Pacote Materiais Contabilidade Gilson Nogueira

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SUMÁRIO
CONTABILIDADE GERAL ..................................................................................................................................... 2
BASE LEGAL PARA O ESTUDO DA CONTABILIDADE ....................................................................................... 2
CONCEITOS ................................................................................................................................................ 2
OBJETIVOS/FINALIDADE DA CONTABILIDADE ........................................................................................... 2
OBJETO ...................................................................................................................................................... 3
USUÁRIOS .................................................................................................................................................. 3

MUDE SUA VIDA!


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CONTABILIDADE GERAL
BASE LEGAL PARA O ESTUDO DA CONTABILIDADE
Antes de começarmos a estudar a contabilidade, todos vocês devem saber que ela tem
uma base legal para estudo, ela é LEGAL.
Nos dois sentidos da palavra, primeiramente ela está toda embasada em leis,
normas e procedimentos e, em segundo lugar, é a matéria mais legal só o Tody de
todo UNIVERSO.

Esse alicerce se encontra na Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações). Basicamente
todos os artigos de que necessitamos para o nosso estudo, estão dispostos entre o art. 175 ao
art.204 desta legislação.
Eles nos darão suporte para todo o estudo da contabilidade, quer seja nas aulas básicas,
quer seja nas avançadas.
Além dessa legislação, temos de saber que, a partir de 2007, nós tivemos a convergência
da contabilidade nacional aos padrões internacionais, ou seja, a ciência contábil fora adaptada
para que pessoas do mundo inteiro possam investir em outros países, era necessária uma
padronização da contabilidade. Afinal, imagine se uma informação contábil é tratada de modo
diferente em cada um dos 193 países deste mundo. O que seria?
Então, as tão faladas Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 trouxeram essas mudanças,
alterando a Lei 6.404/76. Com isso, surgiu o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que edita
os chamados Pronunciamentos Contábeis ou CPCs que hoje são tão explorados em concursos.
CONCEITOS
A Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando representá-lo
graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer normas para sua interpretação, análise e
auditagem e servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os setores direta
ou indiretamente envolvidos com a empresa.
É a ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das
entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de
oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico
decorrente da gestão da riqueza econômica. (Hilário Franco)
Neste contexto, durante o 1º congresso brasileiro de contabilidade ocorrido no Rio de
Janeiro, em 1924, foi formulado o seguinte conceito para contabilidade:
A Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de
orientação, de controle e de registro relativos à administração econômica.

Então, podemos dizer que a contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e
interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com FINS LUCRATIVOS OU NÃO.
OBJETIVOS/FINALIDADE DA CONTABILIDADE
O principal objetivo da contabilidade é FORNECER INFORMAÇÕES sobre o patrimônio
que ela controla aos seus usuários. Com base nessas informações os usuários podem TOMAR
DECISÕES. Desta forma, os administradores de uma empresa, de posse das informações
fornecidas pela contabilidade, podem avaliar a situação de sua empresa, constatar a ocorrência
de lucro ou prejuízo e pode redirecionar os rumos da entidade. Assim, o objetivo da
contabilidade é efetuar os registros de todos os fatos patrimoniais para possibilitar um controle
efetivo deste, de modo que os usuários possam tomar decisões a partir das informações obtidas.

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OBJETO
O objeto de estuda da contabilidade é o PATRIMÔNIO. Entende-se por patrimônio o
conjunto de BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES das entidades com ou sem fim lucrativo.
Entidades com fins lucrativos são as empresas, ao passo que sem fins lucrativos são os entes
públicos, as associações, as entidades de classe, etc. Desta forma, o objeto de estudo da
contabilidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a qualquer entidade, seja
ela pública ou privada e ainda com fins lucrativos ou não.
USUÁRIOS
São as pessoas (físicas ou jurídicas) interessadas nas informações prestadas pela Contabilidade,
dentre elas:
a) a pessoa física cujo patrimônio esteja sendo contabilizado;
b) os acionistas, sócios ou proprietários de pessoas jurídicas;
c) administradores de pessoas jurídicas;
d) financiadores de recursos (credores) – interessam-se pelo fluxo financeiro do tomador
de recursos e também pelas garantias oferecidas;
e) governo – com base na contabilidade das empresas impõe tributação às mesmas e
realiza análise global da economia do país;
f) concorrentes;
g) especuladores.

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SUMÁRIO
CONTABILIDADE GERAL ..................................................................................................................................... 2
CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................................. 2
QUANTO AO FIM: ...................................................................................................................................... 2
QUANTO A SEUS PROPRIETÁRIOS: ............................................................................................................ 2
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE .................................................................................................................. 2

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CONTABILIDADE GERAL
CAMPO DE APLICAÇÃO
Se atentarmos ao objeto da contabilidade e ao conceito, fica fácil para delimitar o seu
campo de atuação ou campo de aplicação, visto que esta é aplicada a todas as entidades que
possuem um patrimônio a ser controlado, ou seja, a contabilidade se aplica às AZIENDAS, que
são entidades econômico-administrativas. Entidades econômico-administrativas são as
entidades que reúnem pessoas, patrimônio, ação administrativa e finalidade estabelecida. As
finalidades das entidades podem ser econômicas (visam ao lucro como as empresas comerciais
e indústrias).
Resumo da paçoca:
Quando falamos do campo de aplicação da Contabilidade, sempre buscaremos
uma entidade que possui PATRIMÔNIO e cujo patrimônio esteja sendo gerido, ou
seja, tem que haver GESTÃO.

PATRIMÔNIO

AZIENDA

GESTÃO

QUANTO AO FIM:
 Social: não visam lucro. São as sociedades de caráter beneficente, esportivo,
cultural, recreativo, religioso, etc.
 Econômico-Social/Sócio econômica: são aziendas sociais cujo objetivo é o
crescimento econômico das mesmas, com objetivo de prestar serviços específicos,
como sociedades de pecúlios, aposentadorias e benefícios;
 Econômica: visam o lucro voltado para seu próprio benefício. Há numerosos
exemplos que permeiam toda a sociedade moderna.
QUANTO A SEUS PROPRIETÁRIOS:
 Pública: pertencente à coletividade, mas que pode ser administrada pelo setor
público ou privado.
 Particular: pertence a um indivíduo ou a um grupo restrito de pessoas.
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
A função da contabilidade é econômico-administrativa.
A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA consiste em controlar o patrimônio das entidades. Ao
passo que a FUNÇÃO ECONÔMICA está voltada à apuração do resultado ou rédito (lucro ou
prejuízo).

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SUMÁRIO
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 3

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EXERCÍCIOS
1. O objeto da Contabilidade é o patrimônio do ente contábil específico.
Certo ( ) Errado ( )
2. Para o estudo da Contabilidade, patrimônio é a diferença entre ativos e passivos detidos
pelas entidades.
Certo ( ) Errado ( )
3. A Contabilidade integra o rol das ciências exatas por estar dedicada à mensuração da
riqueza do ente contábil.
Certo ( ) Errado ( )
4. As finalidades da Contabilidade incluem auxiliar os gestores de uma organização a
exercer seu papel na gestão de negócios.
Certo ( ) Errado ( )
5. A confusão normalmente feita entre os termos capital e patrimônio é causada pelo fato
de, na Contabilidade, o capital ser constituído pelo patrimônio líquido, enquanto o
patrimônio é formado pelo ativo total das entidades.
Certo ( ) Errado ( )
6. As funções da Contabilidade incluem a orientação dos usuários, assim entendida a
prestação de informações úteis que possam evidenciar as mutações patrimoniais, tanto
qualitativas quanto quantitativas.
Certo ( ) Errado ( )
7. Permitir o planejamento, o controle e a análise patrimonial com vistas à tomada de
decisão constitui objetivo da ciência contábil.
Certo ( ) Errado ( )
8. A Contabilidade teórica consiste no registro das operações de determinada entidade em
livros mantidos para essa finalidade.
Certo ( ) Errado ( )
9. Para o estudo da Contabilidade, patrimônio é a diferença entre ativos e passivos detidos
pelas entidades.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Errado

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SUMÁRIO
CONTABILIDADE GERAL ..................................................................................................................................... 2
TÉCNICAS CONTÁBEIS .................................................................................................................................... 2
ESCRITURAÇÃO .......................................................................................................................................... 2
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .................................................................................................................. 2
AUDITORIA................................................................................................................................................. 2
ANÁLISE DE BALANÇO ............................................................................................................................... 3

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CONTABILIDADE GERAL
TÉCNICAS CONTÁBEIS
A contabilidade é uma ciência e tem por objetivo o registro dos fatos contábeis, o controle
do patrimônio e gerar informações úteis aos seus usuários. Para que possa alcançar esses
objetivos, são utilizadas as técnicas da escrituração, das demonstrações contábeis, da análise
das demonstrações contábeis ou de balanço e da auditoria.
ESCRITURAÇÃO
É a técnica contábil que se encarrega do REGISTRO dos fatos que alteram o patrimônio
de uma entidade, vale dizer, toda vez que ocorrer alguma alteração nos bens, direitos e
obrigações de uma entidade, essas alterações devem ser registradas por meio da técnica de
escrituração. Assim, as alterações devem ser registradas tão logo se tenha conhecimento de sua
ocorrência, resultando, assim, que a escrituração estará posta em ordem cronológica de dia,
mês e ano. A técnica de escrituração encontra capitulação legal por meio do artigo 177 da Lei
no 6.404/1976 (Lei das S.A.) e pela Lei nº 10.406/2002 (novo Código Civil). Segundo o
dispositivo da Lei das S.A., a escrituração das empresas deve manter registros permanentes em
obediência à legislação comercial, aos preceitos da referida Lei e aos princípios contábeis
geralmente aceitos.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A técnica das demonstrações contábeis está voltada à elaboração de RELATÓRIOS
RESUMIDOS apresentando a situação patrimonial em determinada data (Balanço Patrimonial),
a demonstração do resultado do exercício, as fontes ou origens de recursos e suas aplicações, a
demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados além de outros demonstrativos.
As demonstrações contábeis obrigatórias, segundo a Lei n° 6.404/1976 (Lei das S/A.),
são:
BALANÇO PATRIMONIAL - BP
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS - DLPA podendo
ser substituído pela DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO -
DMPL;
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - DFC
DEMONSTRAÇÃO DE VALOR ADICIONADO – DVA (SAs de CAPITAL ABERTO)
NOTAS EXPLICATIVAS, incluindo a descrição das práticas contábeis.

AUDITORIA
É a técnica contábil que tem por objetivo a VERIFICAÇÃO OU REVISÃO DE REGISTROS,
demonstrações e procedimentos adotados para a escrituração, visando avaliar a adequação e a
veracidade das situações memorizadas e expostas. É, hoje, um exame sistemático, racional,
organizado metodologicamente, para produzir opiniões sobre as situações patrimoniais,
financeiras, de resultado, de produtividade, de risco, de legalidade, de economicidade, de
eficácia, em suma, de todos os aspectos da vida patrimonial.

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ANÁLISE DE BALANÇO
É técnica que se utiliza de MÉTODOS E PROCESSOS CIENTÍFICOS (ESTATÍSTICOS) na
decomposição, comparação e interpretação do conteúdo das demonstrações contábeis, para a
obtenção de informações analíticas. Convém observar que a análise não se limita ao Balanço
Patrimonial, estendendo-se às outras demonstrações contábeis. É oportuno que se chame
atenção ao fato de a Auditoria e a Análise de Balanços serem, também, especializações da
Contabilidade.

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SUMÁRIO
EXERCÍCIO SOCIAL ............................................................................................................................................. 2
ANO CIVIL....................................................................................................................................................... 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

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EXERCÍCIO SOCIAL
Também chamado de período administrativo ou período contábil, representa o período de
tempo em que, ao seu final, a direção da entidade elaborará e divulgará os relatórios contábeis.
Este período poderá coincidir ou não com o ano civil, conforme dispuser em seus estatutos e
pela observância da legislação fiscal.
A Lei das SAs estabelece em seu art. 175, que o exercício social terá a duração de 1 ano e
ao cabo deste, a diretoria fará elaborar as demonstrações financeiras (contábeis):
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do
término será fixada no estatuto. Parágrafo único. Na constituição da
companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social
poderá ter duração diversa. Disposições Gerais
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar,
com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes
demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a
situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no
exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº
11.638, de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
(Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)

ANO CIVIL
LEI Nº 810, DE 6 DE SETEMBRO DE 1949
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO
NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Considera-se ano o período de doze meses contado do dia do
início ao dia e mês correspondentes do ano seguinte.
Art. 2º Considera-se mês o período de tempo contado do dia do início
ao dia correspondente do mês seguinte.
Art. 3º Quando no ano ou mês do vencimento não houver o dia
correspondente ao do início do prazo, este findará no primeiro dia
subsequente.

RESUMO:
Muito cuidado por aqui, meus jovens “PADAWANS”, conforme foi dito em sala,
os conceitos supramencionados são institutos jurídicos DIFERENTES, cada um com
seu cada um. Porém, no Brasil, por pacificação contábil, o EXERCÍCIO SOCIAL
COINCIDE COM O ANO CIVIL.
MUITA ATENÇÃO!

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EXERCÍCIOS
1. A técnica contábil usada no registro dos fatos contábeis e no controle do patrimônio, e
das variações desse patrimônio, por meio de lançamentos destinados ao registro das
operações que o afetam, é a:
a) Avaliação
b) Classificação
c) Demonstração
d) Escrituração
e) Provisão
2. A técnica contábil usada no registro dos fatos contábeis e no controle do patrimônio, e
das variações desse patrimônio, por meio de lançamentos destinados ao registro das
operações que o afetam, é a:
a) Avaliação
b) Classificação
c) Demonstração
d) Escrituração
e) Provisão
3. Assinale a alternativa que apresenta as técnicas aplicadas em ciências contábeis.
f) Receitas, Despesas, Ativo e Passivo.
g) Ativo + Passivo = Patrimônio Líquido.
h) As contas do ativo (bens e direitos) só, em regra, de natureza devedora.
i) Os fatos mistos representam a junção dos fatos permutativos e modificativos.
j) Escrituração, análises, demonstrações contábeis e auditoria.
4. Escrituração, Atos Administrativos, Demonstrações Contábeis, Auditoria, Análise de
Balanços, Mecanismo do débito e do Crédito, Equação Fundamental do Patrimônio,
Princípios Contábeis.
Indique quantas técnicas contábeis constam dos itens acima.
a) duas
b) quatro
c) três
d) cinco
e) seis
5. Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no
patrimônio das empresas, utilizando técnicas específicas. Assinale a opção que apresenta
tais técnicas contábeis.
a) Balanços, auditoria, registro contábil e inventários.
b) Balancetes, balanços, auditoria, escrituração e lançamentos.
c) Demonstração de origem e aplicação de recursos, demonstração de resultado do
exercício, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados e balanço patrimonial.
d) Escrituração, demonstração, auditoria e análise de balanços.
e) Inventários, balanços e livros contábeis Diário e Razão.

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6. A Lei Societária nº 6.404/1976 estabelece que, ao final de cada exercício social, a


diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil, as demonstrações financeiras,
que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio e as mutações ocorridas no
exercício social. Nesse contexto, estão obrigadas a elaborar todas as demonstrações
contábeis determinadas na legislação societária, as Sociedades Anônimas de:
a) capital aberto.
b) capital fechado.
c) capital aberto e fechado.
d) grande porte econômico.
e) responsabilidade limitada.
7. Verificar a legalidade e a autenticidade dos registros e das demonstrações contábeis é o
papel da técnica contábil.
a) escrituração.
b) demonstração.
c) auditoria.
d) análise de balanços.
8. Não é técnica contábil:
a) escrituração.
b) demonstração.
c) planejamento.
d) análise de balanços.

GABARITO
1. D
2. D
3. E
4. B
5. D
6. A
7. C
8. C

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SUMÁRIO
PATRIMÔNIO ..................................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
BEM............................................................................................................................................................ 2
DIREITO ...................................................................................................................................................... 2
OBRIGAÇÕES.............................................................................................................................................. 2

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PATRIMÔNIO
CONCEITO
É o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculadas a uma determinada entidade, com
ou sem fins lucrativos, utilizados na consecução de seus objetivos. O patrimônio das Entidades
é autônomo em relação aos demais patrimônios, podendo a entidade dispor dele, livremente
dentro do ordenamento jurídico e racionalidade econômica e administrativa. Há outras
ciências que têm como seu objeto o patrimônio, porém à Contabilidade esse interessa sob o
aspecto qualitativo e quantitativo.
BEM
Tudo o que possui valor econômico e que pode ser convertido em dinheiro, sendo
utilizado na realização do objetivo principal de seu proprietário. São as coisas úteis, capazes
de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas.
Os bens classificam-se em: Bens Móveis, Bens Imóveis, Bens Tangíveis e Bens
Intangíveis. Os bens fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto).
BIZU:
Tudo que é seu
Vale dinheiro ($$)
E está com você.

DIREITO
São os recursos que a empresa tem a receber e que gerarão benefícios presentes ou
futuros. É o poder de exigir alguma coisa.
Pode ser, por exemplo, o valor que uma empresa receberá decorrente de uma venda a
prazo. O comprador já levou a mercadoria, porém ainda não pagou, então a empresa tem o
direito de receber o valor correspondente. Fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto).
Exemplos de direitos: duplicatas a receber, salários a receber, aluguéis a receber, contas
a receber, títulos a receber, etc.
BIZU:
Tudo que é seu
Vale dinheiro ($$)
E NÃO está com você (está na mão de terceiros).
É TUDO A RECEBER!!!!

OBRIGAÇÕES
São dívidas, valores a serem pagos a terceiros (empresa ou pessoa física). Fazem parte
do PASSIVO.
Exemplos de Obrigações: salários a pagar, aluguéis a pagar, contas a pagar,
Fornecedores ou Duplicatas a pagar (referente a compra de mercadorias a prazo), impostos a
pagar (ou impostos a recolher), etc.
BIZU:
Esse é o mais fácil de todos....
É TUDO A PAGAR!!

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SUMÁRIO
BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES ........................................................................................................................ 2
COMO ESTÃO NA DOUTRINA? ...................................................................................................................... 2
BENS........................................................................................................................................................... 2
DIREITOS .................................................................................................................................................... 2
OBRIGAÇÕES.............................................................................................................................................. 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 3

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BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES


COMO ESTÃO NA DOUTRINA?
BENS
Tudo o que possui valor econômico e que pode ser convertido em dinheiro, sendo
utilizado na realização do objetivo principal de seu proprietário. São as coisas úteis, capazes
de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas.
Os bens classificam-se em: Bens Móveis, Bens Imóveis, Bens Tangíveis e Bens
Intangíveis. Os bens fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto).
DIREITOS
São os recursos que a empresa tem a receber e que gerarão benefícios presentes ou
futuros. É o poder de exigir alguma coisa.
Pode ser, por exemplo, o valor que uma empresa receberá decorrente de uma venda a
prazo. O comprador já levou a mercadoria, porém ainda não pagou, então a empresa tem o
direito de receber o valor correspondente. Fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto).
Exemplos de direitos: duplicatas a receber, salários a receber, aluguéis a receber, contas
a receber, títulos a receber, etc.
OBRIGAÇÕES
São dívidas, valores a serem pagos a terceiros (empresa ou pessoa física). Fazem parte
do PASSIVO.
Exemplos de Obrigações: salários a pagar, aluguéis a pagar, contas a pagar,
Fornecedores ou Duplicatas a pagar (referente a compra de mercadorias a prazo), impostos a
pagar (ou impostos a recolher), et

EXERCÍCIOS
1. Acerca de registros contábeis de empresas comerciais e sua influência nas
demonstrações contábeis, julgue os itens a seguir. O patrimônio líquido deve apresentar
o registro dos bens e direitos da empresa.
Certo ( ) Errado ( )
2. As contas do ativo compreendem as aplicações de recursos em bens e direitos.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO
1. E
2. C

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SUMÁRIO
DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS DE ACORDO COM O CPC. 00 (R2) ............................................ 2
ATIVO ............................................................................................................................................................. 2
O QUE É ATIVO DE ACORDO COM A LEI Nº 6.404 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976.................................... 2

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DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS DE ACORDO


COM O CPC. 00 (R2)
ATIVO
“Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade
como resultado de eventos assados”.

 Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios


econômicos.
Esta seção discute três aspectos dessas definições:
 direito (ver itens de 4.6 a 4.13 CPC 00-R2);
 potencial de produzir benefícios econômicos (ver itens de 4.14 a 4.18 CPC 00-R2);
e
 controle (ver itens de 4.19 a 4.25 CPC 00-R2).
O QUE É ATIVO DE ACORDO COM A LEI Nº 6.404 DE 15 DE DEZEMBRO
DE 1976
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os
elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a
facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de
grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes
grupos:
I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo
prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)
O denominado "Ativo Circulante" constitui-se no grupo de contas contábil que registra
as disponibilidades (caixa, bancos conta movimento e aplicações financeiras), os títulos
negociáveis (como duplicatas a receber), os estoques e outros créditos de realização a curto
prazo, como adiantamento a fornecedores e empregados. Por realização a curto prazo,
entende-se aquela que ocorrerá no exercício seguinte (prazo de 12 meses seguintes ao do
balanço). Entretanto, na companhia em que o ciclo operacional tiver duração maior que o
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

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Fala galera linda do meu Coração! Tio Gilson dando aqueles BIZUS, vamos ter
cuidado com essas terminologias contábeis usuais em concursos públicos, pois elas
não caem... DESPENCAM, e se tratam apenas de sinônimos:
CIRCULANTE OU CURTO PRAZO - todos os bens e direitos realizáveis em
moeda com vencimento até o término do exercício social (ano) seguinte.
OBS.: pode acontecer de a entidade ter o ciclo operacional com duração
maior do que o período de 12 meses, dessa forma a classificação como curto ou
longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
NÃO CIRCULANTE OU LONGO PRAZO - todos os bens e direitos realizáveis
em moeda com o vencimento após o término do exercício social (ano) seguinte.
GRAU DE LIQUIDEZ - é o maior ou menor prazo no qual os Bens e
os Direitos podem ser transformados em dinheiro. Ex.: conta Caixa é a de maior
liquidez, por já ser dinheiro. Já a conta Veículos é de menor liquidez que a conta
Caixa, pois demora mais para se transformar em dinheiro (primeiro precisa-se
vender o veículo para, depois, ter o dinheiro em mãos).
REALIZÁVEL - representa tudo o que se pode mudar, converter, transformar
em disponibilidade (dinheiro), sendo uma expressão usada no Ativo. Exemplo: uma
duplicata de cliente é um direito realizável e em um determinado momento ela se
transformará em dinheiro.
CICLO OPERACIONAL - É a soma de todos os acontecimentos referentes a
uma operação empresarial (inicia com a compra de matéria-prima, passa pela
produção, avançando pela venda do produto e vai até o recebimento relacionado às
vendas realizadas).

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SUMÁRIO
DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS DE ACORDO COM O CPC 00 (R2) DE 10/12/2019.................... 2
PASSIVO ......................................................................................................................................................... 2
O QUE É PASSIVO DE ACORDO COM A LEI Nº 6.404 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976 ................................ 2
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) ........................................................................................................................... 3
O QUE É PL DE ACORDO COM A LEI Nº 6.404 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976 .......................................... 3
NOMENCLATURAS USUAIS DO PATRIMÔNIO ............................................................................................... 3

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DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS DE ACORDO


COM O CPC 00 (R2) DE 10/12/2019
PASSIVO
“Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um
recurso econômico como resultado de eventos passados”.

Para que exista passivo, três critérios devem ser satisfeitos:


 a entidade tem uma obrigação (ver de 4.28 a 4.35 CPC 00-R2);
 a obrigação é de transferir um recurso econômico (ver itens de 4.36 a 4.41 CPC 00-
R2); e
 a obrigação é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos
passados (ver itens 4.42 a 4.47 CPC 00-R2).
O QUE É PASSIVO DE ACORDO COM A LEI Nº 6.404 DE 15 DE
DEZEMBRO DE 1976
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os


elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a
facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações
em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009).

Olha que interessante, os termos CIRCULANTE e NÃO CIRCULANTE são


aplicáveis tanto para o Ativo quanto para o Passivo... vamos guardar essas
nomenclaturas.
CIRCULANTE OU CURTO PRAZO – todos passíveis de conversão e as
obrigações com vencimento até o término do exercício social (ano) seguinte.
OBS.: pode acontecer de a entidade ter o ciclo operacional com duração
maior do que o período de 12 meses, dessa forma a classificação como curto ou
longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
NÃO CIRCULANTE OU LONGO PRAZO - todos passíveis de conversão e as
obrigações com vencimento após o término do exercício social (ano) seguinte.
Nível de exigibilidade - é o maior ou menor prazo existente para que
as Obrigações sejam pagas. As contas que deverão ser pagas mais rapidamente
(curto prazo) têm um maior nível de exigibilidade do que as contas que serão
liquidadas (pagas) em um prazo maior (longo prazo).

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL)


“Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade
após a dedução de todos os seus passivos”.

O QUE É PL DE ACORDO COM A LEI Nº 6.404 DE 15 DE DEZEMBRO DE


1976
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os
elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a
facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações
em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009)
d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital,
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados. (Redação dada pela Lei nº
11.638, de 2007).

Bizu!!!
Fala Galera!!! Muito cuidado com esse conceito de Patrimônio Líquido, porque
mesmo fazendo parte do PASSIVO, o PL é completamente independente.
O Passivo é divido em Circulante, Não Circulante e PL, ou seja, o PL não
pertence ao passivo não circulante...

NOMENCLATURAS USUAIS DO PATRIMÔNIO


PATRIMONIO
Obrigações
Bens + Direitos
PASSIVO
ATIVO
CAPITAL ALHEIO
PATRIMONIO BRUTO
CAPITAL DE TERCEIROS
CAPITAL APLICADO
PASSIVO EXIGIVEL
RECURSOS APLICADOS
RECURSO DE TERCEIROS
CAPITAL INVESTIDO
PATRIMONIO LÍQUIDO = (At - Pe)
SITUAÇÃO LÍQUIDA
CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO NÃO EXIGIVEL
RECURSOS PRÓPRIOS

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SUMÁRIO
DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS DE ACORDO COM O CPC 00 (R2) ............................................. 2
RECEITA.......................................................................................................................................................... 2
DESPESA......................................................................................................................................................... 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 3

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DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS DE ACORDO


COM O CPC 00 (R2)
RECEITA
“Aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em
aumento no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições
de detentores de direitos sobre o patrimônio”.

Receitas são aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos
no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos
sobre o patrimônio.
A receita corresponde, em geral, às vendas de mercadorias, produtos ou prestações de
serviços. Ela é refletida no balanço patrimonial por meio da entrada de dinheiro no
Caixa/Bancos (venda à vista) ou entrada em forma de direitos a receber (venda a prazo) –
Duplicatas a Receber. Percebe-se que as receitas (contas de resultado) não aparecem no
balanço patrimonial. Elas são a ele incorporados em forma de resultado via conta de lucros ou
prejuízos acumulados.
“Toda Receita aumenta o PL, mas nem todo aumento de PL foi
consequência de uma Receita”.

DESPESA
“Reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em
reduções no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a distribuições
aos detentores de direitos sobre o patrimônio”.

Despesas são reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no
patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o
patrimônio.
Despesa é todo o sacrifício ou todo esforço da pessoa jurídica para obter uma receita (o
consumo de bens e serviços com o objetivo de obter receitas é um sacrifício, um esforço para a
empresa). Ela é refletida no balanço por meio de uma redução do Caixa/Bancos (quando é paga a
vista) ou mediante um aumento de uma dívida (passivo, quando a despesa é incorrida, mas não
paga).

“Podem diminuir o Ativo ou aumentar o passivo exigível, mas sempre


reduzem a situação líquida ou o patrimônio líquido”.

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EXERCÍCIOS
1. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: I – ativo circulante; e II – ativo não
circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível.
( )CERTO ( ) ERRADO
2. O balanço patrimonial é composto pelo ativo, pelo passivo e pelo patrimônio líquido.
Considerando-se que o ativo e o passivo sejam divididos em circulante e não circulante, é
correto afirmar que as obrigações que vencerem após o término do exercício social
seguinte deverão ser classificadas no passivo não circulante.
( )CERTO ( ) ERRADO
3. Compõem o ativo não circulante o ativo realizável a longo prazo, o ativo imobilizado, o
ativo intangível e o ativo permanente.
( )CERTO ( ) ERRADO
4. O ativo não circulante inclui ativos realizáveis a longo prazo, investimentos,
imobilizados e intangíveis.
( )CERTO ( ) ERRADO
5. De acordo com a legislação em vigor, o ativo das empresas deve ser dividido em dois
grandes grupos: ativo circulante e ativo permanente.
( )CERTO ( ) ERRADO
6. No balanço patrimonial, as contas de passivo são classificadas em dois grupos:
circulante e não circulante. No grupo não circulante, inclui-se o patrimônio líquido.
( )CERTO ( ) ERRADO
7. As obrigações da companhia com terceiros devem ser classificadas no passivo
circulante ou no passivo não circulante, tomando-se como referência o exercício social ou o
ciclo operacional da empresa, se este tiver duração maior que o exercício social.
( )CERTO ( ) ERRADO
8. Com base nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e
nas disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações acerca de demonstrações
contábeis, julgue o próximo item. A classificação de ativos e passivos como circulantes
ou não circulantes deve obedecer ao ciclo operacional da empresa.
( )CERTO ( ) ERRADO

GABARITO
1. C
2. C
3. E
4. C
5. E
6. E
7. C
8. E

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SUMÁRIO
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO ................................................................................................... 2

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EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO

A = Pe + PL

PL = B + D - O 3s PL = A-Pe


A = Ativo
Pe = Passivo Exigível
PL = Patrimônio Liquido
O3s = Obrigação com terceiros
B = Bens
D = Direitos
Perceba que em qualquer das situações acima apresentadas, sempre deverão
obedecer ao método das partidas dobradas, ou seja, um lado deve ser igual ao
outro.

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SUMÁRIO
SITUAÇÕES PATRIMONIAIS................................................................................................................................ 2
SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA ........................................................................................................................ 2
SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA ...................................................................................................................... 2

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SITUAÇÕES PATRIMONIAIS
SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA
1ª Situação: ATIVO É MAIOR QUE O PASSIVO, e como o Patrimônio Líquido é Ativo (-)
Passivo, teremos um Patrimônio Líquido POSITIVO, OU SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA. Essa
situação pode ser representada da seguinte forma:

A = P + PL, ou
P
A +
PL

SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA


2ª Situação: Quando o ATIVO É MENOR QUE O PASSIVO, gerando um Patrimônio
Líquido ou Situação Líquida ou Capital Próprio Negativo.

A+PL = P, ou
A
+ P
PL
Sempre que ocorrer a situação liquida negativa, também podemos chamar de
PASSIVO A DESCOBERTO.

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SUMÁRIO
SITUAÇÕES PATRIMONIAIS................................................................................................................................ 2
SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA.............................................................................................................................. 2
CONTAS ............................................................................................................................................................. 2
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS CONTAS (ELEMENTOS MÍNIMOS) .............................................................. 2
TÍTULO DA CONTA: .................................................................................................................................... 2
FUNCIONAMENTO DAS CONTAS ....................................................................................................................... 3
CONTAS DO ATIVO E DESPESAS..................................................................................................................... 3
CONTAS DO PASSIVO, PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RECEITAS ........................................................................... 3
FUNÇÃO DAS CONTAS ................................................................................................................................... 4
FUNCIONAMENTO DAS CONTAS ................................................................................................................... 4

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SITUAÇÕES PATRIMONIAIS
SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA
3ª Situação: Quando o PASSIVO FOR IGUAL AO ATIVO, teremos caracterizada a
inexistência de Capital Próprio ou a situação líquida nula.

A = P, ou A P

RESUMO DA PAÇOCA
1ª SITUAÇÃO
A > P = Situação Líquida Positiva ou Superavitária.
A=SL = Situação Líquida Positiva Sem Obrigações.
2ª SITUAÇÃO
A<P = Situação Líquida Negativa (passivo a descoberto).
A=0 / P=SL – Pior Situação Possível.
3ª SITUAÇÃO
A=P = Situação Líquida Nula.

CONTAS
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS CONTAS (ELEMENTOS
MÍNIMOS)
Nos registros contábeis utilizamos diversos livros e formas de evidenciação. Uma das
formas de evidenciação é a individualizada por conta, isto é, cada uma das contas terá um
espaço próprio pelo qual podemos observar toda a evolução do componente patrimonial
representado por essa conta. Todavia, esses registros não são efetuados ao bel prazer de quem
detém a responsabilidade de fazê-lo, pois hão de ser efetuados em ordem cronologia e em
livro próprio, chamado de RAZÃO. Por mais que falamos que os registros serão efetuados no
livro RAZÃO, é comum que esse livro seja substituído por fichas, as chamadas fichas do Razão,
sendo utilizada uma ficha para cada uma das contas. Nas fichas do Razão, a conta possui como
elementos necessários o valor do débito, o valor do crédito, o valor do saldo, o histórico, o
título e a data da movimentação. Esses elementos podem ser representados, graficamente,
como se demonstra a seguir:
TÍTULO DA CONTA:
DATA HISTORICO DEBITO CREDITO SALDO

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Didaticamente, na solução de problemas e de questões de provas, usamos o modelo de conta


resumida ou simplificada, chamado de RAZONETE ou conta em “T”, sendo débitos e créditos
convenções como a seguir, e o saldo assim classificado:
SALDO CREDOR Total dos créditos > Total dos débitos
SALDO DEVEDOR Total dos créditos < Total dos débitos
SALDO NULO Total dos créditos = Total dos débitos

Resumo da Paçoca:
Conta é o nome técnico que identifica cada componente do patrimônio (Bens,
Direitos e Obrigações ou Patrimônio Líquido) e cada elemento de resultado
(Despesas e Receitas). A função da conta é representar a variação patrimonial que
um fato promove no patrimônio da empresa.

FUNCIONAMENTO DAS CONTAS


Um aspecto fundamental que precisamos saber é o relativo ao funcionamento das
contas. Já vimos que as contas representativas de bens e direitos possuem saldo DEVEDOR e
as que representam obrigações possuem saldo CREDOR, assim como as do PATRIMÔNIO
LÍQUIDO.
• DEBITAR a conta significa lançar valores no lado esquerdo do razonete.
• CREDITAR a conta significa lançar valores no lado direito do razonete.

D-------------------------C
|
|
|

CONTAS DO ATIVO E DESPESAS


Por representarem os investimentos da entidade (bens e direitos) e seus gastos
(despesas), isto é, por representarem as aplicações dos recursos (aqui lembrem sempre do
mantra, toda obrigação................), essas contas têm obrigatoriamente natureza devedora,
apresentando sempre saldos devedores ou nulos (exceto as contas retificadoras do ativo que
possuem saldo credor). Assim, os aumentos de valor dos bens e direitos serão registrados por
meio de débitos e as reduções por créditos.
CONTAS DE ATIVO E DESPESA
Todo aumento de ativo ou de despesa deve ser lançado no lado esquerdo, ou
seja, DEBITA-SE a conta e para diminuir seu saldo fazer lançamento do outro
lado, ou seja, CREDITA-SE.

CONTAS DO PASSIVO, PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RECEITAS


As fontes ou origens de recursos da empresa estão representadas (aqui lembrem
sempre do mantra, toda origem................), no Balanço Patrimonial, pelas contas do PASSIVO
exigível e pelas contas do Patrimônio Líquido. As contas de RECEITA também representam
origens de recursos provenientes de terceiros, mas não representam obrigações.
Representam recursos que tendem a aumentar o Patrimônio Líquido, pois no seu confronto
com as despesas (apuração do resultado), pode gerar lucro e esse é incorporado ao
Patrimônio Líquido via conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

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Assim, as contas desses grupos, por representarem as fontes de recursos da entidade,


que podem ser provenientes de terceiros (passivo), de sócios ou acionistas (patrimônio
líquido) ou de suas próprias atividades (receitas), elas têm obrigatoriamente natureza
CREDORA, apresentando sempre saldos credores ou nulos e, assim, os aumentos de valor
virão por meio de créditos e as diminuições por débitos. Ressaltamos, todavia, a existência de
contas retificadoras de passivo e de Patrimônio Líquido que, por suposto, possuem saldo
devedor.
CONTAS DE PASSIVO, PL, RECEITAS.
Todo aumento de passivo, PL ou receita deve ser lançado no lado direito, ou
seja, CREDITA-SE.

FUNÇÃO DAS CONTAS


A função da conta é representar a variação patrimonial que um fato promove no
patrimônio da empresa. Todo fato mensurável em dinheiro é representado por uma conta.
É por meio das contas que a contabilidade consegue exercer o seu papel. Todos os
acontecimentos que ocorrem diariamente na empresa (como compras, vendas, pagamentos e
recebimentos) são registrados pela contabilidade em contas próprias.
Assim, toda movimentação de dinheiro efetuada dentro da entidade é registrada em
uma conta denominada Caixa, os objetos comercializados pela entidade de são registrados em
uma conta denominada Mercadorias/Estoques, e assim por diante.

FUNCIONAMENTO DAS CONTAS


PARA AUMENTAR PARA DIMINUIR SALDO
CONTAS
DEBITAR CREDITAR DEVEDOR
ATIVO
CREDITAR DEBITAR CREDOR
PASSIVO
CREDITAR DEBITAR CREDOR
PL
CREDITAR DEBITAR CREDOR
RECEITA
DEBITAR CREDITAR DEVEDOR
DESPESA
CREDITAR DEBITAR CREDOR
REFITICADORA ATIVO
DEBITAR CREDITAR DEVEDOR
RETIFICADORA PASSIVO

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SUMÁRIO
O PLANO DE CONTAS CONTÁBIL ....................................................................................................................... 2
NOÇÕES DE DÉDITO E CRÉDITO ........................................................................................................................ 2
DEBITAR ......................................................................................................................................................... 2
CREDITAR....................................................................................................................................................... 3

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O PLANO DE CONTAS CONTÁBIL


É chamado Plano de Contas o conjunto de rubricas criado pelo contador, para atender às
necessidades de registro dos fatos administrativos, de forma a possibilitar a construção dos
principais relatórios contábeis e atender a todos os usuários da informação contábil.
Os elementos que formam o patrimônio e suas alterações são controlados por meio de
contas e a função destas contas é registrar e expor os bens, os direitos, as obrigações e a
situação líquida patrimonial, além das receitas e despesas, com base nas quais são apurados
os lucros ou prejuízos decorrentes das atividades da empresa.
Existem contas patrimoniais, que representam os bens, os direitos, as obrigações e a
situação líquida. Há também as contas de resultado, que indicam as variações positivas
(receitas) e negativas (despesas) ocorridas no patrimônio, em virtude das atividades da
empresa. As contas de resultado possibilitam a apuração dos lucros ou prejuízos em cada
exercício.
Para cada bem ou agrupamento de bens, direitos, obrigações ou situação líquida, há uma
conta específica. Da mesma forma, as modificações do patrimônio, positivas ou negativas, são
representadas por contas de resultado.
O plano de contas de uma empresa consiste numa relação padronizada de contas a
serem utilizadas no registro das operações pelos profissionais da área de contabilidade. Como
todos eles se sujeitam regras estabelecidas num mesmo plano de contas, a consequência é a
uniformidade nos procedimentos contábeis adotados.
O plano de contas deve ser FLEXÍVEL, de forma a poder ser adaptado, mediante inclusão
ou exclusão de contas, em virtude da ocorrência de fatos contábeis inicialmente não previstos
e da dinâmica própria da atividade empresarial.

NOÇÕES DE DÉDITO E CRÉDITO


As palavras Débito e Crédito, na linguagem contábil, têm significados muito diferentes
daqueles que têm na linguagem cotidiana.
É errado associar o débito e o crédito da contabilidade, com “subtração” e “adição” do
financeiro. O correto é associá-los aos termos DESTINO E ORIGEM, respectivamente.


DEBITAR
Significa anotar na coluna do Débito de uma conta, para aumentar o seu valor (se a
conta representa um Bem ou um Direito), ou para diminuir seu valor (se a conta representa
uma obrigação).

Ou seja, DEBITAR significa aumentar o saldo de uma conta com natureza
DEVEDORA ou diminuir o saldo de uma conta de natureza CREDORA.

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CREDITAR
Significa registrar uma importância na coluna de Crédito de uma conta, para aumentar
seu valor (se a conta representa uma obrigação), ou para diminuir seu valor (se a conta
representa um Bem ou Direito).
Ou seja, CREDITAR significa aumentar o saldo de uma conta com natureza
CREDORA ou diminuir o saldo de uma conta de natureza DEVEDORA.


Há várias formas de os lançamentos débito e crédito serem feitos, vou
apresentar as mais utilizadas:
D- Estoque
C- Bancos
ou
Estoque
a Bancos

No primeiro caso, "D" e "C" significam débito e crédito, respectivamente. Já no segundo


caso, o "a" sinaliza crédito, sem a necessidade de colocar a letra "D" antes da conta Estoque.
Tem-se por mais usada a primeira opção.
Débito é a aplicação de recurso, enquanto Crédito é a origem do recurso aplicado. Ou
seja, quando um contador faz um lançamento a débito em uma conta, significa que o dinheiro,
o bem ou o serviço destina-se àquela conta. Agora, quando ele faz um lançamento a crédito em
uma conta, significa que o dinheiro, o bem ou o serviço teve origem naquela conta.
Por exemplo: Uma empresa comprou um terreno do valor de $50.000,00.
Para pagar à vista, foi usado o dinheiro do caixa da empresa. Lançamos o registro dessas
duas contas da seguinte forma:
Ø D- Imóveis (a conta representa um bem e por isso aumenta com debito).
Ø C- Caixa (a conta representa um bem e por isso diminuiu com credito).
Se uma conta recebe algo ou assume o compromisso de entregar algo, é
debitada. Se uma conta entrega algo ou adquire o direito de receber algo, é
creditada.


OBS.: Para corrigir um erro em um lançamento contábil, não se usa borracha
ou corretivo. Para corrigi-lo, faz-se o registro contrário. Um débito anula um crédito
e vice-versa (operação conhecida como estorno). Pode-se usar para corrigir os
erros em geral (inversão das contas, lançamentos em duplicidade, omissão de
lançamentos, erro no valor, etc.) vários tipos de métodos, como por exemplo,
estorno do lançamento, lançamento retificativo, lançamento complementar e
ressalva por profissional qualificado.

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SUMÁRIO
CONTAS RETIFICADORAS ................................................................................................................................... 2
CONTAS RETIFICADORAS MAIS UTILIZADAS .................................................................................................. 2

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CONTAS RETIFICADORAS
Esse tipo especial de conta possui natureza CONTRÁRIA ao grupo no qual está inserida.
“Como assim, professor? Tu és leso, és?”
Calma pequeno gafanhoto, já falamos sobre isso! Uma conta retificadora do
Ativo não possui a natureza desse grupo, isto é, devedora; possui natureza
credora. Logo, ela ao invés de aumentar o saldo do grupo, irá diminuí-lo. Da
mesma maneira, uma conta retificadora do Passivo ou Patrimônio não possui
natureza credora; possui natureza devedora.

As contas retificadoras servem para ajustar o saldo de uma conta “principal”. Um exemplo da
aplicação desse conceito é o cálculo da Depreciação de Ativos Imobilizados. A depreciação
assim está prevista na Lei 6.404/76:
Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos
imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas
de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) a) depreciação,
quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso,
ação da natureza ou obsolescência.

CONTAS RETIFICADORAS MAIS UTILIZADAS


As contas retificadoras do ATIVO são classificadas assim, pois possuem


saldo credor são elas:
• Depreciação Acumulada;
Retificadoras do ATIVO
• Amortização Acumulada;
• Exaustão Acumulada;
• Perdas Estimadas com Credito de Liquidação Duvidosa (PCLD)

As contas retificadoras do PASSIVO são classificadas assim, pois


Retificadoras do PASSIVO possuem saldo devedor são elas:
• Juros a transcorrer.

As contas retificadoras do PATRIMÔNIO LÍQUIDO são:


Retificadoras do PATRIMÔNIO • Capital a Realizar;
LÍQUIDO • Prejuízos Acumulados;
• Ações em Tesouraria;

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SUMÁRIO
LANÇAMENTOS ................................................................................................................................................. 2
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS ........................................................................................................ 2
LANÇAMENTO PASSO A PASSO ................................................................................................................. 3

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LANÇAMENTOS
É a prática da escrituração, efetuada nos livros contábeis. Lembre-se de que a
escrituração é técnica e não deve ser confundida com lançamento, que é o ato de escriturar,
efetuado pelo método das partidas dobradas, que é apenas um método de escrituração Ao
registro de um fato contábil chamamos lançamento. Esse é efetuado em livros contábeis
próprios como o Diário, Razão, etc. Ao conjunto de registros ou lançamentos é que chamamos
escrituração.
Resumindo: ESCRITURAÇÃO: Registro dos fatos que alteram o patrimônio. É feita por
meio dos lançamentos. A escrituração é posta em prática pelo ato do lançamento, segundo o
método das partidas dobradas, para atender a função registro, atrelada no conceito da Ciência
Contabilidade. Assim, temos uma hierarquia descendente de amplitude de conceitos,
começando pela Contabilidade (ciência), em seguida a escrituração (técnica) e o
lançamento/registro (método de escrituração “partidas dobradas”).
As entidades devem adotar certas formalidades na escrituração de fatos contábeis.
Assim, ela deve manter um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos
administrativos, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico.
A escrituração deverá ser executada em idioma e moeda corrente nacionais, em forma
contábil, em ordem cronológica de dia, mês e ano, com ausência de espaços em branco,
entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens, com base em
documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou
evidenciem fatos e a prática de atos administrativos.
O Balanço e as demais Demonstrações Contábeis de encerramento de exercício deverão
ser transcritos no “Diário”, completando-se com as assinaturas do Contabilista e do titular ou
representante legal da Entidade.
“Diário” e “Razão” constituem os registros permanentes da Entidade. Os registros
auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais da escrituração contábil,
observadas as peculiaridades da sua função. No “Diário” serão lançadas, em ordem
cronológica, com individuação, clareza e referência ao documento probante, todos os fatos
que provoquem variações patrimoniais, quer qualitativas, quer quantitativas.
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
Em contabilidade, o termo partida, significa o registro de um fato ou de vários fatos
patrimoniais em forma contábil, caracterizando-se a conta, o histórico, os valores e a data em
que se verificou o fato. Dessa forma, temos que o termo partida é sinônimo de lançamento,
quer no LIVRO DIÁRIO, quer no LIVRO RAZÃO.
O fundamento desse método consiste em movimentarem-se, sempre, pelo menos duas
contas, ou seja, se efetuarmos um débito em uma ou mais contas, devemos efetuar um crédito,
de valor equivalente, em uma ou mais contas, de maneira que a soma dos débitos efetuados
em um dado período seja igual à soma dos créditos efetuados no mesmo período.

Lançamento
Ø Sempre tem um DÉBITO para um CRÉDITO.
Ø O Somatório de todos os DÉBITOS tem de ser igual aos somatórios dos CRÉTIDOS.
Ø Os saldos DEVEDORES serão iguais aos Saldos CREDORES.
Ø Toda APLICAÇÃO () de recurso será igual a sua ORIGEM.

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LANÇAMENTO PASSO A PASSO


A escrituração contábil é a técnica utilizada para o registro dos fatos contábeis. Tem como
finalidade o controle do patrimônio e suas variações. A escrituração contábil é feita por meios
de lançamentos em livros destinados ao registro das operações que afetam o patrimônio.
PROCEDIMENTOS (PASSOS) DO LANÇAMENTO
Ø 1º Passo – devemos identificar as contas envolvidas no fato.
Ø 2º Passo – devemos identificar os grupos a que pertencem às contas envolvidas no
fato contábil.
Ø 3º Passo – devemos identificar o efeito sobre o saldo das contas envolvidas.
Ø 4º Passo – devemos consultar o quadro-resumo do mecanismo de débito e crédito
ou funcionamento das contas, visto na aula anterior, de acordo com o método das
partidas dobradas.

Contas ATIVO E DESPESA Contas PASSIVO/PL E RECEITA

•AUMENTAM COM DÉBITO •AUMENTAM COM CRÉDITO


•DIMINUEM COM CRÉDITO •DIMINUEM COM DÉBITO

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SUMÁRIO
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO LANÇAMENTO CONTÁBIL. ................................................................................... 2
PARTIDAS DE DIÁRIO ................................................................................................................................. 2
PARTIDAS DE RAZÃO ................................................................................................................................. 2
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS ............................................................................................................ 2

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ELEMENTOS ESSENCIAIS DO LANÇAMENTO CONTÁBIL


Depois de entender o que é lançamento contábil, você precisa saber quais são as
informações mínimas que ele deve conter. São elas:
Ø local: localização da empresa;
Ø data: dia, mês e ano que ocorreu o registro;
Ø conta devedora: é a conta que foi debitada (lançada dívida), é importante saber
que essa conta sempre vem primeiro no lançamento;
Ø conta credora: consiste na conta creditada (dinheiro recebido), essa conta
geralmente vem sempre acompanhada da letra “a” antes dela;
Ø valor do registro: valor das operações expresso em unidades monetárias.
Tudo isso deve ser extraído dos documentos comprobatórios entregues pela
empresa ao profissional contábil.

PARTIDAS DE DIÁRIO
Os fatos devem ser registrados no livro Diário em ordem estritamente cronológica de
dia, mês e ano, com a seguinte forma de apresentação:
• data da ocorrência;
• conta devedora (e/ou código de identificação);
• conta credora (e/ou código de identificação) precedida da preposição "a"
quando manual;
• histórico do fato em língua nacional com identificação do documento
comprobatório;
• valor em moeda nacional.
PARTIDAS DE RAZÃO
As partidas de Diário devem ser transportadas para o livro Razão, que é um livro
sistemático porque destina uma página para cada conta, retratando os saldos das contas,
enquanto que no Diário aparecem apenas os valores lançados a débito e a crédito das contas
respectivas, em ordem cronológica, não permitindo conhecer-se o volume de operações
registradas em cada conta.

MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS


Em contabilidade, o termo partida, significa o registro de um fato ou de vários fatos
patrimoniais em forma contábil, caracterizando-se a conta, o histórico, os valores e a data em
que se verificou o fato. Dessa forma, temos que o termo partida é sinônimo de lançamento,
quer no LIVRO DIÁRIO, quer no LIVRO RAZÃO.
O fundamento desse método consiste em movimentarem-se, sempre, pelo menos duas
contas, ou seja, se efetuarmos um débito em uma ou mais contas, devemos efetuar um crédito,
de valor equivalente, em uma ou mais contas, de maneira que a soma dos débitos efetuados
em um dado período seja igual à soma dos créditos efetuados no mesmo período.
Lançamento
Ø Sempre tem um DÉBITO para um CRÉDITO.
Ø O Somatório de todos os DÉBITOS tem de ser igual aos somatórios dos CRÉTIDOS.
Ø Os saldos DEVEDORES serão iguais aos Saldos CREDORES.
Ø Toda APLICAÇÃO de recurso será igual a sua ORIGEM.

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Nesse momento você jamais pode esquecer do nosso mantra... Toda


origem... (CRÉDITO...) toda aplicação (DÉBITO...).

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SUMÁRIO
FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS. ..................................................................................................... 2
LANÇAMENTO DE PRIMEIRA FÓRMULA – 1 DÉBITO E 1 CRÉDITO ............................................................ 2
LANÇAMENTO DE SEGUNDA FÓRMULA – 1 DÉBITO E 2 OU MAIS CRÉDITOS ........................................... 2
LANÇAMENTO DE TERCEIRA FÓRMULA – 2 OU MAIS DÉBITOS E 1 CRÉDITO ........................................... 2

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FORMULAS DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS


Ao preparar um lançamento contábil, o número de contas debitadas e creditadas vai
definir a fórmula de lançamento utilizada.
Dependendo do que fora adquirido, os lançamentos vão variar, ou seja, só existem
quatro variações possíveis, essas abaixo apresentadas.
LANÇAMENTO DE PRIMEIRA FÓRMULA – 1 DÉBITO E 1 CRÉDITO
Depósito do saldo da conta caixa em conta bancária:
D – BANCO
C – CAIXA
LANÇAMENTO DE SEGUNDA FÓRMULA – 1 DÉBITO E 2 OU MAIS
CRÉDITOS
Pagamento de duplicatas, parte em dinheiro e parte em cheque: Local e data.
D- Duplicatas a pagar
C- Caixa
C- Banco
LANÇAMENTO DE TERCEIRA FÓRMULA – 2 OU MAIS DÉBITOS E 1
CRÉDITO
Pagamento á vista de despesa com combustível e com roupas.
D- Despesas c/ combustível
D- Despesas com Vestuário
C- Caixa

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SUMÁRIO
FÓRMULAS DE LAÇAMENTOS CONTÁBEIS ........................................................................................................ 2
LANÇAMENTO DE QUARTA FÓRMULA – 2 OU MAIS DÉBITOS E 2 OU MAIS CRÉDITOS ............................ 2
RETIFICAÇÃO DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS ................................................................................................... 2
ESTORNO ....................................................................................................................................................... 2
LANÇAMENTO RETIFICATIVO .................................................................................................................... 3
LANÇAMENTO COMPLEMENTAR .................................................................................................................. 3
LANÇAMENTO DE TRANSFERÊNCIA............................................................................................................... 4

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FÓRMULAS DE LAÇAMENTOS CONTÁBEIS


LANÇAMENTO DE QUARTA FÓRMULA – 2 OU MAIS DÉBITOS E 2 OU
MAIS CRÉDITOS
Compra de máquinas e móveis com pagamento em dinheiro e cheque.
D- Máquinas
D- Móveis
C- Caixa
C- Banco
RESUMO DA PAÇOCA
DÉBITO(S) CRÉDITO(S) FÓRMULA
1 1 Primeira
1 2* Segunda
2* 1 Terceira
2* 2* Quarta

Só peço um cuidado especial nos números 2 que estão com asterisco.


Significa no mínimo 2 débitos ou créditos, ou seja, pode ser muito mais.

RETIFICAÇÃO DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS


A escrituração feita nos livros contábeis não deve conter intervalos em branco,
entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.
Entretanto, ao desenvolver suas atividades profissionais, o ser humano pode cometer
enganos durante o processo de escrituração. Esses erros podem ocorrer de diversas formas:
Ø Lançamento de valor incorreto;
Ø Borrões ou rasuras na escrituração;
Ø Espaço em branco;
Ø Lançamentos em duplicidade de valor;
Ø Inversão das contas;
Ø Erro na redação de histórico;
Ø Etc.
Quando os erros acontecem, eles devem ser declarados na escrituração mediante
retificação por meio de estorno, lançamento retificativo, lançamento complementar,
lançamento de transferência ou ressalva esses efetuados por profissionais contábeis.

ESTORNO
É utilizado quando ocorre duplicidade de um mesmo lançamento contábil (quando o
contabilista faz o mesmo lançamento duas vezes) ou por erro de lançamento da conta
debitada ou da conta creditada na escrituração das entidades, fazendo um lançamento inverso
àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente. A correção, no caso de duplicidade, é
simples. Deve-se efetuar apenas o estorno do lançamento feito a mais. Se o caso for erro de
lançamento, estornamos conforme o exemplo a seguir.

