SANTILLANA 02 MFD Trabalho Por Projetos
SANTILLANA 02 MFD Trabalho Por Projetos
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INTRODUÇÃO 47
Reflexão pessoal
Esta secção contém sugestões que lhe podem ser úteis para
aplicar as ideias expostas à sua própria prática. O seu obje-
tivo é guiar a reflexão e a metacognição, assim como a
futura ação.
Ideias-chave
Ressaltaremos alguns conceitos e ideias que consideramos
especialmente importantes para o trabalho por projetos.
1
Aprendizagem baseada em problemas.
2
Barrows, H. S. (1986). A taxonomy of problem-based learning methods. Em Medical
Education, 20/6, 481-486.
3
Centro Virtual Cervantes. Diccionario de términos clave de ELE. http://cvc.cervantes.
es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/diccionario/trabajoproyectos.htm
4
Em: http://scholar.lib.vt.edu/ejournals/JITE/v34n3/Knoll.html
http://seminariopedagocrita.blogspot.com.es/2008/01/sobre-el-mtodo-de-proyec-
to-parte-2.html
5
Abbagnano, N., Visalberghi, A. (1988). Historia de la pedagogía. Madrid: Fondo de
Cultura Económica.
6
García-Vera, N. O. (2012). La pedagogía de proyectos en la escuela: una revisión de
sus fundamentos filosóficos y psicológicos. Magis, Revista Internacional de Investi-
gación en Educación, 4 (9), 685-707.
7
A École de I'Ermitage.
8
Escola para a vida e pela vida.
O construtivismo
Neste enfoque, encontramos um grande número de teorias, entre as
quais podemos mencionar a epistemologia genética de Jean Piaget,
a teoria sociogenética ou sociocultural de Lev Vygotsky, a teoria da
aprendizagem significativa de David Ausubel e a teoria das inteli-
gências múltiplas de Howard Gardner.
9
Lucci, M. (2006). A proposta de Vygotsky: a psicologia sócio-histórica. Revista de
currículum y formación del profesorado, 10, 2.
65
David Ausubel (1918-2008)
David Ausubel define a aprendizagem significativa como «a nova
informação que se incorpora de forma substantiva, não arbitrária,
à estrutura cognitiva do aluno. Por isso existe uma intencionalidade
para relacionar os novos conhecimentos adquiridos com os do nível
superior, que são mais inclusivos e que já existiam na estrutura
cognitiva.»
Ausubel acreditava que a compreensão de conceitos, princípios e
ideias consegue-se através do raciocínio dedutivo. Portanto, as teo-
rias e os métodos de ensino devem estar relacionados com a ativi-
dade que se realiza na sala de aula e com os fatores cognoscitivos,
afetivos e sociais que nela influem.
Segundo este autor, a construção do conhecimento começa com a
observação e o registo de acontecimentos e objetos através dos
conceitos que já temos. Aprendemos mediante a construção de uma
rede, acrescentando conceitos novos aos existentes.
A aquisição e a retenção de conhecimentos não se limita aos contex-
tos formais de instrução, onde professores e alunos interatuam, já
que se trata de um processo presente durante toda a nossa vida,
que se torna essencial para a atuação competente, a gestão eficaz
e a melhoria do trabalho quotidiano.
10
Esteban, M. (2008). As ideias de Bruner: da «revolução cognitiva» à «revolução cul-
tural».
67
11
Prieto, M. D., Ballester, P. (2003). As inteligências múltiplas. Diferentes formas de
enseñar y aprender. Madrid: Pirámide. Gardner, H. (2005). Inteligencias múltiples. La
teoría en la práctica. Barcelona: Paidós.
12
http://www.pz.harvard.edu/projects/project-spectrum
O behaviorismo
✓ O ensino programado.
✓ A subdivisão das tarefas.
✓ A motivação intrínseca (reforçadores sociais).
✓ Cada aluno tem o seu próprio ritmo de aprendizagem.
Aprendizagem significativa
Um dos objetivos que pretendemos com o trabalho por projetos é
que os alunos e as alunas aprendam de um modo significativo.
A teoria da aprendizagem significativa, proposta originariamente
por Ausubel, defende que o processo de construção de significados
é o elemento central do processo de ensino-aprendizagem. O aluno
aprende um conteúdo quando é capaz de lhe atribuir um significado.
