Apostilas Nutmed - Nutrição Clinica 1 - Parte 1

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Seu Sracesso.

Nosso oompromisso

SUMARIO

Assunto página

1. Nutrientes 0í
2. Metabolismo dos Macronutrientes 04

3. Vitaminas 24

4. Função fisiologica e deficiência de minerais 34

5. Biodisponibilidade de minerais 43
6. Metabolismo de água e eletrolitos na saúde e na doença 46
7. Energia, Neçessidades Nutricionais e Métodos de Avaliação 51

8. Rastreamento Nutricional ................... 66


9. Avaliação Nutricional 72

10. Nutrição nos ciclos da vida 98


'l 13
1 1. Alimentos Funcionais
1 2. Obesidade ...........,...... 123
13. Desnutrição ..............,. 141

14. Transtorno do Comportamento Alimentar 145


15. Terapia Nutricional Enteral 152
16. Nutrientes lmunomoduladores e suas aplicações ....,.....,...,, 171

17, RDC n.o 63 de 06 de julho de 2000 .. 179

18. Ter:apia Nutricional Parenteral 194


19. Anemias .. 206
20.lnteraçõesdroga-nutrienteS.'.,...',....
21. Referências bibliográficas.,...,......... 226

[email protected]@ffi.fuffi
NUTRIENTES ProÍ. José Aroldo Filho
[email protected], br

DIGESTÃO, ABSORÇÃO, TRANSPORTE Trato gastrointestinal (Gl) possui funções de;


EXCREçÃO DE NUTRTENTES (KRAUSE) 1. Extrair macronutrientes, água e etanol dos alimentos e
bebidas ingeridos;
2. Absorver micronutrientes e oligoelementos necessários;
J l'',a
3. Barreira física e imunológica;
4. Funções reguladoras e metabólicas.

A digestão dos alimentos é realizada pela hidrólise, por


ação de enzimas, os cofatores HCl, bile e bicarbonato de
§»*f*g* sódio sustentam o processo digestivo e absortivo.
As enzimas digestivas, primariamente exoenzimas, são
§st&ffiâs§ sintetizadas dentro de células esoecializadas na boca.
Fi#xr$§ * estômaqo, oáncreas e intestino delqado, sendo liberadas
\&e{*s{s Fàn r*a«
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para catalisar a hidrólise de nutrientes nas áreas externas
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à célula e as endoenzimas estão localizadas nas
,?t?ss§$iô * lfit**tiü§ membranas das lipooroteínas das células das mucosas e
gr§ss§ dsls⧧ se ligam aos substratos conforme entram na célula.
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Fig. 1: Trato digestório.

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Tabela 1: Resumo da

A atividade Gl é regulada por mecanrsmos neurats e a) O controle neural da atividade secretória e contrátil
hormonais. consiste de um sistema localizado na parede intestinal -
sistema neryoso entérico - e de um sistema externo de
fibras nervosas (SNA). De acordo com a composição do quimo, têm-se estímulos através de neurotransmissores.

Tabela 2: Principais urotransmissores na Nutrição Humana é suas


b)o
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deM,fit
s TGI e suas nçoes.
Mecanismos absortivos

A absorção é um processo complexo que combina


transporte ativo (com gasto energético) e o processo
relativamente simples da difusâo passiva. A difusão
envolve o movimento ao acaso através das aberturas nas
membranas das paredes da célula da mucosa, utilizando
canais de proteÍna (difusão facilitada).

O transporte ativo envolve o gasto de energia para


movimentar íons ou outras substâncias, em combinação
com uma proteína carreadora, contra um gradiente de
concentração. A absorção de glicose, sódio, galactose,
potássio, magnésio, fosfato, iodo, cálcio, ferro e
Fig. 2: Mecanismos de absorç@
aminoácidos ocorrem desta maneira. A pinocitose foi difusão facilitada (transporte passivo - a favor de um
descrita como engolfar pequenas gotas de conteúdo gradiente de concentração e sem gasto energético) e
intestinal pela membrana da célula epitelial. transporte ativo (contra um gradiente de concentração
e com gasto de energia - ATp).
sl.ruÁÇÔÊÊ oe rrrÀ lasonÇÀo aut,tENT oa oE
CEREOIPRI-IOS COM FERMEJ.rTAçÁO COLÔNICÀ

Ém lfidlvfduúr norÉêla, epô8 o GaB6umo ds;


. tácteag qu8Êd§ há clôflêiôffi{á cr€ }üÔldffi
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. &Ír4dà ,o&lstiânie. ot*siia lpollêstsr dâ mcarwaf ,
&ôâÍhoÉÊ (iÍribidor dã arml16Éô)
. p6quonao gu$nüdeds* rls n&ôll*1,'m*í'ltÕt, xltitôí
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. quflnlidadâs BrcávBlmntf, 6.4írç168 cÍê
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Ern pâcl6nl6Ê com má sbsor§'&o arcundáÍlE §:
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Fig. 3: Má absorção entérica e colônica de nutrientes.

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Fig. 4: Sítios de absorção entéricos (duodeno, jejuno e íleo) e colÔnico de nutrientes.

Como principais nutrientes absorvidos no intestino têm-se: inteiro - glicose, galactose, ácido ascórbico, aminoácidos,
(Chemin) glicerol, ácidos graxos, monoacilgliceróis, ácido fólico,
biotina, ácido pantotênico, zinco, potássio e cobre.
.} Duodeno: aminoácidos, ácidos graxos, {. lleo; inteiro - cloreto de sÓdio;
monoacilgliceróis, monossacarídeos, dissacarÍdeo proximal - potássio, dissacarídeos, isomaltose,
-- lactose, vitaminas A e B, glicerol e cálcio; maltose, trealose e sacarose;
.1. Jeiuno: proximal
- vitamina A e B, ácido fólico, Íerro, distal - 812+Íalor intriseco, sais biliares
dissacarideolactose; * Todo ieiuno e íleo: vitaminas 81, 82, 83, 86, D, E, K,
distal - dipeptídeos, dissacarídeos, isomaltose, maltose, iodo, cálcio, magnésio e fósforo.
trealose e sacarose; * Cólon: água e biotina (síntese).
_
METABOLISMO DOS MACRONUTRIENTES Prof. José Aroldo Filho
goncalvesÍ[email protected]. br

BIOQUíMICA E METABOLISMO DE PROTEíNAS


(PrN) E AMINOÁC|DOS (AA) Apenas 20 AA (L-alía-AA) são constituintes de ptns de
mamíferos. Os processos de transdução e tradução
E o principal componente estrutural e funcional de células gênicas resultam na polimerização de AA em cadeia linêar
do organismo. Quase 50% do conteúdo protéico está (estrutura primária da ptn).
presente em: actina, miosina, colágeno e hemoglobina.
Colágeno corresponde 25% do total e em desnutridos O único AA que é um L-alfa-iminoácido é a prolina (sua
pode representar até S0% do total (devido ao catabolismo estrutura resulta da ligação do terminal alfa-amina (NH2) à
protéico). cadeia variável alifática).

cLASStFtCAÇÃO cLASStFtCAÇÃO TUtRTCrONAL E METABOLTCA

1, de acordo com a solubilidade: albumlnas, globulinas e 1.de acordo com a cadeia lateral:
histonas. - apolar: glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina,
fenilalanina, triptofano, metionina e prolina.
2. de acordo com a função biológica: - neutra: serina, treonina, tirosina, asparagina, cisteína e
- enzimas: quinases, desidrogenases; glutamina.
- ptns de estoque: mioglobina e ferritina; )
- ácida: ácido aspártico e ácido glutâmico.
- ptns regulatórias: ligadas ao DNA, hormônÍos; i,,,, t I
- básica: histidina, lisina e arginina.
- ptns estruturais: colágeno e proteoglicanos;
- ptns de proteçâo: lg; fatores de coagulação; t,, 2, nutricionalmente:
- ptns de transporte: hemogtobinas e tipoptn$ ,
- ptns contráteis: áctina e túbülina: , i" *r, - ; .lndispensáveis
* Histidina
* lsoleucina

:lfi,?fI' ,, , ,',r

*Fenilalanina r

*Treonina
.l.Triptofáno :

*Valina

.Dispensáveis
*Alanina
*Acido aspártico
*Asparagina
.!.Acido glutâmico
.l.Serina

.Condicionalmente lndispensáveis
*Arginina
' *CisteÍna
iJqaâÂo p*Étdtca
*Glutamina
' .rêiioiná .

-#-ç*r-
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E*lr!íüarB ÉrÀiiíruÍü ftrtfthrff; E4{EitEm VALOR BtOLOGtCO DE pROTEíNAS (KRAUSE)
FrtíÍ*rl* würgtdi.rh ürdrrls q-urt
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tr4ràEâE ",§§ifr
'i
{f,;"*'"*J\ ,,.. ProteÍnas tem bom valor biológico quando elas possuem
todos os aminoácidos essenciais em proporções

l,Ê&â,ryd S;/
l§ apropriadas. Produtos animais (carne, leite e ovos) são
fontes de proteína de bom valor biológico.
ç.e++i!s râSʧÍrêâ ütf.o*}Êítqusâdil 0*ril'rÉaersr*ráaw»
8aw Proteínas de mau valor biológico são proteínas
ffi deficientes em um ou mais aminoácidos essenciais.
í{d*rdlr*êm . Produtos vegetais, em geral, contem proteÍnas de mau
tll*dÉ'#íel&tr*r*€q
lltrr*dftn*r* s
valor biológico.
aa Eiüsflüs âsCdídará
Fig. 5: Estruturas e co Leguminosas com soja, feijões, grão-de-bico, ervilha,
lentilha, são deficientes metionina, embora as proteínas de
AMINOÁCIDOS leguminosas oleaginosas (soja, amendoim e etc.) se
aproximem mais dos produtos animais. Nos cereais o
Os AA são precursores de hormônios, ácidos nucléicos e aminoácido limitante é lisina.
subunidades monoméricas, desse modo, são as unidades
básicas das ptns.
PROCESSAMENTO E DIGESTIBILIDADE - fase intestinal (pH alcalino): ocorre término da digestão -
40% AA e 60% di e tripeptídeos.
DESNATURAÇÃO
Especificidade das enzimas digestivas
A desnaturação promove a linearização da cadeia .Quimiotripsina: Tyr, Trp, Phe, Met, Leu
peptÍdica, aumentando a digestibilidade. Agentes .Elastase: Ala, Gly, Ser
desnaturantes:pH, solvente, pressão, irradiação e .Carboxipeptidase A: Val, Leu, lle, Ala
temperatura. .Carboxipeptidase B: Arg, Lys
.Pepsina: Tyr, Phe, Leu, Trp
FATORES ANTINUTRICIONAIS .Tripsina: Arg, Lys

Os fatores antinutricionais promovem menor digestibilidade ABSORÇÃO DE RESÍDUOS PROTEICOS


e menos qualidade da proteína: lnibidores da
tripsina/quimiotripsina (Kunitz e Bowman-Birk) e lecitinas. Os peptídeos menores (2 a I AA) são digeridos na luz
intestinal por aminopeptidases, dipeptil aminopeptidases e
Os fatores Kunitz e as lecitinas são termolábeis e os dipeptidases, liberando AA livres, di e tripeptídeos.
inibidores Bowman-Birk são termorresistentes.
Os resÍduos podem ser absorvidos por transporte ativo ou
Os taninos são fatores antinutricionais que reagem com por difusão facilitada.
grupos E-aminos dos residuos de lisina, funcionando como
inibidor da tripsina, um exemplo e o chá verde com leite, Certos AA competem entre si, durante a absorção, pelos
transportadores de membrana, deste modo a absorção de
di. ê triÊ.eptídsgs torna-se importante para manter balanço
Reação de Maillard (escurecimenlo.;rnão, êç2!.ryáticô): r
nitrogenado positivo.
ocorre a reação do açúcgr. redgf$ç,;pp;:${lfotmando umá,'
base (base de SchifÍ).e,Itfilp de Este transporte e realizado pela PepT-1, presente na
'e iáii§í(cornp..ostô§
Amadori) que ao Íinal da reaçãô produzem aldeídos ê' membrana apical do enterócito, que possui ampla
am nas nd ip,pp,fiiíêiê, e imêlânoidinas (tóiiCas e Qoiü bfr ixa
i i
especificidade e transportam por transporte ativo, di e
biodisponibilidade biológica) tripeptÍdeos.

c o MpEeMÉr$'rÀnt roÃue 0ÉÉ ÊotEIhr.A i,(c-H E M I N & A proteína de transporte de peptídeos na membrana
*uu basolateralpermiteotranSportepor'difusãofacilitada.
.,!i'tiiiN,l,
';,
Os di e tripeptídeos absorvidos são digeridos no citossol
dos enterócitos liberando AA na circulação porial, ou
utilizados pelo enterócito.

BALANÇO NITROGENADO

O pool mêtabólico de AA é necessário para úânutenção


do equilÍbrio dinámico protéico.

& MURAlrílflI il.§êrÍi.ÉlriHÉrÍtaridadçjii é irÍ,e.,áttflir9.,:


fi,iií*,$ ;14,1,,;/,; r t hge9lé1ü
S*§ÊsÉ dê ÁA dtspeils&rsi§

combinaçôêê §,#,il#,"í,.6i.ç.i#i§, ç;1dife, é4tes.x|.! s- de' AA


essenciais, pôt U** -É"11ójjiã' üü|pôbrê êmi:l,i u à ii"o t-*-.]
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n a. A ntrodu ção dê. âü,É:eiiiôE pigtê1ê§,$,,1::o.ii§ffi
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animal (ricos em todos os AA ê§spíciai§)id.o,tlt iêieáis Hl*reÇâe viaínà,o


ou leguminosas é outra forma de compleméntà§ãç;'?::
I Or I

**f,oaçao ,*ror"****.ouu,
DIGESTÃO PROTEICA
Fig. 7: Turnover protéico - processo normal, essencial,
Cerca de 70 a 1009 são provenientes da dieta e 35 a 2009 denominado balanço nitrogenado (BN) que
por síntese endógena (turnover endógeno). A perda fecal ó corresponde à diferença entre nitrogênio ingerido e
de 1 a 29 de N2 diários. excretado.

A digestão protéica possui 3 fases: gástrica, pancreática e SÍNTESE PROTEICA


intestinal.
- fase gástrica (pH ácido): o suÇo gástrico (HCl e A sequêncra do DNA determina a síntese protéica. A
pepsinogênio) é secretado pelas células principais, e o pH informação é transmitida do DNA para o RNA por meio da
de ação (1 a 3) permite a ativação do pepsinogênio em transcrição genética e tradução genética do RNA e feita
pepsina. A pepsina é desnaturada em pH superior a 5. pelo ribossomo, liberando AA que serão unidos entre si.
Cabe ressaltar que a tradução pode ser regulado por
- fase pancreática (pH alcalino): no suco pancreático, as hormônios ou por AA, como a leucina.
principais proteases são tripsinogênio, quimiotripsinogênio,
elastase e carboxipeptidases. O tripsinogênio, após Existem 3 tipos de RNA:
secretado, na luz intestinal, é quebrado pela enterocinase - mRNA: molde para sÍntese de proteínas e transmite a
(presente na borda em escova) sendo ativado em tripsina. informação a partir do DNA para o ribossomo;
A tripsina ativa o quimiotripsinogênio em quimiotripsina. - rRNA: maioria do RNA, processo de tradução;
- IRNA: transporta AA específicos a partir do pool
intracelular.
Do ponto de vista nutricional, a ingestão inadequada de ptn
b) Arginina
- Promove a secreção de prolactina, insulina, hormônio do
tem como principal consegüência a alteração do balanço crescimento e lGF. Podem promover a reparação tecidual
protéico, uma vez que a taxa de síntese de algumas ptns por aumento da síntese de colágeno. Apresenta ação
corporais diminui enquanto a taxa de degradação contlnua. im unoestim ulante.

