Estrategia de Marketing
Estrategia de Marketing
Estrategia de Marketing
NA ESTRATÉGIA
DE MARKETING
Pedro Sarmento
Partner na Orange Energy Consulting
External Advisor na REDWEB puro design
Criação de Valor..................................... 5
No Consumidor ............................................... 5 IDENTIDADE............................................. 15
Na Empresa .................................................... 5
Componentes Físicos .......................... 15
Identidade Psicológica ......................... 16
TIPOS.......................................................... 6
Marca Institucional ................................. 6 IMAGEM.................................................... 17
Marca Produto........................................ 6 Dimensão e Valor................................. 17
Marca Umbrella ...................................... 6 Imagem Espontânea e Imagem
Outros Tipos de Marcas ......................... 7 Latente ............................................ 17
Família da Marca Produto ............................... 7 Representações Mentais ..................... 17
Família da Marca Umbrella.............................. 7
Pessoal e Subjectiva............................ 18
Marca Genérica............................................... 7
Relativamente Estável ......................... 18
Selectiva e Simplificadora .................... 18
BRAND EQUITY.......................................... 8
Um produto ou serviço, além de seu conceito próprio, compõe-se por uma série de
características tangíveis e intangíveis, como qualidade, opções, estilo, marca e embalagem,
que satisfaçam efectivamente os desejos e as necessidades do consumidor.
DEFINIÇÃO
Na maioria dos idiomas “marca” deriva do verbo “marcar”.
Marca não é um conceito fácil de definir. Na sua definição e na sua análise devem-se levar em
consideração as disciplinas que a utilizam e regulam mais directamente, que são o direito
comercial e a gestão de marketing.
Segundo Kotler, “talvez a habilidade mais característica dos profissionais de marketing seja a
capacidade de criar, manter, proteger e melhorar uma marca. Para os profissionais de
marketing, o estabelecimento de uma marca é a arte e a essência do marketing.”
As marcas surgiram com as primeiras trocas comerciais. De início eram sinais rudimentares,
que tinham como função autenticar a origem dos produtos.
Hoje, certifica-se igualmente, mas por vezes não é um produto que tem uma marca, mas uma
marca que tem, ou pode ter, um ou mais produtos, como a Coca-Cola, a Bic a Mitsubishi, entre
outras. Mas também pode ser uma marca de serviços, de acções sociais, políticas, ou
religiosas, como a Cruz Vermelha, a Green Pris, etc..
Atributos: a marca tem o poder de trazer à mente certos atributos. Por exemplo:
Mercedes sugestiona automóveis caros, bons e de alto prestigio.
Cultura: a marca tem o poder de representar certa cultura. Por exemplo: A Mercedes
representa a cultura germânica: organizada, preocupada com a qualidade e eficiente.
Usuário: a marca sugere o tipo de consumidor que pode usar determinado produto.
Exemplo: espera-se que um usuário de um carro Mercedes seja um executivo bem-
sucedido, com um pouco mais de idade e não uma secretaria de vinte e poucos anos.
CRIAÇÃO DE VALOR
A marca cria valor para o consumidor e para a empresa.
NO CONSUMIDOR
A marca é um contrato. A marca diminui o risco que o consumidor corre ao adquirir o produto.
Garante um nível de performances, independentemente da forma de distribuição.
A marca identifica. Numa oferta com produtos muitas vezes indiferenciáveis a marca facilita o
reconhecimento e favorece a fidelidade. Como exemplo as bebidas alcoólicas, os televisores,
os telemóveis e etc.
A marca diferencia. Ela valoriza aquele que a usa ou a consome. Ela transmite a sua
identidade às pessoas. Para as compras de status social é essencial a mais-valia trazida pela
marca. Alguns reconhecem-se melhor num Mercedes ou usando um Dior.
NA EMPRESA
A marca tem valor comercial. A marca é um activo negociável, quer pela venda da marca, quer
pelo aluguer ou licenciamento da marca. A marca forte permite preços mais altos (price
premium ou acréscimo de preço suportado pela marca). Entre um Citizen e um Cartier, a
diferença de preço, para igual qualidade técnica, pode ser de várias centenas de euros.
