Os Generais de Deus

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 28

OS GENERAIS DE DEUS

Roberts Liardon

SUMÁRIO
Introdução......................................................................................................5

Capítulo 1: John Alexander Dowie-O apóstolo da cura...............................7

Capítulo 2: Maria Woodworth-Etter-A demonstradora do Espírito...........31

Capítulo 3: Evan Roberts – O Avivalista Inglês..........................................59

Capítulo 4: Charles F. Parham – O Pai do pentecoste................................87

Capítulo 5: William J. Seymour – O Catalisador do pentecoste..............113

Capítulo 6: John G. Lake – O Homem da cura.........................................139

Capítulo 7: Smith Wigglesworth – O apóstolo da Fé...............................165

Capítulo 8:Aimee Semple McPherson-Uma Mulher separada por Deus.195

Capítulo 9: Kathryn Kuhlman – A mulher que cria em milagres.............233

Capítulo 10: William Branham – Um Homem de notáveis sinais e


prodígios....................................................................................................269

Capítulo 11: Jack Coe – O homem que possuía uma fé ousada................303

Capítulo 12: A.A.Allen –O Homem dos milagres.....................................331


INTRODUÇÃO

Quando eu tinha quase 12 anos, o Senhor me apareceu em uma


visão. Ele me disse que deveria estudar a vida doa grandes pregadores, para
aprender sobre os sucessos e os fracassos deles. E daquele dia em diante,
dediquei grande parte da minha vida ao estudo da história da Igreja.
No mundo secular, quando alguém proeminente morre, as pessoas
começam a olhar para os feitos naturais dele. Entretanto, quando são os
líderes do corpo de Cristo que morrem, creio que Jesus não quer que
olhemos apenas para o que eles realizaram no mundo material, mas
também para o que eles conquistaram no corpo de Cristo. A razão de nos
lembrarmos desses líderes não é para elogiá-los ou criticá-los, mas tomá-
los como exemplo para a nossa própria vida.
Os “generais” relatados nesse livro foram simples seres humanos.
Suas histórias representam uma colaboração de como a vida realmente é.
Minha intenção não foi mostrá-los como super-homens ou alguém biônico.
Aqui falo de suas lágrimas, suas alegrias, seus sucessos, seus fracassos.
Eles foram perseguidos, enganados, traídos, caluniados, da mesma forma
que foram honrados, amados, encorajados.
Contudo, o mais importante de tudo é o fato de que procurei revelar
os segredos do poder de Deus no chamado de cada um para o ministério –
como eles agiram, em que eles criam e o que motivou cada um a
TRANSFORMAR a sua geração para Deus.
Os fracassos que aconteceram na vida desses grandes homens e
mulheres vão tentar se repetir. Porém, os sucessos deles também nos
desafiam e estão ao nosso alcance para serem alcançados outra vez. Não há
nada novo debaixo do sol. Se existe alguma coisa nova para você, talvez
seja porque você é novo debaixo do sol.
É necessário mais que um desejo para se cumprir a vontade de Deus;
isso exige poder espiritual. À medida que você for lendo estes capítulos,
permita que o Espírito de Deus o conduza em uma jornada que lhe mostrará
as áreas de sua vida que precisam ser priorizadas ou dominadas. Depois,
determine que sua vida e ministério serão um sucesso espiritual nesta
geração, e que irá abençoar as nações da terra, para a glória de Deus.

Roberts Liardon
CAPÍTULO UM – JONH ALEXANDER DOWIE
"O Apóstolo da Cura”

“Será que ele vai ter coragem de orar pedindo chuva?... Se ele fizer isso e
não chover, é porque não é Elias. Porém se ele não orar, é porque está com medo...
e isso é ainda pior”.
"Finalmente, o pregador caiu de joelhos detrás do púlpito. Seus Ouvintes
Nunca haviam prestado tanta atenção nas orações daquele homem como naquele
momento. Então ele orou: ‘...Senhor Deus, nosso Pai, temos visto a grande miséria
pela qual a terra tem passado...agora Senhor, eu te peço, olha para ela com a tua
misericórdia, e envia a chuva...’
“De repente, o supervisor geral parou, e disse: ‘Corram para suas casas,
depressa! Já estou ouvindo o som de abundante de chuva’. Entretanto já era tarde.
Exatamente no momento em que a multidão se virou para sair, caiu um verdadeiro
temporal!”

Hoje em dia Poucas pessoas conhecem o fascinante e dramático ministério de


John Alexander Dowie. Sem dúvida nenhuma este homem teve muito êxito na sua
tarefa de abalar o mundo no final do século XIX. Ele trouxe para a vanguarda da
sociedade, a Igreja visível do Deus vivo, principalmente em relação às áreas de cura
divina e arrependimento. Independentemente de alguém concordar ou não com o Dr.
Dowie, o fato é que essa história incrível é um exemplo de fé inabalável e grande visão.
Eram incontáveis as conversões atribuídas ao ministério de John Alexander Dowie –
foram milhões delas. Embora o seu ministério tenha tido um final trágico, raramente
houve um trabalho com mais pode e vitalidade que o seu. Seu chamamento apostólico
mudou o mundo. De costa a costa, sem contar com nenhuma ajuda, desafiou a apostasia
e a letargia espiritual reinantes na sua época, e triunfou sobre isso, demonstrando
claramente que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre.
Contra toda a oposição de religiosos hipócritas, a ferocidade de publicações
mentirosas, bandos assassinos e impiedosas autoridades governamentais, o Dr. Dowie
usou seu chamado apostólico como uma coroa dada por Deus, e as perseguições que
sofreu, como um distintivo de honra.

UMA PESSOA INCOMUM


John Alexander Dowie nasceu no dia 25 de maio de 1847, na cidade de
Edimburgo, na Escócia. Seus pais, Sr. E Sra. John Murray Dowie, que eram cristãos, lhe
deram um nome segundo o que esperavam que ele se tornasse quando crescesse: John,
cujo significado é "pela Graça de Deus", e Alexander, que significa "um ajudador de
homens".
Tendo nascido em um lar tão pobre, só mesmo com os olhos da fé poderia alguém
imaginar, o que Deus faria por intermédio daquela criança. Apesar de sua freqüência as
aulas ser bastante irregular devido as freqüentes enfermidades, o jovem Dowie era um
exemplo de brilhantismo e entusiasmo. Seus pais sempre o ensinaram e o ajudaram pois
tinham muita esperança em seu chamado para a obra do Senhor. O pequeno Dowie
participava com seus pais das reuniões de oração e estudos bíblicos, nunca o deixavam
fora de qualquer ministração. Eles o amavam com grande ternura. Esta segurança que
ele sempre teve por parte dos pais foi o elemento principal na construção do seu caráter.
Com apenas seis anos de idade, o pequeno Dowie já havia lido toda a Bíblia.
Profundamente convencido por aquilo que havia lido, desenvolveu uma enorme aversão
pelo uso de bebidas alcoólicas. Nessa época, o movimento pela abstinência estava em
franca ascensão na Escócia, e mesmo que ainda não tinha percepção da mão de Deus
sobre sua vida, Dowie fez campanha contra o abuso do álcool e assinou um
compromisso de nunca ingerir bebida alcoólica.
Dowie continuou lendo sua Bíblia e sempre que podia, acompanhava seu pai em
suas “jornadas de pregação”. Em uma destas viagens, encontrou-se com um humilde
pregador de rua chamado Henry Wright e, ouvindo com atenção a sua exposição
minuciosa do evangelho, entregou seu coração a Jesus Cristo.
Contudo, mesmo tendo recebido o chamado para o ministério com apenas sete
anos de idade, Dowie ainda não sabia como responder ao chamado.
Aos treze anos, John partiu com seus pais em uma viagem de seis meses pela
Austrália. Quando chegaram aquele novo país, o jovem Dowie começou ganhar a vida
trabalhando com seu tio, em uma loja de calçados. Entretanto, logo deixou esse
emprego e passou a trabalhar em vários lugares, sempre desempenhando funções
simples. Naquela época, seus companheiros de trabalho já percebiam que ele era “uma
pessoa incomum” para os negócios. Não demorou muito para que ele se tornasse
assistente do sócio de uma empresa com uma arrecadação anual de mais de dois milhões
de dólares.
Durante estes anos de "crescimento profissional", Deus continuava a falar com
John e seu coração se sentia atraído constantemente em direção a um ministério de
tempo integral. Ele cria que havia muitas verdades na Bíblia há tempos negligenciadas
pelas autoridades da Igreja daqueles dias. E uma dessas doutrinas - a da cura divina –
tinha se tornado realidade para ele, em função de sua própria saúde debilitada. Ele
havia sido uma criança que estava constantemente doente, e sofria de dispepsia crônica,
um grave problema digestivo do fora acometido quando tinha dez anos de idade.
Contudo depois de ler sobre a vontade de Deus com respeito à cura divina, Dowie
clamou ao Senhor que o curasse e foi "completamente liberto daquela aflição". E esta
manifestação divina foi apenas um sinal da revelação que estava para vir sobre a sua
vida.
Finalmente, já com a idade de vinte e um anos, Dowie tomou a decisão absoluta
de responder ao chamado de Deus. Decidiu usar o dinheiro que havia economizado com
seu trabalho, e contratou um professor para prepará-lo para o ministério. Um ano e três
meses depois, ele deixou a Austrália e se matriculou na Universidade de Edimburgo,
para estudar na Faculdade da Igreja Livre. Mesmo sendo o melhor aluno de Teologia e
ciências políticas, não era considerado um estudante modelo, por causa dos seus
desentendimentos com os professores e suas doutrinas. Ele desafiou de forma brilhante,
as letárgicas interpretações deles. John Dowie tinha uma incrível fome e sede da palavra
de Deus. Ele lia muito, e possuía uma memória fotográfica. E isso o colocava muito
além dos seus superiores em solidez e precisão doutrinária.
Enquanto estava em Edimburgo, Dowie se tornou o "capelão honorário" do
hospital da cidade. E foi ali que teve a oportunidade única de estar perto dos famosos
cirurgiões da sua época, e comparar seus diagnósticos com a Palavra de Deus.
Entretanto enquanto os pacientes se prostravam sem esperanças debaixo da força do
clorofórmio, Dowie ouvia estes mesmos cirurgiões falando sobre suas limitações
médicas. Então ele entendeu que aqueles médicos não podiam curar os pacientes; a
única coisa que tinham condições de fazer era recorrer à extração dos órgãos enfermos,
esperando que, assim fossem curados. Ele viu muitas cirúrgicas que acabaram em
morte. E ouvindo da boca dos próprios professores de medicina a confissão de que
estavam apenas “tateando no escuro”, e presenciado suas tentativas frustradas, Dowie
desenvolveu uma forte aversão a cirurgias e medicamentos.
Até hoje muitos acusam John Dowie de condenar o campo da medicina. Quero,
porém salientar que, no tempo dele, as práticas médicas eram muito primitivas. E ele foi
um dos poucos privilegiados que puderam ver “por detrás dos bastidores” dessa área da
ciência. Ele foi testemunha de como os médicos de sua época enchiam de esperanças
aos pacientes, mas confessavam as escondidas não sabiam nada a respeito da
enfermidade daquelas pessoas. Viu pobres vitimas pagando fortunas por uma esperança
de serem curadas, ao mesmo tempo que recebiam os diagnósticos mais desanimadores.
Dowie detestava a falsidade e, por isso mesmo, procurou por respostas. E quando ele
começou a se posicionar publicamente contra os métodos enganadores dos cirurgiões,
suas acusações provaram ser verdadeiras.
Quando ele ainda estava estudando na Universidade de Edimburgo, recebeu um
telegrama de seu pai, na Austrália. Por causa do seu grande amor pelo ministério, voltou
rapidamente para casa, para abrir mão de seus direitos na herança da família. E por ter
deixado e retornado à sua casa tão repentinamente, se viu passando por um grande
aperto financeiro. Entretanto, decidiu em seu coração que esse revés não iria atrapalhá-
lo, e fez um compromisso de que cumpriria a missão para qual havia sido chamado:
seria um embaixador de Deus em tempo integral.
Logo Dowie aceitou o convite para pastorear a igreja Congregacional na cidade de
Alma, Austrália. Ele tinha responsabilidade em várias congregações, e como era de se
esperar, seus corajosos sermões provocaram ondas de inquietação e divisão por toda a
igreja. Rapidamente se levantou uma perseguição contra ele e, por causa da sua maneira
ousada e direta de pregar, gerou ressentimentos na congregação. Dowie era um
visionário; entretanto, apesar de seu freqüente empenho, era incapaz de tirar as pessoas
de seu estado de letargia. Por essa razão, mesmo precisando da igreja financeiramente,
preferiu renunciar ao pastorado, pois sentiu que era uma perda de tempo continuar na
liderança daquela igreja.
John Alexander Dowie era um reformador e um avivalista . E quem possui esse
tipo de chamado precisa ver resultados, por causa da paixão que tem por Deus e que
arde tão intensamente dentro deles. Ele amava as pessoas, mas seu compromisso com a
verdade fazia com que se concentrasse apenas em grupos que respondiam às suas
expectativas.
Pouco tempo depois de sua renuncia, ele foi convidado a ser pastor da Igreja
Congregacional de Manly Beach. Dowie aceitou o convite e foi calorosamente recebido.
Contudo, mais uma vez, ficou incomodado com a falta de arrependimento das pessoas e
da insensibilidade à Palavra de Deus. Dessa vez, porém, permaneceu no pastorado. Sua
congregação era pequena e, por isso, tinha tempo para separar tempo para continuar
seus estudos e receber orientação de Deus.
Com o passar o tempo Dowie continuou a sentir uma agitação incessante em seu
espírito. Ele sabia que tinha uma missão a cumprir, mas não fazia a menor idéia de
como, ou onde esse chamado se concretizaria.
John Dowie começou a desejar igrejas maiores, e logo se surgiu à oportunidade de
pastorear um grande grupo em Newton, um subúrbio de Sidney. Assim, em 1875,
mudou-se mais uma vez. E mesmo que não soubesse naquela época, essa mudança lhe
daria a revelação que faria deslanchar seu ministério em âmbito mundial.

