AULA 3,4 - Crise Ambiental

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A Crise Ambiental

POPULAÇÃO

RECURSOS NATURAIS POLUIÇÃO

Do equilíbrio entre estes três elementos dependerá a


qualidade de vida no planeta
A Crise Ambiental
• População – Nos dias de hoje o aumento da
população é de 1,2% ao ano = 74 milhões por ano.
A Crise Ambiental
• Recurso Natural – Em sua definição encontramos três
tópicos relacionados:

– Tecnologia
– Economia
– Meio ambiente - uso de elementos tóxicos como recursos
naturais, p.ex: chumbo e mercúrio, CFC
A Crise Ambiental
• Os recursos naturais podem ser classificados em dois
grupos: os renováveis e os não renováveis.

• É possível um recurso renovável tornar-se não


renovável?
A Crise Ambiental
• Poluição – como resultado do uso dos recursos
naturais pela população surge a poluição.
• https://www.fiat.com.br/sustentabilidade/me
io-ambiente/iso-14001.html
• http://www.verdaz.com.br/servicos
• https://iusnatura.com.br/iso14001/
• https://www.mercedes-benz.com.br/instituci
onal/sustentabilidade/certificacao-iso-14001
ECONOMIA CIRCULAR
Economia Circular
• Segundo a Fundação Ellen MacArthur (2013), o modelo
industrial linear, ou Economia Linear (EL), é um sistema
produtivo que se caracteriza pelas etapas de extração (take) –
transformação (make) – descarte (dispose)
https://www.ellenmacarthurfoundation.org
O ENFOQUE LINEAR DE PRODUÇÃO
• A crítica ao modelo linear de produção e consumo é
fundamentada no prognóstico da limitação de capital
natural – escassez de recursos e emissões de gases de
efeito estufa (GEE) e, no declínio econômico global
que, sujeito a variação e imprevisibilidade da oferta de
recursos, reage com a volatilização de preços e
desestabilização de comércio.
• Surgem novos modelos de desenvolvimento como
alternativas para garantir a sustentabilidade planetária.
Estes modelos buscam a relação equilibrada do homem
com a natureza em sua condição simbiótica; tratam de
formas de usar o capital natural para atender a demanda
do homem contemporâneo ao mesmo tempo em que
preserva o seu habitat.
• Uma alternativa proposta para substituição do modelo linear
vigente é a Economia Circular (EC). Nesta, o bem de consumo,
no final de sua vida útil, é reintroduzido como recurso em
nova cadeia produtiva, fechando o ciclo de vida do produto e
minimizando a geração de resíduo. Esta lógica industrial
reaproveita elementos primários e componentes obsoletos
substituindo o recurso primário pelo secundário; transforma
elementos anteriormente considerados resíduos em matéria
produtiva.
• https://youtu.be/z5bNocDSyfg

• Atividades desenvolvidas pela Fundação


– Alimentos
– Plástico
– Fashion
– Mudanças climáticas

https://www.ellenmacarthurfoundation.org
• Segundo a Fundação Ellen MacArthur (EMF), o modelo
sistêmico da EC responde ao desafio global da limitação de
recursos, gera emprego, preserva o crescimento econômico e
reduz impacto ambiental. Substitui o conceito de “fim da
vida” através da restauração; enfatiza o uso de energias
renováveis, suprime o uso de materiais tóxicos que
inviabilizam o reuso e elimina resíduo a partir da inovação
em design, produção e novos modelos de negócio ”
• Design do produto:
– Design para reparo fácil
– Design para reciclagem
– Máxima funcionalidade: p. ex: troca por material
com menor impacto ambiental
• Contexto de políticas públicas na economia
circular:
– As politicas públicas possuem enfoque em gestão
de resíduos, enquanto que na economia circular
deve- se focar na não geração de resíduos.
•Incineração – materiais
combusiveis