MARCA INSTITUCIONAL
É a razão social da empresa, tornada marca da empresa ou a marca corporate. Por exemplo,
os Transportes Aéreos Portugueses transformaram-se em Tap Air Portugal. A utilização da
marca institucional pode assumir três categorias: a marca institucional pura, a marca
institucional umbrella e a marca institucional híbrida.
A marca institucional pura não aparece, normalmente, nos produtos da empresa. Estes
produtos são colocados no mercado com outros nomes. Como no caso da Lactogal: que são
comercializados como leite Mimosa, iogurtes Adagio, Ice Tea Pleno e manteiga Agros. A
comunicação da marca institucional é, frequentemente gerida pelo director de comunicação.
A marca institucional híbrida identifica as actividades institucionais (corporate) e uma parte dos
produtos, tendo, os outros, marcas próprias. Por exemplo, Gillette é a marca umbrella para a
gama de higiene masculina, enquanto a Duracell é a marca da Gillette para as pilhas.
MARCA PRODUTO
A cada produto corresponde um posicionamento e uma marca específica. A marca produto é,
muitas vezes, uma marca gama, já que pode abarcar tipos de produtos diferentes. A Lever é
um exemplo mundial, onde predomina a estratégia de Marcas Produto.
MARCA UMBRELLA
Ao contrário da marca produto, que é específica para cada produto ou cada gama de produtos,
a marca umbrella identifica várias categorias de produtos muito diferentes. A Lego
comercializa, sob a sua marca, jogos, roupas e revistas. Em certos casos, a marca umbrella
cobre domínios de actividade muito variados, chamada política de conglomerado. As grandes
marcas japonesas e coreanas praticam, frequentemente esta política. A marca Virgin está
presente em aviões, bebidas e discotecas, para além de agências matrimoniais, lingerie, etc.
O produto-marca: é uma associação formada pelos termos marca produto. Um produto marca
designa um produto, proposto por uma só empresa que, por falta de denominação genérica do
produto, não o pode identificar – senão pela sua marca. Exemplo. Post-it
A marca de família: diz-se de uma marca produto cujo nome é constituído por um prefixo ou
um sufixo ligado à marca institucional. Exemplo: Intermarché marca institucional, Ecomarché
para lojas de bricolage, Logimarché para jardim, Vêtimarché para vestuário e stationmarché
para estações de serviço.
A marca caução: vem como complemento de uma outra marca, para a autenticar e garantir.
Pode ser utilizada temporariamente para ajudar uma marca jovem ou uma marca pouco
conhecida, e ser depois retirada. Exemplo: Matutano (Ruffles).
O label (classificação). Não tem estatuto de marca, dado ser colectiva, apenas garantindo um
standard mínimo de performances partilhado por várias empresas, enquanto a marca é única e
própria de uma só empresa. É frequente no sector vinícola. Por exemplo vinho verde.
MARCA GENÉRICA
Como consequência do êxito, uma marca – produto ou umbrella- pode ter tal notoriedade, que
os consumidores comecem a designar, pelo seu nome de marca, a categoria a que este
pertence, o que pode ser um risco pela dificuldade de diferenciação. Exemplo: Chiclets às
pastilhas elásticas e Gillette às laminas de barbear.
O património da marca relaciona-se directamente com os três últimos tipos de marca e também
com:
Para as empresas que possuem um alto património de marca, existe uma série de vantagens
competitivas entre elas, de que se podem destacar:
Preço maior que os dos concorrentes porque a marca tem maior qualidade percebida.
Lançamento de extensões de linhas mais fácil porque o nome da marca possui alta
credibilidade.
Defesa contra a concorrência dos preços pelo valor da marca percebido pelos
consumidores.
Uma marca deve ser muito bem gerenciada para que o seu valor patrimonial não se deprecie, e
para isto, torna-se necessário um trabalho contínuo de manter e melhorar a conscientização da
marca, sua qualidade e sua funcionalidade percebidas e associações positivas, exigindo-se
investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, excelente publicidade e atendimento,
tanto ao retalhista como ao consumidor.