CATABOLISMO PROTEÍCO c) Cisteína e taurina


- Podem ser sintetizadas a partir da metionina, com a
Há aumento da taxa de catabolismo protéico quando a presença de piridoxina. Em pacientes urêmicos há
ingestão de proteínas excede a necessidade do organismo deficiência de 86, reduzindo a produção de cisteína e,
e todo aminoácido consumido excedente e oxidádo e o conseqüentemente de taurina, elevando a concentração de
nitrogênio é
excretado. Esse procedimento é um dos homocisteína.
principais mecanismos regulatórios do metabolismo
protéico durante o consumo de dietas hiperprotéicas. - A taurina é indispensável em crianças recém-nascidos e
A regulação do metabolismo protéico também permite o
prematurose deve estar presente em formulações
catabolismo seletivo de proteínas não vitais para o
pediátricas.Sua presença e decisiva para o
desenvolvimento da retina, além de participar de
organismo durante o jejum, disponibilizando AA para a processos metabólicos, como agregação plaquetária,
gliconeogênese, com a conservação de proteínas vjtais, neuromodulação e função de neutrófilos.
como as proteínas do SNC. Entre as proteínas menos
vitais, tem-se metade da massa muscular corporal. - Neonatos e pré{ermos podem requerer L-cisteína e
tirosina devido à imaturidade de seu sistema enzimático
cATABoLlsMo DE AA êm convertgr a metionina em cisteína e converter
'4'sill,iLÉ"' ':r L
'r;l fenilalanlna ém tirosina.
Quando necessário, ocorre sínteÀ" ,Or aa Oirpónsáveis
utilizado alfa-cetoácidos, por meio da transferêncla de
grupo amino preexistente a partir de outro aminoácido,
d) Histidina/3-metil-histidina
- A concentração de histidina em pacientes urêmicos está
mediada por transaminases. Essâ transferência também reduzida.
ocorre durante o catabolismo de AA" por exemplo, a
alanina é degradada gerando alfa-cetoglutarato para e) Alfacetoácidos
formar glutamato e libera piruvato (alfa-cetoácido da - Atuam como precursores na biossÍntese de aminoácidos.
alanina) que pode entrar no Clclo de Krebs, formando
energia, ou entrar na gliconeogênese. Apenas treonina e - Estimula o hormônio do crescimento, a liberação de
lisinâ não participam de reaçôes envolvendo insulina e auxilia na retenção de nitrogênio e ãíntese
transaminação, píotéica no pós-operatório, em qráirráà"ã."p"ã.
- '--"
METABOLISMO DOS ESOUELETOS DE ÔARBONOS DE
AA
VIAS NÃO PROTEICAS DE UT|L|ZAÇÃO DO
NITROGÊNIO DOS AA

Os aminoácidos podem ser classificados, de acordo com a Tabela 4: Vias não protéicas de utilização de resíduos
de aminoácidos {CHEMIN
HEMIN & MMURA)
. Glicogênicos à alanina, asparagina, aspartato, cisteÍna, AA PRECURSORES PRODUTO FINAL
glutamato, olutamina, gliciàa, prolina; sérina,'arginina, Triptofano Serotonina, ácido nicotínico.
histidina, metionina, 'treonina e valiná à são Tirosina Çatecolaminas, hormônios
metabolizados em piruvato, o-cetogÍutarato, oxaloac€tato. da tireóide, mêlanina.
fumarato ou succinil-CoÀ; Lisina Camitina
. Cetogênicos ) teucina e iisina :

) proOuzâm acetíl-CoA ,CisteÍna Taurina


Ar0inina Oxido nítrico
. Glicogênicos e cetogênicos ) tirosina, isoleucina, Glicina Heme
fenilalanina e trrptofano ) geram dois o-cetoácidos Gliciná, àrqinina, metionina Creatina
diferentes. Cabe ressaltar que humanos não sintetizam Glicina, serina, metionina Metabolismo de orupo metil
glicose a partir de acetil-CoA (base da distinção entre AA Glicina, taurina- Acidos biliares
glicogênicos dos cetogênicos). Glutamato, crsteína, qlicina Glutationa
Glutamato, aspartato, Bases dos ácidos nucléicos
FUNÇÃO METABóLtCA DOS AMTNOÁCtDOS (DAN qlicina
WAITZBERG) . Não e um AA padrão,
nào'faz parte das proteínas, rnas e
condicionalmente essencial em RNpT
a) Glutamina
- Vem recebendo especial atenÇão em nutrição enteral, em CICLO DA UREIA
especial em condições de trauma e jejum, passando a ser
indispensável. E íormado a partir do ácido glutâmico e da O ciclo da Uréia, que ocorre exclusivamente no fígado, é o
amônia. mecanismo escolhido para excreção de N2, permitindo que
a amônia (NH3) produto da oxidação dos AA seja
- Ê o AA mais abundante do plasma e a mais importante transformada em uréia. lsso ocorre pois a NH3 e
fonte de energia para os enterócitos, macrófagos e neurotóxica. O ciclo de inicia e termina com a ornitina.
linfócitos.
A amônia entra no ciclo e se condensa com o bicarbonato,
- A suplementação com glutamina impede a deterioração formando carbamoil-fosfato, que reage com ornitina
da permeabilidade intestinal e mantém a integridade da formando citrulina.
mucosa.
O aspartato e citrulina reagem formando INFLUÊNCIA DO PROCESSAMENTO SOBRE O VALOR
argininossuccinato, clivado em arginina e fumarato. A NUTRICIONAL DAS PROTEíNAS (KRAUSE)
arginina é quebrada em uréia e a ornitina é regenerada"
Os principais agentes físicos e químicos responsáveis pela
Um indivíduo saudável, com ingestão média de 70 a 1009 degradação de proteÍna em aImentos são:
de proteína, excreta diariamente '1 1 a 159 de N2. a) tratamentos térmicos, que causam desnaturação e
reações de complexação com carboidratos, lipídeos,
OBS.: uréia e amônia são produtos de degradação de AA, substâncias fenólicas e pigmentos;
ao passo que o ácido úrico é produto de degradação de b) acidez ou alcalinidade elevada, provocando reações de
purinas ea creatinina é produto da degradação de degradação, adição, desnaturação e racemização
creatina. (transÍormação da forma L em forma D);
c) oxigênio do ar e outros oxidantes, que catalisam
METABOLISMO DE PROTEÍNAS reações de oxidação diretamente em grupos oxidáveis das
cadeias laterais de proteínas e, também, de oxidações de
Após a digestão e absorção de AA pelo TGl, a maioria dos lipídeos insaturados, que por sua vez, formam derivados
AA segue para os tecidos hepáticos, via circulação portal. complexos com proteínas;
As células intestinal metabolizam aspartato, asparagina, d) ação da luz, provocando reaçÕes de oxidação e/ou
glutamato e glutamina e liberam alanina, citrulina e prolina decomposição de alguns radicais nas cadeias protéicas;
no sangue portal. e) atividade de água que influencia as reações de
decomposição, de complexação e de oxidação de grupos
Um segundo tecido que apresenta papel relevante no funcionais na cadeia polipeptídica.
controle da concentração plasmática de AA e o fígado. O
fígado e relativamente ineficiente em oxqÇa5 {15osinai, 1isi1,r91,,,,,1 Ptifl,oipaiÊ,,,. afteraçÕes dos aminoácidos durante o
e ACR (leucina, isoleucina errrr;yql|nd § ACIR Lp.é,ndô:ll ,proCês§ârnêhto dos a Ii mentos :

captados e metabolizados ..p.e.!q músc.ufo esquolátiÇo,,'.' alpêrdada lisina biodisponÍvel pode ocorrer, após
liberando o-cetoác.idp,si:que.po.9-e.,m - er libêráüoê pela.l. aquecimento moderado na presença de açÚcares
circulação sangüínea a partir dà célula muscular, enquanto reduiores, tal como no processamento do lerte, resultando
outros podFmrlil §êi,1.i!iiogd,o,s . ell-1.. i. outros .,,,t,ecjdô§; em compostos não aproveitáveis. Essa reação é
denominada reação de Maillard,
b) sob condiçÕes de aquecimento a elevadas
No in]iêld dtíjriê§tado-,déáejum, a glicogenóli§ê heÉática é temperaturas; na presença de açúcares ou lipÍdeos
reteúánle,#àia a ma'.ii1ü ião da glicemiâ à fpo§ênese o oxidados, as protelnas dos alimentos podem se tornar
diminuída, lactato (ciclo de Cori) e glicerol (hidrólise do resistentes à digestão, diminuindo a disponibilidade de
trigttcerídeo) e AA são utilizadp.s na ifoimação..de glicose nutrientes.
(gliconeogênese). Cabe ressaltar que o ciclo glicose- c) quando a proteína é exposta a tratamento com álcalis,
alanina, nó qual o carbono o o nitrogênio retornam ao lisiná e cisteína podem reagir entre si formando
f[gado nq...f.grma de ala niíá, sô iorna; li#â ivia iúetaból ica lisinoalanina, composto que pode ser tóxico.
d) em condições de ôxidação; tal como o uso de dióxido de
,., .., enxofre, resulta a perda de metionina da proteína.
'o"
Com protongámento do jejum, ocorre diminuição
acerupa di1i;,çjÍfl,çnnlre.sq ;uêii.gli sgsi+i thep"ático e o
orsaÊi§#Íiji;1p..fi,a. r rdepêndên!ê, dà .gticonêogÊnese
hepática à Éártil dê glicerol, tactato e.AA

Estima-se {6*:i§§st dê igjieo§§l"dj.ir.: ârLl,á§q/lnioiflli;_{e,1jejü,g;,


m p rod uzid 1a p-.,-afi1r de., {4 - §e a pri vação Bllme,"r-1âí,1l'r
s ej a
perdurar além de âl§U.ns Ç1.q,.§.,-,? taxa de degifldâ§$ó-
protéica diminui e, após 2 a 3 dias de jejum, o cérebro sê
adapta à utilização de aoipo§iii ÊeJôAiffiSiirii'lvi§anf,o;.,;
preservação de massa magra.

METODOS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE PROTEICA A SBAN (1990) recomenda prudente oferta protéica
SEGUNDO KRAUSE de origem animal para não mais que 30 a 35% da
ingestão total de proteína.
* PDCAAs: escore de
aminoácidos corrigido pela
digestibilidade da proteína. Considera a capacidade Proporção de energia proveniente das proteínas da
da proteÍna em fornecer aminoácidos essenciais nas dieta:
quantidades necessárias paz crescimento e
manutenção. Características do qruoo % VCT
FAO/OMS 1985 '10
- 15
PDGAAs= SBAN (1990) B - 10
mg AA essenciais/g de proteína reÍerência Populações que vivem em condições 10-12
adversas (SBAN, 1990)
sendo, TD: índice de digestibilidade (para corrigir o
ldosos com ingestão energetica 12-14
escore).
reduzida (SBAN, 1990)
(Nfecal DRI 10 - 35
TD=Ninqerido - - Nfecal endóqeno) x 100
Ningerido

.:. BV: valor biologico.


.l NPU: utilização de proteína útil.
NPU=TD x VB
BIOQUIMICA E METABOLISMO DE Apenas uma Íração das muitas estruturas de
CARBOTDRATOS (CHO) monossacarídeos formados na natureza pode ser
absorvida e utilizada por seres humanos.
São compostos extremamente abundantes na natureza,
superados apenas pela água. Perfazem 50% das - dissacarídeos (n=2): formados pela ligação glicosídica
necessidades energéticas humanas. de 2 monossacarídeos com 6 átomos de carbono.
Precisam ser digeridos para serem absorvidos: sacarose,
coNCETTO E CLASSTFTCAÇÃO (CHEMTN & MURA) lactose, maltose e isomaltose. Possuem sabor adocicado.

1.de acordo com a localização da carbonila: A sacarose é chamada de açúcar invertido (pois por
- aldose: carbonila no inÍcio da cadeia carbônica. Ex.: hidrólise resulta em partes iguais de glicose e frutose).
glicose, desoxirribose, galactose, manose e ribose. Parece possuir um efeito sedativo, por estimulação da
- Cetose: carbonila no segundo carbono. Ex.: frutose, produção de serotonina. O mel é um açúcar invedido.
ribulose e xilulose.
- oliqossacarídeos (2 < n < 10): principais: maltodextrina,
2. de acordo com o número de carbonos: inulina, oligofrutose, estaquiose, ciclo-hetaamilose. Com
- trioses: 3C - gliceraldeído e diidroxicetona. exceção da maltodextrina, os oligossacarídeos são
- tetroses: 4C - eritrose e treose. resistentes à digestão.
- pentoses: 5C - ribose, arabinose, xilose, xilulose e
ribulose. A rafinose, encontrada no açúcar da beterraba, é um
- hexoses: 6C - glicose, manose, galactose, frutose e trissacarídeo feito de galactose, glicose e frutose.
sorbose.
,., ] ,A pçlgqltlose é um tetrassa.carídeo composto por duas
3. de acordo com o grau de polimeráliàâÇêo (riú:mêlô dêr '§Alá sas,'§nose e fruÍos. E encontrado em leguminosas
e na abóbora.
':i::;:t,t ::=..=.' :=,,': 'i.:=i:-:::l': lti:, .-
- m o n o s s a c a f i_d,eps I ( n *í )i',,!.â.ixo,.. §CI !|J! q1ffi . 3 a .,
0 O dextrano e o levano são produtos bacterianos estruturais
carbonos, unídade I ftiô6;..óiêml ôné,*ãó,;,l.rOm oütras derivados de açúcares, inclusive sacarose e maltose.
s u b u n d adeê i Glicosê,.;gâIag-Íog;p-; f ;ú$6;.;1a§'ósê, ri bose e
i

desoxirribose são o§ mals comuns. . - polissacarídeo (n>10): também conhecidos como CHO
complexos. São eles: amido, polissacarídeos ôão amido
- Glicose é, o mâior',rnonog§actr'iffio ri,êÍilsôntrado no (fibras 'alimentares - pectinas, gomas e celulose) e
organismo. A dextrose é a glicose produzida após hidrólise glicogênio.

- Frutose e lchamada de levulose eé encontrada nas A ligação glicosídica ea ligação covalente entrê as
frutas, meÍ e no xarope dê,milho;rr;Dietâ:6;rcm alio teor de unidãdàs de monossacarÍdeo. E sempre denominada por
frutose ,(em . coniunto com outros .fatores) poderia uma letra grega (o ou B) dependendo da posiçáo dos
euii.ttffi h,pá"ra oiübliteg tipo 2 e síndióme metabólica. átomos de H e da hidroxila (-OH) do carbono 1. E
-'Íj:;çAlâgí0§Ui;,0 1, U,16po fl0§;;i mon=õ§Sacaiideos de essencial para entender a digestibilidade de CHO.
inÍtpÉitâíi§â nfi lt cnonáli. EiL$ pohtrg'ila e m. pio-d utos lácteos
comQina$,g'Cem;;a,i§li0g.,s§i;Lh ife-ffi âid-ê:;;lãffi s:e..Alguns 4. de acordo com a digestibilidade:
lactentes nasoem com uma, incapacidade de - digeriveis; câpazes de sôfrer digestão. Amido, sacarose,
metabolizar galactose,,. condição': -'denomínada lactose, maltose e isomaltose.
galactosemia. , ",1, 'i
'j; - parcialmente digeríveis: potencialmente digeríveis, mas
não sofrem digestão no intestino delgado, por exemplo,
A mbéfi Hâôi dêpHí:dâ U§iíin$Íll lrià':pâra en trar
s a l a ctos e ta amido resistente.
nas células e e fosforilada em gàlactoseil-fosfato e - indigeríveis: incapazes de sofrer digestão por enzimas
convertida a glicose-6-fosfato eÀtiando'rira glicólise. dfges,tivas humanas. Polissacarideos não-amido (fibras),
oligossacarídeos e amido resistente.
As oses ribose, xilose e arabinose não oionem na forma
livre nos alimentos. São derivados de pentosanas das Segundo DAN WAITZBERG, os principais carboidratos da
frutas, ácidos nucléicos de produtos cárneos e frutos do dieta são de fontes de milho, trigo, arroz, batata, cana-de-
mar. São raramente encontrados livres na natureza e açúcar, beterraba e leite, como segue na figura abaixo:
estão tipicamente ligados em formas di- e polissacarídicas,
m,lhâ cana-d*açücar
'!riâ0 bslêffabâ
ârr0a
bslâle
I
i
i
Ps§àsecúr{de âírrldô

I
t
Ollso*§eüâílds íerope dÊ oiicoaa

I
t
Ol*rsr*Íid§ m᧧6â
I

lrffisrc*rrdâ
i
glhôrê
I
t
s.*rílsl
Fig 8: Principais CHO da dieta Segundo DAN WAITZBERG
FIBRAS ALIMENTARES NA NUTRIÇAO HUMANA promove efeitos fisiológicos benéficos, incluindo laxação,
(CHEMrN & MURA) e/ou atenuação do colesterol do sangue, e/ou atenuação
da glicose do sangue".
Segundo Chemin & Mura: "A fibra da dieta é a parte
comestÍvel das plantas ou carboidratos análogos que são Nesse sentido, a fibra alimentar pode fazer parte da
resistentes à digestão e à absorção no intestino delgado categoria de alimentos funcionais, pois interfere em uma
de humanos, com fermentação completa ou parcial no ou mais funções do corpo de maneira positiva
intestino grosso.
Os componentes da fração fibra alimentar estão presentes
A fibra da dieta inclui polissacarídeos, oligossacarídeos, em especial, grãos integrais, vegetais e Írutas.
Iignina e substâncias associadas à planta. A fibra da dieta

vfuiâs §eÍs,*s., yÊ.Êstei* * {@e §â Se,n!*s 6ôíÍi€s.lí1d$ §lê


üí&§§ {er,!*is, *sryâds s,s*tràs,b.l §lÇ
&rà&9 dú cüeais e t)çá pst!* ô§s #§fiiils Ç&ffiôállY§{s Xil Ma*r- §k, Fvç. Àr*, Aal X§sr, i§ta
Êfu{Â* (maçâ, I*}á$. híst1ás. Foítisls}, w§€lôtr3. isgqrme§ ê b8t{Itô Àm, 6s5. ÂGaj. Ftx. Rartr
Át$e*ú;a;' *a'c*ê*1, ç**,**ls, riã e {"htq&lq, ç**W. g***n*, *trho, *tprygo Fru" G&
**n*rr.q$. veÍd*§, bÊM {*ú§$$ârte*íedo}, í)d$duiw ** *tfitid* pr*çs$*Edô C.lc
Fü,§*s, h*ed{$â*- ts**àqu{4iê}* áâ c*m*ç§o, laçretx e oerangÉrqp G§"aswô, (isF.srnrns
**re*rb, tqsrTlss * tt$b&rffr *s &xl,#[ç- Fru

Ág*o xmx*{Íisq. §0i#6Ííts$" p-Êt {Ít§li$§$


Pl{ir]tras mâdr:ffis
À§ês Írá:ift nhás wríô§lnâs G.â,. G,â1.*ndrs, Xd. SOd
ÀUes muiriohag vcrínslhas &u}, ô*1"*midro, Sdlu
Àl§€§ marrrlhÍr& môíÍon* *Sl§, ÀMe4-B#Ss
&xsr*altn Ut* P*1..n*ua Firc, §*,, Á*ei' ft&n
Exsudâtos s# Ê*snÍÂ-s lç;{, §n}, n&*L Êtsfft, Âra
g*ÀrL ** l***r*u Gai, *,;ç fteÍâ},;À6b
§4ã|âíltü9 d6 plrrtâ6 *§1, Àá&rr
§+rnçalrs de pl,Êntss GâI. $.ten
§*rnçnrqw d+dane* Âra. Gal, §aê, fiem, Xil
*rlçr*sriüÍ1r**i1t*c *er "{}§ç,
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Ta$êlâ.::,ô=Djferentês tipos ê. segundo CHEMIN às fonÍes de CELU