•Disposição adequada
para materiais perigosos
não combustiveis
A EC busca dissociar o crescimento econômico do consumo de

recursos naturais finitos (não renováveis) – combustíveis

fósseis, metais e minerais. Na perspectiva de negócio, a

transição da EL para o modelo circular pode representar uma

oportunidade para reorganizar formas de produção e consumo

repensando a relação entre mercado, consumidor e recursos

finitos. Isto pode acontecer por meio de inovação em gestão e

operação, desenvolvimento de novas tecnologias e concepção e

implementação de novos modelos de negócio


• Apoiada pela transição para fontes de energia renovável,
o modelo circular constroi capital econômico, natural e
social. Ele se baseia em três princípios:
– Eliminar resíduos e poluição desde o princípio;
– Manter produtos e materiais em uso;
– Regenerar sistemas naturais
• A EC também se tornou atrativa em função de sua contribuição para o
alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Sustainable
Development Goals (SDGs) na medida em que o sistema industrial
proposto na EC apresenta medidas práticas para combater os danos
ambientais e preservar os recursos naturais. Logo, a adoção de um
modelo de negócio inovador, no qual as dimensões econômica, social e
ambiental permeiem toda a cadeia de valor do produto se caracteriza
como um promissor mecanismo a favor da sustentabilidade
• Os objetivos de desenvolvimento sustentável, conhecidos como 17
Objetivos Globais, são uma chamada de ação global proposta pela ONU
para acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar que todas as
pessoas tenham direito a paz e prosperidade.

(https://www.un.org/sustainabledevelopment/sustainable-developmen
t-goals/)
• Esta transição envolve agentes econômicos, como
empresas e consumidores, autoridades locais,
regionais e nacionais, além de organizações da
sociedade civil

O plano de ação da EC consiste em um conjunto de ações


segmentadas conforme as etapas do ciclo de vida do
produto. As iniciativas recobrem a cadeia produtiva, da
produção ao consumo, somando a etapa subsequente do
gerenciamento de resíduo e o incentivo para comércio
do material residual, ora considerado, matéria-prima
secundária. Um conjunto de políticas, legislações e
normas orientam a implementação do plano em escala
local
• a EC se distancia da visão limitada de uma economia
da reciclagem para um panorama mais amplo, que
deseja a eficiência no uso de materiais, eficiência
energética, gerenciamento da terra e proteção do
solo e gestão de recursos hídricos
Blocos construtivos Proposta de valor para Economia Circular

Cooperação entre parceiros para gerar vantagens na cadeia de suprimentos, apoio em pesquisa,
Parceiros desenvolvimento de produto, marketing, logística, transações financeiras, processos produtivos e
gerenciamento.
Atividades direcionadas para aumentar desempenho, aprimorar o design de produto, trocar de
Atividades
tecnologia, remanufaturar e reciclar.
Geração de valor por meio da escolha adequada do recurso, privilegiando materiais cíclicos, capital
Recursos
natural regenerativo ou restaurativo.

Proposição de valor Oferta de produto ou serviço de acordo com a necessidade do cliente, reduzindo inconveniência e
adicionando benefício. Produtos circulares requerem extensão da vida útil, capacidade de reuso, remanufatura
Segmento do cliente e reciclagem além de transformação de produtos físicos em entregas virtuais.

Relacionamento com
Produção sob demanda e prática de logística reversa.
cliente

Canais Capacidade de vender, entregar e se comunicar virtualmente.

Geração de valor a partir da mudança organizacional, da escolha de materiais, do consumo de energia


Estrutura de custos
e do comportamento de pessoal.

Fluxo de Receitas Geração de receita por serviço ou produto, leasing, aluguel ou por coleta de materiais pós-consumo.

Logística Reversa
Logística reversa incluindo estruturação de canais e relacionamento com o cliente.
(Sistema "take-back")

Gerenciamento de fatores internos e externos que afetam a adaptação dos modelos circulares. Fatores
Fatores de adesão internos como capacitação e motivação de pessoal e cultura organizacional. Fatores externos como
desenvolvimento tecnológico, políticas regulamentações, fator sociocultural e econômico.
• Lacy e Rutqvist (2015) trazem uma visão mais abrangente
do negócio de recuperação e reciclagem para a EC e,
condicionam o sucesso deste tipo de negócio a uma série
de atividades que, correlacionadas entre si, influenciam o
objetivo final; desenham o fluxo do modelo do negócio
com as seguintes etapas: consumo do produto, canais de
recuperação, reprocessamento, comercialização e novo
ciclo de produção. Ainda, apontam neste modelo três
variações de negócio: Ciclo fechado, Ciclo aberto e
Operação Lixo Zero.
No ciclo fechado o material residual é utilizado para a produção
do bem de origem
No modelo de ciclo aberto, após reprocessamento, o material é
utilizado na produção de um outro produto
Nas operações lixo zero, o resíduo recuperado na âmbito interno
de uma indústria é utilizado no seu próprio processo produtivo
ou negociado como insumo para outro fim.
CICLOS REVERSOS ABERTOS E
FECHADOS
EXEMPLOS DE CDR DE CICLO EXEMPLOS DE CDR DE CICLO
ABERTO FECHADO
Barreiras para o modelo circular
Barreiras para implementação da Economia Circular
Negócios não rentáveis mesmo quando outras
Rentabilidade
barreiras são superadas.
Eco
CapitaI intensivo Incerteza de capital intensivo e payback.
nômica
Tecnologia não disponível ou sem capacidade de
Tecnologia
escala.
Custos socioambientais não incorporados ao
Externalidades
preço do produto.
Infraestrutura física ou organizacional, como
Infraestrutura insuficiente transporte, comunicação ou gestão de resíduos
providas por agentes privados ou pelo estado.
Me Baixa quantidade de produção e aumento do
Baixa competitividade
rcado custo.
Informações imperfeitas ou assimétricas que
Informação imperfeita
afetam negativamente as decisões de mercado.
Incentivos contraditórios Objetivos distintos entre as partes.
Custo dos resultados ou transações com
Custo de transação
fornecedores e clientes.
Barreiras para implementação da Economia Circular
Conjunto de regulamentações ainda inadequada
Estruturas legais inadequadas em função de adequação a novos modelos de negócio

