Volume 2

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

1 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


2 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
3 Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes – DNIT
4 Superintendência Regional no Estado de Minas Gerais

Projeto de Engenharia para Adequação de Obra de Arte da


cidade de Coronel Fabriciano

Rodovia: BR-381/MG

Trecho: Entr. BR-381/MG (Coronel Fabriciano) – Entr. BR-381/MG (Ipatinga)

Volume 2 – Projetos Executivos, Mapa de Situação, Calculo Estrutural, Memorial


Descritivo, Espeficicações Técnicas.

4.1.1.1.1.1.1.1 NOVEMBRO/2021
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

5 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


6 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
7 Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes – DNIT
8 Superintendência Regional no Estado de Minas Gerais

Projeto de Engenharia para Adequação de Obra de Arte da


cidade de Coronel Fabriciano

Rodovia: BR-381/MG

Trecho: Entr. BR-381/MG (Coronel Fabriciano) – Entr. BR-381/MG (Ipatinga)

Supervisão: Douglas Prado Barbosa

Coordenação: Luiz Gustavo Abreu Vieira

Elaboração: Gerencia de Planejamento de Coronel Fabriciano

Volume 2 – Projetos Executivos, Mapa de Situação, Calculo Estrutural, Memorial


Descritivo, Espeficicações Técnicas.

8.1.1.1.1.1.1.1 NOVEMBRO/2021
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

9 Sumário
R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L ..................................................................1
M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S .............................................................................1
Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes – DNIT.............................................................1
Superintendência Regional no Estado de Minas Gerais...............................................................................1
R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L ..................................................................2
M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S .............................................................................2
Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes – DNIT.............................................................2
Superintendência Regional no Estado de Minas Gerais...............................................................................2
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................5
1.1 Normas E Referências Bibliográficas......................................................................................5
2. INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO.......................................................................................................6
2.1 Localização.................................................................................................................................6
2.2 Modelo Estrutural.......................................................................................................................6
2.3 Considerações de Projeto........................................................................................................7
2.3.1. Materiais Utilizados............................................................................................................7
2.3.2. Ações devido ao peso próprio:.........................................................................................8
2.3.3. Ações permanentes:..........................................................................................................8
2.3.4. Ações variáveis:.................................................................................................................8
2.3.5. Ações dinâmicas:...............................................................................................................8
2.3.6. Fatores adicionais de Carga.............................................................................................8
2.3.7. Ação do vento.....................................................................................................................8
2.3.8. Coeficiente de Majoração e Minoração...........................................................................8
3. DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS.........................................................................9
3.1 Tabuleiro.....................................................................................................................................9
3.1.1. Armadura Principal Positiva..............................................................................................9
3.1.2. Armadura Secundária Positiva.......................................................................................12
3.1.3. Armadura Negativa Corte Transversal..........................................................................14
3.1.4. Armadura Negativa Corte Longitudinal.........................................................................14
3.1.5. Dimensionamento das Armaduras ao Esforço Cortante............................................15
3.1.6. Verificações Construtivas................................................................................................15
3.2 Longarinas................................................................................................................................16
3.2.1. Dimensionamento Analítico............................................................................................16

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3.2.2. Relatório dimensionamento computacional.......................................................................19


3.3 Transversinas..............................................................................................................................40
3.3.1. Dimensionamento Analítico................................................................................................40
3.3.2. Relatório dimensionamento computacional.......................................................................42
3.4 Fundações...................................................................................................................................62
3.4.1. Sondagens SPT....................................................................................................................62
3.4.2. Dimensionamento Geotécnico das fundações....................................................................63
3.4.3. Dimensionamento do Bloco de Coroamento......................................................................64
3.5 Cortina Atirantada E Solo Grampeado........................................................................................66
3.5.1. Cortina Atirantada..............................................................................................................66
3.5.2. Dimensionamento da Cortina.............................................................................................68
3.5.3. Dimensionamento das Fundações......................................................................................70
3.5.4. Solo Grampeado..............................................................................................................72
4. MEMORIAL DESCRITIVO.....................................................................................................................76
4.1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES.......................................................................................................76
4.2 LOCALIZAÇÃO.................................................................................................................................76
4.3 SITUAÇÃO.......................................................................................................................................80
4.3.1 ATUAL...................................................................................................................................80
4.3.2 PROPOSTA..........................................................................................................................80
4.4 CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS.................................................................................................81
4.4.1 CONCRETO ARMADO..................................................................................................................81
4.4.2 CARACTERISTICAS DOS AÇOS CA-50 E CA-60..............................................................................84
4.5 MODELO ESTRUTURAL...................................................................................................................85
4.5.1 VIADUTO.....................................................................................................................................85
4.5.2 CORTINA ATIRANTADA...............................................................................................................85
4.5.3 MICRO ESTACAS..........................................................................................................................86
4.5.4 PONTE.........................................................................................................................................87
4.5.5 ESTACA RAIZ...............................................................................................................................87
4.5.6 TABULEIRO..................................................................................................................................88
4.5.7 LONGARINAS..............................................................................................................................88
4.5.8 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERENCIA................................................................................89

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1. INTRODUÇÃO

O presente documento apresenta as memórias de cálculo do dimensionamento do


Viaduto da Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves.

1.1 Normas E Referências Bibliográficas

A elaboração do projeto obedeceu às condições gerais prescritas nas Normas


Brasileiras em vigor, relacionadas a seguir, e por normas estrangeiras de confiabilidade
notória quando não há similar nacional.

 NBR-6118/2014: Projeto de Estruturas de Concreto;

 NBR-7187/2021: Projeto Pontes Viadutos e Passarelas de Concreto;

 NBR-7188/2013: Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes,


viadutos, passarelas e outras estruturas;

 NBR-8800/2008: Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço


e Concreto de Edifícios;

 NBR-7191/82: Execução de Desenhos Para Obras de Concreto Simples ou


Armado;

 NBR-6123/13 Forças Devidas ao Vento em Edificações;

 NBR-6120/19 Ações para o cálculo de estruturas de edificações;

 NBR-8044/2018: Projeto Geotécnico - Procedimento;

 NBR-8681/2003 Ações e Segurança nas Estruturas - Procedimento;

NBR-6122/2019: Projeto e Execução de Fundações;

NBR9062/2017 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

NBR14885/2016: Segurança no tráfego - Barreiras de concreto

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NBR-15486/2016: Segurança no tráfego — Dispositivos de contenção viária


— Diretrizes de projeto e ensaios de impacto.

BELONI, M. L. Resistência ao Arrancamento de Grampos em Solo Residual


de Gnaisse. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de
Viçosa – UFV, Viçosa-MG, 2010.

 PINHEIRO, L.M. Fundamentos do concreto e projeto de edifícios. São Carlos:


EESC/USP, 2010. (Apostila). Disponível em:
http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/Textos/ acesso em 03 ago. 2020.

 GERSCOVICH, Denise M. S. Estabilidade de taludes - 2. ed. -- São Paulo,


Oficina de Textos, 2016.

2. INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO


2.1 Localização
O viaduto será construído no trevo da Avenida Presidente Tancredo de Almeida
Neves com Avenida Governador Magalhães Pinto em Coronel Fabriciano. A Figura 1
apresenta a planta baixa do local.

Figura 1 - Planta Baixa do Viaduto a ser construído

2.2 Modelo Estrutural

A superestrutura do viaduto será composta por duas longarinas principais ( V4 e


V5) e quatro vigas de borda ( V1, V2, V3, V6) que darão suporte à laje do tabuleiro em

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concreto armado, apoiadas nas fundações em estacas raiz. A planta de forma do


tabuleiro é apresentada na Figura 2

Figura 2 - Planta de Forma


A contenção do Viaduto será realizada por cortina atirantada e as alas laterais em solo
grampeado com face em concreto projetado. A Figura 3 apresenta um corte da
estrutura do viaduto.

Figura 3 - Corte da Estrutura

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2.3 Considerações de Projeto


2.3.1. Materiais Utilizados
Concreto estrutural com Resistência a Compressão Característica fck: 50 MPa
e módulo de elasticidade Ec: 36.000 MPa.

Aço estrutural para concreto armado CA50 A e CA60 com Resistência ao


escoamento característica de 500 MPa e 600 MPa respectivamente.

2.3.2. Ações devido ao peso próprio:


Para determinação do peso próprio da estrutura foram considerados os
seguintes pesos específicos:

- Peso Específico do concreto armado = 25 kN/m3;

- Peso Específico do revestimento asfáltico = 24 kN/m3;

- Peso Específico do aço estrutural = 78,5 kN/m3;

2.3.3. Ações permanentes:


Revestimento = 5,0 kN/m2

Recapeamento = 2 kN/m2

2.3.4. Ações variáveis:


Sobrecarga de utilização = 8,0 kN/m²;

Sobrecarga de utilização passeio = 5,0 kN/m²;

2.3.5. Ações dinâmicas:


Trem-tipo de 450 kN – padrão ABNT;

Ação de frenagem = 30% do trem-tipo

2.3.6. Fatores adicionais de Carga


Coeficiente de Impacto Vertical CIV = 1,4

Coeficiente de Número de Faixas CNF=1,0

Coeficiente de Impacto Adicional CIA=1,25

2.3.7. Ação do vento


Carga de pressão dinâmica considerada = 0,6 kN/m2. (Será desconsiderada no
dimensionamento).

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2.3.8. Coeficiente de Majoração e Minoração


Os coeficientes de majoração foram utilizados de acordo com o item 11.7.1 e
onde a Tabela 11.1 da NBR 6118/2014 é apresentada na Figura 4.

Figura 4- Tabela de Coeficientes de Majoração de acordo com NBR6118/2014

O item 12.4.1 da NBR 6118 apresenta os coeficientes de minoração da


resistência dos matérias, a Figura 5 apresenta a Tabela 12.1 da NBR6118 com os
valores a serem adotados nos matérias de estruturas de concreto Armado.

Figura 5 - Tabela de Coeficiente de minoração de Acordo com NBR6118/2014

3. DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS


3.1 Tabuleiro
O dimensionamento do tabuleiro será realizado com o maior momento fletor ou
pela teoria das placas utilizando-se das tabelas do professor Libânio Pinheiro e
momento obtido com o carregamento estático e dinâmico.

A relação entre o comprimento e a largura da laje (λ=ly/lx) é de 2,25, sendo


considera laje armada em uma direção. Neste modelo de laje os momentos fletores são
absorvidos pela armadura no menor vão, as armaduras do maior vão são armaduras
complementares de distribuição.

3.1.1. Armadura Principal Positiva

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3.1.1.1 Esquema de Carregamentos Corte Transversal


A Figura 6 apresenta o esquema de carregamento estático na seção transversal
do viaduto.

Figura 6- Esquema de carregamento estático na seção transversal

A Figura 7 apresenta o esquema de carregamento dinâmico na seção


transversal do viaduto. Foi considerado o valor dos carregamentos dinâmicos
majorados pelo CIV, CNV e CIA.

Carregamento distribuído 5 x 1,4 x 1,0 x 1,25 = 8,75 kN/m

Trem Tipo 75 x 1,4 x 1,0 x 1,25 = 132 kN

Figura 7 - Esquema de carregamento dinâmico na seção transversal

3.1.1.2 Esforços Solicitantes Corte Transversal


A Figura 8 mostra o diagrama de esforço cortante atuante no corte transversal da
estrutura.

Figura 8 - Diagrama de Esforço Cortante ao longo da seção transversal

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A Figura 9 apresenta o diagrama de momentos fletores atuantes ao longo do corte


transversal da estrutura.

Figura 9 - Diagrama de Momento Fletor ao Longo da seção transversal

3.1.1.3 Esforços Solicitantes pela Teoria das Placas


A laje do tabuleiro é considerada engastada nos 4 apoios sendo considerada do
tipo 6 e com λ >2 na Tabela 2.3c apresentada por Pinheiro (2014), μx=4,17 , μx´=8,33,
μy=0,96 e μy´=5,72.

O momento fletor é calculado M= μ x [ (q x lx2)/100], o carregamento utilizado é o


somatório dos carregamentos:

Peso Próprio = 25 kN/m3 x 0,4 m = 10,00kN/m2

Revestimento = 5,0 kN/m2

Recapeamento = 2 kN/m2

Carga distribuída de Utilização = 8 kN/m2

Carga Distribuída subtotal 1= 25 kN/m2

Cargas de Eixo - Como são três pistas paralelas serão considerados 6 cargas
pontuais de 225 kN contemplando 3 trem tipo de 450 kN. Considerando as áreas do trem
tipo estas cargas podem divididas por suas respectivas áreas e consideradas como uma
carga uniforme distribuída em todo tabuleiro. = (6 x 225)/(6*9) = 25 kN/m2

Carga distribuída total subtotal 2 = 50,00 kN/m2

Fatores adicionais de Carga

Coeficiente de Impacto Vertical CIV = 1,4

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Coeficiente de Número de Faixas CNF=1

Coeficiente de Impacto Adicional CIA=1,25

Carga Distribuída Total = 50,00 x 1,4 x 1 x 1,25= 87,5 kN/m2

Os momentos fletores são então:

mx= 4,17 x [ ( 87,5 x 112)/100] = 441,50 kNm/m

mx´= 8,33 x [ ( 87,5 x 112)/100] =881,94 kNm/m

my= 0,96 x [ ( 87,5 x 112)/100] =101,64 kNm/m

my´= 5,72 x [ ( 87,5 x 112)/100] =605,61 kNm/m

3.1.1.4 Dimensionamento das Armaduras


O momento máximo obtido foi o pela teoria das estruturas na seção plano
transversal que vale mx = 1376,8 kNm/m.

O momento de cálculo Md= 1376,8 x 1,4 = 1930,32 kNm

De acordo com o Critério de Ductibilidade item 14.6.4.3 da NBR 6118/2014 a


posição relativa da linha neutra x/d ≤ 0,45.

Para fck=50 MPa e x/d=0,45 na Tabela 1.1 de Pinheiro 2014 Kc= 1,116 cm2/kN e
sendo a laje com b=1,0m e h=0,40m Mdlim= 1226,70 kNm. Como Md > Mdlim deve-se
utilizar de armadura dupla.

Para a condição limite o coeficiente Ks=0,028 cm2/kN e portanto a As1=92,83 cm2


e As2= 47,60 cm2. Sendo a área de aço total tracionada As= 140,43 cm2 e utilizado 1 barra
de aço Φ40 mm a cada 8 cm e a área de aço comprimida 1 barra de aço Φ40 mm a cada
10 cm.

3.1.2. Armadura Secundária Positiva


3.1.2.1 Esquema de Carregamentos Corte Longitudinal
O carregamento estático no corte longitudinal do viaduto é mostrado na Figura 10.

Figura 10 - Esquema de carregamento estático na seção longitudinal

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Os carregamentos dinâmicos, com trem tipo majorado, utilizados no corte


longitudinal são apresentados na Figura 11.

Figura 11- Esquema de carregamento dinâmico na seção Longitudinal

3.1.2.2 Esforços Solicitantes Corte Longitudinal


O diagrama de esforço cortante para os carregamentos atuantes no plano
longitudinal é apresentado na Figura 12.

Figura 12 - Diagrama de Esforço Cortante Seção Longitudinal

O diagrama de momentos Fletores é mostrado na Figura 13.

Figura 13 - Diagrama de Momento Fletor Seção Longitudinal

3.1.2.3 Esforços Solicitantes pela Teoria das Placas

mx= 4,17 x [ ( 87,5 x 112)/100] = 441,50 kNm/m

mx´= 8,33 x [ ( 87,5 x 112)/100] =861,94 kNm/m

my= 0,96 x [ ( 87,5 x 112)/100] =101,64 kNm/m

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my´= 5,72 x [ ( 87,5 x 112)/100] =605,61 kNm/m

3.1.2.4 Dimensionamento das Armaduras à flexão


Em lajes armadas em uma direção a armadura secundária não trabalham na
absorção dos momentos fletores. O valor obtido pela teoria das placas my= 101,64 kNm e
desta forma foi considerado o momento fletor pela teoria das estruturas utilizando-se do
percentual de diferença entre o momento fletor positivo principal e secundário das tabelas
de Pinheiro (2014) para λ >2 , o coeficiente obtido foi de 0,23 e este aplicado no momento
obtido pelo processo de linha de influência do perfil longitudinal.

O valor de Md para o perfil longitudinal do tabuleiro será:

Md= 0,23 x 4991,8 x 1,4 = 1.607,36 kNm

O valor do momento limite obtido para x/d=0,45 foi de Mdlim= 1226,70 kNm, sendo
então o Md > Mdlim deve ser utilizado de armadura dupla.

Para a condição limite o coeficiente Ks=0,028 cm2/kN e portanto a As1=92,83 cm2


e para M2d= 380,66 kNm a As2= 25,75 cm2. Sendo a área de aço total tracionada As=
118,58 cm2 e utilizado 1 barra de aço Φ32 mm a cada 8 cm e a área de aço comprimida 1
barra de aço Φ32 mm a cada 10 cm.

3.1.3. Armadura Negativa Corte Transversal


3.1.3.1 Esforços Solicitantes
Pela teoria das placas o momento no corte transversal é mx´= 861,94 kNm/m e obtido
pela teoria das estruturas mx´= 251,9 kNm/m.

3.1.3.2 Dimensionamento das Armaduras


O momento de cálculo é Md= 1,4 x 861,94 = 1.206,72 kNm/m

Como Mdlim= 1226,70 kNm, sendo então o Md < Mdlim deve ser utilizado de
armadura simples.

Para a condição de trabalho o coeficiente Ks=0,028 cm2/kN e portanto a


As1=85,00 cm2 e utilizado 1 barra de aço Φ40 mm a cada 10 cm.

3.1.4. Armadura Negativa Corte Longitudinal


3.1.4.1 Esforços Solicitantes
Pela teoria das placas o momento no corte transversal é mx´= 605,61 kNm/m e obtido
pela teoria das estruturas mx´= 261,2 kNm/m.

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3.1.4.2 Dimensionamento das Armaduras


O momento de cálculo é Md= 1,4 x 605,61 = 847,86 kNm/m

Como Mdlim= 1226,70 kNm, sendo então o Md < Mdlim deve ser utilizado de
armadura simples.

Para a condição de trabalho o coeficiente kc=1,6 cm2/kN, Ks=0,026 cm2/kN e


portanto a As1=64,84 cm2 e utilizado 1 barra de aço Φ32 mm a cada 7.5 cm.

3.1.5. Dimensionamento das Armaduras ao Esforço Cortante


A verificação do esforço cortante é realizado de acordo com o item 19.4 da NBR 6118/2014

1o -Verificação da biela comprimida

Qmáx= 575,00 kN

Vsd≤Vrd2

Vrd2 = 0,27αv2 fcdbwd

αv2 = 1 - (fck/250)

αv2 = 0,80  

Vrd2 = 2854,29 kN
Ok!!
Vsd = 805,00 kN !

2o - Cálculo armadura transversal

Vsd≤Vrd3

Vrd3 = Vc + Vsw

Vc= 0,6fctdbwd

Fctd = 2,036 MPa  

Vc= 451,95 kN  

Vsw= 353,05 kN  

(Asw/s)= (Vsw)/(0,9dfywd(senα+cosα))

(Asw/s)= 17,85 cm2  


Espaçamento
φestr = 16 mm N de tramos 2
cm
2
Aestr = 4,021

s= 22,5 c

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3 m
c
sadot = 10 m

9.1.1.1
3.1.6. Verificações Construtivas
3.1.6.1 - Diâmetro Máximo das armaduras
De acordo com item 20.1 da NBR 6118/2014 o diâmetro máximo das armaduras utilizadas não
deve ser superior a h/8 . Sendo h=40cm os diâmetros das armadura a serem utilizadas devem
ser inferior a 50mm.

3.1.6.2 - Espaçamento Máximo entre armaduras


As barras da armadura principal de flexão devem apresentar espaçamento no máximo igual a 2
h ou 20 cm, prevalecendo o menor desses dois valores na região dos maiores momentos
fletores. Como 2 x40 = 80 cm. A distância máxima entre armaduras é de 20 cm.

Para Lajes armadas em 1 direção, a armadura secundaria deve ter espaçamento inferior a
33cm.

3.1.6.3 - Área de Aço mínima


As áreas de aço mínima são determinadas de acordo com a tabela 19.1 da NBR 6118/2014

- Armadura Negativa

ρs ≥ ρmín

ρs=Asmín/Ac

O valor de ρs é obtido na tabela 17.3 da NBR 6118/2014 em função do fck. Para fck=50 MPa
ρs=0,208%.

Asmín= 0,00208 x 40 x 100 = 8,32 cm2

- Armadura Positiva Principal Laje Armada em 1 direção

ρs ≥ ρmín

ρs=Asmín/Ac

O valor de ρs é obtido na tabela 17.3 da NBR 6118/2014 em função do fck. Para fck=50 MPa
ρs=0,208%.

Asmín= 0,00208 x 40 x 100 = 8,32 cm2

- Armadura Positiva Secundária Laje Armada em 1 direção

A área de aço mínima será o maior de três valores:

As/s ≥ 20 % da armadura principal = 0,2 x 140,43 = 28,09 cm2

As/s ≥ 0,9 cm2/m

ρs ≥ 0,5 ρmín = (0,00208/2) x 40 x 100 = 4,16 cm2

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A área de aço mínima adotada para armadura secundária é 28,09cm2.

3.2 Laje de transição


O dimensionamento do tabuleiro será realizado com o momento fletor obtido
pela teoria das placas utilizando-se das tabelas do professor Libânio Pinheir.

A relação entre o comprimento e a largura da laje (λ=ly/lx) é de 3,61, sendo


considera laje armada em uma direção. Neste modelo de laje os momentos fletores são
absorvidos pela armadura no menor vão, as armaduras do maior vão são armaduras
complementares de distribuição.

3.2.1 Esforços Solicitantes pela Teoria das Placas


A laje do tabuleiro é considerada engastada nos 4 apoios sendo considerada do
tipo 1 e com λ >2 na Tabela 2.3c apresentada por Pinheiro (2014), μx=12,50, μy=3,16.

O momento fletor é calculado M= μ x [ (q x lx2)/100], o carregamento utilizado é o


somatório dos carregamentos:

Peso Próprio = 25 kN/m3 x 0,4 m = 10,00kN/m2

Revestimento = 5,0 kN/m2

Recapeamento = 2 kN/m2

Carga distribuída de Utilização = 8 kN/m2

Carga Distribuída subtotal 1= 25 kN/m2

Cargas de Eixo - Como são três pistas paralelas serão considerados 6 cargas
pontuais de 225 kN contemplando 3 trem tipo de 450 kN. Considerando as áreas do trem
tipo estas cargas podem divididas por suas respectivas áreas e consideradas como uma
carga uniforme distribuída em todo tabuleiro. = (6 x 225)/(6*9) = 25 kN/m2

Carga distribuída total subtotal 2 = 50,00 kN/m2

Fatores adicionais de Carga

Coeficiente de Impacto Vertical CIV = 1,4

Coeficiente de Número de Faixas CNF=1

Coeficiente de Impacto Adicional CIA=1,25

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Carga Distribuída Total = 50,00 x 1,4 x 1 x 1,25= 87,5 kN/m2

Os momentos fletores são então:

mx= 12,50 x [ ( 87,5 x (4)2)/100] = 175,00 kNm/m

my= 3,16 x [ ( 87,5 x (4)2)/100] =44,24 kNm/m

3.2.1.1 Dimensionamento das Armaduras


3.2.1.1.1 Armadura Principal Positiva
O momento obtido no seção plano transversal é mx = 175,00 kNm/m.

O momento de cálculo Md= 175 x 1,4 = 245,0 kNm

De acordo com o Critério de Ductibilidade item 14.6.4.3 da NBR 6118/2014 a


posição relativa da linha neutra x/d ≤ 0,45.

Para fck=50 MPa e x/d=0,45 na Tabela 1.1 de Pinheiro 2014 Kc= 1,116 cm2/kN e
sendo a laje com b=1,0m e h=0,25m Mdlim= 380,17 kNm. Como Md < Mdlim deve-se
utilizar de armadura simples.

Para kc=1,8 cm2/kN o coeficiente Ks=0,026 cm2/kN e portanto a As1=30,33 cm2 e


utilizado 1 barra de aço Φ20 mm a cada 10 cm.

3.2.1.1.2 Armadura Secundá ria Positiva


O momento obtido no seção plano transversal é mx = 175,00 kNm/m.

O momento de cálculo Md= 44,24 x 1,4 = 61,94 kNm

De acordo com o Critério de Ductibilidade item 14.6.4.3 da NBR 6118/2014 a


posição relativa da linha neutra x/d ≤ 0,45.

Para fck=50 MPa e x/d=0,45 na Tabela 1.1 de Pinheiro 2014 Kc= 1,116 cm2/kN e
sendo a laje com b=1,0m e h=0,25m Mdlim= 380,17 kNm. Como Md < Mdlim deve-se
utilizar de armadura simples.

Para kc=7,11 cm2/kN o coeficiente Ks=0,024 cm2/kN e portanto a As1=7,08 cm2 e


utilizado 1 barra de aço Φ20 mm a cada 10 cm.

3.2.1.1.3 Armaduras Negativas


Os momentos fletores negativos devido ao coeficiente de reação do solo são muito baixos então optou-
se por utilizar uma área de aço de 20% da área de aço positiva.

18
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Para a armadura tranvesal na direção x foi utilizado 1 barra de aço Φ20 mm a cada 10 cm.

Para a armadura longitudinal na direção y foi utilizado 1 barra de aço Φ12.5 mm a cada 7.5 cm.

3.2.2 Dimensionamento das Armaduras ao Esforço Cortante


A tensão cisalhante resistente é maior que a tensão cisalhante solicitante, portanto, não há
necessidade de armadura de cortante.

3.2.3 Verificações Construtivas


3.2.3.1 Diâmetro Máximo das armaduras
De acordo com item 20.1 da NBR 6118/2014 o diâmetro máximo das armaduras utilizadas não
deve ser superior a h/8 . Sendo h=40cm os diâmetros das armadura a serem utilizadas devem
ser inferior a 50mm.

3.2.3.2 - Espaçamento Máximo entre armaduras


As barras da armadura principal de flexão devem apresentar espaçamento no máximo igual a 2
h ou 20 cm, prevalecendo o menor desses dois valores na região dos maiores momentos
fletores. Como 2 x25 = 50 cm. A distância máxima entre armaduras é de 20 cm.

Para Lajes armadas em 1 direção, a armadura secundaria deve ter espaçamento inferior a
33cm.

3.2.3.3 - Área de Aço mínima


As áreas de aço mínima são determinadas de acordo com a tabela 19.1 da NBR 6118/2014

- Armadura Positiva Principal Laje Armada em 1 direção

ρs ≥ ρmín

ρs=Asmín/Ac

O valor de ρs é obtido na tabela 17.3 da NBR 6118/2014 em função do fck. Para fck=50 MPa
ρs=0,208%.

Asmín= 0,00208 x 25 x 100 = 5,2 cm2

- Armadura Positiva Secundária Laje Armada em 1 direção

A área de aço mínima será o maior de três valores:

As/s ≥ 20 % da armadura principal = 0,2 x 30,33 = 6,067 cm2

As/s ≥ 0,9 cm2/m

ρs ≥ 0,5 ρmín = (0,00208/2) x 25 x 100 = 2,6 cm2

A área de aço mínima adotada para armadura secundária é 6,067cm2.

19
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3.3 Longarinas
3.4.1 Dimensionamento Analítico
4.1.3.1 Esquema de Carregamentos
O carregamento estático nas Longarinas do viaduto é mostrado na Figura 14.

Figura 14 - Esquema de carregamento estático na Longarina

Os carregamentos dinâmicos, com trem tipo majorado, utilizados nas longarinas


são apresentados na Figura 15.

Figura 15 - Esquema de carregamento dinâmico na Longarina

4.1.3.2 Esforços Solicitantes nas Longarinas


O diagrama de esforço cortante para os carregamentos atuantes na longarina é
apresentado na Figura 16.

Figura 16 - Diagrama de Esforço Cortante na Longarina

O diagrama de momentos Fletores é mostrado na Figura 17.

Figura 17 - Diagrama de Momento Fletor nas Longarinas

20
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4.1.3.3 Dimensionamento das Armaduras à flexão


O valor de Md para a longarina é Md= 1,4 x 19443,4 = 27.220,76 kNm

Com a seção da Longarina com b w=80cm e h=190cm o valor do momento limite


obtido para x/d=0,45 foi de M dlim= 24.534,05 kNm, sendo então o M d > Mdlim deve ser
utilizado de armadura dupla.

Para a condição limite o coeficiente Ks=0,028 cm2/kN e portanto a As1=371,33


cm2 e para M2d= 2.686,71 kNm a As2= 34,33 cm2. Sendo a área de aço total tracionada A s=
405,66 cm2 e utilizado 36 barras de aço Φ40 mm para o maior momento fletor. A área de
Aço comprimida As´= 34,33 cm2 e utilizado 8 barras de aço Φ 32mm.

4.1.3.4 Dimensionamento das Armaduras ao cortante


1o -Verificação da biela
comprimida
k
Qmáx= 3185,00 N
Vsd≤Vrd2
Vrd2 = 0,27αv2 fcdbwd
αv2 = 1 - (fck/250)
αv2 = 0,80  
Vrd2 = 11478,86 kN
Vsd = 4459,00 kN Ok!!!

2o - Cálculo armadura
transversal
Vsd≤Vrd3
Vrd3 = Vc + Vsw
Vc= 0,6fctdbwd
Fctd = 2,036 MPa  
Vc= 1817,574 kN  
Vsw= 2641,43 kN  
(Asw/s)= (Vsw)/(0,9dfywd(senα+cosα))
(Asw/s)= 36,29 cm2/m

Espaçamento
φestr = 10 mm N de tramos 6
cm
2
Aestr = 4,712

s= 12,9 c

21
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8 m
sadot = 9 cm

3.4.2 Relatório dimensionamento computacional

1.- DESCRIÇÃO

Dados da viga
Geometria
Dimensões : 80x190
Vão livre : 20.6 m
Cobrimento geométrico superior : 2.5 cm
Cobrimento geométrico inferior : 2.5 cm
Cobrimento geométrico lateral : 2.5 cm
Materiais
Concreto : C50, usina.rigor
Armadura longitudinal : CA-50 e CA-60
Armadura transversal : CA-50 e CA-60

2.- RESUMO DAS VERIFICAÇÕES


VERIFICAÇÕES DE RESISTÊNCIA (ABNT NBR 6118:2014) Estado

Vão Disp T,Disp.s T,Geom.s T,Arm.s Vib


Arm. Q N,M Tc Tst Tsl TNMx TVx TVy TVXst TVYst
. l t t .