HEtrI,l#,rçrF;1J, E;:PÉcÍ|NAS i UrA',N,q§'ê ÇOMAS.
ttittl:4.;irj;::j;= : :::. : | ::: ;
oiis,
.

s,p trdqtis§ ui'nurui,t.-àrinl[áiár:ês podem ser Os beta-glicanos estão presentes na aveia e na cevada.
Os beta-glicanos são altamente solúveis em água.
9iÍ[ei "*:
-'#iUéticaSl',1,CHO$riij, diseríüêiç e lignina, iiitrísecos e As ligninas estão intimamente ligadas à hemicelulose e
provavelmente à celulose. São polímeros aromáticos de
,
alto peso molecular. São hidrofóbicos e altamente
- runuiolaÍgl Ónos-áá diger:iveis isoladgs, comr efeitos resistentes à hidrólise no intestino delgado e bactérias do
risiolósíoo§:beT.f'|
,u*.$r,lanff , ,+,, cólon. Presentes em sementes comestíveis, como
linhaça.
a
I,
- totais: somatório de fibras dieteticas e Íuncionais.
Ceras e cutina estão presentes na superfície da parede
As Íibras tamuem'pOOd se1 obJldas ;n.ggstglqentâ, pefá celular. Extremamênte resistentes à digestão.
hidrólise da sacarose e,iaiu idg+lmêjf t(FCIS.),.bü pêlâ
hidrólise do amido resistente (málffiextiina re*js!en1é), Os frutanos, inulina e FOS, estão presentes na maioria das
dietas e podem §er encontrados no alho, cebola, aspargo,
A celulose é o polissacarídeo mais abundante da naturezá, almeirão, endívia, chicória, alho poro, alcachofra, trigo,
é um polímero de glicose unido por ligações beta 1 )4, centeio, yacon, mel e banana.
possui alta força mecânica eé constituinte da parede
celular. Os principais galactooligossacarídeos são estaquiose,
rafinose e verbascose, encontrados em leguminosas.
A hemicelulose está relacionada ou associada à celulose e
é preferencialmente solúvel em meio alcalino, constituída Rafinose ) açúcar de beterraba.
por xilanos, mananos e xiloglicanos. Também unidos por
ligações beta 1)4. A hemicelulose constitui a espinha Amido resistente é a soma de amidos e produtos de
dorsal da célula vegetal. degradação do amido que resistem à digestão e á
absorção de indivÍduos saudáveis.
As pectinas estão presentes na lamela média da célula
vegetal. Encontrada em cascas de frutas cítricas e na Existe em quatro subtipos: AR1 - ligado à matriz celular e
polpa da maçã. São os polissacarídeos mais complexos da presente em grãos e sementes moídas; AR2 - grânulos
parede celular. nativos, presentes em alimentos crus, AR3 - amido
retrogradado (tratamento térmico e posterior refrigeração)
Tem a capacidade de absorver água (solúvel) e formar gel. e AR4 - amido modiÍicado termicamente ou quimicamente.
Em sua composição é rica em ramnogalacturanos e
arabinogalacturanos, altamente solúveis em água e Gomas e mucilagens são de origem vegetal e podem ser
principais constituintes da matriz celular, classificadas em extrato de algas (ágar, furcelarana,
alginato e carragenana); exsudatos de plantas (goma
arábica, Gatti, tragacante e karaya) e gomas de sementes EFEITOS BENEFICOS EM HUMANOS RELACIONADOS
(locuste, guar e psyllium). A FRAÇÃO FIBRA- segundo DAN (2009)
EFEITOS BENEFICOS EM HUMANOS RELACIONADOS Segundo DAN (2009), os produtos de metabolismo
A FRAÇÂO FIBRA bacteriano das fibras incluem:

1. Velocidade de esvaziamento gástrico e capacidade de - AGCC: acético, butírico e propiônico: os mais importantes
absorção. O consumo de fibras viscosas promove atraso da fermentação bacteriana (bactérias probióticas) das
de esvaziamento gástrico e conseqüente saciedade, além hemiceluloses e
pectinas. São removidos do lúmen
de menor velocidade de absorção de nutrientes, como intestinal por dlfusão iônica e facilitam a absorção de sódio
glicose e lipídeos. e potássio ("salvamento colônico").

Normalização de lipídeos sanguíneos: - Gases: hidrogênio, metano e dióxido de carbono.


- Pacientes com hipercolesteroleima moderada e grave e
DM2, após consumo de goma guar entre jS e 2lgldia: - Energia: utilizada pelas bactérias colônicas para
- pacientes com hipercolesterolemia e DM2, após consumo crescimento e manutenção. Recomendações de fibras: 20
de 9g/dia de B-glicanos; a 359/dia ou 10 a 139/1 000kcal ingeridas. Crianças acima
- uso de 10 a 159/dia de pectina (redução da reabsorção de dois anos recomenda-se idade + 59 até os 20 anos de
de sais biliares); idade. ldosos recomenda-se'1 0 a 13g/1 000kcal.
- Psyllium 10,2gldia - reduz colesterol total e LDL por
estimular a síntese de sais biliares; Em relação à nutrição enteral, utiliza-se em especial:
- quitosana, FOS e amido resistente - resultados
Controversos; ,,=, ,1 i;.;;;';il.,,,;i;:)t):t,i da soja: predominância de fibras
!i,,j.,folis§4,Çafi-deo
ilSo|ú eis;auménto de peso fecal e alta fermentação.
r
Redução de glicemia: ,,, , ," - Alfacelulose: celulose pura e não-fermentável, aumenta o
- consumo de goma guar 10 a 30g/dia; ', bolo fecal por retenção de água.
,
- gomas derivadas de aveia - efeito similar aci ôuar:
- Psyllium 10,2gldia - reduçãorde glícemiã e'mêlhor - Goma acácia'. é uma goma arábica que retém água,
controle glicêmico de DM2; solúvel e altamente fermentável.
- Amido resistente altera o lG;
- lnulina (10g/dia) e FOS (Bg/diaj promovem rádução da - Goma guar: obtida de sementes de cymêpsis
glicemia de jejum, mas são neCôssários mais estuOoê; (leguminosa), rica em galactose e manoser solúvel e
- celulosê - sem eÍeito. rl
fermentável, diminui pH colônico e aumenta o ipeso ,da
i
:, L mucosa.
" ..i.r
- Pectinasr solúveis e altamente fermentáveis; Polímeros
I

de acido glucurônico com pentoses e hexose. Retêm água


e formâ gel, diminui §H cólon e aumenta.o peso da
mucosa.

fi*r&w*ç* r d**&n* .l eovat"a*vr?r: íÉqflrtlna e yxraAss


").. gl ** *xw:t *t§*4*rr*É {peutin,;.}
-uitt**ir;l*dru d* t*rq* *.:N**,*l {p*aq51,ea r r;aar;srx*} :;*xi*d*d*, çw*.* rw,**e.*z;xl
§lrrq{sràir}* rk}çad* t ,o'*kid*<Íq dai {r&&§i. inre*qifi*t
J ahe*rrq,àa d* 1u. Ír-" {+, F e $líJ
{àis!n ?Íllir,;,r;419 §,*<.aí.: A.afl A{ #ryk fu;)ült *iiíi,q&
s.r tinryrrl $*: t»u r!&zi;t :;

vriçç,*i*çi* *3 í.r,?rrt ;:N,{: *lrfestrrr*!


.â gr,r**ê* &s l*r*** ir*tmlir;.eií
&lr.*"ç*r1*t, í]i.-r?,*t!v[d#dô *Rfirp,,àli{ê
I *ll;",d;l** {Í{r: ÂÀ}w i&{p{.§tr:t * *c}rrr-s+}
l, ,rttlnC*th dç. ilnl4*:+ ç"eci.ro)
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Ilb"l3 7: Local de ação e efeitos benéficoí
lntestino Delgado (diminui velocidade de trânsito) vs. cólon (aumenta velocidade). "-

10
EFEITOS METABOLICOS DA FRAÇÃO FIBRA, SEGUNDO DAN WAITZBERG (2009)

#,,^lfurr* l ege**r wngui**a * §ei«da n* *luriarx*r:ô ç§$rlt*


.J. üiirç*urta rl*rna$u dt ç*l r*m a p*{liM s Sffiâ qilül n* in{edirttl, qur im@t ;: *hl*;"
§. ltrqu*rinxnl*s dg irrsulin* çia dm ta*:*i'3ruàrr
ls***ilidxda a imulina *{fr.it* "}r*l*lw" d*s «**dr*t*s À aq*o se mnm*s
*Àjl*ys * qã* de lr*rsdni** i*,t*rtàmh {çlr:*46*n}

; 4) l I il' r )i'r".. t'

ffiÍffftffiá tuix*rsl
ffi$ird§ tem*t@r**?
íke*Ês É(us5 §ilíêfe{
'trfu, * *ircçk{$* d*
ilfidl#vx!{dler*§ fu**w ç* miuril d* .§}tw$* d* fiuqü kcffiian*, r*$lt*lrciÊ *rÍi r*d**ça fi,* *tiv{dãd* Í}stsbôiliê
{Mçs*f * t riglill:t idi*s . Àlt*ra{*c da i*rçiio r!+ er,*rn,is flâ*ffeâHãs B i*tettina's

tauepátôiôgiás§9g.undo.DANWAlTzBERG(2009).atençãoà
aplicabilidade no trataments, fllg-!é. êô"ã-mq,nfvl ê doenças cárdiovascülares, lgmblan{o q1e a atuação em doenças
cardiovasculares quê pelmitiu o êstabelecimento da lngestão adêquada (lA) de 149/1000kcall

ESPEC|F|C|DADES DAS FIBRAS (CHEMIN t 80 a 85% do amido). A digestão do amido se inicia na

A lngestão Adequada (Al) de fibra total foi determinada


comõ sendo 38g para homens e 25g para mulheres, com A amilase salivar continya gu3. aelo 1o estÔmago, a nâo

Ooenôâi üúiovasculares, Deste modo, a ÓRl determinou quimo ácido no duodeno, tem-se estímulo da secreçQo de
médiá de consumo de 14gl1000kcal consumida com secretina, para tamponar o pH e a presenÇa de lipÍdeos e
objeüvo de reduzir risco óronáriano. resíduos protéicos estimula a secreção de CCK, que
' estimula a secreção de enzimas pancreáticas.
_,
.r,-!l§Ç oA§Fo DRATQ§ (KRÂUSE)
I
Ê,rP-rgs
á;i,ãi'áil;;.i déláticOgenioi. .::i ,-,.:,,i.: , A amilase pancreática, que digere os produtos de digestão

d)rüilui ênroffir dô sNÇ §:g1:?il";.àT?,!'sãÍ,J,i§;T,ã:":il:*"J:"ilij,tr 3"J


VALORESlütriDOÇURA
absorção.

A sacarosg presente no alimento é hidrolisada pela


sacarase na borda em escova, liberando glicose e frutose
para absorção, ao passo que a lactose é quebrada pela
lactase no ápiôê dà borda em escova, liberando glicose e
';'' gâláctóse para serem absorvidas.

Enzimas de borda em escova (KRAUSE):


. Sacarase = cliva a ligação alfa entre C-1 da glicose e
C-2 da frutose;
Tabela 9: Valores de doçura em diferentes tipos de
. Maltase = cliva a ligação alÍa entre C-1 da glicose e C-
4 da glicose;
cHo segundo KRAUSE' . lsomaltase = cliva a ligação alÍa entre c-1 da glicose e
c-6 da glicose;
cARBotDRATos Nos ALtMENros - coNSUMo, . Lactase = cliva a ligação beta entre c-1 da salactose
óióà-sÍÃô r ÀaloióÀo
e C-4 da glicose.
O principal tipo de CHO presente na alimentação humana
éo amido (60% dos CHo totais), presente L?,S^qRÇAo
DE MoNoSSACARIDE9S (CHEMIN &
inhame, mandioca, milho, trigo e batata. "r-àtà=, MURA)

Cana-de-açúcar, beterraba, abacaxi são e outras frutas Na primeira porção do duodeno, a amilase pancreática e
glicosidades sintetizadas pelos enterócitos liberam os
fontes de sacarose (a sacarose compreende sóy" ào.
cHo totais da atimentação). Leite e derivados ráã ionlái de glicose' frutose' maltose' isomaltose e
l"t191ot alfa-limite. Quanto maior
de lactose (10% do restante dos cHo alimentar).
dextrinas a disponibilidade de
CHO na borda em escovam maior a síntese de
o amido ó constituído por dois tipos de cadeia: linear transportadores e enzimas'
(amilose - 15 a 20% amido) e ramificada (amilopectina -
il
Na borda em escova tem a presença das enzimas lactase CHEMIN & MURA (2011) - A carga gticêmica (CG) é
(LPH), sacarase-isomaltose (Sl) e maltase-glicoamilase definida como a medida de elevação da glicose diante do
(MGA), dispostas respectivamente da regiãõ apical â consumo de uma alimento específico em uma refeição.
criptas.
CG=gdeCHOxlG/100
Os resíduos de glicose e galactose são transportados pelo
SGLT-1 (sodium glicose transporter 1), que promovem o Assim, a C-G ajusta o valor do lG com base no TAMANHO
transporte ativo de glicose e galactose mediante presenÇa DA PORÇAO do alimento CONSUMTDA.
de sódio e gasto de ATp. Os resíduos de frutose são
transportados por difusão facilitada, via GLUT-5 (com Exemplo: cenoura: lG alto (92); a CG de uma porção de
grande dependência de absorção mediante outros CHOs meia xícara e baixa (6).
na luz intestinal). Tabela 10: Séries para lG e Carga Glicêmica (CC)
também apresentada na CHEMIN & MURA.
-
IG cc
ALTO >70 >_20
MEDIO 56a69 11a19
BAIXO <55 <10

lG e CG de alimentos selecionados da tabela internacional


de lG:

IG cc
Máoâ 40 6
Bâtata assada 85 26
Meca nis mo,,dê iâbsorç-ê9 Arroz inteoral 50 16
Cenouras 92 Ã
Cereal de milho
íruorcr cltcÊMtco :

Suco de làrania
92
50
24
13
Páo ouro 7? 25
Índice glicêmico (lG) é definid'ô comó!o aumento da área
Batata chios 54 11
sob .a curva da glicemia em'rrespostâ' a uma dose Bolo 54 15
padronizada de carboidrato (S0S, ém um pàrÍodo de 2h
industrializado
após consumo), isto é, a resposta dá óurva de glicemia
acima do nível de §lícose sangúÍnea eln,jejum.
Açúcar refinado 58 r)
(sucrose)
Aredita-se que dietas que monrtoram o lG sejam
aplícáveis .em indivÍduos sáudáveis, obesos, DM e Aplicabilidade do lG ) devem ser considerados três
píncrprôs:
hlflerlipídêmiCos, umà vêz que sabe-sô qu'e o consumo de
dietas de alto lG iirovocaríam maior liberacão de insulina
.A dieta deve conter conteúdo de moderado a alto em
pelas células beta pancreáticris, com tuíçõ-ês de estímulo CHO;
de enzimas: como ac'etil:CoA e HMG CoA redutase, .Ter baixo teor de lipídeos saturados;
envolvidáÉ na §Íntese de ÀG e colêsterol, râspectivaitrente. .A cada refeiçâo escolher í alimento de baixo lG em
além de inibir a ienzima lípase hormOnici ' .sensível, detrimento de um de alto lG, ex.: maçã no lugar de
banana.
.::::,

Alem do preparo, processamên,o * ,rrrr"ramenlo, são FPara isso, deve-se determinar a porcentagem que cada
fatores que influenciam o lG: |{.mg,nto fornece em relaçáo ao total de CHb da refeição
.ConcentraÇão oe rrutosl Jo alimento; ,,=..,,, ,=,,, .i11.r,ii1: ;; (E1);
.Concentraóão de galactose do alimento; i ':::" rr'r:::' lMultiplicâr o valor obtido anteriormente pelo lG de cada
.Presença de fibras viscosas (goma guar, àlimento da refeição (82), e
B-glicanos); !Somar os valores obtidos de cada alimento na
.Presença de inibidores de amilase: lectinas e fitatos, etapa
.Adição de proteínas e lipídeos à refeição; anterior.
.Relação amilopectina/amilose.
DrsTRtBUtÇÃO, ARMAZENAMENTO E MOBIL|ZAÇÃO
De acordo com a OMS classifica-se:
DE CHO - CHEMIN & MURA
- baixo lG - lG <60;
Após período absortivo, a glicose plasmática deve ser
- moderado lG - 60 < lG < 85;
rapidamente distribuída, uma vez que a sua oxidação é a
- alto lG: lG >85. principal fonte de energia para a maioria das celulas.
BAIXO MODERADO ALTO
.Feijão .Mandioca .Beiju -GLUT-1
.Lentilha .Farinha de .Batata
) carreador existente nas hemácias, as quais
.Grão de bico mandioca .Pão francês
dependem exclusivamente da glicose para o seu
.Ervilha .Macarrão metabolismo. Ocorrem também em outros tecidos como
.Pão de forma coração, cérebro, rins, adipócitos, fibroblastos, placenta e
.Farelo de .Canjica .Farinha de retina.
trigo .Arroz integral milho
.Milho verde .Curau .GLUT-2
.Polenta
) carreador presente principalmente no fígado e
nas células beta-pancreáticas. Tem uma afinidade por
.Milho extrusado glicose menor o que
.Arroz oolido
o GLUT-1, sendo ativa apenas no
período pós-prandial. Pode transportar galactose, manose

t2
e frutose, A habilidade de transportar frutose é vista As moléculas de Gli6P podem seguir dois caminhos:
apenas em GLUT-2 e GLUT-5. armazenada ou utilizada.