DESAFIOS E DECISÕES
DESENVOLVER
Qualquer empresa actualmente, precisa primeiro de decidir, se deve ou não deve desenvolver
um nome de marca para os seus produtos. Já no passado, os produtores e intermediários
vendiam seus bens em barris, vasilhames e caixas sem nenhuma identificação do fornecedor e
assim os compradores ficavam dependentes da integridade do vendedor.
Data-se da época medieval os primeiros esforços para o uso de marcas nas guildas medievais,
quando se exigia que os artesãos colocassem os seus produtos em arcas, a fim de se
protegerem, bem como aos seus consumidores, contra produtos de qualidade inferior. Já nas
artes, estabeleceram-se as marcas a partir do momento em que os artistas passaram a assinar
os seus trabalhos. O uso da marca actualmente é algo tão poderoso, que praticamente nada
fica sem marca, até mesmo produtos agrícolas e produtos alimentícios frescos, que vêm com o
nome das fazendas e países de origem.
As grandes marcas para se defenderem dos produtos genéricos passaram a oferecer linhas de
produtos com qualidade inferior em relação às suas demais linhas, mas superiores à dos
genéricos e ainda com um preço competitivo. Outras empresas simplesmente cortaram os seus
preços para competir com os genéricos.
Marcas fortes constroem uma imagem sólida para a empresa e ajuda no lançamento
de novas marcas perante os distribuidores e consumidores.
PATROCÍNIO
Existem várias opções com respeito ao patrocínio da marca, pois o produto pode ser lançado
com uma marca própria do fabricante (marca nacional), uma marca do distribuidor (marca
própria) ou ainda com um nome de marca licenciado.
Neste confronto entre marcas dos fabricantes e marcas próprias, os retalhistas têm muitas
vantagens e um crescente poder de venda. Alguns supermercados até cobram uma taxa de
utilização do espaço para aceitar uma nova marca, alegando que os espaços nas prateleiras
são escassos e precisam cobrir os custos de incluir uma nova marca no sistema e estucá-la.
Além disso, os consumidores não classificam mais as marcas em uma espécie de escalas de
marcas, com sua favorita no topo e seguida das outras em ordem decrescente de preferência;
O poder crescente das marcas de loja não é o único responsável pelo enfraquecimento das
marcas nacionais. Os consumidores estão mais sensíveis ao preço do produto e assim no lugar
de uma marca preferida, os consumidores compram entre uma série de marcas aceitáveis
escolhendo a que esteja à venda naquele dia com a melhor relação custo-benefício.
As empresas líderes mundiais para manter o seu poder de reagir ao mercado devem investir
pesada e continuamente em P&D, de a criar novas marcas, extensões de linhas e atributos e
aumentar a qualidade; alem de sustentar um forte e agressivo programa de propaganda que
atraia o consumidor e assim consiga manter elevado o reconhecimento e a preferência da
marca entre os consumidores. Outra alternativa é procurar parcerias com grandes
distribuidores na busca conjunta de economias de logísticas e estratégias competitivas que
produzam economias.
NOME
Há quatro estratégias possíveis que os fabricantes e as empresas de serviços devem escolher
para quais nomes de marcas usar, são elas:
Nomes Individuais: a grande vantagem desta estratégia é que a empresa não associa
a sua reputação à do produto, sendo que, se o produto fracassa ou parece ter baixa
qualidade não afecta o nome nem a imagem da empresa. Um exemplo desta politica é
adoptado pela General Mills (Bisquick, Gold Metal, Betty Crocker, Nature Valley).
Segundo Kotler: “uma vez que a empresa decide sua estratégia de nome de marca, ela deve
escolher um nome de marca específico.” O nome é o mais importante elemento do dispositivo
identificador de uma marca.
TIPOS
Patronímico: A empresa pode escolher um nome relacionado a uma pessoa como:
Honda, Estée Lauder.
Sigla: BPI, BES, KFC, TSF, resultam de uma denominação de uma empresa que se
transformou em sigla que à partida não tinha sentido e que foi necessário construir,
através de esforços de comunicação.
Fantasia: que pode ter um significado prévio (Imaginarium, Olá) ou não (Pala-pala).
