Os Generais de Deus
Os Generais de Deus
Os Generais de Deus
Roberts Liardon
SUMÁRIO
Introdução......................................................................................................5
Roberts Liardon
CAPÍTULO UM – JONH ALEXANDER DOWIE
"O Apóstolo da Cura”
“Será que ele vai ter coragem de orar pedindo chuva?... Se ele fizer isso e
não chover, é porque não é Elias. Porém se ele não orar, é porque está com medo...
e isso é ainda pior”.
"Finalmente, o pregador caiu de joelhos detrás do púlpito. Seus Ouvintes
Nunca haviam prestado tanta atenção nas orações daquele homem como naquele
momento. Então ele orou: ‘...Senhor Deus, nosso Pai, temos visto a grande miséria
pela qual a terra tem passado...agora Senhor, eu te peço, olha para ela com a tua
misericórdia, e envia a chuva...’
“De repente, o supervisor geral parou, e disse: ‘Corram para suas casas,
depressa! Já estou ouvindo o som de abundante de chuva’. Entretanto já era tarde.
Exatamente no momento em que a multidão se virou para sair, caiu um verdadeiro
temporal!”
Ofendido pelas palavras de Dowie, o doutor saiu da sala. Dowie se voltou para a
mãe de Mary e lhe perguntou por que o tinha mandado chamar. Quando ela lhe disse
que gostaria que ele fizesse uma oração de fé pela filha, ele aproximou-se da cama,
inclinou a cabeça e clamou a Deus. Naquela mesma hora a garota ficou imóvel, e sua
mãe perguntou ao pastor se a filha estava morta, Dowie respondeu: "Não... ela vai
viver. A febre já passou".
Poucos instantes depois, a jovem estava sentada na cama, comendo. Ela pediu
desculpas por ter dormido tanto e disse a todos, com grande entusiasmo, que estava se
sentindo muito bem. E assim que o pequeno grupo agradeceu ao Senhor pela cura,
Dowie foi até o outro quarto,onde estavam outro filho e outra filha, também doentes,
orou por eles, e também eles foram curados instantaneamente.
E daquele momento em diante, no que disse respeito à congregação de Dowie, a
epidemia foi totalmente afastada. Nenhum outro membro de sua igreja morreu por causa
daquela epidemia. E como resultado desta revelação, o grande ministério de Cura de
John Alexander Dowie foi, finalmente, iniciado.
MARCHA NUPCIAL
CHEGA DE RELIGIÃO
Durante esses tempo difíceis, Dowie tomou uma decisão que nunca havia
tomado antes: deixar a denominação a qual ele fazia parte. Afinal de contas, ele não
conseguia entender nem trabalhar com a frieza e a indiferença da sua liderança. Além
do mais, ele queimava por dentro de paixão por proclamar a mensagem de cura divina
por toda a cidade. As congregações que ele liderava haviam atingido o tamanho de mais
de duas vezes o das outras. Contudo, parecia que seu sucesso havia falado a ouvidos
surdos e ele estava constantemente lutando contra as políticas e a teologia de "letra da
lei" que ameaçava refrear sua fé.
Por causa da hostilidade demonstrada pelos líderes de sua denominação, Dowie
estava sempre na defensiva. Em uma carta para a sua esposa falando sobre sua decisão
de começar um ministério independente, ele falou sobre o sistema político
denominacional de sua igreja:
"Meus belos móveis e quadros se foram, mas em seu lugar vieram homens e
mulheres, trazidos aos pés de Jesus por intermédio da venda desses meus bens
terrenos".
Na paixão que Dowie tinha pela obra de Deus, não se preocupava com a forte
oposição que havia se levantado contra ele. Denunciou veementemente os males
daqueles dias e organizou um grupo de pessoas para distribuírem literatura evangélica
em toda a cidade. E, por causa dessa sua iniciativa levantou-se uma violenta
perseguição, na sua maioria por parte dos pastores locais. Entretanto mesmo diante de
toda essa oposição, Dowie lidava com a letargia dos líderes religiosos de maneira
implacável. Ele não media suas palavras e falava francamente: "Não reconheço o
direito deles de pedirem alguma explicação sobre a minha maneira de agir.
