Apostilas Nutmed - Nutrição Clinica 1 - Parte 1
Apostilas Nutmed - Nutrição Clinica 1 - Parte 1
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Nosso oompromisso
SUMARIO
Assunto página
1. Nutrientes 0í
2. Metabolismo dos Macronutrientes 04
3. Vitaminas 24
5. Biodisponibilidade de minerais 43
6. Metabolismo de água e eletrolitos na saúde e na doença 46
7. Energia, Neçessidades Nutricionais e Métodos de Avaliação 51
[email protected]@ffi.fuffi
NUTRIENTES ProÍ. José Aroldo Filho
[email protected], br
6§§S.r$Ã# F r-Slr?f
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Tabela 1: Resumo da
A atividade Gl é regulada por mecanrsmos neurats e a) O controle neural da atividade secretória e contrátil
hormonais. consiste de um sistema localizado na parede intestinal -
sistema neryoso entérico - e de um sistema externo de
fibras nervosas (SNA). De acordo com a composição do quimo, têm-se estímulos através de neurotransmissores.
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Como principais nutrientes absorvidos no intestino têm-se: inteiro - glicose, galactose, ácido ascórbico, aminoácidos,
(Chemin) glicerol, ácidos graxos, monoacilgliceróis, ácido fólico,
biotina, ácido pantotênico, zinco, potássio e cobre.
.} Duodeno: aminoácidos, ácidos graxos, {. lleo; inteiro - cloreto de sÓdio;
monoacilgliceróis, monossacarídeos, dissacarÍdeo proximal - potássio, dissacarídeos, isomaltose,
-- lactose, vitaminas A e B, glicerol e cálcio; maltose, trealose e sacarose;
.1. Jeiuno: proximal
- vitamina A e B, ácido fólico, Íerro, distal - 812+Íalor intriseco, sais biliares
dissacarideolactose; * Todo ieiuno e íleo: vitaminas 81, 82, 83, 86, D, E, K,
distal - dipeptídeos, dissacarídeos, isomaltose, maltose, iodo, cálcio, magnésio e fósforo.
trealose e sacarose; * Cólon: água e biotina (síntese).
_
METABOLISMO DOS MACRONUTRIENTES Prof. José Aroldo Filho
goncalvesÍ[email protected]. br
1, de acordo com a solubilidade: albumlnas, globulinas e 1.de acordo com a cadeia lateral:
histonas. - apolar: glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina,
fenilalanina, triptofano, metionina e prolina.
2. de acordo com a função biológica: - neutra: serina, treonina, tirosina, asparagina, cisteína e
- enzimas: quinases, desidrogenases; glutamina.
- ptns de estoque: mioglobina e ferritina; )
- ácida: ácido aspártico e ácido glutâmico.
- ptns regulatórias: ligadas ao DNA, hormônÍos; i,,,, t I
- básica: histidina, lisina e arginina.
- ptns estruturais: colágeno e proteoglicanos;
- ptns de proteçâo: lg; fatores de coagulação; t,, 2, nutricionalmente:
- ptns de transporte: hemogtobinas e tipoptn$ ,
- ptns contráteis: áctina e túbülina: , i" *r, - ; .lndispensáveis
* Histidina
* lsoleucina
:lfi,?fI' ,, , ,',r
*Fenilalanina r
*Treonina
.l.Triptofáno :
*Valina
.Dispensáveis
*Alanina
*Acido aspártico
*Asparagina
.!.Acido glutâmico
.l.Serina
.Condicionalmente lndispensáveis
*Arginina
' *CisteÍna
iJqaâÂo p*Étdtca
*Glutamina
' .rêiioiná .
-#-ç*r-
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-:.*á*é_i
i +PrôliÀà
*Tirosina
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E*lr!íüarB ÉrÀiiíruÍü ftrtfthrff; E4{EitEm VALOR BtOLOGtCO DE pROTEíNAS (KRAUSE)
FrtíÍ*rl* würgtdi.rh ürdrrls q-urt
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{f,;"*'"*J\ ,,.. ProteÍnas tem bom valor biológico quando elas possuem
todos os aminoácidos essenciais em proporções
l,Ê&â,ryd S;/
l§ apropriadas. Produtos animais (carne, leite e ovos) são
fontes de proteína de bom valor biológico.
ç.e++i!s râSʧÍrêâ ütf.o*}Êítqusâdil 0*ril'rÉaersr*ráaw»
8aw Proteínas de mau valor biológico são proteínas
ffi deficientes em um ou mais aminoácidos essenciais.
í{d*rdlr*êm . Produtos vegetais, em geral, contem proteÍnas de mau
tll*dÉ'#íel&tr*r*€q
lltrr*dftn*r* s
valor biológico.
aa Eiüsflüs âsCdídará
Fig. 5: Estruturas e co Leguminosas com soja, feijões, grão-de-bico, ervilha,
lentilha, são deficientes metionina, embora as proteínas de
AMINOÁCIDOS leguminosas oleaginosas (soja, amendoim e etc.) se
aproximem mais dos produtos animais. Nos cereais o
Os AA são precursores de hormônios, ácidos nucléicos e aminoácido limitante é lisina.
subunidades monoméricas, desse modo, são as unidades
básicas das ptns.
PROCESSAMENTO E DIGESTIBILIDADE - fase intestinal (pH alcalino): ocorre término da digestão -
40% AA e 60% di e tripeptídeos.
DESNATURAÇÃO
Especificidade das enzimas digestivas
A desnaturação promove a linearização da cadeia .Quimiotripsina: Tyr, Trp, Phe, Met, Leu
peptÍdica, aumentando a digestibilidade. Agentes .Elastase: Ala, Gly, Ser
desnaturantes:pH, solvente, pressão, irradiação e .Carboxipeptidase A: Val, Leu, lle, Ala
temperatura. .Carboxipeptidase B: Arg, Lys
.Pepsina: Tyr, Phe, Leu, Trp
FATORES ANTINUTRICIONAIS .Tripsina: Arg, Lys
c o MpEeMÉr$'rÀnt roÃue 0ÉÉ ÊotEIhr.A i,(c-H E M I N & A proteína de transporte de peptídeos na membrana
*uu basolateralpermiteotranSportepor'difusãofacilitada.
.,!i'tiiiN,l,
';,
Os di e tripeptídeos absorvidos são digeridos no citossol
dos enterócitos liberando AA na circulação porial, ou
utilizados pelo enterócito.
BALANÇO NITROGENADO
**f,oaçao ,*ror"****.ouu,
DIGESTÃO PROTEICA
Fig. 7: Turnover protéico - processo normal, essencial,
Cerca de 70 a 1009 são provenientes da dieta e 35 a 2009 denominado balanço nitrogenado (BN) que
por síntese endógena (turnover endógeno). A perda fecal ó corresponde à diferença entre nitrogênio ingerido e
de 1 a 29 de N2 diários. excretado.
Os aminoácidos podem ser classificados, de acordo com a Tabela 4: Vias não protéicas de utilização de resíduos
de aminoácidos {CHEMIN
HEMIN & MMURA)
. Glicogênicos à alanina, asparagina, aspartato, cisteÍna, AA PRECURSORES PRODUTO FINAL
glutamato, olutamina, gliciàa, prolina; sérina,'arginina, Triptofano Serotonina, ácido nicotínico.
histidina, metionina, 'treonina e valiná à são Tirosina Çatecolaminas, hormônios
metabolizados em piruvato, o-cetogÍutarato, oxaloac€tato. da tireóide, mêlanina.
fumarato ou succinil-CoÀ; Lisina Camitina
. Cetogênicos ) teucina e iisina :
captados e metabolizados ..p.e.!q músc.ufo esquolátiÇo,,'.' alpêrdada lisina biodisponÍvel pode ocorrer, após
liberando o-cetoác.idp,si:que.po.9-e.,m - er libêráüoê pela.l. aquecimento moderado na presença de açÚcares
circulação sangüínea a partir dà célula muscular, enquanto reduiores, tal como no processamento do lerte, resultando
outros podFmrlil §êi,1.i!iiogd,o,s . ell-1.. i. outros .,,,t,ecjdô§; em compostos não aproveitáveis. Essa reação é
denominada reação de Maillard,
b) sob condiçÕes de aquecimento a elevadas
No in]iêld dtíjriê§tado-,déáejum, a glicogenóli§ê heÉática é temperaturas; na presença de açúcares ou lipÍdeos
reteúánle,#àia a ma'.ii1ü ião da glicemiâ à fpo§ênese o oxidados, as protelnas dos alimentos podem se tornar
diminuída, lactato (ciclo de Cori) e glicerol (hidrólise do resistentes à digestão, diminuindo a disponibilidade de
trigttcerídeo) e AA são utilizadp.s na ifoimação..de glicose nutrientes.
(gliconeogênese). Cabe ressaltar que o ciclo glicose- c) quando a proteína é exposta a tratamento com álcalis,
alanina, nó qual o carbono o o nitrogênio retornam ao lisiná e cisteína podem reagir entre si formando
f[gado nq...f.grma de ala niíá, sô iorna; li#â ivia iúetaból ica lisinoalanina, composto que pode ser tóxico.
d) em condições de ôxidação; tal como o uso de dióxido de
,., .., enxofre, resulta a perda de metionina da proteína.
'o"
Com protongámento do jejum, ocorre diminuição
acerupa di1i;,çjÍfl,çnnlre.sq ;uêii.gli sgsi+i thep"ático e o
orsaÊi§#Íiji;1p..fi,a. r rdepêndên!ê, dà .gticonêogÊnese
hepática à Éártil dê glicerol, tactato e.AA
METODOS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE PROTEICA A SBAN (1990) recomenda prudente oferta protéica
SEGUNDO KRAUSE de origem animal para não mais que 30 a 35% da
ingestão total de proteína.
* PDCAAs: escore de
aminoácidos corrigido pela
digestibilidade da proteína. Considera a capacidade Proporção de energia proveniente das proteínas da
da proteÍna em fornecer aminoácidos essenciais nas dieta:
quantidades necessárias paz crescimento e
manutenção. Características do qruoo % VCT
FAO/OMS 1985 '10
- 15
PDGAAs= SBAN (1990) B - 10
mg AA essenciais/g de proteína reÍerência Populações que vivem em condições 10-12
adversas (SBAN, 1990)
sendo, TD: índice de digestibilidade (para corrigir o
ldosos com ingestão energetica 12-14
escore).
reduzida (SBAN, 1990)
(Nfecal DRI 10 - 35
TD=Ninqerido - - Nfecal endóqeno) x 100
Ningerido
1.de acordo com a localização da carbonila: A sacarose é chamada de açúcar invertido (pois por
- aldose: carbonila no inÍcio da cadeia carbônica. Ex.: hidrólise resulta em partes iguais de glicose e frutose).
glicose, desoxirribose, galactose, manose e ribose. Parece possuir um efeito sedativo, por estimulação da
- Cetose: carbonila no segundo carbono. Ex.: frutose, produção de serotonina. O mel é um açúcar invedido.
ribulose e xilulose.
- oliqossacarídeos (2 < n < 10): principais: maltodextrina,
2. de acordo com o número de carbonos: inulina, oligofrutose, estaquiose, ciclo-hetaamilose. Com
- trioses: 3C - gliceraldeído e diidroxicetona. exceção da maltodextrina, os oligossacarídeos são
- tetroses: 4C - eritrose e treose. resistentes à digestão.
- pentoses: 5C - ribose, arabinose, xilose, xilulose e
ribulose. A rafinose, encontrada no açúcar da beterraba, é um
- hexoses: 6C - glicose, manose, galactose, frutose e trissacarídeo feito de galactose, glicose e frutose.
sorbose.
,., ] ,A pçlgqltlose é um tetrassa.carídeo composto por duas
3. de acordo com o grau de polimeráliàâÇêo (riú:mêlô dêr '§Alá sas,'§nose e fruÍos. E encontrado em leguminosas
e na abóbora.
':i::;:t,t ::=..=.' :=,,': 'i.:=i:-:::l': lti:, .-
- m o n o s s a c a f i_d,eps I ( n *í )i',,!.â.ixo,.. §CI !|J! q1ffi . 3 a .,
0 O dextrano e o levano são produtos bacterianos estruturais
carbonos, unídade I ftiô6;..óiêml ôné,*ãó,;,l.rOm oütras derivados de açúcares, inclusive sacarose e maltose.
s u b u n d adeê i Glicosê,.;gâIag-Íog;p-; f ;ú$6;.;1a§'ósê, ri bose e
i
desoxirribose são o§ mals comuns. . - polissacarídeo (n>10): também conhecidos como CHO
complexos. São eles: amido, polissacarídeos ôão amido
- Glicose é, o mâior',rnonog§actr'iffio ri,êÍilsôntrado no (fibras 'alimentares - pectinas, gomas e celulose) e
organismo. A dextrose é a glicose produzida após hidrólise glicogênio.
- Frutose e lchamada de levulose eé encontrada nas A ligação glicosídica ea ligação covalente entrê as
frutas, meÍ e no xarope dê,milho;rr;Dietâ:6;rcm alio teor de unidãdàs de monossacarÍdeo. E sempre denominada por
frutose ,(em . coniunto com outros .fatores) poderia uma letra grega (o ou B) dependendo da posiçáo dos
euii.ttffi h,pá"ra oiübliteg tipo 2 e síndióme metabólica. átomos de H e da hidroxila (-OH) do carbono 1. E
-'Íj:;çAlâgí0§Ui;,0 1, U,16po fl0§;;i mon=õ§Sacaiideos de essencial para entender a digestibilidade de CHO.
inÍtpÉitâíi§â nfi lt cnonáli. EiL$ pohtrg'ila e m. pio-d utos lácteos
comQina$,g'Cem;;a,i§li0g.,s§i;Lh ife-ffi âid-ê:;;lãffi s:e..Alguns 4. de acordo com a digestibilidade:
lactentes nasoem com uma, incapacidade de - digeriveis; câpazes de sôfrer digestão. Amido, sacarose,
metabolizar galactose,,. condição': -'denomínada lactose, maltose e isomaltose.
galactosemia. , ",1, 'i
'j; - parcialmente digeríveis: potencialmente digeríveis, mas
não sofrem digestão no intestino delgado, por exemplo,
A mbéfi Hâôi dêpHí:dâ U§iíin$Íll lrià':pâra en trar
s a l a ctos e ta amido resistente.
nas células e e fosforilada em gàlactoseil-fosfato e - indigeríveis: incapazes de sofrer digestão por enzimas
convertida a glicose-6-fosfato eÀtiando'rira glicólise. dfges,tivas humanas. Polissacarideos não-amido (fibras),
oligossacarídeos e amido resistente.
As oses ribose, xilose e arabinose não oionem na forma
livre nos alimentos. São derivados de pentosanas das Segundo DAN WAITZBERG, os principais carboidratos da
frutas, ácidos nucléicos de produtos cárneos e frutos do dieta são de fontes de milho, trigo, arroz, batata, cana-de-
mar. São raramente encontrados livres na natureza e açúcar, beterraba e leite, como segue na figura abaixo:
estão tipicamente ligados em formas di- e polissacarídicas,
m,lhâ cana-d*açücar
'!riâ0 bslêffabâ
ârr0a
bslâle
I
i
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Ps§àsecúr{de âírrldô
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Ollso*§eüâílds íerope dÊ oiicoaa
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Ol*rsr*Íid§ m᧧6â
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lrffisrc*rrdâ
i
glhôrê
I
t
s.*rílsl
Fig 8: Principais CHO da dieta Segundo DAN WAITZBERG
FIBRAS ALIMENTARES NA NUTRIÇAO HUMANA promove efeitos fisiológicos benéficos, incluindo laxação,
(CHEMrN & MURA) e/ou atenuação do colesterol do sangue, e/ou atenuação
da glicose do sangue".
Segundo Chemin & Mura: "A fibra da dieta é a parte
comestÍvel das plantas ou carboidratos análogos que são Nesse sentido, a fibra alimentar pode fazer parte da
resistentes à digestão e à absorção no intestino delgado categoria de alimentos funcionais, pois interfere em uma
de humanos, com fermentação completa ou parcial no ou mais funções do corpo de maneira positiva
intestino grosso.
Os componentes da fração fibra alimentar estão presentes
A fibra da dieta inclui polissacarídeos, oligossacarídeos, em especial, grãos integrais, vegetais e Írutas.
Iignina e substâncias associadas à planta. A fibra da dieta
s,p trdqtis§ ui'nurui,t.-àrinl[áiár:ês podem ser Os beta-glicanos estão presentes na aveia e na cevada.
Os beta-glicanos são altamente solúveis em água.
9iÍ[ei "*:
-'#iUéticaSl',1,CHO$riij, diseríüêiç e lignina, iiitrísecos e As ligninas estão intimamente ligadas à hemicelulose e
provavelmente à celulose. São polímeros aromáticos de
,
alto peso molecular. São hidrofóbicos e altamente
- runuiolaÍgl Ónos-áá diger:iveis isoladgs, comr efeitos resistentes à hidrólise no intestino delgado e bactérias do
risiolósíoo§:beT.f'|
,u*.$r,lanff , ,+,, cólon. Presentes em sementes comestíveis, como
linhaça.
a
I,
- totais: somatório de fibras dieteticas e Íuncionais.
Ceras e cutina estão presentes na superfície da parede
As Íibras tamuem'pOOd se1 obJldas ;n.ggstglqentâ, pefá celular. Extremamênte resistentes à digestão.
hidrólise da sacarose e,iaiu idg+lmêjf t(FCIS.),.bü pêlâ
hidrólise do amido resistente (málffiextiina re*js!en1é), Os frutanos, inulina e FOS, estão presentes na maioria das
dietas e podem §er encontrados no alho, cebola, aspargo,
A celulose é o polissacarídeo mais abundante da naturezá, almeirão, endívia, chicória, alho poro, alcachofra, trigo,
é um polímero de glicose unido por ligações beta 1 )4, centeio, yacon, mel e banana.
possui alta força mecânica eé constituinte da parede
celular. Os principais galactooligossacarídeos são estaquiose,
rafinose e verbascose, encontrados em leguminosas.
A hemicelulose está relacionada ou associada à celulose e
é preferencialmente solúvel em meio alcalino, constituída Rafinose ) açúcar de beterraba.
por xilanos, mananos e xiloglicanos. Também unidos por
ligações beta 1)4. A hemicelulose constitui a espinha Amido resistente é a soma de amidos e produtos de
dorsal da célula vegetal. degradação do amido que resistem à digestão e á
absorção de indivÍduos saudáveis.
As pectinas estão presentes na lamela média da célula
vegetal. Encontrada em cascas de frutas cítricas e na Existe em quatro subtipos: AR1 - ligado à matriz celular e
polpa da maçã. São os polissacarídeos mais complexos da presente em grãos e sementes moídas; AR2 - grânulos
parede celular. nativos, presentes em alimentos crus, AR3 - amido
retrogradado (tratamento térmico e posterior refrigeração)
Tem a capacidade de absorver água (solúvel) e formar gel. e AR4 - amido modiÍicado termicamente ou quimicamente.
Em sua composição é rica em ramnogalacturanos e
arabinogalacturanos, altamente solúveis em água e Gomas e mucilagens são de origem vegetal e podem ser
principais constituintes da matriz celular, classificadas em extrato de algas (ágar, furcelarana,
alginato e carragenana); exsudatos de plantas (goma
arábica, Gatti, tragacante e karaya) e gomas de sementes EFEITOS BENEFICOS EM HUMANOS RELACIONADOS
(locuste, guar e psyllium). A FRAÇÃO FIBRA- segundo DAN (2009)
EFEITOS BENEFICOS EM HUMANOS RELACIONADOS Segundo DAN (2009), os produtos de metabolismo
A FRAÇÂO FIBRA bacteriano das fibras incluem:
1. Velocidade de esvaziamento gástrico e capacidade de - AGCC: acético, butírico e propiônico: os mais importantes
absorção. O consumo de fibras viscosas promove atraso da fermentação bacteriana (bactérias probióticas) das
de esvaziamento gástrico e conseqüente saciedade, além hemiceluloses e
pectinas. São removidos do lúmen
de menor velocidade de absorção de nutrientes, como intestinal por dlfusão iônica e facilitam a absorção de sódio
glicose e lipídeos. e potássio ("salvamento colônico").
.j" {{.ril._,!I*rl lí
Ilb"l3 7: Local de ação e efeitos benéficoí
lntestino Delgado (diminui velocidade de trânsito) vs. cólon (aumenta velocidade). "-
10
EFEITOS METABOLICOS DA FRAÇÃO FIBRA, SEGUNDO DAN WAITZBERG (2009)
ffiÍffftffiá tuix*rsl
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ilfidl#vx!{dler*§ fu**w ç* miuril d* .§}tw$* d* fiuqü kcffiian*, r*$lt*lrciÊ *rÍi r*d**ça fi,* *tiv{dãd* Í}stsbôiliê
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tauepátôiôgiás§9g.undo.DANWAlTzBERG(2009).atençãoà
aplicabilidade no trataments, fllg-!é. êô"ã-mq,nfvl ê doenças cárdiovascülares, lgmblan{o q1e a atuação em doenças
cardiovasculares quê pelmitiu o êstabelecimento da lngestão adêquada (lA) de 149/1000kcall
Ooenôâi üúiovasculares, Deste modo, a ÓRl determinou quimo ácido no duodeno, tem-se estímulo da secreçQo de
médiá de consumo de 14gl1000kcal consumida com secretina, para tamponar o pH e a presenÇa de lipÍdeos e
objeüvo de reduzir risco óronáriano. resíduos protéicos estimula a secreção de CCK, que
' estimula a secreção de enzimas pancreáticas.
_,
.r,-!l§Ç oA§Fo DRATQ§ (KRÂUSE)
I
Ê,rP-rgs
á;i,ãi'áil;;.i déláticOgenioi. .::i ,-,.:,,i.: , A amilase pancreática, que digere os produtos de digestão
Cana-de-açúcar, beterraba, abacaxi são e outras frutas Na primeira porção do duodeno, a amilase pancreática e
glicosidades sintetizadas pelos enterócitos liberam os
fontes de sacarose (a sacarose compreende sóy" ào.
cHo totais da atimentação). Leite e derivados ráã ionlái de glicose' frutose' maltose' isomaltose e
l"t191ot alfa-limite. Quanto maior
de lactose (10% do restante dos cHo alimentar).
dextrinas a disponibilidade de
CHO na borda em escovam maior a síntese de
o amido ó constituído por dois tipos de cadeia: linear transportadores e enzimas'
(amilose - 15 a 20% amido) e ramificada (amilopectina -
il
Na borda em escova tem a presença das enzimas lactase CHEMIN & MURA (2011) - A carga gticêmica (CG) é
(LPH), sacarase-isomaltose (Sl) e maltase-glicoamilase definida como a medida de elevação da glicose diante do
(MGA), dispostas respectivamente da regiãõ apical â consumo de uma alimento específico em uma refeição.
criptas.
CG=gdeCHOxlG/100
Os resíduos de glicose e galactose são transportados pelo
SGLT-1 (sodium glicose transporter 1), que promovem o Assim, a C-G ajusta o valor do lG com base no TAMANHO
transporte ativo de glicose e galactose mediante presenÇa DA PORÇAO do alimento CONSUMTDA.
de sódio e gasto de ATp. Os resíduos de frutose são
transportados por difusão facilitada, via GLUT-5 (com Exemplo: cenoura: lG alto (92); a CG de uma porção de
grande dependência de absorção mediante outros CHOs meia xícara e baixa (6).
na luz intestinal). Tabela 10: Séries para lG e Carga Glicêmica (CC)
também apresentada na CHEMIN & MURA.
-
IG cc
ALTO >70 >_20
MEDIO 56a69 11a19
BAIXO <55 <10
IG cc
Máoâ 40 6
Bâtata assada 85 26
Meca nis mo,,dê iâbsorç-ê9 Arroz inteoral 50 16
Cenouras 92 Ã
Cereal de milho
íruorcr cltcÊMtco :
Suco de làrania
92
50
24
13
Páo ouro 7? 25
Índice glicêmico (lG) é definid'ô comó!o aumento da área
Batata chios 54 11
sob .a curva da glicemia em'rrespostâ' a uma dose Bolo 54 15
padronizada de carboidrato (S0S, ém um pàrÍodo de 2h
industrializado
após consumo), isto é, a resposta dá óurva de glicemia
acima do nível de §lícose sangúÍnea eln,jejum.