Aprendizagem cooperativa
A aprendizagem por projetos não se pode separar do trabalho coope-
rativo. Como dizia Pere Pujolàs (2001), «aprender, numa perspetiva
curricular, é um processo complexo em que intervêm de forma intera-
tiva os alunos, o professor e os conteúdos, num determinado contexto
definido pelas atividades de aprendizagem. Na construção de conhe-
cimentos e na realização de aprendizagens significativas, são deter-
minantes as interações sociais que se estabelecem, não só entre o
professor e os alunos, mas também entre os próprios alunos e entre
eles e os conteúdos objeto de aprendizagem».
Aprender a aprender
A Comissão de Cultura e Educação da União Europeia considera
«aprender a aprender» como uma competência básica que tem
grande influência em todas as outras. A definição que realiza é a
seguinte: «Aprender a aprender é a capacidade para prosseguir,
persistir e organizar a própria aprendizagem, o que implica realizar
um controlo eficaz do tempo e da informação, individualmente
e em grupo.» Esta competência tem grande importância na apren-
O currículo integrado
Nos projetos, o currículo deve integrar-se e organizar-se à volta de
temas, desafios, tópicos geradores, etc., que superem os limites das
disciplinas. O objetivo é que o aluno ou a aluna manejem quadros
teóricos, conceitos, procedimentos e habilidades de diferentes disci-
plinas para compreenderem ou solucionarem as questões e os pro-
blemas que lhes são colocados.
Um projeto não pode abranger a mesma amplitude de conteúdos
72 que outro tipo de metodologias, mas permite trabalhá-los com
maior profundidade. Por isso, é necessário selecionar os conteúdos
mais importantes e significativos e assegurar que os que podem ser
mais úteis aos alunos sejam de uma ou várias áreas, para serem
desenvolvidos no projeto.
A investigação13
Introduzir a investigação na prática educativa supôs um esforço
importante para romper o estreito espaço formativo que é a trans-
missão dos conhecimentos para alunos que precisam de compreen-
der e dar respostas às incógnitas que lhes vão sendo colocadas no
dia a dia.
Aprender através da investigação implica participar em experiências
que despertam o interesse e questionam o conhecimento que se
possui sobre um determinado tema, o qual nos leva à forma natural
que tem o género humano para se aproximar àquilo que desconhece:
perguntar, procurar informação, comprovar e tirar conclusões. As
interações pessoais e materiais que se põem em funcionamento,
quando se explora uma situação controversa, promovem o interesse
13
Pozuelos, F. J., Travé, G. (2005). Aprender investigando, investigar para aprender:
el punto de vista de los futuros docentes. Investigación en la Escuela n.º 54,
págs. 2-25.
14
Paul, R., Elder, L. (2005). Una guía para los educadores en los estándares de compe-
tencia para el pensamiento crítico. Fundación para el Pensamiento Crítico.
Tipos de projetos
✓ Projetos de investigação.
✓ Projetos científicos.
✓ Projetos tecnológicos.
✓ Projetos de serviço de cidadão.
✓ Projetos de compreensão.
Projetos de investigação
74
Em sentido estrito, os projetos de investigação implicam a desco-
berta de algum aspeto da realidade e a produção de um novo conhe-
cimento, que pode estar dirigido a incrementar os postulados
teóricos de uma determinada ciência (investigação pura ou básica),
ou pode ter uma aplicação imediata na solução de problemas práti-
cos (investigação aplicada).
Relativamente ao tipo de design, a investigação classifica-se em:
Investigação documental: é aquela que se baseia na obtenção e
na análise de dados provenientes de materiais impressos ou de
outros tipos de documentos.
Investigação de campo: consiste na recolha de dados direta-
mente da realidade onde ocorrem os acontecimentos, sem mani-
pular ou controlar qualquer variável.
Investigação experimental: consiste em submeter um objeto ou
um grupo de indivíduos a determinadas condições ou estímulos
(variável independente), para observar os efeitos que se produ-
zem (variável dependente). Esta difere da investigação de campo
através da manipulação e do controlo de variáveis.
As principais fases de um projeto de investigação são:
– Seleção do tema.
– Pesquisa e seleção da informação.