.GLUT-3 ) expressa em maior quantidade no cérebro' rim O armazenamento de glicose em humanos é feito na
e placenta, além dos espermatozÓides. forma de glicogênio em dois lugares: muscular e hepático.
O glicogênio muscular é Íonte de energia apenas para
-GLUT-4 ) o mais importante transportador sensÍVel a contração muscular, jê o glicogênio hepático é responsável
insulina: adipócitos, mÚsculo esquelético e músiulo por manter glicemia em estado de jejum ou entre
cardíaco. refeições, uma vez que o fÍgado é o único que possui a
enzima glicose-6-Íosfatase, capaz de retirar o fosfato da
.GLUT-S à expressa principalmente no jejuno, mas Gli6P, liberando glicose para a corrente sanguinea
também nos rins, músculo esquelético e adipócitos, na (glicogenólise).
microglia e na barreira hematoencefálica. Possui baixa
afinidade por glicose e é o principal transportador de A glicogênese é considerado um dos mecanismos
frutose. responsáveis pelo controle da glicemia. A síntese de
glicogênio é estimulada pela insulina.
.GLUT6: localizado no
iejuno e semelhante ao GLUT2;
GLICOGÊNIO
-GLUT7: transporlador de glicose hepática microssÔmica, O glicogênio corresponde a cadeias ramificadas de glicose
com alta afinidade pela enzima glicose-G-Íosfatase. e é armazenado nos músculos e fígado.

DrsrRrBurÇÃo, ARMAZENAMENTO E MOBILIZAÇÃO O "homem médio" de 70kg armazena um suprimento de


aoenas. 18h de combustível na forma de glicogênio,
...: : .',' ' ,:.:=; ',i::;';l!"';::':: iomparaoo à um suprimento na forma de gordura de 2
Existe uma subdivisão,.dos,riifran§portaCor:w: GLUT ê.' meses.
õ.içsil,iLrr,'ãnão.,-=::;I]:..:.I..;.r''
, .t,'t, ;,. I ;
Cerca de 150g de glicogênio são armazenados nos
- CLASSE ll EngiÍoba os.transportadorês GLUT dê'l a' ;'':lr,,i músculos (que pode ser aumentada em até 5 vezes com o
treinamento fÍsico). Já o Íígado estoca até 909 de
- cLAS§É tl e..com6ó-ito pnilo','6ig*, I aiêrn' dos glicogênio.
transportadôiài cLÜt-7,r,GLUT..9,P, GLUT;I,1..,r,,.,,,,,,
:, MOBTLTZAÇÃO DE GLICOGÊt't tO 1OLtcocENÓLISE)
o GtÚT-g é exoresso em fiqado e rins
No período pós-absortivo, aproximadamênte 2h apÓs a
refeição, a gradativa redução da glicemia lnduz o
organismo a buscar mecanismos capazes de reverter esse
qúadro e evitara hipoglicemia. Um dgs primeiros
mecanismos é a quebra do glicogênio hepático

Os hormônios contra-regulatórios responàáveis pelo


estímulo da quebra de glicogênio hepático é a adrenalina e
o glucagon, Além de atuar sobre as células musculares, a
adrenalina regula a glicemia indíretamente, por inibir a
produção de insulina pelas células beta-pancreáticas

.GLUT-8: testÍcu|o, ôer.e"nidá;ffiÍdU à.dip,b : , MOBTLTZAÇÃO DA GICOSE (GLICOLISE)

.GLUT-1 0: transporta glicosê êil:'iÍí§âtJií, ç;,'ÉânôIeag,,.É, A d.egradação de glicose pode ser iniciada logo apÓs a sua
sensível à insulina. Está associado aó'DM tipÔ 2. captação ôêiüiái, quando é Íosforilada à Gli6P ou a partir
de suas reservas. Em seguida, as moléculas podem ser
.GLUT-12: não caracterizado, presente coração, em degradadas, em processo denominado gllcólise. O
intestino delgado, próstata e tecidos sensíveis à insulina. processo de formação de energia (ATP) envolve glicólise
(citoplasma), ciclo de Krebs e cadeia respiratória
.HMIT: transportador de mioinositol acoplado ao H+, no (mitocôndria).
cérebro.
Deg rad aç áo cito ssol i ca
CONTRAÇÃO MUSCULAR VS CAPTAÇÃO DE GLICOSE
Tem sido descrita como glicólise anaerÓbica (sem 02) que
A contração muscular otimiza a captação muscular de na ausência do 02 tem como produto final o lactato.
glicose, o que trouxe à tona reflexões sobre a
aplicabilidade do exercício físico na prevenção ou no Na degradação citossolica, pode-se observar a síntese de
tratamento do DM. 4 moléculas de ATP, a partir da fosforilação do ADP,
porém são gastos duas moléculas de ATP logo no início
ARMAZENAMENTO DA GLICOSE (GLICOGÊNESE) da glicólise, considerando saldo energético da glicolise 2
ATPs de energia.
Assim que são captadas pelas células, as moléculas de
glicose são convertidas em glicose-6-fosfato (Gli6P), A degradação citossólica, embora tenha pouco saldo
mecanismo que mantém a permanência deste nutriente no energético, pode ser indispensável para algumas células,
espaço intracelular. como as hemácias, pois estas não possuem mitocôndrias,
e para as células do músculo esquelético, quando em alta
atividade.
13
Atenção: pacientes com deficiência de piruvato quinase
(converte piruvato em lactato) pode ser risco para anemia
hemolítica, pois o excesso de piruvato formado impediria a
ressíntese de NAD, provocando sobrecarga metabólica e
morte celular.

A produção de lactato (embora tóxico) e essencial para


ressíntese do NAD e manutenção do processo de glicólise.

Sabe-se que o acúmulo de lactato pode ser prevenido ou


postergado pela remoção hepática do lactato, sendo
convertido em piruvato (Ciclo de Cori) e de piruvato à
glicose (gliconeogênese hepática).

A velocidade da glicólise é regulada por ação de três


enzimas: hexoquinase, fosfofrutoquinase-1 e piruvato
quinase.

- Ativação de glicólise: elevação de AMP que estimularia


fosfofrutoquinase-1 e piruvato quinase.
Fig 10: Gliconeogênese a partir da ALANINA.
- lnibição da glicólise: altas concentrações de,rGli6p,,Quê
inibiria a hexoquinase; altas concentraçÕes de cit!:.qtf.quê â:sintesê Ue §licose a partir de glutamina:
inibiriam a fosfofrutoquinase-1 é altas concnetraÇôes de A,,Síntése de glicose a partir de glutamina é similar à
Acetil-CoA que inibiria a piiuvato quinase.: síntese pela alanina, pois a glutamina também pode ser
convertida em piruvato. A via de oxidaçáo do Lactato é
Oxidaçào do Piruvato descrita como segue abaixo:
,,, . : ', I ', l

Na presença de oxigênio, as moléculas de piruvatoi devem


convertidas em Aoetil-CoA, pela ação da enzima piruvato
desidrogenase, para que isso ocorra, o,piruvato deve ser
transportada para a matiiz mitóóondrial. Na mitoôôndria, o
piruvato é oxidado em Acetil-CoA e desta Íorma o Acetil-
ic ogân í,
CoA e condensado com o oxaloaétato
j e entra no Ciclo de
Kiebs.
A [artiqL,dêsh reação; forma-se citrato peta enzima citrato
'f
sintetase. O citrato é oxidado por diversas etapas até
oxaloaCetató novameÀtei A cadai lta do eicld'& Krebs, 6licoEe
forma-se agentes redutores (NADH e FADH2) qtre serão cnouínc
levados à cadeia respiratória para síntese de ATp.
'de
OBS.: a oxidação AA e Acidos graios também tem
como p-roduto flnal Acótil-CoA e, deste modo, a formáção'e
ori9u,ç?,o- de Acêti1;;OoA=é.ó pônto-çháVg.,d.á ini,
metabólicadoscoiópiQbtos,.,qfl1eÀf1es:,, $o,l
-,i;,,;;:ttti,:-,,
cLtCoNEOGÊrursr , .. , , ,... 4i ,, r'.
,""-,,
Gliconeogênese ) formação de nova glicose pór fontes
não CHO.

Essa conversão possui 3 obstáculos:


- conversão de piruvato em fosfoenolpiruvato; Fig 11: Gliconeogênese a partir da LAGTATO.
- conversão de frutose 1,6 difosfato em frutose-G-fosfato;
- conversão de glicose-6-fosfato em glicose livre. A oxidação do glicerol em nova glicose ocorre pela
formação de gliceraldeído-3-fosfato pela quebra do glicerol
Esses obstáculos podem ser facilmente ultrapassados no e deste modo, subindo pela via glicolítica até glicose.
fígado e, em menor magnitude nos rins. Nutrientes
gliconeogênicos: AA glicogênicos, glicerol e lactato. Acredita-se que o organismo seja capaz de sintetizar
diariamente 1309 de glicose pela gliconeogênese,
Principais vias por AA: entretanto o consumo pelo SNC é de aproximadamente
1.síntese de glicose a partir de alanina: 1509, sendo 1209 para cérebro e 309 para os eritrócitos e,
que, em períodos de inanição, a gliconeogênese não seria
capaz de suprir as necessidade isoladamente, logo, após 2
a 3 dias de jejum, o cérebro se adapta ao uso de corpos
cetônicos como fonte de energia.

Por este motivo, a National Academy of Science


determinou a DRI de CHO, como ingestão mínima diária

T4
de 1309 para indivíduos acima de 1 ano de idade, 1759 BIOQUíMICA E METABOLISMO DE LIPíDEOS
para gestantes e 2109 para nutrizes.
TIPOS DE LIPíDEOS
CARBOIDRATOS E BIOSSÍNTESE DE ACIDOS GRAXOS
Ll$tu* aknp*er
O Ciclo de Krebs é considerado um dos principais motivos
de integração entre o metabolismo dos macronutrientes. .Arrd*$ $rsxü§
ÉrwÁ*res ryrufe.r d,*ttͧe dê *fi-e§ $ür*É wfl §ffiǧtS

A formação de Acetil-CoA no início deste ciclo pode ser a MÕn$SlíÊ*rfráos, diâ§*Êííseffi " trÇlircrídw
chave para a biossíntese de ácidos graxos e triglicerídeos. Çerec ás{sre* da áffis graxte ço+n ahodip d* aliÚ Báffi fld§cikÍ
Est.erBs de â§:Êrd (pôí e8ííPlo, úster d6 Çolêsêít}{}
A síntese de AG a partir de Acetil-CoA envolve:
- carboxilação da Acetil-CoA em malonilCoA; üs*er *ão eg&rol {por *xaanpta poÍmitato do r$inaâ ldstcl§# ds
- síntese de AG a partir de malonilCoA. vilBrnená AI)

Ll$d*oa noetPcetae
Em humanos, o consumo excessivo de CHO e calorias, Fil§@i&ffitorç,H+esdÊ ecis§ ksf&k§, âçt$+ts gJâ.xÕs euíi§
simultaneamente, parece promover ganho de peso basc nêtrAçSruda
corporal, principalmente por meio da redução da lipólise, e Sfçsrofusb&ídiw [pur oxorut@, hciklfig, *efee.{e&
não por meio de uma significativa elevação na síntese de plaamd@rogl
ácidos graxos a partir da cadeia carbônica de CHO ÊÃeü€e*ülieídw {I»r: troa$o, e§lingon*§linü§}
ingeridos em excesso. #fsffiprfdnm mnryçcrsã d* *c*Ú*+ graroc*, Ífi§nܧs8Eârü§üs ê
ü&& befis n*iroçmc?sdt tpr *oel$pl*, §Br§hrofiÍd6d6,
POLTALCOOTS (KRAUSE) grnglwiffi*" mrar{da}
liÊrynüM.Iss piÍlhd⧠& lip§ão* F*nÍrtu
US&oevaríadw
§stÉ{$,s @ axE{fl$+§. ode§{Fml, Yi!.â$[$e ü, sal* biliere§J
fr{&Írú*f Á, §" ff
Fig 131Tipos de segundo KRAUSE.

ACIDOS GRAXOS (AG)

São moléculas compostas basicamente de carbono,


oxigênio e hidrogênio, com uma radical ácido (-COOH).

- Classificação dos AG de acordo com o comprimento da


cadeia carbônica:

. AGCC ) z - Aátomos de carbono;


. AGCM ) A - eátomos de carbono:
. AGCL à lq - 18 átomos de carbono;
. AGCML à >18 átomos de carbono na cadeia.

- Classificação de acordo com o grau de saturação:

o Saturados - não possuem dupla ligação:

c Monoinsaturados - possuem uma dupla ligação e


.,,'l:1:ápenas ,.,A§*.çontendo 14 ou mais carbonos podem
M U FAS
rc»e o1 + ++à ", a*r, eror+*çcs to***l l:êxi$tlr,coinô ;
ffi:t "t *â§.*#SãHiq n,dulr{}
r*À*
Íu(m{Á . Poliinsaturados - possuem duas ou mais dupla
ligações. Apenas AG contendo 1B ou mais carbonos
* &g§s§ -r *!!;l-j*ân*{r\eta ., .. n} *{i€t§d*&fteâ§.} {, ftÊ§Ê * +*IF podem existir como PUFAS.
I l{ÁO
I rrnrexe
vI
tÀÇt*trü
^t
*+ *à*fiÍ6p§*+-r .*.é,&jf
r*À* -* L
6l*4ôf*rt* i

Í
tl++t++++à++rrà+*à6li í *,r-;- :5'r*
f{Â0 |

§rt*lláaü láÉí*1ô à Â{*Êêr* &trir§ iâfiüí -r SêÍÁ


Fig 12; Metabolismo do EtOH e complicações
metabólicas associadas.

l5
segundo KRAUSE,

Tanto AG com 20 átomos de carbono da serie ú3 qüânto


da série w6 são hidrolisados pelas mesmas enzimas de
lipooxigenase; resultando em leucotrienos, quanto pela
ciclooxigenases, resultando êm prostanóides
(prostaglàhdinasr prostaciclinas e tromboxanos): ,
, ,.
I A propolção ótima W6/VV3 comá sendo 2:1a31(quatro
a vêzês mênor que a ingestão atual).
a

a
ATENÇÃo:'

,: W3: 20:5 (EPA) ) LT classe 5 e PG e TX classe 3 (pró-


Uill, urrrórios menos potentes / antiínflamatórios);

,;;. - W6: 20:3 (gama-linolênico) ) LT classe 3 e PG e TX


.... ola-s-sê 1 (pró-inflamatórios menos potentes I
,-átiinflamatórios);

Os ácidos graxos da série ômega também podem


- w6: 2O:4 (Araquidônico)) LT classe 4 e PG e TX classe
2 (pró-inflamatórios mais potentes).
funcionar como mediadores químicos de processo
inflamatórios, pela produção de diferentes eicosanóides.

T6
&st& Lin*Lê***
#
,#:
{tr§:}n-6}
§ ; *+ {h*u*{es.*-:
.**dt#r' -iii
' .,:
Ae*do y*lrr**,*6nr**
Ácrdo o"Lino$d'nrss
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...

Acrde *rrorap€íltô Âctdc ürhonr+.y- hnc4snrco


§:PA {n$i§r}.§ {}fi:3n"S}

{ââram*S}

tt' de AGPI e formação de eicosanóides.


.;
TRIGLICERIDEOS (TG) .

A lecitina (fosfatidilcolina) é o principal fosfolipídio,


sáô Éitárrys íormados 1'pôr t"rmá mUiêdffi idô slicerol sendo o oomponente principal dos .lipÍdios na
(átcoól) Ígàdo a três mol ulas de AÊiiNôs hurnanos, os membrana de camada dupla de lipídios. E o principal
ie àéiáõ ármazenados no tecido adiposo, possuem componente das lipoproteínas. Produtos de origem
funçó de reserva de energia, e independénte do tipo de vegetal (leguminosas) também são fontes ricas.
AG piê§bnte Éossuem a relação de 9kcal/§.
. . ,,
i :, i |l= ':t:::::;:t1' l, ESTEROIS
órrô§ Ésônounes
Os esteróis são lipídeos com radical
Os TG presentes na dieta são ingeridos como óleos e cicloperidrofenantrêno e podem ser encontrados em
gordurà§;À,d,efinição'i',üêliólêô§-.e.gofduras está ba-§'qÊ#9 na vegetais (fitosteróis * estigmasterol, beta-sistoôterol e
consistêncj,Ê ê campestrol), em fungos (ergosterol) e animais (colesterol).

oleos são riquiáásrá támperatura ambiente (25"Ci O colesterol desempenha função estrutural, presente nas
compostos por AG,,,contôndo ümtrgrandé=núnre;o.i.de membranas plasmáticas e organelas.
MUFAS e PUFAS. Podê ter de qr,iggrn vegeta],(soja etc)
ou animal (óleo de peixe). Além disso, é constituinte de sais biliares, precursor de
,,'r;'fi,,,,, ültâmina D3 (colecalciferol) e precursor de hormônios
Gorduras são sólidas à temperatura ambiente e compostas sexuais masculinos e femininos, além do cortisol e da
por AG saturados ou insaturados trans. aldosterona.