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• Exemplo: A empresa ALFACON adquiriu uma mesa para escritório do


fornecedor GABA no valor de $4.000,00 e a pagará a prazo.
Lançamento efetuado:
D- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
C- Banco - $4.000,00
H.: Vlr referente aquisição de mesa p/ escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor
GABA.
Estorno total:
D- Banco - $4.000,00
C- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
H.: Vlr referente estorno do lançamento feito em xx/xx/20x1, referente compra de uma
mesa para escritório.
Lançamento correto:
D- Móveis e utensílios - $4.000,00
C- Fornecedores - $4.000,00
H.: Vlr referente compra de mesa para escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor
GABA.
LANÇAMENTO RETIFICATIVO
Serve para retificar as contas lançadas erradamente e para estornar parte do
lançamento, corrigindo registros feitos por importância maior. No caso de o valor ser lançado
maior do que é, a correção pode ser feita estornando todo o lançamento e depois fazendo o
lançamento no valor correto, ou então estornando apenas a diferença dos valores.
• Exemplo: A empresa ALFACON adquiriu um veículo do fornecedor AutoCar no
valor de $60.000,00 à vista em dinheiro.
Lançamento efetuado:
D- Veículos - $80.000,00
C- Caixa - $80.000,00
H.: Vlr referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.

Estorno da diferença:
D- Caixa - $20.000,00
C- Veículos - $20.000,00
H.: Vlr referente estorno de parte do lançamento lançado à maior no dia xx/xx/20x1,
referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.

LANÇAMENTO COMPLEMENTAR
Serve para complementar um lançamento feito de importância menor. No caso de o
valor ser lançado menor do que é, a correção pode ser feita por meio do estorno total e
posterior lançamento correto, ou do lançamento complementar apenas da diferença do valor
lançado para o que de fato é correto.
• Exemplo: A empresa ALFACON adquiriu um veículo do fornecedor AutoCar no
valor de $60.000,00 à vista em dinheiro.
Lançamento efetuado:
D- Veículos - $6.000,00
C- Caixa - $6.000,00
H.: Vlr referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.
Lançamento complementar:
D- Veículos - $54.000,00

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C- Caixa - $54.000,00
H.: Vlr referente complemento da importância lançada à menor no dia xx/xx/20x1,
referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.

LANÇAMENTO DE TRANSFERÊNCIA
Regulariza o lançamento da conta debitada ou creditada indevidamente, por meio da
transposição do valor para a conta adequada.
– Transferência: é o lançamento que promove a regularização da conta indevidamente
debitada ou creditada, por meio da transposição do valor para a conta adequada;
• Exemplo: A empresa ALFACON adquiriu uma mesa para escritório do fornecedor
GABA no valor de $4.000,00 e a pagará a prazo.
Lançamento efetuado:
D- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
C- Fornecedores - $4.000,00
H.: Vlr referente aquisição de mesa p/ escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor
GABA.
Lançamento de transferência:
D- Móveis e utensílios - $4.000,00
C- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
H.: Vlr referente transferência da importância lançada erroneamente no dia xx/xx/20x1,
em conta de Máquinas e equipamentos.

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SUMÁRIO
RETIFICAÇÃO DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS ................................................................................................... 2
RESSALVA ...................................................................................................................................................... 2
BORRÕES E RASURAS ................................................................................................................................ 2
SALTOS DE LINHAS OU DE PÁGINAS .......................................................................................................... 2
OMISSÃO DE LANÇAMENTOS .................................................................................................................... 2
PRINCIPAIS LIVROS CONTÁBEIS ......................................................................................................................... 3
LIVRO DIÁRIO................................................................................................................................................. 3
LIVRO RAZÃO ................................................................................................................................................. 3
FORMALIDADES EXIGIDAS ............................................................................................................................. 3
FORMALIDADES EXTRÍNSECAS .................................................................................................................. 3
FORMALIDADES INTRÍNSECAS ................................................................................................................... 4

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RETIFICAÇÃO DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS


RESSALVA
Quando se tratar de um erro de redação observado antes mesmo do encerramento do
respectivo lançamento, a retificação ocorre no próprio histórico. Ou seja, se o erro for
verificado antes de se terminar de redigir o histórico do lançamento, basta se utilizar de
alguma expressão do tipo: "DIGO", "ISTO É", "OU MELHOR", "ALIÁS", "EM TEMPO", etc.
Vejamos um exemplo:

D – Veículos R$20.000,00
C – Caixa R$ 20.000,00
H.: Referente à compra de um computador, digo, de um automóvel conforme nota fiscal
nº 00053.

Nos casos de borrões, rasuras, lacunas, saltos de linhas ou de páginas, a ressalva deve
ser assinada por profissional registrado no CRC (Conselho Regional de Contabilidade). Os
borrões, falhas de impressão e outros erros que comprometam a autenticidade do Livro
Diário, poderão ser sanados através de declaração, assinada pelo contador, tornando sem
efeito aquela folha e refazendo, a seguir, os lançamentos ali contidos.
BORRÕES E RASURAS
Se ocorrer borrões ou rasuras no livro contábil, deverá ser feita a ressalva relativa ao
erro, datar e assinar na própria folha do livro, ao lado da rasura ou do borrão. Ressalvar
significa ratificar, confirmar, a correção feita por meio da rasura ou dos borrões no
lançamento. A ressalva deve ser feita pela contabilista.
SALTOS DE LINHAS OU DE PÁGINAS
Se houver saltos de linhas no livro contábil, estas deverão ser preenchidas com traços
horizontais, e com a devida ressalva, datada e assinada pelo contabilista. No caso de saltos de
páginas, essas deverão ser preenchidas com um traço diagonal, e com a respectiva ressalva.
OMISSÃO DE LANÇAMENTOS
A omissão se dá por esquecimento. Ex.: Na época apropriada, o contabilista deixou de
efetuar o registro de um fato, por um motivo qualquer. Passado algum tempo, ele verificou a
omissão. Nesse caso, a correção é simples. Basta efetuar o registro do fato no dia em que se
verificou a omissão, mencionando, no histórico, a data de sua efetiva ocorrência e o motivo do
atraso.
Quando a omissão implicar falta de recolhimento de impostos, a empresa deverá
providenciar os devidos recolhimentos, espontaneamente, acrescidos dos encargos
correspondentes.





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PRINCIPAIS LIVROS CONTÁBEIS


LIVRO DIÁRIO
Conforme o Código Civil, além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o
Diário, que pode ser substituído por fichas, no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço
patrimonial e do de resultado econômico. Salvo disposição especial de lei, os livros
obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no
Registro Público de Empresas Mercantis. A escrituração será feita em idioma e moeda
corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem
intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as
margens. Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período
de trinta dias, relativamente a contas, cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da
sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados,
para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita
verificação.
Com base na escrituração contábil feita no livro Diário, é apurado o lucro líquido do
período-base (lucro contábil). A partir do lucro líquido, já então por meio do Livro de
Apuração do Lucro Real (LALUR), obtém-se o lucro real, base de cálculo do Imposto de Renda
das pessoas jurídicas tributadas por essa forma.

LIVRO RAZÃO
É um livro sistemático, que se controla a movimentação de cada conta individualmente,
sendo transcrito registros de débitos e créditos da conta no Diário.
O Razão é considerado livro auxiliar pela legislação comercial, foi tornado obrigatório
para as empresas tributadas com base no lucro real, pela Lei 8.218/91 e 8.383/91, portanto
sob amparo da legislação fiscal. A sua escrituração é individualizada em uma folha ou ficha
para cada conta (a exceção da escrituração por computador) e os lançamentos obedecem a
ordem cronológica das operações. Está dispensado de registro ou autenticação nos órgãos
competentes.

FORMALIDADES EXIGIDAS
Na escrituração do LIVRO DIÁRIO é exigido o cumprimento de formalidades
EXTRÍNSECAS e INTRÍNSECAS.
FORMALIDADES EXTRÍNSECAS
São as formalidades ligadas à aparência do Livro contábil.
Podemos dizer que é a parte de fora do livro.

Ø São relativas à forma material do livro, que deve:


Ø Ser encadernado com páginas numeradas;
Ø Ser registrado na Junta Comercial do Estado (empresas comerciais) ou Cartório de
Registro de Títulos e Documentos (sociedades civis);
Ø Possuir Termos de Abertura e Encerramento (um para cada livro), assinados por
Contabilista responsável;
Ø Rubricados em todas as páginas por funcionário da Junta Comercial ou do Cartório.

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FORMALIDADES INTRÍNSECAS
São as formalidades ligadas à escrituração em si do Livro contábil.
Podemos dizer que é a parte de dentro do livro.

Ø São relativas ao seu conteúdo (lançamentos). São as seguintes:


Ø Os registros devem ser em ordem cronológica;
Ø Não são permitidos borrões, rasuras ou emendas;
Ø Não são permitidos espaços em branco, ocupação de margens ou entrelinhas;
Ø Deve ser seguido um método uniforme de escrituração do início ao fim.

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SUMÁRIO
REGIMES CONTÁBEIS......................................................................................................................................... 2
ESCRITURAÇÃO .......................................................................................................................................... 2
REGIME DE COMPETÊNCIA............................................................................................................................ 3
COM FUNCIONA O REGIME DE COMPETÊNCIA ......................................................................................... 3
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 4

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REGIMES CONTÁBEIS.
Para adentrarmos nos regimes contábeis, primeiramente temos que dar uma pequena
passada na Lei norteadora do nosso estudo de contabilidade.
Lei nº 6.404 de 15 de Dezembro de 1976 - Dispõe sobre as
Sociedades por Ações.
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros
permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial
e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos,
devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no
tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de
competência.

ESCRITURAÇÃO
A escrituração contábil é o registro regular dos atos e fatos administrativos, através de
processo manual, mecanizado ou eletrônico. As formalidades da escrituração contábil são
estipuladas pelo Decreto Lei 486/1969.
Percebemos logo no inicio do artigo supramencionado que o legislador deixou
bem claro que a escrituração contábil deve seguir regras próprias, uma delas o
REGIME DE COMPETENCIA.

O objetivo da contabilidade é oferecer a gestores de uma empresa controle sobre a


situação financeira no curto, médio e longo prazo. A ideia é que isso proporcione aos mesmos,
informações importantes para que tomem decisões no presente e para que planejem o futuro.
Um dos desafios de uma empresa é, exatamente, conciliar o planejamento para o futuro
em todas as áreas e as demandas de curto prazo. Demandas estas que interferem nas metas de
longo prazo e podem comprometer a integridade do planejamento.
É por isso que ao se fazer um planejamento para qualquer área da empresa é preciso
estabelecer objetivos claros, mensuráveis e com prazos definidos. Mas tão importante quanto
esse passo é determinar quais são as metas a serem atingidas no decorrer do percurso para,
assim, com o devido planejamento, a empresa pode evitar comprometer excessivamente as
receitas com as despesas.
Por exemplo, quando é identificada pela administração de uma empresa uma ameaça de
queda nas vendas no futuro, esse acontecimento poderia levar a empresa ao desequilíbrio e
endividamento. Assim, seria preciso tomar alguma providência para redução de dependência
de produto, ampliar o mercado ou outras medidas preventivas.
Essas ameaças acontecem, inclusive, no curto prazo. Isso leva à essência da questão que
envolve a diferença entre o regime de caixa e o regime de competência.
A essência da diferença
O importante, antes aprofundar um pouco mais o assunto, é salientar que o regime de
caixa e o regime de competência são complementares e não opostas. Ou seja, a empresa deve
usar os dois regimes. É necessário estabelecer os dois tipos de controle como objetos
complementares da gestão financeira já que ambos têm por finalidade oferecer informações e
controle. A matéria-prima do que se está tratando se resume a esse binômio: controle e
informação.
Cada um dos regimes propostos controla e oferece informações sobre problemas
diferentes. Enquanto o regime de competência oferece uma visão panorâmica das finanças da
empresa, ou seja, abastece os gestores com informações para o aperfeiçoamento ou correção
de rumos, o regime de caixa vai oferecer uma visão do fluxo de caixa, identificando se há
riscos de falta de liquidez em algum momento do exercício.

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É por isso que as empresas devem apresentar o orçamento sempre no final do ano
anterior ao exercício. O orçamento é uma previsão do que a empresa irá gastar, do que irá
receber, das depreciações e correções financeiras de ativos e dívidas. Por isso, é importante
que ele seja apresentado pelos gestores com tempo suficiente para que se faça o planejamento
anual,principalmente, no que diz respeito ao regime de caixa, que é o que afeta a empresa no
curto prazo.
A empresa pode estar muito bem e o negócio pode ser lucrativo. Mas, por não prever
corretamente o seu fluxo de caixa, corre risco de, em algum momento, haver falta de dinheiro.
E, então, não se pode pagar os compromissos, comprar matéria prima ou pagar fornecedores.
Isso vai levar à necessidade de a empresa tomar empréstimos, mesmo que de curto prazo,
sendo penalizada com os juros.

REGIME DE COMPETÊNCIA
Regime de competência é aquele através do qual os eventos contábeis são
registrados NA PRECISA DATA EM QUE ELES OCORREM (QUANDO ACONTECE
O FATO GERADOR). Independente de haver uma movimentação de entrada ou
saída de dinheiro, OU SEJA, independente do recebimento das receitas e dos
pagamentos das despesas.

Se a empresa realiza uma venda hoje, pelo regime de competência, o registro contábil
será feito imediatamente. Se o pagamento for à vista, será lançado o movimento como receita
e como entrada de caixa ou banco.
Se, diferente disso, a venda for a prazo, o registro do valor da venda será feito
integralmente como receita da mesma forma. A mesma coisa acontece quando a empresa faz a
compra, por exemplo, de um equipamento. Se a empresa paga à vista, essa compra é
registrada como despesa de um lado, e, de outro, é feito um lançamento de saída do dinheiro
do caixa.
Se, porventura, a compra desse equipamento é parcelada em doze meses, o processo é o
mesmo. O valor é lançado integralmente como saída da conta caixa. As parcelas cujo
vencimento irá acontecer dentro do exercício serão lançadas como contas a pagar no passivo
circulante. As parcelas cujo vencimento será somente no próximo exercício serão lançadas no
passivo não circulante.
Com isso, a empresa precisa saber o quanto gastou, para saber, ao final do exercício, se
houve equilíbrio entre despesas e receitas, quanto ainda irá ter a pagar dentro do exercício e
quanto ficará para ser pago no próximo ano.
COM FUNCIONA O REGIME DE COMPETÊNCIA
RECEBENDO OU NÃO, a empresa precisa ter uma posição financeira das vendas e do
que terá a receber nos próximos exercícios. Tanto é preciso saber se a operação está sendo
satisfatória, se há geração de lucro, como se há previsão de recebimentos no curto, no médio e
no longo prazo, que são itens os quais fazem parte da análise da saúde financeira da empresa.
Se a empresa faz balanços trimestrais, eles vão mostrar o que a empresa recebeu,
através das receitas, e o que ainda tem a receber, por meio do ativo circulante.
Os balanços anuais são apresentados no regime de competência, porque é ele que dá a
visão da evolução do patrimônio da empresa, da evolução da dívida, do equilíbrio operacional
e uma série de outras informações que poderão ser avaliadas pelos analistas e usadas pelos
gestores.

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RESUMO DA PAÇOCA
Se na compra ou na venda a prazo o FATO GERADOR ocorrer, devemos
reconhecer a Receita ou a Despesa de acordo com o Regime de Competência.
Entende-se como FATO GERADOR a situação que deve acontecer para
nascer um direito (entrega de um produto ou prestação de um serviço) na venda
ou a obrigação (compra de um produto ou a utilização de um serviço) na compra.

Ex: Venda e entrega de mercadoria a prazo que custaram R$ 40,00 pelo valor de R$ 100,00
Toda vez que houver uma venda, seguir o passo a passo do tio Gilson.
A) Primeiramente – Reconhecer e Guardar a Receita.
B) Segundamente – Baixar o Estoque – utilizando a conta CMV.
C) Terceiramente – Reconhecer os Tributos Sobre Vendas.

CONTABILIZAÇÃO
PRIMEIRAMENTE:
DATA D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DÉBITO CLIENTES (ativo) 100,00
100,00
CRÉDITO RECEITA DE VENDAS (receita/resultado)
SEGUNDAMENTE:
DATA D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DÉBITO CMV (custo-despesa/resultado) 40,00
100,00
CRÉDITO ESTOQUES (ativo)

Percebam que o FATO GERADOR da venda ocorreu, então, mesmo a empresa


não recebendo o dinheiro na hora, de acordo com o princípio de competência, a
receita deve ser reconhecida.

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SUMÁRIO
REGIMES CONTÁBEIS......................................................................................................................................... 2
REGIME DE CAIXA .......................................................................................................................................... 2
COM FUNCIONA O REGIME DE CAIXA ....................................................................................................... 2
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 3

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REGIMES CONTÁBEIS
REGIME DE CAIXA
Regime de CAIXA é aquele em que o registro só é feito NO MOMENTO EM
QUE OCORRE UMA MOVIMENTAÇÃO DE ENTRADA OU SAÍDA DE DINHEIRO. É,
portanto, uma contabilidade à parte.

A finalidade do regime de caixa é controlar o fluxo de caixa da empresa e sua


abrangência se esgota dentro do exercício. Uma vez que não oferece controle do que a
empresa tem a receber ou a pagar nos próximos anos. O objetivo, na verdade é controlar o que
entrou e o que saiu em dinheiro.
A título de exemplo, a empresa compra mercadorias de um fornecedor. Pelo regime de
competência, essa operação geraria um registro, independente do pagamento. No regime de
caixa, só vai haver registro se houver pagamento.
Por exemplo, se a compra de mercadorias é no valor de R$ 100.000,00 e essa
importância é parcelada em 30 e 60 dias, quando houver cada um dos pagamentos, será feito
o registro de saída de caixa.
Ao final do exercício, o demonstrativo do regime de caixa mostrará se entrou ou saiu
mais dinheiro. O acompanhamento mês a mês também irá mostrar quando a empresa teve
problemas de caixa, o que lhe permitirá planejar melhor suas operações e seus prazos de
pagamento e recebimento para que não gere problemas de liquidez no futuro.
COM FUNCIONA O REGIME DE CAIXA
SÓ CONTA SE HOUVER ENTRADA OU SAÍDA DE DINHEIRO, ou seja, quando se vende
a prazo mesmo se tiver ocorrido o FATO GERADOR, pelo regime de caixa a receita só será
reconhecida quando o dinheiro entrar no caixa da empresa.
Esse regime é apurado extra contabilmente, ou seja, por fora de sistemas contábeis, por
tratar de um regime NÃO LEGAL.
Quando falamos do regime de caixa, devemos pensar em duas situações distintas, a
primeira da venda da mercadoria e a segunda da entrada do dinheiro em caixa, mais à frente
veremos isso.
RESUMO DA DIFERENÇA ENTRE REGIME DE COMPETÊNCIA E REGIME DE CAIXA.
Regime de Competência é o registro dos acontecimentos contábeis no
momento em que eles ocorrem.
Regime de Caixa é o registro dos acontecimentos contábeis no momento em
que há movimentação de entrada e saída de caixa. Ou seja, quando há pagamento
ou recebimento.
A matéria de ambos os regimes contábeis é: controle e informação.
Exercício é o período que irá condicionar o controle contábil e a apresentação
das informações.
A empresa deve usar as duas formas de controle, uma vez que cada uma tem
a sua finalidade.
O Regime de Competência dá uma visão geral da situação financeira da
empresa.
O Regime de Caixa oferece a visão da saúde financeira, ou da capacidade de
honrar os compromissos dentro dos prazos.

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CONTABILIZAÇÃO
PRIMEIRO NA VENDA DAS MERCADORIAS:
DATA D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DÉBITO CLIENTES (ativo) 100,00
100,00
CRÉDITO RECEITA DE VENDAS (receita/resultado)

Nesse momento, extra contabilmente, está ocorrendo um acompanhamento


das vendas efetuadas e não fora reconhecida a Receita ainda.

NA HORA DO RECEBIMENTO DAS VENDAS:


DATA D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DÉBITO CAIXA (ativo) 100,00
100,00
CRÉDITO CLIENTES (ativo)

Apenas nesse momento que será reconhecida a receita pelo regime de Caixa,
pois só agora houve a efetiva entrada de recursos.

REGIMES
MOMENTOS CAIXA COMPETÊNCIA
NA HORA DA VENDA NÃO HOUVE RECEITA HOUVE RECEITA
NO EFETIVO RECEBIMENTO DA VENDA HOUVE RECEITA NÃO HOUVE RECEITA

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SUMÁRIO
DESPESAS ANTECIPADAS ................................................................................................................................... 2
DESPESAS ANTECIPADAS ............................................................................................................................... 2
LANÇAMENTOS ......................................................................................................................................... 3

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DESPESAS ANTECIPADAS
DESPESAS ANTECIPADAS
Aqui são classificadas as aplicações de recursos em despesas cujos benefícios para a
empresa ocorrerão no exercício seguinte. Ou seja, são valores relativos a despesas já pagas e
que beneficiarão o exercício seguinte àquele da data de encerramento do balanço (contas
realizadas em aproximadamente 12 meses, dependendo do ciclo operacional da empresa). São
despesas a vencer, a apropriar, a transcorrer, antecipadas. Elas serão futuramente
apropriadas decorrentes dos pagamentos feitos antecipadamente, sendo direitos da empresa.
OBS.: Por se tratar de aplicação antecipada de recursos financeiros em
despesas a serem incorridas no exercício seguinte, a sua apropriação às contas de
resultado terá lugar à medida que os benefícios forem auferidos (obtidos).

Contas que fazem parte desse grupo:


Ø Prêmio de seguros a vencer (ou a apropriar): quando a empresa faz um contrato de
seguro, o segurador se obriga com a segurada, mediante pagamento de um prêmio,
a indenizá-la de prejuízo decorrente de riscos futuros, previstos no contrato. Ex.:
Seguro de vida dos funcionários, Seguro de automóvel, Seguro da empresa, etc.
Ø Aluguéis passivos a vencer (ou a apropriar): pagamento antecipado de aluguéis
pela empresa, mas que ainda não foram usados pelo tempo contratado. Sendo
assim, é direito da empresa usufruir dos aluguéis pelo tempo que foram pagos.
OBS.: Tem a denominação passivos, pois é uma conta que se relaciona a eventos que
importam em redução do patrimônio da entidade. Por isso, é uma conta de despesa.
Ø Assinaturas e anuidades a apropriar: são títulos de assinaturas que a empresa
compra por "x" meses ou por um ano, seja de jornais, revistas, TV a cabo, etc. Ex.:
Assinatura de um jornal pelo período de um ano com pagamento à vista (foi pago
pela empresa o valor de um ano de assinatura, sendo assim, por um ano a empresa
tem o direito de usufruir do pacote).
Antecipação de comissões e prêmios: referente às comissões e prêmios recebidos pela
venda de contratos, venda de produtos, etc.
Ø Juros passivos a vencer: são juros diversos pagos antecipadamente pela empresa. A
realização é "pro rata tempore" (proporcional ao tempo). Aparece, por exemplo,
em empréstimos bancários feitos pela empresa, como encargo financeiro. Ex.:
Juros de 3% ao semestre.
OBS.: Assim como na conta, Aluguéis passivos a vencer têm a denominação passivos, pois é
uma conta que se relaciona a eventos que importam em redução do patrimônio da entidade,
sendo uma conta de despesa.
Ø Variações monetárias passivas a vencer: quando a empresa faz um empréstimo
bancário, há encargos financeiros que deverão ser realizados (pagos) de acordo
com o contrato firmado (realização proporcional ao tempo).
Ø Honorários técnicos antecipados: honorários decorrentes de serviços técnico-
profissionais, pagos antecipadamente aos serviços prestados.

MUDE SUA VIDA!


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As DESPESAS ANTECIPADAS equivalem a um DIREITO e são classificadas no


ATIVO CIRCULANTE OU ATIVO NÃO CIRCULANTE.

EX: A Cia “ALFA” paga o valor de R$ 10.000,00 ao cliente “Zaluno”, em janeiro de 2020,
referente ao adiantamento para aquisição de produtos que serão entregues em abril de 2020.
Quando a EMPRESA efetua o pagamento, gera uma OBRIGAÇÃO para O
FORNECEDOR “Zaluno” - e um DIREITO para o cliente “Cia ALFA”.

LANÇAMENTOS

Lançamento do pagamento do dinheiro da Cia “ALFA” em janeiro de 2020.
10.000,00
D – Despesas Antecipadas (Ativo Circulante)
10.000,00
C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)

Perceba que a CIA ALFA recebe o dinheiro e o guarda em seu Caixa, porém o
FATO GERADOR da venda não aconteceu, visto que, não há entrega efetiva do
bem.
Ou seja, só podemos reconhecer RECEITA DE VENDAS em 2 situações:

ENTREGA IMEDIATA DO BEM/MERCADORIA/PRODUTO.

PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO.

Em abril de 2020 os produtos foram entregues. Nesse momento, é que devemos


reconhecer a RECEITA DA VENDA, ou seja, nesse momento ocorreu o FATO GERADOR da
venda, que é a entrega das mercadorias.

Lançamento na hora do recebimento dos produtos da Cia “ZALUNO” em ABRIL de
2020.
10.000,00
D – Despesas (Resultado)
10.000,00
C – Despesas Antecipadas (Ativo Circulante)

ATENÇÃO!!!!
Muito Cuidado – A conta Despesa Antecipada pode ser apresentada das
seguintes maneiras:
DESPESA ANTECIPADA = DESPESA A VENCER = DESPESA A
APROPRIAR = DESPESA A TRANSCORRER = ALUGUEIS/SEGUROS
ANTECIPADOS.

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SUMÁRIO
RECEITAS ANTECIPADAS .................................................................................................................................... 2
RECEITAS ANTECIPADAS ................................................................................................................................ 2
LANÇAMENTOS ......................................................................................................................................... 2

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RECEITAS ANTECIPADAS
RECEITAS ANTECIPADAS
São os recebimentos antecipados de valores por conta de serviços a serem executados
ou vendas de bens a serem atendidas (FEA/USP, 2008, pág. 80).
As receitas antecipadas são decorrentes do recebimento antecipado de receitas
relacionadas com períodos de competência subsequentes, como por exemplo:
Ø Adiantamentos de clientes,
Ø Aluguéis ativos a vencer, etc.
As receitas antecipadas equivalem a uma obrigação e são classificadas no PASSIVO
CIRCULANTE OU PASSIVO NÃO CIRCULANTE.
EX: A Cia “ALFA” recebe o valor de R$ 10.000,00 do cliente “Zaluno”, em janeiro de 2020,
referente ao adiantamento para aquisição de produtos que serão entregues em abril de 2020.
ENTREGA IMEDIATA DO BEM/MERCADORIA/PRODUTO.

PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO.

Em abril de 2020 os produtos foram entregues. Nesse momento, é que devemos


reconhecer a RECEITA DA VENDA, ou seja, nesse momento ocorreu o FATO GERADOR da
venda, que é a entrega das mercadorias.
Quando o cliente efetua o pagamento, gera uma OBRIGAÇÃO para a Cia
“ALFA” - empresa vendedora - e um DIREITO para o cliente “Zaluno” de receber o
bem.

LANÇAMENTOS

Lançamento do recebimento do dinheiro na Cia “ALFA” em janeiro de 2020.
10.000,00
D – Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
10.000,00
C - Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)

Perceba que a CIA ALFA recebe o dinheiro e o guarda em seu Caixa, porém o
FATO GERADOR da venda não aconteceu, visto que não há entrega efetiva do
bem.
Ou seja, só podemos reconhecer RECEITA DE VENDAS em 2 situações:
ENTREGA IMEDIATA DO BEM/MERCADORIA/PRODUTO.

PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO.

Em abril de 2020, os produtos foram entregues. Nesse momento, é que devemos


reconhecer a RECEITA DA VENDA, ou seja, nesse momento ocorreu o FATO GERADOR da
venda, que é a entrega das mercadorias.


Lançamento na hora da entrega dos produtos para Cia “ZALUNO” em ABRIL de 2020.

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10.000,00
D – Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)
10.000,00
C – Receita de Vendas (Resultado)
Há que se distinguir a classificação de uma receita antecipada à conta de receitas
diferidas, no passivo não circulante, e no passivo circulante. No caso da antecipação do cliente,
por exemplo, será gerada uma obrigação para a empresa, devendo ser registrada no passivo
circulante.
Com base no art. 299-B da Lei n° 6.407/76, as Receitas Diferidas deverão ser
classificadas no Passivo não Circulante independentemente do prazo a que se referem.
Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31
de dezembro de 2008 deverá ser reclassificado para o passivo não
circulante em conta representativa de receita diferida. (Incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009).
Todavia, o exemplo clássico de receita antecipada que seria registrada no passivo não
circulante - receitas diferidas seria o aluguel recebido antecipadamente, quando não houver
cláusula de restituição. A existência de cláusula de não restituição é primordial para
classificação dessa receita antecipada em receitas diferidas.
ATENÇÃO!!!!
Muito Cuidado – A conta Receita Antecipada pode ser apresentada das
seguintes maneiras:
RECEITA ANTECIPADA = RECEITA A VENCER = RECEITA A APROPRIAR
= RECEITA A TRANSCORRER

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RECEITAS ANTECIPADAS .................................................................................................................................... 2
RECEITAS ANTECIPADAS ................................................................................................................................ 2
LANCAMENTOS ......................................................................................................................................... 2
QUESTÕES. ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 3

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RECEITAS ANTECIPADAS
RECEITAS ANTECIPADAS
São os recebimentos antecipados de valores por conta de serviços a
serem executados ou vendas de bens a serem atendidas (FEA/USP,
2008, pág.80).
EX: A Cia “ALFA” recebe o valor de R$ 10.000,00 do cliente “Zaluno”, em janeiro de 2020,
referente ao adiantamento para aquisição de produtos que serão entregues em abril de 2020.
ENTREGA IMEDIATA DO BEM/MERCADORIA/PRODUTO.

PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO.

Em abril de 2020 os produtos foram entregues. Neste momento é que devemos


reconhecer a RECEITA DA VENDA, ou seja, nesse momento ocorreu o FATO GERADOR da
venda, que é a entrega das mercadorias.
Quando o cliente efetua o pagamento, gera uma OBRIGAÇÃO para a Cia
“ALFA” - empresa vendedora - e um DIREITO para o cliente “Zaluno” de receber o
bem.

LANCAMENTOS

Lançamento do recebimento do dinheiro na Cia “ALFA” em janeiro de 2020.
10.000,00
D – Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
10.000,00
C - Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)

Perceba que a CIA ALFA recebe o dinheiro e o guarda em seu Caixa, porém o
FATO GERADOR da venda não aconteceu, visto que, não há entrega efetiva do
bem.
Ou seja, só podemos reconhecer RECEITA DE VENDAS em 2 situações:

ENTREGA IMEDIATA DO BEM/MERCADORIA/PRODUTO.

PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO.

Em abril de 2020 os produtos foram entregues. Neste momento é que devemos


reconhecer a RECEITA DA VENDA, ou seja, nesse momento ocorreu o FATO GERADOR da
venda, que é a entrega das mercadorias.

Lançamento na hora da entrega dos produtos para Cia “ZALUNO” em ABRIL de 2020.
10.000,00
D – Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)
10.000,00
C – Receita de Vendas (Resultado)

MUDE SUA VIDA!


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ATENÇÃO!!!!
Muito Cuidado – A conta Receita Antecipada pode ser apresentada das
seguintes maneiras:
RECEITA ANTECIPADA = RECEITA A VENCER = RECEITA A APROPRIAR
= RECEITA A TRANSCORRER

QUESTÕES.
1. Receitas diferidas e despesas antecipadas de aluguel são respectivamente contas de
resultado e contas patrimoniais.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2. No caso de a empresa efetuar o registro do ajuste da despesa de aluguel utilizando os
valores antecipados, no valor de R$ 4.000, o saldo do ativo circulante não deve ser
modificado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
3. Situação hipotética: O pagamento à vista do prêmio de um seguro com vigência de três
anos gerou um lançamento na conta de despesa antecipada.
Assertiva: O valor dessa despesa deve ser registrado no ativo realizável a longo prazo
do balanço patrimonial.
( ) CERTO ( ) ERRADO
4. A confrontação das receitas com as despesas correlatas é um pressuposto do princípio
da competência, segundo o qual o reconhecimento de receitas e despesas deve ocorrer
nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. De
acordo com esse princípio, o pagamento antecipado de uma despesa não afeta o
resultado da empresa no momento de sua ocorrência.
( ) CERTO ( ) ERRADO
5. Despesas antecipadas representam o direito de receber bens ou serviços contratados
de terceiros e pagos pelo adquirente previamente à execução do contrato pelo
fornecedor do bem ou pelo executante do serviço.
( ) CERTO ( ) ERRADO

GABARITO
1. E
2. E
3. E
4. C
5. C

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
LANÇAMENTOS DIVERSOS................................................................................................................................. 2
PRIMEIRO................................................................................................................................................... 3
SEGUNDO................................................................................................................................................... 3
TERCEIRO ................................................................................................................................................... 3

MUDE SUA VIDA!


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LANÇAMENTOS DIVERSOS
Continuando nossa aula da melhor matéria do universo, devemos lembrar-nos da
importância dos lançamentos, pois, através deles resolveremos várias questões da nossa
prova, e com a certeza de que iremos acertar.
Vamos agora fazer um lançamento corriqueiro de prova de concurso.

➢ I aquisição a prazo, em 5/1/X1, de matérias-primas industriais no valor de R$


5.000;
➢ II liquidação de título de um cliente no valor de R$ 1.000, com juros de R$ 50;

PRIMEIRO LANÇAMENTO:

D – Mercadorias - R$ 5.000,00 (conta do Ativo aumenta com Débito)


C – Fornecedores – R$ 5.000,00 (conta do Ativo diminui com Crédito)

Devemos nos atentar, estamos adquirindo mercadorias a prazo, ou seja,


sempre que compramos estoques referentes à finalidade da nossa empresa,
devemos comprar de FORNECEDORES.

SEGUNDO LANÇAMENTO.

D – Caixa – R$ 1.050,00 (conta do Ativo aumenta com Débito)


C – Juros ativos – R$ 50,00 (conta de RESULTADO/RECEITA aumenta com Crédito)
C – Clientes – R$ 1.000,00 (conta do Ativo diminui com Crédito)

Com esse lançamento, devemos aprender para toda nossa vida de


concurseiro algumas coisas:
- Sempre baixamos CONTAS A RECEBER E CONTAS A PAGAR pelo seu valor
total.
- Os juros podem ser bons ou ruins, ou seja, nessa hora é só conversar com a
conta, se você paga a mais são juros ruins (passivos), se você recebe a mais são
juros bons (ativos).
- No caixa da sua empresa vai entrar o dinheiro com juros, ou com descontos,
nunca o valor da dívida a pagar ou a receber. (Isso quando se tratar de um
lançamento de pagamento ou recebimento com juros ou descontos)

Na contabilidade devemos entender que sempre há dois sujeitos trabalhando


concomitantemente, ou seja, para alguém vender, alguém precisa comprar e vice, e versa, para
cada receita pode estar acontecendo uma despesa para o lado oposto.
Nesse sentido faremos agora o lançamento de uma venda.

➢ Venda a prazo, em 5/1/X1, de matérias-primas industriais no valor de R$ 5.000;


➢ Recebimento de título de um cliente no valor de R$ 1.000, com desconto de R$
50;

MUDE SUA VIDA!


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Quando se trata de vendas de mercadorias, a partir de hoje você vai começar a utilizar o
método GILSOVISK de conhecimento, ou seja, deve seguir um passo a passo para nunca mais
errar.
PRIMEIRO
➢ Devemos reconhecer a receita e guardar no lugar certo.
➢ À vista = CAIXA ou BANCOS
➢ A prazo = CLIENTES

D - CAIXA ou BANCOS (conta de Ativo aumenta com Débito)


C – RECEITA DE VENDAS (conta de RESULTADO/RECECEITA aumenta com
Crédito)
Ou
D – CLIENTES (conta de Ativo aumenta com Débito)
C – RECEITA DE VENDAS conta de RESULTADO/RECEITA aumenta com
Crédito)

SEGUNDO
➢ Devemos baixar os estoques e para isso existe uma conta de RESULTADO
chamada CMV(custo das mercadorias vendidas), conta que só serve para isso.

D – CMV – (Conta de RESULTADO/DESPESA aumenta com Débito)


C – ESTOQUE DE MERCADORIAS (conta de Ativo diminui com Crédito)

TERCEIRO
➢ Devemos baixar os tributos sobre as vendas.

D – TRIBUTOS SOBRE AS VENDAS - (Conta de RESULTADO/DESPESA


aumenta com Débito)
C – TRIBUTOS A RECOLHER – (conta de Passivo aumenta com Crédito)

Utilizaremos tal técnica em um futuro bem próximo.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
LANÇAMENTOS DIVERSOS................................................................................................................................. 2
PRIMEIRO................................................................................................................................................... 3
SEGUNDO................................................................................................................................................... 3
TERCEIRO ................................................................................................................................................... 3

MUDE SUA VIDA!


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LANÇAMENTOS DIVERSOS
Continuando nossa aula da melhor matéria do universo, devemos lembrar-nos da
importância dos lançamentos, pois, através deles resolveremos várias questões da nossa
prova, e com a certeza de que iremos acertar.
Vamos agora fazer um lançamento corriqueiro de prova de concurso.

➢ I aquisição a prazo, em 5/1/X1, de matérias-primas industriais no valor de R$


5.000;
➢ II liquidação de título de um cliente no valor de R$ 1.000, com juros de R$ 50;

PRIMEIRO LANÇAMENTO:

D – Mercadorias - R$ 5.000,00 (conta do Ativo aumenta com Débito)


C – Fornecedores – R$ 5.000,00 (conta do Ativo diminui com Crédito)

Devemos nos atentar, estamos adquirindo mercadorias a prazo, ou seja,


sempre que compramos estoques referentes à finalidade da nossa empresa,
devemos comprar de FORNECEDORES.

SEGUNDO LANÇAMENTO.

D – Caixa – R$ 1.050,00 (conta do Ativo aumenta com Débito)


C – Juros ativos – R$ 50,00 (conta de RESULTADO/RECEITA aumenta com Crédito)
C – Clientes – R$ 1.000,00 (conta do Ativo diminui com Crédito)

Com esse lançamento, devemos aprender para toda nossa vida de


concurseiro algumas coisas:
- Sempre baixamos CONTAS A RECEBER E CONTAS A PAGAR pelo seu valor
total.
- Os juros podem ser bons ou ruins, ou seja, nessa hora é só conversar com a
conta, se você paga a mais são juros ruins (passivos), se você recebe a mais são
juros bons (ativos).
- No caixa da sua empresa vai entrar o dinheiro com juros, ou com descontos,
nunca o valor da dívida a pagar ou a receber. (Isso quando se tratar de um
lançamento de pagamento ou recebimento com juros ou descontos)

Na contabilidade devemos entender que sempre há dois sujeitos trabalhando


concomitantemente, ou seja, para alguém vender, alguém precisa comprar e vice, e versa, para
cada receita pode estar acontecendo uma despesa para o lado oposto.
Nesse sentido faremos agora o lançamento de uma venda.

➢ Venda a prazo, em 5/1/X1, de matérias-primas industriais no valor de R$ 5.000;


➢ Recebimento de título de um cliente no valor de R$ 1.000, com desconto de R$
50;

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Quando se trata de vendas de mercadorias, a partir de hoje você vai começar a utilizar o
método GILSOVISK de conhecimento, ou seja, deve seguir um passo a passo para nunca mais
errar.
PRIMEIRO
➢ Devemos reconhecer a receita e guardar no lugar certo.
➢ À vista = CAIXA ou BANCOS
➢ A prazo = CLIENTES

D - CAIXA ou BANCOS (conta de Ativo aumenta com Débito)


C – RECEITA DE VENDAS (conta de RESULTADO/RECECEITA aumenta com
Crédito)
Ou
D – CLIENTES (conta de Ativo aumenta com Débito)
C – RECEITA DE VENDAS conta de RESULTADO/RECEITA aumenta com
Crédito)

SEGUNDO
➢ Devemos baixar os estoques e para isso existe uma conta de RESULTADO
chamada CMV(custo das mercadorias vendidas), conta que só serve para isso.

D – CMV – (Conta de RESULTADO/DESPESA aumenta com Débito)


C – ESTOQUE DE MERCADORIAS (conta de Ativo diminui com Crédito)

TERCEIRO
➢ Devemos baixar os tributos sobre as vendas.

D – TRIBUTOS SOBRE AS VENDAS - (Conta de RESULTADO/DESPESA


aumenta com Débito)
C – TRIBUTOS A RECOLHER – (conta de Passivo aumenta com Crédito)

Utilizaremos tal técnica em um futuro bem próximo.

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SUMÁRIO
CPC 16 (R1) - ESTOQUES .................................................................................................................................... 2
OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 2
ALCANCE .................................................................................................................................................... 2
DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................ 3
MENSURAÇÃO DE ESTOQUE ..................................................................................................................... 4
CUSTOS DE AQUISIÇÃO ............................................................................................................................. 4
CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO .................................................................................................................. 5
OUTROS CUSTOS ....................................................................................................................................... 6
CUSTO DO PRODUTO AGRÍCOLA COLHIDO PROVENIENTE DE ATIVO BIOLÓGICO ................................... 7
OUTRAS FORMAS PARA MENSURAÇÃO DO CUSTO .................................................................................. 7
CRITÉRIOS DE VALORAÇÃO DE ESTOQUE .................................................................................................. 7
VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO ..................................................................................................................... 8
RECONHECIMENTO COMO DESPESA NO RESULTADO .............................................................................. 9
DIVULGAÇÃO ............................................................................................................................................. 9
INVENTÁRIOS ................................................................................................................................................... 10
INVENTÁRIO PERIÓDICO.............................................................................................................................. 10
CARACTERÍSTICAS DO INVENTÁRIO PERIÓDICO ...................................................................................... 10

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CPC 16 (R1) - ESTOQUES


OBJETIVO
O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para os estoques.
A questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do custo a ser
reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as respectivas receitas sejam
reconhecidas. Este Pronunciamento proporciona orientação sobre a determinação do valor de
custo dos estoques e sobre o seu subsequente reconhecimento como despesa em resultado,
incluindo qualquer redução ao valor realizável líquido. Também proporciona orientação
sobre o método e os critérios usados para atribuir custos aos estoques.

ALCANCE
Este pronunciamento aplica-se a todos os estoques, com exceção dos seguintes:
(b) instrumentos financeiros (ver CPC 48 – Instrumentos Financeiros e CPC 39 –
Instrumentos Financeiros: Apresentação); e (Alterada pela Revisão CPC 12)
(c) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e o produto agrícola no ponto
da colheita (ver CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola).

Este pronunciamento não se aplica também à mensuração dos estoques mantidos por:
(a) produtores de produtos agrícolas e florestais, de produtos agrícolas após colheita, de
minerais e produtos minerais, na medida em que eles sejam mensurados pelo valor realizável
líquido de acordo com as práticas já estabelecidas nesses setores. Quando tais estoques são
mensurados pelo valor realizável líquido, as alterações nesse valor devem ser reconhecidas
no resultado do período em que tenha sido verificada a alteração;
(b) comerciantes de commodities que mensurem seus estoques pelo valor justo
deduzido dos custos de venda. Nesse caso, as alterações desse valor devem ser reconhecidas
no resultado do período em que tenha sido verificada a alteração.

Os estoques referidos no item 3(a) devem ser mensurados pelo valor realizável líquido
em determinadas fases de produção. Isso ocorre, por exemplo, quando as culturas agrícolas
tenham sido colhidas ou os minerais tenham sido extraídos e a venda esteja assegurada pelos
termos de um contrato futuro, ou por garantia governamental ou quando exista um mercado
ativo e haja um risco baixo de fracasso de venda. Esses estoques devem ser excluídos apenas
dos requisitos de mensuração deste Pronunciamento.

Os operadores (broker-traders) de commodities são aqueles que compram ou vendem


commodities para outros, ou por sua própria conta. Os estoques referidos no item 3(b) são
essencialmente adquiridos com a finalidade de venda no futuro próximo e de gerar lucro com
base nas variações dos preços ou na margem dos operadores. Quando esses estoques são
mensurados pelo valor justo menos os custos de venda, eles são excluídos apenas dos
requisitos de mensuração deste Pronunciamento.

MUDE SUA VIDA!


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DEFINIÇÕES
Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados
especificados: Estoques são ativos:
(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;

Aqui podemos falar que o estoque que o CPC está se referindo No item (a) é o
estoque de MERCADORIAS, este ligado a empresa COMERCIAIS, e quando ele diz
curso normal dos negócios, significa a FINALIDADE da empresa, ou seja, se a
empresa tem como FINALIDADE compra e venda de canetas, o estoque normal
desta empresa serão CANETAS.

(b) em processo de produção para venda; ou

Aqui podemos falar que o estoque que o CPC está se referindo No item (b) é
o estoque de MATÉRIAS PRIMAS OU PRODUTOS, ou seja, está ligado a
INDÚSTRIAS, estoques que ainda passarão por algum tipo de transformação para
só assim serem vendidos.

(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ,ou transformados no


processo de produção, ou na prestação de serviços.

Aqui podemos falar que o estoque que o CPC está se referindo No item (c) é o
estoque de USO E CONSUMO, estes utilizados para a manutenção do negócio,
exemplo de materiais de escritório e material de limpeza.

Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios
deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se
concretizar a venda.
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com
a venda do estoque no curso normal dos negócios.
O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo
estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre
participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a
entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques
pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva
venda. (Alterado pela Revisão CPC 03)

RESUMO DA PAÇOCA
O valor realizável líquido (VLR) é o valor de MERCADO, ou seja, é o valor que
conseguiríamos vender o nosso estoque no dia a dia.
VLR = VENDAS – GASTOS COM VENDAS

MUDE SUA VIDA!


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MENSURAÇÃO DE ESTOQUE
Os estoques, objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo
ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque: de acordo com o Princípio da PRUDÊNCIA, os Ativos e


Receitas devem ser mantidos pelos menores valores, ou seja, jamais poderemos
SUPERAVALIAR nossos ativos , e por esse motivo, deveremos sempre testar os
valores dos ESTOQUES da empresa e manter ele pelos menores valores.
Mensuração de estoque: os estoques, objeto deste Pronunciamento devem
ser mensurados pelo valor de custo (valor que está reconhecido no seu
Balanço Patrimonial) ou pelo valor realizável líquido (valor de mercado), dos
dois o MENOR.

O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de


transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e
localização atuais.

VALOR DA MERCADORIA/MATÉRIA PRIMA + TODOS OS GASTOS


NECESSÁRIOS PARA A MESMA ESTÁ APTO A VENDA.

CUSTOS DE AQUISIÇÃO
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos
acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes
devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01)
FÓRMULA DA FELICIDADE
VM + (IMP. Ñ RECUP) – (IMP. REC) – (D,D,A) + F* + S*

• VALOR DA MERCADORIA
• IMPOSTOS NÃO RECUPERÁVEIS (IPI, II)
• IMPOSTOS RECUPERÁVEIS (ICMS, PIS, COFINS)
• DEVOLUÇÃO
• DESCONTO (COMERCIAL/INCONDICIONAL)
• ABATIMENTO
• FRETE E SEGUROS (*SE PAGO PELO COMPRADOR)

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Preço de compra

Custo de transportes
(Frete sobre compra)

CUSTOS INICIAIS DOS ESTOQUES. INCLUEM


Impostos de importação
e outros tributos não
recuperaveis.

seguro, manuseio e
outros custos
ATRIBUÍVEIS

Tributos
Recuperáveis

CUSTOS INICIAIS NÃO Descontos


DOS ESTOQUES. INCLUEM comerciais

Abatimentos.

CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO
Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados
com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de
obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e
variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os
custos indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes
independentemente do volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de
edifícios e instalações fabris, máquinas, equipamentos e ativos de direito de uso utilizados no
processo de produção e o custo de gestão e de administração da fábrica. Os custos indiretos de
produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume
de produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão de obra indireta. (Alterado
pela Revisão CPC 13)
A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser
baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se
espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em
consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total
não utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos
semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado
se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a
cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção
ou ociosidade. Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos

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diretamente como despesa no período em que são incorridos. Em períodos de anormal alto
volume de produção, o montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser
diminuído, de maneira que os estoques não são mensurados acima do custo. Os custos
indiretos de produção variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base no
uso real dos insumos variáveis de produção, ou seja, na capacidade real utilizada. (Alterado
pela Revisão CPC 03)
Um processo de produção pode resultar em mais de um produto fabricado
simultaneamente. Este é, por exemplo, o caso quando se fabricam produtos em conjunto ou
quando há um produto principal e um ou mais subprodutos. Quando os custos de
transformação de cada produto não são separadamente identificáveis, eles devem ser
atribuídos aos produtos em base racional e consistente. Essa alocação pode ser baseada, por
exemplo, no valor relativo da receita de venda de cada produto, seja na fase do processo de
produção em que os produtos se tornam separadamente identificáveis, seja no final da
produção, conforme o caso. A maior parte dos subprodutos, em razão de sua natureza,
geralmente é imaterial. Quando for esse o caso, eles são muitas vezes mensurados pelo valor
realizável líquido e este valor é deduzido do custo do produto principal. Como resultado, o
valor contábil do produto principal não deve ser materialmente diferente do seu custo.

OUTROS CUSTOS
Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos
custos dos estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no
seu local e na sua condição atual. Por exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos
estoques gastos gerais que não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para
clientes específicos.
Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do
período em que são incorridos:
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de
produção;
(b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo
entre uma e outra fase de produção;
(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e
condição atuais; e
(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos
clientes.
O Pronunciamento Técnico CPC 20 _ Custos de Empréstimos identifica as circunstâncias
específicas em que os encargos financeiros de empréstimos obtidos são incluídos no custo do
estoque.
A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A
negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo,
uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago;
essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do
financiamento.

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CUSTO DO PRODUTO AGRÍCOLA COLHIDO PROVENIENTE DE ATIVO


BIOLÓGICO
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 29 _ Ativo Biológico e Produto Agrícola, os
estoques que compreendam o produto agrícola que a entidade tenha colhido, proveniente dos
seus ativos biológicos, devem ser mensurados no reconhecimento inicial pelo seu valor justo
deduzido dos gastos estimados no ponto de venda no momento da colheita. Esse é o custo dos
estoques naquela data para aplicação deste Pronunciamento.

OUTRAS FORMAS PARA MENSURAÇÃO DO CUSTO


Outras formas para mensuração do custo de estoque tais como o custo-padrão ou o método de
varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo-padrão
leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-
obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das
condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas
nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.
O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande
quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os quais não
é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado pela redução do
seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada deve levar em
consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda reduzido abaixo do preço de venda original.
É usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento de varejo.

CRITÉRIOS DE VALORAÇÃO DE ESTOQUE


O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação
específica dos seus custos individuais.
A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens
identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um
projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Portanto ,
quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a
identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de valoração
dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado.
O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens acima, deve ser atribuído pelo uso do
critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A
entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso
semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se
diferentes critérios de valoração.
Por exemplo, os estoques usados em um segmento de negócio podem ter um uso para a entidade
diferente do mesmo tipo de estoques usados em outro segmento de negócio. Porém, uma diferença na
localização geográfica dos estoques (ou nas respectivas normas fiscais), por si só, não é suficiente para
justificar o uso de diferentes critérios de valoração do estoque.
O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram
comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens
que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou
produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da
média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos
itens comprados ou produzidos durante o período.
A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido,
dependendo das circunstâncias da entidade.

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VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO


O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se
se tornarem total ou parcialmente obsoletos, ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O
custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os
custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de
reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente
com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas
que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
Os estoques geralmente devem ser reduzidos para o seu valor realizável líquido, item a item.
Em algumas circunstâncias, porém, pode ser apropriado agrupar unidades semelhantes ou
relacionadas. Pode ser o caso de itens do estoque relacionados com a mesma linha de produtos
que tenham finalidades ou usos finais semelhantes, que sejam produzidos e comercializados na
mesma área geográfica e não possam ser avaliados separadamente de outros itens dessa linha de
produtos. Não é apropriado reduzir o valor do estoque com base em uma classificação de estoque,
como, por exemplo, bens acabados, ou em todo estoque de determinado setor, ou segmento
operacional. (Alterado pela Revisão CPC 12)
As estimativas do valor realizável líquido devem ser baseadas nas evidências mais
confiáveis disponíveis no momento em que são feitas as estimativas do valor dos estoques que se
espera realizar. Essas estimativas devem levar em consideração ,variações nos preços e nos custos
diretamente relacionados com eventos que ocorram após o fim do período, à medida que tais
eventos confirmem as condições existentes no fim do período.
As estimativas do valor realizável líquido também devem levar em consideração a finalidade
para a qual o estoque é mantido. Por exemplo, o valor realizável líquido da quantidade de estoque
mantido para atender contratos de venda ou de prestação de serviços deve ser baseado no preço
do contrato. Se os contratos de venda dizem respeito a quantidades inferiores às quantidades de
estoque possuídas, o valor realizável líquido do excesso deve basear-se em preços gerais de
venda. Podem surgir provisões resultantes de contratos firmes de venda superiores às
quantidades de estoques existentes ou de contratos firmes de compra em andamento se as
aquisições adicionais a serem feitas para atender a esses contratos de venda forem previstas com
base em valores estimados que levem à situação de prejuízo no atendimento desses contratos de
venda. Tais provisões devem ser tratadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 25 –
Provisão e Passivo e Ativo Contingentes.
Os materiais e os outros bens de consumo mantidos para uso na produção de estoques ou na
prestação de serviços não serão reduzidos abaixo do custo se for previsível que os produtos
acabados em que eles devem ser incorporados ou os serviços em que serão utilizados sejam
vendidos pelo custo ou acima do custo. Porém, quando a diminuição no preço dos produtos
acabados ou no preço dos serviços prestados indicar que o custo de elaboração desses produtos
ou serviços excederá seu valor realizável líquido, os materiais e os outros bens de consumo devem
ser reduzidos ao valor realizável líquido. Em tais circunstâncias, o custo de reposição dos
materiais pode ser a melhor medida disponível do seu valor realizável líquido.
Em cada período subsequente deve ser feita uma nova avaliação do valor realizável líquido.
Quando as circunstâncias que anteriormente provocaram a redução dos estoques abaixo do custo
deixar de existir ou quando houver uma clara evidência de um aumento no valor realizável líquido
devido à alteração nas circunstâncias econômicas, a quantia da redução deve ser revertida (a
reversão é limitada à quantia da redução original) de modo a que o novo montante registrado do
estoque seja o menor valor entre o custo e o valor realizável líquido revisto. Isso ocorre, por
exemplo, com um item de estoque registrado pelo valor realizável líquido quando o seu preço de
venda tiver sido reduzido e, enquanto ainda mantido em período posterior, tiver o seu preço de
venda aumentado.

