Aula 1 - Introdução - Divisão Espacial Do Poder

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AULA 1 – CONSTITUIÇÃO FEDERAL – PODER CONSTITUINTE

a- Apresentação da matéria
b- Metodologia das aulas
c- Estudos complementares
d- Bibliografia
e- Fichamentos – temas e datas;

LIVRO – Curso de Direito Constitucional Esquematizado – PEDRO LENZA

FICHAMENTO 1 – Capítulo 7 – DIVISÃO ESPACIAL DO PODER


Data –

FICHAMENTO 2 – Capítulos – 8, 9 e 10 – DIVISÃO ORGÂNICA DO PODER

FICHAMENTE 3 – Capitulo 6 – CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

ATENÇÃO – MÍNIMO 10 LAUDAS DIGITADAS

Avaliações e nota

M1 – 20/04 – Prova objetiva


M2 – 01/06 – Prova Mista – objetiva /dissertativa

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA ADMINISTRATIVA


Arts. 18 e 19 da CF/88

Estado – conceito – uma ordenação que tem por fim a regulamentação das
relações sociais entre os membros de uma população sobre um dado território.
Ordenação, exprime a idéia de soberania.

O Estado constitui-se de quatro elementos essenciais: PODER SOBERANO,


POVO, TERRITÓRIO e FINALIDADES.
É a Constituição, a responsável pela organização desses elementos.

Obs – Uma coletividade territorial somente adquire a qualificação de Estado,


quando adquire a sua autodeterminação, com a independência em relação a
outros Estados.
Brasil – independência – 1822.

FORMA DO ESTADO.

A Constituição Federal adotou, como forma de Estado, o Federalismo.

ESTADO FEDERAL/FEDERAÇÃO – É uma aliança ou União de Estados. Os


Estados que integram a Federação abrem mão da sua soberania, preservando,
contudo, uma autonomia política.

ESTADO UNITÁRIO – Poder centralizado em um só centro produtor de


decisões. (França, Chile, Paraguai) – centro de poder que se estende por todo
o seu território. Obs – O Estado unitário pode ser descentralizado – mas a
descentralização não permite a autonomia, característica do Estado Federal.

CONFEDERAÇÃO - União de Estados-Soberanos por meio de um tratado


internacional. (OS COMPONENTES DA FEDERALÇAO MANTEM SUA
SOBERANIA).

O Brasil assumiu a forma de Estado Federal desde 1889, com a proclamação


da República.

Estado Federal é o todo – dotado de personalidade jurídica de Direito Público


Internacional.

A União é a entidade federal formada pela reunião das partes componentes


(Estados), pessoa jurídica de Direito Pública Interno, autônoma em relação aos
Estados e a quem cabe exercer as prerrogativas da soberania do Estado
brasileiro.
Os Estados membros, são as entidades federativas componentes , também
dotadas de autonomia e com personalidade jurídica de direito público interno.

SOBERANIA e AUTONOMIA –

Somente a União Federal possui soberania, ou seja, é reconhecida como


pessoa jurídica de Direito Internacional, considerada poder supremo.

Os Estados federados são dotados somente de autonomia – Governo próprio e


competências próprias.

Componentes do Estado Federal

De acordo com o art. 18 da CF/88 – são: a União, os Estados, o Distrito


Federal e os Municípios.

Brasília – (Art. 18, Parág. 1º.) –


É a capital Federal.
Não se encaixa no conceito de Município. É sede do governo Federal e
também sede do Governo do Distrito Federal (art. 32).

ATENÇÃO – Não confundir Brasília com o DISTRITO FEDERAL. O Distrito


Federal é ente federativo autônomo (Ler art. 32 da CF).

Territórios – art. 18, Parág. 2º. - Não são considerados componentes da


federação.

Natureza jurídica – mera autarquia, simples descentralização territorial da


União.

Não há mais territórios federais – A própria constituição o Amapá e Roraima


em Estados (art. 14 da ADCT).
Contudo, a CF autoriza que sejam criados.

Estados – Constituem instituições típicas do Estado Federal. Sem Estados


federados não se conhece federação. Podem chamar-se de: Estados (Brasil,
EUA, Venezuela), Províncias (Argentina), Cantões (Suíça), Lander (Alemanha).
Não é o nome que lhes confere a natureza jurídica de ente da federação, e sim
a autonomia.

Atualmente, não há como formar novos Estados, senão por divisão de outro ou
outros. (Art. 18 - Parágrafos 3º. )

Plebiscito e Referendo são formas de consulta popular previstas na Constituição Federal (Art.
14, incisos I e II);

Plebiscito é quando o povo é consultado antes de o governo tomar uma decisão, isto é, o povo
é convocado para DECIDIR por uma determinada ação. Exemplo: O Estado do Pará deve ser
dividido?

Referendo é também uma consulta ao povo, mas após a DECISÃO do governo, isto é, o
governo decide por uma determinada ação e, após, submete tal decisão à população. Cabe ao
povo aprovar (referendar) ou rejeitar a decisão do governo. Exemplo: O comércio de armas de
fogo e munição deve ser proibido no Brasil?

Municípios – Art. 18, Parág. 4º.

De acordo com a CF/88 é ente federativo autônomo.

O município e ente da Federação?

Para alguns autores, não existe federação de municípios. O município e


divisão territorial do Estado.

Mesmo possuindo autonomia e administrativa e competências próprias, o


município não é ente federado. Não possui representantes no Senado Federal.
Porém, a maioria da doutrina considera os Município como entes federativos,
pois gozam de autonomia de governo e administrativa, possuindo rol de
competência constitucionais próprias.

Art. 19 da CF/88 – Traz as vedações constitucionais de natureza federativa.


(ler)

REPARTIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS

Da autonomia das entidades federativas, decorre a necessidade da


repartição das competências para o exercício e desenvolvimento de sua
atividade normativa.

Qual a competência da União, dos Estados e dos Municípios?

A nossa constituição estruturou um sistema que combina competências


exclusivas, privativas e principiológicas com competências comuns e
concorrentes.
O princípio que norteia a distribuição das competências entre os entes
que compõe a federação é o da PREDOMINÃNCIA DO INTERESSE.

União – matérias de predominante interesse geral.


Estados – Matérias de interesse regional.
Municípios – matérias de interesse local.
DF – regional + local.
O problema está em diferenciá-los.
A CF estabelece 4 pontos básicos para a divisão das competências
administrativas e legislativas dos entes federais.

Obs - DUAS, PORTANTO, AS AREAS DE COMPETÊNCIA –


LEGISLATIVA E ADMINISTRATIVA.
1 – RESERVA DE CAMPOS ESPECÍFICOS DE COMPETÊNCIA
ADMINISTRATIVA E LEGISLATIVA.

União – Poderes enumerados (arts. 21 e 22).


Estados – Poderes remanescentes (Art. 25, Parág. 1º.)
Municípios – Poderes enumerados (Art. 30).
DF – Estados + Municípios – (Art. 32, Parág.1º.)

2- POSSIBILIDADE DE DELEGAÇÃO – Art. 23 – p.ú –


Através de Lei Complementar a União poderá delegar matérias de sua
competência privativa aos Estados e aos Municípios.

3- AREAS COMUNS DE ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA PARALELA – (Art. 23)

4 – ÁREAS DE ATUAÇÃO LEGISLATIVA CONCORRENTES (Art. 24).

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