Plano Diretor de Ji-Paraná

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e Rondônia

o de Ji-Paraná
E DO PREFEITO
Diário Oficial
DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ
Estado de Rondônia
Município de Ji-Paraná
GABINETE DO PREFEITO
Estado de Rondônia
Município de Ji-Paraná
Publicação dos atos oficiais da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, de acordo com aDO
GABINETE LeiPREFEITO
Municipal n.º 1070, de 02/07/2001
ÍNDICE
ANO VI - DIÁRIO OFICIAL NÚMERO 1152 Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011
Estado de Rondônia
PODER
Município SUMÁRIO
EXECUTIVO
de Ji-Paraná ÍNDICE
GABINETE
Plano diretor DO PREFEITO
2011................................................................................pág.01 TÍTULO I – DA CONCEITUAÇÃO, POLÍTICA, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS .............................. 4
CAPÍTULO I - CONCEITUAÇÃO .......................................................................................................... 4
EstadoPrefeito Municipal
de Rondônia José de Abreu Bianco
Plano diretor Otonio2011
CAPÍTULO II - DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO ................................................................. 6
Município de Ji-Paraná
Vice-Prefeito Municipal José Lima Silva CAPÍTULO
TÍTULO III -CONCEITUAÇÃO,
I – DA DOS PRINCÍPIOS ........................................................................................................
POLÍTICA, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS ..............................64
Seção I – Da Função Social da Propriedade ........................................................................................................ 9
GABINETE
Chefe de Gabinete DOdo PREFEITO
Prefeito Noemi Brizola CAPÍTULOIV
CAPÍTULO I -–CONCEITUAÇÃO
DOS OBJETIVOS ..........................................................................................................
...................................................................................................... 104
Estado de Rondônia
Procurador-Geral do Município PODER Armando EXECUTIVO
Reigota Ferreira Filho
CAPÍTULO
Seção I - DaIIUrbanização
CAPÍTULO
- DA POLÍTICA
e Uso do URBANA DO MUNICÍPIO .................................................................
Solo ........................................................................................................... 116
Seção II - DaIII - DOS PRINCÍPIOS
Habitação ........................................................................................................
..................................................................................................................................... 156
Município de Ji-Paraná
Controlador-Geral do Município Adhemar da Costa Salles SeçãoIII
Seção I –- Da
Da Função Social
Circulação da Propriedade
Viária ........................................................................................................
e Transportes ................................................................................................. 219
CAPÍTULO IV Áreas
– DOSPúblicas
OBJETIVOS ......................................................................................................24 10
GABINETE DO PREFEITO
Secretário Municipal de Governo
Prefeito Municipal José de Abreu Bianco
Rui VieiraJosé de Otonio
SouzaLima Silva
Seção IV - Das
SeçãoVI -- Da
Seção Da Infraestrutura
..........................................................................................................................
Urbanização eeUso do Solo
Serviços de ...........................................................................................................
Utilidade Pública............................................................................. 25 11
Vice-Prefeito Municipal
pal de Desenvolvimento Econômico PODER
Chefe
PODER
EXECUTIVO
de Gabinete do
EXECUTIVO
Arnaldo
Prefeito Egídio Bianco
Noemi Brizola
SeçãoVI
Seção II -- Da
SeçãoVII
Seção
Da Pavimentação
III -- Do
Habitação .....................................................................................................................................
Da Meio
Circulação
............................................................................................................................. 27
Viária
Ambiente e Transportes .................................................................................................28
.........................................................................................................................
15
21
Seção IV - Das Áreas Públicas .......................................................................................................................... 24
nicipal de Obras e Serviços Públicos
Procurador-Geral do Assis Canuto
Município
Prefeito Municipal
Armando Reigota Ferreira Filho
José de Abreu Bianco
TÍTULO II V
Seção - DO- DaPLANO URBANÍSTICO
Infraestrutura e Serviços de Utilidade ............................................................................................
Pública............................................................................. 3325
Controlador-Geral
Secretário Municipal deVice-Prefeito do Município
Saúde Municipal
José Batista Adhemar da Costa Salles CAPÍTULO I – DO PLANEJAMENTO URBANO ............................................................................... 3327
Seção VI - Da Pavimentação .............................................................................................................................
José da Silva
Otonio Lima Silva Seção VIIII- Do Meio Ambiente .........................................................................................................................
Secretário Municipal de Governo Rui Vieira de Souza CAPÍTULO - DOS ELEMENTOS ESTRUTURADORES E INTEGRADORES .............................. 3528
Secretário de Municipal Chefe de Gabinete do José
Educação Prefeito Noemi Brizola
Vanderlei Nunes Fernandes Seção III- -Disposições Gerais ..............................................................................................................................
Secretário MunicipalProcurador-Geral
de Desenvolvimento Econômico TÍTULO DO PLANO URBANÍSTICO ............................................................................................35 33
do Município Armando Reigota Bianco
Arnaldo Egídio Ferreira Filho Seção II - Dos Elementos Estruturadores........................................................................................................... 37
Secretária Municipal
Secretário MunicipalAção Social
de Obras e Serviços
Controlador-Geral
Maria
PúblicosSônia
do Município
Grande
Assis
Adhemar Canuto Reigota Ferreira
da Costa Salles CAPÍTULO
SubseçãoI –I -DODaPLANEJAMENTO
Rede Hídrica Estrutural URBANO ...............................................................................37
...................................................................................... 33
CAPÍTULO
SubseçãoIIII- DOS ELEMENTOS ESTRUTURADORES E INTEGRADORES ..............................39 35
Secretário Municipal Secretário
de Agricultura
Secretário Municipal
Municipal Reinaldo
de Saúde Rui
de Governo Pereira
José deSouza
Batista
Vieira de Andrade
da Silva
Seção
- Da Rede
I - Disposições
Viária Estrutural
GeraisEstrutural
.......................................................................................
..............................................................................................................................
Secretário Municipal Secretário
de de Municipal
Desenvolvimento Educação
Econômico José
ArnaldoVanderlei
Egídio Nunes
Bianco Fernandes Subseção III - Da Rede de Transporte Coletivo Público .............................................. 4435
Secretário Municipal de Esporte Cleberson Jair Patrício de Oliveira SeçãoIII
Seção II -- Dos
Dos Elementos
Elementos Integradores.............................................................................................................
Estruturadores...........................................................................................................45
37
Secretário Municipal de ObrasMunicipal
Secretária e ServiçosAção
Públicos
Social Assis Canuto
Maria Sônia Grande Reigota Ferreira SubseçãoI I- -Da
Subseção DaHabitação
Rede Hídrica Estrutural ......................................................................................45
............................................................................................................ 37
Secretário MunicipalSecretáriode Fazenda
Municipal Washington
de Saúde José Roberto
Batista do Nascimento
da Silva SubseçãoIIII- -DosDa Equipamentos
Rede Viária Estrutural Públicos....................................................................................... 39
Secretário Municipal de Agricultura Reinaldo Pereira de Andrade Subseção .................................................................................... 45
cretário Municipal deSecretário
Administração
de Municipal Evandro
Educação Cordeiro
José VanderleiMuniz
Nunes Fernandes SubseçãoIII
Subseção III- -Das
Da Áreas
Rede Estrutural de Transporte Coletivo Público ..............................................45
Verdes ................................................................................................... 44
Secretário Municipal de Esporte Cleberson Jair Patrício de Oliveira Seção III - Dos Elementos Integradores............................................................................................................. 45
Secretária Municipal Ação Social Maria Sônia Grande Reigota FerreiraBoas CAPÍTULO III - DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO........................................................................... 49
Presidente da Fundação Cultural
Secretário Municipal deRegina
Fazenda Maria MaltaRoberto
Washington da Silva Vilas
do Nascimento Subseção
Seção I - Da Gerais
I - Disposições Habitação ............................................................................................................49
.............................................................................................................................. 45
Secretário Municipal de Agricultura Reinaldo Pereira de Andrade Subseção II - Dos Equipamentos Públicos ....................................................................................53 45
Secretário Municipal
esa Municipal de Transporte Urbano de Administração Disnei
Evandro Cordeiro Muniz Seção II - Do Zoneamento .................................................................................................................................
Secretário Municipal deMarion
Esporte daJair
Cleberson Silva Mello
Patrício de Oliveira SubseçãoI III
Subseção - Das ÁreasGerais
- Disposições Verdes....................................................................................................
...................................................................................................53 45
Presidente da Fundação Cultural Regina Maria Malta da Silva Vilas Boas
ndo Municipal de Previdência Social de Fazenda
Secretário Municipal Agostinho CastelloRoberto
Washington Branco Filho
do Nascimento CAPÍTULO
SubseçãoIIIII--DO DaUSO E OCUPAÇÃO
Macrozona ExpansãoDO SOLO...........................................................................60
Urbana............................................................................ 49
Presidente da Empresa Municipal
Secretário dede
Municipal Transporte Urbano Evandro
Administração MarionCordeiro
Disnei daMuniz
Silva Mello Seção I - Disposições
Subseção Gerais ..............................................................................................................................
III - Da Macrozona Urbana ........................................................................................... 6349
SeçãoIII
II -- Do
Do Meio
Zoneamento ................................................................................................................................. 53
Diretor-Presidente do FundoPresidente
MunicipaldadeFundação
Previdência Social
Cultural Regina Maria Malta daBranco
Agostinho Castello Filho Boas
Silva Vilas
Seção Ambiente ........................................................................................................................... 68
Subseção I - Disposições Gerais .................................................................................................... 53
Presidente da Empresa Municipal de Transporte Urbano Marion Disnei da Silva Mello TÍTULOSubseção
III - DO II SISTEMA DE PLANEJAMENTO
- Da Macrozona .......................................................................... 70
Expansão Urbana............................................................................ 60
Diretor-Presidente do Fundo Municipal de Previdência Social Agostinho Castello Branco Filho Subseção III - Da Macrozona Urbana ...........................................................................................
CAPÍTULO I - DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO ..................... 70 63
Seção III -IIDo
CAPÍTULO MeioINSTRUMENTOS
- DOS Ambiente ...........................................................................................................................
DO PLANO DIRETOR ........................................................ 7368
Seção I - Dos Mecanismos de
TÍTULO III - DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO Participação, Informação e Avaliação ............................................................... 73
.......................................................................... 70
Elaboração CAPÍTULO
Estado III - de
DOSRondônia
INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO NO SOLO 74
CAPÍTULO
Seção I - DO
I - Disposiçõesde CONSELHO
Gerais MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO ..................... 70
.............................................................................................................................. 74
Município Ji-Paraná
Elaboração SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO
SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO
CAPÍTULO
Seção II - DaIITributação
GABINETE
- DOS INSTRUMENTOS DO PLANO DIRETOR ........................................................75
....................................................................................................................................
DO PREFEITO
73
Seção
Seção I -- Dos
III Mecanismos
Da Desapropriação decom
Participação,
Pagamento Informação
em Títulose ..............................................................................
Avaliação ...............................................................75 73
CAPÍTULO
Seção IV - Da IIIUsucapião
- DOS INSTRUMENTOS
Especial de ImóvelDE UrbanoREGULAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO NO SOLO76
....................................................................................... 74
RUI SECRETARIA DEMUNICIPAL
VIEIRA RUI VIEIRA
SOUZA DE GOVERNO
DE SOUZA SeçãoVI -- Do
Seção Disposições
Direito deGerais ..............................................................................................................................
Superfície ................................................................................................................... 7674
Secretário Municipal de Governo SeçãoVI
Seção II -- Do
Da Direito
Tributação ....................................................................................................................................
de Preempção ................................................................................................................. 7875
Secretário Municipal de Governo
RUI VIEIRA DE SOUZA SeçãoVII
Seção III --Da
Da Outorga
Desapropriação
Onerosacom Pagamento
do Direito em Títulos
de Construir ..............................................................................79
................................................................................. 75
Secretário Municipal de Governo SeçãoVIII
Seção IV -- Da
DasUsucapião
OperaçõesEspecial
Urbanasde Imóvel Urbano
Consorciadas .......................................................................................80
.......................................................................................... 76
MAC/cssc
Seção
Seção IXV--Da
Avenida Do Direito de Superfície
02Transferência do Direito
de Abril,1701-Bairro ...................................................................................................................
de Construir
Urupá - Ji-Paraná ........................................................................................
– Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 8176
SeçãoXVI
Seção - Do- Do Direito
Estudo
Fone: de de Preempção
Impacto
(0xx69) de Vizinhança
3416-4000 2 83
.................................................................................................................
...............................................................................................
- Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 78
EQUIPE Seção XI - Do Monitoramento da Densificação ................................................................................................
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] 84
Seção XII - Dos Equipamentos Urbanos e das Áreas Especiais ........................................................................ 84
EQUIPE EQUIPE SeçãoAvenida
XIII - Das
02 Áreas Especiais de Interesse
de Abril,1701-Bairro Urupá -Institucional
Ji-Paraná – ..............................................................................
Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 85
Coordenação MAC/cssc
Seção XIV - DasFone:
Áreas(0xx69)
Especiais de Interesse
3416-4000 Urbanístico
- Fax 285
...............................................................................
(0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
Rui Vieira deCoordenação
Souza Secretário Municipal de Governo Subseção I - Das site:www.ji-parana.ro.gov.br
Áreas Especiais de Interesse Social ...................................................................
email: [email protected] 85
Coordenação
Rui Vieira de Souza Secretário Municipal de Governo Seção XV - Das Áreas de Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios............................................ 87
Subseção I - Das Áreas de Contenção ao Crescimento Urbano .................................................... 89
Rui Vieira de Souza Secretário Municipal de Governo
Membros
Subseção II - Das Áreas de Revitalização ..................................................................................... 90
Marcelo Aparecido de OliveiraMembrosGeógrafo
CAPÍTULO IV - DO PARCELAMENTO DO SOLO ............................................................................ 90
Marcelo Aparecido
Djalma de Oliveira
José Arantes Geógrafo
Arquiteto Seção I - Das Disposições Preliminares ............................................................................................................. 90
Membros
Durval B. T. Mendes Júnior Arquiteto
Djalma José Arantes Engenheiro Civil Seção II - Das Exigências Técnicas e Urbanísticas para os Projetos ................................................................. 91
Marcelo AparecidoJoãonildo
de Oliveira
Durval B. T. Mendes
Nazaré Geógrafo
Júnior
do Nascimento Engenheiro Civil
Design Subseção I - Das Características dos Lotes ................................................................................... 91
Joãonildo Nazaré do Nascimento Design Subseção II - Das Áreas Destinadas ao Uso Público .................................................................... 91
Djalma José
Lindolfo Arantes
Felinto de Arquiteto
Almeida
Lindolfo Felinto de Almeida Filho
Filho Técnico em Agropecuária
Técnico em Agropecuária Subseção III - Do Sistema de Circulação dos Loteamentos .......................................................... 93
Durval B. T. Mendes
Maria Júnior
MariaAparecida
Aparecida Pereira Engenheiro
Pereira
Tavares Civil
Tavares Estatística
Estatística Subseção IV - Das Quadras ........................................................................................................... 94
AdelmoApolinário
Joãonildo Nazaré do Nascimento
Adelmo Apolináriodada Silva Engenheiro
Design
Silva Engenheiro Civil
Civil Subseção V - Dos Parcelamentos................................................................................................... 94
Elidadede Fátima Vieira Seção III - Do Processamento ............................................................................................................................ 95
Elida Fátima Vieira dada Silva Administrativo
Silva Administrativo
Lindolfo Felinto de Almeida
Elisa
Filho
ElisaRodrigues
Rodrigues Técnico
dos
dos Santos em
Santos
Agropecuária
Administração
Administração
Subseção I - Da Consulta Prévia ................................................................................................... 95
Subseção II - Do Projeto ................................................................................................................ 96
Maria Aparecida Pereira Tavares Estatística Subseção III - Dos Atos da Aprovação do Projeto e Garantias .................................................... 98
Adelmo Apolinário da Silva Engenheiro Civil Subseção IV - Do Registro e da Fiscalização .............................................................................. 100
COMISSÃO
COMISSÃO DEDEIMPLEMENTAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO DODOPLANO
PLANODIRETOR
DIRETOR Subseção V - Das Notificações..................................................................................................... 100
Elida de Fátima Vieira da Silva Administrativo Seção IV - Das Disposições Gerais.................................................................................................................. 101
Elisa Rodrigues dos Santos
Marcelo
MarceloAparecido
Administração
Aparecidodede
Oliveira
Oliveira Geógrafo
Geógrafo TÍTULO IV - DA LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR ..................................................................... 101
Djalma José Arantes
Djalma José Arantes Arquiteto
Arquiteto CAPÍTULO I - DA CONSTRUÇÃO DE RAMPAS DE ACESSO ...................................................... 101
Durval B. T. Mendes Júnior Engenheiro Civil
Durval B. T. Mendes Júnior Engenheiro Civil CAPÍTULO II - DA CONSTRUÇÃO EM CEMITÉRIOS ................................................................... 102
CAPÍTULO III - DA CONSTRUÇÃO DE MUROS E CALÇADAS ................................................... 107
COMISSÃO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR CAPÍTULO IV - DOS CONDOMÍNIOS.............................................................................................. 109
TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ....................................................... 112
Marcelo Aparecido
Avenida de OliveiraUrupáGeógrafo
02 de Abril,1701-Bairro - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
ANEXOS ................................................................................................................................................... 115
Djalma
Avenida 02
Fone: (0xx69)Arantes
José
de Abril,1701-Bairro
3416-4000 Arquiteto
Urupá
- Fax -(0xx69)
Ji-Paraná – Rondônia
3416-4021 Caixa04.092.672/0001-25
- CNPJ Postal 268 - CEP 76.900-149 1
TABELA 1 - ZONEAMENTO URBANO............................................................................................ 116
Durval B. T. Mendes
Fone: (0xx69)Júnior
3416-4000 Engenheiro [email protected]
- Fax (0xx69)email:
site:www.ji-parana.ro.gov.br 3416-4021 1
- CNPJ 04.092.672/0001-25MAPA ................................................................................................................................................... 117
Município de Ji-Paraná
Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152
GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
02- Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011
GABINETE DO PREFEITO

VI - a preservação, proteção e recuperação do meio ambiente e da paisagem urbana. XXIV - previsão e cálculo da infraestrutura para a expansão urbana, a médio e longo
LEI Nº 2187 24 DE AGOSTO DE 2011
prazos, posteriormente à solução de questões básicas existentes no perímetro atual.
CAPÍTULO III
AUTORIA DO PODER EXECUTIVO DOS PRINCÍPIOS Seção I
CAPÍTULO III - DOS PRINCÍPIOS Da Função Social da Propriedade
Seção I – Da Função Social da Propriedade
Art. 8º A promoção do desenvolvimento do Município de Ji-Paraná tem como
Dispõe sobre o desenvolvimento urbano no Art. 9º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende,
princípio o enaltecimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, nos termos da
Município de Ji-Paraná, revisa e atualiza o simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, no mínimo, os
Constituição Federal, da Lei Federal n. 10.257 de 10 de Julho de 2001 e da Lei Orgânica do
seguintes requisitos:
Plano Diretor do Município e dá outras Município, mediante as seguintes diretrizes gerais:
I - o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça
providências. I - o direito dos habitantes a cidade sustentável, entendido este como o direito à terra
social, o acesso universal aos direitos sociais e ao desenvolvimento econômico;
urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços
II - a compatibilidade do uso da propriedade com a infraestrutura, equipamentos e
públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações; serviços públicos disponíveis;
II - a gestão democrática por meio da participação da população e de associações III - a compatibilidade do uso da propriedade com a preservação da qualidade do
O Prefeito do Município de Ji-Paraná, no uso de suas atribuições legais,
representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e ambiente urbano e natural;
acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; IV - a compatibilidade do uso da propriedade com a segurança, bem estar e a saúde
FAZ SABER que a câmara municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei: III - a cooperação entre o governo, a iniciativa privada e os demais setores da de seus usuários e vizinhos.
sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;
TÍTULO I IV - o planejamento do desenvolvimento da cidade, da distribuição espacial da CAPÍTULO IV
DA CONCEITUAÇÃO, POLÍTICA, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO IV – DOS OBJETIVOS
de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o
CAPÍTULO I Art. 10. É objetivo do Plano Diretor de Ji-Paraná promover o desenvolvimento
CONCEITUAÇÃO meio ambiente;
econômico e social e fortalecer sua condição de pólo regional como centro industrial, comercial
CAPÍTULO I - CONCEITUAÇÃO V - a oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos
e de serviços, a proteção ao meio ambiente, a configuração do espaço urbano pautado pelo
Art. 1º Esta Lei revisa e atualiza o Plano Diretor e o Sistema de Planejamento e adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais;
interesse público e a busca da redução das desigualdades sociais e regionais presentes no
Gestão do Desenvolvimento Urbano de Ji-Paraná VI - a ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: Município.
Art. 2º O Plano Diretor é instrumento global e estratégico da política de a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos; Art. 11. São diretrizes do Desenvolvimento Econômico e Social:
desenvolvimento urbano, determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; I - a desconcentração das atividades econômicas no Município;
Município. c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em II - o fomento a iniciativas que visem atrair investimentos, públicos ou privados,
§ 1º O Plano Diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, relação à infraestrutura urbana; nacionais e estrangeiros;
devendo o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual incorporar as d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos III - o estímulo e o apoio ao acesso e ao desenvolvimento do conhecimento
diretrizes e as prioridades nele contidas. geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura correspondente; científico e tecnológico, pelos micros e pequenos empreendimentos, cooperativas e empresas
§ 2º O processo de planejamento municipal compreende, além do Plano Diretor, nos e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não autogestionárias;
termos do artigo 4º da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, os utilização; IV - a articulação das diversas políticas sociais com a política econômica,
seguintes itens: Estado de Rondônia
f) a deterioração das áreas urbanizadas; Estado de Rondônia
potencializando as ações públicas e compatibilizando crescimento econômico com justiça social,
Estado de Rondônia
I - disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo; Município de Ji-Paraná Município de Ji-Paraná
g) a poluição e a degradação ambiental. desenvolvimento social, cultural e equilíbrio ambiental;
Município de Ji-Paraná
II - zoneamento ambiental; GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
GABINETE DO PREFEITO VII - a integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo V - a atração de investimentos produtivos nos setores de alto valor agregado,
III - plano plurianual; gerando condições para a criação de um parque tecnológico avançado.
em vista o desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de
IV - diretrizes orçamentárias e orçamento anual; Art. 12. São ações estratégicas no campo do desenvolvimento econômico e social:
influência;
V - gestão orçamentária participativa.
VIII - a adoção de padrões de expansão urbana compatíveis com os limites da I - criar sistemas integrados de administração orçamentária e financeira, vinculando
Art. 3º O Plano Diretor abrange a totalidade do território do Município, inclusive os sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e do território sob sua área de planejamento e gestão;
distritos de Nova Colina e Nova Londrina, definindo: influência; MAC/cssc
II - 02
Avenida modernizar a administração
de Abril,1701-Bairro tributária,
Urupá - Ji-Paraná gerar mecanismos
– Rondônia setoriais
Caixa Postal 268 de controle e
- CEP 76.900-149
I - a política
Avenida de desenvolvimento
02 de Abril,1701-Bairro urbano do
Urupá - Ji-Paraná Município;
– Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
racionalizar a fiscalização; 5
Fone: (0xx69) 1 IX - a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização; site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
II - a função social 3416-4000 - Fax (0xx69)
da propriedade urbana;3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
MAC/cssc Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
X - aFone:
adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira 3aos III - manter centralizados os sistemas gerais e descentralizar os sistemas
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
III - as políticas públicas do Município; operacionais e gerenciais para as Secretarias;
objetivos do desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar
site:www.ji-parana.ro.gov.br os investimentos geradores de bem-
email: [email protected]
IV - o plano urbanístico-ambiental; IV - investir em infraestrutura urbana;
estar geral e a fruição dos bens pelos diferentes segmentos sociais;
V - a gestão democrática. V - implementar operações e projetos urbanos, acoplados à política fiscal e de
XI - a recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a
Art. 4º Entende-se por Sistema de Planejamento e Gestão o conjunto de órgãos, investimentos públicos, com o objetivo de induzir uma distribuição mais eqüitativa das empresas
valorização de imóveis urbanos;
normas, recursos humanos e técnicos objetivando a coordenação das ações dos setores público e no território urbano, bem como alcançar uma configuração do espaço mais equilibrada;
XII - a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído,
privado, e da sociedade em geral, a integração entre os diversos programas setoriais e a VI - incrementar o comércio e as exportações;
do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico;
dinamização e modernização da ação governamental. VII - incentivos ao turismo ecológico e de negócios;
Parágrafo único. O Sistema de Planejamento e Gestão, conduzido pelo setor XIII - a audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos
VIII - promover a articulação entre as políticas econômica, urbana e social, tanto no
público, deverá garantir a necessária transparência e a participação dos cidadãos e de entidades processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente
planejamento municipal e regional quanto na execução das ações.
representativas. negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população;
Art. 13. O Poder Público Municipal priorizará o combate à exclusão e as
Art. 5º Este Plano Diretor é parte da realidade do Município e tem como prazos: XIV - a regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de
desigualdades sociais, adotando políticas públicas que promovam e ampliem a melhoria da
I - o ano de 2014, para análise do desenvolvimento das ações, proposição de ações baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do qualidade de vida dos seus munícipes, atendendo às suas necessidades básicas, garantindo a
para o próximo período e inclusão de novas áreas passíveis de aplicação dos instrumentos do solo e edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas ambientais; fruição de bens e serviços socioculturais e urbanos que a Cidade oferece e buscando a
Estatuto da Cidade; XV - a simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das participação e inclusão de todos os segmentos sociais, sem qualquer tipo de discriminação.
II - o ano de 2015 para revisão e atualização do Plano Diretor. normas edilícias, com vistas a permitir a redução dos custos e o aumento da oferta dos lotes e
Art. 6º O mapa e tabela anexos são complementares a este Plano Diretor, sendo parte unidades habitacionais;
integrante deste. XVI - a isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de Seção I
empreendimentos e atividades relativos ao processo de urbanização, atendido o interesse social; Da Urbanização e Uso do Solo
CAPÍTULO II Seção I - Da rbanização e Uso do Solo
XVII - o crescimento da cidade ocorrerá dentro dos atuais limites do perímetro
DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO Art. 14. São objetivos da Política de Urbanização e Uso do Solo:
urbano, mediante ações que evitem a subutilização dos bens, serviços e da infraestrutura já
I - evitar a segregação de usos promovendo a diversificação e mesclagem de usos
existentes;
Art. 7º É objetivo da Política Urbana ordenar o pleno desenvolvimento das funções compatíveis de modo a reduzir os deslocamentos da população e equilibrar a distribuição da
XVIII - implantação de um sistema viário urbano hierarquizado, estabelecendo as oferta de emprego e trabalho na Cidade;
sociais da Cidade e o uso socialmente justo e ecologicamente equilibrado e diversificado de seu
condições funcionais e dimensionais de suas vias componentes; II - estimular o crescimento da Cidade na área já urbanizada, dotada de serviços,
território, de forma a assegurar o bem-estar equânime de seus habitantes mediante:
I - a recuperação, para a coletividade, da valorização imobiliária resultante da ação
XIX - implantação de áreas verdes, estabelecendo as condições funcionais de suas infraestrutura e equipamentos, de forma a otimizar o aproveitamento da capacidade instalada e
do Poder Público; partes componentes, visando o uso cotidiano, semanal e sazonal; reduzir os seus custos;
II - a racionalização do uso da infraestrutura instalada, inclusive sistema viário e XX - implantação de saneamento ambiental integrado (água, esgoto, drenagem III - promover a distribuição de usos e a intensificação do aproveitamento do solo de
transportes, evitando sua sobrecarga ou ociosidade e completando sua rede básica; urbana), embasados em estudos e relatórios ambientais, tudo conforme legislação Federal e forma equilibrada em relação à infraestrutura, aos transportes e ao meio ambiente, de modo a
III - a regularização fundiária e a urbanização de áreas ocupadas por população de Estadual vigentes; evitar sua ociosidade ou sobrecarga e otimizar os investimentos coletivos;
baixa renda; XXI - implantação e consolidação de um programa de preservação do Patrimônio IV - estimular a reestruturação e requalificação urbanística para melhor
IV - a redução dos deslocamentos entre a habitação e o trabalho, o abastecimento, a Histórico, natural e cultural integrado à política estadual específica e levando em consideração os aproveitamento de áreas dotadas de infraestrutura em processo de esvaziamento populacional ou
educação e o lazer; valores da comunidade local; imobiliário;
V - a incorporação da iniciativa privada no financiamento dos custos de urbanização XXII - implantação de um programa de restrições e incentivos de realocação de V - estimular a mesclagem de usos e garantir a presença de áreas com padrões
e da ampliação e transformação dos espaços públicos da Cidade, quando for de interesse público indústrias incômodas do centro da cidade e de zonas residenciais para o Distrito Industrial; horizontais de urbanização de uso residencial e de outros usos compatíveis em áreas de alta
e subordinado às funções sociais da Cidade; XXIII - implantação de um programa habitacional para famílias de baixa renda; densidade de usos de serviços, que apresentam saturação da infraestrutura viária;