Também não tenho nenhuma consideração para com a opinião deles”. Certa
ocasião, ele respondeu o seguinte a um pastor:
"Para mim o seu julgamento é tão fraco e incapaz quanto o seu ministério...
gostaria de conhecer quem distribuiu estes ‘folhetos maldosos’ entre suas ovelhas;
eu certamente o elogiaria por haver escolhido tão bem o ‘campo’ para fazer o seu
trabalho de distribuição"
Uma das facetas do chamado Dowie era lidar com os pecados morais. E uma
postura muito forte contra questões morais geralmente está associada a um forte
ministério na área de cura divina. (O pecado é a maior causa de muitos males e
doenças). John Dowie, entretanto, deixava sem ação os seus críticos com tal perspicácia
que isto os levou a se juntarem em um complô para destruí-lo. Dessa forma o palco
estava montado para o aparentemente invencível John Alexander Dowie.
DESVIANDO-SE DO CHAMADO
Dowie foi um apóstolo, mas não entendia totalmente a função deste ministério. A
unção que Deus lhe deu provocou um impacto nos movimentos religiosos de sua época,
mas poucos o compreenderam. E como nem ele mesmo compreendia bem, não sabia
como proceder para com as responsabilidades decorrentes da paixão de seu
chamado.Uma dessas responsabilidades era na área da política.
A liderança de Dowie estava adquirindo uma forte influência no cenário político.
Por isso, vendo seu potencial e conhecendo sua posição, o movimento pela Abstinência
o convidou para concorrer a uma vaga no parlamento. Inicialmente ele foi contra a
idéia. Entretanto, mais tarde mudou de idéia, pensando que, possivelmente, poderia
influenciar um número bem maior de pessoas no campo político. Assim resolveu entrar
na disputa.
Dowie, porém, sofreu uma enorme derrota nas eleições. Os jornais locais que
haviam sido tão prejudicados por causa do ministério dele travaram um ataque ferrenho
contra sua pessoa. Os políticos e os donos de indústria de bebidas alcoólicas pagaram
quantias astronômicas de dinheiro para que ele fosse caluniado e derrotado. Após as
eleições, John Dowie havia magoado a sua igreja e prejudicado grandemente o seu
ministério.
Ele era alguém movido por anseios espirituais tão grandes que procurou
satisfazê-lo a qualquer custo, mesmo pelos meios naturais. Eu não sei porque ele mudou
o rumo do seu ministério;tudo o que posso fazer é especular. Pode ser que foi porque o
povo da igreja não estava assimilando as verdades que ele pregava da maneira rápida
como ele gostaria. Contudo, seja qual for a razão, ele não entendeu nem o tempo e nem
os planos de Deus para o seu ministério.
Precisamos entender que o Senhor tem um ponto central a partir do qual opera
cada aspecto de nossas vidas, seja individualmente ou em conjunto com outros. Essa
área é chamada de "timing" (tempo mais adequando para agir). E da operação dessa
única Palavra, as a nossa vida pode seguir com Deus, ou ser impedida. As nações
podem avançar, ou retroceder espiritualmente. A vida no reino espiritual tem um tempo
certo tanto quanto a vida no mundo natural. Por isso, é de extrema importância para nós
seguirmos a liderança do nosso espírito. Precisamos aprender que nem sempre
precisamos agir só porque aquilo parece ser mais certo a fazer. Este tipo de obediência
só vem por intermédio de longos períodos de oração e intercessão.