Re ou tecnologias.

gulatória Objetivos e metas mal definidos Interferência na estratégia da indústria.

Regulamentações existentes que dificultem


Consequências involuntárias
práticas de EC.
Ausência de habilitação no ambiente doméstico
Capacitação e competência
Soc ou no mercado.
ial Padrões enraizados de comportamento dos
Costumes e hábitos
consumidores e do mercado.
Enquete 3

O que evoluiu do conceito


“economia da reciclagem" para
“economia circular”?
(A) Pouca coisa, a economia da reciclagem já
prevê a redução do descarte de resíduo
em aterro sanitário, assim como na
economia circular;
(B) A economia circular prevê a eliminação
Alternativas dos resíduos e a poluição desde o
princípio. Não haverá resíduos para a
qual a alternativa falsa? disposição final.
(C) Na economia circular o conceito de
5 minutos para rever a gestão do produto “do berço ao túmulo”é
materia e responder ä substituido pela gestão “do berço ao
berço”
enquete
(D) Diferente da economia da reciclagem, a
economia circular visa a eficiência no uso
de materiais, eficiência energética,
gerenciamento da terra e proteção do
solo e gestão de recursos hídricos.
https://neitec.com/blog/logistica-reversa-na-economia-circular/

LOGÍSTICA REVERSA
LOGÍSTICA REVERSA NA PNRS
“Instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado
por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados
a viabilizar a coleta e a restituição
dos resíduos sólidos ao setor “destinação de resíduos que inclui a
empresarial, para reutilização, a reciclagem, a
reaproveitamento, em seu ciclo ou compostagem, a recuperação e o
em outros ciclos produtivos, ou aproveitamento energético ou outras
outra destinação final destinações (...) de modo a evitar danos
ambientalmente adequada” ou riscos à saúde pública e à segurança e
a minimizar os impactos ambientais
adversos”
Oobjetivo
O QUE ÉdaLOGÍSTICA
logística reversaREVERSA?
é aumentar o ciclo de
vida do material processado pela indústria, diminuindo
a geração de resíduos descartados no ambiente e a
exploração de recursos naturais.
● Planejamento
● Implementação
● Controle do fluxo
● Armazenamento de materiais
● Serviços
● Informações desde o ponto de consumo até o
ponto de origem.
PIRÂMIDE INVERTIDA
● Quanto mais no topo da pirâmide, mais valor é
possível recuperar em um resíduo. Quando
não se consegue utilizar a primeira opção,
passa-se para a segunda, tenta-se a terceira e
vai seguindo até que, ao incinerar ou aterrar
um resíduo, o valor a ser retornado é mínimo.