MAC/cssc Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 6
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 2 MAC/cssc Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
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GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152 Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 - 03
VI - estimular a requalificação, com melhor aproveitamento da infraestrutura II - o desenvolvimento de programas de melhoria da qualidade de vida dos XIII - implementar subsídio direto, pessoal, intransferível e temporário na aquisição
instalada, de áreas de urbanização consolidada, com condições urbanísticas de atrair moradores de habitações de interesse social, nas unidades habitacionais, infraestrutura urbana e ou locação social, bem como criar instrumentos que possibilitem a inserção de todos os
investimentos imobiliários; equipamentos, estimulando programas geradores de emprego e renda, a valorização do espaço segmentos da população no mercado imobiliário;
VII - otimizar o aproveitamento dos investimentos urbanos realizados e gerar novos público, assegurando a integração desses programas com a perspectiva de desenvolvimento das XIV - compatibilizar a legislação de Habitação de Interesse Social - HIS com as
recursos, buscando reduzir progressivamente o déficit social representado pela carência de comunidades; diretrizes estabelecidas neste plano;
infraestrutura urbana, de serviços sociais e de moradia para a população de baixa renda; III - o estímulo à participação e ao controle social na definição das políticas e
VIII - estimular a urbanização e qualificação de áreas de infraestrutura básica prioridades da produção habitacional;
incompleta e com carência de equipamentos sociais; IV - a consolidação do Conselho Municipal de Habitação e demais instâncias de Seção III
Da Circulação Viária e Transportes
IX - urbanizar, requalificar e regularizar favelas, loteamentos irregulares e cortiços, participação do setor;
Seção III - Da Circulação Viária e Transportes
visando sua integração nos diferentes bairros, sem prejuízo de eventuais sansões penais cabíveis; V - a produção de unidades habitacionais para a população de baixa renda, com
Art. 20. São objetivos da política de Circulação Viária e de Transportes:
X - adequar a urbanização às necessidades decorrentes de novas tecnologias e modo qualidade e conforto, assegurando níveis adequados de acessibilidade, de serviços de
I - garantir e melhorar a circulação e o transporte urbano proporcionando
de vida; infraestrutura básica, equipamentos sociais, de educação, saúde, cultura, assistência social,
deslocamentos urbanos que atendam às necessidades da população;
XI - possibilitar a ocorrência de tipologias arquitetônicas diferenciadas e facilitar a segurança, abastecimento e esportes, lazer e recreação;
II - priorizar o transporte coletivo ao transporte individual;
reciclagem das edificações para novos usos; VI - a produção, nas regiões centrais da Cidade dotadas de infraestrutura, de
III - tornar mais homogênea a acessibilidade em toda a área urbanizada da Cidade;
XII - coibir o surgimento de assentamentos irregulares, implantando sistema eficaz unidades habitacionais em áreas vazias ou subutilizadas, e a recuperação de edifícios vazios ou
IV - aumentar a acessibilidade e mobilidade da população de baixa renda;
de fiscalização e definir as condições e parâmetros para regularizar os assentamentos subutilizados, para a população de baixa e média renda;
V - proporcionar maior segurança e conforto aos deslocamentos de pessoas e bens,
consolidados, incorporando-os à estrutura urbana, respeitado o interesse público e o meio VII - a consolidação da moradia social nas áreas centrais, mediante a ação conjunta
com redução dos tempos e custos;
ambiente; da população e dos Poderes Públicos Estadual e Federal, contribuindo para os programas de
VI - reduzir a ocorrência de acidentes e mortes no trânsito;
XIII - coibir e rever a prática de construção e uso irregular das edificações, revendo reabilitação dessas áreas, compatibilizando-as com a inclusão social e urbana da população de
VII - tornar o sistema de transporte coletivo um provedor eficaz e democrático de
e simplificando a legislação, e implantar sistema eficaz de fiscalização. baixa renda que habita a região ou nela trabalha, de modo a evitar sua expulsão;
mobilidade e acessibilidade urbana;
Art. 15. São diretrizes para a Política de Urbanização e Uso do Solo: VIII - a utilização de parte dos recursos provenientes da valorização imobiliária em
VIII - adequar o sistema viário, tornando-o mais abrangente e funcional, visando à
I - a reversão do esvaziamento populacional, melhoria da qualidade dos espaços programas habitacionais de interesse social nas áreas bem dotadas de infraestrutura e serviços
sua estruturação e ligação interbairros;
públicos e do meio ambiente, estímulo às atividades de comércio e serviços e preservação e urbanos;
reabilitação do patrimônio arquitetônico nas áreas subaproveitadas de urbanização consolidada; IX - a promoção da regularização física e fundiária de assentamentos já consolidados IX - ampliar e melhorar as condições de circulação de pedestres e de grupos
II - o controle do adensamento construtivo em áreas com infraestrutura viária e das unidades construídas, garantindo moradia digna às famílias de baixa renda; específicos, como idosos, portadores de necessidades especiais e crianças;
saturada ou em processo de saturação; X - a intervenção em áreas degradadas e de risco, de modo a garantir a integridade X - garantir a universalidade do transporte público;
III - a promoção de adensamento construtivo e populacional em áreas de física, o direito à moradia e a recuperação da qualidade ambiental dessas áreas; XI - garantir o abastecimento, distribuição de bens e escoamento da produção do
urbanização em desenvolvimento com capacidade de suporte da infraestrutura instalada; XI - a requalificação de áreas degradadas e urbanização de assentamentos precários Município, equacionando o sistema de movimentação e armazenamento de cargas, de modo a
IV - a promoção de regularização fundiária e urbanística dos assentamentos por meio de ações integradas com outros órgãos da Prefeitura, do Estado e do Governo Federal; reduzir seus impactos sobre a circulação de pessoas e o meio ambiente;
habitacionais populares, garantindo acesso ao transporte coletivo, e aos demais serviços e XII - a garantia, nos programas habitacionais, de atividades conjuntas de proteção XII - reduzir a carga poluidora gerada pelo sistema de transportes, incluindo a
equipamentos públicos; ao meio ambiente e de educação ambiental, de modo a assegurar a preservação das áreas de implantação gradativa de ônibus movidos a fonte de energia limpa, de modo a respeitar os
V - a criação de condições de novas centralidades e espaços públicos em áreas de mananciais e a não-ocupação das áreas de risco e dos espaços destinados a bens de uso comum índices de qualidade ambiental definidos pela legislação do órgão técnico competente;
urbanização não consolidada ou precária; da população, através de parcerias de órgãos de governo e organizações não governamentais; XIII - vincular o planejamento e a implantação da infraestrutura física de circulação
VI - a recuperação, pelos instrumentos legais constantes do Estatuto da Cidade, dos Estado
XIII - de Rondônianos programas habitacionais coordenados ou financiados pelo
a priorização, e de transporte público às diretrizes de planejamento contidas no Plano Diretor;
Estado de Rondônia Município de Ji-Paraná XIV - ampliar e aperfeiçoar a participação comunitária na gestão, fiscalização e
recursos advindos da valorização imobiliária resultante da ação do Poder Público e sua aplicação Município, do atendimento à população de baixa renda residente em imóveis ou áreas insalubres Estado de Rondônia
Município de Ji-Paraná GABINETE DO PREFEITO controle do sistema de transporte;
em obrasGABINETE
de infraestrutura urbana, sistema viário necessário ao transporte coletivo, recuperação
DO PREFEITO e de risco; Município de Ji-Paraná
ambiental e habitação de interesse social; XIV - o impedimento da ocupação irregular de novas áreas mediante a aplicação de XV - garantir
GABINETE e melhorar a ligação do Município com os demais Municípios.
DO PREFEITO
VII - a implementação de um sistema de fiscalização que articule as diferentes normas e de instrumentos urbanísticos e de fiscalização; Art. 21. São diretrizes para a política de Circulação Viária e de Transportes:
instâncias e níveis de governo; I - a priorização da circulação do transporte coletivo sobre o transporte individual
XV - o estabelecimento de parâmetros físicos de moradia social, índices
VIII - a revisão da legislação de uso e ocupação do solo, adequando-a a diversidade na ordenação do sistema viário;
urbanísticos e de procedimentos de aprovação de projetos, de forma a facilitar a produção
das situações
Avenida 02existentes, para torná-la
de Abril,1701-Bairro aplicável,
Urupá - Ji-Paraná facilitando
– Rondônia a universalização
Caixa Postal do seu
268 - CEP 76.900-149 II - a adequação da oferta de transportes à demanda, compatibilizando seus efeitos
MAC/cssc
7 e habitacional pela02iniciativa
Avenida de Abril,1701-Bairro
privada; Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 10
Fone: (0xx69)
conhecimento, aplicação 3416-4000 - Fax
e fiscalização, bem(0xx69)
como3416-4021 - CNPJda
a capacidade 04.092.672/0001-25
infraestrutura, circulação Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 MAC/cssc indutoresAvenida
com os 02 objetivos
de Abril,1701-Bairro Urupáde- Ji-Paraná
e diretrizes – Rondôniado
uso e ocupação Caixa Postal
solo, 268 - CEP 76.900-149
contribuindo, em especial,
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] XVI - o estímulo às alternativas de associação
site:www.ji-parana.ro.gov.br ou cooperação entre moradores para a
email: [email protected] Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 13
transporte coletivo; para a requalificação dos espaços urbanos e fortalecimento
site:www.ji-parana.ro.gov.br de centros de bairros;
email: [email protected]
efetivação de programas habitacionais, incentivando a participação social e a autogestão como
IX - a criação e manutenção de um sistema de informações georreferenciados, com III - a restrição do trânsito de passagem em áreas residenciais;
controle social sobre o processo produtivo e medida para o barateamento dos custos
dados sobre parcelamento, uso do solo e edificações para subsidiar a gestão do uso e ocupação IV - estudar soluções para a travessia de pedestres, com segurança, nas vias
habitacionais e de infraestrutura, além da produção cooperativada;
do solo; expressas;
XVII - a otimização da infraestrutura e a redução dos custos de urbanização dos
X - o estabelecimento de parcerias com as universidades, órgãos do judiciário e V - implementação da rede contínua de vias arteriais, integrando os vários trechos já
programas habitacionais;
sociedade, visando ampliar a participação da sociedade e a capacidade operacional do Executivo existentes;
XVIII - o respeito ao meio ambiente, buscando adotar tecnologias de projeto,
na implementação das diretrizes definidas nesta lei; VI - o tratamento urbanístico adequado das vias da rede estrutural e corredores de
construção e manutenção dos empreendimentos habitacionais voltados para os princípios do
XI - o desenvolvimento de programas de assessoria técnica, social, urbanística e transportes, de modo a garantir a segurança dos cidadãos e a preservação do patrimônio
desenvolvimento sustentável, incluindo-se alternativas de conservação de água e de disposição
jurídica para a população de baixa renda com problemas de moradia; histórico, ambiental, cultural, paisagístico, urbanístico e arquitetônico da Cidade;
de resíduos sólidos, além de recuperação de áreas verdes, preservação ambiental e de reciclagem
XII - o estabelecimento de parâmetros que facilitem a reciclagem das edificações para VII - promover melhorias da rede de vias coletoras e locais, especialmente nos
dos resíduos inerentes aos empreendimentos;
novos usos. XIX - o estímulo à realização de parcerias com universidades e institutos de pesquisa bairros, com prioridade para os itinerários de ônibus;
Art. 16. São ações estratégicas da Política de Urbanização e Uso do Solo: para desenvolvimento de alternativas de menor custo e maior qualidade e produtividade das VIII - a compatibilização da legislação existente com as diretrizes urbanísticas
I - rever, simplificar e consolidar a legislação de parcelamento, uso e ocupação do edificações residenciais; estabelecidas no Plano Diretor;
solo, incorporando os instrumentos previstos na Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – XX - a facilitação do acesso da população de baixa renda à moradia, por meio de IX - o incentivo ao uso de tecnologias veiculares que reduzam a poluição ambiental
Estatuto da Cidade, de modo a assegurar a função social da propriedade urbana; mecanismos de financiamento de longo prazo, investimento de recursos orçamentários a fundo e elevem as condições de conforto e segurança dos passageiros e transeuntes.
II - criar instrumentos urbanísticos para estimular a requalificação de imóveis e perdido, permissão de uso e subsídio direto, pessoal, intransferível e temporário na aquisição ou Art. 22. São ações estratégicas da política de Circulação Viária e de Transportes:
bairros protegidos pela legislação de bens culturais, adaptando-os para funções adequadas às locação social; I - implantar Rede Integrada de Transporte Público Coletivo;
suas características e preservando-os como elementos de referência para a população; XXI - o acesso e a manutenção das famílias de baixa renda nos programas e II - implantar sistema diferenciado de transporte coletivo com tarifas especiais para
III - reurbanizar e requalificar avenidas, ruas, praças, buritizais e outras áreas financiamentos públicos de habitação de interesse social; atrair o usuário de automóvel;
públicas; XXII - a articulação das instâncias estadual, federal e municipal de governo no III - criar programa de adaptação dos logradouros para melhorar as condições de
IV - desenvolver e implementar Planos de Urbanização em Zonas Especiais de setor de habitação buscando otimizar e potencializar suas ações; circulação de pedestres e de grupos específicos, como idosos, portadores de necessidades
Interesse Social; XXIII - a promoção da captação e o gerenciamento de recursos provenientes de especiais e crianças;
V - melhorar a qualidade e eficácia dos elementos de identificação dos logradouros fontes externas ao Município, privadas ou governamentais para os fins citados nesse capítulo; IV - promover gradativamente a adequação da frota de transporte coletivo às
e a orientação para sua acessibilidade por veículos e pedestres; XXIV - a promoção do acesso à terra urbanizada para viabilizar Programas necessidades de passageiros portadores de necessidades especiais;
VI - implantar mobiliário urbano de qualidade em toda a Cidade; Habitacionais de Interesse Social; V - implantar gradativamente semáforos sonoros nos principais cruzamentos viários
VII - garantir a compatibilidade do uso do solo inibindo a implantação de usos XXV - a promoção, no caso de necessidade de remoção de área de risco ou de da Cidade, para a segurança da locomoção dos deficientes visuais;
conflitantes e removendo, através de processo justo e adequado, usos incompatíveis; desadensamento por necessidade de obra de urbanização, do atendimento habitacional das VI - implementar o sistema de nomenclatura de logradouros.
VIII - estabelecer convênios com as universidades, órgãos de classe e associações famílias a serem removidas, preferencialmente na mesma região ou, na impossibilidade, em VII - regulamentar a circulação de lotação;
profissionais, de modo a ampliar a capacidade operacional do Executivo para apoio ao controle outro local, com a participação das famílias no processo de decisão. VIII - regulamentar a circulação de moto táxi;
do uso e ocupação do solo. §1º Como melhoria das moradias entende-se programas e projetos que intervenham IX - regulamentar a circulação de veículo de tração animal;
Seção II Estado de Rondônia
Estado de Rondônia em situações habitacionais precárias para garantir condições dignas de habitabilidade. X - implantar novas vias ou melhoramentos viários em áreas em que o sistema
Da Habitação Município Estado de Rondônia
Município de Ji-Paraná
Seção II - Da Habitação §2º Como de Ji-Paraná
produção de novas moradias entende-se a provisão de novas unidades em viário estrutural se apresente insuficiente, em função do transporte coletivo;
Município de Ji-Paraná
GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
Art. 17. São objetivos da Política de Habitação do Município: empreendimentos habitacionais e a adequação de edificações existentes, para fins habitacionais. XI - estabelecer
GABINETE programa de recuperação e conservação do sistema viário, de forma
DO PREFEITO
I - assegurar o direito à moradia digna como direito social, conforme definido no §3º Lei municipal estabelecerá os equipamentos mínimos necessários à implantação a incorporar tecnologia que contribua para a melhoria da qualidade ambiental;
artigo 6º da Constituição Federal; dos empreendimentos habitacionais de interesse social. XII - disciplinar a oferta de locais de estacionamento, em áreas públicas e privadas,
Art. 19. São ações estratégicas da Política Habitacional: de modo compatível com as propostas de uso e ocupação do solo, sistema viário e as condições
II - garantir o melhor aproveitamento da infraestrutura instalada e do patrimônio
I - realizar
Avenida o diagnóstico Urupá
02 de Abril,1701-Bairro das condições
- Ji-Paraná –deRondônia
moradiaCaixa
no Município, identificando
Postal 268 - CEP 76.900-149 seus ambientais, facilitando o estacionamento de veículos junto a terminais e estações de transporte
construído, visando a uma maior racionalidade urbana, econômica e paisagística, e evitando
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
MAC/cssc
11
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 público;
deseconomias paraFone:
o Município;
(0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 8 diferentes aspectos, desite:www.ji-parana.ro.gov.br
forma a quantificar e qualificar, no mínimo, os problemas relativos às
email: [email protected]
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] moradias em situação de risco, loteamentos irregulares, favelas, sem-teto, cortiços, co-habitações XIII02
Avenida - de
implantar plano para
Abril,1701-Bairro Urupámonitoramento, regulação
- Ji-Paraná – Rondônia e controle
Caixa Postal da 76.900-149
268 - CEP movimentação
III - articular a política de habitação de interesse social com as políticas sociais, para MAC/cssc
14
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
de cargas, bens e serviços;
promover a inclusão social das famílias beneficiadas; e casas de cômodos, áreas que apresentam ocorrências de epidemias, áreas com alto índice de
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
homicídios, áreas com solo contaminado, áreas de interesse para preservação ambiental ocupadas XIV - analisar a criação de pólos geradores de tráfego, condicionando a aprovação
IV - articular de forma democrática as instâncias municipal, estadual e federal de
política e financiamento habitacional, para otimizar os recursos e para enfrentar as carências por moradia em bairros com carência de infraestrutura, serviços e equipamentos; de empreendimentos a uma análise regionalizada dos impactos e à execução de obras que
habitacionais; II - atuar em conjunto com o Estado, a União e a Caixa Econômica Federal para a mitiguem impacto.
V - promover a melhoria das habitações existentes das famílias de baixa renda e criação de um banco de dados de uso compartilhado com informações sobre a demanda e oferta Art. 23 O Poder Executivo Municipal atuará de modo a articular-se com os órgãos
viabilizar a produção de Habitação de Interesse Social - HIS, de moradias, programas de financiamento, custos de produção e projetos; competentes do Estado e da União, além de entidades privadas, para promover a integração do
VI - garantir a diversidade dos programas e dos agentes promotores da política de III - elaborar o Plano Municipal de Habitação, com participação social e que Anel Viário com o sistema de trânsito da Cidade de Ji-Paraná.
HIS, de acordo com as características diferenciadas da demanda; considere:
a) o diagnóstico das condições de moradia no Município;
Seção IV
VII - promover o uso habitacional nas áreas consolidadas e dotadas de infraestrutura, Das Áreas Públicas
utilizando, quando necessário, os instrumentos previstos na lei Federal nº 10.257, de 10 de julho b) a definição de metas de atendimento da demanda até 2015;
de 2001 - Estatuto da Cidade; c) a definição de diretrizes e a identificação de demandas por região, subsidiando a
Art. 24. São objetivos da política de Áreas Públicas:
VIII - coibir novas ocupações por assentamentos habitacionais inadequados nas formulação dos planos regionais.
I - planejar a implantação dos equipamentos sociais de acordo com a demanda atual e
áreas de preservação ambiental e de mananciais, nas remanescentes de desapropriação, nas de IV - elaborar e tornar público o Plano Municipal de Habitação;
projetada e com a infraestrutura, o acesso, o transporte e demais critérios pertinentes;
uso comum do povo e nas áreas de risco, oferecendo alternativas habitacionais em locais V - buscar a integração dos três níveis de governo para a formulação de um plano
II - viabilizar parcerias com a iniciativa privada e com associações de moradores na
apropriados e a destinação adequada a essas áreas; de ação conjunta para a promoção de Habitação de Interesse Social no Município;
gestão dos espaços públicos;
IX - criar condições para a participação da iniciativa privada na produção de VI - reservar parcela das unidades habitacionais para o atendimento aos idosos, aos
III - prever a integração dos espaços públicos com o entorno, promovendo, junto aos
Habitação de Interesse Social – HIS e habitação de renda média baixa; portadores de necessidades especiais e à população em situação de rua;
órgãos competentes, os tratamentos urbanísticos e de infraestrutura adequados;
X - propiciar a participação da sociedade civil na definição das ações e prioridades e VII - aplicar nas Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS, os instrumentos
IV - otimizar o uso das áreas públicas para cumprimento das funções sociais da
no controle social da política habitacional; relativos à regularização fundiária e, quando couber, a concessão especial para fim de moradia,
Cidade;
XI - contribuir para o fortalecimento e organização independente dos movimentos previstos na Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade;
V - criar espaços destinados para atividades de associações de cultura popular.
populares que lutam por moradia digna, pelo acesso à Cidade e pela garantia da função social da VIII - divulgar, de forma acessível, a legislação pertinente a empreendimentos e
propriedade urbana; projetos habitacionais;
Art. 25. São diretrizes para a política de Áreas Públicas:
XII - garantir a captação de recursos financeiros, institucionais, técnicos e IX - agilizar a aprovação dos empreendimentos de interesse social estabelecendo
I - o cadastramento e mapeamento das áreas e edifícios públicos, implantando e
administrativos destinados a investimentos habitacionais de interesse social, promovendo-a em acordos de cooperação técnica entre os órgãos envolvidos;
mantendo atualizado sistema único informatizado de cadastro georreferenciado;
fontes privadas e governamentais, incluindo aquelas externas ao Município; X - investir no sistema de fiscalização integrado nas áreas de preservação e proteção
II - o estabelecimento de programas que assegurem a preservação das áreas ainda
XIII - garantir o acesso e a permanência das famílias de baixa renda às linhas de ambiental constantes deste plano, de forma a impedir o surgimento de ocupações irregulares;
não ocupadas, atribuindo ao Município a função de zelar pela posse, manutenção e conservação
financiamento público de Habitação de Interesse Social. XI - nas Operações Urbanas priorizar o atendimento habitacional às famílias de
dos espaços públicos não ocupados, com o compromisso de coibir invasões;
Parágrafo único. Entende-se por moradia digna aquela que dispõe de instalações baixa renda, que venham a ser removidas em função das obras previstas no respectivo Programa
de Intervenções, devendo preferencialmente, ser assentadas no perímetro dessas operações, nas
III - a promoção, quando prevista em programas habitacionais, da regularização
sanitárias adequadas, que garanta as condições de habitabilidade, e que seja atendida por serviços
proximidades ou, na impossibilidade destas opções, em outro local a ser estabelecido com a fundiária e da urbanização das áreas públicas ocupadas que cumprirem função social, garantindo
públicos essenciais, entre eles: água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, coleta de lixo,
participação das famílias; o reassentamento das famílias removidas por estarem em situação de risco ou por necessidade da
pavimentação e transporte coletivo, com acesso aos equipamentos sociais básicos.
XII - apoiar a formação de técnicos na área de habitação, estabelecendo parcerias obra de regularização;
Art. 18. São diretrizes para a Política Habitacional:
com universidades, centros de pesquisa tecnológica, entidades de classe, iniciativa privada e IV - a destinação prioritária dos bens públicos dominiais não utilizados para
I - o desenvolvimento de projetos habitacionais que considerem as características da
organizações não-governamentais; assentamento da população de baixa renda e para áreas verdes e instalação de equipamentos
população local, suas formas de organização, condições físicas e econômicas;
coletivos;
GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
04- Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152
V - a implantação de praças e equipamentos sociais, com a participação dos VIII - no zoneamento urbano a localização de setores industriais levará em conta §1º No atendimento às diretrizes o Poder Público promoverá:
beneficiados pelas operações; aspectos ambientais, indicadores dos sítios mais compatíveis, quais sejam: I - a regularização das áreas de manutenção de habitação de interesse social;
VI - a criação da legislação de uso e ocupação do solo para as áreas e prédios a) afastados da área de proteção de mananciais, planos, preferencialmente no topo II - a provisão pública e a diversificação de mercado na produção de habitação de
públicos, visando atender às demandas de equipamentos e serviços públicos, garantindo a dos divisores de água a fim de evitar contaminação do lençol subterrâneo; interesse social;
preservação e a recuperação do meio ambiente; b) afastados de nascentes e cabeceiras de córregos, lagoas, várzeas e bordas de rios III - o reassentamento e/ou a recuperação do ambiente degradado das áreas ocupadas
VII - a criação de legislação que regulamente o uso e a implantação de na área de proteção de mananciais, respeitando as distâncias regulamentadas nas zonas de em situação de risco;
equipamentos de infraestrutura no solo, subsolo e espaço aéreo das vias públicas. proteção ambiental deste plano. IV - o estímulo a ações conjuntas dos setores público e privado na produção e na
Art. 26. São ações estratégicas da política de Áreas Públicas: c) afastado de áreas residenciais; manutenção de Habitação de Interesse Social;
I - criar Cadastro Geral de Áreas Públicas através de sistema de informações IX - obrigatoriedade de estudo prévio de impacto ambiental para a disposição do lixo V - a aplicação dos instrumentos redistributivos da renda urbana e do solo da
georrefenciadas; industrial, conforme estabelecido no Código Ambiental do Município; cidade.
II - instituir Código de Posturas e Código de Obras regulamentando o uso de áreas X - estabelecimento de disciplina e controle fluviométricos e pluviométricos, com §2º A habitação é entendida como a moradia provida de infraestrutura básica, de
públicas. vistas a preservação da bacia hidrográfica; serviços urbanos e equipamentos comunitários, sendo a habitação de interesse social aquela
XI - estabelecimento de plano efetivo de monitoramento para preservação dos destinada à população residente em núcleos de habitabilidade precária ou desprovida de poder
Seção V mananciais da bacia do rio Urupá, devendo o plano prever:
Da Infraestrutura e Serviços de Utilidade Pública aquisitivo familiar suficiente para obtê-la no mercado.
a) restrições de uso na área de entorno da bacia; §3º Na execução de programas habitacionais, o Município atenderá como demanda
Seção V - Da Infraestrutura e Serviços de Utilidade Pública
Art. 27. São objetivos da política de Infraestrutura e Serviços de Utilidade Pública: b) a utilização da bacia do Urupá como fonte de abastecimento de água potável; habitacional prioritária a parcela da demanda por habitação de interesse social destinada à
I - racionalizar a ocupação e a utilização da infraestrutura instalada e por instalar; XII - a apreciação por parte do COMDEAM das obras que intervenham na população com renda familiar igual ou inferior a 3 (três) salários mínimos.
II - assegurar a eqüidade na distribuição territorial dos serviços; paisagem;
XIII - elaboração de programa integrado de tratamento de resíduos sólidos, CAPÍTULO II
III - coordenar e monitorar a utilização do subsolo pelas concessionárias de serviços
incluindo resíduos industriais, domésticos, hospitalares e de construção civil, a curto e médio DOS ELEMENTOS ESTRUTURADORES E INTEGRADORES
públicos;
IV - incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias, buscando prazos;
Seção I
otimizar o uso dos recursos dos sistemas de infraestrutura urbana e dos serviços de utilidade XIV - implementação de programas de educação ambiental objetivando a
Disposições Gerais
pública, garantindo um ambiente equilibrado e sustentável; conscientização da população no sentido de evitar a deposição de lixo em locais inadequados, e CAPÍTULO II - DOS ELEMENTOS ESTRUTURADORES E INTEGRADORES
V - promover a gestão integrada da infraestrutura e o uso racional do subsolo e do sobre a importância da racionalização da utilização de recursos naturais e coleta seletiva dos Art. 37. A urbanização do território do Município se organiza em torno de sete
espaço aéreo urbano, garantindo o compartilhamento das redes não emissoras de radiação, resíduos, envolvendo as Secretarias de Educação, da Saúde e do Meio Ambiente; elementos, três estruturadores e quatro integradores, a saber:
coordenando ações com concessionários e prestadores de serviços e assegurando a preservação XV - implementação de programa de coleta seletiva e reciclagem de resíduos I - elementos Estruturadores:
das condições ambientais urbanas; sólidos;
a) rede hídrica estrutural;
VI - estabelecer mecanismos de gestão entre Município, Estado e União para XVI - fiscalização da implantação, disposição e tratamento de resíduo sólido
b) rede viária estrutural;
serviços de interesse comum, tais como abastecimento de água, tratamento de esgotos, industrial, conforme disposto no Código Ambiental do Município;
c) pólos de centralidade.
destinação final de lixo, energia e telefonia; XVII - estabelecimento de políticas públicas visando implantação de áreas verdes
II - elementos Integradores:
VII - garantir o investimento em infraestrutura; na zona urbana considerando-se a diversidade de espécies arbóreas, de preferência nativas, para
a) habitação;
VIII - garantir a justa distribuição dos ônus e benefícios decorrentes das obras e permitir o abrigo da avifauna;
b) equipamentos públicos;
serviços de infraestrutura urbana; XVIII - estabelecimento de infraestrutura de preparação das áreas verdes incluindo a
Estado de Rondônia c) áreas verdes
IX - implantar e manter o Sistema de Informações Integrado de Infraestrutura
Estado
arborização de Rondônia de novos loteamentos;
nos empreendimentos
Município de Ji-Paraná Município de Ji-Paraná d) espaços de comércio, serviço e indústria.
Urbana; GABINETE DO PREFEITO XIX - a implantação de indústrias potencialmente poluidoras fica condicionada a Estado de Rondônia
GABINETE DO PREFEITO § 1º Os Elementos
Município de Ji-Paraná Estruturadores são os eixos que constituem o arcabouço
X - coordenar o cadastramento das redes de água, esgoto, telefone, energia elétrica, prévio relatório de impacto ambiental, nos termos da legislação pertinente;
permanente da Cidade,
GABINETE DOosPREFEITO
quais, com suas características diferenciadas, permitem alcançar
cabos e demais redes que utilizam o subsolo, mantendo banco de dados atualizado sobre as XX - com o objetivo de controlar as áreas sujeitas a enchentes, serão estabelecidos
progressivamente maior aderência do tecido urbano ao sítio natural, melhor coesão e fluidez
mesmas. programas de desobstrução dos canais e reimplantação da mata galeria e obras de contenção de
entre suas partes, bem como maior equilíbrio entre as áreas construídas e os espaços abertos,
Art. 28. São diretrizes para a Infraestrutura e Serviços de Utilidade Pública: solos nas encostas com mais de 30% de declive ou em vias de desequilíbrio por processos compreendendo:
I- a garantia da universalização do acesso à infraestrutura urbana e aos serviços erosivos, sendo defeso a realização de loteamentos e construções nestas áreas. I - a Rede Hídrica Estrutural: constituída pelos cursos d´água e fundos de vale,
Avenida
de utilidade 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
pública; Avenida
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 16
MAC/cssc
XXI02 - de Abril,1701-Bairro
a manutenção Urupá
de um - Ji-Paraná mínimo
percentual – RondôniadeCaixa
áreasPostal 268 - CEPno
permeáveis 76.900-149
território19
do eixos aoAvenida
longo 02 dosde quais serão propostas
Abril,1701-Bairro intervenções
Urupá - Ji-Paraná urbanas
– Rondônia Caixapara
Postalrecuperação ambiental –
268 - CEP 76.900-149
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 MAC/cssc
II - a garantia da preservação do soloemail:
site:www.ji-parana.ro.gov.br e [email protected]
lençol freático realizando as obras de Município para controlar o escoamento de águas superficiais;
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] drenagem, recomposição de vegetação
Fone: (0xx69) 3416-4000e- saneamento ambiental;
Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 22
manutenção necessárias para o devido isolamento das redes de serviços de infraestrutura; XXII - com vistas as normas ambientais pertinentes, será implementado programa site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
II - a Rede Viária Estrutural: constituída pelas vias que estabelecem as principais
III - a implantação por meio de galerias técnicas de equipamentos de infraestrutura de restauração das matas ciliares do Município, observadas as seguintes condições: ligações entre as diversas partes do Município e entre este e os demais Municípios e estados;
de serviços públicos ou privados nas vias públicas, incluídos seus subsolo e espaço aéreo, a) a preservação das áreas non aedificandi nos termos do Código Florestal e Lei III - a Rede Estrutural de Pólos de Centralidades: constituída pelo centro e eixos
priorizando as vias de maior concentração de redes de infraestrutura; Municipal; de comércio e serviços consolidados ou em consolidação, e pelos equipamentos urbanos, tais
IV - a racionalização da ocupação e da utilização da infraestrutura instalada e por b) no caso de leito fluvial com planície de inundação ampla, cuja largura exceda a como parques, terminal rodoviário, ruas comerciais, aeroportos e por novas centralidades a
instalar, garantindo o compartilhamento e evitando a duplicação de equipamentos; largura estipulada pelo Código Florestal, e cuja planície de inundação é o leito maior do rio, serem criadas.
V- a instalação e manutenção dos equipamentos de infraestrutura e dos serviços periodicamente invadido pelas cheias e parte do aparelho fluvial que possui leito de vazante para § 2º Os Elementos Integradores constituem o tecido urbano que permeia os eixos
de utilidade pública, garantindo o menor incômodo possível aos moradores e usuários do local, vazão mínima, e leito normal que comporta vazão média (entre os rebordos de margens e o leito estruturadores e abriga as atividades dos cidadãos que deles se utilizam, e compreendem:
bem como exigindo a reparação das vias, calçadas e logradouros públicos; de maior inundação), fica vedado o parcelamento de terrenos sujeitos a inundação, situados à I - a Habitação: principal elemento integrador como fixador da população e
VI - o estabelecimento e a obediência às normas de saúde pública e ambiental, com beira do curso d'água periodicamente invadidos pelas cheias, ficando também vedada a articulador das relações sociais no território;
base no princípio da precaução, exigindo laudos técnicos, quanto aos seus efeitos na saúde implantação de equipamentos domésticos, industriais e agro-industriais na zona de entorno dos II - os Equipamentos públicos: constituem o conjunto de instalações destinadas a
humana e no meio ambiente, para a implantação e manutenção da infraestrutura dos serviços de canais fluviais para a defesa da mata galeria. assegurar o bem-estar da população mediante a prestação de serviços públicos de saúde,
telecomunicações emissores de radiação eletromagnética; XXIII - a arborização da cidade dar-se-á com a utilização de mudas educação, cultura, lazer, abastecimento, segurança, transporte e comunicação;
VII - a proibição da deposição de material radioativo no subsolo e a promoção de preferencialmente de espécies nativas, com porte adequado e diversificado para cada logradouro. III - as Áreas Verdes: constituem o conjunto dos espaços arborizados e ajardinados,
ações que visem preservar e descontaminar o subsolo. XXIV - o plano de manejo aplicável às unidades de conservação será elaborado de propriedade pública ou privada, necessários à manutenção da qualidade ambiental e ao
considerando, dentre outros elementos: desenvolvimento sustentável do Município;
Seção VI
Da Pavimentação a) a criação de um centro experimental e de pesquisa científica (Centro de Difusão IV - os Espaços de Comércio, Serviços e Indústria, de caráter local: constituem
Seção VI - Da Pavimentação Ambiental); as instalações destinadas à produção e ao consumo de bens e serviços, compatíveis com o uso
b) a manutenção do zoneamento ambiental; habitacional.
Art. 29. São objetivos dos Programas de Pavimentação: c) a realização de obras de infraestrutura para as atividades de educação ambiental. Art. 38. A implantação de elementos estruturadores far-se-á, preferencialmente, por
I - garantir acessibilidade, com qualidade urbanística, aos logradouros oficiais XXV - integra o patrimônio cultural, para efeitos desta Lei, o conjunto de bens meio de intervenções urbanas específicas, em parceria com a iniciativa privada, utilizando os
dotados de infraestrutura urbana, equipamentos e serviços públicos; imóveis de valor significativo - edificações isoladas ou não -, ambiências, parques urbanos e
instrumentos previstos nesta lei.
II - ampliar a capacidade de absorção pluvial das áreas pavimentadas. naturais, praças, sítios e paisagens, assim como manifestações culturais - tradições, práticas e
Art. 39. A implantação de qualquer projeto, público ou privado, deverá, na respectiva
Art. 30. São diretrizes dos Programas de Pavimentação: referências, denominados de bens intangíveis -, que conferem identidade a estes espaços.
área, considerar a implantação dos elementos estruturadores e integradores envolvidos, bem
I - a adoção de modelos de gestão eficientes, em conjunto com a comunidade, para Parágrafo único. As edificações que integram o patrimônio cultural serão
como obedecer às disposições e parâmetros urbanísticos estabelecidos nesta lei e na legislação
os programas de pavimentação e de manutenção, buscando superar as carências de infraestrutura identificadas, nos termos de lei específica.
complementar de uso, parcelamento e ocupação do solo.
das vias públicas; Art. 34. São ações estratégicas da Política para o Meio Ambiente:
Art. 40. Ao longo dos eixos estruturadores – que compõem as redes estruturais - o
II - a pesquisa de novas tecnologias, materiais e métodos executivos de I - implantar parques lineares dotados de equipamentos comunitários de lazer, como
uso do solo será disciplinado de modo a proporcionar o melhor desempenho das funções sociais
pavimentação, podendo ainda, recorrer a outras pesquisas para baratear as obras de forma de uso adequado de fundos de vale e cursos d’água, desestimulando invasões e ocupações
Estado de Rondônia Estado de Rondônia previstas para os diversos tipos de elementos estruturadores.
pavimentação, ampliarde
Município a permeabilidade
Ji-Paraná das áreas pavimentadas com o objetivo de causar menos indevidas;
Município de Ji-Paraná Parágrafo único. A relação entre os elementos estruturadores e os integradores
danos ao GABINETE
meio ambiente. DO PREFEITO II - a elaboração de plano de recuperação para as áreas ambientalmente frágeis Estado de Rondônia
GABINETE DO PREFEITO deverá ser elaborada de modo a assegurar o equilíbrio entre necessidades e oferta de serviços
Art. 31. São ações estratégicas dos Programas de Pavimentação: relacionadas no diagnóstico que deu origem ao presente Plano, visa corrigir ou minimizar os Município de Ji-Paraná
urbanos.
I - desenvolver programas de pavimentação para as Zonas Especiais de Interesse impactos e evitar o rompimento do equilíbrio nas áreas ainda relativamente preservadas, o qual GABINETE DO PREFEITO
Art. 41. Será estimulada a implantação de novas centralidades nos locais onde dois
Social; abrangerá:
II - criar mecanismos legais para que os passeios e as áreas externas pavimentadas ou mais eixos estruturadores diferentes correrem paralelos sobre uma mesma faixa do território
a) tipos de uso do solo nas encostas de forte declividade próximas aos canais fluviais ou cruzarem com outros eixos estruturadores.
sejam executadas através de pisos drenantes;
(em tono de 15 graus ou 30%);
III - 02
Avenida adotar nos programas
de Abril,1701-Bairro de- Ji-Paraná
Urupá pavimentação de Caixa
– Rondônia vias Postal
locais268
pisos
- CEPque permitam a
76.900-149 Seção II
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 17
MAC/cssc b) a02 proibição
Avenida de implantação
de Abril,1701-Bairro de novos
Urupá - Ji-Paraná loteamentos
– Rondônia Caixa Postalem
268 -Áreas de Proteção
CEP 76.900-149
Dos Elementos Estruturadores
drenagem das águas pluviais para o solo. Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 20
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] Permanente com fiscalização do cumprimento da Legislação
site:www.ji-parana.ro.gov.br
Ambiental, nos termos das Leis
email: [email protected] Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
Federal, Estadual e Municipal;
MAC/cssc