Os políticos e o campo da política jamais tem mudado o mundo,
=================. Só um povo cujos coracões são mudados pelo evangelho
podem transformar as leis e as normas civis. Os políticos tendem sempre a ceder
para gozar do favor do povo em geral. O ofício Apostólico apresenta a Palavra do
Senhor; logo, depende das pessoas conformar-se a ela e seguí-la. O apostólico e o
político não se misturam. Dowie, com seu chamado, jamais deveria ter-se dedicado
a política.
Enquanto fazia campanha para entrar no Parlamento, também descuidou o
mandato de pregar cura divina. Simplesmente se apartou de seu chamado para
buscar uma meta pessoal, pensando que podia alcançar a um número maior de
pessoas. Como consequencia, o resto de seu tempo na Australia foi obscuro e inutil.
Esqueceu o divino
Finalmente, a Casa
Dowie construiu uma pequena "palhoça" a suas portas. No alto da palhoça, tinha
uma bandeira dizendo "Cristo é tudo".
A sede Mundial seria inaugurada em uns poucos meses, assim que Dowie
construiu uma pequena "palhoça" a suas portas. No alto da palhoça, chamada
"Tabernáculo de Sião", tinha uma bandeira que dizia "Cristo é tudo". Ali havia
reuniões dia e noite. Ainda que nos seus começos os que iam eram poucos, foi
crescendo regularmente, pouco tempo depois, as pessoas tinham que ficar de pé
fora da estrutura, na nave, para poder espiam as curas milagrosas que se
produziam há ali.
A como tinha sucedido antes na Austrália, Dowie tinha aberto a esportes da cidade
de Chicago através da cura divina. Nunca antes, nem depois que ele, um homem
tinha pego de tal maneira uma cidade. Ainda assim, viveu a luta de sua vida nesses
primeiros anos. Ele demonstrava a palavra de Deus como todo o poder, e ao fazê-
lo, os profissionais médicos e as igrejas sofriam estragos em suas entradas. assim
que eu jornais formaram rapidamente uma lista de aliados, incluindo ministros, se
dedicaram a tratar de deter seu ministério por todos os meios possíveis. Mas nada
podia manchar seu ministério. Para desconsolo dos seus rivais, os artigos e as
calúnias que se publicavam sem cessar só o faziam crescer mais.
Para isto é tão, centenas de pessoas e inundaram a cidade de Para isto é tão,
centenas de pessoas e inundaram a cidade de Chicago para assistir às reuniões de
Dowie. Como conseqüência, era difícil conseguir hospedar-se; assim que Dowie
abriu várias casas grandes para alojar a estas pessoas, chamadas "Casas de cura".
Aqui os enfermos que tinham vindo por cura podiam encontrar refúgio em e
descanso entre os cultos que se desenrolava no "Tabernacúlo de Sião". Uma vez
que estavam ali, podiam receber ministrações constantes da palavra até que sua fé
chegava ao ponto da manifestação total. mas por jornais, especialmente o Chicago
Dispathach, e os atacavam sem misericórdia, o chamavam estas casas "Asilos de
lunáticos", além do mais de imprimir todas as mentiras imagináveis.
O mal sempre tratado de perseguir o bem de deus. Mas Jonh tinha uma segurança
sobrenatural e estava ancorado firmemente na sua autoridade divina. O
sobrenatural nunca se inclina diante do natural.
Folhas de cura
Depois de inventar sem êxito derrotado por meio do sistema legal, os inimigos de
Dowie conspirava para tirar do seus privilégios postais. Em 1894, o boletim
publicado por ele, folhas de cura, se distribuia semanalmente a todo mundo. Esse
boletim estava cheio de ensinamentos e testemunhos de cura. Obviamente, era algo
muito especial para Dowie, que sempre falava com carinho do mesmo, e o chamava
de "Pombinha Branca".
Coerente com seu mesmo. Dowie nunca economizar palavras em seus
escritos, denunciava ferventemente o pecado e expunha as indústrias malignas. E
aqueles que sofriam por causa de sua publicação o viram como uma nova
oportunidade de terminar com seu ministério. Folhas de cura também advertia a
seus leitores sobre as denominações letárgicas e controladoras.