'15.800 '4.800 m'


V-208: P3 - Pass N.P. N.P. N.P. N.P. N.P. N.P. N.P. N.P. PASS
m' = N.P.(1) N.P.(1) N.P.(1)
P1 a (1) (1) (1) (2) (1) (1) (1) (1)
A
 = 49.7 105.2
Notação:
Disp.: Disposições relativas às armaduras
Arm.: Armadura mínima e máxima
Q: Estado limite de ruptura relativo ao esforço cortante (combinações não sísmicas)
N,M: Estado limite de ruptura frente a solicitações normais (combinações não sísmicas)
Tc: Estado limite de ruptura por torção. Compressão oblíqua.
Tst: Estado limite de ruptura por torção. Tração na alma.
Tsl: Estado limite de ruptura por torção. Tração nas armaduras longitudinais.
TNMx: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforços normais. Flexão em torno do eixo X.
TVx: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforço cortante no eixo X. Compressão oblíqua
TVy: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforço cortante no eixo Y. Compressão oblíqua
TVXst: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforço cortante no eixo X. Tração na alma.
TVYst: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforço cortante no eixo Y. Tração na alma.
T,Disp.sl: Estado limite de ruptura por torção. Espaçamento entre as barras da armadura longitudinal.
T,Geom.st: Estado limite de ruptura por torção. Diâmetro mínimo da armadura transversal.
T,Arm.st: Estado limite de ruptura por torção. Quantidade mínima de estribos fechados.
Vib.: Espaçamento necessário para introduzir o vibrador
x: Distância à origem da barra
: Coeficiente de aproveitamento (%)
N.P.: Não procede
Verificações desnecessárias para o tipo de perfil (N.P.):
(1)
A verificação do estado limite de ruptura por torção não é necessária, já que não há momento de torção.
(2)
A verificação não é necessária, já que não há interação entre torção e esforços normais.
Erros:

VERIFICAÇÕES DE FISSURAÇÃO (ABNT NBR 6118:2014) Estado


Vão
Wk,F,sup. Wk,F,Lat.Dir. Wk,F,inf. Wk,F,Lat.Esq. s

x: 0 m x: 4.8 m x: 10.3 m x: 4.8 m x: 1.3 m


V-208: P3 - P1 PASSA
Passa Passa Passa Passa Passa

22
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VERIFICAÇÕES DE FISSURAÇÃO (ABNT NBR 6118:2014) Estado


Vão
Wk,F,sup. Wk,F,Lat.Dir. Wk,F,inf. Wk,F,Lat.Esq. s

Notação:
Wk,F,sup.: Controle da fissuração através da limitação da abertura estimada das fissuras: Face superior
Wk,F,Lat.Dir.: Controle da fissuração através da limitação da abertura estimada das fissuras: Face lateral direita
Wk,F,inf.: Controle da fissuração através da limitação da abertura estimada das fissuras: Face inferior
Wk,F,Lat.Esq.: Controle da fissuração através da limitação da abertura estimada das fissuras: Face lateral esquerda
s: Armaduras longitudinais mínimas
x: Distância à origem da barra
: Coeficiente de aproveitamento (%)

Sobrecarga No tempo infinito Ativa


(Característica) (Quase permanente) (Característica)
Viga Estado
fi,Q  fi,Q,lim fT,max  fT,lim fA,max  fA,lim
fi,Q,lim= L/350 fT,lim= L/250 fA,lim= Mín.(10.00, L/500)
V-208: P3 - fi,Q: 1.35 mm fT,max: 85.35 mm fA,max: 90.55 mm
PASSA
P1 fi,Q,lim: 58.86 mm fT,lim: 8.40 mm fA,lim: 10.00 mm

3.- VERIFICAÇÕES DE RESISTÊNCIA


V-208:

Disposições relativas às armaduras (ABNT NBR 6118:2014, Artigos 13.2.2 e 18.3.2.2)

Dimensões mínimas
A seção transversal das vigas não deve apresentar largura menor que 100.00 mm (Artigo 13.2.2):

800.00 mm  100.00 mm
b  100 mm

Onde:
b: Largura do elemento b: 800.00 mm

Armadura longitudinal
O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras longitudinais s b, medido no plano da seção
transversal, na direção horizontal, deve ser igual ou superior a s min (Artigo 18.3.2.2):

sb  smin 42 mm  40 mm

Onde:
smin: Valor máximo de s1,s2,s3. smin : 40 mm

s1 : 42 mm

s2  max s2 : 40.0 mm

23
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s3  1.2  dg s3 : 18 mm

Sendo:
Ømax: Diâmetro máximo das barras
longitudinais. Ømax : 40.0 mm
dg: Tamanho máximo agregado. dg : 15 mm

A armadura de pele deve ser disposta de modo que o afastamento entre as barras não ultrapasse s p,max
(Artigo 18.3.5):
sp  sp,max 194 mm  200 mm

Onde:
sp,max: Valor mínimo de s1,s2. sp,max : 200 mm

s1  200 mm s1 : 200 mm

s2  d / 3 s2 : 616 mm

Sendo:
d: Altura útil da seção, igual à distância entre a fibra mais
comprimida e o centro de gravidade da armadura
tracionada. d: 1849.00 mm

Estribos
O diâmetro da barra que constitui o estribo deve ser maior ou igual a
5.00 mm (Artigo 18.3.3.2):
10.00 mm  5.00 mm

 t  5 mm

Armadura mínima e máxima (ABNT NBR 6118:2014, Artigo 17.3.5.3)

A soma das armaduras de tração e de compressão não deve ter valor maior que A s,max,
calculada na região fora da zona de emendas (Artigo 17.3.5.2.4):
A s  A s,max 340.79 cm²  608.00 cm²

Onde:
As: Área da armadura
longitudinal. As : 340.79 cm²

As,max : 608.00 cm²

24
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Sendo:
Ac: Área total da seção de
concreto. Ac : 15200.00 cm²

Flexão negativa em torno do eixo X:


A armadura mínima de tração, em elementos estruturais armados ou protendidos deve ser
determinada pelo dimensionamento da seção a um momento fletor mínimo dado pela expressão a
seguir, respeitada a taxa mínima absoluta de 0,15% (Artigo 17.3.5.2.1):

MRd  Md,min  0,8  W0  fctk,sup 4375.58 kN·m  2038.20 kN·m

Onde:
W0: Módulo de resistência da seção
transversal bruta de concreto, relativo à
fibra mais tracionada. W0 : 481333.33 cm³
fctk,sup: Resistência característica superior
do concreto à tração (ver 8.2.5). fctk,sup : 5.29 MPa
A mínima armadura lateral deve ser Ap,min em cada face da alma da viga (Artigo 17.3.5.2.3):

Ap  Ap,min 34.36 cm²  15.20 cm²

Onde:
Ap: Área da armadura de pele colocada
em uma face lateral. Ap : 34.36 cm²

Ap,min : 15.20 cm²


Ap,min  0, 001  A c,bw

Sendo:
Ac,bw: Área bruta da alma da seção
de concreto. Ac,bw : 15200.00 cm²

Estado limite de ruptura relativo ao esforço cortante (combinações não sísmicas) (ABNT
NBR 6118:2014, Artigos 17.4.1.1, 17.4.2.2 e 18.3.3.2)

Deve satisfazer:

VSd,y
1  1 : 0.341
VRd2,Vy

Onde:

25
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VSd,y: Esforço cortante


efetivo de cálculo. VSd,y : 4029.85 kN
VRd2,Vy: Esforço
cortante de ruptura
por compressão
oblíqua na alma. VRd2,Vy : 11827.13 kN

VSd,y : 0.478
2  1
VRd3,Vy

Onde:
VSd,y: Esforço cortante
efetivo de cálculo. VSd,y : 4029.85 kN
VRd3,Vy: Esforço
cortante de ruptura
por tração na alma. VRd3,Vy : 8432.28 kN
Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em '1.300 m', para a combinação de
hipóteses "1.4·PP+1.4·CP+1.4·Qa".
Esforço cortante de ruptura
por compressão oblíqua na
alma.
O esforço cortante de ruptura por compressão oblíqua da alma deduz-se da seguinte
expressão:

Esforço Cortante na
direção Y:

VRd2  0.27  v2  fcd  bw  d


VRd2 : 11827.13 kN

Onde:

v2   1  fck / 250 


v2 : 0.80

fcd: Resistência de cálculo à MP


compressão do concreto. fcd : 38.46 a
bw: A menor largura da
seção, compreendida ao longo m
da altura útil d. bw : 800.00 m

26
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d: Altura útil da seção, igual à


distância entre a fibra mais
comprimida e o centro de
gravidade da armadura m
tracionada. d: 1779.55 m

Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em '1.300 m', para a combinação de


hipóteses "1.4·PP+1.4·CP+1.4·Qa".

Esforço cortante de ruptura por tração na alma.

Esforço Cortante na direção Y:


O esforço cortante de ruptura por tração na alma considerando a contribuição dos
estribos obtém-se como:

VRd3 : 8432.28 kN
VRd3  Vc  Vsw

Onde:

Vc  Vc0 Vc : 1872.72 kN

Sendo:

Vc0 : 1872.72 kN
Vc0  0.6  fctd  bw  d

Onde:
fctd: Resistência de cálculo à MP
tração do concreto. fctd : 2.19 a
fctd  fctk,inf /  c

Sendo:

fctk,inf  0.7  fct,m


fctk,inf : 2.85 MP
a

27
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2 /3
fct,m  0.3  fck MP
fctm : 4.07 a

fck: Resistência
característica à
compressão do MP
concreto. fck : 50.00 a
c: Coeficiente parcial
de segurança para o
concreto. c : 1.3
bw: A menor largura da
seção, compreendida
ao longo da altura útil m
d. bw : 800.00 m
d: Altura útil da seção,
igual à distância entre a
fibra mais comprimida e
o centro de gravidade
da armadura m
tracionada. d: 1779.55 m

Vsw : 6559.56 kN

Vsw   A sw / s   0.9  d  fywd   sen   cos  

Sendo:
Asw: Área da
seção
transversal dos cm
estribos. Asw : 9.42 ²
s: Espaçamento
entre elementos
da armadura m
transversal. s: 100 m
fywd: Tensão na
armadura
transversal MP
passiva. fywd : 434.78 a

fywd  fyd  435 MPa

Onde:
fyd:
Resistê
ncia ao
escoa
mento MP
do aço. fyd : 434.78 a

28
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: Ângulo de
inclinação da
armadura
transversal em
relação ao eixo
longitudinal do
elemento gra
estrutural. : 90.0 us

Espaçamento das armaduras transversais

Esforço Cortante na direção Y:


O espaçamento máximo entre estribos, medido segundo o eixo longitudinal do
elemento estrutural, não deve exceder smax (Artigo 18.3.3.2).

s  smax 100 mm  1068 mm

Onde:
s: Espaçamento entre
elementos da m
armadura transversal. s: 100 m

m
smax : 1068 m
smax  0.6  d  300 mm

Sendo:
d: Altura útil da m
seção. d: 1779.55 m

O espaçamento transversal st entre ramos de armaduras transversais deve cumprir a


seguinte condição:

198 mm  1068 mm
st  s t,max

Onde:
st: Espaçamento
entre elementos da m
armadura transversal. st : 198 m

m
st,max  0.6  d  350 mm st,max : 1068 m

Sendo:

29
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d: Altura útil da m
seção. d: 1779.55 m

Quantidade mecânica mínima da armadura transversal.

Esforço Cortante na direção Y:

sw  sw,min 0.0118  0.0016

A quantidade sw de armadura transversal não deve ser menor que sw,min (Artigo
17.4.1.1.1).

Onde:

A sw sw : 0.0118
sw 
bw  s  sen

Sendo:
Asw: Área da
seção
transversal dos cm
estribos. Asw : 9.42 ²
bw: Largura
média da alma,
medida ao longo
da altura útil da m
seção. bw : 800.00 m
s: Espaçamento
entre elementos
da armadura m
transversal. s: 100 m
: Ângulo de
inclinação da
armadura
transversal em
relação ao eixo
longitudinal do
elemento gra
estrutural. : 90.0 us

fct,m sw,min : 0.0016


sw,min  0.2 
fywk

Sendo:

2 /3
fct,m  0.3  fck

30
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MP
fctm : 4.07 a

fck: Resistência
característica à
compressão do MP
concreto. fck : 50.00 a
fywk: Resistência
característica do MP
aço. fywk : 500.00 a

Quantidade mínima de reforço de esforço cortante em forma de estribos


transversais.

Esforço Cortante na direção Y:


Pelo menos, o 40% do reforço de esforço cortante necessário deve ser colocado em
forma de estribos(Artigo 17.4.1.1.3).

9.42
 3.77 cm²
cm²
A sw,0  0.4  A sw

Onde:
Asw,0: Área de cada
grupo de armaduras
de reforço ao esforço
cortante em forma de cm
estribos. Asw,0 : 9.42 ²
Asw: Área da seção
transversal dos cm
estribos. Asw : 9.42 ²

Diâmetro máximo da armadura transversal


O diâmetro dos reforços transversais não deve ser superior a 1/10 da largura da alma
(Artigo 18.3.3.2).

10.0
 80.0 mm
t  1
10  bw mm

Onde:
bw: A menor largura
da seção,
compreendida ao m
longo da altura útil d. bw : 800 m

Estado limite de ruptura frente a solicitações normais (combinações não sísmicas) (ABNT
NBR 6118:2014, Artigos 11.3.3.4.3, 15.8 e 17)

31
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Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em '2.050 m', para a combinação de hipóteses
"Envoltória de momentos máximos em combinações permanentes".
Deve satisfazer:

: 0.672
2 2 2
N1d  M1d,x  M1d,y
  2 2 2
1
NRd  MRd,x  MRd,y

Verificação de resistência da seção (1)


N1d,M1d são os esforços de cálculo de primeira ordem, incluindo, no seu caso, a excentricidade
mínima segundo 11.3.3.4.3:

N1d: Esforço normal de cálculo. N1d : 0.00 kN


M1d: Momento de cálculo de primeira ordem. M1d,x : 13150.66 kN·m
M1d,y : 0.00 kN·m
NRd,MRd são os esforços resistentes da seção com as mesmas excentricidades que os esforços
atuantes de cálculo, desfavoráveis.
NRd: Esforço normal resistente. NRd : 0.00 kN
MRd: Momento resistente MRd,x : 19563.43 kN·m
MRd,y : 0.00 kN·m

Cálculo da capacidade resistente


O cálculo da capacidade resistente última das seções é efetuado a partir das hipóteses gerais
seguintes (Artigo 17):

(a) A ruptura caracteriza-se pelo valor da deformação em determinadas fibras da seção, definidas
pelos domínios de deformação de ruptura.
(b As seções transversais se mantêm planas após deformação.
)
(c A deformação s das barras passivas aderentes deve ser o mesmo do concreto em seu
) entorno.
(d A distribução de tensões no concreto se faz de acordó com o diagrama parábola-retângulo,
) definido em 8.2.10.
O diagrama de cálculo tensão-deformação do concreto é do tipo parábola retângulo. Não se
considera a resistência do concreto à tração.

32
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cu: Deformação de ruptura do concreto


em flexão. cu : 0.0035
c0: Deformação de ruptura do concreto
em compressão simples. c0 : 0.0020
fcd: Resistência de cálculo à compressão
do concreto. fcd : 32.69 MPa

fck
fcd  0.85 
c

Sendo:
fck: Resistência característica
à compressão do concreto. fck : 50.00 MPa
c: Coeficiente parcial de
segurança para o concreto. c : 1.3
(e A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos diagramas tensão-deformação, com valores de
) cálculo, definidos em 8.3.6.

uk: Deformação de ruptura do concreto


em flexão. uk : 0.0200
fyd: Resistência ao escoamento do aço. fyd : 434.78 MPa

fyk
fyd 
s

Sendo:
fyk: Resistência característica
do aço. fyk : 500.00 MPa
s: Coeficiente parcial de
segurança para o aço. s : 1.15
(f Aplicam-se às resultantes de tensões na seção as equações gerais de equilíbrio de forças e de
) momentos.

33
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Equilíbrio da seção para os esforços de ruptura, calculados com as mesmas excentricidades


que os esforços de cálculo desfavoráveis:

Barr Coord. X Coord. Y s


Designação ε
a (mm) (mm) (MPa)
+434.7
1 Ø32 -349.00 899.00 +0.002812
8
+434.7
2 Ø32 -222.00 899.00 +0.002812
8
+434.7
3 Ø32 -148.00 899.00 +0.002812
8
+434.7
4 Ø32 -74.00 899.00 +0.002812
8
+434.7
5 Ø32 74.00 899.00 +0.002812
8
+434.7
6 Ø32 148.00 899.00 +0.002812
8
+434.7
7 Ø32 222.00 899.00 +0.002812
8
+434.7
8 Ø32 349.00 899.00 +0.002812
8
9 Ø25 352.50 694.75 0.00 +0.001359
10 Ø25 352.50 490.50 0.00 -0.000094
11 Ø25 352.50 286.25 0.00 -0.001547
12 Ø25 352.50 82.00 0.00 -0.003000
13 Ø25 352.50 -122.25 0.00 -0.004453
14 Ø25 352.50 -326.50 0.00 -0.005906
15 Ø25 352.50 -530.75 0.00 -0.007359
16 Ø40 345.00 -735.00 -434.78 -0.008812
17 Ø40 345.00 -815.00 -434.78 -0.009381
18 Ø40 345.00 -895.00 -434.78 -0.009950
19 Ø40 283.50 -895.00 -434.78 -0.009950
20 Ø40 222.00 -895.00 -434.78 -0.009950
21 Ø40 148.00 -895.00 -434.78 -0.009950
22 Ø40 74.00 -895.00 -434.78 -0.009950
23 Ø40 -74.00 -895.00 -434.78 -0.009950
24 Ø40 -148.00 -895.00 -434.78 -0.009950

34
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Barr Coord. X Coord. Y s


Designação ε
a (mm) (mm) (MPa)
25 Ø40 -222.00 -895.00 -434.78 -0.009950
26 Ø40 -283.50 -895.00 -434.78 -0.009950
27 Ø40 -345.00 -895.00 -434.78 -0.009950
28 Ø40 -345.00 -815.00 -434.78 -0.009381
29 Ø40 -345.00 -735.00 -434.78 -0.008812
30 Ø25 -352.50 -530.75 0.00 -0.007359
31 Ø25 -352.50 -326.50 0.00 -0.005906
32 Ø25 -352.50 -122.25 0.00 -0.004453
33 Ø25 -352.50 82.00 0.00 -0.003000
34 Ø25 -352.50 286.25 0.00 -0.001547
35 Ø25 -352.50 490.50 0.00 -0.000094
36 Ø25 -352.50 694.75 0.00 +0.001359
37 Ø40 -222.00 -815.00 -434.78 -0.009381
38 Ø40 -74.00 -815.00 -434.78 -0.009381
39 Ø40 74.00 -815.00 -434.78 -0.009381
40 Ø40 222.00 -815.00 -434.78 -0.009381
41 Ø40 -222.00 -735.00 -434.78 -0.008812
42 Ø40 -74.00 -735.00 -434.78 -0.008812
43 Ø40 74.00 -735.00 -434.78 -0.008812
44 Ø40 222.00 -735.00 -434.78 -0.008812

Resultante e.x e.y


(kN) (mm) (mm)
Cc 9222.44 0.00 767.46
Cs 2797.22 0.00 899.00
T 12019.66 0.00 -829.55

:
NRd  Cc  Cs  T
NRd 0.00 kN

: 19563.4 kN·
MRd,x  Cc  ecc,y  Cs  ecs,y  T  eT,y
MRd,x 3 m

: kN·
MRd,y  Cc  ecc,x  Cs  ecs,x  T  eT,x MRd,y 0.00 m

Onde:
:
Cc: Resultante de compressões no concreto. Cc 9222.44 kN

35
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

:
Cs: Resultante de compressões no aço. Cs 2797.22 kN
: 12019.6
T: Resultante de tração no aço. T 6 kN
ecc: Excentricidade da resultante de compressão no concreto na direção :
dos eixos X e Y. ecc,x 0.00 mm
:
ecc,y 767.46 mm
ecs: Excentricidade da resultante de compressão no aço na direção dos :
eixos X e Y. ecs,x 0.00 mm
:
ecs,y 899.00 mm
eT: Excentricidade da resultante de tração no aço na direção dos eixos X :
e Y. eT,x 0.00 mm
:
eT,y -829.55 mm
:
cmax: Deformação na fibra de concreto mais comprimida. cmax 0.0032
:
smax: Deformação da barra de aço mais tracionada. smax 0.0100
:
cmax: Tensão na fibra de concreto mais comprimida. cmax 32.69 MPa
:
smax: Tensão da barra de aço mais tracionada. smax 434.78 MPa

Equilíbrio da seção para os esforços atuantes de cálculo, desfavoráveis:

Barr Coord. X Coord. Y s


Designação ε
a (mm) (mm) (MPa)
+182.1
1 Ø32 -349.00 899.00 +0.000867
7
+182.1
2 Ø32 -222.00 899.00 +0.000867
7

36
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Barr Coord. X Coord. Y s


Designação ε
a (mm) (mm) (MPa)
+182.1
3 Ø32 -148.00 899.00 +0.000867
7
+182.1
4 Ø32 -74.00 899.00 +0.000867
7
+182.1
5 Ø32 74.00 899.00 +0.000867
7
+182.1
6 Ø32 148.00 899.00 +0.000867
7
+182.1
7 Ø32 222.00 899.00 +0.000867
7
+182.1
8 Ø32 349.00 899.00 +0.000867
7
9 Ø25 352.50 694.75 0.00 +0.000594
10 Ø25 352.50 490.50 0.00 +0.000321
11 Ø25 352.50 286.25 0.00 +0.000047
12 Ø25 352.50 82.00 0.00 -0.000226
13 Ø25 352.50 -122.25 0.00 -0.000499
14 Ø25 352.50 -326.50 0.00 -0.000773
15 Ø25 352.50 -530.75 0.00 -0.001046
16 Ø40 345.00 -735.00 -277.05 -0.001319
17 Ø40 345.00 -815.00 -299.53 -0.001426
18 Ø40 345.00 -895.00 -322.01 -0.001533
19 Ø40 283.50 -895.00 -322.01 -0.001533
20 Ø40 222.00 -895.00 -322.01 -0.001533
21 Ø40 148.00 -895.00 -322.01 -0.001533
22 Ø40 74.00 -895.00 -322.01 -0.001533
23 Ø40 -74.00 -895.00 -322.01 -0.001533
24 Ø40 -148.00 -895.00 -322.01 -0.001533
25 Ø40 -222.00 -895.00 -322.01 -0.001533
26 Ø40 -283.50 -895.00 -322.01 -0.001533
27 Ø40 -345.00 -895.00 -322.01 -0.001533
28 Ø40 -345.00 -815.00 -299.53 -0.001426
29 Ø40 -345.00 -735.00 -277.05 -0.001319
30 Ø25 -352.50 -530.75 0.00 -0.001046
31 Ø25 -352.50 -326.50 0.00 -0.000773
32 Ø25 -352.50 -122.25 0.00 -0.000499
33 Ø25 -352.50 82.00 0.00 -0.000226
34 Ø25 -352.50 286.25 0.00 +0.000047
35 Ø25 -352.50 490.50 0.00 +0.000321
36 Ø25 -352.50 694.75 0.00 +0.000594
37 Ø40 -222.00 -815.00 -299.53 -0.001426
38 Ø40 -74.00 -815.00 -299.53 -0.001426
39 Ø40 74.00 -815.00 -299.53 -0.001426
40 Ø40 222.00 -815.00 -299.53 -0.001426
41 Ø40 -222.00 -735.00 -277.05 -0.001319
42 Ø40 -74.00 -735.00 -277.05 -0.001319
43 Ø40 74.00 -735.00 -277.05 -0.001319
44 Ø40 222.00 -735.00 -277.05 -0.001319

37
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Resultante e.x e.y


(kN) (mm) (mm)
Cc 7221.57 0.00 706.16
Cs 1172.02 0.00 899.00
T 8393.60 0.00 -833.66

:
N1d  Cc  Cs  T N1d 0.00 kN

: 13150.6 kN·
M1d,x  Cc  ecc,y  Cs  ecs,y  T  e T,y
M1d,x 6 m

: kN·
M1d,y 0.00 m
M1d,y  Cc  ecc,x  Cs  ecs,x  T  e T,x

Onde:
:
Cc: Resultante de compressões no concreto. Cc 7221.57 kN
:
Cs: Resultante de compressões no aço. Cs 1172.02 kN
:
T: Resultante de tração no aço. T 8393.60 kN
ecc: Excentricidade da resultante de compressão no concreto na direção :
dos eixos X e Y. ecc,x 0.00 mm
:
ecc,y 706.16 mm
ecs: Excentricidade da resultante de compressão no aço na direção dos :
eixos X e Y. ecs,x 0.00 mm
:
ecs,y 899.00 mm
eT: Excentricidade da resultante de tração no aço na direção dos eixos X :
e Y. eT,x 0.00 mm
:
eT,y -833.66 mm
:
cmax: Deformação na fibra de concreto mais comprimida. cmax 0.0009
:
smax: Deformação da barra de aço mais tracionada. smax 0.0015
:
cmax: Tensão na fibra de concreto mais comprimida. cmax 23.44 MPa

38
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

:
smax: Tensão da barra de aço mais tracionada. smax 322.01 MPa

5.- VERIFICAÇÕES DE FLECHA

Sobrecarga
No tempo infinito Ativa
(Característica
(Quase permanente) (Característica)
) Estado
fT,max  fT,lim fA,max  fA,lim
fi,Q  fi,Q,lim
fT,lim= L/250 fA,lim= Mín.(10.00, L/500)
fi,Q,lim= L/350
fi,Q: 1.35 mm fT,max: 85.35 mm fA,max: 90.55 mm
PASSA
fi,Q,lim: 58.86 mm fT,lim: 8.40 mm fA,lim: 10.00 mm

Flecha total instantânea para o conjunto das cargas de tipo "Sobrecarga" para a combinação
"Característica" de ações

A flecha máxima produz-se na seção "10.18 m" para a combinação de ações: Peso próprio+Cargas
permanentes - Parede interna+Cargas permanentes - Pavimento+Sobrecarga

fi, Q  fi,Q,lim 1.35 58.86



mm mm

fi,Q,lim: limite estabelecido para a flecha instantânea


produzida pelas sobrecargas fi,Q,lim : 58.86 mm
fi,Q,lim= L/350
L: comprimento de referência L: 20.60 m

fi,Q: flecha instantânea produzida pelas sobrecargas


aplicadas fi,Q : 1.35 mm

Parcela de Ec Ie fi fi fi,Q,max


ti q(ti) Combinação de ações
carga (MPa) (cm4) (mm) (mm) (mm)
1 28 dias Peso próprio Peso próprio 36629.13 39117675.42 12.78 12.78 0.00
Cargas
Peso próprio+Cargas
permanentes
2 90 dias permanentes - Parede 40578.43 34077051.45 32.22 19.44 0.00
- Parede
interna
interna
Peso próprio+Cargas
Cargas permanentes - Parede
3 120 dias permanentes interna+Cargas 41303.30 33474930.32 51.21 18.99 0.00
- Pavimento permanentes -
Pavimento
Peso próprio+Cargas
permanentes - Parede
12
4 Sobrecarga interna+Cargas 43178.87 32430927.86 52.56 1.35 1.35
meses
permanentes -
Pavimento+Sobrecarga

Onde:

39
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'


q(ti): carga aplicada no instante inicial 'ti'
fi: flecha instantânea total devida ao conjunto de cargas que atuam no instante t i
fi: incremento de flecha instantânea devido à carga aplicada no instante t i, calculado como a
diferença das flechas instantâneas totais dos instantes t i e ti - 1.
fi,Q,max: valor máximo da flecha instantânea devida às sobrecargas de uso produzida até ao
instante ti
Ec: módulo de deformação do concreto

 13,26  ti  (ti  42) 


Ec (ti )  Ec   
 (9  ti  40)(ti  61) 
Ec: módulo de deformação secante aos 28 dias
Ie: momento de inércia equivalente da viga para cada parcela de carga
Obtém-se como a mínima inércia das calculadas para todas as possíveis combinações
características das cargas aplicadas na referida parcela. Considera-se sempre o valor mais
desfavorável calculado até esse instante.

Parcel Ie,v,i Ie,i


ti Q(ti)
a (cm4) (cm4)
39117675.4
1 28 dias Peso próprio 39117675.42
2
34077051.4
2 90 dias Peso próprio,Cargas permanentes - Parede interna 34077051.45
5
Peso próprio,Cargas permanentes - Parede 33474930.3
3 120 dias 33474930.32
interna,Cargas permanentes - Pavimento 2
12 Peso próprio,Cargas permanentes - Parede 32430927.8
4 32430927.86
meses interna,Cargas permanentes - Pavimento,Sobrecarga 6

Sendo:

ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'


Q(ti): cargas que atuam a partir do instante ti
Ie,i: inércia equivalente da viga considerada para o
escalão de carga "i". É o valor desfavorável de todos
os calculados até o referido instante.

Ie,v,i: inércia equivalente da viga calculada para o


parcela de carga "i"
Mostra-se, em seguida, o desenvolvimento do valor
desfavorável de Ie,v, que se produz para a parcela de
carga "4"

40
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Ie,v:
momento
de
inércia
equivalen
te da
viga para
a
combinaç
ão "Peso
próprio+
Cargas
permane
ntes -
Parede
interna+
Cargas
permane
ntes -
Paviment
o+Sobre
carga" Ie,v : 32430927.86 cm4
Calcula-se comparando a viga com um dos
casos tipo definidos pela norma em função da
lei de momentos resultante. Quando não é
possível a comparação com um único caso tipo,
interpola-se linearmente entre os mesmos, de
forma que a inércia equivalente se possa
expressar como combinação das inércias
definidas para esses casos:
Ie,v = A ·
Ie,caso A +
B · Ie,caso B
+ C1 ·
Ie,caso C1 +
C2 · Ie,caso
C2 + D1 ·
Ie,caso D1 +
D2 · Ie,caso
D2

Onde:

caso A caso B caso C1, C2 caso D1, D2


Elementos
Vãos internos de elementos Vãos externos com continuidade Elementos em
simplesmente
contínuos somente em um dos apoios balanço
apoiados
Ie = Iec Ie = 0.50Iec + 0.25(Iee1 + Iee2) Ie = 0.85Iec + 0.15Iee Ie = Iee

i: coeficiente de combinação para o caso 'i'

41
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

A B C1 C2 D1 D2


1 0 0 0 0 0

Iec:
mo
me
nto
de
iné
rci
a
eq
uiv
ale
nte
da
seç
ão
de
cen
tro
de
vã 32430927.8
o ec 6 cm4
Iee1
:
mo
me
nto
de
iné
rci
a
eq
uiv
ale
nte
da
seç
ão
de
ext
re
mi
da
de 45726666.6
(1)
ee1 7 cm4

42
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Iee2
:
mo
me
nto
de
iné
rci
a
eq
uiv
ale
nte
da
seç
ão
de
ext
re
mi
da
de 45726666.6
(2)
ee2 7 cm4

Ib If Mf Ma Iei
Seção
(cm4) (cm4) (kN·m) (kN·m) (cm4)
Extremidade 45726666.6
7509577.92 -2252.692 -973.105 45726666.67
(1) 7
45726666.6 32370850.5 16735.07
Centro do vão 2762.534 32430927.86
7 8 7
Extremidade 45726666.6
7509577.92 -2252.692 -973.105 45726666.67
(2) 7

Sendo:
Ib: momento de inércia da seção bruta
If: momento de inércia da seção fissurada
Mf: momento de fissuração da seção
Ma: momento fletor aplicado na seção

Flecha total no tempo infinito para a combinação "Quase permanente" de ações


A flecha máxima produz-se na seção "10.30 m" para a combinação de ações: Peso próprio+Cargas
permanentes - Parede interna+Cargas permanentes - Pavimento

43
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

55.35 82.40

fT,max  fT,lim mm mm

fT,lim: limite estabelecido para a flecha total no tempo


infinito fT,lim : 82.40 mm
fT,lim= L/250
L: comprimento de referência L: 20.60 m

fT,max: valor máximo da flecha total fT,max : 55.35 mm

Flecha total no tempo infinito

ti tf
Parcela de f0(ti) fi(ti) f(ti) fdif(t0,tf) ftot(tf) ftot,max(tf)
(dias (dias
carga (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
) )
12.7
1-2 28 90 0.00 12.78 4.18 16.96 16.96
8
19.4
2-3 90 120 16.96 36.40 2.15 38.55 38.55
5
18.9
3-4 120 360 38.55 57.54 17.07 74.61 74.61
9

44
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

ti tf
Parcela de f0(ti) fi(ti) f(ti) fdif(t0,tf) ftot(tf) ftot,max(tf)
(dias (dias
carga (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
) )
4- 360  74.61 0.00 74.61 30.73 105.35 105.35

Onde:
ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'
tf: instante final de cada intervalo de carga considerado
f0(ti): flecha no instante inicial do intervalo, antes de
aplicar a carga de ti
fi(ti): incremento de flecha instantânea devido à carga
aplicada no instante ti
f(ti): flecha no instante inicial do intervalo, depois de
aplicar a carga de ti
fdif(t0,tf): flecha total diferida produzida no intervalo
(ti,tf)
ftot(tf): flecha total
produzida até o instante tf
ftot,max(tf): flecha total
máxima produzida até ao
instante tf

Flecha instantânea

Parcela de Ec Ie fi fi fi,max


ti q(ti) Combinação de ações
carga (MPa) (cm4) (mm) (mm) (mm)
1 28 dias Peso próprio Peso próprio 36629.13 39117675.42 12.78 12.78 12.78
Cargas
Peso próprio+Cargas
permanentes
2 90 dias permanentes - Parede 40578.43 34077051.45 32.23 19.45 32.23
- Parede
interna
interna
Peso próprio+Cargas
Cargas permanentes - Parede
3 120 dias permanentes interna+Cargas 41303.30 33474930.32 51.22 18.99 51.22
- Pavimento permanentes -
Pavimento
Peso próprio+Cargas
permanentes - Parede
12
4 Sobrecarga interna+Cargas 43178.87 32430927.86 51.22 0.00 51.22
meses
permanentes -
Pavimento

Onde:
ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'
q(ti): carga aplicada no instante inicial 'ti'
fi: flecha instantânea total devida ao conjunto de cargas que atuam no instante t i

45
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fi: incremento de flecha instantânea devido à carga aplicada no instante t i, calculado


como a diferença das flechas instantâneas totais dos instantes t i e ti - 1.
fi,max: valor máximo da flecha instantânea produzida até o instante ti
Ec: módulo de deformação do concreto

 13,26  ti  (ti  42) 


Ec (ti )  Ec   
 (9  ti  40)(ti  61) 
Ec: módulo de deformação secante aos 28 dias
Ie: momento de inércia equivalente da viga para cada parcela de carga
Obtém-se como a mínima inércia das calculadas para todas as possíveis
combinações características das cargas aplicadas na referida parcela. Considera-se
sempre o valor mais desfavorável calculado até esse instante.