Projetos científicos
Nestes projetos os alunos e as alunas realizam, em função das suas
possibilidades, investigações semelhantes às dos cientistas. Em
geral, parte-se de uma hipótese que é preciso comprovar, para o que
é necessário tomar decisões sobre o procedimento a seguir para
realizar a experiência. Para fechar o projeto, elabora-se um relatório
que recolha os resultados da investigação, as evidências e as conclu-
sões.
As principais fases de um projeto científico são:
– Identificação e seleção do problema. 75
– Formulação da hipótese.
– Planificação do projeto.
– Pesquisa e registo da informação.
– Execução da experiência.
– Recolha e análise dos dados.
– Elaboração e apresentação do relatório final.
Projetos tecnológicos
Nos projetos tecnológicos, os alunos desenvolvem ou avaliam um
processo ou um produto de utilidade prática, imitando assim o tra-
balho dos técnicos. O desenvolvimento destes projetos consiste
principalmente, na criação e na construção de um artefacto através
de uma metodologia de design.
As fases dos projetos tecnológicos são:
– Compreender.
– Definir.
– Idealizar.
– Prototipar.
– Avaliar.
Projetos de compreensão
Estes projetos surgem na Universidade de Harvard através do Pro-
jeto Zero, fundamentado no trabalho das Inteligências Múltiplas de
Howard Gardner. A sua finalidade é desenvolver a compreensão nos
alunos levando a cabo uma diversidade de ações ou tarefas (desem-
penhos) que demonstrem que o aluno ou a aluna entende o tema
proposto (estereótipo generativo) e, ao mesmo tempo, é capaz de
assimilar esse conhecimento com a profundidade suficiente para
poder utilizá-lo em outras situações.
O quadro conceptual dos projetos de compreensão inclui quatro
ideias chave:
– Os tópicos geradores.
– As metas de compreensão.
– Os desempenhos de compreensão.
– A avaliação diagnóstica contínua.
15
Informação extraída de http://ceupromed.ucol.mx/revista/PdfArt/1/27.pdf
80
2.3. INQUIETUDES SOBRE O TRABALHO POR PROJETOS16
Quando enfrentamos, pela primeira vez, uma mudança, é frequente
que surjam dúvidas e inquietudes. O trabalho por projetos supõe um
reajuste relativamente complexo do processo de ensino-aprendiza-
gem e, como todas as mudanças metodológicas, apresenta as suas
dificuldades, especialmente no início da sua aplicação.
Podemos mencionar quatro tipos de inquietudes:
Inquietudes nos alunos
Um estudo realizado por Krajcik, Blumenfeld, Marz, Bass, Fredericks
e Soloway (1998) descreve que os alunos e as alunas que enfrenta-
vam pela primeira vez um trabalho por projetos, tinham dificuldades
no momento de levar a cabo as tarefas relacionadas com a criação
de perguntas científicas significativas, administração do tempo,
transformação da informação em conhecimento e desenvolvimento
de argumentos lógicos para apoiar as suas teses.
A minha experiência pessoal diz-me que os alunos, no início, não
sabem o que se espera deles. Por esta razão, é conveniente dedicar
tempo suficiente a explicar-lhes o processo, as tarefas que devem
realizar, para onde é que a ação se dirige, etc. Não podemos esque-
cer-nos que, para eles, também é uma nova maneira de trabalhar e
16
Informação extraída de http://actualidadpedagogica.com/estudios_abp/
82
Cumprindo a lei
A lei estabelece-nos uns conteúdos oficiais de aprendizagem. Estes
conteúdos organizam-se em função do que os alunos têm de apren-
der num ano escolar (a longo prazo, programação didática) e num
tema (a curto prazo, unidade de programação ou projeto).
84
OBJETIVOS
COMPETÊNCIAS
CHAVE
Determinam se
foram alcançados Por meio de
CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
CONTEÚDOS
PADRÕES DE
APRENDIZAGEM
Sequenciado em
atividades/tarefas
Dão pistas segundo
MÉTODO PEDAGÓGICO
TRABALHO POR PROJETOS
17
Baseado em Moya, J. e Luengo, F. (2011). Teoría y práctica de las competencias
básicas. Barcelona: Editora Graó.