O povo desfrutava das palavras diretas e carregada de dramatísmo de Dowie.
muitos desejavam dizer essas mesmas coisas, pelo que o consideravam sua voz.
Ainda aqueles que o depreciavam liam seu boletim de para ver o que tinha a dizer.
Por isto, a circulação da publicação crescia rapidamente. grande parte do apoio a
seu ministério se atribuía a esta publicação.
o chefe de correios de Chicago era um devoto católico, assim que os inimigos
de Dowie e mostraram um dos seus sermões em que atacava a infalibilidade do
Papa, para que se lhe tirasse seus privilégios postais. Imediatamente, o chefe se
sentiu ofendido e retirou os privilégios para correspondência de segunda classe de
que gozavam os envios de Dowie, com o qual o obrigava a pagar 14 vezes mais o
preço normal.
Mas nada podia vencer a Dowie. ele pagou o preço requerido e solicitou a
seus leitores que escrevessem a Washington DC queixando-se por esta injustiça. E
seus seguidores fizeram sentir seu peso, em imediatamente foi outorgado a Dowie o
uma audiência com o chefe geral dos correios em Washington. Uma vez que Dowie
lhe contou sua história ele mostrou as mentiras maliciosas que imprimia o jornal
de Chicago, o governo dos EUA denunciou tanto ao editor como o jornal. Na
realidade para 1896, este editor em particular que era um dos maiores
perseguidores de Dowie, foi enviado ao cárcere de por outra acusação, e se
converteu num espetáculo público. Estava arruinado para sempre com
enquanto estava em Washington, a Dowie foi outorgada uma audiência com o
presidente Willian MacKinley. Dowie lhe assegurou que a Coréia por ele enquanto
estivesse em seu cargo e o presidente agradeceu calorosamente. Enquanto saía da
Casa Branca, Dowie comentou a seus colaboradores e que temia pela vida de
MacKinley. Logo pediu a seus seguidores que orassem pela segurança do
presidente, já que este não tinha suficiente proteção. Apesar das advertências
proféticas de Dowie, o presidente MacKinley foi atacado por uma arma de fogo em
Buffalo, Nova York, em 6 de setembro de 1901, e morreu oito dias depois. Foi o
terceiro presidente dos EUA que morreu assassinado.
O complexo de Elias
Ainda assim sua "utopia moral" parecia florescer, aqueles que estavam mais
próximos Dowie notaram uma mudança. Em Sião estava começando a a surgir
problemas. Já não havia tempo para pregar a cura divina porque Dowie tinha
todos os seus esforços concentrados em dirigir a cidade. Ele havia nomeado a si
mesmo Supervisor Geral da cidade. O governo da mesma devia estar
absolutamente em suas mãos. Astutamente, começaram a surgir um problemas e
mais problemas que o afastaram do mandado original do seu ministério.
O Final Fatal
Para isto então, a cidade de Sião estava em falência. Dowie buscou então uma
forma de escapar iniciando uma carissímo viajem por todo o mundo, durante o
qual em muitas cidades lhe negaram as boas vindas. Durante esta viagem seu trem
chegou a Pomona, Califórnia. Tinha havido uma grave seca na terra, e não havia
chovido durante oito meses. Portanto, os reporteres provocaram a Dowie,
recordando-lhe que Elías tinha orado num tempo de seca em Israel, e a
consequencia disso, tinha chovido. Se ele era Elías, seguramente podia fazer o
mesmo pela Califórnia. Dowie orou verdadeiramente pedindo chuva no final do
culto, e antes que a multidão começasse a dispersar-se, a chuva caia as torrentes.
Ao sair da Califórnia, Dowie planejou uma viagem ao México, onde plantaria
a "Plantação Sião". Esperava que esta nova empresa pagasse as dívidas da
anterior. Mas seus seguidores, falidos economicamente e desiludidos o tinham
abandonado. Não podiam evitar de ver que eles mesmos tinham empobrecido,
enquanto Dowie vivia no outro extremo, dava festas luxuosas e viajava por todo o
mundo.