Parcel Ie,v,i Ie,i


ti Q(ti)
a (cm4) (cm4)
39117675.4
1 28 dias Peso próprio 39117675.42
2
34077051.4
2 90 dias Peso próprio,Cargas permanentes - Parede interna 34077051.45
5
Peso próprio,Cargas permanentes - Parede 33474930.3
3 120 dias 33474930.32
interna,Cargas permanentes - Pavimento 2
12 Peso próprio,Cargas permanentes - Parede 32430927.8
4 32430927.86
meses interna,Cargas permanentes - Pavimento,Sobrecarga 6

Sendo:
ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'

Q(ti): cargas que atuam a partir do instante ti

Ie,i: inércia equivalente da viga considerada


para o escalão de carga "i". É o valor
desfavorável de todos os calculados até o
referido instante.

ji


Ie,i  MIN Ie,vi 
J1

Ie,v,i: inércia equivalente da viga calculada


para o parcela de carga "i"
Mostra-se, em seguida, o desenvolvimento do valor
desfavorável de Ie,v, que se produz para a parcela de
carga "4"

46
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Ie,v: momento de
inércia equivalente da
viga para a
combinação "Peso
próprio+Cargas
permanentes - Parede
interna+Cargas
permanentes -
Pavimento+Sobrecarg
a" 32430927.86
e,v

Ie,v = A · Ie,caso A + B · Ie,caso B + C1 · Ie,caso C1 + C2 · Ie,caso


C2 + D1 · Ie,caso D1 + D2 · Ie,caso D2

O
n
d
e
:

caso A caso B caso C1, C2 caso D1, D2


Elementos
Vãos internos de elementos Vãos externos com continuidade Elementos em
simplesmente
contínuos somente em um dos apoios balanço
apoiados
Ie = Iec Ie = 0.50Iec + 0.25(Iee1 + Iee2) Ie = 0.85Iec + 0.15Iee Ie = Iee

i: coeficiente de combinação para o caso 'i'

A B C1 C2 D1 D2


1 0 0 0 0 0

Iec:
mome
nto de
inércia
equiva
lente
da
seção
de
centro
de vão
: 32430927.86 cm4

47
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Iee1
mome
nto de
inércia
equiva
lente
da
seção
de
extre
midad
e (1): 45726666.67 cm4
Iee2
mome
nto de
inércia
equiva
lente
da
seção
de
extre
midad
e (2): 45726666.67 cm4

48
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Ib If Mf Ma Iei
Seção
(cm4) (cm4) (kN·m) (kN·m) (cm4)
Extremidade 45726666.6
7509577.92 -2252.692 -973.105 45726666.67
(1) 7
45726666.6 32370850.5 16735.07
Centro do vão 2762.534 32430927.86
7 8 7
Extremidade 45726666.6
7509577.92 -2252.692 -973.105 45726666.67
(2) 7

Ib:
momento
de inércia
da seção
bruta
If:
momento
de inércia
da seção
fissurada
M f:
momento
de
fissuração
da seção
M a:
momento
fletor
aplicado
na seção

Obtém-se como a soma das


flechas diferidas produzidas
para cada parcela de carga.
(fdif(ti,tf))

fdif,tot  f  t ,t 
dif i f

fdif(ti,tf): flecha diferida por


parcela de carga.Calcula-se
como a soma das flechas
diferidas produzidas por cada
carga aplicada durante o
intervalo de tempo do parcela
de carga:

fdif  ti, t f     f    t , t  
i i f

fi fi fdif(ti,tf)


Intervalo de carga ti tf Combinação de ações (ti) (tf) (ti,tf)
(mm) (mm) (mm)
28 90 12.7
1-2 Peso próprio 12.78 0.67 1.00 0.33 4.18
dias dias 8

49
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fi fi fdif(ti,tf)


Intervalo de carga ti tf Combinação de ações (ti) (tf) (ti,tf)
(mm) (mm) (mm)
90 120 Peso próprio+Cargas 32.2
2-3 19.45 1.00 1.07 0.07 2.15
dias dias permanentes - Parede interna 3
Peso próprio+Cargas
120 12 permanentes - Parede 51.2
3-4 18.99 1.07 1.40 0.33 17.07
dias meses interna+Cargas permanentes - 2
Pavimento
Peso próprio+Cargas
12 permanentes - Parede 51.2
4-  0.00 1.40 2.00 0.60 30.73
meses interna+Cargas permanentes - 2
Pavimento

Onde:
ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'
tf: instante final de cada intervalo de carga considerado
fi: incremento de flecha instantânea devido à carga aplicada no instante t i,
calculado como a diferença das flechas instantâneas totais dos instantes t i e ti - 1.
(ti): coeficiente de duração de carga para o instante inicial do intervalo de carga
(tf): coeficiente de duração de carga para o instante final do intervalo de carga
(ti,tf): fator de cálculo da flecha diferida para o intervalo de carga (t i,tf)

    ti , t f     t f     t i 

Flecha ativa a partir do instante "3 meses", para a combinação de ações "Característica"
A flecha máxima produz-se na seção "10.30 m" para a combinação de ações: Peso próprio+Cargas
permanentes - Parede interna+Cargas permanentes - Pavimento+Sobrecarga

fA,max  fA,lim 10.00


9.55 mm 
mm

fA,lim: limite estabelecido para a flecha ativa fA,lim : 10.00 mm


fA,lim= Mín.(10.00, L/500)
L: comprimento de referência L: 20.60 m

fA,max: flecha ativa máxima produzida a partir do


instante "3 meses" fA,max : 9.55 mm
Flecha produzida a partir do instante "3 meses", calculada como a diferença entre a flecha total
máxima e a flecha produzida até ao referido instante (f(ted))

fA,max  fT,max (t ed, )  f(t ed )

fT,max(ted,): flecha total máxima produzida a


partir do instante "3 meses" fT,max(ted,) : 107.50 mm

Flecha total no tempo infinito

50
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ti tf
Parcela de f0(ti) fi(ti) f(ti) fdif(t0,tf) ftot(tf) ftot,max(tf)
(dias (dias
carga (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
) )
12.7
1-2 28 90 0.00 12.78 4.18 16.96 16.96
8
19.4
2-3 90 120 16.96 36.40 2.15 38.55 38.55
5
18.9
3-4 120 360 38.55 57.54 17.07 74.61 74.61
9
4- 360  74.61 1.35 75.96 31.54 107.50 107.50

Onde:
ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'
tf: instante final de cada intervalo de carga considerado
f0(ti): flecha no instante inicial do intervalo, antes de aplicar a carga de t i
fi(ti): incremento de flecha instantânea devido à carga aplicada no instante
ti
f(ti): flecha no instante inicial do intervalo, depois de aplicar a carga de t i
fdif(t0,tf): flecha total diferida produzida no intervalo (ti,tf)
ftot(tf): flecha total produzida até o instante tf
ftot,max(tf): flecha total máxima produzida até ao instante tf

51
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3.5 Transversinas
3.6.1 Dimensionamento Analítico
4.2.1.1 Esquema de Carregamentos
O carregamento estático nas transversinas do viaduto é mostrado na Figura 18.

Figura 18 - Esquema de carregamento estático na transversina

Os carregamentos dinâmicos, com trem tipo majorado, utilizados nas transversinas são
apresentados na Figura 19.

Figura 19 - Esquema de carregamento dinâmico na transversina

4.2.1.2 Esforços Solicitantes nas Longarinas


O diagrama de esforço cortante para os carregamentos atuantes na transversina é
apresentado na Figura 20.

Figura 20 - Diagrama de Esforço Cortante na transversina

O diagrama de momentos Fletores é mostrado na Figura 21.

52
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Figura 21 - Diagrama de Momento Fletor na transversina

4.2.1.3 Dimensionamento das Armaduras a flexão


O valor de Md para a longarina é Md= 1,4 x 2177,9 = 3.049,06 kNm

Com a seção da transversina com b w=60cm e h=60cm o valor do momento limite obtido
para x/d=0,45 foi de Mdlim= 1.626,34 kNm, sendo então o Md > Mdlim deve ser utilizado de armadura
dupla.

Para a condição limite o coeficiente Ks=0,028 cm2/kN e portanto a As1=82,79 cm2 e para
M2d= 1.422,72 kNm a As2= 65,44 cm2. Sendo a área de aço total tracionada A s= 148,23 cm2 e
utilizado 4 barras de aço Φ40 mm mais 7 barras Φ 32mm de aço para o maior momento fletor. A
área de Aço comprimida As´= 65,44 cm2 e utilizado 16 barras de aço Φ 40mm.

4.2.1.4 Dimensionamento das Armaduras ao esforço cortante

1o -Verificação da biela comprimida

Qmáx= 1170,00 kN

Vsd≤Vrd2

Vrd2 = 0,27αv2 fcdbwd

αv2 = 1 - (fck/250)

αv2 = 0,80  

Vrd2 = 2592,00 kN
Ok!!
Vsd = 1638,00 kN !

2o - Cálculo armadura transversal

Vsd≤Vrd3

Vrd3 = Vc + Vsw

Vc= 0,6fctdbwd

Fctd = 2,036 MPa  

53
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Vc= 410,42 kN  

Vsw= 1227,58 kN  

(Asw/s)= (Vsw)/(0,9dfywd(senα+cosα))

(Asw/s)= 56,02 cm2  


Espaçamento
φestr = 10 mm N de tramos 6
cm
2
Aestr = 4,712

c
s= 8,41 m
sadot = 7 cm
3.6.2 Relatório dimensionamento computacional
1.- DESCRIÇÃO

Dados da viga
Geometria
Dimensões : 80x60
Vão livre : 9.5 m
Cobrimento geométrico
: 2.5 cm
superior
Cobrimento geométrico
: 2.5 cm
inferior
Cobrimento geométrico
: 2.5 cm
lateral
Materiais
Concreto : C50, usina.rigor
Armadura longitudinal : CA-50 e CA-60
Armadura transversal : CA-50 e CA-60

2.- RESUMO DAS VERIFICAÇÕES


VERIFICAÇÕES DE RESISTÊNCIA (ABNT NBR 6118:2014) Estado
Vão T,Disp.s T,Geom.s T,Arm.s
Disp. Arm. Q N,M Tc Tst Tsl TNMx TVx TVy TVXst TVYst
l t t

'8.975 'P1' '9.475 '9.475


V-202: P1 - Pass PAS N.P. N.P. N.P. PASS
m' = m' N.P.(1) N.P.(1) m' N.P.(1) N.P.(1) N.P.(1) N.P.(1)
P2 a S (1) (2) (1)
A
 = 39.2 78.9  = 5.5  = 20.9

54
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VERIFICAÇÕES DE RESISTÊNCIA (ABNT NBR 6118:2014) Estado


Vão T,Disp.s T,Geom.s T,Arm.s
Disp. Arm. Q N,M Tc Tst Tsl TNMx TVx TVy TVXst TVYst
l t t

Notação:
Disp.: Disposições relativas às armaduras
Arm.: Armadura mínima e máxima
Q: Estado limite de ruptura relativo ao esforço cortante (combinações não sísmicas)
N,M: Estado limite de ruptura frente a solicitações normais (combinações não sísmicas)
Tc: Estado limite de ruptura por torção. Compressão oblíqua.
Tst: Estado limite de ruptura por torção. Tração na alma.
Tsl: Estado limite de ruptura por torção. Tração nas armaduras longitudinais.
TNMx: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforços normais. Flexão em torno do eixo X.
TVx: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforço cortante no eixo X. Compressão oblíqua
TVy: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforço cortante no eixo Y. Compressão oblíqua
TVXst: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforço cortante no eixo X. Tração na alma.
TVYst: Estado limite de ruptura por torção. Interação entre torção e esforço cortante no eixo Y. Tração na alma.
T,Disp.sl: Estado limite de ruptura por torção. Espaçamento entre as barras da armadura longitudinal.
T,Geom.st: Estado limite de ruptura por torção. Diâmetro mínimo da armadura transversal.
T,Arm.st: Estado limite de ruptura por torção. Quantidade mínima de estribos fechados.
x: Distância à origem da barra
: Coeficiente de aproveitamento (%)
N.P.: Não procede
Verificações desnecessárias para o tipo de perfil (N.P.):
(1)
A verificação do estado limite de ruptura por torção não é necessária, já que não há momento de torção.
(2)
A verificação não é necessária, já que não há interação entre torção e esforços normais.
Erros:
(1)
Não passa: 'Armadura mínima e máxima' (Armadura longitudinal)

VERIFICAÇÕES DE FISSURAÇÃO (ABNT NBR 6118:2014)


Vão Estado
Wk,F,sup. Wk,F,inf. Wk,F,inf. Wk,F,Lat.Esq. s
x: 9.5 m x: 2.1 m x: 4.725 m x: 1.1 m
V-202: P1 - P2 N.P.(1) PASSA
Passa Passa Passa Passa
Notação:
Wk,F,sup.: Controle da fissuração através da limitação da abertura estimada das fissuras: Face superior
Wk,F,inf.: Controle da fissuração através da limitação da abertura estimada das fissuras: Face inferior
Wk,F,Lat.Esq.: Controle da fissuração através da limitação da abertura estimada das fissuras: Face lateral esquerda
s: Armaduras longitudinais mínimas
x: Distância à origem da barra
: Coeficiente de aproveitamento (%)
N.P.: Não procede
Verificações desnecessárias para o tipo de perfil (N.P.):
(1)
A verificação não é necessária, já que não há nenhuma armadura tracionada.

Sobrecarga No tempo infinito Ativa


(Característica) (Quase permanente) (Característica)
Viga Estado
fi,Q  fi,Q,lim fT,max  fT,lim fA,max  fA,lim
fi,Q,lim= L/350 fT,lim= L/250 fA,lim= Mín.(10.00, L/500)
V-202: P1 - fi,Q: 0.38 mm fT,max: 16.33 mm fA,max: 24.73 mm
PASSA
P2 fi,Q,lim: 27.14 mm fT,lim: 8.00 mm fA,lim: 10.00 mm

3.- VERIFICAÇÕES DE RESISTÊNCIA

Disposições relativas às armaduras (ABNT NBR 6118:2014, Artigos 13.2.2 e 18.3.2.2)

Dimensões mínimas
A seção transversal das vigas não deve apresentar largura menor
que 100.00 mm (Artigo 13.2.2):
800.00 100.00
b  100 mm 
mm mm
Onde:

55
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b: Largura do elemento b: 800.00 mm

Armadura longitudinal
O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras
longitudinais sb, medido no plano da seção transversal, na
direção vertical, deve ser igual ou superior a smin (Artigo
18.3.2.2):
sb  smin 40
 40 mm
mm
Onde:
smin: Valor máximo de s1,s2,s3. smin : 40 mm

s1  20 mm s1 : 20 mm

s2  max s2 : 40.0 mm

s3  0.5  dg s3 : 8 mm

Sendo:
Ømax: Diâmetro máximo das barras longitudinais. Ømax : 40.0 mm
dg: Tamanho máximo agregado. dg : 15 mm

Estribos
O diâmetro da barra que constitui o estribo deve ser maior ou igual a 5.00
mm (Artigo 18.3.3.2):
 t  5 mm 10.00 5.00

mm mm

Armadura mínima e máxima (ABNT NBR 6118:2014, Artigo 17.3.5.3)

A soma das armaduras de tração e de


compressão não deve ter valor maior que
As,max, calculada na região fora da zona de
emendas (Artigo 17.3.5.2.4):
A s  A s,max 197.09 cm²  208.00 cm²

Onde:
As: Área da armadura longitudinal. As : 207.09 cm²

56
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A s,max  0.04  A c As,max : 208.00 cm²

Sendo:
Ac: Área total da seção de
concreto. Ac : 4800.00 cm²

Flexão negativa em torno do eixo X:


A armadura mínima de tração, em elementos estruturais armados ou protendidos deve ser
determinada pelo dimensionamento da seção a um momento fletor mínimo dado pela expressão a
seguir, respeitada a taxa mínima absoluta de 0,15% (Artigo 17.3.5.2.1):

MRd  Md,min  0,8  W0  fctk,sup 1440.10 kN·m  203.26 kN·m

Onde:
W0: Módulo de resistência da seção
transversal bruta de concreto,
relativo à fibra mais tracionada. W0 : 48000.00 cm³
fctk,sup: Resistência característica
superior do concreto à tração (ver
8.2.5). fctk,sup : 5.29 MPa

Estado limite de ruptura relativo ao esforço cortante (combinações não sísmicas) (ABNT NBR
6118:2014, Artigos 17.4.1.1, 17.4.2.2 e 18.3.3.2)

Deve satisfazer:

VSd,y
1  1 
VRd2,Vy
: 0.142

Onde:
VSd,y: Esforço : 434.54 kN
cortante efetivo
de cálculo. VSd,y
VRd2,Vy: Esforço
cortante de
ruptura por
compressão VRd2,Vy
oblíqua na alma. : 3064.68 kN
VSd,y
2  1
VRd3,Vy
: 0.336

57
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Onde:
VSd,y: Esforço
cortante efetivo VSd,y
de cálculo. : 434.54 kN
VRd3,Vy: Esforço
cortante de
ruptura por VRd3,Vy
tração na alma. : 1294.66 kN
Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em '0.975 m',
para a combinação de hipóteses "1.4·PP+1.4·CP+1.4·Qa".

Esforço cortante de ruptura por compressão oblíqua na


alma.
O esforço cortante de ruptura por compressão oblíqua da alma
deduz-se da seguinte expressão:
Esforço Cortante na
direção Y:

VRd2  0.27  v2  fcd  bw  d VRd2


: 3064.68 kN

Onde:

v2   1  fck / 250  v2


: 0.80

fcd: Resistência
de cálculo à
compressão do fcd
concreto. : 38.46 MPa
bw: A menor
largura da seção,
compreendida ao
longo da altura bw
útil d. : 800.00 mm
d: Altura útil da
seção, igual à
distância entre a
fibra mais
comprimida e o
centro de
gravidade da
armadura d
tracionada. : 461.12 mm

58
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em '0.975 m',


para a combinação de hipóteses "1.4·PP+1.4·CP+1.4·Qa".
Esforço cortante de ruptura por tração na alma.
Esforço Cortante na direção Y:
O esforço cortante de ruptura por tração na alma considerando
a contribuição dos estribos obtém-se como:

VRd3  Vc  Vsw VRd3


: 1294.66 kN

Onde:

Vc  Vc0 Vc
: 485.26 kN

Sendo:

Vc0  0.6  fctd  bw  d Vc0


: 485.26 kN

Onde:
fctd:
Resistê
ncia de
cálculo
à
tração
do
concret fctd
o. : 2.19 MPa
fctd  fctk,inf /  c

S
e
n
d
o:

fctk,inf
: 2.85 MPa

59
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fctm
: 4.07 MPa

fck: Resistência
característica à
compressão do fck
concreto. : 50.00 MPa
c: Coeficiente
parcial de
segurança para o c
concreto. : 1.3
bw: A menor
largura da seção,
compreendida ao
longo da altura bw
útil d. : 800.00 mm
d: Altura útil da
seção, igual à
distância entre a
fibra mais
comprimida e o
centro de
gravidade da
armadura
tracionada. d: 461.12 mm

Vsw   A sw / s   0.9  d  fywd   sen  Vcos


sw

: 809.40 kN

Sendo:
Asw: Área da
seção transversal Asw
dos estribos. : 3.14 cm²
s: Espaçamento
entre elementos
da armadura
transversal. 70 mm
fywd: Tensão na s
armadura :
transversal fywd
passiva. : 434.78 MPa

fywd  fyd  435 MPa

Onde:

60
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fyd:
Resistê
ncia ao
escoam
ento do
aço. 434.78 MPa
: Ângulo de
inclinação da
armadura
transversal em
relação ao eixo fyd
longitudinal do :
elemento 
estrutural. : 90.0 graus

Espaçamento das armaduras transversais

Esforço Cortante na direção Y:

O espaçamento máximo entre estribos, medido segundo o eixo


longitudinal do elemento estrutural, não deve exceder s max
(Artigo 18.3.3.2).

s  smax 70 mm  277 mm

Onde:
s: Espaçamento
entre elementos
da armadura
transversal. s: 70 mm

smax  0.6  d  300 mm smax


: 277 mm

Sendo:
d: Altura
útil da
seção. d: 461.12 mm

O espaçamento
transversal st entre ramos
de armaduras transversais
deve cumprir a seguinte
condição:

st  st,max 297 mm  461 mm

Onde:

61
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

st: Espaçamento
entre elementos
da armadura
transversal. st: 297 mm

st,max  d  800 mm
st,max: 461 mm

Sendo:
d: Altura
útil da
seção. d: 461.12 mm

Quantidade mecânica
mínima da armadura
transversal.
Esforço Cortante na
direção Y:

sw  sw,min 0.0056  0.0016

A quantidade sw de
armadura transversal não
deve ser menor que sw,min
(Artigo 17.4.1.1.1).

Onde:

A sw
sw 
bw  s  sen sw: 0.0056

Sendo:
Asw: Área da seção
transversal dos estribos. 3.14 cm²
bw: Largura média da
alma, medida ao longo da bw
altura útil da seção. 800.00 mm
s:
Espaçament
o entre
elementos
da
armadura
transversal. s: 70 mm

62
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

: Ângulo de
inclinação da
armadura
transversal em
relação ao eixo
longitudinal do
elemento estrutural. : 90.0 graus

fct,m sw,min
sw,min  0.2 
fywk : 0.0016

Sendo:

2 /3
fct,m  0.3  fck fctm
: 4.07 MPa

fck: Resistência
característica à
compressão do concreto. fck: 50.00 MPa
fywk: Resistência
característica do aço. fywk: 500.00 MPa

Quantidade mínima de
reforço de esforço
cortante em forma de
estribos transversais.
Esforço Cortante na
direção Y:
Pelo menos, o 40% do
reforço de esforço cortante
necessário deve ser
colocado em forma de
estribos(Artigo
17.4.1.1.3).

A sw,0  0.4  A sw 3.14 cm²  1.26 cm²

Onde:
Asw,0: Área de
cada grupo de
armaduras de
reforço ao
esforço cortante c
em forma de Asw,0 m
estribos. : 3.14 ²
Asw: Área da
seção c
transversal dos Asw m
estribos. : 3.14 ²

63
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Diâmetro máximo da armadura transversal


O diâmetro dos reforços transversais não deve ser superior a
1/10 da largura da alma (Artigo 18.3.3.2).

t  1
10  bw 10.0 mm  80.0 mm

Onde:
bw: A menor
largura da seção,
compreendida ao
longo da altura bw m
útil d. : 800 m

Estado limite de ruptura frente a solicitações normais (combinações não sísmicas) (ABNT
NBR 6118:2014, Artigos 11.3.3.4.3, 15.8 e 17)

Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em 'P1', para a combinação de hipóteses "Envoltória
de momentos mínimos em combinações permanentes".
Deve satisfazer:

2 2 2
N1d  M1d,x  M1d,y
  2 2 2
1 : 0.789
NRd  MRd,x  MRd,y

Verificação de resistência da seção (1)


N1d,M1d são os esforços de cálculo de primeira ordem,
incluindo, no seu caso, a excentricidade mínima segundo
11.3.3.4.3:
N1d: Esforço normal de cálculo. N1d : 0.00 kN
M1d: Momento de cálculo de primeira ordem. M1d,x : -1506.00 kN·m
M1d,y : 0.00 kN·m
NRd,MRd são os esforços resistentes da seção com as
mesmas excentricidades que os esforços atuantes de
cálculo, desfavoráveis.
NRd: Esforço normal resistente. NRd : 0.00 kN
MRd: Momento resistente MRd,x : -1909.36 kN·m
MRd,y : 0.00 kN·m

Cálculo da capacidade resistente

64
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

O cálculo da capacidade resistente última das seções é efetuado a partir das hipóteses gerais
seguintes (Artigo 17):
(a A ruptura caracteriza-se pelo valor da deformação em determinadas fibras da seção, definidas
) pelos domínios de deformação de ruptura.

(b As seções transversais se mantêm planas após deformação.


)
(c) A deformação s das barras passivas aderentes deve ser o mesmo do concreto em seu entorno.

A distribução de tensões no concreto se faz de acordó com o diagrama parábola-retângulo,


(d) definido em 8.2.10.

O diagrama de cálculo tensão-deformação do concreto é do tipo parábola retângulo. Não se considera


a resistência do concreto à tração.

cu: Deformação de ruptura do concreto


em flexão. cu : 0.0035
c0: Deformação de ruptura do concreto
em compressão simples. c0 : 0.0020
fcd: Resistência de cálculo à compressão
do concreto. fcd : 32.69 MPa

fck
fcd  0.85 
c

Sendo:
fck: Resistência característica
à compressão do concreto. fck : 50.00 MPa
c: Coeficiente parcial de
segurança para o concreto. c : 1.3
(e A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos diagramas tensão-deformação, com valores de
) cálculo, definidos em 8.3.6.

65
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

uk: Deformação de ruptura do concreto em u


flexão. k : 0.0200
fyd: Resistência ao escoamento do aço. fyd : 434.78 MPa
fyk
fyd 
s

Sendo:
fyk: Resistência característica do aço. fyk : 500.00 MPa
s: Coeficiente parcial de segurança
para o aço. s : 1.15
(f Aplicam-se às resultantes de tensões na seção as
) equações gerais de equilíbrio de forças e de momentos.

Equilíbrio da seção para os esforços de ruptura, calculados com as mesmas excentricidades


que os esforços de cálculo desfavoráveis:

Barr Coord. X Coord. Y s


Designação ε
a (mm) (mm) (MPa)
1 Ø32 -349.00 249.00 -434.78 -0.009334
2 Ø32 -123.33 249.00 -434.78 -0.009334
3 Ø32 123.33 249.00 -434.78 -0.009334
4 Ø32 349.00 249.00 -434.78 -0.009334
5 Ø40 345.00 173.00 -434.78 -0.007764
6 Ø40 345.00 93.00 -434.78 -0.006111

66
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Barr Coord. X Coord. Y s


Designação ε
a (mm) (mm) (MPa)
+182.8
7 Ø40 345.00 -245.00 +0.000871
8
+182.8
8 Ø40 123.33 -245.00 +0.000871
8
+182.8
9 Ø40 -123.33 -245.00 +0.000871
8
+182.8
10 Ø40 -345.00 -245.00 +0.000871
8
11 Ø40 -345.00 93.00 -434.78 -0.006111
12 Ø40 -345.00 173.00 -434.78 -0.007764
13 Ø40 -123.33 173.00 -434.78 -0.007764
14 Ø40 123.33 173.00 -434.78 -0.007764
15 Ø40 -123.33 93.00 -434.78 -0.006111
16 Ø40 123.33 93.00 -434.78 -0.006111

Resultante e.x e.y


(kN) (mm) (mm)
Cc 3565.14 0.00 -301.36
Cs 525.28 0.00 -245.00
T 4090.43 0.00 172.66

:
NRd  Cc  Cs  T NRd 0.00 kN

: -
MRd,x  Cc  ecc,y  Cs  ecs,y  T  e T,y
MRd,x 1909.36 kN·m

:
MRd,y  Cc  ecc,x  Cs  ecs,x  T  e T,x
MRd,y 0.00 kN·m

Onde:
:
Cc: Resultante de compressões no concreto. Cc 3565.14 kN
:
Cs: Resultante de compressões no aço. Cs 525.28 kN
:
T: Resultante de tração no aço. T 4090.43 kN
ecc: Excentricidade da resultante de compressão no concreto na direção ecc,x : 0.00 mm
dos eixos X e Y.