● O objetivo é retornar o máximo de valor que


um resíduo possui e, para retornar este valor, é
necessário estruturar uma rede de logística
reversa garantido que as atividades sejam
coordenadas buscando a otimização dos
recursos para minimizar os custos envolvidos
nesta cadeia.
MOTIVADORES
A LR tem três motivadores, ou seja,
existem três justificativas para
implementá-la sendo elas:
● Aspectos econômicos
(possibilidade de recuperar
valor)
● leis governamentais que forçam
a sua implantação
● mercado que agrega a pressão
dos consumidores, gerando uma
imagem corporativa.
LOGÍSTICA REVERSA NA PNRS
A lei da Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS), por
meio da logística reversa,
passou a responsabilizar, de
forma compartilhada, os
geradores de resíduos e o
poder público; assim como os
fabricantes, distribuidores e
importadores de produtos
que produzem resíduos.
BENEFÍCIOS E DESAFIOS
VANTAGENS:

● Prevenção do descarte
inadequado
● Marca com imagem
sustentável
● Redução de custos com
matéria prima
● Conscientização dos Bragança Paulista

consumidores
BENEFÍCIOS E DESAFIOS
DESVANTAGENS:

● Conflito de interesses
● Adequação de indústrias para
reaproveitamento
● Custos / ganhos a longo prazo
● Falta de acesso às PNRS e informações sobre
logística reversa
Enquete 4
Qual a relação entre Logística
Reversa e Economia Circular?
A. A logistica reversa é uma
forma de gestão de
negócios semelhante ao
modelo de economia
Marque a circular;
resposta correta
B. A logistica reversa é uma
(2 minutos) ferramenta necessária
para a implantação do
modelo de economia
circular.
LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL
● No Brasil, o conceito de logística reversa foi introduzido antes da
promulgação da Lei nº 12.305/2010. Entre 2000 e 2009, segmentos
específicos como embalagens de agrotóxicos e de óleos lubrificantes, pneus,
dentre outros, implementaram sistemas de logística reversa com
abrangência em vários estados brasileiros.

● Em 2011, o Ministério do Meio Ambiente instaurou o comitê orientador


para a implementação de sistemas de logística reversa junto aos setores de
descarte de medicamentos, embalagens em geral, embalagens de óleos
lubrificantes, eletroeletrônicos e lâmpadas fluorescentes.

● A logística reversa é obrigatória por força da Lei nº 12.305/2010, que foi


regulamentada pelo Decreto 7.404/2010.

● Desde que haja viabilidade técnica e econômica para a sua implementação,


todos os produtos industrializados terão que implementar sistemas de
logística reversa no Brasil.
LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL
Existem, alguns produtos que são
explicitamente citados na Lei e, por isso,
obrigados a estruturar sistemas de
logística reversa:
● agrotóxicos e suas embalagens;
● pilhas e baterias;
● pneus;
● óleos lubrificantes (resíduos e
embalagens);
● lâmpadas (fluorescentes, de vapor
de sódio, mercúrio e de luz mista);
● produtos eletrônicos e seus
componentes;
● produtos comercializados em
embalagens plásticas, metálicas ou
de vidro.
LOGÍSTICA REVERSA NO RIO DE
JANEIRO
Lei nº 8.151, que institui o sistema
de logística reversa de
embalagens e resíduos de
embalagens no âmbito do
território fluminense, de acordo
com o previsto na Lei Federal nº
12.305/2010 e no Decreto Federal
nº 7.404/2010.
LOGÍSTICA REVERSA NO RIO DE
JANEIRO
● As empresas que produzem, importam ou comercializam embalagens ou
produtos embalados no Rio de Janeiro devem promover e financiar
campanhas de conscientização ambiental para que os consumidores
façam a separação correta e destinação adequada das embalagens.