Alguns dizem que Dowie construiu sua própria cidade porque estava cansado
das perseguições. Mas em minha opinião pessoal, não creio que seja assim. Mesmo
sendo ungido e enviado por Deus, aparentemente tinha fraqueza pelo poder e o
êxito. Ele mesmo manifestava:
"Para ser um apóstolo, não é questão de elevar-se, senão de colocar-se por baixo...
não creio haver alcançado a profundidade suficiente para uma verdadeira
humildade... para negar-me a mim mesmo verdadeiramente e apagar-me da
superficie, o suficiente como praticar o elevado ofício de um apóstolo..."
Como pode uma grande vida como essa acabar tão tristemente? Existe alguma
resposta? Uma vez mais, creio que a resposta se encontra numa mal a
interpretação dos princípios espirituais.
Deus havia concedido a Dowie a cidade de Chicago, e ele a conquistou.
Enquanto viveu na cidade, e levou a cabo a tarefa que deus lhe havia ordenado, os
principado e as protestantes não poderão tocá-lo. Mas Dowie, aparentemente, saiu
de Chicago movido por seu próprio desejo de poder, e dessa maneira deu ao diabo
liberdade de destruir sua vida. Quando deixou a cidade a que havia sido chamado,
o inimigo matou a influência que ele tinha em todo mundo por meio do engano,
matou um membro de sua família, destruiu seu matrimônio, e destruiu a Dowie
mesmo, com "Toda a classe de enfermidades" que começaram a afetar seu corpo.
Devemos permaneceu com o plano original que tem sido ungido por Deus para
nossas vidas,e permitir que seja Ele quem abre os caminhos necessários para
administrá-lo. Talvez Dowie deveria ter construído igreja e institutos bíblicos em
lugar de construir um cidade com de esse caminho haveria impulsionado a
milhares de pessoas ao ministério através da sua influência como homem de Deus.
Dowie se foi em paz, para estar com Senhor. Aqueles que estiveram com ele
no final disseram que havia regressando a fé dos seus primeiros anos. Muitos
inclusive triste ficam aqui se tinha convertido em um homem suave amoroso e que
atuava como se tivesse tirado um tremendo peso de cima. E a cidade de Sião,
Illinois, permanece até a atualidade, mas a liderança está dividido entre muitos
irmãos... "... porque não existe uma só pessoa que possa ocupar por completo o
lugar de Dr. Dowie".
WILLIAN BRANHAM
“Você é do diabo. E esta enganando a multidão!”, gritou. “Um impostor, uma serpente,
um mentiroso, e eu vou mostrar para estas pessoas quem é você!” Era um ousado
desafio e toda multidão poderia ver que não eram somente palavras..., Parecia ser um
mau momento para aquela figura que estava sobre a plataforma, e a maioria dos que
estavam presente sentiam muita pena dele. Certamente, podiam ver que não havia lugar
para truques. O homem que estava na plataforma tinha que provar que seu poder era
verdadeiro, ou pelo contrario sofrer as conseqüências.
‘Os segundos se passavam... Na realidade parecia que algo não permitia que o
desafiante lavasse a cabo seus malignos desígnios. Suavemente, mas com determinação,
a voz do evangelista... Que podia ser ouvida só a curta distancia, disse... “Satanás, por
haver desafiado um servo de Deus diante dessa grande congregação, agora deveras te
inclinar ante a mim. No nome de Jesus cairás aos meus pés”.
“Repentinamente, quem momentos antes havia desafiado tão furiosamente ao homem
de Deus com suas ameaças e acusações destinadas a causar temor, emitiu um terrível
gemido e caio ao chão soluçando histericamente. O evangelista continuou com o culto,
calmo, como se nada houvesse acontecido, enquanto o homem continuava caído ao chão
comendo terra”.