A avaliação da aprendizagem
Trata-se, não só, de avaliar o rendimento, mas também, de avaliar a
evolução e potencializar a consciência do aluno sobre a sua aprendi-
zagem. Um dos elementos-chave nos projetos é a orientação e o
acompanhamento contínuo no processo. Integrar o desempenho
e a retroalimentação é precisamente aquilo que os nossos alunos
precisam para evoluir.
No processo de programação definiremos os instrumentos que vamos
utilizar para realizar a avaliação: a observação sistemática do traba- 85
lho dos alunos, as provas orais e escritas, o portfólio, as rubricas e a
avaliação dos trabalhos da aula realizados ao longo do projeto, etc.
O uso de instrumentos variados permitirá a integração de todas as
aprendizagens alcançadas num quadro de avaliação coerente.
Se a cada instrumento e atividade de avaliação que se programe
acrescentar o critério e o padrão de aprendizagem que está a ava-
liar, poderá identificar e comunicar facilmente o que está a aprender
o aluno ou a aluna e que conteúdos do currículo oficial é que está a
alcançar.
PREPARAÇÃO
1
1.1. Definir o 1.2. Motivação. 1.3. Ponto de partida.
tema chave. · Desafio. · Diagnóstico.
· Necessidades.
· Oportunidades.
DESENVOLVIMENTO E EXECUÇÃO
2
2.1. Compilação da informação. 1.4. Desenho e planificação.
· Caderno de equipa. · Para quê: objetivos, intencionalidade.
· Caderno pessoal. · Porquê: fundamentação teórica.
· O quê: produto final a desenvolver.
2.2. Investigação. · Para quem: destinatários.
· Com quem: equipas de trabalho, papel
do professor.
87
2.3. Processamento de dados. · Quando: cronograma, fases de
execução.
COMUNICAÇÃO E APRESENTAÇÃO
3
2.5. Produção e execução. 3.1. Compilação de
· Exercícios. evidências de aprendizagem.
· Atividades. · Portfólio.
· Tarefa ou produto final. · Blog.
· ...
CONCLUSÃO
4
4.1. Metacognição. 3.2. Apresentação e comunicação
do produto final.
4.2. Celebração e
reconhecimento.
4.3. Classificação.
REFLEXÃO/CULTURA DE PENSAMENTO
REGISTO/GESTÃO DO CONHECIMENTO
AVALIAÇÃO
88
Avaliação final e global. Avaliação do produto.
· Classificação segundo critérios · Cumprimento dos
e padrões de aprendizagem. objetivos.
· Avaliação do programa ·Avaliação da qualidade
e da qualidade da aprendizagem. do produto.
· Avaliação de capacidades e atitudes.
· Avaliação do projeto.
4. Planificar a execução do
processo de pensamento
na próxima vez que
tenhamos de o fazer.
18
Swartz, R. J., Costa, A., Beyer, B., Reagan, R., Kallick, B. (2013). El aprendizaje basado
en el pensamiento. Cómo desarrollar en los alumnos las competencias del siglo XXI.
Madrid: SM. Biblioteca de Innovación Educativa.
PROJETO
MEMÓRIA DE
AVALIAÇÃO Recolher o Atividades, Desempenho
prescritivo técnicas e
instrumentos
JUÍZO DE VALOR
TOMADA
DE DECISÕES SELEÇÃO DE INFORMAÇÃO
A gestão do tempo
No trabalho por projetos, a pressa é o maior inimigo. Esta metodo-
logia requer tempo suficiente para se poder desenvolver de uma
forma autêntica. É necessário tempo para perfilar o problema ou o
desafio; tempo para definir o plano de trabalho; tempo para desen-
volver o que foi planificado; tempo para a comunicação de resulta-
dos, etc. As aulas de 45 ou de 50 minutos não favorecem o trabalho
por projetos, por isso, convém dedicar períodos temporais mais
amplos, como uma manhã ou uma tarde completas. Assim, uma das
tarefas mais importantes do docente será organizar os períodos de
aula da maneira mais ampla possível, e controlar o tempo da reali-
zação do projeto.
Algumas ideias para ganhar tempo na sala de aula:
– Leve tudo planificado e medido temporalmente.
– Comece pontualmente.
– Dê instruções claras.