Seção VII Fone: (0xx69) 3416-4000 - FaxSubseção I


(0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 23
Do Meio Ambiente c) o cancelamento de licenças de loteamentos ainda não consolidados, situados em Da Rede Hídrica Estrutural
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
Seção VII - Do Meio Ambiente zonas proibidas pela Legislação Federal, Estadual e por esta Lei até 30 (trinta) dias após a sua Subseção I -Da Rede Hídrica Estrutural
promulgação. Art. 42. O Executivo fica responsável por implantar um programa de recuperação
Art. 32. São objetivos da Política para o Meio Ambiente: ambiental de cursos d’água, visando promover transformações urbanísticas estruturais e a
I - a valorização do patrimônio Ambiental, promovendo suas potencialidades e TÍTULO II progressiva valorização e melhoria da qualidade ambiental da Cidade, com a implantação de
garantindo sua perpetuação; DO PLANO URBANÍSTICO parques lineares contínuos e caminhos verdes a serem incorporados as áreas verdes do
II - a superação dos conflitos referentes à poluição e degradação do meio ambiente, Município.
CAPÍTULO I
saneamento e desperdício energético. DO PLANEJAMENTO URBANO § 1º Parques lineares são intervenções urbanísticas que visam recuperar para os
III - proteger e recuperar o meio ambiente e a paisagem urbana; TÍTULO II - DO PLANO URBANÍSTICO cidadãos a consciência do sítio natural em que vivem, ampliando progressivamente as áreas
IV - controlar e reduzir os níveis de poluição e de degradação em quaisquer de suas Art. 35. O planejamento urbano efetivar-se-á através: verdes.
formas; I - da implementação de uma política de habitação social que regule o acesso à terra § 2º Os caminhos verdes são intervenções urbanísticas visando interligar os parques
V - pesquisar, desenvolver e fomentar a aplicação de tecnologias orientadas ao uso e capacite o Município para a produção pública de unidades habitacionais de interesse social; da Cidade e os parques lineares a serem implantados mediante requalificação paisagística de
racional e à proteção dos recursos naturais; II - da implementação de uma política habitacional para as populações de baixa e logradouros por maior arborização e permeabilidade das calçadas.
VI - ampliar o número de áreas verdes do Município; média renda, com incentivos e estímulos à produção de habitação. Art. 43. São objetivos do programa de recuperação ambiental de cursos d’água:
VII - incentivar a adoção de hábitos, costumes, posturas, práticas sociais e III - da rearticulação da estrutura administrativa; I - ampliar os espaços de lazer ativo e contemplativo, criando progressivamente
econômicas que visem à proteção e restauração do meio ambiente; IV - de canais de participação como os Conselhos Municipais, Entidades parques lineares ao longo dos cursos d'água e fundos de vales não urbanizados, de modo a atrair,
VIII - preservar os ecossistemas naturais e as paisagens notáveis; Profissionais, Sindicais e Empresariais, funcionalmente vinculadas ao desenvolvimento urbano para a vizinhança imediata, empreendimentos residenciais;
IX - garantir a produção e divulgação do conhecimento sobre o meio ambiente por da cidade, as Associações de Moradores e as Regiões de Gestão do Planejamento; II - garantir a construção de habitações de interesse social para reassentamento, na
um sistema de informações integrado. V - dos instrumentos básicos do Plano Diretor; mesma sub-bacia, da população que eventualmente for removida;
Art. 33. São diretrizes da Política para o Meio Ambiente: VI - do sistema de informações; III - integrar as áreas de vegetação significativa de interesse paisagístico, protegidas
I - a preservação das lagoas e lagoas secas, reservando-se sua utilização para fins VII - do sistema de avaliação do desempenho urbano; ou não, de modo a garantir e fortalecer sua condição de proteção e preservação;
paisagísticos, de lazer, para recreação e recuperação da mata nativa; VIII - da definição de ações e políticas de desenvolvimento urbano, globais e IV - ampliar e articular os espaços de uso público, em particular os arborizados e
II - o monitoramento do uso de agrotóxicos por parte do órgão competente; setoriais, dos programas e projetos especiais; destinados à circulação e bem-estar dos pedestres;
III - no processo de industrialização será priorizado a instalação de micro, pequenas IX - dos instrumentos e diretrizes apresentadas pela Lei 10.257/01, o Estatuto da V - recuperar áreas degradadas, qualificando-as para usos adequados ao Plano
e médias empresas potencialmente não poluidoras; Cidade; Diretor;
IV - o Município deverá providenciar medidas que visem a recuperação e o X - dos demais instrumentos de gestão. VI - melhorar o sistema viário de nível local, dando-lhe maior continuidade e
monitoramento das áreas agredidas por voçorocamentos na zona urbana e rural, Art. 36. Para a implementação da política habitacional de interesse social, serão proporcionando maior fluidez da circulação entre bairros contíguos;
responsabilizando os causadores; adotadas as seguintes diretrizes: VII - integrar as unidades de prestação de serviços em geral e equipamentos
V - a promoção de reflorestamento das matas, galerias e de grotões depredadas do I - a regularização fundiária e a urbanização específica dos assentamentos irregulares esportivos e sociais aos parques lineares previstos;
Município; das populações de baixa renda e sua integração à malha urbana; VIII - construir, ao longo dos parques lineares, vias de circulação de pedestres e
VI - a preservação das Áreas de Proteção Permanente dentro do perímetro urbano, II - a democratização do acesso à terra e a ampliação da oferta de moradias para as ciclovias;
observando-se a legislação federal, estadual e municipal; populações de baixa e média renda; IX - mobilizar a população envolvida em cada projeto de modo a obter sua
VII - o acompanhamento e o monitoramento de qualquer atividade que implique no III - a redistribuição da renda urbana e do solo na cidade, recuperando para a participação e identificar suas necessidades e anseios quanto às características físicas e estéticas
uso da terra em toda a sua extensão; coletividade a valorização decorrente da ação do Poder Público. do seu bairro de moradia;
Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152
GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 - 05
X - motivar programas educacionais visando aos devidos cuidados com o lixo § 2º O projeto urbanístico de cada Área de Intervenção Urbana referido no § 1º d) espaço livre de arruamentos e áreas verdes de loteamentos;
domiciliar, à limpeza dos espaços públicos, ao permanente saneamento dos cursos d’água e à deverá definir os perímetros das áreas de recepção de transferência de potencial e da venda de e) cemitérios;
fiscalização desses espaços; outorga onerosa. f) áreas com vegetação significativa em imóveis particulares.
XI - criar condições para que os investidores e proprietários de imóveis beneficiados Art. 49. Para implantar novas vias coletoras ou melhorar a segurança e fluidez do Art. 61. As áreas integrantes do Sistema de Áreas Verdes do Município serão assim
com o Programa de Recuperação Ambiental forneçam os recursos necessários à sua implantação tráfego das vias coletoras já existentes, ficam definidas como Áreas de Intervenção Urbana classificadas:
e manutenção, sem ônus para a municipalidade; faixas de 1 (uma) quadra de largura de cada lado da via coletora proposta neste Plano, ou uma I - Áreas Verdes de propriedade pública:
XII - aprimorar o desenho urbano, mobilizando equipes técnicas diferenciadas, de faixa de 50 (cinqüenta) metros, quando não houver quadra demarcada, medidos a partir do a) reservas naturais;
modo a valorizar e conferir características ímpares aos bairros e setores urbanos envolvidos; respectivo eixo da via. b) parques públicos;
XIII - promover ações de saneamento ambiental dos cursos d’água; Art. 50. As prioridades para melhoria e implantação de vias serão determinadas pelas c) praças, jardins e logradouros públicos;
XIV - buscar formas para impedir que as galerias de águas pluviais sejam utilizadas necessidades do transporte coletivo, pela complementação de ligações entre bairros e pela d) áreas ajardinadas e arborizadas de equipamentos públicos;
para ligações de esgoto clandestino. utilização de bicicletas. e) áreas ajardinadas e arborizadas integrantes do sistema viário;
Art. 44. O conjunto de ações previstas no Programa de Recuperação Ambiental de Art. 51. O passeio, como parte integrante da via pública, e as vias de pedestre II - Áreas Verdes de propriedade particular, enquadradas ou a serem enquadradas
Cursos D’Água poderá ser proposto e executado, tanto pelo Poder Público quanto pela iniciativa destinam-se exclusivamente à circulação dos pedestres com segurança e conforto. pelo Poder Público:
privada, utilizando-se para tanto dos instrumentos previstos nesta lei. Parágrafo único. A utilização dos passeios públicos e das vias de pedestres, a) áreas com vegetação significativa, de imóveis particulares;
Art. 45. As Áreas de Intervenção Urbana para a implantação dos parques lineares incluindo a instalação de mobiliário urbano, deverá ser objeto de lei específica. b) chácaras, sítios e glebas;
compreendem o conjunto formado pelas seguintes áreas: Art. 52. Lei municipal regulamentará a realização de atividades e a implantação e o c) clubes esportivos sociais;
I - faixa de 40 (quarenta) metros para cada lado das margens dos rios Machado e funcionamento de estabelecimentos geradores de viagens, por transporte coletivo ou individual, d) clubes de campo;
Urupá e faixa de 15 (metros) ao longo de cada uma das margens dos cursos d’água dos córregos de pessoas ou de cargas. e) áreas de reflorestamento.
e igarapés na zona urbana, como Área de Preservação Permanente. Parágrafo único. A realização de eventos ou manifestações e a implantação e o Art. 62. Por lei ou solicitação do proprietário, propriedades particulares poderão ser
II - da planície aluvial com prazos de recorrência de chuvas de pelo menos 20 (vinte) funcionamento de estabelecimentos geradores de viagens deverão estar condicionados ao incluídas no Sistema de Áreas Verdes do Município.
anos e as áreas de vegetação significativa ao longo dos fundos de vale do Município que equacionamento do serviço de transporte coletivo e do sistema viário. Art. 63. O estímulo à preservação da vegetação nas áreas particulares integrantes do
juntamente com a área non aedificandi formarão os parques lineares; Art. 53. A implantação de vias de pedestres e de ciclovias será providenciada Sistema de Áreas Verdes do Município poderá se dar por meio da Transferência do Direito de
§ 1º A necessidade de remoção de obstáculos, ao longo das margens dos cursos mediante realização de estudos de tráfego pelo órgão competente e dependerá, ainda, de Construir e por incentivos fiscais diferenciados de acordo com as características de cada área.
d’água, que impeçam a continuidade da faixa a que se refere o inciso II, será objeto de análise no tratamento urbanístico e equipamentos urbanos adequados, de forma a não impedir o acesso de Art. 64. Nos espaços livres de arruamento e áreas verdes públicas, existentes e
âmbito dos projetos urbanísticos de cada Área de Intervenção Urbana. veículos indispensáveis ao atendimento às propriedades ali localizadas, inclusive para carga e futuras, integrantes do Sistema de Áreas Verdes do Município poderão ser implantadas
§ 2º O desenvolvimento da implantação dos parques lineares se dará descarga. instalações de lazer e recreação de uso coletivo.
preferencialmente de montante para jusante dos cursos d’água. Art. 54. À Empresa Municipal de Transportes Urbanos - EMTU, além das demais § 1º Consideram-se espaços de lazer de uso coletivo aqueles destinados às atividades
§ 3º As delimitações estabelecidas no inciso I deste artigo aplicam-se às áreas atribuições relativas ao planejamento e controle do sistema viário, trânsito e transportes, caberá: esportivas, culturais e recreativas, bem como suas respectivas instalações de apoio.
urbanas consolidadas anteriores a janeiro de 2011, definidas como áreas non aedificandi. I - propor melhorias no sistema viário urbano; § 2º No mínimo 60% (sessenta por cento) da área total deverá ser livre e destinada à
II - propor abertura ou prolongamento de vias, para melhor escoamento do tráfego, implantação e preservação de ajardinamento e arborização.
Subseção II
especialmente nas áreas de tráfego intenso; Art. 65. Nas Áreas Verdes Públicas, excepcionalmente, a critério do Executivo,
Da Rede Viária Estrutural
Subseção II - Da Rede Viária Estrutural III - propor soluções para os cruzamentos com grande fluxo de tráfego, com poderão ser instalados equipamentos sociais desde que sejam atendidos os parâmetros
Art. 46. As vias da Rede Viária Estrutural constituem o suporte da Rede Estrutural de conversão permitida à esquerda, e em locais onde haja conflitos; estabelecidos nestadeleiRondônia
Estado e como contrapartida, sejam realizadas melhorias e a manutenção destas
Estado
Transportes. de Rondônia IV - instituir sentido único de trânsito nas vias públicas que assim o exigirem;
Estado de Rondônia áreas. Município de Ji-Paraná
Município de Ji-Paraná V - disciplinar o trânsito de veículos de tração animal e disciplinar horário para GABINETE DO PREFEITO
§ 1º As vias estruturais, independentemente de suas características físicas, estão Município de Ji-Paraná Art. 66. As áreas verdes públicas situadas em regiões de várzea ou em terrenos com
GABINETE DO PREFEITO trânsito; GABINETE DO PREFEITO
classificadas em dois níveis: declividade superior a 60% (sessenta por cento) ou sujeitos à erosão, serão totalmente destinadas
I - Nível 1: aquelas utilizadas como ligação do Município com os demais Municípios VI - estabelecer limites de velocidade, peso e dimensões, respeitados os limites à preservação e ao repovoamento vegetal, devendo obedecer à legislação pertinente em vigor.
do Estado; máximos previstos no regulamento do Código de Trânsito Brasileiro.
VII - fixar áreas de estacionamento de veículos; Art. 67. As áreas verdes públicas poderão ser utilizadas para os fins especificados,
II - Nível 2: aquelas, não incluídas nos níveis anteriores, utilizadas como ligações obedecendo-se aos parâmetros aqui fixados e a todos os demais, característicos das zonas de uso
VIII - determinar restrições de uso das vias ou parte delas, mediante fixação de
internas no Município. onde estão localizadas.
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 locais, horário e deperíodos
Avenida 02 destinados
Abril,1701-Bairro Urupá ao estacionamento,
- Ji-Paraná embarque
– Rondônia Caixa Postal 268ou desembarque
- CEP 76.900-149 de
§ 2º AsFone:
demais vias3416-4000
(0xx69) do Município, não estruturais,
- Fax (0xx69) são as
3416-4021 - CNPJ que coletam e distribuem
04.092.672/0001-25 25o
MAC/cssc
28 Avenida
Art. 02
68.de O
Abril,1701-Bairro Urupá - Verdes
manejo das Áreas Ji-Paraná de
– Rondônia Caixa Postal de
Uso Sustentável 268 propriedade
- CEP 76.900-149
pública,
passageiros e de carga
Fone: e(0xx69)
descarga;
3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 MAC/cssc

site:www.ji-parana.ro.gov.br Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 31


tráfego internamente aos bairros e ficam classificadasemail: [email protected]
em dois tipos: site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] referidas no inciso II do artigo 60 desta lei, será atribuição do órgão responsável pela gestão da
IX - permitir estacionamentos especiais, devidamente justificáveis; site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
I - coletoras; área, sempre resguardada a finalidade de proteção permanente da cobertura vegetal e dos
X - disciplinar a colocação de ondulações transversais no sentido de circulação dos
II - vias locais. atributos naturais existentes.
veículos, em vias de trânsito local, bem como nas proximidades de escolas ou outros
§ 3º As vias coletoras são aquelas utilizadas como ligação entre as vias locais e as Parágrafo único. Entende-se por manejo qualquer intervenção com objetivo de
estabelecimentos de ensino, na forma em que dispuser o Código de Trânsito Brasileiro.
vias estruturais. preservação dos recursos naturais existentes.
§ 4º As vias locais são definidas pela sua função predominante de proporcionar o Subseção III Art. 69. Nas áreas verdes públicas ou particulares, integrantes do Sistema de Áreas
acesso aos imóveis lindeiros, não classificadas como coletoras ou estruturais. Da Rede Estrutural de Transporte Coletivo Público Verdes do Município que já estejam em desacordo com as condições estabelecidas nesta lei não
§ 5º Os elementos morfológicos componentes dos perfis viários são apresentados nas Subseção III - Da Rede Estrutural de Transporte Coletivo Público serão admitidas quaisquer ampliações na ocupação ou aproveitamento do solo, admitindo-se
Figuras nos 01 e 02 com as respectivas dimensões mínimas. Art. 55. O Plano de Transporte Coletivo Urbano do Município de Ji-Paraná será apenas reformas essenciais à segurança e higiene das edificações, instalações e equipamentos
regido pelas normas regulamentadoras estabelecidas em lei, além do que dispõe a Lei Orgânica existentes.
do Município e este Capítulo. Parágrafo único. Ficam ressalvadas das restrições do caput deste artigo as
Art. 56. O Sistema de Transporte Coletivo Urbano do Município de Ji-Paraná será o excepcionalidades de interesse público e de regularização da ocupação por meio de projetos
de integração simples, com linhas Eixo, Radiais (centro-bairro) e Circulares/Interbairros, cuja
habitacionais de interesse social.
implantação se dará em duas etapas:
I - implantação das novas linhas diametrais, radiais e circulares, conforme Plano de Subseção IV
Transporte a ser laborado pela EMTU; Dos Espaços de Comércio, Serviços e Indústrias
II - implantação do Terminal de Integração, considerando-se a demanda, de modo a
complementar o sistema de linha Eixo, Radiais (centro-bairro) e Circulares/Interbairros. Art. 70. Os espaços de comércio, serviços e indústria são integradores do tecido
§1º O planejamento de Transporte Urbano de Passageiro ocorrerá em conformidade urbano, na medida em que seu caráter local ou não incômodo possibilita convivência harmoniosa
com as características locais e com as tendências de expansão e ocupação da área urbana, com a habitação, garantindo o atendimento das necessidades de consumo da população
identificando-se os pólos de captação de passageiros e os principais pólos de destino. moradora, bem como contribuindo para maior oferta de empregos próximos ao local de moradia.
§2º O serviço regular e contínuo de condução de passageiros deverá ser efetuado por Parágrafo único. A Lei de Uso e Ocupação do Solo, os Planos Regionais e demais
veículos automotores, com itinerários e horários previamente estabelecidos pelo órgão executor leis que integram o Sistema de Planejamento deverão estabelecer as condições de instalação do
de trânsito e admitirá veículos convencionais e/ou alternativos com vistas atender a demanda. comércio, serviços e indústria compatíveis com o uso habitacional.

Seção III CAPÍTULO III


Dos Elementos Integradores DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Subseção I Seção I
Da Habitação Estado de Rondônia Disposições Gerais
Figura 1 Estado de Rondônia
Seção III - Dos Elementos Integradores Município de Ji-Paraná
Município
Art. 57. A de Ji-Paraná GABINETE DO
Estado de Rondônia Habitação como elemento integrador pressupõe o direito social à moradia Art. 71. Para osPREFEITO
efeitos desta lei, as seguintes expressões ficam assim definidas:
Município de Ji-Paraná digna emGABINETE DO PREFEITO
bairros dotados de equipamentos sociais, de comércio e serviços, providos de áreas I - área Bruta de uma zona é a sua área total, inclusive logradouros, áreas verdes e
GABINETE DO PREFEITO verdes com espaços de recreação e lazer e de espaços públicos que garantam o exercício pleno institucionais;
da cidadania.
II - área Construída Computável é a soma das áreas cobertas de todos os
Parágrafo único. A Lei de Uso e Ocupação do Solo, os Planos Regionais e demais pavimentos de uma edificação, que são consideradas para o cálculo do coeficiente de
leis que integram o Sistema de Planejamento deverão garantir a habitabilidade das áreas aproveitamento;
residenciais e a qualidade das intervenções relacionadas à moradia. III - 02
Avenida área Construída Total
de Abril,1701-Bairro é a- Ji-Paraná
Urupá soma das áreas cobertas
– Rondônia de todos
Caixa Postal os 76.900-149
268 - CEP pavimentos de
MAC/cssc
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 32