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RECONHECIMENTO COMO DESPESA NO RESULTADO


Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido
como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer
redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques deve ser
reconhecida como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de
toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido,
deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no
período em que a reversão ocorrer.
Alguns itens de estoques podem ser transferidos para outras contas do ativo, como, por
exemplo, estoques usados como componentes de ativos imobilizados de construção própria.
Os estoques alocados ao custo de outro ativo devém ser reconhecidos como despesa durante a
vida útil e na proporção da baixa desse ativo.

DIVULGAÇÃO
As demonstrações contábeis devem divulgar:
➢ As políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques, incluindo formas e
critérios de valoração utilizados;
➢ O valor total escriturado em estoques e o valor registrado em outras contas
apropriadas para a entidade;
➢ O valor de estoques escriturados pelo valor justo menos os custos de venda;
➢ O valor de estoques reconhecido como despesa durante o período;
➢ O valor de qualquer redução de estoques reconhecida no resultado do período de
acordo com o item 34;
➢ O valor de toda reversão de qualquer redução do valor dos estoques reconhecidos no
resultado do período de acordo com o item 34;
➢ As circunstâncias ou os acontecimentos que conduziram à reversão de redução de
estoques de acordo com o item 34; e
➢ O montante escriturado de estoques dados como penhor de garantia a passivos.
A informação relativa a valores contábeis contabilizados em diferentes classificações de
estoques e a proporção de alterações nesses ativos são úteis para os usuários das demonstrações
contábeis. As classificações comuns de estoques são: mercadorias, bens de consumo de produção,
materiais, produtos em elaboração e produtos acabados. (Alterado pela Revisão CPC 12)
O valor do estoque baixado, reconhecido como despesa durante o período, o qual é
denominado frequentemente como custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços
vendidos, consiste nos custos que estavam incluídos na mensuração do estoque que agora é
vendido. Os custos indiretos de produção eventualmente não alocados aos produtos e os valores
anormais de custos de produção devem ser reconhecidos como despesa do período em que
ocorrem, sem transitar pelos estoques, dentro desse mesmo grupo, mas de forma identificada. As
circunstâncias da entidade também podem admitir a inclusão de outros valores, tais como custos
de distribuição. (Alterado pela Revisão CPC 03)
Algumas entidades adotam um formato para a demonstração de resultados que resulta na
divulgação de valores que não sejam os custos dos estoques reconhecidos como despesa durante
o período. De acordo com esse formato, a entidade deve apresentar a demonstração do custo das
vendas usando uma classificação baseada na natureza desses custos, elemento a elemento. Nesse
caso, a entidade deve divulgar os custos reconhecidos como despesas ,item a item, por natureza:
matérias-primas e outros materiais, evidenciando o valor das compras e da alteração líquida nos
estoques iniciais e finais do período; mão-de-obra; outros custos de transformação, etc.

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INVENTÁRIOS
Na contabilidade o inventário é basicamente uma lista de bens e materiais disponíveis
em estoque que estão armazenados na empresa, ou seja, inventariar significa levantar através
de contagem todo o estoque disponível em uma data específica na entidade.
Já o levantamento dos Custos das Mercadorias Vendidas (CMV) acontece por meio de
dois 2 sistemas como:

INVENTÁRIO PERIÓDICO
Neste tipo de inventário o Custo da Mercadoria Vendida (C.M.V) só é calculado ao final
do período, quando, então, é realizado o inventário (contagem física) das mercadorias em
estoque, ou seja, os lançamentos são efetuados somente no final do período, por ocasião do
inventário físico, para fins de apuração de resultado, não se fazendo lançamentos na conta
mercadorias-estoque por ocasião das aquisições ou saídas de mercadorias durante o intervalo
entre um inventário e outro, ou seja, esta conta é movimentada para se registrar o estoque
final (E.F), que se constitui no estoque inicial (E.I) do período seguinte.
Nesse sistema, é realizada uma contagem física, apuração extra contábil, para
determinação do estoque no encerramento do exercício social. Portanto, não há controle das
mercadorias a cada venda.
Um exemplo, nas operações do Inventário Periódico é que temos a contabilização do
procedimento de bens através da conta de produtos compostos até o final de cada ciclo
definido por ano. De certo modo, a opção que os produtos são medidos e numerados, sendo
avaliado de acordo com a data fechamento do balanço patrimonial.
Este tipo de inventário é mais utilizado pelas empresas de pequeno porte, devido à
dificuldade das mesmas manterem o inventário permanente.

CARACTERÍSTICAS DO INVENTÁRIO PERIÓDICO


➢ E.F E C.M.V – Só no final do período estipulado pela empresa;
➢ MENOR CONTROLE;
➢ MENOR CUSTO PARA USO
➢ USA QUEM NÃO QUER OU NÃO PODE MELHORAR SEU CONTROLE;
➢ USA-SE FORMULA PARA DESCOBRIR O (CMV = Ei+C-Ef);

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SUMÁRIO
INVENTÁRIOS ..................................................................................................................................................... 2
INVENTÁRIO PERMANENTE ........................................................................................................................... 2
CARACTERÍSTICAS DO INVENTÁRIO PERMANENTE ................................................................................... 2
MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES ..................................................................................... 2
MÉTODOS DE CONTROLE DE ESTOQUES ........................................................................................................... 3
P.E.P.S – O PRIMEIRO QUE ENTRA É O PRIMEIRO QUE SAI ........................................................................... 3

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INVENTÁRIOS
INVENTÁRIO PERMANENTE
Nesse sistema, a empresa controla as mercadorias de modo permanente, dando baixa no
estoque em cada operação de venda. Assim, a cada operação, é possível saber o valor das
compras, estoque final e CMV. É utilizado nas grandes empresas devido ao alto volume de
estoques. No sistema de inventário permanente, é necessário que a empresa contabilize, de
forma imediata, todas as compras, e baixe do estoque de mercadorias todas as vendas, pelo
seu custo, ou seja, há o registro das aquisições e das saídas de forma imediata ou
concomitante, com a ocorrência física desses fatos. Assim, tem-se a qualquer momento o valor
de todas as compras do período, o valor de todas as saídas do período (o custo das
mercadorias vendidas), bem como o valor do estoque inicial e do estoque final.
Ao utilizarmos o inventário permanente necessita de um controle, pela Contabilidade, de
qualquer movimentação ocorrida nos estoques, pois ,estes são contabilizados sempre que
houver uma entrada ou saída ao mesmo tempo. Os estoques podem ser avaliados, segundo os
seguintes métodos:

1) PEPS;
2) UEPS;
3) Média ponderada móvel (custo médio ponderado);
4) Preço Específico.

CARACTERÍSTICAS DO INVENTÁRIO PERMANENTE


➢ E.F e C.M.V EM TODA A VENDA;
➢ MAIOR CONTROLE;
➢ UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS CONTROLE DE ESTOQUE;
➢ UTILIZAÇÃO DE FICHAS DE ESTOQUE;
➢ UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS DE CONTROLE DE ESTOQUES;

MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES

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MÉTODOS DE CONTROLE DE ESTOQUES


P.E.P.S – O PRIMEIRO QUE ENTRA É O PRIMEIRO QUE SAI
Consiste em avaliar os estoques pelo custo das últimas aquisições, ficando o custo das
mercadorias vendidas (CMV) registrados pelas primeiras compras, daí o nome PEPS, primeiro
que entra primeiro que sai, sendo vendidas, então as mercadorias mais antigas,
permanecendo nos estoques as mercadorias mais recentes (E.F).
O estoque final é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais recentes
(últimas mercadorias adquiridas);
O CMV é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais antigas (primeiras
mercadorias adquiridas);
Este método de avaliação dos estoques, quando comparado aos demais métodos,
ocasiona as seguintes situações:
➢ Em uma economia inflacionária, isto é, com preços crescentes, produz estoque final
maior do que os outros métodos, ocasionando C.M.V menor e resultado com
mercadorias de maior valor;
➢ Em uma economia de preços constantes (inflação zero), os métodos comportam-se,
teoricamente, de forma semelhante;
DIGAMOS QUE ISSO É O FANTÁSTICO MUNDO DE BOB, ou seja, nunca vai
acontecer, porém, temos que saber para a nossa prova. Quando em economia
Constante/Estável todos os métodos de controle de estoques se igualam.

➢ Em uma economia deflacionária, isto é, com preços decrescentes, produz estoque


final menor do que os outros métodos, ocasionando C.M.V maior e resultado com
mercadorias de menor valor;

RESUMO DO MÉTODO PEPS EM RELAÇÃO À ECONOMIA.


ESTOQUE FINAL CMV LUCRO BRUTO (RCM)
ECONOMIA
Maior Menor Maior
INFLACIONÁRIA
- - -
ESTÁVEL
Menor Maior Menor
DEFLACIONÁRIA

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SUMÁRIO
MÉTODOS DE CONTROLE DE ESTOQUES........................................................................................................... 2
U.E.P.S – O ÚLTIMO QUE ENTRA É O PRIMEIRO QUE SAI. ............................................................................ 2

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MÉTODOS DE CONTROLE DE ESTOQUES.


U.E.P.S – O ÚLTIMO QUE ENTRA É O PRIMEIRO QUE SAI.
O método UEPS funciona de modo inverso ao PEPS, isto é, o estoque é avaliado pelos
preços de aquisição mais antigos e o custo das mercadorias vendidas é reconhecido pelas
últimas compras.
Daí o nome UEPS, último que entra primeiro que sai. Numa economia inflacionária, este
método, em comparação com os demais, ocasionará no primeiro ano um custo das
mercadorias vendidas maior e, em consequência, um lucro menor.
E por tal motivo o Fisco não aceita que as empresas adotem o método UEPS, porque leva
a um menor Lucro Bruto, diminuindo, em consequência, a base de cálculo do IR e da CSLL,
resultando em menor arrecadação para o Fisco.
Nesse método, as vendas dão baixa nos estoques a partir das últimas compras. Assim:

• O estoque final é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais antigas
(primeiras mercadorias adquiridas);
• O CMV é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais recentes
(últimas mercadorias adquiridas);
 Em uma economia inflacionária, isto é, com preços crescentes, produz estoque final
menor do que os outros métodos, ocasionando C.M.V maior e resultado com
mercadorias de menor valor;

 Em uma economia de preços constantes (inflação zero), os métodos comportam-se,


teoricamente, de forma semelhante;

DIGAMOS QUE ISSO AÍ É O FANTÁSTICO MUNDO DE BOB, ou seja, nunca vai


acontecer, porém temos que saber para a nossa prova.
Quando em economia Constante/Estável todos os métodos de
controle de estoques se igualam.

 Em uma economia deflacionária, isto é, com preços decrescentes, produz estoque


final maior do que os outros métodos, ocasionando C.M.V menor e resultado com
mercadorias de maior valor;

RESUMO DO MÉTODO UEPS EM RELAÇÃO À ECONOMIA.


ESTOQUE FINAL CMV LUCRO BRUTO (RCM)
ECONOMIA
Menor Maior Menor
INFLACIONÁRIA
- - -
ESTÁVEL
Maior Menor Maior
DEFLACIONÁRIA

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SUMÁRIO
MÉTODOS DE CONTROLE DE ESTOQUES ........................................................................................................... 2
MÉDIA PONDERADA MÓVEL ......................................................................................................................... 2
PREÇO ESPECÍFICO ..................................................................................................................................... 2
QUESTÕES.......................................................................................................................................................... 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5

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MÉTODOS DE CONTROLE DE ESTOQUES


MÉDIA PONDERADA MÓVEL
Este método permite a avaliação dos estoques pelo preço médio ponderado. Ele é
chamado de média ponderada porque a cada unidade comprada com preço diferente do
constante no estoque, o custo médio sofre alteração em seu valor, evitando os extremos que
ocorrem ao se avaliar pelo PEPS ou pelo UEPS.
Por esse critério, os estoques são avaliados pelo custo de aquisição, apurado a cada
entrada de mercadorias, ponderado pelas quantidades adquiridas e pelas anteriormente
indicadas. Todos os ingressos ocorridos afetam o valor do estoque e, como consequência, o
valor médio de cada unidade. A cada operação de venda, o custo será atribuído de acordo com
o custo médio naquela data.

MUITO IMPORTANTE! Nesse método sempre o valor do estoque vai mudar


quando entrar novas mercadorias no estoque.

ENTRADAS SAÍDAS SALDOS


Hist. Total
Qtd. R$ Total Qtd R$ Total Qtd R$
10 2,00 20,00 - - - 10 2,00 20,00
DIA 01
10 2,50 25,00 - - - 10 2,50 25,00
DIA 02
- - - - - - 20 2,25 45,00
-
- - - 8 2,25 18,00 12 2,25 27,00
DIA 04
Após a entrada no dia 02, perceba que o valor do estoque agora fora todo
unificado, não considerando os dias anteriores, e sim, apenas um novo estoque.
E a baixa do estoque é feita por um valor único, não sendo necessário saber
quem entrou primeiro e por último.
O total da coluna de saída será = ao CMV.
O total da coluna de saldos será = ao E.F

PREÇO ESPECÍFICO
Este critério de avaliação relaciona cada venda a seu custo respectivo. É utilizado
quando for possível identificar claramente a mercadoria e seu custo, sendo muito comum seu
uso em concessionárias e revendedoras de automóveis. Portanto, para aplicação deste
método, é necessário que se conheça qual o custo de cada item que está sendo vendido.

Como exemplo de preço específico, podemos utilizar a compra de um veículo,


ou seja, o mesmo muda de valor de acordo com as características que o comprador
queira acrescentar.
Quanto mais itens acessórios, mais caro será o valor do veículo.

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QUESTÕES
1. Em uma empresa que comercializa pacotes de ração canina realizou-se um inventário
no final de setembro de 2011 constatando que havia no estoque 12 pacotes de ração da
marca X cujo valor unitário de aquisição foi de R$ 18,00. Nos meses de outubro e
novembro desse mesmo ano, a empresa adquiriu 40 pacotes de ração dessa marca ao
preço de R$ 20,00 cada pacote e vendeu 35 pacotes a R$ 32,00 o pacote.
Se a empresa utilizou o método “primeiro que entra, primeiro que sai” (PEPS), o custo
da ração canina X vendida nos meses de outubro e novembro foi de R$ 1.120,00.

( ) CERTO ( ) ERRADO

2. 1 - 10/03: compra de 2 veículos ao preço unitário de $10.000,00;


2 - 15/03: venda de 1 veículo por $18.000,00;
3 - 20/03: compra de 3 veículos ao preço unitário de $12.000,00;
4 - 23/03: venda de um veículo por $15.000,00;
5 - 28/03: venda de um veículo por $16.000,00;
A apuração do Resultado Bruto foi no valor de R$ 17.000,00

( ) CERTO ( ) ERRADO

3. Em períodos inflacionários, os estoques avaliados pelo método UEPS costumam


apresentar valores monetários mais altos do que teriam se fossem avaliados pelo
método PEPS. Essa situação ocorre também com relação ao resultado do exercício, cujo
valor será maior caso se utilize o UEPS em vez do PEPS.

( ) CERTO ( ) ERRADO

4. O saldo do estoque de mercadoria apurado pelo método da média ponderada móvel


pode ser inferior ao apurado pelo método primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) e
superior ao apurado pelo método último a entrar, primeiro a sair (UEPS).

( ) CERTO ( ) ERRADO

5. O método da média ponderada móvel sempre fornece um valor de estoque final e um


custo do produto vendido intermediário entre os apurados pelo PEPS e pelo UEPS.

( ) CERTO ( ) ERRADO

6. O registro contábil dos estoques de uma empresa pelo método do PEPS (primeiro a
entrar — primeiro a sair) ocorre quando se utiliza o inventário permanente.

( ) CERTO ( ) ERRADO

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7. PEPS (primeiro que entra e primeiro que sai) é o critério em que os estoques são
avaliados com base nas primeiras aquisições. Esse critério não é aceito pelo fisco
federal porque gera o menor lucro quando utilizado para apuração do CMV.

( ) CERTO ( ) ERRADO

8. Se a economia em que se encontra determinada empresa passar por um período


inflacionário, o método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) de avaliação dos
estoques produzirá um estoque final menor do que o avaliado por outros métodos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

9. 01/03 – compra de 100 unidades de mercadoria ao custo de 25 reais.


05/03 - compra de 50 unidades de mercadoria ao custo de 26 reais.
08/03 - venda de 70 unidades de mercadoria.
Assinale a opção que apresenta os valores corretos referentes, respectivamente, ao
estoque final de mercadorias e ao custo das mercadorias vendidas caso fosse utilizado o
método o primeiro que entra é o primeiro que sai (PEPS).
a) R$ 1.300,00 e R$ 1.750,00.
b) R$ 1.750,00 e R$ 2.050,00.
c) R$ 2.050,00 e R$ 1.300,00.
d) R$ 2.050,00 e R$ 1.750,00.
e) R$ 2.050,00 e R$ 2.050,00.

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GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. C
5. E
6. C
7. E
8. E
9. D

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SUMÁRIO
CPC 16 (R1) - ESTOQUES .................................................................................................................................... 2
OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 2
ALCANCE .................................................................................................................................................... 2
DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................ 3
MENSURAÇÃO DE ESTOQUE ..................................................................................................................... 4
CUSTOS DO ESTOQUE ................................................................................................................................ 4
CUSTOS DE AQUISIÇÃO ............................................................................................................................. 4
CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO .................................................................................................................. 5
OUTROS CUSTOS ....................................................................................................................................... 6
CUSTO DO PRODUTO AGRÍCOLA COLHIDO PROVENIENTE DE ATIVO BIOLÓGICO ................................... 6
OUTRAS FORMAS PARA MENSURAÇÃO DO CUSTO .................................................................................. 7
CRITÉRIOS DE VALORAÇÃO DE ESTOQUE .................................................................................................. 7
VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO ..................................................................................................................... 8
RECONHECIMENTO COMO DESPESA NO RESULTADO .............................................................................. 9
DIVULGAÇÃO ............................................................................................................................................. 9

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CPC 16 (R1) - ESTOQUES


OBJETIVO
O objetivo desse Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para os estoques. A
questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do custo a ser
reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as respectivas receitas sejam
reconhecidas. Esse Pronunciamento proporciona orientação sobre a determinação do valor de
custo dos estoques e sobre o seu subsequente reconhecimento como despesa em resultado,
incluindo qualquer redução ao valor realizável líquido. Também proporciona orientação sobre
o método e os critérios usados para atribuir custos aos estoques.
ALCANCE
Esse pronunciamento aplica-se a todos os estoques, com exceção dos seguintes:
(b) instrumentos financeiros (ver CPC 48 – Instrumentos Financeiros e CPC 39 –
Instrumentos Financeiros: Apresentação); e (Alterada pela Revisão CPC 12).
(c) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e o produto agrícola no ponto
da colheita (ver CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola).
Esse pronunciamento não se aplica também à mensuração dos estoques mantidos por:
a) produtores de produtos agrícolas e florestais, de produtos agrícolas após colheita, de
minerais e produtos minerais, na medida em que eles sejam mensurados pelo valor realizável
líquido de acordo com as práticas já estabelecidas nesses setores. Quando tais estoques são
mensurados pelo valor realizável líquido, as alterações nesse valor devem ser reconhecidas no
resultado do período em que tenha sido verificada a alteração;
(b) comerciantes de commodities que mensurem seus estoques pelo valor justo deduzido
dos custos de venda. Nesse caso, as alterações desse valor devem ser reconhecidas no resultado
do período em que tenha sido verificada a alteração.
Os estoques referidos no item 3(a) devem ser mensurados pelo valor realizável líquido
em determinadas fases de produção. Isso ocorre, por exemplo, quando as culturas agrícolas
tenham sido colhidas ou os minerais tenham sido extraídos e a venda esteja assegurada pelos
termos de um contrato futuro ou por garantia governamental ou quando exista um mercado
ativo e haja um risco baixo de fracasso de venda. Esses estoques devem ser excluídos apenas
dos requisitos de mensuração desse Pronunciamento.
Os operadores (broker-traders) de commodities são aqueles que compram ou vendem
commodities para outros ou por sua própria conta. Os estoques referidos no item 3(b) são
essencialmente adquiridos com a finalidade de venda no futuro próximo e de gerar lucro com
base nas variações dos preços ou na margem dos operadores. Quando esses estoques são
mensurados pelo valor justo menos os custos de venda, eles são excluídos apenas dos requisitos
de mensuração desse Pronunciamento.

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DEFINIÇÕES
Os seguintes termos são usados nesse Pronunciamento, com os significados especificados
- Estoques são ativos:
(a) Mantidos para venda no curso normal dos negócios;
Aqui podemos falar que o estoque o qual o CPC está se referindo no item (a) é
o estoque de MERCADORIAS, esse ligado à empresa COMERCIAL, e quando ele diz
curso normal dos negócios, significa a FINALIDADE da empresa, ou seja, se a
empresa tem como FINALIDADE compra e venda de canetas, o estoque normal dessa
empresa será CANETAS.

(b) Em processo de produção para venda; ou


Aqui podemos falar que o estoque o qual o CPC está se referindo no item (b)
é o estoque de MATÉRIAS PRIMAS OU PRODUTOS, ou seja, está ligado a
INDÚSTRIAS, estoques que ainda passaram por algum tipo de transformação para
só assim serem vendidos.

(c) Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no


processo de produção ou na prestação de serviços.
Aqui podemos falar que o estoque o qual o CPC está se referindo no item (c) é
o estoque de USO E CONSUMO, esses utilizados para a manutenção do negócio,
exemplo de materiais de escritório e material de limpeza.

Valor realizável líquido é o preço de venda considerado no curso normal dos negócios,
deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos avaliados como necessários
para se concretizar a venda.
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera alcançar com
a venda do estoque no curso normal dos negócios.
O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo
estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre
participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a
entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode
não ser equivalente ao preço justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda.
(Alterado pela Revisão CPC 03)
RESUMO DA PAÇOCA
O valor realizável líquido (VLR) é o valor de MERCADO, ou seja, é o valor que
conseguiríamos vender o nosso estoque no dia a dia.
VLR = VENDAS – GASTOS COM VENDAS

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MENSURAÇÃO DE ESTOQUE
Os estoques objeto desse Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou
pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
De acordo com o Princípio da PRUDÊNCIA, os Ativos e Receitas devem ser
mantidos pelos menores valores, ou seja, jamais poderemos SUPERAVALIAR nossos
ativos, e por esse motivo, deveremos sempre testar os valores dos ESTOQUES da
empresa e manter ele pelos menores valores.
Mensuração de estoque: os estoques objeto desse Pronunciamento devem ser
mensurados pelo valor de custo (valor que está reconhecido no seu Balanço
Patrimonial) ou pelo valor realizável líquido (valor de mercado), dos dois o
MENOR.

CUSTOS DO ESTOQUE
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação,
bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
VALOR DA MERCADORIA/MATÉRIA PRIMA + TODOS OS GASTOS NECESSÁRIOS
PARA A MESMA ESTÁ APTO À VENDA.

CUSTOS DE AQUISIÇÃO
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos
acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes
devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01)
FÓRMULA DA FELICIDADE
VM + (IMP. Ñ RECUP) – (IMP. REC) – (D,D,A) + F* + S*

• VALOR DA MERCADORIA
• IMPOSTOS NÃO RECUPERÁVEIS (IPI, II)
• IMPOSTOS RECUPERÁVEIS (ICMS, PIS, COFINS)
• DEVOLUÇÃO
• DESCONTO (COMERCIAL/INCONDICIONAL)
• ABATIMENTO
• FRETE E SEGUROS (*SE PAGO PELO COMPRADOR)

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Preço de compra

Custo de transportes
(Frete sobre compra)

CUSTOS INICIAIS DOS ESTOQUES INCLUEM


Impostos de importação
e outros tributos não
recuperaveis

Seguro, manuseio e
outros custos
ATRIBUÍVEIS

Tributos
Recuperáveis

CUSTOS INICIAIS NÃO Descontos


DOS ESTOQUES INCLUEM comerciais

Abatimentos

CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO
Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com
as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra
direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e
variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos
indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes
independente do volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de edifícios e
instalações fabris, máquinas, equipamentos e ativos de direito de uso utilizados no processo de
produção e o custo de gestão e de administração da fábrica. Os custos indiretos de produção
variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de
produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão de obra indireta. (Alterado pela
Revisão CPC 13)
A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser
baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se
espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em
consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da competência total
não utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos
semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se
aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada
unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou
ociosidade. Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente

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como despesa no período em que são incorridos. Em períodos de anormal alto volume de
produção, o montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser diminuído, de
maneira que os estoques não são mensurados acima do custo. Os custos indiretos de produção
variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base no uso real dos insumos
variáveis de produção, ou seja, na capacidade real utilizada. (Alterado pela Revisão CPC 03)
Um processo de produção pode resultar em mais de um produto fabricado
simultaneamente. Esse é, por exemplo, o caso quando se fabricam produtos em conjunto ou
quando há um produto principal e um ou mais subprodutos. Quando os custos de
transformação de cada produto não são separadamente identificáveis, eles devem ser
atribuídos aos produtos em base racional e consistente. Essa alocação pode ser baseada, por
exemplo, no valor relativo da receita de venda de cada produto, seja na fase do processo de
produção em que os produtos se tornam separadamente identificáveis, seja no final da
produção, conforme o caso. A maior parte dos subprodutos, em razão de sua natureza,
geralmente é imaterial. Quando for esse o caso, eles são muitas vezes mensurados pelo valor
realizável líquido e esse valor é deduzido do custo do produto principal. Como resultado, o valor
contábil do produto principal não deve ser materialmente diferente do seu custo.
OUTROS CUSTOS
Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custos
dos estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local
e na sua condição atuais. Por exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos estoques gastos
gerais que não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para clientes
específicos.
Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do
período em que são incorridos:
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de
produção;
(b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo
entre uma e outra fase de produção;
(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e
condição atuais; e
(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos
clientes.
O Pronunciamento Técnico CPC 20 - Custos de Empréstimos identifica as circunstâncias
específicas em que os encargos financeiros de empréstimos obtidos são incluídos no custo do
estoque.
A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A
negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma
diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa
diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.
CUSTO DO PRODUTO AGRÍCOLA COLHIDO PROVENIENTE DE ATIVO
BIOLÓGICO
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola, os
estoques que compreendam o produto agrícola que a entidade tenha colhido, proveniente dos
seus ativos biológicos, devem ser mensurados no reconhecimento inicial pelo seu valor justo
deduzido dos gastos estimados no ponto de venda no momento da colheita. Esse é o custo dos
estoques naquela data para aplicação desse Pronunciamento.

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OUTRAS FORMAS PARA MENSURAÇÃO DO CUSTO


Outras formas para mensuração do custo de estoque tais como o custo-padrão ou o
método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do
custo. O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens
de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser
regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão
em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter
os estoques de volta a seu custo.
O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de
grande quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e
para os quais não é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser
determinado pela redução do seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta.
A percentagem usada deve levar em consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda
reduzido abaixo do valor de venda original. É usada muitas vezes uma percentagem média para
cada departamento de varejo.
CRITÉRIOS DE VALORAÇÃO DE ESTOQUE
O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou
serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da
identificação específica dos seus custos individuais.
A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens
identificados do estoque. Esse é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para
um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos.
Porém, quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente
intercambiáveis, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias,
um critério de valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado.
O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens acima, deve ser atribuído pelo
uso do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio
ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que
tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra
natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
Por exemplo, os estoques usados em um segmento de negócio podem ter um uso para a
entidade diferente do mesmo tipo de estoques usados em outro segmento. Porém, uma
diferença na localização geográfica dos estoques (ou nas respectivas normas fiscais), por si só,
não é suficiente para justificar o uso de diferentes critérios de valoração do estoque.
O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque
que foram comprados ou produzidos no início sejam vendidos em primeiro lugar e,
consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais
recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de
cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo
de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante a ocasião.
A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido,
dependendo das circunstâncias da entidade.

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VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO


O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estiverem danificados, se se
tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O
custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento
ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática
de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é
consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias
superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
Os estoques geralmente devem ser reduzidos para o seu valor realizável líquido, item a
item. Em algumas circunstâncias, porém, pode ser apropriado agrupar unidades semelhantes
ou relacionadas. Pode ser o caso de itens do estoque relacionados com a mesma linha de
produtos que tenham finalidades ou usos finais semelhantes, que sejam produzidos e
comercializados na mesma área geográfica e não possam ser avaliados separadamente de
outros itens dessa linha de produtos. Não é apropriado reduzir o valor do estoque com base em
uma classificação de estoque, como, por exemplo, bens acabados, ou em todo estoque de
determinado setor ou segmento operacional. (Alterado pela Revisão CPC 12)
As estimativas do valor realizável líquido devem ser baseadas nas evidências mais
confiáveis disponíveis no momento em que são feitas as estimativas do valor dos estoques que
se espera realizar. Essas estimativas devem levar em consideração variações nos preços e nos
custos diretamente relacionados com eventos que ocorram após o fim do período, à medida que
tais eventos confirmem as condições existentes no fim da ocasião.
As estimativas do valor realizável líquido também devem levar em consideração a
finalidade para a qual o estoque é mantido. Por exemplo, o valor realizável líquido da
quantidade de estoque mantido para atender contratos de venda ou de prestação de serviços
deve ser baseado no preço do contrato. Se os contratos de venda dizem respeito a quantidades
inferiores às quantidades de estoque possuídas, o valor realizável líquido do excesso deve
basear-se em preços gerais de venda. Podem surgir provisões resultantes de contratos firmes
de venda superiores às quantidades de estoques existentes ou de contratos firmes de compra
em andamento se as aquisições adicionais a serem feitas para atender a esses contratos de
venda forem previstas com base em valores estimados que levem à situação de prejuízo no
atendimento desses contratos de venda. Tais provisões devem ser tratadas de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisão e Passivo e Ativo Contingentes.
Os materiais e os outros bens de consumo mantidos para uso na produção de estoques ou
na prestação de serviços não serão reduzidos abaixo do custo se for previsível que os produtos
acabados em que eles devem ser incorporados ou os serviços em que serão utilizados sejam
vendidos pelo custo ou acima do custo. Porém, quando a diminuição no preço dos produtos
acabados ou no preço dos serviços prestados indicar que o custo de elaboração desses produtos
ou serviços excederá seu valor realizável líquido, os materiais e os outros bens de consumo
devem ser reduzidos ao valor realizável líquido. Em tais circunstâncias, o custo de reposição
dos materiais pode ser a melhor medida disponível do seu valor realizável líquido.
Em cada período subsequente deve ser feita uma nova avaliação do valor realizável
líquido. Quando as circunstâncias que anteriormente provocaram a redução dos estoques
abaixo do custo deixar de existir ou quando houver uma clara evidência de um aumento no
valor realizável líquido devido à alteração nas circunstâncias econômicas, a quantia da redução
deve ser revertida (a reversão é limitada à quantia da redução original) de modo a que o novo
montante registrado do estoque seja o menor valor entre o custo e o valor realizável líquido
revisto. Isso ocorre, por exemplo, com um item de estoque registrado pelo valor realizável
líquido quando o seu preço de venda tiver sido reduzido e, enquanto ainda mantido em período
posterior, tiver o seu valor de venda aumentado.

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RECONHECIMENTO COMO DESPESA NO RESULTADO


Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido
como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer
redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques deve ser
reconhecida como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de
toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve
ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período
em que a reversão ocorrer.
Alguns itens de estoques podem ser transferidos para outras contas do ativo, como, por
exemplo, estoques usados como componentes de ativos imobilizados de construção própria. Os
estoques alocados ao custo de outro ativo devem ser reconhecidos como despesa durante a vida
útil e na proporção da baixa desse ativo.
DIVULGAÇÃO
As demonstrações contábeis devem divulgar:
➢ As políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques, incluindo formas e
critérios de valoração utilizados;
➢ O valor total escriturado em estoques e o valor registrado em outras contas
apropriadas para a entidade;
➢ O valor de estoques escriturados pelo valor justo menos os custos de venda;
➢ O valor de estoques reconhecido como despesa durante o período;
➢ O valor de qualquer redução de estoques reconhecida no resultado do período de
acordo com o item 34;
➢ O valor de toda reversão de qualquer redução do valor dos estoques reconhecida no
resultado do período de acordo com o item 34;
➢ As circunstâncias ou os acontecimentos que conduziram à reversão de redução de
estoques de acordo com o item 34; e
➢ O montante escriturado de estoques dados como penhor de garantia a passivos.
A informação relativa a valores contábeis contabilizados em diferentes classificações de
estoques e a proporção de alterações nesses ativos são úteis para os usuários das
demonstrações contábeis. As classificações comuns de estoques são: mercadorias, bens de
consumo de produção, materiais, produtos em elaboração e produtos acabados. (Alterado pela
Revisão CPC 12)
O valor do estoque baixado, reconhecido como despesa durante o período, o qual é
denominado frequentemente como custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços
vendidos, consiste nos custos que estavam incluídos na mensuração do estoque que agora é
vendido. Os custos indiretos de produção eventualmente não alocados aos produtos e os
valores anormais de custos de produção devem ser reconhecidos como despesa do período em
que ocorrem, sem transitar pelos estoques, dentro desse mesmo grupo, mas de forma
identificada. As circunstâncias da entidade também podem admitir a inclusão de outros valores,
tais como custos de distribuição. (Alterado pela Revisão CPC 03)
Algumas entidades adotam um formato para a demonstração de resultados que resulta
na divulgação de valores que não sejam os custos dos estoques reconhecidos como despesa
durante o período. De acordo com esse formato, a entidade deve apresentar a demonstração do
custo das vendas usando uma classificação baseada na natureza desses custos, elemento a
elemento. Nesse caso, a entidade deve divulgar os custos reconhecidos como despesas item a
item, por natureza: matérias-primas e outros materiais, evidenciando o valor das compras e da
alteração líquida nos estoques iniciais e finais do período; mão-de-obra; outros custos de
transformação, etc.

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SUMÁRIO
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ..................................................................................................................... 2
CONCEITO DE MERCADORIA ......................................................................................................................... 2
CUSTO DE COMPRA DE MERCADORIA ...................................................................................................... 2
IMPOSTOS RECUPERÁVEIS ........................................................................................................................ 3
ICMS – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE
INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO ......................................................................... 4
DESTAQUE DO IMPOSTO ........................................................................................................................... 4
INCIDÊNCIAS .............................................................................................................................................. 4
CONTRIBUINTE .......................................................................................................................................... 4
LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO ................................................................................................ 5
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR ............................................................................................................. 5
NÃO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO ...................................................................................................... 6
ICMS............................................................................................................................................................... 7
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 7

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OPERAÇÕES COM MERCADORIAS


CONCEITO DE MERCADORIA
De maneira simplificada, o “conjunto de coisas” compreende o que existe no universo,
exceto as pessoas.
O “conjunto de bens” é composto por todas as coisas com valor econômico (é subconjunto
das coisas).
Já o “conjunto de mercadorias” compreende os bens móveis que estão no mundo dos
negócios com finalidade comercial.
Nesse sentido, vale a pena a transcrição da lição de Souto Maior Borges, conceituando
mercadoria.
“Mercadoria é o bem móvel, que está sujeito à mercancia, porque foi
introduzida no processo circulatório econômico. Tanto que o que caracteriza, sob
certos aspectos, a mercadoria é a destinação, porque aquilo que é mercadoria, no
momento que se introduz no ativo fixo da empresa, perde essa característica de
mercadoria, podendo ser reintroduzido no processo circulatório, voltando a adquirir,
consequentemente, essa conotação de mercadoria”.

'Somente são consideradas mercadorias os bens corpóreos, ressalvado


a energia elétrica que por diversas disposições constitucionais preveem a
equiparação como mercadoria'.

CUSTO DE COMPRA DE MERCADORIA


O custo de aquisição representa o total gasto na compra de mercadorias. Integram o custo
de aquisição todos os gastos necessários até o momento em que as mercadorias ou matérias-
primas estejam em condições de serem comercializadas ou industrializadas. Portanto, gastos
com: frete, seguros, armazenagem, materiais de embalagem, compõem o custo de aquisição,
quando suportados pelo adquirente. Os impostos incidentes nas operações de compras, quando
recuperáveis, não integrarão o custo de aquisição.

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Art.183, inciso II, Lei 6404/76: “Custo de Produção ou de Aquisição


deve compreender todos os gastos realizados para obtenção de um
produto ou de uma mercadoria”.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC 16: O custo de aquisição
dos estoques compreende:
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os
impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis
junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio
e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados,
materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de
aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01)
Deduções permitidas: Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes são
deduzidos na determinação do custo de aquisição.
CUSTO DE AQUISIÇÃO DE ESTOQUES
COMPRAS BRUTAS;
+ IMPOSTOS RECUPERÁVEIS;
- IMPOSTOS RECUPERÁVEIS;
- DESCONTOS; DEVOLUÇÕES E ABATIMENTOS;
+ FRETE;
+ SEGUROS.

De acordo com o Código tributário nacional – CTN, instituído pela LEI Nº 5.172, DE 25 DE
OUTUBRO DE 1966, impostos são uma das espécies de tributos, e para corroborar com nossos
estudos dessa matéria só o TODY, veremos abaixo tal definição:
Art3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda
ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo
fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para
qualificá-la:
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

IMPOSTOS RECUPERÁVEIS
De acordo com a CF/88, o IPI e ICMS são impostos não cumulativos (incidem tanto nas
operações de compra quanto de venda), uma vez que o valor do imposto pago em uma operação
é compensado do valor do imposto a pagar na operação subsequente.
O imposto é não cumulativo quando na medida em que o montante cobrado nas
transações anteriores compensa-se no que for devido na operação seguinte. A sistemática da
não-cumulatividade funciona mediante a utilização de débitos e créditos.

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ICMS – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E
INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO
O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) é de
competência dos Estados e do Distrito Federal.
Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a
chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e
102/2000.
DESTAQUE DO IMPOSTO
O ICMS devido é informado na nota fiscal, em coluna própria. Exemplo de preenchimento
na coluna "Cálculo do Imposto" da nota fiscal eletrônica.
INCIDÊNCIAS
O imposto incide sobre:
I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de
alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via,
de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza;
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios;
V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre
serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente
o sujeitar à incidência do imposto estadual.
VI – a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda
quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;
VII – o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
VIII – a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o
imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
CONTRIBUINTE
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em
volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade:
I – importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do
estabelecimento;
II – seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior;
III – adquira em licitação de mercadorias apreendidas ou abandonadas;
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia
elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.

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LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO


O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição
do estabelecimento responsável, é:
I – tratando-se de mercadoria ou bem:
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou
quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de
mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;
d) importado do exterior, a do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;
e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido;
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria importada
do exterior e apreendida;
g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas
operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele
derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização;
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo
financeiro ou instrumento cambial;
i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;
II – tratando-se de prestação de serviço de transporte:
a) onde tenha início a prestação;
b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de
documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a
legislação tributária;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por
contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada
a operação ou prestação subsequente;
III – tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido
o da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão,
ou assemelhados com que o serviço é pago;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por
contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada
a operação ou prestação subsequente;
d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio
de satélite;
d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos.
IV – tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou
do domicílio do destinatário.

OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR


Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
I – da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro
estabelecimento do mesmo titular;
II – do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer
estabelecimento;
III – da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em
depósito fechado, no Estado do transmitente;

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IV – da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando


a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;
V – do inicio da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de
qualquer natureza;
VI – do ato final do transporte iniciado no exterior;
VII – das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a
ampliação de comunicação de qualquer natureza;
VIII – do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de
incidência do imposto da competência estadual, como definido na lei complementar aplicável.
IX – do desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas do exterior;
X – do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;
XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior apreendidas
ou abandonadas;
XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização;
XIII – da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro
Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente.
NÃO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO
O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa
à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por
outro Estado.
É assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente
cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no
estabelecimento.

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BIZU DOS BIZU!!


Imposto de competência Estadual e do DF;

Devido por empresas comerciais;

Incide sobre a circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte


interestadual e intermunicipal e de comunicação;

Imposto por DENTRO, ou seja, o seu valor está incluído no valor das
mercadorias.

NÃO INTEGRA os valores dos Estoques.


ICMS

O ICMS é calculado mediante a aplicação de uma Alíquota sobre o valor da


mercadoria e do serviço. Essa porcentagem pode variar de acordo com o tipo de
mercadoria e serviço, sua origem e destinação.

IMPOSTO RECUPERÁVEL – Nas compras para COMERCIALIZAÇÃO,


INDUSTRIALIZAÇÃO E PARA BENS O ATIVO IMOBILIZADO.

Da Compra = UM DIREITO = ICMS A RECUPERAR OU ICMS A COMPENSAR.


(Ativo)

Da Venda = UMA OBRIGAÇÃO = ICMS A RECOLHER = ICMS A PAGAR. (Passivo)

No período de APURAÇÃO do imposto os créditos e os débitos de ICMS serão


comparados para se conhecer a parcela do tributo a recolher ou a recuperar.

Ex.: Compra de mercadoria a vista no valor de R$ 100,00 com ICMS de 10%.

Nota Fiscal: ALFACON produtos e Comércio


Pinceis para quadro R$ 100,00
10 und. R$ 10,00
branco
R$ 10,00 -
ICMS 10%
R$ 100,00
VALOR TOTAL DA NOTA
Vendedor: Empresa Comercial.
Comprador: Empresa Comercial.
CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO ESTOQUE/CONSUMO 90,00
DÉBITO ICMS - RECUPERAR/COMPENSAR 10,00
CRÉDITO FORNECEDOR 100,00

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SUMÁRIO
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ..................................................................................................................... 2
CUSTO DE AQUISIÇÃO DE ESTOQUES ............................................................................................................ 2
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS ................................................................................ 2
CONCEITO DE PRODUTO INDUSTRIALIZADO ............................................................................................. 2
CONTRIBUINTES DO IPI.............................................................................................................................. 2
IMUNES AO IPI ........................................................................................................................................... 3
FATO GERADOR DO IPI .............................................................................................................................. 3
IPI ................................................................................................................................................................... 3
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 4

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OPERAÇÕES COM MERCADORIAS


CUSTO DE AQUISIÇÃO DE ESTOQUES
COMPRAS BRUTAS;
+ IMPOSTOS RECUPERÁVEIS;
- IMPOSTOS RECUPERÁVEIS;
- DESCONTOS; DEVOLUÇÕES E ABATIMENTOS;
+ FRETE;
+ SEGUROS.

IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS


Esse imposto está previsto no art. 153, IV, da Constituição Federal, sendo que suas
disposições estão descritas no Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010, que regulamenta a
cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos
Industrializados.
CONCEITO DE PRODUTO INDUSTRIALIZADO
Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida
no RIPI (Regulamento do IPI) como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou
intermediária.
De acordo com o RIPI, existem cinco modalidades de industrialização:
➢ Transformação
Operação exercida sobre produtos intermediários ou matérias-primas, que importe na
obtenção de espécie nova.
➢ Beneficiamento
O mesmo produto aperfeiçoado. Em outras palavras, beneficiamento é a operação que
importe em aperfeiçoar, modificar, ou alterar a aparência, a utilização, o funcionamento ou o
acabamento do produto.
➢ Montagem
Operação que importe na reunião de produtos, peças ou partes que resultam em um novo
produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal.
➢ Acondicionamento e Reacondicionamento
O mesmo produto, mas com nova apresentação. Nessa modalidade está a operação que
altera a apresentação do produto pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da
original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria.
➢ Renovação ou recondicionamento
O mesmo produto renovado, mas com objetivo de comercialização a terceiros. Nessa
categoria está a operação exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto
deteriorado ou inutilizado, que remova ou restaure o produto para utilização.
CONTRIBUINTES DO IPI
Contribuem com o Imposto sobre Produtos Industrializados:

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➢ O importador ou quem a lei a ele equiparar;


➢ O industrial ou quem a lei a ele equiparar;
➢ O arrematador de produtos abandonados ou apreendidos, levados a leilão;
➢ O comerciante de produtos sujeitos ao imposto.
IMUNES AO IPI
São imunes da incidência do IPI:
➢ I – os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;
➢ II – os produtos industrializados destinados ao exterior;
➢ III – o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
➢ IV – a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Se a imunidade estiver condicionada à destinação do produto, e a esse for dado destino
diverso, ficará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível,
como se a imunidade não existisse.
Cessará a imunidade do papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos
quando esse for consumido ou utilizado em finalidade diversa da prevista, ou encontrado em
poder de pessoa que não seja fabricante, importador, ou seus estabelecimentos distribuidores,
bem assim que não sejam empresas jornalísticas ou editoras.
Obs.: Também existem algumas pessoas que podem estar isentas de contribuir com o IPI.
No site da Receita, por exemplo, você pode entender como obter a isenção do IPI para Pessoas
com Deficiência e Autistas. Além disso, na Lei 8.989/95 também é descrito quem pode
conseguir a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados.
FATO GERADOR DO IPI
São duas as principais hipóteses de ocorrência do fato gerador do IPI:
➢ Nas Importações: o desembaraço aduaneiro de produtos de procedência
estrangeira;
➢ Operações internas: a saída de produto de estabelecimento industrial, ou
equiparado a industrial.

Imposto de competência FEDERAL;

Devido por Indústrias e Empresas Equiparadas;

Incide sobre produtos Industrializados ou Manufaturados;

Imposto por FORA, ou seja, o seu valor NÃO está incluído no valor das
mercadorias.
IPI

INTEGRA os valores dos Estoques.

O IPI é calculado mediante a aplicação de uma Alíquota sobre o valor dos


produtos/matéria prima.

IMPOSTO RECUPERÁVEL* – Nas compras de MATÉRIA PRIMA e demais bens em


almoxarifado destinado ao processo de Industrialização de produtos sujeito ao
imposto. *(RECUPERÁVEL DE INDUSTRIA PARA INDUTRIA)

Da Compra = UM DIREITO = IPI A RECUPERAR OU ICMS A COMPENSAR. (Ativo)

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Da Venda = UMA OBRIGAÇÃO = IPI A RECOLHER = ICMS A PAGAR. (Passivo)

O IPI NÃO É RECUPERÁVEL nas aquisições de bens para ativo permanente ou


material de USO e CONSUMO da indústria, ou seja, produtos não utilizados no
processo produtivo, e quando o adquirente não e CONTRIBUINTE DO IPI. Neste
caso o IPI integra o custo dos Estoques.

Ex.: Compra de mercadoria a vista no valor de R$ 100,00 com ICMS de 10% e


IPI de 20%.

Nota Fiscal: ALFACON produtos e Comércio


Pinceis para quadro branco R$ 10,00 R$ 100,00
10 und.
R$ 10,00 -
ICMS 10%
IPI 20 % R$ 20,00 R$ 20,00
R$ 120,00
VALOR TOTAL DA NOTA
Vendedor: Indústria/Empresa Equiparada a Indústria.
Comprador: Empresa Comercial.
CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO ESTOQUE/CONSUMO 110,00
DÉBITO ICMS - RECUPERAR/COMPENSAR 10,00
CRÉDITO FORNECEDOR 120,00

INDÚSTRIA (VENDEDOR): Destaque do ICMS e IPI na nota fiscal, pois


contribui com os dois impostos.
EMPRESA COMERCIAL (COMPRADOR): Contribuinte somente do ICMS.
Significa que terá o direito de compensar o ICMS na compra.

"O IPI fará parte do custo de aquisição, pois não será recuperado. - Ao
contrario do ICMS, o IPI não faz parte do valor das Mercadorias indicado na NF do
fornecedor. Ele é calculado por fora. O IPI INCIDE SOBRE O ICMS, mas esse não
incide sobre o IPI (regra geral)".

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SUMÁRIO
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ..................................................................................................................... 2
FATOS QUE ALTERAM COMPRAS E VENDAS ................................................................................................. 2
DESCONTOS COMERCIAIS (OU INCONDICIONAIS) .................................................................................... 2
ABATIMENTOS SOBRE COMPRAS .............................................................................................................. 2
DEVOLUÇÕES DE COMPRAS ...................................................................................................................... 2
MODALIDADES POSSÍVEIS DE COMPRAS .......................................................................................................... 3
1 REVENDA/COMERCIALIZAÇÃO .................................................................................................................. 3
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 4
COMPRA PARA REVENDA COMERCIALIZAÇÃO ............................................................................................. 4
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 5
2 COMPRA PRARA INDUSTRIALIZAÇÃO ......................................................................................................... 5
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 6
3 COMPRA DE BEM PARA O IMOBILIZADO ................................................................................................... 6
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 7
4 COMPRA PARA USO E CONSUMO .............................................................................................................. 8
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 8

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OPERAÇÕES COM MERCADORIAS


FATOS QUE ALTERAM COMPRAS E VENDAS
DESCONTOS COMERCIAIS (OU INCONDICIONAIS)
Constam do documento de venda (Nota Fiscal) e não estão condicionados a nenhum
evento futuro.
Estão associados normalmente a clientes preferenciais e/ou quantidade adquirida. São
redutores da receita bruta com vendas. São contratados no ato da operação.
Estão descritos na nota fiscal, acontecem na hora da venda.
ABATIMENTOS SOBRE COMPRAS
São parcelas redutoras dos preços de compra em função de eventos ocorridos após tais
operações.
Ensejam os abatimentos sobre compras: diferença de tipo, qualidade, quantidade, peso
ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fiscal de compra.
Contabilmente, o abatimento sobre compra é conta retificadora de compra.
LANÇAMENTO:
D: CAIXA
C: DEVOLOÇÃO DE COMPRAS
DEVOLUÇÕES DE COMPRAS
Correspondem a valores registrados anteriormente como compras. Ou seja,
correspondem a devoluções de mercadorias adquiridas para revenda, resultando na
diminuição das compras realizadas. Podem ser contabilizadas como Devolução de Compras ou
Compras Canceladas.
LANÇAMENTO:
D: CAIXA
C: COMPRAS ANULADAS

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MODALIDADES POSSÍVEIS DE COMPRAS


1 REVENDA/COMERCIALIZAÇÃO
VENDEDOR: INDÚSTRIA

COMPRADOR: EMRPRESA COMERCIAL

Ex.: Compra de mercadoria a vista no valor de R$ 100,00 com ICMS de


10%.

Nota Fiscal: ALFACON produtos e Comércio


Pinceis para quadro branco R$ 10,00 R$ 100,00
10 und.
R$ 10,00 -
ICMS 10%
R$ 20,00 20,00
IPI 20%
R$ 120,00
VALOR TOTAL DA NOTA

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CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO ESTOQUE/CONSUMO 110,00
DÉBITO ICMS - RECUPERAR/COMPENSAR 10,00
CRÉDITO FORNECEDOR 120,00

INDÚSTRIA (VENDEDOR): Destaque do ICMS e IPI na nota fiscal, pois


contribui com os dois impostos.
EMPRESA COMERCIAL (COMPRADOR): Contribuinte somente do ICMS.
Significa que terá o direito de compensar o ICMS na compra.
"O IPI fará parte do custo de aquisição, pois não será recuperado. Ao contrário
do ICMS, o IPI não faz parte do valor das Mercadorias indicado na NF do fornecedor.
Ele é calculado por fora. O IPI INCIDE SOBRE O ICMS, mas esse não incide sobre o
IPI (regra geral)".

COMPRA PARA REVENDA COMERCIALIZAÇÃO


VENDEDOR: EMRPRESA COMERCIAL

COMPRADOR: EMRPRESA COMERCIAL

Ex.: Compra de mercadoria a vista no valor de R$ 100,00 com ICMS de


10%.

Nota Fiscal: ALFACON produtos e Comércio


Pinceis para quadro branco R$ 10,00 R$ 100,00
10 und.
R$ 10,00 -
ICMS 10%
R$ 100,00
VALOR TOTAL DA NOTA

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CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO ESTOQUE/CONSUMO 90,00
DÉBITO ICMS - RECUPERAR/COMPENSAR 10,00
CRÉDITO FORNECEDOR 100,00

EMPRESA COMERCIAL (VENDEDOR): Destaque do ICMS na nota fiscal, pois


contribui com o imposto.
EMPRESA COMERCIAL (COMPRADOR): Contribuinte somente do ICMS.
Significa que terá o direito de compensar o ICMS na compra.

2 COMPRA PRARA INDUSTRIALIZAÇÃO


VENDEDOR: INDÚSTRIA

COMPRADOR: INDÚSTRIA

Ex.: Compra de MATÉRIA PRIMA a vista no valor de R$ 100,00 com


ICMS de 10% e IPI de 20%.

Nota Fiscal: ALFACON produtos e Comércio


Matéria prima R$ 10,00 R$ 100,00
10 und.
R$ 10,00 -
ICMS 10%
R$ 20,00 R$ 20,00
IPI 20%
R$ 120,00
VALOR TOTAL DA NOTA

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CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO ESTOQUE/CONSUMO 90,00
DÉBITO ICMS - RECUPERAR/COMPENSAR 10,00
DÉBITO IPI - RECUPERAR/COMPENSAR 20,00
CRÉDITO FORNECEDOR 120,00

INDÚSTRIA (VENDEDOR): Destaque do ICMS e IPI na nota fiscal, pois


contribui com os dois impostos.
INDÚSTRIA (COMPRADOR): contribui com os dois impostos. Significa que
terá o direito de compensar o ICMS E O IPI na compra.

3 COMPRA DE BEM PARA O IMOBILIZADO


VENDEDOR: INDÚSTRIA

COMPRADOR: EMRPRESA COMERCIAL

Ex.: Compra de MOBILIÁRIO PARA A EMPRESA a vista no valor de R$


100,00 com ICMS de 10% e IPI de 20%.

Nota Fiscal: ALFACON produtos e Comércio


quadro branco R$ 10,00 R$ 100,00
10 und.
R$ 12,00 -
ICMS 10% (*NF TOTAL)
R$ 20,00 R$ 20,00
IPI 20%
R$ 120,00
VALOR TOTAL DA NOTA

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CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO ESTOQUE/CONSUMO 108,00
DÉBITO ICMS - RECUPERAR/COMPENSAR 12,00
CRÉDITO FORNECEDOR 120,00

INDÚSTRIA (VENDEDOR): Destaque do ICMS e IPI na nota fiscal, pois contribui


com os dois impostos. ICMS compreenderá, em sua base de cálculo, o montante
relativo ao IPI.
EMPRESA COMERCIAL (COMPRADOR): Contribuinte somente do ICMS. Significa
que terá o direito de compensar o ICMS na compra, LC 87/96.
O IPI fará parte do custo de aquisição, pois não será recuperado. - Nesse
exemplo, não há que se falar em produto destinado para comercialização ou
produção, mas apenas ao uso (atividade fim) pela empresa adquirente. Assim, o
ICMS compreenderá, em sua base de cálculo, o montante relativo ao IPI.

"O ICMS incidente na operação de aquisição de bens para o imobilizado


é recuperável, com base na Lei complementar n° 87, de 1996, art. 20, na
base de 1/48 avos. O ICMS será compensado em 48 meses ficando,
portanto, parte do direito registrado no curto prazo e parte no longo prazo.
Importante - O STF, em suas decisões, não tem autorizado tais créditos, caso
a legislação estadual não autorize a compensação".

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4 COMPRA PARA USO E CONSUMO


VENDEDOR: INDÚSTRIA

COMPRADOR: EMRPRESA COMERCIAL

Ex.: Compra de MATERIA DE USOE CONSUMO PARA A EMPRESA a vista


no valor de R$ 100,00 com ICMS de 10% e IPI de 20%.