QUALIDADES
As seguintes qualidades são desejáveis para um nome de marca:
Curto (não mais de três sílabas) e de fácil memorização (por exemplo, a marca xau).
Não restritivo: o nome deve permitir extensões de marca para outras gamas de
produtos. A marca future kids dificilmente ultrapassa a imagem de ser vocacionada
para crianças, apesar de incluir na sua oferta cursos para adultos.
Admite-se que um nome deva sugerir o posicionamento da marca. Deve significar a categoria
dos produtos ou dos serviços (por exemplo, Swatch, Choco Krispies). Quanto mais um nome
significar o domínio da actividade e atributos da marca, mais facilita o posicionamento; mas, por
outro lado, prejudica a marca, limitando a sua possibilidade de extensão a outros mercados
Escolher um nome de marca nos dias actuais não é uma tarefa fácil Muitas empresas
contratam empresas de pesquisas de marketing para desenvolver e testar nomes. Essas
empresas realizam sessões de brainstorming e consulta ao banco de dados para certificar de
que o nome escolhido está disponível. A maior especialista neste ramo é a Namelab, de São
Francisco, que cobra em média cerca de 60 mil dólares. Marcas como Acura e Compaq foram
criadas por ela.
Diante da globalização, as empresas devem ficar atentas ao facto que ao escolher um nome de
marca, estes devem funcionar bem em outros países que eventualmente elas possam vir a
actuar.
ESTRATÉGIA
As empresas possuem cinco escolhas para definir a estratégia da marca, que são:
EXTENSÕES DE LINHAS
Itens adicionais na mesma categoria de produtos sob o mesmo nome de marca, com novos
sabores, formas, etc. Algumas empresas também estão optando actualmente em “opções de
marcas”, que são linhas de marcas específicas para os retalhistas ou canais de distribuição
específicos.
O lado negativo das extensões de linha é que podem fazer um nome de marca perder seu
significado específico. Ex: quem pede um Coca-Cola tem que especificar se é normal ou light,
lata ou garrafa, etc. Apesar disso, as extensões de linhas tem mais chances de sobreviver que
os produtos novos.
MULTIMARCAS
Marcas adicionais na mesma categoria de produtos como uma forma de estabelecer categorias
diferentes para apelar a diferentes motivos de compra. Por exemplo a Procter & Gamble produz
9 diferentes tipos de detergente em pó. O lado negativo que deve-se observar é que ao lançar
multimarcas, as empresas devem obter apenas uma pequena participação do mercado, e
talvez nenhum seja particularmente rentável.
NOVAS MARCAS
Empresa lança produtos em novas categorias e nenhum dos nomes de marcas existentes é
apropriado; neste caso, a empresa vai ter que estabelecer um novo nome de marca e como
exemplo, estabelecer uma nova marca no mercado americano para um artigo de consumo de
massa, pode custar entre cinquenta a cem milhões de dólares.
MARCAS COMBINADAS
Fenómeno crescente em que duas marcas conhecidas são combinadas em uma oferta e assim
cada empresa espera que o nome da outra marca fortaleça a preferência ou intenção de
compra. Para o caso de ser produtos embalados em conjunto, cada marca espera poder
alcançar um novo público pela associação com a outra marca. Existem varias possibilidades
para a combinação de marcas: pode ser de ingredientes, marcas da mesma empresa, marcas
combinadas em um join-venture ou ainda uma combinação entre múltiplos patrocinadores.
REPOSICIONAMENTO
Até mesmo as marcas bem posicionadas podem ser necessárias passar por um
reposicionamento mais tarde quando enfrentar novos concorrentes ou mudanças nas
preferências do consumidor. Como exemplo destaca-se o caso da 7-up, um dos diversos
IDENTIDADE
Tal como uma pessoa, a marca tem identidade física ou formal. Tem um carácter, uma
personalidade ligada à sua história e aos seus valores fundamentais. É o que chamamos
identidade cultural da marca.
COMPONENTES FÍSICOS
Uma marca pode ser composta por um só ou por vários componentes. O excesso de sinais
distintivos, pode vir a prejudicar a leitura da marca e a compreensão do consumidor.