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 26 Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 uma edificação; Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
MAC/cssc

Fone: (0xx69) 3416-4000 - FaxSubseção II


(0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 29 site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
Dos Equipamentosemail: Públicos IV - área Construída não Computável é a soma das áreas cobertas de uma edificação
site:www.ji-parana.ro.gov.br [email protected]
não consideradas para o cálculo do coeficiente de aproveitamento, constituindo-se de:
Art. 58. Os Equipamentos Públicos constituem elemento integrador na medida em a) áreas não cobertas destinadas a estacionamento de veículos, carga e descarga até o
que compreendem instalações destinadas à prestação de serviços públicos, voltados ao limite de 50% do coeficiente de aproveitamento do lote.
atendimento das necessidades básicas da população em saúde, educação, cultura, esportes, lazer b) pergolados;
e recreação, abastecimento e segurança e na medida em que são ponto de encontro para os c) jardins, calçadas e passeios não cobertos;
contatos sociais e a comunicação visual e palco para as manifestações coletivas e o exercício da d) piscinas e churrasqueiras não cobertas;
cidadania. e) quadra poliesportiva não coberta;
Parágrafo único. Para garantir o disposto no caput deste artigo, o Executivo criará f) as abas horizontais ou verticais, marquises, brises, pilares, vigas, jardineiras,
condições para a fruição e o uso público de seus espaços, integrando-os com o entorno. floreiras, ornatos, ornamentos e beirais da cobertura, desde que respeitados estritamente os
parâmetros do código de obras;
Subseção III g) área de lazer não coberta;
Das Áreas Verdes h) área para tratamento de efluentes;
Subseção III - Das Áreas Verdes
i) cabines para fornecimento de energia.
Art. 59. O Sistema de Áreas Verdes do Município é constituído pelo conjunto de
V - área Líquida de uma zona é a área dos lotes e glebas, excluídos logradouros,
espaços significativos ajardinados e arborizados, de propriedade pública ou privada, necessários
áreas verdes e institucionais;
à manutenção da qualidade ambiental urbana tendo por objetivo a preservação, proteção,
Figura 2 VI - áreas de Intervenção Urbana são porções do território de especial interesse para
recuperação e ampliação desses espaços.
o desenvolvimento urbano, objeto de projetos urbanísticos específicos, nas quais poderão ser
Art. 60. São consideradas integrantes do Sistema de Áreas Verdes do Município
aplicados instrumentos de intervenção, previstos na Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de
LEGENDA: todas as áreas verdes existentes e as que vierem a ser criadas, de acordo com o nível de interesse
2001 - Estatuto da Cidade, para fins de regularização fundiária, execução de programas e
PA Passeio de preservação e proteção, compreendendo as seguintes categorias:
projetos habitacionais de interesse social, constituição de reserva fundiária, ordenamento e
SM Separador mediano I - áreas verdes públicas de Proteção Integral:
F Faixa de domínio direcionamento da expansão urbana, implantação de equipamentos urbanos e comunitários,
a) parques;
FA Faixa de arborização criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes, criação de unidades de conservação ou
b) reservas.
proteção de outras áreas de interesse ambiental;
II - áreas verdes públicas ou privadas de Uso Sustentável:
VII - benefício Econômico Agregado ao Imóvel é a valorização do terreno decorrente
Art. 47. Nas vias da Rede Viária Estrutural a segurança e fluidez do tráfego são a) área de Proteção Ambiental;
da obtenção de Potencial Construtivo Adicional, alteração de uso e parâmetros urbanísticos;
condicionantes prioritárias da disciplina do uso e ocupação do solo das propriedades lindeiras. b) reserva Extrativista;
Art. 48. Para implantar novas vias estruturais ou melhorar a segurança e fluidez do
VIII - coeficiente de Aproveitamento é a relação entre a área edificada, excluída a
c) reserva de Fauna;
tráfego daquelas já existentes, ficam definidas como Áreas de Intervenção Urbana o limite de 1 área não computável, e a área do lote podendo ser:
d) reserva de Desenvolvimento Sustentável;
(uma) quadra adjacente para cada lado da via estrutural ou faixas de 100 (cem) metros de largura a) básico, que resulta do potencial construtivo gratuito inerente aos lotes e glebas
e) reserva Particular do Patrimônio Natural;
de cada lado da via estrutural,quando não houver quadra demarcada, medidos a partir do urbanos;
f) parque urbano e praça pública.
respectivo eixo da via. b) mínimo, abaixo do qual o imóvel poderá ser considerado subutilizado;
III - Áreas de Especial Interesse públicas ou privadas:
§ 1º A partir da aprovação de projeto urbanístico de cada Área de Intervenção, os c) máximo, que não pode ser ultrapassado;
a) área ajardinada e arborizada localizada em logradouros e equipamentos públicos;
proprietários dos imóveis que doarem áreas necessárias aos melhoramentos previstos poderão IX - contrapartida Financeira é o valor econômico, correspondente à outorga
b) chácaras, sítios e glebas;
utilizar o coeficiente de aproveitamento correspondente à área doada nos lotes remanescentes. onerosa, a ser pago ao Poder Público pelo proprietário de imóvel;
c) cabeceiras, várzea e fundo de vale;
GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
06- Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152
X - empreendimento de Habitação de Interesse Social corresponde a uma edificação distância de 209,20m; Do marco M-214 segue ao longo da mesma estrada com o (AZ) v de 49°34’04”,
ou um conjunto de edificações, destinado total ou parcialmente à Habitação de Interesse Social e Do Marco 07, segue o Azimute verdadeiro 201º33’45” até o Marco 331, com numa distância de 577,74m até encontrar o M-213;
usos complementares, conforme disposto na legislação específica; distância de 329,80m; Do marco M-213 segue, com o (AZ) v de 48°29’44”, ao longo da dita estrada Ramal-
XI - habitação de Interesse Social - HIS é aquela que se destina a famílias com renda Do Marco 331, segue o Azimute verdadeiro 199º41’20” até o Marco 48A, com 1, numa distância de 318,47m até M-51;
igual ou inferior a 4 (quatro) salários mínimos; distância de 88,20m; Do marco M-51 segue, com o (AZ) v de 137°03’51”, numa distância de 35,79m até
XII - índice de Cobertura Vegetal é a relação entre a parte permeável coberta por Do Marco 48A, segue linha seca de 20,00m atravessando a Estrada do Km 05/Ramal encontrar o M-50;
vegetação e a área do lote; 02 até o Marco 48 Do marco M-50 que encontra-se a margem da Estrada do Km 4, segue por esta com o
XIII - outorga Onerosa é a concessão, pelo Poder Público, de potencial construtivo Do Marco 48,segue Azimute verdadeiro 21º46’35” até o Marco 53, com distância de (AZ) v de 136°18’39”, numa distância de 616,71m até encontrar o M-48;
adicional acima do resultante da aplicação do Coeficiente de Aproveitamento Básico, até o limite 386,30m Do Marco 36, atravessa a ponte do anel viário sobre o Rio Machado, lado direito
estabelecido pelo Coeficiente de Aproveitamento Máximo, de alteração de uso e parâmetros Do Marco 53, segue Azimute verdadeiro 21º38’46” até o Marco 61, com distância de sentido Porto Velho, segue por esta margem até o marco 16;
urbanísticos, mediante pagamento de contrapartida financeira; 679,10m; Do marco 16 segue azimute verdadeiro 250º25’09” até o marco 274 com distância de
XIV - potencial Construtivo de um lote é o produto resultante da multiplicação de Do Marco 61, segue Azimute verdadeiro 21º56’22” até o Marco 06, com distância de 422,20 m, ponto inicial deste memorial.
sua área pelo coeficiente de aproveitamento; 425,70m; Art. 75. Na Macrozona Urbana, as edificações, usos e intensidade de usos
XV - potencial Construtivo Adicional corresponde à diferença entre o Potencial Do Marco 06, segue Azimute verdadeiro 110º17’39” até o Marco 69A, com distância subordinar-se-ão a exigências relacionadas com os elementos estruturadores e integradores, à
Construtivo igual ou inferior ao Máximo e o Potencial Construtivo Básico; de 357,76m; função e características físicas das vias.
XVI - potencial Construtivo Básico de um lote é o produto resultante da Do Marco 69A, segue linha seca de 20,00m atravessando estrada vicina1 até o Marco Art.76. Na Macrozona Expansão Urbana, as edificações, usos e intensidade de usos,
multiplicação de sua área pelo Coeficiente de Aproveitamento Básico fixado para a zona onde 69; e a regularização de assentamentos deverão observar a continuidade e integração dos elementos
está localizado; Do Marco 69, segue Azimute verdadeiro 108º29’42” até o Marco 70, com distância estruturadores e integradores, à função e características físicas das vias, subordinar-se-ão à
XVII - potencial Construtivo Máximo de um lote é o produto resultante da de 45,00m aproximadamente; necessidade de manter ou restaurar a qualidade do ambiente natural, respeitar a fragilidade dos
multiplicação de sua área pelo Coeficiente de Aproveitamento Máximo fixado para a zona onde Do Marco 70, segue Azimute verdadeiro 108º29’42” até o Marco 05, com distância seus terrenos, garantir a manutenção de atividades econômicas não-impactantes importantes para
está localizado; de 60,20m; o Município.
XVIII - potencial Construtivo Mínimo de um lote é o produto resultante da Do Marco 05, segue Azimute verdadeiro 359º42’46” até o Marco 71A com distância
multiplicação de sua área pelo Coeficiente de Aproveitamento Mínimo fixado para a zona onde de 99,80m; Subseção II
Do Marco 71A, segue linha seca de 20,00m atravessando estrada vicinal do Km 09 Da Macrozona Expansão Urbana
está localizado;
até o Marco 71; Subseção II - Da Macrozona Expansão Urbana
XIX - potencial Construtivo Utilizado de um lote corresponde à área construída
Do Marco 71, segue o Azimute verdadeiro 359º43’23” até o Marco 195, com Art. 77. A Macrozona Expansão Urbana, apresentando diferentes condições, fica
computável;
distância de 786,30m; subdividida, para orientar os objetivos a serem atingidos, em conformidade com diferentes graus
XX - potencial Construtivo Virtual é o potencial construtivo dos imóveis de
Do Marco 195, segue Azimute verdadeiro 00º18’15” até o Marco 200A com distância de proteção e urbanização e para dirigir a aplicação dos instrumentos ambientais, urbanísticos e
preservação cultural e ambiental, passível de ser transferido para outras áreas, conforme o
de 565,00m; jurídicos em três zonas, delimitadas no mapa, integrante desta lei:
disposto em lei;
Do Marco 200 A segue pelo igarapé do “10” até a BR 364; I - zona de Proteção Integral;
XXI - promotores da Habitação de Interesse Social – HIS são os seguintes:
Da BR 364, segue pela margem esquerda desta, sentido Presidente Médici, até a II - zona de Uso Sustentável;
a) órgãos da administração direta;
divisa do lote 79 A com o lote 80 A, III - zona de expansão urbana.
b) empresas de controle acionário público;
Desse ponto segue linha seca atravessando a BR 364 até a divisa dos lotes 79 e 80; § 1º As Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais, localizadas no território do
c) institutos previdenciários estatais;
Estado de Rondônia Desse ponto segue pela divisa até a fundiária do lote 80 com o lote 82; Município, ficam incluídas na Zona de Proteção Integral.
d) entidades representativas dos futuros moradores ou cooperativas habitacionais, Estado de Rondônia Estado de Rondônia
Município de Ji-Paraná Desse pontode segue pela divisa até a fundiária do lote 81 com o lote 82; § 2º Nas Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais serão definidas diretrizes
conveniadas ou consorciadas com o Poder Público; Município Ji-Paraná Município de Ji-Paraná
GABINETE DO PREFEITO Desse pontoDO segue pela divisa do lote 81 com o lote 87 até a fundiária do lote 86; de uso e ocupação do solo para cada bacia hidrográfica, de acordo com legislação, em
e) entidades ou empresas que desenvolvam empreendimentos conveniados ou GABINETE PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
Desse ponto segue pela fundiária do lote 86, lote 88 e lote 91 até a estrada do km 4 consonância com as diretrizes estabelecidas nesta lei.
consorciados com o Poder Público para execução de empreendimentos de Habitação de Interesse
Desse ponto segue pela margem esquerda da estrada do km 4, sentido interior, até o § 3º Imóveis localizados na Zona de Proteção Integral que forem utilizados para fins
Social – HIS.
marco 88; de proteção ou recuperação ambiental, enquanto mantiverem essas funções, poderão transferir de
XXII - projeto de Intervenção Urbana Estratégica é um território cuja localização
Do Marco 88, segue linha seca de 20,00m atravessando a estrada vicinal do Km 04 forma gradativa o Direito de Construir definido pelo Potencial Construtivo Virtual, de acordo
urbana o predispõe a receber projetos urbanísticos e a implantação de equipamentos capazes de
até o Marco 73A;
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 com critérios, prazos e condições a serem definidos em lei específica.
dinamizar e qualificar
Avenida toda a região circunstante;
02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
MAC/cssc
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
Do MarcoFone:73A, situado
(0xx69) a margem
3416-4000 direita
- Fax (0xx69) da estrada
3416-4021 - CNPJvicinal do Km 04, sentido 37
04.092.672/0001-25 Rio Art. 78. Na(0xx69)
Zona de Proteção Integral, de que fazem
- CNPJparte as reservas florestais,40os
MAC/cssc
34
XXIII Fone:
- taxa(0xx69) 3416-4000 - Fax
de Ocupação é a(0xx69) 3416-4021
relação entre -aCNPJ
área04.092.672/0001-25
da projeção horizontal da site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
Fone: 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 04.092.672/0001-25
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] Machado, segue na mesma margem Azimute verdadeiro 77º16’39” até o Marco 76 com distância parques estaduais, os site:www.ji-parana.ro.gov.br
parques naturais municipais, email: as reservas biológicas e outras unidades de
[email protected]
edificação ou edificações e a área do lote;
de 587,65m; conservação que tenham por objetivo básico a preservação da natureza, são admitidos apenas os
XXIV - taxa de Permeabilidade é a relação entre a parte permeável, que permite a
Do Marco 76, situado na mesma margem, segue Azimute verdadeiro 77º16’39” até o usos que não envolvam consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais, sendo
infiltração de água no solo, livre de qualquer edificação, e a área do lote;
Marco 77, com distância de 389,68m; vedados quaisquer usos que não estejam voltados à pesquisa, ao ecoturismo e à educação
XXV - transferência de Potencial Construtivo é o instrumento que permite transferir o
Do Marco 77, seguindo na mesma-margem até o Azimute verdadeiro 77º16’39” até o ambiental, mediante definição caso a caso do coeficiente de aproveitamento a ser utilizado
potencial construtivo não utilizado no lote ou potencial construtivo virtual de lote ou gleba ou
Marco 80,com distância de 587,80m; conforme a finalidade específica.
potencial construtivo correspondente ao valor do imóvel ou parte deste, no caso de doação, para
Do Marco 80, seguindo na mesma margem até o Azimute verdadeiro 77º16’39” até o Parágrafo único. Na Zona de Proteção Integral serão utilizados, prioritariamente, os
outros lotes;
Marco 81, com distância de 198,99m; seguintes instrumentos:
XXVI - coeficiente de Aproveitamento Bruto é a relação entre a área construída total
Do Marco 81, situado â margem direita da estrada-vicinal do Km 04, sentido Rio I - zoneamento Ambiental;
de uma zona, área de intervenção ou operação urbana e sua área bruta.
Machado, segue a direita na estrada do “Padre” em sua margem direita, sentido Ramal 01 da II - outros instrumentos previstos na legislação ambiental e na Lei Federal nº
Seção II estrada do “Padre”, pelo Azimute verdadeiro 150º04’12” até o Marco 83, com distância de 10.257/01 - Estatuto da Cidade, quando for necessário para atingir os objetivos propostos no
Do Zoneamento 598,61m; caput deste artigo.
Do Marco 83, seguindo na mesma margem até o Azimute verdadeiro 150904’12” até Art. 79. Na Zona de Uso Sustentável, que abrangem as Áreas de Proteção Ambiental
Subseção I o Marco 67, com distância de 632,98m; - APA's, as Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN's, e outras, cuja função básica
Disposições Gerais Do Marco 67, segue linha seca na mesma margem com 20,00m atravessando o ramal seja compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos recursos
01 da estrada do “Padre” até o Marco 68; naturais existentes, são permitidos usos econômicos como a agricultura, o turismo e lazer e
Seção II - Do Zoneamento
Do Marco 68, seguindo na mesma margem até o Azimute verdadeiro 150º04’13” até parcelamentos destinados a chácaras, desde que compatíveis com a proteção dos ecossistemas
Subseção I - Disposições Gerais
o Marco 69, com distância de 107,54m; locais.
Art. 72. O território do Município fica dividido em duas macrozonas
Do Marco 69, seguindo na mesma margem até o Azimute verdadeiro 150º04’13” até Parágrafo único. Na Zona de Uso Sustentável serão utilizados, prioritariamente, os
complementares, delimitadas no Mapa, integrante desta lei:
o Marco 69A, com distância de 401,48m; seguintes instrumentos:
I - macrozona Urbana.
Do Marco 69A, segue linha seca de 20,00m atravessando a estrada do “Padre” para I - zoneamento Ambiental;
II - macrozona Expansão urbana
seu lado esquerdo até o Marco 85; II - transferência do Direito de Construir;
§ 1º Ficam enquadradas na Macrozona Urbana os perímetros delimitados no Mapa
Do Marco 85, seguindo na mesma margem até o Azimute verdadeiro 150º04’13” até III - termo de Compromisso Ambiental;
integrante desta lei;
o Marco 86, com distância de 151,07m; IV - outros instrumentos previstos na legislação ambiental e na Lei Federal nº
§ 2º Ficam enquadradas na Macrozona Expansão Urbana os perímetros delimitados
Do Marco 86, seguindo na mesma margem até o Azimute verdadeiro 150º04’13” até 10.257/01 - Estatuto da Cidade, quando for necessário para atingir os objetivos propostos no
no Mapa integrante desta lei.
o Marco 87, com distância de 299,64m; caput deste artigo.
Art. 73. Os usos considerados incompatíveis com a zona onde está inserido terão um
Do Marco 87, seguindo na mesma margem até o Azimute verdadeiro 159º57’41” até Art. 80. Na Zona de Uso Sustentável, que apresentar fragilidades à ocupação urbana
prazo de 2 (dois) anos, para que possam se ajustar a esta Lei, especialmente os seguintes
o Marco 88, com distância de 260,23m; do ponto de vista geotécnico, às áreas com incidência de vegetação remanescente significativa e
estabelecimentos:
Do Marco 88, segue adentrando o loteamento rural pelo lado esquerdo, sentido Bairro àquelas que integram os mananciais prioritários para o abastecimento público onde a ocupação
I - depósito de areia (material básico);
Nova Brasília, pelo Azimute 69º59’03” até o Marco 92, com distância de 1902,03m; urbana ocorreu de forma ambientalmente inadequada, o objetivo principal é qualificar os
II - casa de fundições;
Estado de Rondônia Do Marco 92, situado à margem do Igarapé do Km 05, seguindo a mesma margem assentamentos existentes, de forma a minimizar os impactos decorrentes da ocupação indevida
III - serralherias;
Município de Ji-Paraná Estado de Rondônia Estado de Rondônia
até o Marco 91, com distância aproximada de 470,00m; do território.
IV - indústria
GABINETE DOde artefatos de cimento;
PREFEITO Município de Ji-Paraná Município de Ji-Paraná
Do Marco 91, seguindo a mesma margem até o Marco 72A, com distância Parágrafo único. Na Zona de Uso sustentável serão utilizados prioritariamente os
V - marcenaria; GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
aproximada de 475,00m; seguintes instrumentos:
VI - carpintaria;
Do Marco 72A, seguindo a mesma margem até o Marco 72B, com distância I - zoneamento Ambiental;
VII - fábrica de móveis;
aproximada de 755,00m; II - transferência do Direito de Construir;
VIII - fábrica de carrocerias;
Do Marco 72B, situado a margem do Rio Machado, segue sua margem sentido III - termo de Compromisso Ambiental;
IX - retíficas;
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 ponte/BR-364
Avenidaaté
02 odeMarco 90, com distância
Abril,1701-Bairro aproximada
Urupá - Ji-Paraná de 50,00m;
– Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 IV - 02
Avenida outros instrumentosUrupá
de Abril,1701-Bairro previstos na –legislação
- Ji-Paraná ambiental
Rondônia Caixa Postal 268e - CEP
na Lei Federal nº
76.900-149
X - grandes oficinas
Fone: (0xx69) mecânicas;
3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 35
MAC/cssc