FOSFOLIPÍDEOS LIPíDIOS SINTETICOS

São lipídeos alipáticos, contendo glicerol, 2 moléculas de O principal lipÍdio sintético é o TCM. Apesar de ocorrerem
AG e um radical fosfato. A função do fosfolipídeo é formar naturalmente na gordura do leite, óleo de coco e palmeira,
a bicamada lipídica das membranas plasmáticas das são produzidos comercialmente (óleo TCM) como um
células animais. Atuam como emulsificantes, tanto que subproduto na produção de margarina. Fornecem
estão presentes na bile. 8,25kcal/9,

O tipo de ácido graxo interfere na fluidez da membrana, Lipídios estruturados incluem o oleo TCM esterificado com
que deve ter a consistência de gel. Uma baixa proporçâo um AGE, em especial W3. Os substitutos de gordura
de PUFAS na membrana plasmática, quando comparada possuem VCT variados e utilizados na redução de peso.
com o teor de saturados, pode tornar a membrana mais Caprenina fornece Skcal/g e a olestra e carragenina
sólida e menos fluida, o que compromete a sinalização fornecem 0kcal/9. Os monoacilgliceróis e diacilgliceróis
celular. são utilizados como emulsificantes e contribuem para as
propriedades sensoriais da gordura, Fornecem -Skcal/9,
Sabe-se que os fosfolipídeos presentes nas membranas
da retina e dos neurônios são ricos em W3, em especial PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS LIPÍDEOS, SEGUNDO DAN
EPA e DHA. Estes podem ser introduzidos pela ingestão (200e)
de ácido alÍa-linolênico ou pela ingestão de EPA e DHA.
t7
-Fornecimento de energia (9,3kcal/g); AG essenciais e LIPOPROTEiNAS
vrtaminas lipossolúveis;
-Combustível energético armazenado para condições de As lipoproteínas são as moléculas de transporte de
jejum (95% na forma de TG); lipídeos pelo organismo, de forma que quilomícrons
-Proteção mecânica e manutenção de temperatura transportam os lipídeos dietéticos, o VLDL, rico em
corpórea, triglicerídeos, transporta lipídeos endógenos. O IDL é
-Síntese de estruturas celulares, como a membrana remanescente do metabolismo de VLDL. Ao passo que o
plasmática; LDL e o HDL transportam colesterol.
-Síntese de hormônios;
-Mediadores intra e extracelulares da resposta imune; - LIPOPROTEINA APOPROTEINA
Participação no processo inflamatório e no estresse QM A1, 848, C2, E
oxidativo. VLDL 8100, c1, c2. c3, E
IDL 8100, c1, c2, c3. E
DIGESTÃO DOS LIPÍDEOS LDL B1 00
HDL2 41. E. A4
O processo digestório de lipídios se inicia no estômago por
HDL3 41. A2. A4.C1. C2. C3. D. E
ação FISICA (propulsão, retropropulsão e
mistura), LD(a) B'100. (a). C3. E
importante para e emulsificação, e po.r ação ENZIMATICA
(ação das LIPASES LINGUAL E GASTRICA). LIPASES Tabela 12: Tipos
Tipos de lipoproteínas
lipop sequndo
sêg G
MURA.
LINGUAL E GASTRICA )emulsificação e quebra dos
TCMs.
cLASSIFTCAÇÃO OnS DTSLTPTDEMtAS
Após ingeridos, os lipídeos, ao alcançgreniliolrduodenô, ,

estimulam a liberação de CCK,,,hotrtn6íiO;;,quê;.: omoüê ô ,.r r,,i:.HiPeftrigliceridemia: aumento de triglicerídeos ;

estímulo à liberação de suco panóreáticas (rico em lipase;


i irFlipercolesterolemia: aumento de colesterol e LDL;
e ejeção de bile, após contração da vesículá biliar. A bile . Hiperlipidemia mista: aumento de triglicerídeos,
promove emulsificação das gorduras, em gotÍculas colesterol e LDL e diminuição da HDL.
menores, permítifido âssim a ação dá'tipá§ê pânêiêática
na camada aquosa da borda em escova. METABOLISMO DOS TG
,:

A lipase pancreática promove iridúlise dos triglicerídeos - Lipólise do tecido adiposo:


presêntês nestas gôtículas de. gordüia, pórrrnitindo a Os TG do tecido adiposo são mobilizados para produção
formação, de pequenas micelas, ricas em,, AG e de energia em diferentes situações fisiológicas. A enzima
monoglicerídeos, desta fdrma, os lipideos podem ser lípase hormônio sensível, presente nos adipóiitos, e
absorvidos pela membrana basaf da bôrda em escova (em estimulada por glucagon, adrenalina, GH e cortisol,
íleo). O colesterol livre não sofre ação de nenhuma hidrolisando o TG e liberando AG livres que serão
enzima, e é absorvido como tal, já o colesterol esterificado transportados pela albumina até Íígado, coração e
sofre a açáo da enzima colesterol hidrolase que libera AG musculatura esquelética para sofrerem oxidação e
e colesterol livre para absorção, gerarem energia.

- Oxidação dos AG:


A oxidação completa dos AG envolve a beta-oxidaçáo para
a formação de Acetil-CoA, ciclo de Krebs e cadeia
respiratória. Para ocorrer beta-oxidação devem ocorrer as
seguintes etapas:
l.ativação no citoplasma;
2. passagem do AG ativado do citoplasma para a matriz da
, mltocôndria, carreado pela carnitina;

3. oxidacão do acilCoA em Acetil-CoA.


t,
t:li:::.;:tt :

0 lêndimento energético para que um ácido graxo de 16


carbonos tenha completa formação de Acetil-CoA, são
necessária sete voltas no ciclo, gerando como saldo 129
ATPs.

- Corpos cetônicos
Nos mamiferos, o Acetil-CoA produzido pela oxidação de
AG e pela quebra de AA cetogênicos pode ser convertido
em corpos cetônicos, que serão utilizados como fonte de
energia via ciclo de Krebs e cadeia respiratória em outros
tecidos.
1 | hlh+É@J c(tu,^n:
, ,+ 6 b{r'1wár^* " rgrr.,lx
O termo corpos cetônicos refere-se a3 compostos:
acetona, beta-hidrobutirato e acetoacetato.

A produção de corpos cetônicos pelo fígado ocorre em


casos de jejum prolongado (superior a 12h), inanição, dieta
com redução de CHO e DM'1 não tratado.

E uma via alternativâ para fornecimento de energia. No


Fig 16: Digestão de lipídeos. jejum prolongado, a produção de corpos cetônicos é igual

l8
ao seu gasto. O excesso de corpos cetônicos pode levar à nas fezes, deste modo, utiliza-se colesterol endógeno para
acidose, como acontece na cetoacidose diabética, a produção de novos sais biliares e tem-se a redução do
colesterol. O fÍgado passa a expressar mais receptores de
Os corpos cetônicos economizam glicose obtida da LDL-C e deste modo reduz o LDL-C sérico, reduzindo o
gliconeogênese, privilegiando o gasto de gordura em risco de DCV.
relação à proteÍnas do corpo. Eles provêm da beta-
oxidação dos ácidos graxos e ocorre na mttocôndria dos NECESSIDADES NUTRICIONAIS
hepatócitos.
Recomenda-se no mínimo 15o/o do VCT sejam
São carreados pelo sangue e utilizados como fonte de provenientes de Iipídeos em geral, porcentagem que deve
energia pelo coração, musculatura esquelética, cérebro ser aumentada em 20o/o nas mulheres em idade
(passam a barreira hematoencefálica) e produzem 26 reprodutiva. lndivíduos ativos não obesos podem obter até
moléculas de ATP por corpo cetônico oxidado, saldo 35% do VCT em gorduras totais, sem ultrapassar 10% de
semelhante à glicose (32 AfPs). AGS. A ingestão de colesterol não deve ultrapassar
300m9/dia.
ATENçÃO - (DAN WATTZBERG)
Recomenda-se no mínimo 3% do VCT de ácidos graxos
Sua utilizaçáo não é possivel
pelas hemácias, que essenciais. Por riscos de toxicidade, recomenda-se no
não possuem mitocôndrias, nem pelos hepatocitos, máximo 10o/o do VCT de ácidos graxos polinsaturados.
pois possuem enzimas que impedem sua oxidaçâo.
DAN WAITZBERG ) Recomendação da Associação
Ap.q1gana do Coração (AHA), para um indivÍduo
sâüüé.V§!r::2,:
309ô,õú'menos do VET, sendo:
<107o de AGS (para doenças coronarianas , <7%)',
20 - 23% de AGPI e AGMI;
<300mg de colesterol/dia.

Necessidades de AGE: 1 - 3%VCT, sendo 1 - 2% de w-6


(ácido linoléico) e 0,3 * 0,6 de w-3 (ácido alfa-linolênico).

CUPPARI (20141 ) A FAO/OMS recomenda uma relaçâo


de 10g de w-6 para cada grama de w-3 ou:
-w-6)3-12%VCr
- w-3 ) 0,5 - 1,0% VCT

Razão w-6:w-3 deve situar entre 5 -'10:'l (KRAUSE), para


DAN WAITZBERG, essa relação pode ser 4 1011 -

l9
Fig. 17: Consideraçôes sobre AGCC.

... a'jtl ..:' ;ifir", I ,,1g,.. i; .. ,: cí. .1 {:ri, rr .

4:t; i1:.;"-:'r :.^.â:. 5:S.Íri; .ru"{ir.1.1,


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4t;ttu""tt*nrcl,iãp"*t*sy*ttr.irHj"içi$d{,Í#j#;ii6§r(fu#,i,y}**, r#l* s fjzill;,l:,* rr* lul irrlrs?í**i.

i*&:i+:r:{ài;:rft:ra*ts[ldi:ri+Êr'#n;r,,r*lrt+Êt*,,,,.,ri ,.*k";,,.ít::.1** ;;,t,,41;rrr]+4r":,., jir++rrui:

âst*** & fi*"*'k**ç;,i* {#x* }irr##+f}â # ig**tirw t*** {.1Í*

{:,1 !P çJ;,:rpr;ç f:tít*{,*rl.

rc{ii 'kr '',:':^ t;'r*^'

20
18: Consi sobre TCM.

üffij*J# §§*#'ã*ã f**tl@ pw S * §f *t*ffi e ffi{@*s"

&i&s rry*ka rpíle4 rápriro e Láwx*.

{&q, b*rya amfsr"k*, }*im fuâa ryx*li*x#}.

ü{xp*ll**l* * pr*unç* * li$** Êe{Hr*Btisx * dt* r,l'i.l hi{i*r*çpal* t;* *hrm{$* inl*sti**{.

l*&rrer."de,u & tran6+*rll W {8f;tllJ*d p*íá \*?t tf" *tivi;*: na n:lrat rni{u,, rc,,,:§
g}*trr*Ee"**
$xrff.tÊã{ífl8fit{ * rg* r@** r;:v,rif ;+J,l lsrtq** & lryrcr rrlm*#à rye *o *xddos rfíí t8ild{ts p*,,{*uas
ltar *m,u*r,:,lr n* íiç**t ffi *t t«d* il içi$
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Râpiria I*r ir ***rSx.a"


&dm *,lwr ry**ifm*lleffi* íle nr.:r.ifl&r{;iqr riô h*i*rq* rutr"çtrr*&.
$*S$br,q * kmp**ryt* # iÍ*i$*l ry;wu fuwç*.§ gr-*.kx t*rid*l *rarx"*e.p*t1rsr

{!ffÍx** t}ífur g3ri iaix, ,:r**** fuÉH;*r *lr**r**,rc** d,*l Íjil{tffi fuili§${"
F*s..:re *íst'to Cc *iw**l krsufitwcl: f,Í,,rÍ,:.é:,{* {riÍ,r,ra
$àdrrlt**tÍ*lrt*SÀls{g{*,*,à,*+:r4*r.*à+r:,:f ir{,fr erl44a6çÍrreUtíiif lí{,ür{ã,1,

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{l+**a La"n4ti**
\!:,1*& \rÇ?T§r4.

21
19: Con sobre ácidos aturados de cadeia -W3eW6.

üwdnsa ffii.hs*xx*d* e*$.f$ri* ii,nça raJ*fu c;*ó*zu rl* x} r*4r*n*ri,


{nratr r.*zrr * ptir:*il* *;pla siü}rÉ* flw*rtq* fftiÍ* {:
tei(*it* * g q6trt$ {,*f tx}§s,

*m+ç+.J a:r& #í,a.iin*i*,:rtt. diEiilc f{fl9õffiri.}fffi;Ír:. «i&; **qür.3i*rt;*àr.4q* ,}rr, jrr dc{m**u+nortq *u*wnl.r** fr* * *p*,f

r* 3 &c uh ryir. h'âs,<a * & earu{a çmn rtp'r hi; {càk$& truta, çadffira. #$ü...íi} {s,,i * qdr*. *6"*m. -ç-§h - #
'J+ '}fib w"-i

i,;rits] lii*iriiir* l,)8,1r ífi;:imli lip*prrri*ir* ilBmt ** tft,ii.:ltrdr*n+ * ti,l;t-Íiki

l,ri:lfu* I*ipr*u.- t fir*gxíll


** ' -:,.'aj6;:l ilÊ ii:tili'à p;,+ ',ir,*v,;:: ft* rÍ ?*{.ÊrÍYia
,i+mrt;rb::kai,'{I4ir;üêrfu{t:rr,tir::tÊ{r-}*er*:r:.j*+.iiry. r:lri:r:,tr:".,''irfiItí1f'rr'r:n*d€'Iii

'it-:::1:*rw.,rÍrs
t*kd*rm lfi*rris{ * íl,:qm* S* awah*lu} * f'.:ç::r,' ;,,.., rJ*sft"itr.*i
ir{rrft*r,ll, t$r *}**lxll*içi*s iflr#5},#;í$i*tli,* # í*i§*tri*n$sí, tr,i#\*ttt*, tfl}i*»t{ffi.
i,l***irG* & rif*:{§,}.t i**n iâ$h*

],r!ti**iü **illra**gli*ii,i,ld* .1 his.-rrq { eq} i",*il;r). ralên:l d* r#lii.ilt**:{r* *-?s{riir,'l

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i.:lt*:si hiíii;r xlnrinra, +ll*li* htlt,ll * *lmtttl,q#+ *yt {Íi.i#*{ $;i*r,}}.
ilíi*,,,* çirÍ*;r d* pímr**1, k:rufi*#r.,ria ;ta*r**tk;* rg*ni**.
I,r;**rrr d'* i:rtrÉÍ** l*ytcà, &erqx r*}kea, S* {r*fur" #?;t;iry$ r *p*x* trrpr,li
u,l iii'r:'si);:,,*ri* ird*rlin*i, ..*i.ix*q)lrt íi*í*tâ.i1" Ítr11,*I**.

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rt*{}:i1.,:({$d{ ir lfrjrr } Li' SIt;L}3"h}..

22
sobre ácidos os monoinsaturados - W9.

Necessidades de Macronutrientes segundo Krause. Esta tabela de necessidade é de acordo com as DRls
de2002. O consumo protéico é baseado em 1,59/kg para lactentes; 1,1g/kg para crianças de 1 a 3 anos;
0,95g/kg para crianças de 4 a 13 anos; 0,85g/kg para indivíduos de 14 a 18 anos, 0,89/kg para adultos;
1,1glkg para grávidas de acordo com o peso pré-gravídico e nutrizes
23
VITAMINAS Prof. José Aroldo Filho
gonca [email protected]. br

As vitaminas são uma classe de compostos orgânicos Pode reagir com AG, formando ésteres de retinol e oxidar-
complexos encontrada em pequenas quantidades na se em aldeído (retinal) ou ácido retinóico.
maioria dos alimentos. São essenciais para o bom
funcronamento do corpo e possuem funçôes de coenzima Pode ser derivada de carotenóides: alfa, beta e gama-
e antioxidante. carotenos, além da criptoxantina.

Com base no fato da deficiência afetar ou não a saúde, vai Características biolóoicas importantes:
depender da magnitude, onde tem-se os seguintes - lnsolúvel em água;
estágios de deficiência : - Degradados pela luz, estáveis no calor e à cocção.
1) Preliminar: quantidade insuficiente na dieta, afetada
pela biodisponiblidade ou aumento das necessidades; A atividade de vitamina A em mamíferos é dada pelo
2) Deficiência bioquímica: redução do conjunto de retinol e pelos carotenóides (PP o betacaroteno).
vitaminas. Detectado por exames bioquimicos;
3) Deficiência fisiológica: aparecimento de sintomas não KRAUSE: Medida de ingestão dietética de referência
específicos, como perda de peso, fraqueza e fadiga;
4) Deficiência clinicamente manifesta: associada a O teor de vitamina A dos alimentos é medido em
sintomas específicos, como anemia. equivalentes de retinol.

Os três primeiros estágios sãg contrecidos .como ,i. , '1 1êquivalente de retinol = lmcg de retinol
deficiência latente ou marginal de úÍamina ou d"eísnutrição',
subclinica t'
i. 1,,. ,
r'r,
#ili ,. 12mcg de
|;tacaroteno
].,.'Í!,
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS'i 3,33U1 de atividade de vitamina A

il v r A,Ml
t
f$,,fr,ii tt
i,iÍ Os retinil ésteres devem ser hidrolisados pela enzima
retinil éster hidrolase na borda em escova, reesterificados
no enterócito, transportado via quilomícrons, via linfática,
para rins, músculo e fígado. Do retinol absorvido, 80 a g0%
ficam depositados nas células de Kupfer no fígado, na
forma de éster de retinil.