Açúcar refinado 58 r)
(sucrose)
Aredita-se que dietas que monrtoram o lG sejam
aplícáveis .em indivÍduos sáudáveis, obesos, DM e Aplicabilidade do lG ) devem ser considerados três
píncrprôs:
hlflerlipídêmiCos, umà vêz que sabe-sô qu'e o consumo de
dietas de alto lG iirovocaríam maior liberacão de insulina
.A dieta deve conter conteúdo de moderado a alto em
pelas células beta pancreáticris, com tuíçõ-ês de estímulo CHO;
de enzimas: como ac'etil:CoA e HMG CoA redutase, .Ter baixo teor de lipídeos saturados;
envolvidáÉ na §Íntese de ÀG e colêsterol, râspectivaitrente. .A cada refeiçâo escolher í alimento de baixo lG em
além de inibir a ienzima lípase hormOnici ' .sensível, detrimento de um de alto lG, ex.: maçã no lugar de
banana.
.::::,
Alem do preparo, processamên,o * ,rrrr"ramenlo, são FPara isso, deve-se determinar a porcentagem que cada
fatores que influenciam o lG: |{.mg,nto fornece em relaçáo ao total de CHb da refeição
.ConcentraÇão oe rrutosl Jo alimento; ,,=..,,, ,=,,, .i11.r,ii1: ;; (E1);
.Concentraóão de galactose do alimento; i ':::" rr'r:::' lMultiplicâr o valor obtido anteriormente pelo lG de cada
.Presença de fibras viscosas (goma guar, àlimento da refeição (82), e
B-glicanos); !Somar os valores obtidos de cada alimento na
.Presença de inibidores de amilase: lectinas e fitatos, etapa
.Adição de proteínas e lipídeos à refeição; anterior.
.Relação amilopectina/amilose.
DrsTRtBUtÇÃO, ARMAZENAMENTO E MOBIL|ZAÇÃO
De acordo com a OMS classifica-se:
DE CHO - CHEMIN & MURA
- baixo lG - lG <60;
Após período absortivo, a glicose plasmática deve ser
- moderado lG - 60 < lG < 85;
rapidamente distribuída, uma vez que a sua oxidação é a
- alto lG: lG >85. principal fonte de energia para a maioria das celulas.
BAIXO MODERADO ALTO
.Feijão .Mandioca .Beiju -GLUT-1
.Lentilha .Farinha de .Batata
) carreador existente nas hemácias, as quais
.Grão de bico mandioca .Pão francês
dependem exclusivamente da glicose para o seu
.Ervilha .Macarrão metabolismo. Ocorrem também em outros tecidos como
.Pão de forma coração, cérebro, rins, adipócitos, fibroblastos, placenta e
.Farelo de .Canjica .Farinha de retina.
trigo .Arroz integral milho
.Milho verde .Curau .GLUT-2
.Polenta
) carreador presente principalmente no fígado e
nas células beta-pancreáticas. Tem uma afinidade por
.Milho extrusado glicose menor o que
.Arroz oolido
o GLUT-1, sendo ativa apenas no
período pós-prandial. Pode transportar galactose, manose
t2
e frutose, A habilidade de transportar frutose é vista As moléculas de Gli6P podem seguir dois caminhos:
apenas em GLUT-2 e GLUT-5. armazenada ou utilizada.
.GLUT-3 ) expressa em maior quantidade no cérebro' rim O armazenamento de glicose em humanos é feito na
e placenta, além dos espermatozÓides. forma de glicogênio em dois lugares: muscular e hepático.
O glicogênio muscular é Íonte de energia apenas para
-GLUT-4 ) o mais importante transportador sensÍVel a contração muscular, jê o glicogênio hepático é responsável
insulina: adipócitos, mÚsculo esquelético e músiulo por manter glicemia em estado de jejum ou entre
cardíaco. refeições, uma vez que o fÍgado é o único que possui a
enzima glicose-6-Íosfatase, capaz de retirar o fosfato da
.GLUT-S à expressa principalmente no jejuno, mas Gli6P, liberando glicose para a corrente sanguinea
também nos rins, músculo esquelético e adipócitos, na (glicogenólise).
microglia e na barreira hematoencefálica. Possui baixa
afinidade por glicose e é o principal transportador de A glicogênese é considerado um dos mecanismos
frutose. responsáveis pelo controle da glicemia. A síntese de
glicogênio é estimulada pela insulina.
.GLUT6: localizado no
iejuno e semelhante ao GLUT2;
GLICOGÊNIO
-GLUT7: transporlador de glicose hepática microssÔmica, O glicogênio corresponde a cadeias ramificadas de glicose
com alta afinidade pela enzima glicose-G-Íosfatase. e é armazenado nos músculos e fígado.
.GLUT-1 0: transporta glicosê êil:'iÍí§âtJií, ç;,'ÉânôIeag,,.É, A d.egradação de glicose pode ser iniciada logo apÓs a sua
sensível à insulina. Está associado aó'DM tipÔ 2. captação ôêiüiái, quando é Íosforilada à Gli6P ou a partir
de suas reservas. Em seguida, as moléculas podem ser
.GLUT-12: não caracterizado, presente coração, em degradadas, em processo denominado gllcólise. O
intestino delgado, próstata e tecidos sensíveis à insulina. processo de formação de energia (ATP) envolve glicólise
(citoplasma), ciclo de Krebs e cadeia respiratória
.HMIT: transportador de mioinositol acoplado ao H+, no (mitocôndria).
cérebro.
Deg rad aç áo cito ssol i ca
CONTRAÇÃO MUSCULAR VS CAPTAÇÃO DE GLICOSE
Tem sido descrita como glicólise anaerÓbica (sem 02) que
A contração muscular otimiza a captação muscular de na ausência do 02 tem como produto final o lactato.
glicose, o que trouxe à tona reflexões sobre a
aplicabilidade do exercício físico na prevenção ou no Na degradação citossolica, pode-se observar a síntese de
tratamento do DM. 4 moléculas de ATP, a partir da fosforilação do ADP,
porém são gastos duas moléculas de ATP logo no início
ARMAZENAMENTO DA GLICOSE (GLICOGÊNESE) da glicólise, considerando saldo energético da glicolise 2
ATPs de energia.
Assim que são captadas pelas células, as moléculas de
glicose são convertidas em glicose-6-fosfato (Gli6P), A degradação citossólica, embora tenha pouco saldo
mecanismo que mantém a permanência deste nutriente no energético, pode ser indispensável para algumas células,
espaço intracelular. como as hemácias, pois estas não possuem mitocôndrias,
e para as células do músculo esquelético, quando em alta
atividade.
13
Atenção: pacientes com deficiência de piruvato quinase
(converte piruvato em lactato) pode ser risco para anemia
hemolítica, pois o excesso de piruvato formado impediria a
ressíntese de NAD, provocando sobrecarga metabólica e
morte celular.
T4
de 1309 para indivíduos acima de 1 ano de idade, 1759 BIOQUíMICA E METABOLISMO DE LIPíDEOS
para gestantes e 2109 para nutrizes.
TIPOS DE LIPíDEOS
CARBOIDRATOS E BIOSSÍNTESE DE ACIDOS GRAXOS
Ll$tu* aknp*er
O Ciclo de Krebs é considerado um dos principais motivos
de integração entre o metabolismo dos macronutrientes. .Arrd*$ $rsxü§
ÉrwÁ*res ryrufe.r d,*ttͧe dê *fi-e§ $ür*É wfl §ffiǧtS
A formação de Acetil-CoA no início deste ciclo pode ser a MÕn$SlíÊ*rfráos, diâ§*Êííseffi " trÇlircrídw
chave para a biossíntese de ácidos graxos e triglicerídeos. Çerec ás{sre* da áffis graxte ço+n ahodip d* aliÚ Báffi fld§cikÍ
Est.erBs de â§:Êrd (pôí e8ííPlo, úster d6 Çolêsêít}{}
A síntese de AG a partir de Acetil-CoA envolve:
- carboxilação da Acetil-CoA em malonilCoA; üs*er *ão eg&rol {por *xaanpta poÍmitato do r$inaâ ldstcl§# ds
- síntese de AG a partir de malonilCoA. vilBrnená AI)
Ll$d*oa noetPcetae
Em humanos, o consumo excessivo de CHO e calorias, Fil§@i&ffitorç,H+esdÊ ecis§ ksf&k§, âçt$+ts gJâ.xÕs euíi§
simultaneamente, parece promover ganho de peso basc nêtrAçSruda
corporal, principalmente por meio da redução da lipólise, e Sfçsrofusb&ídiw [pur oxorut@, hciklfig, *efee.{e&
não por meio de uma significativa elevação na síntese de plaamd@rogl
ácidos graxos a partir da cadeia carbônica de CHO ÊÃeü€e*ülieídw {I»r: troa$o, e§lingon*§linü§}
ingeridos em excesso. #fsffiprfdnm mnryçcrsã d* *c*Ú*+ graroc*, Ífi§nܧs8Eârü§üs ê
ü&& befis n*iroçmc?sdt tpr *oel$pl*, §Br§hrofiÍd6d6,
POLTALCOOTS (KRAUSE) grnglwiffi*" mrar{da}
liÊrynüM.Iss piÍlhd⧠& lip§ão* F*nÍrtu
US&oevaríadw
§stÉ{$,s @ axE{fl$+§. ode§{Fml, Yi!.â$[$e ü, sal* biliere§J
fr{&Írú*f Á, §" ff
Fig 131Tipos de segundo KRAUSE.
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segundo KRAUSE,
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São lipídeos alipáticos, contendo glicerol, 2 moléculas de O principal lipÍdio sintético é o TCM. Apesar de ocorrerem
AG e um radical fosfato. A função do fosfolipídeo é formar naturalmente na gordura do leite, óleo de coco e palmeira,
a bicamada lipídica das membranas plasmáticas das são produzidos comercialmente (óleo TCM) como um
células animais. Atuam como emulsificantes, tanto que subproduto na produção de margarina. Fornecem
estão presentes na bile. 8,25kcal/9,
O tipo de ácido graxo interfere na fluidez da membrana, Lipídios estruturados incluem o oleo TCM esterificado com
que deve ter a consistência de gel. Uma baixa proporçâo um AGE, em especial W3. Os substitutos de gordura
de PUFAS na membrana plasmática, quando comparada possuem VCT variados e utilizados na redução de peso.
com o teor de saturados, pode tornar a membrana mais Caprenina fornece Skcal/g e a olestra e carragenina
sólida e menos fluida, o que compromete a sinalização fornecem 0kcal/9. Os monoacilgliceróis e diacilgliceróis
celular. são utilizados como emulsificantes e contribuem para as
propriedades sensoriais da gordura, Fornecem -Skcal/9,
Sabe-se que os fosfolipídeos presentes nas membranas
da retina e dos neurônios são ricos em W3, em especial PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS LIPÍDEOS, SEGUNDO DAN
EPA e DHA. Estes podem ser introduzidos pela ingestão (200e)
de ácido alÍa-linolênico ou pela ingestão de EPA e DHA.
t7
-Fornecimento de energia (9,3kcal/g); AG essenciais e LIPOPROTEiNAS
vrtaminas lipossolúveis;
-Combustível energético armazenado para condições de As lipoproteínas são as moléculas de transporte de
jejum (95% na forma de TG); lipídeos pelo organismo, de forma que quilomícrons
-Proteção mecânica e manutenção de temperatura transportam os lipídeos dietéticos, o VLDL, rico em
corpórea, triglicerídeos, transporta lipídeos endógenos. O IDL é
-Síntese de estruturas celulares, como a membrana remanescente do metabolismo de VLDL. Ao passo que o
plasmática; LDL e o HDL transportam colesterol.
-Síntese de hormônios;
-Mediadores intra e extracelulares da resposta imune; - LIPOPROTEINA APOPROTEINA
Participação no processo inflamatório e no estresse QM A1, 848, C2, E
oxidativo. VLDL 8100, c1, c2. c3, E
IDL 8100, c1, c2, c3. E
DIGESTÃO DOS LIPÍDEOS LDL B1 00
HDL2 41. E. A4
O processo digestório de lipídios se inicia no estômago por
HDL3 41. A2. A4.C1. C2. C3. D. E
ação FISICA (propulsão, retropropulsão e
mistura), LD(a) B'100. (a). C3. E
importante para e emulsificação, e po.r ação ENZIMATICA
(ação das LIPASES LINGUAL E GASTRICA). LIPASES Tabela 12: Tipos
Tipos de lipoproteínas
lipop sequndo
sêg G
MURA.
LINGUAL E GASTRICA )emulsificação e quebra dos
TCMs.
cLASSIFTCAÇÃO OnS DTSLTPTDEMtAS
Após ingeridos, os lipídeos, ao alcançgreniliolrduodenô, ,
- Corpos cetônicos
Nos mamiferos, o Acetil-CoA produzido pela oxidação de
AG e pela quebra de AA cetogênicos pode ser convertido
em corpos cetônicos, que serão utilizados como fonte de
energia via ciclo de Krebs e cadeia respiratória em outros
tecidos.
1 | hlh+É@J c(tu,^n:
, ,+ 6 b{r'1wár^* " rgrr.,lx
O termo corpos cetônicos refere-se a3 compostos:
acetona, beta-hidrobutirato e acetoacetato.
l8
ao seu gasto. O excesso de corpos cetônicos pode levar à nas fezes, deste modo, utiliza-se colesterol endógeno para
acidose, como acontece na cetoacidose diabética, a produção de novos sais biliares e tem-se a redução do
colesterol. O fÍgado passa a expressar mais receptores de
Os corpos cetônicos economizam glicose obtida da LDL-C e deste modo reduz o LDL-C sérico, reduzindo o
gliconeogênese, privilegiando o gasto de gordura em risco de DCV.
relação à proteÍnas do corpo. Eles provêm da beta-
oxidação dos ácidos graxos e ocorre na mttocôndria dos NECESSIDADES NUTRICIONAIS
hepatócitos.
Recomenda-se no mínimo 15o/o do VCT sejam
São carreados pelo sangue e utilizados como fonte de provenientes de Iipídeos em geral, porcentagem que deve
energia pelo coração, musculatura esquelética, cérebro ser aumentada em 20o/o nas mulheres em idade
(passam a barreira hematoencefálica) e produzem 26 reprodutiva. lndivíduos ativos não obesos podem obter até
moléculas de ATP por corpo cetônico oxidado, saldo 35% do VCT em gorduras totais, sem ultrapassar 10% de
semelhante à glicose (32 AfPs). AGS. A ingestão de colesterol não deve ultrapassar
300m9/dia.
ATENçÃO - (DAN WATTZBERG)
Recomenda-se no mínimo 3% do VCT de ácidos graxos
Sua utilizaçáo não é possivel
pelas hemácias, que essenciais. Por riscos de toxicidade, recomenda-se no
não possuem mitocôndrias, nem pelos hepatocitos, máximo 10o/o do VCT de ácidos graxos polinsaturados.
pois possuem enzimas que impedem sua oxidaçâo.
DAN WAITZBERG ) Recomendação da Associação
Ap.q1gana do Coração (AHA), para um indivÍduo
sâüüé.V§!r::2,:
309ô,õú'menos do VET, sendo:
<107o de AGS (para doenças coronarianas , <7%)',
20 - 23% de AGPI e AGMI;
<300mg de colesterol/dia.
l9
Fig. 17: Consideraçôes sobre AGCC.
20
18: Consi sobre TCM.
ü{xp*ll**l* * pr*unç* * li$** Êe{Hr*Btisx * dt* r,l'i.l hi{i*r*çpal* t;* *hrm{$* inl*sti**{.
l*&rrer."de,u & tran6+*rll W {8f;tllJ*d p*íá \*?t tf" *tivi;*: na n:lrat rni{u,, rc,,,:§
g}*trr*Ee"**
$xrff.tÊã{ífl8fit{ * rg* r@** r;:v,rif ;+J,l lsrtq** & lryrcr rrlm*#à rye *o *xddos rfíí t8ild{ts p*,,{*uas
ltar *m,u*r,:,lr n* íiç**t ffi *t t«d* il içi$
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{!ffÍx** t}ífur g3ri iaix, ,:r**** fuÉH;*r *lr**r**,rc** d,*l Íjil{tffi fuili§${"
F*s..:re *íst'to Cc *iw**l krsufitwcl: f,Í,,rÍ,:.é:,{* {riÍ,r,ra
$àdrrlt**tÍ*lrt*SÀls{g{*,*,à,*+:r4*r.*à+r:,:f ir{,fr erl44a6çÍrreUtíiif lí{,ür{ã,1,
F*rtnt*t*l iniuçfu;tl, ,t.ü i-,:il1ç.tN:+,1 ll"rthr.r,,. ri -1 i i\ írn{índ* l*;": }ir?, k'lt-í/- rm s";*; iir:rufuq,fu
fk;&+ea
21
19: Con sobre ácidos aturados de cadeia -W3eW6.
*m+ç+.J a:r& #í,a.iin*i*,:rtt. diEiilc f{fl9õffiri.}fffi;Ír:. «i&; **qür.3i*rt;*àr.4q* ,}rr, jrr dc{m**u+nortq *u*wnl.r** fr* * *p*,f
r* 3 &c uh ryir. h'âs,<a * & earu{a çmn rtp'r hi; {càk$& truta, çadffira. #$ü...íi} {s,,i * qdr*. *6"*m. -ç-§h - #
'J+ '}fib w"-i
'it-:::1:*rw.,rÍrs
t*kd*rm lfi*rris{ * íl,:qm* S* awah*lu} * f'.:ç::r,' ;,,.., rJ*sft"itr.*i
ir{rrft*r,ll, t$r *}**lxll*içi*s iflr#5},#;í$i*tli,* # í*i§*tri*n$sí, tr,i#\*ttt*, tfl}i*»t{ffi.
i,l***irG* & rif*:{§,}.t i**n iâ$h*
'u''.à
i.:lt*:si hiíii;r xlnrinra, +ll*li* htlt,ll * *lmtttl,q#+ *yt {Íi.i#*{ $;i*r,}}.
ilíi*,,,* çirÍ*;r d* pímr**1, k:rufi*#r.,ria ;ta*r**tk;* rg*ni**.
I,r;**rrr d'* i:rtrÉÍ** l*ytcà, &erqx r*}kea, S* {r*fur" #?;t;iry$ r *p*x* trrpr,li
u,l iii'r:'si);:,,*ri* ird*rlin*i, ..*i.ix*q)lrt íi*í*tâ.i1" Ítr11,*I**.
i:.+1{iü#s*t*ilms*i l i:iitr,ht*rliffiflt*l*irxmi*.
' .-a{{j rr..,rld{ iir,:rr ti :.*:r :.ii
: 'ftsr :,'.Ídtt;:: :i,1;.,rrfl'll 1.',{{Hirjr .r: {I&+ r} . r:i;,,frá., ;,, ',., {a;,gqr*j,. : ;':;#XlJ,Hn.., r,:,r1X*" p: . (l(..::::"}Itj }a
22
sobre ácidos os monoinsaturados - W9.
Necessidades de Macronutrientes segundo Krause. Esta tabela de necessidade é de acordo com as DRls
de2002. O consumo protéico é baseado em 1,59/kg para lactentes; 1,1g/kg para crianças de 1 a 3 anos;
0,95g/kg para crianças de 4 a 13 anos; 0,85g/kg para indivíduos de 14 a 18 anos, 0,89/kg para adultos;
1,1glkg para grávidas de acordo com o peso pré-gravídico e nutrizes
23
VITAMINAS Prof. José Aroldo Filho
gonca [email protected]. br
As vitaminas são uma classe de compostos orgânicos Pode reagir com AG, formando ésteres de retinol e oxidar-
complexos encontrada em pequenas quantidades na se em aldeído (retinal) ou ácido retinóico.
maioria dos alimentos. São essenciais para o bom
funcronamento do corpo e possuem funçôes de coenzima Pode ser derivada de carotenóides: alfa, beta e gama-
e antioxidante. carotenos, além da criptoxantina.
Com base no fato da deficiência afetar ou não a saúde, vai Características biolóoicas importantes:
depender da magnitude, onde tem-se os seguintes - lnsolúvel em água;
estágios de deficiência : - Degradados pela luz, estáveis no calor e à cocção.
1) Preliminar: quantidade insuficiente na dieta, afetada
pela biodisponiblidade ou aumento das necessidades; A atividade de vitamina A em mamíferos é dada pelo
2) Deficiência bioquímica: redução do conjunto de retinol e pelos carotenóides (PP o betacaroteno).
vitaminas. Detectado por exames bioquimicos;
3) Deficiência fisiológica: aparecimento de sintomas não KRAUSE: Medida de ingestão dietética de referência
específicos, como perda de peso, fraqueza e fadiga;
4) Deficiência clinicamente manifesta: associada a O teor de vitamina A dos alimentos é medido em
sintomas específicos, como anemia. equivalentes de retinol.
Os três primeiros estágios sãg contrecidos .como ,i. , '1 1êquivalente de retinol = lmcg de retinol
deficiência latente ou marginal de úÍamina ou d"eísnutrição',
subclinica t'
i. 1,,. ,
r'r,
#ili ,. 12mcg de
|;tacaroteno
].,.'Í!,
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS'i 3,33U1 de atividade de vitamina A
il v r A,Ml
t
f$,,fr,ii tt
i,iÍ Os retinil ésteres devem ser hidrolisados pela enzima
retinil éster hidrolase na borda em escova, reesterificados
no enterócito, transportado via quilomícrons, via linfática,
para rins, músculo e fígado. Do retinol absorvido, 80 a g0%
ficam depositados nas células de Kupfer no fígado, na
forma de éster de retinil.
'
., ",
Fígado e rins possuem enzimas para converter retinol em
ácido retinóico, que é importante para células epiteliais.
.|.:
ésteres tle retinil - PTl.l caroterróitles - PTH
I or* PTN
I
I
I Acirlos 11axos
J
Retinol calolerróides
\.*/
Rêtinol +-- Relinal F- §arolenóiÍles
ü MUCOSA INTESTIHAL
Relinil - ácido graxo
\íã,,.-r""--l
I
Retinol
24
dentes e ossos. Atua ainda na sÍntese protéica e de - lnsolúvel em água;
membranas celulares, além de proteção de barreira - As vitaminas D2 e D3 são destruídas rapidamente pela
mucosa (ácido retinóico). luz, oxigênio e ácidos. Compostos cristalizados são
relativamente estáveis.
Visão: fotorreceocão em bastonetes (visão noturna) e
reaÇões cromóforas nos cones (sentido da cor à luz A vitamina D circulante é proveniente dos alimentos
brilhante), ingeridos, mas também pode ser sintetizada pela pele a
partir da ação dos raios UV a partir do 7-desidrocolesterol
Nos processos de desintegração da rodopsina e (presente nas glândulas sebáceas).
isomerização do retinol, ocorre liberação de energia que
ativa o nervo óptico, promovendo excitação nervosa que Tanto vitamina D absorvida pelos alimentos quanto a
propicia a visão. produzida pela pele são transportadas no plasma pela
ação da PTN de ligação de vitamrna D (PLD), até o fígado,
Deficiência: quando há diminuição do retinol circulante, a no qual é transportada em vitamina D ativa. Locais de
reconstituição da rodopsina torna-se mais lenta, armazenamento de vitamina D e de suas formas ativas:
ocasionando cegueira noturna (nictalopia), que é a Íorma fígado, pele, cérebro, ossos e outros tecidos.
mais precoce da hipovitaminose A.
A maior parte da vitamina D é estocada no fÍgado como
A deficiência também causa falha na sÍntese protéica e na 25-hidroxicolecalciferol [25-OH-D3], que é transportada
diferenciação de células ósseas. para os rins para tornar-se BIOLOGICAMENTE ATIVA,
chamada 1,25 diidroxicolecalciferol [1 ,25-(OH)2-D3] ou
A deficiência de ácido retinóico promove diminuição da CALCITRIOL.
diferenciação das céluIas epiteliais basai§.;i,Ç!Ir,e.álulâ§
produtoraé de muco, deste mode., a carênciâiiÍé,, rrúnáiâ à luu solôr
Os sinais de toxicidade são observados quando os niveis KRAUSE: Medida de ingestão dietética de referência
de Vitamina A séricos (Retinol sérico) do de 75 - 2000U1
RE/100m1. As unidades preferidas para quantificação de vitamina D
são os microgramas (mcg) de vitamina D3. As unidades
Sinais de hipercarotenemia incluem o depósito de internacionais (Ul) são utilizadas para quantificar a
carotenóides nas superfÍcies mucosas e palmares e vitamina D total.
plantares.
lmcg Vitamina D3 = 40Ul vitamina D3
B)VITAMINA D
As DRls para a vitamina D são estabelecidas para atingir
Entre as várias formas de vitamina D, encontra-se a as necessidades corporais quando uma pessoa possui
vitamina D2, ou ergocalciferol, que é formada a partir de exposição solar inadequada.
alimentos de origem vegetal, e a vitamina D3 ou calciferol,
que é sintetizada pelo próprio organismo a partir do Supõe-se que o adulto normal obtenha vitamina D
colesterol. suficiente pela exposição solar e ingestão eventual em
pequenas quantidades nos alimentos,
Precursores naturais: ergosterol eo 7-desidrocolesterol
(esteróides). FunÇões: mineralização óssea, auxílio na absorção de
cálcio (lembrando que a absorção de cálcio também está
Características biolóqicas importantes: relacionada ao conteúdo do mineral na dieta).