67
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:
ecc,y -301.36 mm
ecs: Excentricidade da resultante de compressão no aço na direção dos :
eixos X e Y. ecs,x 0.00 mm
:
ecs,y -245.00 mm
eT: Excentricidade da resultante de tração no aço na direção dos eixos X e :
Y. eT,x 0.00 mm
:
eT,y 172.66 mm
:
cmax: Deformação na fibra de concreto mais comprimida. cmax 0.0035
:
smax: Deformação da barra de aço mais tracionada. smax 0.0093
:
cmax: Tensão na fibra de concreto mais comprimida. cmax 32.69 MPa
:
smax: Tensão da barra de aço mais tracionada. smax 434.78 MPa

Equilíbrio da seção para os esforços atuantes de cálculo, desfavoráveis:

Barr Coord. X Coord. Y s


Designação ε
a (mm) (mm) (MPa)
1 Ø32 -349.00 249.00 -422.60 -0.002012
2 Ø32 -123.33 249.00 -422.60 -0.002012
3 Ø32 123.33 249.00 -422.60 -0.002012
4 Ø32 349.00 249.00 -422.60 -0.002012
5 Ø40 345.00 173.00 -340.24 -0.001620
6 Ø40 345.00 93.00 -253.54 -0.001207
+112.7
7 Ø40 345.00 -245.00 +0.000537
4
+112.7
8 Ø40 123.33 -245.00 +0.000537
4
+112.7
9 Ø40 -123.33 -245.00 +0.000537
4

68
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Barr Coord. X Coord. Y s


Designação ε
a (mm) (mm) (MPa)
+112.7
10 Ø40 -345.00 -245.00 +0.000537
4
11 Ø40 -345.00 93.00 -253.54 -0.001207
12 Ø40 -345.00 173.00 -340.24 -0.001620
13 Ø40 -123.33 173.00 -340.24 -0.001620
14 Ø40 123.33 173.00 -340.24 -0.001620
15 Ø40 -123.33 93.00 -253.54 -0.001207
16 Ø40 123.33 93.00 -253.54 -0.001207

Resultante e.x e.y


(kN) (mm) (mm)
Cc 2873.69 0.00 -289.86
Cs 323.81 0.00 -245.00
T 3197.50 0.00 185.67

:
N1d  Cc  C s  T
N1d 0.00 kN

: - kN·
M1d,x  Cc  ecc,y  Cs  ecs,y  T  e T,y
M1d,x 1506.00 m

: kN·
M1d,y  Cc  ecc,x  Cs  ecs,x  T  e T,x
M1d,y 0.00 m

Onde:
:
Cc: Resultante de compressões no concreto. Cc 2873.69 kN
:
Cs: Resultante de compressões no aço. Cs 323.81 kN
:
T: Resultante de tração no aço. T 3197.50 kN
ecc: Excentricidade da resultante de compressão no concreto na direção :
dos eixos X e Y. ecc,x 0.00 mm
:
ecc,y -289.86 mm
ecs: Excentricidade da resultante de compressão no aço na direção dos :
eixos X e Y. ecs,x 0.00 mm
:
ecs,y -245.00 mm

69
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eT: Excentricidade da resultante de tração no aço na direção dos eixos X e :


Y. eT,x 0.00 mm
:
eT,y 185.67 mm
:
cmax: Deformação na fibra de concreto mais comprimida. cmax 0.0012
:
smax: Deformação da barra de aço mais tracionada. smax 0.0020
:
cmax: Tensão na fibra de concreto mais comprimida. cmax 27.32 MPa
:
smax: Tensão da barra de aço mais tracionada. smax 422.60 MPa

70
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

5.- VERIFICAÇÕES DE FLECHA

Sobrecarga
No tempo infinito Ativa
(Característica
(Quase permanente) (Característica)
) Estado
fT,max  fT,lim fA,max  fA,lim
fi,Q  fi,Q,lim
fT,lim= L/250 fA,lim= Mín.(10.00, L/500)
fi,Q,lim= L/350
fi,Q: 0.38 mm fT,max: 22.33 mm fA,max: 24.73 mm
PASSA
fi,Q,lim: 27.14 mm fT,lim: 8.00 mm fA,lim: 10.00 mm

Flecha total instantânea para o conjunto das cargas


de tipo "Sobrecarga" para a combinação
"Característica" de ações

A flecha máxima produz-se na seção "4.72 m" para a


combinação de ações: Peso próprio+Cargas permanentes -
Parede interna+Cargas permanentes -
Pavimento+Sobrecarga

fi, Q  fi,Q,lim 0.38 27.14



mm mm

fi,Q,lim: limite estabelecido para a flecha instantânea


produzida pelas sobrecargas fi,Q,lim : 27.14 mm
fi,Q,lim= L/350
L: comprimento de referência L: 9.50 m

fi,Q: flecha instantânea produzida pelas sobrecargas


aplicadas fi,Q : 0.38 mm

Parcela de Ec Ie fi fi fi,Q,max


ti q(ti) Combinação de ações
carga (MPa) (cm4) (mm) (mm) (mm)
1 28 dias Peso próprio Peso próprio 36629.13 1408621.79 1.63 1.63 0.00
Cargas
Peso próprio+Cargas
permanentes
2 90 dias permanentes - Parede 40578.43 894151.19 7.28 5.65 0.00
- Parede
interna
interna
Peso próprio+Cargas
Cargas permanentes - Parede
3 120 dias permanentes interna+Cargas 41303.30 822393.40 13.07 5.79 0.00
- Pavimento permanentes -
Pavimento
Peso próprio+Cargas
permanentes - Parede
12
4 Sobrecarga interna+Cargas 43178.87 794341.58 13.45 0.38 0.38
meses
permanentes -
Pavimento+Sobrecarga

Onde:

71
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'


q(ti): carga aplicada no instante inicial 'ti'
fi: flecha instantânea total devida ao conjunto de cargas que atuam no instante t i
fi: incremento de flecha instantânea devido à carga aplicada no instante t i, calculado
como a diferença das flechas instantâneas totais dos instantes t i e ti - 1.
fi,Q,max: valor máximo da flecha instantânea devida às sobrecargas de uso produzida até
ao instante ti
Ec: módulo de deformação do concreto

 13,26  ti  (ti  42) 


Ec (ti)  Ec   
 (9  ti  40)(ti  61) 
Ec: módulo de deformação secante aos 28 dias
Ie: momento de inércia equivalente da viga para cada parcela de carga
Obtém-se como a mínima inércia das calculadas para todas as possíveis
combinações características das cargas aplicadas na referida parcela. Considera-se
sempre o valor mais desfavorável calculado até esse instante.

Parcel Ie,v,i Ie,i


ti Q(ti)
a (cm4) (cm4)
1 28 dias Peso próprio 1408621.79 1408621.79
2 90 dias Peso próprio,Cargas permanentes - Parede interna 894151.19 894151.19
Peso próprio,Cargas permanentes - Parede interna,Cargas
3 120 dias 822393.40 822393.40
permanentes - Pavimento
12 Peso próprio,Cargas permanentes - Parede interna,Cargas
4 794341.58 794341.58
meses permanentes - Pavimento,Sobrecarga

Sendo:
ti :
insta
nte
inicial
de
cada
interv
alo
de
carga
'i'
Q(ti)
:
carga
s que
atua
ma
partir
do
insta
nte ti

72
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Ie,i: inércia
equivalente da
viga
considerada
para o escalão
de carga "i". É
o valor
desfavorável
de todos os
calculados até
o referido
instante.

Ie,v,i: inércia
equivalente da
viga calculada
para o parcela
de carga "i"

Mostra-se, em
seguida, o
desenvolvimen
to do valor
desfavorável
de Ie,v, que se
produz para a
parcela de
carga "4"

Ie,v:
mome
nto de
inércia
equiva
lente
da
viga
para a
combi
nação
"Peso
próprio
+Carg
as
perma
nentes
-
Parede
interna
+Carg
as
perma
nentes
-
Pavim
ento+
Sobrec Ie,v
arga" 794341.58 cm4

73
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Calcula-se comparando a viga com um dos casos tipo


definidos pela norma em função da lei de momentos
resultante. Quando não é possível a comparação com um
único caso tipo, interpola-se linearmente entre os mesmos,
de forma que a inércia equivalente se possa expressar
como combinação das inércias definidas para esses casos:

Ie,v = A · Ie,caso A + B · Ie,caso


B + C1 · Ie,caso C1 + C2 · Ie,caso

C2 + D1 · Ie,caso D1 + D2 ·


Ie,caso D2

caso A caso B caso C1, C2 caso D1, D2


Elementos
Vãos internos de elementos Vãos externos com continuidade Elementos em
simplesmente
contínuos somente em um dos apoios balanço
apoiados
Ie = Iec Ie = 0.50Iec + 0.25(Iee1 + Iee2) Ie = 0.85Iec + 0.15Iee Ie = Iee

i: coeficiente de combinação para o caso 'i'

A B C1 C2 D1 D2


0 1 0 0 0 0

Iec:
mo
me
nto
de
iné
rci
a
eq
uiv
ale
nte
da
seç
ão
de
cen
tro
de

o ec 835165.17 cm4

74
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Iee1
:
mo
me
nto
de
iné
rci
a
eq
uiv
ale
nte
da
seç
ão
de
ext
re
mi
da
de
(1)
ee1 709257.68 cm4
Iee2
:
mo
me
nto
de
iné
rci
a
eq
uiv
ale
nte
da
seç
ão
de
ext
re
mi
da
de
(2)
ee2 797778.28 cm4

Ib If Mf Ma Iei
Seção
(cm4) (cm4) (kN·m) (kN·m) (cm4)
Extremidade 703967.8 -
1440000.00 -1265.543 709257.68
(1) 1 244.226

75
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Ib If Mf Ma Iei
Seção
(cm4) (cm4) (kN·m) (kN·m) (cm4)
808440.9
Centro do vão 1440000.00 257.715 739.565 835165.17
8
Extremidade 794653.6 -
1440000.00 -1490.337 797778.28
(2) 5 252.127

Sendo:
Ib: momento de inércia da seção bruta
If: momento de inércia da seção fissurada
Mf: momento de fissuração da seção
Ma: momento fletor aplicado na seção

Flecha total no tempo infinito para a combinação "Quase permanente" de ações


A flecha máxima produz-se na seção "4.72 m" para a combinação de ações: Peso próprio+Cargas
permanentes - Parede interna+Cargas permanentes - Pavimento+0.3Sobrecarga

fT,max  fT,lim 26.33 mm  38.00 mm

fT,lim: limite estabelecido para a flecha total no


tempo infinito fT,lim : 38.00 mm
fT,lim= L/250
L: comprimento de referência L: 9.50 m

fT,max: valor máximo da flecha total fT,max : 26.33 mm

Flecha total no tempo infinito

76
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ti tf
Parcela de f0(ti) fi(ti) f(ti) fdif(t0,tf) ftot(tf) ftot,max(tf)
(dias (dias
carga (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
) )
1-2 28 90 0.00 1.63 1.63 0.53 2.16 2.16
2-3 90 120 2.16 5.65 7.81 0.49 8.30 8.30
18.4
3-4 120 360 8.30 5.79 14.09 4.36 18.45
5
26.3
4- 360  18.45 0.02 18.47 7.86 26.33
3

Onde:
ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'
tf: instante final de cada intervalo de carga considerado
f0(ti): flecha no instante inicial do intervalo, antes de
aplicar a carga de ti
fi(ti): incremento de flecha instantânea devido à
carga aplicada no instante ti
f(ti): flecha no instante inicial do intervalo, depois de
aplicar a carga de ti
fdif(t0,tf): flecha total diferida produzida no intervalo
(ti,tf)
ftot(tf): flecha total produzida até o instante tf

77
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

ftot,max(tf): flecha total máxima produzida até ao


instante tf

Flecha instantânea

Parcela de Ec Ie fi fi fi,max


ti q(ti) Combinação de ações
carga (MPa) (cm4) (mm) (mm) (mm)
1408621.7
1 28 dias Peso próprio Peso próprio 36629.13 1.63 1.63 1.63
9
Cargas
Peso próprio+Cargas
permanente
2 90 dias permanentes - Parede 40578.43 894151.19 7.28 5.65 7.28
s - Parede
interna
interna
Cargas Peso próprio+Cargas
permanente permanentes - Parede
3 120 dias 41303.30 822393.40 13.07 5.79 13.07
s- interna+Cargas
Pavimento permanentes - Pavimento
Peso próprio+Cargas
permanentes - Parede
12 interna+Cargas
4 Sobrecarga 43178.87 794341.58 13.10 0.02 13.10
meses permanentes -
Pavimento+0.3Sobrecarg
a

Onde:
ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'
q(ti): carga aplicada no instante inicial 'ti'
fi: flecha instantânea total devida ao conjunto de cargas que atuam no instante t i
fi: incremento de flecha instantânea devido à carga aplicada no instante t i, calculado
como a diferença das flechas instantâneas totais dos instantes t i e ti - 1.
fi,max: valor máximo da flecha instantânea produzida até o instante ti
Ec: módulo de deformação do concreto

 13,26  ti  (ti  42) 


Ec (ti)  Ec   
 (9  ti  40)(ti  61) 
Ec: módulo de deformação secante aos 28 dias
Ie: momento de inércia equivalente da viga para cada parcela de carga
Obtém-se como a mínima inércia das calculadas para todas as possíveis
combinações características das cargas aplicadas na referida parcela. Considera-se
sempre o valor mais desfavorável calculado até esse instante.

Parcel Ie,v,i Ie,i


ti Q(ti)
a (cm4) (cm4)
1 28 dias Peso próprio 1408621.79 1408621.79
2 90 dias Peso próprio,Cargas permanentes - Parede interna 894151.19 894151.19
Peso próprio,Cargas permanentes - Parede interna,Cargas
3 120 dias 822393.40 822393.40
permanentes - Pavimento

78
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Parcel Ie,v,i Ie,i


ti Q(ti)
a (cm4) (cm4)
12 Peso próprio,Cargas permanentes - Parede interna,Cargas
4 794341.58 794341.58
meses permanentes - Pavimento,Sobrecarga

Sendo:
ti: instante inicial
de cada intervalo
de carga 'i'
Q(ti): cargas que
atuam a partir do
instante ti
Ie,i: inércia
equivalente da viga
considerada para o
escalão de carga
"i". É o valor
desfavorável de
todos os calculados
até o referido
instante.
j i


Ie,i  MIN Ie,vi 
J1

Ie,v,i: inércia
equivalente da viga
calculada para o
parcela de carga "i"

Mostra-se, em
seguida, o
desenvolvimento
do valor
desfavorável de Ie,v,
que se produz para
a parcela de carga
"4"

Ie
,v : 794341.58 cm4

79
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Calcula-se
comparando a viga
com um dos casos
tipo definidos pela
norma em função
da lei de momentos
resultante. Quando
não é possível a
comparação com
um único caso tipo,
interpola-se
linearmente entre
os mesmos, de
forma que a inércia
equivalente se
possa expressar
como combinação
das inércias
definidas para esses
casos:

Ie,v = A · Ie,caso A +
B · Ie,caso B + C1 ·
Ie,caso C1 + C2 ·
Ie,caso C2 + D1 ·
Ie,caso D1 + D2 ·
Ie,caso D2

caso A caso B caso C1, C2 caso D1, D2


Elementos
Vãos internos de elementos Vãos externos com continuidade Elementos em
simplesmente
contínuos somente em um dos apoios balanço
apoiados
Ie = Iec Ie = 0.50Iec + 0.25(Iee1 + Iee2) Ie = 0.85Iec + 0.15Iee Ie = Iee

i: coeficiente de combinação para o caso 'i'

A B C1 C2 D1 D2


0 1 0 0 0 0

80
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Iec:
mo
me
nto
de
iné
rci
a
eq
uiv
ale
nte
da
seç
ão
de
cen
tro
de
vã I
o ec : 835165.17 cm4
Iee1
:
mo
me
nto
de
iné
rci
a
eq
uiv
ale
nte
da
seç
ão
de
ext
re
mi
da I
de ee
(1) 1 : 709257.68 cm4

81
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Iee2
:
mo
me
nto
de
iné
rci
a
eq
uiv
ale
nte
da
seç
ão
de
ext
re
mi
da I
de ee
(2) 2 : 797778.28 cm4

Ib If Mf Ma Iei
Seção
(cm4) (cm4) (kN·m) (kN·m) (cm4)
Extremidade 703967.8 -
1440000.00 -1265.543 709257.68
(1) 1 244.226
808440.9
Centro do vão 1440000.00 257.715 739.565 835165.17
8
Extremidade 794653.6 -
1440000.00 -1490.337 797778.28
(2) 5 252.127

Sen
do:

Flecha diferida

82
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Ob

m-
se
co
m
o
a
so
m
a
da
s
fle
ch
as
dif
eri
da
s
pr
od
uzi
da
s
pa
ra
ca
da
pa
rc
ela
de
ca
rg
a.
(f
f
,t
)

83
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

dif
(
t
,t
f
:
fl
e
c
h
a
d
if
e
ri
d
a
p
o
r
p
a
r
c
e
l
a
d
e
c
a
r
g
a
.
C
a
l
c
u
l
a
-
s
e
c
o
m
o
a
s
o
m
a
d
a
s
fl
e
c
h
a

84
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Intervalo de fi fi fdif(ti,tf)


ti tf Combinação de ações (ti) (tf) (ti,tf)
carga (mm) (mm) (mm)
28 90
1-2 Peso próprio 1.63 1.63 0.67 1.00 0.33 0.53
dias dias
90 120 Peso próprio+Cargas
2-3 5.65 7.28 1.00 1.07 0.07 0.49
dias dias permanentes - Parede interna
Peso próprio+Cargas
120 12 permanentes - Parede 13.0
3-4 5.79 1.07 1.40 0.33 4.36
dias meses interna+Cargas permanentes - 7
Pavimento
Peso próprio+Cargas
12 permanentes - Parede 13.1
4-  0.02 1.40 2.00 0.60 7.86
meses interna+Cargas permanentes - 0
Pavimento+0.3Sobrecarga

Onde:
ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'
tf: instante final de cada intervalo de carga considerado
fi: incremento de flecha instantânea devido à carga aplicada no instante t i,
calculado como a diferença das flechas instantâneas totais dos instantes t i e ti - 1.
(ti): coeficiente de duração de carga para o instante inicial do intervalo de carga
(tf): coeficiente de duração de carga para o instante final do intervalo de carga
(ti,tf): fator de cálculo da flecha diferida para o intervalo de carga (t i,tf)

    t i, t f     t f     t i 

Flecha ativa a partir do instante "3 meses", para a combinação de ações "Característica"
A flecha máxima produz-se na seção "4.72 m" para a combinação de ações: Peso próprio+Cargas
permanentes - Parede interna+Cargas permanentes - Pavimento+Sobrecarga

fA,max  fA,lim 9.73 mm  10.00 mm

fA,lim: limite estabelecido para a flecha ativa fA,lim : 10.00 mm


fA,lim= Mín.(10.00, L/500)
L: comprimento de referência L: 9.50 m

fA,max: flecha ativa máxima produzida a partir


do instante "3 meses" fA,max : 24.73 mm

85
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Flecha produzida a partir do instante "3


meses", calculada como a diferença entre a
flecha total máxima e a flecha produzida até ao
referido instante (f(ted))
fA,max  fT,max (ted , )  f(ted )

fT,max(ted,): flecha total máxima


produzida a partir do instante "3 meses" fT,max(ted,) : 26.89 mm

Flecha total no tempo infinito

ti tf
Parcela de f0(ti) fi(ti) f(ti) fdif(t0,tf) ftot(tf) ftot,max(tf)
(dias (dias
carga (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
) )
1-2 28 90 0.00 1.63 1.63 0.53 2.16 2.16
2-3 90 120 2.16 5.65 7.81 0.49 8.30 8.30
18.4
3-4 120 360 8.30 5.79 14.09 4.36 18.45
5
26.8
4- 360  18.45 0.38 18.82 8.07 26.89
9

86
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Onde:
ti: instante inicial de cada intervalo de carga 'i'
tf: instante final de cada intervalo de carga considerado
f0(ti): flecha no instante inicial do intervalo, antes de aplicar a carga de t
fi(ti): incremento de flecha instantânea devido à carga aplicada no instante t i
f(ti): flecha no instante inicial do intervalo, depois de aplicar a carga de t i
fdif(t0,tf): flecha total diferida produzida no intervalo (ti,tf)
ftot(tf): flecha total produzida até o instante tf
ftot,max(tf): flecha total máxima produzida até ao instante tf

3.7 Consolo Curto


3.7.1 AÇÕES

Vd= 644 kN
Hd= 128,8 kN

3.7.2 DEFINIÇÕES

(ALTURA ÚTIL DO CONSOLO*0.5) <= (3/4)*LC <= ALTURA ÚTIL DO CONSOLO


16,7 <= 30 <= 33,4
SE TRATA DE UM CONSOLO CURTO!

3.7.3 DIMENSÕES

Hb (ALTURA DO CONSOLO NA SUA FACE FRONTAL)= 12,5 cm

3.7.4 VERIFICAÇÃO DA BIELA DE COMPRESSÃO

0,482035928143713 kN/cm² <= 0,544471406436754 kN/cm², portanto ok!

3.7.5 ARMADURA DO TIRANTE

As,tir = 18,3373151297405 cm²


As,tirhd (Armadura tirante para o esforço horizontal) = 3,55488 cm²

3.7.6 ARMADURA MÍNIMA

As,MIN= 5,344 cm²


5,344 cm² <= 18,3373151297405 cm² , portanto se mantém a armadura calculada!

3.7.7 DIÂMETRO MÁXIMO DA ARMADURA DO TIRANTE

Diâmetro da armadura do tirante ( 32 mm ) maior que o diâmetro máximo permitido ( 25 mm ),


portanto adotado o diâmetro máximo!
Armadura final do tirante = 18,3373151297405 cm² - 4 barras de 25 mm ( 19,6349540849362 cm² )

3.7.8 ANCORAGEM DA ARMADURA DO TIRANTE

A armadura do tirante será ancorada por meio de solda na extremidade do consolo. Já dentro do pilar
a armadura será ancorada de maneira vertical.
O esquema de ancoragem segue os detalhes expostos na ABNT NBR 6118 (2014) item 22.5.1.4.
O cálculo do comprimento de ancoragem é feito segundo o item 9.4 da referida norma.

n1= 2.25 (barras nervuradas)


n2= 1 (zona de boa aderência)
n3= 1 para diâmetro menor que 32mm ou ((132-diametro)/100)) para diâmetro maior que 32 mm

87
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

fctd = 0,203581321244618 kN/cm²


fbd = 0,45805797280039 kN/cm²
lb = 59,3241787220674 cm
lb,nec = 56 cm

3.7.9 ESPAÇAMENTO MÁXIMO DA ARMADURA DO TIRANTE

Espaçamento máximo entre as barras do tirante eixo a eixo= 33,4 cm


Espaçamento real entre as barras do tirante eixo a eixo= 9,16666666666667 cm
Espaçamento real entre as barras do tirante eixo a eixo ok!

3.7.10 ARMADURA DE COSTURA

Armadura final de costura = 7,39121756487026 cm² - 5 barras de 10 mm ( 7,85398163397448


cm² ) (dois ramos)
Esta armadura deve ser distribuída em uma faixa vertical (2/3)*dc
Logo uma barra de 10 mm a cada 4,45333333333333 cm

3.8 Fundações
3.9.1 Sondagens SPT
Para elaboração do projeto de fundações foram realizados 2 furos de sondagem. Os
Boletins de sondagens SPT são apresentados no Anexo1.

3.9.2 Dimensionamento Geotécnico das fundações


As fundações serão em estacas Raiz com 50 cm de diâmetro e carga admissível das estacas
para o perfil geotécnico foi estimado por 5 metodologias e a média entre eles a carga admissível da
estaca de projeto. A tabela 1 mostra as cargas admissíveis para cada profundidade.

Tabela 1 - Dimensionamento Carga Admissível de Estacas

PROF. SPT MAT. CARGA ADMISSÍVEL - (t)


(m)     P.P.C.V. D. - Q. A.H.T. U.R.A. ERNANI MÉDIA
1 16 SAG 6,54 5,50 8,64 0,00 0,00 4
2 12 SAG 13,11 30,21 18,33 17,90 15,80 19
3 9 SAG 19,02 37,08 25,60 25,17 21,68 26
4 11 SAG 22,31 41,63 29,03 28,56 26,24 30
5 4 ARGS 26,16 48,78 29,97 32,50 28,60 33
6 4 ARGS 25,91 50,38 30,40 31,61 28,59 33
7 3 ARGS 25,73 53,80 30,30 30,96 29,12 34
8 1 ARGS 25,65 56,71 32,19 30,54 28,86 35
9 1 ARGS 24,82 59,92 34,07 29,09 30,10 36
10 1 ARGS 24,92 63,32 35,95 29,30 31,25 37
11 1 SAG 25,18 66,68 38,03 29,63 32,54 38
12 2 ARGS 25,36 70,10 39,82 29,77 33,86 40
13 1 ARGS 25,98 73,46 41,70 30,55 35,25 41
14 1 ARGS 26,37 77,02 43,49 31,13 36,64 43
15 1 SAG 26,77 80,61 45,57 31,70 37,84 44

88
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16 1 SAG 27,13 84,12 47,55 32,03 39,16 46


17 1 ARGS 27,40 87,56 49,34 32,30 40,48 47
18 1 ARGS 27,96 91,01 51,12 33,00 41,93 49
19 2 ARGS 28,90 94,73 52,91 34,19 45,02 51
20 4 ARGS 32,10 99,75 54,79 37,60 48,51 55
21 6 ARE 36,29 105,73 62,37 42,17 53,31 60
22 7 ARE 40,69 98,92 69,32 47,71 55,87 63
23 9 ARE 41,72 101,65 78,65 50,01 59,42 66
24 4 ARGS 43,52 105,55 75,28 53,59 64,61 69
25 8 ARGS 46,97 123,66 75,64 58,83 65,45 74
26 12 SAG 49,51 131,28 78,19 62,94 68,12 78
27 8 SAG 53,36 141,00 83,94 67,14 71,83 83
28 11 ARGA 56,02 147,51 91,14 70,27 78,06 89
29 13 ARGS 62,52 157,71 95,68 78,18 86,19 96
30 13 SAR 70,72 170,10 106,66 88,11 94,20 106
31 18 SAR 78,77 169,30 118,03 96,01 103,40 113
32 18 SAR 89,09 181,08 130,39 106,36 113,32 124
33 19 SAR 98,03 190,65 141,61 115,35 122,73 134
34 15 SAR 106,45 200,21 147,82 123,64 132,51 142
35 13 SAR 114,48 208,75 152,13 131,89 139,22 149
36 18 SAR 121,13 217,27 159,83 138,69 145,29 156
37 18 SAR 129,58 229,01 169,48 147,19 154,37 166
38 19 SAR 139,12 240,50 180,71 156,99 165,42 177

As cargas de cálculo atuantes nas fundações são Pd= 1,4 x 470 = 658 toneladas de carga vertical Ph=
1,4 x 67 = 93,8 toneladas de cargas horizontais. Para absorção dos esforços serão necessárias 5
estacas de 50 centímetros de diâmetro e com 38 m de comprimento.

3.9.3 Dimensionamento do Bloco de Coroamento

1.- ESPESSURA MÉDIA DO BLOCO

A espessura média do bloco não deve ser menor do que 20 cm (ABNT NBR 6118:2014, 24.6.2).
100.0 cm ³ 20.0 cm

: 100.
Espessura média do bloco 0 cm

2.- CONCEITUAÇÃO

Blocos são estruturas de volume usadas para transmitir às estacas e aos tubulões as cargas de
fundação, podendo ser considerados rígidos ou flexíveis por critério análogo ao definido para as
sapatas (ABNT NBR 6118:2014, 22.7.1).

22.6.1 - Quando se verifica a expressão a seguir, nas duas direções, a sapata é considerada rígida.
Caso contrário, a sapata é considerada flexível:

89
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h  (a  ap ) / 3 1000.0 mm ³ 266.7 mm

Onde:
: 1000.
h: Altura da sapata. h 0 mm
: 1000.
a: Dimensão da sapata em uma determinada direção. a 0 mm
a :
ap: Dimensão do pilar na mesma direção. p 200.0 mm

3.- ARMADURA DE SUSPENSÃO

Se for prevista armadura de distribuição para mais de 25 % dos esforços totais ou se o


espaçamento entre estacas for maior que 3 vezes o diâmetro da estaca, deve ser prevista
armadura de suspensão para a parcela de carga a ser equilibrada. (ABNT NBR 6118:2014,
22.7.4.1.3). Se o espaçamento entre estacas for maior que 3 vezes o diâmetro da estaca, deve ser
prevista armadura de suspensão para a parcela de carga a ser equilibrada (ABNT NBR 6118:2014,
22.5.4.1.3).
: 1200.
Espaçamento 0 mm
: 1500.
3 vezes o diâmetro da estaca 0 mm
:
Diâmetro da estaca 500.0 mm

4.- ESPAÇAMENTO MÍNIMO LIVRE ENTRE AS FACES DAS BARRAS LONGITUDINAIS

O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras longitudinais, medido no plano da seção
transversal, deve ser igual ou superior ao maior dos seguintes valores (ABNT NBR 6118:2014,
18.3.2.2):

- 20 mm

- diâmetro da barra, do feixe ou da luva

- 1,2 vezes a dimensão máxima característica do agregado graúdo: 18.0 mm

Dimensão máxima característica do agregado graúdo: 15.0 mm

Diâmetro da Espaçamento
Pass
Referência barra livre
a
(mm) (mm)
Viga - Armadura
25.0 53.5
inferior

90
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Diâmetro da Espaçamento
Pass
Referência barra livre
a
(mm) (mm)
Viga - Armadura
20.0 88.5
superior
Viga - Estribos
16.0 103.6
horizontais
Viga - Estribos
16.0 46.5
verticais

5.- ELEMENTOS ESTRUTURAIS ARMADOS COM ESTRIBOS

O diâmetro da barra que constitui o estribo deve ser maior ou igual a 5 mm (ABNT NBR
6118:2014, 18.3.3.2):
16.0 mm ³ 5.0 mm

Diâmetro da barra
Referência Passa
(mm)
Viga - Estribos horizontais 16.0
Viga - Estribos verticais 16.0

6.- COBRIMENTO

Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento
nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (Dc). Assim, as
dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais,
estabelecidos na Tabela 7.2, para Dc = 10 mm (ABNT NBR 6118:2014, 7.4.7.2).
40.0 mm ³ 30.0 mm

Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1): CAA III


: 40.
Cobrimento nominal 0 mm

Cobrimento
Face Passa
(mm)
Inferior 40.0
Superior 40.0
Lateral 40.0

91
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Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da armadura externa, em


geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser
(ABNT NBR 6118:2014, 7.4.7.5):

56.0 mm ³ 25.0
mm
a) cnom   barra

A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado no concreto não pode superar em
20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja (ABNT NBR 6118:2014, 7.4.7.6):
15.0 mm £ 48.0
a) dmáx  1,2 cnom mm

7.- ARMADURA LATERAL E SUPERIOR

Em blocos com duas ou mais estacas em uma única linha, é obrigatória a colocação de
armaduras laterais e superior (ABNT NBR 6118:2014, 22.7.4.1.5).

3.10 Cortina Atirantada E Solo Grampeado


3.11.1 Cortina Atirantada
4.4.1.1 Dimensionamento Geotécnico
4.4.1.1.1 Resistência ao Arrancamento (qs)
Para a estimativa da resistência ao Arrancamento dos tirantes foi utilizado o Nspt médio ao
longo do bulbo de ancoragem de cada tirantes e ele foi aplicado as equações de Porto (2015).

Para Porto (2015) a resistência ao arrancamento é obtida por:

E a capacidade de carga do tirante é obtido por :

As cargas dos tirantes do viaduto são apresentadas na Tabela 2.

Tabela 2 - Dimensionamento Tirantes

Posição Nspt lancorado (m) φfuro (m) κ qs (kN/m2) β Dbulbo (m) Trup (kN) Ttrab (kN) FS
Linha 1 9 12 0,12 1,7 68 2,25 0,27 692,16 250 2,77
Linha 2 7 12 0,12 1,7 56,67 2,25 0,27 576,80 250 2,31

92
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Linha 3 11 12 0,12 1,7 79,33 2,25 0,27 807,51 250 3,23

4.4.1.1.2 Esforços Solicitantes


A tabela 3 apresenta os Empuxos e Momentos Solicitantes da contenção, é considerado um
carregamento externo de 50kN/m2.