“VENHA DEPRESSA! MARY ESTÁ MORRENDO...”

Durante o tem em que estava pastoreando a igreja em Newton, uma epidemia


mortal varreu a região, especialmente nos arredores da cidade de Sydney. As pessoas
estavam morrendo a uma taxa tão elevada que a população ficou totalmente paralisada
de medo e pavor. E em apenas algumas semanas nesse novo cargo, Dowie já havia
realizado mais de quarenta cultos fúnebres. Enfermidade e a morte pareciam estar
preitando a cada esquina. Toda essa tragédia atingiu o coração de Dowie de maneira tão
extrema que ele foi buscar respostas imediatas. E ele sabia que só encontraria tais
respostas na Palavra de Deus. Veja o sentimento da tragédia que se pode perceber nas
palavras escritas pelo jovem pastor:

“Sentei-me em minha sala de estudos na casa pastoral da Igreja


Congregacional, em Newton, um subúrbio da Austrália. Meu coração estava
pesado, pois acabara de visitar mais de trinta pessoas do meu rebanho, que
estavam enfermas à beira da morte. Além disso, já tinha feito mais de quarenta
cultos fúnebres, de parentes dessas mesmas pessoas. Onde, ó onde estava Aquele
que curava as dores de Seus filhos? Nenhuma oração pedindo cura parecia chegar
até Seus ouvidos. Contudo, mesmo assim eu sabia que Suas mãos não estavam
encolhidas... Àquela situação vezes era como se, às vezes, eu mesmo pudesse ouvir
o triunfante escárnio dos demônios cochichando em meus ouvidos, enquanto
falava as palavras cristãs de esperança e consolo, àqueles em luto. Doença, terrível
fruto do pai diabo e da mãe pecado, estava afrontando e destruindo...e não havia
nada que livrasse o povo.
"E ali, assentado com minha cabeça baixa, cheio de tristeza por causa do
meu rebanho angustiado, permaneci até que as lágrimas amargas desceram para
aliviar meu coração destroçado. Orei para que recebesse alguma palavra...então as
palavras inspiradas pelo Espírito Santo, registradas em Atos 10:38, passaram em
minha frente como uma luz brilhante, mostrando Satanás como o destruidor, e
Cristo como aquele que cura. Minhas lágrimas cessaram, meu coração se
fortaleceu, e vi o caminho da cura... Então eu disse: ‘ Senhor, ajude-me a pregar a
Tua Palavra a todos aqueles que estão morrendo a meu redor, e mostre a eles que
o diabo é quem traz a doença. Contudo Jesus continua sendo Aquele que cura, pois
Ele continua sendo o mesmo hoje’.
"Ouvi tocar a campainha e fortes batidas na porta de entrada... eram dois
mensageiros ofegantes, que disseram: ‘Por favor, venha depressa; Mary está
morrendo. Venha fazer uma oração.’ Saí correndo de casa pela rua abaixo, e até
me esqueci do chapéu. Cheguei as pressas no local e entrei no quarto onde estava a
jovem. Lá estava ela, deitada, gemendo, e rangendo os dentes em agonia, em
intensa luta contra aquilo que a estava destruindo... olhei para ela e senti meu
coração se incendiar de revolta...

E, de forma estranha, algo aconteceu... percebi que a espada que eu precisava


ainda estava em minhas mãos...e eu jamais iria largá-la. O médico, um bom
cristão, andava silenciosamente de um lado ao outro do corredor... e dentro de
alguns instantes,parou ao meu lado e disse: ‘Sr. Dowie, os caminhos de Deus são
muito misteriosos?’ ‘caminhos de Deus?!’ exclamei. De maneira nenhuma; isto não
é coisa de Deus, é ação do maligno! E já está na hora de clamarmos por Aquele que
veio para destruir as obra do diabo".

Ofendido pelas palavras de Dowie, o doutor saiu da sala. Dowie se voltou para a
mãe de Mary e lhe perguntou por que o tinha mandado chamar. Quando ela lhe disse
que gostaria que ele fizesse uma oração de fé pela filha, ele aproximou-se da cama,
inclinou a cabeça e clamou a Deus. Naquela mesma hora a garota ficou imóvel, e sua
mãe perguntou ao pastor se a filha estava morta, Dowie respondeu: "Não... ela vai
viver. A febre já passou".
Poucos instantes depois, a jovem estava sentada na cama, comendo. Ela pediu
desculpas por ter dormido tanto e disse a todos, com grande entusiasmo, que estava se
sentindo muito bem. E assim que o pequeno grupo agradeceu ao Senhor pela cura,
Dowie foi até o outro quarto,onde estavam outro filho e outra filha, também doentes,
orou por eles, e também eles foram curados instantaneamente.
E daquele momento em diante, no que disse respeito à congregação de Dowie, a
epidemia foi totalmente afastada. Nenhum outro membro de sua igreja morreu por causa
daquela epidemia. E como resultado desta revelação, o grande ministério de Cura de
John Alexander Dowie foi, finalmente, iniciado.

MARCHA NUPCIAL

Pouco tempo depois daquela extraordinária revelação a respeito de cura divina,


Dowie começou a pensar em se casar. E foi aí que percebeu que estava enamorado de
sua prima, Jeanie, e que não conseguia ser feliz sem ela. Após vária discussões
controversas entre os membros da família, concordaram com o casamento deles. Assim
com a idade de vinte e nove anos, no dia 26 de maio de 1876, ele casou-se com sua
prima Jeanie e juntos começaram uma incrível missão.
O primeiro filho do casal, Gladstone nasceu no ano de 1877.Nessa época, por ter
confiado em pessoas que não deveria, Dowie se viu em grandes problemas financeiros.
Por isso, Jeanie e Gladstone foram viver com os pais dela, até que a situação
melhorasse. Nem é preciso dizer que essa decisão causou ainda mais confusão no meio
da família, por causa da desconfiança que os sogros de John tinham dele. Entretanto,
mesmo com todas essas dificuldades ele permaneceu sendo um homem de visão. E no
meio daquele caos, se agarrou firme ao trabalho que tinha estava à frente e, depois
escreveu à esposa, dizendo o seguinte: "Consigo ver o futuro com muito mais clareza
do que posso solucionar os mistérios do presente. "
Todo ministério tem um futuro; entretanto precisamos acreditar plenamente
nessa verdade, ou nunca conseguiremos dar o primeiro passo. Como Dowie, precisamos
decidir nos agarrar à palavra de Deus e lutar por aquilo que nos pertence aqui na terra.
Os reveses sempre existirão, mas nós somos que determinamos se os problemas vão
permanecer e por quanto tempo. Mesmo que tenhamos um chamado, ainda assim
precisamos lutar contra os ataques do inimigo, que são enviados para destruir nossa
visão e nos desanimar. Os anjos do Senhor podem nos ajudar, mas a luta pelo nosso
destino é uma responsabilidade pessoal a qual temos que vencer.