25
- estimula a absorção ativa de cálcio (estímulo da pTN de
ligação do cálcio - PLCa) na borda em escova; a fosfatase Foram identificadas inicialmente cinco Íormas de vitamina
alcalina também pode sofrer ação da vitamina D; E: alfa, beta, gama e delta tocoferóis e os tocotrienóis. São
- estrmula o sistema de transporte ativo de fosfato no TGI; insolúveis em água.
- associado ao PTH, regula os níveis de cálcro séricos,
- Age na reabsorção renal de cálcio; O acetato de alfa-tocoferol é mais estável no ar, umidade e
- Provável papel na regulação das células beta- presença de ácidos e bases fortes. E estável ao calor, mas
pancreáticas e secreção de insulina. instável à luz.
26
As menadionas (K3) são compostos sintéticos que Possui função coagulante que pode eliminar o efeito de
possuem atividade biológica superior a K1 e K2 (3 a 20 drogas anticoagulantes cumarÍnicas (warfarina). ApÓs
vezes superior que as vitaminas K1 e K2) e sua absorção estabelecimento da dosagem de warfarina, o paciente
não depende dos sais biliares e normalmente é trabalhada deve manter seu padrão alimentar constante, e mudanças
na ração animal. no uso de suplementos ou alterações
alimentares/alimentos enriquecidos em vitamina K devem
ser comunicadas à equipe.
YELTEÍAISVEEDE:FÍ]LI]I-]§]:TS FIBRÂDIETETICA
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
it-toJ
rl
flLÕ0rJlilúllÂ
I
BACr PRoBro
K3
§UPLEtvlEllT§
I
A)T\AM|NA (81)
Ir
NEilÁoUHOilA
temperatura, a menos que o pH seja inferior a 5. pH > 7 à
perda de atividade biológica. E denominada vitamina
1l I
{,J I
\i,
MEilÁDt0ilA
antineurítica (ação no SNC).
27
Beribéri infantil . Agudo:
(2- 5 meses) - debito urinário diminuido;
A niacina é absorvida no intestino, a qual é convertida em
- choro excessivo, gemido fraco e
nicotinamida-adenina dinucleotídeo (NAD) e nicotinamida-
queixoso;
- insuficiência cardíaca. adenina dinucleotídeo fosfato (NADP) no fígado
. Crônico: Aproximadamente 60% do NAD formado pode ser
- constipação e vômitos; encontrado no interior das células.
- irritabilidade;
- músculos sem tônus; Funções: As desidrogenases que participam das reações
ctanose de glicólise, oxidação de cetoácidos, AG e AA dependem
dos co-fatores NAD e NADP.
Fontes: carne de porco magra, germe de trigo (principais
fontes), vísceras, carnes magras, feijôes, ervilhas, gema Deflciência: lesões graves que atingem parede de TGI e
de ovo e peixes. sistema nervoso central. Na pele provoca eritema,
despigmentação em membros inferiores (MMlls) e
Toxicidade WAITZBERG (2009) ) rara. superiores (MMSSs), conhecidos como /uyas de pelagra.
Hipersensibilidade e reaÇões anafiláticas são possíveis
quando a tiamina é dada em doses excessivas, Na mucosa gástrica provoca acloridria, gastrite, estomatite,
repetidamente, via parenteral. glossite, interferindo diretamente no processo digestivo e
absortivo desse órgãos, exibindo sinais clínicos como
B) RTBOFLAVTNA (82) vômitos, alternâncias entre constipação e diarréia.
,:
28
E o grupo prostético de transaminases, que removem o THF ) formação de purinas e consequentemente DNA e
grupo alfa-amino de alanina, arginina, asparagina, ácido RNA.
aspártico, cisteína, isoleucina, lisina, fenilalanina,
triptofano, tiroslna e valina. Folacina e 812 são necessários em células de alta
atividade celular, ou seja, de alto poder de replicação,
E um conjunto de três fatores: piridoxina e seus derivados como células de medula óssea.
piridoxamina e piridoxal. E estável ao calor em meio ácido,
relativamente instável em melo alcalino e muito tnstável na Assim, tanto a deficiência de folacina quanto de 812
presença de luz. Congelamento ) perdas de alé 20% no podem ocasionar anemia megaloblástica.
teor.
O ácido fóliço e a forma mais simples dos folatos. A
Absorvida por difusão simples e quanto menor o pH, ativação é dependente de niacina.
melhor a retenção e absorção.
Problemas de absorção, como doença celÍaca e o excesso
Funcão: papel no SNC. Atua no metabolismo de lipídeos, de consumo de álcool podem afetar diretamente a
na estrutura da fosforilase e no transporte de AA através retenção desta vitamina e sua biodisponibilidade.
da membrana celular.
O ácido folico está presente na Íorma poliglutamato, e
Há diminuição do teor de ácido araquidônico nas deve ser quebrado por enzimas pancreáticas e de mucosa,
membranas plasmáticas, em especial em hepatÓcitos, formando compostos na forma monoglutamato, assim, a
quando há deficiência de piridoxina. folacina pode ser absorvida pela mucosa por transporte
ativo, dependente de glicose ou por difusão.
Atenção: excesso de leucina pode-,-,.aurnentq(, l§.
necessidades de piridoxina. Caso 1ãg aqo4teçs pp-.,d ilêVâ!:, :,,,,Ê$ i|áfiêmia megaloblástica e alterações em TGl.
a deficiência de niacina.l,amb.é.m.$, ,4,g;envâ|vi qil1p, ,qê.. -âlteiaôão no.' metabolismo do DNA, resultando em
'conseqüências rnorfológicas múltiplas em células,
envolvendo celulas, de medula, enterócitos, vagina e colo
- contraceptivos orais é,atcoôt à predispôe à dêficiêncià uterino.
29
- baixa absorção no intestino delgado, dependendo apenas
dos níveis da dieta; Fontes: frutas e hortaliças frescas. Teor depende da forma
- por meio de mecanismo específico (transporte ativo) que de cultivo, colheita, forma de maturação e condições de
envolve Fl (Fator lntrínseco secretado pelas células armazenamento.
gástricas), dependente de cálcio, na região de íleo (em pH
acima de 6). Consegue manter estabilidade em sucos e polpas
concentradas, pela interação com compostos fenólicos e
Uma vez absorvida, ela se desliga do Fl e se liga a duas carotenóides.
proteínas transcobalam ina 1 e 2, direcionando ao f igado.
Deficiência - WAITZBERG (2009): anorexia, fadiga, dor
Fontes: alimentos protéicos, vÍsceras, leite, ovos, peixe e muscular e suscetibilidade a infecções.
queijo.
Escorbuto (distúrbios psicológicos, depressâo, histeria,
Segundo VITOLO, considera-se que 10 a 30% das manifestações hemorrágicas, petequias e equimoses,
pessoas de mais de S0 anos apresentam absorção anemia, prejuízo de clcatrização, edemas, eritemas e
diminuída de 812 (em razão da gastrite atróficaj e queratinização folicular).
aproximadamente '1 a 2% apresentam ausência de Fl
(anemia perniciosa).
I,oxicidade: elevação do risco de litíase renal por urato,
cistina e oxalato. Doses além do recomendado podem
Altas doses são efetivas mêsmo na anemia perniciosa levar a teste falso positivo para glicosúria.
(ausência de Fl), porque j% da Bj2 é absorvido
passivamente sem necessidade de Fl. Especificidades da Vitamina C - VITOLO 2014:
H)B|OT|NA :
parede intestinal. Pode ser armazenadà êm pequenas Além disso, altas doses possuem baixa toxicidade, foram
concentrações no fígado e rins, podendo ser exeietada em observados efeitos adversos com doses superiores a
fezes e urina. 3g/dia (diarréia, disrúrbios TGt, aumento ou uitiàfaá-oã
Deficiência: altera@es cutáneas (dermatite seborréia e
oxalato e urato, risco de cálculo renal, efeitôs de
abstinência, efeitos pró-oxidativos).
alopecia em crianças menores de seis meses). Anorexia,
náuseas, vômitos, depressão mental,'perda de memória, FATORES SEMELHANTES A VITAMINAS
dor muscular, queda de cabelo e hipercolesterolemia.
COLINA
Pode ser por não ing.estãó ou ;ingsstão. do fator
anÍÍnulricional avidina, presente na clará do ovo crua. Componente rico em metil e essencial para os tecidos
" ', ..' r,
animais. E estrutural para lecitina dos fosfolipídios de
frutas, membrana plasmática e para síntese de acetilcolina
(neurotrasnmissor), Fode ser sintetizada a partir da
etanolamina.
30
Forma da vitamina (formas que podem apresentar
Componentes essenciais de cadeia respiratória e oxtdação caminhos e extensões distintas de absorção para
de compostos. Possui capacidade antioxidante importante, conversão na sua Íorma ativa (coenzima);
semelhante à vitamina E. Sua suplementação é útil no lnterações entre as vitaminas e os componentes da
tratamento de ICC e cardiomoipatias. E encontrada em dieta que podem interferir na absorção intestinal
óleos, nozes, peixes e carnes. destas;
Efeitos do processamento e armazenamento de
BIOFLAVONOIDES vitaminas.
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3l
RESUMO DAS VITAMINAS E.2013
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FUNçÃO FtSTOLOGtCA E DEFtCtÊNCtA DE Prof. Josê Aroldo Filho
[email protected]
MINERAIS
Toxicidàde
Outros mecanismos hormonais de regulação da Hipercalcemia ó definida com níveis superiores a 10,2
homeostase do cálcio: mg/dl Tal toxicidade pode levar a calcificação de tecidos
- glicorticóides em excesso promovem perda óssea; moles, especialmente os rins. Sintomas: fadiga, náuseas e
- os hormônios tireoidianos promovem reabsorção óssea e vômitos, anorexia, arritmias cardíacas, coma e morte.
condições hipertireoidianas promovem perda de massa
óssea; Altas ingestões de cálcio podem interferir na absorção de
- o declínio da concentração de estrógenos na menopausa ferro, zinco e magnésio.
promove perda óssea;
- a testosterona promove inibição da reabsorção óssea. Um outro adverso da toxicidade é a constipação, comum
entre mulheres idosas que utilizam suplementos de cálcio.
Funcões
As funções incluem: ESPECtFtCtDADES DO CÁLCtO (V|TOLO, 2014)
- formação de massa óssea e dentária;
- influencia as funções de transporte de membrana e A biodisponibilidade de cálcio depende de vários fatores
estabilidade; dietéticos, como presença de oxalatos e fitatos nos
- transporte de íons atravês de organelas celulares, alimentos e se a fonte de cálcio é derivada ou não de
- liberação de neurotransmissores nas ligações sináptrcas; alimentos lácteos.
- liberação ou ativação de enzimas intra e extracelularesi
- é necessário na transmissão nervosa e regulação da E mais factivel ingerir 250mg de cálcio presente em 200m1
função cardÍaca; de leite que de origem vegetal.
34
A eÍiciência de absorção de cálcio de suplementos é rnaior MAGNESIO
quando o cálcio é dado em doses de ate 500m9. A cafeína
induz aumento da excreção urinária de cálcio, em especial Cerca de 60% do magnésio está presente nos ossos, 26%
quando a ingestão diária de cálcio for inferior a 800m9. nos músculos e o restante em Íluidos e tecidos moles. Os
níveis séricos normais variam de 1,5 a 2,1mEq/L.
FOSFORO
Funcões
Os sais de fosfato também estão presentes de forma A principal função do magnésio é estabilizar a estrutura do
abundante no organismo. ATP nas reações enzimáticas dependentes de ATP.
Cerca de 85% presente na massa óssea e dental, os 15%
restantes existem em um pool metabolicamente ativo. O magnésio é co{ator enzimático no metabolismo de
componentes alimentares e na síntese de muitos produtos.
Os níveis de fósforo sérico inorgânico varia de 3 a 4mg/dL
em adultos e são regulados pelo PTH. Em geral, cerca de Entre as reaçÕes que necessitam de magnésio estão a
60 a70% do fósforo da dieta é absorvido. síntese de ácidos graxos e proteÍnas, a fosforilação de
glicose e seus derivados na via glicolítica e nas reações da
Funcões transcetolase.
Como fosfato, o fósÍoro participa de várias funções
essenciais do corpo. O DNA e o RNA são baseados no E importante na formação do AMPc, desempenha função
fosfato. na transmissão e atividade neuromuscular.
A principal forma de energia (o ATP) contém ligações Atua como relaxante muscular, eÍeito oposto aos do cálcio
fosfato, assim como a fosfocreatina e 9,,Lgjfoenolfirlvato.rl e p,CIlqg§lo ;e:,parece ainda ser um bloqueador do canal de
lçáfüioiinatúiâll'; o que poderia impedir a aterogênese e uso
E componente de segundo **osáá;iffi,çiiliiU t"rrrur"r, no tratamento da lCC.
o AMPo. Está presentê nos Íosfolipidios .Oas membranas
CelUIafeS. ;:t:t:::.. ,,:,,,::,
tontes
Boas fontes são as sementes, nozes, leguminosas e
Alem disso,: o to§Íaio aüXilia ina r-êgu-iáção,da homeosta§e cereais integrais moídos, assim como as hortaliças de
sérica, como tampão fosÍato, auxiliando na excreção do folhas verde-escuras (o magnésio é consiituinte da
clorofila).
Po,6,,,firn11 osL íons Íô§faÍoi' se,.nljgap, as sái§':de cálcio, O magnésio presente em cereais é perdido no refinamento
foffi1do â,rhid roxi a patila,.a piinÇipàl moleCula: lnorgâ ni ca e altas ingestões de cálcio, vitamina D, álcool e proteínas
da massa óssea e dental. aumentam as necessidades de magnésio.
FôÊtê§,,, :r ueÍtctencta
E@t, a§.iuoas ÍonLes de pr:oleína são boas Íontes de
íóá1.§.ro.}:tn$9em cain,gs, aves;::, eixes ê ovog, Leite e Apesar de muito rara, são sinais de deÍiciência de
le§urninosâs,.âgrãos tambémrsão boas magnésio tremores, espasmos musculares, mudanças de
!erjúádos, cerêais,
IOnte§, r , personalidade, anorexia, náuseas e vômitos.
Além disso, os níveis persistentemente elevados de PTH Os grupos sulfidril das proteínas também participam de
contribui tanto para a mineralização óssea limitada no várias reações celulares, dentre eles, na fotossíntese,
crescimento e perda de massa óssea em adultos. fixação de nitrogênio e fosforilação oxidativa.
35
A glutationa atua como doador de equivalentes redutores heme liberado pelos alimentos na forma férrica (Fe+3)
de peróxido de hidrogênio e peróxidos orgânicos. sofre solubilização e redução pelo suco gástrico (Dcytb)
para o estado ferroso (Fe+2) - esse processo é mantido
E componente da heparina e da condroitina (ossos e pela vitamina C, ácido málico, cisteína e presença de
cartilagens), E componente essencial de três vitaminas: açúcares, carne e peixe (fator MFP).
tiamina, biotina e ácido pantotênico.
A presença de oxalato, fitato, tanino, fibras, soja, café, chá,
As fontes alimentares de enxofre englobam carne, aves, chocolate, cálcio, zinco e manganês estão associados à
peixes, ovos, feijões secos, brócolis e couve-flor. A redução da absorção de ferro.
deficiência e toxicidade e improvável.
FERRO l'*ama
musculares.
tJTILIzAçÀüJ
Fontes c0F+§EPUAÇÁ0
A melhor fonte de ferro é o fígado, órgão de
\l
\t
armazenamento, seguida por frutos do mar, rim, coração,
carne magra e aves.
0,5 -
/J ruEscÀr,t^çããl
I !! ulâl l
36
Deficiência Reduz a doença degenerativa macular relacionada à
A deficiência de ferro, precursora da anemia por idade. Alem disso, possui ação na imunidade celular, é
deÍiciência -de-Jerro.-é a rais comum das deíiciências tueqdauá1rcn
neceaa-ssia ro-r ra'atr{iniau erúsrÚÚÓrántua n ú3u
nutricionais. Os estágios finais da deficiência de ferro óssea), formação enzimática e calcificação.
englobam anemia microcítica hipocrômica, que pode ser
corrigida com suplementos na forma de sulfato ferroso.
Toxicidade
A principal causa de sobrecarga de ferro é a
hemocromatose hereditária. Outras incluem talassemia
maior e anemia falciforme, uma vez que em seu
tratamento estão incluídas sessões de hemotransfusão.
u-
)t
A deficiência moderada está associada a anergia e A lisil oxidase é essencial na ligação cruzada derivada de
atividade diminuída de células NK e diminuição seletiva de lisina de colágeno e elastina.
linfócitos T4 helper. As baixas ingestões de zinco estão
associadas a baixas concentrações de IGF-,,l (marcador de Também participa da formação de energia mitocondrial.
crescimento estatural ). Como parte de enzimas que contêm cobre, a superóxido
dismutase, o cobre protege as membranas plasmáticas da
Toxicidade oxidação por radicais livres e promove a síntese de
O excesso de zinco provoca náuseas, vômitos, dores melaninas e catecolaminas.
abdominais, gosto metálico, cefaléia, deficiência de cobre
e anemia. A suplementação excessiva promove deficiência Fontes
de cobre, por diminuir a absorção deste mineral. Uma Os alimentos ricos em cobre são mariscos (ostras),
Íorma principal de toxicidade é em pacientes IRC em vísceras (fígado e rim), carnes com músculos, chocolate,
hemodiálise e é caracterizada por anemia, febre e nozes, grãos de cereais, leguminosas secas e frutas
distúrbios do SNC. secas.
adjuvante na Doença de Wilson (acúmúlo de cobie por ná eritropoiese, assim como a degeneração
deficiênciagenéticadeceruloplasmina)...:. -A.f.alha
'cerebral e cerebelar, podem levar à morte.
,,'
O zinco e mais bem absorvido em dietas com pTN animal, A sÍndrome de Menkes ou do cabelo pixaim é um defeito
deste modo, ve§etariànos,podêm,ter requerimentos 50% recessivo ligado ao sexo que resulta em má absorção,
malores i,,, perda urinária aumentada e anormâlidade do transporte
intracelular, que causa uma distribuição anormal deste
O con5umo de álcool está associàdo ,'r"no, absorçâo e mineral.
maior excreção de zinco. A deficiência é observada e, gO a
50% dos usuários de álcool. A deficiência de zinco afeta o Ê caracterizada por retardo do crescimento, ceratinização
hormônio do crescimento, poàendo ser*um limitante no e pigmentaÇão do cabelo defeituosa, hipotermia e
mecanismo de regulação do creicimento infantil. anormalidades das metáfises de ossos longos,
FLUOR 1
Toxi.oidqde
Ocofre ciirosê hepática e anormatidades na forma§âo de
hemácias em indivÍduos com altas ingestÕes de'cobre
(ingestões tóxicas).
O cobre na ceruloplasmina tem um papel bem O selênio é importante no metabolismo de iodo em razão
documentado na oxidação do ferro antes de ser da sua presença na única enzima responsável pela
transportado no plasma. formação de T3 ativo a partir de tireoglobulina armazenada
na tireóide.
38
Fontes
O iodo é encontrado nos alimentos e na água potável. A A doença de Kashin-Beck também pode ter a deficiência
concentração de iodo nos alimentos é variável por de iodo como fator de risco.
conta do solo de cultivo.
A deficiência de selênio foi inicialmente relatada em
Os frutos do mar, como moluscos, lagostas, ostras, pacientes desnutridos que receberam NPT a longo prazo.
sardinhas e outros peixes de água salgada são as fontes Alem disso, pacientes com alguns tipos de câncer
mais ricas de iodo. As ingestões de iodo parecem ser apresentaram baixos níveis séricos de selênio, bem como
adequadas a maioria da população por conta da iodação em pacientes com cirrose, que podem, predispÔ-los ao
do sal. câncer.
Deficiência Toxicidade
Em crianças a deficiência de iodo causa cognição precária Sinais de selenose incluem alterações cutáneas e unhas,
e a deficiência de iodo é causa mais evitável de retardo cárie dental e anoimalidades neurológicas, além de
precário no mundo. vômitos, alterações em esmalte de dentes e edema de
pulmão em casos mais graves.
As ingestões muito baixas de iodo estão associadas ao
desenvolvimento de bocio endêmico ou simples. MANGANÊS
Deficiência Fontes
Em vista da ampla variedade de alimentos fonte, a O levedo de cerveja, ostras, íÍgado e batatas possuem
deficiência de selênio é rara. altas concentrações de cromo; os frutos do mar, grãos
integrais, queijos, frangos, carnes e farelos concentrações
A deficiência grave de selênio na população foi identificada médias.
na China. A de
Keshan, uma forma de
doença
cardiomiopatia que aÍeta principalmente crianças e Deficiência
mulheres. A deficiência resulta em resistência períférica à insulina e
anormalidades lipídicas, melhoradas com suplementação
A segunda doença de deficiência de selênio, descoberta de cromo. Entre os sinais de deficiência de cromo tem-se
na Mongólia, é conhecida como doença de Kashin-Beck e crescimento prejudicado, concentraÇões de lipÍdios séricos
é comum em pré-adolescentes e adolescentes e envolve elevadas (colesterol e triglicerídeos), incidência aumentada
rigidez simétrica, inchaço, dor nas articulações de aterosclerose, fertilidade e espermograma diminuÍdos.
interfalangianas dos dedos nas mãos, seguida de
osteoartrite generalizada nos cotovelos, joelhos e Toxicidade
tornozelos.
39
Lesões de pele foram relatadas entre levantadores de Uma ingestão superior a 10 -'1Smg/d sintomas de gota.
peso e atletas que utilizavam suplementos á base de
cromo. BORO
tt
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RESI]MO DOS MINERAIS í3
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,,r4qrgÍ'|tls, qlstíÍam cts Íl {xr;}ri}l$ mrtà&, ou{epc*r*sfl**rmtc do u$w*fltl
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Xr:*i& *r sí;lrc:á r-*ar* urn,kx rcry,rüÀ*
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Fáq ', d{âdr}i d\i&&hb á6*r{ dr ,strquftiorà
Xrr'xÀ*r* àpr#xlx*,eií§{ft*r}ís líÍ1,&, d r.rwr,ral{*iír *x rl«*t* ll'*r rÍe i{Xr arg grar.* $utrlri- *qxi* & es*. &.**aljl*p**çán MrÁriap rrü.a * pm#vrÍ *0,a, i
innrg**k:* d.x tt*tr+t r}.s *{rma*" nlulrrrr dtr{l}À,1 l*i!*r ram*; *;ç6 irg*tt+ *k' gw,*rtrrr r çltl Lr frrç xilertrufu.
( i krtianr ó ron sm;xxr*rtr rir r**{x *r rff*hr. u*,rsxxri* 6r*t*
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nulun*{,, o DN.\" o §NÀ.*rif I'r.x lrr*.t* r:o, qi!I}*r{tà
í*íulq*lx»_ ü Írntiwr mral{u d m}iprrrsl{ êlirÍ*{1L{'&.