Fone:90,
(0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 8904.092.672/0001-25 38
MAC/cssc

Do Marco seguindo a mesma margem até o Marco com distância aproximada Fone:da
(0xx69) 3416-4000 - Fax 41
XI - depósitosite:www.ji-parana.ro.gov.br
de ferro velho; email: [email protected] site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] 10.257/01 - Estatuto Cidade, quando for(0xx69) 3416-4021
necessário para- CNPJ
atingir04.092.672/0001-25
os objetivos propostos no
de 820,00m; site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
XII - depósito de materiais de construção; caput deste artigo.
Do Marco 89, seguindo a mesma margem até o Marco S-177 ou Marco 00, situado na Art. 81. A Zona de Expansão Urbana compreende as áreas não ocupadas ou com
XIII - depósito de material reciclável (lixo);
linha que norteia uma das laterais do perímetro urbano que engloba a área de 3600,00 ha de ocupação de baixa densidade, próximas de eixos estruturais, passíveis de ocupação, delimitada
XIV - ambulantes;
acordo com a Lei nº 6431/77(Titulo de" Doação do INCRA);com distância aproximada de no mapa integrante dessa Lei.
XV - grandes transportadoras;
250,00m; Parágrafo único. Na Zona de Expansão Urbana serão utilizados prioritariamente os
XVI - curtume;
Do marco S-177 segue-se com azimute verdadeiro de 87º50’18” e numa distância de seguintes instrumentos:
XVII - frigorífico;
5380.54 m, o marco S-247; I - normas de uso e ocupação do solo;
XVIII - atacadistas;
Do Marco S-247, segue-se com azimute verdadeiro de l77º53’4”, e numa distância de II - parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
XIX - cerâmica.
4.892,4; chegou-se.·ao marco S-68; III - tributação e incentivos;
Art. 74. Fica o perímetro urbano do Município, delimitado, conforme o seguinte
Partindo-se do marco S-68, segue-se com-azimute verdadeiro de 267º43’41” e numa IV - desapropriação com pagamento em títulos;
Memorial Descritivo:
distância de 999,71m, implantou-se o marco M-48;
Do Marco 274, segue o Azimute verdadeiro 249º51’34” até o Marco 277, com V - usucapião especial de imóvel urbano;
Partindo do M-36, localizado à margem direita do Rio Machado, contíguo ao
distância de 298,60m; VI - direito de superfície;
perímetro urbano anteriormente definido, segue com o (AZ) v (azimute verdadeiro) 267°55’53”,
Do Marco 277, segue o Azimute verdadeiro 250ºI0’31” até o Marco 278, com VII - direito de preempção;
numa distância de 221,60m até encontrar o M-37;
distância de 200,80m ; VIII - outorga onerosa do direito de construir;
Do marco M-37 segue, com o (AZ) v 267°34’18”, numa distância de 823,80m até
Do Marco 278, segue o Azimute verdadeiro 250º48’37” até o Marco 284, com IX - operações urbanas consorciadas;
encontrar o M-1, localizado à margem da BR-364;
distância de 703,40m; X - transferência do direito de construir;
Do marco M-1 segue, com o (AZ) v de 286°24’18”, numa distância de 110,00m até
Do Marco 284, seguindo as margens do Igarapé Mangueira até o Marco 287, com XI - estudo de impacto de vizinhança;
encontrar o marco M-230, igualmente à margem da BR-364;
distância aproximada de 155,00m; XII - monitoramento da densificação;
Do marco M-230 segue, com o (AZ) v de 268°20’16”, numa distância de 5.940,15m
Do Marco 287, seguindo a mesma margem até o Marco 288, com distância XIII - limitações administrativas;
até encontrar o M-251;
aproximada de 95,00m XIV - zonas especiais de interesse social.
Do marco M-251 segue, com o (AZ) v de 5°28’53”, numa distância de 317,00m até
Do Marco 288, seguindo a mesma margem até o Marco 288A, com distância Art. 82. Legislação específica possibilitará a regularização das edificações,
encontrar o M-253;
aproximada de 40,00m; parcelamento, uso e ocupação do solo, em situações tecnicamente viáveis e compatíveis com as
Do marco M-253 segue, com o (AZ) v de 5°28’49”, numa distância de 456,00m até
Do Marco 288A, seguindo a mesma margem até o Marco 289, com distância prioridades e diretrizes definidas nesta lei, condicionada à realização de obras e ações
encontrar o M-255;
aproximada de 50,00m; necessárias para garantir estabilidade jurídica, estabilidade física, salubridade e segurança de uso
Do marco M-255 segue, com o (AZ) v de 5°28’52”, numa distância de 375,00m até
Do Marco 289, seguindo a mesma margem até o Marco 292, com distância de forma a incorporar os assentamentos e imóveis ao tecido urbano regular.
encontrar o M-256;
aproximada de 250,00m; Do marco M-256 segue, com o (AZ) v de 359°59’45”, numa distância de 313,00m até Subseção III
Do Marco 292, seguindo a mesma margem até o Marco 294, com distância encontrar o M-258; Da Macrozona Urbana
aproximada de 170,00m. Do marco M-258 segue, com (AZ) v de 266°11’25”, numa distância de 1.105,89m até Subseção III - Da Macrozona Urbana
Do Marco 294, seguindo a mesma margem até o Marco 295, com distância encontrar o M-250; Art. 83. A Macrozona Urbana, apresentando diferentes graus de consolidação e
aproximada de 120,00m; Do marco M-250 segue margeando o “Igarapé Brejo”, com várias deflexões e qualificação, fica dividida, para orientar o desenvolvimento urbano e dirigir a aplicação dos
Do Marco 295, seguindo a mesma margem até o Marco 297, com distância distâncias, até encontrar o M-209; instrumentos urbanísticos e jurídicos, em sete zonas, delimitadas no mapa integrante desta lei:
aproximada de 200,00m Do marco M-209 segue com o (AZ) v de 136°04’29”, numa distância de 467,11m até I - zona Comercial Densa;
Do Marco 297, segue o Azimute verdadeiro 133º55’41” até o Marco 328A, com encontrar o M-210, situado à margem do Ramal-1 da Estrada do Km-4; II - zona Comercial;
distância de 2267,90m; Do marco M-210 segue ao longo da estrada acima referida com o (AZ) v de III - zona Residencial Densa;
Do Marco 328A, segue o Azimute verdadeiro 291º33’44” até o Marco 07, com 48°56’07”, numa distância de 409,00m até encontrar o M-214; IV - zona Residencial;
GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152 Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 - 07
V - zona Especial de Interesse Habitacional; II - ZPA - Zonas de Proteção Ambiental: regiões em processo de ocupação e III - o titular da Secretaria Municipal de Governo, na qualidade de Presidente do
VI - zona Industrial; descaracterização, que carecem de controle visando a proteção ambiental e preservação Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.
VII - zona Especial; paisagística; tem por finalidade proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais §1º Os representantes de que trata o inciso II serão eleitos na Conferência Municipal
VIII - área institucional. existentes, visando a melhoria da qualidade de vida da população local e também objetivando a de Avaliação do Plano Diretor de que trata o inciso XIX do artigo anterior.
Art. 84. A Zona Comercial Densa – ZCD: inclui as vias estruturais de nível 1 e 2, proteção dos ecossistemas regionais; §2º O funcionamento do CMDU será disciplinado em regulamento.
além daquelas definidas no mapa integrante desta Lei; III - ZRA - Zona de Recuperação Ambiental: Áreas em estágio significativo de
Art.85. A Zona Comercial – ZC: inclui as vias classificadas como coletoras, além degradação onde deverá se desenvolver ações visando a recuperação induzida ou natural do meio CAPÍTULO II
ambiente, com o objetivo de transformá-las em zonas de preservação permanente, ou seja, são DOS INSTRUMENTOS DO PLANO DIRETOR
daquelas definidas no mapa integrante desta Lei.
Art.86. A Zona Residencial Densa – ZRD: inclui as áreas delimitadas no mapa áreas reconhecidas como bens de interesse comum a todos os habitantes do Município, é
Seção I
parte integrante desta Lei. aplicável o artigo 3º parágrafo único, inciso I da Lei Federal 6766/79, onde ficam proibidos o Dos Mecanismos de Participação, Informação e Avaliação
Art.87. As demais áreas, que não estão incluídas na descrição dos artigos anteriores, parcelamento de terrenos sujeitos a inundações, situados próximos a cursos d’água, ficando
nem se enquadram nas Zonas Especiais, Zonas Especiais de Interesse Social, Zona Industrial ou também vedada a implantação de equipamentos domésticos, industriais e agroindustriais na zona Art. 101. Além da participação global da comunidade na gestão do planejamento
área institucional são classificadas como Zonas Residenciais – ZR. de entorno dos canais fluviais; urbano através do CMDU fica assegurada a participação comunitária através de canais
Art. 88. As Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS: são porções do território IV - ZPPn - Zona de Proteção Paisagística (natural): áreas de proteção de permanentes de interação com o Poder Público nos termos do artigo 43 do Estatuto da Cidade e
destinadas, prioritariamente, à recuperação urbanística, à regularização fundiária e produção de paisagem com características excepcionais de qualidade e fragilidade visual. As lagoas, os na forma do regulamento.
Habitações de Interesse Social – HIS, incluindo a recuperação de imóveis degradados, a provisão buritizais, ilhas fluviais, orla fluvial e os afloramentos rochosos; Art. 102. O sistema de informações é integrado por dados de órgãos governamentais
de equipamentos sociais e culturais, espaços públicos, serviço e comércio de caráter local, V - ZPPhc - Zona de Proteção Paisagística (histórico-cultural): áreas de e não-governamentais, com a finalidade de constituir bancos de informações que atendam às
compreendendo: proteção de paisagem com características excepcionais de qualidade e fragilidade visual. necessidades e às demandas da comunidade e da atividade de planejamento urbano do
Parágrafo único. A ZEIS inclui áreas ocupadas por população de baixa renda, Patrimônio histórico, cultural, arqueológico, monumentos históricos; Município.
abrangendo favelas, loteamentos precários e empreendimentos habitacionais de interesse social, VI - ZCE – Zona de Controle Especial: Áreas do Município submetidas a normas Art. 103. Fica criado o Sistema de Avaliação de Desempenho Urbano, instrumento
mesmo em áreas de proteção de mananciais, em que haja interesse público expresso por meio próprias de controle e monitoramento ambiental, em função de suas características peculiares; de suporte à decisão que propicie ao Executivo Municipal as avaliações necessárias, nos termos
desta lei ou lei especifica. VII - ZPM - Zona de Proteção de Mananciais: destina-se a proteção da bacia do regulamento.
Art. 89. O Plano de Urbanização de cada ZEIS será estabelecido por decreto do hidrográfica responsável pelo abastecimento de água para consumo humano. Parágrafo único. Serão objeto do Sistema de Avaliação de Desempenho Urbano:
Poder Executivo Municipal, e deverá prever: § 1º Integram, ainda, o patrimônio natural os elementos naturais ar, água, solo e I - a avaliação da implantação de atividades ligadas ao Plano Diretor;
I - diretrizes, índices e parâmetros urbanísticos para o parcelamento, uso e ocupação subsolo, fauna, flora, assim como as amostras significativas dos ecossistemas originais do sítio II - a avaliação da implantação de empreendimentos de impacto;
do solo e instalação de infraestrutura urbana, respeitadas as normas básicas estabelecidas em lei e de Ji-Paraná indispensáveis à manutenção da biodiversidade ou à proteção das espécies III - o monitoramento do desenvolvimento urbano;
nas normas técnicas pertinentes; ameaçadas de extinção, as manifestações fisionômicas que representam marcos referenciais da
IV - a elaboração de estudos de impacto de vizinhança.
II - diagnóstico da ZEIS que contenha no mínimo: análise físico-ambiental, análise paisagem, que sejam de interesse proteger, preservar e conservar a fim de assegurar novas
Art. 104. O monitoramento do desenvolvimento urbano dar-se-á pelo
urbanística e fundiária e caracterização socioeconômica da população residente; condições de equilíbrio urbano, essenciais à sadia qualidade de vida.
acompanhamento permanente do crescimento da cidade, com a revisão e a adequação dos
III - os projetos e as intervenções urbanísticas necessárias à recuperação física da § 2º As áreas de que trata este artigo estão delimitadas no mapa, parte integrante desta
parâmetros da legislação urbanística, visando à melhoria da qualidade de vida.
área, incluindo, de acordo com as características locais, sistema de abastecimento de água e Lei.
§1º O Município utilizará, para o monitoramento do desenvolvimento urbano, os
coleta de esgotos, drenagem de águas pluviais, coleta regular de resíduos sólidos, iluminação Art. 97. Para efeito desta Lei e para fins de especial proteção, considera-se:
parâmetros referentes a infraestrutura, estrutura e ambiente.
pública, adequação dos sistemas de circulação de veículos e pedestres, eliminação de situações I - nascente ou olho d'água: o local onde se verifica o aparecimento de água por
§2º São unidades de monitoramento:
de risco, estabilização de taludes e de margens de córregos, tratamento adequado das áreas afloramento do lençol freático; Estado
I - asde Rondônia
zonas;
Estado de Rondônia Estado de Rondônia
II - curso d'água: a massa líquida que cobre uma superfície, seguindo um curso ou Município de Ji-Paraná
verdes públicas,
Municípioinstalação de equipamentos sociais e os usos complementares ao habitacional;
de Ji-Paraná Município de Ji-Paraná II - os bairros;
IV - instrumentos aplicáveis para a regularização fundiária; formando um banhado, cuja corrente pode ser perene, intermitente ou periódica; GABINETE DO PREFEITO
GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO III - os quarteirões.
V - condições para o remembramento de lotes; III - faixas de proteção de águas superficiais: as faixas de terreno compreendendo
§3° O Poder Executivo publicará semestralmente descrição das condições de
VI - forma de participação da população na implementação e gestão das intervenções o conjunto de flora, fauna, solo e subsolo, correspondentes a nascentes, talvegues, cursos d'água,
desenvolvimento da cidade no Diário Oficial de Ji-Paraná, ou em documento específico, a ser
previstas; dimensionadas de forma a garantir a manutenção do manancial hídrico;
amplamente divulgado, com prioridade para os representantes de associações de bairros e de
VII - forma de integração das ações dos diversos setores públicos que interferem na IV - árvore ou conjunto de árvores imunes ao corte: os exemplares botânicos que
moradores do Município.
ZEIS objeto do Plano;
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149MAC/cssc se destacam por02sua
Avenida raridade, beleza,
de Abril,1701-Bairro localização,
Urupá - Ji-Paraná –condição de porta-sementes,
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Postal 268 - CEP 76.900-149 Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax que
(0xx69) 3416-4021 46
MAC/cssc