CHEGA DE RELIGIÃO

Durante esses tempo difíceis, Dowie tomou uma decisão que nunca havia
tomado antes: deixar a denominação a qual ele fazia parte. Afinal de contas, ele não
conseguia entender nem trabalhar com a frieza e a indiferença da sua liderança. Além
do mais, ele queimava por dentro de paixão por proclamar a mensagem de cura divina
por toda a cidade. As congregações que ele liderava haviam atingido o tamanho de mais
de duas vezes o das outras. Contudo, parecia que seu sucesso havia falado a ouvidos
surdos e ele estava constantemente lutando contra as políticas e a teologia de "letra da
lei" que ameaçava refrear sua fé.
Por causa da hostilidade demonstrada pelos líderes de sua denominação, Dowie
estava sempre na defensiva. Em uma carta para a sua esposa falando sobre sua decisão
de começar um ministério independente, ele falou sobre o sistema político
denominacional de sua igreja:

"... sufoca e destrói a iniciativa e capacidade individual de seus membros,


transformando-os em meras ferramentas da denominação. Ou, o que é ainda pior,
faz com que adotem uma mentalidade mundana, deixando-os meio perdidos e
praticamente inúteis - bons navios, mas muito mal conduzidos e excessivamente
sobrecarregados de mundanismo e apatia".

Dowie chegou à conclusão de que se a igreja pudesse ser despertada, um


avivamento seria absolutamente possível. Então passou a considerar a grande
oportunidade que estava a sua frente. Primeiro, fez um estudou do estado letárgico da
igreja, e, depois, analisou os que não freqüentavam a igreja. Assim, tomou a decisão de
que se alcançasse o grande número doa não-convertidos, isso resultaria num maior
fervor espiritual por parte deles, em relação a pessoa de Jesus Cristo. Foi aí que decidiu
parar de trabalhar entre os crentes frios e determinou que sua missão seria alcançaria as
massas negligenciadas que estavam perecendo. Ele levaria a elas a revelação de que
Cristo era o mesmo ontem, hoje e eternamente.
Em 1878 Dowie saiu de sua denominação e alugou o teatro Royal, na cidade de
Sydney, para começar um ministério independente. Centenas de pessoas afluíram para
lá com o propósito de ouvir suas mensagens poderosas. Porém, mais uma vez a falta de
recursos interrompeu seu trabalho. E mesmo a freqüência sendo, a maioria não possuía
recursos financeiros. A única saída que Dowie achou foi vender sua casa e seus móveis,
mudar-se para uma casa menor, e investir o dinheiro na obra. Depois que Dowie fez
isto, o trabalho prosperou. Em uma mensagem onde descreveu esses acontecimentos,
ele disse o seguinte:

"Meus belos móveis e quadros se foram, mas em seu lugar vieram homens e
mulheres, trazidos aos pés de Jesus por intermédio da venda desses meus bens
terrenos".

Na paixão que Dowie tinha pela obra de Deus, não se preocupava com a forte
oposição que havia se levantado contra ele. Denunciou veementemente os males
daqueles dias e organizou um grupo de pessoas para distribuírem literatura evangélica
em toda a cidade. E, por causa dessa sua iniciativa levantou-se uma violenta
perseguição, na sua maioria por parte dos pastores locais. Entretanto mesmo diante de
toda essa oposição, Dowie lidava com a letargia dos líderes religiosos de maneira
implacável. Ele não media suas palavras e falava francamente: "Não reconheço o
direito deles de pedirem alguma explicação sobre a minha maneira de agir.
Também não tenho nenhuma consideração para com a opinião deles”. Certa
ocasião, ele respondeu o seguinte a um pastor:

"Para mim o seu julgamento é tão fraco e incapaz quanto o seu ministério...
gostaria de conhecer quem distribuiu estes ‘folhetos maldosos’ entre suas ovelhas;
eu certamente o elogiaria por haver escolhido tão bem o ‘campo’ para fazer o seu
trabalho de distribuição"

Uma das facetas do chamado Dowie era lidar com os pecados morais. E uma
postura muito forte contra questões morais geralmente está associada a um forte
ministério na área de cura divina. (O pecado é a maior causa de muitos males e
doenças). John Dowie, entretanto, deixava sem ação os seus críticos com tal perspicácia
que isto os levou a se juntarem em um complô para destruí-lo. Dessa forma o palco
estava montado para o aparentemente invencível John Alexander Dowie.

DESVIANDO-SE DO CHAMADO

Dowie foi um apóstolo, mas não entendia totalmente a função deste ministério. A
unção que Deus lhe deu provocou um impacto nos movimentos religiosos de sua época,
mas poucos o compreenderam. E como nem ele mesmo compreendia bem, não sabia
como proceder para com as responsabilidades decorrentes da paixão de seu
chamado.Uma dessas responsabilidades era na área da política.
A liderança de Dowie estava adquirindo uma forte influência no cenário político.
Por isso, vendo seu potencial e conhecendo sua posição, o movimento pela Abstinência
o convidou para concorrer a uma vaga no parlamento. Inicialmente ele foi contra a
idéia. Entretanto, mais tarde mudou de idéia, pensando que, possivelmente, poderia
influenciar um número bem maior de pessoas no campo político. Assim resolveu entrar
na disputa.
Dowie, porém, sofreu uma enorme derrota nas eleições. Os jornais locais que
haviam sido tão prejudicados por causa do ministério dele travaram um ataque ferrenho
contra sua pessoa. Os políticos e os donos de indústria de bebidas alcoólicas pagaram
quantias astronômicas de dinheiro para que ele fosse caluniado e derrotado. Após as
eleições, John Dowie havia magoado a sua igreja e prejudicado grandemente o seu
ministério.
Ele era alguém movido por anseios espirituais tão grandes que procurou
satisfazê-lo a qualquer custo, mesmo pelos meios naturais. Eu não sei porque ele mudou
o rumo do seu ministério;tudo o que posso fazer é especular. Pode ser que foi porque o
povo da igreja não estava assimilando as verdades que ele pregava da maneira rápida
como ele gostaria. Contudo, seja qual for a razão, ele não entendeu nem o tempo e nem
os planos de Deus para o seu ministério.
Precisamos entender que o Senhor tem um ponto central a partir do qual opera
cada aspecto de nossas vidas, seja individualmente ou em conjunto com outros. Essa
área é chamada de "timing" (tempo mais adequando para agir). E da operação dessa
única Palavra, as a nossa vida pode seguir com Deus, ou ser impedida. As nações
podem avançar, ou retroceder espiritualmente. A vida no reino espiritual tem um tempo
certo tanto quanto a vida no mundo natural. Por isso, é de extrema importância para nós
seguirmos a liderança do nosso espírito. Precisamos aprender que nem sempre
precisamos agir só porque aquilo parece ser mais certo a fazer. Este tipo de obediência
só vem por intermédio de longos períodos de oração e intercessão.
Os políticos e o campo da política jamais tem mudado o mundo,
=================. Só um povo cujos coracões são mudados pelo evangelho
podem transformar as leis e as normas civis. Os políticos tendem sempre a ceder
para gozar do favor do povo em geral. O ofício Apostólico apresenta a Palavra do
Senhor; logo, depende das pessoas conformar-se a ela e seguí-la. O apostólico e o
político não se misturam. Dowie, com seu chamado, jamais deveria ter-se dedicado
a política.
Enquanto fazia campanha para entrar no Parlamento, também descuidou o
mandato de pregar cura divina. Simplesmente se apartou de seu chamado para
buscar uma meta pessoal, pensando que podia alcançar a um número maior de
pessoas. Como consequencia, o resto de seu tempo na Australia foi obscuro e inutil.

De todas as partes vinha gente

Finalmente, Dowie se arrependeu, e em 1880 regressou a mensagem de cura


divina, a qual trouxe grandes bençãos físicas e espirituais. Os dons do Espírito
começaram a manifestar-se em sua vida, e a revelação abundava como nunca
antes. Devido a sua obediência espiritual, milhares de pessoas foram curadas por
seu ministério. A perseguição também abundava, a tal ponto que uma vez seus
inimigos em um crime organizado planejaram colocar uma bomba debaixo do seu
escritório. A bomba devia explodir as altas horas da noite, enquanto Dowie
geralmente trabalhava, mas esse dia Dowie escutou uma voz que lhe dizia:
Levanta-te e anda! A terceira vez que escutou essa voz, Dowie tomou seu agasalho
e foi terminar seu trabalho em casa. Poucos minutos depois que ele chegou a salvo
em sua casa, a bomba estourou dentro do seu escritório, a várias ruas de distância.
Em 1888, Dowie sentiu que devia mudar-se para os Estados Unidos, e logo,
possivelmente, para a Inglaterra. Esta unção se fez realidade em junho desse ano,
enquanto passava debaixo da ponte Golden Gate em São Francisco. Os jornnais
publicaram a notícia que Dowie ia até a America, e gente de todas partes da
Califórnia vinha para ser curada. De manhã a noite, os salões se enchiam de
pessoas que desejavam uma audiência com ele, já que ele orava somente uma
pessoa por vez.
O reformador tinha uma maneira única de orar pelos enfermos. ele cria
ferventemente que ninguém podia ser curado sem primeiro ter nascido de novo e
haver se arrependido de qualquer estilo de vida que fosse contrário ao evangelho.
Geralmente, se indignava se percebia mundanidade em alguma pessoa que vinha
para ser curada. Como consequência, no principio do ministério, orou por muitas
poucas pessoas... mas aquelas pelas que orava eram instantaneamente curadas.