● As mesmas serão responsáveis por gerenciar e financiar o sistema de


logística reversa das embalagens proporcionalmente à quantidade de
materiais que coloquem no mercado em âmbito estadual. Além disso,
deverão declarar anualmente o quantitativo de embalagens colocadas no
mercado fluminense e o percentual encaminhado às indústrias de
reciclagem.
ESTUDO DE CASO: CÁPSULAS
NESPRESSO
• https://youtu.be/31tDJ-_LmFA
• https://www.nespresso.com/centro-de-recicla
gem/tour-virtual
https://youtu.be/31tDJ-_LmFA
• Pneus
• É muito importante que o descarte de pneus seja feito nos
lugares adequados, com responsabilidade. Caso contrário,
eles podem causar problemas de saúde pública. Um exemplo
disso são as epidemias de dengue que ocorrem em todo o
país.
• De acordo com a Resolução nº 416/09 do Conselho Nacional
de Meio Ambiente (Conama), os fabricantes e importadores
de pneus novos, com peso unitário superior a 2 kgs, precisam
coletar e dar destinação adequada aos pneus sem utilidade
existentes no território nacional.
• Como exemplo de empresa que pratica a logística reversa de
pneus temos a Bridgestone, que recolhe os pneus que não
servem mais para uso e destina a uma empresa que os picota
e utiliza os fragmentos na fabricação de pisos ou borracha de
vedação.
• Baterias automotivas e pilhas
• O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA)
entende que o descarte de baterias automotivas é uma
questão pública, por isso, formulou a Resolução nº
401/2008. O objetivo dessa norma é reduzir os impactos
negativos causados ao meio ambiente pelo descarte
inadequado de pilhas e baterias.
• A Resolução diz que os fabricantes ou importadores dos
produtos de baterias automotivas e pilhas deverão:
– Promover a formação e capacitação dos profissionais que
atuam no recolhimento dessas mercadorias, como os
catadores de resíduos.
– Ensiná-los sobre os processos de logística reversa, além da
destinação ambientalmente adequada.
• Eletroeletrônicos
• O Ministério do Meio Ambiente (MMA) enxerga a logística reversa
como um instrumento para a aplicação dessa responsabilidade, em
relação ao ciclo de vida dos produtos.
• Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, inscrita sob a lei nº
12.305/10, ficou instituído que a responsabilidade da gestão do lixo
deve ser compartilhada entre:
• Fabricantes;
• Importadores;
• Distribuidores;
• Comerciantes;
• Cidadãos.
• Os fabricantes e importadores são responsáveis pela destinação dos
produtos e suas embalagens. Já os comerciantes e distribuidores
deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou aos importadores.
• O setor é bastante promissor, mas existem muitos desafios a serem
superados no país e no mundo. De acordo com o site da Organização
das Nações Unidas (ONU) no Brasil, em 2017, o mundo já tinha 50
milhões de toneladas de lixo eletrônico – um dado bastante
representativo, sendo que o setor ainda é mal explorado.
• Óleos lubrificantes

• Apesar desse cenário positivo para o futuro, a quantidade extraída da


produção de petróleo ainda não é suficiente para atender à demanda
do país.

• É por isso que é necessário importar óleos lubrificantes. O material


pode ser reaproveitado se for refinado. O processo é muito vantajoso
para o meio ambiente como para redução de custos, já que não há
necessidade de importar-lo novamente.

• A Resolução nº 362/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente


(Conama) regulamenta o descarte de óleos lubrificantes de maneira
responsável. A norma diz que qualquer óleo lubrificante usado ou
contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação final, de
modo que não afete negativamente o meio ambiente.
• Lâmpadas fluorescentes
• As lâmpadas fluorescentes apresentam algumas substâncias que podem ser
perigosas para o meio ambiente e para a saúde pública, assim como o
mercúrio. Apesar disso, o descarte desse produto no país é bastante
preocupante.
• Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), 250
milhões de lâmpadas fluorescentes são produzidas no Brasil por ano e apenas
5% delas são recicladas.
• Como a situação é delicada, foi criado um acordo setorial a fim de implantar o
Sistema de Logística Reversa de Lâmpadas Fluorescentes de Vapor de Sódio e
Mercúrio e de Luz Mista. A norma foi publicada no Diário Oficial da União
(DOU), em 2015. O documento diz que o ciclo de vida dessas mercadorias é
de responsabilidade de todos os envolvidos no processo.
• Cada um possui tarefas específicas no processo, segundo o acordo setorial. Os
fabricantes e importadores, por exemplo, devem dar destinação final
ambientalmente adequada a todas as lâmpadas descartadas. Agora, os
distribuidores e comerciantes precisam receber as lâmpadas que precisam ser
desfeitas e armazená-las temporariamente de forma ambientalmente
adequada.
• Por fim, os geradores domiciliares serão responsáveis por acondicionar as
lâmpadas e separá-las de outros resíduos sólidos. Essa ação assegura a
integridade do material, além de entregá-las nos pontos de entrega.
Bases do Desenvolvimento Sustentável
A engenharia é o caminho para se minimizar ou
controlar a poluição e a degradação ambiental até
que sejam compatíveis com o nível de
desenvolvimento pretendido pela sociedade. Este
controle deve ser atingido por meio de medidas
preventivas, em contraposição às medidas corretivas.
Bases do Desenvolvimento Sustentável
• Deve ser atingido um equilíbrio entre
objetivos conflitantes, ou seja, de
compatibilizar o aumento do conforto
individual e a conservação ambiental.

À viabilidade técnica e econômica de uma obra


de engenharia, adicionou-se a viabilidade
ambiental
(SLAM → EIA, LP, LI, LO)
ENQUETE 5

Qual o papel da engenharia para alcançar


o equilíbrio entre os três vértices?

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