– Prepare a informação e o material necessários com antecipação.
– Impeça que as discussões se prolonguem demasiado tempo.
– Proporcione um cronograma do projeto.
95
Os participantes no projeto
O papel dos alunos
O aluno é o protagonista ativo. A partir dos objetivos definidos, e
respeitando as suas qualidades pessoais e o seu estilo de aprendiza-
gem, promovem-se a autoaprendizagem e o desenvolvimento das
competências mediante diferentes recursos. O trabalho por proje-
tos supõe um maior compromisso e responsabilidade na própria
aprendizagem. O aluno deverá partilhar informação, assim como
aprender a trabalhar com outros, gerindo os possíveis conflitos que
possam surgir. Além disso, terá de dispor de estratégias para plani-
ficar, controlar e avaliar os passos que vai dando.
O papel do professor19
Defendemos um papel protagonista dos alunos, mas esta metodo-
logia implica um papel muito ativo por parte do corpo docente.
Baseando-nos na obra de Perrenoud20 recolhemos as competências
mais importantes para desenvolver a função docente:
– Organizar e animar situações de aprendizagem.
– Gerir a progressão das aprendizagens.
19
Morales, P. (2005). Implicaciones para el profesor de una enseñanza centrada en el
alumno. Universidad Pontificia Comillas.
20
Perrenoud, P. (2004). Diez nuevas competencias para enseñar. Barcelona: Graó.
A avaliação do projeto 97
Para saber se realizámos um bom projeto, é preciso ter em conta
seis princípios21.
1. Rigor académico.
2. Autenticidade.
3. Aprendizagem aplicada.
4. Exploração ativa.
5. Conexão com o mundo adulto.
6. Práticas de avaliação cumulativa.
21
Steinberg, A.: Real Learning, Real Work: School-to-Work as High School Reform.
98
Que elementos é que destacaria no trabalho por projetos?
Que conteúdo do currículo é que vai ser o primeiro em ser
transformado num projeto?
Explique-o nas redes: #eutrabalhoxprojetos.
Assembleia em círculo
Sentar os alunos em cír-
culo promove a interação 101
frente a frente. O profes-
sor é mais um. É muito
útil para o debate, a ex-
posição pessoal, etc.
Distribuição em U
Favorece o deslocamen-
to do professor entre os
alunos pela zona central
que se cria, assim como
a visão por parte de to-
dos dos meios audiovi-
suais. É muito adequada
para exposições grupais.
Mesa de conferências
O ideal são as mesas re-
dondas, mas se não se
102
têm pode configurar-se
de maneira retangular ou
quadrada.
22
Valle, A. e outros (1998). Las estrategias de aprendizaje: características básicas y su
relevancia en el contexto escolar. Revista de psicodidáctica, n.º 6, págs. 53-68.
Estratégias metacognitivas
103
Estratégias de controlo da compreensão. Têm o objetivo de fazer
com que o aluno tenha consciência da sua aprendizagem para
que, assim, avalie a eficácia das estratégias usadas, corrija o que
for necessário e consiga alcançar as metas desejadas. Requerem
planificação, estabelecimento de metas, formulação de
perguntas,etc. Estas estratégias incluem procedimentos de
autorregulação.
Estratégias de apoio
Estratégias afetivas. Têm como objetivo estabelecer e manter a
motivação, concentrar e manter a atenção, reduzir a ansiedade e
controlar o tempo de maneira efetiva. Incluem diferentes tipos de
recursos que contribuem para que a resolução da tarefa se leve a
bom termo. Este tipo de estratégias, em vez de se focar diretamente
sobre a aprendizagem, tem como finalidade melhorar as condições
materiais e psicológicas em que se produz essa aprendizagem.
23
Romo, M (2016): ¿Sabes cómo dar un buen feedback? (Disponível em https://mar
taromo.wordpress.com/2016/11/28/sabes-como-dar-un-buen-feedback/)
FAZER
Agora
é consigo.
107
PARTIR DA
EXPERIÊNCIA
Mostraram-se várias
estratégias para ter êxito
no trabalho por projetos,
quer para escolher um tema,
como para motivar os alunos,
para usar as TIC, para organizar a
sala, etc.
SABER COMO
SABER
108
Referências bibliográficas