Esqueceu o divino

Logo Dowie começou a realizar cruzadas de cura por toda a costa da


Califórnia. Foi nesta época que conheceu a Maria Woodworth-Etter, a grande
evangelista e ministradora de cura. Mas se manifestou um conflito entre eles, e
Dowie criticou a forma de Maria ministrar. Pessoalmente, creio que este foi um
erro trágico de sua parte.
Em nossas vidas temos muitas relações; algumas casuais, outras que chegam
a ser intímas. Mas as mais significativas para o reino de Deus são as "relações
dinivas". Em cada chamado, seja secular ou ministerial, Deus nos envia relações
divinas que ajudam a fortalecer nosso andar com Ele. Temos muitas relações
casuais, mas muito poucas são as relações divinas. Geralmente se as pode contar
com os dedos das mãos.
Creio que Dowie e sua família perderam uma tremenda oportunidade de ter
uma relação divina com Maria Woodworth-Etter. Mas por alguma razão,
provavelmente certo "orgulho ministerial machista" Dowie crucificou a Etter em
cada oportunidade que pode fazê-lo. Uma vez assistiu a uma de suas reuniões,
subiu a plataforma e proclamou que ela era uma mulher de Deus. Mas logo se
apartou dessa palavra do Espírito, e não quis saber mada mais de Maria.
O método de ministrar de Etter colocou incomodo a Dowie, porque não a
compreedia. Mas nunca separou um tempo para falar com ela em particular, de
coração a coração, sobre esse assunto. Sua "preferência"por um determinado tipo
de ministério, fez com que categoricamente desqualificasse a Maria. Etter também
possuia uma revelação de cura dívina. , mas tinha mais experiência em trabalhar
com o Espírito. E tinha a fortaleza espiritual para poder falar a vida de Dowie. Ela
podia ter-lhe indicado como viver no espírito ao mesmo tempo que descansava seu
corpo. Dowie tinha um problema nesse sentido. Algumas vezes trabalhava 43 horas
seguidas, mivido por sua paixão. Por meio de Maria, podia ter feito amigo de
outras pessoas de igual fé e o mesmo chamado, fazendo avançar assim seu próprio
ministério. Mas não fez.
Como consequência, Dowie teve relações só casuais com alguns dos seus
seguidores, em lugar da classe de relação divina que podia ter tido com outros
líderes como ele.
Creio que é interessante destacar que entrevistou ao grande impostor de sua
época, Jacob Schweinfurth, que dizia ser Jesus Cristo. Também desafiou ao
famoso ateu Robert Ingersoll, a uma confrontação. Mas nunca deu a irmã Etter,
sequer a cortesia de uma conversa.
Não perca as relações divinas que podes ter na tua vida. Sempre haverá
colaboradores, mas as relações divinas são poucas e isoladas.

Finalmente, a Casa

A perseguição de vários ministros ciumentos começou a levantar-se


furiosamente contra Dowie. Para esta época, ele já tinha se convertido em um
veterano na arte de enfrentar a oposição. A perseguição fazia surgir todo seu
fulgor e toda sua força, e nunca dedicou um pensamento sequer aos que o
perseguiam, a menos que estivesse no caminho imediato de sua missão.
Dowie recorreu aos Estados Unidos e finalmente decidiu estabelecer-se em
Evanston, Illinois, nos arredores de Chicago. Os jornais de Chicago o atacaram
amargamente, chamando-lhe falso profeta e impostor, e declararam com ousadia
que não era pessoa desejável nessa cidade. Mas nenhum dos seus ataques fez
Dowie retroceder, que permaneceu ali onde tinha elegido estar, e ministrava onde
quer que se sentia chamado a ir.
Certa vez, enquanto falava numa convenção sobre cura divina em Chicago,
foi chamado a orar por uma mulher que estava morrendo de um tumor fibroide.
Nesse momento, Chicago era a segunda maoir cidade dos Estados Unidos. Havia
fortes influências espirituais malignas dominando a cidade, e Dowie estava muito
interessado em estabelecer sua baes ali. Por isso, tomou o pedido de cura desta
mulher como uma prova sobre se deveria ou não começar uma obra nesse lugar. O
tumor era, segundo diziam, do tamanho de um coco, e tinha crescido em vários
lugares do seu corpo. Quando Dowie orou pela mulher, ela foi curada
imediatamente. Foi uma cura tão extraordinária que vários jornais de Chicago
deram a notícia. Agora Dowie estava convencido, assim que estabeleceu a sede
mundial do seu ministério nesta cidade. A seus não causou demasiada graça, mas a
Dowie isso não lhe importou.

Dowie construiu uma pequena "palhoça" a suas portas. No alto da palhoça, tinha
uma bandeira dizendo "Cristo é tudo".

A sede Mundial seria inaugurada em uns poucos meses, assim que Dowie
construiu uma pequena "palhoça" a suas portas. No alto da palhoça, chamada
"Tabernáculo de Sião", tinha uma bandeira que dizia "Cristo é tudo". Ali havia
reuniões dia e noite. Ainda que nos seus começos os que iam eram poucos, foi
crescendo regularmente, pouco tempo depois, as pessoas tinham que ficar de pé
fora da estrutura, na nave, para poder espiam as curas milagrosas que se
produziam há ali.

A como tinha sucedido antes na Austrália, Dowie tinha aberto a esportes da cidade
de Chicago através da cura divina. Nunca antes, nem depois que ele, um homem
tinha pego de tal maneira uma cidade. Ainda assim, viveu a luta de sua vida nesses
primeiros anos. Ele demonstrava a palavra de Deus como todo o poder, e ao fazê-
lo, os profissionais médicos e as igrejas sofriam estragos em suas entradas. assim
que eu jornais formaram rapidamente uma lista de aliados, incluindo ministros, se
dedicaram a tratar de deter seu ministério por todos os meios possíveis. Mas nada
podia manchar seu ministério. Para desconsolo dos seus rivais, os artigos e as
calúnias que se publicavam sem cessar só o faziam crescer mais.

Outra casa... o cárcere!

Para isto é tão, centenas de pessoas e inundaram a cidade de Para isto é tão,
centenas de pessoas e inundaram a cidade de Chicago para assistir às reuniões de
Dowie. Como conseqüência, era difícil conseguir hospedar-se; assim que Dowie
abriu várias casas grandes para alojar a estas pessoas, chamadas "Casas de cura".
Aqui os enfermos que tinham vindo por cura podiam encontrar refúgio em e
descanso entre os cultos que se desenrolava no "Tabernacúlo de Sião". Uma vez
que estavam ali, podiam receber ministrações constantes da palavra até que sua fé
chegava ao ponto da manifestação total. mas por jornais, especialmente o Chicago
Dispathach, e os atacavam sem misericórdia, o chamavam estas casas "Asilos de
lunáticos", além do mais de imprimir todas as mentiras imagináveis.

Graças a existência destas casas de cura, os inimigo de Dowie pensaram que


tinham achado um ponto vulnerável no seu ministério. Por isso, no início de 1895,
o fizeram prender por "Prática ilegal da medicina". O qual era obviamente falso,
já que ele tinha sido a última pessoa em permitir que se praticasse medicina nas
suas casas. Dowie contratou um brilhante a revogado, mas este só o aconselhava
em termos legais. Portanto, decidiu representar a si mesmo na corte, já que
ninguém podia expressar seu chamado em forma tão exata como ele mesmo.
A inteligência superior de Dowie não foi suficiente para contrapor o o
maligno domínio que pesava sobre a Corte. Apesar de seus profundos argumentos,
a Corte lhe pois uma multa. Mas nunca sonharam que levaria o caso o tribunal
superior e, o qual custou muito mais dinheiro que o que eles me haviam imposto
em multas. Dowie oferece e o tribunal superior denunciou o mal em que havia
incorrido tribunal inferior, e reverteu decisão.

A cidade esperava que ele Dowie se desarma Maria se continuavam o


acusando e aplicando multas. Por isso, antes que terminasse se anos, o tinham
acusado 100 vezes. Ainda que a perseguição era terrível, Dowie nunca perdeu o
ânimo. A perseguição lhe dava mais força a seu caráter. Na realidade, as aflições e
os interrogatórios a que o submetiam seus perseguidores faziam surgir o melhor de
si mesmo.

O mal sempre tratado de perseguir o bem de deus. Mas Jonh tinha uma segurança
sobrenatural e estava ancorado firmemente na sua autoridade divina. O
sobrenatural nunca se inclina diante do natural.

Folhas de cura

Depois de inventar sem êxito derrotado por meio do sistema legal, os inimigos de
Dowie conspirava para tirar do seus privilégios postais. Em 1894, o boletim
publicado por ele, folhas de cura, se distribuia semanalmente a todo mundo. Esse
boletim estava cheio de ensinamentos e testemunhos de cura. Obviamente, era algo
muito especial para Dowie, que sempre falava com carinho do mesmo, e o chamava
de "Pombinha Branca".
Coerente com seu mesmo. Dowie nunca economizar palavras em seus
escritos, denunciava ferventemente o pecado e expunha as indústrias malignas. E
aqueles que sofriam por causa de sua publicação o viram como uma nova
oportunidade de terminar com seu ministério. Folhas de cura também advertia a
seus leitores sobre as denominações letárgicas e controladoras.
O povo desfrutava das palavras diretas e carregada de dramatísmo de Dowie.
muitos desejavam dizer essas mesmas coisas, pelo que o consideravam sua voz.
Ainda aqueles que o depreciavam liam seu boletim de para ver o que tinha a dizer.
Por isto, a circulação da publicação crescia rapidamente. grande parte do apoio a
seu ministério se atribuía a esta publicação.
o chefe de correios de Chicago era um devoto católico, assim que os inimigos
de Dowie e mostraram um dos seus sermões em que atacava a infalibilidade do
Papa, para que se lhe tirasse seus privilégios postais. Imediatamente, o chefe se
sentiu ofendido e retirou os privilégios para correspondência de segunda classe de
que gozavam os envios de Dowie, com o qual o obrigava a pagar 14 vezes mais o
preço normal.
Mas nada podia vencer a Dowie. ele pagou o preço requerido e solicitou a
seus leitores que escrevessem a Washington DC queixando-se por esta injustiça. E
seus seguidores fizeram sentir seu peso, em imediatamente foi outorgado a Dowie o
uma audiência com o chefe geral dos correios em Washington. Uma vez que Dowie
lhe contou sua história ele mostrou as mentiras maliciosas que imprimia o jornal
de Chicago, o governo dos EUA denunciou tanto ao editor como o jornal. Na
realidade para 1896, este editor em particular que era um dos maiores
perseguidores de Dowie, foi enviado ao cárcere de por outra acusação, e se
converteu num espetáculo público. Estava arruinado para sempre com
enquanto estava em Washington, a Dowie foi outorgada uma audiência com o
presidente Willian MacKinley. Dowie lhe assegurou que a Coréia por ele enquanto
estivesse em seu cargo e o presidente agradeceu calorosamente. Enquanto saía da
Casa Branca, Dowie comentou a seus colaboradores e que temia pela vida de
MacKinley. Logo pediu a seus seguidores que orassem pela segurança do
presidente, já que este não tinha suficiente proteção. Apesar das advertências
proféticas de Dowie, o presidente MacKinley foi atacado por uma arma de fogo em
Buffalo, Nova York, em 6 de setembro de 1901, e morreu oito dias depois. Foi o
terceiro presidente dos EUA que morreu assassinado.