Nota Fiscal: ALFACON produtos e Comércio


Material de limpeza R$ 10,00 R$ 100,00
10 und.
R$ 12,00 -
ICMS 10% (*NF TOTAL)
R$ 20,00 R$ 20,00
IPI 20%
R$ 120,00
VALOR TOTAL DA NOTA

CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO ESTOQUE/CONSUMO 120,00
CRÉDITO FORNECEDOR 120,00

INDÚSTRIA (VENDEDOR): Destaque do ICMS e IPI na nota fiscal, pois contribui com os dois
impostos. ICMS compreenderá, em sua base de cálculo, o montante relativo ao IPI.

EMPRESA COMERCIAL (COMPRADOR): Não terá direito de compensar


nenhum dos impostos.
Nesse exemplo, não há que se falar em produto destinado para comercialização
ou produção, mas apenas ao consumo da empresa adquirente. Assim, o ICMS
compreenderá, em sua base de cálculo, o montante relativo ao IPI. O ICMS incidente
na operação de aquisição de bens de consumo não é recuperável, com base na Lei
complementar n° 87, de 1996, arts. 20 e 33, portanto, fará parte do custo de
aquisição, assim como o IPI.

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MENSAGEM AO ALUNO
Olá!

Este conteúdo é oferecido somente em formato de videoaula e não possui material de


apoio em PDF.

Bons estudos!

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SUMÁRIO
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ............................................................................................................................ 2
ELEMENTOS MÍNIMOS DE UM BALANCETE DE VERIFICAÇÃO .................................................................. 2
FASES DO CICLO CONTÁBIL ....................................................................................................................... 3
QUESTÕES.......................................................................................................................................................... 5
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Todos os fatos administrativos de uma empresa são lançados pelo Método das Partidas
Dobradas, no livro diário, em ordem cronológica e transcritos para o razão (razonetes).
Depois de efetuado os lançamentos nos razonetes, apura-se os saldos de todas as contas,
pela diferença entre o total dos débitos e o total dos créditos lançados em cada conta contábil.
Nesse momento, faz-se uma pausa na sequência dos lançamentos contábeis para averiguação
de sua exatidão. Periodicamente os responsáveis pela Contabilidade devem verificar se os
lançamentos contábeis realizados no período estão corretos.
Uma técnica bastante utilizada para atingir tal objetivo é o Balancete de Verificação. Esse
instrumento, embora de grande utilidade, não detectará, entretanto, todos os erros que possam
existir nos lançamentos contábeis. Como essa peça contábil tem como base o método das
partidas dobradas: “não haverá débito(s) sem crédito(s) correspondente(s)”, se, por um lado,
somarmos todos os débitos e, por outro, todos os créditos, deveremos ter o mesmo total.
Verificamos, assim, se os lançamentos a débito e a crédito foram realizados adequadamente. O
Balancete de Verificação é estruturado com a finalidade de examinar se todos os lançamentos
contábeis efetuados no decorrer de um período foram contabilizados de forma correta, ou seja,
em respeito ao método das partidas dobradas.
O Balancete de Verificação relaciona cada conta com o respectivo saldo devedor ou
credor, de tal forma que, se os lançamentos foram corretamente efetuados nos razonetes, o total
da coluna dos saldos devedores é igual ao total da coluna dos saldos credores. Se houver
diferenças entre os totais, podemos afirmar que pelo menos um lançamento está errado,
devendo-se revisar cada registro até que os erros sejam localizados.
O Balancete de verificação é um demonstrativo contábil auxiliar, que reúne todas as
contas em movimento na empresa e seus respectivos saldos (saldos de débito/saldos
devedores e saldos de crédito/saldos credores).
Por meio do balancete é possível chegar a vários resultados importantes para a
Contabilidade de uma empresa num dado período de tempo, bem como elaborar outros
demonstrativos contábeis importantes, como por exemplo, Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE) e Balanço Patrimonial (BP).
Ou seja, para elaborar um balancete, cada Conta será transferida do razonete para ele,
com seu respectivo saldo. Assim, se a Conta no razonete apontar saldo final devedor (lado
esquerdo), esse saldo será transportado para a coluna do saldo devedor do balancete. Se a Conta
apresentar no razonete saldo final credor (lado direito), esse saldo será transportado para a
coluna do saldo credor do balancete.
ELEMENTOS MÍNIMOS DE UM BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
➢ Identificação da Entidade
➢ Data que se refere
➢ Abrangência
➢ Identificação das contas
➢ Saldos Devedores e Credores
➢ Soma dos saldos
O balancete de verificação pode ser elaborado com 2, 4, 6 ou 8 colunas.
Balancete de 2 colunas: saldo devedor e saldo credor;
Balancete de 4 colunas: saldo inicial, movimento (débito e crédito) e saldo final;
Balancete de 6 colunas: saldo inicial (devedor e credor), movimento (débito e crédito) e
saldo final (devedor e credor);

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Balancete de 8 colunas: saldo inicial (devedor e credor), movimento (débito e crédito e


saldos [devedor e credor]) e saldo final (devedor e credor).
MODELO
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
SALDOS
CONTAS
DEVEDORES CREDORES

TOTAL

FASES DO CICLO CONTÁBIL

Registro dos fatos contábeis no livro Diário, pelo


método das partidas dobradas;

Transposição para o Razão dos lançamentos do Diário,


separando-os por contas;

Elaboração do balancete de verificação INICIAL para


verificar a igualdade dos saldos devedores e credores;

Elaboração dos lançamentos de ajustes, seguidos de


encerramento das contas de resultado para apuração
do resultado do período; ARE;

Elaboração dos lançamentos de destinação do


resultado apurado, seguido do levantamento de novo
balancete de verificação FINAL, ajustado para balanço;
E por fim elaborar os DEMONSTRATIVOS CONTABEIS.

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BIZU:
Lembrem sempre, o balancete de verificação SÓ SERVE PRA ISSO:

Verificar igualdade numérica entre contas DEVEDORAS E CREDORAS;


Verificar a aplicação correta do MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS;

ELE NÃO SERVE PARA:

Verificar erros de lançamentos;


Verificar lançamentos a serem estornados;
Corrigir lançamentos.

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QUESTÕES
1. O balancete de verificação, embora possa identificar erros decorrentes de incorreta
aplicação do método das partidas dobradas, é ineficaz para a correção de erros constituídos
por lançamentos invertidos ou duplicados.
Certo ( ) Errado ( )
2. Quando a soma dos saldos credores for igual à soma dos saldos devedores no balancete
de verificação, não haverá nenhum erro nos lançamentos contábeis do período.
Certo ( ) Errado ( )
3. No balancete de verificação, é possível identificar os lançamentos que devem ser objeto
de estorno, em razão da diferença que estará nele evidenciada entre os somatórios dos
saldos devedores e credores.
Certo ( ) Errado ( )
4. Em um balancete de verificação, é possível verificar a igualdade entre o total de débitos
e o total de créditos, o que garante a correção dos procedimentos contábeis adotados.
Certo ( ) Errado ( )
5. O balancete de verificação será elaborado em até oito colunas, na qual são apresentados
os saldos iniciais, o movimento, os saldos do período e os saldos finais.
Certo ( ) Errado ( )
6. Acerca das conciliações contábeis e do balancete de verificação, julgue o item a seguir.
O balancete de verificação deve ser obrigatoriamente elaborado a cada mês.
Certo ( ) Errado ( )
7. A apresentação de determinado balancete de verificação com valores diferentes para o
total de débitos e créditos constitui evidência de inversão entre a conta credora e a conta
devedora em pelo menos um dos lançamentos contábeis.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO
1. C
2. E
3. E
4. E
5. C
6. E
7. E

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SUMÁRIO
ATOS E FATOS CONTÁBEIS................................................................................................................................. 2
ATOS ADMINISTRATIVOS E FATOS CONTÁBEIS (OU ADMINISTRATIVOS) ..................................................... 2
OS FATOS CONTÁBEIS SÃO CLASSIFICADOS DA SEGUINTE FORMA .............................................................. 2
PERMUTATIVOS ......................................................................................................................................... 2

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ATOS E FATOS CONTÁBEIS


ATOS ADMINISTRATIVOS E FATOS CONTÁBEIS (OU
ADMINISTRATIVOS)
Antes de estudar o método das partidas dobradas, temos de entender a diferença entre
atos administrativos e fatos contábeis (ou fatos administrativos):
➢ ATOS ADMINISTRATIVOS: são os eventos que NÃO OCASIONAM alteração de
patrimônio (bens, direitos e obrigações) das entidades. Exemplos: reunião de
acionistas, mudança de horário de trabalho dos funcionários;
➢ FATOS CONTÁBEIS: são os eventos que PROVOCAM OU NÃO alteração do
patrimônio das entidades. Exemplos: pagamento de salários, obtenção de
empréstimo bancário, integralização de capital, compra de mercadorias.

Fatos Contábeis

Permutativos Modificativos Mistos ou Compostos

+ aumentativos + aumentativos

- Diminutivos - Diminutivos

OS FATOS CONTÁBEIS SÃO CLASSIFICADOS DA SEGUINTE


FORMA
PERMUTATIVOS

São os fatos contábeis que NÃO PROVOCAM alteração do valor total do patrimônio
líquido das entidades.
Os Fatos Contábeis Permutativos trocam valores entre os elementos do ativo ou passivo
da organização, sem alterar seu patrimônio líquido.

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Pode haver a troca entre elementos do ativo, entre elementos do passivo ou entre ativo e
passivo.
LEMBRE-SE: um ativo é tudo aquilo que pode ser adquirido ou criado e que lhe
renderá ganhos. Um passivo é tudo aquilo que pode ser adquirido ou criado e que
lhe gerará despesas.

Exemplos:
➢ Aplicação financeira (-A +A);
➢ Compra de mercadoria a prazo (+A +P);
➢ Aumento de capital social com utilização de reserva de capital ou de lucro (-PL +PL).
Bizu...
Há permuta entre contras patrimoniais
+
Não altera o PL.

PASSIVO
ATIVO
CAIXA – 100

PATRIMONIO LIQUIDO
1. C. SOCIAL – 100

TOTAL 100
TOTAL 100
LEMBRE-SE
Para acharmos o Patrimônio Liquido utilizamos a fórmula: PL = AT total –
Passivo Exigível, ou seja, no patrimônio acima apresentado o valor do PL = 100.

Ex.: Compra de mercadorias no valor de R$ 100,00 a prazo.

PASSIVO
ATIVO
FORNECEDOR - 100
CAIXA – 100
MERCADORIA - 100
PATRIMONIO LIQUIDO
2. C. SOCIAL – 100

TOTAL 200
TOTAL 200
Perceba que houve alteração no valor total do balanço patrimonial, porém se
formos utilizar a fórmula para achar o PL, verificamos que o mesmo não mudou, ou
seja, HOUVE UMA PERMUTA ENTRE CONTAS (aumento de ativo e de passivo ao
mesmo tempo), e tal permuta NÃO ALTEROU o patrimônio liquido.

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SUMÁRIO
ATOS E FATOS CONTÁBEIS................................................................................................................................. 2
MODIFICATIVOS......................................................................................................................................... 2
MISTOS OU COMPOSTOS .......................................................................................................................... 2

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ATOS E FATOS CONTÁBEIS


MODIFICATIVOS
São os fatos contábeis que provocam alteração do valor total do patrimônio líquido das
entidades.
Os Fatos Contábeis Modificativos podem ser aumentativos ou diminutivos. No primeiro
caso, eles geram aumento no Patrimônio Líquido. No segundo, o Patrimônio Líquido diminui.
Perceba que os fatos modificativos estão diretamente ligados ao aumento da despesa ou
da receita atingindo diretamente o patrimônio líquido.
Exemplos:
➢ Apropriação (registro) de rendimentos de aplicação financeira (+A +PL);
➢ Registro de provisão para processos judiciais a pagar (+P -PL).
Nos fatos modificativos SEMPRE vai envolver uma conta de RESULTADO
(RECEITA/DESPESA) mais uma conta patrimonial.

MISTOS OU COMPOSTOS
São os fatos contábeis que provocam alterações de contas do ativo e/ou do passivo, mas
que provocam também mudança no valor total do patrimônio líquido das entidades. São fatos
que são ao mesmo tempo permutativos e modificativos.
Os Fatos Contábeis Mistos são aqueles que combinam fatos permutativos com fatos
modificativos, determinando modificações qualitativas e quantitativas do patrimônio (para isso
utiliza-se o termo variação patrimonial mista). São fatos que ao mesmo tempo trocam
(permutam) e transformam valores dentro do Patrimônio e posteriormente alteram a Situação
Líquida Patrimonial.
Exemplos:
➢ Venda de mercadorias com lucro (-A +A +PL);
➢ Pagamento de duplicatas a pagar com juros (-A -P -PL);
➢ Recebimento de duplicatas a receber com juros (-A +A +PL).
Nos fatos MISTOS/COMPOSTOS/COMPLEXOS sempre, sempre, sempre,
DEVEM SER.
PAGAMENTO OU RECEBIMENTO + JUROS OU DESCONTOS.

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MENSAGEM AO ALUNO
Olá!

Este conteúdo é oferecido somente em formato de videoaula e não possui material de


apoio em PDF.

Bons estudos!

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SUMÁRIO
TEORIAS CONTÁBEIS .......................................................................................................................................... 2
ESCOLA ITALIANA DE CONTABILIDADE ...................................................................................................... 2
ESCOLA CONTISTA ..................................................................................................................................... 2
TEORIAS DAS CONTAS ................................................................................................................................... 3
TEORIA PERSONALISTA .............................................................................................................................. 3
CONTAS DOS AGENTES CONSIGNATÁRIOS ............................................................................................... 4

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TEORIAS CONTÁBEIS
Segundo Lopes de Sá, a conta é o instrumento de registro que tem por finalidade reunir
fatos contábeis da mesma natureza, sendo aberta para encerrar os valores de realização
passada, presente ou futura, e recebendo um título que a identifica. Conta é título utilizado para
designar um bem, um direito, uma obrigação, uma despesa ou uma receita.
Assim, se alguém que se dedica ao ramo de comercialização de frutas terá, entre outras,
as seguintes contas, com suas respectivas quantidades expressas em valores: laranjas R$
200,00; pêras R$ 120,00; abacaxis R$ 70,00.
Conta é o local onde vamos registrar ou alocar os fatos de igual natureza. Então, teremos
uma conta para registrar o dinheiro da empresa, outra para registrar os depósitos bancários,
outra para designar os veículos e assim por diante.
ESCOLA ITALIANA DE CONTABILIDADE
Com o surgimento do Método de Partidas Dobradas no século XIII ou XIV, e sua
divulgação por meio da obra "La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et
Proportionalitá" de autoria do Frei Luca Pacioli, publicada em Veneza em 10/11/1494, a escola
Italiana ganhou grande impulso, espalhando-se por toda a Europa. Várias correntes de
pensamento contábil se desenvolveram dentro da escola italiana, sendo as mais relevantes: o
contismo, o personalismo, o neocontismo, o controlismo, o aziendalismo e o patrimonialismo.
ESCOLA CONTISTA
Constituiu-se na primeira corrente de pensamento contábil (1494). Seu surgimento está
relacionado aos estudos feitos pelos primeiros expositores do Método de Partidas Dobradas.
Os defensores dessa corrente adotaram como ideia básica o mecanismo das contas, centrando
sua preocupação no seu funcionamento, esquecendo-se que a conta é apenas consequência das
operações que acontecem numa entidade, e que essas operações devem merecer a máxima
atenção da contabilidade. Para os criadores da escola contista, a preocupação central da
contabilidade era com o processo de escrituração e com as técnicas de registro por meio das
contas. O objetivo das contas era sempre o de registrar uma dívida a receber ou a pagar,
coincidindo com a origem do crédito nas relações comerciais. Com o início do regime
socioeconômico, em que os meios de produção passaram a pertencer a qualquer pessoa que
possuísse capital, as relações de crédito entre compradores e vendedores experimentaram um
grande crescimento, fazendo com que as contas contábeis se constituíssem num dos mais
hábeis instrumentos para o registro destas relações. Em 1796, Jones apresentou o modelo
inglês de registro baseado em dois livros principais: o diário e o razão e dois livros auxiliares:
caixa e armazém (existências). Esse autor teve o mérito de ser o primeiro a admitir a
necessidade de realizar-se um controle numérico entre os livros principais, somando-se
separadamente o diário e o razão para verificar a igualdade de ambas as somas. A preocupação
com a fidelidade das informações contidas no diário e no razão revelou a necessidade de uma
maior sistematização do processo de registro das operações, com a consequente melhoria na
qualidade do produto desse processo.
Mais tarde, com o surgimento das sociedades com mais de um capitalista, criou-se a conta
capital, considerada pelos contistas como uma dívida da empresa para com o capitalista. Os
principais personagens do contismo foram: Fibonacci, Pegolotti, Pietra, Flori, Degranges, sendo
que os mais destacados foram Cotrugli e Frei Luca Pacioli.

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TEORIAS DAS CONTAS


As principais teorias sobre contas, que merecem destaque, são:
➢ Teoria Personalista.
➢ Teoria Materialista.
➢ Teoria Patrimonialista.
TEORIA PERSONALISTA
Essa escola surgiu como uma reação ao CONTISMO, durante a segunda metade do século
XIX (1867), dando personalidade às contas para poder explicar as relações de direitos e
obrigações. Para os teóricos do personalismo, as contas deveriam ser abertas tanto para
pessoas físicas como jurídicas (pessoas verdadeiras), e o dever e haver representavam débitos
e créditos das pessoas a quem as contas foram abertas. Um dos primeiros idealizadores desta
teoria foi Francesco Marchi (1822/1871). Mas foi Giuseppe Cerboni (1827/1917) o verdadeiro
construtor da teoria personalista. Justificava a personificação das contas por considerar que
qualquer operação administrativa, correspondente à gestão de qualquer entidade, assume
relevância jurídica em virtude do débito e crédito que provoca. Cerboni fundamentou a teoria
personalista nos seguintes axiomas:
➢ Toda a administração consta de uma ou várias aziendas (conjunto de bens materiais,
direitos e obrigações que formam o patrimônio) e toda azienda tem um proprietário
ou chefe a quem pertence em absoluto ou por representação a matéria
administrável. Por outro lado, não se pode administrar sem que o proprietário ou
chefe entre em relação com agentes (empregados) e correspondentes (terceiros).
➢ Uma coisa é possuir os direitos de propriedade e de soberania da azienda e outra
coisa é administrá-la.
➢ Uma coisa é administrar a azienda e outra é guardar os bens da mesma e ser
responsável por eles.
➢ Nenhum débito é criado sem que de forma simultânea se crie um crédito e vice-
versa.
➢ Em relação aos empregados e terceiros, o proprietário é de fato o credor do ativo e
o devedor do passivo. Os empregados e terceiros nunca serão debitados ou
creditados sem que o proprietário seja creditado ou debitado pela mesma
importância.
➢ O deve e o haver do proprietário somente variam como consequência de ganhos ou
perdas ou de reduções ou reforços da dotação inicial da azienda.
No PERSONALISMO, a ciência contábil é considerada o estudo das variações
da riqueza em relação à azienda e a contabilidade a ciência da administração
aziendal.

Uma importante contribuição dessa escola à comunicação contábil foi a de que a


contabilidade passou a ser considerada um instrumento informacional sobre a gestão das
entidades, em vez de uma mera técnica de registro de transações econômicas.
Portanto, considerada uma disciplina ligada à gestão e ao processo de tomada de decisão.
Os principais personagens foram Marchi, Cerboni e Rossi.
Esta teoria é extremamente importante para entendermos o funcionamento das contas.
Por esta teoria se atribuía às PESSOAS a responsabilidade para cada conta.
Assim, por exemplo, o dinheiro da empresa ficava nas mãos de uma PESSOA que se
chamava de “o caixa”.

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Quando o caixa recebia dinheiro da empresa, ele passava a ser DEVEDOR, isto é, se
debitava o caixa pelo valor que ele recebeu. Por outro lado, quando o caixa fazia algum
pagamento ele recebia um crédito, isto é, se creditava o caixa.
Segundo a teoria personalista, que atribuía às pessoas a responsabilidade pelos bens,
direitos e obrigações, as contas representavam pessoas que mantinham com a empresa alguma
relação, quer pela guarda dos bens, quer porque deviam à empresa ou porque essas pessoas
tinham valores a receber da empresa, isto é, eram credoras da empresa.
Podemos estabelecer que as contas representativas de bens e direitos possuem saldo
devedor e são debitadas quando aumentam de valor, pois as pessoas responsáveis pelos bens
e direitos da entidade deviam a essa.
As contas representativas de obrigações da entidade indicavam créditos dos terceiros
para com esta, por isso possuem saldo credor e são creditadas quando aumentam de valor.
Assim, por essa teoria, as contas representam pessoas que são responsáveis por
determinados bens e/ou direitos, ou as que são detentoras do direito a crédito perante a
entidade.
Estão conseguindo compreender o porquê da conta caixa, que é um bem da
entidade, deve ser debitada para aumentar o seu valor?!!! Pois de acordo com essa
teoria todos o BENS E DIREITOS que são entregues às pessoas responsáveis pelo
patrimônio, tornam dívidas dessas pessoas para com a empresa.

Essa teoria classifica as contas em três grandes grupos:


1 - Contas dos agentes consignatários;
2 – Contas dos agentes correspondentes;
3 - Contas dos proprietários.
Vejamos cada tipo separadamente:
CONTAS DOS AGENTES CONSIGNATÁRIOS
Essas contas representam os bens da empresa que estão sob a guarda (consignação) de
pessoas. Conforme essa teoria, existem pessoas que recebem em consignação os BENS da
entidade, sobre os quais são responsáveis e, portanto, os devedores, devendo prestar conta dos
bens ou valores assim recebidos (notem que, como veremos, as contas representativas de bens
são de natureza devedora). É importante que tenhamos essa ideia de que os bens são entregues
a pessoas donde surge o débito dessas pessoas para com a entidade. Em uma fase posterior
substituiremos as pessoas por contas, mas continuaremos a ter essa ideia de terceiros em
relação à entidade.
Nessa conta, ficavam as PESSOAS próximas à empresa, pessoas que
guardavam os BENS.
Podemos chamar os agentes consignatários de pessoas que cuidavam
dos BENS da entidade.

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SUMÁRIO
TEORIAS CONTÁBEIS .......................................................................................................................................... 2
CONTAS DOS AGENTES CORRESPONDENTES ............................................................................................ 2
CONTAS DO PROPRIETÁRIO ....................................................................................................................... 2
TEORIA MATERIALISTA .................................................................................................................................. 2
INTEGRAIS (OU ELEMENTARES) ................................................................................................................. 2
DIFERENCIAIS (OU DERIVADAS) ................................................................................................................. 3
TEORIA PATRIMONIALISTA ............................................................................................................................ 3
CONTAS PATRIMONIAIS ............................................................................................................................ 3
CONTAS DE RESULTADO ............................................................................................................................ 3

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TEORIAS CONTÁBEIS
CONTAS DOS AGENTES CORRESPONDENTES
Consiste nas pessoas que representam as contas de direitos (Ativo) ou obrigações
(Passivo).
São terceiros que se situam na posição de devedor ou credor da entidade. São, portanto,
contas dos agentes correspondentes às contas em que a entidade mantém esse tipo de relação
jurídica, como por exemplo, Clientes e Fornecedores.
Os clientes devem à empresa o valor correspondente a suas compras a prazo e os
fornecedores são credores da empresa em relação às vendas a prazo que a essa foram feitas.
Daí resulta que Clientes é conta devedora e Fornecedores é conta credora.
Nessa conta ficavam as PESSOAS distantes da empresa, os terceiros,
que mesmo longe ainda mantinham relação jurídica com a empresa, sendo
essa de compra ou de venda a prazo.
Podemos chamar os agentes correspondentes de pessoas que
cuidavam dos DIREITOS E DAS OBRIGAÇÕES da entidade.

CONTAS DO PROPRIETÁRIO
Consiste nos responsáveis pelas contas do patrimônio líquido e suas variações, como
receitas e despesas. São, portanto, contas dos proprietários: Capital social, Receita de vendas,
Custo da mercadoria vendida (CMV), ICMS sobre vendas, Devoluções de vendas, Receitas
financeiras, Reserva legal, etc.
Nessa conta ficava a ÚNICA PESSOA que possuía poder na
modificação do patrimônio, ou seja, todas as contas que tratavam de
RECEITA, DESPESA E PATRIMÔNIO LÍQUIDO.

TEORIA MATERIALISTA
A escola materialista se opôs a teoria personalista, defendendo que as contas
representam entradas e saídas de valores e não simples relações de débito e crédito entre
pessoas (excluídas as relações com terceiros).
Essa é uma visão mais econômica do que vem a ser a conta, a relação entre as contas e a
entidade é uma relação material e não pessoal, de sorte que a conta só deve existir enquanto
houver também o elemento material por ela representado.
As contas dividem-se em:
INTEGRAIS (OU ELEMENTARES)
São as representativas dos bens, dos direitos e das obrigações da entidade, ou seja, Ativo
e Passivo Exigível.
Na evolução da TEORIA PERSONALISTA para a Teoria Materialista houve a
fusão das contas dos AGENTES em apenas uma conta, nascendo assim as contas
INTEGRAIS.

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DIFERENCIAIS (OU DERIVADAS)


São as representativas do Patrimônio Líquido, das receitas e das despesas da entidade.
Apenas mudou de nome, ou seja, é a antiga CONTA DOS PROPRIOETÁRIOS.

TEORIA PATRIMONIALISTA
É a teoria usualmente adotada no Brasil. Segundo ela, criada por Vincenzo Masi, O
OBJETO DE ESTUDO DA CIÊNCIA CONTÁBIL É O PATRIMÔNIO DE UMA ENTIDADE. A
contabilidade tem como finalidade controlar este patrimônio e apurar o resultado das
empresas.
Essas contas se classificam da seguinte forma:
CONTAS PATRIMONIAIS
São as contas representativas dos bens e dos direitos (Ativo), das obrigações (Passivo) e
do Patrimônio Líquido (PL) da entidade.
São aquelas contas que representam o Ativo (indica a existência de Bens e Direitos) e o
Passivo (indica a existência de Obrigações e Patrimônio Líquido da entidade, formado pelo
capital social, as reservas e os prejuízos acumulados). São essas contas que representam o
Patrimônio da empresa, por meio do Balanço Patrimonial.
CONTAS DE RESULTADO
São as contas que representam as receitas e as despesas da entidade. São as Receitas e as
Despesas do período, que devem ser encerradas no final do exercício para que se apure o
resultado do exercício. Esse resultado, lucro ou prejuízo, será incorporado ao Patrimônio
através da conta Prejuízos acumulados (quando o resultado for negativo), ou Reserva de
lucros (quando o resultado for positivo).
São acontecimentos que modificam a situação líquida da empresa e representam
variações no Patrimônio da entidade. Essas contas não fazem parte do Balanço Patrimonial,
mas permitem que o resultado do exercício seja apurado.

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SUMÁRIO
OS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE .................................................................................................................. 2
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE ........................................................................................................................ 2
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE ............................................................................................................... 3
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE.............................................................................................................. 3
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL .................................................................................. 3
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA ................................................................................................................ 3
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA ..................................................................................................................... 4
OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA .................................................................................................................... 4

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OS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas
à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico
e profissional.
A partir de 02.06.2010, os "Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)", citados
na Resolução CFC 750/1993, passam a denominar-se "Princípios de Contabilidade (PC)", por
força da Resolução CFC 1.282/2010, ambas as resoluções foram revogadas por força da
Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBC TSP) – Estrutura
Conceitual, publicada na data de 4 de outubro de 2016 no Diário Oficial da União.
“Com isso, os Princípios de Contabilidade, sob o ponto de vista das Estruturas
Conceituais dos setores privado e público, passaram a ser comportados dentro das
normas específicas, respectivamente, a NBC TG Estrutura Conceitual (Resolução nº
1.374/2011) e NBCTSP EC”.

Assim, entende-se que a Resolução 750/1993, que tratava de forma compilada os


princípios contábeis, numa só resolução, a partir de 2017, os mesmos serão tratados em CPCs
específicos, ou seja, foram diluídas em diversos CPCs. Os princípios contábeis, com base na
premissa da Universalidade, devem ser respeitados tanto na contabilidade aplicada ao setor
privado, quanto na contabilidade aplicada ao setor público.
E ainda, a observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da
profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
Outro ponto importante é que a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos
formais. Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência
social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades. São Princípios de Contabilidade:
I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC 1.282/2010)
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o PATRIMÔNIO COMO OBJETO DA
CONTABILIDADE e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um
Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de
pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer
natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nessa acepção, o
Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de
sociedade ou instituição.
O PATRIMÔNIO DA PESSOA FÍSICA É DIFERENTE DO PATRIMONIO DA
PESSOA JURÍDICA.

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O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no
futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em
conta essa circunstância.
VOLWERINE = IMORTAL

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
INFORMAÇÃO INTEGRA + TEMPESTIVA

O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL


O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações,
expressos em moeda nacional.
Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos,
podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de
caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem
adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são
reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que
seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações
contábeis;
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de
caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos
são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se
espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das
operações da Entidade;
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro
de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das
operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do
fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o
passivo no curso normal das operações da Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado,
entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional
devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão
formal dos valores dos componentes patrimoniais.

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da
confrontação de receitas e de despesas correlatas.

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O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA
A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e
constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
Por exemplo, o princípio de competência, que exige o registro das receitas e despesas no
período que ocorrerem, não pode ser substituído por adoção do regime de caixa (onde as
receitas e despesas são registradas somente por ocasião de seu pagamento).

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SUMÁRIO
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ......................................................................................................... 2
CONCEITOS IMPORTANTES ........................................................................................................................... 2
CURTO PRAZO ............................................................................................................................................ 2
LONGO PRAZO ........................................................................................................................................... 2
GRAU DE LIQUIDEZ .................................................................................................................................... 2
NÍVEL DE EXIGIBILIDADE ............................................................................................................................ 2
REALIZÁVEL ................................................................................................................................................ 3
ATIVO ............................................................................................................................................................. 5
ATIVO CIRCULANTE.................................................................................................................................... 5
ATIVO NÃO CIRCULANTE ......................................................................................................................... 10

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ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL


O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Ativo e a
coluna do lado direito é a do Passivo (determinado por convenção).
No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se qualitativamente
cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto quantitativo). No lado direito são
discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui para com terceiros, por sua
natureza e por sua expressão monetária. Também no lado direito são discriminadas as contas
do Patrimônio Líquido, sendo as obrigações para com a empresa. São os recursos que os
acionistas, sócios investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos proprietários (dinheiro
aplicado), reserva de lucros, etc.
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
obrigações com terceiros
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
bens + direitos
obrigações com a empresa (diretores,
acionistas, etc.)
TOTAL ATIVO $ TOTAL PASSIVO $
(Total ativo = Total passivo)

CONCEITOS IMPORTANTES
CURTO PRAZO
Todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as obrigações
com vencimento até o término do exercício social (ano) seguinte.
OBS.: pode acontecer de a entidade ter o ciclo operacional com duração maior do que o
período de 12 meses, dessa forma a classificação como curto ou longo prazo terá por base o
prazo desse ciclo.
LONGO PRAZO
Todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as
obrigações com vencimento após o término do exercício social (ano) seguinte.
GRAU DE LIQUIDEZ
É o maior ou menor prazo no qual os Bens e os Direitos podem ser transformados em
dinheiro. Ex.: conta Caixa é a de maior liquidez, por já ser dinheiro. Já a conta Veículos é menor
de idade liquidez que a conta Caixa, pois demora mais para se transformar em dinheiro
(primeiro é preciso vender o veículo para depois ter o dinheiro em mãos).
NÍVEL DE EXIGIBILIDADE
É o maior ou menor prazo existente para que as Obrigações sejam pagas. As contas que
deverão ser pagas mais rapidamente (curto prazo) têm um maior nível de exigibilidade do que
as contas que serão liquidadas (pagas) em um prazo maior (longo prazo).

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REALIZÁVEL
Representa tudo o que se pode mudar, converter, transformar em disponibilidade
(dinheiro), sendo uma expressão usada no Ativo. Exemplo: uma duplicata de cliente é um
direito realizável e em um determinado momento ela se transformará em dinheiro.
Todas as contas do Ativo encontram-se discriminadas no lado esquerdo do Balanço
Patrimonial e são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos
patrimoniais que representam. Ou seja, de acordo com a rapidez com que podem ser
convertidas em dinheiro (ordem de liquidar as dívidas, de pagar os compromissos).
Os itens de maior liquidez aparecem no começo do Ativo, já os de menor liquidez
aparecem em último lugar. Ex.: a conta Caixa é a de maior liquidez, encontrando-se no topo. Já
a conta Máquinas e Equipamentos tem uma liquidez menor, encontrando-se classificada mais
abaixo, pois não possui o mesmo potencial que a conta Caixa para ser convertida em dinheiro.
Todas as contas do Passivo encontram-se discriminadas no lado direito do Balanço
Patrimonial e são classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade. As contas são
originadas de recursos de terceiros e são classificadas de acordo com o seu vencimento, isto é,
aquelas contas que serão liquidadas mais rapidamente (curto prazo) aparecem no topo da
coluna do Passivo, e as que serão pagas em um prazo maior (longo prazo) aparecem mais para
o final.
Já no Patrimônio Líquido (PL) (que faz parte do Passivo), também do lado direito do
Balanço Patrimonial, as contas são originadas de recursos próprios, como investimentos feitos
pelos proprietários (dinheiro aplicado) para abertura da empresa, por reserva de lucros,
prejuízos ou lucros acumulados, etc. Quando o saldo do PL aumenta, significa que a empresa
ficou mais rica. Quando o saldo do PL diminui, significa que ela ficou mais pobre.
IMPORTANTE: É importante saber que os Lucros Acumulados só podem existir
em empresas de pequeno porte. Nas Sociedades por Ações (SAs, Companhias,
empresas de grande porte), deve haver distribuição de lucros, sendo a conta Lucros
Acumulados uma conta transitória usada para a transferência do lucro apurado do
exercício. De acordo com a Lei 11.638/07, torna-se obrigatória a destinação total dos
Lucros nas SAs e empresas de grande porte.
Será considerada sociedade de grande porte aquela que, no exercício social
anterior, tiver ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual
superior a R$ 300.000.000,00. As duas condições não são cumulativas, ou seja, basta
enquadrar-se em uma delas para ser classificada como sociedade de grande porte.

Vejamos o texto da lei:


"Art. 3º - Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não
constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da
Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e
elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de
auditoria independente por auditor registrado na Comissão de
Valores Mobiliários."
"Parágrafo único - Considera-se de grande porte, para os fins
exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob
controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total
superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais)
ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos
milhões de reais).".
De acordo com o artigo 178 da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), as contas são
classificadas nos seguintes grupos, segundo os elementos do patrimônio que representam:

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Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante

Não Circulante Não Circulante


Ativo realizável a longo prazo
Investimentos Patrimônio Líquido
Imobilizado Capital social
Intangível Reservas de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reserva de lucros
Ações em tesouraria
Prejuízos acumulados
TOTAL ATIVO $ TOTAL PASSIVO $

O artigo 179 da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) fala sobre como as contas deverão
ser classificadas. Porém, podemos classificá-las da seguinte forma para um melhor entendimento:
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Disponibilidades Fornecedores
Créditos Obrigações trabalhistas
Estoques Empréstimos e financiamentos (CP)
Outros créditos Obrigações tributárias
Despesas antecipadas Provisões e encargos das provisões
Outras obrigações
Não Circulante
Realizável a longo prazo Não Circulante
Investimentos Exigível a longo prazo
Imobilizado
Intangível Patrimônio Líquido
Capital
Reservas
Ajustes de avaliação patrimonial
Prejuízos acumulados

TOTAL ATIVO $ TOTAL PASSIVO $

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As contas que fazem parte dos grupos e subgrupos acima demonstrados se classificam de
formas diferentes. A partir agora veremos qual o significado de cada grupo (Ativo, Passivo
Exigível e Patrimônio Líquido) e também seus subgrupos e contas existentes.

ATIVO
Faz parte das Contas Patrimoniais e compreende o conjunto de Bens e Direitos da
organização (entidade, empresa), possuindo valores econômicos e podendo ser convertido em
dinheiro (proporcionando ganho para a empresa).

É a parte positiva da posição patrimonial e identifica onde os recursos foram aplicados.


Representa os benefícios presentes e futuros para a empresa.
As contas do Ativo são classificadas em ORDEM DECRESCENTE DO GRAU DE
LIQUIDEZ (de acordo com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro). É um
recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que
resultem, no futuro, benefícios econômicos para a entidade. Ou seja, deve ser compreendido
como o conjunto de recursos financeiros e econômicos que são administrados de forma a
gerarem mais recursos financeiros e econômicos. A finalidade de uma empresa é o lucro, e o
Ativo é a aplicação de bens e direitos de modo a produzir lucro.
Para que algo possa ser considerado um ativo, é necessário que ele cumpra quatro
requisitos: constituir bem ou direito para a empresa, ser de propriedade, posse ou controle da
sociedade, ser mensurável monetariamente e trazer benefícios (ou expectativa de benefícios)
para a empresa. O dinheiro é o ativo por excelência, pois é o meio de troca da economia e sua
liquidez é plena.
As contas desse grupo não se encerram com a apuração do resultado do exercício e
podem ser debitadas ou creditadas, sendo o saldo sempre devedor (com exceção das contas
redutoras do ativo).
O Ativo se divide em duas partes: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.

ATIVO CIRCULANTE
O Ativo Circulante agrupa dinheiro e tudo o que será transformado em dinheiro
rapidamente. São contas que estão constantemente em giro, movimento, circulação. Nesse
grupo são registrados os bens e direitos que a empresa consegue realizar (transformar) em
dinheiro até o final do exercício seguinte, ou seja, no curto prazo.

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Fazem parte do Ativo Circulante os grupos a seguir:


➢ Disponibilidades:
Compreendem valores existentes em Caixa e Bancos, assim como as aplicações de curtíssimo
prazo e liquidez absoluta. Significa o que está disponível para a empresa, podendo ser utilizado
a qualquer momento e para qualquer fim.
As contas desse grupo estão a todo instante sendo movimentadas (entra e sai dinheiro). São
elas:
• Caixa: dinheiro existente (em espécie) na empresa, sendo o item de maior
liquidez (rapidez com que pode ser convertido em dinheiro). Quando for
necessário usar esse dinheiro, ele estará à disposição na própria empresa.

• Banco conta movimento: nessa conta são registrados os recursos depositados em


contas-correntes de livre movimentação. As contas de livre movimentação são as
contas bancárias cujo saldo pode ser sacado imediatamente pelo cliente, no todo
ou em parte. São as contas que a empresa usa para fins de compras (com cheque
ou cartão), vendas (recebimentos de compras parceladas), empréstimos, etc.
OBS.: Também pode existir a conta Poupança (se a empresa tiver).

• Aplicações financeiras: a curto prazo, representam os investimentos efetuados


pela empresa em títulos de liquidação imediata (que sejam prontamente
conversíveis em dinheiro). Ou seja, são investimentos por um curto período, pois
assim que a empresa necessitar do dinheiro, ela pode se desfazer da aplicação e
usá-lo. São realizadas pelas entidades com o objetivo de obter recursos
financeiros, geralmente sendo realizadas junto a estabelecimentos bancários (as
empresas normalmente efetuam essas aplicações por obter boas taxas
remuneratórias, por excesso de recursos monetários, por obrigações contratuais
ou por falta de opção de negócios).
Aplicações com rendimentos prefixados: a empresa fica sabendo, no dia da
aplicação, o valor dos seus rendimentos, que correspondem à correção monetária
prefixada mais os juros.
Aplicações com rendimentos pós-fixados: a empresa somente fica sabendo
quanto ganhou com a operação no dia do seu resgate.

➢ Créditos

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São direitos que a empresa tem a receber. Fazem parte desse grupo as contas:
• Duplicatas a receber ou Clientes: valores a receber decorrentes das vendas
efetuadas pela empresa. Essa conta é usada quando o cliente compra e leva o
produto ainda sem ter pago o valor total que deve (compra a crédito com cartão
ou com cheque pré-datado, compra parcelada a curto prazo). Ou seja, são valores
ainda não recebidos decorrentes de vendas de mercadorias.
• Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD): conta redutora do
ativo
• Títulos a receber: são representados, na maioria das vezes, por notas
promissórias. Esses títulos podem ser originários de duplicatas não pagas no
vencimento, cujos valores renegociados passam a ser representados por notas
promissórias ou por outro título equivalente com prazo de vencimento dilatado,
conforme acordo entre as partes. Representam também valores de empréstimos
a receber de terceiros e de vendas não ligadas às operações normais da empresa,
tais como vendas de investimentos como ações, debêntures, imóveis, etc.
➢ Estoques
São as mercadorias para serem revendidas que a empresa possui. Essa conta registra o
valor dos estoques na data do fechamento do balanço. São contas desse grupo:
• Estoque de produtos acabados: produtos cujo processo de fabricação foi
concluído e já se encontram em condições de venda.
• Estoque de mercadorias para revenda: compreende as mercadorias adquiridas
para comercialização.
• Estoque de produtos em elaboração: são classificados todos os produtos que, no
fechamento do balanço, ainda se encontram em fase de produção. Compreende
todos os custos aplicados nesses produtos. Em empresas prestadoras de serviços,
essa conta é chamada de Serviços em Andamento.

• Estoque de matéria-prima: quando se trata de produtos que ainda não tenham


sofrido qualquer tipo de uso para produção de novos produtos. No comércio, esse
estoque é chamado de Material de Revenda.

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Estoque de materiais: compreende todo tipo de material existente na


empresa, tanto aquele que se incorpora ao produto como aquele auxiliar da
produção, administração e entregas.

OBS.: a conta Estoque de materiais pode ser dividida em outras contas, como
por exemplo:
Estoque de matéria-prima;
Estoque de materiais secundários;
Estoque de embalagens;
Estoque de peças para reposição;
Etc.

• Estoque de mercadorias em trânsito: compreende os bens comprados pela


empresa que, na data do balanço, se acham em transporte a caminho da empresa.
➢ Outros créditos
São as contas a receber que não se enquadram nos grupos anteriores, sendo contas de
curto prazo, assim como as demais do Ativo Circulante.
OBS.: Deve-se observar a relevância de cada conta do balanço e decidir se vale
a pena considerá-las como um item isolado ou não. Se não, deve-se agrupá-las com
outras contas. A não ser em casos especiais, nenhum item com menos de 5% do
ativo circulante precisa ser destacado. Acima de 10%, convém refletir sobre a
necessidade de destacá-lo ou não e com mais de 20% certamente deve ser
destacado. Essa não é, contudo, uma regra fixa. É apenas uma sugestão geral que
precisa ser analisada em cada caso.

Fazem parte desse grupo:


• Impostos a recuperar: impostos pagos no ato da compra de mercadorias,
incidentes sobre as compras realizadas. Denomina-se a recuperar pois quando
ocorrer a vendas das mercadorias, o valor de imposto pago será reduzido dos
Impostos a recolher (referente à venda de mercadorias). Dessa forma, a empresa
pagará apenas a diferença de valor, diminuindo o imposto das compras do
imposto das vendas. São contas de impostos a recuperar: ICMS a recuperar:
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (alíquota de 17%, podendo
variar dependendo da legislação vigente) PIS a recuperar: Programa de
Integração Social (alíquota de 1,65%, podendo variar dependendo da legislação
vigente) COFINS a recuperar: Contribuição para Financiamento da Seguridade
Social (alíquota de 7,6%, podendo variar dependendo da legislação vigente) IPI a
recuperar: Imposto sobre Produtos Industrializados (alíquota varia dependendo
do produto).
OBS.: A empresa apenas não recuperará o imposto quando o valor de compras
for maior que o valor de vendas (o que raramente acontece).

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• Pagamentos antecipadas a terceiros, mas sem vinculação específica ao


fornecimento de bens, produtos ou serviços predeterminados. Ou seja, se for
adiantamento relacionado a produtos para revenda ou que fazem parte do
produto, classificar-se-á na conta Adiantamento a fornecedores. Já os demais
adiantamentos, de coisas que a empresa adquire (sem um tipo determinado),
classifica-se nessa conta.
• Adiantamento a funcionários: nessa conta devemos juntar todas as operações de
créditos a funcionários por adiantamentos concedidos por conta de salários, de
despesas, de empréstimos e outros. Quando chegar o dia de pagamento de cada
um desses itens, o valor que constar de adiantamento deverá ser reduzido do
valor a ser pago pela empresa. São contas de adiantamento a funcionários:
Adiantamento para viagens; Adiantamento de salários; Adiantamento de 13º
salário; Adiantamento de férias.
• Aluguéis ativos a receber: valor de aluguel que a empresa tem a receber, sendo
um direito. Exemplo: no final do mês, ano, ou data estipulada entre as partes, o
cliente deverá pagar para a empresa o valor de aluguel do imóvel. A empresa
forneceu o ambiente e agora ela tem o direito de receber o dinheiro equivalente
a esse aluguel. Sendo assim, é o aluguel que o cliente usou e ainda não pagou (que
será pago em uma data estipulada).

➢ Despesas Antecipadas
Aqui são classificadas as aplicações de recursos em despesas cujo benefícios para a
empresa ocorrerão no exercício seguinte. Ou seja, são valores relativos a despesas já pagas e
que beneficiarão o exercício seguinte àquele da data de encerramento do balanço (contas
realizadas em aproximadamente 12 meses, dependendo do ciclo operacional da empresa). São
despesas a vencer, a apropriar, a transcorrer, antecipadas. Elas serão futuramente apropriadas
decorrente dos pagamentos feitos antecipadamente, sendo direitos da empresa.
OBS.: Por se tratar de aplicação antecipada de recursos financeiros em
despesas a serem incorridas no exercício seguinte, a sua apropriação às contas de
resultado terá lugar à medida que os benefícios forem auferidos (obtidos).

Contas que fazem parte desse grupo:


• Prêmio de seguros a vencer (ou a apropriar): quando a empresa faz um contrato
de seguro, o segurador se obriga com a segurada mediante pagamento de um
prêmio, a indenizá-la de prejuízo decorrente de riscos futuros, previstos no
contrato. Ex.: Seguro de vida dos funcionários, Seguro de automóvel, Seguro da
empresa, etc.
• Aluguéis passivos a vencer (ou a apropriar): pagamento antecipado de aluguéis
pela empresa, mas que ainda não foram usados pelo tempo contratado. Sendo
assim, é direito da empresa usufruir dos aluguéis pelo tempo que foram pagos.
OBS.: Tem a denominação ‘passivos’, pois é uma conta que se relaciona a
eventos que importam em redução do patrimônio da entidade. Por isso, é uma conta
de despesa.

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• Assinaturas e anuidades a apropriar: são títulos de assinaturas que a empresa


compra por "x" meses ou por um ano, seja de jornais, revistas, TV a cabo, etc. Ex.:
Assinatura de um jornal pelo período de um ano com pagamento à vista (foi pago
pela empresa o valor de um ano de assinatura, sendo assim, por um ano a
empresa tem o direito de usufruir do pacote).
• Antecipação de comissões e prêmios: referente às comissões e prêmios recebidos
pela venda de contratos, venda de produtos, etc.
• Juros passivos a vencer: são juros diversos pagos antecipadamente pela empresa.
OBS.: Assim como na conta Aluguéis passivos a vencer, tem a denominação
‘passivos’, pois é uma conta que se relaciona a eventos que importam em redução
do patrimônio da entidade, sendo uma conta de despesa.

ATIVO NÃO CIRCULANTE


São registrados os direitos que serão realizados (transformados em dinheiro) APÓS o
final do exercício seguinte (longo prazo), assim como os bens de uso (veículos, máquinas, etc.)
e de renda da empresa (aluguéis, imóveis para vendas, etc.).

Ou seja, no Não Circulante são incluídos todos os bens de natureza duradoura destinados
ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos
exercidos com essa finalidade.
O Ativo Não Circulante está dividido em 4 grupos: Realizável a longo prazo, Investimentos,
Imobilizado e Intangível.
➢ Realizável a longo prazo.
São classificados nesse grupo as contas de bens e direitos da empresa cujas realizações se
darão a longo prazo (após o término do exercício seguinte).
Também estão inseridas nesse grupo as contas de direitos sem prazo de vencimento. Ou
seja, quando não se determina o prazo de vencimento do direito, em contabilidade, entende-se
como de longo prazo. São contas de natureza devedora, assim como as do Ativo Circulante.
Segundo o inciso II do artigo 179 da Lei 6.404/76, as contas no Ativo Realizável a Longo
Prazo serão classificadas do seguinte modo:
"Os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim
como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores,
acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da
companhia”.
Vejamos algumas contas que fazem parte desse grupo:
• Aplicações financeiras de longo prazo: aplicações que a empresa faz, mas que só
terá o direito de retirar o dinheiro aplicado após um prazo de 12 meses. Ex.:
Aplicação financeira de 18 meses.

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• Depósitos bancários a longo prazo: cheques e/ou transferências a receber que


entrarão na conta da empresa a longo prazo (após o período de 12 meses ou
dependendo do ciclo operacional da empresa, se este for superior a 12 meses).
• Duplicatas a receber de longo prazo: também conhecida como Clientes de longo
prazo, são valores a receber decorrentes das vendas efetuadas pela empresa a
longo prazo. Ex.: Um cliente comprou uma mercadoria no valor de R$3.600,00 e
parcelou-a em 36 vezes, sendo cada parcela de R$100,00. Uma parte destas
parcelas será classificada na conta Duplicatas a receber de curto prazo, já a outra
parte será classificada na conta Duplicatas a receber de longo prazo (pois serão
pagas após o final do exercício seguinte).
• Outras contas de longo prazo: haverá, de acordo com cada empresa, diversas
outras contas que serão realizadas a longo prazo.
• Despesas antecipadas de longo prazo: tem a mesma função que as despesas
antecipadas do Ativo circulante, porém, as que aqui são classificadas, trarão
benefícios para a empresa somente após o final do exercício seguinte (a longo
prazo). Elas serão futuramente apropriadas decorrentes dos pagamentos feitos
antecipadamente, sendo direitos da empresa.
• Empréstimos, adiantamentos ou vendas: independentemente do prazo de
realização, por determinação legal, devem ser classificados no Realizável a longo
prazo os valores a receber (desde que não constituam negócios usuais na
exploração do objeto da empresa) provenientes de:
a) Empréstimos, adiantamentos ou vendas a sociedades coligadas;
b) Empréstimos, adiantamentos ou vendas a sociedades controladas;
c) Empréstimos, adiantamentos ou vendas a diretores;
d) Empréstimos, adiantamentos ou vendas a sócios;
e) Empréstimos, adiantamentos ou vendas a acionistas;
f) Empréstimos, adiantamentos ou vendas a participantes no lucro da companhia.

OBS.: No caso dos empréstimos, eles apenas serão classificados de acordo com
a operação (Ativo Circulante se for receber até o final do curto prazo ou Ativo
Realizável a Longo Prazo se for receber após o término do curto prazo) se a atividade
da empresa que fez o empréstimo for efetivamente essa, ou seja, de fazer
empréstimos, pois esse é o produto que ela oferece. Ex.: Financeiras, bancos, etc.

➢ Investimentos
No grupo Investimentos são classificadas as participações e aplicações financeiras de
caráter permanente, com o objetivo de gerar rendimentos para a empresa de forma que esses
bens e direitos não sejam destinados à manutenção das atividades normais da companhia.
Segundo o inciso III do artigo 179 da Lei 6.404/76, as contas do grupo Investimentos
serão classificadas da seguinte forma:
"As participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer
natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção
da atividade da companhia ou da empresa”.

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Segue abaixo algumas contas que fazem parte desse grupo:


• Obras de arte: as obras de arte existentes na empresa são um tipo de
investimento, sendo elas desvinculadas da atividade principal da empresa. Para
que uma obra de arte seja classificada como investimento, a empresa não deve
ter a intenção de vendê-la. Ex.: Compra de obras de arte por uma empresa que
fabrica parafusos (não faz parte de nada relativo à atividade da empresa).
• Investimento em ouro: uma forma de investimento (aplicação) que tem por
objetivo gerar lucro para a empresa.
• Propriedades para investimento: também conhecido como bens de renda, são
usadas como forma de gerar renda (lucro) para a empresa, sendo propriedades
que não são utilizadas para o desenvolvimento de atividades da própria
companhia. Ex.: Imóveis alugados a terceiros, terrenos alugados e edificações
alugadas.
• Terrenos e imóveis para futura utilização: são bens que a empresa tem, mas não
usa e também não coloca como geradores de renda. No futuro, essas terras e
imóveis poderão servir para expansão da empresa ou para abrigar parte das suas
atividades. Ex.: Terrenos para expansão
OBS.: Quando for decidido que serão usados para esse devido fim, deverão ser
classificados no Ativo Imobilizado, pois serão de uso para as atividades da empresa.

• Participações societárias: são participações (investimentos) em outras


sociedades (coligadas e controladas) que não são destinadas à venda. A empresa
não deve ter a intenção de se desfazer desses investimentos em um horizonte
previsível. Ou seja, são participações em outras empresas obtidas com o objetivo
de mantê-las em caráter permanente para se obter o controle societário ou por
interesses econômicos, como por exemplo, fonte permanente de renda. Se a
empresa comprar a participação esperando sua valorização para vendê-la, ela
deve ser registrada no Realizável a longo prazo. São elas:
• Investimentos em Coligadas: uma sociedade é considerada Coligada quando a
empresa investidora possui influência significativa na administração dela mas
não a controla. A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela prevê que
toda participação acima de 20% é significativa o suficiente para ser considerada
uma Coligada.
OBS.: Percentuais menores de participação podem levar uma sociedade a ser
considerada coligada, bastando que a empresa detenha ou exerça o poder de
participação nas decisões das políticas financeiras ou operacionais da investida, sem
controlá-la.

• Investimentos em Controladas: quando a empresa investidora controla uma


companhia na qual ela participa, essa é chamada de Controlada. Ou seja, é uma
sociedade controladora aquela que, direta ou indiretamente, for titular dos
direitos acionários que assegurem, de modo permanente, preponderância nas
deliberações sociais, bem como o poder de eleger a maioria dos administradores
(conselho de administração e diretores), tomando as principais decisões na vida
da empresa (esse poder fica assegurado quando a empresa investidora possui
mais de 50% do capital votante da investida).

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OBS.: Se todas as ações de uma empresa pertencerem a outra, ela não é


apenas controlada. Ela passa a ser uma subsidiária integral (empresa cujo capital
pertence unicamente a uma outra empresa).