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{ÉlüÍc{tritidâüt*e i§tr${,1**nls q*Í,t Í!ôr§* §6á*le* d{ Âr$bfi* F**lt{rsflt8* *(, âás{rsÊ
À{+p*ri* ,t »rrriru*,§slt*»lr' .5§Ie *ttr. rrr rll*ns (i*: *{}*ç Í)g;ç*r dc *{*,4it} **g prry **l*rqr rl*:3dru; ,\ :rurlqu1.|o 6{stql h J f +rrnid€ÍE{tc
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lrftH(il.fl*â, 4r,i;í{n
ür, rreg*r*irrj rrru Ê ?inrr§ {rdE t*etatxi.[it*t p*kr x*trxrl*i&rr *enw,1xi*r, *rtr" rJpluq*rr nt:i rqher.61s& à rnqe*tÉ* ile
a,íra*isi§ t*&fr4i* {$h} rt}r.lt*à rrur* ê*í**, qrl*rir:,
{} mmti'e {rrns*ioroa m*a rsú{f,ds d§ trds}d* & lilrlir*$nOal , : r:. .:.i
*xvl{t*, 'JâêtÍâxl*§,JÍ$ *r,
*ri&@ cnmrr gune.& lá*qriú * d§ l&iffi .
t:,1
*cím Âpr*riradolnc*re ?S,*. S.rnccxltt$r*t ná I)tmr *+ !{ r*g pro }rrr*en* S§§**); qst*Jffirlrz*x**  axxrt*s, fcÍr*fifliq rl§r*il sflr tst*íhtrrr t&[
herxq,{ish§}â. Âpr#knqrr*n*fi{â lͧ", Ê}tj *l*
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' *i',:i*ilii*;' *tk*'&'
j!üNlild&do rt}* i**i*ruwx{*iflr*$&q6*t 1" &.rr*4{lsi*l'fil*Hlrrnti [4gr*r*rr, trr+dx, gràoq ,í*ry.**ern #u$ixdtpi*1 ':, f
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ffr*$oe fls alraru*w dr *q*m arrirnal. n ,kririçami* ;+lr *orrar ar+rrri:rfu I futa rtçr fbrrrr
Ô +*lrpho d rrxn*al p*rr r ffio nwrmaÍ ,lc
cx]** u .tr)ut*r, *{rq'cirlnu.ntr d* r"d}ulr rttri0xrrr fdvmH, pfr tͧ-tuffiá.fl ürklexns
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N E e E§gqAD ES D E M i NERAT§ SÊêU.N,óOiOhÍlaOoâ
42
BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS Prof. José Aroldo Filho
[email protected]
BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS
O magnésio desenvolve papel importante nas reações
Fatores que afetam a biodisponibilidade de minerais: intracelulares (produção e consumo de energia, reações
.Fatores intrÍnsecos ou fisiológicos de fosforilação, descarboxilação oxidativa de citratos,
*Fatores metabólicos (lactação, crescimento); reação de transcetolase e síntese de AMPc, reações de
* Genéticos; lipólise).
.! ldade,
* Flora intestinal. O magnésio também é necessário na excitabilidade
neuromuscular, síntese de DNA e RNA e na distribuição de
.Fatores extrínsecos cálcio, sódio e potássio corporais.
*Antagonismo competitivo entre íons;
* Estado de oxidação;
É necessário na biossíntese ou inativação de esteróis,
colesterol, hormônios da tireóide, PTH e catecolaminas.
*Quelantes naturais;
.l Solubilidade;
*Adsorção em componentes dietéticos de grande Atua na coagulação sanguínea e contração muscular
(efeito inibir do cálcio).
superfície (fibras),
que AUMENTAM a absorção
Biod is pon i bi I idade à abso rção e uti ização do,.e.lemÊ,n!o,i{r1A
I 7.Çg.tq1es
.;.,Dieta-s.h-!P,9.rgticídicas facilitam a absorção, bem como a
dieta VS. solução padrão do elementori ffieJtiótêe ,í 9,ê§ lactose.
de utilização sáo as respostag ÍlsiolóOicat , .
':,'l':'1.'Dietas hipérproteÍcas aumentam a necessidade de
M]NERAiS DE DESTAQUÉI, -:,
magnésio.
O cálcio é importante para construir manter ossos e quando acima de 2600m9/dia. Proporção adequada de
dentes, Atua na funçao de hormÔnios proleicos e na cálcio: magnésio 2:1. Na proporção de 4:1 há risco de
liberação'ou ativação de enzimas intra e extracelulares. E osteoporose e CID;
na coá§ütaçãô sanguÍnea, além de atuar ná liberação de *Concentração aumentada de sÓdio aumenta a excreção
neurotransnlssores das junções sinápticas e regular renal de magnêsio;
*As dietas hipoprotéicas (<309/dia) diminuem a absorção,
entretanto dietas ricas podem elevar a excreção,
possivelmente pelo aumento de ácidos,
.lAs dietas hiperlipídicas inibem a absorção de magnésio.
.lDepend.e do estado de saúde do organismo, momentos i.Dietas ricas em fibras diminuem a absorção de
6 s ifl 16 Fé'Ee§gia ê i (úestaça9..9 aclação, pg f .gxem pl o )
f
magnésio, :
!
resuttçmffi;i$,$@:âbsú-rçêo,,q..q§!e.minêral; ..,....,,,,,,,,!.'i,,,
.lLactosê auúénta a absàrçãô em lactentes; FERRO
:
.:.HcI dffiÍilúI.htuà n9,,,.:!,nt9srinal ppximaJ,,a junto oôm os
AA lisina e arginina, aumentá á absorçào; O ferro presente na hemoglobina e mioglobina de carnes
* tnsestão de'cá[cio com, a refé go pode ser dividido em ferro heme (40 a 50% do conteúdo do
ferro) e Íerro não-heme (restante). O ferro de
iii::l : ,
,,,
vegetal é ferro nâo-heme.
origem
.Fatores que DlMtNUiltll a àbsarção ,i ;,
=,1 ..1r-
ibêrn'-§e encontra em duas valências: férrico
.i.Baixos teores de HCI diminuem â'';€olübilidadÉ dloi: ", O Íe-rÍ,0 $
'' ' (Fe+2)'ou ferroso (Fe+3).
complexos, como carbonato e fosfato de cálcio, impedindô"'
a absorção;
) ,Fatores que AUMENTAM a absorçào
*Oxalato, fibras dietéticas e AGS de cadeia longa
formação de complexos insolúveis;
..'.Acido fítico (presente em sementes e vegetais); *Acidez gástrica e duodenal;
{.Dietas hiperprotéicas aumentam a excreção de cálcio *Tecido animal de carnes, aves e peixes (prover ferro
urinário em 50% (em conseqüência dos AA sulfurados). heme) e a presença do "fator carne" - antigo fator MFP;
Este efeito pode ser minimizado pelo fósforo da dieta *Cisteína da carne auxilia a absorção do ferro não-heme;
(efeito hipocalciuretico). Observar relação cálcio:PTN; *Presença de ácido ascórbico auxilia a absorção do ferro
.iFalta ou pouca vitamina D ativa; não-heme (no mínimo 100m9 de ácido ascórbico por
tEfeito diurético da cafeina, álcool e do sódio. refeição);
.lAcido cítrico, lático e málico parecem melhorar a
43
>150) ) a adição de 300mg de cálcio determina proporcional à quantidade ingerida e absorção do ferro é
diminuição em 50 - 60% na absorção do ferro não-heme; diminuÍda em -60% pelo consumo de chá pieto e em 40%
{.Fitatos e proteÍna vegetal (a proteína vegetal possui pelo consumo de café.
efeito independente do fitato) na absorção dó ferro não-
heme;
*Polifenóis como taninos (chá, cafe, ervas e vinho tinto)
O consumo de frutas ricas em vitamina C,
preferencialmente frutas frescas, devem ser ingeridos
prejudicando a absorção de ferro. Esse efeito e reduzido juntos às refeições principais, pois Íavorecem a ablorção
com a adição de vitamina C.
de ferro não-heme contido nas leguminosas e nas
verduras escuras.
ZINCO
BIODISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES COM ÊruTNST
.Fatores que AL)MENTAM a absorçào EM M|NERA|S (MORE|RA & CH|ARELLO,2OOs)
t Alimêntos ricos em proteínas aumentam a absorção, em O conceito de biodisponibilidade foi inicialmente definido
especial proteínas animais (4 x mais bem absorvidô qre o como a proporção destes num alimento, refeição ou dieta
zinco proveniente de alimentos de origem vegetal). que poderia ser absorvida e utilizada pelo orgaÁismo.
1 .Mineral-mineral
altas
àZinco-cobre: o zinco bloqueia a absorção de cobre (além
de ferro, cádmio e ohumbo), por isso seu uso
r;ii ir,r,. terapêutico em casos de intoxicações, Doses de 200_
300m9 de Zn têm sido utilizadas na Doença de
Wilson;
ATENÇÃO-CHEMTN&MURA 1
Combinações alimentares que devem ser evitadas com àFerrô-zinco-cobre: parece que o fero também inibe a
freqüência: absorção de cobre;
.Cereais integrais com lejte (fitato presente no trigo
pode combinar-se negativamente com o cálcio do àFerro-cálcio: o efeito inibitório do cálcio na absorção de
leite); ferro não-heme ainda não está bem elucidado. O
consumo de ate 127m9 de cálcio (derivado de queijo,
.Bife a cavalo (a gema de ovo possui fosvitina que por exemplo) em uma refeição rica em ferro, parece
pode diminuir absorção do ferro da carne);
não prejudicar a absorção do elemento;
oHambúrg-uer com queijo (o cálcio do queijo
inteíere )Ferro-iodo: o estado de ferro pode afetar o metabolismo
na absorção do ferro da carne),
tireoidiano, agravando doenças de deficiência de iodo,
onde a suplementação de ferro aumentou a eficácia
rRicota com espinafre ou molho branco com espinafre
da suplementaçáo de iodo provinda do sal iodado;
(os fitatos interferem na absorção do cálcio).
44
fósforo de 70:o/o para 3lo/o. Esse efeito é terapêutico
em casos de osteodistrofia renal em virtude de
hiperfosfatemia;
2. Mineral-outros nutrientes
àCobre-vitamina C: suplementos dq
reduzir a absorção de
uma forma
àFerro -
acâo
,na
tr,Á
.vtrlude E::
-.-l .rilli;ii
45
METABOLISMO DE AGUA E ELETROLITOS NA Prof. José Aroldo Filho
[email protected]
SAUDE E NA DOENCA
Mesmo em condições normais existe extravasamento A osmolalidade do líquido extracelular gira em torno de
pequeno e normal de albumina para ambiente o 280 mOsm/l e, no plasma a osmolalidade total é igual a
extravascular, que retorna à circulação via linfáticos (fluxo osmolalidade efetiva, mantendo-se equilíbrio osmótico. A
dez vezes maior que a taxa de síntese diária de albumina osmolalidade plasmática pode ser estimada:
- toda a albumina percorre o espaço intersticial uma vez a
cada 24 a 48 horas). [Na plasma + K plasma] x 2 + Glicose plasma / 18 +
Os rins estão menos aptos para alterar as concentrações Princípios da reposição de fluidos
de potássio que sódio. O objetivo da reposição de fluidos é irazü o paciente para
um estado de hemodinâmica e osmolalidade corporal
BALANÇO EXTERNO DE LíQUIDOS normais. Principais pontos da terapia:
* identificar deficits e completá-los;
O melhor método para estimar balanço hídrico médio é o * providenciar as necessidades basais de sódio, potássio e
peso e variações de peso corporal, como é visto em água;
unidades renais. O único inconveniente e g"q!,q:sstairu,êgi$i? . id-entiÍicar as perdas que estão ocorrendo e providenciar
incluirá líquidos armazenados no intçCÍino.$l,êm oütra§ sua reposrçao.
cav d ad es e, po rta n to, Í1 cpr_1:p..o1didôq para,á&nÇa,o te !
i
47
A avaliação do sódio urinário em 24 horas é um bom
parâmetro de excesso ou falta em pessoas normais, mas A hipocalemia é definida quando os valores de K séricos
em situações patologicas não é um bom método de ficam abaixo de 3,6mEq/L, frequentemente associada a
avaliação. perdas excessivas na urina e fezes.
Deficiêncla e toxicidade - WATTZBERG (2009) Os sintomas normalmente aparecem quando os valores
são inferiores a 3,0mEq/L, como dor de cabeça, fraqueza,
A hiponatremia é definida quando a concentraÇão de sódio constipação, paralisia, parestesias, confusão mental,
é inferior a 'l 3SmEq/L. pode ser aguda óu não. Na arritmia cardíaca e morte.
hiponatremia aguda tem-se letargia, fraqueza, covulsões e
até morte. A hiponatremia hipotônica (dilucional) pode ser Pode ser desencadeada por hipoaldosteronismo, síndrome
causada por perdas excessivas (diarréia, fistulas TGI), de Cushing, acidose diabética, desnutrição, diarréia,
sindrome de secreção inapropriada de ADH e síndrome fistulas, vômitos, diurese osmótica, inotxicaçâo digitálica e
nefrótica. na presença de hipomagnesemia.
A hipernatremia é definida com concentrações superiores A hipercalemia é definida quando o valor é superior a
a 145mEq/L, observada em pacientes neurológicos e na 5,0mEq/L. Os sintomas normalmente ocorrem quando os
presença de entubação orotraqueal valores atingem 5,5mEq/L e incluem parestesias, paralisia,
dores musculares, confusão mental, arritmia, elevação de
POTASSIO onda T ao ECG e parada cardíaca. A DRI é de 4,1 para
homens e mulheres adultos e idosos.
EOUrLíBRtO ÁCrOO-eaSe
:
48
CARACTERISTICA DA ALTE DE PH E CON ASSOCIADAS KRAUSE
§*raçr*ristices da ÀÍteraçât da
§8 §êsr$í?$rr'ô rs sp#á f Srrü
Aoid{}se respir*f6rin - cortdiçÕ*s que envcÍve,m *rrea de supnrfície
Àu*tenh lCa*ü*'pcr r*tençâr de üün puIrnonar diminuidx {enfis*rfi aJ;
- d*e*ças pulm*nar* r ohstruiivas/r*strltiva s.
- doenÇxs neuromussulares cürn prejuizo da
Âlcaloae râspiret*rie
*irvrinu!ç&o l"{3ÕS3'p*r *xpireçâ* excesrivx de §ü1
Desequiií&mo rnefr*t§íico
Acidoso mêtabôlicê - dien*la;
*iminlriç§CI l{?t§i' pGí exsreçâ* grandes - ur*mia1 d*
qr:antrdades de bases de fiuido extraceluJar - cet*âôidô§e enr diábêti»» de***mpênêedü;
LJI.! - inar'*iÇSo;
Aum*nt* n* ccrl**niraçê* d* t-{* p*r produçáo. - dr*§as;
ing*otõa *u reterçâo xur**nieda - di*ia de allo te+r de gt*rdura e p*bre *m
rarh*idr*to"
Âlcclos* rírstâbÕli*â - uso d* diur*ticCI*;
üir*inuiçâ* nâ e*nü*ntre$âÕ d* l{4' Fü{ Fsrd⧠- in6e*t&* ã*rnsntâd& de általi;
aumen!adas - perde d* *l*r*l*;
IJU -V*mi{*s.
Aur*enk l{*t*i,-par ret*nçãc an*rnrx* d* ba**s da
fluído extraceâular
5:.:Di3túrbios de pH segundo KRAU§E.
Segundo Dan (2009), exisle con§ideraÇões:espeóiÍicas para os diferentes distúrbios respiratórios e metabólicos, onde:
':::::t
u,
* *r«afri;t- *i,*wtt*"v*sxrt*r
' fra$e.'a. e*{*ler*
.
. dtr ah&s*n-rl *.**âçç':* r$nf;li, {gn,i
r *;áq**&*fui*tss " hip**r**e" ssp lffir nltuKxí*s{*
* te{ah*,w*t*&* rí}Êffi#í, ffi{p*{, {H*,}
. {l!rÊifl4d"l. :udryr,x S,líur.t
&xÀ*arqao
. *rrír;*v1lü d,it,i*tü d* Ànr*n **p
" r pÊ{r6}}tlld}á d* eru*l'líup*tia h*trl,*l,qê
ü,e$ffiry&fls rs #;r*e;w@r*nr* ifuçatrak*ia]
. irpp*q&mp* i tü{ exl i'u, } pi{ ;i#*,}
: I !. Ês:rmrry-i ct*tt t #,
* fir&i*Éü* §*çÍríd,â$ d* Ws,*,it, i**mír
t lft;*ni*'n
Sri rymh dae «p*r6ft-* r*pd*: r kswt te*riid*{ & ra*:rar
i *{!?!ír!i.}t e*r*itt;$
{rrspx*{,fu r@ far*xn:-tuí}
* #!1ng qçr*lllt*ft1* *k*li;ix
r dim#p;{So & #bütm r&**r*, fxçwr*xá* e kâçryrfuxa* tux!*|.
49
AC|SÕS§ fi§§prRÂI
* &nÂ*,,Í:1#**§ktâúged#*g** , s,.§Fx,*
* 1ry§ryjrfliÂ*rq.ffif*$ffi{kiê* }?,*!$6p#*dir*,*t*rw.*
50
ENERGIA, NECESSIDADES NUTRICIONAIS E Prof. José Aroldo Filho
[email protected]
MÉToDos DE AVALTAcÃo
ENERGIA
.t Tamanho corporal
A energia é definida como a "capacidade de realizar Pessoas altas e magras possuem maior TMB que
trabalho". O Conselho de Especlalistas em Necessidades indivíduos baixos e gordos.
de Energia e Proteína da FDA/OMS define as
.i. Composição corporal
necessidades de energia como "a necessidade de energia
de um indivÍduo que irá equilibrar o gasto de energia a O principal determinante da TMB é a massa magra (ou
partir do alimento e que irá equilibrar o gasto de energia Massa livre de gordura), principal tecido metabolicamente
quando o indivíduo possui um tamanho e composição ativo no corpo. Contribui com -80% na variação do GER.
corporal e atividade física".
..'. ldade
O peso corporal é um indicador de adequação ou Como a TMB é determinada pela massa magra e ocorre
inadequação de energia. perda da mesma com a idade, a TMB declina com a idade.
Após o início da idade adulta, há um declÍnio na TMR de 1
1. COMPONENTES DO GASTO DE ENERGIA a 2o/o por kg de massa livre de gordura.
.t Sexo
Pode ser dividido em três componentes (mais comum):
taxa metabólica basal (TMR ou TMB) ou gasto energético
de repouso (GER), efeito térmico do alimento e gasto com As diferenças metabólicas entre os sexos são decorrentes
atividade física da alteração da composição corporal dos mesmos, pois
...'.:.:\:t:, | :l;,',t:,i;
1;11,;;1;"'::="1:
homens possuem mais massa magra que mulheres,
GASTO ENERGETICO BASAL E DE REPOUSO possuindo então maior TMB.
O gasto de energia basal (GEB) pode ser definido comô a t Estado hormonal
quantidade de energia...utilizada durante 24h'renquanto Principalmente pelos hormônios tireoidianos, que em
d esca n s a ns, ffi ân{$ff tô é, d e ltado) e mentâ
elevadas concentrações aumentam a TMB e em
!q,F-.,!!Iê;,êrn
um ambienté termicaménte neutro. concentraçQes diminuídas diminui a TMB. Além disso, a
TMB flutua com o ciclo menstrual, tendo seu ponto mais
As medidas de taxal .metabólica uura irúe) são alto, exatamente antes do início da menstruação. O
realizadas peta mánhã, àpOs jejum de 10 às 12h após a aumento medio e de'150 kcal por dia na segunda metade
ingestão qualqúór àlimento, bebida ou nicotina.
de do ciclo menstrual.
Representá -60 a,70% do Gasto energético total (GET).
.! Temperatura corpórea
:
Caso uma.das condições acima para aÍerição não seja A febre aumenta a taxa rnetabólica em cerca de 13ok para
preench!da, será classiíicada com taxa metabólica de grau de elevação na temperatura corporal acima de 37oC.
repouq-o, jA ta.xa metabólica de, r:epouso (TMR) é medida, Ã fMA tambem é afetada pelos extremos na temperatura
em ,qgll(uei horário do dia,i'após jejum de. 4h com a ambiente, em climas tropicais, a TMR é superior 5 * 20o/o
rirtlriià-iôtàiçó pobre erli proteína. Poi razões práticas, as que naqueles em paiges temperados.
medidas de TMR sãô mais'utilizadas e são 10 a 20o/,
GASTO ENERGETICO INDUZIDO PELA DIETA (ETA)
Define-sêr,,ffi$d;i§#.,.,1 eÉg:l snir [ênêü§0;,;.: E,B) .comp, a Define-se efeito termogênico do alimento como o aumento
e n e rs i a d ê§Íj ildl nàÉfu ui6B;iç,,nii&i,§táriU§ji lnã . r
no gastô de enelgia,a§§ociado ao consumo de alimento. É
manier as fuiiôõ rii fo.rpo1ais,.-normeis (1eripj1á§flg, responsável por âproiimadamente 10% da taxa metabólica
circu|ação, bom beaiiiento..Çe fon.g,,gíqte.,ge dê compóst$§ . diária média (ADMR ou VET).
orgânicos e atividade do''"SlrlC ,ê,i;. nll çêot 'dê,tÕalÊIllíi,;;-il
homeostase. Quase 60%' íôrillGqR if,,odem .,§er- .Termo'gênese obrigatória à digerir, absorver e
responsáveis pelo calor produzido pêíó'íigâàoiftUn"5;;fii,.r;i metabolizar nutrientes.
coração e rins. .Termogênese facultativa à excesso de energia gasta,
além da obrigatória.
Fatores que afetam o gasto de energia em repouso
Encrgia do alimcnt,r ikcal/g)
cHo 4,1.4
Energia ti igcrivcl (kcal/g)
LtP 9,45
PROT 5,65
Ár-cooL;,ro
Pcrda fccal dc
en ergi a Energia metabolizável {kcal/g)
cHo 4,10
LrP 9,00
PROT 4,OO
ALC00L 7,oo
HOMEM:
REE = 66,5 + (13,8 X P)+ (S X A)- (6,8 X t)
MULHER:
REE = 655,1 + (9,6 X P) + (1,8 X A) - (4,7 X t)
Fig 1: Câmara calorimétrica.
Sendo: P- peso atual em kg; A- altura em cm; e I - idade
CALORIMETRIA INDIRETA em anos.
Estima o gasto de energia pela determinação CUPPARI (2014) ) O Comitê das DRts de energia
do
consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono elaborou equações de predição de TMB para indivíduos
pelo corpo durante um período de tempo. Os saudáveis de 20 a 96 anos, com IMC entre 18,5 e 40kg/m2.
dados
52
HOMEM: consumidas por meio dos alimentos, quantidades estas
TMB = 293 _ (3,8 x t)+ (10,12 X p)+ (456,4 X A) suficientes para promover saúde e prevenir as
manifestaçÕes patológicas derivadas da carência de
MULHER: determinado nutriente particular.
TMB = 247 - (2,67 x t) + (8,6 X p) + (401,5 X A)
A FAO e OMS propuseram o termo variação segura de
Sendo: P -peso atual em kg; A - altura em m; e I - idade ingestão (safe range of intake) para designar níveis de
em anos. ingestão que se situam entre o nÍvel seguro (safe /evel) e o
nível acima do qual pode ser detectada evidência de efeito
NECESSIDADES NUTRICIONAIS adverso.
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Niv*l usilül ds iôâBstá+
,Fig::3i:rNÍVêi§ de,ihgestão e risco de inadequações
atendidas, como o critério de determinação das
'ÇARÂcrEHl-r=fl$.ê§i1'i necessidades nutricionais, nas quais a RDA se baseia.
,,iiil ilíÍli 1' , iiii,ilri
n§i,ip flt âdes,:-. são aiorres:o por:i:,runidade,;'f de peso Para se estabelecer os novos conceitos surgiu a estrutura
qgl[P.ôiêl ;#-üiânte per:íódos,O.e cJg,gíiprento, quando do Projeto DRI (dietary reference intake), substituindo as
nd?formn$9s'",'i revisões periódicas das RDAs.
flylt*li1o-,*t.19
A,#r s§idàdes ã,-,e,ntam duIênte â.gêêtação e durante
:r:::
INGESTÃO DIÁRIA DE REFERÊNCIA
arrláitâçãol' ,,!,,' .,., ,,.,=,
1
, i
A lngestão diária recomendada (DRl) refere-se a um
colfirio. âúàrt$âi F.q;;i[d,àdÉio,ácim$:,: q',àno§,,'á.rur"u conjunto de pelo menos quatro valores de referência de
mag râ,;ê,.; lalii âf, ê ;.{gcliha$,.',!,,.1csh§eQuêhleme nte ingestão de nutrientes: EAR, RDA, Al e UL.
d arql;as n+ôe» áfl,.e,fi ; Ue.fq,nÊ1gií;:.Oü1em. o- mes m o
ec| i n
parece nã+, oco]rióÉtêúÍíi: nütiiehiêç :r,g§sêfi oiai§ ii(PÍN, : 1) Necessidade média estimada (EAR)
tiamina, riboflavina e 812), que não são diÍerentes de 'valor da ingestão de nutrientes que estimado para
adultos jovens.,tÊ,r§ iÍsffCI;;-,;q§,;,:nêôÇ$sidag.çs r,dg- alcançar as necessidades em 50% dos indivíduos em um
n ut ri e n tes po r m as sá:tôtpj$l drtui?m enlre sexro,; grupo por estágio de vida e sexo".
lôiâl ihã,: ,
A RDA (Recommended dietary allowances) tornou-se Assumindo uma distribuição normal corresponde ao p95.
amplamente conhecida e aplicada, sendo usada para: Para cálculo da RDA é fundamental a EAR do nutriente,
onde:
) Planejamento e eÍetivação de suprimento alimentar para RDA=EAR+2DP
subgrupos populacionais;
) lnterpretação do consumo alimentar de indivíduos e A RDA é o valor para ser usado para indivÍduos e, em
populações; razão da grande variação de ingestão, muitas vezes é
! Estabelecimento de padrões para programas de apropriado para avaliação de ingestão de nutrientes ou
assistência alrmentar; planejamento de dietas de grupos populacionais.