"Sião tinha chegado"

No final de 1896, Dowie tinha ganho grande influência sobre a cidade de


Chicago. Seus inimigos estavam mortos, no cárcere, ou guardavam silêncio. A
polícia local, que eu tinha prendido 100 vezes, é agora sua amiga, e corria a
protegê-lo quando fosse necessário. As autoridades políticas, incluindo o prefeito,
tinham sido votadas polas pessoas de Dowie. a cura divina se pregava em cada
esquina. John havia dividido os distritos da cidade, e havia enviado equipe
chamados "Os setenta", que proclamava um evangelho em cada área.

rapidamente, havia apenas algumas pessoas em Chicago que não tinham


escutado a mensagem do evangelho. Agora, cada semana, Dowie orava para que
milhares de pessoas recebessem a cura divina. Sadie Cody, sobrinho de Buffalo Bill
Cody, foi milagrosamente curados ao ler um exemplar de Folhas de Cura. Entre
outros notáveis curas se contam as de Amanda Hicks, prima de Abraham Lincoln;
a Dra. Lilian Yomans; o Rev. F.V. Graves; a esposa de John G. Lake, e a esposa de
um congressista dos Estados Unidos.
Por meio do seu manto apostólico, John Alexander Dowie e literalmente
governava a cidade de Chicago para Jesus Cristo. Alugou o auditório maior de
Chicago por seis meses, e mudou o grande tabernáculo de Sião para este edifício.
Os 6000 assentos se enchia um em cada culto.
Agora Dowie por dia, finalmente, prosseguir com o sonho que fazia tempo
que tinha em seu coração: organizar uma igreja sobre os princípios apostólicos. O
desejo de toda sua vida tinha sido regressar aos ensinos e os fundamentos da igreja
primitiva que se encontravam no livro de Atos. Esta obra se chamou "Obra
católica Cristã", na qual a palavra "Católica" significava "Universal", sem
conexão algum com a Igreja Católica Romana.
Ele jamais permitiria que sua igreja fosse conhecida a como "algo novo". A
considerava uma "Restauração" dos princípios que o corpo de Cristo tinha
perdido. Sua teologia era boa no sentido de que advertia que se algo era "novo",
então era "falso". Em poucos anos, a Igreja Católica Cristã havia multiplicado e
tinha dezenas de milhares de membros.
Creio, sem dúvida alguma, que cinco dos ministérios que menciona Efésios 4
estão vivos e ativos hoje (ver vs. 11-13). O ofício apostólico não terminou quando os
primeiros doze apóstolos morreram. Tão pouco permitiu a Deus que seu plano
para a igreja morresse quando a carne dos apóstolos pereceu. Os princípios de sua
Nova Aliança deve continuar até o regresso de Cristo. Não estão limitados pelas
idéias humanas nem por sua teologia; e as promessas de deus não se acabam
quando os homens se lotam nervosos. Tem havido muito mais que os 12 apóstolos
originais, e há o homem que na atualidade ainda são chamados a esse ofício.
Efésios 2:20 diz que os fundamentos da igreja estão baseados nos apóstolos e
os profetas, com Jesus Cristo mesmo com pedra ângular. o ofício do apóstolo traz
consigo grande autoridade, e creio que Deus, soberanamente, elege e equipa a
quem deseja para esse posto. Mas sempre tem faltado conhecimento em relação à
administração desse ofício. Creio que Dowie foi chamado soberanamente e
equipado com um apóstolo. E não creio que seu ministério haja falhado por que ele
aceitou esses chamado apostólico. Sim que a causa de sua falta de conhecimento e
compreensão, se equivocou ao interpretar a forma em que este ofício operava
espiritualmente. E creio que estes, em si, foi a principal deficiência que fez que
utilizasse mal sua autoridade.
Durante a época em que a igreja de Dowie, estava se estabelecendo,
aconteceram certos feitos muito interessantes. Este período tinha sido chamado
"Os anos dourados" de Sião. Os três anos seguintes foram tranquilos, prósperos e
de grande influência. Foi então que Dowie fez seus planos secretos para uma
cidade muito especial.
Sabendo que tal esforço provocaria curiosidade, Dowie distraiu a atenção das
multidões declarando uma "Guerra santa" e anunciou uma mensagem que levaria
por título "Médicos, drogas e demônios". A mensagem foi anunciado durante
semanas e causou não pouco rebuliço. Então, enquanto seus inimigos estavam
distraídos por tudo isto, Dowie secretamente contratou algumas pessoas que foram
ao observar umas terras a uns 70 km ao norte de Chicago, para construir uma
cidade. Quando eles encontraram 6.600 acres junto ao lago Michigan, Dowie se
disfarçou de vagabundo para não ser reconhecido e percorreu o terreno. Antes que
seus inimigos pudessem descobriu que estava sucedendo, o terreno tinha sido
comprada e já estavam fazendo planos decisivos para construir a cidade de Sião,
em Illinois.
Dowie revelou os planos da construção de Sião na vigília de Ano Novo, em 1
de janeiro de 1900. Quando iniciou a associação de Investimentos Imobiliários
Sião, tanto seus seguidores como um mundo secular elogiaram sua capacidade
para fazer negócios. Fizeram subdivisões e começaram a construção. A terra não
se venderia, se não que se daria em aluguel durante o período de 1100 anos. Ao
terminar deste "Arrendamento" proibiram estritamente a posse e uso do tabaco,
licor, carne de porco dentro dos limites da cidade. Dois anos depois, já tinha casas
completamente edificadas é a cidade estava tomando forma.

O complexo de Elias

Ainda assim sua "utopia moral" parecia florescer, aqueles que estavam mais
próximos Dowie notaram uma mudança. Em Sião estava começando a a surgir
problemas. Já não havia tempo para pregar a cura divina porque Dowie tinha
todos os seus esforços concentrados em dirigir a cidade. Ele havia nomeado a si
mesmo Supervisor Geral da cidade. O governo da mesma devia estar
absolutamente em suas mãos. Astutamente, começaram a surgir um problemas e
mais problemas que o afastaram do mandado original do seu ministério.

Durante este tempo, alguns ministros se aproximaram de Dowie proclamando que


ele era o Elias que a Bíblia anunciava. No princípio, Dowie, com sanidade, rejeitou
suas afirmações. Mas essas palavras seguiram soando em seus ouvidos. Logo,
depois de um tempo, Dowie mesmo disse que uma voz parecia dizer-lhe: "Elias
tem que vir... e quem esta fazendo a obra de Elias senão tu?". Finalmente,
Dowie havia se apartado tão tristemente do plano de Deus para sua vida, que
aceitou as sugestões de alguns seguidores e as proclamou como verdadeiras, crendo
que ele era Elias. Até chegou a crer que estabelecendo outras cidades como Sião as
portas de cada cidade importante dos Estados Unidos, poderia eventualmente
reunir dinheiro necessário para construir próximo de Jerusalém. Seu plano era
comprar aos turcos, os muçulmanos, e aos judeus, para poder tomar Jerusalém
para Cristo, de maneira que o Senhor pudesse estabelecer sua cidade para o
reinado do milênio. Dowie estava totalmente enganado. rapidamente sua pregação
se deteriorou ao ponto que só atacava seus inimigos. Também "disertava" sobre
ponto de vista de política enquanto exortava aos seus seguidores a investir mais na
obra da cidade. Não aceitava conselhos de ninguém, exceto em temas menores. E
tirou todas as restrições que podia ter posto freios a seu poder o ter sido obstáculo
para seus planos.

Golpe Desiciso no Madison Square Garden

O que uma vez fora um batalha na perseguição contra a Palavra de Deus,


havia se convertido numa guerra pessoal para manter o nível da influência
pessoalmente de Dowie. a perseguição por ser um homem de deus tinha sido aqui
havia ativado o manto do seu ofício apostólico, mas agora estava lutando para
manter a sua própria influência e seu êxito pessoal. E isso o destruiu.
Um exemplo tristemente claro da vaidade de Dowie nesta área foi a que
sucedeu na chamada "Visitação de New York". O Dr. Buckley, o bispo da Igreja
Metodista e editor de seu jornal denominacional, pediu uma entrevista com Dowie.
E este lhe permitiu uma audiência e pensou que o havia persuadido totalmente,
que crera nas suas afirmações. Mas não era assim. Segundo o artigo que logo
Buckley escreveu no seu jornal, Dowie estava a ampliar " na terra fronteiriça da
loucura, onde algumas vezes se tinha originado grandes movimentos de duração
limitada". Também agregava: "Creia ou não, [Dowie] não é mais que um novo
impostor". Enfurecido, Dowie alugou o Mandison Square Garden e, ainda com
grandes esforços econômicos, fez os acertos necessários para que oito trens
transportassem a milhares de seus seguidores a Nova York. Uma vez ali, planejava
fazer uma demonstração aberta das forças de ambos, [Buckley e ele mesmo] para
demonstrar o poder que ainda tinha. O que uma vez tinha sido inspirado por
direção divina de Deus, agora tornou-se reduzido a uma iniciativa somente de
Dowie. Foi algo feito totalmente na carne. Dowie reagiu frente a uma ferida e a dor
emocional que esta lhe provocava, e estava decidido a vingar-se.
A realização foi um fracasso estrondoso. Ainda que milhares de pessoas
acompanharam a Dowie, milhares mais vieram com um plano diferente na mente.
Encheram o Garden, mas quando Dowie subiu a plataforma para falar,
começaram a sair por dezenas. A cena confundiu terrivelmente a Dowie e lhe
impediu de falar como tinha planejado fazê-lo originalmente. Em geral, a cidade
de Nova York nem sabia que havia tido lugar esta reunião. Foi como se Deus
houvesse silenciado os jornais por misericóridia para com seu servo.