• Participações em outras empresas: são ações/cotas em outras empresas que não


sejam coligadas e controladas. Dessa forma, quando a empresa compra essas
ações, ela passa a fazer parte do quadro de acionistas da empresa em questão. Ou
seja, possuir ações de uma empresa é o mesmo que possuir um pedaço dela. Em
tese, você é dono de uma fração de cada prédio, automóvel e qualquer outro bem
da empresa. E quanto mais ações possuir, maior é sua parcela. Provisão para
perdas prováveis na realização de Investimentos: conta redutora do ativo.
➢ Imobilizado
No Imobilizado são classificados os bens e direitos de natureza permanente que serão
utilizados para a manutenção das atividades normais da empresa, servindo a sua estrutura. A
empresa não pretende vender os seus bens e direitos, ou seja, não há intenção de transformá-
los em dinheiro. Caracterizam-se por se apresentarem na forma tangível (bens corpóreos).
Bens corpóreos, tangíveis ou materiais são os bens que constituem
uma forma física, bens concretos, que podem ser tocados.
Segundo o inciso IV do artigo 179 da Lei 6.404/76 (redação dada pela
Lei nº 11.638/07), as contas do Ativo Imobilizado serão classificadas
da seguinte forma:

"Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à


manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses
bens”.
São contas do grupo Imobilizado:
• Imóveis: são os imóveis que fazem parte da empresa e que podem ser usados para
o desenvolvimento das atividades necessárias.
• Terrenos: terrenos de uso da empresa.
• Edificações: são construções de uma forma geral, como por exemplo, casas,
prédios, viadutos e indústrias. É uma forma genérica de se referir às construções.
• Máquinas e equipamentos: são as máquinas e equipamentos que a empresa usa
para desenvolver as suas atividades. Ex.: Em uma padaria, o padeiro precisa usar
as máquinas de fazer pães em grande escala para desenvolver o produto que
venderá.
• Móveis e utensílios: são os móveis e utensílios usados na companhia, como por
exemplo, as mesas e cadeiras da sala da administração de uma empresa, os
utensílios de uma empresa de restaurante (garfos, facas, pratos, colheres), entre
outros.
• Veículos: são os carros, motos, camionetes, caminhões, etc. que são usados para
o desenvolvimento da companhia, seja para entrega de produtos, deslocamento
dos funcionários e para qualquer outra atividade da empresa.
• Ferramentas: qualquer instrumento usado para a realização de determinados
trabalhos. São usados para facilitar a realização de uma tarefa mecânica que
requer o uso de força. Ex.: chave de fenda, alicate, martelo, etc.

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• Reflorestamento e florestamento: projetos de florestamento e reflorestamento de


propriedade da empresa, sendo dever dela ter cuidados permanentes como
trabalhos de plantio, capinação, irrigação, adubação, etc.
OBS.: Florestamento é usado quando há implantação de florestas em áreas que
não eram florestadas naturalmente. Já o termo Reflorestamento é usado quando há
implantação de florestas em áreas naturalmente florestais que, por ação antrópica
ou natural, perderam suas características originais. É uma ação ambiental que visa
repovoar áreas que tiveram a vegetação removida pelas forças da natureza, como
incêndios e tornados ou ações humanas, como queimadas, exploração de madeira e
expansão de áreas agrícolas.

• Minas e jazidas: exploração de minas e jazidas de minério e pedras preciosas, por


exemplo, de uma empresa que trabalha com esse devido fim.
• (-) Depreciação acumulada: conta redutora do ativo.
• (-) Exaustão acumulada: conta redutora do ativo.
➢ Intangível
São Intangíveis os bens que não podem ser tocados ou vistos, já que são incorpóreos (não
tem corpo). Eles possuem valor econômico, mas carecem de substância física (material), tendo
o valor patrimonial nos direitos de propriedade imaterial que são conferidos a seus
possuidores.
Segundo o inciso VI do artigo 179 da Lei 6.404/76 (incluído pela Lei
nº 11.638/07), as contas no Intangível serão classificadas da seguinte
forma:

"Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à


manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade,
inclusive o fundo de comércio adquirido”.

Por meio do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), foi aprovado o CPC 04 que trata
de Ativos Intangíveis. Essa norma diz que as entidades devem seguir as novas definições para
o novo tratamento contábil dos ativos intangíveis, assim como também seguir os critérios para
seu o reconhecimento e mensuração, bem como analisar e efetuar as divulgações específicas
referentes a esses ativos (empresa deve reconhecer um ativo intangível somente se
determinados critérios forem atendidos, além de especificar como devem ser avaliados e quais
são as divulgações necessárias para esse novo subgrupo do Ativo).
OBS.: O Intangível passou a existir e fazer parte do Balanço Patrimonial com a
chegada da Lei 11.638 de 2007.

São compreendidas, nesse grupo, as despesas incorridas durante o período de


desenvolvimento, construção e implantação de projetos, anteriores ao início das operações
sociais (fase pré-operacional). Também compreende as despesas incorridas com pesquisas e
desenvolvimento de novos produtos, métodos e fórmulas de fabricação, modernização e
reorganização da empresa. Ou seja, o intangível se compõe de verdadeiras despesas que
aguardam o tempo próprio para serem computadas no resultado.
Esses ativos não estão refletidos nas demonstrações financeiras, mas se transformam em
benefícios quando estão associados a alguma atividade ou ação da companhia.
Por exemplo: A capacidade de uma marca alavancar vendas de um novo produto
demonstra o uso de um ativo intangível na geração de benefícios.

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OBS.: Caso não haja condições de reconhecer um ativo intangível esse deve
ser registrado como despesa e nem tudo o que é imaterial será classificado no
intangível. Ex.: tradição, história, reputação, etc.

São exemplos de Intangíveis:


• Softwares (sistemas aplicativos).
• Fundo de comércio adquirido.
• Marcas (É o nome que a empresa utiliza nos seus produtos e serviços. São
conhecidos e reconhecidos pelos seus fornecedores e clientes. Ex.: Nike, Coca
Cola, Nestlé, etc.).
• Patentes (Patentes são de propriedades incorpóreas e de uso exclusivo, ou seja,
significa prevenir que os competidores copiem ou vendam a sua invenção ou
criação - "marca".).
• Direitos de exploração de serviços públicos (Mediante concessão ou permissão
do Poder Público.).
• Direitos autorais.
• Licenças.
• (-) Amortização acumulada: conta redutora do ativo.
No intangível serão lançadas todas as aplicações em conhecimento técnico
(investimentos na formação dos participantes da empresa, bolsas de estudos, etc.).
Lançamos também o valor referente ao goodwill (fundo de comércio) adquirido junto
a terceiros.

• a) Goodwill é a capacidade que o empreendimento tem de gerar lucros. É o


conjunto de características, qualidades e diferenciais de uma empresa expressos
por meio de sua capacidade de produzir riquezas. São exemplos de características
que compõe o goodwill: marcas registradas, conhecimento organizacional,
credibilidade de mercado, etc. Uma das principais características do goodwill é a
de que ele não está refletido no Balanço Patrimonial, não sendo depreciável ou
amortizável. Devido a isso, quanto maior a identificação dos ativos intangíveis
como marcas e patentes, na contabilidade menor será o valor do goodwill no
momento de sua avaliação, e vice-versa, justamente porque ele não é identificável
no balanço e os ativos intangíveis são (Marcas, Pesquisas e Desenvolvimento e
Goodwill são exemplos de ativos que não possuem existência limitada ou duração
determinada).
Teste de Impairment (Teste de Recuperabilidade): Tem por objetivo apresentar
de forma prudente o valor real líquido de realização de um ativo. Essa realização
pode ser de forma direta ou indireta, respectivamente, por meio de venda ou de
utilização nas atividades. A essência do teste de recuperabilidade é evitar que um
ativo esteja registrado por um valor maior que o valor recuperável. O teste busca
verificar se o ativo não está desvalorizado em relação ao valor real. Um ativo estará
desvalorizado quando o valor contábil registrado for maior que o valor recuperável,
para uso ou venda.

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SUMÁRIO
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ......................................................................................................... 2
PASSIVO ......................................................................................................................................................... 2
PASSIVO CIRCULANTE ................................................................................................................................ 2
PASSIVO NÃO CIRCULANTE ....................................................................................................................... 4
PATRIMÔNIO LIQUIDO .............................................................................................................................. 4

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ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL


PASSIVO
O Passivo representa a origem dos recursos aplicados para o funcionamento da empresa
e reúne as contas de natureza patrimonial que representam as obrigações da empresa para
com terceiros, isto é, pessoas estranhas à sua administração e ou ao seu quadro societário.
Essas contas devem ser organizadas no passivo de acordo com a ordem decrescente de sua
exigibilidade, ou seja, devem ser ordenadas de acordo com o seu prazo de realização (ou
cumprimento da obrigação), sendo alocadas primeiramente as obrigações com os
vencimentos mais próximos até chegar às obrigações com os vencimentos mais longos ou até
mesmo com vencimentos incertos.
Da mesma maneira que o Ativo, o Passivo se divide em Passivo Circulante e Passivo Não
Circulante, sendo determinada a classificação entre eles de acordo com o vencimento das
obrigações: se vincendas até o fim do exercício seguinte a data do Balanço, serão Passivos
Circulantes, se vencerem após esse prazo, serão Passivos Não Circulantes. Dessa forma cabe
observar que uma obrigação de longo prazo com parcelas mensais – por exemplo: um
empréstimo – deverá ter suas parcelas segregadas, sendo lançadas conforme o critério de
classificação, com as primeiras no Passivo Circulante, e as com vencimento posterior ao
exercício seguinte à apresentação do Balanço, no Passivo Não Circulante. Advertimos aqui que
essa classificação conforme o vencimento no exercício seguinte ou posterior é a regra geral
definida pelo art. 180 da Lei 6.404/76 e que é suficiente para classificar a maior parte dos
passivos entre circulantes e não circulantes, entretanto, caso o leitor queira aprofundar-se no
tema, o item 69 do CPC 26 estabelece ainda outros critérios mais detalhados sobre a
classificação dos passivos.
Entre os Passivos Circulantes e Não Circulantes as contas são ainda agrupadas conforme
a natureza das obrigações, com a finalidade de facilitar a elaboração, leitura e interpretação
do Balanço Patrimonial. A seguir falaremos sobre algumas das principais contas e ou grupos
de contas encontrados no Passivo, que poderão estar localizados tanto no Passivo Circulante,
quanto no não Circulante, de acordo com a Classificação acima.
PASSIVO CIRCULANTE
Nesse grupo, classificam-se as contas que representam obrigações da empresa para com
terceiros no curso do exercício seguinte. Ex.: Salários a Pagar, Fornecedores, Impostos a
Pagar, Empréstimos Bancários, etc.
São as obrigações (dívidas) exigíveis que deverão ser pagas até o fim do exercício
seguinte. Nesse grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos
para aquisição de direitos do ativo não circulante, quando se vencerem no exercício seguinte.
No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a
concepção terá por base o prazo desse ciclo.
➢ Fornecedores
• Fornecedores.
• Duplicatas a pagar.
• Energia elétrica a pagar.
• Prêmio de seguros a pagar.
• Títulos a Pagar: valores que a empresa tem a pagar por compra efetuada a
prazo.

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➢ Obrigações trabalhistas
• INSS a recolher (ou a pagar).
• FGTS a recolher.
• Salários a pagar.
• Comissões a pagar.
➢ Empréstimos e financiamentos
• Financiamentos a pagar de curto prazo.
• Empréstimos a pagar: podem ser feitos no banco, etc.
➢ Obrigações tributárias
• IRF a recolher (ou IRRF).
• IR a recolher (a pagar).
• ISS a pagar.
• COFINS a recolher: impostos a recolher.
• ICMS a recolher.
• PIS a recolher.
• Impostos sobre vendas a pagar.
• CSLL a pagar.
• IRPJ a pagar.
➢ Provisões e encargos das provisões
• Provisão 13º salário.
• FGTS provisão 13º salário.
• INSS provisão 13º salário.
• Provisão férias.
• FGTS provisão férias.
• INSS provisão férias.
➢ Outras obrigações
• Juros ativos a vencer.
• Variações monetárias ativas a vencer;
• *Aluguéis ativos a vencer: quando a empresa recebe o valor de um ou mais
meses de aluguel antecipadamente. Ou seja, ela já recebeu esse valor, agora tem
a obrigação para com quem alugou de fornecer o local do aluguel. É uma receita
antecipada. É um passivo, pois já recebi a receita antes da empresa usar meu
terreno por todo o prazo. (recebeu antecipadamente)
OBS.: Tem a denominação ativos, pois se trata de uma conta relacionada a
fatos que contribuem para o aumento do patrimônio da entidade. Por isso é uma
conta de receita.
Comissões Ativas a Vencer – Comissões Ativas são receitas; a Vencer são
“antecipadas”. Portanto, trata-se de conta de receita antecipada classificada no
passivo exigível.

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• Adiantamento de clientes: A empresa pode receber de seus clientes


adiantamentos por conta de encomendas de bens ou serviços a serem
produzidos ou executados. Enquanto não for entregue o bem ou executados os
serviços contratados, tais adiantamentos assumem a característica de uma
obrigação, devendo ser registrados em conta do Passivo Circulante ou no
Exigível a Longo Prazo, conforme o prazo previsto para a entrega do bem ou
execução do serviço.
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Nesse grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para
aquisição de direitos do ativo não circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte.
No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a
concepção terá por base o prazo desse ciclo.
➢ Exigível a longo prazo
• Fornecedores longo prazo.
• Financiamentos longo prazo.
• São as obrigações exigíveis que deverão ser pagas após o exercício social
seguinte ao do levantamento do Balanço.
➢ Resultado de exercícios futuros
Nesse grupo, classificam-se as contas que representam obrigações da empresa para com
terceiros, com vencimento após o curso do exercício seguinte (longo prazo). Ex.:
Financiamentos e Empréstimos com prazo superior a um ano.
PATRIMÔNIO LIQUIDO
A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, a
divisão do patrimônio líquido será realizada da seguinte maneira:
a) Capital Social.
b) Reservas de Capital.
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial.
d) Reservas de Lucros.
e) Ações em Tesouraria.
f) Prejuízos Acumulados.
➢ CAPITAL SOCIAL
O capital social representa os valores recebidos pela empresa, em forma de subscrição
ou por ela gerados.
A integralização do capital poderá ser feita por meio de moeda corrente ou bens e
direitos.
Quando a integralização do capital social é feita em moeda corrente, debita-se uma conta
específica do ativo circulante (Bancos c/Movimento, por exemplo) e credita-se a conta
"Capital Social".
No caso de integralização de capital mediante conferência de bens, debita-se
uma conta específica do ativo imobilizado e credita-se a conta "capital social".

➢ RESERVAS DE CAPITAL

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A reserva de capital abrange as seguintes subcontas:


a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado;
b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações;
c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;
d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição.
➢ RESERVAS DE LUCROS
As reservas de lucros são constituídas pelos lucros obtidos pela empresa, retidos com
finalidade específica.
Os lucros retidos com finalidade específica e classificados nessa conta são transferidos
da conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
➢ LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Os lucros ou prejuízos representam resultados acumulados obtidos, que foram retidos
sem finalidade específica (quando lucros) ou estão à espera de absorção futura (quando
prejuízos).

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SUMÁRIO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................................................................................... 2
PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................................................................................................. 2
AS CARACTERÍSTICAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ......................................................................................... 3
O CAPITAL SOCIAL...................................................................................................................................... 3
OS PREJUÍZOS ACUMULADOS.................................................................................................................... 4
AS RESERVAS DE CAPITAL .......................................................................................................................... 4
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL ...................................................................................................... 5
AS RESERVAS DE LUCRO ............................................................................................................................ 5
AÇÕES EM TESOURARIA ............................................................................................................................ 5

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O Patrimônio Líquido é formado pelo grupo de contas que registra o valor contábil
pertencente aos acionistas ou quotistas, ou seja, é o grupo de contas que guarda o dinheiro
dos SÓCIOS da entidade.
O patrimônio líquido é um dos elementos de maior importância quando o assunto diz
respeito à contabilidade de uma empresa. De forma bem sucinta, é possível afirmar que o
patrimônio líquido é o que representa a riqueza de uma determinada empresa.
Ele fornece informações relevantes, tais como os lucros adquiridos, reservas de valores,
valores investidos nos empreendimentos, entre outros pontos pertinentes.
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os
elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a
facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações
em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009):

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que
registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor
nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal
que ultrapassar a importância destinada à formação do capital
social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou
partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de
subscrição;
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638, de
2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)
d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638, de
2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado
da correção monetária do capital realizado, enquanto não-
capitalizado.
§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial,
enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência
ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo,
em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos
nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art.
177 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas
constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço
como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a
origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

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AS CARACTERÍSTICAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO


No Brasil, em conformidade com o que diz a lei 6404/76, o patrimônio líquido é
classificado de acordo com a seguinte divisão:
➢ Capital Social;
➢ Reservas de capital;
➢ Ajustes de avaliação patrimonial;
➢ Reservas de lucros;
➢ Ações em tesouraria;
➢ Prejuízos acumulados.
Para melhor entendimento do assunto discorreremos sobre cada item citado acima.
O CAPITAL SOCIAL
Vejamos inicialmente trechos da Lei 6404/76 que tratam do referido assunto:
Art. 1º estabelece que a companhia ou sociedade anônima terá o
capital dividido em ações, bem como estabelece a responsabilidade
dos acionistas ou sócios desse tipo de sociedade comercial, que está
limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
Vale dizer, o acionista que, não dispondo de poder de gerência,
responde perante a sociedade e terceiros pelo valor de suas ações.
Quando estas estiverem totalmente integralizadas, ele não possui
nenhuma responsabilidade adicional.
No art. 5º, a lei determina que o estatuto da companhia fixará o
valor do capital social, que deverá ser expresso em moeda nacional,
e a sua expressão monetária deverá ser corrigida anualmente.
O art. 6º, por seu turno, estabelece restrições à alteração do capital
social, cujas modificações devem observar o disposto na Lei das S.As.
e ao que dispuserem os estatutos a respeito.
A formação do capital social está disciplinada nos arts. 7º ao 10 da
lei, que, pela sua relevância, serão a seguir transcritos.
Art. 7º O capital social poderá ser formado com contribuições em
dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em
dinheiro.
Avaliação
Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por
empresa especializada, nomeados em assembleia geral dos
subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos
fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença
de subscritores que representem metade, pelo menos, do capital
social, e em segunda convocação com qualquer número.
Transferência dos Bens
Art. 9º Na falta de declaração expressa em contrário, os bens
transferem-se à companhia a título de propriedade.
Responsabilidade do Subscritor
Art. 10. A responsabilidade civil dos subscritores ou acionistas que
contribuírem com bens para a formação do capital social será
idêntica à do vendedor.
O acionista pode integralizar o capital subscrito em bens ou dinheiro. Caso a
integralização seja feita em bens, esses devem ser avaliados em dinheiro. Essa avaliação há de
ser feita por três peritos ou por empresa especializada que serão nomeados por assembleia
geral dos subscritores. Os peritos ou a empresa deverão apresentar laudo indicando o valor
da avaliação e serão por ele responsáveis.

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O Capital Social corresponde ao investimento realizado na sociedade entre os seus


acionistas e proprietários. É importante destacar ainda que, de acordo com as leis no Brasil, o
valor do Capital Social não sofre nenhum tipo de alteração. Ele poderá apenas ser mudado
caso existir uma aprovação de aumentos ou, até mesmo, redução.
NESSA CONTA VAI FICAR O DINHEIRO INICIALMENTE INVESTIDO PELOS
SÓCIOS PARA ABERTUDA DA ENTIDADE.

A integralização do capital poderá ser feita por meio de moeda corrente ou bens e
direitos. Quando a integralização do capital social é feita em moeda corrente debita-se uma
conta específica do ativo circulante (Bancos c/Movimento, por exemplo) e credita-se a conta
"Capital Social".
Exemplo de Contabilização:
DATA D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DÉBITO CAIXA/BANCO - AC 100,00
CRÉDITO CAPITAL SOCIAL - PL 100,00

No caso de integralização de capital mediante conferência de bens, debita-se uma conta


específica do ativo imobilizado e credita-se a conta "capital social".
Exemplo de Contabilização:
DATA D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DÉBITO TERRENOS – ANC/IMOBILIZADO 100,00
CRÉDITO CAPITAL SOCIAL - PL 100,00

OS PREJUÍZOS ACUMULADOS
Eles correspondem ao saldo que restaram dos prejuízos líquidos e dos lucros que ainda
não foram distribuídos, no entanto já foram apropriados para constarem no patrimônio
líquido.
AS RESERVAS DE CAPITAL
Tais reservas são o resultado de saldos em dinheiro que não contam com a capacidade
de serem distribuídas para os investidores, sendo assim, elas então são integradas ao Capital
Social ou, em determinados casos, compensadas como lucros acumulados.
As reservas de capital são constituídas com valores recebidos pela empresa e que não
transitam pelo resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços pela empresa.
Respectivas reservas devem refletir, essencialmente, as contribuições feitas pelos
acionistas que estejam diretamente relacionadas à formação ou ao incremento do capital
social.
As reservas de capital constituem-se grupo de contas integrantes do Patrimônio Líquido.
De acordo com o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei 6.404/1976, serão
classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a correção monetária do capital realizado;
b) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor
nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal
que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social,
inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias;
c) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.

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CUIDADO!
As reservas de capital não são receitas, são ganhos de capital que não
transitam pelo resultado do exercício – DRE.

AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL


Esse ajuste corresponde ao resultado do valor de avaliação dos bens comparado com o
seu valor justo. O intuito do Ajuste de Avaliação Patrimonial consiste em assegurar que a
estipulação do valor justo possa acontecer de uma maneira em que elementos que forçam a
liquidação da transação não atrapalhem no resultado final do valor.
AS RESERVAS DE LUCRO
Essas reservas correspondem às contas de reserva que são formadas pela apropriação
de lucros da empresa. Em suma, as Reservas de Lucro são as reservas essenciais para a
longevidade financeira da empresa, visto que são lucros que ainda não foram devidamente
distribuídos para os acionistas ou demais sócios.
De acordo com o que é estipulado em lei, as Reservas de Lucro podem ser:
➢ Reserva Legal: Esse tipo de reserva é consolidado para possibilitar ao credor uma
maior proteção. Ou seja, pode ser usada apenas com o intuito de trazer acréscimos
para o capital social ou também para cobrir alguns prejuízos.
➢ Reserva Estatutária: Ela é determinada seguindo os preceitos do estatuto da
companhia.
➢ Reserva para Contingências: É um tipo de reserva que tem por intuito diminuir o
impacto de eventuais perdas que possam vir a prejudicar a empresa.
➢ Reserva de retenção de lucros: Essa é a reserva que tem a capacidade de reter
alguma parte do lucro líquido para formá-la, com a intenção de aumentar os
negócios como, por exemplo, por meio de criação de filiais ou outros novos
investimentos.
➢ Reserva de Incentivos Fiscais: Essa reserva indica que a empresa tem a
possibilidade de constituir RIF ao receber doações para a realização de
investimentos.
➢ Reserva de Lucros a Realizar: É destinada a partir do momento que o Dividendo
Obrigatório supera o valor do Lucro Líquido do Exercício.
AÇÕES EM TESOURARIA
As ações ou quotas adquiridas pela companhia ou sociedade limitada serão registradas
em conta específica redutora do Patrimônio Líquido, intitulada "ações ou quotas
em tesouraria".
Em Regra geral, a companhia não poderá negociar com as próprias ações. Entretanto, a
negociação é admissível nos seguintes casos:
➢ Nas operações de resgate, reembolso ou amortização previstas em lei;
➢ Na aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o
valor do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem diminuição do capital
social, ou por doação;
➢ Na alienação das ações adquiridas nos termos do item 2 e mantidas em tesouraria;
➢ Na compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em
dinheiro, de parte do valor das ações, o preço dessas em bolsa for inferior ou igual
à importância que deve ser restituída.

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À medida que as ações ou quotas forem alienadas, tal operação gerará resultados
positivos ou negativos e não devem integrar o resultado da empresa.
Se da operação resultar lucro, deverá ser registrado a crédito de uma reserva de capital.
Se ocorrer prejuízo, esse valor deverá ser debitado na mesma conta de reserva de capital
que sustentava as quotas/ações em tesouraria.

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SUMÁRIO
PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES – CPC 25 ................................................... 2
OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 2
ALCANCE ........................................................................................................................................................ 2
DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................... 3
PROVISÃO .................................................................................................................................................. 3
PASSIVO ..................................................................................................................................................... 3
EVENTO QUE CRIA OBRIGAÇÃO ................................................................................................................ 3
OBRIGAÇÃO LEGAL .................................................................................................................................... 3
OBRIGAÇÃO NÃO FORMALIZADA .............................................................................................................. 3
PASSIVO CONTINGENTE ............................................................................................................................ 3
ATIVO CONTINGENTE ................................................................................................................................ 4
CONTRATO ONEROSO ............................................................................................................................... 4
REESTRUTURAÇÃO .................................................................................................................................... 4
PROVISÃO E OUTROS PASSIVOS .................................................................................................................... 4
RELAÇÃO ENTRE PROVISÃO E PASSIVO CONTINGENTE ................................................................................ 4
RECONHECIMENTO ....................................................................................................................................... 5
PROVISÃO .................................................................................................................................................. 5
OBRIGAÇÃO PRESENTE .............................................................................................................................. 5
EVENTO PASSADO ..................................................................................................................................... 5
ESTIMATIVA CONFIÁVEL DA OBRIGAÇÃO ................................................................................................. 7

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PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS


CONTINGENTES – CPC 25
OBJETIVO
O objetivo desse Pronunciamento Técnico é estabelecer que sejam aplicados critérios de
reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões e a passivos e ativos
contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas notas explicativas para permitir
que os usuários entendam a sua natureza, oportunidade e valor.

ALCANCE
Esse Pronunciamento Técnico deve ser aplicado por todas as entidades na
contabilização de provisões, e de passivos e ativos contingentes, exceto:
(a) os que resultem de contratos a executar, a menos que o contrato seja oneroso; e
(b) os cobertos por outro Pronunciamento Técnico.
Esse Pronunciamento Técnico não se aplica a instrumentos financeiros (incluindo
garantias) que se encontrem dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 38 -
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Contratos a executar são contratos
pelos quais nenhuma parte cumpriu qualquer das suas obrigações ou ambas as partes só
tenham parcialmente cumprido as suas obrigações em igual extensão. Esse Pronunciamento
Técnico não se aplica a contratos a executar a menos que eles sejam onerosos. Quando outro
Pronunciamento Técnico trata de um tipo específico de provisão ou de passivo ou ativo
contingente, a entidade aplica esse Pronunciamento Técnico em vez do presente
Pronunciamento Técnico. Por exemplo, certos tipos de provisões são tratados nos
Pronunciamentos Técnicos relativos a:
(a) contratos de construção (ver o Pronunciamento Técnico CPC 17 - Contratos de
Construção);
(b) tributos sobre o lucro (ver o Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o
Lucro);
(c) arrendamento mercantil (ver o Pronunciamento Técnico CPC 06 - Operações de
Arrendamento Mercantil). Porém, como esse CPC 06 não contém requisitos específicos para
tratar arrendamentos mercantis operacionais que tenham se tornado onerosos, esse
Pronunciamento Técnico aplica-se a tais casos;
(d) benefícios a empregados (ver o Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a
Empregados);
(e) contratos de seguro (ver o Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos de Seguro).
Contudo, esse Pronunciamento Técnico aplica-se a provisões e a passivos e ativos
contingentes de seguradora que não sejam os resultantes das suas obrigações e direitos
contratuais, segundo os contratos de seguro dentro do alcance do CPC; e (Alterada pela
Revisão CPC 06)
(f) contraprestação contingente de adquirente em combinação de negócios (ver o
Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios. (Alterada pela Revisão CPC 06)
Alguns valores tratados como provisão podem relacionar-se com o reconhecimento de
receita; por exemplo, quando a entidade dá garantias em troca de remuneração. Esse
Pronunciamento Técnico não trata do reconhecimento de receita. O Pronunciamento Técnico
CPC 30 – Receitas identifica as circunstâncias em que a receita é reconhecida e proporciona
orientação sobre a aplicação dos critérios de reconhecimento. Esse Pronunciamento Técnico
não altera os requisitos do CPC 30.

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Esse Pronunciamento Técnico define provisão como passivo de prazo ou valor incertos.
Em alguns países o termo “provisão” é também usado no contexto de itens tais como
depreciação, redução ao valor recuperável de ativos e créditos de liquidação duvidosa: esses
são ajustes dos valores contábeis de ativos e não são tratados nesse Pronunciamento Técnico.
Outros Pronunciamentos Técnicos especificam se os gastos são tratados como ativo ou como
despesa. Esses assuntos não são tratados neste Pronunciamento Técnico. Consequentemente,
este Pronunciamento Técnico não proíbe nem exige a capitalização dos custos reconhecidos
quando a provisão é feita. Esse Pronunciamento Técnico aplica-se a provisões para
reestruturações (incluindo unidades operacionais descontinuadas). Quando uma
reestruturação atende à definição de unidade operacional descontinuada, o Pronunciamento
Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada pode
exigir divulgação adicional.

DEFINIÇÕES
Os seguintes termos são usados nesse Pronunciamento, com os significados
especificados:
PROVISÃO
É um passivo de prazo ou de valor incertos.
PASSIVO
É uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação
se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios
econômicos.
EVENTO QUE CRIA OBRIGAÇÃO
É um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça com que a
entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação.
OBRIGAÇÃO LEGAL
É uma obrigação que deriva de:
(a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos);
(b) legislação; ou
(c) outra ação da lei.
OBRIGAÇÃO NÃO FORMALIZADA
É uma obrigação que decorre das ações da entidade em que:
(a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de
declaração atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que
aceitará certas responsabilidades; e
(b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que
cumprirá com essas responsabilidades.
PASSIVO CONTINGENTE
Passivo contingente é:
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não
totalmente sob controle da entidade; ou

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(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida
porque:
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja exigida para liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.
ATIVO CONTINGENTE
É um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada
apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob
controle da entidade.
CONTRATO ONEROSO
É um contrato em que os custos inevitáveis de satisfazer as obrigações do contrato
excedem os benefícios econômicos que se esperam sejam recebidos ao longo do mesmo
contrato.
REESTRUTURAÇÃO
É um programa planejado e controlado pela administração e que altera materialmente:
(a) o âmbito de um negócio empreendido por entidade; ou
(b) a maneira como o negócio é conduzido.

PROVISÃO E OUTROS PASSIVOS


As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos
derivados de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o
valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação.
Por contraste:
(a) as contas a pagar são passivas a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou
recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e
(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a
pagar por bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos,
faturados ou formalmente acordados com o fornecedor, incluindo valores devidos a
empregados (por exemplo, valores relacionados com pagamento de férias). Embora algumas
vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente
muito menor do que nas provisões.
Os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) são frequentemente
divulgados como parte das contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas
separadamente.

RELAÇÃO ENTRE PROVISÃO E PASSIVO CONTINGENTE


Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao seu
prazo ou valor. Porém, nesse Pronunciamento Técnico o termo “contingente” é usado para
passivos e ativos que não sejam reconhecidos porque a sua existência somente será
confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob o controle da entidade. Adicionalmente, o termo passivo contingente é usado para
passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento.
Esse Pronunciamento Técnico distingue entre:
(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita
uma estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída
de recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a
obrigação; e

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(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:
(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não
uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos; ou
(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desse
Pronunciamento Técnico (porque não é provável que seja necessária uma saída de
recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode
ser feita uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

RECONHECIMENTO
PROVISÃO
Uma provisão deve ser reconhecida quando:
(a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado
de evento passado;
(b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
(c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se essas condições
não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
OBRIGAÇÃO PRESENTE
Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nesses casos,
presume-se que um evento passado dá origem a uma obrigação presente se, levando em
consideração toda a evidência disponível, é mais provável que sim do que não que existe uma
obrigação presente na data do balanço.
Em quase todos os casos será claro se um evento passado deu origem a uma obrigação
presente. Em casos raros – como em um processo judicial, por exemplo –, pode-se discutir
tanto se certos eventos ocorreram quanto se esses eventos resultaram em uma obrigação
presente. Nesse caso, a entidade deve determinar se a obrigação presente existe na data do
balanço ao considerar toda a evidência disponível incluindo, por exemplo, a opinião de
peritos. A evidência considerada inclui qualquer evidência adicional proporcionada por
eventos após a data do balanço. Com base em tal evidência:
(a) quando for mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na
data do balanço, a entidade deve reconhecer a provisão (se os critérios de reconhecimento
forem satisfeitos); e
(b) quando for mais provável que não existe uma obrigação presente na data do balanço,
a entidade divulga um passivo contingente, a menos que seja remota a possibilidade de uma
saída de recursos que incorporam benefícios econômicos (ver item 86).
EVENTO PASSADO
Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que
cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade
não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o
caso somente:
(a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou
(b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da
entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação.
As demonstrações contábeis tratam da posição financeira da entidade no fim do seu
período de divulgação e não da sua possível posição no futuro. Por isso, nenhuma provisão é
reconhecida para despesas que necessitam ser incorridas para operar no futuro. Os únicos
passivos reconhecidos no balanço da entidade são os que já existem na data do balanço.

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São reconhecidas como provisão apenas as obrigações que surgem de eventos passados que
existam independentemente de ações futuras da entidade (isto é, a conduta futura dos seus
negócios). São exemplos de tais obrigações as penalidades ou os custos de limpeza de danos
ambientais ilegais, que em ambos os casos dariam origem na liquidação a uma saída de recursos
que incorporam benefícios econômicos independentemente das ações futuras da entidade. De
forma similar, a entidade reconhece uma provisão para os custos de descontinuidade de poço de
petróleo ou de central elétrica nuclear na medida em que a entidade é obrigada a retificar danos já
causados. Por outro lado, devido a pressões comerciais ou exigências legais, a entidade pode
pretender ou precisar efetuar gastos para operar de forma particular no futuro (por exemplo,
montando filtros de fumaça em certo tipo de fábrica).
Dado que a entidade pode evitar os gastos futuros pelas suas próprias ações, por exemplo,
alterando o seu modo de operar, ela não tem nenhuma obrigação presente relativamente a esse
gasto futuro e nenhuma provisão é reconhecida.
Uma obrigação envolve sempre outra parte a quem se deve a obrigação. Não é necessário,
porém, saber a identidade da parte a quem se deve a obrigação – na verdade, a obrigação pode ser
ao público em geral. Em virtude de obrigação envolver sempre compromisso com outra parte, isso
implica que a decisão da diretoria ou do conselho de administração não dá origem a uma
obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que a decisão tenha sido comunicada
antes daquela data aos afetados por ela de forma suficientemente específica para suscitar neles
uma expectativa válida de que a entidade cumprirá as suas responsabilidades.
Um evento que não gera imediatamente uma obrigação pode gerá-la em data posterior, por
força de alterações na lei ou porque um ato da entidade (por exemplo, uma declaração pública
suficientemente específica) dá origem a uma obrigação não formalizada. Por exemplo, quando
forem causados danos ambientais, pode não haver obrigação para remediar as consequências.
Porém, o fato de ter havido o dano torna-se um evento que cria obrigações quando uma nova lei
exige que o dano existente seja retificado ou quando a entidade publicamente aceita a
responsabilidade pela retificação de modo a criar uma obrigação não formalizada.
Quando os detalhes de nova lei proposta ainda tiverem de ser finalizados, a obrigação
surgirá somente quando for praticamente certo que a legislação será promulgada conforme a
minuta divulgada. Para a finalidade desse Pronunciamento Técnico, tal obrigação é tratada como
obrigação legal. As diferenças de circunstâncias relativas à promulgação tornam impossível
especificar um único evento que torna a promulgação de lei praticamente certa. Em muitos casos
será impossível estar praticamente certo da promulgação de legislação até que ela seja
promulgada. Saída provável de recursos que incorporam benefícios econômicos.
Para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não somente
uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Para a finalidade desse Pronunciamento
Técnico, uma saída de recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento for mais
provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o evento ocorrerá for
maior do que a probabilidade de isso não acontecer. Quando não for provável que exista uma
obrigação presente, a entidade divulga um passivo contingente, a menos que a possibilidade de
saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja remota (ver item 86).
Quando há várias obrigações semelhantes (por exemplo, garantias sobre produtos ou
contratos semelhantes), a avaliação da probabilidade de que uma saída de recursos será exigida
na liquidação deverá considerar o tipo de obrigação como um todo. Embora possa ser pequena a
probabilidade de uma saída de recursos para qualquer item isoladamente, pode ser provável que
alguma saída de recursos ocorra para o tipo de obrigação. Se esse for o caso, uma provisão é
reconhecida (se os outros critérios para reconhecimento forem atendidos).

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ESTIMATIVA CONFIÁVEL DA OBRIGAÇÃO


O uso de estimativas é uma parte essencial da elaboração de demonstrações contábeis e
não prejudica a sua confiabilidade. Isso é especialmente verdadeiro no caso de provisões, que
pela sua natureza são mais incertas do que a maior parte de outros elementos do balanço.
Exceto em casos extremamente raros, a entidade é capaz de determinar um conjunto de
desfechos possíveis e, dessa forma, fazer uma estimativa da obrigação que seja
suficientemente confiável para ser usada no reconhecimento da provisão.
Nos casos extremamente raros em que nenhuma estimativa confiável possa ser feita,
existe um passivo que não pode ser reconhecido. Esse passivo é divulgado como passivo
contingente (ver item 86).

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SUMÁRIO
PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES – CPC 25 ................................................... 2
CONTINUAÇÃO .............................................................................................................................................. 2
PASSIVO CONTINGENTE ............................................................................................................................ 2
ATIVO CONTINGENTE ................................................................................................................................ 2
MENSURAÇÃO; MELHOR ESTIMATIVA ...................................................................................................... 2
VALOR PRESENTE ....................................................................................................................................... 4
EVENTO FUTURO ....................................................................................................................................... 4
ALIENAÇÃO ESPERADA DE ATIVO .............................................................................................................. 4
REEMBOLSO............................................................................................................................................... 5
MUDANÇA NA PROVISÃO .......................................................................................................................... 5
USO DE PROVISÃO ..................................................................................................................................... 5
APLICAÇÕES DE REGRA DE RECONHECIMENTO E DE MENSURAÇÃO ........................................................... 5
PERDA OPERACIONAL FUTURA ................................................................................................................. 5
CONTRATO ONEROSO ............................................................................................................................... 6
REESTRUTURAÇÃO .................................................................................................................................... 6

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PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS


CONTINGENTES – CPC 25
CONTINUAÇÃO
PASSIVO CONTINGENTE
A entidade não deve reconhecer um passivo contingente.
O passivo contingente é divulgado, como exigido pelo item 86, a menos que seja remota
a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.
Quando a entidade for conjunta e solidariamente responsável por obrigação, a parte da
obrigação que se espera que as outras partes liquidem é tratada como passivo contingente. A
entidade reconhece a provisão para a parte da obrigação para a qual é provável uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos, exceto em circunstâncias extremamente
raras em que nenhuma estimativa suficientemente confiável possa ser feita.
Os passivos contingentes podem desenvolver-se de maneira não inicialmente esperada.
Por isso, são periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos se tornou provável. Se for provável que uma saída de
benefícios econômicos futuros será exigida para um item previamente tratado como passivo
contingente, a provisão deve ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período no
qual ocorre a mudança na estimativa da probabilidade (exceto em circunstâncias
extremamente raras em que nenhuma estimativa suficientemente confiável possa ser feita).
ATIVO CONTINGENTE
A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não
esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a
entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de
processos legais, em que o desfecho seja incerto.
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que
pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do
ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu
reconhecimento é adequado.
O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for provável a
entrada de benefícios econômicos.
Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os
desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis. Se for
praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios econômicos, o ativo e o
correspondente ganho são reconhecidos nas demonstrações contábeis do período em que
ocorrer a mudança de estimativa. Se a entrada de benefícios econômicos se tornar provável, a
entidade divulga o ativo contingente (ver item 89).
MENSURAÇÃO; MELHOR ESTIMATIVA
O valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa do desembolso exigido
para liquidar a obrigação presente na data do balanço.
A melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente é o valor
que a entidade racionalmente pagaria para liquidar a obrigação na data do balanço ou para
transferi-la para terceiros nesse momento. É muitas vezes impossível ou proibitivamente
dispendioso liquidar ou transferir a obrigação na data do balanço. Porém, a estimativa do

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valor que a entidade racionalmente pagaria para liquidar ou transferir a obrigação produz a
melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do
balanço.
As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pelo julgamento da
administração da entidade, complementados pela experiência de transações semelhantes e,
em alguns casos, por relatórios de peritos independentes. As evidências consideradas devem
incluir qualquer evidência adicional fornecida por eventos subsequentes à data do balanço.
As incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido como provisão são tratadas por
vários meios de acordo com as circunstâncias. Quando a provisão a ser mensurada envolve
uma grande população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os
possíveis desfechos pelas suas probabilidades associadas. O nome para esse método
estatístico de estimativa é “valor esperado”. Portanto, a provisão será diferente dependendo
de a probabilidade da perda de um dado valor ser, por exemplo, de 60 por cento ou de 90 por
cento. Quando houver uma escala contínua de desfechos possíveis, e cada ponto nessa escala é
tão provável como qualquer outro, é usado o ponto médio da escala.
Exemplo:
A entidade vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão
cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar
evidente dentro dos primeiros seis meses após a compra. Se forem detectados
defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos
de reparação de 1 milhão. Se forem detectados defeitos maiores em todos os
produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de 4 milhões. A
experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, para o
próximo ano, 75 por cento dos bens vendidos não terão defeito, 20 por cento dos
bens vendidos terão defeitos menores e 5 por cento dos bens vendidos terão
defeitos maiores. De acordo com o item 24, a entidade avalia a probabilidade de
uma saída para as obrigações de garantias como um todo. O valor esperado do
custo das reparações é: (75% x 0) + (20% x $ 1 milhão) + (5% de $ 4 milhões) =
$ 400.000.

Quando uma única obrigação estiver sendo mensurada, o desfecho individual mais
provável pode ser a melhor estimativa do passivo. Porém, mesmo em tal caso, a entidade
considera outras consequências possíveis. Quando outras consequências possíveis forem
principalmente mais altas ou principalmente mais baixas do que a consequência mais
provável, a melhor estimativa será um valor mais alto ou mais baixo. Por exemplo, se a
entidade tiver de reparar um defeito grave em uma fábrica importante que tenha construído
para um cliente, o resultado individual mais provável pode ser a reparação ter sucesso na
primeira tentativa por um custo de $ 1.000, mas a provisão é feita por um valor maior se
houver uma chance significativa de que outras tentativas serão necessárias.
A provisão deve ser mensurada antes dos impostos; as consequências fiscais da
provisão, e alterações nela, são tratadas pelo Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos
sobre o Lucro.
Risco e incerteza
Os riscos e incertezas que inevitavelmente existem em torno de muitos eventos e
circunstâncias devem ser levados em consideração para se alcançar a melhor estimativa da
provisão.
O risco descreve a variabilidade de desfechos. Uma nova avaliação do risco pode
aumentar o valor pelo qual um passivo é mensurado. É preciso ter cuidado ao realizar
julgamentos em condições de incerteza, para que as receitas ou ativos não sejam
superavaliados e as despesas ou passivos não sejam subavaliados. Porém, a incerteza não

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justifica a criação de provisões excessivas ou uma superavaliação deliberada de passivos. Por


exemplo, se os custos projetados de desfecho particularmente adverso forem estimados em
base conservadora, então esse desfecho não é deliberadamente tratado como sendo mais
provável do que a situação realística do caso. É necessário cuidado para evitar duplicar
ajustes de risco e incerteza com a consequente superavaliação da provisão.
A divulgação das incertezas que cercam o valor do desembolso é feita de acordo com o
item 85(b).
VALOR PRESENTE
Quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é material, o valor da provisão deve ser o
valor presente dos desembolsos que se espera que sejam exigidos para liquidar a obrigação.
Em virtude do valor do dinheiro no tempo, as provisões relacionadas com saídas de
caixa que surgem logo após a data do balanço são mais onerosas do que aquelas em que as
saídas de caixa de mesmo valor surgem mais tarde. Em função disso, as provisões são
descontadas, quando o efeito é material.
A taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos que reflita as atuais avaliações de
mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos para o passivo.
A taxa de desconto não deve refletir os riscos relativamente aos quais as estimativas de
fluxos de caixa futuros tenham sido ajustadas. (Veja-se o Pronunciamento Técnico CPC 12 –
Ajuste a Valor Presente).
EVENTO FUTURO
Os eventos futuros que possam afetar o valor necessário para liquidar a obrigação
devem ser refletidos no valor da provisão quando houver evidência objetiva suficiente de que
eles ocorrerão. Os eventos futuros esperados podem ser particularmente importantes ao
mensurar as provisões. Por exemplo, a entidade pode acreditar que o custo de limpar um local
no fim da sua vida útil será reduzido em função de mudanças tecnológicas futuras. O valor
reconhecido reflete uma expectativa razoável de observadores tecnicamente qualificados e
objetivos, tendo em vista toda a evidência disponível quanto à tecnologia que estará
disponível no momento da limpeza. Portanto, é apropriado incluir, por exemplo, reduções de
custo esperadas associadas com experiência desenvolvida na aplicação de tecnologia
existente ou o custo esperado de aplicação da tecnologia existente a uma operação de limpeza
maior ou mais complexa da que previamente tenha sido levada em consideração. Porém, a
entidade não deve antecipar o desenvolvimento da tecnologia completamente nova de
limpeza a menos que isso seja apoiado por evidência objetiva suficiente.
O efeito de possível legislação nova deve ser considerado na mensuração da obrigação
existente quando existe evidência objetiva suficiente de que a promulgação da lei é
praticamente certa. A variedade de circunstâncias que surgem na prática torna impossível
especificar um evento único que proporcionará evidência objetiva suficiente em todos os
casos. Exige-se evidência do que a legislação vai exigir e também de que a sua promulgação e a
sua implementação são praticamente certas. Em muitos casos não existe evidência objetiva
suficiente até que a nova legislação seja promulgada.
ALIENAÇÃO ESPERADA DE ATIVO
Os ganhos da alienação esperada de ativos não devem ser levados em consideração ao
mensurar a provisão.
Os ganhos na alienação esperada de ativos não devem ser levados em consideração ao
mensurar a provisão, mesmo se a alienação esperada estiver intimamente ligada ao evento
que dá origem à provisão. Em vez disso, a entidade deve reconhecer ganhos nas alienações
esperadas de ativos no momento determinado pelo Pronunciamento Técnico que trata dos
respectivos ativos.

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REEMBOLSO
Quando se espera que algum ou todos os desembolsos necessários para liquidar uma
provisão sejam reembolsados por outra parte, o reembolso deve ser reconhecido quando, e
somente quando, for praticamente certo que o reembolso será recebido se a entidade liquidar
a obrigação. O reembolso deve ser tratado como ativo separado. O valor reconhecido para o
reembolso não deve ultrapassar o valor da provisão.
Na demonstração do resultado, a despesa relativa a uma provisão pode ser apresentada
líquida do valor reconhecido de reembolso.
Algumas vezes, a entidade é capaz de esperar que outra parte pague parte ou todo o
desembolso necessário para liquidar a provisão (por exemplo, por intermédio de contratos de
seguro, cláusulas de indenização ou garantias de fornecedores). A outra parte pode
reembolsar valores pagos pela entidade ou pagar diretamente os valores.
Na maioria dos casos, a entidade permanece comprometida pela totalidade do valor em
questão de forma que a entidade teria que liquidar o valor inteiro se a terceira parte deixasse
de efetuar o pagamento por qualquer razão. Nessa situação, é reconhecida uma provisão para
o valor inteiro do passivo e é reconhecido um ativo separado pelo reembolso esperado, desde
que seu recebimento seja praticamente certo se a entidade liquidar o passivo.
Em alguns casos, a entidade não está comprometida pelos custos em questão se a
terceira parte deixar de efetuar o pagamento. Nesse caso, a entidade não tem nenhum passivo
relativo a esses custos, não sendo assim incluídos na provisão.
Como referido no item 29, a obrigação pela qual a entidade esteja conjunta e
solidariamente responsável é um passivo contingente, uma vez que se espera que a obrigação
seja liquidada pelas outras partes.
MUDANÇA NA PROVISÃO
As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir a
melhor estimativa corrente. Se já não for mais provável que seja necessária uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, a provisão
deve ser revertida. Quando for utilizado o desconto a valor presente, o valor contábil da
provisão aumenta a cada período para refletir a passagem do tempo. Esse aumento deve ser
reconhecido como despesa financeira.
USO DE PROVISÃO
Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos para os quais a provisão foi
originalmente reconhecida.
Somente os desembolsos que se relacionem com a provisão original são compensados com a
mesma provisão. Reconhecer os desembolsos contra uma provisão que foi originalmente
reconhecida para outra finalidade esconderia o impacto de dois eventos diferentes.

APLICAÇÕES DE REGRA DE RECONHECIMENTO E DE


MENSURAÇÃO
PERDA OPERACIONAL FUTURA
Provisões para perdas operacionais futuras não devem ser reconhecidas.
As perdas operacionais futuras não satisfazem à definição de passivo do item 10, nem os
critérios gerais de reconhecimento estabelecidos no item 14.
A expectativa de perdas operacionais futuras é uma indicação de que certos ativos da
unidade operacional podem não ser recuperáveis.
A entidade deve testar esses ativos quanto à recuperabilidade segundo o Pronunciamento
Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

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CONTRATO ONEROSO
Se a entidade tiver um contrato oneroso, a obrigação presente de acordo com o contrato
deve ser reconhecida e mensurada como provisão. Muitos contratos (por exemplo, algumas
ordens de compra de rotina) podem ser cancelados sem pagar compensação à outra parte e,
portanto, não há obrigação. Outros contratos estabelecem direitos e obrigações para cada uma
das partes do contrato. Quando os eventos tornam esse contrato oneroso, o contrato deve ser
tratado dentro do alcance deste Pronunciamento Técnico, e existirá um passivo que deve ser
reconhecido. Os contratos de execução que não sejam onerosos não são abrangidos por esse
Pronunciamento Técnico. Esse define um contrato oneroso como um contrato em que os
custos inevitáveis de satisfazer as obrigações do contrato excedem os benefícios econômicos
que se espera sejam recebidos ao longo do mesmo contrato. Os custos inevitáveis do contrato
refletem o menor custo líquido de sair do contrato, e esse é determinado com base:
a) no custo de cumprir o contrato; ou
b) no custo de qualquer compensação ou de penalidades provenientes do não
cumprimento do contrato, dos dois o menor.
Antes de ser estabelecida uma provisão separada para um contrato oneroso, a entidade
deve reconhecer qualquer perda decorrente de desvalorização que tenha ocorrido nos ativos
relativos a esse contrato (ver o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos).
REESTRUTURAÇÃO
Exemplos de eventos que podem se enquadrar na definição de reestruturação são:
(a) venda ou extinção de linha de negócios;
(b) fechamento de locais de negócios de um país ou região ou a realocação das
atividades de negócios de um país ou região para outro;
(c) mudanças na estrutura da administração, por exemplo, eliminação de um nível de
gerência; e
(d) reorganizações fundamentais que tenham efeito material na natureza e no foco das
operações da entidade.
Uma provisão para custos de reestruturação deve ser reconhecida somente quando são
cumpridos os critérios gerais de reconhecimento de provisões estabelecidos no item 14. Os
itens 72 a 83 demonstram como os critérios gerais de reconhecimento se aplicam às
reestruturações.
Uma obrigação não formalizada para reestruturação surge somente quando a entidade:
(a) tiver um plano formal detalhado para a reestruturação, identificando pelo menos:
➢ O negócio ou parte do negócio em questão;
➢ Os principais locais afetados;
➢ O local, as funções e o número aproximado de empregados que serão incentivados
financeiramente a se demitir;
➢ Os desembolsos que serão efetuados; e
➢ Quando o plano será implantado.
(b) tiver criado expectativa válida naqueles que serão afetados pela reestruturação, seja
ao começar a implantação desse plano ou ao anunciar as suas principais características para
aqueles afetados pela reestruturação.
A evidência de que a entidade começou a implantar o plano de reestruturação seria
fornecida, por exemplo, pela desmontagem da fábrica, pela venda de ativos ou pela divulgação
das principais características do plano. A divulgação do plano detalhado para reestruturação
constitui obrigação não formalizada para reestruturação somente se for feita de tal maneira e
em detalhes suficientes (ou seja, apresentando as principais características do plano) que

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origine expectativas válidas de outras partes, tais como clientes, fornecedores e empregados
(ou os seus representantes) de que a entidade realizará a reestruturação.
Para que o plano seja suficiente para dar origem a uma obrigação não formalizada,
quando comunicado àqueles por ele afetados, é necessário que sua implementação comece o
mais rápido possível e seja concluída dentro de um prazo que torne improvável a ocorrência
de mudanças significativas no plano. Entretanto, caso se espere que haja grande atraso antes
de a reestruturação começar ou que esta demore tempo demais, deixa de ser provável que o
plano crie expectativa válida da parte de outros de que a entidade está, atualmente,
comprometida com a reestruturação, porque o período de execução dá oportunidade para a
entidade mudar seus planos.
Uma decisão de reestruturação da administração ou da diretoria tomada antes da data
do balanço não dá origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que a
entidade tenha, antes da data do balanço:
(a) começado a implementação do plano de reestruturação; ou
(b) anunciado as principais características do plano de reestruturação àqueles afetados
por ele, de forma suficientemente específica, criando neles expectativa válida de que a
entidade fará a reestruturação. A entidade pode começar a implementar um plano de
reestruturação, ou anunciar as suas principais características àqueles afetados pelo plano,
somente depois da data do balanço. Exige-se divulgação conforme o Pronunciamento Técnico
CPC 24 – Evento Subsequente, se a reestruturação for material e se a não divulgação puder
influenciar as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações
contábeis.
Embora uma obrigação não formalizada não seja criada apenas por decisão da
administração, ela pode resultar de outros eventos anteriores combinados com essa decisão.
Por exemplo, as negociações com representantes de empregados para pagamento de
demissões, ou com compradores, para a venda de operação, podem ter sido concluídas,
sujeitas apenas à aprovação da diretoria. Uma vez obtida a aprovação e comunicada às outras
partes, a entidade tem uma obrigação não formalizada de reestruturar, se as condições do
item 72 forem atendidas.
Em alguns casos, a alta administração está inserida no conselho cujos membros incluem
representantes de interesses diferentes dos de uma administração (por exemplo,
empregados) ou a notificação para esses representantes pode ser necessária antes de ser
tomada a decisão pela alta administração. Quando uma decisão desse conselho envolve a
comunicação a esses representantes, isso pode resultar em obrigação não formalizada de
reestruturar.
Nenhuma obrigação surge pela venda de unidade operacional até que a entidade esteja
comprometida com essa operação, ou seja, quando há um contrato firme de venda.
Mesmo quando a entidade tiver tomado a decisão de vender uma unidade operacional e
anunciado publicamente essa decisão, ela pode não estar comprometida com a venda até que
o comprador tenha sido identificado e houver contrato firme de venda. Até haver contrato
firme de venda, a entidade pode mudar de ideia e, de fato, terá de tomar outras medidas se
não puder ser encontrado comprador em termos aceitáveis. Quando a venda de uma unidade
operacional for vista como parte da reestruturação, os ativos da unidade operacional são
avaliados quanto à sua recuperabilidade, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 01 –
Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Quando a venda for somente uma parte da
reestruturação, uma obrigação não formalizada poderá surgir para as outras partes da
reestruturação antes de existir um contrato de venda firme. 80. A provisão para
reestruturação deve incluir somente os desembolsos diretos decorrentes da reestruturação,
que simultaneamente sejam:
(a) necessariamente ocasionados pela reestruturação; e
(b) não associados às atividades em andamento da entidade.