F Avaliação da adequação do suprimento alimentar para
alcançar necessidades nutricionais em nível nacional; 3) lngestão Adequada (Al ou lA)
! Designar programas de educação nutricional; "se não houver disponibilidade de evidências para calcular
) Desenvolvimento de novos produtos na indústria. a EAR, logo, nào tem-se dados para çálculo de RDA, logo,
a lA é usada em substituição".
Entretanto, para que a RDA Íosse utilizada corretamente
havia necessidade de algumas premissas serem
53
Baseia-se na ingestão média de nutrientes observados de 3) apresentam orientações gerais, sem especificação para
forma experimental que parece sustentar o estado diferentes segmentos sociais (sexo, idade e estados
nutricional. A Al supera a RDA em termos de adequação fisiológicos);
nutricional. 4) Metas a serem alcançadas para o futuro;
5) expressos como alimentos e em linguagem de fácil
E baseada em médias observadas ou ingestão derivada da compreensão.
ingestão média deum dado nutriente, por uma
população/grupos específicos e que parece sustentar um METAS
estado nutricional definido, evidenciado por indicadores de Um grupo de estudo da OMS propôs metas alimentares
adequação nutricional (níveis circulantes normais de para populaçoes do mundo todo, que foram expressas em
nutriente e velocidade de crescimento adequada). variações do valor energético total:
> Lipídeos entre 15 e 30% VCT, sendo:
4) Limite Superior Tolerável de lngestão (UL) o Saturados entre 0 e 11ok:
"nível máximo de ingestão de nutrientes que é improvávet
c Polinsaturados de 3 a7o/o da gordura total.
de colocar rlscos adyersos à saúde de quase Íodos os i Proteínas de 10 a 15% do VCT;
indivíduos". I Carboidratos de 55 a 75% VCT, sendo;
o Complexos de 50 a 70%;
O termo tolerável foi escolhido para evitar implicação de o Simples/Açúcares de 0 a 10%.
efeito benéfico. E um teor que pode ser tolerado } Fibras 16 a24gldia;
biologicamente. Refere-se ao valor máximo à ingestão a
partir dos alimentos, alimentos fortificados, ãgua
I Frutas e vegetais ) consumo superior a 400g/dia;
e L Sal de 0 a 6g/dia.
suplementos.
54
Na base da pirâmide encontra-se a atividade física, como ) Considerar sempre o estilo de vida para atingir o peso
estímulo de prática de 1 a 2 vezes por semana, além de ideal: estimular atividade física regular de 30min ao dia.
consumir de 2 a 3L de água por dia. Com base na pirâmide
alimentar, foram definidas algumas recomendações ) Segundo MOREIRA & CHIARELLO (2008), os
básicas visando complemeniar a orientação nutricional: objetivos das DRls passaram de metas simples, como nas
RDAs, a metas complexas, considerando a implicação da
! Escolher uma dieta variada com alimentos de todos os nutrição sobre a saúde e consequente inclusão de novos
grupos da pirâmide, nutrientes.
) Consumir grãos integrais (arroz, farinha e pães); O propósito das DRls passou do planejamento de dietas à
} Dar preferência aos vegetais, como frutas, verduras e prevenção de doenças por deficiências de nutrientes em
legumes; grupos populacionais ou, no sentido mais amplo, para a
F Consumir alimentos com baixo teor de gordura e dar recomendação de ingestão visando à adequada utilização
preferência às gorduras insaturadas, leite desnatado e do nutriente e à redução do risco de doenças crÔnicas.
carnes magras;
! Usar, com moderação, açúcar, doces, sal e alimentos As DRls definem as quantidades de nutrientes específicos
ricos em sódio; e os componentes alimentares para uso e na avaliação da
) Dar preferência aos alimentos em sua forma natural, às adequação e planejamento das dietas. Assim, as DRls têm
preparações grelhadas, assadas e cozidas em água ou por objetivo que os valores estabelecidos previnam não
vapor, para garantir melhor valor nutritivo; apenas as deÍiciências nutricionais, mas também as
} Ler os rótulos dos alimentos industrializados para doenças crônicas não{ransmissÍveis, e forneçam limites
conhecer o valor nutritivo e escolher melhor o alimento que para a ingestão de nutrientes, de forma a prevenir os risco
será consumido; de toxicidade.
}Sefizerusodebebidasalcoólicas,..,,,,'íazeL..qom
ii;l |E hp{i'êÂçoes DAS DRls
>Bebei,nomínimo,desgisaoitocopgSdeáguapordia;
i Mudar os ,r'liiiriii
hábitos alimentares indesejáveis ' :"''As DRls podem ser usada§ para planojamento e avaliação
gradativamente, pois medidas radicais não são l
de dietas tanto para indivíduos como parc grupos
recomendadaglrii,i conforme ciclo de vida e gênero.
ii o rai+rr clr irrgr:xtár:r di;i:'ilr, Estimaddtr pacr illnnder àr ,fuatrinr (cxanrin;rn * pr'r**ibilidade t{r i
n*sessidade* de srtt;*dq: {SüSr } dos indir,ídtr*r *arrd.ártis ina<trcc1uxção) e y:la:rejar a dicta ranrri de :
*le rr*r grup+ r1* mmrnr *rxo r *tágio dr: rírla" indlrírhrcx qrriuro <Ie gnrlxts de irrtlir'ítlrroa. ;
l.in xeleçá* *fis** çr.itéric, d con.sideruda * r*çluçáer d,: rix.* i
cl* dr:+nÇr, jrrnr§,IitlÊ!)[* echrn eruuos par"{mcu,*s cfu *aürle,
 FÁR ê uritri,rad* pnr;r r-aleu[ar * ]iI),{. t
Ê ç níl"r[ de iugesdit: e8i;üria *rrliqi*nt* par"* irr*r'rti*r À rlitras indititluai*, Nrr planrjamcni* cir
Planr,ia.r
rrrcesida rlc rlqr rul clÍ'is r:! tr" para apr*r.i*lirdxu*rrxe âÍ dieu* de Srupsã, ruxr tÂfi" junutrníiÍrsc e{}fi}
a 9*§, de indjyíclug* sauelá.rçlr {q,u s*j*, plilricnrnurrlc § Ç*tfi{i{$te d* lwiaq:in ((.}r} rÍrx ing*rsráo clr
t.*rlo«]. de rirrt dctrnrin*el* gmrprr d* Ítt*:rrl:ô Fexs f p+p$lltq:r++lrro. §ç Rào lt*w,rr il.ti'ornaçut*
,esrdgir dr riq&r, strhrs o Ç1', presunrr.re qu* **ja 1úS, ou srja, a
I cletrinÍda tontrr] {J m}c,r c*rreslr*lrti*rtre a eluis d**r:íôr" RDit * 1.S EÁR"
pndclo arirnn dn netessid*rle rnedia (RI)"{ * &-1,Ê, + t DI3
n*rcrridarlcl"
Qrmtrdo *àtr tl:i *latlos srdlici*nrr* part ** etrnhel**rr Lrrilint s* *;Ll para serr.ir els me r;r ei* inge*úru
&ttr4 e . n:ns.erliieluernenk, ;l Rl)&. irúlin,-re ;r ,i".1, I j diÀria tlp nutrinrrr* para * iudit'idrro, quaniln
ba*ra<ilr srrr flí\'eis ri* ir:rg*suin aiinitnnr clsr*nniJr;r{lir i ni* há lltrlÁ, d* r:uryi*rlre, grrlir nâtl m ççnhc*r a
dxpeílÍrÉÍIt;dsx're,1{§ $r} larr ;rpl *xil*:lq:n*r dt médin ncr e*i<l;rde lnédia (f-\R).
rie irrgmtiei d+r nulri,enr* pflí lrfil grupo dr irrdltr'dlrrrr
ap;irfr fi tf rfi f nre *audtl'c in"
ü o ruxis ê1La rríve[ dr ir:r6*trli<i ltnbir*;râ ct*r riruuier:rr* eF.le .,\Terigrtnr m *u*pcit."r <ie irrgertàcr r!Éces,çir,,.r dr:
i prçri:r,eâlnente nilp er;llçm nrr rirr* rtc eÍriro*;qetrr'er«rç & rruü-i*rr*ç"
çxriel* a rruti*ría do* índir.idrros ds rtre*r:rn srx* r r*tiÍgin
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islq*se.i* r,su.rl" inad"eqrrurl,r rrn Errrlr*".
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í}rriir â}r*;iqr ;r krgr:sÉ+ rl*
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Àmça4*.r i ;\l:
.1"..h ptrhalúlidade de inadetprxgier" gp1rlxii. .
htgeteid} t*ual,ip-ral s* ae{$ta çir*sr r"*l'rr Àl: inses}áü rxtr*l nlcdi.r igeral orr +u1xri*;nr aç r:rJçr g:rtrgxxt*r
: mm hr*lxa p*ltxrt*lisl&S*d. i*«*ieEersçâ*. ix*piír'« *,giixlt txrln,*n**ã <** lrrg*r*i**r i*a*tnqr**d+rl
i
í' Lll-: i$#rtliiâ arxrrrl,ctlli$ta d,ffi* n&tr't c*ls*l $ i í11"r
- i"*iiliãádo para exrinrar e gr*ru"r,rrrtrgor* da popukrçâo rm
irtcliti.ttro rrrr ràçrn J," -r-ti" ,Ã"-"";'.;,"1- ;;;,*.
çíeii , adoersr, .i infi."i.ú cx.,o'.n*qâ dç, n*lrif,rlie,
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p&rtrrjxr a *fi.se**l# $llra ***$§3:{tqf. i
ele ir,ge*tsai ix,l<}*xpraii* er* rín grer;rr-
I'i;*n*Jamrrrr* ] *Il
&f}"{ **+r!*r p$,r* p}**ürjry * irtg**rãx. i alrr* ihrl d**tr r*,r ,i*u*u ***nç ,rrã* pbçqpr, *
§"ro
r*+exrlxp,*ix ptrinsiâi* i lffi{}. i*ra*sdll pcl{lô. §n}Sx},,
LlL:. ílÍs{iii &r}}§+ gr*ix ; lrra **{!«r iÂni risq{ó i Àlàr'*at,tx }:afir ir*uíreíâr ;* lrrgeruio m*tlia.
.ry1*1§t*t
de *f.ei1x :rdm*ptr* ** irgna*â*r ) LrL: *xada ir*::r i*a,rjia, x áx§**üto com lxtx.r prxtal*ncil
i ..\nálirc de diem pare irxlir,ídrrtls I Lí**r laJorc* de*critr»s n.a RSÀ rr [.âR. Qlrands rã}ores *â+
i *+mdhanlr"*:r tÁlt r.*l. l*: intticailrç de di** inçrr{ieiext*.
i t{a,ne,i;r"nrenm d* riicta* panr gnrp,*s dc fur.dir.Ídum* 1 l"lsar L"lR mais tr c*efirientt d* varia6â* dc ins*rrár] da prpulxçiie-
j alru *e tr qs:lü,1!ciene.r rir r1[ri.rÇâô nàer I'nr dfls(fitn na üüsátur*,
I
j pre*umet** urna rari*ç'á*r redrira rÍ* Iüã, ** **j;r, ltüÁ x l,Ê:E{§^"
j ,taCIio rlc dl*ras pr*ra gnrp* tte ãndir,Ídr:*r (p*r ; !-lsar [.ÀÊ"
j m*mi:l*. *rerrirlruri' arrx**,le tslor** U*'&e*ia
1 r rtretli:rna em tratralhoe realiradcas rm Brllpoç, â )
.E pour;n praub'rl qr.re * ingqtí,* seia inadegu*da se avaliaJ* url-r grande núnre ro
fôr
cle rJia..
: ln*esr;io nruito ;;trtrrr"ior â RD,,\ Â ing*srãt: lrrrvavelrrtnrr csrá ad«ryatl;1. nres§l» qur ur,aliarJa p*r pnucos dias.
lt:ti
i,tlrrgertã* ;: Âl §, Pou.r, proiárel quc I irr6*tio seja inadcqru*la se avaliada por um grandc número
<1. t'ii;ls.
DtsTRtBUtÇÃO MEDTA ACETTAVEL DE NUTRTENTES avaliaÇão e o planejamento de dietas tanto para indivÍduos
(AMDR) quanto para grupos,
Para redução do aparecimento de doenças crônicas, Entretanto, as DRls podem não ser aplicadas para estados
segundo a DRls uma dieta deve fornecer: específicos de doenças, por isso, os profissionais de
nutriÇão devem ajustá-las de acordo com o quadro
CHO 45-65% VET, sendo: patológico e verificar os fatores que contribuem para a
<25Yo açúcares simples, variabilidade das necessidades (sexo, atividade física etc).
Fibras 14ql1000kcal.
LIP 20 - 35% VET (criancas iovens. entre 25 e 4O%\
PTN 10 - 35% VET (0,89/kg para adultos de proteínas
de AVB).
56
EXERCíCrOS DE NUTRIçÃO HUMANA
9)O adoçamento não calórico que NAO está aprovado pela
1)E(são) absorvido(s) SOMENTE pela difusão facilitada FDA (Food and Drug Adminlstration) - E.U.A e a/o
o(s) seguinte(s) monossacarídio(s) (EAOT 2002): (EAOr 2003):
2)A água é o constituinte mais importante do corpo '10)A síntese de creatina é realizada no fígado, rins e
humano, e se encontra no meio intracelular e pâncreas, e tem como precursores três aminoácidos
extracelular (sangue, linfa, secreções, etc). O distintos, a saber (EAOT 2005):
percentual de água na mulher e no homem são,
respectivamente, de (EAOT 2002): (A) metionina, arginina, glicina.
(B) leucina, isoleucina, metionina.
(A) 60% - 60%. (C) glicina, leucina, metionina.
(B) 50% - 65%.
(c) 78% -70%. (D) isoleucina, leucina, glicina.
(D) 650/, - 62%.
11)O GER (gasto energético no repouso) representa a
3)Só é INCORRETO afirmar que é uma enzima proteolítica energia gasta por uma pessoa em repouso sob
, .. térmica. A principal
o/a (EAOT 2002)
, ,r.".condiçoes,
de neutralidade
"...."-" CáiàCiêrística
bíológica relacionada ao gasto
= enelgético é (EAOT 2005):
(A)altura.
(B) sexo.
(C)idade.
(D) massa corpó1ea magra.
7)Os sinais e sintomas MAIS característicos da anemia 14)Analise estas afirmativas concernentes aos
Íerropriva são, além da palidez (EAOT 2002): carboidratos e assinale com V as verdadeiras e com F
as falsas:
(A) fotofobia e blefarite. ( ) A galactose não é encontrada na forma livre na
(B) hiperqueratose folicular e piodermite. natureza, sendo obtida a partir da hidrólise da lactose,
(C)aumento da tiróide e fígado palpável. açúcar do leite, no processo digestivo.
(D)deficiência de peso e atrofia das papilas. ( ) Os carboidratos representam a mais importante fonte
é um de energia proveniente da dieta, originando-se,
8)A colecistocinina importante hormônio Íundamentalmente, de alimentos vegetais.
multifuncional que tem, entre outras, a função de ( ) Os polissacarídeos são menos solúveis e mais
(EAOT 2003): estáveis que os açúcares simples, sendo o amido e o
glicogênio, de modo geral, completamente digeríveis.
(A) estimular a ingestão de alimentos.
(B) acelerar o esvaziamento gástrico.
( ) Os principais dissacarÍdeos encontrados nos
alimentos são a glicose e a frutose.
(C)estimular as secreções e a motilidade gástrica. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência de letras
(D)estimular a contração da vesícula biliar, do cólon e do CORRETA. (EAOT 2006):
reto. (A)(F)(v)(v)(F)
57
(BXV)(F)(F)(v) 19)Numere a COLUNA ll de acordo com a COLUNA l,
(cxv) (v) (F) (v) associando corretamente cada tipo de vitamina à
(DXV)(v)(v)(F) respectiva caracterização (EAOT 2006):
COLUNA I
15)Analise estas afirmativas concernentes a proteínas e ) Sua deficiência leva à pelagra.
aos aminoácidos e assinale com V as verdadeiras e ) E efetiva no tratamento da anemia perniciosa.
com F as falsas (EAOT 2006): ) lnstável ao calor, é destruída pelo armazenamento.
( )A base da estrutura das proteínas são os ) E denominada riboflavina.
aminoácidos, que se combinam por meio de Iigações ) Tem sua absorção inibida pelo álcool.
peptídicas, unindo o grupo carboxílico de um aminoácido ) E uma vitamina lipossolúvel.
ao grupo amino de outro. COLUNA II
( 1. Vitamina A
) A caseína do leite e a albumina do ovo são proteínas
fibrosas, que se caracterizam por várias cadeias peptídicas 2. Vitamina B1
helicoidais torcidas juntas, formando uma haste rígida. 3. Vitamina 82
( ) A lisina é o aminoácido limitante das leguminosas.
4. Vitamina C
( 5. Vitamina 812
) Treonina, triptofano, histidina, lisina, leucina, 6. Niacina
isoleucina, metionina, valina e fenilalanina são
aminoácidos essenciais por terem síntese inadequada no
organismo e devem ser fornecidos pela dieta. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência de
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência de letras números CORRETA.
(A) (2) (6) (1) (5) (3) (4)
CORRETA.
(A)(F) (v) (v) (F) (3) (4) (2) (6) (5) (1)
:,.(E)
(B)(v) (F) (F) (v) , i (Ç)(5):(:1) (2)i(3) (4) (6)
(c)(v) (F) (v) (F) ,,. (D) (6) (5) (4) (3) (2) (1)
(D)(v) (v) (F) (v)
20)Os minerais são elementos inorgânicos que exercem
16)Analise estas afirmativas conCerneÀtes aos lipídeos e diversas funções. Como não podem ser sintetizados
aos ácidos graxos e assinale com V ás verdádeiras e p"l: organismo, devem .:, obtidos de fontes
com F as falsas (EAOT 2006); êxógenas, sendo encontrados naturalmentê nos
( )A maioria dos líoídeos'existentes nos alimentos alimentos. Assim, a dieta constitui umas das principais
apresenta-se sob a forma de triglieerídeos. vias de ingestão desses nutrientes (EAOT 2006):
( ) O ácido oleico é um ácido giaxo polinsaturado
encontrado no azeite, óleo de canola, óleo de amendoim e Analise estas aÍirmativas concernentes a minerais:
nozes. l. A maioria do cálcio ingerido e excretádo pelas fezes e
( ) Os ácidos graxos polinsaturados contêm duas ou mais pela urina, excreção que diminui na menopausa.
duplas li§áçóes g o.. ácidô linoléic6 :ê:.::§iieOoúinante na ll. A presença de fibras ôu fitatos, assim como altas
dieta. ingestões de cálcio e ferro, aumentam a absorção de
( ) Os fo§folipídeos são encontrados em altas zinco.
concentraÇôes no tecido nervoso. 1:.r
lll. A biodisponibilidade de um mineral é a proporção do
Assinale a alternativa que apresênta a seqüência de letras nutriênte na dieta que é absorvido e utilizado.
lV. Cálcio, fósforo, sódio, potássio, cloro, magnésro e
(A)(F) (vi(F) (F) ., ,
enxofre são macrominerais essenciais, necessários ao
adulto em quantidades maiores ou iguais a 100mg por dia.
V, O enxofre é êncontrado nos aminoácidos cistina,
,,.-cisteÍna e metionina ê, estando presente nas proteínas, é
- 'il ';.:
r, iiiiftfiig prevalente na insulina, na queratina da pele, cabelo
17)Com base nas propriedades'tislcàs g"-na i pã" ' e unhas.
fisiológicos, os componentes das fibras ná dieta
V!, ô êstágiô íinal da deficiência de ferro é a anemia
"'hi§ocrômica e microcítica, caso em que é indicada a
podem ser categorizados como solúveis e insolúveis. suplementação de ferro na forma de sulfato ferroso (EAOT
Considerando-se as seguintes substâncias, é 2006):
CORRETO afirmar que aquela que se inclui no grupo
de fibras insolúveis e a (EAOT 2006): A partir desta análise, pode-se concluir que
(A) celulose. (A) apenas as afirmativas l, V e Vl estão corretas.
(B)goma. (B) apenas as afirmativas l, ll, lV e Vl estão corretas.
(C) mucilagem. (C)apenas as afirmativas ll, lll, lV e V estão corretas.
(D)pectina. (D) apenas as afirmativas lll, lV, V e Vl estão corretas.
18)Sabe-se que a concentração calórica de um alimento é 21)A sacarase é uma enzima intestinal que hidrolisa
fornecida por carboidratos, proteínas e lipídeos. sacarose em (EAOT 2007):
(A)glicose e frutose.
Suponha uma porção de 100 g de um alimento que
(B)lactose e frutose.
contém 5% de carboidralo, 4o/o de proteína e 3% de
lipídeo. Assim sendo, é CORRETO afirmar que o valor (C)frutose e maltose.
(D)glicose e maltose.
calórico dessa porção de alimento e de (EAOT 2006):
(A) 48 Kcal.
(B) 63 Kcal. 22)A substância que converte o pepsinogênio (forma
inativa) em pepsina (forma ativa) no estômago é
(C) 69 Kcal. (EAOT 2007);
(D) 72Kcal.
58
(A) bicarbonato. lll. Acidos Graxos são ácidos orgânicos com moléculas
(B)sais biliares. lineares que podem ter de 8 a 22 çatbonos em sua
(C)lipase gástrica. estrutura. São classificados em saturados,
monoinsaturados e polinsaturados.
(D) ácido hidroclorídrico.
Qual(is) das opções acima está(ão) correta(s) (EAOT
2008):?
23)A digestão das proteínas se inicia: (A)Apenas a ll.
(A)na boca. (B)Apenas ll e lll.
(B)no estômago. (C)Apenas a l.
(C)no intestino grosso. (D)Apenas I e Il.
(D)no intestino delgado.
31)O exame físico é um método clínico utilizado para
24)As substâncias citadas são monossacarídeos, EXCETO detectar sinais e sintomas associados à desnutrição.
(EAOT 2007): Esses sinais e sintomas apenas se desenvolvem em
(A) frutose. estágios avançados de depleção nutricional e que por esta
(B) glicose. razão, o diagnóstico da deficiência nutricional não deve
(C)maltose. basear-se exclusivamente neste método. Sabe-se também
(D) galactose. que algumas enfermidades apresentam sintomas
semelhantes aos apresentados na desnutrição e, por este
25)O escorbuto é uma doença associada à deficiência de
motivo, deve-se conhecer a história clínica do paciente
(EAOT 2007):
pa,lqr,eyilgt um diagnóstico nutricional incorreto (EAOT
(A)niacina. , ::
2008)
(B)vitamina C. =-tri i ti , ,r,;: eóhsiderando o texto acima, unhas quebradiças, rugosas,
eoilonÍquas são sinais associados à desnutrição e
(D)corecarcire:?liE'rri,rriíaililliiirlÍi' podem indicar uma possível deficiência de
(A)Vitamina A.
,-l carnitina oode ser sinteiizada no orqanismo humano
26)A (B)Ferro.
a partir do aminoácido (EAOT 2007): (C)Vitamina B'12.
(n)ti§inÊrllitiirrirf; , ,r ii,:ít:, (D)Fósforo.
(B)à;gií1hàliir,Í. r,,: t:!.,',
Í9Jno,.n:':r:. ,, )ÍotoÍobia
(u)na vêsrcula orlrar. ) convul§Ões
2B)O aminUâcidg,r::(u.q,l intensifiôà :à mas§a ÇSl! A seqüência correta na segunda coluna, de cima para
, ia
altura das Xilg ag,q§; Hi I ê. mbtr qt,; p,niil,elp.,al baixo, é
ilr r rv
para os dfiiár$!'!@,., naãutt§g1.1jiilftÍffiâl;
(A) il.
es p eci a I m e nte o u ra ô.iét estesi'*i; e ír{0llil eo071i ](B)ly,.,,-r t ll rll.