Willian Branham foi um homem humilde, de falar pausado, que conheceu de perto a
tragédia, as dores do coração, e a pobreza. Semi-analfabeto segundo os padrões do
mundo, foi educado de modos sobrenaturais. Gordon Lindsay, fundador de Cristo para
as nações, foi amigo pessoal de Branham e seu biografo oficial. Disse que a vida de
Branham foi tão “fora desse mundo, tão extraordinária” que si não houvesse sido pelas
verdades documentadas, uma pessoa podia sob circunstancias normais, considerar que
as historia de sua vida e seu ministério era “inventada e inacreditável”.ª
Simples em seus raciocínios e escasso domínio do idioma, Branham se converteu no
líder de avivamento de A Voz de cura, que se originou nos fins dos anos quarenta.
Houve muitos evangelistas de cura que chegaram a preeminência desta época, e cada
um tinha algo o fazia único. Mas nenhum pode combinar o oficio profético, as
manifestações sobre-naturais, e a cura divina, como fez Willian Branham.
Lamentavelmente, a fase final do seu ministério está coberta por uma sombra. À medida
que avançamos nesse capitulo sobre Branham, o que verão escrito escandalizara a
alguns e entristecera a outros. Compreendamos que os detalhes dados são para nossa
instrução. Sua vida é uma trágica e triste ilustração do que acontece quando não
seguimos o tempo e modo do Céu. Todavia, o começo da vida e do ministério de
Branham são um tributo a sobrenatural influencia de Deus na terra. Se existe alguma
“tradição” religiosa em você, sem duvida, os primeiros anos e tempos de Willian
Branham enviaram uma tijolada que sacudira todo o seu sistema.
Justo quando a primeira luz da aurora raiava, em 06 de abril de 1909, uma pequena
criança de somente 2,5 Kg de peso nascia nas colunas do Kentucky. Caminhando de um
lado para outro na velha cabana, o pai, de 18 anos de idade, estava vestido de terno
novo, especialmente para a ocasião. A mãe, de apenas 15 anos de idade, sustentou em
seus braços a criança enquanto decidiam seu nome: William Marrion Branham.
Com a luz que começava a abrir-se cedinho com o céu daquela manha, a avó decidiu
abrir uma janela pra que os Branham pudessem ver melhor ao seu filho recém-nascido.
Ali foi quando aconteceu o primeiro vento sobrenatural na vida do jovem Branham, Em
suas próprias palavras, ele nos conta a historia tal como lhe relatarão:
A providencia de Deus estava com Branham desde o seu nascimento. Seu Pai era um
hachero, e passava longos períodos fora de casa. Quando Branham tinha somente seis
meses de idade, uma terrível camada de neve cobriu as montanhas, e deixou isolados
dentro da cabana. A lenha e as provisões haviam-se acabado, e a morte parecia certa.
Assim a Mãe de Branham se aqueceu junto com o seu filho com umas mantas quentes,
e se deitou, faminta e tremendo, para esperar a morte em sua cama.
Mas a morte não pode mudar os planos de Deus, que nesse momento estava
observando-os através dos olhos de um vezinho. Este vizinho, preocupado porque não
via sair faumaça da chanine da cabana, abriu caminho entre a montanha de neve ate o
lar dos Branham e rompeu a porta da entrada. Rapidamente juntou algo de madeira para
acender o fogo e depois voltou a sua casa, cruzando a neve mais uma vez, para trazer
alguma comida para a mãe e seu filho. A bomdade e a vigilância deste homem salvou
sua vidas.
Pouco depois deste fato, o pai de Branham mudou-se dos bosques perdidos do
kentacky para utica, em indiana, onde começou a trabalhar como granmjeiro. Logo,
logo a família se mudou para jefersonville, endiana. Que seria conhecido como o lugar
onde William Branham cresceu.. ainda que tivessem se mudado para jefersonville, uama
cidade de porte médio, os Branham continoavam sendo uma família extremamente
pobres. Aos sete anos de idade, Branham não tinha sequer uma camisa para ir a escola;
só um saco. Miutas ficava sudando pelo calor da pequena escola, sem querer tirar o
saco, envergonhado por não ter uma camisa por baixo. Deus nunca elege entre os ricos
ou os pobres. Deus vê o coração.
