Instituto Superior Politecnico Metropolitano de Angola
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ANGOLA
LUANDA
2022
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ADÉLIA RAMOS PINTO ZAGE
LUANDA
2022
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PROSPECÇÃO GEOLÓGICA DE DIAMANTES EM DEPÓSITO SECUNDÁRIOS
NO SECTOR MINEIRO XXX
Aprovado ao ∕ ∕
Considerações:____________________________________________________
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Resumo
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Abstract
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Sumário
Resumo
Abstract
2 - OBJETIVOS ................................................................................................................ 2
3-HIPOTESE .................................................................................................................... 3
4 - JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 4
5- REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................... 5
1- Diamante .................................................................................................................. 5
6 - Metodologia.............................................................................................................. 10
7-CRONOGRAMA ........................................................................................................ 11
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 12
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1 - TEMA GERAL
1.1 PROBLEMÁTICA
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2 - OBJETIVOS
2.1 - Geral
O presente trabalho tem como objectivo geral Localizar novos depositivos diamantíferos
2.2 - Específicos
2
3-HIPOTESE
3
4 - JUSTIFICATIVA
4
5- REFERENCIAL TEÓRICO
1- Diamante
5
1.1- Diamantes em Angola
Segundo (Chambel et al, 2013) Os depósitos primários são os kimberlitos, são por
isso de origem vulcânica. Estima-se que já foram encontrados milhares depósitos deste
género em Angola. Alguns são explorados desde os anos 70 do século passado, como é o
caso dos depósitos de Catoca, Camatchia, Camagico, Camútuè e Sangamina.
Segundo (Chambel et al, 2013) Os diamantes podem ainda ser provenientes de outros
depósitos mais recentes cujos diamantes tenham sofrido outro ciclo de remobilização e
deposição. Nestes inclui-se a atividade dos rios em terraços, planícies de inundação e em
leitos de rios. A água corrente terá tido um papel fulcral na criação, desenvolvimento e
evolução de depósitos secundários de diamantes. Exemplo disso será o transporte de
diamantes efetuado por inundações e linhas de água ao longo de bacias hidrográficas para
longe das suas fontes primárias.
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Segundo (Rodrigues et al, 2000) Durante o transporte, os diamantes misturam-se com
litologias das mais diversas granulometrias: cascalho, areias e argilas. Quando a água
perde velocidade, o material transportado vai sendo depositado, com as partículas mais
densas e maiores (cascalho, diamantes, ouro ou outros minerais metálicos) as primeiras a
serem depositadas seguindo-se as areias e argilas. A mistura heterogénea inicial é então
segregada pela ação da corrente de água e a variação na sua capacidade de transporte de
partículas. Ocorre um processo de classificação ou segregação natural uma vez que as
partículas são separadas com base no seu tamanho, densidade e forma.
Outro fator que afeta os locais de deposição dos diamantes e, consequente, as áreas
onde estes ocorrem é a morfologia das margens e os leitos dos rios. Depressões, buracos,
fissuras, canais ou barreiras são estruturas que alteram a capacidade de transporte das
águas e constituem pontos propícios para a acumulação de diamantes. O lado interno dos
meandros, e o alargamento repentino dos rios, atuam como armadilhas constituindo,
também, pontos preferenciais para a deposição de diamantes. Os diamantes mais
pequenos e mais densos viajam através dos interstícios dos sedimentos no fundo da
camada de cascalho tendo, por isso, uma maior probabilidade de deposição perto do limite
entre a camada de cascalho e o substrato rochoso. O transporte dos diamantes através dos
cursos de água gera também segregação na qualidade dos diamantes, com consequências
no seu valor. Os diamantes são frágeis, e ao longo do seu transporte pelos rios, o choque
entre partículas pode quebrá-los o que contribui para ocorrência de fraturas nas pedras e
a consequente perda de qualidade.