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A provisão para reestruturação não inclui custos como:


(a) novo treinamento ou remanejamento da equipe permanente;
(b) marketing; ou
(c) investimento em novos sistemas e redes de distribuição. Esses desembolsos
relacionam-se com a conduta futura da empresa e não são passivos de reestruturação na data
do balanço. Tais desembolsos devem ser reconhecidos da mesma forma que o seriam se
surgissem independentemente da reestruturação.
Perdas operacionais futuras, identificáveis até a data da reestruturação não devem ser
incluídas em uma provisão, a menos que se relacionem a contrato oneroso, conforme definido
no item 10.
Conforme exigido pelo item 51, os ganhos na alienação esperada de ativos não devem
ser levados em consideração ao mensurar uma provisão para reestruturação, mesmo que a
venda de ativos seja vista como parte da reestruturação.

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SUMÁRIO
PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES – CPC 25 ................................................... 2
CONTINUAÇÃO .............................................................................................................................................. 2
DIVULGAÇÃO ............................................................................................................................................. 2
PROVISÃO E PASSIVO CONTIGENTE .......................................................................................................... 3
ATIVO CONTIGENTE ................................................................................................................................... 4

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PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS


CONTINGENTES – CPC 25
CONTINUAÇÃO
DIVULGAÇÃO
Para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar:
(a) o valor contábil no início e no fim do período;
(b) provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões existentes;
(c) valores utilizados (ou seja, incorridos e baixados contra a provisão) durante o
período;
(d) valores não utilizados revertidos durante o período; e
(e) o aumento durante o período no valor descontado a valor presente proveniente da
passagem do tempo e o efeito de qualquer mudança na taxa de desconto. Não é exigida
informação comparativa.
A entidade deve divulgar, para cada classe de provisão:
(a) uma breve descrição da natureza da obrigação e o cronograma esperado de
quaisquer saídas de benefícios econômicos resultantes;
(b) uma indicação das incertezas sobre o valor ou o cronograma dessas saídas. Sempre
que necessário para fornecer informações adequadas, a entidade deve divulgar as principais
premissas adotadas em relação a eventos futuros, conforme tratado no item 48; e
(c) o valor de qualquer reembolso esperado, declarando o valor de qualquer ativo que
tenha sido reconhecido por conta desse reembolso esperado.
A menos que seja remota a possibilidade de ocorrer qualquer desembolso na liquidação,
a entidade deve divulgar, para cada classe de passivo contingente na data do balanço, uma
breve descrição da natureza do passivo contingente e, quando praticável:
(a) a estimativa do seu efeito financeiro, mensurada conforme os itens 36 a 52;
(b) a indicação das incertezas relacionadas ao valor ou momento de ocorrência de
qualquer saída; e
(c) a possibilidade de qualquer reembolso.
Na determinação de quais provisões ou passivos contingentes podem ser agregados
para formar uma única classe, é necessário considerar se a natureza dos itens é
suficientemente similar para divulgação única que cumpra as exigências dos itens 85(a) e (b)
e 86(a) e (b).
Assim, pode ser apropriado tratar como uma classe única de provisão os valores
relacionados a garantias de produtos diferentes, mas não seria apropriado tratar como uma
classe única os valores relacionados a garantias normais e valores relativos a processos
judiciais.
Quando a provisão e o passivo contingente surgirem do mesmo conjunto de
circunstâncias, a entidade deve fazer as divulgações requeridas pelos itens 84 a 86 de maneira
que evidencie a ligação entre a provisão e o passivo contingente.
Quando for provável a entrada de benefícios econômicos, a entidade deve divulgar breve
descrição da natureza dos ativos contingentes na data do balanço e, quando praticável, uma
estimativa dos seus efeitos financeiros, mensurada usando os princípios estabelecidos para as
provisões nos itens 36 a 52.
É importante que as divulgações de ativos contingentes evitem dar indicações indevidas
da probabilidade de surgirem ganhos.

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Quando algumas das informações exigidas pelos itens 86 e 89 não forem divulgadas por
não ser praticável fazê-lo, a entidade deve divulgar esse fato.
Em casos extremamente raros, pode-se esperar que a divulgação de alguma ou de todas
as informações exigidas pelos itens 84 a 89 prejudique seriamente a posição da entidade em
uma disputa com outras partes sobre os assuntos da provisão, passivo contingente ou ativo
contingente. Em tais casos, a entidade não precisa divulgar as informações, mas deve divulgar
a natureza geral da disputa, juntamente com o fato de que as informações não foram
divulgadas, com a devida justificativa.
RESUMO DA PAÇOCA
PROVISÃO E PASSIVO CONTIGENTE
São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos passados, pode
haver uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos futuros na liquidação de:
(a) obrigação presente; ou (b) obrigação possível cuja existência será confirmada apenas
pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle
da entidade.
Há obrigação Há obrigação possível
Há obrigação presente
que PROVAVELMENTE POSSÍVEL (máximo 49%) ou obrigação presente cuja
(mínimo 51%) requer uma ou obrigação presente que probabilidade de uma saída
pode requerer, mas de recursos é remota.
saída de recursos.
provavelmente não irá
requerer, uma saída de
recursos.
Nenhuma provisão é NADA FAZ.
A provisão é
reconhecida (item 27).
reconhecida.
Divulgação é exigida NADA FAZ.
Divulgação é exigida
para o passivo contingente
para a provisão.
em NOTAS EXPLICATIVAS.
Uma contingência passiva também é originada em casos extremamente raros
nos quais há um passivo que não pode ser reconhecido porque não pode ser
mensurado confiavelmente. Divulgação é requerida para o passivo contingente.

Não se esqueçam, para constituir uma PROVISÃO deve haver uma PROVÁVEL
saída de recursos.
PROVISÃO = PROVÁVEL = PROBLEMA.
Isso é só uma maneira de lembrar que provável é mais forte que possível.

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RESUMO DA PAÇOCA
ATIVO CONTIGENTE
São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos passados, há
um ativo possível cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou
mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.
A entrada de benefícios A entrada não é
A entrada de benefícios
econômicos é econômicos é PROVÁVEL, provável.
mas não praticamente certa.
PRATICAMENTE certa.
Nenhum ativo é NADA FAZ.
O ativo não é
reconhecido.
contingente.
Divulgação é exigida NADA FAZ.
em NOTAS EXPLICATIVAS.

Quando se tratar de ATIVOS, muito cuidado, pois de acordo com o princípio


da prudência, nunca aumentamos os valores para ativo e receita. Por isso o
reconhecimento de um ativo contingente é tão difícil.

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SUMÁRIO
DEPRECIAÇÃO .................................................................................................................................................... 2
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 2
QUANDO PASSAMOS A CONTAR O DESGASTE DO BEM? ......................................................................... 2

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DEPRECIAÇÃO
É a perda ou desvalorização de valor de itens corpóreos do Ativo Não
Circulante/Imobilizado, ou seja, os bens de uso.
Critérios de Avaliação do Ativo – Lei 6.404/76
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo
os seguintes critérios: (...) § 2o A diminuição do valor dos elementos
dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente
nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos
que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de
utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO
DATA
DÉBITO Encargos com depreciação/Resultado
CRÉDITO Depreciação Acumulada/Ativo Não Circulante/Imobilizado

QUANDO PASSAMOS A CONTAR O DESGASTE DO BEM?


A partir do mês em que o bem for instalado, posto em funcionamento ou em condições
de produção. Exemplo: Compra de um bem em 15 de Fevereiro de 2019. (Deprecia o mês de
fevereiro inteiro). Compra de um bem em 28 de Novembro de 2019. (Deprecia o mês de
novembro inteiro).
O bem começa a depreciar quando o mesmo estiver pronto para uso.

“A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para


uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento
na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido
para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como
mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC
31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que
ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo
se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo
esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os
métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser
zero enquanto não houver produção”. (CPC 27, 55)

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SUMÁRIO
DEPRECIAÇÃO .................................................................................................................................................... 2
CONCEITOS BÁSICOS: .................................................................................................................................... 2
VEDAÇÃO A DEPRECIAÇÃO: ....................................................................................................................... 2
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO: ........................................................................................................................ 2
MÉTODO LINEAR OU QUOTAS CONSTANTES: ........................................................................................... 3
MÉTODO DA SOMA DOS DÍGITOS ............................................................................................................. 3

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DEPRECIAÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS:
VEDAÇÃO A DEPRECIAÇÃO:
Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes bens:
➢ Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos, benfeitorias e construções;
➢ Prédios ou construções não alugados nem utilizados na produção de bens ou
serviços destinados a manter a atividade da empresa;
➢ Bens que aumentam de valor com o tempo, como as antiguidades e as obras de
arte;
➢ Bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou exaustão.
Qualquer bem que aumente de valor com o tempo ou que não esteja no ativo
IMOBILIZADO não pode ser depreciado.

MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO:
Método Linear; Método das unidades produzidas; Método das Horas
Trabalhadas; Método das Somas dos Dígitos. CPC 27.
60. O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo
pela entidade dos benefícios econômicos futuros.
61. O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado
pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração
significativa no padrão de consumo previsto, o método de
depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Tal
mudança deve ser registrada como mudança na estimativa contábil,
de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para
apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao
longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta,
o método dos saldos decrescentes e o método de unidades
produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa
constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não
se altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa
decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas
resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados. A
entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do
consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados
no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a
não ser que exista alteração nesse padrão.
62A. O método de depreciação que se baseia na receita que é gerada
pela atividade que inclui a utilização de ativo não é apropriado. A
receita gerada pela atividade que inclui o uso de ativo CPC_27 14
reflete geralmente outros fatores além do consumo dos benefícios
econômicos do ativo. Por exemplo, a receita é afetada por outros
insumos e processos, atividades de venda e mudanças nos volumes e
preços de vendas. O componente de preço da receita pode ser
afetado pela inflação, o que não tem qualquer influência sobre a
maneira como o ativo é consumido. (Incluído pela Revisão CPC 08)

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MÉTODO LINEAR OU QUOTAS CONSTANTES:


O bem desvaloriza linearmente, ou seja, o bem será depreciado o mesmo valor todos os
anos, salvo bem adquirido no decorrer do ano.
É o método mais adotado pelas empresas em geral. Consiste na divisão do valor
depreciável do bem pelo tempo de vida útil para ele estimado. No método linear, a quota
(despesa) mensal de depreciação é constante.
Ex.:
O bem tem uma vida útil de cinco anos, ou seja, o mesmo deve diluir seu valor ao
decorrer desses cinco anos.
Valor depreciável: R$ 10.000,00
Vida: cinco anos
Depreciação anual = 10.000,00/5= 2.000,00 ao ano
Ou 100%/5 = 20% ao ano
MÉTODO DA SOMA DOS DÍGITOS
Esse método consiste na divisão entre o número do ano da vida útil estimada do bem
(numerador) e a soma dos dígitos dos anos que compõem a vida útil estimada do bem
(denominador).
A depreciação de cada ano é uma fração em que o denominador é a soma dos dígitos dos
anos que compõem a vida útil estimada, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o
segundo (n - 1), para o terceiro (n - 2), para o quarto (n - 3), e assim, sucessivamente.
A depreciação pela soma dos dígitos será diferente a cada ano. Aplicação: somam-se os
dígitos que compõem o numeral e valor obtido com esta soma deverão ser divididos por cada
dígito em ordem crescente ou decrescente.
Regra geral: Decrescente
Muito cuidado! Se nada vier dito na questão do método de soma dos dígitos,
sempre usaremos a soma dos dígitos DECRESCENTE.

Exemplo:
Um bem tem a vida útil de cinco anos.
Soma seus dígitos para achar o valor do nosso denominador = (1 + 2 + 3 + 4 + 5) = 15
Divisão decrescente:
1º Ano = 5/15
2º Ano = 4/15
3º Ano = 3/15
4º Ano = 2/15
5º Ano = 1/15
DEPRECIAÇÃO DE UM BEM QUE A PRINCÍPIO TERIA UMA VIDA ÚTIL DE
CINCO ANOS, ENTRETANTO APÓS UMA AVALIAÇÃO DO BEM FOI REESTIMADO EM
TRÊS ANOS. O VALOR A SER CALCULADO É SOBRE O VALOR CONTÁBIL DO BEM.

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SUMÁRIO
DEPRECIAÇÃO .................................................................................................................................................... 2
CONTABILIZAÇÃO: ..................................................................................................................................... 2
LANÇAMENTO: .......................................................................................................................................... 2
QUANDO PASSAMOS A CONTAR O DESGASTE DO BEM? ......................................................................... 3
QUANDO FINDA A DEPRECIAÇÃO DE UM IMOBILIZADO? ........................................................................ 3
CONCEITOS INICIAIS: ..................................................................................................................................... 3
VIDA ÚTIL ESTIMADA: ................................................................................................................................ 3
VALOR CONTÁBIL:.................................................................................................................................... 13
VALOR RESIDUAL: .................................................................................................................................... 13
VALOR DEPRECIÁVEL: .............................................................................................................................. 13
TAXA DE DEPRECIAÇÃO: .......................................................................................................................... 13
DESPESA OU ENCARGOS COM DEPRECIAÇÃO: ....................................................................................... 13
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA: .................................................................................................................. 13

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DEPRECIAÇÃO
É a perda ou desvalorização de valor de itens corpóreos do Ativo Não
CIRCULANTE/IMOBILIZADO, ou seja, os bens de uso.
Lei nº 6.404 de 15 de Dezembro de 1976
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens
corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia
ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios,
riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de
2007)

Exemplos: Móveis e Utensílios, Imóveis, Máquinas, Equipamentos, Veículos.


Resumindo, para que um bem seja classificado como Imobilizado, deve
cumprir no mínimo três características simultaneamente:
1) Ter vida útil acima de um ano.
2) Possuir existência física.
3) Ser utilizado nas atividades normais da empresa.

Critérios de Avaliação do Ativo – Lei 6.404/76


Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo
os seguintes critérios: (...)
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e
intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação
dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos
que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de
utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

CONTABILIZAÇÃO:
Ao depreciarmos um bem do ativo não circulante, por um lado, debitamos uma conta de
despesa, que chamamos de Despesas de Depreciação (ou Encargos de Depreciação ou,
simplesmente, Depreciação).
Por outro lado, geramos também uma conta retificadora do ativo, que chamamos de
Depreciação Acumulada, que será creditada.
A conta Despesas de Depreciação poderá receber débitos mensais, com a aplicação da
taxa anual dividida por 12, até o fim do exercício social, quando, então, será encerrada
juntamente com as outras despesas, para a apuração do resultado.
A conta Depreciação Acumulada irá acumular o valor das despesas de depreciação,
desde a época em que o bem foi posto em condições de uso, até a época em que o bem for
alienado ou baixado por perecimento, ou até que o valor contábil do bem seja NULO (100%
depreciado).
LANÇAMENTO:
D/C DESCRIÇÃO
DATA
DÉBITO Encargos com depreciação/Resultado
CRÉDITO Depreciação Acumulada/Ativo Não Circulante/Imobilizado

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QUANDO PASSAMOS A CONTAR O DESGASTE DO BEM?


A partir do mês em que o bem for instalado, posto em funcionamento ou em condições
de produção. Exemplo: Compra de um bem em 15 de Fevereiro de 2019. (Deprecia o mês de
fevereiro inteiro) Compra de um bem em 28 de Novembro de 2019. (Deprecia o mês de
novembro inteiro)
O BEM COMEÇA A DEPRECIAR QUANDO ESTIVER PRONTO PARA USO.
“A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para
uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento
na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido
para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como
mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC
31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que
ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo
se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo
esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os
métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser
zero enquanto não houver produção.” (CPC 27, 55)

QUANDO FINDA A DEPRECIAÇÃO DE UM IMOBILIZADO?


A depreciação encerra-se no momento em que o bem estiver reconhecido na
contabilidade pelo seu valor líquido de realização ou cessa quando o ativo é baixado ou
transferido do imobilizado.
BIZU!!
COMEÇA: quando o bem estiver pronto para uso.
TERMINA: quando o valor do bem chegar a zero ou sair do imobilizado

CONCEITOS INICIAIS:
Como já fora dito, o mais importante no estudo da contabilidade é o entendimento de
sua teoria, visto que só assim conseguiremos chegar com maestria à prática.
E pensando desta forma entraremos em alguns conceitos necessários para o domínio da
matéria em questão:
VIDA ÚTIL ESTIMADA:
É o período de tempo LEGAL (de acordo com a IN abaixo) durante o qual a entidade
espera utilizar o ativo, ou o número de unidades de produção que a entidade espera obter
pela utilização do ativo.

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Fluxograma Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998

Anexo I - Bens relacionados na Nomenclatura Comum do MERCOSUL – NCM

Referência Bens Prazo de vida útil Taxa


NCM (anos) anual
de
depre-
ciação
Capítulo 01 ANIMAIS VIVOS
0101 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES CAVALAR, ASININA E MUAR 5 20 %
0102 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE BOVINA 5 20 %
0103 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE SUÍNA 5 20 %
0104 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES OVINA E CAPRINA 5 20 %
0105 GALOS, GALINHAS, PATOS, GANSOS, PERUS, PERUAS E GALINHAS-D'ANGOLA 2 50 %
(PINTADAS), DAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS, VIVOS
Capítulo 39 OBRAS DE PLÁSTICOS
3923 ARTIGOS DE TRANSPORTE OU DE EMBALAGEM, DE PLÁSTICOS
3923.10 -Caixas, caixotes, engradados e artigos semelhantes 5 20 %
3923.30 -Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes 5 20 %
3923.90 -Outros vasilhames 5 20 %
3926 OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS E OBRAS DE OUTRAS MATÉRIAS DAS POSIÇÕES 3901
A 3914
3926.90 Correias de transmissão e correias transportadoras 2 50 %
3926.90 Artigos de laboratório ou de farmácia 5 20 %
Capítulo 40 OBRAS DE BORRACHA
4010 CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE BORRACHA 2 50 %
VULCANIZADA
Capítulo 42 OBRAS DE COURO
4204 Correias transportadoras ou correias de transmissão 2 50 %
Capítulo 44 OBRAS DE MADEIRA
4415 CAIXOTES, CAIXAS, ENGRADADOS, BARRICAS E EMBALAGENS SEMELHANTES, DE 5 20 %
MADEIRA; CARRETÉIS PARA CABOS, DE MADEIRA; PALETES SIMPLES, PALETES-
CAIXAS E OUTROS ESTRADOS PARA CARGA, DE MADEIRA; TAIPAIS DE PALETES, DE
MADEIRA
4416 BARRIS, CUBAS, BALSAS, DORNAS, SELHAS E OUTRAS OBRAS DE TANOEIRO 5 20 %
Capítulo 57 TAPETES E OUTROS REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS, 5 20 %

DE MATÉRIAS TÊXTEIS
Capítulo 63 OUTROS ARTEFATOS TÊXTEIS CONFECCIONADOS
6303 CORTINADOS, CORTINAS E ESTORES; SANEFAS E ARTIGOS SEMELHANTES PARA 5 20 %
CAMAS PARA USO EM HOTÉIS E HOSPITAIS
6305 SACOS DE QUAISQUER DIMENSÕES, PARA EMBALAGEM 5 20 %
6306 ENCERADOS E TOLDOS; TENDAS; VELAS PARA EMBARCAÇÕES, PARA PRANCHAS À 4 25 %
VELA OU PARA CARROS À VELA; ARTIGOS PARA ACAMPAMENTO
Capítulo 69 PRODUTOS CERÂMICOS
6909 APARELHOS E ARTEFATOS PARA USOS QUÍMICOS OU PARA OUTROS USOS 5 20 %
TÉCNICOS, DE CERÂMICA; ALGUIDARES, GAMELAS E OUTROS RECIPIENTES
SEMELHANTES PARA USOS RURAIS, DE CERÂMICA; BILHAS E OUTRAS VASILHAS
PRÓPRIAS PARA TRANSPORTE OU EMBALAGEM, DE CERÂMICA
Capítulo 70 OBRAS DE VIDRO
7010 GARRAFÕES, GARRAFAS, FRASCOS, BOIÕES, VASOS, EMBALAGENS TUBULARES, 5 20 %
AMPOLAS E OUTROS RECIPIENTES, DE VIDRO, PRÓPRIOS PARA TRANSPORTE OU
EMBALAGEM; BOIÕES DE VIDRO PARA CONSERVA
Capítulo 73 OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7308 CONSTRUÇÕES, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO, EXCETO AS CONSTRUÇÕES
PRÉ-FABRICADAS DA POSIÇÃO 9406
7308.10 -Pontes e elementos de pontes 25 4%
7308.20 -Torres e pórticos 25 4%
7309 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES SEMELHANTES PARA QUAISQUER 10 10 %
MATÉRIAS (EXCETO GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS), DE FERRO FUNDIDO,
FERRO OU AÇO, DE CAPACIDADE SUPERIOR A 300 LITROS, SEM DISPOSITIVOS
MECÂNICOS OU TÉRMICOS, MESMO COM REVESTIMENTO INTERIOR OU

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CALORÍFUGO
RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS, DE FERRO FUNDIDO, 5 20 %
FERRO OU AÇO
7311
7321 AQUECEDORES DE AMBIENTES (FOGÕES DE SALA), CALDEIRAS DE FORNALHA, 10 10 %
FOGÕES DE COZINHA (INCLUÍDOS OS QUE POSSAM SER UTILIZADOS
ACESSORIAMENTE NO AQUECIMENTO CENTRAL), CHURRASQUEIRAS
(GRELHADORES), BRASEIRAS, FOGAREIROS A GÁS, AQUECEDORES DE PRATOS, E
APARELHOS NÃO ELÉTRICOS SEMELHANTES, DE USO DOMÉSTICO, DE FERRO
FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7322 RADIADORES PARA AQUECIMENTO CENTRAL, NÃO ELÉTRICOS, DE FERRO FUNDIDO, 10 10 %
FERRO OU AÇO; GERADORES E DISTRIBUIDORES DE AR QUENTE (INCLUÍDOS OS
DISTRIBUIDORES QUE POSSAM TAMBÉM FUNCIONAR COMO DISTRIBUIDORES DE AR
FRIO OU CONDICIONADO), NÃO ELÉTRICOS, MUNIDOS DE VENTILADOR OU FOLE
COM MOTOR, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
Capítulo 76 Obras de Alumínio
7610 CONSTRUÇÕES DE ALUMÍNIO 25 4%
7611 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES SEMELHANTES PARA QUAISQUER 10 10 %
MATÉRIAS (EXCETO GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS), DE ALUMÍNIO, DE
CAPACIDADE SUPERIOR A 300 LITROS, SEM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU
TÉRMICOS, MESMO COM REVESTIMENTO INTERIOR OU CALORÍFUGO
7613 RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS, DE ALUMÍNIO 5 20 %
Capítulo 82 FERRAMENTAS
8201 PÁS, ALVIÕES, PICARETAS, ENXADAS, SACHOS, FORCADOS E FORQUILHAS, 5 20 %
ANCINHOS E RASPADEIRAS; MACHADOS, PODÕES E FERRAMENTAS SEMELHANTES
COM GUME; TESOURAS DE PODAR DE TODOS OS TIPOS; FOICES E FOICINHAS, FACAS
PARA FENO OU PARA PALHA, TESOURAS PARA SEBES, CUNHAS E OUTRAS
FERRAMENTAS MANUAIS PARA AGRICULTURA, HORTICULTURA OU SILVICULTURA
8202 SERRAS MANUAIS; FOLHAS DE SERRAS DE TODOS OS TIPOS (INCLUÍDAS AS FRESAS- 5 20 %
SERRAS E AS FOLHAS NÃO DENTADAS PARA SERRAR)
8203 LIMAS, GROSAS, ALICATES (MESMO CORTANTES), TENAZES, PINÇAS, CISALHAS
PARA METAIS, CORTA-TUBOS, CORTA-PINOS, SACA-BOCADOS E FERRAMENTAS
SEMELHANTES, MANUAIS
8203.20 -Alicates (mesmo cortantes), tenazes, pinças e ferramentas semelhantes 5 20 %
8203.30 -Cisalhas para metais e ferramentas semelhantes 5 20 %
8203.40 -Corta-tubos, corta-pinos, saca-bocados e ferramentas semelhantes 5 20 %
8204 CHAVES DE PORCAS, MANUAIS (INCLUÍDAS AS CHAVES DINAMOMÉTRICAS); 5 20 %
CHAVES DE CAIXA INTERCAMBIÁVEIS, MESMO COM CABOS
8205 FERRAMENTAS MANUAIS (INCLUÍDOS OS CORTA-VIDROS) NÃO ESPECIFICADAS 5 20 %
NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES, LAMPARINAS OU LÂMPADAS DE
SOLDAR (MAÇARICOS) E SEMELHANTES; TORNOS DE APERTAR, SARGENTOS E
SEMELHANTES, EXCETO OS ACESSÓRIOS OU PARTES DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS;
BIGORNAS; FORJAS-PORTÁTEIS; MÓS COM ARMAÇÃO, MANUAIS OU DE PEDAL
8206 FERRAMENTAS DE PELO MENOS DUAS DAS POSIÇÕES 8202 A 8205 5 20 %
8210 APARELHOS MECÂNICOS DE ACIONAMENTO MANUAL, PESANDO ATÉ 10kg, 10 10 %
UTILIZADOS PARA PREPARAR, ACONDICIONAR OU SERVIR ALIMENTOS OU BEBIDAS
8214 MÁQUINAS DE TOSQUIAR 5 20 %
Capítulo 83 OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS
8303 COFRES-FORTES, PORTAS BLINDADAS E COMPARTIMENTOS PARA CASAS-FORTES, 10 10 %
COFRES E CAIXAS DE SEGURANÇA E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE METAIS
COMUNS
8304 CLASSIFICADORES, FICHÁRIOS (FICHEIROS*), CAIXAS DE CLASSIFICAÇÃO, PORTA- 10 10 %
CÓPIAS, PORTA-CANETAS, PORTA-CARIMBOS E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE
ESCRITÓRIO, DE METAIS COMUNS, EXCLUÍDOS OS MÓVEIS DE ESCRITÓRIO DA
POSIÇÃO 9403
Capítulo 84 REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS, APARELHOS E INSTRUMENTOS
MECÂNICOS
8401 REATORES NUCLEARES; ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS (CARTUCHOS) NÃO 10 10 %
IRRADIADOS, PARA REATORES NUCLEARES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA A
SEPARAÇÃO DE ISÓTOPOS
8402 CALDEIRAS DE VAPOR (GERADORES DE VAPOR), EXCLUÍDAS AS CALDEIRAS PARA 10 10 %
AQUECIMENTO CENTRAL CONCEBIDAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE E
VAPOR DE BAIXA PRESSÃO; CALDEIRAS DENOMINADAS "DE ÁGUA
SUPERAQUECIDA"
8403 CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8402 10 10 %
8404 APARELHOS AUXILIARES PARA CALDEIRAS DAS POSIÇÕES 8402 OU 8403 (POR 10 10 %
EXEMPLO: ECONOMIZADORES, SUPERAQUECEDORES, APARELHOS DE LIMPEZA DE
TUBOS OU DE RECUPERACAO DE GÁS); CONDENSADORES PARA MÁQUINAS A
VAPOR

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8405 GERADORES DE GÁS DE AR (GÁS POBRE) OU DE GÁS DE ÁGUA, COM OU SEM 10 10 %


DEPURADORES; GERADORES DE ACETILENO E GERADORES SEMELHANTES DE GÁS,
OPERADOS A ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES
8406 TURBINAS A VAPOR 10 10 %
8407 MOTORES DE PISTÃO, ALTERNATIVO OU ROTATIVO, DE IGNIÇÃO POR CENTELHA 10 10 %
(FAÍSCA) (MOTORES DE EXPLOSÃO)
8408 MOTORES DE PISTÃO, DE IGNIÇÃO POR COMPRESSÃO (MOTORES DIESEL OU SEMI- 10 10 %
DIESEL)
8410 TURBINAS HIDRÁULICAS, RODAS HIDRÁULICAS, E SEUS REGULADORES 10 10 %
8411 TURBORREATORES, TURBOPROPULSORES E OUTRAS TURBINAS A GÁS 10 10 %
8412 OUTROS MOTORES E MÁQUINAS MOTRIZES 10 10 %
8413 BOMBAS PARA LÍQUIDOS, MESMO COM DISPOSITIVO MEDIDOR; ELEVADORES DE 10 10 %
LÍQUIDOS
8414 BOMBAS DE AR OU DE VÁCUO, COMPRESSORES DE AR OU DE OUTROS GASES E 10 10 %
VENTILADORES; COIFAS ASPIRANTES (EXAUSTORES*) PARA EXTRAÇÃO OU
RECICLAGEM, COM VENTILADOR INCORPORADO, MESMO FILTRANTES
8415 MÁQUINAS E APARELHOS DE AR-CONDICIONADO CONTENDO UM VENTILADOR 10 10 %
MOTORIZADO E DISPOSITIVOS PRÓPRIOS PARA MODIFICAR A TEMPERATURA E A
UMIDADE, INCLUÍDOS AS MÁQUINAS E APARELHOS EM QUE A UMIDADE NÃO SEJA
REGULÁVEL SEPARADAMENTE
8416 QUEIMADORES PARA ALIMENTAÇÃO DE FORNALHAS DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS, 10 10 %
COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS PULVERIZADOS OU DE GÁS; FORNALHAS AUTOMÁTICAS,
INCLUÍDAS AS ANTEFORNALHAS, GRELHAS MECÂNICAS, DESCARREGADORES
MECÂNICOS DE CINZAS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES
8417 FORNOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, INCLUÍDOS OS INCINERADORES, NÃO 10 10 %
ELÉTRICOS

Ver Nota (1)


8418 REFRIGERADORES, CONGELADORES ("FREEZERS") E OUTROS MATERIAIS, 10 10 %
MÁQUINAS E APARELHOS PARA A PRODUÇÃO DE FRIO, COM EQUIPAMENTO
ELÉTRICO OU OUTRO; BOMBAS DE CALOR, EXCLUÍDAS AS MÁQUINAS E
APARELHOS DE AR-CONDICIONADO DA POSIÇÃO 8415
8419 APARELHOS E DISPOSITIVOS, MESMO AQUECIDOS ELETRICAMENTE, PARA 10 10 %
TRATAMENTO DE MATÉRIAS POR MEIO DE OPERAÇÕES QUE IMPLIQUEM MUDANÇA
DE TEMPERATURA, TAIS COMO AQUECIMENTO, COZIMENTO, TORREFAÇÃO,
DESTILAÇÃO, RETIFICAÇÃO, ESTERILIZAÇÃO, PASTEURIZAÇÃO, ESTUFAGEM,
SECAGEM, EVAPORAÇÃO, VAPORIZAÇÃO, CONDENSAÇÃO OU ARREFECIMENTO,
EXCETO OS DE USO DOMÉSTICO; AQUECEDORES DE ÁGUA NÃO ELÉTRICOS, DE
AQUECIMENTO INSTANTÂNEO OU DE ACUMULAÇÃO
8420 CALANDRAS E LAMINADORES, EXCETO OS DESTINADOS AO TRATAMENTO DE 10 10 %
METAIS OU VIDRO, E SEUS CILINDROS
8421 CENTRIFUGADORES, INCLUÍDOS OS SECADORES CENTRÍFUGOS; APARELHOS PARA 10 10 %
FILTRAR OU DEPURAR LÍQUIDOS OU GASES
8422 MÁQUINAS DE LAVAR LOUÇA; MÁQUINAS E APARELHOS PARA LIMPAR OU SECAR 10 10 %
GARRAFAS OU OUTROS RECIPIENTES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENCHER,
FECHAR, ARROLHAR OU ROTULAR GARRAFAS, CAIXAS, LATAS, SACOS OU OUTROS
RECIPIENTES; MÁQUINAS PARA CAPSULAR GARRAFAS, VASOS, TUBOS E
RECIPIENTES SEMELHANTES; OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA EMPACOTAR
OU EMBALAR MERCADORIAS (INCLUÍDAS AS MÁQUINAS E APARELHOS PARA
EMBALAR COM PELÍCULA TERMO-RETRÁTIL); MÁQUINAS E APARELHOS PARA
GASEIFICAR BEBIDAS
8423 APARELHOS E INSTRUMENTOS DE PESAGEM, INCLUÍDAS AS BÁSCULAS E 10 10 %
BALANÇAS PARA VERIFICAR PEÇAS USINADAS (FABRICADAS*), EXCLUÍDAS AS
BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS NÃO SUPERIORES A 5cg; PESOS PARA QUAISQUER
BALANÇAS
8424 APARELHOS MECÂNICOS (MESMO MANUAIS) PARA PROJETAR, DISPERSAR OU 10 10 %
PULVERIZAR LÍQUIDOS OU PÓS; EXTINTORES, MESMO CARREGADOS; PISTOLAS
AEROGRÁFICAS E APARELHOS SEMELHANTES; MÁQUINAS E APARELHOS DE JATO
DE AREIA, DE JATO DE VAPOR E APARELHOS DE JATO SEMELHANTES
8425 TALHAS, CADERNAIS E MOITÕES; GUINCHOS E CABRESTANTES; MACACOS 10 10 %
8426 CÁBREAS; GUINDASTES, INCLUÍDOS OS DE CABO; PONTES ROLANTES, PÓRTICOS DE 10 10 %
DESCARGA OU DE MOVIMENTAÇÃO, PONTES-GUINDASTES, CARROS-PÓRTICOS E
CARROS-GUINDASTES
8427 EMPILHADEIRAS; OUTROS VEÍCULOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E 10 10 %
SEMELHANTES, EQUIPADOS COM DISPOSITIVOS DE ELEVAÇÃO
8428 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ELEVAÇÃO, DE CARGA, DE DESCARGA OU DE 10 10 %
MOVIMENTAÇÃO (POR EXEMPLO: ELEVADORES OU ASCENSORES, ESCADAS
ROLANTES, TRANSPORTADORES, TELEFÉRICOS)
8429 "BULLDOZERS", "ANGLEDOZERS", NIVELADORES, RASPO-TRANSPORTADORES 4 25 %
("SCRAPERS"), PÁS MECÂNICAS, ESCAVADORES, CARREGADORAS E PÁS
CARREGADORAS, COMPACTADORES E ROLOS OU CILINDROS COMPRESSORES,

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AUTOPROPULSORES
8430 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE TERRAPLENAGEM, NIVELAMENTO, 10 10 %
RASPAGEM, ESCAVAÇÃO, COMPACTAÇÃO, EXTRAÇÃO OU PERFURAÇÃO DA TERRA,
DE MINERAIS OU MINÉRIOS; BATE-ESTACAS E ARRANCA-ESTACAS; LIMPA-NEVES
8432 MÁQUINAS E APARELHOS DE USO AGRÍCOLA, HORTÍCOLA OU FLORESTAL, PARA 10 10 %
PREPARAÇÃO OU TRABALHO DO SOLO OU PARA CULTURA; ROLOS PARA
GRAMADOS (RELVADOS), OU PARA CAMPOS DE ESPORTE
8433 MÁQUINAS E APARELHOS PARA COLHEITA OU DEBULHA DE PRODUTOS 10 10 %
AGRÍCOLAS, INCLUÍDAS AS ENFARDADORAS DE PALHA OU FORRAGEM;
CORTADORES DE GRAMA (RELVA) E CEIFEIRAS; MÁQUINAS PARA LIMPAR OU
SELECIONAR OVOS, FRUTAS OU OUTROS PRODUTOS AGRÍCOLAS, EXCETO AS DA
POSIÇÃO 8437
8434 MÁQUINAS DE ORDENHAR E MÁQUINAS E APARELHOS PARA A INDÚSTRIA DE 10 10 %
LATICÍNIOS
8435 PRENSAS, ESMAGADORES E MÁQUINAS E APARELHOS SEMELHANTES, PARA 10 10 %
FABRICAÇÃO DE VINHO, SIDRA, SUCO DE FRUTAS OU BEBIDAS SEMELHANTES
8436 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA AGRICULTURA, HORTICULTURA, 10 10 %
SILVICULTURA, AVICULTURA OU APICULTURA, INCLUÍDOS OS GERMINADORES
EQUIPADOS COM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU TÉRMICOS E AS CHOCADEIRAS E
CRIADEIRAS PARA AVICULTURA
8437 MÁQUINAS PARA LIMPEZA, SELEÇÃO OU PENEIRAÇÃO DE GRÃOS OU DE PRODUTOS 10 10 %
HORTÍCOLAS SECOS; MÁQUINAS E APARELHOS PARA A INDÚSTRIA DE MOAGEM OU
TRATAMENTO DE CEREAIS OU DE PRODUTOS HORTÍCOLAS SECOS, EXCETO DOS
TIPOS UTILIZADOS EM FAZENDAS
8438 MÁQUINAS E APARELHOS NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS 10 10 %
POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO, PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO
INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS OU DE BEBIDAS, EXCETO AS MÁQUINAS E APARELHOS
PARA EXTRAÇÃO OU PREPARAÇÃO DE ÓLEOS OU GORDURAS VEGETAIS FIXOS OU
DE ÓLEOS OU GORDURAS ANIMAIS
8439 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE PASTA DE MATÉRIAS FIBROSAS 10 10 %
CELULÓSICAS OU PARA FABRICAÇÃO OU ACABAMENTO DE PAPEL OU CARTÃO
8440 MÁQUINAS E APARELHOS PARA BROCHURA OU ENCADERNAÇÃO, INCLUÍDAS AS 10 10 %
MÁQUINAS DE COSTURAR CADERNOS
8441 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA O TRABALHO DA PASTA DE PAPEL, DO 10 10 %
PAPEL OU CARTÃO, INCLUÍDAS AS CORTADEIRAS DE TODOS OS TIPOS
8442 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAL (EXCETO AS MÁQUINAS-FERRAMENTAS DAS 10 10 %
POSIÇÕES 8456 A 8465), PARA FUNDIR OU COMPOR CARACTERES TIPOGRÁFICOS OU
PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO DE CLICHÊS, BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS
ELEMENTOS DE IMPRESSÃO; CARACTERES TIPOGRÁFICOS, CLICHÊS, BLOCOS,
CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE IMPRESSÃO; PEDRAS LITOGRÁFICAS,
BLOCOS, PLACAS E CILINDROS, PREPARADOS PARA IMPRESSÃO (POR EXEMPLO:
APLAINADOS, GRANULADOS OU POLIDOS)
8443 MÁQUINAS E APARELHOS DE IMPRESSÃO, INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE IMPRESSÃO 10 10 %
DE JATO DE TINTA, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS AUXILIARES PARA
IMPRESSÃO
8444 MÁQUINAS PARA EXTRUDAR, ESTIRAR, TEXTURIZAR OU CORTAR MATÉRIAS 10 10 %
TÊXTEIS SINTÉTICAS OU ARTIFICIAIS
8445 MÁQUINAS PARA PREPARAÇÃO DE MATÉRIAS TÊXTEIS; MÁQUINAS PARA FIAÇÃO, 10 10 %
DOBRAGEM OU TORÇÃO, DE MATÉRIAS TÊXTEIS E OUTRAS MÁQUINAS E
APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS; MÁQUINAS DE BOBINAR
(INCLUÍDAS AS BOBINADEIRAS DE TRAMA) OU DE DOBAR MATÉRIAS TÊXTEIS E
MÁQUINAS PARA PREPARAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS PARA SUA UTILIZAÇÃO NAS
MÁQUINAS DAS POSIÇÕES 8446 OU 8447
8446 TEARES PARA TECIDOS 10 10 %
8447 TEARES PARA FABRICAR MALHAS, MÁQUINAS DE COSTURA POR 10 10 %
ENTRELAÇAMENTO ("COUTURE-TRICOTAGE"), MÁQUINAS PARA FABRICAR
GUIPURAS, TULES, RENDAS, BORDADOS, PASSAMANARIAS, GALÕES OU REDES;
MÁQUINAS PARA INSERIR TUFOS
8448 MÁQUINAS E APARELHOS AUXILIARES PARA AS MÁQUINAS DAS POSIÇÕES 8444, 10 10 %
8445, 8446 OU 8447 (POR EXEMPLO: RATIERAS, MECANISMOS "JACQUARD", QUEBRA-
URDIDURAS E QUEBRA-TRAMAS, MECANISMOS TROCA-LANÇADEIRAS)
8449 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO OU ACABAMENTO DE FELTRO OU DE 10 10 %
FALSOS TECIDOS, EM PEÇA OU EM FORMAS DETERMINADAS, INCLUÍDAS AS
MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE CHAPÉUS DE FELTRO; FORMAS
PARA CHAPÉUS E PARA ARTEFATOS DE USO SEMELHANTE
8450 MÁQUINAS DE LAVAR ROUPA, MESMO COM DISPOSITIVOS DE SECAGEM 10 10 %
8451 MÁQUINAS E APARELHOS (EXCETO AS MÁQUINAS DA POSIÇÃO 8450) PARA LAVAR, 10 10 %
LIMPAR, ESPREMER, SECAR, PASSAR, PRENSAR (INCLUÍDAS AS PRENSAS
FIXADORAS), BRANQUEAR, TINGIR, PARA APRESTO E ACABAMENTO, PARA
REVESTIR OU IMPREGNAR FIOS, TECIDOS OU OBRAS DE MATÉRIAS TÊXTEIS E
MÁQUINAS PARA REVESTIR TECIDOS-BASE OU OUTROS SUPORTES UTILIZADOS NA
FABRICAÇÃO DE REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS, TAIS COMO LINÓLEO;

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MÁQUINAS PARA ENROLAR, DESENROLAR, DOBRAR, CORTAR OU DENTEAR


TECIDOS
8452 MÁQUINAS DE COSTURA, EXCETO AS DE COSTURAR CADERNOS DA POSIÇÃO 8440; 10 10 %
MÓVEIS, BASES E TAMPAS, PRÓPRIOS PARA MÁQUINAS DE COSTURA; AGULHAS
PARA MÁQUINAS DE COSTURA
8453 MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR, CURTIR OU TRABALHAR COUROS OU 10 10 %
PELES, OU PARA FABRICAR OU CONSERTAR CALÇADOS E OUTRAS OBRAS DE
COURO OU DE PELE, EXCETO MÁQUINAS DE COSTURA
8454 CONVERSORES, CADINHOS OU COLHERES DE FUNDIÇÃO, LINGOTEIRAS E 10 10 %
MÁQUINAS DE VAZAR (MOLDAR), PARA METALURGIA, ACIARIA OU FUNDIÇÃO
8455 LAMINADORES DE METAIS E SEUS CILINDROS 10 10 %
8456 MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR ELIMINAÇÃO DE QUALQUER 10 10 %
MATÉRIA, OPERANDO POR "LASER" OU POR OUTROS FEIXES DE LUZ OU DE FÓTONS,
POR ULTRASSOM, ELETRO-EROSÃO, PROCESSOS ELETROQUÍMICOS, FEIXES DE
ELÉTRONS, FEIXES IÔNICOS OU POR JATO DE PLASMA
8457 CENTROS DE USINAGEM (CENTROS DE MAQUINAGEM*), MÁQUINAS DE SISTEMA 10 10 %
MONOSTÁTICO ("SINGLE STATION") E MÁQUINAS DE ESTAÇÕES MÚLTIPLAS, PARA
TRABALHAR METAIS
8458 TORNOS (INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO) PARA METAIS. 10 10 %
8459 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS UNIDADES COM CABEÇA DESLIZANTE) 10 10 %
PARA FURAR, MANDRILAR, FRESAR OU ROSCAR INTERIOR E EXTERIORMENTE
METAIS, POR ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA, EXCETO OS TORNOS (INCLUÍDOS OS
CENTROS DE TORNEAMENTO) DA POSIÇÃO 8458
8460 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA REBARBAR, AFIAR, AMOLAR, RETIFICAR, BRUNIR, 10 10 %
POLIR OU REALIZAR OUTRAS OPERAÇÕES DE ACABAMENTO EM METAIS OU
CERAMAIS ("CERMETS") POR MEIO DE MÓS, DE ABRASIVOS OU DE PRODUTOS
POLIDORES, EXCETO AS MÁQUINAS DE CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS DA
POSIÇÃO 8461
8461 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA APLAINAR, PLAINAS-LIMADORAS, MÁQUINAS- 10 10 %
FERRAMENTAS PARA ESCATELAR, BROCHAR, CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS,
SERRAR, SECCIONAR E OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR
ELIMINAÇÃO DE METAL OU DE CERAMAIS ("CERMETS"), NÃO ESPECIFICADAS NEM
COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES
8462 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA FORJAR OU ESTAMPAR, 10 10 %
MARTELOS, MARTELOS-PILÕES E MARTINETES, PARA TRABALHAR METAIS;
MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA ENROLAR, ARQUEAR,
DOBRAR, ENDIREITAR, APLANAR, CISALHAR, PUNCIONAR OU CHANFRAR METAIS;
PRENSAS PARA TRABALHAR METAIS OU CARBONETOS METÁLICOS, NÃO
ESPECIFICADAS ACIMA
8463 OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR METAIS OU CERAMAIS 10 10 %
("CERMETS"), QUE TRABALHEM SEM ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA
8464 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR PEDRA, PRODUTOS CERÂMICOS, 10 10 %
CONCRETO (BETÃO), FIBROCIMENTO OU MATÉRIAS MINERAIS SEMELHANTES, OU
PARA O TRABALHO A FRIO DO VIDRO
8465 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS MÁQUINAS PARA PREGAR, GRAMPEAR, 10 10 %
COLAR OU REUNIR POR QUALQUER OUTRO MODO) PARA TRABALHAR MADEIRA,
CORTIÇA, OSSO, BORRACHA ENDURECIDA, PLÁSTICOS DUROS OU MATÉRIAS DURAS
SEMELHANTES
8467 FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS, HIDRÁULICAS OU DE MOTOR, NÃO ELÉTRICO, 10 10 %
INCORPORADO, DE USO MANUAL
8468 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR, MESMO DE CORTE, EXCETO OS DA 10 10 %
POSIÇÃO 8515; MÁQUINAS E APARELHOS A GÁS, PARA TÊMPERA SUPERFICIAL
8469 MÁQUINAS DE ESCREVER, EXCETO AS IMPRESSORAS DA POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS 10 10 %
DE TRATAMENTO DE TEXTOS
8470 MÁQUINAS DE CALCULAR QUE PERMITAM GRAVAR, REPRODUZIR E VISUALIZAR
INFORMAÇÕES, COM FUNÇÃO DE CÁLCULO INCORPORADA; MÁQUINAS DE
CONTABILIDADE, MÁQUINAS DE FRANQUEAR, DE EMITIR BILHETES E MÁQUINAS
SEMELHANTES, COM DISPOSITIVO DE CÁLCULO INCORPORADO; CAIXAS
REGISTRADORAS
8470.21 --Máquinas eletrônicas de calcular com dispositivo impressor incorporado 10 10 %
8470.29 --Outras máquinas eletrônicas de calcular, exceto de bolso 10 10 %
8470.30 -Outras máquinas de calcular 10 10 %
8470.40 -Máquinas de contabilidade 10 10 %
8470.50 -Caixas registradoras 10 10 %
8470.90 Máquinas de franquear correspondência 10 10 %
8471 MÁQUINAS AUTOMÁTICAS PARA PROCESSAMENTO DE DADOS E SUAS UNIDADES; 5 20 %
LEITORES MAGNÉTICOS OU ÓPTICOS, MÁQUINAS PARA REGISTRAR DADOS EM
SUPORTE SOB FORMA CODIFICADA, E MÁQUINAS PARA PROCESSAMENTO DESSES
DADOS, NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES
8472 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ESCRITÓRIO [POR EXEMPLO: DUPLICADORES 10 10 %

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HECTOGRÁFICOS OU A ESTÊNCIL, MÁQUINAS PARA IMPRIMIR ENDEREÇOS,


DISTRIBUIDORES AUTOMÁTICOS DE PAPEL-MOEDA, MÁQUINAS PARA SELECIONAR,
CONTAR OU EMPACOTAR MOEDAS, APONTADORES (AFIADORES) MECÂNICOS DE
LÁPIS, PERFURADORES OU GRAMPEADORES]
8474 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SELECIONAR, PENEIRAR, SEPARAR, LAVAR, 5 20 %
ESMAGAR, MOER, MISTURAR OU AMASSAR TERRAS, PEDRAS, MINÉRIOS OU OUTRAS
SUBSTÂNCIAS MINERAIS SÓLIDAS (INCLUÍDOS OS PÓS E PASTAS); MÁQUINAS PARA
AGLOMERAR OU MOLDAR COMBUSTÍVEIS MINERAIS SÓLIDOS, PASTAS CERÂMICAS,
CIMENTO, GESSO OU OUTRAS MATÉRIAS MINERAIS EM PÓ OU EM PASTA;
MÁQUINAS PARA FAZER MOLDES DE AREIA PARA FUNDIÇÃO
8475 MÁQUINAS PARA MONTAGEM DE LÂMPADAS, TUBOS OU VÁLVULAS, ELÉTRICOS OU 10 10 %
ELETRÔNICOS, OU DE LÂMPADAS DE LUZ RELÂMPAGO ("FLASH"), QUE TENHAM
INVÓLUCRO DE VIDRO; MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO OU TRABALHO A QUENTE
DO VIDRO OU DAS SUAS OBRAS
8476 MÁQUINAS AUTOMÁTICAS DE VENDA DE PRODUTOS (POR EXEMPLO: SELOS, 10 10 %
CIGARROS, ALIMENTOS OU BEBIDAS), INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE TROCAR
DINHEIRO
8477 MÁQUINAS E APARELHOS PARA TRABALHAR BORRACHA OU PLÁSTICOS OU PARA 10 10 %
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DESSAS MATÉRIAS, NÃO ESPECIFICADOS NEM
COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO
8478 MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR OU TRANSFORMAR FUMO (TABACO), 10 10 %
NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE
CAPÍTULO
8479 MÁQUINAS E APARELHOS MECÂNICOS COM FUNÇÃO PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS
NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO
8479.10 -Máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil ou trabalhos semelhantes 4 25 %
8479.20 -Máquinas e aparelhos para extração ou preparação de óleos ou gorduras vegetais fixos ou de óleos 10 10 %
ou gorduras animais
8479.30 -Prensas para fabricação de painéis de partículas, de fibras de madeira ou de outras matérias 10 10 %
lenhosas, e outras máquinas e aparelhos para tratamento de madeira ou de cortiça
8479.40 -Máquinas para fabricação de cordas ou cabos 10 10 %
8479.50 -Robôs industriais, não especificados nem compreendidos em outras posições 10 10 %
8479.60 -Aparelhos de evaporação para arrefecimento do ar 10 10 %
8479.8 -Outras máquinas e aparelhos
8479.81 --Para tratamento de metais, incluídas as bobinadoras para enrolamentos elétricos 10 10 %
8479.82 --Para misturar, amassar, esmagar, moer, separar, peneirar, homogeneizar, emulsionar ou agitar 10 10 %
8479.89 --Outros 10 10 %
8480 CAIXAS DE FUNDIÇÃO; PLACAS DE FUNDO PARA MOLDES; MODELOS PARA 3 33,3
MOLDES; MOLDES PARA METAIS (EXCETO LINGOTEIRAS), CARBONETOS %
METÁLICOS, VIDRO, MATÉRIAS MINERAIS, BORRACHA OU PLÁSTICOS
Capítulo 85 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS, APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU
DE REPRODUÇÃO DE SOM, APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE
IMAGENS E DE SOM EM TELEVISÃO
8501 MOTORES E GERADORES, ELÉTRICOS, EXCETO OS GRUPOS ELETROGÊNEOS 10 10 %
8502 GRUPOS ELETROGÊNEOS E CONVERSORES ROTATIVOS, ELÉTRICOS 10 10 %
8504 TRANSFORMADORES ELÉTRICOS, CONVERSORES ELÉTRICOS ESTÁTICOS 10 10 %
(RETIFICADORES, POR EXEMPLO), BOBINAS DE REATÂNCIA E DE AUTO-INDUÇÃO
8508 FERRAMENTAS ELETROMECÂNICAS DE MOTOR ELÉTRICO INCORPORADO, DE USO 5 20 %
MANUAL
8510 APARELHOS OU MÁQUINAS DE TOSQUIAR DE MOTOR ELÉTRICO INCORPORADO 5 20 %
8514 FORNOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, INCLUÍDOS OS QUE 10 10 %
FUNCIONAM POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICAS; OUTROS APARELHOS
INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE MATÉRIAS
POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICAS
8515 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR (MESMO DE CORTE) ELÉTRICOS 10 10 %
(INCLUÍDOS OS A GÁS AQUECIDO ELETRICAMENTE), A "LASER" OU OUTROS FEIXES
DE LUZ OU DE FÓTONS, A ULTRA-SOM, A FEIXES DE ELÉTRONS, A IMPULSOS
MAGNÉTICOS OU A JATO DE PLASMA; MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS PARA
PROJEÇÃO A QUENTE DE METAIS OU DE CERAMAIS ("CERMETS")
8516 APARELHOS ELÉTRICOS PARA AQUECIMENTO DE AMBIENTES, DO SOLO OU PARA 10 10 %
USOS SEMELHANTES
8517 APARELHOS ELÉTRICOS PARA TELEFONIA OU TELEGRAFIA, POR FIO, INCLUÍDOS OS 5 0%
APARELHOS TELEFÔNICOS POR FIO CONJUGADO COM UM APARELHO TELEFÔNICO
PORTÁTIL SEM FIO E OS APARELHOS DE TELECOMUNICAÇÃO POR CORRENTE
PORTADORA OU DE TELECOMUNICAÇÃO DIGITAL; VIDEOFONES
8520 GRAVADORES DE DADOS DE VÔO 5 20 %
8521 APARELHOS VIDEOFÔNICOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO, MESMO
INCORPORANDO UM RECEPTOR DE SINAIS VIDEOFÔNICOS

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8521.10 Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador 5 20 %