Capítulo Seis
John G. Lake
Homem da Cura
Homem da Cura
“Lhes disse (aos cientistas): Cavalheiros, quisera que vissem uma coisa a mais.
Vão ao hospital e tragam a um homem que tenha uma inflamação no osso. Tomem seu
instrumento e o coloquem em sua perna. Deixem espaço suficiente para que possa tocar
a perna com a minha mão. Podem segurá-lo em ambos os lados”.
Quando o instrumento estava pronto, pus minha mão na espinha do homem e orei
como ora a Mãe Etter: não foi uma oração diferente, senão o clamor do meu coração a
Deus. Disse: Deus, mata esta enfermidade demoníaca com teu poder.Que o espírito se
mova nele; que viva nele.
Então lhe perguntei: Cavalheiros o que está sucedendo?
Todas as células estão me respondendo, me disseram”.
Se alguma vez houve um homem que andou na revelação de “Deus, no homem”,
este foi John G. Lake. Um homem cheio de propósito, visão, fortaleza e caráter. Sua
única meta na vida era levar a plenitude de Deus a cada pessoa.
Muitas vezes disse que o segredo do poder do céu não estava no fazer, e sim no
ser. Ele cria que os cristãos cheios do Espírito Santo deviam desfrutar de mesmo de
ministério que teve Jesus quando viveu na terra, e que esta realidade podia se obter
somente se vissem a si mesmos com Deus os via.
A sombra da Morte
John G. Lake viveu e cumpriu seu ministério na terra com este entendimento
espiritual.
Nasceu em 18 de março de 1870 em Ontário, Canadá. Teve quinze irmãos. Sua
família se mudou para Sault Sainte Marie, Michigan, quando ele ainda era pequeno.
Lake escutou pela primeira vê o evangelho pregado numa reunião do Exercito da
Salvação quando tinha dezesseis anos, e pouco depois entregou sua vida ao Senhor.
Ainda que tinha vivido uma vida moralmente pura, seu coração estava inquieto até que
pediu ao Senhor que o salvasse. Falando deste encontro, Lake escreveu mais tarde:
“Me rendi a Ele. A luz dos céus se abriu ao mesmo tempo em minha alma. Estava
de joelhos, e quando me levantei, eu sabia, era um filho de Deus”.
Os pais de Lake eram pessoas fortes e vigorosas, que tinham sido abençoadas com
uma saúde maravilhosa. Mas um espírito de morte tinha apanhado o resto da família.
Oito de seus membros (quatro irmãs e quatro irmãos) morreram de enfermidades.
“Durante trinta e dois anos sempre havia uma pessoa inválida”. Escreveu Lake.
“Durante este tempo, nosso lugar, nosso lar nunca esteve livre da sombra de
enfermidade”. Sua infância estava cheia de recordações de “médicos, enfermidades,
enfermeiras, hospitais, carros fúnebres, túmulos e lápides: um lar triste; uma mãe
destroçada, e um pai quebrantado, lutando por ouvir as dores do passado para poder
ajudar aos membros da família que ainda viviam e que necessitavam de seu amor e
cuidados”.
Um ano depois, em 1891, Lake se mudou para Chicago, e foi admitido na escola
de ministério metodista. Em outubro desse ano foi concedido a uma igreja em Peshtigo,
Wisconsin, mas declinou o pastorado. Também decidiu deixar a escola metodista e
mudar-se a Harvey, Illonois, onde fundou O Harvey Citizen, Um jornal local. Enquanto
vivia em Harvey conheceu a sua futura esposa, Jennie Stevens, de Newberry, Michigan.