Tabela 3 - Esforços Solicitantes

Esforços Solicitantes devido as Tensões Horizontais


19,5230
Ka= 0,39046 q1 ( Carregament Externo) = 9 kN/m2
34,7667
kp= 2,56107 q2 ( Solo)= 1 kN/m2
      q3(Dente+Df)= 0 kN/m2  
Empuxo Carregamento
Externo E1=     97,61543
Empuxo Solo E2=     86,91678
Empuxo Passivo E3=     0  
    Carga ( kN) Braço (m) Momento ( kNm)
  E1 97,61 2,5 244,04
  E2 86,91 1,666667 144,86
  E3 0 0,266667 0,00
Sub-Total por m   184,52   388,90  

4.4.1.1.3 Esforços Resistentes


O momento fletor resistente dos tirantes, que opõe a rotação da estrutura, é apresentado
na Tabela 4.

Tabela 4 - Esforços Resistentes

Esforços Resistentes
Carga de Inclinação Cargas Verticais Carga horizontal Braço Sh Momento
Tirantes Protensão (kN) (º) (kN) (kN) (m) (m) Resistente (kNm)
Linha 1 250 15 64,70 241,48 4,4 2 531,26
Linha 2 250 15 64,70 241,48 2,5 2 301,85
Linha 3 250 15 64,70 241,48 0,6 2 72,44
Momento Resistente Total  905,56

4.4.1.1.4 Segurança ao Deslizamento

Força Horizontal Solicitante = 97,61 + 86,91 = 184,52 kN/m

93
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Força Horizontal Resistente = 120,74 x 3 = 362,22 kN/m

Fator de Segurança ao Deslizamento = 362,22 / 184,52 = 1,96 OK!

4.4.1.1.5 Segurança ao Tombamento

Momento Solicitante = 388,90 kNm/m

Momento Resistente = 905,56 kNm/m

Fator de Segurança ao Tombamento = 905,56 / 388,90 = 2,32 OK!

4.4.1.1.6 Aná lise de Estabilidade

As análises de estabilidade pelo método de Morgenstern–Price e convergiram para um


Fator de segurança de 1,799, o resultado da análise é apresentado na Figura 23.

Figura 22 - Análises de estabilidade pelo método de Morgenstern–Price

3.11.2 Dimensionamento da Cortina


DIMENSIONAMENTO ARMADURAS PRINCIPAIS DA PAREDE
Negativa
As
Momento d As Ado
Secao (Md) Espessura ´ d Kc Ks As min t Diam Espacam
0 0,00 20 4 16 0            
1 3,65 20 4 16 157,7725 0,023 0,349870889 4,2 4,2 10 20
2 12,04 20 4 16 85,07358 0,023 0,8651335 5,4 5,4 16 17,5
3 22,59 20 4 16 70,82538 0,023 1,298969467 6,6 6,6 16 17,5
4 35,31 20 4 16 65,24468 0,023 1,692092111 7,8 7,8 16 17,5

94
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5 50,20 20 4 16 62,46514 0,024 2,1516 9 9 16 17,5


Armadura Positiva
As
Momento d As Ado
Secao (Md) Espessura ´ d Kc Ks As min t Diam Espacam
0 0,00 20 4 16 0     3 3    
1 4,16 20 4 16 138,3232 0,023 0,40 4,2 4,2 10 20
2 13,58 20 4 16 75,42367 0,023 0,98 5,4 5,4 10 20
3 25,16 20 4 16 63,59948 0,023 1,45 6,6 6,6 10 20
4 38,91 20 4 16 59,21881 0,024 1,95 7,8 7,8 10 20
5 54,82 20 4 16 57,20123 0,024 2,35 9 9 10 20

VERIFICAÇÃO DO CORTANTE NA PAREDE


Secao Cortante d k ρ1 VRd1 Condição
0 0,00 16 1,44 0 100,1019 Sem Arm. Cortante
1 10,16 16 1,36 0,000166 142,5971 Sem Arm. Cortante
2 28,03 16 1,28 0,000305 179,7679 Sem Arm. Cortante
3 45,89 16 1,2 0,000362 211,0596 Sem Arm. Cortante
4 63,76 16 1,12 0,000405 236,7266 Sem Arm. Cortante
5 81,62 16 1,04 0,00042 256,5743 Sem Arm. Cortante

Arm. Suplementar
Secao Espessura As min 20% As As adot Diam Espacam
Positiva 20 0 0,6 0,6 10 20  
Negativa 20 4,2 0,84 4,2 16 17,5  
Ancoragem
ARMADURAS PRINCIPAIS POSITIVAS
Seção η1 η2 η3 fbd (MPa) Diametro lb (mm) lbnec
0 2,25 0,7 1 2,280969 0 0 0
1 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 517,1674437
2 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 563,0804021
3 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 625,2717432
4 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 664,9295705
5 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 681,8435182
ARMADURAS PRINCIPAIS NEGATIVAS
Seção η1 η2 η3 fbd (MPa) Diametro lb (mm) lbnec
0 2,25 0,7 1 2,280969 0 0 0
1 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 517,1674437
2 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 563,0804021
3 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 625,2717432
4 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 664,9295705
5 2,25 0,7 1 2,280969 10 476,5329 681,8435182

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3.11.3 Dimensionamento das Fundações


A cortina aplica uma carga de 1320 kN na fundação. O calculo da capacidade de carga das estacas é
apresentado na tabela abaixo

Tabela 5- Capacidade de Carga Estaca Cortina

(m)     P.P.C.V. D. - Q. A.H.T. U.R.A. ERNANI MÉDIA


1 4 SAG 0,75 0,57 0,78 0,00 0,00 0
2 4 SAG 2,07 5,85 2,68 2,67 2,14 3
3 3 SAG 3,21 8,31 3,82 4,02 3,49 5
4 1 SAG 3,45 10,27 4,95 4,18 4,13 5
5 1 ARGS 3,38 12,35 6,01 3,96 4,77 6
6 1 ARGS 3,39 14,45 7,07 3,92 5,50 7
7 1 ARGS 3,59 16,60 8,20 4,15 6,22 8
8 2 ARGS 3,96 18,76 9,33 4,60 7,00 9
9 1 ARGS 4,31 20,92 10,46 5,05 7,78 10
10 1 ARGS 4,52 23,12 11,59 5,32 8,61 11
11 1 SAG 4,69 25,28 12,79 5,60 9,38 12
12 1 ARGS 4,91 27,45 13,92 5,82 10,17 12
13 1 ARGS 5,12 29,59 14,98 6,09 10,95 13
14 1 ARGS 5,32 31,79 16,11 6,32 11,73 14
15 2 SAG 5,75 34,06 17,31 6,95 12,66 15
16 4 SAG 6,71 36,41 18,51 8,19 13,69 17

O número de estacas de raiz com 250mm de diâmetro e 16m de comprimento é:

N= (1320 x 1,4) / 170 =10,9 estacas = 11 estacas por bloco.

Verificação do Bloco de Coroamento

1.- ESPESSURA MÉDIA DO BLOCO

A espessura média do bloco não deve ser menor do que 20 cm (ABNT NBR 6118:2014, 24.6.2).
80.0 cm  20.0 cm

: 80.
Espessura média do bloco 0 cm

2.- CONCEITUAÇÃO

96
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Blocos são estruturas de volume usadas para transmitir às estacas e aos tubulões as cargas de
fundação, podendo ser considerados rígidos ou flexíveis por critério análogo ao definido para as
sapatas (ABNT NBR 6118:2014, 22.7.1).

22.6.1 - Quando se verifica a expressão a seguir, nas duas direções, a sapata é considerada rígida.
Caso contrário, a sapata é considerada flexível:
h  (a  ap ) / 3 800.0 mm  475.0 mm

Onde:
:
h: Altura da sapata. h 800.0 mm
: 14550.
a: Dimensão da sapata em uma determinada direção. a 0 mm
:
ap: Dimensão do pilar na mesma direção. ap 300.0 mm

3.- ARMADURA DE SUSPENSÃO

Se for prevista armadura de distribuição para mais de 25 % dos esforços totais ou se o espaçamento
entre estacas for maior que 3 vezes o diâmetro da estaca, deve ser prevista armadura de suspensão
para a parcela de carga a ser equilibrada. (ABNT NBR 6118:2014, 22.7.4.1.3). Se o espaçamento
entre estacas for maior que 3 vezes o diâmetro da estaca, deve ser prevista armadura de suspensão
para a parcela de carga a ser equilibrada (ABNT NBR 6118:2014, 22.5.4.1.3).
: 1250.
Espaçamento 0 mm
:
3 vezes o diâmetro da estaca 900.0 mm
:
Diâmetro da estaca 300.0 mm

4.- ESPAÇAMENTO MÍNIMO LIVRE ENTRE AS FACES DAS BARRAS LONGITUDINAIS

O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras longitudinais, medido no plano da seção
transversal, deve ser igual ou superior ao maior dos seguintes valores (ABNT NBR 6118:2014,
18.3.2.2):

- 20 mm

- diâmetro da barra, do feixe ou da luva

- 1,2 vezes a dimensão máxima característica do agregado graúdo: 18.0 mm

97
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Dimensão máxima característica do agregado graúdo: 15.0 mm

Diâmetro da barra Espaçamento livre


Referência Passa
(mm) (mm)
Viga - Armadura inferior 12.5 85.0
Viga - Armadura superior 12.5 85.0
Viga - Estribos horizontais 10.0 54.8
Viga - Estribos verticais 12.5 58.2

5.- ELEMENTOS ESTRUTURAIS ARMADOS COM ESTRIBOS

O diâmetro da barra que constitui o estribo deve ser maior ou igual a 5 mm (ABNT NBR 6118:2014,
18.3.3.2):
10.0 mm  5.0 mm

Diâmetro da barra
Referência Passa
(mm)
Viga - Estribos horizontais 10.0
Viga - Estribos verticais 12.5

6.- COBRIMENTO

Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento
nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (c). Assim, as
dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos
na Tabela 7.2, para c = 10 mm (ABNT NBR 6118:2014, 7.4.7.2).
40.0 mm  30.0 mm

Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1): CAA III


40.
Cobrimento nominal : 0 mm

Cobrimento
Face Passa
(mm)
Inferior 40.0

98
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Cobrimento
Face Passa
(mm)
Superior 40.0
Lateral 40.0

Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da armadura externa, em


geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser
(ABNT NBR 6118:2014, 7.4.7.5):
a) cnom   barra 40.0 mm  12.5
mm

A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado no concreto não pode superar em
20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja (ABNT NBR 6118:2014, 7.4.7.6):
a) dmáx  1,2 cnom 15.0 mm  48.0
mm

7.- ARMADURA LATERAL E SUPERIOR

Em blocos com duas ou mais estacas em uma única linha, é obrigatória a colocação de armaduras
laterais e superior (ABNT NBR 6118:2014, 22.7.4.1.5).

3.11.4 Solo Grampeado


4.6.1.1 Dimensionamento Geotécnico
4.6.1.1.1 Resistência ao Arrancamento (qs)
Para a estimativa da resistência ao Arrancamento dos grampos foi utilizado o Nspt
médio ao longo do comprimento de cada grampo e ele foi aplicado as equações de
Springer (2006) e Beloni (2010), as cargas nos grampos são apresentados na Tabela 6.

Tabela 6 - Dimensionamento Grampos

Carga no
Gramp Diâmetro Compriment qs Springer qs Beloni qs médio
Nstp Grampo
o (cm) o (m) (2006) (2010) (kN/m2)
(kN)

Linha 1 8 8 8 78,83 82,56 80,70 121,69


Linha 2 8 8 8 78,83 82,56 80,70 121,69
Linha 3 8 8 7 72,81 79,75 76,28 115,03
Linha 4 8 6 11 93,20 89,26 91,23 116,94
Linha 5 8 6 11 93,20 89,26 91,23 116,94

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4.6.1.1.2 Esforços Solicitantes


A tabela 7 apresenta os Empuxos e Momentos Solicitantes da contenção, é considerado um
carregamento externo de 8kN/m2.

Tabela 7 - Esforços Solicitantes

Esforços Solicitantes devido as Tensões Horizontais


0,3904 q1 ( Carregament kN/m
Ka= 6 Externo) =     3,123693656 2
2,5610 kN/m
kp= 7 q2 ( Solo)=     41,32646706 2
kN/m
      q3(Dente+Df)=     0 2  
Empuxo Carregamento
Externo E1=     18,74216193
Empuxo Solo E2=     123,9794012
Empuxo Passivo E3=     0 '
Momento
    Carga ( kN) Braço (m) ( kNm)
  E1 18,74216193 3 56,23
  E2 123,9794012 2 247,96
  E3 0 0,266666667 0,00
Sub-Total por m   142,7215631   304,19  

4.6.1.1.3 Esforços Resistentes


O momento fletor resistente devido aos grampos é apresentado na Tabela 8.

Tabela 8 - Esforços Resistentes

Esforços Resistentes
Carga de Cargas Carga Momento Força Horizontal
trabalhp Inclinação Verticais horizontal Braço Resistente Resistente
Grampos (kN) (º) (kN) (kN) (m) Sh (m) (kNm)/m (kN/m)
Linha 1 120 15 31,06 115,91 5,6 1,3 499,31 89,16
Linha 2 120 15 31,06 115,91 4,2 1,3 374,48 89,16
Linha 3 115 15 29,76 111,08 2,8 1,3 239,25 85,45
Linha 4 115 15 29,76 111,08 1,4 1,3 119,63 85,45
Linha 5 115 15 29,76 111,08 0,4 1,3 34,18 85,45
Total 1113,04 263,77

4.6.1.1.4 Segurança ao Deslizamento

Força Horizontal Solicitante = 142,72 kN/m

100
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Força Horizontal Resistente = 263,77 kN/m

Fator de Segurança ao Deslizamento = 263,77 / 142,72 = 1,85 OK!

4.6.1.1.5 Segurança ao Tombamento

Momento Solicitante = 304,19 kNm/m

Momento Resistente = 1113,04 kNm/m

Fator de Segurança ao Tombamento = 1113,04 / 304,19 = 3,65 OK!

4.6.1.1.6 Análise de Estabilidade

As análises de estabilidade pelo método de Morgenstern–Price e convergiram para


um Fator de segurança de 1,799, o resultado da análise é apresentado na Figura 24.

Figura 23 - Análises de estabilidade pelo método de Morgenstern–Price

101
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4 MEMORIAL DESCRITIVO

4.1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES

O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições técnicas


mínimas a serem obedecidas na execução das obras e serviços para a construção da
ponte e viaduto na Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves e Avenida
Governador Magalhaes Pinto – Coronel Fabriciano - MG.

4.2 LOCALIZAÇÃO

A obra se situa no Município de Coronel Fabriciano - MG, na Avenida Presidente


Tancredo de Almeida Neves e na Avenida Magalhães Pinto, liga os bairros Centro e
Melo Viana, e também de ligação para as Cidades vizinhas, Ipatinga e Timóteo.

102
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MELO VIANA

CENTRO

FOTO 01: LOCALIZAÇÃO PONTE/VIADUTO ATUAL

FOTO 02: VISTA VIADUTO/PONTE SENTIDO CENTRO. (FOTO DEZ/2019)

103
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FOTO 03: VISTA POR BAIXO DO VIADUTO/PONTE SENTIDO CENTRO. (FOTO DEZ/2019)

FOTO 04: VISTA POR BAIXO DO VIADUTO/PONTE SENTIDO CENTRO. (FOTO DEZ/2019)

104
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05: VISTA POR BAIXO VIADUTO/PONTE SENTIDO CENTRO. (FOTO DEZ/2019)

FOTO 06: VISTA DO VIADUTO/PONTE SENTIDO MELO VIANA. (FOTO DEZ/2019)

105
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FOTO 07: VISTA POR BAIXO DO VIADUTO/PONTE SENTIDO MELO VIANA. (FOTO DEZ/2019)

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FOTO 08: VISTA POR BAIXO DO VIADUTO/PONTE SENTIDO MELO VIANA. (FOTO DEZ/2019)

4.3 SITUAÇÃO

4.3.1 ATUAL

Atualmente o Viaduto encontra-se em um estado precário, devido à altura do viaduto,


os caminhões que passam por baixo causam impacto nas longarinas, causando o
rompimento do concreto e ferragem inferior.
Como vistos nas Fotos nº 3, 4, 5, 7 e 8 (Pag. 2, 3 e 4), as longarinas estão com as
ferragens inferiores parcialmente rompidas, reduzindo sua resistência e ocasionando
trincas como visto na Foto nº5, ou então, ate o colapso da estrutura.

4.3.2 PROPOSTA

Trata-se de uma demolição da atual ponte e da construção de uma nova em estrutura


de concreto armado, o comprimento total da ponte e de 21,90 metros, a seção
transversal e composta por 4 longarinas prémoldadas, sendo a de secção “T” invertida
com dimensões de 0,80 m de base e 1,90 m de altura, e a de secção retangular com
dimensões de 0,25 m de base e 0,50 de altura e a de secção quadrada de 0,60 m de
base e altura. A superestrutura das pontes em viga e formada pelos seguintes
elementos estruturais:
 Laje do tabuleiro, cuja função e servir de apoio direto para as cargas atuantes;
 Vigamento principal (longarinas) tem por função vencer o vão livre entre apoios.

A infraestrutura e mesoestrutura das pontes em viga são formados pelos seguintes


elementos estruturais:
 Cortina de concreto armado, cuja fundação e servir de contenção dos aterros
de entrada, pressões de água em enchentes e apoiar as longarinas.
 Sapata Corrida, tem a função de apoiar a cortina e transmitir os esforços
para o solo/rocha através de pinos fixados dentro da rocha.
 Bloco de fundação, apoio principal dos pórticos de apoio dos vãos
intermediários, ligando os pilares com as fundações em pinos fixados a
rocha. Pilares circulares, apoios de transferência dos esforços dos pórticos.

107
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 Transversina intermediária, função de travamento dos pilares de apoio dos


pórticos. terá a função de transferir os esforços para o pórtico e fundação.

4.4 CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS

4.4.1 CONCRETO ARMADO

Características do Concreto Armado Segundo a NBR 6118/2014, quando o peso


específico real do concreto armado não for conhecido deve-se adotar para o mesmo o
valor de 25,0 kN/m³. Para efeito da análise estrutural, o coeficiente de dilatação térmica
do concreto armado pode ser admitido como sendo igual a 10-5 oC-1. A resistência à
compressão do concreto foi estabelecida levando em conta a classe de agressividade
ambiental a que estará sujeita a estrutura, conforme a NBR 6118/2014. 6 Utilizando a
tabela 6.1 - Classe de agressividade ambiental (CAA), seguindo as características do
local da obra, assim a classificação adotada para o projeto foi de Classe III de
agressividade , possuindo índice de deterioração insignificante conforme visto na figura
1.

FIGURA 01 – ADAPTADO DA NBR 6118/2014.

Assim definida a classe de agressividade ambiental a que estará sujeita a estrutura, na


figura 2, tabela 7.1 correspondentes a qualidade do concreto a ser utilizado, verifica-se

108
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qual a resistência mínima a compressão do concreto deve ser possuir, para a classe de
agressividade III, o concreto armado deve ser maior ou igual a 30MPa (Classe C20)
para a estrutura que será de concreto armado. A relação água/cimento em massa deve
ser menor ou igual a 0,55 para a confecção do concreto.

FIGURA 02 – ADAPTADO DA NBR 6118/2014.

Como em estruturas de obras-de-arte (pontes) os elementos sofrem grandes esforços e


necessário a utilização de concretos mais resistentes que ajudaram a diminuir
dimensões de elementos. Assim foram adotadas as seguintes classes de concreto.
 Para Laje: fck = 50Mpa
 Para as Cortinas: fck = 50 Mpa
 Para as Longarinas: fck = 50 MPa
Com parâmetro a classe de agressividade ambiental já definido deve-se verificar os
cobrimentos mínimos a serem adotados para cada tipo de elemento. Os valores
mínimos especificados por norma devem atender o apresentado na figura 3, tabela 7.2
classes de agressividade e o cobrimento nominal para proteção do concreto conforme
sua utilização.

109
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FIGURA 03 – ADAPTADO DA NBR 6118/2014.


Conforme apresentado na tabela os cobrimentos mínimos para a classe de
agressividade III devem ser: os
 Elementos de laje deve ser de 3,5 cm.
 Elementos de Viga/pilar devem ser de 4,0cm.
 E para os elementos em contato com o solo ou diretamente com a água, como a
sapata corrida e blocos de fundação, será adotado o cobrimento de 5,0 cm.

Segundo o item 8.2.8 da NBR 6118/2014 para a determinação do módulo de


elasticidade tangente inicial através de uma expressão que o relaciona ao valor da
resistência característica a compressão do concreto, quando não forem realizados
ensaios para a determinação para concreto de 20 MPa a 50 MPa. Sendo para αE se
refere ao tipo da rocha que será utilizado para a confecção da brita do concreto.
 1,2 para basalto e diabásio.

110
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 1,0 para granitos e gnaisse.


 0,9 para calcário.
 0,7 para arenito.
Como a grande maioria das rochas utilizadas para a confecção de brita na região em
que a obra ira ser construída e de basalto, mas em favor da segurança, em que as
empresas podem comprar material de outras regiões por preços inferiores o valor
adotado foi de 1,0.

4.4.2 CARACTERISTICAS DOS AÇOS CA-50 E CA-60.

Características dos Aços CA-50 e CA-60. Nos projetos de estruturas em concreto


armado devem ser utilizados os fios ou barras de aço classificados pela NBR
7480/1996 de acordo com o valor característico de resistência ao escoamento nas
categorias: CA–25 e CA–50 para barras de aço e CA–60 para fios de aço. Os diâmetros
e seções transversais adotados devem ser os estabelecidos nominais de acordo com a
norma citada. Foram empregados neste projeto os aços pertencentes as categorias:
Aço CA–50, que possui resistência característica ao escoamento da ordem de 500 MPa
em barras providas de saliências ou mossas. Aço CA–60, que possui resistência
característica ao escoamento da ordem de 600 MPa em barras providas de saliências
ou mossas. A massa especifica do aço e de 7,850 kg/m³ , segundo a NBR 6118/2014. A
mesma norma fornece o valor de 210 GPa para modulo de elasticidade do aço, e 10-
5º/C-1 para o coeficiente de dilatação térmica para intervalos de temperatura entre –
20ºC e 150ºC.

4.5 MODELO ESTRUTURAL

4.5.1 VIADUTO
O viaduto será na Avenida Magalhães Pinto e por baixo da Avenida Tancredo de
Almeida Neves, em suas duas laterais será construída duas cortinas atirantadas de
concreto armado, a Cortina nº 1 tem 6,25m de altura e 14,14m em seu comprimento, e
a Cortina nº 2 tem 5,00m de altura e 14,15m em seu comprimento. A fundação das
Cortinas será feita através de blocos de coroamento e micro-estacas.

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4.5.2 CORTINA ATIRANTADA

A cortina atirantada é composta de um muro de concreto e de tirantes protendidos. Foi


Deve ser escolhida entre as técnicas de melhoria de solos e contenções que mais se
adaptem ao problema apresentado e que permite a contenção de taludes naturais e de
corte, por meio da execução de tirantes e drenagem.
Tirante é uma peça composta por um ou mais elementos resistentes a tração, montada
segundo especificações do projeto. Estes elementos são introduzidos no terreno em
perfurações previamente executadas.
Logo após é feita injeção de calda de cimento ou de outro aglutinante na parte inferior
destes elementos, formando o bulbo de ancoragem, que é ligado à parede estrutural,
pelo trecho não injetado do elemento resistente à tração e pela cabeça do tirante.
As dimensões da cortina serão de 20 cm de espessura por toda sua extensão, formada
por uma cortina principal e por alas laterais inclinadas para suportar o peso do, servindo
de proteção o macio de solo de entrada da ponte. A Sapata Corrida elemento de
fundação que faz a ligação entre a cortina e as fundações formadas por micro estacas,
terá dimensões de 80 cm de altura por 80cm de base.

FIGURA 04 – CORTINA ATIRANTADA

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A cortina terá 56 tirantes de carga de 17tf com comprimento estimado em 15m sendo
12m ancorado, e será executada da forma “descendente”. A resistência do concreto
esta indicado no projeto.

4.5.3 MICRO ESTACAS

A utilização de Micro estacas na construção civil vem trazendo grandes vantagens


sendo elas a possibilidade de utilização em qualquer tipo de solo, a opção de poder
executá-las em lugares de difícil acesso e sem falar que a sua utilização também
resulta numa redução de custos.
Micro estacas são perfurações de pequeno diâmetro. Sua armadura pode ser em
gaiolas ou feixes de aço. São injetadas com argamassa e ou nata de cimento, e,
também podem receber injeções de alta pressão localizada de forma a aumentar sua
capacidade de carga. Micro estacas dispensa em alguns tipos a utilização de solda, que
ajuda na redução de custos, um fator de grande importância nos dias de hoje devido
aos grandes aumentos das matérias primas e materiais de construção.
Após testes de qualidade e resistência foi verificado que as Micro estacas suportam até
50 toneladas de peso, transformando assim as Micro estacas numa grande invenção no
ramo da construção civil.
As Micro estacas tem grande utilização em obras onde se tem grande dificuldade de
acesso. Podem ser executadas com equipamentos de médio porte e também com
equipamentos manuais.
As micro estacas da Cortina do viaduto será de 30cm de diâmetro e 6m de
comprimento, armada com ferro de bitola de 16mm, cada cortina terá 12 micro estaca.

4.5.4 PONTE
A ponte será na Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves, por cima da
Avenida Magalhães Pinto, e terá a fundação em blocos de coroamento e estaca raiz, e
longarinas engastado no tabuleiro sendo estes em concreto armado. As dimensões
segue a mesma do viaduto sendo 14,20m de largura e 21,90m de comprimento, sento
divididas com barreiras de New Jersey em faixa de rolamento e faixas de pedestre.

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4.5.5 ESTACA RAIZ


A estaca raiz é uma estaca escavada que integra o grupo de estacas utilizadas
em fundações profundas, podendo atingir profundidade maior que 50 metros e com
diâmetro de 80 a 500 mm, tanto em solo como em rochas.
É uma estaca argamassada “in loco”, ou seja, é produzida no canteiro de obras,
diretamente no local designado no projeto de fundações. Caracteriza-se por perfuração
rotativa ou rotopercussiva e por apresentar elevada tensão de trabalho ao longo do
fuste (coluna que liga a base e o topo) que é inteiramente armado em todo seu
comprimento.

FIGURA 05 – METODOLOGIA EXECUTIVA ESTACA RAIZ.

A fundação da ponte, terá 10 estacas com diâmetro de 50cm com 38 metros de


profundidade, sendo toda armada, será utilizado uma resistência de 25Mpa da calda ou
argamassa. O bloco das estacas terá 5,80m de comprimento, base de 1,00m e altura
de 1,00m.

4.5.6 TABULEIRO
Conforme a NBR 7187/2003 determina que a espessura h para lajes maciças
destinadas a passagem de trafego rodoviário seja de no mínimo 15 cm. Para a estrutura
foi adotada espessura de laje h de 35 cm total. A resistência característica a

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compressão do concreto e estabelecida em fck = 50 MPa e o cobrimento nominal das


armaduras e 3,0 cm, atendendo as exigências da NBR 6118/2014.

4.5.7 LONGARINAS
Em um piso de concreto armado apoiado em contornos de vigas, as lajes e as
vigas são monolíticas, ou seja, trabalham simultaneamente, no entanto para fins
práticos de cálculo estrutural considera-se a princípio que os elementos trabalham
independentemente. A NBR 6118/2014 recomenda que se considere a contribuição das
lajes nas vigas, por meio da utilização de larguras colaborastes. Tal metodologia e útil
no sentido de que se reconhece que as lajes absorvem as solicitações internas e
externas nas vigas, bem como os deslocamentos. Para iniciar o dimensionamento de
uma determinada viga deve-se saber se está trabalha como uma viga T ou retangular,
no entanto a priori não se sabe a altura na linha neutra, assim parte-se do pressuposto
que a linha neutra está na mesa da viga, ou seja, considera-se a princípio que a viga
trabalha como retangular. Conforme a NBR 7187/2003 determina que as vigas de
seção retangular e as nervuras das vigas de seção T, duplo T ou celular concretadas no
local não devem ter largura de alma bw menor do que 20 cm. Para o projeto foi adotado
bw = 80 cm e 190cm de altura. A resistência característica a compressão do concreto e
estabelecida em Fck = 50 MPa e o cobrimento nominal das armaduras e 2,5 cm,
atendendo as exigências da NBR 6118/2014.

4.5.8 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERENCIA

 ABNT NBR 8964 - Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para
gabiões.
 ABNT NBR 10514 - Redes de aço com malha hexagonal de dupla torção, para
confecção de gabiões.
 ABNT NBR 6207 - Arame de aço – Ensaio de tração – Método de ensaios.
 Encarte Técnico Maccaferri - Estruturas em Solos Reforçados com Sistema
TerraMesh - Setembro 2005.
 Especificações Técnicas TerraMesh System – Maccaferri.
 Projeto Planialtimétrico.

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 BELONI, M. L Resistência ao arrancamento de grampos em solo residual de


gnaisse. Dissertação de Mestrado. Viçosa; Universidade Federal de Viçosa -
Departamento de Engenharia Civil, 2010, 150p.
 ABNT NBR - 6118/2014 - Projeto e execução de obras de concreto armado.
 ABNT NBR - 6123/1988 – Forças devidas ao vento em edificações.
 ABNT NBR - 7480/2007 - Aço destinado a armaduras para estruturas de
concreto armado – Especificação.
 ABNT NBR - 7187/2003 - Projeto e execução de pontes de concreto armado e
protendido.
 ABNT NBR - 7188/2013 - Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes,
viadutos, passarelas e outras estruturas.
 Manual de Construção de Obras de Arte Especiais - DNER, 1996.

5 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS ITENS DA PLANILHA

Conforme planilha orçamentária, os serviços a serem executados:


1. ADMINISTRAÇÃO LOCAL
1.1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL
As medições da presença dos funcionários de administração de obra serão
realizadas através da marcação de ponto no canteiro de obras, por cartão de
ponto fornecido aos respectivos funcionários. As quantidades de horas
cumpridas por cada funcionário deverão ser divididas igualmente por todos os
períodos de obra especificados no cronograma físico-financeiro.
Se as horas cumpridas pelos funcionários previstos neste item forem menores
que as quantidades especificadas, pela licitante, na planilha de custos, estes
valores serão descontados das medições. Caso contrário, se as horas
cumpridas pelos funcionários forem maiores, estes itens não serão
considerados como termo de aditivo, a menos que a obra tenha um acréscimo
de prazo, comprovadamente, por mérito único da contratante, por motivos de
alteração de escopo.
Entende-se como unidade “Mês” para este item, a quantidade de 220h
trabalhadas por mês, conforme convenção coletiva de trabalho da categoria.