8521.90 Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por meio magnético, óptico ou opto- 5 20 %
magnético
8524 DISCOS, FITAS E OUTROS SUPORTES GRAVADOS, COM EXCLUSÃO DOS PRODUTOS
DO CAPÍTULO 37
8524.3 -Discos para sistemas de leitura por raio "laser": 3 33,3
%
8524.40 -Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do som e da imagem 3 33,3
%
8524.5 -Outras fitas magnéticas 3 33,3
%
8524.60 -Cartões magnéticos 3 33,3
%
8525 APARELHOS TRANSMISSORES (EMISSORES) PARA RADIOTELEFONIA, 5 20 %
RADIOTELEGRAFIA, RADIODIFUSÃO OU TELEVISÃO, MESMO INCORPORANDO UM
APARELHO DE RECEPÇÃO OU UM APARELHO DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO
DE SOM; CÂMERAS DE TELEVISÃO; CÂMERAS DE VÍDEO DE IMAGENS FIXAS E
OUTRAS CÂMERAS ("CAMCORDERS")
8526 APARELHOS DE RADIODETECÇÃO E DE RADIOSSONDAGEM (RADAR), APARELHOS 5 20 %
DE RADIONAVEGAÇÃO E APARELHOS DE RADIOTELECOMANDO
8527 APARELHOS RECEPTORES PARA RADIOTELEFONIA, RADIOTELEGRAFIA OU 5 20 %
RADIODIFUSÃO, EXCETO DE USO DOMÉSTICO
8543 MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS COM FUNÇÃO PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS 10 10 %
NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO
Capítulo 86 VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES, APARELHOS
MECÂNICOS (INCLUÍDOS OS ELETROMECÂNICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS DE
COMUNICAÇÃO
8601 LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES, DE FONTE EXTERNA DE ELETRICIDADE OU DE 10 10 %
ACUMULADORES ELÉTRICOS
8602 OUTRAS LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES; TÊNDERES 10 10 %
8603 LITORINAS (AUTOMOTORAS), MESMO PARA CIRCULAÇÃO URBANA, EXCETO AS DA 10 10 %
POSIÇÃO 8604
8604 VEÍCULOS PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES, 10 10 %
MESMO AUTOPROPULSORES (POR EXEMPLO: VAGÕES-OFICINAS, VAGÕES-
GUINDASTES, VAGÕES EQUIPADOS COM BATEDORES DE BALASTRO, ALINHADORES
DE VIAS, VIATURAS PARA TESTES E DRESINAS)
8605 VAGÕES DE PASSAGEIROS, FURGÕES PARA BAGAGEM, VAGÕES-POSTAIS E OUTROS 10 10 %
VAGÕES ESPECIAIS, PARA VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES (EXCLUÍDAS AS
VIATURAS DA POSIÇÃO 8604)
8606 VAGÕES PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE VIAS FÉRREAS 10 10 %
8608 Aparelhos mecânicos (incluídos os eletromecânicos) de sinalização, de segurança, de controle ou de 10 10 %
comando para vias férreas ou semelhantes, rodoviárias ou fluviais, para áreas ou parques de
estacionamento, instalações portuárias ou para aeródromos
8609 CONTEINERES (CONTENTORES), INCLUÍDOS OS DE TRANSPORTE DE FLUIDOS, 10 10 %
ESPECIALMENTE CONCEBIDOS E EQUIPADOS PARA UM OU VÁRIOS MEIOS DE
TRANSPORTE
Capítulo 87 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, TRATORES, CICLOS E OUTROS

VEÍCULOS TERRESTRES
8701 TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA POSIÇÃO 8709) 4 25 %
8702 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 10 PESSOAS OU MAIS, INCLUINDO O 4 25 %
MOTORISTA
8703 AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS E OUTROS VEÍCULOS AUTOMÓVEIS 5 20 %
PRINCIPALMENTE CONCEBIDOS PARA TRANSPORTE DE PESSOAS (EXCETO OS DA
POSIÇÃO 8702), INCLUÍDOS OS VEÍCULOS DE USO MISTO ("STATION WAGONS") E OS
AUTOMÓVEIS DE CORRIDA
8704 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS 4 25 %
8705 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA USOS ESPECIAIS (POR EXEMPLO: AUTOSSOCORROS, 4 25 %
CAMINHÕES-GUINDASTES, VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS, CAMINHÕES-
BETONEIRAS, VEÍCULOS PARA VARRER, VEÍCULOS PARA ESPALHAR, VEÍCULOS-
OFICINAS, VEÍCULOS RADIOLÓGICOS), EXCETO OS CONCEBIDOS PRINCIPALMENTE
PARA TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS
8709 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO, DOS TIPOS UTILIZADOS 10 10 %
EM FÁBRICAS, ARMAZÉNS, PORTOS OU AEROPORTOS, PARA TRANSPORTE DE
MERCADORIAS A CURTAS DISTÂNCIAS; CARROS-TRATORES DOS TIPOS UTILIZADOS
NAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS
8711 MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E OUTROS CICLOS EQUIPADOS 4 25 %
COM MOTOR AUXILIAR, MESMO COM CARRO LATERAL; CARROS LATERAIS

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8716 REBOQUES E SEMI-REBOQUES, PARA QUAISQUER VEÍCULOS; OUTROS VEÍCULOS 5 20 %


NÃO AUTOPROPULSORES
Capítulo 88 AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS
8801 BALÕES E DIRIGÍVEIS; PLANADORES, ASAS VOADORAS E OUTROS VEÍCULOS 10 10 %
AÉREOS, NÃO CONCEBIDOS PARA PROPULSÃO COM MOTOR
8802 OUTROS VEÍCULOS AÉREOS (POR EXEMPLO: HELICÓPTEROS, AVIÕES); VEÍCULOS 10 10 %
ESPACIAIS (INCLUÍDOS OS SATÉLITES) E SEUS VEÍCULOS DE LANÇAMENTO, E
VEÍCULOS SUBORBITAIS
8804 PARAQUEDAS (INCLUÍDOS OS PARAQUEDAS DIRIGÍVEIS E OS PARAPENTES) E OS 10 10 %
PARAQUEDAS GIRATÓRIOS
8805 APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO DE VEÍCULOS AÉREOS; 10 10 %
APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA ATERRISSAGEM DE VEÍCULOS AÉREOS EM
PORTA-AVIÕES E APARELHOS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES; APARELHOS
SIMULADORES DE VÔO EM TERRA
Capítulo 89 EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES
8901 TRANSATLÂNTICOS, BARCOS DE CRUZEIRO, "FERRY-BOATS", CARGUEIROS, CHATAS 20 5%
E EMBARCAÇÕES SEMELHANTES, PARA O TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE
MERCADORIAS
8902 BARCOS DE PESCA; NAVIOS-FÁBRICAS E OUTRAS EMBARCAÇÕES PARA O 20 5%
TRATAMENTO OU CONSERVAÇÃO DE PRODUTOS DA PESCA
8903 IATES E OUTROS BARCOS E EMBARCAÇÕES DE RECREIO OU DE ESPORTE; BARCOS A
REMOS E CANOAS
8903.10 -Barcos infláveis 5 20 %
8903.9 -Outros 10 10 %
8904 REBOCADORES E BARCOS CONCEBIDOS PARA EMPURRAR OUTRAS EMBARCAÇÕES 20 5%
8905 BARCOS-FARÓIS, BARCOS-BOMBAS, DRAGAS, GUINDASTES FLUTUANTES E OUTRAS 20 %
EMBARCAÇÕES EM QUE A NAVEGAÇÃO É ACESSÓRIA DA FUNÇÃO PRINCIPAL;
DOCAS OU DIQUES FLUTUANTES; PLATAFORMAS DE PERFURAÇÃO OU DE
EXPLORAÇÃO, FLUTUANTES OU SUBMERSÍVEIS
8906 OUTRAS EMBARCAÇÕES, INCLUÍDOS OS NAVIOS DE GUERRA E OS BARCOS SALVA- 20 5%
VIDAS, EXCETO OS BARCOS A REMO
8907 OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES (POR EXEMPLO: BALSAS, RESERVATÓRIOS,
CAIXÕES, BÓIAS DE AMARRAÇÃO, BÓIAS DE SINALIZAÇÃO E SEMELHANTES)
8907.10 -Balsas infláveis 5 20 %
8907.90 -Outras 20 5%
Capítulo 90 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA, FOTOGRAFIA OU CINEMATOGRAFIA,
MEDIDA, CONTROLE OU DE PRECISÃO; INSTRUMENTOS E APARELHOS MÉDICO-
CIRÚRGICOS
9005 BINÓCULOS, LUNETAS, INCLUÍDAS AS ASTRONÔMICAS, TELESCÓPIOS ÓPTICOS, E 10 10 %
SUAS ARMAÇÕES; OUTROS INSTRUMENTOS DE ASTRONOMIA E SUAS ARMAÇÕES,
EXCETO OS APARELHOS DE RADIOASTRONOMIA
9006 APARELHOS FOTOGRÁFICOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS, EXCLUÍDAS AS 10 10 %
LÂMPADAS E TUBOS, DE LUZ-RELÂMPAGO ("FLASH"), PARA FOTOGRAFIA
9007 CÂMERAS E PROJETORES, CINEMATOGRÁFICOS, MESMO COM APARELHOS DE 10 10 %
GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM INCORPORADOS
9008 APARELHOS DE PROJEÇÃO FIXA; APARELHOS FOTOGRÁFICOS, DE AMPLIAÇÃO OU 10 10 %
DE REDUÇÃO
9009 APARELHOS DE FOTOCÓPIA, POR SISTEMA ÓPTICO OU POR CONTATO, E APARELHOS 10 10 %
DE TERMOCÓPIA
9010 APARELHOS DOS TIPOS USADOS NOS LABORATÓRIOS FOTOGRÁFICOS OU 10 10 %
CINEMATOGRÁFICOS (INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA PROJEÇÃO OU EXECUÇÃO
DE TRAÇADOS DE CIRCUITOS SOBRE SUPERFÍCIES SENSIBILIZADAS DE MATERIAIS
SEMICONDUTORES); NEGATOSCÓPIOS; TELAS PARA PROJEÇÃO
9011 MICROSCÓPIOS ÓPTICOS, INCLUÍDOS OS MICROSCÓPIOS PARA FOTOMICROGRAFIA, 10 10 %
CINEFOTOMICROGRAFIA OU MICROPROJEÇÃO
9012 MICROSCÓPIOS (EXCETO ÓPTICOS) E DIFRATÓGRAFOS 10 10 %
9015 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE GEODÉSIA, TOPOGRAFIA, AGRIMENSURA, 10 10 %
NIVELAMENTO, FOTOGRAMETRIA, HIDROGRAFIA, OCEANOGRAFIA, HIDROLOGIA,
METEOROLOGIA OU DE GEOFÍSICA, EXCETO BÚSSOLAS; TELÊMETROS
9016 BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS IGUAIS OU INFERIORES A 5cg, COM OU SEM PESOS 10 10 %
9017 INSTRUMENTOS DE DESENHO, DE TRAÇADO OU DE CÁLCULO (POR EXEMPLO: 10 10 %
MÁQUINAS DE DESENHAR, PANTÓGRAFOS, TRANSFERIDORES, ESTOJOS DE
DESENHO, RÉGUAS DE CÁLCULO E DISCOS DE CÁLCULO); INSTRUMENTOS DE
MEDIDA DE DISTÂNCIAS DE USO MANUAL (POR EXEMPLO: METROS, MICRÔMETROS,
PAQUÍMETROS E CALIBRES), NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM
OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO
9018 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA E
VETERINÁRIA, INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA CINTILOGRAFIA E OUTROS

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APARELHOS ELETROMÉDICOS, BEM COMO OS APARELHOS PARA TESTES VISUAIS


9018.1 -Aparelhos de eletrodiagnóstico (incluídos os aparelhos de exploração funcional e os de verificação 10 10 %
de parâmetros fisiológicos)
9018.20 -Aparelhos de raios ultravioleta ou infravermelhos 10 10 %
9018.4 -Outros instrumentos e aparelhos para odontologia
9018.41 --Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados numa base comum com outros equipamentos 10 10 %
dentários
9018.49 --Outros instrumentos e aparelhos para odontologia 10 10 %
9018.50 -Outros instrumentos e aparelhos para oftalmologia 10 10 %
9018.90 -Outros instrumentos e aparelhos 10 10 %
9019 APARELHOS DE MECANOTERAPIA; APARELHOS DE MASSAGEM; APARELHOS DE 10 10 %
PSICOTÉCNICA; APARELHOS DE OZONOTERAPIA, DE OXIGENOTERAPIA, DE
AEROSSOLTERAPIA, APARELHOS RESPIRATÓRIOS DE REANIMAÇÃO E OUTROS
APARELHOS DE TERAPIA RESPIRATÓRIA
9020 OUTROS APARELHOS REPIRATÓRIOS E MÁSCARAS CONTRA GASES, EXCETO AS 10 10 %
MÁSCARAS DE PROTEÇÃO DESPROVIDAS DE MECANISMO E DE ELEMENTO
FILTRANTE AMOVÍVEL
9022 APARELHOS DE RAIOS X E APARELHOS QUE UTILIZEM RADIAÇÕES ALFA, BETA OU 10 10 %
GAMA, MESMO PARA USOS MÉDICOS, CIRÚRGICOS, ODONTOLÓGICOS OU
VETERINÁRIOS, INCLUÍDOS OS APARELHOS DE RADIOFOTOGRAFIA OU DE
RADIOTERAPIA, OS TUBOS DE RAIOS X E OUTROS DISPOSITIVOS GERADORES DE
RAIOS X, OS GERADORES DE TENSÃO, AS MESAS DE COMANDO, AS TELAS DE
VISUALIZAÇÃO, AS MESAS, POLTRONAS E SUPORTES SEMELHANTES PARA EXAME
OU TRATAMENTO
9024 MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE DUREZA, TRAÇÃO, COMPRESSÃO, 10 10 %
ELASTICIDADE OU DE OUTRAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MATERIAIS (POR
EXEMPLO: METAIS, MADEIRA, TÊXTEIS, PAPEL, PLÁSTICOS)
9025 DENSÍMETROS, AREÔMETROS, PESA-LÍQUIDOS E INSTRUMENTOS FLUTUANTES 10 10 %
SEMELHANTES, TERMÔMETROS, PIRÔMETROS, BARÔMETROS, HIGRÔMETROS E
PSICRÔMETROS, REGISTRADORES OU NÃO, MESMO COMBINADOS ENTRE SI
9026 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE DA VAZÃO (CAUDAL), 10 10 %
DO NÍVEL, DA PRESSÃO OU DE OUTRAS CARACTERÍSTICAS VARIÁVEIS DOS
LÍQUIDOS OU GASES [POR EXEMPLO: MEDIDORES DE VAZÃO (CAUDAL),
INDICADORES DE NÍVEL, MANÔMETROS, CONTADORES DE CALOR], EXCETO OS
INSTRUMENTOS E APARELHOS DAS POSIÇÕES 9014, 9015, 9028 OU 9032
9027 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ANÁLISES FÍSICAS OU QUÍMICAS [POR 10 10 %
EXEMPLO: POLARÍMETROS, REFRATÔMETROS, ESPECTRÔMETROS, ANALISADORES
DE GASES OU DE FUMAÇA]; INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE
VISCOSIDADE, POROSIDADE, DILATAÇÃO, TENSÃO SUPERFICIAL OU SEMELHANTES
OU PARA MEDIDAS CALORIMÉTRICAS, ACÚSTICAS OU FOTOMÉTRICAS (INCLUÍDOS
OS INDICADORES DE TEMPO DE EXPOSIÇÃO); MICRÓTOMOS
9028 CONTADORES DE GASES, LÍQUIDOS OU DE ELETRICIDADE, INCLUÍDOS OS 10 10 %
APARELHOS PARA SUA AFERIÇÃO
9029 OUTROS CONTADORES (POR EXEMPLO: CONTADORES DE VOLTAS, CONTADORES DE 10 10 %
PRODUÇÃO, TAXÍMETROS, TOTALIZADORES DE CAMINHO PERCORRIDO,
PODÔMETROS); INDICADORES DE VELOCIDADE E TACÔMETROS, EXCETO OS DAS
POSIÇÕES 9014 OU 9015; ESTROBOSCÓPIOS
9030 OSCILOSCÓPIOS, ANALISADORES DE ESPECTRO E OUTROS INSTRUMENTOS E 10 10 %
APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE DE GRANDEZAS ELÉTRICAS;
INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU DETECÇÃO DE RADIAÇÕES ALFA,
BETA, GAMA, X, CÓSMICAS OU OUTRAS RADIAÇÕES IONIZANTES
9031 INSTRUMENTOS, APARELHOS E MÁQUINAS DE MEDIDA OU CONTROLE, NÃO 10 10 %
ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE
CAPÍTULO; PROJETORES DE PERFIS
9032 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO OU CONTROLE, AUTOMÁTICOS 10 10 %
Capítulo 94 MÓVEIS; MOBILIÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO; CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS
9402 MOBILIÁRIO PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA OU VETERINÁRIA (POR 10 10 %
EXEMPLO: MESAS DE OPERAÇÃO, MESAS DE EXAMES, CAMAS DOTADAS DE
MECANISMOS PARA USOS CLÍNICOS, CADEIRAS DE DENTISTA); CADEIRAS PARA
SALÕES DE CABELEIREIRO E CADEIRAS SEMELHANTES, COM DISPOSITIVOS DE
ORIENTAÇÃO E DE ELEVAÇÃO
9403 OUTROS MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO 10 10 %
9406 CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS 25 4%
Capítulo 95 ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE
9506 ARTIGOS E EQUIPAMENTOS PARA CULTURA FÍSICA E GINÁSTICA; PISCINAS 10 10 %
9508 CARROSSÉIS, BALANÇOS, INSTALAÇÕES DE TIRO AO ALVO E OUTRAS DIVERSÕES 10 10 %
DE PARQUES E FEIRAS; CIRCOS, COLEÇÕES DE ANIMAIS E TEATROS AMBULANTES

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VALOR CONTÁBIL:
O VALOR CONTÁBIL de um bem depreciado corresponde à diferença entre o seu custo
de aquisição (valor de compra) e a sua depreciação acumulada, ou seja, o valor que será
apresentado no balanço patrimonial.
ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO VALOR
R$ 100,000
Veículos – Imobilizado.
(R$ 20,000)
Depreciação Acumulada – Conta retificadora de imobilizado
R$ 80,000
Valor Contábil.

VALOR RESIDUAL:
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda desse
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, no final de sua vida útil estimada.
Dessa forma, consiste no valor que a empresa estima obter caso vendesse o item do
imobilizado depois de encerrada sua vida útil.
Esse valor não serve de base para depreciação.

VALOR DEPRECIÁVEL:
É o valor do ativo imobilizado sujeito à depreciação. Consiste na base de cálculo da
depreciação. Caso um valor residual seja estabelecido pela empresa, o valor depreciável
corresponde ao custo de aquisição do ativo imobilizado deduzido do valor residual;
VALOR DE AQUISIÇÃO – VALOR RESIDUAL.

TAXA DE DEPRECIAÇÃO:
Percentual mensal ou anual aplicado sobre o valor depreciável do bem, que varia de
acordo com a vida útil estimada.
DESPESA OU ENCARGOS COM DEPRECIAÇÃO:
É valor da depreciação mensal ou anual descoberto através da aplicação da taxa de
depreciação sobre valor depreciável.
Este valor é encerrado em todo exercício por se tratar de uma conta de resultado.
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA:
É a soma dos valores de todas as despesas com depreciação apresentadas nos meses ou
anos anteriores.
Esse valor consta no balanço e é uma conta RETIFICADORA DE ATIVO IMOBILIZADO.

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SUMÁRIO
DEPRECIAÇÃO .................................................................................................................................................... 2
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO: ........................................................................................................................ 2
MÉTODO DAS UNIDADES PRODUZIDAS .................................................................................................... 2
MÉTODO DAS HORAS TRABALHADAS ....................................................................................................... 2

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DEPRECIAÇÃO
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO:
MÉTODO DAS UNIDADES PRODUZIDAS
Baseada em informações do fabricante do bem ou de setor interno competente, a
empresa estima a capacidade máxima de unidades que determinado bem pode produzir
durante sua vida útil. Nesse método, à medida que as unidades forem produzidas, calcula-se a
depreciação, conforme as duas formas apresentadas a seguir:
Ex.:
Máquinas: 100.000
Produção ao Longo da Sua vida útil: 100.000 unidades (= vida útil)
Quando a máquina produzir as 100.000 unidades, ela vai estar totalmente depreciada.
1º Ano ela Produziu 10.000 unidades
10.000 / 100.000 = 10%
Para achar a taxa de depreciação, precisaremos dividir o valor produzido pelo
total de produção que a máquina suporta.
Assim, chegamos à taxa de 10%.

Balanço Máquinas 100,00


(-) Depreciação Acumulada (10,00)
Com a taxa em mãos, agora é só aplicar sobre o valor depreciável, nesse caso
100.

2º Ano ela produziu 8.000


Unidades 8.000 / 100.000 = 8%
Para achar a taxa de depreciação, precisaremos dividir o valor produzido pelo
total de produção que a máquina suporta.
Assim, chegamos à taxa de 8%.

Balanço Máquinas 100,00


(-) Depreciação Acumulada (10,00 + 8,00) = (18,00)
MÉTODO DAS HORAS TRABALHADAS
Também Baseada em informações do fabricante do bem ou de setor interno competente,
a empresa estima a capacidade máxima de horas que esse bem pode funcionar durante sua
vida útil. Nesse método, à medida que horas forem trabalhadas, calcula-se a depreciação,
conforme as duas formas apresentadas a seguir:
Máquinas: 100,00
A Máquina deprecia totalmente com: 100.000 Horas Trabalhadas.
1º Ano ela trabalho 20.000 Horas
20.000 / 100.000 = 20%
Para achar a taxa de depreciação, precisaremos dividir o total de horas
trabalhadas naquele período pelo total de horas da vida da máquina.
Assim chegamos à taxa de 20%.

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Balanço Máquinas 100,00


(-) Depreciação Acumulada (20,00)
Com a taxa em mãos, agora é só aplicar sobre o valor depreciável, nesse caso
100.

2º Ano ela trabalhou 8.000


Horas 8.000 / 100.000 = 8%
Para achar a taxa de depreciação, precisaremos dividir o total de horas
trabalhadas naquele período pelo total de horas da vida da máquina.
Assim, chegamos à taxa de 8%.

Balanço Máquinas 100,00


(-) Depreciação Acumulada (20,00 + 8,00) = (28,00)
Com a taxa em mãos, agora é só aplicar sobre o valor depreciável, nesse caso
100.

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SUMÁRIO
DEPRECIAÇÃO .................................................................................................................................................... 2
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO: ........................................................................................................................ 2
DEPRECIAÇÃO ACELERADA ........................................................................................................................ 2

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DEPRECIAÇÃO
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO:
DEPRECIAÇÃO ACELERADA
A depreciação acelerada consiste em atribuir coeficientes multiplicadores em função do
número de horas diárias de operação do bem sujeito ao desgaste pelo uso.
Pode ser adotada, somente, no caso de bens móveis.
Os coeficientes de aceleração são os seguintes:
➢ 1 turno (8 horas) 1,00 – hora normal
➢ 2 turnos (16 horas) 1,50 - hora normal + 50%
➢ 3 turnos (24 horas) 2,00 - hora normal + 100%
Quanto maior a quantidade de turnos em que o bem é utilizado, menor será sua vida útil
estimada e maior será sua quota de depreciação anual.
Exemplo: Uma máquina registrada no balanço de 20X0 por R$ 15.000,00, e que
trabalhou três turnos diários durante o exercício de 20X1.
Calcular a depreciação a ser registrada no balanço de 20X1.
Cálculo:
Por trabalhar três turnos - implica usar o coeficiente 2,0 sobre a taxa anual de
depreciação do bem, assim:
Depreciação Acelerada = (2,0 x 10%) x 15.000,00 = 3.000,00
Despesa de Depreciação = a Depreciação Acumulada 3.000,00

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SUMÁRIO
AMORTIZAÇÃO .................................................................................................................................................. 2
CONTABILIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 2
LANÇAMENTO................................................................................................................................................ 2
EXAUSTÃO ......................................................................................................................................................... 2
LANÇAMENTO................................................................................................................................................ 2

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AMORTIZAÇÃO
Corresponde à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da
propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de
duração limitada do ativo INTANGÍVEL, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo
legal ou contratualmente limitado.

CONTABILIZAÇÃO
Ao amortizarmos um bem do ativo não circulante, por um lado, debitamos uma conta de
despesa, que chamamos de Despesas de Amortização (ou Encargos de Amortização ou,
simplesmente, Amortização).
Por outro lado, geramos também uma conta retificadora do ativo, que chamamos de
Amortização Acumulada, que será creditada.
A conta Despesas de Amortização poderá receber débitos mensais, com a aplicação da
taxa anual dividida por 12, até o fim do exercício social, quando, então, será encerrada
juntamente com as outras despesas, para a apuração do resultado.
A conta Amortização Acumulada irá acumular o valor das despesas de Amortização,
desde a época em que o bem foi posto em condições de uso até a época em que o bem for
alienado ou baixado por perecimento, ou até que o valor contábil do bem seja NULO (100%
depreciado).

LANÇAMENTO
D/C DESCRIÇÃO
DATA
DÉBITO Encargos com Amortização/Resultado
CRÉDITO Amortização Acumulada/Ativo Não Circulante/INTANGÍVEL

EXAUSTÃO
Corresponde à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos
(INVESTIMENTOS) cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.

LANÇAMENTO
D/C DESCRIÇÃO
DATA
DÉBITO Encargos com Exaustão/Resultado
CRÉDITO Exaustão Acumulada/Ativo Não Circulante/INVESTIMENTO

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SUMÁRIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE .................................................................................. 2
DRE ................................................................................................................................................................ 2
RECEITA BRUTA DE VENDAS/SERVIÇOS ..................................................................................................... 3
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA ................................................................................................................. 3
RECEITA LÍQUIDA ....................................................................................................................................... 4
CUSTO DAS VENDAS .................................................................................................................................. 5

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE


DRE
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um demonstrativo contábil
obrigatório que evidencia se as operações de uma empresa estão gerando lucro ou prejuízo.
Comparam-se as receitas com as despesas, considerando determinado período.
A DRE é elaborada junto com o Balanço Patrimonial e deve ser assinada por um
contador habilitado. Pela lei, o relatório é obrigatório para todas as empresas, exceto para o
MEI, e deve ser feito anualmente após o encerramento do exercício. No entanto, a importância
desse documento vai além do cumprimento das exigências contábeis e fiscais, pois o controle
das receitas e das despesas de uma empresa resultará em melhores resultados.
Agora vamos ver ponto a ponto desse negócio? Vamos lá!!!

Vamos primeiro tratar da legalidade de tal demonstrativo.


Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os
abatimentos e os impostos;
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e
serviços vendidos e o lucro bruto;
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas
das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas
operacionais;
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras
despesas; (Redação dada pela Lei 1.941/2009)
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a
provisão para o imposto; VI - as participações de debêntures,
empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na
forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de
assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem
como despesa; (Redação dada pela Lei 11.941/2009)
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por
ação do capital social.
§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão
computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período,
independentemente da sua realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,
correspondentes a essas receitas e rendimentos.
§ 2º O aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas
avaliações, registrados como reserva de reavaliação (artigo 182, §
3º), somente depois de realizado poderá ser computado como lucro
para efeito de distribuição de dividendos ou participações.

Percebam que o §1º do artigo 187 determina que as receitas devem ser
reconhecidas quando ganhas (realizadas), de forma independente em relação ao
seu recebimento. Já as despesas devem ser reconhecidas quando incorridas,
independentemente do pagamento. Isso quer dizer que a Lei das S.A. determina a
observância ao PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA para apuração do resultado do
exercício.

MUDE SUA VIDA!


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Vimos que a demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração


financeira obrigatória para todas as empresas, independentemente da sua natureza jurídica.
Seu objetivo consiste em fornecer aos usuários da Contabilidade os dados essenciais para
formação do resultado (lucro ou prejuízo) do exercício, que comporão o balanço patrimonial.
Basicamente a DRE é uma forma organizada de confrontar receitas com despesas para obter o
resultado do período.
Insta salientar que a DRE é um demonstrativo de cunho ECONÔMICO, ou
seja, seu resultado não expressa com total fidedignidade o que realmente pode
estar acontecendo com a empresa.
Uma empresa pode apresentar prejuízo estando bem e apresentar lucro
estando ruim.

A DRE possui uma sequência específica a ser seguida, com diversos resultados parciais
com denominações específicas. Portanto cada modalidade de receita ou de despesa tem seu
lugar certo na DRE e tais resultados são apresentados de acordo com sua FUNÇÃO.
Não podemos esquecer que a DRE somente contempla despesas e receitas
(contas de resultado), ao passo que o Balanço Patrimonial contém apenas contas
patrimoniais.

Agora vamos tratar item a item deste demonstrativo lindo de jesus.


RECEITA BRUTA DE VENDAS/SERVIÇOS
Compreende o valor bruto da venda de mercadorias, produtos ou serviços prestados
pela pessoa jurídica, não incluindo na receita o IPI ou qualquer outro imposto em que o
vendedor seja mero depositante do tributo.
Não esqueça que esse início aplica-se basicamente para todas as empresas
COMERCIAIS E DE SERVIÇOS, ficando de fora as INDÚSTRIAS.

TUDO QUE SUA EMPRESA VENDEU!!!

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA


➢ DEVOLUÇÃO DE VENDAS /VENDAS CANCELADAS/VENDAS ANULADAS
A conta Vendas Canceladas, também chamada de Devolução de Vendas ou Vendas Anuladas,
é de natureza devedora e compreende o total bruto de mercadorias e produtos devolvidos pelo
comprador.
Essa operação de devolução de mercadoria não pode ser deduzida diretamente da conta de
Receita de Vendas, sendo esse procedimento contábil necessário para que a administração possa
acompanhar o volume das vendas efetuadas e o total das devolvidas. As devoluções podem
ocorrer por defeitos de qualidade, de fabricação ou oriundos de transporte ou desembarque, por
divergência da quantidade pedida ou por qualquer motivo alegado pelo comprador.
➢ DESCONTOS INCONDICIONAIS E ABATIMENTOS SOBRE VENDAS
Os Descontos Incondicionais compreendem a parcela deduzida do valor da venda no
momento da emissão da nota fiscal e não dependem de evento futuro. Esses descontos são
também chamados de Descontos Comerciais e não podem corresponder à condição de pagamento
antecipado de duplicata de venda à prazo, porque seriam considerados Descontos Concedidos do
grupo de Despesas Financeiras.

MUDE SUA VIDA!


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Os Abatimentos sobre Vendas são reduções no preço de venda, concedidas


posteriormente à entrega das mercadorias ou produtos, quando estas apresentam defeito de
qualidade ou avarias decorrentes do transporte e desembarque e são concedidos
normalmente com a finalidade de evitar a devolução dos produtos vendidos.
➢ IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOBRE VENDAS E SERVIÇOS
De acordo com a legislação em vigor, são os seguintes:
• ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;
• ISS – Imposto sobre Serviços;
• PIS – Programa de Integração Social;
• COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social.
ATENÇÃO!!! O PIS E A COFINS ESTARÃO EM TODAS AS OPERAÇÕES; O QUE
VAI MUDAR É QUEM VAI ACOMPANHÁ-LOS: SE FOR EMPRESA COMERCIAL SERÁ O
ICMS; SE EMPRESA DE SERVIÇOS SERÁ O ISS.

EMPRESAS COMERCIAIS EMPRESAS DE SERVIÇOS


ISS + PIS + COFINS
ICMS + PIS + COFINS

PARA NOSSA PROVA algumas situações em relação à DRE já são esperadas!!!


Fiquem espertos.
As deduções das Receitas Brutas têm que ficar em QAP, pois nossa banca
ABENÇOADA coloca muitas despesas que não são deduções para tentar destruir
nossas vidas, porém, o Tio Gilson não vai permitir isso.

As mais comuns são:


➢ IPI – esse tributo não integra a Receita Bruta de Vendas, portanto, não deve ser
deduzido;
➢ Frete Sobre Vendas – o Frete incidente sobre Vendas é uma despesa com vendas:
vai diminuir o Lucro Operacional, mas não vai interferir no Lucro Bruto;
➢ Descontos Condicionais/Financeiros – esses descontos são dados por antecipação
no pagamento, logo, não está na nota fiscal, não devendo ser deduzido. O desconto
condicional é uma despesa financeira: ele vai diminuir o Lucro Operacional, mas
não vai interferir no Lucro Bruto.
RECEITA LÍQUIDA
A definição de Receita Líquida, segundo o Regulamento do Imposto de Renda/99:
“Art. 280 A bruta diminuída das vendas canceladas, dos descontos
concedidos incondicionalmente, dos abatimentos e dos tributos
incidentes sobre vendas (Decreto-Lei n.° 1598/77 RECEITA LÍQUIDA
de vendas será a receita, art. 12, § 1.°)”.

TUDO QUE ENTROU REALMENTE EM DINHEIRO NA SUA EMPRESA!!!

MUDE SUA VIDA!


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CUSTO DAS VENDAS


CUSTO é o preço pago na aquisição ou produção de um bem ou de um serviço. O custo
das vendas compreende o valor referente ao:
➢ CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS nas empresas comerciais (CMV);
➢ CUSTO DE PRODUTOS VENDIDOS ou custo de fabricação dos produtos nas
empresas industriais (CPV);
➢ CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS nas empresas prestadoras de serviço (CSP).

Quando a banca não trouxer o valor direto do CMV nós vamos ter que
rememorar da nossa fórmula mágica que é: (CMV = Ei + Cl – EF), lembrando que
nas compras líquidas você excluirá as devoluções, os descontos incondicionais, os
abatimentos, os tributos recuperáveis e, caso haja despesas de frete, seguro e/ou
armazenamento, você deverá adicionar para achar o valor das compras líquidas.

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SUMÁRIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE .................................................................................. 2
DRE ................................................................................................................................................................ 2
LUCRO BRUTO ........................................................................................................................................... 2
OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS ..................................................................................................... 3

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE


DRE
LUCRO BRUTO
Lucro Bruto é o resultado algébrico positivo entre a receita líquida e o custo das vendas
das mercadorias, produtos ou serviços.
O Regulamento do Imposto de Renda/99 assim se expressa:
“Art. 278 Será classificado como LUCRO BRUTO o resultado da
atividade de venda de bens ou serviços que constitua objeto da
pessoa jurídica (Decreto-Lei n.º 1598/77, art. 11).
Parágrafo único – O LUCRO BRUTO corresponde à diferença entre a
receita líquida das vendas e serviços (art. 227) e o custo dos bens e
serviços vendidos (Subseção II) (Lei n.° 6404/76, art. 187, II)”
As despesas operacionais compreendem os gastos pagos ou incorridos relacionados
diretamente à atividade operacional das vendas ou administração da empresa. Esses valores
são representados por:
➢ DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
As despesas gerais e administrativas compreendem os gastos pagos ou incorridos na
direção ou gestão do empreendimento, representados por diversos componentes que
envolvem as despesas com pessoal administrativo e respectivos encargos, honorários
diversos, utilidades e serviços, ocupação e despesas gerais.
➢ DESPESAS COM VENDAS
Nas empresas comerciais que dispõem de setor de vendas, estes custos são segregados
diretamente nesta rubrica, compreendendo todas as despesas pagas ou incorridas
relacionadas com o setor, representadas por despesas com pessoal e respectivos encargos
sociais, comissões de vendedores, utilidades e serviços, propagandas e publicidades, impostos
e taxas, ocupação e despesas gerais.
Resultado Financeiro Líquido: esse resultado é obtido entre a diferença de
todas Receitas Financeiras/Despesas Financeiras

➢ RECEITAS FINANCEIRAS
Essa rubrica compreende, basicamente, as remunerações de capital de terceiros,
representadas pelos juros e descontos obtidos decorrentes das atividades da empresa, além
dos rendimentos de aplicações financeiras. Além disso, a legislação fiscal determina que as
variações monetárias prefixadas decorrentes de direitos sejam consideradas dentro dessa
rubrica. São exemplos dessa rubrica:
• Receitas de Juros ou Juros Ativos;
• Descontos Obtidos;
• Receitas de Juros s/Capital Próprio;
• Receitas de Prêmios s/Debêntures;
• Rendimentos Aplicações Renda Fixa.

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➢ DESPESAS FINANCEIRAS
Da mesma forma, compreende a remuneração do capital de terceiros ou a concessão de
descontos por recebimentos antecipados de direitos, além de considerar também as correções
monetárias prefixadas decorrentes de obrigações. São exemplos:
• Despesas de Juros ou Juros Passivos;
• Descontos Concedidos;
• Despesas de Juros s/Capital Próprio;
• Juros s/Debêntures;
• Juros s/Empréstimos Bancários;
• Juros s/Descontos de Duplicatas.
OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS
O conceito de lucro operacional sob a ótica societária ou fiscal engloba o resultado das
atividades principais e acessórias. Por essa razão, as demais receitas e despesas que não
estejam diretamente vinculadas à atividade operacional, mas que representem uma extensão
dessa atividade, serão classificados nesse grupo. Estão assim representados:
➢ OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
Representam quaisquer receitas acessórias, inclusive as de aluguéis ou arrendamentos
de bens fora do objeto social da empresa, reversões ou recuperações de despesas da empresa
além dos ganhos das participações societárias permanentes, valores que representam
subsidiariamente outras formas de receitas da atividade empresarial. Compreende:
• Receitas de Dividendos;
• Ganhos de Equivalência Patrimonial;
• Receitas de Aluguéis de Imóveis;
• Receitas de Arrendamentos de Bens;
• Outras Reversões de Provisões.
Nesse grupo apresentam-se as Receitas obtidas por resultados de ativos de
Longa duração, ou seja, Resultado de negócios não usuais de ativos classificados do
Não Circulante.

➢ OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS


Pode representar algumas outras despesas que, embora ligadas à atividade operacional
são esporádicas e, portanto, não são consignadas no grupo de despesas gerais e
administrativas, por terem caráter eventual e/ou sazonal. São exemplos:
• Perdas de Equivalência Patrimonial;
• Despesas de Condomínio/Imóveis Alugados;
• Despesas Diversas de Imóveis Arrendados.
Nesse grupo apresentam-se as Despesas obtidas por resultados de ativos de
Longa duração, ou seja, Resultado de negócios não usuais de ativos classificados do
Não Circulante.

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SUMÁRIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE .................................................................................. 2
DRE ................................................................................................................................................................ 2
RESULTADO OPERACIONAL ....................................................................................................................... 2
RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO E IRPJ (LAIR) ........................................ 2

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE


DRE
RESULTADO OPERACIONAL
Esse resultado pode representar Lucro Operacional ou Prejuízo Operacional e
compreende o resultado algébrico de todas as receitas, despesas e custos operacionais
diretamente vinculados à atividade operacional principal ou acessória.
RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO E IRPJ
(LAIR)
Compreende o resultado algébrico das receitas, despesas e custos operacionais ou não
operacionais, ponto de partida para o cálculo da base de cálculo da Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido e do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.
Na maioria das vezes, nas provas, eles dão uma alíquota única dizendo ser de IRRPJ e
CSLL.

A BASE DE CÁLCULO DO IRPJ DO CSLL É A MESMA.

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SUMÁRIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE .................................................................................. 2
RESULTADO APÓS O IMPOSTO DE RENDA E ANTES DAS PARTICIPAÇÕES – LADIR................................... 2
LUCRO LÍQUIDO ......................................................................................................................................... 2
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO ....................................................................................................................... 2
MODELO DRE DE ACORDO COM A LEI 6404/76. ........................................................................................... 2

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE


RESULTADO APÓS O IMPOSTO DE RENDA E ANTES DAS
PARTICIPAÇÕES – LADIR
Participações nos Lucros:
A Lei n.º 6404/76 relaciona as participações, que serão calculadas e contabilizadas
obedecendo aos seguintes princípios:
É necessário deduzir os prejuízos contábeis do período anterior. Normalmente, as
questões só trazem prejuízos acumulados, mas se trouxerem ajustes de Exercícios Anteriores,
estes também deverão ser ajustados nas bases de cálculos das participações.
Os percentuais a serem aplicados sobre a base de cálculo serão previamente definidos
em documentos oficiais da empresa; o cálculo da participação é feito sobre o saldo
remanescente após o cálculo da anterior, obedecendo rigorosamente a ordem:
➢ Debêntures;
➢ Empregados;
➢ Administradores;
➢ Partes beneficiárias;
➢ Contribuição para Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência.
Ai é só lembrar-se do Tio Gilson (D-E-A-P-F):
DEDICAÇÃO EXCLUSIVA ATÉ a POSSE na FEDERAL

LUCRO LÍQUIDO
Corresponde ao lucro final após as participações, embora não seja ainda o valor a ser
destinado aos acionistas. Esse valor é o ponto de partida para o cálculo das Reservas, de
acordo com a Lei 6404/76.

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO


É uma determinação da lei n.º 6404/76, que possibilita aos investidores melhor
avaliação dos resultados alcançados pela companhia.
O cálculo consiste em dividir o lucro líquido pela quantidade de ações EXISTENTES DO
MERCADO e que compõem o Capital Social.
O conceito de AÇÕES EXISTENTES NO MERCADO corresponde ao de AÇÕES EM
CIRCULAÇÃO e, portanto, exclui do cálculo as ações em tesouraria ou a parcela relativa ao
capital a realizar.

MODELO DRE DE ACORDO COM A LEI 6404/76.


RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços

(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

Devoluções de Vendas

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Descontos Incondicionais
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas

= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

(-) CUSTOS DAS VENDAS

Custo dos Produtos Vendidos


Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO

(-) DESPESAS OPERACIONAIS


Despesas Com Vendas
Despesas Administrativas

(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS


Despesas Financeiras
(-) Receitas Financeiras
Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS


Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante

= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL


E SOBRE O LUCRO

(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro

= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos


de Assistência e Previdência para Empregados

(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

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SUMÁRIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE – CPC 26 ................................................................... 2
DRE DE ACORDO COM O CPC 26 ................................................................................................................... 2

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE –


CPC 26
DRE DE ACORDO COM O CPC 26
A demonstração do resultado e outros resultados abrangentes (demonstração do
resultado abrangente) devem apresentar, além das seções da demonstração do resultado e de
outros resultados abrangentes:
(a) o total do resultado (do período);
(b) total de outros resultados abrangentes;
(c) resultado abrangente do período, sendo o total do resultado e de outros resultados
abrangentes.

Se a entidade apresenta a demonstração do resultado separada da demonstração do


resultado abrangente, ela não deve apresentar a demonstração do resultado incluída na
demonstração do resultado abrangente (incluído pela Revisão CPC 06).
A entidade deve apresentar os seguintes itens, além da demonstração do resultado e de
outros resultados abrangentes, como alocação da demonstração do resultado e de outros
resultados abrangentes do período:
(a) resultado do período atribuível a:
(i) participação de não controladores, e
(ii) sócios da controladora;
(b) resultado abrangente atribuível a:
(i) participação de não controladores, e
(ii) sócios da controladora. Se a entidade apresentar a demonstração do resultado em
demonstração separada, ela apresentará a alínea (a) nessa demonstração (incluído pela
Revisão CPC 06).
(a) Informação a ser apresentada na demonstração do resultado e na demonstração do
resultado abrangente

Além dos itens requeridos em outros pronunciamentos, a demonstração do resultado do


período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também às determinações
legais:
(a) receitas, apresentando separadamente receita de juros calculada utilizando o
método de juros efetivos (alterada pela Revisão CPC 12);
(aa) ganhos e perdas decorrentes do desreconhecimento de ativos financeiros
mensurados pelo custo amortizado (alterada pela Revisão CPC 12);
custos de financiamento;
(ba) perda por redução ao valor recuperável (incluindo reversões de perdas por
redução ao valor recuperável ou ganhos na redução ao valor recuperável),
determinado de acordo com a Seção 5.5 do CPC 48 (incluída pela Revisão CPC
12);
(C) parcela dos resultados de empresas investidas, reconhecida por meio do
método da equivalência patrimonial;
(ca) se o ativo financeiro for reclassificado da categoria de mensuração ao custo
amortizado, de modo que seja mensurado ao valor justo por meio do resultado,
qualquer ganho ou perda decorrente da diferença entre o custo amortizado
anterior do ativo financeiro e seu valor justo na data da reclassificação
(conforme definido no CPC 48) (incluída pela Revisão CPC 12);

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(cb) se o ativo financeiro for reclassificado da categoria de mensuração ao valor


justo por meio de outros resultados abrangentes, de modo que seja mensurado
ao valor justo por meio do resultado, qualquer ganho ou perda acumulado
reconhecido anteriormente em outros resultados abrangentes que sejam
reclassificados para o resultado (incluída pela Revisão CPC 12);
(d) tributos sobre o lucro;
(e) (eliminada) (ea) um único valor para o total de operações descontinuadas
(ver Pronunciamento Técnico CPC 31);
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão
deste Pronunciamento, a demonstração do resultado deve incluir ainda as
seguintes rubricas:
(i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
(ii) lucro bruto;
(iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas
operacionais;
(iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
(v) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(vi) resultado líquido do período (item alterado pela Revisão CPC 06).

Outros resultados abrangentes devem apresentar rubricas para valores de:


(a) outros resultados abrangentes (excluindo valores previstos na alínea [b]),
classificados por natureza e agrupados naquelas que, de acordo com outros pronunciamentos:
(i) não serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período; e
(ii) serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período, quando
condições específicas forem atendidas;
(b) participação em outros resultados abrangentes de coligadas e empreendimentos
controlados em conjunto contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, separadas
pela participação nas contas que, de acordo com outros pronunciamentos:
(i) não serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período; e
(ii) serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período, quando
condições específicas forem atendidas (alterado pela Revisão CPC 08).
Outras contas (pela desagregação de contas listadas no item 82), títulos e subtotais devem
ser apresentados na demonstração do resultado abrangente e na demonstração do resultado
do período quando tal apresentação for relevante para a compreensão do desempenho da
entidade (alterado pela Revisão CPC 08).
Quando a entidade apresentar subtotais de acordo com o item 85, esses subtotais devem:
(a) ser constituídos de contas compostas de valores reconhecidos e mensurados em
conformidade com os pronunciamentos do CPC;
(b) ser apresentados e nomeados de forma que as contas que constituem os subtotais
sejam claras e compreensíveis;
(c) ser consistentes de período a período, de acordo com o item 45; e (d) não ser exibidos
com mais destaque do que os subtotais e totais exigidos nas demonstrações do resultado e de
outros resultados abrangentes (incluído pela Revisão CPC 08).
85B. A entidade deve apresentar as contas nas demonstrações do resultado e de outros
resultados abrangentes que conciliem quaisquer subtotais, apresentados de acordo com
o item 85, com os subtotais ou totais exigidos no pronunciamento específico (incluído pela
Revisão CPC 08).
Em função dos efeitos das várias atividades, transações e outros eventos da entidade
diferirem em termos de frequência, potencial de ganho ou perda e previsibilidade, a divulgação
dos componentes do desempenho ajuda na compreensão do desempenho alcançado e a fazer
projeções de futuros resultados. Outras rubricas devem ser incluídas na demonstração do

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resultado abrangente e na demonstração do resultado do período, sendo as Nomenclaturas


utilizadas e a ordenação das rubricas modificadas quando for necessário para explicar os
elementos de seu desempenho.
Os fatores a serem considerados incluem a relevância, a natureza e a função dos
componentes das receitas e despesas dessas demonstrações. Por exemplo: uma instituição
financeira modifica as nomenclaturas acima referidas a fim de fornecer a informação que é
relevante para as operações de uma instituição financeira. Os itens de receitas e despesas não
devem ser compensados a menos que sejam atendidos os critérios do item 32.
A entidade não deve apresentar rubricas ou itens de receitas ou despesas como itens
extraordinários, quer na demonstração do resultado abrangente, quer na demonstração do
resultado do período, quer nas notas explicativas.

➢ Resultado líquido do período

Todos os itens de receitas e despesas reconhecidos no período devem ser incluídos no


resultado líquido do período a menos que um ou mais Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e Orientações do CPC requeiram ou permitam procedimento distinto.
Alguns pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações do CPC especificam
circunstâncias em que determinados itens podem ser excluídos dos resultados líquidos do
período. O CPC 23 trata de duas dessas circunstâncias, a saber: a correção de erros e o efeito de
alterações nas políticas contábeis.
Outros pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações do CPC requerem ou
permitem que outros resultados abrangentes que se enquadram na definição de receitas e
despesas do CPC 00 sejam excluídos do resultado líquido (ver item 7) (alterado pela Revisão
CPC 14).

➢ Outros resultados abrangentes do período

A entidade deve divulgar o montante do efeito tributário relativo a cada componente dos
outros resultados abrangentes, incluindo os ajustes de reclassificação na demonstração
do resultado abrangentes ou nas notas explicativas.
Os componentes dos outros resultados abrangentes podem ser apresentados:
(a) líquidos dos seus respectivos efeitos tributários; ou
(b) antes dos seus respectivos efeitos tributários, sendo apresentado em montante único
o efeito tributário total relativo a esses componentes.
A entidade deve divulgar ajustes de reclassificação relativos a componentes dos outros
resultados abrangentes.
Alguns pronunciamentos, interpretações e orientações do CPC especificam se e quando
itens anteriormente registrados como outros resultados abrangentes devem ser reclassificados
para o resultado do período. Essas reclassificações são referidas nesse pronunciamento como
ajustes de reclassificação. Tais ajustes de reclassificação são incluídos no respectivo
componente de outros resultados abrangentes no período em que o ajuste é reclassificado para
o resultado líquido do período. Esse ganho pode ter sido reconhecido como ganho não realizado
em outros resultados abrangentes do período corrente ou de períodos anteriores. Dessa forma,
os ganhos não realizados devem ser deduzidos dos outros resultados abrangentes no período
em que os ganhos realizados são reconhecidos no resultado líquido do período, evitando que
esse mesmo ganho seja reconhecido em duplicidade (alterado pela Revisão CPC 12).
Os ajustes de reclassificação podem ser apresentados na demonstração do resultado
abrangente ou nas notas explicativas. A entidade que apresente os ajustes de reclassificação

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nas notas explicativas deve apresentar os componentes dos outros resultados abrangentes
após os respectivos ajustes de reclassificação.
Os ajustes de reclassificação são cabíveis, por exemplo, na baixa de investimentos em
entidade no exterior (ver CPC 02: Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de
Demonstrações Contábeis) e quando alguma transação de hedge prevista de fluxo de caixa afeta
o resultado líquido do período (ver item 6.5.11 [d] do CPC 48 no tocante à contabilização de
operações de hedge de fluxos de caixa) (alterado pela Revisão CPC 12).
Informação a ser apresentada na demonstração do resultado do período ou nas notas
explicativas
Quando os itens de receitas e despesas são materiais, sua natureza e montantes devem
ser divulgados separadamente.
As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens de receitas e despesas
incluem:
(a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo imobilizado ao seu
valor recuperável, bem como as reversões de tais reduções;
(b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de quaisquer provisões para
gastos de reestruturação;
(c) baixas de itens do ativo imobilizado;
(d) baixas de investimento;
(e) unidades operacionais descontinuadas;
(f) solução de litígios; e
(g) outras reversões de provisões.

A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação
baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade,
devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas
as determinações legais
As despesas devem ser subclassificadas a fim de destacar componentes do desempenho
que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade.
Essa análise dever ser proporcionada em uma das duas formas descritas a seguir, obedecidas
as disposições legais.
A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são
agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo,
depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos empregados e
despesas de publicidade), não sendo realocadas entre as várias funções dentro da entidade.
Esse método pode ser simples de se aplicar porque não são necessárias alocações de gastos a
classificações funcionais. Um exemplo de classificação que usa o método da natureza do gasto
é o que se segue:
• Receitas;
• Outras Receitas;
• Variação do estoque de produtos acabados e em elaboração;
• Consumo de matérias-primas e materiais;
• Despesa com benefícios a empregados;
• Depreciações e amortizações;
• Outras despesas;
• Total da despesa;
• Resultado antes dos tributos.

A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e


serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do

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custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das
atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e
serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método
pode proporcionar informação mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por
natureza, mas a alocação de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver
considerável julgamento. Um exemplo de classificação que utiliza o método da função da
despesa é a seguinte:

• Receitas;
• Custo dos produtos e serviços vendidos;
• Lucro bruto;
• Outras receitas;
• Despesas de vendas;
• Despesas administrativas;
• Outras despesas;
• Resultado antes dos tributos.

As entidades que classificarem os gastos por função devem divulgar informação adicional
sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de amortização e as
despesas com benefícios aos empregados.
A escolha entre o método da função das despesas e o método da natureza das despesas
depende de fatores históricos e setoriais e da natureza da entidade. Ambos os métodos
proporcionam uma indicação das despesas que podem variar, direta ou indiretamente, com o
nível de vendas ou de produção da entidade. Dado que cada método de apresentação tem seu
mérito conforme as características de diferentes tipos de entidade, este Pronunciamento
Técnico estabelece que cabe à administração eleger o método de apresentação mais relevante
e confiável, atendidas as exigências legais. Entretanto, dado que a informação sobre a natureza
das despesas é útil ao prever os futuros fluxos de caixa é exigida divulgação adicional quando
for usada a classificação com base no método da função das despesas. No item 104, a expressão
“benefícios aos empregados” tem o mesmo significado dado no Pronunciamento Técnico CPC
33 – Benefícios a Empregados.

Resumo da paçoca...
A DRE pelo CPC 26 inicia-se pelas RECEITAS LIQUIDAS DE VENDAS, item II;
todo o item I deve ser apresentado em NOTAS EXPLICATIVAS.

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SUMÁRIO
FOLHA DE PAGAMENTO .................................................................................................................................... 2
OBRIGATORIEDADE ....................................................................................................................................... 2
COMPOSIÇÃO ................................................................................................................................................ 3
VANTAGENS OU PROVENTOS: ................................................................................................................... 3
DESCONTOS: .............................................................................................................................................. 3
VANTAGENS OU REMUNERAÇÕES ................................................................................................................ 4
SALÁRIO ..................................................................................................................................................... 4
REMUNERAÇÃO ......................................................................................................................................... 4

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FOLHA DE PAGAMENTO
OBRIGATORIEDADE
A elaboração da folha de pagamentos é obrigatória para o empregador, conforme
preceitua o artigo 32 da Lei n.º 8.212/91, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a
organização e o Plano de Custeio da Seguridade Social. Abaixo transcrevemos o texto legal:
Art. 32. A empresa também é obrigada a:
I – Preparar folhas de pagamento das remunerações pagas ou
creditadas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com os
padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da
Seguridade Social;
II – Lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade,
de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições,
o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa
e os totais recolhidos;
III – Prestar ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS – e à
Secretaria da Receita Federal – SRF – todas as informações
cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos mesmos, na
forma por eles estabelecida, bem como os esclarecimentos
necessários à fiscalização;
IV – Informar mensalmente ao Instituto Nacional do Seguro Social –
INSS – por intermédio de documento a ser definido em regulamento,
dados relacionados aos fatos geradores de contribuição
previdenciária e outras informações de interesse do INSS.
Com relação ao inciso I do Art. 32 da Lei n.º 8.212/91, nota-se a abrangência da folha de
pagamento, que deve incluir as remunerações de todos os segurados a serviço da empresa,
dentre os quais podemos citar os empregados, os trabalhadores avulsos e os contribuintes
individuais. A folha de pagamento deverá ser elaborada de forma agrupada para cada tipo de
segurado, de acordo com o disposto na Instrução Normativa n.º 100/2003 do Instituto
Nacional do Seguro Social, embora os recolhimentos das contribuições previdenciárias sejam
na mesma GPS – Guia da Previdência Social.
O inciso II do Art. 32 da Lei n.º 8.212/91 ressalta a importância da escrituração contábil
dos fatos geradores das contribuições previdenciárias, que devem ser lançados mensalmente
na contabilidade, obedecendo ao regime de competência, discriminando a base de cálculo das
contribuições previdenciárias, o montante das contribuições retidas dos segurados, o
montante das contribuições da empresa e o total recolhido aos cofres da Previdência Social.
Os incisos III e IV do Art. 32 da Lei n.º 8.212/91 referem-se ao cumprimento das
obrigações acessórias e principais relativas aos fatos geradores das contribuições
previdenciárias, bem como da disponibilização de toda a documentação que serviu de base
para a escrituração contábil. Dentre as informações cadastrais, financeiras e contábeis de
interesses dos órgãos de fiscalização da Previdência Social (Secretaria da Receita
Previdenciária) e do Ministério da Fazenda (Secretaria da Receita Federal) podemos citar:
➢ Registro de Empregados;
➢ GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social;
➢ GRFP – Guia de Recolhimento da Rescisão Contratual e Informações à Previdência
Social;
➢ GPS – Guia da Previdência Social;
➢ DARF – Documento de Arrecadação de Receitas Federais (recolhimento do IRPF);
➢ Folha de Pagamentos mensais;

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➢ Contracheques;
➢ Registros contábeis;
➢ CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados;
➢ RAIS – Relação Anual de Informações Sociais;
➢ Rescisões de Contrato de Trabalho.
As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte que aderiram ao SIMPLES – Sistema
Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte – estão dispensadas de manterem escrituração contábil completa, desde que
mantenham, em boa ordem e guarda, o Livro Caixa, o Livro de Registro de Inventário e toda
documentação que serviu de base para a escrituração. Vale salientar que a guarda desses
livros deve perdurar enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais
ações que lhe sejam pertinentes.