O Final Fatal
Para isto então, a cidade de Sião estava em falência. Dowie buscou então uma
forma de escapar iniciando uma carissímo viajem por todo o mundo, durante o
qual em muitas cidades lhe negaram as boas vindas. Durante esta viagem seu trem
chegou a Pomona, Califórnia. Tinha havido uma grave seca na terra, e não havia
chovido durante oito meses. Portanto, os reporteres provocaram a Dowie,
recordando-lhe que Elías tinha orado num tempo de seca em Israel, e a
consequencia disso, tinha chovido. Se ele era Elías, seguramente podia fazer o
mesmo pela Califórnia. Dowie orou verdadeiramente pedindo chuva no final do
culto, e antes que a multidão começasse a dispersar-se, a chuva caia as torrentes.
Ao sair da Califórnia, Dowie planejou uma viagem ao México, onde plantaria
a "Plantação Sião". Esperava que esta nova empresa pagasse as dívidas da
anterior. Mas seus seguidores, falidos economicamente e desiludidos o tinham
abandonado. Não podiam evitar de ver que eles mesmos tinham empobrecido,
enquanto Dowie vivia no outro extremo, dava festas luxuosas e viajava por todo o
mundo.
Alguns dizem que Dowie construiu sua própria cidade porque estava cansado
das perseguições. Mas em minha opinião pessoal, não creio que seja assim. Mesmo
sendo ungido e enviado por Deus, aparentemente tinha fraqueza pelo poder e o
êxito. Ele mesmo manifestava:

"Para ser um apóstolo, não é questão de elevar-se, senão de colocar-se por baixo...
não creio haver alcançado a profundidade suficiente para uma verdadeira
humildade... para negar-me a mim mesmo verdadeiramente e apagar-me da
superficie, o suficiente como praticar o elevado ofício de um apóstolo..."

Jesus nunca nos ordenou que construissemos comunidades. Nos ordenou


"Ide", não "protegei-os". A comunidade que vemos no livro de Atos tampouco
durou demasiado tempo (Atos 2:44-47; 5: 1-10). A perseguição golpeou ao grupo,
que se dispersou por todas as regiões da terra (Atos 8:1) Por que? Para que pudera
cumprir-se a Grande Comissão de Mateus 28:19-20. Devemos ser luzes do mundo e
penetrar nas trevas de Satanás. Se ficamos juntos, protejendo-nos uns aos outros,
não chegaremos a cumprir a tarefa.
A maior prova de um líder não é a perseguição, mesmo que muitos caiam
nela. Creio que uma das maiores armadilhas se apresentam sob a aparência do
poder e do êxito. Nunca devemos pensar que "o alcançamos" e começar a ditar a
partir do nosso poder pessoal como consequência do êxito que Deus nos tem dado.
O êxito traz consigo uma multidão de caminhos e empreendimentos. Se nos
atrapalha alguma das numuerosas avenidas que surgem do êxito e não
desenvolvemos nossa tenacidade espiritual, podemos cair vítimas do "turbilhão".
Não podemos ter paz com o passado utilizando o poder do presente??????? ver em
inglês????????. Com cada nova altura, devemos desenvolver uma nova
tenacidade. É por isso que algumas igrejas crescem até um determinado nível, e
logo se tornam "cômodas", ou caem. Os líderes se ocupam demasiado nas
"avenidas" e perdem o tempo e a energia que deveriam dedicar a desenvolver a si
mesmos e a seus membros para novas alturas em Deus.
Quando obedecemos a Deus, temos êxito. Por isso, nunca tema o êxito! Mas
para administrá-lo corretamente, devemos manter-nos na fortaleza do Espírito,
escutando atentamente para seguir sua direção; não a nossa. Só com a fortaleza do
Espírito e tendo fome de Deus podemos continuar no caminho que Deus tem
falado, e como pioneiros fazer o próximo nível.
Dowie se proclamou pouco depois o primeiro Apóstolo de uma Igreja
renovada dos ultimos tempos, renunciou a seu nome e começou a assinar seus
documentos com o nome de "John Alexander, Primeiro Apóstolo". Não muito
depois desse "autonomeamento", sofreu um ataque na plataforma, enquanto
pregava o seu último sermão. enquanto estava fora da cidade, recuperando-se, a
cidade de Sião se reuniu em uma assembléia para votar a expulsão de Dowie.
Dowie lutou contra esta decisão com suas últimas forças, mas não conseguiu
retornar ao seu posto. Se lhe permitiu viver seus últimos dias dentro da casa de
Siloé, seu lar durante muitos anos, e morreu em 9 de março de 1907. Sua morte foi
documentada com estas palavras pelo juiz V.V.Barnes:
"... a última noite que John Alexander passou nesta terra, estavam uma vez
mais em espírito, sobre a plataforma, falando a monte dois de sua gente. Essa noite
pregou pensando que expunha os princípios do evangelho a milhares de pessoas.
Enquanto ensinava os mesmos velhos verdades... caiu outra vez num sono
profundo, despertando de pouco e pouco para continuar com a dispensa são da
velha mensagem do evangelho. A última canção que cantou, enquanto a luz do dia
começava a desponta a, foi: "Sou um soldado da cruz". Então eles prestaram
atenção para escutar sua última frase, e ele disse: "Eis chegado o milênio;
regressarei por mil anos". Estas foram as últimas palavras que falou, a última
frase que pronunciou".

Como pode uma grande vida como essa acabar tão tristemente? Existe alguma
resposta? Uma vez mais, creio que a resposta se encontra numa mal a
interpretação dos princípios espirituais.
Deus havia concedido a Dowie a cidade de Chicago, e ele a conquistou.
Enquanto viveu na cidade, e levou a cabo a tarefa que deus lhe havia ordenado, os
principado e as protestantes não poderão tocá-lo. Mas Dowie, aparentemente, saiu
de Chicago movido por seu próprio desejo de poder, e dessa maneira deu ao diabo
liberdade de destruir sua vida. Quando deixou a cidade a que havia sido chamado,
o inimigo matou a influência que ele tinha em todo mundo por meio do engano,
matou um membro de sua família, destruiu seu matrimônio, e destruiu a Dowie
mesmo, com "Toda a classe de enfermidades" que começaram a afetar seu corpo.
Devemos permaneceu com o plano original que tem sido ungido por Deus para
nossas vidas,e permitir que seja Ele quem abre os caminhos necessários para
administrá-lo. Talvez Dowie deveria ter construído igreja e institutos bíblicos em
lugar de construir um cidade com de esse caminho haveria impulsionado a
milhares de pessoas ao ministério através da sua influência como homem de Deus.
Dowie se foi em paz, para estar com Senhor. Aqueles que estiveram com ele
no final disseram que havia regressando a fé dos seus primeiros anos. Muitos
inclusive triste ficam aqui se tinha convertido em um homem suave amoroso e que
atuava como se tivesse tirado um tremendo peso de cima. E a cidade de Sião,
Illinois, permanece até a atualidade, mas a liderança está dividido entre muitos
irmãos... "... porque não existe uma só pessoa que possa ocupar por completo o
lugar de Dr. Dowie".

Uma Grande Lição Objetiva

Gordon Lindsay, biográfo oficial de John Alexander Dowie e fundador de


Cristo para as nações em Dallas, Texas, descreveu o ministério de Dowie com o "A
mais grande lição objetiva na história da igreja". Enquanto o ministério, sua vida
esteve cheio de detalhes vívidos e instrutivos. as missões que podemos aprender
não tem intenção um de degradar nem criticar de nenhuma maneira a este grande
homem de Deus. Devemos separar seus problemas pessoais do chamado de Deus.
Jonh Alexander Dowie lançou pela história como um impostor, mas foi um
gênio chamado por deus. Mesmo em meio dos seus erros, profetizou a vinda no
rádio e da televisão em nossa geração. Teve seus fracassos, mas de sua influência
surgiram grandes homens de Deus. Seu ministério produziu a John G. Lake o
grande apóstolo no sul da África;F.F. Bosworth e seu irmão B.B. Bosworth, cujas
campanhas de cura tocaram a milhões e milhões de pessoas; Gordon Lindsay, cuja
vida e ministério deram início a grande Universidade Internacional Cristo para as
nações, em Dallas, Texas; Raymond T. Richey, que conduziu cruzadas de cura; e
Charles Parham, o "Pai do Pentecostes", cujos instituto bíblico e Topeka Kansas,
foi utilizado como porta de entrada para um novo mover do Espírito Santo. Muitos
outros de seus seguidores tem tido grandes ministérios e de rádio e obras
missionários cheios de poder. Sem dúvida, John Alexander Dowie conseguiu fazer
que a bíblia recuperasse a vida para milhões de pessoas. Foi um instrumento usado
por Deus para restaurar as chaves da cura divina e a revelação do arrependimento
uma geração morna e descomprometida. Se existe uma lição na mensagem do
fracasso de sua vida, é esta: Nunca te apartes do que Deus que tem chamado a
fazer na terra. Não importa qual seja tua idade, tua geração não terá passado até
que saias da terra para entrar no céu. assim que, se Deus te tem incubido de
cumprir uma comissão, faz que ela seja por prioridade absoluta durante todo tua
vida.

WILLIAN BRANHAM

“Um homem de sinais notáveis e prodígios”

“Você é do diabo. E esta enganando a multidão!”, gritou. “Um impostor, uma serpente,
um mentiroso, e eu vou mostrar para estas pessoas quem é você!” Era um ousado
desafio e toda multidão poderia ver que não eram somente palavras..., Parecia ser um
mau momento para aquela figura que estava sobre a plataforma, e a maioria dos que
estavam presente sentiam muita pena dele. Certamente, podiam ver que não havia lugar
para truques. O homem que estava na plataforma tinha que provar que seu poder era
verdadeiro, ou pelo contrario sofrer as conseqüências.
‘Os segundos se passavam... Na realidade parecia que algo não permitia que o
desafiante lavasse a cabo seus malignos desígnios. Suavemente, mas com determinação,
a voz do evangelista... Que podia ser ouvida só a curta distancia, disse... “Satanás, por
haver desafiado um servo de Deus diante dessa grande congregação, agora deveras te
inclinar ante a mim. No nome de Jesus cairás aos meus pés”.
“Repentinamente, quem momentos antes havia desafiado tão furiosamente ao homem
de Deus com suas ameaças e acusações destinadas a causar temor, emitiu um terrível
gemido e caio ao chão soluçando histericamente. O evangelista continuou com o culto,
calmo, como se nada houvesse acontecido, enquanto o homem continuava caído ao chão
comendo terra”.