:(B)lt: IV t.
(B)alanina.
(C)arginina.
(D)glutamina. 33)Qual das opçÕes abaixo apresenta sintomas de
deÍiciência de zinco (CSM 2004)?
29)A laxação e a atenuação do colesterol e da (A)Alopecia e vômitos
glicose sangüínea são efeitos fisiológicos (B)Náuseas e distúrbios de comportamento
associados ao consumo de: (C)Alterações no paladar e lesões de pele
(A) lipídios. (D)Diminuição de imunidade e obesidade
(B) proteínas. (E)Retardo no crescimento e hemorragias
(C) carboidratos.
(D) fibras alimentares. 34)Assinale a opção INCORRETA em relação à digestão e
absorção de nutrientes.
(A)812 com fator intrínseco, sais biliares, vitamina D e
30) Analise as seguintes aÍirmações:
tiamina são absorvidas a nível de íleo distal.
l. Os Acidos Graxos Polinsaturados de Cadeia Longa (B)A absorção de glicose, sódio, potássio e magnésio se
ômega3 têm um efeito favorável na redução dos dá por meio de transporte ativo.
triglicérides plasmáticos, mas somente demonstrado em (C)As proteínas intactas podem ser absorvidas em
doses superiores a 1gldiária. pequenas quantidades por pinocitose.
ll. Os diÍerentes óleos e gorduras comestíveis utilizados (D)A fase final da digestão de proteínas ocorre na borda
no consumo humano têm diferentes concentrações de em escova, onde os di e tripeptídeos são hidrolisados
ácidos graxos. Os ácidos graxos de C8 a C18 são a aminoácidos.
comuns nas gorduras de animais terrestres.
59
(E)As micelas facilitam a passagem dos lipídeos do lúmen 42) O fCM natural é encontrado nos seguintes alimentos
intestinal para a borda em escova. (FESP 2009):
60
49) A deficiência de vitamina A não é comum entre idosos, (D) vitamina 812.
principalmente, pela freqüente suplementação. No entanto, (E)tiamina.
o seu excesso pode comprometer a função hepática e
íacilitar a ocorrência de: (CSM 2009) 55) (PETROBRAS 2010) As vitaminas são necessárias
(A) Diarréia paz o bom funcionamento de muitos processos
(B) Fraturas fisiológicos e, quando não ingeridas em quantidades
(C) Formação de cálculo renal suficientes, podem causar deficiências nutricionais, tais
(D) Fraquezamuscular como, a(o)
(E) Depressão (A) pelagra causada pela baixa ingestão de tiamina.
(B) anemia megaloblástica causada pela baixa ingestão de
50) Coloque F ou V nas afirmativas abaixo, em relação aos ácido pantotênico.
fatores que interferem na biodisponibilidade de minerais, (C) estomatite angular causada pela baixa ingestão de
assinalando, a seguir, a opção correta: (CSM 2009) riboflavina.
( ) o alto teor de Zn na dieta agrava os sinais de carência (D) hiperceratose folicular causada pela baixa ingestão de
nutricional de Cu. vitamina E.
( ) alimentos com alto teor de fitato e de fibra interferem (E) beriberi causado pela baixa ingestão de vitamina B12.
de forma positiva na solubilidade de Zn.
( ) alta ingestão de cálcio pode inibir a absorção de Fe 56) (PETROBRAS 2010) Os oligossacarídeos são
heme e não-heme. pequenas cadeias de monossacarídeos que podem ser
( ) dietas hiperglicidicas facilitam a absorção de Mg. denominados de tri a pentassacarídeos, de acordo com o
( ) a enzima lactase aumenta a absorção de Ca. número de monossacarídeos presentes na molécula e,
como exemplo,
ôitp:,s1gg.(a),,
(B) v,F,v,v,F ,.
(A) ámido.
(c) v,F,v,F,F . ' (B)§licôgênio.
(D) F,V,V,V,V .
(C) maltodextrina.
(D) sacarose.
(E) celulose.
51 ) Q uantoÍ.:à,,| UodnÇ*:.1p1a§rá, assi nale o- l§"ÇOft§,efÔ.
(csM 2009) r , 57) (PETROBRA§ 2010) A absorção dos minerais e
(A) É causada pela deficiência de niacina influenciada por vários fatores, O mineral que tem a
(B) E caraclerizada por dermatite fotossensível absorção facllitada pela presença de alimentos com alto
iCi NIaoocorrem manifestações psiquiátricas teor de proteína é o
(D) Pode haver diarréia, (A)cálcio.
(E) A pelágra nâb tratada pode ser faial (B) §elênio.
(C) enxofre.
!!lcgure
(t) zrnco.
58) (PETROBRAS 2010) A digestão do amido inicia-se na
cavidade oral pela amilase salivar, que é capaz de digerir
parcialmente a amilose em
(A) dextrina.
(B) manose.
(C) maltose.
(D) isomaltose.
(E) galactose.
6l
61) (PETROBRAS 2010) As principais funções da vitamina muscular e tem como preoursores os seguintes
D, no organismo, estão ligadas à mineralização óssea. amrnoácidos:
Com relação às suas propriedades químicas, essa (A) metionina, valína e lisina.
vitamina e (B) arginina, lisina e triptofanô.
(A) solúvel em água. (C) argrnina. tirosina e leucrna.
(B) insolúvel em álcoo!. (D) glicina, vaüna e treonina.
(C) rnsolúveÍ em ctorofórmio. (E) glicina, arginína e metionina.
(D) destruida pelo oxigênio.
(E) estável na presença de luz. 69) (PETROBRAS 2010) A deficiência de vitamina A é
§empre um problema relevante do ponto de vista coletivo.
62) (PETROBRAS 2010) As fibras alimentares estão A presença de material esbranquiçado espumoso, na
presentes na maioria dos alimentos, em proporções superíÍcie do olho, ó característico de
diferentes de fibras solúveis e insolúveis. O alimento que (A) mancha de Bitot.
apresenta maior teor de Íibras solúveis é o(a) (B) xerose da córnea.
(A)feijão. (C) cegueira noturna.
(B) banana. (D) úlcera ocular.
(C) amêndoa. (E) ceratomalácia.
(D)farinha de milho.
(E) farinha de centeio.
'* '.,''
" 1,,- ,'' 44.!..
i,ti(É
Sinal de seborréia nasolabial pode estar associado
cleficiência de
(A)íerro.
à
(B)zinco.
( )7%
(B)13olo ,
(ci18o/o
(D)22%
66) (PETROBRAS 2010) O cátcio é um minerat importante
para a manutenção de ossos e dentes. Um dos fatores que 73) (ÉMGEPRON 2010) Para absorçâo de 812 são
diminuem a absorção do cálcio no intestino, e a necessários o fator intrínseco, cálcio e ácido clorídrico. O
(A) secreção elevada de ácido clorídrico. principal sítio de absorçáo de 812 é em:
(B) ingestão de alimentos com alto teor de lactose. (A)Duodeno
(C) presença de aminoácidos arginina no intestino. (B)Jeluno
(D) presença de aminoácidos lisina no intestino. (C)lleo
(E) presença de ácidos graxos saturados de cadeia longa. (D)Colon
67) (PETROBRAS 2010) A hidrolise de carboidratos 74) (PMERJ 2010) A importancia da vitamina D na saude
digeríveis presentes nos alimentos apresenta, como do ser humano tem sido descrita no presente seculo. Leia
resultado final, moléculas dos seguintes monossacarídeos; atentamente as afirmativas abaixo sobre a vitamina D e
(A)glicose, galactose e manose. assinale a alternativa correta.
(B)glicose, lactose e maltose. L O ergocalciferol (vitamina D2) e formado a partir do
(C)glicose, frutose e galactose. ergosterol, pro-vitamina encontrada nos alimentos de
(D)frutose, glicose e manose. origem
(E)sacarose, galactose e maltose. vegetal.
ll. O calciferol (vitamina D3) e sintetizado pelo proprio
68) (PEIROBRAS 2010) A creatina, um composto organismo a partir do 7-desidro-colesterol.
nitrogenado sintetizado no íígado, rim e pâncreas, é lll. A forma 25- (OH) D3 sofre hidroxilacao no rim formando
considerado um rmportante fator no processo de contração o calcitriol, a forma biologicamente ativa da vitamina D.
62
lV. A vitamina D associada ao paratormÔnio regula os (B) O trato gastrointestinal atroÍia-se após,
niveis sericos de calcio. aproximadamente, duas semanas de inanição. A área de
V. A vitamina D regula a secrecao de insulina pelas celulas superfície declina acentuadamente e as secreções, as
b-pancreaticas. funções sintéticas e a capacidade absortiva são reduzidas,
(A) l, ll e lV sao verdadeiras. (C) A produção de vitamina K, por ação bacteriana, ocorre
(B) l, ll, lll e lV sao verdadeiras. no cólon, onde a mesma é absorvida, juntamente com
(C) ll, lll, lV e V sao verdadeiras. sódio, potássio e água.
(D) I, ll, lll, lV, V sao verdadeiras. (D) Todas as gorduras são digeridas na boca pela ação da
lipase lingual e, no intestino delgado, através da lipase
75) (PMERJ 2010) Os micronutrientes ferro, cobre, zinco e pancreática.
magnesio sao importantes para o corpo humano. Assinale
a alternativa correta a respeito desses minerais. 79) (Residência UFF - 2010) Marque a alternativa correta
(A) A adicao de ate 500 mg de cálcio determina diminuicao sobre a vitamina B1(tiamina).
de 50-60% na absorcao de feno nao heme. (A) A deficiência de tiamina pode causar beribéri seco, que
(B) A agua potavel pode ser considerada fonte de cobre, é caracterizado por neuropatia periférica, edema e
sendo sua concentracao ínfluenciada pelo conteudo do insuíiciência cardíaca.
mineral natural, do pH e da materia prima da tubulacao. (B) Dentre os alimentos com baixo teor de tiamina estão a
(C) Altas proporcoes de ferro e zinco na dieta resultam em Çarne de porco e a levedura, enquanto boas fontes são os
maior eficacia de absorcao de zinco, produtos lácteos e os frutos do mar.
(D) A proporcao adequada de calcio e magnesio na dieta e (C) A deficiência de tiamina em alcoolistas crÔnicos pode
de 4'.1 , abaixo dessa proporcao ha risco de osteoporose e ser causada por ingestão diminuída ou absorção intestinal
coagulacao intravascular. alterada.
(D),f fiamina é rapidamente destruída acima de pH 8.
76) (PMERJ 2010) As fibras sao necessarias para a Dessá Íprma, não se deve acidificar leguminosas para que
manutencao das funcoes nof[giq do.trato gastrintçst1,nal. mântenham a coloração verde.
As Íontes de fibras vafla.mrr9. estrutup quimica, íaê:súás
propriedades fisiologiüaç ê na composicâÕ da matriz que B0) (Residência UFF - 2010) As fibras alimentares são
contem a flbra.tri§$ àiirnentos;'Laiâ as afirmátivas corn definidas como uma classe de compostos de origem
atencao e].,má ê $|i1 v1,{fiàfoaaê1iuel'a,Com F as vegetal que, quando ingeridos, não sofrem hidrólise,
digestão ou absorção pelo intestino delgado dos humanos.
t. (-t À'inurinà, FoS e Gos tem função prebiotica e A respeito das fibras, podemos afirmar:
estimulam o crescimento de bifidobacterías e lactobacilos. (A) A fibra do trigo é solúvel e bem reconhecida no
ll. ( ) Os carboidratos prebioticos produzem acidos graxos tratamento da diarreia e da hiperglicemia.
(B) Os principais produtos do metabolismo bacterlano das
l!!,.( ) O colon proxima,|liãge principelmente úomo uma fibras são os ácidos graxos de cadeia curta: acetato,
caúáia de férmentacao e de absorcao, ja o colon distal e propionato e glutamato.
um (C) Os Fruúoligossacarídeos (FOS) resistem à ação
orgao de annazenamento e de absorcao. .
hidrolÍtica das enzimas salivares e intestinais, atingem,
lV. ( ) Os AGCC sao a principal fonte de energia da intactos, o cólon e são chamados de probióticos.
mucosa no colon, estimulando a proliferacao celular da (D) Os ácidos graxos de cadeia curta produzidos pela
mucosa. . fermentaçãô das fibras são a principal fonte de energia dos
essÍnateffiltÊ.fffiÍiü Sf4B âOreseÀta a ordem coryçlÊ,r,. enteróci|os ê: êXêrcêrtrl papel fundamental na fisiologia
85) (FIOCRUZ 2A10) A carga 'gticêmica éitimada dos (A) Niacina, alfa tocoferol e cobre.
alimentos, das refeições e dos padrões dietéticos é (B) Vitamina C, beta caroteno e cobalamina.
calculada: (C) Vitamina E, C e selênio.
tÀl úáa muftiplicação do Índice gticêmico pela quantidade (D) Piridoxina, cálcio e zinco,
de carboidiatos em cada alimento, seguido pela soma dos
valores de todos os alimentos em uma refeição ou padrão 91) (Residência INCA 2010) O folato é descritor de uma
oieietico.
(B) pela área sob a curva da glicemia pós-prandial após a
família de vitaminas descobertas no decorrer de
investigações das causas das anemias nutricionais.
ingestão de 50 gramas de carboidraios digeríveis em Marque a opção em que TODAS as reações o folato
compá1açâo com .50 .gramas de um alimento-padrão, participa como cofator:
gliúse ou pâo branÇo. ' I _
64
94) (EAOT 2010) Quanto à dlgestão, absorção, transporte
e excreção de nutrientes, julgue as assertivas, assinalando
65
RASTREAMENTO NUTRICIONAL Prof. José Aroldo Filho
[email protected], br
Dados objetivos de trlagem: altura, peso coiporai atuat e Vantagem: rápida e engloba todos os pacientes.
habitual, alteração de peso nos últimos 3a 6:mêses,
doença e presenÇa oé mmórbidadd,,,,,., ' ltiitil]:I,
--
íÁ&[LA 17.5 * htUSI {M}UtfUISÍtro}J UÀlrVfff-l/rÍ sffft&í/{S mft . rüftftÁMíNTA
UNIVERIAI- DrE IfilAn§M üt D[
66
(t
= B*ixl Êixo rdé$o
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(uidados cllnrcor & rotina 0bseerar Intu
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Relwrir a triageor . Hooifal ê (êê9 dr írÊ0u50j do<uÍflerllôt r lnJosmar *uvicionista e rqoipe
i §ernâfiâ!ÍÍáÍ]l(
llüíFlal: rng.itáo àhínenlôr e hi,orira pu fifu rliaÍ muhipc{issional de terapia nurrâ*onal
. (ôtôt dê Í?poulo: nren5ãlmertt' fnmunitiede. de<tff,tnldr ir,gert;ío alirílenlar e . Rp{etx av+|l4óo leniaealmr.nle
. (ornunid**janualrccrtc paa prupm l"Àlrka p ixlu menrx u rudu ll rr**
e.cpPrr.aa§ (il:'kidt: 15 *nírç:)
' katt; a tundi{ío alrotrada e {otrrecer aiuda Ê ;t10ífrglf,ôn'}rfiip . Rnsfl,itôÍ a üe5ÊíÇü de obesídade - pro aqr;e1m rom tcndr5uet
n*l tgç'íhal alimr*Hre1 wmídar e b*{trd*r qwnrío í}e{ei5áí,0 axffiadat egss 6o prainrente r*llr+l*dü§ &nirs d0 tratamÊfir&
b,NRS 2002 (TRtAGEM DE RTSCO NUTRICIONAL) ingestão e absorção de alimentos e doença. ldade acima
de 70 anos é risco adicional.
Foi desenvolvid a para uso hospita ar Ufif iza,,,çr,s a.riáv.gisi
I
Í*8$ffi 'l?,t * §$t$ ;*§f {,ç{/Ísl$##'r{t 8,S,{ 5{fi6rtr}#6 }*{}" T§$6{id *f ftlí(ü §UYeKíúH,er}
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: 0 p4*nte e5{i síêi.rflKfirü dftrric. êrR r'*l s:td* qfi# 0u efl} U tll
t&:x a ffiF«{fi * tim pa*a ryr*},p*.r ry"í*$tff{}, ír*li?*y sííãWrâ ftã Tôh{íâ i.
,}{**:rÉes§$ts§1âáni**l*ri*r;Í${t{stkt,*É*{;*nâ***mr*rrtrirrv**tr&a'd***fir*r*irnenle.k*px§ntl**tr}*§ei**&párâ(raH.ie
lrirtrgâ *rr p{ur* # eud*fu nuinçsrui r r*n$drrÉri* pa* evi{*r âttd* íJg llçr* asrcri*&.
,&nelrt* Ê»uux{§* ú F.rtsd* *i:xiç:*n*i rwrn*i fu**nte furrlr:açâe S Seqel$d*&t *ut*i*r*rl *srrr.ar:
mnttqry ? ft,d§ & Nw )n*w §% r"*r 3 Mnd* F**tr4& '! trltüw & ryx*rtl. F«1«riet ei*nir*+ rrn
lffi$ ,.' ',' q$*
l,ÍNll *ri ír:$á1** xlilt"»r:ts íçffil1*r $ãrri{rllsr fr}{*m$l}r4ws xg*r eix*st,
§"I1% & n«mrâ{*d* rrmm*í*a
lü;i;i *W, he*Nx§iâÍ.iw erur:ka. d*kter, rêrarer
L@ttJ* fut**p* f frrr*x rir Wc, > 5%. e,t,r rl mt*m Ír4*diq*{:* {kurg* *b&r*inri& qr*nrkryr{i,
*u i[{{ 1S,?"iâ,1 + t$rtíi;Çá*,i rxi í}r:*tuaç}+ Í r*{*rt*, {r*urar, í]írrltyÊürlíà çr§?r,
{*írffi'flrft{râ üu l4*fl}Í;ri àhítFrrÍr}í kf*$xaS e lilqí*ül*í"
?5 úS*à *a *Htr§tindd n?.rn*l
ç u;1ir# 5gr,in6
67
S;e@@'l . l tui&d*pl*l}tr6m I mfu üry lr*tspa,sada**-&*nryl*nla&srd*j*
' í51§36efi3fi*Í,*slwl*1{ I
"ã fontriqâ*} ôfi€a,p*srfites*{Ílcuid*do:intenxr**
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hc?Ee,*fid:'!b*u.@*t*t*l-
ãit'.à í0 awc; *i$fuffi I re?t* $* mt*l atim* * p*ntu*qfu imd xlu:1.*da á â.M.
fu*tualx* A â: * paai**tr rtl* f#r tB{* §ut$i(i*riâl * um plam n*trrrd&âí ? ;il,{ktrdi).
M§açfu s )l **làl1*r p,xànt* s#rÍi*ídflF,r§§,
c.MNA-SF (MlNl AVALIAÇAO NUTRICIONAL REDUZTDA) triagem e avaliação nutricional, fornecendo informações
necessárias à terapia nutricional.
Desenvolvida inicialmente para idosos, mas atualmente é
amplamente utilizada em adultos. Preenche critérios de Assim como a MUST, considera o IMC isoladamente como
fator de risco nutricional.
LA 1?.1 * MHA ' 5t {Mt&r ilurmrí0,Vál Á5J[S§M[i.{I 5H0SI r0ÊÀ,í " MrHr AVÀUÁÇÀ0 HU*lfl0NA}. ftE0UZIDA}
Á 0 tuuu*ro alirnemar de*iu nos úitrr*i 3 r*s*l devi& à prda & a.petit*- prohhmal di$v,ti'rx,
t = llâarak informa
l*p*rdaentreleltg
;3 * nfu hont puda
( hlobi{id*de?
0 - írÍtritü õ$ lrii0 0t à *deila & rodas
! . deaob*la, rn*s fiàq á tasa; & rcir & tasa
I- ne,rmal
1Í ' p*rns o* rc+is; N§$a[ nâ0 fitú f,n rixo. Nár.prerha de aitlia{âo c#qrffi*.íltêr.
1'l porrros « abaíru Êosxvd &*atr{ãe^
d.MST (FERRAMENTA DE TRIAGEM DE medidas objetivas. Pode ser respondida pelo paciente ou
DESNUTRTÇÃO) pelo seu acompanhante, se torna inespecífica e pouco
abrangente quanto ã doença e estado geral do paciente.
Foi desenvolvida para adultos em sua admissão hospitalar.
Utiliza dados subjetivos de perda de peso, alteração na
ingestão alimentar e apetite, não sendo necessárias
68
fABELA 17.8 ^ MsI le"fÁ{.Xi{JIfr{II0Ê15{,qrff\rnv6 rCIOl . F[Rfreí{ffi}J]A CIE T§lÂ6Ei}t 0[ 0f§NuTnlÇ/i0)
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Inrnr srrgrh*
fl*ql*nâ rini'rsirê, Fequer,a i*l*lqár: I
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fünr&{ás tütalj
69
$*x* lilrc ü"{ r t}w# * §*n *'s: lqm pêr tsfi,r;1ü
. dét tup$i1e ir rr.leÍqo* * rs{elinrrü
r t'ã{i.í Ê,,*bkHá1. e**u: *bltÍpaià*
f.NRS (pONTUAÇÃO DE RTSCO NUTRTCTONAL) dos últimos 3 meses, lMC, ingestão alimentar (apetite e
.capacidade de se alimentar) e estresse metabólico de
Foi desenvolvida para determinar o risco nutricional de doença
pacientes hospitalizados. Utiliza critêrios de pórOa;lo#ii
,.qHrLA 1 /. I ü
%.-.'_
t{ R5 (&UmfríCI,r1 fits{ Jff]fi r . rür{luAç@
r*xr p*rdt
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perd* atd 3 [g
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70
AVALTAÇÃO NUTRTCTONAL Prof. José Aroldo Filho
[email protected]. br
Métodos subietivos
O processo de triagem nutricional começa com o processo
de avaliação nutricional. Uma triagem nutricional é o §x*m*. ffisÂ*.or
processo que identifica características que se sabe e {ll sr* t s*l *nt r'* uSt,l I ;::s{t: *ri t p*rsl:
r-.
72
- erros sistemáticos em coleta de dados: diferenças alimentos específicos. E um método de baixo custo e
entre o que o pesquisador deseja quantificar e o que o rápido.
método e instrumentos esÍáo medindo;
- erros sisúernáÍicos de resposÚas; resposÍas sobre o E um excelente método para obtenção de padrões de
que deveria consumir e não o que efetivamente consome; ingestão ou para identificação de consumo de nutrientes
decorrente de instruções imprecisas sobre o ou alimento específico além de fornecer resultados
preenchimento de questionários; e perguntas formuladas padronizados. Pode ocorrer supereslimação de consumo
de forma inadequada; ou tédio (listas muito grandes > 100 alimentos) ou
- variabil id ade i ntrai nd ivíd uos ; subestimação (se os alimentos de consumo habitual não
- variabil id ade i nteri nd ivid u al ; estiverem na lista ou se a lista for muito pequena <50
- dificuldades para avaliar consumo: dificuldade de alimentos).
percepção e quantificação de tamanho de
porções A precisão do método é maior quando:
consumidas; informações indisponiveis, incompletas ou i perguntas foram feitas separadas de cada alimento
imprecisas; sub-registro/subinformação e erros de tabelas selecionado;
de composição de alimentos. ); alimentos do mesmo tipo forem agrupados;
! nenhuma das formas sobre adição mostrou maior
precisão (adição de açúcar ao café, por exemplo).
METODOS RETROSPECTIVOS
ATENçÃO: Seu uso não é recomendado para avaliar a
A,1 RECORDATORIO ALIMENTAR DÊ,24H adeouacão de inoestão de NUTRIENTES de indivíduos ou
já que a lista por ser pré-definida, pode não
grupos,
contemplar todos os alimentos ingeridos pelo
indivíduo/grupo.
73
Inqudríto Tipo lhntapa* Dtg*runtagcnr
Àrdfiso& iírf;mslâ§&
aàtiríârt* :
fiauiçryffiSa11rygqrâi
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4.7 BIOMARCADORES COMO MEDIDA DE CONSUMO Entretanto, deve-se ter atenção às possÍveis interferências
ALTMENTAR (ROSA, 2008) que podem alterar a relação entre quantidade ingerida e
conteúdo dosado. Por exemplo:
São definidos como medidas ou dosagens de nutrientes .erros dos kits de ensaio
em fluidos, tecido e excreções corporais que permitem de .alteraÇão na capacidade digestiva e absortiva
maneira específica, apontar deficiências de ingestão. .mecanismos homeostáticos: o cálcio por exemplo,
mesmo em situações dietéticas extremas (deficiência
74
ou excesso) se mantém estável no plasma em função =
dos mecanismos homeostáticos que o controlam.