COMPOSIÇÃO
A folha de pagamentos, como já foi comentado anteriormente, é obrigatória para o
empregador, e pode ser confeccionada de forma manuscrita (menos comum), por meio de
processos mecânicos ou eletrônicos. A forma mais comum de elaboração é o meio eletrônico,
pela grande facilidade de cálculos que podem ser realizados por programas específicos ou por
meio de planilhas eletrônicas com a utilização do Microsoft Excel. Com a grande popularização
e a redução do custo dos microcomputadores, é imprescindível o uso do PC (Personal
Computer) em todo e qualquer empreendimento, com ou sem finalidade lucrativa, tendo em
vista a necessidades de informações tempestivas e confiáveis.
A folha de pagamentos é composta de duas partes principais que são: vantagens ou
proventos e descontos.
VANTAGENS OU PROVENTOS:
➢ Salário;
➢ Gratificações;
➢ Comissões;
➢ Horas extras;
➢ Adicional de insalubridade;
➢ Adicional de periculosidade;
➢ Adicional noturno;
➢ Férias;
➢ 13º salário;
➢ Salário-maternidade;
➢ Salário-família;
➢ Diárias para viagens;
➢ Ajuda de custo.

DESCONTOS:
➢ Adiantamentos;
➢ Faltas injustificadas e atrasos;
➢ Contribuição previdenciária;
➢ Contribuição sindical (uma vez ao ano - facultado)
➢ Imposto de Renda Retido na Fonte;
➢ Vale-transporte;
➢ Pensão alimentícia;
➢ Empréstimos;
➢ Adiantamento da 1ª parcela do 13º salário;
➢ Plano de benefícios sociais (assistência médica, previdência privada, etc.)

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Além desses dois elementos principais, a folha de pagamentos deve indicar, também, o
valor líquido a ser pago aos segurados. Outras informações importantes também são
necessárias para a elaboração completa da folha de pagamentos como: nome dos segurados,
identificação da empresa (nome e CNPJ), mês de referência, total bruto da folha, total de
descontos, total líquido da folha, os encargos patronais de FGTS, INSS, contribuições para
terceiros, seguro de acidente de trabalho e total de encargos.
Pelo princípio contábil da competência, a folha de pagamento deve ser contabilizada no
mês de ocorrência do fato gerador, mesmo que o pagamento dos salários seja realizado no
mês seguinte, tendo em vista que a legislação trabalhista permite que o pagamento seja
realizado até o 5º dia útil do mês subsequente (Art. 459 § 1º da CLT). Caso a empresa adote
como norma o pagamento até o 5º dia útil do mês subsequente, os valores dos salários
devidos devem ser apropriados em uma conta classificada no passivo circulante (salários a
pagar).
Em folhas de pagamentos mais detalhadas, podem ser evidenciadas informações como:
setor da empresa, centros de lucros, centros de custos, valor adicionado distribuído entre os
empregados e prestadores de serviços etc.

VANTAGENS OU REMUNERAÇÕES
Dentre as principais vantagens auferidas pelos empregados podemos citar: os salários,
as horas extras, as gratificações, as comissões, o adicional de insalubridade, o adicional de
periculosidade, o adicional noturno, as férias, o 13º salário, o salário-maternidade, o salário
família, as diárias para viagens e as ajudas de custo.
SALÁRIO
O salário pode ser definido como a parte fixa da remuneração recebida pelo empregado
em contrapartida de sua prestação de serviços, sendo inadmissível a sua redução, conforme
dispõe o Art. 7º inciso VI da Constituição Federal de 1988, exceto se disposto em convenção
ou acordo coletivo.
De acordo com o Art. 457 da CLT, integram o salário não só a importância fixa estipulada
pelo empregador, como também as comissões, gorjetas, percentagens, gratificações ajustadas,
diárias para viagens que excedam a 50% do salário percebido pelo empregado e abonos pagos
pelo empregador.
REMUNERAÇÃO
Engloba, além do salário, os demais ganhos habituais do empregado. Dessa forma,
remuneração é gênero e o salário é espécie. Ainda segundo o Art. 457 da CLT, integram a
remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago
diretamente pelo empregador, como prestação do serviço, as gorjetas que receber; dessa
forma, a remuneração é composta pelos salários, horas extras, adicional de insalubridade,
adicional de periculosidade, adicional noturno, prêmios e demais complementos salariais
pagos com habitualidade.

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SUMÁRIO
FOLHA DE PAGAMENTO .................................................................................................................................... 2
CONTINUAÇÃO... ........................................................................................................................................... 2
SALÁRIO MÍNIMO ...................................................................................................................................... 2
JORNADA DE TRABALHO ........................................................................................................................... 2
JORNADA NORMAL DE TRABALHO – 44 HORAS SEMANAIS...................................................................... 3
JORNADA DE TRABALHO EM REGIME DE COMPENSAÇÃO DE HORAS...................................................... 4
HORAS EXTRAORDINÁRIAS ........................................................................................................................ 4
COMISSÕES ................................................................................................................................................ 5
ADICIONAIS .................................................................................................................................................... 6
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ................................................................................................................ 6
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE............................................................................................................... 7
ADICIONAL NOTURNO ............................................................................................................................... 8
FÉRIAS ........................................................................................................................................................ 8
PERDA DO DIREITO A FÉRIAS ..................................................................................................................... 9
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO .................................................................................................................... 10
SALÁRIO-MATERNIDADE ......................................................................................................................... 11
SALÁRIO-FAMÍLIA .................................................................................................................................... 12
DESCONTOS E ENCARGOS SOCIAIS.......................................................................................................... 13
CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO .................... 13
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMP REGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR
AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE ABROL DE 2020. ............................ 14
IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE ................................................................................................. 14
VALE-TRANSPORTE .................................................................................................................................. 15
ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR ......................................................................................................... 16

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FOLHA DE PAGAMENTO
CONTINUAÇÃO...
O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade de trabalho, não deve ser
estipulado por período superior a um mês, com exceção no que se refere a comissões,
percentagens e gratificações, de acordo com o Art. 459 da CLT. A forma de pagamento do
salário deverá ser estipulada no contrato individual de trabalho bem como na Carteira de
Trabalho e Previdência Social do empregado. Quando a forma de pagamento do salário é
mensal, deve-se efetuá-lo no mais tardar até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido,
conforme comentado anteriormente.
A contabilização da despesa com salário de uma empresa, de acordo com os dados
constantes de sua folha de pagamentos a ser quitada no mês seguinte, segundo o regime de
competência, está discriminada abaixo:

CONTAS
Despesas com Salários (Folha Bruta)
DÉBITO
INSS a recolher
CRÉDITO
IRRF a recolher
CRÉDITO
Salários a pagar (Folha Líquida)
CRÉDITO

SALÁRIO MÍNIMO
O salário não poderá ser inferior ao mínimo, com exceção do salário do menor
aprendiz, pois lhe será paga uma quantia nunca inferior a 50% do salário mínimo durante a
primeira metade da duração máxima prevista para o aprendizado do respectivo ofício; na
segunda metade passará a perceber, pelo menos, 2/3 do salário mínimo.
O salário mínimo é instituído pelo Governo Federal e atualmente é reajustado todo mês
de janeiro. A partir de janeiro de 2020, o salário mínimo foi reajustado para R$ 1045,00,
conforme disposto na Medida Provisória nº 919, de 30 de janeiro de 2020.
A proposta de Orçamento de 2021, enviada pelo Governo Federal ao Congresso, consta
que o salário mínimo proposto é de R$1.067 para 2021. O novo valor representa um aumento
de R$22 em relação ao salário mínimo atual, de R$1.045.
Caso seja aprovado pelo Congresso, o reajuste salarial já começará a valer em janeiro de
2021. O pagamento será iniciado em fevereiro.
Nenhum empregado poderá receber menos que o valor previsto para o salário mínimo,
por trabalho executado em horas regulares da empresa. Um trabalhador receberá menos que
o salário mínimo quando também trabalhar em horário reduzido, ou seja, receberá na
proporção de sua carga horária.
Com relação aos benefícios pagos pela Previdência Social, existem algumas situações
em que o valor poderá ser inferior ao mínimo constitucional como: salário-família, auxílio-
acidente, pensões por morte desdobradas e benefícios de acordos internacionais.
JORNADA DE TRABALHO
A jornada de trabalho é o tempo em que o empregado permanece à disposição do
empregador, cumprindo ou aguardando ordens. Mesmo que o empregado esteja
temporariamente sem atividade no local de trabalho, esse período será computado como
jornada de trabalho, tendo em vista que o mesmo fica impossibilitado de afastar-se do local

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para cuidar de interesses pessoais, ficando à disposição do empregador. Em qualquer


atividade privada, a duração normal do trabalho não poderá exceder a 8 horas diárias ou 44
horas semanais, conforme o disposto no Art. 7º inciso XIII da Constituição Federal. Não haverá
distinção da jornada de trabalho entre homens e mulheres. Para as atividades que, por força
de lei, contemple a redução da jornada de trabalho, será observado o quadro de jornadas
especiais abaixo especificado:

JORNADA ESPECIAL DE TRABALHO


TIPO DE PROFISSÃO
06 horas diárias/36 horas semanais
Serviços de telefonia/telegrafia
06 horas diárias de segunda à sexta
Bancários
06 horas diárias
Operadores cinematográficos
06 horas diárias/36 horas semanais
Trabalhadores em minas e subsolo
04 horas consecutivas por dia ou 06 aulas
Professores no mesmo estabelecimento
intercaladas
06 horas diárias/36 horas semanais
Vigias portuários
05 horas diárias
Músicos
02 horas no mínimo e 04 horas no máximo
Médicos e Dentistas
04 horas diárias
Auxiliares de laboratórios/Radiologistas
06 horas diárias
Engenheiros/Agrônomos/ Veterinários
06 horas diárias
Ascensoristas/Aeroviários

Nos trabalhos de turno de revezamento, onde o descanso do domingo seja substituído


por outro dia da semana, a jornada de trabalho será de 06 horas diárias. Abaixo encontra-se o
quadro da jornada normal de trabalho de 44 horas semanais:

Seg. Ter. Qua. Qui. Sex Sab dom


7:20 h 7:20 h 7:20 h 7:20 h 7:20 h 7:20 h 7:20 h

8:00 h 8:00 h 8:00 h 8:00 h 8:00 h 8:00 h 8:00 h

JORNADA NORMAL DE TRABALHO – 44 HORAS SEMANAIS


A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 7º inciso XIII, ao estabelecer
uma jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais de trabalho, fixou,
indiretamente, a jornada máxima permitida de 220 horas por mês, conforme
cálculos abaixo:

44 horas semanais / 6 = 7,3333 horas por dia ou 7 horas e 20 minutos


7 horas e 20 minutos por dia = 440 minutos
440 min. x 30 dias = 13.200 minutos por mês (incluindo o descanso semanal
remunerado)
13.200 min. / 60 min. = 220 horas mensais.
Na hora do calculo das horas, divide-se as 44 horas semanais pelos dias
uteis, que no caso são 6 de segunda a sábado; e depois multiplica pelos 30 dias do
mês, chegando assim a 220 horas mensais.

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De acordo com o Art. 67 da CLT, será assegurado a todo empregado um descanso


semanal de 24 horas consecutivas, conhecido como Descanso Semanal Remunerado,
preferencialmente aos domingos, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade
imperiosa. Dessa forma, no cálculo das horas semanais de trabalho, exclui-se o domingo.
A Consolidação das Leis do Trabalho e a Constituição Federal de 1988 permitem os
acordos de compensação e prorrogação da jornada de trabalho, inclusive permite a formação
do banco de horas, instituído pela Lei n.º 9.601/98. Através de celebração de acordos
individuais e coletivos de compensação, os empregados poderão trabalhar mais em
determinados dias da semana para reduzir ou eliminar o trabalho em outro dia, conforme
exemplo abaixo:
JORNADA DE TRABALHO EM REGIME DE COMPENSAÇÃO DE HORAS

Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom


8:48 8:48 8:48 8:48 8:48 Compensação DSR
Compensação 8:48 8:48 8:48 8:48 8:48 DSR

Com relação às horas extraordinárias, as mesmas só poderão exceder de duas horas o


limite legal de 08 horas diárias. Entre duas jornadas de trabalho deve haver um período
mínimo de descanso de 11 horas consecutivas para o trabalhador, contadas do encerramento
da jornada ao início da jornada no dia seguinte. Com relação aos intervalos para repouso e
alimentação, em jornadas superiores a 06 horas de trabalho, após a quarta hora, é obrigatório
descanso para alimentação de uma hora, no mínimo, e no máximo, de duas horas. Salvo
acordo coletivo com autorização expressa da DRT, poderá existir redução ou ampliação dos
limites mínimo e máximo do intervalo para repouso e alimentação.
HORAS EXTRAORDINÁRIAS
A duração normal da jornada de trabalho é de 7 horas e 20 minutos (7,33 horas)
diárias e de 44 horas semanais, salvo nos casos especiais previstos em lei. Tal jornada de
trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 02 horas
diárias, mediante acordo por escrito entre empregado e empregador ou contrato coletivo de
trabalho. As horas extras deverão sofrer um acréscimo de, pelo menos, 50% sobre o valor da
hora normal.
Nos casos de haver horas extraordinárias em domingos e feriados, o acréscimo será de
100% sobre a hora normal. Salientamos que, em determinadas categorias profissionais, os
empregados recebem maiores percentuais sobre as horas extras, mediante acordos ou
dissídios coletivos. Em função disso, é necessário ter em mãos a Convenção Coletiva de
Trabalho (CCT) da categoria. As horas extras habituais integram a remuneração dos
empregados para todos os fins, inclusive Descansos Semanais Remunerados (DSR), feriados e
FGTS.

Exemplo:
Dados
· 25 dias úteis no mês
· 4 domingos e 1 feriado
· Salário mensal = R$ 1.320,00
· 18 horas extras a 50%
· 16 horas extras a 100%

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Cálculos

Salário por hora normal = R$ 1.320,00 / 220 horas = R$ 6,00


Hora extra 50% = R$ 6,00 x 1,5 = R$ 9,00 - Valor = 9 x 18 = R$ 162,00
Hora extra 100% = R$ 6,00 x 2,0 = R$ 12,00 - Valor = 12 x 16 = R$ 192,00
Integração das horas extras ao DSR e feriados = (162 + 192) /25 x 5 = R$ 70,80
Total bruto = 1.320,00 + 162,00 + 192,00 + 70,80 = R$ 1.744,80

Obs.: para fins de cálculo da integração das horas extras ao descanso semanal
remunerado e feriado, basta dividir o valor total das horas extras pelo número de dias úteis
no mês e multiplicar o resultado pelo número de domingos e feriados.

COMISSÕES

A comissão é a modalidade de salário na qual o empregado recebe um percentual do


produto das vendas por ele intermediadas, sendo livremente ajustada pelo empregador. Se a
forma de remuneração do empregado for apenas por meio de comissões, o que é
perfeitamente legal, será garantido pelo menos o valor de um salário mínimo, caso não
consiga realizar, em determinado período, vendas que gerem uma comissão superior ao valor
do salário mínimo, conforme dispõe o Art. 78 da CLT, sendo proibido ao empregador proceder
ao desconto no mês subsequente.
A comissão é o próprio salário pago em percentual sobre as vendas. Conforme
mencionado anteriormente, o salário pode ser composto exclusivamente por comissões,
desde que seja assegurado o pagamento do salário mínimo ou piso da categoria profissional,
nos casos das comissões do mês serem inferiores a esses valores. Podem ocorrer, também,
situações em que o empregado receba uma parte fixa além das comissões fixadas em
percentuais sobre as vendas.
De acordo com o disposto na Súmula n.º 201 do STF, não é devida a remuneração do
descanso semanal e dos feriados ao empregado remunerado mediante comissão. Já o
Enunciado n.º 27 do TST dispõe que é devida a remuneração do repouso semanal e dos dias de
feriados ao empregado comissionista, ainda que pracista. Diante dessa divergência normativa
e considerando que a Súmula n.º 201 do STF é de 1963, defendemos o ponto de vista de que é
devida a remuneração do descanso semanal ao trabalhador comissionado.
Se o trabalhador, embora laborando em serviço externo, realiza horas extras e as
comprova, tem direito ao pagamento das respectivas horas extras com base em suas
comissões, conforme dispõe o Enunciado n.º 340 do Tribunal Superior do Trabalho.
Abaixo segue o exemplo de cálculo do repouso semanal remunerado ao trabalhador
comissionado.

Dados
24 dias úteis no mês
5 domingos e 1 feriado
Comissão do mês = R$ 3.840,00

Cálculos

Repouso semanal = R$ 3.840,00 / 24 dias = R$ 160,00


R$ 160,00 x 6 (domingos e feriado) = R$ 960,00
Valor Bruto a receber = R$ 3.840,00 + R$ 960,00 = R$ 4.800,00

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A remuneração do repouso semanal pode ser calculada com base em percentual,


dividindo-se a quantidade de domingos e feriados pelo número de dias úteis no mês e
multiplicando o resultado pelo valor da comissão recebida pelo empregado. Aproveitando o
mesmo exemplo anterior, chegaremos ao mesmo resultado, conforme cálculos abaixo:
Exemplo:

Dados
24 dias úteis no mês
5 domingos e 1 feriado
Comissão do mês = R$ 3.840,00

Cálculos

Cálculo do percentual = 6 / 24 = 0,25 ou 25%


Valor do DSR = R$ 3.840,00 x 25% = R$ 960,00
Valor Bruto a receber = R$ 3.840,00 + R$ 960,00 = R$ 4.800,00

ADICIONAIS
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
De acordo com o Art. 189 da CLT, são consideradas insalubres as atividades que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, expõem o empregado a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade do agente e do
tempo de exposição a seus efeitos. A insalubridade será caracterizada e classificada em
consonância com as Normas expedidas pelo Ministério do Trabalho. Existem três graus de
insalubridade: máximo, médio e mínimo. Os empregados que trabalham em condições
insalubres têm assegurada a percepção do adicional de insalubridade da seguinte forma:

• 40% sobre o salário mínimo, para insalubridade de grau máximo.


• 20% sobre o salário mínimo, para insalubridade de grau médio.
• 10% sobre o salário mínimo, para insalubridade de grau mínimo.
Exemplo:

Salário-base = R$ 1.000,00 + Adicional de insalubridade grau médio


Adicional de insalubridade 20% = R$ 880,00 x 20% = R$ 176,00
Salário contratual (base + adicional de insalubridade) = R$ 1.176,00

Consideram-se agentes nocivos, o ruído excessivo, a umidade, o calor, o frio, o odor de


tintas e produtos químicos, a radioatividade, poeiras tóxicas, trepidações, etc. Os agentes
nocivos são classificados em físicos, químicos e biológicos. Existem categorias profissionais
que poderão, de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho, obter valores diferenciados,
como por exemplo, os odontologistas, que possuem insalubridade equivalente a 60%. Apesar
do salário mínimo ter sido fixado como base de cálculo da insalubridade, existem exceções. Se
a Convenção Coletiva da categoria ou outra norma fixar outra base, como por exemplo, o
salário normativo ou o piso da categoria, esta regra deverá ser obedecida, porque é mais
benéfica ao empregado.
O empregador ou o tomador dos serviços deve proceder a uma avaliação ambiental no
local de trabalho, definindo as condições desfavoráveis, consideradas insalubres aos

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trabalhadores. Deverá, também, fornecer os equipamentos de proteção individual ou coletiva


aos trabalhadores, cobrando a utilização dos mesmos e punindo os infratores.
O Art. 191 combinado com o Art. 194 da CLT dispõem que, se a
utilização do equipamento de proteção individual (EPI) eliminar a
ação dos agentes nocivos, o adicional deixa de ser devido; se os EPIs
reduzirem a ação dos agentes nocivos, o percentual da
insalubridade poderá ser reduzido.
Em relação à duração do trabalho, as prorrogações ou compensações da jornada de
trabalho para os trabalhadores em atividades insalubres, só podem ocorrer após prévia
licença da autoridade do Ministério do Trabalho, que procederá aos exames necessários no
local, bem como a verificação dos métodos de trabalho. Para fins de cálculos das horas extras,
o adicional de insalubridade integra a remuneração, conforme preceitua o Enunciado TST n.º
264 de 1986:
“Hora Suplementar – Cálculo – A remuneração do serviço
suplementar é composta do valor da hora normal, integrado das
parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em
lei, contrato, acordo ou convenção coletiva ou sentença normativa”.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
De acordo com o Art. 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem no contato permanente
com inflamáveis, explosivos, alta tensão e produtos radioativos, em condições de risco
acentuado. O empregado que trabalho em condições de periculosidade faz jus a um adicional
de 30% sobre o salário que percebe (salário-base), não incidindo esse percentual sobre
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
Se o empregado trabalhar em serviço insalubre e perigoso, deverá optar por um dos
adicionais. Da mesma forma que o adicional de insalubridade, se eliminada as
condições de riscos à saúde ou à integridade física do trabalhador, desobriga o empregador ao
pagamento do adicional de periculosidade.
Existe também a obrigatoriedade do empregador de fornecer os equipamentos de
proteção individual, se a função assim o exigir, mas que dificilmente eliminará o direito ao
respectivo adicional.
É proibido o trabalho do menor em serviços perigosos ou insalubres, conforme normas
do Ministério do Trabalho, excetuando-se os menores aprendizes, maiores de 16 anos,
estagiários de cursos de aprendizagem na forma da Lei, desde que os locais de trabalho
tenham sido previamente vistoriados e aprovados pela autoridade competente em matéria de
segurança e medicina do trabalho (SSMT), devendo os menores ser submetidos a exames
médicos semestralmente.
Para fins de cálculos das horas extras, o adicional de periculosidade não integra a
remuneração, diferentemente do adicional de insalubridade. Dessa forma, as horas extras só
incidirão sobre o salário normal ou base, caso o trabalhador receba adicional de
periculosidade. Analisando criticamente o Enunciado TST n.º 264, citado anteriormente, não
vemos motivos para a não integração da periculosidade às horas extras, tendo em vista que a
mesma não deixa de ser uma parcela salarial habitual. Em nosso ponto de vista, a legislação
trabalhista não foi uniforme nesse aspecto, utilizando critérios diferenciados para uma
mesma situação. Diante dessa divergência de critérios, a integração ou não da periculosidade
à remuneração, para fins de cálculos das horas extras, fica a critério do empregador, tendo em
vista que a legislação não o obriga a integrar a periculosidade à remuneração para essa
finalidade.

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Exemplo:

Trabalhador urbano
Salário-base = R$ 1.200,00 + Adicional de periculosidade
Adicional de periculosidade 30% = R$ 1.200,00 x 30% = R$ 360,00
Salário contratual (base + adicional de periculosidade) = R$ 1.560,00
ADICIONAL NOTURNO
Considera-se noturno o trabalho realizado entre as 22 horas de um dia até às 5 horas
do dia seguinte, para o trabalhador urbano, conforme preceitua o Art. 73 da CLT. Para o
trabalhador rural que trabalha na lavoura (agricultura), o trabalho noturno é das 21 horas de
um dia às 5 horas do dia seguinte; para o trabalhador rural que trabalha na pecuária, o
trabalho noturno é das 20 horas de um dia às 4 horas do dia seguinte. Para o trabalhador
urbano, a hora noturna tem a duração de 52 minutos e 30 segundos; para o trabalhador rural
não existe diferenciação da duração da hora noturna em comparação à diurna. O adicional
noturno para o trabalhador urbano é de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna; para o
trabalhador rural é de 25%.
Para fins de cálculo de horas extras, o adicional noturno integra a remuneração do
trabalhador. Para calcular a hora extra do trabalhador que recebe adicional noturno é preciso
incorporar a diferença entre a hora diurna em relação à noturna, tendo em vista que 7 horas
de trabalho noturno equivale a 8 horas de trabalho diurno, conforme demonstrado a seguir:

Dados:
Trabalhador urbano
Salário-base = R$ 1.320,00
14 horas extras noturnas a 50%
Jornada de trabalho de 22 h. às 05 h. = 7 horas
7 horas x 60 min. = 420 min.
420 min. / 52,5 = 8 horas
Diferença entre a hora diurna da noturna = 60 min / 52,5 min = 1,142857

Cálculos:

Salário mensal = R$ 1.320,00 + adicional noturno


Salário por hora normal = R$ 1.320,00 / 220 horas = R$ 6,00
Salário por hora com adicional noturno 20% = R$ 6,00 x 1,2 = R$ 7,20
Salário contratual (base + adicional noturno) = R$ 7,20 x 220 horas = R$ 1.584,00
Horas extras = salário por hora com adicional x % da hora extra x Qd. de horas x
1,142857 Horas extras = 7,20 x 1,50 x 14 x 1,142857 = R$ 172,80
Obs.: Caso as horas extras fossem realizadas em horário diurno, não precisaria
multiplicar pela constante 1,142857 (diferença entre a hora diurna para a hora noturna). O
valor das horas extras seria calculado da seguinte forma:

Horas extras = 7,20 x 1,50 x 14 = R$ 151,20

FÉRIAS
Todo empregado adquire direito a férias após 12 meses de vigência do contrato de
trabalho (período aquisitivo), sem prejuízo da remuneração, na seguinte proporção (art. 130
da CLT):

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• 30 dias corridos, quando não houver faltado ao trabalho mais de 05 dias;


• 24 dias corridos, quando houver faltado de 06 a 14 dias;
• 18 dias corridos, quando houver faltado de 15 a 23 dias;
• 12 dias corridos, quando houver faltado de 24 a 32 dias.

De acordo com o regime de competência, as despesas com férias não devem ser
reconhecidas e registradas somente por ocasião de seu efetivo pagamento, mas ser
considerada como encargo adicional registrado mensalmente durante o período aquisitivo
dos empregados, isto é, no período em que houve efetivamente a prestação dos serviços.
Os valores correspondentes às férias adquiridas, ao abono e aos encargos sociais
incidentes devem ser reconhecidos contabilmente como custo ou despesa operacional, tendo
como contrapartida contas de provisão para férias e provisão para encargos sobre férias ou,
alternativamente, uma única conta denominada provisão para férias e encargos sociais, ambas
classificadas no passivo circulante. As férias anuais estão previstas nos Arts. 129 a 153 da CLT.
As baixas das provisões para férias e encargos sociais ocorrerão no momento da
concessão das férias ou de sua indenização por desligamento do empregado. Caso o saldo seja
insuficiente, o excedente será debitado diretamente como custos ou despesas operacionais.
PERDA DO DIREITO A FÉRIAS
Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo (art. CLT):

• Permanecer em licença remunerada por mais de 30 dias;


• Deixar de trabalhar por mais de 30 dias, com percepção de salários, em
decorrência de paralisação total ou parcial das atividades da empresa;
• Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subsequentes a sua
saída;
• Permanecer recebendo auxílio-doença da Previdência Social por mais de 180
dias, mesmo que descontínuo.
• Faltas justificadas: o empregado poderá deixar de comparecer ao trabalho, sem
prejuízo do salário nas seguintes hipóteses (art. 131 CLT):
• Até 2 dias consecutivos em caso de falecimento de cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua CTPS, viva sob sua
dependência econômica;
• Até 3 dias consecutivos em virtude de casamento;
• Até 5 dias consecutivos após o nascimento do filho (licença paternidade);
• Por 1 dia em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de
sangue devidamente comprovada;
• Até 2 dias, consecutivos ou não, para fins de se alistar como eleitor;
• No período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do serviço militar
• (alistamento, exames médicos, etc.);
• Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;
A concessão das férias deverá ser comunicada ao empregado, por escrito, com
antecedência mínima de 30 dias. Dessa comunicação, o empregado deverá dar recibo. A
concessão das férias deverá ser anotada na CTPS do empregado e no livro de registro de
empregados, em local próprio para essa finalidade.
Abono pecuniário: o empregado tem o direito de converter um terço de suas férias em
abono pecuniário. Assim, por exemplo, o empregado que tiver direito a 30 dias de férias
poderá optar por descansar todo o período ou apenas 20 dias, recebendo os dias restantes

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(um terço) em dinheiro. O abono pecuniário deverá ser requerido pelo empregado, por
escrito, até 15 dias antes do término do período aquisitivo. Após esse prazo, a concessão do
abono ficará a critério do empregador.
Abono de 1/3 Constitucional: em seu artigo 7º, inciso XVII, a Constituição Federal de
1988 dá ao trabalhador um adicional de 1/3 a mais do que o salário normal, por ocasião das
férias anuais remuneradas. Haverá a incidência do INSS e IRPF sobre as férias, inclusive sobre
1/3 Constitucional, separadamente dos salários, conforme será visto posteriormente com
mais detalhes na parte de descontos.
Férias em dobro: o empregador tem o limite de 12 meses subsequentes à aquisição do
direito pelo empregado para conceder as suas férias (período concessivo). Ultrapassando esse
período, o empregador deverá pagá-la em dobro.
Prescrição das férias: conforme o inciso XXIX do artigo 7º da Constituição Federal
prescreve em cinco anos o direito de pleitear os créditos referentes às férias, contado a partir
da data final do período aquisitivo.
Férias na rescisão do contrato de trabalho: o empregado que já tenha direito
adquirido, correspondente ao período de férias, por ocasião da cessação do contrato de
trabalho, não importando a sua causa, terá direito à remuneração simples ou em dobro,
conforme o caso. O empregado que for desligado por pedido de dispensa ou por justa causa
com menos de 12 meses de serviço não terá direito a férias proporcionais, fazendo jus ao seu
recebimento apenas aqueles que forem desligados sem justa causa ou cujo contrato de
trabalho se extinguir em prazo determinado.

DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

O décimo terceiro salário ou gratificação natalina é um direito do trabalhador que foi


instituído pela lei n.º 4.090/62 e complementada pela Lei n.º 57.155/65. A Constituição
Federal de 1988 em seu Capítulo II – Dos Direitos Sociais – dispõe, em seu artigo 7º, que os
trabalhadores urbanos, rurais e domésticos, inclusive os avulsos e aposentados, fazem jus ao
décimo terceiro salário. É uma gratificação anual concedida aos empregados, que tem como
base de cálculo a remuneração mensal integral ou o valor da aposentadoria.
Corresponde a 1/12 da remuneração devida ao empregado no mês de dezembro, por mês de
serviço. A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho dará direito a 1/12 avos do décimo
terceiro salário.
O pagamento do 13º salário é efetuado em duas parcelas da seguinte forma:
· 50% quando houver solicitação do empregado por escrito, no mês de janeiro, para ser
pago quando da concessão das férias ou, quando não solicitado, até o dia 30 de novembro a
título de adiantamento.
· 50% deverá ser pago até o dia 20 de dezembro, quando então sofrerá todos os
descontos devidos, levando em consideração o total da gratificação.
De acordo com o disposto no Art. 3º do Decreto n.º 57.155/65, a primeira parcela do
décimo terceiro deverá ser quitada no período de fevereiro a novembro de cada ano. Quando
de sua antecipação, deverá ser recolhido apenas o FGTS; os descontos de INSS e IRPF deverão
ser feitos quando do pagamento da segunda parcela.
O valor da primeira parcela, a ser paga até 30 de novembro, salvo se o empregado a
recebeu por ocasião das férias, será equivalente à metade de seu salário contratual devido no
mês anterior, para os trabalhadores com salário fixo; para os trabalhadores que recebem
salário variável, será equivalente à metade da média mensal até o mês de outubro; para os
trabalhadores que recebem salário misto (parte fixa e parte variável), será equivalente à
metade do salário contratual percebido no mês anterior adicionado à metade da média
mensal referente à parte variável.

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O valor da segunda parcela, a ser paga até o dia 20 de dezembro, conforme dispõe o
Art. 1º da Lei n.º 4.749/65, será deduzido dos encargos de INSS e IRRF, além do adiantamento
referente ao pagamento da primeira parcela. Para os trabalhadores que recebem salário fixo,
o valor da segunda parcela do décimo terceiro será equivalente ao salário contratual vigente
no mês de novembro; para os trabalhadores que recebem salário essencialmente variável, o
valor será equivalente à média mensal das importâncias recebidas no período de janeiro a
novembro;
para os trabalhadores que recebem salário misto, o valor será equivalente à média
mensal da parte variável percebida de janeiro a novembro adicionada ao salário fixo vigente
no mês de dezembro.
Ainda com relação ao salário variável, se até o dia 20 de dezembro não for possível
saber quanto receberão os empregados no referido mês, aqueles que sejam remunerados com
base em comissões ou outras modalidades de remunerações variáveis, deverão ter o valor do
décimo terceiro salário recalculado e complementado, se for o caso, até o 5º dia útil do mês de
janeiro do ano seguinte.
A base de cálculo do décimo terceiro salário é a remuneração integral do empregado,
compreendendo, além do salário normal, as comissões, percentagens, gratificações ajustadas,
os adicionais, as diárias para viagens excedam a 50% do salário percebido pelo empregado e
os abonos pagos pelo empregador.
O 13º salário deverá ser pago proporcionalmente nos casos de rescisão de contrato de
trabalho sem justa causa.

SALÁRIO-MATERNIDADE
É um benefício devido à segurada da Previdência Social durante o período de 120 dias,
podendo ter seu início no período entre 28 dias antes do parto e a data de ocorrência deste.
Possuem direito ao salário-maternidade: a segurada empregada, a empregada doméstica, a
trabalhadora avulsa e a segurada especial. A partir da vigência da Lei n.º 9.876, de 26 de
novembro de 1999, passaram a ter direito ao salário-maternidade: a segurada facultativa
(estudante, dona de casa, desempregada) e a contribuinte individual (autônoma,
equipara a autônoma e a empresária). A partir de 14/06/2007, com a vigência do Decreto n.º
6.122, a desempregada que mantenha qualidade de segurada passou a ter direito ao salário-
maternidade.
Carência: não se exige carência para as seguradas empregadas, trabalhadoras avulsas e
empregadas domésticas; para a segurada especial será exigida a comprovação do exercício de
atividade rural nos 10 meses imediatamente anteriores à ocorrência do fato gerador
(nascimento da criança), mesmo que de forma descontínua; para as seguradas facultativas e
contribuintes individuais serão exigidas 10 contribuições imediatamente anteriores à
ocorrência do fato gerador.
Duração: conforme comentado anteriormente, a duração do salário-maternidade será
de 120 dias, podendo ser 28 dias antes e 91 dias após o parto. Em alguns casos excepcionais,
os períodos de repouso antes e depois do parto podem ser aumentados de duas semanas cada
um, mediante atestado médico oficial. Nos casos de aborto não-criminoso, ocorrido até a 23ª
semana de gravidez, comprovado mediante atestado médico oficial, a segurada terá direito a
duas semanas de salário-maternidade.
Caso o aborto ocorra a partir da 24ª semana (sexto mês) de gestação, será considerado
como parto, e a segurada terá direito aos 120 dias previstos em Lei, sem a necessidade de
avaliação médico-pericial, bastando apenas a apresentação do atestado médico.
Local de recebimento: para a empregada e a trabalhadora avulsa o salário-maternidade
será pago pela empresa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra que fará a compensação
quando do recolhimento das contribuições previdenciárias, tendo em vista que o benefício é

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devido pela Previdência Social; para a empregada doméstica, segurada especial, facultativa e
contribuinte individual o requerimento do benefício é feito nas agências do INSS – Instituto
Nacional do Seguro Social – e pago nas agências bancárias.
Valor do benefício:
a) Para a empregada com salário fixo, a renda mensal do benefício será equivalente ao
valor da sua remuneração devida no mês do afastamento, não sujeita ao limite máximo do
salário de contribuição, porém sujeita ao limite máximo correspondente à remuneração de
Ministros do Supremo Tribunal Federal; para a empregada com salário total ou parcialmente
variável, o valor da renda mensal do benefício será igual à média aritmética simples dos seis
últimos salários de contribuição, também não sujeito ao limite máximo do salário de
contribuição da previdência Social que, atualizado para o mês de abril de 2020, equivale a R$
6.101,06.
b) Para a trabalhadora avulsa, a renda mensal do benefício corresponde a sua última
remuneração integral, equivalente a um mês de trabalho, não sujeito ao limite máximo do
salário de contribuição da Previdência Social.
c) Para a empregada doméstica, a renda mensal do benefício corresponde a seu último
salário de contribuição, sujeito ao limite máximo da Previdência Social.
d) Para a segurada especial, a renda mensal do benefício corresponde ao salário mínimo
vigente.
e) Para a segurada contribuinte individual e facultativa, a renda mensal do salário
maternidade corresponde à média aritmética simples dos 12 últimos salários de contribuição,
apurados em período não superior a 15 meses, sujeito ao limite máximo do salário de
contribuição.
Observações:
· Durante a percepção do salário maternidade será descontada a contribuição
previdenciária;
· Nos casos de parto antecipado, devidamente comprovado, o período de carência será
reduzido em número de contribuições equivalentes ao número de meses em que o parto foi
antecipado (seguradas especiais, facultativas e contribuintes individuais).
· Em casos de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade
relativo a cada emprego.
· O salário maternidade será devido à segurada da Previdência Social que adotar ou
obtiver guarda judicial, a partir de 16 de abril de 2002, data da publicação da Lei n.º 10.421.
Nesses casos a duração do benefício varia em função da idade da criança adotada:
a) Até um ano completo – 120 dias
b) A partir de 1 ano até 4 anos – 60 dias
c) A partir de 4 até 8 anos – 30 dias.
SALÁRIO-FAMÍLIA
É um benefício devido pela Previdência Social e pago pela empresa, que compensa os
valores pagos aos seus empregados quando do recolhimento da contribuição previdenciária.
O salário-família é devido ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador
avulso que recebe remuneração até R$ 1.292,43.
É devido em função dos filhos ou equiparados de qualquer condição, até 14 anos de
idade ou inválido, sem limite de idade. De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF n.º
15/2018, os valores das cotas do salário-família, a partir de 01 de janeiro de 2018, são os
abaixo discriminados:

Como o valor é reajustado a partir de 1º de janeiro de cada ano com base no


reajuste do INPC, agora em 2020 o valor único da cota do salário-família por filho

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de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade é de R$ 48,62 para o


segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.425,56.

O salário-família não se incorpora ao valor do salário e, por esse motivo, não há


incidência de contribuição previdenciária. É devido também ao segurado empregado e ao
trabalhador avulso que esteja em gozo de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou
aposentadoria por idade e a qualquer outro aposentado com mais de 65 anos de idade, se
homem, e 60 anos de idade, se mulher, desde que possuam filhos ou equiparados, de qualquer
condição, até 14 anos de idade ou inválido, sem limite de idade. Também deverá ser
observado o limite da renda mensal do benefício. A cota do salário-família será devida
proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão.

Contabilização do salário-família
D – INSS a recolher
C – Salário família a pagar

DESCONTOS E ENCARGOS SOCIAIS


Nos termos do Art. 462 da CLT, somente poderão ser descontados do salário do
empregado os adiantamentos e os descontos expressamente previstos em lei ou convenção
coletiva. A legislação em vigor permite os seguintes descontos:

• Adiantamentos (CLT, Art. 462);


• Falta injustificada e respectivo descanso semanal remunerado correspondentes
àquela semana; reparação por dano doloso (CLT, Art. 462);
• Reparação por dano culposo, desde que essa possibilidade tenha sido acordada
(CLT, Art. 462); contribuições previdenciárias e sindicais (CLT, Art. 578);
• Imposto de renda retido na fonte;
• Prestação de alimentos (CPC, Art. 734);
• Pagamento de multa criminal (CP, Art. 50);
• Prestações correspondentes ao pagamento de dívidas contraídas para a
aquisição de unidade habitacional no Sistema Financeiro de Habitação (Lei n.º
5.725/71 Art. 1º);
• Compensação por falta de aviso prévio do empregado demissionário (CLT,
Art.487);
• Estorno de comissão já paga, verificada a insolvência do comprador (Lei n.º
3.207/57, Art. 7º);
• Adiantamento da 1ª parcela do décimo terceiro salário no caso de extinção do
contrato de trabalho, por justa causa, antes de 20 de dezembro (Lei n.º
4.749/65, Art. 3º).
Os tribunais admitem outros descontos, a exemplo do desconto de assistência médico
hospitalar, odontológica, de seguro, de previdência privada, de entidade cooperativa, etc.,
desde que haja autorização prévia e por escrito do empregado e desde que não fique
configurada a existência de coação ou outro defeito que torne o ato jurídico sem efeito,
conforme o disposto no enunciado 342 do TST.
CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, DOMÉSTICO E
TRABALHADOR AVULSO

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Os empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos são responsáveis por


parte do custeio da Previdência Social, conforme mencionado anteriormente. O governo
atribuiu às empresas, sindicatos, órgãos gestores de mão-de-obra e empregadores domésticos
a responsabilidade de serem intermediários na arrecadação das contribuições previdenciárias
(INSS) dos empregados, trabalhadores avulsos e empregados domésticos, além de recolherem
a parte que lhe cabem no custeio da Previdência Social. Na folha de pagamentos, deverão
constar os valores descontados de cada um dos empregados a título de contribuição
previdenciária, cujo total permanecerá retido pela empresa, registrado no passivo circulante
(INSS a recolher), para
recolhimento até o dia 07 do mês subsequente, prorrogando-se o vencimento para o dia
útil imediatamente posterior caso não haja expediente bancário no dia 07. 23 A contribuição
do empregado, inclusive o doméstico, e a do trabalhador avulso é calculada mediante a
aplicação da correspondente alíquota sobre o seu salário de contribuição mensal, de forma
não cumulativa, de acordo com a tabela abaixo discriminada:

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMP


REGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA
PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE ABROL DE
2020.
Salário-de-contribuição Alíquota para recolhimento ao INSS

até R$ 1.045,00 7,50%

de R$ 1.045,01 até R$ 2.089,60 9%

de R$ 2.089,61 até R$ 3.134,40 12%

de R$ 3.134,41 até R$ 6.101,06 14%

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE


Dependendo da faixa salarial do empregado, haverá a retenção do imposto de renda da
pessoa física, por parte da empresa, quando do pagamento dos salários. A base de cálculo do
imposto de renda é o total da remuneração mensal recebida pelo empregado, mediante a
aplicação das alíquotas constantes da tabela progressiva do imposto de renda, aplicável sobre
os rendimentos pagos a pessoas físicas, por pessoas jurídicas. A tributação do IRPF sobre os
rendimentos do trabalho assalariado incide sobre: salários, honorários, vantagens
extraordinárias, abonos, gratificações, décimo terceiro salário, férias e outros rendimentos
admitidos em Lei pela Receita Federal, de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda de
1999, instituído pelo Decreto n.º 3.000/99.

TABELA DE INCIDÊNCIA D O IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA


ANO CALENDÁRO DE 2020

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Dedução por dependente: R$ 179,71

A base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda na fonte será


determinada mediante a dedução das seguintes parcelas do rendimento tributável:
a) As importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas
do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado
judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais;
b) A quantia de R$ 179,71 (cento e trinta e dois reais e cinco centavos) por dependente;
c) As contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios;
d) As contribuições para entidade de previdência complementar domiciliada no Brasil e
para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do
contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da
Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou
administrador e seja também contribuinte do regime geral de previdência social;
e) O valor de até R$ 1.903,98 (mil novecentos e três reais e noventa e oito centavos)
correspondente à parcela isenta dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão,
transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito
público interno, ou por entidade de previdência complementar, a partir do mês em que o
contribuinte completar 65 anos de idade. Para os fatos geradores ocorridos a partir de
01/01/1995, o prazo para o recolhimento do IRRF é até o terceiro dia útil da semana
subsequente à ocorrência do fato gerador.

VALE-TRANSPORTE
O Vale-transporte foi instituído pela Lei n.º 7.418/85, a qual determina, em seu Art. 1º,
que o empregador antecipará ao empregado o vale-transporte em quantidade suficiente para
utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa, pelo sistema
de transporte coletivo público.
Dispõe, ainda, a referida Lei, em seu Art. 2º, que o vale-transporte não tem natureza
salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos, não compõe a base de
cálculo do INSS e FGTS e não se configura como rendimento tributável do trabalhador. Além
disso, não compõe a base de cálculo do décimo terceiro salário. Na folha de pagamento deverá
constar o valor descontado de cada empregado a título de participação nos custos de
aquisição do vale transporte. Esse desconto é limitado a 6% do valor do salário-base, sendo
que, o valor que exceder este limite será suportado pelo empregador. Em outras palavras, o

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valor dos descontos do vale-transporte será limitado ao valor efetivo das despesas de
transporte do trabalhador. O desconto do empregado reduzirá os custos da empresa com a
aquisição de vales-transportes.

ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR
A Lei n.º 6.321/76, regulamentada pelo Decreto n.º 05, de 14 de janeiro de 1991,
instituiu o Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT – em nosso ordenamento jurídico,
com o objetivo de melhorar a situação nutricional dos trabalhadores, visando promover a
saúde e prevenir as doenças profissionais. Essa norma determinou, em seu Art. 3º, que não se
inclui no salário a parcela paga, pela empresa, referente aos programas de alimentação
aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O programa prioriza o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que
ganham até cinco salários mínimos mensais. Entre os benefícios do programa podemos citar:

Para o trabalhador
· Melhoria de suas condições nutricionais e de qualidade de vida;
· Aumento de sua capacidade física;
· Aumento de resistência à fadiga;
· Aumento de resistência a doenças;
· Redução de riscos de acidentes de trabalho.

Para as empresas
· Aumento de produtividade;
· Maior integração entre trabalhador e empresa;
· Redução do absenteísmo (atrasos e faltas);
· Redução da rotatividade;
· Isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida;
· Incentivo fiscal (dedução de até quatro por cento no imposto de renda devido).

Para o Governo
· Redução de despesas e investimentos na área da saúde;
· Crescimento da atividade econômica;
· Bem-estar social.

De acordo com o Art. 2º do Decreto n.º 05/91 a participação do trabalhador fica


limitada a 20% do custo direto da refeição. A parcela do empregado constará na folha de
pagamento da empresa e reduzirá os custos da empresa com a aquisição da alimentação.

Contabilização das despesas da empresa com alimentação


D – Despesas com alimentação
C – Caixa ou Bancos

Contabilização da recuperação de despesas (desconto do empregado)


D – Salários a pagar
C – Despesa com alimentação

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SUMÁRIO
EMPRÉSTIMOS ................................................................................................................................................... 2
CONTABILIZAÇÃO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS................................................................... 2
EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS ....................................................................................................................... 2
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 2
PROMISSÓRIA DESCONTADA .................................................................................................................... 3
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 3
EMPRÉSTIMO EM MOEDA ESTRANGEIRA ................................................................................................. 4
CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 4
CONTABILIZAÇÃO DA VARIAÇÃO CAMBIAL ............................................................................................... 5
BALANÇO ATUALIZADO APÓS VARIAÇÃO CAMBIAL .................................................................................. 5

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EMPRÉSTIMOS
Nessa aula maravilhosa falaremos de empréstimos, ou seja, uma das maneiras que uma
entidade possui de captação de recursos para aplicações diversas.
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de
acordo com os seguintes critérios:
I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis,
inclusive imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do
exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do
balanço;
II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade
cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em
vigor na data do balanço;
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo
não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os
demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada
pela Lei nº 11.941, de 2009)

CONTABILIZAÇÃO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS


O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo
exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis
à emissão do passivo financeiro.
Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser
apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o método dos
juros efetivos.
A utilização do custo amortizado faz com que os encargos financeiros reflitam o efetivo custo do
instrumento financeiro e não somente a taxa de juros contratual do instrumento, ou seja, incluem-se
neles os juros e os custos de transação da captação, bem como prêmios recebidos, ágios, deságios,
descontos, atualização monetária e outros. Assim, a taxa interna de retorno deve considerar todos os
fluxos de caixa, desde o valor líquido recebido pela concretização da transação até́́ todos os
pagamentos feitos ou a serem efetuados até́́ a liquidação da transação. Os custos de transação
incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos,
financiamentos ou títulos de dívida tais como debentures, notas comerciais ou outros valores
mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do
instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
Na aquisição de um empréstimo junto a uma instituição financeira, a entidade irá conseguir
todo do dinheiro desejado de acordo com a sua necessidade, e os juros dos empréstimos
aumentarão o montante a ser classificado no passivo.
Ex:
Em 01.10.20X0, a Empresa ALFA pega um empréstimo em um banco no valor de $
10.000,00, com vencimento previsto para 31.12.20X0 e com juros de $ 1.000,00.

CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO CAIXA/BANCO - ATIVO 10.000,00
JUROS A TRANSCORRER – RETIFICADORA DE 1.000,00
DÉBITO
PASSIVO
CRÉDITO EMPRÉSTIMOS A PAGAR - PASSIVO 11.000,00

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Perceba que na hora da contabilização de tal operação, irá entrar no


caixa/banco o valor solicitado pela entidade, já no passivo será reconhecido o valor
que peguei emprestado mais os juros a serem pagos.

NA HORA DA TRANSAÇÃO NÃO HÁ NENHUMA DESPESA COM JUROS, VISTO


QUE, POR OBEDECER AO PRINCÍPIO DE COMPETÊNCIA, O JURO SÓ SERÁ
RECONHECIDO NO PAGAMENTO DA REFERIDA PARCELA DE ACORDO COM O SEU
FATO GERADOR.

Muito importante informar que na hora da contabilização do empréstimo o mesmo valor


que aumenta o ativo, também irá aumentar no passivo.
ATIVO PASSIVO

Caixa/Banco – 10.000,00 Empréstimos a pagar – 11.000,00


Juros a Transcorrer – (1.000,00)

Total Passivo - 10.000,00


Total Ativo - 10.000,00

PROMISSÓRIA DESCONTADA
O desconto de promissórias se constitui numa operação financeira, em que o EMITENTE
(quem emite) da promissória toma um empréstimo com valor futuro, incluindo os juros.
Portanto, quem desconta uma promissória assume uma obrigação. Esta operação geralmente
é realizada com uma instituição financeira, em que o devedor assina nota promissória pelo
valor de vencimento, isto é, com juros pré-estipulados e embutidos no valor do empréstimo.
Assim, percebe-se que os juros e encargos financeiros são considerados pagos
antecipadamente ou despesas a transcorrer. Por caracterizar uma obrigação, as notas
promissórias descontadas devem ser registradas no passivo circulante ou passivo não
circulante, conforme o prazo de vencimento contratual.
Ex:
Em 01.10.20X0, a Empresa ALFA desconta uma nota promissória de $ 10.000,00, com
vencimento previsto para 31.12.20X0 e juros de $ 1.000,00.
CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO CAIXA/BANCO - ATIVO 9.000,00
JUROS A TRANSCORRER – RETIFICADORA DE 1.000,00
DÉBITO
PASSIVO
CRÉDITO N. PROMISSÓRIA A PAGAR - PASSIVO 10.000,00

Perceba que na hora da contabilização de tal operação, irá entrar no caixa


apenas a diferença entre o valor de face da nota promissória e os juros cobrado
pela operação.

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NA HORA DA TRANSAÇÃO NÃO HÁ NENHUMA DESPESA COM JUROS, VISTO


QUE, POR OBEDECER AO PRINCÍPIO DE COMPETÊNCIA, O JURO SO SERÁ
RECONHECIDO NO PAGAMENTO DA REFERIDA PARCELA DE ACORDO COM O SEU
FATO GERADOR.

Muito importante informar que na hora da contabilização do desconto de Nota


promissória o mesmo valor que aumenta o ativo, também irá aumentar no passivo.
ATIVO PASSIVO
N. Promissória a pagar – 10.000,00
Caixa/Banco – 9.000,00
Juros a Transcorrer – (1.000,00)

Total Ativo - 9.000,00 Total Passivo - 9.000,00

EMPRÉSTIMO EM MOEDA ESTRANGEIRA


Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de
acordo com os seguintes critérios:
II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade
cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em
vigor na data do balanço;
Ou seja, toda vez pegar empréstimos em moedas estrangeiras devemos atualizar seu
saldo NA DATA DO BALANÇO.
Em 01.10.20X0, a Empresa ALFA pegou um empréstimo em um banco internacional no
valor de $ 10.000,00, com vencimento previsto para 31.12.20X0 e com juros de $ 1.000,00. Na
data do empréstimo a cotação do dólar estava $ 1,5.
Primeiro temos que fazer a conversão de valores em moeda nacional, ou seja, multiplicar o valor que
peguei pela cotação do dia.

(10.000,00 * 1,5 ) = 15.000,00 = ou seja, o valor recebido em empréstimo


vale R$ 15.000,00, em moeda nacional.

CONTABILIZAÇÃO
D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO CAIXA/BANCO - ATIVO 15.000,00
JUROS A TRANSCORRER – RETIFICADORA DE 1.000,00
DÉBITO
PASSIVO
CRÉDITO EMPRÉSTIMOS A PAGAR - PASSIVO 16.000,00

Muito importante informar que na hora da contabilização do empréstimo o mesmo valor


que aumenta o ativo, também irá aumentar no passivo.

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PASSIVO
ATIVO
Caixa/Banco – 15.000,00 Empréstimos a pagar – 16.000,00
Juros a Transcorrer – (1.000,00)

Total Passivo - 15.000,00


Total Ativo - 15.000,00
Na data de fechamento do Balanço Patrimonial da Empresa Alfa, a cotação do
Dólar estava $ 2.00, e por isso precisamos atualizar tal empréstimo.

CONTABILIZAÇÃO DA VARIAÇÃO CAMBIAL


D/C DESCRIÇÃO VARLOR R$
DATA
DÉBITO VARIAÇÃO CAMBIAL PASSIVA – DESPESA (RES) 5.000,00

CRÉDITO EMPRÉSTIMOS A PAGAR - PASSIVO 5.000,00

BALANÇO ATUALIZADO APÓS VARIAÇÃO CAMBIAL


PASSIVO
ATIVO
Caixa/Banco – 15.000,00 Empréstimos a pagar – 21.000,00
Juros a Transcorrer – (1.000,00)
P. LÍQUIDO
Prejuízo - (5000)
Total Passivo - 15.000,00
Total Ativo - 15.000,00

Percebam que o valor a pagar foi atualizado contra uma despesa, e essa
variação já fora reconhecida no resultado.

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