Plano Diretor de Resíduos e Efluentes
Plano Diretor de Resíduos e Efluentes
Plano Diretor de Resíduos e Efluentes
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MISEL ENGENHARIA LTDA.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL - SMS
PLANO DIRETOR DE RESÍDUOS E EFLUENTES
PO-SMS-018-633
Emissão: 17/08/2011 Revisão: 0 Página 2 de 11
ÍNDICE
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MISEL ENGENHARIA LTDA.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL - SMS
PLANO DIRETOR DE RESÍDUOS E EFLUENTES
PO-SMS-018-633
Emissão: 17/08/2011 Revisão: 0 Página 3 de 11
1. OBJETIVO
Este Plano tem por objetivo o estabelecimento de diretrizes para o manejo, armazenamento, coleta e
disposição de resíduos e efluentes gerados, reduzindo e/ou coibindo as ações no intuito de minimizar
seus impactos ambientais.
2. APLICAÇÃO
Aplica-se aos serviços a que se refere este Contrato nas seguintes localidades:
● Frentes de Obras
● Escritórios da Sede da Empresa
3. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
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Gerente de contrato
● Prover todos os recursos, humanos, materiais e financeiros, necessários à implementação deste
plano.
Demais colaboradores
● Agir de acordo com as diretrizes deste plano.
5. TERMINOLOGIA
● ACONDICIONAMENTO
Disposição de resíduos de forma ordenada e criteriosa a fim de minimizar impactos á saúde e
segurança das pessoas e/ou ao meio ambiente, objetivando também a sua separação segura para
reutilização, reciclagem ou encaminhamento para destinação final.
● ATERRO CONTROLADO
Consiste na compactação dos resíduos no solo, dispondo-os em camadas e cobrindo-os
periodicamente com solo ou outro material inerte, com menores exigências para proteção
ambiental e cujas recomendações técnicas são mais simplificadas quando comparadas ao Aterro
Sanitário.
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Aterros especiais, construídos com técnicas rigorosas de forma a garantir a disposição final
ambientalmente correta dos resíduos industriais Classe 1.
● ATERRO SANITÁRIO
Local para disposição de resíduos domésticos, sem causar danos ou riscos á segurança e saúde
pública, minimizando os impactos ambientais, utilizando princípios de engenharia para
confiná-los á menor área possível e reduzi-lo ao menor volume possível, cobrindo-os com
camada de solo na conclusão de cada jornada de trabalho ou intervalos menores, se for
necessário.
● BAIA
Construção de paredes sólidas, de madeira ou alvenaria, com parte coberta, piso
impermeabilizado e espaço aberto no lado frontal para entrada de veículos e/ou pessoas. Local
usado para segregar, acondicionar e acumular diferentes tipos de resíduos, inclusive com espaço
separado para resíduos Classe I (perigosos).
● COLETA SELETIVA
Operação de recolhimento e segregação de resíduo.
● COMPOSTAGEM
Processo biológico para tratamento de resíduos sólidos biodegradáveis, em especial os resíduos
vegetais e madeiras inservíveis.
● CO- PROCESSAMENTO
Ocorre quando um resíduo é queimado num forno que atende a outro uso. Essa pratica é muito
comum usando forno de fabricação de cimento, face as altas temperaturas que ocorrem em seu
interior.
● DISPOSIÇÃO FINAL
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Acumulo temporário de resíduos, logo após a sua geração, de forma separada, para facilitar o
recolhimento seletivo e minimizar os riscos á saúde e segurança dos trabalhadores e que deve ser
realizado de acordo com a Norma Brasileira (NBR) ABNT 12235.
● EFLUENTES
Descartes líquidos gerados por processo e atividades.
● ETDI
Estação de Tratamento de Despejos Industriais.
● FONTE GERADORA
Toda atividade ou processo capaz de produzir resíduo.
● INCINERAÇÃO
Processo de queima de resíduos sólidos de todo tipo, inclusive Classe 1.
● INERTIZAÇÃO
Tratamento de resíduos perigosos, transformando–os em inertes.
● PONTO DE ACUMULO
Local identificado para armazenagem de um determinado resíduo na frente de serviço, para
posterior recolhimento para a baia.
● SMS
Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
● RECICLAGEM
Atividade de aproveitamento de resíduos como insumo de processo em função distinta da
original ou na mesma função com alteração de suas características físicas e/ou químicas.
● RECOLHIMENTO
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Encaminhamento de resíduos para confinamento em recipientes (saco plástico, cesto, tambor,
lixeira, caçamba, baia, etc).
● REDUÇÃO NA FONTE
Busca pela minimização do uso de materiais tais como: embalagens e/ou protetores ou a sua
substituição por biodegradáveis antes do seu envio para a obra ou para as frentes de serviço.
● REPROCESSAMENTO
É o retorno do resíduo ao processo produtivo, como matéria.
● RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduos no estado sólido e semi-solido, que resultam de atividades da obra, inclusive
determinados líquidos (efluentes industriais/lodos) cujas particularidades tornam inviável o seu
lançamento na rede pública de esgoto ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica
(NBR 10004).
● RESÍDUOS
Concepção abrangente que designa descartes de materiais sólidos, líquidos e gasosos.
● REUTILIZAÇÃO
Aproveitamento de material retirado do processo como resíduo, na mesma função e sem
alteração de suas características físicas e químicas.
● SEDIMENTO
Qualquer material mais denso que água, assim como lamas, lodos, rocha, brita, seixo, areia, ou
barro carreados para o interior de um corpo hídrico.
● TRATAMENTO
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Processo ao qual o resíduo é submetido com a finalidade de alterar suas características físicas ou
químicas objetivando o seu reaproveitamento ou eliminação / atenuação de seu potencial de risco
de gerar efeitos indesejados ás pessoas, instalações ou ao meio ambiente.
6. INVENTÁRIO DE RESÍDUOS
Na planilha Inventário de Resíduos FQSMS 251 são discriminadas as informações sobre os resíduos
gerados quantificados. Neste documento constam: o número do manifesto de referência, data de emissão
do manifesto, empresa subcontratada para o recolhimento, o tipo do resíduo, sua classificação, a
quantidade descartada, unidade de medida, tipo de acondicionamento, tipo de tratamento, empresa
subcontratada para o transporte e para a disposição final.
7. GESTÃO DE RESIDUOS
Caracterização de Resíduos
Todo material gerado durante as atividades das equipes de construção, e considerando inservível, foi
criteriosamente classificado, de acordo com a NBR ISO 10004, conforme abaixo:
● RESIDUOS NÃO INERTES (CLASSE IIA) – São aqueles que não se enquadram nas
classificações de resíduo da Classe I ou da Classe IIB como combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade da água.
● RESIDUOS INERTES (CLASSE IIB) – São aqueles que solubilizados em água não alteram
suas propriedades, somente aspecto e sabor.
Papel/papelão AZUL
Plásticos VERMELHO
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Vidro VERDE
Metal AMARELO
Madeira/serragem PRETO
Resíduos perigosos/contaminados LARANJA
Resíduos orgânicos MARROM
Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde BRANCO
Resíduos não recicláveis CINZA
Estes coletores estão em local de fácil acesso, sem contato direto com o solo e tampados.
Destinação
Todos os resíduos gerados são destinados para o galpão de resíduos da RECAP acompanhados de guia
de destinação emitida pela fiscalização.
8. GESTÃO DE EFLUENTES
Identificação de Efluentes
Efluentes sanitários dos banheiros químicos situados nas obras,
Efluentes dos banheiros e vestiários localizados no canteiro de obras,
Coleta e Transporte de Efluentes
São recolhidos pela própria rede da Refinaria.
Tratamento e Descarte de Efluentes
As atividades previstas da Empresa não geram efluentes industriais. Os efluentes domésticos
provenientes dos banheiros químicos que podem se utilizados nas frentes de trabalho são descartados
pela própria empresa fornecedora dos banheiros.
9. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
As emissões atmosféricas dos veículos a diesel, equipamentos, motores a diesel, são medidos através de
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Escala de Ringelmann e somente são aceitos até o padrão no. 2 da referida escala. Esta medição é
realizada mensalmente nas frentes de serviço.
A escala de Ringelmann é escala gráfica para avaliação colorimétrica da densidade da fumaça. Esta
Escala apresenta seis padrões de variações de tonalidades que transitam do cinza claro até o preto.
10. MONITORAMENTO
Todo resíduo gerado é monitorado pelos manifestos gerados no seu descarte. Os dados são organizados
na planilha Inventário de Resíduos e são tratados como indicadores estabelecendo-se a relação entre
quantidade de resíduo gerado e HH de trabalho.
● Pilhas e baterias são armazenadas em coletores de cor laranja especiais e identificados. Quando
cheios são levados a uma agência do banco Santander onde são despejados nos coletores
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apropriados chamados Papa-Pilhas. O Papa-Pilhas do Grupo Santander Brasil recebe toda e
qualquer pilha ou bateria portátil com medidas até 5x8 cm, incluindo carregador e aparelho
celular. Os consumidores depositam o material em coletores certificados e uma empresa
especializada, a ADS Logística, faz o transporte seguro do conteúdo até a Suzaquim, empresa
localizada em Suzano, região metropolitana de São Paulo, que se encarrega da reciclagem. Na
Suzaquim, as pilhas e baterias são desencapadas e os metais, queimados em fornos industriais -
todos dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes. No processo, são obtidos
sais e óxidos metálicos, que servem de matéria prima para indústria de refratários, vidros, tintas,
cerâmicas, entre outros.
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