A deposição das camadas da Formação Calonda, segundo Monforte (1985), deve ter
ocorrido em grandes extensões, cobrindo a maior parte da região da Lunda. Esta formação
foi claramente localizada e identificada, nos interflúvios de todos os rios da província da
Lunda e também na bacia do Cuango nos rios Uamba, Lucula, Lulo, Cacolo, etc. Esta
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aflora em relação aos cursos de todos os rios da região, de modo imediato, directo ou nos
antigos cursos dos rios.
Segundo (Andrade, 1953a, b; 1954) Esta formação foi definida na região das Lundas
e mais tarde incluída no grupo Kwango (Monforte et al, 1979; Cahen 1983). Possui
espessura média de 40-60 metros. É considerado o primeiro coletor de diamantes, dado
que a sua formação coincide com os episódios de diastrofismo continental anteriormente
referidos e com a destruição supergénica dos kimberlitos mineralizados. A Formação
Calonda coletou os produtos da destruição de kimberlitos e lamproítos (Delville, 1973;
Rodrigues, 1993). A formação terá tido a sua origem através do preenchimento de
depressões limitadas por falhas resultantes dos episódios tectónicos extensivos
relacionados com a abertura do Atlântico Sul (Reis et al, 2000).
Esta formação é composta por material de origem diversa, sendo os mais grosseiros
arrastados pelos movimentos torrenciais responsáveis pela génese da formação e os mais
finos provêm da usura sofrida pelas margens. Portanto, litologicamente esta formação
apresenta a seguinte composição:
Conglomerados na base, que são de idade Cretácica e foram depositados numa enorme
peneplanície, com ondulações importantes e bruscas em relação com um clima
caracterizado por chuvas raras e concentradas
A formação deste grupo coincide com os principais ciclos de erosão responsáveis pelo
desgaste da topografia regional e dos quais resultaram vastas planícies. Este grupo foi
inicialmente definido por Lepersonne (1945) e depois completado por Cahen et al
(1946)
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O Grupo Kalahari foi dividido em três formações: Formação Kamina, Grés Polimorfos e
as Areias do Kalahari. Referindo em concreto a província das Lundas, este grupo ocorre
sob a forma de duas unidades litológicas:
Formação das areias ocres, constituída por camadas de cascalho subjacentes a areias
de tonalidades ocre e amarelo,
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6 - Metodologia
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7-CRONOGRAMA
Fases OUT. NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET.
Elaboração do X
projeto
Descrição da X
pesquisa
Metodologia da X
pesquisa
Referencial X
Teórico
Estrutura X
provisória do
Projeto
Entrega da 2ª X
parte do Projeto
Entrega do X
Projeto completo
Estruturação dos X
Capítulos
Escrita dos X
Capítulos
Revisão do Texto X X
Apresentação X X
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8 - REFERÊNCIAS
https://www.google.com/search?q=Prospec%C3%A7%C3%A3o+em+depositos+secund
arios+%C3%A9+mais+economico&client=ms-android-
samsung&ei=Ft7lYbz_J87GgQbLlZewCQ&oq=Prospec%C3%A7%C3%A3o+em+dep
ositos+secundarios+%C3%A9+mais+economico&gs_lcp=ChNtb2JpbGUtZ3dzLXdpei
1zZXJwEAMyBQgAEM0COgcIABBHELADOgQIABBDOgUIABCABDoHCAAQg
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6BAghEApKBAhBGABQvwpYi_oBYIWDAmgBcAJ4AoABlAiIAf2xAZIBDTMtNi4
xNS4xMS44LjGYAQCgAQHIAQjAAQE&sclient=mobile-gws-wiz-serp
https://www.researchgate.net/publication/261759111_SOBRE_A_PROSPECCAO_DE_
DIAMANTES_EM_ANGOLA_FORMACOES_DE_KIMBERLITOS_E_DE_DEPOSI
TOS_SECUNDARIOS_About_Diamonds_Prospecting_in_Angola_Formations_of_kim
berlites_and_Secondary_Deposits
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