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A obra será administrada por um engenheiro civil residente devidamente inscrito


no CREA. A condução do trabalho será exercida de maneira efetiva pelo
referido profissional, que, para o desempenho de suas funções contará com a
seguinte equipe mínima:
Encarregado Geral.
Engenheiro Civil Pleno
Auxiliar de escritório
Vigia Noturno
Diário de obras - A contratada se obriga a manter na obra e fornecer à
Fiscalização, um “DIÁRIO DE OBRAS”, conforme padrão fornecido pela CMB e
que deverá ser apresentado, conforme prazo estipulado pela fiscalização.
O canteiro deverá ser mantido limpo e organizado de conformidade com a NR-
18 (18.29. Ordem e Limpeza). Cabe à contratada disponibilizar cones, fitas
zebradas e outros meios que venham a garantir o isolamento e sinalização das
áreas aonde venham a ser realizadas as atividades.
A administração da obra será medida por período de tempo, por mês (mês),
efetivamente trabalhado. Os serviços serão pagos aos preços unitários
contratuais, conforme respectivos itens de planilha, de acordo com os critérios
definidos acima, os quais remuneram o fornecimento de todo o material,
equipamentos, ferramentas, bem como toda mão-de-obra, encargos e
despesas inerentes à prestação do serviço.

2. SERVIÇOS PRELIMINARES
2.1 PLACA DE OBRA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO.
As placas de identificação da CONTRATADA deverão ter suas dimensões
avaliadas pela FISCALIZAÇÃO, que determinará, também, o posicionamento de
todas as placas no canteiro de serviços. As placas de obras e de financiamentos
serão padronizadas pela PMCF. Todas as placas instaladas deverão ser recolhidas
pela CONTRATADA após a conclusão da obra.
O fornecimento e instalação das placas de obra serão medidas pela área, em metro
quadrado (m²), efetivamente colocada. Os serviços serão pagos aos preços
unitários contratuais, conforme respectivos itens de planilha, de acordo com os
critérios definidos acima, os quais remuneram o fornecimento de todo o material,

117
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equipamentos, andaimes, transporte, ferramentas, desmonte, bem como toda mão-


de-obra, encargos e despesas inerentes à prestação do serviço.

2.2 PADRÃO CEMIG PROVISÓRIO TIPO C3, DEMANDA PROVÁVEL


DE 23,1 ATÉ 27,0KW (3F+N).
Instalação de Padrão CEMIG para fornecimento de Energia para o Canteiro de
Obra.

2.3 INSTALAÇAO PROVISORIA - CONCESSIONARIA PADRAO


COPASA - KIT CAVALTE METAL E REGISTRO 3/4".
Instalação de Padrão COPASA para fornecimento de Agua para o Canteiro de
Obra.
2.4 EXECUÇÃO DE SANITÁRIO E VESTIÁRIO EM CANTEIRO DE
OBRA EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA, NÃO INCLUSO
MOBILIÁRIO.

Para fins de especificação, foram consideradas as seguintes etapas de execução


da obra:
 Fundação em baldrame: escavação, execução do lastro de concreto e da
alvenaria de bloco de concreto, e reaterro da vala;
 Piso: execução do contrapiso na parte interna e na calçada ao redor da
edificação, execução de piso cimentado liso nos vestiários e colocação de
piso cerâmico nos lavabos sobre contrapiso em concreto não estrutural;
 Levantamento das paredes (em chapa de madeira compensada e alvenaria
na área molhada);
 Revestimento com material impermeável (barra lisa de cimento e areia) nas
paredes internas dos chuveiros de 1,80 m e de 1,00 x 1,00 m sobre os
lavatórios;
 Cobertura: instalação de trama de madeira, composta por terças para
telhados de até duas águas, e assentamento de telhas de fibrocimento;
 Execução das instalações hidráulica e elétrica, com inserção das louças e
dos acessórios;
 Instalação das esquadrias; e

118
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 Execução do forro.

2.5 EXECUÇÃO DE ESCRITÓRIO EM CANTEIRO DE OBRA EM CHAPA


DE MADEIRA COMPENSADA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO E
EQUIPAMENTOS.

Para fins de especificação, foram consideradas as seguintes etapas de execução


da obra:
 Fundação em baldrame: escavação, execução do lastro de concreto e da
alvenaria de bloco de concreto, e reaterro da vala;
 Piso: execução do contrapiso na parte interna e na calçada ao redor da
edificação, e colocação de piso cerâmico nos lavabos;
 Levantamento das paredes em chapa de madeira compensada em toda a
edificação, e alvenaria na parede comum dos lavabos;
 Revestimento com material impermeável (barra lisa de cimento e areia) de
1,00 x 1,00 m nas paredes internas dos lavabos sobre os lavatórios e de
1,20 x 1,00 na parede sobre a pia da copa;
 Cobertura: instalação de trama de madeira, composta por terças para
telhados de até duas águas, e assentamento de telhas de fibrocimento;
 Execução das instalações hidráulica e elétrica, com inserção das louças e
dos acessórios;
 Instalação das esquadrias; e
 Execução do forro.

Para aferição dos quantitativos, foram consideradas as seguintes técnicas


construtivas e materiais:
 Fundação composta por baldrame de bloco de concreto (E=20cm);
 Fechamento das paredes internas e externas em chapa de madeira
compensada resinada (E=10mm);

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 Fechamento em alvenaria convencional de blocos cerâmicos vazados


(E=9cm) das paredes dos lavabos que tem contato direto com os vasos
sanitários e os lavatórios;
 Pé direito de 2,5m;
 Esquadrias: portas internas de madeira semi-oca, porta externa de ferro tipo
veneziana, janelas de madeira tipo veneziana (exceto lavabos) e janelas tipo
basculante em chapas de aço nos lavabos;
 Piso em lastro de concreto não estrutural e revestimento cerâmico nos
lavabos;
 Forro de PVC em toda edificação;
 Cobertura com telha de fibrocimento ondulada (E=6mm);
 Louças e acessórios: bancada de mármore sintético com cuba integrada na
copa; lavatório suspenso em louça branca nos lavabos; vaso sanitário
convencional de louça branca com caixa de descarga acoplada nos lavabos;
torneiras cromadas de padrão popular.
 Instalações elétricas e de lógica: previsão de pontos de elétrica (com
lâmpadas, luminárias e interruptores) e lógica, além de instalação de ar
condicionado e aterramento.

2.6 EXECUÇÃO DE DEPÓSITO EM CANTEIRO DE OBRA EM CHAPA


DE MADEIRA COMPENSADA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO.
Para fins de especificação, foram consideradas as seguintes etapas de
execução da obra:
 Fundação em baldrame: escavação, execução do lastro de concreto e da
alvenaria de bloco de concreto, e reaterro da vala;
 Piso: execução do contrapiso em toda a edificação e calçada externa;
 Levantamento das paredes (em chapa de madeira compensada);
 Cobertura: instalação de trama de madeira, composta por terças para
telhados de até duas águas, e assentamento de telhas de fibrocimento;
 Execução das instalação elétrica; e
 Instalação das esquadrias.

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Para aferição dos quantitativos, foram consideradas as seguintes técnicas


construtivas e materiais:
 Fundação composta por baldrame de bloco de concreto (E=20cm);
 Fechamento das paredes em chapa de madeira compensada resinada
(E=10mm);
 Pé direito de 2,5m;
 Esquadrias: porta externa de ferro, e janelas tipo basculante em chapas de
aço;
 Piso em concreto não estrutural (E=5cm);
 Cobertura com telha de fibrocimento ondulada (E=6mm);
 Instalações elétricas: previsão de pontos de elétrica (com lâmpadas,
luminárias e interruptores).

2.7 EXECUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO DE ÁGUA (2000


LITROS) EM CANTEIRO DE OBRA, APOIADO EM ESTRUTURA DE
MADEIRA.

Para fins de especificação, foram consideradas as seguintes etapas de


execução da obra:
 Execução da base contraventada em madeira;
 Instalação do suporte de apoio para Caixa D’água;
 Instalação da Caixa D’água.

2.8 EXECUÇÃO DE CENTRAL DE ARMADURA EM CANTEIRO DE


OBRA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS.

Central de armadura, para abrigar duas bancadas para corte e dobra, e


uma máquina de corte.
Para aferição dos quantitativos, foram consideradas as seguintes
técnicas construtivas e materiais:
 Fundação composta por estacas de madeira (7,5x7,5cm);

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 Fechamento de uma das laterais do barracão, até a altura de


1,10m em chapa de madeira compensada resinada (E=10mm);
 Pé direito de 2,5m;
 Lastro de concreto até a projeção da cobertura (E=5cm);
 Cobertura com telha de fibrocimento ondulada (E=6mm);
 Instalações elétricas: previsão de pontos de elétrica (com
lâmpadas, luminárias e interruptores).

2.9 EXECUÇÃO DE CENTRAL DE FÔRMAS, PRODUÇÃO DE


ARGAMASSA OU CONCRETO EM CANTEIRO DE OBRA, NÃO
INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS.

Central de Fôrmas, para abrigar duas bancadas para corte e dobra, e


uma máquina de corte.
Para aferição dos quantitativos, foram consideradas as seguintes
técnicas construtivas e materiais:
 Fundação composta por estacas de madeira (7,5x7,5cm);
 Fechamento de uma das laterais do barracão, até a altura de
1,10m em chapa de madeira compensada resinada (E=10mm);
 Pé direito de 2,5m;
 Lastro de concreto até a projeção da cobertura (E=5cm);
 Cobertura com telha de fibrocimento ondulada (E=6mm);
 Instalações elétricas: previsão de pontos de elétrica (com
lâmpadas, luminárias e interruptores).

2.10 EQUIPE DE TOPOGRAFIA – OBRA


Será procedia a locação – planimétrica e altimétrica.

2.11 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO


Este item remunera a mobilização e desmobilização de equipamentos.

2.12 TAPUME COM TELHA METÁLICA.

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As áreas onde os serviços serão executados deverão ser isoladas previamente,


com a utilização de tapumes de madeira ou de aço ou cerquite requadrados de
madeira.
Os mesmos deverão ser montados ao longo da ponte, e também nas suas
cabeceiras, de maneira que interfira o mínimo possível ao trafego de veículos e
pedestres, os tapumes deverão ser retirados imediatamente após o término dos
serviços:
As dimensões mínimas destes tapumes deverão ser: Largura 1,00m
Comprimento 2,20m, após a implantação dos serviços deverão ainda ser
acompanhado de cones e cavaletes de advertência.

3. DEMOLIÇÃO
3.1 DEMOLIÇÃO MECÂNICA DE CONCRETO ARMADO
Demolição da ponte atual de concreto armado, com escavadeira hidráulica com
martelo hidráulico, não havendo reaproveitamento.

3.2 CARGA, MANOBRA E DESCARGA DE SOLOS E MATERIAIS


GRANULARES EM CAMINHÃO BASCULANTE 6 M³ - CARGA COM
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA (CAÇAMBA DE 1,20 M³ / 155 HP) E
DESCARGA LIVRE (UNIDADE: M3).
Carregamento do entulho gerado na demolição da ponte em caminhão
basculante de volume de 6m³.

3.3 TRANSPORTE COM CAMINHÃO BASCULANTE DE 6 M³, EM VIA


URBANA PAVIMENTADA, DMT ATÉ 30 KM (UNIDADE: M3XKM).
Transporte do entulho gerado na demolição da ponte, com caminhão basculante
de volume de 6m³ ate um bota-fora regular mais próximo.

4. MOVIMENTAÇÃO DE TERRA.
4.1 ESCAVAÇÃO HORIZONTAL EM SOLO DE 1A CATEGORIA COM
TRATOR DE ESTEIRAS (125HP/LÂMINA: 2,70M3).
A escavação mecânica em solo será executada segundo linhas, cotas e
dimensões especificadas, necessárias ao retaludamento.

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O material de escavação impróprio para reaterro deverá ser removido pela para
local definido pela fiscalização com a finalidade de posterior encaminhamento
para bota-fora aprovado.
A escavação deverá ser efetuada com equipamento apropriado e dependendo
da natureza dos materiais encontrados, deverá tomar as precauções cabíveis, de
modo a minimizar alterações no terreno adjacente à escavação.

4.2 CARGA, MANOBRA E DESCARGA DE SOLOS E MATERIAIS


GRANULARES EM CAMINHÃO BASCULANTE 6 M³ - CARGA COM
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA (CAÇAMBA DE 1,20 M³ / 155 HP) E
DESCARGA LIVRE (UNIDADE: M3)
Carregamento do material gerado na escavação para execução da ponte COM
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA em caminhão basculante de volume de 6m³.

4.3 TRANSPORTE COM CAMINHÃO BASCULANTE DE 6 M³, EM VIA


URBANA PAVIMENTADA, DMT ATÉ 30 KM (UNIDADE: M3XKM).
Transporte do material gerado na escavação para execução da ponte, com
caminhão basculante de volume de 6m³ ate um bota-fora regular mais próximo.

4.4 ATERRO MANUAL DE VALAS COM SOLO ARGILO-ARENOSO E


COMPACTAÇÃO MECANIZADA.
 O tipo de aterro considerado nesta composição é o de vala, ou seja, um
aterro que tem comprimento mais expressivo que a largura.
 Estão comtemplados na composição os esforços necessários para a
umidificação do solo de reaterro, a fim de atender as exigências
normativas e definições de projeto.
 Para gerar os índices de produtividade referentes à compactação da vala
aterrada foi considerado que a atividade é feita em etapas com camadas
na ordem de 20 cm de altura.
 A composição não faz distinção entre valas com ou sem escoramento,
valendo o uso da mesma para ambas situações.
 A composição não faz distinção entre local com baixo nível de
interferência ou local com alto nível de interferência, valendo o uso dos
mesmos coeficientes para ambas situações.

124
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 São separados o tempo produtivo (CHP) e o tempo improdutivo (CHI) dos


equipamentos da seguinte forma:
 -> CHP: considera o tempo em que o equipamento está em uso para
realizar as atividades de compactação da vala
 -> CHI: considera os tempos em que o equipamento está parado por falta
de frente (exemplos: espera pelo assentamento de tubo).
 Para a quantidade de material, considerou-se a necessidade de um
volume 25% maior do que o volume do aterro geométrico.
 Os serviços para restabelecer o local de escavação da vala para a
situação anterior ao serviço, isto é, por exemplo, refazer o piso, plantio de
grama etc. não estão contemplados nos índices de produtividade desta
composição.
 O serviço de transporte de material da jazida até o ponto de aplicação não
está contemplado nesta composição.
 A geometria da vala deve atender aos valores definidos pela norma NBR
12266.
 O grau de compactação mínimo exigido é de 95% do Proctor normal.

5. TABULEIRO - LAJE.
5.1 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE LAJE MACIÇA,
PÉ-DIREITO DUPLO, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA
RESINADA, 2 UTILIZAÇÕES.Confecção, Instalação e Retirada de
forma em painéis de compensado plastificado 12mm.
O sistema de formas deve ser projetado de modo a ter:
a) resistência às ações a que possa ser submetido durante o processo de
construção, considerando: - ação de fatores ambientais; - carga da estrutura
auxiliar; - carga das partes da estrutura permanente a serem suportadas pela
estrutura auxiliar até que o concreto atinja as características estabelecidas pelo
responsável pelo projeto estrutural para remoção do escoramento; - efeitos
dinâmicos acidentais produzidos pelo lançamento e adensamento do concreto,
em especial o efeito do adensamento sobre o empuxo do concreto nas formas,
respeitando os limites estabelecidos na NBR 14931(1);

125
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b) rigidez suficiente para assegurar que as tolerâncias especificadas para


a estrutura no item 9 da NBR 14931(1) nas especificações de projeto sejam
satisfeitas e a integridade dos elementos não seja afetada.
O formato, a função, a aparência e a durabilidade de uma estrutura de
concreto permanente não devem ser prejudicados devido a qualquer problema
com as formas, o escoramento ou sua remoção. Somente podem ser utilizadas
madeiras com autorização ambiental para exploração. O uso adequado
possibilita o reaproveitamento de formas e do material utilizado em sua
execução.
Todo material é passível de reaproveitamento, em maior ou menor grau,
em função da qualidade própria do material e do desgaste inerente às sucessivas
utilizações.
O reaproveitamento depende sempre de inspeções prévias e aval da
fiscalização.
A desforma das peças concretadas deverá obedecer rigorosamente ao
que segue:
 Laterais de vigas e cintas: só poderão ser retirados sete dias após a
concretagem.
 Fundo das vigas e lajes: só poderão ser retirados vinte e oito dias
após a concretagem.

5.2 CIMBRAMENTO: ESCORAMENTO EM MADEIRA (EXECUÇÃO,


INCLUINDO O FORNECIMENTO E TRANSPORTE DE TODOS OS
MATERIAIS).

O terreno de apoio deve ser cuidadosamente analisado, deve possuir condições


de suporte adequadas, capaz de não promover recalques diferenciais que
prejudiquem a estabilidade e a estética da peça a concretar. A regularização do
terreno faz parte destes serviços. Os escoramentos devem ser suficientemente
bem fixados, encunhados, contraventados e apoiados, a fim de evitar
deslocamentos ou desabamentos por choques ou recalques. Caso haja
necessidade de se executar lastro de concreto ou estaqueamento, estes serviços

126
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são considerados em separado e devem ser analisados e aprovados pela


fiscalização. Devem ser tomados cuidados especiais com relação às fundações
dos cimbres, rasas ou profundas, no sentido de evitar recalques ou qualquer
outro tipo de defeito nas estruturas. É fundamental a garantia de estabilidade,
resistência e rigidez, do conjunto de elementos estruturais que constituem o
cimbramento: montantes, travamentos, dispositivos vinculares, passadiços
operacionais para trânsito e transporte de materiais além de acessos em geral. O
cimbramento deve ter sua capacidade portante e funcional garantida,
tecnicamente, através de projeto, que deve ser anexado aos documentos de
projeto para arquivo.
A fiscalização deve ter conhecimento do projeto de cimbramento apresentado e,
na hipótese de existirem suspeitas quanto à sua eficácia, deve submetê-lo ao
projetista para análise. O cimbramento deve ser projetado de modo a não sofrer
deformações prejudiciais ao formato da estrutura, causar esforços não previstos
no concreto, quando submetido à ação de seu próprio peso, do peso da estrutura
e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da estrutura de
concreto. No projeto do cimbramento devem ser consideradas a deformação e
flambagem dos materiais e as vibrações a que o escoramento está sujeito. O
projeto deve demonstrar e garantir a estabilidade e eficiência do cimbramento
através de justificativas técnicas inequívocas.. Os cimbramentos incluem as
plataformas para acesso, escadas, elementos para transporte de materiais e
passadiços operacionais. O projeto de cimbramento deve contemplar dispositivos
de segurança confortáveis e eficazes para proteção do pessoal de obra.
Interferências com vias de tráfego condicionam o projeto do cimbramento à
necessidade de prover gabaritos seguros e calhas convenientes. Os pontaletes
com mais de 3 m de comprimento devem ser contraventados. Nos casos normais
os prazos mínimos para remoção das formas e escoramentos são os seguintes: -
faces laterais das formas: 1 dia; - faces inferiores, desde que hajam pontaletes
bem encunhados e espaçados a cada 2 m: 14 dias; - faces inferiores sem
pontaletes: 21 dias. Não havendo disponibilidade de resultados dos ensaios de
resistência do concreto, o prazo para a sua remoção é de no mínimo 21 dias. A
diminuição do prazo normal mínimo indicado, só pode ser realizada mediante
prévia autorização da fiscalização, levando em consideração as especificações

127
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do projeto quanto ao módulo de elasticidade, resistência à compressão axial e


retração do concreto. A remoção do escoramento deve ser iniciada pelo seu
afrouxamento, através da retirada das cunhas de madeira, evitando-se choques
ou impactos violentos na peça de concreto e, salvo indicação em contrário, de
modo a haver aumento gradativo do vão, ou seja, do meio do vão em direção aos
apoios e da extremidade dos balanços para os apoios. Nos casos específicos
indicados no projeto do cimbramento, a remoção do escoramento deve ser
processada rigorosamente conforme o estabelecido. O material resultante da
remoção do escoramento, não sendo reaproveitado, deve ser removido das
proximidades da obra, de forma a preservar as condições ambientais e não ser
conduzido a cursos d’água.

5.3 CONCRETO AUTOADENSÁVEL COM SILICATO DE ALUMÍNIO


FCK = 50 MPA - CONFECÇÃO EM CENTRAL DOSADORA DE 30
M³/H - AREIA E BRITA COMERCIAIS.
Concreto autoadensado com resistência de FCK: 50MPa. A confecção será em
Central Dosadora para uma qualidade e uniformidade do concreto.
As lajes e vigas serão executadas em concreto armado convencional, aparente,
moldado no local, seguindo-se rigorosamente as especificações e detalhes
contidos no projeto estrutural. O concreto utilizado para moldar os elementos
estruturais deverá ser usinado e bombeado, tomando-se sempre os cuidados no
preparo, transporte e lançamento recomendados na NBR 6118/03.
Independente da procedência do concreto, é imprescindível que o mesmo passe
pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e
moldagem de corpos de prova para aferição do fck.
Todo o concreto usado na obra deverá ser usinado e bombeado e seu
lançamento nas formas deverá contar com adensamento mecânico, através de
vibradores de mangote. A contratada deverá apresentar a nota fiscal de cada
concretagem comprovando o fck do concreto utilizado. O concreto só poderá ser
encomendado, pela contratada, após a liberação por escrito dos fiscais da obra.

5.4 ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 - FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO

128
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5.5 ARMAÇÃO EM AÇO CA-60- FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO
As armaduras devem ser dobradas segundo orientação de projeto, catalogadas e
referenciadas por elemento estrutural, deve ser posicionada e estocada em local
protegido. Os raios de dobramento devem atender às recomendações
normativas definidas na NBR 6118(3). A tolerância dimensional para
posicionamento da armadura na seção transversal deve obedecer ao disposto no
item 9.2.4 da NBR 14931.
As armaduras devem ser posicionadas atendendo, com rigor, as indicações
constantes de projeto. As emendas das barras, geralmente por traspasse, devem
ser definidas em projeto e atendidas com rigor. Quando for conveniente adotar
outro padrão de emenda por imposição construtiva, deve-se proceder conforme
os itens a seguir, após consulta e análise da projetista.
a) soldagem de topo com eletrodos;
b) soldagem de topo por caldeamento em bancada;
c) soldagens por superposição;
d) emendas com emprego de luvas, rosqueadas ou prensadas.
As emendas são regidas por regulamentação própria, NBR 6118(3) e devem ser
obedecidas as disposições e limitações impostas pela NBR 14931(4), item
8.1.5.4 – Emendas.
O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por
dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais
exposta. É permitido o uso e espaçadores de concreto ou argamassa, desde que
apresentem relação água e cimento menor ou igual a 0,55, e espaçadores
plásticos ou metálicos, com as partes em contato com as fôrmas revestidas com
material plástico ou outro material similar.
Não devem ser utilizados calços de aço, cujo cobrimento depois de lançado o
concreto, tenha espessura menor que o especificado em projeto.
O posicionamento das armaduras negativas deve ser objeto de cuidados
especiais em relação à posição vertical. Para tanto, devem ser utilizados
suportes rígidos e suficientemente espaçados para garantir seu posicionamento.
Deve ser dada atenção à armadura e ao cobrimento onde existam orifícios de
pequenas aberturas, conforme item 7.2.5 da NBR 14931(4).

129
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

O aço utilizado para a confecção das ferragens que compõem os elementos de


concreto armado serão dos tipos CA-50A e CA 60, e deverão ser fabricados por
usinas siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480.
Continuam válidas as recomendações da NBR 6118 nos itens referentes à
armazenagem, proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

5.6 GUARDA-CORPO DE AÇO GALVANIZADO DE 1,10M DE ALTURA,


MONTANTES TUBULARES DE 1.1/2 ESPAÇADOS DE 1,20M,
TRAVESSA SUPERIOR DE 2, GRADIL FORMADO POR BARRAS
CHATAS EM FERRO DE 32X4,8MM, FIXADO COM CHUMBADOR
MECÂNICO.

5.7 PINTURA COM TINTA ACRÍLICA DE ACABAMENTO APLICADA A


ROLO OU PINCEL SOBRE SUPERFÍCIES METÁLICAS (EXCETO
PERFIL) EXECUTADO EM OBRA (POR DEMÃO).
Confecção de guarda- corpo em aço galvanizado de 1,10m de altura, montantes
tubulares de 1.1/2 espaçados de 1,20m, travessa superior de 2, gradil formado
por barras chatas em ferro de 32x4,8mm, fixado com chumbador mecânico. Os
guarda- corpos serão instalados nas passagens de pedestres, tanto por baixo do
viaduto quanto sobre o tabuleiro.

5.8 EXECUÇÃO DE PINTURA DE LIGAÇÃO COM EMULSÃO


ASFÁLTICA RR-2C.
Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma camada de material
betuminoso sobre a superfície de uma base ou de um pavimento (betuminoso ou
não), antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando promover
a aderência entre este revestimento e a camada subjacente. Todos os materiais
devem satisfazer às especificações em vigor aprovada pelo DNER. Para a
pintura de ligação indica-se a utilização de emulsão asfáltica tipo RR.2C. No
cálculo dos quantitativos, foi considerada a taxa de aplicação de 0,5 l/m2,
devendo a taxa real ser determinada no canteiro de obras.
O serviço será executado atendendo a especificação DNER-ES-307/97.

130
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5.9 EXECUÇÃO DE PAVIMENTO COM APLICAÇÃO DE CONCRETO


ASFÁLTICO, CAMADA DE ROLAMENTO - EXCLUSIVE CARGA E
TRANSPORTE.
A pavimentação asfáltica deverá ser recomposta.
Os agregados componentes da massa asfáltica deverão atender a especificação
DNER-ES-309/97.
O serviço será executado atendendo a especificação DNIT-ES-301/2004.

5.10 JUNTA DE DILATAÇÃO EM PERFIL EXTRUDADO DE


BORRACHA VULCANIZADA DE 50 X 80 MM - FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO.
Na conexão entre a pista e o viaduto deverá ser instalada junta de dilatação em
perfil extrudado de borracha vulcanizada de 50 x 80 mm.

5.11 ANDAIME SUSPENSO COM PISO EM PRANCHAS DE MADEIRA


(EXECUÇÃO, INCLUINDO O FORNECIMENTO E TRANSPORTE
DOS MATERIAIS)
Este item remunera o fornecimento, execução e transporte dos andaimes até o
local da obra.

6. TABULEIRO - VIGAS 1 e 2.
6.1 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE LAJE MACIÇA,
PÉ-DIREITO DUPLO, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA
RESINADA, 2 UTILIZAÇÕES.
Confecção, Instalação e Retirada de forma em painéis de compensado plastificado
12mm.

As formas deverão ser fabricadas com lâminas de madeira compensada revestidas com
filme fenólico, com gramatura mínima de 180 g/m2, marca Gethal ou similar, sem falhas
ou irregularidades.

Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridas no projeto


estrutural e garantir a estanqueidade, impedindo fugas de nata de cimento.

131
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Todas as formas, bem como seu escoramento, deverão ser projetados de maneira a
suportar, sem apresentar deformações ou sedimentos, as cargas atuantes durante o
período de cura do concreto, além dos deslocamentos oriundos das variações térmicas
e de umidade. Além disto, as mesmas deverão ser projetadas de maneira a não se
apoiar sobre trechos da estrutura já concretados anteriormente, sem que os mesmos
tenham sido calculados para suportar este carregamento.

O reaproveitamento de formas somente será autorizado se for comprovado o


atendimento às condições originais, anteriormente descritas, com o aval por escrito da
fornecedora das formas, e de acordo com suas recomendações técnicas devendo, após
cada uso, ser procedida à adequada limpeza e a reconstituição do filme sempre que o
mesmo ficar danificado.

No caso da recomendação da substituição das formas, devido às más condições das


mesmas (sem garantias do perfeito acabamento das peças concretadas), o ônus
deverá ser assumido pela contratada.

Os furos e aberturas na estrutura, necessários à passagem de tubulações, deverão ser


previstos antes da concretagem, mediante instalação de tacos, buchas ou canos, com
diâmetro imediatamente superior ao da tubulação

A desforma das peças concretadas deverá obedecer rigorosamente ao que segue:

 Laterais de vigas e cintas: só poderão ser retirados sete dias


após a concretagem.
 Fundo das vigas e lajes: só poderão ser retirados vinte e oito
dias após a concretagem.

6.2 CONCRETO AUTOADENSÁVEL COM SILICATO DE ALUMÍNIO


FCK = 50 MPA - CONFECÇÃO EM CENTRAL DOSADORA DE 30
M³/H - AREIA E BRITA COMERCIAIS.

Concreto autoadensado com resistência de FCK: 50MPa. A confecção será em


Central Dosadora para uma qualidade e uniformidade do concreto.

132
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

As vigas será concretadas junto com a laje do tabuleiro serão executadas em


concreto armado autoadensado, moldado no local, seguindo-se rigorosamente as
especificações e detalhes contidos no projeto estrutural. O concreto utilizado
para moldar os elementos estruturais deverá ser usinado e bombeado, tomando-
se sempre os cuidados no preparo, transporte e lançamento recomendados na
NBR 6118/03.
Independente da procedência do concreto é imprescindível que o mesmo passe
pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e
moldagem de corpos de prova para aferição do fck.

6.3 ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 - FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO

As armaduras devem ser dobradas segundo orientação de projeto, catalogadas e


referenciadas por elemento estrutural, deve ser posicionada e estocada em local
protegido. Os raios de dobramento devem atender às recomendações
normativas definidas na NBR 6118(3). A tolerância dimensional para
posicionamento da armadura na seção transversal deve obedecer ao disposto no
item 9.2.4 da NBR 14931.
As armaduras devem ser posicionadas atendendo, com rigor, as indicações
constantes de projeto. As emendas das barras, geralmente por traspasse, devem
ser definidas em projeto e atendidas com rigor. Quando for conveniente adotar
outro padrão de emenda por imposição construtiva, deve-se proceder conforme
os itens a seguir, após consulta e análise da projetista.
a) soldagem de topo com eletrodos;
b) soldagem de topo por caldeamento em bancada;
c) soldagens por superposição;
d) emendas com emprego de luvas, rosqueadas ou prensadas.
As emendas são regidas por regulamentação própria, NBR 6118(3) e
devem ser obedecidas as disposições e limitações impostas pela NBR 14931(4),
item 8.1.5.4 – Emendas.
O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por
dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais

133
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

exposta. É permitido o uso e espaçadores de concreto ou argamassa, desde que


apresentem relação água e cimento menor ou igual a 0,55, e espaçadores
plásticos ou metálicos, com as partes em contato com as fôrmas revestidas com
material plástico ou outro material similar.
Não devem ser utilizados calços de aço, cujo cobrimento depois de lançado o
concreto, tenha espessura menor que o especificado em projeto.
O posicionamento das armaduras negativas deve ser objeto de cuidados
especiais em relação à posição vertical. Para tanto, devem ser utilizados
suportes rígidos e suficientemente espaçados para garantir seu posicionamento.
Deve ser dada atenção à armadura e ao cobrimento onde existam orifícios de
pequenas aberturas, conforme item 7.2.5 da NBR 14931(4).
O aço utilizado para a confecção das ferragens que compõem os elementos de
concreto armado serão dos tipos CA-50A , e deverão ser fabricados por usinas
siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480. Continuam
válidas as recomendações da NBR 6118 nos itens referentes à armazenagem,
proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

7. TABULEIRO - VIGAS 3 e 6
7.1 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE LAJE MACIÇA,
PÉ-DIREITO DUPLO, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA
RESINADA, 2 UTILIZAÇÕES.