Willian Branham foi um homem humilde, de falar pausado, que conheceu de perto a
tragédia, as dores do coração, e a pobreza. Semi-analfabeto segundo os padrões do
mundo, foi educado de modos sobrenaturais. Gordon Lindsay, fundador de Cristo para
as nações, foi amigo pessoal de Branham e seu biografo oficial. Disse que a vida de
Branham foi tão “fora desse mundo, tão extraordinária” que si não houvesse sido pelas
verdades documentadas, uma pessoa podia sob circunstancias normais, considerar que
as historia de sua vida e seu ministério era “inventada e inacreditável”.ª
Simples em seus raciocínios e escasso domínio do idioma, Branham se converteu no
líder de avivamento de A Voz de cura, que se originou nos fins dos anos quarenta.
Houve muitos evangelistas de cura que chegaram a preeminência desta época, e cada
um tinha algo o fazia único. Mas nenhum pode combinar o oficio profético, as
manifestações sobre-naturais, e a cura divina, como fez Willian Branham.
Lamentavelmente, a fase final do seu ministério está coberta por uma sombra. À medida
que avançamos nesse capitulo sobre Branham, o que verão escrito escandalizara a
alguns e entristecera a outros. Compreendamos que os detalhes dados são para nossa
instrução. Sua vida é uma trágica e triste ilustração do que acontece quando não
seguimos o tempo e modo do Céu. Todavia, o começo da vida e do ministério de
Branham são um tributo a sobrenatural influencia de Deus na terra. Se existe alguma
“tradição” religiosa em você, sem duvida, os primeiros anos e tempos de Willian
Branham enviaram uma tijolada que sacudira todo o seu sistema.

UM PEQUENO RAIO DE LUZ

Justo quando a primeira luz da aurora raiava, em 06 de abril de 1909, uma pequena
criança de somente 2,5 Kg de peso nascia nas colunas do Kentucky. Caminhando de um
lado para outro na velha cabana, o pai, de 18 anos de idade, estava vestido de terno
novo, especialmente para a ocasião. A mãe, de apenas 15 anos de idade, sustentou em
seus braços a criança enquanto decidiam seu nome: William Marrion Branham.
Com a luz que começava a abrir-se cedinho com o céu daquela manha, a avó decidiu
abrir uma janela pra que os Branham pudessem ver melhor ao seu filho recém-nascido.
Ali foi quando aconteceu o primeiro vento sobrenatural na vida do jovem Branham, Em
suas próprias palavras, ele nos conta a historia tal como lhe relatarão:

“Repentinamente, uma luz do tamanho de uma almofada veio como


um redemoinho pela janela, e girou ao redor de onde eu estava, e
baixou sobre a cama”.

Os vizinhos que foram testemunhas do fato estavam boquiabertos, perguntando-se que


classe de criança havia nascido dos Branham. Enquanto acariciava suas pequenas
mãozinhas, a senhora Branham não tinha idéia de que estas mesmas mãos seriam
utilizadas por Deus para curar a multidões de pessoas, e para liderar um dos maiores
avivamentos de cura que se havia produzido ate hoje.
Duas semanas mais tarde, o pequeno William Branham fez sua primeira visita a Igreja
Batista Missionária.

PISO DE TERRA E CADEIRAS DE TABUAS


A família de William Branham era a mais pobre de todas as famílias pobres. Vivian nas
colinas do Kentucky, com pisos de terra e cadeiras feitas com tabuas de madeira. Esta
família não tinha nenhuma educação, segundo os parâmetros do mundo. Para eles ler a
bíblia ou qualquer outro livro era quase impossível.
As condições de vida eram precárias, e se dava pouca ênfase em servir a Deus. Os
Branham tinham um conhecimento superficial de Deus, e isso era tudo. O ambiente em
que viviam era duro, e todos os seus esforços estavam dedicados a sobreviver. Os
Branham iam a igreja principalmente por dever moral ou em ocasiões como um evento
social.
Quando compreendemos a condição paupérrima social e cultural de que provinha os
Branham, é mais fácil ver porque Deus utilizou sinais sobrenaturais para falar com ele.
Ele não sabia ler nem estudar a bíblia por si só. Não sabia orar, e durante toda a sua
juventude, nunca viu ninguém orar.
Si alguém não sabe ler, não pode ouvir Deus falar por meio de sua palavra. Si alguém
não sabe orar, não pode escutar a sua própria voz interior, o espírito. Se nenhuma pessoa
ao nosso redor não conhece a Deus, não há nada que possa nos ensinar.
Nessa situação, Deus deve dar sua mensagem a uma pessoa por meio de sinais e
prodígios. É raro que isto aconteça mais Deus não esta limitado pela pobreza e a
ignorância. Aconteceu então e pode acontecer agora. Deus fará que sua mensagem
cheque a pessoa, de uma maneira ou de outra.
No antigo testamento um jumento falou a balaão, era a única maneira em que Balaão
escutaria a palavra do Senhor.
Deus falou a Moises por meio de uma sarça ardente. No livro de Atos, os sinais e
prodígios deram poder aos crentes para trazer luz a um mundo escuro e “religioso”.
Deus não se limita aos confins de uma educação religiosa. Ele é Deus; e algumas vezes,
chamara a uma pessoa como William Branham para que venha e rompa todos os
padrões religiosos.
A religião quer fazer-nos esquecer da palavra “sobrenatural” que descreve a presença
de Deus. Algumas pessoas ficam nervosas quando Deus rompe os confins da sua
religiosidade.
Foi Deus operando sinais e prodígios, que fez com Branham o conhecesse,
compreendendo o chamado de Deus para sua vida, e finalmente o seguindo.

SALVO DE MORRER CONGELADO

A providencia de Deus estava com Branham desde o seu nascimento. Seu Pai era um
hachero, e passava longos períodos fora de casa. Quando Branham tinha somente seis
meses de idade, uma terrível camada de neve cobriu as montanhas, e deixou isolados
dentro da cabana. A lenha e as provisões haviam-se acabado, e a morte parecia certa.
Assim a Mãe de Branham se aqueceu junto com o seu filho com umas mantas quentes,
e se deitou, faminta e tremendo, para esperar a morte em sua cama.
Mas a morte não pode mudar os planos de Deus, que nesse momento estava
observando-os através dos olhos de um vezinho. Este vizinho, preocupado porque não
via sair faumaça da chanine da cabana, abriu caminho entre a montanha de neve ate o
lar dos Branham e rompeu a porta da entrada. Rapidamente juntou algo de madeira para
acender o fogo e depois voltou a sua casa, cruzando a neve mais uma vez, para trazer
alguma comida para a mãe e seu filho. A bomdade e a vigilância deste homem salvou
sua vidas.
Pouco depois deste fato, o pai de Branham mudou-se dos bosques perdidos do
kentacky para utica, em indiana, onde começou a trabalhar como granmjeiro. Logo,
logo a família se mudou para jefersonville, endiana. Que seria conhecido como o lugar
onde William Branham cresceu.. ainda que tivessem se mudado para jefersonville, uama
cidade de porte médio, os Branham continoavam sendo uma família extremamente
pobres. Aos sete anos de idade, Branham não tinha sequer uma camisa para ir a escola;
só um saco. Miutas ficava sudando pelo calor da pequena escola, sem querer tirar o
saco, envergonhado por não ter uma camisa por baixo. Deus nunca elege entre os ricos
ou os pobres. Deus vê o coração.

Capítulo Seis

John G. Lake

Homem da Cura

Homem da Cura

“Lhes disse (aos cientistas): Cavalheiros, quisera que vissem uma coisa a mais.
Vão ao hospital e tragam a um homem que tenha uma inflamação no osso. Tomem seu
instrumento e o coloquem em sua perna. Deixem espaço suficiente para que possa tocar
a perna com a minha mão. Podem segurá-lo em ambos os lados”.
Quando o instrumento estava pronto, pus minha mão na espinha do homem e orei
como ora a Mãe Etter: não foi uma oração diferente, senão o clamor do meu coração a
Deus. Disse: Deus, mata esta enfermidade demoníaca com teu poder.Que o espírito se
mova nele; que viva nele.
Então lhe perguntei: Cavalheiros o que está sucedendo?
Todas as células estão me respondendo, me disseram”.
Se alguma vez houve um homem que andou na revelação de “Deus, no homem”,
este foi John G. Lake. Um homem cheio de propósito, visão, fortaleza e caráter. Sua
única meta na vida era levar a plenitude de Deus a cada pessoa.
Muitas vezes disse que o segredo do poder do céu não estava no fazer, e sim no
ser. Ele cria que os cristãos cheios do Espírito Santo deviam desfrutar de mesmo de
ministério que teve Jesus quando viveu na terra, e que esta realidade podia se obter
somente se vissem a si mesmos com Deus os via.

A sombra da Morte

John G. Lake viveu e cumpriu seu ministério na terra com este entendimento
espiritual.
Nasceu em 18 de março de 1870 em Ontário, Canadá. Teve quinze irmãos. Sua
família se mudou para Sault Sainte Marie, Michigan, quando ele ainda era pequeno.
Lake escutou pela primeira vê o evangelho pregado numa reunião do Exercito da
Salvação quando tinha dezesseis anos, e pouco depois entregou sua vida ao Senhor.
Ainda que tinha vivido uma vida moralmente pura, seu coração estava inquieto até que
pediu ao Senhor que o salvasse. Falando deste encontro, Lake escreveu mais tarde:
“Me rendi a Ele. A luz dos céus se abriu ao mesmo tempo em minha alma. Estava
de joelhos, e quando me levantei, eu sabia, era um filho de Deus”.
Os pais de Lake eram pessoas fortes e vigorosas, que tinham sido abençoadas com
uma saúde maravilhosa. Mas um espírito de morte tinha apanhado o resto da família.
Oito de seus membros (quatro irmãs e quatro irmãos) morreram de enfermidades.
“Durante trinta e dois anos sempre havia uma pessoa inválida”. Escreveu Lake.
“Durante este tempo, nosso lugar, nosso lar nunca esteve livre da sombra de
enfermidade”. Sua infância estava cheia de recordações de “médicos, enfermidades,
enfermeiras, hospitais, carros fúnebres, túmulos e lápides: um lar triste; uma mãe
destroçada, e um pai quebrantado, lutando por ouvir as dores do passado para poder
ajudar aos membros da família que ainda viviam e que necessitavam de seu amor e
cuidados”.

