14 - Solos1 - Aula 14 - Empuxo
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Mecânica dos Solos 1
Empuxo de Terras
PROFESSORA: ANALICE FRANÇA LIMA AMORIM
Empuxo de Terra
Exemplos de Aplicação:
(a)
(a) Muros de arrimo
Ep
Eo Eo Ea
Estados de Tensões:
a) No repouso
N.A
’V = z - u Ko é o coeficiente de
empuxo no repouso:
’H ’H = Ko.’V 𝜎
𝐾
𝜎
Ko= 1 - sen ’
A razão de sobre-adensamento a
(Over Consolidation Ratio, OCR) é OCR
expressa por:
Estado de tensões no equilíbrio plástico:
Um maciço de terra encontra-se em equilíbrio plástico quando em
qualquer dos seus pontos há um equilíbrio entre as tensões
cisalhantes e as tensões resistentes.
Estado de tensão ativo:
Desenvolve-se quando o movimento relativo entre o solo e a
estrutura de contenção causa uma expansão no maciço contido,
levando-o ao equilíbrio plástico.
1 2
Início (1): V1 e H1
c
A B C D
Segmento TCD: 2 90
45o 2
Em termos de círculo de Mohr
v=OA
h=OE
E A D
O
Condição k0
C
V=OA=3
V=OA=1
H=OC=3 H=OD=1
45-/2
45+/2
Relações Fundamentais
Considerando
Temos:
Ativo Passivo
= 45 - /2
= 45 + /2
Solos não coesivos:
O empuxo será igual a área do diagrama de pressão e estará aplicado
no centro de massa do diagrama.
Estado Ativo
h 1
E A K A . .z .dz E A K A . .h 2
0 2
h
EA
h/3
Estado Passivo
h 1
E P K P . .z .dz E P K P . .h 2
0 2
h
EP
h/3 Onde:
Terreno com superfície inclinada
ou H . z.tg 45 / 2 2 .c.tg ( 45 / 2 )
2 0
2c
se H=0 z0
KA
h 1 2
Empuxo Ativo total:
E A H dz .h K A 2ch K A
0 2
A coesão possibilita manter um corte vertical sem necessidade de
escoramento, até uma determinada altura do solo (altura crítica),
na qual o empuxo resultante é nulo.
1 4c
E A .h 2 K A 2ch K A 0 z cr 2.z 0
2 KA
zo
Pode calcular usando os
dois diagramas de
pressões (visto H
anteriormente) ou h
desprezando o E negativo EA
h/3
Empuxo Passivo
1 H 3 v .z
1 3 .N 2.c. N
H .z.N 2.c. N
h 1
E P H dz .h 2 .N 2.c.h. N
0 2
1 2
EP .h K P 2.c.h. K P
2
Efeito da sobrecarga distribuída
Se existe uma sobrecarga uniformemente distribuída, q, aplicada na superfície do
terreno, a tensão vertical em qualquer ponto do maciço aumenta naturalmente
de igual valor.
h qKp
h qKa
Efeito da sobrecarga
q
H0 H0
q
H K . .H 0 K . .H
H
K. .H0 K. .H
Pelo Método de Rankine, o valor total do empuxo ativo sobre este muro será igual a:
A) 20 kN/m B) 32 kN/m C) 64 kN/m D) 75 kN/m E)96 kN/m
RESPOSTA: E
Maciços estratificados
Cada estrato apresenta um valor de peso específico () e ângulo de atrito (’),
consequentemente, cada estrato apresenta um valor de coeficiente de empuxo (K)
distinto.
A tensão horizontal no ponto imediatamente acima da superfície de separação dos estratos
é calculada por K1.1.h1.
No cálculo das tensões para as profundidades correspondentes ao estrato 2, o estrato 1
pode ser considerado como uma sobrecarga uniformemente distribuída de valor 1.h1,
dando origem a um diagrama retangular de valor K2.1.h1. Este diagrama soma-se ao das
tensões associadas ao estrato 2, que, a uma profundidade h2 valem K2.2.h2.
6
Maciços estratificados
Exercício:
Plotar as distribuições de
tensão horizontal,
correspondentes a condição
ativa e calcular os empuxos
totais.
Maciços estratificados
Exercício:
Plotar as distribuições de tensão horizontal, correspondentes as condições ativa e passiva e
calcular os empuxos totais.
Efeito do lençol freático
Hipóteses adotadas:
A superfície do tardoz pode ter inclinação qualquer em relação a
horizontal
A cunha de ruptura é um corpo rígido
O movimento da cunha de ruptura gera atrito entre o muro e o solo
As forças de atrito são distribuídas uniformemente ao longo do plano
de ruptura
Superfície de ruptura curva se admite plana passando pelo pé do
talude por conveniência
TEORIA DE COULOMB
1
EP . .H 2 .tg 2 (45 / 2)
2
Na aplicação da teoria de Coulomb aos solos coesivos, além das forças R (atrito) e
P (peso da cunha), deve-se considerar ainda as forças de coesão, S, ao longo
da superfície de deslizamento e de adesão, T, entre o terrapleno e a parede.
O problema consiste, pois, em procurar o máximo valor da força Ea que, com as
demais, feche o polígono das forças, as quais são conhecidas em grandeza e
direção: P, S e T, e apenas em direção: R e Ea.
https://www.youtube.com/watch?v=tCnTScTZlwo
As soluções de Coulomb e Rankine são analíticas, embora sob
conceituações distintas, são simples e de fácil utilização e são largamente
empregadas, apesar de algumas limitações de aplicabilidade em situações
práticas.
Passos:
1- traça-se AS inclinada de ϕ
(LTN)
2- traça-se a linha de
orientação AO (δ + ϕ)
3- traça-se 3 linhas prováveis
de ruptura AC, calculando-se
o peso de cada cunha de solo.
P = γ. área da cunha
4- marcam-se as distâncias Aa1, Aa2, e Aa3 proporcionais aos pesos das várias
possíveis cunhas de deslizamento Ac1, Ac2 e Ac3 (escolhe-se uma determinada
escala)
5- pelos pontos ai traçam-se paralelas a AO, determinando-se os pontos bi
6- liga-se por uma curva suave, os pontos ai obtendo-se a linha de Culmann
7- traça-se uma paralela a AS tangenciando a linha de Culmann obtendo-se o
maior valor ab, que corresponderá ao Ea máx
8- AC será a superfície de ruptura
3°
8°
7°
6° 1°
2°
4°
5°
Passos:
4- marcam-se as distâncias Aa1, Aa2, e Aa3 proporcionais
1- traça-se AS inclinada de ϕ
aos pesos das várias possíveis cunhas de deslizamento
(LTN)
Ac1, Ac2 e Ac3 (escolhe-se uma determinada escala)
2- traça-se a linha de orientação
5- pelos pontos ai traçam-se paralelas a AO, determinando-
AO (δ + ϕ)
se os pontos bi
3- traça-se 3 linhas prováveis de
6- liga-se por uma curva suave, os pontos ai obtendo-se a
ruptura AC, calculando-se o peso
linha de Culmann
de cada cunha de solo.
7- traça-se uma paralela a AS tangenciando a linha de
P = γ. área da cunha
Culmann obtendo-se o maior valor ab, que corresponderá
ao Ea máx
8- AC será a superfície de ruptura