No fígado, o retinil é mobilizado para atender as


necessidades fisiológicas, sendo hidrolisado a retinol na
KRAtlJSEi' rôtinâi idlidomponentb Oe um pigmento visual circulação. O retinoi é mobilizado no fígado pela pTN
dó.§r&lês,{iod o p -;i0à),'ê b a sto n etix ( rodop s n a) da reti n a, fixadora de retinol (PFR), dependente de PTN e zinco.
seruf§§êffi,it u""'*o'
i

'
., ",
Fígado e rins possuem enzimas para converter retinol em
ácido retinóico, que é importante para células epiteliais.

.|.:
ésteres tle retinil - PTl.l caroterróitles - PTH

I or* PTN

I
I
I Acirlos 11axos
J
Retinol calolerróides

\.*/
Rêtinol +-- Relinal F- §arolenóiÍles
ü MUCOSA INTESTIHAL
Relinil - ácido graxo

\íã,,.-r""--l
I
Retinol

Retirtol-PTN liganle de ,"rirrot { \ *o*,""tle retirrit,"r::::"1:r,r,-rrr,


Fig. 1: Metabolismo de vitamina A

Funcões: crescimento, visão, integridade estrutural e


funcional de tecido epitelial, reprodução e formação de

24
dentes e ossos. Atua ainda na sÍntese protéica e de - lnsolúvel em água;
membranas celulares, além de proteção de barreira - As vitaminas D2 e D3 são destruídas rapidamente pela
mucosa (ácido retinóico). luz, oxigênio e ácidos. Compostos cristalizados são
relativamente estáveis.
Visão: fotorreceocão em bastonetes (visão noturna) e
reaÇões cromóforas nos cones (sentido da cor à luz A vitamina D circulante é proveniente dos alimentos
brilhante), ingeridos, mas também pode ser sintetizada pela pele a
partir da ação dos raios UV a partir do 7-desidrocolesterol
Nos processos de desintegração da rodopsina e (presente nas glândulas sebáceas).
isomerização do retinol, ocorre liberação de energia que
ativa o nervo óptico, promovendo excitação nervosa que Tanto vitamina D absorvida pelos alimentos quanto a
propicia a visão. produzida pela pele são transportadas no plasma pela
ação da PTN de ligação de vitamrna D (PLD), até o fígado,
Deficiência: quando há diminuição do retinol circulante, a no qual é transportada em vitamina D ativa. Locais de
reconstituição da rodopsina torna-se mais lenta, armazenamento de vitamina D e de suas formas ativas:
ocasionando cegueira noturna (nictalopia), que é a Íorma fígado, pele, cérebro, ossos e outros tecidos.
mais precoce da hipovitaminose A.
A maior parte da vitamina D é estocada no fÍgado como
A deficiência também causa falha na sÍntese protéica e na 25-hidroxicolecalciferol [25-OH-D3], que é transportada
diferenciação de células ósseas. para os rins para tornar-se BIOLOGICAMENTE ATIVA,
chamada 1,25 diidroxicolecalciferol [1 ,25-(OH)2-D3] ou
A deficiência de ácido retinóico promove diminuição da CALCITRIOL.
diferenciação das céluIas epiteliais basai§.;i,Ç!Ir,e.álulâ§
produtoraé de muco, deste mode., a carênciâiiÍé,, rrúnáiâ à luu solôr

p rovo ca q ue rati n iza ção Ças.;i1y.rll§CIç6s; do T..G,l$ üiin-áft r

diminuindo a barreira,,oOhtra ir,rÍec$es. ,, ',a4,;ii,,,


FíoÕdo (25-hidroxilôse)
Fontes: riguao;l;;ffii',iõfu, çuÊrjo; mááÍeiga; ftiâs
6arotenordeê11l'liá6 O
cenouiB;',, pimentao; i Íim.ate, 25 - OH D3

attace,,,*9i7,\g1,g9r@ca,=nah§a,,ilil,re.râg ntre,oütros I ni. (ulru-r hidroxilôse)


I
Toxicidade: Em humanos (WAITZBERG,
'i 2009):
, ,, anoreXiHr cefaléiâ, diplopia, topeciá,
ressç,c-áÚffi f d eim u co*a6', d ebca m áçgg;;d o iê§ ós sea s e
nr rr$oulá.f,êé alt r
p-,i i

e raÇé e s l;Ç p á t i ca$,ê h emci rr.âg i a s. llrcálrio


Âbsorçào de Rpôbsorçào de cálclo I
Âb5orçôo de FórÍoro Reôbsorçôo de Fó5Íoro
llí
I

üi[.o--!ô-.,=j2ora): geida iliherai,,óssee animais.


Em
humanos existe risco de alteração de densidade óssea e + Íireóide e Pardtireóide
dê;íf"áÍújɧ':#r,S u ad rif q üa nd o ern ;á]ta ng,éstão dê vita m na
o'o'êi/ffi fid,9fh1,,,,P,=,-i i i

Fig 1: Metabolismo da Vitamina D,


i
KRAUSE:ios sfiats de toxicidáoà é^uolrem: O calcitriol pode ser considerado um hormônio, tendo
- doié fra§illiJade óssea; . como tecidos alvo o intestino delgado e os ossos.
- d ro.úéÉ,liá17é"'.ri ttl itosi l* drià#âs
h i
: é:.ádrl eê pentê *l
- pele seca e fissurada; i Papel na homeostase de cálcio: quando os níveis de cálcio
- unhas quebradiças e queda de cabelo; caem, as glândulas da paratireóide são estimuladas a
secretar PTH (paratormônio), o qual estimula a sÍntese de
- anorexra; vÍtarnina D ativa (calcitriol). Quando os níveis de cálcio
âumêh1!m,r,,há inibição da mobilização de cálcio pela
- função hepática anormal e hepatomegàliá; ,,':, ' ,'- calcitoniha. Esse mecanismo é fundamental para manter a
- ascite e hipertensão portal. homeostase do cálcio.

Os sinais de toxicidade são observados quando os niveis KRAUSE: Medida de ingestão dietética de referência
de Vitamina A séricos (Retinol sérico) do de 75 - 2000U1
RE/100m1. As unidades preferidas para quantificação de vitamina D
são os microgramas (mcg) de vitamina D3. As unidades
Sinais de hipercarotenemia incluem o depósito de internacionais (Ul) são utilizadas para quantificar a
carotenóides nas superfÍcies mucosas e palmares e vitamina D total.
plantares.
lmcg Vitamina D3 = 40Ul vitamina D3
B)VITAMINA D
As DRls para a vitamina D são estabelecidas para atingir
Entre as várias formas de vitamina D, encontra-se a as necessidades corporais quando uma pessoa possui
vitamina D2, ou ergocalciferol, que é formada a partir de exposição solar inadequada.
alimentos de origem vegetal, e a vitamina D3 ou calciferol,
que é sintetizada pelo próprio organismo a partir do Supõe-se que o adulto normal obtenha vitamina D
colesterol. suficiente pela exposição solar e ingestão eventual em
pequenas quantidades nos alimentos,
Precursores naturais: ergosterol eo 7-desidrocolesterol
(esteróides). FunÇões: mineralização óssea, auxílio na absorção de
cálcio (lembrando que a absorção de cálcio também está
Características biolóqicas importantes: relacionada ao conteúdo do mineral na dieta).
25
- estimula a absorção ativa de cálcio (estímulo da pTN de
ligação do cálcio - PLCa) na borda em escova; a fosfatase Foram identificadas inicialmente cinco Íormas de vitamina
alcalina também pode sofrer ação da vitamina D; E: alfa, beta, gama e delta tocoferóis e os tocotrienóis. São
- estrmula o sistema de transporte ativo de fosfato no TGI; insolúveis em água.
- associado ao PTH, regula os níveis de cálcro séricos,
- Age na reabsorção renal de cálcio; O acetato de alfa-tocoferol é mais estável no ar, umidade e
- Provável papel na regulação das células beta- presença de ácidos e bases fortes. E estável ao calor, mas
pancreáticas e secreção de insulina. instável à luz.

WAITZBERG (2009) ) Casos de deficiência podem Os tocoferóis, juntamente com as vitaminas A, C e os


desencadear raquitismo e má formação esqueléticas em carotenóides, possuem ação sinérgica em mecanismo de
crianças e osteomalácia em adultos, fraqueza muscular, proteção celular.
redução de cálcio e fósforo séricos e aumento de fosfatase
alcalina. Principal propriedade quÍmica: antioxidante.

Causas de deficiência: baixa exposição à luz solar e, em Possui processo de


idosos, alteração de metabolismo renal.
digestão semelhante às outras
vitaminas lipossolúveis. E transportada nas lipoproteínas e
distribuídas nelas, deste modo, é fundamental parc
Grupos de risco: pacientes em uso de terapia antiepiléptica proteção das lipoproteínas, em função de estresse
(fenito Ína e fenobarbital). oxidativo presente.

Deficiência (KRAUSE) Possui importante efeito antioxidante sobre a vitamina A e

A deficiência se manifesta como raquitismo nas crianÇas e


sobre os PUFAS, em especial o alfa-linolênico. Esta
,.
furrção antioxidante, em especial inativando peróxidos,
animais em crescimento e osteomalácra nos adultos. i.préCêrva as funções de comunicação celular (intra e
!:,, :..:,lli1i,','
,.,',,"'' intercelular), de receptores e de mensageiros de sinais
- Raquitismo: celulares como o AMPc.
Doença que envolve mineralização prejudicada dos
ossos em crescimento. Pode ocorrer não aoenas da Quando associada à vitamina C, possui efeito antioxidante
privação de vitàmina p, mas tam-Uem d;;*fió:ã;; ;; ainda mais estável (pois possuem características de
fósforo e cálcio. solubilidade diferentes).
Caracteriza-se por anormalidades estruturais dos ossos
que sustentam o peso (tíbia, costelas, úmero, rádio e ulna) O armazenamento é maior em tecido adiposo que no
e está associada a dor óssea, sensibilidade muscular e hêpático, diferindo das demais vitaminas lipossolúveis. As
tetania hipocalcêmica
Os ossos Írágeis não suportam os êsforcos. formando
glândulas adrenal e hipófise (pituitária) possuem
reservatório desta vitamina.
pernas arqueadas,.costelas com contas (rosário raquítico),
pelto de pombo e protuberância frontal üô Cianio.' Defesa endógena antioxidante: vitamina E, setênio e AA
Tratamejnto: concentrados de óleo de peixe (4mL de sulfurados (cisteína e cistina). A vitamina E também pode
óléô de fÍgado de bacalhàu = 360U! de vitamina'D). inibir a enzima ciclooxigenase, responsável pela síntese de
prostaglandinas e, deste modo, modular o processo
inflamatório.

Fonte§: óleos vegetais (obtidos da soja, milho e gérmen de


trigo, principalmente), manteiga, ovos, olea§inosas e
algumas hortaliças.

KRAUSE: Medida de ingestão dietética de referência


l

E quàntifiôada em termos de equivalentes de tocoferol


(alfa-TE) e suas ingestões estão associadas ao consumo
de ácidos graxos polinsaturados, sendo então definidos
- Osteoporose: pala a população americana 0,4mg de alfa-TE/mg de
Envolve massa óssea diminuída, mas com aparência AGPI.
histológica normal. Está associada com o envelhecimento
e provavelmente a metabolismo alterado de vitamina D. Deficiência: hemólise e anemia em RNpT, em adultos,
alterações em tecido muscular, coordenação, reflexo, visão
Toxicidade (KRAUSE) e fala (sinais de neuropatia periférica).

Sinais de toxicidade incluem: Deficiência: agregação plaquetária, anemia hemolítica,


- calcificação excessiva do osso; degeneração neuronal e redução da creatinina sérica.
- cálculos renais;
- calcificação metastática de tecidos moles (rins, Depleção prolongada ) lesões musculares e esqueléticas
coraÇão, pulmão e membrana timpânica); e alterações hepáticas.
- hipercalcemia;
- cefaléia; Toxicidade: alterações nos mecanismos de coagulação.
- fraqueza;
- náusea e vômitos, D)VtTAMtNA K
- constipação.
- poliúria e polidipsia. Esta vitamina existe na natureza em duas séries:
c)vtTAMtNA E
- presentes nos vegetais verdes - e
filoquinona (K1)
menaquinona (K2) - produzida pelas bactérias do cólon.

26
As menadionas (K3) são compostos sintéticos que Possui função coagulante que pode eliminar o efeito de
possuem atividade biológica superior a K1 e K2 (3 a 20 drogas anticoagulantes cumarÍnicas (warfarina). ApÓs
vezes superior que as vitaminas K1 e K2) e sua absorção estabelecimento da dosagem de warfarina, o paciente
não depende dos sais biliares e normalmente é trabalhada deve manter seu padrão alimentar constante, e mudanças
na ração animal. no uso de suplementos ou alterações
alimentares/alimentos enriquecidos em vitamina K devem
ser comunicadas à equipe.
YELTEÍAISVEEDE:FÍ]LI]I-]§]:TS FIBRÂDIETETICA
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS

it-toJ
rl
flLÕ0rJlilúllÂ

I
BACr PRoBro
K3

§UPLEtvlEllT§

I
A)T\AM|NA (81)

A tiamina age principalmente como tiamina pirofosfato


JcoLorr J/lLEo (TPP), envolvida da ação da 2-cetoglutarato
F|L+§Ullllrll htEt{A0totlA desidrogenase e na transcetolase. E destruÍda em alta

Ir
NEilÁoUHOilA
temperatura, a menos que o pH seja inferior a 5. pH > 7 à
perda de atividade biológica. E denominada vitamina
1l I

{,J I
\i,
MEilÁDt0ilA
antineurítica (ação no SNC).

A presença da enzima tiaminase (presente em peixes e


íATIVÁ1 frutos do mar crus) provoca perda de até 50% do teor de
UArninA g...êlimento. Chás podem disponibilizar fatores
antiiiâtp.inâr=''Calor à destruição dos fatores
antinutricionais.

E prontamente absorvida no intestino delgado e


transformada em coenzima ativa, o que ocorre
Fig. 3:,Metabollsmo de úitamina K principalmente em figado. Sua desÍosforilação ocorre
principalmente no tecido renal, onde é excretada.
E sensível a tuz.ê lentàmente destruída pelo oxigênio,
relativamente estável ao calor e é decomposta por alcoÓis. Funcão: metaboliêmo energético. É importante no
desdobramento do ácido pirúvico e respiração tecidual. Ela
Funcão: coaoulacão. Ê ,, tutor essencial a carboxilases combina-se com o fósforo para Íormar a coenzima TPP,
quelõnuertJm ràsíduos de ácido glutámico de PTN em
a§.n§#!;frffiifu ácido êlfa-carboxislutâmico das PTNs A TPP é necessária para descarboxilação do piruvato em
completas, o que demonstra sua atuação no metabolismo Acetil-CoA' e também na descarboxilação de alfa-
cetoácidos, como o ácido alfa-cetoglutarato e dos
cetoácidos do metabolismo da metíonina, leucina,
Fá:iãr ,iidd;Tiicoa$ülâçÊp dependentes do vitamina K: isoleucina e valina. A TPP também é coenzima da via das
protrombina (Íator ll) à os fatores Vll, lX e X. LÊmbrando pentoses ÍosÍato, Nas células neryosas, a tiamina é
que' â cdd$üluÇâo,,oe.oiiê ,ç,,ryf1ê$ êtapasr rasocqnstricÇão necessária para deslocar os íons sódio na membrana.
(diminui a áfluênciá Oó sá1Oue), aglutinação'de plaquetas
e formàção de
iiôm6inâ. Existem outros fa{ores Deficiêlci,?: beribéri, que pode se apresentar na forma
nurricionaí§i ênvolviq,q$'iiPUFA§, vitàmina E e o, ELqer*l seca, úmida, aguda ou mista, ManiÍestação: insuÍiciência
cardíaca e nervosa, com neurite.

Os fatores de coaguláção'dependentes de vitamina K e o tlü11tliZes com consumo insuficiente ) leite materno


fator X circulam na corrente sanguínea e1.n- §ua|pqmà ds,ficiente r) com beribéri.
inativa, passando à sua forma s{i96 :,6§6§,' âtiVidáde lecÍSnte
extrínseca (combinação de lipoproteínas do tecidô le§ádo Tab 1: Deficiência de TIAMINA - resumo segundo
com um componente das plaquetas sanguíneas - mediado KRAUSE:
pelo fator Vll) ou após atividade intrínseca (mediante Tipo de deficiência Características
contato das plaquetas com o colágeno exposto -mediado Estágio da . AnOrexlA;
pelo fator lX). O fator X converte a protrombina em carência . indigestão e constipação;
trombina. Outra função da vitamina K é, após interagir com r peso e fraqueza nas pernas;
as vitaminas do complexo B, poder participar da cadeia . hipersensibilidade muscular em
resprratória. MMlls;
. entorpecimento em pernas;
Fontes: repolho, brócolis, couve, nabo, alface. Fontes . anestesia da pele (tíbia
principa Imente
variáveis queijo, gema de ovo e fígado. );
. velocidade de pulsão aumentada e
nalnitacões
DeÍiciência: ocorre em casos de disbiose, uso crônico de .
Beribéri úmido edema nas pernas, face e tronco;
antibióticos e carência dietética. Pode ser avaliada . tensão nos músculos das panturrilhas;
bioquimicamente pelo tempo de protrombina. . pulso acelerado;
. distensão das veias do pescoço;
Toxicidade - WAITZBERG (2009) à doença hepática, . PA elevada;
anemia hemolítica e hiperbilirrubinemia em recém- . Volume urinário diminuído.
nascidos, com tratamento com doses 5 - 10 vezes Beribéri seco . Agravamento da polineurite inicial;
superior à DRl. . Dificuldade para andar;
. Síndrome de Wernicke-Korsakoff -
Especificidades da Vitamina K - VITOLO, 2014: encefalooatia (confusão leve a coma),

27
Beribéri infantil . Agudo:
(2- 5 meses) - debito urinário diminuido;
A niacina é absorvida no intestino, a qual é convertida em
- choro excessivo, gemido fraco e
nicotinamida-adenina dinucleotídeo (NAD) e nicotinamida-
queixoso;
- insuficiência cardíaca. adenina dinucleotídeo fosfato (NADP) no fígado
. Crônico: Aproximadamente 60% do NAD formado pode ser
- constipação e vômitos; encontrado no interior das células.
- irritabilidade;
- músculos sem tônus; Funções: As desidrogenases que participam das reações
ctanose de glicólise, oxidação de cetoácidos, AG e AA dependem
dos co-fatores NAD e NADP.
Fontes: carne de porco magra, germe de trigo (principais
fontes), vísceras, carnes magras, feijôes, ervilhas, gema Deflciência: lesões graves que atingem parede de TGI e
de ovo e peixes. sistema nervoso central. Na pele provoca eritema,
despigmentação em membros inferiores (MMlls) e
Toxicidade WAITZBERG (2009) ) rara. superiores (MMSSs), conhecidos como /uyas de pelagra.
Hipersensibilidade e reaÇões anafiláticas são possíveis
quando a tiamina é dada em doses excessivas, Na mucosa gástrica provoca acloridria, gastrite, estomatite,
repetidamente, via parenteral. glossite, interferindo diretamente no processo digestivo e
absortivo desse órgãos, exibindo sinais clínicos como
B) RTBOFLAVTNA (82) vômitos, alternâncias entre constipação e diarréia.