O Dom de Jennie
Jennie era perfeita para John Lake. Possuía um maravilhoso sentido de humor, um
juízo aguçado, uma fé firme em Deus e uma profunda sensibilidade espiritual. Os dois
se amavam profundamente e se casaram em 5 de fevereiro de 1893, em Millington,
Illinois. Deus abençoou ao casal com uma maravilhosa unidade no Espírito e sete filhos.
Um dos ministérios mais importantes de Jennie para seu esposo eram da oração e
intercessão. Houve muitos momentos de seu ministério em que algum deles se sentia
movido a orar quando o outro estava em problemas. Lake valorizava grandemente o
conselho e o apoio de sua esposa.
Mas depois de dois anos de iniciar seu matrimônio, a enfermidade se infiltrou no
seu lar. À Jennie lhe diagnosticaram tuberculose e problemas cardíacos. A batida
irregular do seu coração fazia com que ficasse inconsciente, e algumas vezes Lake a
encontrava sem sentido, no chão ou na cama.
Para combater estes problemas, cada vez mais lhe davam doses maiores de
estimulantes para controlar seu ritmo cardíaco, e finalmente se viu obrigada a utilizar
pastilhas de nitroglicerina. Num sentido prático, tudo isso a convertia em uma inválida.
Finalmente, por recomendação dos médicos, Lake se mudou com sua família para
Sault Sainte Marie, Michigan, onde começou a trabalhar em negócios imobiliários. Mas
Jennie continuou agravando até 1898, quando os médicos disseram a Lake que já
tinham nada mais a fazer.
Agora Lake enfrentava a crise mais terrível da sua vida. Onde estava o poder de
Deus neste momento? Toda a sua família tinha sido atingida pelas enfermidades. Seu
irmão havia sido inválido devido a uma hemorragia interna Durant vinte e dois anos.
Sua irmã, de trinta e quatro anos, tinha câncer de mama. Outra irmã estava morrendo de
enfermidade no sangue. E agora a pessoa mais querida para ele, Jennie, estava próxima
da morte.
Mas Lake tinha experimentado o poder curador de Deus anteriormente. Quando
era mais jovem, tinha sofrido de reumatismo. Quando a dor que deformava sua perna
chegou a um ponto extremo, viajou ao Lar de Cura de John Alexander Dowie em
Chicago. Enquanto estava ali, um homem maior lhe impôs as mãos, o poder de Deus
veio sobre ele e suas pernas se endireitaram instantaneamente.
Os demais familiares de Lake que sofriam enfermidades terminais também haviam sido
curados no Lar de Dowie. Depois de sua própria cura, Lake trouxe a seu irmão inválido
para o Lar de Dowie, onde foi curado. Quando lhe impuseram as mãos, sua enfermidade
no sangue desapareceu e saltou do seu leito de morte.
Então levou a sua irmã que sofria de câncer de mama, a Chicago. No princípio quando
chegaram, ela tinha algumas dúvidas, mas uma vez que ouviu a Palavra de Deus
pregada com tão grande poder, sua fé cresceu e foi curada. Sua dor desapareceu
instantaneamente, e a massa maior caiu em uns poucos dias. Os nódulos menores
simplesmente desapareceram e Deus restaurou seu seio mutilado.
Outra de suas irmãs continuavam enfermas apesar das muitas orações. Lake estava
planejando levá-la ao Lar de Cura também, mas antes de faze-lo sua mãe o chamou por
telefone. E disse que sua irmã estava morrendo, e que se desejasse vê-la deveria
apressar-se. Quando Lake chegou, sua irmã estava inconsciente sem pulso, e o quarto
estava cheio de gente que chorava sua morte. Comovido com esta cena, Lake olhou para
o bebê de sua irmã, encostado no berço e pensou: Ela não deve morrer! De forma
nenhuma! Logo escreveu acerca desta profunda compaixão:
Se revela o diabo
9:30 da manhã
O raio de Jesus