VIII - Fone:
fontes de recursos
(0xx69) para
3416-4000 a implementação
- Fax (0xx69) 3416-4021das intervenções;
- CNPJ 04.092.672/0001-25 43 extinção ou de reconhecida utilidade à terra revestem, os-quais
CNPJ 04.092.672/0001-25
serão objeto de especificação Fone: (0xx69) 3416-4000 -CAPÍTULO
Fax (0xx69) 3416-4021
III - CNPJ 04.092.672/0001-25 49
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] e regulamentação nos termos do Código Ambiental do Município. site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
IX - adequação às disposições definidas neste Plano e nos Planos Regionais; DOS INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO NO SOLO
X - atividades de geração de emprego e renda; Art.98. A implementação de políticas públicas de proteção ambiental dar-se-á através
XI - plano de ação social. de: Seção I
I - conceituação, identificação e classificação dos espaços representativos do Disposições Gerais
§ 1º Para o desenvolvimento e implementação dos Planos de Urbanização das ZEIS, o
Executivo poderá disponibilizar assessoria técnica, jurídica e social à população moradora. patrimônio ambiental, os quais deverão ter sua ocupação e utilização disciplinadas;
II - valorização do patrimônio ambiental como espaços diversificados na ocupação Art. 105. Na aplicação dos planos, programas e projetos, o Município utilizará os
§ 2º Nos Planos de Urbanização das ZEIS o Poder Público Municipal deverá
do território, constituindo elementos de fortalecimento das identidades cultural e natural; seguintes instrumentos urbanísticos de intervenção no solo para o cumprimento da função social
promover a implantação de áreas livres equipadas para uso público na dimensão adequada à
III - caracterização do Patrimônio Ambiental como elemento significativo da da propriedade:
população prevista para o respectivo assentamento ou distrito, com prioridade para aquele com
valorização da paisagem e da estruturação dos espaços públicos e, como tal, integrante do I - normas de uso e ocupação do solo;
menor índice de áreas públicas por habitante.
Programa de Espaços Abertos; II - parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
§ 3º O plano de urbanização poderá abranger mais de uma Zona Especial de Interesse
IV - promoção de ações de saneamento, de monitoramento da poluição e de III - tributação e incentivos;
Social – ZEIS.
otimização do consumo energético. IV - desapropriação com pagamento em títulos;
Art. 90. Constituem normas básicas para os Planos de Urbanização e para a
V - aplicação de instrumentos urbanísticos e tributários com vistas ao estímulo à V - usucapião especial de imóvel urbano;
aprovação do parcelamento, uso e ocupação do solo nas ZEIS:
proteção do patrimônio natural. VI - direito de superfície;
I - aos imóveis já edificados anteriormente à aprovação desta lei e que não se
VII - direito de preempção;
enquadram na definição de ZEIS, constante desta lei, aplicam-se as disposições da legislação de
VIII - outorga onerosa do direito de construir;
parcelamento, uso e ocupação do solo correspondentes à zona de uso na qual o imóvel estava
TÍTULO III IX - operações urbanas consorciadas;
inserido antes do seu enquadramento na ZEIS;
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO X - transferência do direito de construir;
II - a aprovação de qualquer empreendimento deverá observar as normas, índices e
XI - estudo de impacto de vizinhança;
parâmetros definidos para a ZEIS; CAPÍTULO I XII - monitoramento da densificação;
III - a produção de novas unidades de Habitação de Interesse Social deverá atender DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO
CAPÍTULO I - DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO XIII - limitações administrativas;
as disposições estabelecidas pela legislação especifica ZEIS;
XIV - zonas especiais de interesse social;
IV - nas áreas de ocupações precárias, o Executivo definirá diretrizes especificas
Art. 99. Fica instituído o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU), XV - unidades de conservação em sentido amplo.
para os Planos de Urbanização, visando à regularização do parcelamento do solo e das moradias
o qual tem por finalidade formular políticas, planos, programas e projetos de desenvolvimento Parágrafo único. Os locais passíveis de aplicação dos institutos jurídicos de
pré-existentes, garantidas condições de segurança e salubridade das mesmas;
urbano e ainda: intervenção estão representados graficamente no mapa parte integrante desta Lei.
V - nas Áreas de Proteção aos Mananciais deverão ser atendidos os parâmetros da
legislação estadual pertinente e, em especial, das Leis Especificas de Proteção e Recuperação dos I - zelar pela aplicação da legislação municipal relativa ao planejamento e
Seção II
Mananciais; desenvolvimento urbano ambiental, propor e opinar sobre a atualização, complementação, Da Tributação
Art. 91. Nas ZEIS, a concessão de direito de construir acima do coeficiente de ajustes e alterações do Plano Diretor;
aproveitamento básico, como incentivo para construção de Habitações de Interesse Social - HIS, II - promover, através de seus representantes, debates, audiências ou consultas Art. 106. Instrumentos que envolvam alteração da tributação deverão ser definidos e
por agentes privados será gratuita para a produção de Unidades Habitacionais até o coeficiente públicas sobre os planos e projetos que tenham pertinência com o Plano Diretor; regulamentados pelo órgão municipal competente.
de aproveitamento máximo permitido na ZEIS onde o imóvel está inserido; III - propor, discutir e deliberar sobre os planos e projetos relativos ao
Estado de Rondônia Estado de Rondônia Estado de Rondônia
Parágrafo único. Nas ZEIS, a aplicação dos incentivos previstos nos itens anteriores desenvolvimento urbano ambiental; Seção III
Município de Ji-Paraná Município de Ji-Paraná Município de
deverá constar do Plano de PREFEITO
Urbanização. IV - receber
GABINETE DO e encaminhar
PREFEITOpara discussão matérias oriundas de setores da sociedade DaJi-Paraná
Desapropriação com Pagamento em Títulos
GABINETE DO GABINETE DO PREFEITO
Art. 92. Os Planos de Urbanização de cada ZEIS deverão ser aprovados pela que sejam de interesse coletivo;
Comissão do Plano Diretor, garantindo na elaboração e implementação do respectivo Plano de V - propor ao órgão competente a elaboração de estudos sobre questões que Art. 107. Nos termos da legislação federal, decorridos cinco anos de cobrança do
Urbanização a participação dos seguintes setores: entender relevantes; IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento,
I - da população moradora das ZEIS, ou daquela para a qual as ZEIS estiverem VI - instalar comissões para assessoramento técnico compostas por integrantes do
edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
destinadas ou de02representantes das suas associações CMDU, Avenida
podendo-se valer de órgãos
02 de Abril,1701-Bairro componentes
Urupá - Ji-Paraná da Caixa
– Rondônia Administração,
Postal 268 - CEPbem como de
76.900-149
- Ji-Paraná – quando
Rondôniahouver;
MAC/cssc

Avenida de Abril,1701-Bairro Urupá Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149


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47 pagamento em títulos
Fone:da dívida3416-4000
(0xx69) pública.- Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 50
44 Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
colaboradores externos;
II - deFone: (0xx69) 3416-4000
representante - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
do Município; site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] VII - zelar pela integração de políticas setoriais que tenham relação com o Seção IV
III - de representantes dos proprietários de imóveis localizados nas ZEIS.
Art. 93. Ficam enquadrados como Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS os desenvolvimento urbano ambiental do Município; Da Usucapião Especial de Imóvel Urbano
perímetros descritos no Mapa, integrante desta lei. VIII - propor a programação de investimentos com vistas a assessorar a implantação
§ 1º A delimitação de novas ZEIS deverá obedecer os seguintes critérios: de políticas de desenvolvimento urbano para o Município; Art. 108. Nos termos da legislação federal, aquele que possuir como sua área ou
I - áreas ocupadas por assentamentos precários, aptos à urbanização; IX - aprovar estudos de impacto de vizinhança, bem como indicar alterações que edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, de domínio particular, por
II - áreas usucapidas coletivamente e ocupadas por moradores de baixa renda; entender necessárias; cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família,
III - loteamentos e parcelamentos irregulares e precários, ocupados por famílias de X - aprovar os estoques construtivos de solo criado para fins de outorga onerosa do adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural,
baixa renda. direito de construir; declarado em sentença judicial.
§ 2º O parcelamento do solo nas ZEIS não será permitido nas áreas que apresentem XI - aprovar a metodologia para definição do valor do solo criado; § 1º O título de domínio será conferido ao homem ou à mulher, ou a ambos,
risco à saúde ou à vida, em especial: XII - aprovar os valores semestrais do solo criado; independentemente do estado civil.
I - em terrenos alagadiços ou sujeitos a inundações, salvo aqueles, objeto de XIII - aprovar os planos de aplicação dos recursos do solo criado destinados ao § 2º O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais
intervenção que assegure a drenagem e o escoamento das águas; desenvolvimento urbano, prioritariamente à política habitacional; de uma vez.
II - em terrenos que tenham sidos aterrados com material nocivo à saúde pública, XIV - elaborar e coordenar a execução integrada de planos, programas e projetos, § 3º Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a
salvo se previamente saneados; promovendo sua viabilização junto ao processo de elaboração do orçamento municipal; posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo XV - informar e orientar acerca de toda e qualquer legislação urbanística e Art. 109. As áreas urbanas com mais de duzentos e cinqüenta metros quadrados, de
ambiental municipal; domínio particular, ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos,
aqueles, objeto de intervenção que assegure a contenção das encostas, atestando a viabilidade da
XVI - estabelecer fluxos permanentes de informação entre as suas unidades ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por
urbanização;
componentes, a fim de facilitar o processo de decisão; cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores
IV - em terrenos onde as condições físicas não recomendam a construção;
XVII - aplicar a legislação do Município atinente ao desenvolvimento urbano não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural, nos termos do Estatuto da Cidade.
V - nas áreas em que a degradação ambiental impeça condições sanitárias
ambiental, estabelecendo interpretação uniforme; §1º O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
adequadas à moradia digna;
XVIII - monitorar a aplicação do Plano Diretor com vistas à melhoria da qualidade acrescentar sua posse à de seu antecessor contanto que ambas sejam contínuas.
VI - nas áreas encravadas, sem acesso à via pública;
de vida; §2º A sentença declaratória de usucapião especial coletivo de imóvel urbano servirá
VII - nas áreas contaminadas no subsolo ou lençol freático por infiltrações químicas
XIX - promover, a cada gestão administrativa, uma Conferência Municipal de de título para registro no cartório de registro de imóveis.
que causem dano à saúde.
Avaliação do Plano Diretor, sendo que a primeira deverá ocorrer no segundo ano após a
Art. 94. As Zonas Industriais: são porções do território destinadas à manutenção e
publicação desta Lei. Seção V
instalação de usos industriais. Do Direito de Superfície
Art. 100. O CMDU compõe-se de 06 (seis) membros titulares e seus suplentes,
Art. 95. As Áreas Institucionais: são áreas públicas ou privadas de grande porte,
designados pelo Prefeito, com renovação bienal e a seguinte composição:
destinadas a fins comunitários e administrativos. Art. 110. Nos termos da legislação federal, o proprietário urbano poderá conceder a
I - 03 (três) representantes de entidades Governamentais que tratem de matéria afim,
assim distribuídos: outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado,
Seção III
Do Meio Ambiente a) 1 (um) representante à nível federal; mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.
b) 01 (um) representante à nível estadual; §1º O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço
Art. 96. Considera-se como zonas de preservação ambiental as seguintes áreas: c) 01 (um) representante à nível municipal. aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida esta legislação
I - ZUC - Zona de Unidades de Conservação: são espaços territoriais onde se II - 02 (dois) representantes de entidades não-governamentais com sede, sub-sede ou urbanística.
objetiva a preservação da flora, a fauna e belezas naturais, com utilização para objetivos de representação no Município, tais como entidades de classe e afins ao planejamento urbano, §2º A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa.
educação conservacionista, científicos e recreativos controlados. Áreas sob regulamento das associações de moradores, entidades empresariais, preferencialmente da área da construção civil, §3º O superficiário responderá integralmente pelos encargos e tributos que incidirem
diversas categorias de manejo; e entidades ambientais e instituições científicas; sobre a propriedade superficiária, arcando, ainda, proporcionalmente à sua parcela de ocupação
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08- Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152
efetiva, com os encargos e tributos sobre a área objeto da concessão do direito de superfície, Seção IX I - áreas de assentamentos de população de baixa renda, sendo a elas aplicável o
salvo disposição em contrário do contrato respectivo. Da Transferência do Direito de Construir regime de Concessão de Direito Real de Uso, nos termos do Decreto-Lei Federal n. 271/67,
§4º O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do quando se tratar de bens públicos municipais;
contrato respectivo. Art. 121. Denomina-se Transferência do Direito de Construir a possibilidade do II - loteamentos públicos ou privados irregulares ou clandestinos que atendam às
§5º Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros. Município de transferir o direito correspondente à capacidade construtiva das áreas vinculadas: condições de habitabilidade nos termos do § 2° deste artigo;
Art. 111. Em caso de alienação do terreno, ou do direito de superfície, o superficiário I - a implantação de equipamentos urbanos e comunitários; III - áreas ocupadas com fins de uso habitacional por populações de baixa renda com
e o proprietário, respectivamente, terão direito de preferência, em igualdade de condições à II - a preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, incidência significativa de edificações precárias, não plenamente concluídas, degradadas ou
oferta de terceiros. ambiental, paisagístico, social ou cultural; destinadas originalmente a outras atividades, na maioria das vezes com carência de
Art. 112. Extingue-se o direito de superfície: III - a servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas equipamentos públicos e comunitários.
I - pelo advento do termo; por população de baixa renda e habitação de interesse social. §1º As áreas referidas nos itens I e II poderão integrar os programas de regularização
II - pelo descumprimento das obrigações contratuais assumidas pelo superficiário. §1º A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que Poder Público seu fundiária e urbanística, com o objetivo da manutenção de habitação de interesse social, sem a
Art. 113. Extinto o direito de superfície, o proprietário recuperará o pleno domínio do imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput. remoção dos moradores, exceção feita às moradias em situação de risco e em casos de
terreno, bem como das acessões e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de §2º O direito de construir a transferir corresponde ao índice de aproveitamento excedentes populacionais.
indenização, se as partes não houverem estipulado o contrário no respectivo contrato. relativo à parte atingida pela desapropriação ou pelo tombamento, observando-se a manutenção §2º Consideram-se condições de habitabilidade o atendimento a padrões de qualidade
§ 1º Antes do termo final do contrato, extinguir-se-á o direito de superfície se o do equilíbrio entre os valores do terreno permutado e do terreno no qual seja aplicado o potencial de vida e o equacionamento dos equipamentos urbanos e comunitários, circulação e transporte,
superficiário der ao terreno destinação diversa daquela para a qual for concedida. construtivo, de acordo com avaliação dos órgãos técnicos municipais competentes, com base na limpeza urbana e segurança, conforme regulamentação específica.
§ 2º A extinção do direito de superfície será averbada no cartório de registro de planta de coeficientes de equivalência a ser publicada anualmente no Diário Oficial de Ji-Paraná. Art. 131. As áreas caracterizadas como bens de uso comum do povo ocupadas na
imóveis. Art. 122. A Transferência do Direito de Construir pode ocorrer nos limites da forma dos incisos I e II do artigo anterior, somente serão objeto de processo de desafetação se:
macrozona onde se situa o imóvel, desde que não sejam ultrapassados os patamares máximos de I - o índice de área verde por habitante for e mantiver-se, após a desafetação, igual ou
Seção VI
Do Direito de Preempção densificação. acima dos parâmetros desejados, conforme laudo técnico elaborado pelo órgão competente;
§1º Os equipamentos urbanos ou comunitários, cujo potencial construtivo é passível II - a população da respectiva região for consultada e aprovar a medida.
Art. 114. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência de transferência, são todos aqueles que têm relevância para o interesse público e bem estar Art. 132. As áreas especiais de interesse social serão definidas através de um
para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares. coletivo, tais como: processo gradativo e permanente, observando-se que a definição de regime urbanístico será por
§1º As áreas em que incidirá o direito de preempção e as respectivas finalidades estão I - praças e parques municipais; decreto quando a sua alteração restringir-se ao uso e outros indicadores - não modificando
determinadas no mapa, parte integrante desta Lei, com prazo de vigência de cinco anos, II - equipamentos municipais de ensino, infraestrutura administrativa, de saúde, de índices de aproveitamento e densificação - e por lei ordinária quando as alterações modificarem
renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de vigência. transporte e de lazer e cultura; índices de aproveitamento e densificação.
§2º O direito de preempção fica assegurado durante o prazo de vigência fixado na III - equipamentos municipais de abastecimento de água e de esgoto cloacal ou §1º A regularização de loteamento, bem como a instituição de áreas especiais de
forma do §1º, independentemente do número de alienações referentes ao mesmo imóvel. pluvial. interesse social para a sua regularização, poderá ser requerida pelos adquirentes dos lotes ou pelo
Art. 115. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público §2º A Transferência do Direito de Construir observará os limites estabelecidos para o loteador.
necessitar de áreas para: solo criado. §2º O proprietário de imóvel que pretenda construir habitação de interesse social
I - regularização fundiária; §3º A Transferência do Direito de Construir para áreas, lugares e unidades de poderá solicitar ao Poder Executivo a instituição de operação urbana consorciada, devendo-se
II - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; interesse cultural deverá observar as limitações do regime urbanístico específico destas áreas. definir:
III - constituição de reserva fundiária; §4º A Transferência do Direito de Construir poderá ocorrer excepcionalmente fora da I - padrões específicos do parcelamento do solo e/ou edificações;
Estado de Rondônia Estado de Rondônia
IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana; macrozona Estado
em quede se Rondônia
situe o imóvel, mediante autorização expressa do Poder Legislativo. II - formas
Município de de participação da iniciativa privada, proprietários de terrenos,
Ji-Paraná
Município de Ji-Paraná Município de Ji-Paraná empreendedores imobiliários ou associações e cooperativas de moradores.
V - implantação de equipamentos urbanos e comunitários; §5º O Poder Executivo publicará no Diário Oficial de Ji-Paraná a relação dos GABINETE DO PREFEITO
GABINETE DO PREFEITO GABINETE DO PREFEITO
VI - criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; quarteirões que não receberão índices de aproveitamento através de Transferência do Direito de §3º Será garantida, na forma do regulamento, a participação dos moradores
VII - criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse Construir, garantindo-se aos projetos protocolados no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias após diretamente, através de suas entidades representativas no processo de identificação, delimitação e
ambiental; a data dessa publicação a utilização dos índices adquiridos. detalhamento das áreas de especial interesse social.
VIII - proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico. Seção X Seção XV
Art. 116. O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o Do Estudo de Impacto de Vizinhança Das Áreas de Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
Município, no prazo máximo Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
(0xx69)de trinta dias,
- Faxmanifeste por escrito seu04.092.672/0001-25
interesse em comprá-lo. 52MAC/cssc Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
Fone: 3416-4000 (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 55
MAC/cssc
58
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
§1º À notificação mencionada no caput email:
site:www.ji-parana.ro.gov.br será [email protected]
anexada proposta de compra assinada Art. 123. Os empreendimentos e atividades
site:www.ji-parana.ro.gov.br privados
email: ou públicos em área urbana que
[email protected] Art. 133. As áreas urbanas de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
por terceiro interessado na aquisição do imóvel, da qual constarão: preço, condições de dependerem de elaboração de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) para obter as são os locais identificados como imóveis urbanos de prioritária adequação de seu
pagamento e prazo de validade. licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público aproveitamento.
§2º O Município fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou Municipal deverão obedecer a critérios estritamente de natureza coletiva. §1º Considera-se subutilizado imóvel sem destinação específica ou utilizado em
regional de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida nos termos do caput e da Art. 124. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e dissonância com a respectiva zona em que está situado ou, ainda, em desacordo com o
intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada. negativos do empreendimento ou atividade quanto a qualidade de vida da população residente na estabelecido neste Plano Diretor ou em legislação dele decorrente.
§3º Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifestação, fica o proprietário área e suas proximidades, incluindo a análise das seguintes questões: §2º O proprietário será notificado pelo Poder Executivo municipal para o
autorizado a realizar a alienação para terceiros, nas condições da proposta apresentada. I - adensamento populacional; cumprimento da obrigação de utilizar, edificar ou parcelar, devendo a notificação ser averbada
§4º Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a apresentar ao II - equipamentos urbanos e comunitários; no cartório de registro de imóveis.
Município, no prazo de trinta dias, cópia do instrumento público de alienação do imóvel. III - uso e ocupação do solo; §3º A notificação far-se-á:
§5º A alienação processada em condições diversas da proposta apresentada é nula de IV - valorização imobiliária; I - por funcionário do órgão competente do Poder Público municipal, ao proprietário
pleno direito. V - geração de tráfego e demanda por transporte público; do imóvel ou, no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou
§6º Ocorrida a hipótese prevista no § 5º o Município poderá adquirir o imóvel pelo VI - ventilação e iluminação; administração;
valor da base de cálculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. II - por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma
inferior àquele. Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que prevista pelo inciso I.
Seção VII ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por §4º Os prazos para o cumprimento da obrigação serão de:
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir qualquer interessado. I - 1 (um) ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão
Art. 125. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de Estudo municipal competente;
Art. 117. Outorga onerosa do direito de construir é a permissão onerosa do Poder Prévio de Impacto Ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental. II - 2 (dois) anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do
Público ao empreendedor, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário, para os empreendimento;
seguintes fins: Seção XI III - 2 (dois) anos, a partir do início das obras, para sua conclusão.
I - edificação em índice superior ao coeficiente de aproveitamento básico adotado Do Monitoramento da Densificação §5º Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional e nos termos do
para a área, utilizando-se de estoques construtivos públicos ou a critério da administração; regulamento, será considerada a conclusão em etapas de 2 (dois) anos cada, em um total de 6
II - alteração de uso do solo; Art. 126. O Município promoverá o monitoramento da densificação através de (seis) anos, a contar do início das obras, devendo o projeto aprovado compreender o
§1º As vendas de estoques construtivos serão imediatamente suspensas mediante patamares máximos de densidade por zona, com o objetivo de atender à demanda e racionalizar empreendimento como um todo.
decreto do Poder Executivo, em caso de se constatar impacto negativo na infraestrutura os custos de produção e manutenção dos equipamentos urbanos e comunitários de forma a §6º A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à data da
decorrente da aplicação do solo criado, ou mesmo quando se verifique a inviabilidade de sua garantir o desenvolvimento urbano sustentável. notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas nesta Lei,
aplicação em face dos limites estabelecidos para o local. Parágrafo único. Densidade é a relação que indica a intensidade do uso e ocupação sem interrupção de quaisquer prazos.
§2º Lei de iniciativa do Poder Executivo estabelecerá as condições a serem do solo urbano expressa pela: Art. 134. Em caso de descumprimento das condições e dos prazos ou não sendo
observadas para a de
outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso, determinando a I - densidade habitacional, através do número de habitantes fixos por hectare, a fim Estado de Rondônia
Estado Rondônia cumpridas as respectivas etapas, ambos previstos no artigo anterior, o Município procederá à
de controlar o uso dos equipamentos urbanos e comunitários; Município de Ji-Paraná
fórmula de cálculo para
Município dea Ji-Paraná
cobrança, os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga e a aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no
Estado de Rondônia GABINETE DO PREFEITO
contrapartida do beneficiário.
GABINETE DO PREFEITO II - densidade populacional, através do número total de habitantes por hectare, tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.
Município de Ji-Paraná
residentes ou não, a fim de controlar o uso da infraestrutura urbana e dos serviços públicos. §1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano corresponderá ao dobro da alíquota
Seção VIII GABINETE DO PREFEITO
aplicada no ano anterior, de forma subseqüente, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.
Das Operações Urbanas Consorciadas Seção XII
§2º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco
Art. 118. Lei municipal específica, baseada neste Plano Diretor, poderá delimitar Dos Equipamentos Urbanos e das Áreas Especiais
anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida
áreas para aplicação de operações consorciadas. Art. 127. São equipamentos urbanos públicos ou privados: obrigação, garantida a prerrogativa de desapropriação com pagamento em títulos.
§1º Considera-se
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro
operação Urupá - Ji-Paraná
urbana – Rondônia
consorciada Caixa Postal
o conjunto de268 - CEP 76.900-149
intervenções e medidas MAC/cssc Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 53 I - os equipamentos de administração e de serviço público (segurança pública, §3º É vedada a concessão
Fone: (0xx69) de- Fax
3416-4000 isenções
(0xx69)ou de anistia
3416-4021 relativas
- CNPJ à tributação progressiva
04.092.672/0001-25 59
coordenadas pelo Poder Público municipal, com aemail: participação dos proprietários, moradores, Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná
site:www.ji-parana.ro.gov.br [email protected] MAC/cssc infraestrutura urbana, cemitérios, administrativos de–uso
Rondônia
comum Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
e especial); 56
de que trata este artigo.site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
II - os equipamentos comunitários e deemail:
site:www.ji-parana.ro.gov.br serviço ao público (de lazer e cultura
[email protected] e de Art. 135. Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o
transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.
saúde pública); proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município
§2º Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:
III - os equipamentos de circulação urbana e rede viária. poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública, nos
I - a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do
§1º Quando o equipamento urbano estruturar o espaço ou constituir marco referencial termos da lei.
solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental
da população, é identificado no modelo espacial como uma área especial. §1º Os títulos da dívida pública, previamente aprovados pelo Senado Federal, serão
delas decorrente;
§2º O Município promoverá a implantação descentralizada dos equipamentos urbanos resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o
II - a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em
no sentido de obter adequada distribuição das atividades governamentais no território, com vistas valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano.
desacordo com a legislação vigente.
a propiciar melhor atendimento da população. §2º O valor real da indenização:
Art. 119. Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o
§3º O Município estabelecerá zoneamento para as redes aéreas e subterrâneas, no I - refletirá o valor da base de cálculo do IPTU, descontado o montante incorporado
plano de operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:
sentido de organizar a ocupação do espaço aéreo e do subsolo dos logradouros, pelos diversos em função de obras realizadas pelo Poder Público na área onde o mesmo se localiza após
I - definição da área a ser atingida;
equipamentos de infraestrutura urbana, estabelecendo faixas e profundidades de utilização para notificação;
II - programa básico de ocupação da área;
cada um deles. II - não computará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios.
III - programa de atendimento econômico e social para a população diretamente
§3º Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para pagamento de
afetada pela operação;
Seção XIII tributos.
IV - finalidades da operação; Das Áreas Especiais de Interesse Institucional §4º O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo
V - estudo prévio de impacto de vizinhança;
de cinco anos, contado a partir da sua incorporação ao patrimônio público.
VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e
Art. 128. As áreas especiais de interesse institucional são aquelas onde estão §5º O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo Poder Público
investidores privados;
implantados equipamentos urbanos ou que são objeto de projetos governamentais e que, por suas ou por meio de alienação ou concessão a terceiros, observando-se, nesses casos, o devido
VII - forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com
características, não são passíveis de enquadramento no regime urbanístico estabelecido nesta Lei. procedimento licitatório.
representação da sociedade civil.
§6º Ficam mantidas para o adquirente de imóvel nos termos do § 5° as mesmas
§1º Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste Seção XIV obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas no artigo 133 desta Lei.
artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada. Das Áreas Especiais de Interesse Urbanístico
§2º A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças Subseção I
e autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de Art. 129. As Áreas Especiais de Interesse Urbanístico dividem-se em: Das Áreas de Contenção ao Crescimento Urbano
operação urbana consorciada. I - áreas especiais de interesse social;
Art. 120. A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a II - áreas urbanas de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios; Art. 136. Áreas de contenção ao crescimento urbano são locais cuja ocupação poderá
emissão pelo Município de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de III - áreas de contenção ao crescimento urbano; acarretar comprometimento dos equipamentos urbanos e comunitários, ou locais que apresentem
construção, que serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras IV - áreas de revitalização. condições ambientais impróprias à ocupação.
necessárias à própria operação. §1º Nas áreas de contenção ao crescimento urbano ficam vedados, temporariamente,
§1º Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, Subseção I a edificação e o parcelamento do solo, salvo se objeto de projetos aprovados até a data da
mas conversíveis em direito de construir unicamente na área objeto da operação. Das Áreas Especiais de Interesse Social instituição da mesma.
§2º Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial adicional Subseção I - Das Áreas Especiais de Interesse Social
§2º As áreas de contenção estão identificadas no mapa.
será utilizado no pagamento da área de construção que supere os padrões estabelecidos pela Art. 130. As áreas especiais de interesse social são aquelas destinadas à produção e à
legislação de uso e ocupação do solo, até o limite fixado pela lei específica que aprovar a manutenção de habitação de interesse social, com destinação específica, normas próprias de uso Subseção II
operação urbana consorciada. e ocupação do solo, compreendendo as seguintes situações: Das Áreas de Revitalização
GABINETE DO PREFEITO

Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152 Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 - 09


Art. 137. São áreas de revitalização: Art. 152. A identificação das ruas e logradouros públicos, antes de sua denominação Art. 163. Aprovado o projeto do parcelamento do solo urbano serão elaborados e
I - os setores urbanos que, pela sua relevância para a cidade, devam ter tratamento oficial, só poderá ser feita por meio de números e letras, evitando-se homenagem a pessoas. formalizados os seguintes atos:
diferenciado a fim de valorizar suas peculiaridades, características e inter-relações; Parágrafo Único. Os loteamentos não poderão receber denominação igual à I – termo de compromisso;
II - áreas que integrem projetos, planos ou programas especiais, e que, visando à utilizada para identificar outros setores ou bairros já existentes na cidade. II – decreto de aprovação, e
otimização de seu aproveitamento e à reinserção na estrutura urbana, atenderão às normas Subseção IV III – termo de caução.
específicas definidas. Das Quadras Art. 164. Pela assinatura do Termo de Compromisso, o loteador, obrigar-se-á:
Subseção IV - Das Quadras
Art. 138. As Áreas de Revitalização serão instituídas por lei e detalhadas por I – executar no prazo mínimo de 2 (dois) anos, prorrogável por igual período, sem
Art. 153. O comprimento das quadras não poderá ser superior a 250m (duzentos e
resolução do Conselho Municipal do Desenvolvimento Urbano. qualquer ônus para o Município:
cinqüenta metros). Parágrafo único. Para fazer jus aos efeitos do inciso I será necessária a conclusão de
Subseção V
CAPÍTULO IV 50% das obras de infra-estrutura.
Dos Parcelamentos
DO PARCELAMENTO DO SOLO a) abertura, terraplanagem das vias de circulação com os respectivos marcos de
Subseção V - Dos Parcelamentos
Art. 154. Os parcelamentos para fins industriais e outros capazes de poluir as águas alinhamento e nivelamento;
Seção I
ou atmosfera, deverão obedecer às normas ditadas pelo órgão competente de controle de b) demarcação das quadras, lotes e áreas públicas;
Das Disposições Preliminares
poluição. c) drenagem e aterros que se façam necessários;
Art. 155. Serão submetidos à prévia anuência do Estado, os parcelamentos que d) implantação da rede de abastecimento de água potável;
Art. 139. O parcelamento do solo para fins urbanos no Município de Ji-Paraná, será
estiverem sob as seguintes condições: e) implantação da rede de energia elétrica domiciliar e pública;
regido por esta Lei e pelas normas federais e estaduais aplicáveis à matéria.
I – localizados em áreas de proteção cultural, histórica, paisagística, ecológica e f) pavimentação através de asfalto, blocos em concreto ou paralelepípedos das vias
Art. 140. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou
arqueológica, assim definidas por legislação federal ou estadual; de circulação, incluindo meio-fio e sarjeta;
desmembramento.
g) acessibilidade.
§1º Por loteamento compreende-se a subdivisão da gleba em lotes destinados à II – localizados em áreas limítrofes do Município, ou que pertençam a mais de um
II – facilitar a fiscalização permanente do Município durante a execução das obras e
edificação, com abertura de novas vias de circulação, logradouros públicos ou prolongamentos, Município.
serviços;
modificação ou ampliação das vias existentes. Art. 156. Segundo especificações de padrões adotados pelo Município, caberá ao
Art. 165. Não outorgar escritura pública, contrato de promessa de venda, ou de
§2º Por desmembramento compreende-se à subdivisão da gleba em lotes destinados à loteador promover a arborização das vias ou arruamento do loteamento.
cessão, ou de promessa de cessão de lotes, antes de concluídas as obras previstas no artigo 164,
edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura Art. 157. Os cursos d’água não poderão ser aterrados, canalizados, tubulados,
ressalvada a exigência da alínea “f”, relativamente ao prazo de execução.
de novas vias e logradouros, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já desviados ou retificados, sem prévia anuência do Município e do órgão estadual competente.
Art. 166. O Decreto de aprovação do projeto de parcelamento deverá conter:
existentes. I – dados que caracterize e identifique o parcelamento;
Seção III
Art. 141. Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos, em zonas II – as condições em que o parcelamento foi aprovado;
Do Processamento
urbanas ou de expansão urbana, assim definidas por Lei Municipal. III – indicação das áreas destinadas a logradouros, usos institucionais e áreas livres,
Parágrafo único. Não será permitido o parcelamento do solo: Subseção I as quais se incorporam automaticamente ao patrimônio municipal, como bens comuns, não
I – nos terrenos alagadiços e sujeitos a inundações periódicas, antes de tomadas as Da Consulta Prévia gerando ônus para o Município;
providências necessárias para assegurar o escoamento das águas; IV – indicação das áreas a serem postas em garantia da execução das obras e serviços
II – nos terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem Art. 158. Para efeito de aprovação do projeto de parcelamento do solo urbano deverá de infraestrutura, exigidas do loteador não inferiores a 30% (trinta por cento) dos lotes.
que sejam previamente saneados; ser feita consulta prévia ao órgão competente municipal. V – o depósito ou caução exigidos no inciso IV, formalizada através do Termo de
Estado de terrenos
III – nos Rondônia cuja declividade seja igual ou superior a 30% (trinta por cento), §1º No ato da consulta prévia, o interessado apresentará os seguintes documentos: Estado
Compromisso, de Rondônia
registrado em Cartório, será liberado quando forem executados os serviços e
Município deexigências
Ji-Paraná Estado de Rondônia Município de Ji-Paraná
salvo se atendidas todas específicas estabelecidas pelo órgão municipal competente; I – prova de domínio sobre o terreno; obras, acordados na seguinte proporção:
GABINETE DO PREFEITO Município de Ji-Paraná GABINETE DO PREFEITO
IV – nos terrenos onde as condições geológicas não aconselhem a edificação; II – requerimento solicitando as diretrizes oficiais; a) 50% (cinqüenta por cento) quando concluídos os serviços e obras referentes a
GABINETE DO PREFEITO
V – nas áreas de preservação ecológica ou naquelas cujas condições sanitárias III – planta do imóvel, na escala 1:1.000 (um para um mil) contendo: abertura, terraplenagem das vias de circulação com os respectivos marcos de alinhamento e
constituam prejuízo à saúde humana. a) as divisas da gleba a ser loteada, devidamente cotadas; nivelamento; demarcação das quadras, lotes e áreas públicas, drenagem e aterros que se façam
Seção II b) orientação magnética e verdadeira; necessários, implantação da rede para o abastecimento de água potável em todos os lotes,
Das Exigências Técnicas e Urbanísticas para os Projetos c) relevo do solo por meio de curvas de nível de altitude equidistante de 1m (um implantação da rede de energia elétrica domiciliar e pública.
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 metro); b) 50%
Avenida 02 de(cinqüenta por cento)
Abril,1701-Bairro Urupá restantes,
- Ji-Paraná –após a conclusão
Rondônia da pavimentação
Caixa Postal através de
268 - CEP 76.900-149
61
MAC/cssc

Fone: (0xx69) 3416-4000 - FaxSubseção


(0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 67
I d) localização dos3416-4000
cursos d’água, bosques, partes-alagadiças (com ou sem buritizais), asfalto, blocos emFone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
concreto ou paralelepípedos das vias de circulação, incluindo meio-fio e
MAC/cssc

site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] Fone: (0xx69) - Fax (0xx69) 3416-4021 CNPJ 04.092.672/0001-25 64 site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
Das Características dos Lotes mananciais, linhas desite:www.ji-parana.ro.gov.br
transmissão de energia, adutoras, as obras ou instalações existentes e
email: [email protected] sarjeta.
demais indicações topográficas que interessarem, com as devidas delimitações e cotas; Subseção IV
Art. 142. Os lotes deverão possuir as medidas estabelecidas no Plano Diretor do e) indicações dos arruamentos contíguos a todo perímetro, a localização da vias de Do Registro e da Fiscalização
Município de Ji-Paraná. comunicação, das áreas livres dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local ou
Art. 143. Nenhum lote poderá ter, sob nenhuma hipótese, dimensões inferiores às em suas adjacências, com as respectivas distâncias da área a ser loteada. Art. 167. Após lavratura e publicação do Decreto de aprovação, o Município o
estabelecidas pelo Plano Diretor do Município. IV – indicações do uso predominante a que se destinará o loteamento; entregará ao loteador, acompanhado dos Termos de Compromisso e de Caução, objetivando seu
V – planta de situação do terreno, na escala 1:10.000 (um para dez mil), assinalando registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Subseção II as áreas limítrofes que estejam loteadas.
Das Áreas Destinadas ao Uso Público Art. 168. Caso as obras não tenham sido realizadas no prazo máximo de 4 (quatro)
§2º Sempre que se fizer necessário, a critério do órgão competente municipal, poderá
Subseção II - Das Áreas Destinadas ao Uso Público anos, a contar da data de aprovação do parcelamento, o Município poderá decretar a nulidade do
ser exigida a extensão do levantamento altimétrico ao longo do perímetro do terreno até o limite
Art. 144. As áreas destinadas ao uso público, como sistema de circulação, ato de aprovação do projeto, nos termos da lei.
de 100m (cem metros).
implantação de equipamentos comunitários, bem como os espaços livres, não poderão constituir
em seu todo parcela inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da área parcelada, obedecendo-se a Subseção II Subseção V
seguinte proporção: Do Projeto Das Notificações
I – 10% (dez por cento) de área verde; Subseção II - Do Projeto
II – 5% (cinco por cento) para os equipamentos comunitários; Art. 159. Elaborado o projeto definitivo, orientado pelo traçado e diretrizes, o Art. 169. O loteador poderá requerer modificação total ou parcial do projeto de
III – 20% (vinte por cento) para o sistema de circulação (ruas e avenidas); loteador apresentará para a aprovação do parcelamento, os seguintes documentos: arruamento ou loteamento aprovado desde que:
§1º São considerados equipamentos comunitários, para efeito desta Lei, os I – título de propriedade escriturado e registrado do terreno a lotear; I – as modificações não prejudiquem os lotes comprometidos ou definitivamente
alienados, e desde que o Município aprove a modificação;
equipamentos públicos de educação, cultura, saúde e lazer. II – certidões Negativas:
II – seja obtida a anuência dos titulares do direito sobre as áreas vendidas ou
§2º O Município não poderá alienar as áreas previstas neste artigo, devendo a) dos tributos federais, estaduais e municipais relativas ao imóvel;
compromissadas à venda, quando for o caso de interferência na mesma.
assegurar-lhes o uso institucional indicado no planejamento ou diretrizes de desenvolvimento do b) das ações reais referentes ao imóvel no período de 10 (dez) anos;
Art. 170. Antes da elaboração de projetos modificativos, o interessado deverá obter
Município, fixadas quando do registro do loteamento ou desmembramento. c) de ações penais com respeito ao crime contra o patrimônio e contra a
licença do órgão municipal competente.
§3º As áreas destinadas à implantação de equipamentos comunitários, sistema de administração pública.
circulação e espaços livres de uso público, constituem-se patrimônio da municipalidade, a partir III – certidões:
Seção IV
do Registro em Cartório do loteamento ou desmembramento. a) dos cartórios de protesto de títulos, em nome do loteador pelo período de 10 (dez) Das Disposições Gerais
Art. 145. Caberá ao loteador a execução de: anos; Seção IV - Das Disposições Gerais
I – abertura e terraplenagem das vias de circulação, contendo os respectivos marcos b) de ações pessoais relativas ao loteador pelo período de 10 (dez) anos; Art. 171. Aplicam-se ao desmembramento do solo urbano, no que couber, as
de alinhamento e nivelamento; c) de ônus reais relativos ao imóvel; disposições urbanísticas exigidas pelo loteamento.
II – demarcação das quadras, lotes e áreas públicas; d) de ações penais contra o loteador pelo período de 10 (dez) anos; Art. 172. Durante a execução das obras de infra-estruturas previstas no art. 164 e
Estado de Rondônia
Estado de Rondônia
III – drenagem e aterros necessários; IV – autorização expressa do credor hipotecário, quando o terreno estiver gravado pelo prazo de 2 (dois)deanos, o loteador fica isento da cobrança do IPTU sobre os lotes não
Estado de Rondônia Município Ji-Paraná
Município de Ji-Paraná
IV – implantação da rede para abastecimento de água potável em todos os lotes; em hipoteca;
Município de Ji-Paraná comercializados,
GABINETEnos loteamentos
DO PREFEITO autorizados a partir de janeiro de 2011.
GABINETE DO PREFEITO
V – implantação da rede de energia elétrica domiciliar e pública; V – licençaDO
GABINETE Prévia da SEDAM.
PREFEITO Parágrafo único. A isenção de que trata o art. 172 será deferida mediante
VI – pavimentação através de asfalto, blocos em concreto ou paralelepípedos das Parágrafo Único. A existência de protestos, de ações pessoais ou de ações penais, requerimento do loteador ou incorporadora, podendo ser suspensa a qualquer tempo, de ofício,
vias de circulação, incluindo meio-fio e sarjeta. exceto as referentes a crime contra o patrimônio e contra a administração e o ato de improbidade, pelo Poder Executivo, em caso de inadimplemento das obrigações impostas ao loteador.
não impedirá a aprovação e o registro de loteamento, desde que não ameace ou ofereça risco ao Art. 173. Não caberá ao Município qualquer responsabilidade pela diferença de
§1º O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais direito dos adquirentes e terceiros. Havendo insegurança ou incerteza a autoridade competente medidas dos lotes ou quadras que o interessado venha constatar, em relação às medidas do
espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para suscitará a dúvida ao juiz competente, respeitado o devido processo legal administrativo. loteamento aprovado.
MAC/cssc Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Art. 160. O projeto deverá ser apresentado em 05 (cinco) vias na escala 1:1000 (um Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 68
Avenida
§2º 02 de Abril,1701-Bairro
Caso não haja rede Urupá
de- Ji-Paraná – Rondônia
distribuição Caixa Postal
de água 268 -nas
potável CEP imediações
76.900-149 do site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 62MAC/cssc
para um Avenida
mil). 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 65
empreendimento, caberá ao loteador implantar sistema de captação, recalque, tratamento e Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 TÍTULO IV
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] §1º O projeto, assinadas todas as 5 (cinco)
site:www.ji-parana.ro.gov.br vias por profissional devidamente
email: [email protected] DA LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
armazenamento, sendo seu projeto submetido à apreciação e aprovação do órgão responsável. registrado no CREA e pelo proprietário ou seu representante legal, deverá conter:
Art. 146. Ao longo das faixas de domínio de ferrovias, rodovias federais, estaduais e I – planta de locação do parcelamento em escala 1:20.000 (um para vinte mil); CAPÍTULO I
municipais e linhas de transmissão de energia elétrica, será obrigatória a reserva de uma faixa II – indicação do sistema viário local, os espaços abertos para recreação e usos DA CONSTRUÇÃO DE RAMPAS DE ACESSO
non aedificandi de 30m (trinta metros) de cada lado, que será considerada área verde, de lazer ou institucionais e comunitários e suas respectivas áreas;
de preservação ambiental, conforme previsão do artigo 144, não se aplicando, quanto à III – subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas numerações, dimensões e
existência de linha de transmissão de energia elétrica, a disposição para área de lazer. Art. 174. É obrigatória a construção de rampas em repartições e logradouros públicos
área;
municipais, e estabelecimentos bancários sediados no Município, para viabilizar o acesso dos
IV – perfil transversal de todas as vias de comunicação e praças na escala vertical
Parágrafo Único. Em caso expansão urbana, onde as rodovias se tornam avenidas deficientes físicos aos seus interiores.
1:100 (um para cem) ;
com as definições do Plano Diretor, será obrigatória a reserva de uma faixa non aedificandi de Art. 175. As rampas deverão ser construídas de forma que não prejudiquem a
V – projeto da rede de escoamento de água pluvial;
24m (vinte e quatro metros) de cada lado, a partir do eixo central da pista, que será considerada locomoção e visibilidade do deficiente, e deverá ter largura suficiente à passagem de uma cadeira
VI – projeto de rede de energia elétrica pública e domiciliar;
de rodas, conforme NBR 9050.
área verde, de lazer ou de preservação ambiental, conforme previsão do artigo 144. VII – projeto de distribuição de água potável;
Art. 176. As empresas de ônibus que fazem o transporte coletivo no Município, tanto
Art. 147. Será considerada área non aedificandi, uma faixa de 40 (quarenta) metros VIII – memorial Descritivo e justificativa do projeto, contendo a relação definitiva
urbano como rural, ficam obrigadas a reservar em seus veículos no mínimo duas cadeiras, para
para cada lado das margens dos rios Machado e Urupá e de 15m (quinze metros) para cada lado das quadras, lotes, arruamento e respectivas áreas;
os deficientes físicos, identificando-as.
dos córregos e igarapés, dentro do núcleo urbano consolidado anterior a janeiro de 2011. IX – indicação da área total, área loteada, das áreas de vias de circulação, das áreas
Art. 177. Os cinemas, teatros, salões de convenções e similares deverão ter local,
Parágrafo único. As áreas fora do núcleo urbano consolidado obedecerão os reservadas para uso público;
devidamente identificado e livre, destinado aos deficientes físicos que utilizam cadeiras de rodas.
critérios da Lei Federal que estabelece o Código Florestal (Lei 4.771/1965) ou Lei Municipal X – apresentar modelo de contrato de promessa de compra e venda. Art. 178. O Departamento de Controle Urbano somente poderá conceder Licença
específica. §2º O nivelamento exigido deverá tomar por base a referência de nível (RN) oficial. para construção de edifícios, se o projeto prever a existência de elevador ou rampa para acesso
Subseção III §3º A área destinada a implantação de equipamentos públicos, deverá estar
Do Sistema de Circulação dos Loteamentos de deficiente físico.
localizada em área centralizada do parcelamento do solo urbano, podendo o Município discordar
Subseção III - Do Sistema de Circulação dos Loteamentos
da área apresentada, cabendo-lhe promover a escolha de área considerada ideal para os fins a que CAPÍTULO II
Art. 148. A abertura de qualquer via ou logradouro público deverá obedecer as
se destinará. DA CONSTRUÇÃO EM CEMITÉRIOS
normas desta Lei, e dependerá de aprovação prévia pelo órgão competente do Município, de
conformidade com o estabelecido no artigo 22 desta Lei. Subseção III Art. 179. É vedado criar restrições ao sepultamento com fundamento em crença
Parágrafo único. Considera-se via ou logradouro público, todo espaço destinado à Dos Atos da Aprovação do Projeto e Garantias religiosa, por discriminação de raça, cor, condição social ou econômica ou por convicções
circulação ou utilização pela população em geral. políticas.
Art. 149. As vias de circulação interna dos loteamentos (ruas) deverão ter, no Art. 161. Das 5 (cinco) vias do projeto apresentado à municipalidade, 02 (duas) Art. 180. Nos cemitérios não se permitirá a perturbação da ordem e tranqüilidade, e
mínimo, 12m (doze metros) de largura, com leito carroçável mínimo de 8m (oito metros). serão retidas pelo órgão encarregado da análise do Projeto. desrespeito aos sentimentos alheios e a credos religiosos ou qualquer outro comportamento ou
Parágrafo único. As avenidas deverão ter no mínimo 8m (oito metros) de largura em Art. 162. Se o Município, através do órgão competente, constatar erros ou ato que fira os princípios éticos e atente contra os bons costumes.
cada pista, 2m (dois metros) de canteiros centrais e 2m (dois metros) de calçada em cada lado. insuficiência no projeto de loteamento, convocará pelos meios usuais o interessado a comparecer Art. 181. Os titulares de direitos sobre as sepulturas ficam sujeitos à disciplina legal e
Art. 150. Nos loteamentos destinados exclusivamente a fins industriais, as seções no prazo máximo de 10 (dez) dias para satisfazer as exigências que forem formuladas. regulamentar referente à decência, segurança e salubridade aplicáveis às construções funerárias.
transversais das vias de tráfego local, terão no mínimo, 22m (vinte e dois metros). Parágrafo único. O órgão competente terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias Art. 182. Na sede da administração de cada cemitério devem ser expostas para
Art. 151. As ruas e avenidas integrantes do sistema de circulação interna dos para a aprovação do projeto de loteamento, contados a partir da data de sua entrega à consulta pública, planta geral do cemitério e plantas parciais de cada quadra ou setor, de modo a
loteamentos, sem saída, terão obrigatoriamente praça de retorno em seu final. municipalidade. serem facilmente feitas identificação e localização de cada sepultura.
Art. 205. Poderá a Administradora do Cemitério efetuar todas as remodelações sanitário é de responsabilidade do Condomínio;
10- Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 necessárias mediante à prévia aprovação do Executivo Municipal. Para tanto poderão ser Diário Oficial dodeMunicípio
§2º É exigida de Ji-Paraná
cada Condomínio a existência - imóvel
de área dentro do N. em 1152
que está
realizadas remoções de restos mortais dentro do mesmo cemitério. situado, fora de seu perímetro fechado, acessível à operação dos caminhões de coleta, para a
Parágrafo único. Será afixado igualmente o Decreto do Executivo Municipal que Art. 206. No caso de sepulturas em abandono ou em ruínas, publicará a localização de container necessários a disposição do lixo diário, conforme legislação municipal
fixa os preços de serviços em vigor, bem como das taxas prestadas tanto pela municipalidade, administração do cemitério, edital dando o prazo de três meses para os interessados especifica.
bem como por terceiros. regularizarem a situação. Art. 223. Os espaços de uso comum, as áreas de estacionamento e vias de circulação
Art. 183. Qualquer pessoa física ou jurídica poderá ser titular de direitos sobre §1º Expirado o prazo sem a providência reclamada, deverá a administração do de veículos e pedestres situadas no interior do perímetro fechado do Condomínio, integram
sepulturas, desde que a quantidade detida não seja objeto de comercialização paralela. cemitério efetuar a remoção dos restos mortais para o ossuário do cemitério, acondicionando-os frações ideais em que este se subdivide e são considerados bens de uso exclusivo dos
Estado de Rondônia
Art. 184. No caso da existência de mais de um titular sobre sepultura, entre os e identificando-os devidamente. condôminos, sendo destes a responsabilidade pela sua manutenção.
Município de Ji-Paraná
participantes da sociedade deverá ser apontado um representante perante a administração do §2º Transcorridos
GABINETE dez anos sem que interessado algum reclame os restos mortais em
DO PREFEITO Art. 224. Os projetos dos Condomínios a que se refere esta Lei deverão indicar no
cemitério. abandono, poderão os mesmos ser cremados. mínimo:
Art. 185. A transferência de titularidade da sepultura para terceiros ocorrerá com a Art. 207. Nos cemitérios públicos municipais será obrigatória a reserva de local para I - as projeções das áreas edificáveis comuns e privativas com suas respectivas
prévia comunicação à Administração da necrópole. sepultamento de indigentes. categoria e capacidades construtivas;
Art. 186. As administrações dos cemitérios deverão estar equipadas com as seguintes Art. 208. Fica o Município autorizado a remover os restos mortais existentes no II - arquitetura e memorial descritivo das edificações de uso comum;
benfeitorias: MAC/cssc
Cemitério dos Pioneiros
Avenida para o ossuário
02 de Abril,1701-Bairro do- Cemitério
Urupá da Saudade.
Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 III - arborização, paisagismo e iluminação das áreas comuns não edificáveis;
I - capelas para velórios, Fone: único.
Parágrafo (0xx69) o3416-4000 - Faxatual
terreno do (0xx69) 3416-4021
Cemitério - CNPJ
dos 04.092.672/0001-25
Pioneiros 72
será reaproveitado para IV - sistema de drenagem de águas pluviais;
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
II - sala para administração e Secretaria construção de praças e edifícios públicos municipais. V - sistemas de distribuição de água e de coleta, tratamento e disposição de esgoto
III - sanitários masculino e feminino; sanitário;
IV - ossuário para exumação de cadáveres. CAPÍTULO III Estado de Rondônia
VI - instalação para deposito de lixo junto à via publica, conforme legislação
Art. 187. Nos Cemitérios Parque todo sepultamento deverá ser feito abaixo do nível DA CONSTRUÇÃO DE MUROS E CALÇADAS Município de Ji-Paraná
pertinente;
do terreno, devendo ser rigorosamente observadas as medidas mínimas de 1,55m de GABINETE DO PREFEITO
VII - sistema de distribuição de energia elétrica de alta e baixa tensão.
profundidade, e 2,20m de comprimento e 0,80cm de largura e para as sepulturas de parede as Art. 209. Fica o proprietário de imóvel urbano, obrigado a:
§1º Os projetos discriminados neste artigo deverão ser apresentados 90 (noventa)
medidas de 2,20 x 0,80 x 0,80. I - murar a frente, as laterais e o fundo do imóvel urbano, fronteiriço ruas e avenidas
dias após a aprovação do empreendimento pela Prefeitura.
Art. 188. As sepulturas e os serviços de sepultamento serão feitos exclusivamente pavimentadas;
II - construir e manter em bom estado de conservação calçadas em toda a extensão do §2º Não será concedido “habite-se” sem que estejam concluídas as obras de
pela administração do cemitério, de acordo com o modelo aprovado pela Prefeitura Municipal, Avenida 02 de Abril,1701-Bairro
imóvel localizado na divisa de ruas e avenidas pavimentadas; MAC/cssc infraestrutura e equipamentos de usoUrupá
comum- Ji-Paraná
mínimos– Rondônia Caixa Postal
estabelecidos 268 - CEP
no projeto 76.900-149
aprovado. 75
sobre as quais terá que ser colocado uma placa de identificação. Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
III - manter a área interna do imóvel não edificado, independentemente de estar a via §3º Quandosite:www.ji-parana.ro.gov.br
o empreendimento envolveremail: a edificação em projeções privativas, seus
[email protected]
Parágrafo Único. No mês de dezembro o Executivo Municipal, após reunião com as
pública pavimentada, sempre limpa com roço mínimo de até trinta centímetros de altura, respectivos projetos devem ser apresentados anexos ao projeto do Condomínio, obedecendo
partes interessadas, decretará e fixará os preços médios de serviços e obras a serem cobrados
podendo o imóvel ser arborizado inclusive com espécies frutíferas. especificação técnica especifica conforme o Código de Obras e o Plano Diretor do Município.
pela Administração do Cemitério e empresas prestadoras de serviços funerais no ano seguinte.
Parágrafo único. Os imóveis com edificações residenciais ou comerciais podem §4º A Prefeitura tem o prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias para análise e
Art. 189. Os cemitérios públicos que são os pertencentes ao domínio Municipal, terão
caráter secular e poderão ser administrados por autarquia municipal ou entregue a iniciativa adotar formas diferentes para resguardar a propriedade, com a construção de grades, muretas, parecer técnico dos projetos mencionados no caput deste artigo.
privada mediante licitação. cercas vivas e outros, desde que não conflitem a ordem e o interesse público. Art. 225. Deverá ser disponibilizado para condomínios acima de 20 (vinte) unidades
Art. 190. Fica vedada a implantação de cemitérios na área urbana de ocupação Art. 210. Ficam estabelecidos os seguintes critérios para cumprimento dos itens estacionamento coletivo dentro das dependências do empreendimento.
intensiva. estabelecidos no art. 209 e seus incisos:
I - o muro a que se refere o inciso I do artigo 209 deverá ser construído em alvenaria, TÍTULO V
Art. 191. A implantação de cemitérios particulares dependerá de anuência do DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Governo Municipal, observadas as disposições do Projeto de Engenharia Básico, bem como as com altura mínima de um metro e cinqüenta centímetros, com reboco liso em sua parte externa;
Estado de Rondônia
justificativas que manifestem a necessidade de instalação de um novo cemitério e outras II - a calçada será construída em concreto, pedra ou ladrilho hidráulico, com largura
Município de Ji-Paraná Art. 226. Serão objeto de lei as matérias que tratem de:
exigências constantes desta Lei e aquelas que vierem a ser baixadas posteriormente. mínima de um metro e cinqüenta centímetros, em toda extensão que o imóvel fizer divisa com a
GABINETE DO PREFEITO I - instituição de incentivos fiscais e tributários, bem como o estabelecimento de
Art. 192. Nos cemitérios com características de Parque, predominarão as áreas livres via pública.
Art. 211. Os proprietários dos imóveis terão o prazo máximo de noventa dias a partir penas pecuniárias;
em relação as destinadas às exumações ou construções de qualquer tipo.
da data de publicação da presente Lei, para o cumprimento das obrigações estabelecidas. II - criação, modificação ou extinção de zonas;
Art. 193. Os cemitérios existentes na área urbana de ocupação intensiva não poderão
Art. 212. O não cumprimento do prazo estabelecido no artigo 211, determinará a III - transferência do direito de construir em situações não previstas expressamente
se expandirnão
isolamento sobre áreas residenciais
edificada circunvizinhas,
e arborizada, a menos do
com vistas a impedir, queexterior
apresentem faixa
a visão dasperiférica
catacumbasde
notificação do proprietário pelo setor de fiscalização do Município, concedendo trinta dias nesta Lei;
e nichos.
improrrogáveis para execução das obras e serviços. IV - alteração nos tamanhos de lote, quarteirões e percentual de áreas de destinação
Art. 02
Avenida 194. As áreas destinadas
de Abril,1701-Bairro Urupáa-cemitérios não poderão:
Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 70 §1º Não cumprido o prazo estabelecido na notificação expedida pela fiscalização pública em parcelamento do solo;
I - apresentar superfície inferior a 10 e3416-4021
superior- CNPJ
a 1504.092.672/0001-25
hectares, com exceção dos
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] municipal, será adotada a seguinte providência: V - regimes urbanísticos das Áreas e Lugares de Interesse Cultural;
cemitérios projetados pelo Município;
I - o Município determinará a abertura de licitação pública para execução das obras VI - mobiliário urbano;
II - distar menos de 3.000 mil metros de qualquer outro cemitério. Estado de Rondônia
de construção de muro e calçada bem como os serviços de limpeza dos terrenos não edificados. VII - participação da comunidade;
Parágrafo único. A distância referida no inciso II, deverá ser medida em linha reta, Município de Ji-Paraná
§2º O proprietário do imóvel pagará o valor dos serviços prestados de construção de VIII - valores ou isenção de ônus para outorga onerosa do direito de construir.
considerando os pontos mais próximos das divisas. GABINETE DO PREFEITO
muro, calçada e de limpeza, com base nos custos apurados no procedimento licitatório. Art. 227. Serão objeto de decreto do Poder Executivo as matérias que tratem de:
Art. 195. O Município de Ji-Paraná obriga-se na implantação de novos cemitérios, a
prover e pavimentar no mínimo uma via interna do cemitério, destinada ao tráfego de veículos. §3º Concluída a obra e/ou o serviço, o Município notificará o proprietário para quitar I - regulamentação da gestão do planejamento e criação de comissões técnicas;
Art. 196. Os cemitérios novos conterão, no mínimo, os seguintes equipamentos: no prazo de trinta dias os valores apresentados pelo Município. II - regulamentações referentes a parcelamento do solo e a obras em geral,
I - núcleo administrativo, composto de: §4º Não sendo quitados os valores no prazo estabelecido de trinta dias, estes serão especificamente:
a) câmaras mortuárias, compostas pôr câmaras ardentes, Apartamentos, sala de estar inscritos em dívida ativa e promovida à cobrança judicial. a) padrões para equipamentos comunitários e sua proporcionalidade em face da
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
para familiares e sanitários;
MAC/cssc

Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 73 densidade;


b) sala para visitantes, gabinete para oficiantes, portaria, pequeno depósito, copas e CAPÍTULOemail:
site:www.ji-parana.ro.gov.br IV [email protected] b) padrões para projetos e execução de obras referentes à pavimentação, posteamento
DOS CONDOMÍNIOS e arborização das vias de circulação e tratamento de praças;
sanitários para ambos os sexos;
c) conjunto de dependências para escritórios e administração compreendendo: III - estoques construtivos com base nos parâmetros fixados nesta Lei;
Art. 213. A implantação de condomínios horizontais, também denominados Estado de Rondônia
1. local para atendimento ao público; IV - instituição
Município de áreas de interesse social, bem como definição do regime
de Ji-Paraná
conjuntos residenciais horizontais é regulada pela presente lei, observadas, no que couberem, as urbanístico;
2. local para sanitários de ambos os sexos; GABINETE DO PREFEITO
disposições da legislação federal, estadual e municipal pertinentes. Estado
V - ajustede Rondônia
nos dispositivos de controle das edificações no que se refere à revisão e
3. dependência para zelador;
Art. 214. Os condomínios de que trata a presente Lei compõem-se de Áreas Comuns Município
classificação dos usos;de Ji-Paraná
4. local para informações;
e Áreas Privativas. GABINETE DO PREFEITO
5. local para vendas de flores, em área coberta anexa a um conjunto de sanitários para VI - limitações administrativas;
§1º As Áreas Comuns e Privativas referidas do caput deste artigo integram as Frações Estado de Rondônia
ambos os sexos; VII - parâmetros e critérios de monitoramento não constantes nesta Lei;
Ideais em que se subdividem os Condomínios e que constituem as propriedades individuais dos Município de Ji-Paraná
6. bar, com local para atendimento ao público, cozinha, depósito e sanitários; Art. 228. Serão objeto de resolução do Conselho Municipal de Desenvolvimento
condôminos. GABINETE DOAvenida PREFEITO
02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
7. área para estacionamento; Urbano - CMDU as
MAC/cssc
matérias que
Fone: (0xx69)
versem- Fax
sobre: 76
§2º As áreas edificáveis, nas áreas comuns e privativas, deverão ser apresentadas no VII - parâmetros e 3416-4000
critérios de (0xx69) 3416-4021
monitoramento não- constantes
CNPJ 04.092.672/0001-25
nesta Lei;
II - núcleo de serviços com as seguintes dependências: I - ajustes site:www.ji-parana.ro.gov.br
nos limites das áreas de ocupação intensiva, zonas, áreas e lugares de
email: [email protected]
Projeto do Condomínio quando de sua aprovação na Prefeitura através da determinação em Art. 228. Serão objeto de resolução do Conselho Municipal de Desenvolvimento
a) oficina de carpinteiro; interesse cultural e áreas de proteção do ambiente natural;
planta das Projeções das referidas áreas. Urbano - CMDU as matérias que versem sobre:
b) depósito de materiais VII - parâmetros II - ajustes denomonitoramento
e critérios traçado das vias e dos equipamentos
não constantes nesta Lei; constantes do Plano Diretor,
Art. 215. Para efeito da presente Lei fica definido que o Condomínio Horizontal ou I - ajustes nos limites das áreas de ocupação intensiva, zonas, áreas e lugares de
c) sanitários e vestiários, para operários e guardas; inclusão
Art. 228. Serão de objeto
novas vias e novos equipamentos,
de resolução dimensionados
do Conselho Municipal e localizados de acordo com os
de Desenvolvimento
d) depósito para materiais de jardinagem; Conjunto Residencial Horizontal – é o agrupamento de unidades habitacionais isoladas, interesse cultural e áreas de proteção do ambiente natural;
Urbano - CMDUpadrões determinados
as matérias que versememsobre: lei;
e) viveiros de plantas; germinadas, em fila ou superpostas, em condomínio, sendo permitido onde a Lei admitir o uso II - ajustes no traçado das vias e dos equipamentos constantes do Plano Diretor,
III - identificação,
I - ajustes nos limites das áreas dehierarquização e classificação
ocupação intensiva, das vias
zonas, áreas existentes;
e lugares de
f) local de estacionamento de veículos de cargas; residencial; inclusão de novas vias e novos equipamentos, dimensionados e localizados de acordo com os
IV - conceituação de natural;
atividades;
g) incinerador Art. 216. Denomina-se Equipamentos Comuns de um Condomínio –interesse redes de cultural e áreas de proteção do ambiente
padrões determinados em lei;
V - conceituação e classificação
equipamentosdosconstantes
elementosdoque equipam o espaço público,
§1º As áreas de circulação do núcleo administrativo, bem como a área de infraestrutura, instalações ou edificações que não sejam de utilização exclusiva de uma ou outraII - ajustes no traçado das vias e dos Plano
III - identificação, hierarquização e classificação das vias existentes;
Diretor,
Estado de Rondônia unidade autônoma; inclusão de novasassim vias como
e novosa definição de critérios
equipamentos, gerais para ae sua
dimensionados implantação;
localizados de acordo com os
estacionamento, deverão ser pavimentadas e iluminadas. IV - conceituação de atividades;
Município de Ji-Paraná Art. 217. Os condomínios horizontais com área superior a 30.000 m² padrões determinados em lei;VI - padrões e parâmetros de projetos para condomínios por unidades autônomas.
(trinta mil
§2º No núcleo administrativo, deverá ser reservado local adequado para edificação de V - conceituação e classificação dos elementos que equipam o espaço público,
GABINETE DO PREFEITO metros quadrados) deverão cumprir as exigências urbanísticas da legislação federal e municipalIII - identificação, Art.hierarquização e classificação
229. As edificações das vias existentes;
serão permitidas com faixa de 2 (duas) quadras de cada lado
câmara crematória. assim como a definição de critérios gerais para a sua implantação;
IV - conceituação de atividades;
Art. 197. A área destinada a sepultamento e construção de catacumbas não poderá de Parcelamento do Solo Urbano.
Estado de Rondônia
§1º Deverá ceder o percentual mínimo de 5% (cinco por cento) da área total, a qualV - conceituação
dos rios Machado
ficando livre oenúmero
e Urupá,
VI - padrões
classificação
ou 400m (quatrocentos
e parâmetros de projetos para
dos elementos que
metros) onde nãopor
condomínios
nasequipam o espaço
houver quadra
unidades
público,
demarcada,
autônomas.
exceder a quarenta e cinco por cento da área total do cemitério. Art. 229. Asdeedificações
pavimentos, inclusive
serão permitidas demais áreas
com faixa dedo2 Município.
(duas) quadras de cada lado
Parágrafo único. São áreas de sepultamento, somente aquelas destinadas a sepultura Município de Ji-Paraná
será destinada a equipamentos comunitários, devendo situar-se fora e anexo aoassim como a definição de critérios gerais para a sua implantação;
perímetro Art. 230.
dos rios eMachado Ficamou
e Urupá, aprovados
400m o mapa e tabela
para (quatrocentos metros)anexos ao presente
ondeautônomas.
não texto, como
houver quadra parte
demarcada,
fechado do condomínio a que se refere e 10% (dez por cento) de área verde dentro do perímetroVI - padrões parâmetros de projetos condomínios por unidades
resguardando
Avenidaos02respectivos
Fone: (0xx69)
destinados a circulação
afastamentos
de Abril,1701-Bairro Urupá -entre as mesmas,
Ji-Paraná – Rondônianão estando
Caixa aí incluídos
Postal 268 os espaços
- CEP 76.900-149
3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
dos pedestres. 71 fechado do condomínio. GABINETE DO PREFEITO integrante
ficando desta
livre o lei e com
número de opavimentos,
devido efeito vinculante
inclusive nas para todos
demais
Art. 229. As edificações serão permitidas com faixa de 2 (duas) quadras de cada lado áreasos do
fins.
Município.
Art. 231. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, cabendo ao Poder
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] §2º As áreas a que se refere o §1º situados fora do perímetro fechado do condomínio, dos rios MachadoExecutivo Art.400m
e Urupá, elaborar
ou 230.(quatrocentos
Ficam aprovados metros)o mapa
onde e tabela
não anexos
houver quadra aodemarcada,
presente texto, como parte
Art. 198. A construção de catacumbas e nichos não poderá exceder a 5 (cinco por programas executivos de implementação de políticas públicas atinentes aos
exigidas pela legislação de parcelamento, serão transferidas ao patrimônio do poder publico
ficando livre o integrante
número de desta lei e com
pavimentos, o devido
inclusive nas efeito
demais vinculante
áreas do para todos os fins.
Município.
cento) da área destinada a sepultamentos, sendo admitidas a superposição de até três ordens para Estado demáximo
Rondônia objetivos de que trata o artigo 2º desta Lei e em conformidade com o Plano Plurianual.
catacumbas e de quatro ordens para nichos. municipal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, da data da aprovação do projeto pela Art. 231. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, cabendo ao Poder
Município de Ji-Paraná Art. 230. Ficam Art. aprovados
232. A opresente
mapa eLei tabela
será anexos
submetida ao àpresente texto, como
revisão periódica parte
e sistemática, de todos os
Art. 199. Não será permitida a construção de monumentos, muretas, grades ou Prefeitura. Executivo elaborar programas executivos de implementação de políticas públicas atinentes aos
GABINETE DO PREFEITO integrante desta lei seus termos
e com inclusive
o devido anexos,
efeito em prazo
vinculante paranão superior
todos os fins.a 10 (dez) anos.
quaisquer elementos construtivos nas áreas destinadas a sepultura. Art. 218. As vias internas dos condomínios são consideradas Vias Locais, aplicando- objetivos de que trata o artigo 2º desta Lei e em conformidade com o Plano Plurianual.
Art. 231. Esta Lei Art.entra
233. emRevogam-se
vigor na asdata disposições em contrário,
de sua publicação, especialmente
cabendo ao Poderas Leis Municipais
Art. 200. Toda a área destinada a sepultamento deverá ser dotada de sistema de se o Padrão Geométrico Mínimo – (PGM) de caixa viária de 8m (oito metros), mais 2m (dois Art. 232. A presente Lei será submetida à revisão periódica e sistemática, de todos os
Executivo elaborar nos programas
1136, de 21executivos
de dezembro de 2001; 1447, de
de implementação de 27 de dezembro
políticas públicas 2005; 1781,
de atinentes aosde 19 de maio de
irrigação. metros) de cada lado destinado a passeio. seus termos inclusive anexos, em prazo não superior a 10 (dez) anos.
2008;o 1820,
objetivos de que trata artigode 2º 02
destade dezembro de 2008; 2039,
Lei e em conformidade comde o12Plano
de julho de 2010.
Plurianual.
Art. 201. Na fixação do valor pelo Executivo Municipal da contribuição serão Art. 219. Os condomínios de que trata esta Lei não poderão interromper vias das Art. 233. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Leis Municipais
Art. 232.os A presente Lei será submetida à revisão periódica e sistemática, de todos os
classes Estrutural, Principal e Coletora, existentes ou projetadas, conforme definidas em n 1136, de 21 de dezembro de 2001; 1447,Palácio de 27 de dezembro de 2005; 1781, de 19 de maio de
devidamente consideradas as necessidades das administradoras, os recursos indispensáveis à seus termos inclusive anexos, em prazo não superior a 10 (dez) anos.Urupá, aos 24 dias do mês de agosto de 2011.
manutenção e conservação condignas do cemitério, bem como a proporção correta para cada legislação própria.
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 2008; 1820, de 02 de dezembro de 2008; 2039, de 12 de julho de 2010.
MAC/cssc
74 Art. 233. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Leis Municipais
usuário, com o vulto dos serviços pelos mesmos usufruídos ou colocados à disposição. Art. 220.
Fone:Os condomínios
(0xx69) 3416-4000 -terão seus 3416-4021
Fax (0xx69) Coeficientes
- CNPJde04.092.672/0001-25
Ocupação, Permeabilidade,
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected] nos 1136, de 21 de dezembro de 2001; 1447, de 27 de dezembro de 2005;
Palácio Urupá,1781,
JOSÉ aosDE deABREU
24 19
diasdedomaio
mês de
de agosto de 2011.
BIANCO
Parágrafo Único. Ficam isentos de quaisquer taxas de serviços, nos cemitérios Limite de Adensamento e demais parâmetros urbanísticos definidos de acordo com o
2008; 1820, de 02 de dezembro de 2008; 2039, de 12 de julho de 2010. Prefeito Municipal
municipais e particulares, os reconhecidamente pobres, na forma da Lei. estabelecido na presente Lei, obedecendo a regulamentação definida para as zonas urbanas em
Art. 202. Em cada cemitério municipal objeto de adjudicação ou cemitério particular, que estiverem inseridos. Palácio Urupá, aos 24 dias do mês DE
de agosto de BIANCO
2011.
JOSÉ ABREU
haverá um funcionário responsável e indicado pela administração a quem a autoridade municipal Parágrafo único. A projeção das áreas privativas das frações ideais serão definidas, Prefeito Municipal
poderá dirigir-se no exercício do poder de fiscalização e intimar para as providências quando da aprovação do condomínio, de acordo com o Coeficiente de Ocupação do condomínio
concernentes à regularidade dos serviços; segurança e conservação do cemitério. como um todo, rateado pelo número de unidades. JOSÉ DE ABREU BIANCO
Art. 203. Ao administrador de cemitério caberá organizar o expediente de modo a Art. 221. Em condomínios com mais de 100(cem) unidades habitacionais poderá ser Prefeito Municipal
atender o público sem exceção, durante 24 (vinte e quatro) horas diárias ininterruptamente. prevista área comercial/de serviço para atendimento local, compatível com a legislação do Uso e
Art. 204. A administração do cemitério público municipal; exumará os cadáveres, Ocupação do Solo, para a zona em que estiver inserido.
após decorrido o prazo legal, permitindo nova ocupação da sepultura. Art. 222. A coleta, tratamento e disposição de esgotos, e deposição de lixo nos
Parágrafo único. A exumação a que alude o artigo obedecerá aos prazos mínimos de Condomínios tratados nesta Lei obedecem a legislação municipal pertinente. MAC/cssc Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
5 (cinco) anos para adultos e 3 (três) anos para menores de 12 (doze) anos. §1º A segurança, coleta de lixo e limpeza interna, assim como o tratamento de esgoto Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25 77
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
Art. 205. Poderá a Administradora do Cemitério efetuar todas as remodelações sanitário é de responsabilidade do Condomínio;
necessárias mediante à prévia aprovação do Executivo Municipal. Para tanto poderão ser §2º É exigida de cada Condomínio a existência de área dentro do imóvel em que está MAC/cssc Anexos77
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
realizadas remoções de restos mortais dentro do mesmo cemitério. situado, fora de seu perímetro fechado, acessível à operação dos caminhões de coleta, para a site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152 Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 - 11

Estado de Rondônia
Município de Ji-Paraná
GABINETE DO PREFEITO

TABELA 1

ZONEAMENTO URBANO TAB ELA 1 - Z ONE AM ENTO UR B ANO

ÁREA COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO* CARACTERÍSTICAS DE DIMENSIONAMENTO E OCUPAÇÃO DOS LOTES RECUOS MÍNIMOS (m)
TAXA DE
SUBSOLO TAXA OCUPAÇÃO LOTE FRENTE RECUO FUNDOS E
MÍNIMO BÁSICO MÁXIMO PERMEABILIDAD
Bas/Máx MÁXIMA (%) MÍNIMO (m²) MÍNIMA (m) FRONTAL LATERAIS
E MÍNIMA (%)
MACROZONA
EXPANSÃO URBANA

Zona Expansão Urbana 0,2 1,0 2,0 1,0/1,0 70 10 300 10 4,00 1,5

Zona Proteção Integral

Zona Especial

MACROZONA URBANA

Zona Comercial Densa 0,3 2,0 4,0 1,0/2,0 85 10 300 10 Facultado 1,5

Zona Comercial 0,3 1,0 3,0 1,0/1,5 85 10 300 10 Facultado 1,5

Zona Residencial Densa 0,2 2,0 4,0 1,0/2,0 70 10 300 10 4,00 1,5

Zona Residencial 0,2 1,0 2,0 1,0/1,0 70 10 300 10 4,00 1,5

Zona Especial de Interesse


Social
0,1 1,0 2,0 - 70 10 250 10 4,00 1,5

Zona Industrial 0,2 1,0 3,0 1,0/1,5 70 10 600 20 * 5,00

Zona Especial

* Terrenos até 30,00 m recuo mínimo de 7,50 m; de 30,00 a 60,00 m 25% da menor profundidade; acima de 60,00 m recuo mínimo de 15,00 m

MAC/cssc
MAPA
Avenida 02 de Abril,1701-Bairro Urupá - Ji-Paraná – Rondônia Caixa Postal 268 - CEP 76.900-149 116
Fone: (0xx69) 3416-4000 - Fax (0xx69) 3416-4021 - CNPJ 04.092.672/0001-25
site:www.ji-parana.ro.gov.br email: [email protected]
12- Ji-Paraná (RO), 25 de agosto de 2011 Diário Oficial do Município de Ji-Paraná - N. 1152

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