ou fixa ta”. O material termoplástico é então submetido
ao ensaio de esfera de pressão como descrito em 13.2.1 a uma temperatura estimada determinada pela regressão
o
linear, mas não inferior a 75 C. O diâmetro de impressão deve ser medido e não deve exceder 2 mm.

NOTA 1 Este é o ensaio de condição de falha e o adicional de 25 ºC de 13.2.1 não se aplica. Em aplicando os requisitos de
4.15 e 12.7, as seguintes notas devem ser referenciadas a.

NOTA 2 “Pontos de fixação” ambos os meios dos pontos de fixação de componentes e os pontos de fixação de luminárias
na superfície de montagem.

NOTA 3 “Partes expostas” meios da superfície externa do invólucro da luminária.

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NOTA 4 De acordo com os requisitos de 12.7, as medições das partes expostas é restrita a aquelas partes que fornecem
fixação a luminária/componente ou as partes que fornecem uma barreira protetora contra o contato acidental com as partes
vivas, como solicitado pela Seção 8 desta Norma.

NOTA 5 A parte mais quente da seção do material termoplástico requerida pelo ensaio é medida. Isto pode muitas vezes
ser na superfície interna do invólucro da luminária e não na superfície externa.

NOTA 6 Para os limites definidos de temperatura do material são consideradas ambas as condições, materiais com carga e
sem carga.

NOTA 7 A aplicação do Anexo N deve ser feita em conjunto com os requisitos de 4.15.

NOTA 8 ta é o ta nominal da luminária.

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ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR IEC 60598-1
NOVEMBRO/2009

Bibliografia

Os documentos informativos seguintes referem-se a publicações que fornecem informação ou orientação e não
estão citados no texto desta Parte ou da Parte 2 dessa Norma. É recomendado que os leitores verifiquem a
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