Confecção, Instalação e Retirada de forma em painéis de compensado


plastificado 12mm.
As formas deverão ser fabricadas com lâminas de madeira compensada
revestidas com filme fenólico, com gramatura mínima de 180 g/m2, marca Gethal
ou similar, sem falhas ou irregularidades.
Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridas no
projeto estrutural e garantir a estanqueidade, impedindo fugas de nata de
cimento.
Todas as formas, bem como seu escoramento, deverão ser projetados de
maneira a suportar, sem apresentar deformações ou sedimentos, as cargas
atuantes durante o período de cura do concreto, além dos deslocamentos

134
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

oriundos das variações térmicas e de umidade. Além disto, as mesmas deverão


ser projetadas de maneira a não se apoiar sobre trechos da estrutura já
concretados anteriormente, sem que os mesmos tenham sido calculados para
suportar este carregamento.
O reaproveitamento de formas somente será autorizado se for comprovado o
atendimento às condições originais, anteriormente descritas, com o aval por
escrito da fornecedora das formas, e de acordo com suas recomendações
técnicas devendo, após cada uso, ser procedida à adequada limpeza e a
reconstituição do filme sempre que o mesmo ficar danificado.
No caso da recomendação da substituição das formas, devido às más condições
das mesmas (sem garantias do perfeito acabamento das peças concretadas), o
ônus deverá ser assumido pela contratada.
Os furos e aberturas na estrutura, necessários à passagem de tubulações,
deverão ser previstos antes da concretagem, mediante instalação de tacos,
buchas ou canos, com diâmetro imediatamente superior ao da tubulação
A desforma das peças concretadas deverá obedecer rigorosamente ao
que segue:
 Laterais de vigas e cintas: só poderão ser retirados sete dias
após a concretagem.
 Fundo das vigas e lajes: só poderão ser retirados vinte e oito
dias após a concretagem.

7.2 CONCRETO AUTOADENSÁVEL COM SILICATO DE ALUMÍNIO


FCK = 50 MPA - CONFECÇÃO EM CENTRAL DOSADORA DE 30
M³/H - AREIA E BRITA COMERCIAIS.
Concretagem de 5,30m³ de concreto autoadensado com resistência de FCK:
50MPa. A confecção será em Central Dosadora para uma qualidade e
uniformidade do concreto.
As vigas será concretadas junto com a laje do tabuleiro serão executadas em
concreto armado autoadensado, moldado no local, seguindo-se rigorosamente as
especificações e detalhes contidos no projeto estrutural. O concreto utilizado
para moldar os elementos estruturais deverá ser usinado e bombeado, tomando-

135
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

se sempre os cuidados no preparo, transporte e lançamento recomendados na


NBR 6118/03.
Independente da procedência do concreto é imprescindível que o mesmo passe
pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e
moldagem de corpos de prova para aferição do fck.

7.3 ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 - FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO

As armaduras devem ser dobradas segundo orientação de projeto, catalogadas e


referenciadas por elemento estrutural, deve ser posicionada e estocada em local
protegido. Os raios de dobramento devem atender às recomendações
normativas definidas na NBR 6118(3). A tolerância dimensional para
posicionamento da armadura na seção transversal deve obedecer ao disposto no
item 9.2.4 da NBR 14931.
As armaduras devem ser posicionadas atendendo, com rigor, as indicações
constantes de projeto. As emendas das barras, geralmente por traspasse, devem
ser definidas em projeto e atendidas com rigor. Quando for conveniente adotar
outro padrão de emenda por imposição construtiva, deve-se proceder conforme
os itens a seguir, após consulta e análise da projetista.
a) soldagem de topo com eletrodos;
b) soldagem de topo por caldeamento em bancada;
c) soldagens por superposição;
d) emendas com emprego de luvas, rosqueadas ou prensadas.
As emendas são regidas por regulamentação própria, NBR 6118(3) e
devem ser obedecidas as disposições e limitações impostas pela NBR 14931(4),
item 8.1.5.4 – Emendas.

136
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por


dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais
exposta. É permitido o uso e espaçadores de concreto ou argamassa, desde que
apresentem relação água e cimento menor ou igual a 0,55, e espaçadores
plásticos ou metálicos, com as partes em contato com as fôrmas revestidas com
material plástico ou outro material similar.
Não devem ser utilizados calços de aço, cujo cobrimento depois de lançado o
concreto, tenha espessura menor que o especificado em projeto.
O posicionamento das armaduras negativas deve ser objeto de cuidados
especiais em relação à posição vertical. Para tanto, devem ser utilizados
suportes rígidos e suficientemente espaçados para garantir seu posicionamento.
Deve ser dada atenção à armadura e ao cobrimento onde existam orifícios de
pequenas aberturas, conforme item 7.2.5 da NBR 14931(4).
O aço utilizado para a confecção das ferragens que compõem os elementos de
concreto armado serão dos tipos CA-50A , e deverão ser fabricados por usinas
siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480. Continuam
válidas as recomendações da NBR 6118 nos itens referentes à armazenagem,
proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

8. TABULEIRO - VIGAS 4 e 5
8.1 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE LAJE MACIÇA,
PÉ-DIREITO DUPLO, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA
RESINADA, 2 UTILIZAÇÕES.
Confecção, Instalação e Retirada de forma em painéis de compensado
plastificado 12mm.
As formas deverão ser fabricadas com lâminas de madeira compensada
revestidas com filme fenólico, com gramatura mínima de 180 g/m2, marca Gethal
ou similar, sem falhas ou irregularidades.
Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridas no
projeto estrutural e garantir a estanqueidade, impedindo fugas de nata de
cimento.
Todas as formas, bem como seu escoramento, deverão ser projetados de
maneira a suportar, sem apresentar deformações ou sedimentos, as cargas

137
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

atuantes durante o período de cura do concreto, além dos deslocamentos


oriundos das variações térmicas e de umidade. Além disto, as mesmas deverão
ser projetadas de maneira a não se apoiar sobre trechos da estrutura já
concretados anteriormente, sem que os mesmos tenham sido calculados para
suportar este carregamento.
O reaproveitamento de formas somente será autorizado se for comprovado o
atendimento às condições originais, anteriormente descritas, com o aval por
escrito da fornecedora das formas, e de acordo com suas recomendações
técnicas devendo, após cada uso, ser procedida à adequada limpeza e a
reconstituição do filme sempre que o mesmo ficar danificado.
No caso da recomendação da substituição das formas, devido às más condições
das mesmas (sem garantias do perfeito acabamento das peças concretadas), o
ônus deverá ser assumido pela contratada.
Os furos e aberturas na estrutura, necessários à passagem de tubulações,
deverão ser previstos antes da concretagem, mediante instalação de tacos,
buchas ou canos, com diâmetro imediatamente superior ao da tubulação
A desforma das peças concretadas deverá obedecer rigorosamente ao que
segue:
 Laterais de vigas e cintas: só poderão ser retirados sete dias
após a concretagem.
 Fundo das vigas e lajes: só poderão ser retirados vinte e oito
dias após a concretagem.

8.2 CONCRETO AUTOADENSÁVEL COM SILICATO DE ALUMÍNIO


FCK = 50 MPA - CONFECÇÃO EM CENTRAL DOSADORA DE 30
M³/H - AREIA E BRITA COMERCIAIS.
Concreto autoadensado com resistência de FCK: 50MPa. A confecção será em
Central Dosadora para uma qualidade e uniformidade do concreto.
As vigas será concretadas junto com a laje do tabuleiro serão executadas em
concreto armado autoadensado, moldado no local, seguindo-se rigorosamente as
especificações e detalhes contidos no projeto estrutural. O concreto utilizado
para moldar os elementos estruturais deverá ser usinado e bombeado, tomando-

138
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

se sempre os cuidados no preparo, transporte e lançamento recomendados na


NBR 6118/03.
Independente da procedência do concreto é imprescindível que o mesmo passe
pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e
moldagem de corpos de prova para aferição do fck.

8.3 ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 - FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO
As armaduras devem ser dobradas segundo orientação de projeto, catalogadas e
referenciadas por elemento estrutural, deve ser posicionada e estocada em local
protegido. Os raios de dobramento devem atender às recomendações
normativas definidas na NBR 6118(3). A tolerância dimensional para
posicionamento da armadura na seção transversal deve obedecer ao disposto no
item 9.2.4 da NBR 14931.
As armaduras devem ser posicionadas atendendo, com rigor, as indicações
constantes de projeto. As emendas das barras, geralmente por traspasse, devem
ser definidas em projeto e atendidas com rigor. Quando for conveniente adotar
outro padrão de emenda por imposição construtiva, deve-se proceder conforme
os itens a seguir, após consulta e análise da projetista.
a) soldagem de topo com eletrodos;
b) soldagem de topo por caldeamento em bancada;
c) soldagens por superposição;
d) emendas com emprego de luvas, rosqueadas ou prensadas.
As emendas são regidas por regulamentação própria, NBR 6118(3) e
devem ser obedecidas as disposições e limitações impostas pela NBR 14931(4),
item 8.1.5.4 – Emendas.
O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por
dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais
exposta. É permitido o uso e espaçadores de concreto ou argamassa, desde que
apresentem relação água e cimento menor ou igual a 0,55, e espaçadores
plásticos ou metálicos, com as partes em contato com as fôrmas revestidas com
material plástico ou outro material similar.

139
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Não devem ser utilizados calços de aço, cujo cobrimento depois de lançado o
concreto, tenha espessura menor que o especificado em projeto.
O posicionamento das armaduras negativas deve ser objeto de cuidados
especiais em relação à posição vertical. Para tanto, devem ser utilizados
suportes rígidos e suficientemente espaçados para garantir seu posicionamento.
Deve ser dada atenção à armadura e ao cobrimento onde existam orifícios de
pequenas aberturas, conforme item 7.2.5 da NBR 14931(4).
O aço utilizado para a confecção das ferragens que compõem os elementos de
concreto armado serão dos tipos CA-50A , e deverão ser fabricados por usinas
siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480. Continuam
válidas as recomendações da NBR 6118 nos itens referentes à armazenagem,
proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

9. CORTINA ATIRANTADA 1
9.1 CONCRETAGEM DE PILARES, FCK = 25 MPA, COM USO DE
BOMBA EM EDIFICAÇÃO COM SEÇÃO MÉDIA DE PILARES
MENOR OU IGUAL A 0,25 M² - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E
ACABAMENTO.
Concreto autoadensado com resistência de FCK: 50MPa. A confecção será em
Central Dosadora para uma qualidade e uniformidade do concreto.
As cortinas serão executadas em concreto autoadensado, moldado no local,
seguindo-se rigorosamente as especificações e detalhes contidos no projeto
estrutural. O concreto utilizado para moldar os elementos estruturais deverá ser
usinado e bombeado, tomando-se sempre os cuidados no preparo, transporte e
lançamento recomendados na NBR 6118/03.
Independente da procedência do concreto é imprescindível que o mesmo passe
pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e
moldagem de corpos de prova para aferição do fck.

9.2 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE PILARES


RETANGULARES E ESTRUTURAS SIMILARES, PÉ-DIREITO
DUPLO, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, 2
UTILIZAÇÕES.

140
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Confecção, Instalação e Retirada de forma em painéis de compensado


plastificado 12mm.
As formas deverão ser fabricadas com lâminas de madeira compensada
revestidas com filme fenólico, com gramatura mínima de 180 g/m2, marca Gethal
ou similar, sem falhas ou irregularidades.
Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridas no
projeto estrutural e garantir a estanqueidade, impedindo fugas de nata de
cimento.
Todas as formas, bem como seu escoramento, deverão ser projetados de
maneira a suportar, sem apresentar deformações ou sedimentos, as cargas
atuantes durante o período de cura do concreto, além dos deslocamentos
oriundos das variações térmicas e de umidade. Além disto, as mesmas deverão
ser projetadas de maneira a não se apoiar sobre trechos da estrutura já
concretados anteriormente, sem que os mesmos tenham sido calculados para
suportar este carregamento.
O reaproveitamento de formas somente será autorizado se for comprovado o
atendimento às condições originais, anteriormente descritas, com o aval por
escrito da fornecedora das formas, e de acordo com suas recomendações
técnicas devendo, após cada uso, ser procedida à adequada limpeza e a
reconstituição do filme sempre que o mesmo ficar danificado.
No caso da recomendação da substituição das formas, devido às más condições
das mesmas (sem garantias do perfeito acabamento das peças concretadas), o
ônus deverá ser assumido pela contratada.
Os furos e aberturas na estrutura, necessários à passagem de tubulações,
deverão ser previstos antes da concretagem, mediante instalação de tacos,
buchas ou canos, com diâmetro imediatamente superior ao da tubulação
A desforma das peças concretadas deverá obedecer rigorosamente ao que
segue:
 Laterais de vigas e cintas: só poderão ser retirados sete dias
após a concretagem.
 Fundo das vigas e lajes: só poderão ser retirados vinte e oito
dias após a concretagem.

141
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

9.3 ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 - FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO
As armaduras devem ser dobradas segundo orientação de projeto, catalogadas e
referenciadas por elemento estrutural, deve ser posicionada e estocada em local
protegido. Os raios de dobramento devem atender às recomendações
normativas definidas na NBR 6118(3). A tolerância dimensional para
posicionamento da armadura na seção transversal deve obedecer ao disposto no
item 9.2.4 da NBR 14931.

As armaduras devem ser posicionadas atendendo, com rigor, as indicações


constantes de projeto. As emendas das barras, geralmente por traspasse, devem
ser definidas em projeto e atendidas com rigor. Quando for conveniente adotar
outro padrão de emenda por imposição construtiva, deve-se proceder conforme
os itens a seguir, após consulta e análise da projetista.
a) soldagem de topo com eletrodos;
b) soldagem de topo por caldeamento em bancada;
c) soldagens por superposição;
d) emendas com emprego de luvas, rosqueadas ou prensadas.
As emendas são regidas por regulamentação própria, NBR 6118(3) e devem ser
obedecidas as disposições e limitações impostas pela NBR 14931(4), item
8.1.5.4 – Emendas.
O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por
dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais
exposta. É permitido o uso e espaçadores de concreto ou argamassa, desde que
apresentem relação água e cimento menor ou igual a 0,55, e espaçadores
plásticos ou metálicos, com as partes em contato com as fôrmas revestidas com
material plástico ou outro material similar.
Não devem ser utilizados calços de aço, cujo cobrimento depois de lançado o
concreto, tenha espessura menor que o especificado em projeto.
O posicionamento das armaduras negativas deve ser objeto de cuidados
especiais em relação à posição vertical. Para tanto, devem ser utilizados
suportes rígidos e suficientemente espaçados para garantir seu posicionamento.

142
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Deve ser dada atenção à armadura e ao cobrimento onde existam orifícios de


pequenas aberturas, conforme item 7.2.5 da NBR 14931(4).
O aço utilizado para a confecção das ferragens que compõem os elementos de
concreto armado serão dos tipos CA-50A , e deverão ser fabricados por usinas
siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480. Continuam
válidas as recomendações da NBR 6118 nos itens referentes à armazenagem,
proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

9.4 PERFURAÇÃO PARA TIRANTES EM MATERIAL DE 1ª


CATEGORIA COM DIÂMETRO DE ATÉ 120 MM
Será executados na Cortina 1, 32 tirantes, os trabalhos de atirantamento
seguirão basicamente as seguintes etapas:
1) Perfuração de furo de 10cm de diâmetro com equipamento adequado,
similar ao utilizado na execução de estacas raiz, que possibilita a entrada da
haste mesmo na eventualidade de se encontrar agregados;
2) Ensaios de infiltração ou perda d’água de modo a identificar a
necessidade de injeção antes de se obturar o furo;
3) Inserção do tirante no furo de 10cm de diâmetro com a bainha pré-
injetada (trecho em rocha) e bainha não injetada (trecho em concreto);
4) Injeção de segunda etapa entre a bainha pré-injetada e a rocha, e entre
a bainha e o concreto. Após esta etapa considera-se que o maciço esteja íntegro
e monolítico pelas injeções;
5) Tensionamento;
6) Injeção entre o tirante e a bainha e acabamento final.
A calda de injeção deverá ser de cimento e obedecer às condições prescritas na
norma NBR-7681 “Calda de cimento para injeção”. O fator água-cimento não
deverá ser superior a 0,50.
Os furos para instalação dos tirantes poderão ser executados com perfuração
rotativa ou à percussão, sendo o seu diâmetro igual a 10cm. O comprimento do
trecho de ancoragem deverá obrigatoriamente estar em rocha.
Durante a perfuração, todo material recuperado deverá ser coletado da melhor
forma possível, de modo a caracterizar com boa aproximação o terreno onde os

143
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tirantes serão ancorados. Esta caracterização poderá ser de forma visual e tátil,
devendo ser realizada por profissional com experiência no assunto.
A protensão poderá ser aplicada ao tirante por meio de macaco hidráulico ou
outro equipamento de protensão desde que devidamente aferidos e com
atestado de calibração.
Todos os tirantes serão carregados até a carga de 49 tf, ou seja, 1,4 vez a carga
de trabalho especificada em projeto (35 tf), e após um determinado tempo de
observação, descarregados até a carga de trabalho(35 tf).
A injeção dos tirantes deverá ser feita com calda de cimento após ter sido
verificado o seu estado de protensão.
A placa de protensão do tirante deverá estar instalada na cota prevista em
projeto, inclusive no caso de alteamento da estrutura, conforme previsto em
projeto.
Para cada tirante, deverá ser elaborado um boletim de campo, com todas as
informações necessárias para verificação e compatibilização entre a execução e
o projeto.

9.5 ANCORAGEM DE TIRANTE DE BARRA DE AÇO DE D = 32 MM


COM GROUTEAMENTO DA CABEÇA
Os tirantes são introduzidos no terreno em perfuração previamente executada.
Logo após é feita injeção de calda de cimento na parte inferior destes elementos,
formando o bulbo de ancoragem, que é ligado a uma parede estrutural, pelo
trecho não injetado do elemento resistente à tração e pela cabeça do tirante
(Solotrat, 2015).

144
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

FIGURA 06 – COMPONENTES DO TIRANTE.

Os tirantes monobarra são formados por barra rosqueável presa à estrutura por
meio de placa de apoio e porca de ancoragem. Na Figura 7 podem ser
observados os elementos utilizados para ancoragem de tirantes monobarra.

FIGURA 07 – ELEMENTO DE ANCORAGEM.

As composições de execução dos tirantes com monobarra Ø 25 esta dividida


conforme o tipo de perfuratriz utilizada e a técnica de perfuração empregada da
seguinte maneira:
 Perfuratriz manual com perfuração utilizando haste;
 Perfuratriz sobre esteira com perfuração utilizando haste;
 Perfuratriz sobre esteira com perfuração utilizando haste mais tubo
de revestimento para perfuração.
As faixas de comprimento de execução para aplicação das composições aferidas
são as seguintes
 Maior ou igual a 6 m e menor do que 14 m;
 Maior ou igual a 14 m e menor do que 22 m;
 Maior ou igual a 22 m e menor ou igual a 30 m.
Os diâmetros dos furos das perfurações são de 100, 150 e 200 mm.

145
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5.1 EXECUCAO DE DRENO COM MANTA GEOTEXTIL 200 G/M2.


5.2 EXECUCAO DE DRENO FRANCES COM BRITA NUM 2
A aplicação de mantas geotêxteis em dispositivos de, drenos, deve
atender ao especificado em projeto, e as recomendações dos
fabricantes quanto aos cuidados necessários na aplicação do material.
As uniões longitudinais e transversais das mantas de geotêxteis devem
ter sobreposição de 20 cm a 30 cm, ou conforme especificações dos
fabricantes. Durante o desenvolvimento das obras deve ser evitado o
tráfego desnecessário de pessoal ou equipamentos sobre a manta
geotextil aplicada, evitando sua danificação.

6. FUNDAÇÃO DA CORTINA ATIRANTADA 1


6.1 ESTACA HÉLICE CONTÍNUA, DIÂMETRO DE 30 CM, INCLUSO
CONCRETO FCK=30MPA E ARMADURA MÍNIMA (EXCLUSIVE
MOBILIZAÇÃO, DESMOBILIZAÇÃO E BOMBEAMENTO).
As fundações serão compostas de 24 unidades de micro-estacas de concreto. O
diâmetro mínimo será de 25cm e 15m de profundidade, e as mesmas deverão
resistir às cargas previstas no projeto estrutural. A profundidade, o diâmetro e a
necessidade de execução de blocos, deverão ser confirmados pela empresa
executante do estaqueamento, de acordo com o laudo de sondagem geotécnica
e a planta de locação e cargas, devendo ser apresentada a comprovação dos
mesmos.
A execução deverá garantir a integridade do fuste, de maneira a se evitar
desmoronamentos laterais ou a presença de água em abundância, que
provoquem o seccionamento do concreto ou a contaminação do mesmo,
prejudicando a resistência da micro-estaca.
Se necessário, em função da presença de água, o fuste deverá ser encamisado.
O concreto a ser empregado na execução das micro-estacas deverá ser usinado,
ou preparado no local, sempre com traço controlado e virado com betoneira. O
fck mínimo deverá ser de 25 Mpa.

146
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Se, durante a execução das micro-estacas, ficar caracterizada alguma camada


de aterro ou solo mole, as mesmas deverão ser armadas, a critério do
executante.
Deverão ser deixadas esperas de aço no topo das micro-estacas a fim de se
garantir a ligação das mesmas com as vigas de fundação.
As micro-estacas deverão ser executadas 30cm acima da cota prevista, para que
este trecho possa ser removido mecanicamente após a cura, sempre com
talhadeira e com movimentos de baixo para cima.

6.2 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE PILARES


RETANGULARES E ESTRUTURAS SIMILARES, PÉ-DIREITO
DUPLO, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, 2
UTILIZAÇÕES.
Confecção, Instalação e Retirada de forma em painéis de compensado
plastificado 12mm.
As formas deverão ser fabricadas com lâminas de madeira compensada
revestidas com filme fenólico, com gramatura mínima de 180 g/m2, marca Gethal
ou similar, sem falhas ou irregularidades.
Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridas no
projeto estrutural e garantir a estanqueidade, impedindo fugas de nata de
cimento.
Todas as formas, bem como seu escoramento, deverão ser projetados de
maneira a suportar, sem apresentar deformações ou sedimentos, as cargas
atuantes durante o período de cura do concreto, além dos deslocamentos
oriundos das variações térmicas e de umidade. Além disto, as mesmas deverão
ser projetadas de maneira a não se apoiar sobre trechos da estrutura já
concretados anteriormente, sem que os mesmos tenham sido calculados para
suportar este carregamento.
O reaproveitamento de formas somente será autorizado se for comprovado o
atendimento às condições originais, anteriormente descritas, com o aval por
escrito da fornecedora das formas, e de acordo com suas recomendações
técnicas devendo, após cada uso, ser procedida à adequada limpeza e a
reconstituição do filme sempre que o mesmo ficar danificado.

147
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

No caso da recomendação da substituição das formas, devido às más condições


das mesmas (sem garantias do perfeito acabamento das peças concretadas), o
ônus deverá ser assumido pela contratada.
Os furos e aberturas na estrutura, necessários à passagem de tubulações,
deverão ser previstos antes da concretagem, mediante instalação de tacos,
buchas ou canos, com diâmetro imediatamente superior ao da tubulação
A desforma das peças concretadas deverá obedecer rigorosamente ao que
segue:
 Laterais de vigas e cintas: só poderão ser retirados sete dias
após a concretagem.
 Fundo das vigas e lajes: só poderão ser retirados vinte e oito
dias após a concretagem.

6.3 CONCRETAGEM DE PILARES, FCK = 25 MPA, COM USO DE


BOMBA EM EDIFICAÇÃO COM SEÇÃO MÉDIA DE PILARES
MENOR OU IGUAL A 0,25 M² - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E
ACABAMENTO.
A concretagem das micro estacas da cortina 1 terá de concreto com resistência
de FCK: 30MPa. A confecção será em Central Dosadora para uma qualidade e
uniformidade do concreto.
As cortinas deve seguir rigorosamente as especificações e detalhes contidos no
projeto estrutural. O concreto utilizado para moldar os elementos estruturais
deverá ser usinado e bombeado, tomando-se sempre os cuidados no preparo,
transporte e lançamento recomendados na NBR 6118/03.
Independente da procedência do concreto é imprescindível que o mesmo passe
pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e
moldagem de corpos de prova para aferição do fck.

6.4 ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 - FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO.
6.5 ARMAÇÃO EM AÇO CA-60 - FORNECIMENTO, PREPARO E
COLOCAÇÃO.

148
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

As armaduras devem ser dobradas segundo orientação de projeto, catalogadas e


referenciadas por elemento estrutural, deve ser posicionada e estocada em local
protegido. Os raios de dobramento devem atender às recomendações
normativas definidas na NBR 6118(3). A tolerância dimensional para
posicionamento da armadura na seção transversal deve obedecer ao disposto no
item 9.2.4 da NBR 14931.

As armaduras devem ser posicionadas atendendo, com rigor, as indicações


constantes de projeto. As emendas das barras, geralmente por traspasse, devem
ser definidas em projeto e atendidas com rigor. Quando for conveniente adotar
outro padrão de emenda por imposição construtiva, deve-se proceder conforme
os itens a seguir, após consulta e análise da projetista.
a) soldagem de topo com eletrodos;
b) soldagem de topo por caldeamento em bancada;
c) soldagens por superposição;
d) emendas com emprego de luvas, rosqueadas ou prensadas.
As emendas são regidas por regulamentação própria, NBR 6118(3) e devem ser
obedecidas as disposições e limitações impostas pela NBR 14931(4), item
8.1.5.4 – Emendas.
O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por
dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais
exposta. É permitido o uso e espaçadores de concreto ou argamassa, desde que
apresentem relação água e cimento menor ou igual a 0,55, e espaçadores
plásticos ou metálicos, com as partes em contato com as fôrmas revestidas com
material plástico ou outro material similar.
Não devem ser utilizados calços de aço, cujo cobrimento depois de lançado o
concreto, tenha espessura menor que o especificado em projeto.
O posicionamento das armaduras negativas deve ser objeto de cuidados
especiais em relação à posição vertical. Para tanto, devem ser utilizados
suportes rígidos e suficientemente espaçados para garantir seu posicionamento.
Deve ser dada atenção à armadura e ao cobrimento onde existam orifícios de
pequenas aberturas, conforme item 7.2.5 da NBR 14931(4).

149
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

O aço utilizado para a confecção das ferragens que compõem os elementos de


concreto armado serão dos tipos CA-50A e CA-60, e deverão ser fabricados por
usinas siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480.
Continuam válidas as recomendações da NBR 6118 nos itens referentes à
armazenagem, proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

6.6 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM EMULSÃO


ASFÁLTICA, 2 DEMÃOS.
Execução
 A superfície deve estar limpa, seca e isenta de partículas soltas,
pinturas, graxa, óleo ou desmoldantes;
 Aplicar a emulsão asfáltica com brocha ou trincha;
 Aguardar de 2 a 3 horas para aplicar a segunda demão em
sentido cruzado ao da primeira demão;
 Após a aplicação em toda área e o tratamento dos ralos e dos
pontos emergentes, realizar o teste de estanqueidade,
enchendo a área com uma lâmina d’água de cerca 5 cm e
deixar por no mínimo 72 horas para verificar se há algum
vazamento.

7. SOLO GRAMPEADO CORTINA 1


7.1 EXECUÇÃO DE GRAMPO PARA SOLO GRAMPEADO COM
COMPRIMENTO MAIOR QUE 6 M E MENOR OU IGUAL A 8 M,
DIÂMETRO DE 10 CM, PERFURAÇÃO COM EQUIPAMENTO
MANUAL E ARMADURA COM DIÂMETRO DE 16 MM.
7.2 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO DE CONCRETO PROJETADO
COM ESPESSURA DE 10 CM, ARMADO COM TELA, INCLINAÇÃO
DE 90°, APLICAÇÃO CONTÍNUA, UTILIZANDO EQUIPAMENTO DE
PROJEÇÃO COM 6 M³/H DE CAPACIDADE.
O solo grampeado consiste em um sistema de contenção de taludes que
emprega chumbadores e concreto projetado. O grampeamento é obtido por meio
da inclusão de barras de aço ou sintéticas no solo, posicionadas inclinadas no

150
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maciço de 5° a 30°, de forma a introduzir esforços resistentes de tração e


cisalhamento.
A perfuração é realizada com uma perfuratriz rotativa com uma haste de
perfuração dotada de elemento cortante na sua extremidade, do tipo tricone com
vídia, no diâmetro de 76 mm.
A barra de aço tem diâmetro de 10 a 20 mm dobrada na extremidade com 20 cm
e com centralizadores a cada 2,0 m. Ao lado da barra, instala-se um ou mais
tubos de injeção perdidos, com diâmetro interno de 15 mm, providos de válvulas
a cada 0,5 m, até 1,5 m abaixo da boca do furo.
A bainha é injetada pelo tubo auxiliar removível, de forma ascendente, com calda
de cimento fator água/cimento próximo de 0,5 (em peso), proveniente de
misturador de alta turbulência, até que se extravase na boca do furo. A bainha é
a fase inicial de injeção em que se pretende recompor a cavidade escavada.
Após um período de 12 horas, o chumbador deve ser reinjetado por meio do tubo
de injeção perdido, anotando-se a pressão máxima e o volume de calda
absorvida.
Após a projeção do concreto, deverá ser feito acabamento no concreto.

8. CORTINA ATIRANTADA 2
8.1 CONCRETAGEM DE PILARES, FCK = 25 MPA, COM USO DE
BOMBA EM EDIFICAÇÃO COM SEÇÃO MÉDIA DE PILARES
MENOR OU IGUAL A 0,25 M² - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E
ACABAMENTO.
Concreto autoadensado com resistência de FCK: 50MPa. A confecção será em
Central Dosadora para uma qualidade e uniformidade do concreto.
As cortinas serão executadas em concreto autoadensado, moldado no local,
seguindo-se rigorosamente as especificações e detalhes contidos no projeto
estrutural. O concreto utilizado para moldar os elementos estruturais deverá ser
usinado e bombeado, tomando-se sempre os cuidados no preparo, transporte e
lançamento recomendados na NBR 6118/03.
Independente da procedência do concreto é imprescindível que o mesmo passe
pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e
moldagem de corpos de prova para aferição do fck.

151
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

8.2 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE PILARES


RETANGULARES E ESTRUTURAS SIMILARES, PÉ-DIREITO
DUPLO, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, 2
UTILIZAÇÕES.
Confecção, Instalação e Retirada de forma em painéis de compensado
plastificado 12mm.
As formas deverão ser fabricadas com lâminas de madeira compensada
revestidas com filme fenólico, com gramatura mínima de 180 g/m2, marca Gethal
ou similar, sem falhas ou irregularidades.
Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridas no
projeto estrutural e garantir a estanqueidade, impedindo fugas de nata de
cimento.
Todas as formas, bem como seu escoramento, deverão ser projetados de
maneira a suportar, sem apresentar deformações ou sedimentos, as cargas
atuantes durante o período de cura do concreto, além dos deslocamentos
oriundos das variações térmicas e de umidade. Além disto, as mesmas deverão
ser projetadas de maneira a não se apoiar sobre trechos da estrutura já
concretados anteriormente, sem que os mesmos tenham sido calculados para
suportar este carregamento.
O reaproveitamento de formas somente será autorizado se for comprovado o
atendimento às condições originais, anteriormente descritas, com o aval por
escrito da fornecedora das formas, e de acordo com suas recomendações
técnicas devendo, após cada uso, ser procedida à adequada limpeza e a
reconstituição do filme sempre que o mesmo ficar danificado.
No caso da recomendação da substituição das formas, devido às más condições
das mesmas (sem garantias do perfeito acabamento das peças concretadas), o
ônus deverá ser assumido pela contratada.
Os furos e aberturas na estrutura, necessários à passagem de tubulações,
deverão ser previstos antes da concretagem, mediante instalação de tacos,
buchas ou canos, com diâmetro imediatamente superior ao da tubulação
A desforma das peças concretadas deverá obedecer rigorosamente ao que
segue:

152
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

 Laterais de vigas e cintas: só poderão ser retirados sete dias


após a concretagem.
 Fundo das vigas e lajes: só poderão ser retirados vinte e oito
dias após a concretagem.