No sistema nervoso causa cefaléia, tremores até demência


profunda. .

,:

OB§.: caso o consumo de álcool esteja associado,


'aumênta a necessidade da niacina podendo causar
doença mental.

KRAUSE: Os sintomas iniciais são fraqueza muscular,


anorexia, indigestão e erupções cutâneas. A deficiência
grave leva à pelagra, caracterizam como síndrome 3D
(demêncla, dermatite e diarréia), tremores e lÍngua
sensível (ou língua carnosa). As alterações dermatológiôas
sAo as mais proeminentes. A pele exposta ao sol
desenvolve dermatite rachada, pigmentada e descamativa.
:

Fontes: carnes, aves, peixes e oleaginosas (amendoim).


Nozes e grãos integrais também são boas fontes. Leite e
derivados são boas fontes de triptofano (precursor de
niacina ) 60mg de triptofano = 1mg de niaciÀã;.

Toxicidade: WAITZBERG (2009) ) hepatite, arritmia,


Funcão: coenzima da
oxidação' de intármédiários de náuseas, vômitos, diarréia, ulcera péptica, hiperuricemia,
metabolismo de CHO e LlP. E importante para ativação da intolerância à glicose e miopatia.
86 e na preservação do folato,
ry ÁcDo PANToTÊNtco (85)
Participa da ' OliConeogêÀ.ese, .= rodüÇâb,;',.,i,
corticoesteróides e formação de iiemácias. . :.',l,iii . I É, razoavelmente estável na cocção e armazenamento,
mas perdido no refino.
Fontes: leite, queijo, ovos, carnes e nórtâiiças üêrdes.
Está amplamente distribuído nos alimentos (vegetais e
Deficiência: inflamação e quebra tissular,
alterações animais).
visuais (perda da acuidade), glossite, queilose e língua
dolorida e avermelhada, estómatite fotofobia e da CoA, que atua nos processo de
FunÇão: 'íaz parte
lacrimejamento. acetilação, em reações bioquímicas,
essencial no
metabolismo dos macronutrientes. Atua ainda como
KRAUSE: Os sintomas mais avançados incluem queilose coenzima da proteína acil carreadora (ACP), responsável
(fissura nos lábios), estomatite angular (rachaduras na pele pela síntese de AG.
e cantos da boca), língua roxa e inchada, crescimento
excessivo de capilar em torno da córnea e neuropatia Deficiência: rara. Sintomas associados: dores de cabeça,
periférica, além de anemia normocítica normocrômica. fadiga, redução da coordenação motora, câimbras
musculares e distúrbios Gl.
A fototerapia em lactentes com hiperbilirrubinemia (icterícia
mononuclear) pode levar a deficiência de riboflavina. Fontes: Ieveduras e vísceras, ovos, leite, vegetais,
legumes e cereais integrais.
c) N|ACINA (AC\DO NtCOTiNtCO - Bs OU pp)
E) PtRtDOX|NA (86)
E uma das principais coenzimas de metabolismo
energético, pois participa de reações de oxidação e A piridoxina é uma vitamina que envolve preferencialmente
redução. A niacina é um ácido facilmente convertido em o metabolismo de AA, como transaminação,
nicotinamida (composto biologicamente ativo). A niacina descarboxilação, oxidação do grupo amina e desaminação.
possui alta solubilidade e ponto de Íusão alto (236"C).

28
E o grupo prostético de transaminases, que removem o THF ) formação de purinas e consequentemente DNA e
grupo alfa-amino de alanina, arginina, asparagina, ácido RNA.
aspártico, cisteína, isoleucina, lisina, fenilalanina,
triptofano, tiroslna e valina. Folacina e 812 são necessários em células de alta
atividade celular, ou seja, de alto poder de replicação,
E um conjunto de três fatores: piridoxina e seus derivados como células de medula óssea.
piridoxamina e piridoxal. E estável ao calor em meio ácido,
relativamente instável em melo alcalino e muito tnstável na Assim, tanto a deficiência de folacina quanto de 812
presença de luz. Congelamento ) perdas de alé 20% no podem ocasionar anemia megaloblástica.
teor.
O ácido fóliço e a forma mais simples dos folatos. A
Absorvida por difusão simples e quanto menor o pH, ativação é dependente de niacina.
melhor a retenção e absorção.
Problemas de absorção, como doença celÍaca e o excesso
Funcão: papel no SNC. Atua no metabolismo de lipídeos, de consumo de álcool podem afetar diretamente a
na estrutura da fosforilase e no transporte de AA através retenção desta vitamina e sua biodisponibilidade.
da membrana celular.
O ácido folico está presente na Íorma poliglutamato, e
Há diminuição do teor de ácido araquidônico nas deve ser quebrado por enzimas pancreáticas e de mucosa,
membranas plasmáticas, em especial em hepatÓcitos, formando compostos na forma monoglutamato, assim, a
quando há deficiência de piridoxina. folacina pode ser absorvida pela mucosa por transporte
ativo, dependente de glicose ou por difusão.
Atenção: excesso de leucina pode-,-,.aurnentq(, l§.
necessidades de piridoxina. Caso 1ãg aqo4teçs pp-.,d ilêVâ!:, :,,,,Ê$ i|áfiêmia megaloblástica e alterações em TGl.
a deficiência de niacina.l,amb.é.m.$, ,4,g;envâ|vi qil1p, ,qê.. -âlteiaôão no.' metabolismo do DNA, resultando em
'conseqüências rnorfológicas múltiplas em células,
envolvendo celulas, de medula, enterócitos, vagina e colo
- contraceptivos orais é,atcoôt à predispôe à dêficiêncià uterino.

WAITZBERG (2009): alcoóiatras, pacientes em uso de


Fontes: germe de ,riàà, f"r*rra e produtos cárn"o" drogas (anticonvulsivantes, antituberculose e
rcrrr* Oã porco e frarigo), vísceras (pp fÍgado), cereais contraceptivos orais), portadores de queimaduras,
integrais, legumes, batatas, bananas e aveta. hepatopatias, cânoer, anemia hemolítica crÔnica e doença
inflamatória intestinal são grupos de risco para deficiência
de 86.

Fonles: íeijões, fÍgado e vegetais folhosos verdes frescos,


carne magra, cereais integrais e grãos secos.

KRAUSE: Medida de ingestão dietética de referência

DRI para Íolato são expressas como equivalentes de folato


da dieta (DFE).

1 DFE = lmcg folato alimentar = 0,6mcg de folato


consumido com o alimento ou O,5mcg de folato na
,,.forma de suplemento ingerido com o estômago vazio -
é 100o/o biodisponível.
'lr ,': i ,
:.O,exob$§ôr"iíê''Íngestão de ácido fólico pode exacerbar os
prejuízos dedeficiência de
812 (progressÕes de
Os casos de deficiência estão associados principalmente complicações neurológicas de indivíduos com deficiência
nas reações com drogas, por exemplo: de B12 que recebiam suplemento de ácido fólico).
- reação com tuberculostáticos (isoniazida): interfere no
metabolismo da 86; G) CTANOCOBALAMTNA (81 2)
- reação com anti-parkinsonianos (levodopa):diminuem a
concentração sérica da 86. E fator extrínseco contra anemia perniciosa.

Toxicidade (KRAUSE) E uma coenzima de reações de reorganização e metilação.


O parâmetro bioquímico para veriÍlcar deficiência de 812 é
A toxicidade é muito rara e está relacionada a sinais de o acúmulo de ácido metilmalônico.
neuropatia sensorial.
Outro fator é a elevação de homocisteína no plasma, mas
Toxicidade - WAITZBERG (2009): neurotoxicidade e que pode ser decorrente de deficiência de 812, folato ou
fotossensibilidade com doses >500mg/dia (500 - 1000mg). ambos.

F) ACTDO FOLTCO (89) A deficiência de Fator lntrínseco (Fl), por produção de


anticorpos contra esta glicoproteÍna, observado pelo Teste
A Íolacina ou ácido fólico é um precursor do de Schiling também pode levar a deficiência de 812.
tetrahidrofolato (fHF), doador de carbonos em reações
biológicas. A 812 pode ser absorvida por dois mecanismos:

29
- baixa absorção no intestino delgado, dependendo apenas
dos níveis da dieta; Fontes: frutas e hortaliças frescas. Teor depende da forma
- por meio de mecanismo específico (transporte ativo) que de cultivo, colheita, forma de maturação e condições de
envolve Fl (Fator lntrínseco secretado pelas células armazenamento.
gástricas), dependente de cálcio, na região de íleo (em pH
acima de 6). Consegue manter estabilidade em sucos e polpas
concentradas, pela interação com compostos fenólicos e
Uma vez absorvida, ela se desliga do Fl e se liga a duas carotenóides.
proteínas transcobalam ina 1 e 2, direcionando ao f igado.
Deficiência - WAITZBERG (2009): anorexia, fadiga, dor
Fontes: alimentos protéicos, vÍsceras, leite, ovos, peixe e muscular e suscetibilidade a infecções.
queijo.
Escorbuto (distúrbios psicológicos, depressâo, histeria,
Segundo VITOLO, considera-se que 10 a 30% das manifestações hemorrágicas, petequias e equimoses,
pessoas de mais de S0 anos apresentam absorção anemia, prejuízo de clcatrização, edemas, eritemas e
diminuída de 812 (em razão da gastrite atróficaj e queratinização folicular).
aproximadamente '1 a 2% apresentam ausência de Fl
(anemia perniciosa).
I,oxicidade: elevação do risco de litíase renal por urato,
cistina e oxalato. Doses além do recomendado podem
Altas doses são efetivas mêsmo na anemia perniciosa levar a teste falso positivo para glicosúria.
(ausência de Fl), porque j% da Bj2 é absorvido
passivamente sem necessidade de Fl. Especificidades da Vitamina C - VITOLO 2014:
H)B|OT|NA :

A,,qüantidádé àdicional que uma pessoa tabagista precisa


é de 3Smg/dia a mais que a RDA. Não há eui-dências que
E uma coenzima de carboxitar"=. frunrportaCO2 ativado. a vitamina C seja cancerígena ou teratogênica.
E facilmente aosoilid.ár no TGl,,p;r1a ilfr*;iliáÉ;=,,râ ,

parede intestinal. Pode ser armazenadà êm pequenas Além disso, altas doses possuem baixa toxicidade, foram
concentrações no fígado e rins, podendo ser exeietada em observados efeitos adversos com doses superiores a
fezes e urina. 3g/dia (diarréia, disrúrbios TGt, aumento ou uitiàfaá-oã
Deficiência: altera@es cutáneas (dermatite seborréia e
oxalato e urato, risco de cálculo renal, efeitôs de
abstinência, efeitos pró-oxidativos).
alopecia em crianças menores de seis meses). Anorexia,
náuseas, vômitos, depressão mental,'perda de memória, FATORES SEMELHANTES A VITAMINAS
dor muscular, queda de cabelo e hipercolesterolemia.
COLINA
Pode ser por não ing.estãó ou ;ingsstão. do fator
anÍÍnulricional avidina, presente na clará do ovo crua. Componente rico em metil e essencial para os tecidos
" ', ..' r,
animais. E estrutural para lecitina dos fosfolipídios de
frutas, membrana plasmática e para síntese de acetilcolina
(neurotrasnmissor), Fode ser sintetizada a partir da
etanolamina.

Fontes incluem soja, ovos, fígado, caqme bovina, leite e


amendoins.

Em adultos, a suplementação de colina tem sido utilizada


Congelamento rápido e
vitamina.
,,,.

f,;W tratamento de Alzheimer e na Doença de Huntington), em


doses de até 209/dia UL e de 3,Sg/dia.
Funcões: destaca-se a função antioxidante e na convêrsão CARNITINA
da prolina do colágeno em hidroxiprolina (ligação cruzada).
Demais funções incluem: Auxilia no transporte mitocondrial de AGCC e oxidação. E
sintetizada a partir de lisina, em processo. dependeÁte de
- produção e manutenção do colágeno; vitamina C.
- reduz a suscetibilidade de infecções,
- participa do processo de cicatrização, A depleção tecidual foi observado em adultos submetidos
- essencial pára oxidação da fenilalanina em tirosina; à hemodiálise, pacientes com doença hepática e
- participa da conversão da folacina em THF; prematuros. Parece ser efetiva em DCV e DM.
- redução do ferro ferrico em ferroso;
MIOINOSITOL
- síntese de serotonina;
- hidroxilação dê certos esteróides sintetizados pela supra- Serve como âncora de proteÍnas em mebrana plasmática,
renal. Estresse metabólico ) altas perdas de vitamina C; fornecendo suporte estrutural. Como fosfatidilinositol e
- ação antioxidante, sinérgica à vitamina E e carotenóides; considerado fonte importante de sianis celulares
- efeito sobre doenças respiratórias e reações alérgicas secundários em resposta à estímulos hormonais.
(diminuição da síntese de histamina), mas ainda sem
conclusão e recomendação precisa, Obtido de frutas, grãos, vegetais, nbozes, leguminosas e
vísceras.
- em fumantes, pelo êxcesso de radicais livres (RL) não
apresentam resposta da vitamina como não fumantes. UBIQUINONAS (Coenzima el 0)

30
Forma da vitamina (formas que podem apresentar
Componentes essenciais de cadeia respiratória e oxtdação caminhos e extensões distintas de absorção para
de compostos. Possui capacidade antioxidante importante, conversão na sua Íorma ativa (coenzima);
semelhante à vitamina E. Sua suplementação é útil no lnterações entre as vitaminas e os componentes da
tratamento de ICC e cardiomoipatias. E encontrada em dieta que podem interferir na absorção intestinal
óleos, nozes, peixes e carnes. destas;
Efeitos do processamento e armazenamento de
BIOFLAVONOIDES vitaminas.

Não possuem função metabólica imediata. Sugere-se que


possam reduzir a fragilidade capilar e potencializar a CATEGORIA NUTRIENTE NOAEL
atividade antiescorbuto da vitamina C, por quelar metais Não tóxicos (>20 Vitamina K 313
divalentes (cobre e ferro). vezes a DRI) Acido oantotênico 167
Tiamina 143
ESTABILIDADE, INTERAÇÕES E APLICAÇÕES GERAIS Riboflavina 125
DAS VITAMINAS Piridoxina 100
Vitamina E 80
para atingir esse conceito deve
Toxicidade baixa Vitamina C 17
(10 - 20 vezes a Biotina 17
DRI)
Potencialmente Folato 5
- 10
tóxicp,.,,,,.(5
VeÍêsl,á:DR.l ;,,
: nível máximo le segurança
r de
ihgestão.

,: .::a_::;r1

D IÊT.AflY REF,§RENCE:I§{..SKE S (DRI S) OU rDR DE AOULTOS - WATTZBERG (2009)

NívErs MAxtMos DE tNcESTÃo ToLERAVEtS (uL)- wAtrzBERG (2009)

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RESUMO DAS VITAMINAS E.2013
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h*rfoxd ryxai&r e*r
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d*saÀx
'' §q*§âw
*nar,
&likie

v
fr.*tw#'
fi{ '' ,i dry:Çst$

JJ
FUNçÃO FtSTOLOGtCA E DEFtCtÊNCtA DE Prof. Josê Aroldo Filho
[email protected]
MINERAIS

MACROMINERAIS - são co-fatores necessários nas reações enzimáticas,


São .essenciais para
incluindo a formação de trombina, polimerização do
os seres humanos adultos em fibrinogênio em fibrina e coagulação.
auentidades de >1 00mq/dia,
Fontes
Com exceção do enxofre, esses minerais são encontrados As hortaliças de íolhas verdes escuras (couve, folhas de
tipicamente no estado iônico como componentes mostarda e brócolis), sardinha, salmão enlatado, moluscos
inorgânicos no corpo. e ostras são boas fontes de cálcio. A soja e o tofu também.
O ácido oxálico limita a disponibilidade de espinafre,
CÁLCIo acelga e folhas de beterraba.