Esr:r3fÊ-r lvalnr nbser,G'Jç] - í\talur da nre,iíana de refÉtÉn,:íã)
Dwrio-padrão da pnpulação de reíerência
.Tabagismo e consumo alcoólico moderado estão
associados à depleção do complexo B.
Essa medida é mais precisa, pois leva em consideração
B.ANTROPOMETRIA medidas de tendência central e de dispersão das
população.
Método diagnóstico que se fundamenta na investigação
8.1 PESO (ROSA, 2oo8)
das variações nas dimensões físicas e na composição do - medida facilmente obtida;
corpo humano, visando à predição do estado nutricional
- muito eficaz;
e/ou doenças nutricionais, de acordo com a natureza e
gravidade.
- medida de adequação nutricional mais sensível que a
altura;
- reflete a ingestão nutricional recente.
Vantagens:
- simplicidades do uso de instrumentos;
Tipos de Peso em avaliação nutricional:
- facilidade e rapidez da coleta e interpretação dos dados;
- facilidade de padronização da técnica,
- não-invasiva;
. Peso atual (PA) ) encontrado no momento da
- boa aceitabilidade; avaliação; Deve ser avaliado em uma balança
- aplicabilidade nos ciclos de vida; antropométrica, em geral pela manhã após esvaziamento
- baixo custo; da bexiga. Deve ser realizado com roupas de hospital ou
- maior cobertura populacional e reprodutibilidade; comuns, nesse caso desconta-se o peso delas.
-níveisadequadosdesensibilidadeeespecificidade.
i r..p§§6 U§üal.(PU) ) considerado normal, quando o
Med i d as m ai s uti I izad as ; r::P-e-s'Q,r,e§ÍatüIa (côúp.rimento ou indivíduo está hígido e mantendo suas atividades usuais,
a|tura), perímetro ceÍá or Deve ser considerado como referência na impossibilidade
ímêliô:b.iaqu.isl,Éír,rnEdidà§de
segmentos corporais (em indivíduos com limitações de medir o atual.
C|assifioáçãô icip,otfHl,p,efo,. téric,,da Sáúdeipara PA = (peso ideal - peso atual) x 0,25 + peso atual
cr i a n ça s
àtf7j7:Énas d 0 i d ád ê ;ir,:::. P+$o/ td á0 e o n d ê, te m - se a
distribuição dá Curva nos percentis que seguem: GRAVTDADE DE PERDA DE PESO (ROSA, 2008)
.<p0,1 = muito baiio pê!.ôpârarldâdei,, 1':
.p0,1 l- 3 = baixo pêsorB'aia idàrde; ,, : ,, A gravidade da perda de peso pode ser avaliada de acordo
.p3|_10=situaçãoderisco.ôuã1ertanutric!onal;.. coi"n,.Blqckburn et al. (1977) em que o perÇentual de perda
.p10 l- p97 = peso adequado páià idadê; t .:,'.,..',, dE,,êêgô ê:tc§rnparado ao tempo em que ocorreu essa
.p297 = risco para sobrepeso. alteração ponderal.
'G):
Índice estatura para a idade ) percentil 3 como limite g I{EltoR[aÂ
Classificação da gravidade da perda de
abaixo do qual a criança pode ser considerada como de
baixa estatura (stunting/nani smo).
75
porcentagem de peso habitual. O peso mínimo para ,. [{tt,:,1:l ,' il$',1 i1,1{* t\}1 c
sobrevivência e 48 a 55% do peso habitual.
ltr;ríÍ:iarg:'r " "
i i.):,; " {.'ill * ili.rii ,, ,:ii"l}iÍÍ"j "" :it?"s.3+1}i
Pacientes com peso de 85 a g0% do peso habitual
possuem desnutrição leve; com peso entre 73 e 84% lr.:14?1.3::, lt:,,::: d"í)t, " rt1";l i *.1"1 ; ,
desnutrição moderada e pacientes com peso <74o/o t\1.11;1j t {..,i: * iil.,,,{ " }r{'§i::. r:t,.i§.f
possuem desnutrição grave.
++ lr:q{h* }'4 kg
u§úâl
+.r-r Fi*ir da r*xa 5 . S [g
95 - 110% Eutrófiôo }+++ Ar*talra l8 l? Lp
Desn leúe
7,5.840/" Desh
1
Desvantagens: erros no procedimento, alteraçÕes na
1t!/{! [r t hidratação e
peso corporal, como no período pré-
menstrual, horário do dia, prática de atividade física,
doenças e medicamento sem uso, aversão à imersão em
água e alterações de densidade.
=j{
lv LJJ - Pletismografia por deslocamento de ar (BOD pOD):
In
{ s
t{J
.t
\ r.,q
\*-J
(r/ Su""" Considera mais acessível que a hidrodensitometria. Estão
relacionados ao volume e pressão na câmara, antes e
{-a-}- depois da entrada do indivíduo. Sua validação ainda
Percentual de amputação (Rosa, 2008) apresenta contradições.
76
IMC (ko/mz)
Métodos de verificação: ldade Mulheres Homens
- direto) o indivíduo deve ficar de pé, descalço, com 19-24 19-24 19-24
calcanhares juntos, costas retas e braços estendidos ao 25-34 20 -25
longo do corpo. Deve inspirar profundamente e neste 35-44 zt - zo
momento o examinador baixar a haste do estadiômetro. 45-54 22-27 20 -25
55-64 23-28
- indiretos ) envergadura do braço, altura deitado >65 24-29
(recumbente), altura do joelho são opçôes para aqueles
que não conseguem ficar de pé, como indivíduos com B, 4 PESO AO NASCER (MOREIRA & CHIARELLO,
escoliose, paralisia cerebral, distrofia muscular, contraturas 2008)
ou paralisias.
Peso ao nascer é definido como o primeiro peso do feto,
Fórmula para estimar a altura a partir da altura do joelho ao nascer, ou em até 24h após o parto. O índice baixo
peso ao nascer (BPN) é definido como a criança viva, com
Homem Mulher peso inferior a 2.5009, independentemente da sua idade
64,19 - (0,04 x idade) + 84,88 - (0,24 x idade) +
gestacional.
,02 x altura do ioelho 1,83 x altura do i
- não-invasivo;
- fácil obtenção,
@
- boa precisão e confiabilidade; Bom indicador de desnutrição atual, por expressar a
- alta correlação com estatura, DCT, DCSE, DCSI e massa muscular do braço e que está relacionada com a
somatório das dobras, área de gordura braquial e CB. massa muscular total.
77
E um índice antropométrico derivado das medidas Valores próximos a 1,73 ) duplo cone perfeito à risco
corporais CB e dobra cutânea tricipital (DCT). Expressa a elevado.
quantidade de massa muscular do braço e uma
aproximação a massa muscular total. A OMS recomenda Area Muscular do Braço (AMB)
seu uso apenas para adultos.
Apresenta maiores mudanças com a idade do que CMB
Outros índices seriam a área muscular do braço e área
adiposa do braço, embora seu uso seja considerado AMB = ICB (mm) - r DCT (mm)l'
apenas para avaliar desnutrição entre adultos. 4n
Ít = 3,14
CMB=CB-(DCTx0,314)
Area adiposa do braco (AAB)
Circunferência de cintura (CC) e relacão cintura-quadril
(RCQ) - (MORETRA & CHTARELLO, 2008) AB (mm'?) = nl{ x d'?:+ d = CB (mm)/ r
Essas medidas possibilitam estimativas do acúmulo de AAB (mm') = AB - AMB
gordura abdominal, a qual está relacionada à quantidade
de tecido adiposo visceral e intra-abdominal. Está
associada ao aumento do risco de doenças associadas à
obesidade (DCV, dislipidemias, HAS, DM2 etc).
OMS ) RCQ >1,0 para homens e RCQ 8.6 DOBRAS CUTÂNEAS (ROSA. 2OO8)
mulheres ) risco de DCV. ,j,.
.ti
i''!'.:
Í \Íds${rsáiâJ+hr**nn1}firssrlÍ{d*p*.r,r-x*s&r*6rsrel#.*{!ux**çr"r,r.
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-',, ffi4;'qdl J-.L.- , ,
Í?rril({rÍ}r,};:lax áÍJí*t:lc,t ií.rifc 1,o.
Í-ü. i4* ra,»r qie e{}*fç* al* drr$ras r_rrÍ dii}sr*;""* lrx*iru :á{§ff{àrr. re*&;** *g i
*rr:ijlilia* dx S;*13t* f,s.{n{»;r* **t te.* d* }dls*r** r*uier rlr ú,ã *. * t*ll* lgc,alÍi,j
78
de referência segundo etnia, sexo e maturação
Aplicabilidade das dobras cutâneas sexual.
{âtra {}silÉ*{i}d#aperâ
&{Éttxkl Vu.rtog***t* §srw$try§*.n
Ik*«gqr*l xnhrn*x* ff!írpí:ilr"i*ilryi s pr*cí«er, t1*rlllarxq6*, pí*16i*:Í1{:ír rás fif §*« ptl»r*e*
sl iilt**tlx{}'s, çt'$t1}' {(}l1x}5{}.niçílt'l gí*ttrul.
79
B.8 BIOIMPEDÂNCIA ELETRICA (BIA)
Existem condições clÍnicas que algumas considerações
Definições: devem ser observadas:
- BIA - mede passagem de corrente elétrica de baixa - lnsuficiência cardíaca: edema inteíere na avaliação;
intensidade (B00NA), freqüência fixa (S0kHz) determinando - lnsuficiência hepática: ascite/edema interferem na
valores de resistência (R), reactância (Xc) e impedância avaliação;
(z). - lnsuficiência renal: edema/alteraçÕes hidroeletrolíticas
interferem na avaliação - a avaliação deve ser realizada
- Resistência: sofre influência da água corporal total, 20 - 30min após diálise.
gordura corporal e massa magra.
- Reactância: é a Íonte de oposição ao fluxo elétrico.
c.íNDIcEs DE PRoGNoSTIco NUTRICIoNAL
Ângulo de fase = Arco tangente [Xc /R] x gO/n]
[.] Os índices prognósticos são empregados para
Varia de 50. a 15o. Quando aumentado
identificação de pacientes com comprometimento
é sinal de boa nutricional que poderão beneficiar-se da terapia nutricional.
saúde e a Xc é
alta, quando diminuído associa-se a
existência ou agravamento de doença e a Xc é baixa C.1 AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG)
(ASSOCtA-SE COM MORTE CELULAR).
Método simples, de baixo custo e com boa
Principais fatores que alteram os valores de resistência e reprodutibilidade e
reactáncia
confiabilidade, inicialmente
desenvolvido para avaliação do estado nutricional de
. Resistência (R): paciente hospitalizado no pós-operatório e que vem sendo
! Grau de hidratação (quanto maior, menor.. a.resistência); i|üÍliz$9, em,! i,v,e rs as co n d ições cas.
. Gordura corporal (quanto maior, maior a reslstêncià); ' c I í n i
; Tecido muscular (quanto maior, menor a resistência). .,, Cbnsidera-se a história clínica e o exame físico,
contemplando:
. Reactância (Xc):
! Celularidade e integridade Oe memOiána celular (quanto - Alteração no peso corporal: o percentual de perda de
maior a integridade celulai, maior a reactância), lndica a peso nos 6
meses precedentes é caracterizado como
quantidade de massa intracelular ou celular corporal, suave (.5o/"), moderado (5-10%) e grave (>10%).
Questiona-se também a perda de peso nas últimas 2
tiUNUtUÇts§ : ii'lR CONDIÇoEs':,, li.tr::r ':', xc
Atrofia musôulâr
Hipertrofia muscular,
â
t:
I Gestação
-.,-..-
Crescimento- celülar
t
semanas;
Lesão celular
, .i qualítativa ou quantitativa;
ili,i,- j
ÓesidrataÇão
, :,, : ::
l .a. ffi"'1"=l4' - Presença de sintomas gastrointestinais: anorexia.
Cágúe*ia,.,liii .' :
I
lnfé-ffi, ,li: náusea, vômitos, diarréia, que aomente serão significativos
-
iiil I caso ocorram por mals de 2 semanas;
rd,Alteraôôê§Lêm]vâiiáüdl§, dê
- Capacidade'funcional: relata alterações nas atividades
diárias, que devem ser avaliadas por sua duração e pelo
grau de comprometimento da atividade fÍsica;
Condições ideais para avaliação de BIA: Segundo Detsky, a ASG no pré-operatório foi
- Jejum absoluto >8h;
o melhor
índice de prognóstico para complicações infecciosas pós_
- Esvaziar a bexiga antes do exame; operatórias.
- ausência de atividade física por pelo menos gh,
- anotar horário de avaliação: Assim, a
ASG seria um instrumento tanto para o
- anotar ciclo menstrual;
- temperatura ambiente;
o diagnóstico, através do qual
prognóstico quanto para
demonstrou-se maior número de complicações e
- higienização de pelo com álcool. mortalidade e custos hospitalares associados aos
pacientes identificados como desnutridos graves.
OBS.: eletrodos colocados nos mesmos lados e sempre
nos mesmos pontos
80
Â. illôtó,te
1. ,qJt*r8çáo n0 p6s"o
Fs*ds to,*ri {}*s úÍtímos 6 n}e5ü5: tÇtâl * dr *- k§; % pcrdU o#
ÂírÉíe{á'ô fiffi t:tltme"s â ge!"flefidls; .....--..... eí.rírxsrllfr -** $.Brt: *lt*reçÂo {rlrs!,iüüt{&s.
-.** -
rip{}: .*.*._- di}ers s*iide subôt1í}]â ...."..*. d,iots lhüids ssrfiplBtê }iquí*ô.â !*pôçà.l*ric*§ * ir't*niÇ*o"
4, -üeÉs§dsde h,,neí,i}nsi -
,* §sÍin §tsÍ$ÍIçiiís {ÇspssÍded* eom$*its}
* t§aÍsÍWa .*- d$r8Ç&ô * # .**.8sÍÍrã§8s"
tlsÔ; . - ffilberhg euldÉtrfiô er§b{,,l§{dt*o *.-* e*ãP{r,!}d6,
-
5, ü*t&E* s §üe r&Ílás§4 tqfl] n§66trlíidãd+r' rt"rlrlçbn*is
Diagnóstlco grr*márro ({rspüüillcür}
ü§ír!§ndã rfi{&}M}r*i,t {ffi{,r§§*{}: **_., §sín s*vesss ,** bâííq §ftí$§ô& * @r6*s* rs6d*râ#s ** *fiitws
â" Exanra Flslco {parx e.*{í* til!sü{}íié" úÉpô{úr*ãí: 0* n§{n?BJ, 1+ * @ts, â.r. * rit*clureda,3ç * grúvd}.
c p.*{dâ ds Ç{}rdx}râ àr}b+urêfl6ü {lriqs$s, tdri*x}
É- fi*rds íÍitJ§*uiâr íqusdíi*sp$, **tt&d*]
#_
- ed*rÍle to,rft*raê€}
s_ §d€fr}§ s§rfêl
#_ *s.ô{16
Resumo das características das categorias da ASG - de acordo com DAN WAITZBERG, segundo o exame físico e a
história o paciente será classificado como bem nutrido ("A"), moderadamente nutrido ou com suspeita de desnutrição
-perda de 5 a 10% do peso habitual ("8") e gravemente desnutrido ("C") .
Perda de peso, má ingestão dietética, perda de tecido subcutâneo e atrofia muscular são considerados os fatores mais
importantes. Leva em consideração a alteração do peso nos últimos 6 meses e nas últimas 2 semanas; alteração na
ingestão alimentar, presença de sintomas Gl que persistam por mais de 2 semanas, se ocorreu alterção de capacidade
funcional, além do tipo de estresse metabólico e do excame físico como perda de gordura subcutânea em tríceps e
tórax, perda muscular em quadríceps e deltóide, presença de edema sacral ou em tornozelo e/ou ascite.
81
Foi desenvolvido por Buzby para pacientes cirúrgicos, na
tentativa de prever o risco de morbidade pós-cirúrgica. 5.5.í lndice Prognóstico lnflamatório Nutricional (lplN)
Este índice permite uma intervenção nutrjcional
objetivando melhorar o quadro clínico e nutricional antes O lPlN é calculado a partir dos valores de duas proteínas
do ato cirúrgico. positivas, proteína C reativa e cr-1-glicoproteína ácida e
duas negativas, albumina e transtirretina. Este índice tem
iL---*rrN = rse - í16.6 x AJb) - {0"78 x HCI.) - (0.r y 1.) .. 1s r x nct sido usado para caracterizar pacientes críticos, tendo
1
invariabilidade e precisão para prever o risco de
§nder complicações e morte desses pacientes.
lntspetâçâsr
* > S§&;
,,\.kçrkço
Àiscn inrrrmediilic * ,i0 a 49%t Interprrta4âor
Bairo risco * si 40Í*.3 Êisr;o d* mnrre * .b 3*i
Âlro risco de eornpliraçôes - 21-31:
fuscs mddio de fillnplica{Sr§ * t l-Jtli
&*iÁ*o ri§{r} de complic*çôes * I * 10;
|p1.I m (15"9 x Àt§l + {$,41?} HSp**ounml Suas concentrações são proporcionais à área da lesão e à
morbimortalidade dos pacientes.
&ndr:
A concentração sérica de proteína C reativa associa-se
"&rb .tlbur*rio{grr!&. com a atividade de citocinas pró-inflamatórias que podem
ser responsabilizadas pela menor síntese de proteínas
s.;t*ouuol
$***trutt [Ét] negativas de fase aguda.
k {ri&nàt
Assim, as reduçÕes das concentraçÕes de proteínàs como
lattry*uçàar albumina, transferrina e transtirretina correlaciona-se com
Ê"rr*do nurricional adrqu*do o a l 0OS; a mortalidade dos pacientes críticos.
Í)e*nul*riçâo rn+der**la * S?* Sgs$l
Petnut-çâoS*ur * < $?,5*. Considerando a associação entre as concentrações de
proteína C rêativa e de albumina, Midha e Stratton
propuseram a utilização da razão ptn C reativa/albumina
C.4. íNDICE NUTRICIONAL HOSPITALAR (INHI cômo uma simplificação da fôrmula original do lplN.
Int*rpe*a4*ur
Soàrrvidrdc?.§*-5*tj O IAS contempla 10 componentes de S grupos de
§ôbrtlfjd*&30S * e2J: alimentos, 4 nutrientes e a variedade de alimentos
Êúrçs/ids&§0* * ffi. consumidos, tem objetivo avaliar a qualidade do padrão
82
alimentar baseado numa escala de 100 pontos, como pode índice apresenta uma forte concordância com a
ser observado abaixo. miniavaliação nutricional, apontada pela Sociedade de
Nutrição Parenteral e Enteral Européia como critério
QUÁID&O 6.1 CnrrÉru<rs pÁx"4 ôs VÀLoRss MíhII!{o E M&sMs DE padrão para o diagnóstico da desnutrição em pacientes
ÁtÊuNs Cor.{PoNmn'rs ao IA§rt idosos. O INRG é calculado como segue abaixo:
I
! () que e§liar coüsÍatâções poelem
Sirtema corporal I "normalidade" j âch*dos de malnuuiçáo I re{letir
t------,----
l.lrilh:lnres e firrne.s nrr cr:urc, Opaco, quebradíçr:r, seco, muira queda i Malnurr:içáer prordico-encrgdtica
cahcluclo
GIoLro ocular {hr;rnco dr:s olh.us) l"lernhranas pdlielr"s, nranchas, i DeÍiciênci*s enr vitarlina Â,
cl*rer, mernbranas rosada,s e fácil vermelhidão, dificuklade para ujustar I vitanrinas do cr.rmplcxo B, zinco
rlusrr à luz l ou ierro.
Senr ek:res ou cáries, gengivls iir:mm, &lentulisrnç parcial ou total, i Âlteraçôu uo e-starío nurirjonal enr
11*rrte,r cl:lros desçolorrc§o, gengivas inchadas ou I minera.is ou vitarrriira C
d-:lg:lr1t3 fâcil
"".*i
Sem resrtc:rnrento ou descarnaçâo
I\,h1nurrição pruréico-energdr:ica
orr sst:rcll nutricicnr.l rel;:rir.o lo
irrclo
Vermclha, c*nr cofies +lou I )e.c,,li:,riJ,r, lise, inchad: Áheraçúr:s nr: estirdo nurricionirl urn
clepressôes. iisl>era vi ranrina (l
\r {.r. .r.lr( r:.,,r.til, Jt,,Jt. rLIl 5( I l.i:t\.i{r I1.r1;.rr"rtriçilo prnriic*,:rrrçcLii:rl
,:lr Iivr. r,rr iiri,l;s; prrjr Jr grrrtluru :
cl*Ílciirrri;r rit ácidr,i srrros
rill'!rí{ln\'J *rr*nciais, esratl: de l it.rmina r\.
.,rm1:iir,, íl . ('
l:or*'l*rrr dr crilrrr, qrrebrxtliqrl. lis*rjo Jr ilrrrt
suir:acl*i, páliclas
ititm<t ç;rruli*c* neirnr;,r]. Irer*r.r Ritnrl e lieqiiÉnri;r r:udi;rcor \{r}rrirrriç;i,r f r()i(ii((\^m)r rc(rir.r c
artcri;ii íl)À) n*rrnll. sr.nr a1 terrultx, PÀ al rcrad;r, íí!rà,:lo çr*l*il* çnt nrineuis
I tnn,rt,f rt*sdige»t il'{:}s. rili}*:.so.! ;lrrrn*rri;rÇ.i,), di6*sr§*,air*r;rría, Ieb«.,
: *derlruxk:s r esr;r.li] t§*ntâÍ íornittnrcrro n»; rnã;:s r pi.», ;xrdr
..lriilil'rrJr' J,''.luiirtr,ri,.r c . tii1.iç113ça,
()slr:s r r:rúsrulcr , 'l'ónur musrular, pÕ-§r{riir. .\p.rrcrrt ir Jc 1'1 1,1,, rlIu\..r!lri.
t:l*tenrr-r1l'igrrlrtç .lcrt,r;iot lurtgr:lt *alon:hr:t orr inclrrEôs uas
: rpr»prriirdrr parr a irlrtie erlrr:mítlrrrl« ó*.r*;r-r, < alcnrlxl* n;lq
rçsttlal. rillirrrrriiiade« nilí fcrnüs *u
nur iri*lh';r
83
D.AVALIAÇÃo oo ESTADo tMUNoLoctco E.EXAMES LABORATORIAIS EMPREGADOS NA
AVALTAÇÃO NUTRTCTONAL (ROSA, 2008)
linfócitos periféricos (CTLP) - indicador de mecanismo Os exames laboratoriais permitem diagnosticar possíveis
de defesa celular deficiências nutricionais ainda na fase subclínica, quando o
paciente ainda não apresenta sinais clínicos.
Contra-indicado para pacientes em uso de esteróides, RT,
QT ou doença autoimune.
Os estados fisiológicos e clínicos que se apresentam
CTL = leucócitos x % linfócitos sequencialmente quando o consumo alimentar de um ou
100 mais nutrientes é inadequado sâo os seguintes:
800 a '1 '1 99/ mm3: depleção moderada (1) adaptação à baixa ingestão do nutriente, com a
< 800/ mm3: depleção grave
diminuição da excreção e seus mateabólitos
(2) aparecimento de alterações bioquímicas ou
Yalor mínimo aceitável (CHEMIN & MURA): 1200/mm3 hematológicas, que revelam a deterioração das funções
Valor mínimo aceitável (KRAUSE): 1500/mm3 celulares ou depósito de nutrientes com sinais clínicos
inespecíficos
D.2_Tes!es de hipersensibilidade cutânea tardia (HCT (3) manifestação clínica de deficiência nutricional
ou RHR) específica para o nutriente.