“Ciência” equivocada, atitude correta

Em sua juventude, Lake se interessou muito pelas


ciências e pela física. Agradava-lhe a química e ele
gostava de experimentar com instrumentos e
equipamentos científicos. Até chegou a fazer um curso de
medicina, assim logo abandonou esta carreira.
Lake era muito minucioso em sua investigação, tanto nas ciências como nos temas
espirituais. Investigava incansavelmente a Bíblia, não só para compreendê-la, senão
também para provar sua exatidão na vida diária. Como resultado, Lake andava, falava, e
respirava no fluir da vida da ressurreição de Deus.
Em 1890, quando Lake tinha vinte anos de idade, um agricultor cristão lhe
ensinou sobre santificação. Esta revelação seu coração e foi solenemente a coroação da
obra de Deus na sua vida. Desta nova revelação disse Lake:

“Nunca deixarei de louvar a Deus por ter-me revelado a profundidade… do poder do


sangue de Jesus. Uma bela unção estava sobre minha vida”.

Um ano depois, em 1891, Lake se mudou para Chicago, e foi admitido na escola
de ministério metodista. Em outubro desse ano foi concedido a uma igreja em Peshtigo,
Wisconsin, mas declinou o pastorado. Também decidiu deixar a escola metodista e
mudar-se a Harvey, Illonois, onde fundou O Harvey Citizen, Um jornal local. Enquanto
vivia em Harvey conheceu a sua futura esposa, Jennie Stevens, de Newberry, Michigan.

O Dom de Jennie

Jennie era perfeita para John Lake. Possuía um maravilhoso sentido de humor, um
juízo aguçado, uma fé firme em Deus e uma profunda sensibilidade espiritual. Os dois
se amavam profundamente e se casaram em 5 de fevereiro de 1893, em Millington,
Illinois. Deus abençoou ao casal com uma maravilhosa unidade no Espírito e sete filhos.
Um dos ministérios mais importantes de Jennie para seu esposo eram da oração e
intercessão. Houve muitos momentos de seu ministério em que algum deles se sentia
movido a orar quando o outro estava em problemas. Lake valorizava grandemente o
conselho e o apoio de sua esposa.
Mas depois de dois anos de iniciar seu matrimônio, a enfermidade se infiltrou no
seu lar. À Jennie lhe diagnosticaram tuberculose e problemas cardíacos. A batida
irregular do seu coração fazia com que ficasse inconsciente, e algumas vezes Lake a
encontrava sem sentido, no chão ou na cama.
Para combater estes problemas, cada vez mais lhe davam doses maiores de
estimulantes para controlar seu ritmo cardíaco, e finalmente se viu obrigada a utilizar
pastilhas de nitroglicerina. Num sentido prático, tudo isso a convertia em uma inválida.
Finalmente, por recomendação dos médicos, Lake se mudou com sua família para
Sault Sainte Marie, Michigan, onde começou a trabalhar em negócios imobiliários. Mas
Jennie continuou agravando até 1898, quando os médicos disseram a Lake que já
tinham nada mais a fazer.

Uma decisão drástica

Agora Lake enfrentava a crise mais terrível da sua vida. Onde estava o poder de
Deus neste momento? Toda a sua família tinha sido atingida pelas enfermidades. Seu
irmão havia sido inválido devido a uma hemorragia interna Durant vinte e dois anos.
Sua irmã, de trinta e quatro anos, tinha câncer de mama. Outra irmã estava morrendo de
enfermidade no sangue. E agora a pessoa mais querida para ele, Jennie, estava próxima
da morte.
Mas Lake tinha experimentado o poder curador de Deus anteriormente. Quando
era mais jovem, tinha sofrido de reumatismo. Quando a dor que deformava sua perna
chegou a um ponto extremo, viajou ao Lar de Cura de John Alexander Dowie em
Chicago. Enquanto estava ali, um homem maior lhe impôs as mãos, o poder de Deus
veio sobre ele e suas pernas se endireitaram instantaneamente.
Os demais familiares de Lake que sofriam enfermidades terminais também haviam sido
curados no Lar de Dowie. Depois de sua própria cura, Lake trouxe a seu irmão inválido
para o Lar de Dowie, onde foi curado. Quando lhe impuseram as mãos, sua enfermidade
no sangue desapareceu e saltou do seu leito de morte.
Então levou a sua irmã que sofria de câncer de mama, a Chicago. No princípio quando
chegaram, ela tinha algumas dúvidas, mas uma vez que ouviu a Palavra de Deus
pregada com tão grande poder, sua fé cresceu e foi curada. Sua dor desapareceu
instantaneamente, e a massa maior caiu em uns poucos dias. Os nódulos menores
simplesmente desapareceram e Deus restaurou seu seio mutilado.

“Morrer? De forma nenhuma!”

Outra de suas irmãs continuavam enfermas apesar das muitas orações. Lake estava
planejando levá-la ao Lar de Cura também, mas antes de faze-lo sua mãe o chamou por
telefone. E disse que sua irmã estava morrendo, e que se desejasse vê-la deveria
apressar-se. Quando Lake chegou, sua irmã estava inconsciente sem pulso, e o quarto
estava cheio de gente que chorava sua morte. Comovido com esta cena, Lake olhou para
o bebê de sua irmã, encostado no berço e pensou: Ela não deve morrer! De forma
nenhuma! Logo escreveu acerca desta profunda compaixão:

“Não tenho palavras para expressar a outra alma o


clamor que havia em meu coração e a chama de ódio
pela morte e a enfermidade que o Espírito de Deus
tinha acendido dentro de mim. A mesma ira de Deus
parecia ter-se apoderado de minha alma!”
Lake caminhava de um lado ao outro dentro do quarto,
enquanto seu coração clamava por alguém que tivesse fé
para ajudá-los. Só podia pensar em um homem que tivesse
esta classe de fé: Dowie. Portanto lhe enviou um
telegrama com as seguintes palavras:
“Aparentemente minha irmã está morta, mas meu
espírito não a deixa ir. Creio que se você ora, Deus a
curará”.

A resposta de Dowie foi:

“Aferre-se a Deus. Estou orando. Ela viverá”.

Ao ler estas palavras, Lake lançou um ataque


espiritual terrivelmente furioso sobre o poder da morte,
repreendendo-a com firmeza em Nome de Jesus. Em
menos de uma hora, sua irmã reviveu totalmente. Cinco
dias mais tarde, desfrutava da ceia familiar do Natal.
Mas isso havia sido naquela época; agora sua amada
esposa estava morrendo, e seu estado se agravava cada vez
mais.

Se revela o diabo

Em 28 de abril de 1898, quando parecia que Jennie


estava chegando a seus últimos momentos, um ministro
animou a Lake a entregar-se a vontade de Deus e aceitar a
morte de Jennie. Suas palavras caíram como um terrível
peso sobre Lake, e este se esticou, resistindo. Ainda assim,
a realidade da morte parecia iminente.
Completamente desesperado, Lake lançou sua Bíblia
na chaminé e ao cair, esta se abriu em Atos 10, enquanto
se aproximava para levantá-la, seus olhos caíram sobre o
versículo 38: “… Deus ungiu com o Espírito Santo e com
poder a Jesus de Nazaré, e como este andou fazendo o
bem e curando a todos os oprimidos pelo diabo, porque
Deus estava com Ele”.
Estas poderosas palavras ressoaram em seus
pensamentos: “ OPRIMIDO PELO DIABO!” Isto
significava que Deus não era o autor da enfermidade de
Jennie, nem de qualquer enfermidade! E se Lake era um
filho de Deus por meio de Jesus Cristo, então, Deus estava
com ele, assim como havia estado com Jesus Cristo!
Agora estava convencido de que era o diabo quem causava
a enfermidade de Jennie. Era o diabo quem roubava a mãe
dos seus filhos. Era o diabo quem estava destruindo sua
vida!

9:30 da manhã

Então Lake buscou Lucas 13:16 e leu: “E a esta


filha de Abraão, que SATANÁS TINHA PRENDIDO
dezoito anos, não se devia desatar esta ligadura?” Agora
compreendia que não somente Satanás é o autor da
enfermidade e da morte, como também que Jesus Cristo
por meio de Lake, poderia dar liberdade e cura aos
afligidos! Utilizando a ele, Cristo podia conquistar as
portas da morte! Não tinha dúvidas em sua mente de que
Jesus tinha morrido pela cura da sua esposa, assim como
tinha morrido por seus pecados. E decidiu que nada,
absolutamente, podia roubar-lhe este presente de Jennie.
Com uma ousadia que somente o Espírito Santo
podia ter produzido, Lake decidiu permitir que fosse Deus,
não Satanás, quem tivesse a última palavra. Então
marchou ao dormitório e declarou ao visível e ao invisível
que sua esposa seria curada exatamente as 9:30 da manhã!
Logo se pôs em contato com Dowie para informar o
que Deus ia fazer a hora determinada. Quando chegaram
as 9:30, Lake se ajoelhou junto a sua preciosa esposa e
clamou ao Deus Vivo. Quando o fez, o poder de Deus veio
sobre Jennie e atravessou seu corpo da cabeça aos pés. Sua
paralisia desapareceu, a batida do seu coração voltou ao
normal, a tosse cessou, a temperatura e a respiração se
normalizaram… Imediatamente!
No começo Lake escutou um fraco som proveniente
dos lábios de Jennie. Então ela gritou: “Glória a Deus,
estou curada!”, assustando-o fortemente, porque fazia anos
que não ouvia tal força na sua voz. Então, Jennie lançou as
mantas com que se cobria na cama, e se pôs em pé…
Curada! O jubiloso louvor com que ela e John adoraram a
Deus depois disto foi indescritível.

O raio de Jesus

Logo, a história de cura de Jennie se tornou em


notícia em todo o país, inspirando a muitos a recorrer
grandes distâncias para visitar o lar dos Lake. Os jornais
tinham provocado a curiosidade da nação e os Lake se
viram lançados a um ministério muito requerido. Todos os
dias chegavam pessoas ao lar querendo ver o milagre de
Deus, e pedindo oração. Muitos outros enviavam seus
pedidos.
Um dia, depois de orar por um homem que sofria de
uma chaga febril de mais de vinte centímetros, Lake
recebeu um telegrama que dizia: “Lake, tem acontecido
algo completamente fora do normal. Uma hora depois que
você foi, o contorno inteiro da sua mão se =========
======== , com uma profundidade de quase um
centímetro”.
Lake se referiria a este ponto em seus sermões
chamando-o “raios de Jesus”:

Você também pode gostar