O logótipo ou logo é a bandeira da marca, pode evoluir para permanecer actual, mas
sem perturbar a percepção dos consumidores. A Olá tem desde 2003 um novo
posicionamento, a “Euforia de Viver”. Para tal apostou numa nova identidade gráfica: o
coração permanece como logótipo, desde 1998, mas agora associado a um fundo
encarnado, laranja, rosa ou roxo. A Olá pretende através do seu logótipo criar uma
marca global, comum imagem, posicionamento e nome locais. No Brasil a Olá
apresenta-se com o mesmo logótipo, mas com o nome Kibon. O logótipo é a
particularização escrita de um nome e tem obrigatoriamente letras:
O símbolo: consiste num sinal gráfico que passa a identificar um nome, uma ideia, um
produto ou serviço. O símbolo, associado ou não ao logótipo, tem um sinal específico e
desperta nas pessoas uma série de informações e experiências armazenadas.
Exemplo o crocodilo da Lacoste.
O jingle: designa, geralmente, um refrão publicitário. Neste caso, o seu papel pode ser
efémero. O jingle de marca é uma música, passível de se identificar com a marca para
depois a apresentar para sempre. Por exemplo: TMN – “mais perto do que é
importante”.
IDENTIDADE PSICOLÓGICA
Uma marca descreve-se não apenas pelos aspectos físicos, mas também pelo carácter, a sua
personalidade; pelo seu território, no caso de uma pessoa, dir-se-ia pela sua classe social e
pelos seus valores fundamentais, a cultura.
DIMENSÃO E VALOR
As dimensões perceptíveis da imagem: um consumidor organizará a sua percepção da marca
Zara, por exemplo, à volta de três traços principais:
Os juízos de valor: para alguns consumidores, as refeições pré-preparadas têm uma imagem
de utilidade muito positiva; para outros, são detestáveis e artificiais
REPRESENTAÇÕES MENTAIS
Uma imagem é a representação mental de um conjunto muitas vezes complexo: uma marca,
uma empresa, um indivíduo. Os factores que estão na origem destas representações mentais
são múltiplos. Estes factores são organizados em quatro categorias principais, que são as
fontes de uma imagem de marca: atributos dos produtos, personalidade física e psicológica da
marca, benefícios do consumidor ou inconvenientes perceptíveis e atributos da clientela da
marca.
RELATIVAMENTE ESTÁVEL
A imagem é expressão dos conhecimentos e atitudes dos consumidores relativamente à
marca.
A inércia da imagem é, ao mesmo tempo, um êxito, quando a imagem é boa, mas negativa,
sendo um inconveniente, quando ela é má. A estabilidade da imagem é o fundamento da
fidelização. Procura-se uma vantagem concorrencial perene. A concorrência não destrui,
facilmente, uma boa imagem.
SELECTIVA E SIMPLIFICADORA
De alguma maneira, as imagens são sínteses que os consumidores fazem das marcas, para
simplificar a sua percepção de múltiplos produtos, por vezes, muitos próximos. Facto que
facilita a sua tarefa de consumidores. Quando se analisa uma imagem, é preciso deter-se no
essencial. A imagem espontânea é, geralmente, muito significativa. A análise da imagem
latente deve ser utilizada com prudência.
A marca tem sido considerada apenas uma ferramenta de diferenciação comercial. O conceito
de marca é dinâmico e não estático; esta pode evoluir em função dos mercados (hábitos dos
consumidores, nichos, etc.). Também deve-se ter presente se a marca é global ou local, ou
seja, uma única marca ou diferentes marcas em função de segmentos diferentes, nichos, ou
zonas geográficas. O exemplo de marcas globais é encontrado cada vez mais nos produtos de
alta tecnologia ou nas marcas dos produtos de luxo.
Em muitos casos vê-se que a marca faz referência a uma pessoa, como por exemplo no campo
da moda (Christian Dior) A marca global transmite prestígio e experiência e além disso os
custos de criação de marcas globais, as campanhas de publicidade e promoção são menores,
porque se pode usar o mesmo anúncio ou mensagem publicitária em cada mercado.