- lnjeção de antígenos de memória - tub-efcuJ|fla (BpO),, :
estreptoquinase-estreptodornase.(Sl(y' SOl,"tricontina ê
;;tfttêlUÉ dies que podem inftuenciar na quatidade dos
lrêxêmes laboratoriais podemos citar:
lnteroretação :r; l
' - o preparo adequado para o exame
- manipulação da amostra
,5rm d;.duraçQo- nespOSrn pô§rrtve ' - método analítico empregado
< 5mm de enduração- depleção grave :
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i§i*,t§â *: y;liltl'l. **r*:§{úl{$ i}irl d*er,)
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.O uso da albumina total na avaliação do estado TIRAPEGUI&RIBEIRO (2009) <2,8 mgidL em adultos à
nutricional é questionável, pois sua produÇão hepática alto risco.
pode ser influenciada por inúmeros fatores adicionais ao
estado nutricional, como função hepática, perda de 5J ÂLT**ÁÇÓE§ m§t§mY§LÓçtc.q§ á5üOC!^DÀ! ,1 Al,&uí$l{EMlrt
proteínas, hidratação prejudicada com grande troca de
fluídos, infecção e inflamação. Porém, a albumina sérica é
um excelente fator prognóstico em várias situações §*,rlremç u+fúrí* hrf,sef{i!§i mlqrss}is m p+rdx
clínicas, pois a baixa concentração de albumina sérica está
relacionada com aumento da morbimortalidade em várias
condições clínicas como doença crítica, renais, linfoma,
HIV entre outras. Du*uni6o. domçls rtünits c dmliru rúnim
85
Mais sensível nos casos de desnutrição aguda e no lnfecções, traumatismo - quando há demanda súbita
controlede intervenções dietoterápicas do que a de síntese protéica, deprimem-se os níveis séricos
albumina; pré-albumina;
Aumenta: carência de ferro, gravidez, fase precoce E melhor indicador de estado de proteína visceral e
das hepatites agudas e por perdas hemáticas balanço nitrogenado positivo do que a albumina ou a
crônicas; transferrina
Reduz: várias anemias, nas infecçÕes crônicas,
doenças hepáticas crônicas, nas neoplasias e na Valor lnteroretacão
sobrecarga de ferro. Nestes casos, não deve ser Normal >15-35 mo/dl
utilizada para avaliação nutricional. DepleÇão leve 1 1-15 mo/dl
Depleção 5-10 mg/dl
Valor nternretacão
I
moderada
Normal 200-400mq/dl Deolecão orave <5 mo/dl
DepleÇão leve 151-200 mo/dl
Depleção 100-150 mg/dl t Proteína trasnportadora de retinol
moderada
DepleÇão qrave <100 mo/dl . Proteína especÍfica para o transporte da vitamina A do
tecido hepático para outros tecidos-alvo de seu papel
* Transtiretina ou Pré-albumina fisiológico
. Metabolrzada pelo rrm;
. Transporta a tiroxina; . Elevada nas nefropatias;
. Vida média - 2-3 dias; concentrações: pacientes com fibrose cística,
o Sintetizada no fígado e com nÍvers oe rese:.,..: Bgix.qs
:..:.:
i,Íiüiiô ,.,.::,,
iii';,:$§ofdens.hepáticas, hipertireoidismo e deficiência de
zrnco.
. Diminui rapidamentê quando á ingêstâo dS, lôriá's 'r.,"r'' Vida média ='10 a 12 horas - reflete melhor as
e/ou proteínas e insúficiente. É um indicador sensível alterações agudas na desnutrição protéica.
de deficiênciáll$róieeica ê retorna rapldamehié., seús r Valores normais: 3 a Smg/dl. Valores abaixo de 3mg/dl
níveis quando a terapia nutricional é adequada. podem ser indicativos de desnutrição.
pL§uÁI,§á,§
trÀLonfi§ ül&§,m⧠n*pr§$Ãür§vg sEpLEÇÂô Í*o§§ÊÀüÀ sÊple*Ã*enAlít
Â,k]m,ínâ {üldl} {*§ *,6 * t,s *2,7
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d.3 ,0-1§ §- 1ü
Ítâí|§**{dnâ {ínü,idt} g§s *30ü ,sâ *
r*0 1$** 1Sü d1&
a1 rísticas e pontos de e prote MURA.
E.1.2. Avaliação do Compartimento protéico - Atenção: esta medida só é válida se a função renal
Somático estiver preservada
86
TIRAPEGUI&RIBEIRO (2009) ) Cerca de 2,59 de
creatina estão contidas em cada kg de músculo
esquelético, sendo 2% desse valor convertidos diariamente
em creatinina. A massa muscular esquelética (kS)
corresponderia a:
d.Frutosamina
Poderá ocorrer coleta de uriÀa de 24h incompleta E uma proteína glicosilada com meia-vida curta, em torno
subestimandoi o ililrqgêhiq ipaniA ê' o ôataból[gmo e ó de2 a3 semanas, o que a torna de grande utilidade para o
b o s môl piotéico i pô.i s;-o_,. !o rna -se n e ôe,-s sá f ?, á,,êó' [êta
cat a
monitoramento a curto pruzo do controle diabético,
Ii i
i
87
f.Glicose urinária - Os seus níveis variam de acordo com sexo e idade e
tendem a decrescer temporariamente após infarto agudo do
A glicosúria ocorre, geralmente, quando a glicose sangüínea miocárdio.
encontra-se com valores superiores a 160 ou 200mg/dl,
sendo influenciada não só pela glicemia mas tambem [ela - Nas doenças da tireóide seus valores não devem ser
taxa _de filtração glomerular, taxa de reabsorçâo tubular e usados com estimativa de risco de aterosclerose, visto que o
pelo fluxo urinário. hipotireoidismo aumenta e o hipertireoidismo diminui seus
níveis.
- Valores de referência: indetectáveis até 160mg/24 horas
- Os valores de HDL-colesterol são aproximadamente 1/5 do
colesterol total
E.3 Lioídios Sanoüineos
- Valores de referência:
- Coleta de sangue para dosagem exige jejum de 12-l4h Masculino: acima de 40 mg/dl
(diferente da apostila que está B-12h) Feminino: acima de S0 mg/dl
Feminino após a menopausa: acima de 60 mg/dl
a. Colesterol Total
c. LDL - colesterol
- O colesterol total (CT) tem uma relação positiva direta com
DAC. Ele constitui o colesterol contido em todas as
lipoproteínas: d. Triglicerídeos
- São correlações entre o colesterol sérico total, HDL_ - E a proteína da LDL-clesterol, compreendendo g0% de sua
colesterol e LDl-colesterol como uma maneira de visualizar massa.
a influencia combinada de importantes fatores de risco de
doença coronariana, cuja classificação pode ser observada a - Sua principal função é o reconhecimento de receptores
seguir: celulares para o catabolismo da LDL.
Sexo lndice de lndice de - Seu aumento tem sido associado como fator de risco de
Castelli I Castelli Il doença coronariana e desenvolvimento de aterosclerose.
CT/HDL-colest LDL-colest /
HDL - colest - Valores de referência:
Masculino Até 5.1 Até 3,3 Mulheres: 52-129 mgldl
Feminino Até 4,4 Até 2,9 Homens: 60-138 mg/dl
88
- Sua concentração é determinada geneticamente, não O coeficiente de saturação da transferrina é obtido dividindo-
sofrendo influências ambientais nem dos níveis das demais se o teor de ferro sérico pelo valor da capacidade total de
lipoproteínas. fixação do ferro.
- E considerada como fator de risco independente para o Sat. Transíerrina = (100 x Ferro)
desenvolvimento de doenças ateroscleróticas, Cap. Fix. Ferro
a,Hemácias
,,i
- E o mais numeroso elemento figurado do sangue (500
homáclas - 1 leucócito - 30 plaquetas), A vida média das
hemácias é de 120 dias.
- Valores normais:
ÍÉi 3
f.f .o.@-'$ffi ffi;$j6.
1
I 0 i I hõ es / m m
MulhêiÍ'4,ô-5,5 mi lhões/mm3
Aumento: policitemia, hemoconcentração
- A CTLF mede a quantidade de transferrina que apareceria Diminuição: anemia
no plasma, se toda ela estivesse saturada de ferro, ou seja,
funciona como uma medida indireta da transferrina que b. Hemoglobina (Hb)
apareceria no plasma, se toda ela estivesse saturada de
ferro, ou seja, funciona como uma medida indireta da -A Hb perÍaz 32ok do peso total das hemácias, sendo
transferrina. encarregada de se ligar ao oxigênio dos pulmões,
transportando-o para os tecidos, e o dióxido de carbono em
- Valores de referência: sentido contrário.
Íotal: 250-450 pg/dl
Livre: 150-340 pd/dl - Valores de referência:
Aumentada: anemia ferropriva, gestação, deíiciência de Masculino: 13,5-18 g/dl (90-120%)
Íerro. Feminino: 12-16gldl (85-1 10%)
d. Saturação da Transferrina
B9
q abarxo a tabela de valores de referência oor idade
9.1 .1 .2 Segmentados
IDADE HEMOGLOBINA (o/dL) 9.1.2 Eosinófitos
0aSdias 13,3 - 24,5 9.1.3 Basófilos
3 meses 9,9 - '14,5 9.2 Linfócitos
6 meses
1 ano
-
9.5 '14.1 9.3 Monócitos
8,9 - 13.8
6 anos 10,6 - 15,2 - Valores de referência: 6000-8000 células/mm3
1 1 anos
S.1 .1 Neutrófilos
- Microcitose ferropriva ) RDW elevado O desvio a esquerda ocorre, quando aparecem no sangue
Microcitose talassêmica )RDW normal periférrco, elementos imaturos situados a esquerda áos
bastões e será tanto maior quanto for o número destes
g. Leucócitos elementos imaturos.
- São os elementos figurados incolores dosangue circulante, O desvio a esquerda ocorre quando a medula óssea é
que desempenham papel essencail no mecanismo de solicitada a enviar grande número de neutrófilos para o
defesa do organismo contra agressões infecciosas ou de sangue, o que se verifica nos processos infecciosos agudos.
outra natureza.
O desvio para esquerda serve não somente para deduzir
- Estão incluídos aí: quanto à agudeza do processo, como também quanto à
9.1 Granulócitos gravidade.
9.1.1 Neutrófilos
9.1.1.1 Bastões
90
O aumento no sangue periférico de elementos maduros, Valsrrdrdro Vrhrr úa:luto
colocados à direita dos bastonetes, constitui o desvio à Nwrüfi l+s - otorrrjsl*çit*:ç 0s
direita, que será proporcional ao número de neutrófilos com Nac$iitm - mielócitor 0&
maior número de lóbulos. Nrutró§loc - mrtift i*Ióçit« 0â l*
ilruaóÊlac - xmlrôi{d§, 5§ aSSS 3,0ô0 a,$.&)0 <úlJm'
9.1.2 Eosinófilos Hürô6los * bsúonüt§ 3 e§$ Í5ô + 4ü0 *éLlnmt
- São encontrados em maior número nos fluídos teciduais
(dentro da camada epitelial dos intestinos, trato respiratório e Ewiaófilc ? a4* ,**M*u**,
pele) que no sangue, sendo atribuídos a estas células o Bf,§ôfiIÚú 0JalÍ 2§ r8ô réUm'
importante papel de desintoxicação. Contpem também Linf&im âO r 3§& 1.500 e â.500 cáL/mm'
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Pâs{çsa $ff*c§han{e â díet* trrsrdü. Á rextura, parÊrn, ê rnerm: soiida nhrmalmemq
@lutiça§, prineipal**ente parle.ne*s idrsos {audnria
c,i a§irnentulprepaaça$ apresÊftlàm"r* na f*m,* & purfu clerne, papaS de pôtet* &*tiáÍiâs), p*ítôderes & deen6ar
* ç*mer subdividss üno#a1 triturad4 desÍia&s) e sâ,Í+fu. n*mnlcgiras s er{àd,or gra+e* de r&rerqa: u&irar
Êrarionantnto: 5-6 ref$n*rrdia
{insuíkíéncia urdlma * resp§r*rnria}, ütiãirsd* na
trans(ã'n exrtre a dirta l*'ae e a forsnda"
I Fmfiffi{i}fi{§iãü&h§#t§ r Fáqr biis{fl*ls e mar*a* {*itt* e*m {*rrd:a i*tql$"
rsra*a* b+h sBnpk * miqm*; {*i*m§tl iarxrirg rdffida
trem rqrla{*},
e bi§{,ü$lsí eünÍüdl*krí **anx*i@m;
r leçunes rodd*s, wii*s e ent PuPr;
* tsylrner e *tnas *ua;;
* e#*&k$§xrrm*c; r &n*rlrc§ mrrr at raaida:;
. fru{e} &áide§, *n p:x§rf sex*r . tçgt1flâ {ffi Mqp* de *r*ar e qrxriios dra«;
i kitr, iüSsÍ*í * rymé}*s «e***** * kx*s e*x B&mdurw tÍ*r*reia. uw. m&*exi
. Âmxu pry*i tmgerima, qtdd§{t&tãf qâ* tmp§$ibiii{êr$} s
r (ilríKÍ rw#atw &ç$xdas: prpam& ryrêx;
* &m r*ri&, nwridw e me4*tm; . SmlwÍr* c {firtâc dt*çlma*;
. ftm** t** §tdqro gí§ee, *§Sâ{âd*â.
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" $l*m u pd*l*§ s§:lr üHesssi
*ErWn*d*f
. §*&trx*** rmn* Fl#rq aw& {tr**, crffxe*. &çesEn p**ta- ç*futina *MfiÍtw;
" ír}llxm*mFd
DIETA LEVE
üüeta {cn§t«il* tornirl*r rtxqs rs*qi}iq$it**, c*reçt$u*'çc ftrlal Wc@q{tlw ds ffit!'f *lltlStmq*li*at
'M$.
We esmlrt*'flflã erge*ade W€tf,'tl(â de i*ft*áseos 0{l e6peÍsên1Ês affrfxioe}. $ffi.Íq, r#tg$*i t$toiqrõ §ia. am *limsr'lrts
{ü*rstitül sr dr lfui:i& e ã,i,t}ts 1{*s st*li*mlidm tdffi Fâd§{st *§ier@ *, $ryUdg e Íu*siçXsü q
§tr§li}Ílâ*x1"ãê *í$ emr§sÃ* *u *u*pn§ên. Íhrnríie rtp*{ra dtqe*ãr*. *e*k &ã*,; §6ft4&*-., d* @'opradd*" ÜliÍi*r
par&l *pl***flt* §êtüí *{,t,i{Í{x&§§ r«Iurid* ry*$do s§lttp*r'ãdâ fu dierat na iiar:i& *rtrs s dlfis t*q$]$á e * Fl§ttüüe
§iÍtÉri#r§, fim*nmar&"se o*»rn$w§*r o É#dr.í*(§, & 5e ft*{*x*risi
orsent*r yuírErftenlã{ão.
f rê{íwsl}}*ft r§: §'.6 tt**íçfu Jdi*
Vxl*c eai*tt**: 1, ll$ü'?.§t* hss$.Sx
iâ,,* . Àgua, thár e c*Íê rorn qúra *çu* & esrn, s';rm tie irul*ç t*adss, . Pr*p«o{rm Ídtas csn te*'t*il intEt*ir;
. 6râo* e Íarinks de tereais reÍir*d*r mridm ern snpas oq.t minqaus
r üistui:tos ÍedletrkÉ e *mün{*iq&doÍ:
{fxrinha, rip, *n'ridu & miâk, i&ua* & hatata etr-}, uail"uad*r r hut*r i$lr'$ryc ctrtl Çê€{n * ,*ínàNe;
tE?É*W5ã,}lt5l
r ttgu{í€s e ewdlffis e}tlí;
* Pfu stÍ{r rusca E b*eoitffi lsffi íei*siilJ ' s*m**tes t hutat *hoçrmm+s;
r LeiiÊ, ts$Ufie" rtem* de k{e qwips utíIh?}t* ' Grfu de lryrnirm*at;
. Purâs & k{uíxlts; * Àilnp*rn* *r#l*dm e srnfutidot;
. V*tduras co*daç * lqr,rr&{xatlas;
. [ritur* em geii:l;
. fupa eçessadar" lrry.rdi{ma1as 0u 9+p*5 c}fl{§ltr;
DIETA LIOUIDA
([ uíglà5 na
Djeta {a*tlietida umhrérn runnr futÉd* tcmpleta' À diem apr**nl* tüdo§ §§ no pü5.opeÍ
tquids alinx*t*#pr*pa+*çm *a {orma tríqui*t* e ú pes«ita para os p+rimtes plàstiea & fxe e p*xcqo êfrtrâ sulra§ evo*uç§et.'*
n*celsil*m & r*inúms *rínrqo ,Ciçestho r pür(ü rrsidlrs" [tevidÚ ptx*peraloeiof lralura de mandibule, (§trf,rtamÊr;'
ry"ro
ne(n§id dfll Sü, *sd;àEicu e intolttânria p5 ai;pqp1çe róii&l'
ar us[or nuriti*nal reduadq qaíilimê§te a&ím das
pãcie*tel, dE*"r* o{emet ruplemerr$s alimerRaei to{s intulto & UtiliÍ* ua tranrição enlte a ds{ta l'irçr:ida rcrllill t
melh rar * ãpllítÊ enet+tlk*, protelcn, ltlnminico e & mineraií a es*luir a levt.
o mais kevt a dici* l'i; nral. C*s* nác s*ia pclsivel, reetme*da w a
93
DIETA LiQUIDA RESTRITA
Água, chár e (ãÍê dÊr!{âfq{nadq agrr4 àçua de coro, :tlrns de frutaç Quatry*er alkn*nto/pmpampa d* {nns.rlrêú{iâ
cmdos çaldos c.o# de t*gun*s&,er&r*rtãrftrá gelatinaq hbidas *ilida nu rruis erpellã, f quÉ írâô êsiôiã eÍltrei ffi
isotÕnltar e pirclel á bale de rurus de Íru'tas, atimeritog dt lista de recnsne*dadsa
(ontmdda tar*Mr* runa iejqlrn, ca!ârterta.** pel* awêmia da, inEestão Fadenm, ôrn pre e po*.opr*turtrior a*r prepart r*t
de aliments* po* úa o*d. enarrcs agmddn1 qw exi§am l*,1 tr§{BdiÍnsrle
VaJs{ raB{icç;,0 hcal (via araÍ} Frrue-§ coflt!Ê(sr/rentrolar a rluralão txata do
trr*p* de ielum. euilarrds que n pe<i*rr** petmâríf;{
cnrn die{a rera aldm dn rereslâ;ln"
i:
94
EXERCTCTOS DE RASTREAMENTO E AVALIAçAO (A)No sangue, em jejum
NUTRIGIONAL (B)Na primeira urina do dia
(C)Na urina de 8 horas
1) A avaliação subjetiva global e feita por meio da (D)Na urina de 24 horas
aplicação de um questionário em que contam anamnese e
exame Íísico. A anamnese contempla o seguinte dado: 9)Na Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG)
(Residência HUPE) adaptada de Detsky e cols.(1987), bastante utilizada no
(A) porcentagem de perda de peso Brasil, a perda de peso investigada é considerada
(B) registro alimentar de 24h signiÍicativa quando for, nos últimos 6 meses, maior que:
(c)rMC (NutMed)
(D) balanço nitrogenado (^) 2%
(E) relação peso-altura (B) 5%
(c) B%
2) A avaliação retrospectiva do consumo de alimentos (D) 10%
através do questionário de freqüência de consumo
alimentar tem como principal desvantagem: (Residência 10)Um paciente foi atendido num hospital publico no
HUPE - 2004) município de Teresina com diagnóstico de hipertensão
(A) gerar resultados padronizados arterial. Na avaliação clinica, foi detectada a presenÇa de
(B) requer nutricionista treinado edema nos membros inferiores, Os parâmetros
(C) depender da memoria do entrevistado antropométricos que você utilizaria na avaliação deste
(D) não Íornecer informações quantitativas paciente são: (NutMed)
(A) peso atual e circunÍerência da cintura;
pode I ta: ":t ). ::1 U=.§"LF] e área gordurosa do braço;
:idêtfÍr%:rcircunÍerônçia d a coxa;
)'ii' ciicunferência braq uial e Çircunferência
do q u ad ri I ;
(B) >10% do peso habitual em 6 meses : 14)i0êfjoiênii᧠calóricas e protéicas podem levar à perda
(C) .SY" do peso habitual em 6 meses de peso, reÍletindo mudanças na massa corporal magra e
(D) >10% do peso ideal em 24 meses gorda. Para discriminar mudanças nestes dois
(E) .s"Z do peso ideal em 6 meses compartimentos são utilizadas, respectivamente, as
seguintes medidas: (Nutmed)
6) Na avaliação nutricional por impedância bioelétrica, os (A) peso e altura
valores de reatância são indicadores: (Residência HUPE - (B) peso e circunÍerência muscular do braço
2004) (C) peso e índice creatinina-altura
(A) massa corporal total (D) índice creatinina-altura e pregas cutâneas
(B) tecido adiposo
(C) massa magra 15) A precisão das medidas de espessura e pregas
(D) tecido ósseo cutáneas: (NutMed)
(A) diminui com diminuição da obesidade
7)Dentre as medidas de prega cutânea, as que podem (B) aumenta com a diminuição da obesidade
conjuntamente deÍinir gordura corporal são: (NutMed) (C) aumenta com o aumento da obesidade
(A) Biciptal, triciptal, subescapular, supra-ilíaca (D) diminui com o aumento da obesidade
(B) Panturilha, subescapular, supra-ilíaca, supra-umbilical
(C) Biciptal, supra-umbilical, panturilha, coxa 16) Amaro tem 66 anos, diagnóstico confirmado de cirrose
(D) Subescapular, supra-umbilical, biciptal, coxa hepática e reinterna na enfermaria de clínica médica com
febre e dor abdominal de forte intensidade, acompanhada
8)Para a determinação do índice creatinina-altura em de vômitos, colúria e acolia fecal. Relata início de dor
avaliação nutricional determina-se a eliminação de epigástrica há 15 dias, Apresenta no exame clÍnico:
creatinina: (NutMed) icterícia, edema de membros inferiores e ascite. Você é o
95
nutricionista responsável pela clínica. Dentre os ( ) O estado nutricional pode ser avaliado apenas pelo
parâmetros abaixo relacionados aqueles que podem ser IMC uma vez que este índice possui alta correlação com a
utilizados de forma confiável e segura para avaliação do quantidade de gordura corporal.
estado nutricional de Amaro são (Residência HUpE 2008): ( ) os valores mêdios de IMC para homens e mulheres
(A) albumina e Índice creatinina/altura são, respectivamente, 20, e 22,0lglmZ.
(B) CfL e transferrina
(C) IMC e BIA (A)V;V; F; F
(D) DCT e CMB (B)V;V;V; F
(c)V;V;V;V
17)Classifique, em ordem decrescente, os indicadores (D)V; F;V; F
para análise de proteína visceral, considerando os de (E)V; F; F; F
maior precisão (EAOT 2002).
(A) Pre-albumina, albumina, transferrina. 23)Coloque V ou F nas afirmativas abaixo, em relação aos
(B) Albumina, fibronectina, pré-albumina. métodos de Avaliação Nutricional, assinalando a seguir
(C) Proteína carreadora de retinol, transferrina, albumina. a opção correta (CSM 2004).
(D) Transferrina, proteína carreadora retinol, do ( ) DC podem ser úteis para avaliar mudanças a longo
somatomedina. prazo nas reservas de tecido adiposo subcutâneo em
pacientes que recebem Terapia Nutricional.
'18)Assinale a alternativa que apresenta ométodo ( ) a utilização de DC é bastante confiável como método
antropométrico utilizado para obter uma mensuraÇão de Avaliação Nutricional em pacientes graves internados
da quantidade e da taxa de variação da proteína em CTl.
muscular esquelética (EAOT 2003) ( ) a albumina sérica é padrão-ouro em pacientes
" -. pôlitraumq (nq primeira semana do trauma) uma vez que
põg§-u! méía vlda de 20 dias.
_,_-...l '') os testes cütâneos permitem avaliar a imunidade
,iffir'' t ta por mêio da hipersensibildade cutânea tardia à
antígenos especÍficos,
(A)V; F; FIV
(B)V; V; F;v
(C)F;V;V;V
(D)F; F;V;V
(E)F; F; F; v
24)Assinale a opção que apresenta o parâmetro
...
antropométrico mais utilizado parc avaliaçlo da
(D) sobiepeso, ou pi&obesidadé; .. ,
depleção de massa magra. (CSM 2005).
(A)DCr
20)A obesidade mórbida e o êstado-de adiposidade no (B)BN , t'..
qual o o pleso ; corpoiq! es!á aóinta do pesor. ideal, na (C)Proteínas totais e frações
..ti:. ,:, :*
porcentage"n de (EAoT 20Ô'7)'- , 1 - (D)cB
iÊiíl[*"
100%. ll,-*
(D) " '" *au
1,,, =*r*,
:q 25) O principal fator que altera o valor da reactância
método de biotmpedância elétrica (BlA) e o
no
(a)
(Residência HUPE 200e)r
21)O IMC (índice de *rsrá *rporài) e uru forma riiiÍ'e líiír,,,,, ,
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