8.3 ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 - FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO
As armaduras devem ser dobradas segundo orientação de projeto, catalogadas e
referenciadas por elemento estrutural, deve ser posicionada e estocada em local
protegido. Os raios de dobramento devem atender às recomendações
normativas definidas na NBR 6118(3). A tolerância dimensional para
posicionamento da armadura na seção transversal deve obedecer ao disposto no
item 9.2.4 da NBR 14931.

As armaduras devem ser posicionadas atendendo, com rigor, as indicações


constantes de projeto. As emendas das barras, geralmente por traspasse, devem
ser definidas em projeto e atendidas com rigor. Quando for conveniente adotar
outro padrão de emenda por imposição construtiva, deve-se proceder conforme
os itens a seguir, após consulta e análise da projetista.
a) soldagem de topo com eletrodos;
b) soldagem de topo por caldeamento em bancada;
c) soldagens por superposição;
d) emendas com emprego de luvas, rosqueadas ou prensadas.
As emendas são regidas por regulamentação própria, NBR 6118(3) e devem ser
obedecidas as disposições e limitações impostas pela NBR 14931(4), item
8.1.5.4 – Emendas.
O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por
dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais
exposta. É permitido o uso e espaçadores de concreto ou argamassa, desde que
apresentem relação água e cimento menor ou igual a 0,55, e espaçadores
plásticos ou metálicos, com as partes em contato com as fôrmas revestidas com
material plástico ou outro material similar.

153
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Não devem ser utilizados calços de aço, cujo cobrimento depois de lançado o
concreto, tenha espessura menor que o especificado em projeto.
O posicionamento das armaduras negativas deve ser objeto de cuidados
especiais em relação à posição vertical. Para tanto, devem ser utilizados
suportes rígidos e suficientemente espaçados para garantir seu posicionamento.
Deve ser dada atenção à armadura e ao cobrimento onde existam orifícios de
pequenas aberturas, conforme item 7.2.5 da NBR 14931(4).
O aço utilizado para a confecção das ferragens que compõem os elementos de
concreto armado serão dos tipos CA-50A , e deverão ser fabricados por usinas
siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480. Continuam
válidas as recomendações da NBR 6118 nos itens referentes à armazenagem,
proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

8.4 PERFURAÇÃO PARA TIRANTES EM MATERIAL DE 1ª


CATEGORIA COM DIÂMETRO DE ATÉ 120 MM
Será executados na Cortina 1, 32 tirantes, os trabalhos de atirantamento
seguirão basicamente as seguintes etapas:
1) Perfuração de furo de 10cm de diâmetro com equipamento adequado,
similar ao utilizado na execução de estacas raiz, que possibilita a entrada da
haste mesmo na eventualidade de se encontrar agregados;
2) Ensaios de infiltração ou perda d’água de modo a identificar a
necessidade de injeção antes de se obturar o furo;
3) Inserção do tirante no furo de 10cm de diâmetro com a bainha pré-
injetada (trecho em rocha) e bainha não injetada (trecho em concreto);
4) Injeção de segunda etapa entre a bainha pré-injetada e a rocha, e entre
a bainha e o concreto. Após esta etapa considera-se que o maciço esteja íntegro
e monolítico pelas injeções;
5) Tensionamento;
6) Injeção entre o tirante e a bainha e acabamento final.
A calda de injeção deverá ser de cimento e obedecer às condições prescritas na
norma NBR-7681 “Calda de cimento para injeção”. O fator água-cimento não
deverá ser superior a 0,50.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Os furos para instalação dos tirantes poderão ser executados com perfuração
rotativa ou à percussão, sendo o seu diâmetro igual a 10cm. O comprimento do
trecho de ancoragem deverá obrigatoriamente estar em rocha.
Durante a perfuração, todo material recuperado deverá ser coletado da melhor
forma possível, de modo a caracterizar com boa aproximação o terreno onde os
tirantes serão ancorados. Esta caracterização poderá ser de forma visual e tátil,
devendo ser realizada por profissional com experiência no assunto.
A protensão poderá ser aplicada ao tirante por meio de macaco hidráulico ou
outro equipamento de protensão desde que devidamente aferidos e com
atestado de calibração.
Todos os tirantes serão carregados até a carga de 49 tf, ou seja, 1,4 vez a carga
de trabalho especificada em projeto (35 tf), e após um determinado tempo de
observação, descarregados até a carga de trabalho(35 tf).
A injeção dos tirantes deverá ser feita com calda de cimento após ter sido
verificado o seu estado de protensão.
A placa de protensão do tirante deverá estar instalada na cota prevista em
projeto, inclusive no caso de alteamento da estrutura, conforme previsto em
projeto.
Para cada tirante, deverá ser elaborado um boletim de campo, com todas as
informações necessárias para verificação e compatibilização entre a execução e
o projeto.

8.5 ANCORAGEM DE TIRANTE DE BARRA DE AÇO DE D = 32 MM


COM GROUTEAMENTO DA CABEÇA
Os tirantes são introduzidos no terreno em perfuração previamente executada.
Logo após é feita injeção de calda de cimento na parte inferior destes elementos,
formando o bulbo de ancoragem, que é ligado a uma parede estrutural, pelo
trecho não injetado do elemento resistente à tração e pela cabeça do tirante
(Solotrat, 2015).

155
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

FIGURA 06 – COMPONENTES DO TIRANTE.

Os tirantes monobarra são formados por barra rosqueável presa à estrutura por
meio de placa de apoio e porca de ancoragem. Na Figura 7 podem ser
observados os elementos utilizados para ancoragem de tirantes monobarra.

FIGURA 07 – ELEMENTO DE ANCORAGEM.

As composições de execução dos tirantes com monobarra Ø 25 esta dividida


conforme o tipo de perfuratriz utilizada e a técnica de perfuração empregada da
seguinte maneira:

156
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

 Perfuratriz manual com perfuração utilizando haste;


 Perfuratriz sobre esteira com perfuração utilizando haste;
 Perfuratriz sobre esteira com perfuração utilizando haste mais tubo
de revestimento para perfuração.
As faixas de comprimento de execução para aplicação das composições aferidas
são as seguintes
 Maior ou igual a 6 m e menor do que 14 m;
 Maior ou igual a 14 m e menor do que 22 m;
 Maior ou igual a 22 m e menor ou igual a 30 m.
Os diâmetros dos furos das perfurações são de 100, 150 e 200 mm.

8.6 EXECUCAO DE DRENO COM MANTA GEOTEXTIL 200 G/M2.


8.7 EXECUCAO DE DRENO FRANCES COM BRITA NUM 2.

A aplicação de mantas geotêxteis em dispositivos de, drenos, deve atender ao


especificado em projeto, e as recomendações dos fabricantes quanto aos
cuidados necessários na aplicação do material. As uniões longitudinais e
transversais das mantas de geotêxteis devem ter sobreposição de 20 cm a 30
cm, ou conforme especificações dos fabricantes. Durante o desenvolvimento das
obras deve ser evitado o tráfego desnecessário de pessoal ou equipamentos
sobre a manta geotextil aplicada, evitando sua danificação.

9. FUNDAÇÃO DA CORTINA ATIRANTADA 2


9.1 ESTACA HÉLICE CONTÍNUA, DIÂMETRO DE 30 CM, INCLUSO
CONCRETO FCK=30MPA E ARMADURA MÍNIMA (EXCLUSIVE
MOBILIZAÇÃO, DESMOBILIZAÇÃO E BOMBEAMENTO).
As fundações serão compostas de 24 unidades de micro-estacas de concreto. O
diâmetro mínimo será de 25cm e 15m de profundidade, e as mesmas deverão
resistir às cargas previstas no projeto estrutural. A profundidade, o diâmetro e a
necessidade de execução de blocos, deverão ser confirmados pela empresa
executante do estaqueamento, de acordo com o laudo de sondagem geotécnica
e a planta de locação e cargas, devendo ser apresentada a comprovação dos
mesmos.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

A execução deverá garantir a integridade do fuste, de maneira a se evitar


desmoronamentos laterais ou a presença de água em abundância, que
provoquem o seccionamento do concreto ou a contaminação do mesmo,
prejudicando a resistência da micro-estaca.
Se necessário, em função da presença de água, o fuste deverá ser encamisado.
O concreto a ser empregado na execução das micro-estacas deverá ser usinado,
ou preparado no local, sempre com traço controlado e virado com betoneira. O
fck mínimo deverá ser de 25 Mpa.
Se, durante a execução das micro-estacas, ficar caracterizada alguma camada
de aterro ou solo mole, as mesmas deverão ser armadas, a critério do
executante.
Deverão ser deixadas esperas de aço no topo das micro-estacas a fim de se
garantir a ligação das mesmas com as vigas de fundação.
As micro-estacas deverão ser executadas 30cm acima da cota prevista, para que
este trecho possa ser removido mecanicamente após a cura, sempre com
talhadeira e com movimentos de baixo para cima.

9.2 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE PILARES


RETANGULARES E ESTRUTURAS SIMILARES, PÉ-DIREITO
DUPLO, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, 2
UTILIZAÇÕES.

Confecção, Instalação e Retirada de forma em painéis de compensado


plastificado 12mm.
As formas deverão ser fabricadas com lâminas de madeira compensada
revestidas com filme fenólico, com gramatura mínima de 180 g/m2, marca Gethal
ou similar, sem falhas ou irregularidades.
Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridas no
projeto estrutural e garantir a estanqueidade, impedindo fugas de nata de
cimento.
Todas as formas, bem como seu escoramento, deverão ser projetados de
maneira a suportar, sem apresentar deformações ou sedimentos, as cargas
atuantes durante o período de cura do concreto, além dos deslocamentos

158
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

oriundos das variações térmicas e de umidade. Além disto, as mesmas deverão


ser projetadas de maneira a não se apoiar sobre trechos da estrutura já
concretados anteriormente, sem que os mesmos tenham sido calculados para
suportar este carregamento.
O reaproveitamento de formas somente será autorizado se for comprovado o
atendimento às condições originais, anteriormente descritas, com o aval por
escrito da fornecedora das formas, e de acordo com suas recomendações
técnicas devendo, após cada uso, ser procedida à adequada limpeza e a
reconstituição do filme sempre que o mesmo ficar danificado.
No caso da recomendação da substituição das formas, devido às más condições
das mesmas (sem garantias do perfeito acabamento das peças concretadas), o
ônus deverá ser assumido pela contratada.
Os furos e aberturas na estrutura, necessários à passagem de tubulações,
deverão ser previstos antes da concretagem, mediante instalação de tacos,
buchas ou canos, com diâmetro imediatamente superior ao da tubulação
A desforma das peças concretadas deverá obedecer rigorosamente ao que
segue:
 Laterais de vigas e cintas: só poderão ser retirados sete dias
após a concretagem.
 Fundo das vigas e lajes: só poderão ser retirados vinte e oito
dias após a concretagem.

9.3 CONCRETAGEM DE PILARES, FCK = 25 MPA, COM USO DE


BOMBA EM EDIFICAÇÃO COM SEÇÃO MÉDIA DE PILARES
MENOR OU IGUAL A 0,25 M² - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E
ACABAMENTO.
A concretagem das micro estacas da cortina 1 terá de concreto com resistência
de FCK: 30MPa. A confecção será em Central Dosadora para uma qualidade e
uniformidade do concreto.
As cortinas deve seguir rigorosamente as especificações e detalhes contidos no
projeto estrutural. O concreto utilizado para moldar os elementos estruturais
deverá ser usinado e bombeado, tomando-se sempre os cuidados no preparo,
transporte e lançamento recomendados na NBR 6118/03.

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Independente da procedência do concreto é imprescindível que o mesmo passe


pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e
moldagem de corpos de prova para aferição do fck.

9.4 ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 - FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO.
9.5 ARMAÇÃO EM AÇO CA-60 - FORNECIMENTO, PREPARO E
COLOCAÇÃO.
As armaduras devem ser dobradas segundo orientação de projeto, catalogadas e
referenciadas por elemento estrutural, deve ser posicionada e estocada em local
protegido. Os raios de dobramento devem atender às recomendações
normativas definidas na NBR 6118(3). A tolerância dimensional para
posicionamento da armadura na seção transversal deve obedecer ao disposto no
item 9.2.4 da NBR 14931.

As armaduras devem ser posicionadas atendendo, com rigor, as indicações


constantes de projeto. As emendas das barras, geralmente por traspasse, devem
ser definidas em projeto e atendidas com rigor. Quando for conveniente adotar
outro padrão de emenda por imposição construtiva, deve-se proceder conforme
os itens a seguir, após consulta e análise da projetista.
a) soldagem de topo com eletrodos;
b) soldagem de topo por caldeamento em bancada;
c) soldagens por superposição;
d) emendas com emprego de luvas, rosqueadas ou prensadas.
As emendas são regidas por regulamentação própria, NBR 6118(3) e devem ser
obedecidas as disposições e limitações impostas pela NBR 14931(4), item
8.1.5.4 – Emendas.
O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por
dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais
exposta. É permitido o uso e espaçadores de concreto ou argamassa, desde que
apresentem relação água e cimento menor ou igual a 0,55, e espaçadores

160
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plásticos ou metálicos, com as partes em contato com as fôrmas revestidas com


material plástico ou outro material similar.
Não devem ser utilizados calços de aço, cujo cobrimento depois de lançado o
concreto, tenha espessura menor que o especificado em projeto.
O posicionamento das armaduras negativas deve ser objeto de cuidados
especiais em relação à posição vertical. Para tanto, devem ser utilizados
suportes rígidos e suficientemente espaçados para garantir seu posicionamento.
Deve ser dada atenção à armadura e ao cobrimento onde existam orifícios de
pequenas aberturas, conforme item 7.2.5 da NBR 14931(4).
O aço utilizado para a confecção das ferragens que compõem os elementos de
concreto armado serão dos tipos CA-50A e CA-60, e deverão ser fabricados por
usinas siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480.
Continuam válidas as recomendações da NBR 6118 nos itens referentes à
armazenagem, proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

9.6 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM EMULSÃO


ASFÁLTICA, 2 DEMÃOS.
Execução
 A superfície deve estar limpa, seca e isenta de partículas soltas,
pinturas, graxa, óleo ou desmoldantes;
 Aplicar a emulsão asfáltica com brocha ou trincha;
 Aguardar de 2 a 3 horas para aplicar a segunda demão em
sentido cruzado ao da primeira demão;
 Após a aplicação em toda área e o tratamento dos ralos e dos
pontos emergentes, realizar o teste de estanqueidade,
enchendo a área com uma lâmina d’água de cerca 5 cm e
deixar por no mínimo 72 horas para verificar se há algum
vazamento.

10. SOLO GRAMPEADO CORTINA 1


10.1EXECUÇÃO DE GRAMPO PARA SOLO GRAMPEADO COM
COMPRIMENTO MAIOR QUE 6 M E MENOR OU IGUAL A 8 M,

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DIÂMETRO DE 10 CM, PERFURAÇÃO COM EQUIPAMENTO


MANUAL E ARMADURA COM DIÂMETRO DE 16 MM.
10.2EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO DE CONCRETO PROJETADO
COM ESPESSURA DE 10 CM, ARMADO COM TELA, INCLINAÇÃO
DE 90°, APLICAÇÃO CONTÍNUA, UTILIZANDO EQUIPAMENTO DE
PROJEÇÃO COM 6 M³/H DE CAPACIDADE.
O solo grampeado consiste em um sistema de contenção de taludes que
emprega chumbadores e concreto projetado. O grampeamento é obtido por meio
da inclusão de barras de aço ou sintéticas no solo, posicionadas inclinadas no
maciço de 5° a 30°, de forma a introduzir esforços resistentes de tração e
cisalhamento.
A perfuração é realizada com uma perfuratriz rotativa com uma haste de
perfuração dotada de elemento cortante na sua extremidade, do tipo tricone com
vídia, no diâmetro de 76 mm.
A barra de aço tem diâmetro de 10 a 20 mm dobrada na extremidade com 20 cm
e com centralizadores a cada 2,0 m. Ao lado da barra, instala-se um ou mais
tubos de injeção perdidos, com diâmetro interno de 15 mm, providos de válvulas
a cada 0,5 m, até 1,5 m abaixo da boca do furo.
A bainha é injetada pelo tubo auxiliar removível, de forma ascendente, com calda
de cimento fator água/cimento próximo de 0,5 (em peso), proveniente de
misturador de alta turbulência, até que se extravase na boca do furo. A bainha é
a fase inicial de injeção em que se pretende recompor a cavidade escavada.
Após um período de 12 horas, o chumbador deve ser reinjetado por meio do tubo
de injeção perdido, anotando-se a pressão máxima e o volume de calda
absorvida.
Após a projeção do concreto, deverá ser feito acabamento no concreto.

11. FUNDAÇÃO PARA APOIO DO TABULEIRO


11.1ESTACA HÉLICE CONTÍNUA, DIÂMETRO DE 30 CM, INCLUSO
CONCRETO FCK=30MPA E ARMADURA MÍNIMA (EXCLUSIVE
MOBILIZAÇÃO, DESMOBILIZAÇÃO E BOMBEAMENTO).
As fundações serão compostas de 24 unidades de micro-estacas de concreto. O
diâmetro mínimo será de 25cm e 15m de profundidade, e as mesmas deverão

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resistir às cargas previstas no projeto estrutural. A profundidade, o diâmetro e a


necessidade de execução de blocos, deverão ser confirmados pela empresa
executante do estaqueamento, de acordo com o laudo de sondagem geotécnica
e a planta de locação e cargas, devendo ser apresentada a comprovação dos
mesmos.
A execução deverá garantir a integridade do fuste, de maneira a se evitar
desmoronamentos laterais ou a presença de água em abundância, que
provoquem o seccionamento do concreto ou a contaminação do mesmo,
prejudicando a resistência da micro-estaca.
Se necessário, em função da presença de água, o fuste deverá ser encamisado.
O concreto a ser empregado na execução das micro-estacas deverá ser usinado,
ou preparado no local, sempre com traço controlado e virado com betoneira. O
fck mínimo deverá ser de 25 Mpa.
Se, durante a execução das micro-estacas, ficar caracterizada alguma camada
de aterro ou solo mole, as mesmas deverão ser armadas, a critério do
executante.
Deverão ser deixadas esperas de aço no topo das micro-estacas a fim de se
garantir a ligação das mesmas com as vigas de fundação.
As micro-estacas deverão ser executadas 30cm acima da cota prevista, para que
este trecho possa ser removido mecanicamente após a cura, sempre com
talhadeira e com movimentos de baixo para cima.

11.2MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE PILARES


RETANGULARES E ESTRUTURAS SIMILARES, PÉ-DIREITO
DUPLO, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, 2
UTILIZAÇÕES.
Confecção, Instalação e Retirada de forma em painéis de compensado
plastificado 12mm.
As formas deverão ser fabricadas com lâminas de madeira compensada
revestidas com filme fenólico, com gramatura mínima de 180 g/m2, marca Gethal
ou similar, sem falhas ou irregularidades.

163
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Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridas no


projeto estrutural e garantir a estanqueidade, impedindo fugas de nata de
cimento.
Todas as formas, bem como seu escoramento, deverão ser projetados de
maneira a suportar, sem apresentar deformações ou sedimentos, as cargas
atuantes durante o período de cura do concreto, além dos deslocamentos
oriundos das variações térmicas e de umidade. Além disto, as mesmas deverão
ser projetadas de maneira a não se apoiar sobre trechos da estrutura já
concretados anteriormente, sem que os mesmos tenham sido calculados para
suportar este carregamento.
O reaproveitamento de formas somente será autorizado se for comprovado o
atendimento às condições originais, anteriormente descritas, com o aval por
escrito da fornecedora das formas, e de acordo com suas recomendações
técnicas devendo, após cada uso, ser procedida à adequada limpeza e a
reconstituição do filme sempre que o mesmo ficar danificado.
No caso da recomendação da substituição das formas, devido às más condições
das mesmas (sem garantias do perfeito acabamento das peças concretadas), o
ônus deverá ser assumido pela contratada.
Os furos e aberturas na estrutura, necessários à passagem de tubulações,
deverão ser previstos antes da concretagem, mediante instalação de tacos,
buchas ou canos, com diâmetro imediatamente superior ao da tubulação
A desforma das peças concretadas deverá obedecer rigorosamente ao que
segue:
 Laterais de vigas e cintas: só poderão ser retirados sete dias
após a concretagem.
 Fundo das vigas e lajes: só poderão ser retirados vinte e oito
dias após a concretagem.

11.3CONCRETAGEM DE PILARES, FCK = 25 MPA, COM USO DE


BOMBA EM EDIFICAÇÃO COM SEÇÃO MÉDIA DE PILARES
MENOR OU IGUAL A 0,25 M² - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E
ACABAMENTO.

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A concretagem das micro estacas da cortina 1 terá de concreto com resistência


de FCK: 30MPa. A confecção será em Central Dosadora para uma qualidade e
uniformidade do concreto.
As cortinas deve seguir rigorosamente as especificações e detalhes contidos no
projeto estrutural. O concreto utilizado para moldar os elementos estruturais
deverá ser usinado e bombeado, tomando-se sempre os cuidados no preparo,
transporte e lançamento recomendados na NBR 6118/03.
Independente da procedência do concreto é imprescindível que o mesmo passe
pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e
moldagem de corpos de prova para aferição do fck.

11.4ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 - FORNECIMENTO, PREPARO E


COLOCAÇÃO.
11.5ARMAÇÃO EM AÇO CA-60 - FORNECIMENTO, PREPARO E
COLOCAÇÃO.
As armaduras devem ser dobradas segundo orientação de projeto, catalogadas e
referenciadas por elemento estrutural, deve ser posicionada e estocada em local
protegido. Os raios de dobramento devem atender às recomendações
normativas definidas na NBR 6118(3). A tolerância dimensional para
posicionamento da armadura na seção transversal deve obedecer ao disposto no
item 9.2.4 da NBR 14931.

As armaduras devem ser posicionadas atendendo, com rigor, as indicações


constantes de projeto. As emendas das barras, geralmente por traspasse, devem
ser definidas em projeto e atendidas com rigor. Quando for conveniente adotar
outro padrão de emenda por imposição construtiva, deve-se proceder conforme
os itens a seguir, após consulta e análise da projetista.
a) soldagem de topo com eletrodos;
b) soldagem de topo por caldeamento em bancada;
c) soldagens por superposição;
d) emendas com emprego de luvas, rosqueadas ou prensadas.

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As emendas são regidas por regulamentação própria, NBR 6118(3) e devem ser
obedecidas as disposições e limitações impostas pela NBR 14931(4), item
8.1.5.4 – Emendas.
O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por
dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais
exposta. É permitido o uso e espaçadores de concreto ou argamassa, desde que
apresentem relação água e cimento menor ou igual a 0,55, e espaçadores
plásticos ou metálicos, com as partes em contato com as fôrmas revestidas com
material plástico ou outro material similar.
Não devem ser utilizados calços de aço, cujo cobrimento depois de lançado o
concreto, tenha espessura menor que o especificado em projeto.
O posicionamento das armaduras negativas deve ser objeto de cuidados
especiais em relação à posição vertical. Para tanto, devem ser utilizados
suportes rígidos e suficientemente espaçados para garantir seu posicionamento.
Deve ser dada atenção à armadura e ao cobrimento onde existam orifícios de
pequenas aberturas, conforme item 7.2.5 da NBR 14931(4).
O aço utilizado para a confecção das ferragens que compõem os elementos de
concreto armado serão dos tipos CA-50A e CA-60, e deverão ser fabricados por
usinas siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480.
Continuam válidas as recomendações da NBR 6118 nos itens referentes à
armazenagem, proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

11.6IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM EMULSÃO


ASFÁLTICA, 2 DEMÃOS.
Execução
 A superfície deve estar limpa, seca e isenta de partículas soltas,
pinturas, graxa, óleo ou desmoldantes;
 Aplicar a emulsão asfáltica com brocha ou trincha;
 Aguardar de 2 a 3 horas para aplicar a segunda demão em
sentido cruzado ao da primeira demão;
 Após a aplicação em toda área e o tratamento dos ralos e dos
pontos emergentes, realizar o teste de estanqueidade,

166
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enchendo a área com uma lâmina d’água de cerca 5 cm e


deixar por no mínimo 72 horas para verificar se há algum
vazamento.

12. RECOMPOSIÇÃO DA AVENIDA MAGALHÃES PINTO


12.1EXECUÇÃO E COMPACTAÇÃO DE BASE E OU SUB BASE PARA
PAVIMENTAÇÃO DE BRITA GRADUADA SIMPLES - EXCLUSIVE
CARGA E TRANSPORTE.
A base é a camada estruturalmente mais importante do pavimento. Sua
capacidade estrutural será dada pelas propriedades de resistência e rigidez de
cada material nela empregado. Tem como função resistir e distribuir os esforços
provenientes da ação do tráfego, atenuando a transmissão destes esforços às
camadas subjacentes. A base geralmente é construída com materiais
estabilizados granulometricamente ou quimicamente, através de aditivos como
cal, cimento, betume, entre outros. A base é a camada do pavimento destinada a
resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos, distribuindo-os
adequadamente à camada subjacente, executada sobre a sub-base, subleito ou
reforço do subleito devidamente regularizado e compactado.

12.2EXECUÇÃO DE IMPRIMAÇÃO COM ASFALTO DILUÍDO CM-30.


A imprimação consiste na aplicação de camada de material asfáltico sobre a
superfície da base concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico
qualquer, objetivando conferir coesão superficial, impermeabilização e permitir
condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado.
O ligante mais comum para execução da imprimação é o asfalto diluído CM-30,
com taxa de aplicação de 1,2 l/m2. Também pode ser utilizada a emulsão
asfáltica do tipo EAI, com taxa de aplicação de 1,3 l/m².
Para o cálculo da produção do equipamento distribuidor de asfalto foi adotado
um fator de eficiência de 0,6, em virtude das áreas liberadas para a aplicação do

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ligante mostrarem-se normalmente menores que a área teórica da capacidade de


seu tanque.

12.3EXECUÇÃO DE PINTURA DE LIGAÇÃO COM EMULSÃO


ASFÁLTICA RR-2C.
Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma camada de material
betuminoso sobre a superfície de uma base ou de um pavimento (betuminoso ou
não), antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando promover
a aderência entre este revestimento e a camada subjacente. Todos os materiais
devem satisfazer às especificações em vigor aprovada pelo DNER. Para a
pintura de ligação indica-se a utilização de emulsão asfáltica tipo RR.2C. No
cálculo dos quantitativos, foi considerada a taxa de aplicação de 0,5 l/m2,
devendo a taxa real ser determinada no canteiro de obras.
O serviço será executado atendendo a especificação DNER-ES-307/97.

12.4EXECUÇÃO DE PAVIMENTO COM APLICAÇÃO DE CONCRETO


ASFÁLTICO, CAMADA DE ROLAMENTO - EXCLUSIVE CARGA E
TRANSPORTE.
A pavimentação asfáltica deverá ser recomposta.
Os agregados componentes da massa asfáltica deverão atender a especificação
DNER-ES-309/97.
O serviço será executado atendendo a especificação DNIT-ES-301/2004.

13. SERVIÇOS COMPLEMENTARES


13.1EXECUÇÃO DE PASSEIO (CALÇADA) OU PISO DE CONCRETO
COM CONCRETO MOLDADO IN LOCO, FEITO EM OBRA,
ACABAMENTO CONVENCIONAL, ESPESSURA 6 CM, ARMADO.
Execução
 Sobre a camada granular devidamente nivelada e regularizada,
montamse as fôrmas que servem para conter e dar forma ao
concreto a ser lançado, coloca-se lona plástica e, sobre ela, são
colocadas as telas de armadura;
 Finalizada a etapa anterior é feito o lançamento, espalhamento,
sarrafeamento e desempeno do concreto;

168
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 Para aumentar a rugosidade do pavimento, fazer uma textura


superficial por meio de vassouras, aplicadas transversalmente
ao eixo da pista com o concreto ainda fresco.
 Por último, são feitas as juntas de dilatação.

13.2GRAMAGEM EM PLACAS TIPO BATATAIS


As placas de grama devem ter o formato retangular (0,40 m x 0,20 m) ou
quadrado (em média 0,20 m x 0,20 m) e 6 cm de espessura, não devendo
conter sementes ou material vegetativo de ervas daninhas e tendo sido
retiradas no máximo há 2 (dois) dias, em condições adequadas de
conservação e transporte.

13.3EXECUÇÃO DE SARJETA DE CONCRETO USINADO, MOLDADA


IN LOCO EM TRECHO RETO, 30 CM BASE X 15 CM ALTURA.
As sarjetas são dispositivos de drenagem longitudinais construídos
lateralmente às pistas de rolamento e às plataformas dos escalonamentos
destinados a interceptar os deflúvios que podem comprometer a estabilidade
dos taludes, a integridade dos pavimentos e a segurança do tráfego.
Por razões de segurança, as sarjetas têm geralmente a forma triangular,
trapezoidal ou semicircular.
A execução das sarjetas deve ser realizada em consonância às diretrizes
preconizadas na Especificação de Serviço DNIT nº 18/2006.

13.4MANUTENÇÃO/RECOMPOSIÇÃO DE SINALIZAÇÃO - PINTURA DE


FAIXA COM TINTA ACRÍLICA - ESPESSURA DE 0,6 MM
Recompor a sinalização viária após a conclusão das obras.

14. DRENAGEM

14.1DRENO DE PVC D=100 MM PARA OAE - FORNECIMENTO E


INSTALAÇÃO.
Deverá ser executado conforme projeto de drenagem da obra de arte.

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15. RECOMPOSIÇÃO DA AVENIDA PRESIDENTE TRANCREDO DE ALMEIDA


NEVES.

15.1EXECUÇÃO DE PINTURA DE LIGAÇÃO COM EMULSÃO


ASFÁLTICA RR-2C.
Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma camada de material
betuminoso sobre a superfície de uma base ou de um pavimento (betuminoso
ou não), antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando
promover a aderência entre este revestimento e a camada subjacente. Todos
os materiais devem satisfazer às especificações em vigor aprovada pelo
DNER. Para a pintura de ligação indica-se a utilização de emulsão asfáltica
tipo RR.2C. No cálculo dos quantitativos, foi considerada a taxa de aplicação
de 0,5 l/m2, devendo a taxa real ser determinada no canteiro de obras.

O serviço será executado atendendo a especificação DNER-ES-307/97.

15.2EXECUÇÃO DE PAVIMENTO COM APLICAÇÃO DE CONCRETO


ASFÁLTICO, CAMADA DE ROLAMENTO - EXCLUSIVE CARGA E
TRANSPORTE.

A pavimentação asfáltica deverá ser recomposta.


Os agregados componentes da massa asfáltica deverão atender a
especificação DNER-ES-309/97.
O serviço será executado atendendo a especificação DNIT-ES-301/2004.

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