- 2% do peso corporal e 39% dos


Constitui cerca de 1,5 Os suplementos de cálcio, como o carbonato de cálcio e o
minerais do corpo humano. Aproximadamente 9g% está citrato de cálcio constituem boas fontes.
presente nos ossos e dentes, sendo o cálcio dos dentes
não-permutável. As fontes mals comuns da dieta são leite e derivados.

O 1% restante está no sangue e nos fluidos extracelulares Deficiência


e dentro das células de todos os tecidos, o qual regula
funções metabólicas importantes. , :+i ,Êl: ,i, ,,i::l O desenvolvlmento de massa óssea máxima necessita de
qüantidades áOéquaOas de cálcio e fósforo, vitamina D e
.'rbütios nutrientes. Demonstrou-se que uma ingestão
inadequada de cálcio juntamente com a de vitamina D,
contribui para a osteomalacia. Uma baixa ingestão de
cálcio pode ser um fator importante em várias doenças
crônicas, tais como no câncer de cólon e hipertensão.

DAN WAITZBERG , 2009: A


deficiência de
cátcio,
hioocalcemra, é definida quando os valores de cálcio sérico
total são inferiores a 8,6mg/dl.

Sinais clínicos: hipotensão com alterações


cardiovasculares, alteraçôes neuromusculares, paresGsia
de extremidades, diarréia, perda de peso, edema papilar.

Toxicidàde

Uma ingestão muito alta de cátcio (>2000mg/dia)


especialmente em pessoas com alta ingestão de vitamina
D e uma causa potêncial de hipercalcemia. Tal toxicidade
pode levar a calcificação de tecidos moles, especialmente
os rins.
O cálcio ósseo está em'"equilíiirio ct* ,o cálcio sérióo. ,DÁN WAITZBERG, 2009: Uma ingestão muito alta de
Quando o cálcio sérico cai, oúrre estimuloã,seirecão do cálcio (>2000m9/dia) especialmente em pessoas com alta
PTH e reabsorção óssea, reabéorçâo tubulár reáal, dó ilSgstãô,.de vitamina D é uma causa potencial de
i
cálcio e estímulo à absorção entérica viaVitáminzi O. -hipercalcemia.

Outros mecanismos hormonais de regulação da Hipercalcemia ó definida com níveis superiores a 10,2
homeostase do cálcio: mg/dl Tal toxicidade pode levar a calcificação de tecidos
- glicorticóides em excesso promovem perda óssea; moles, especialmente os rins. Sintomas: fadiga, náuseas e
- os hormônios tireoidianos promovem reabsorção óssea e vômitos, anorexia, arritmias cardíacas, coma e morte.
condições hipertireoidianas promovem perda de massa
óssea; Altas ingestões de cálcio podem interferir na absorção de
- o declínio da concentração de estrógenos na menopausa ferro, zinco e magnésio.
promove perda óssea;
- a testosterona promove inibição da reabsorção óssea. Um outro adverso da toxicidade é a constipação, comum
entre mulheres idosas que utilizam suplementos de cálcio.
Funcões
As funções incluem: ESPECtFtCtDADES DO CÁLCtO (V|TOLO, 2014)
- formação de massa óssea e dentária;
- influencia as funções de transporte de membrana e A biodisponibilidade de cálcio depende de vários fatores
estabilidade; dietéticos, como presença de oxalatos e fitatos nos
- transporte de íons atravês de organelas celulares, alimentos e se a fonte de cálcio é derivada ou não de
- liberação de neurotransmissores nas ligações sináptrcas; alimentos lácteos.
- liberação ou ativação de enzimas intra e extracelularesi
- é necessário na transmissão nervosa e regulação da E mais factivel ingerir 250mg de cálcio presente em 200m1
função cardÍaca; de leite que de origem vegetal.

34
A eÍiciência de absorção de cálcio de suplementos é rnaior MAGNESIO
quando o cálcio é dado em doses de ate 500m9. A cafeína
induz aumento da excreção urinária de cálcio, em especial Cerca de 60% do magnésio está presente nos ossos, 26%
quando a ingestão diária de cálcio for inferior a 800m9. nos músculos e o restante em Íluidos e tecidos moles. Os
níveis séricos normais variam de 1,5 a 2,1mEq/L.
FOSFORO
Funcões
Os sais de fosfato também estão presentes de forma A principal função do magnésio é estabilizar a estrutura do
abundante no organismo. ATP nas reações enzimáticas dependentes de ATP.
Cerca de 85% presente na massa óssea e dental, os 15%
restantes existem em um pool metabolicamente ativo. O magnésio é co{ator enzimático no metabolismo de
componentes alimentares e na síntese de muitos produtos.
Os níveis de fósforo sérico inorgânico varia de 3 a 4mg/dL
em adultos e são regulados pelo PTH. Em geral, cerca de Entre as reaçÕes que necessitam de magnésio estão a
60 a70% do fósforo da dieta é absorvido. síntese de ácidos graxos e proteÍnas, a fosforilação de
glicose e seus derivados na via glicolítica e nas reações da
Funcões transcetolase.
Como fosfato, o fósÍoro participa de várias funções
essenciais do corpo. O DNA e o RNA são baseados no E importante na formação do AMPc, desempenha função
fosfato. na transmissão e atividade neuromuscular.

A principal forma de energia (o ATP) contém ligações Atua como relaxante muscular, eÍeito oposto aos do cálcio
fosfato, assim como a fosfocreatina e 9,,Lgjfoenolfirlvato.rl e p,CIlqg§lo ;e:,parece ainda ser um bloqueador do canal de
lçáfüioiinatúiâll'; o que poderia impedir a aterogênese e uso
E componente de segundo **osáá;iffi,çiiliiU t"rrrur"r, no tratamento da lCC.
o AMPo. Está presentê nos Íosfolipidios .Oas membranas
CelUIafeS. ;:t:t:::.. ,,:,,,::,
tontes
Boas fontes são as sementes, nozes, leguminosas e
Alem disso,: o to§Íaio aüXilia ina r-êgu-iáção,da homeosta§e cereais integrais moídos, assim como as hortaliças de
sérica, como tampão fosÍato, auxiliando na excreção do folhas verde-escuras (o magnésio é consiituinte da
clorofila).

Po,6,,,firn11 osL íons Íô§faÍoi' se,.nljgap, as sái§':de cálcio, O magnésio presente em cereais é perdido no refinamento
foffi1do â,rhid roxi a patila,.a piinÇipàl moleCula: lnorgâ ni ca e altas ingestões de cálcio, vitamina D, álcool e proteínas
da massa óssea e dental. aumentam as necessidades de magnésio.

FôÊtê§,,, :r ueÍtctencta
E@t, a§.iuoas ÍonLes de pr:oleína são boas Íontes de
íóá1.§.ro.}:tn$9em cain,gs, aves;::, eixes ê ovog, Leite e Apesar de muito rara, são sinais de deÍiciência de
le§urninosâs,.âgrãos tambémrsão boas magnésio tremores, espasmos musculares, mudanças de
!erjúádos, cerêais,
IOnte§, r , personalidade, anorexia, náuseas e vômitos.

A hipomagnesemia é definida quando concentrações


séricas são menores do que 1,8mg/dL.

A tetania, movimentos abruptos, convulsões e coma


também forna relatados em indivíduos com deficiência de
m-agneslo. Os dóficits de magnésio podem também ser um
Os sintomas resultam primáriamente.Oa §fníó5eàiminuida Íatói na osteoporose.
de ATP e de outras moléculas oi§âniias dê'lrifosf,pl!Êi
Ocorrem anormalidades neurológicas, musculares, Toxicidade
esqueléticas, hematológicas e renais. Apesar do excesso de magnésio poder inibir a calcificação
óssea, os excessos de magnésio por fontes alimentares,
A hipofosfatemia e definida quando concentrações séricas inclusive suplementos, é muito improvável que resulte em
são menores do que 2,7mgldL. toxlcidade.

Toxicidade A hipermagnesemia é definida com níveis superiores a


Uma elevação de PTH crônica pode estar associada ao 2,3m9/dL, Os sintomas incluem náuseas, vômitos,
consumo crônico de dietas de baixo teor de cálcio e ricas sensação de calor, dor muscular, hipotensão, bradicardia,
em fosfato, podendo ocorrer fraturas por fragilidade devido intervalos prolongados de P-R, QRS e onda T elevada ao
a reabsorção excessiva e
lâminasafinamento das tr|..(J.
trabeculares em pontos dos ossos ao longo do esqueleto.
ENXOFRE
A hiperfosfatemia é definida com níveis superiores a
4,5m9/dL, com parestesias de extremidades, confusão O enxoÍre é encontrado como constituinte de três
mental, sensação de peso nas pernas, hipertensão arterial, aminoácidos: cistina, cisteína e metionina. E constituinte
arritmia e parada cardíaca. de enzimas, da insulina e outras proteínas,

Além disso, os níveis persistentemente elevados de PTH Os grupos sulfidril das proteínas também participam de
contribui tanto para a mineralização óssea limitada no várias reações celulares, dentre eles, na fotossíntese,
crescimento e perda de massa óssea em adultos. fixação de nitrogênio e fosforilação oxidativa.

35
A glutationa atua como doador de equivalentes redutores heme liberado pelos alimentos na forma férrica (Fe+3)
de peróxido de hidrogênio e peróxidos orgânicos. sofre solubilização e redução pelo suco gástrico (Dcytb)
para o estado ferroso (Fe+2) - esse processo é mantido
E componente da heparina e da condroitina (ossos e pela vitamina C, ácido málico, cisteína e presença de
cartilagens), E componente essencial de três vitaminas: açúcares, carne e peixe (fator MFP).
tiamina, biotina e ácido pantotênico.
A presença de oxalato, fitato, tanino, fibras, soja, café, chá,
As fontes alimentares de enxofre englobam carne, aves, chocolate, cálcio, zinco e manganês estão associados à
peixes, ovos, feijões secos, brócolis e couve-flor. A redução da absorção de ferro.
deficiência e toxicidade e improvável.

MTcRoMTNERAtS (ELEMENTOS TRAÇO)

Necessidade <15m9/dia. Existem tipicamente em duas üturr-'r


formas:
1.como íons carregados; ou
2. ligados a proteínas ou complexados nas moléculas.

FERRO l'*ama

O corpo humano contém ferro em dois pools principais:


1) ferro funcional na hemoglobina, mioglobina e enzimas;
2) ferro armazenado na Íerritina, transferina e
hemossiderina

Duas considerações-;a lg,speito,do, *S.tatiô tnutijcional de


ferro: a incidência de anemia por conta der sua àeficiência
e o papel da ingestão excessiva na doença cardÍaca *
Fcwffnr

Ém razáo da fortificação de alimento (no Brasil, as farinhas


de milho e trigo) pór homens e mulheres pós-menopausa
podem contribuir para o risco destas doenças. O ferro da úil§§ünr
dieta está prêsente em duas formas químlcas: heme e
riáb:fibrnéi, Ê&:J*
t Ftalas*tlnr
"-" -"+ Pg3"
Funcões
As funçÕes do ferro se relacionam à sua habilidade de
participar de reaçôes de oxida$o e redução.

Quimicamente, é altamente reativo à3' espécies de Fig 1: Absorção de Ferro.


oxigênio. Por suas atividades em rêações de.redox, o ferro
possui importante papel no transporte de gases no sangue.
l2-lsm0/d
E um componente dos citocromos envolvidos no processo (fe olimentar)
de respiração celular e geráÇão de ATP. Parece estar
envolvido nas reaçÕes ímunoiógicas e no oesempánhó
cognitivo
4tlirtffilttil
E componente da hemoglobina e ãa mi6$1ãblna, sqndo
esta última um reservatório de oxigênio das celulàS TRANSPORÍE

musculares.
tJTILIzAçÀüJ
Fontes c0F+§EPUAÇÁ0
A melhor fonte de ferro é o fígado, órgão de
\l
\t
armazenamento, seguida por frutos do mar, rim, coração,
carne magra e aves.

Os feijões secos e as hortaliças verdes são as melhores


fontes vegetais. Alguns outros alimentos que fornecem +lNonrsEluiat-l
ferro são ovos (gema), frutas secas, melaço escuro, pães ARI'lÂZÍNÁtdÊNI0 r

§tsmu R-t: FirGsDo; /t


de grão integral e enriquecidos, vinhos e cereais.

As antigas caçarolas de ferro usadas para cocção


forneôem ferro adicional.
txcRrÇáo
BAçO, ÀIEDUL O§§EÂ
(2000 - 1500n!]

0,5 -
/J ruEscÀr,t^çããl
I !! ulâl l

O ferro alimentar pode ser de dois tipos, heme


(proveniente de alimentos protéicos ricôs em hemoglobina)
e não-heme (demais alimentos). Fig 2: Turnover de ferro sistêmico, processos e locais
de utilização, armazenamento e excreção.
O ferro heme é absorvido na forma intacta no enterócito
sendo hidrolisado para a forma ferrosa (Fe+Z). O ferro não-

36
Deficiência Reduz a doença degenerativa macular relacionada à
A deficiência de ferro, precursora da anemia por idade. Alem disso, possui ação na imunidade celular, é
deÍiciência -de-Jerro.-é a rais comum das deíiciências tueqdauá1rcn
neceaa-ssia ro-r ra'atr{iniau erúsrÚÚÓrántua n ú3u
nutricionais. Os estágios finais da deficiência de ferro óssea), formação enzimática e calcificação.
englobam anemia microcítica hipocrômica, que pode ser
corrigida com suplementos na forma de sulfato ferroso.

A deficiência de ferro pode ser causada por lesão,


hemorragia ou enÍermidade (enteroparasitoses, má
absorção) e pode ser agravada por uma dieta
desbalanceada, contendo baixas quantidades de ferro,
Íolato, proteína e vitamina C.

Toxicidade
A principal causa de sobrecarga de ferro é a
hemocromatose hereditária. Outras incluem talassemia
maior e anemia falciforme, uma vez que em seu
tratamento estão incluídas sessões de hemotransfusão.

São sintomas de hemocromatose: acúmulo anormal de


ferro no fígado, níveis de ferritina tecidual excessivos,
níveis de transferrina séricos elevadas, oxidação do LDL

Fig $itâbÉorção de zinco. Quase todo o zinco da dieta


A saturação de apoferritina têcidüât Çoú.fêu,p iátséÚuidâ ôô
é absorvido pelo enterócito, uma vez que o zinco
aparecimento de hemo§§iüg,íiíã;,que .é,.simila",à ifiiina; possui função de redução de estresse oxidativo e
porem contem muito mas ferrl é lnsolúve a'i
divisão celular e o enterócito possui rápida replicação.
; I
,'li;
A hemossidéiáse e uú,á,conoiÇá§,.de armazanaúàntô oe A absorção é mediada por carreador (quando em baixa
ferro gue ;.ocoriê naqueleç-,rq.1re consumêm ,grêndes concentração luminal) ou difusional (alta concentração
quaqtjdâdês,ôu têm ab§ôição eÍcêssiVã dêste rnineral,
na luz intestinal).
Se,t,ai hemôseiderose'fti assoéiâda àoi dâno tecidual, e no enterócito, é
Estando presente adiconado à
chamada hemocromatose.
metalotioneína (proteÍna de reserva de zinco), utilizado
na síntese de código genético ou de enzimas
[§$ôes,cütâqeas e hepátiÇas es(ão a§$Qciadas ao excesso estruturais ricas em zinco, necessárias ao enterócito.

Após digestão lisossomal ou esfoliação celular, parte


E§ F F.,,.,,.,,.,,.,, o DA
r D E S,D o FER Ro (V r o L ô, 20 1 4 )
do zinco é excretado. O zinco é carreado no plasma
Íc I
1
:

ligado à albumina, logo, pacientes desnutridos com


As iecomêndâçôe§ de ro.,e.6;àdufto, sêo,-dg 8mg/dia hipoalbuminemia possuem níveis séricos baixos de
para ho-mêns, ê n;Çm§1diá 1p@ .múlhüre§ em, idáde Íérti L A :
zinco.
UL de âflirllo§ $âdl.q rÍir$ÍÇlffr r,,, 1i
.dfi
Quand o a''
i
conoenlii.ágãoiid # :,
f iIifi â : t§,i'"i:j'frÍS at :a Z,
Fontes
As principais íontes alimentares são as carnes, peixe,
significa deplêçâ0- r,:dês,,;i*çúiqgês deii íefro.:;;E-§1imà as
aves, cereais fortificados com zinco e leite e derivados.
c|ássicas indicam qúee,ç,1/9t]íêrÍô hêmê rê,.ãÉenas 1.07o
do f erro não-h eme são adeqçdarnçnte,ahsorvi.dos
Oslras e mariscos, grãos e cereais integrais e feijões
sêco,s e,nozes também são boas fontes de zinco.
,....:::1.,,1:,i ,if
lndivíduos vegetarianos dificilmente ifi§eiem.,ftrro,,com
lhibidoies de absorção de zinco incluem cálcio, ferro e
adequada biodisponibilidade, deste modo o requeriméóto
cobre, ácido fÍtico, fibras e uso de álcool.
de ferro pode ser 1,8 vezes maior.
Deficiência
ZINCO
É definida quando a concentraÇão sérica é menor do que
Funcões
70mcg/dL.
Funciona em associação a 300 enzimas diferentes.
Participa de reações que envolvem sÍntese ou degradação
de carboidratos, lipídeos e proteínas. Os sinais clÍnicos de deíiciência de zinco incluem baixa
de metabólitos
estatura, hipogonadismo, leve anemia e baixos níveis
Também Íunciona como um sinal intracelular nas células
plasmáticos de zinco. A anemia observada pode ser
cerebrais.
reílexo de uma deíiciência de ferro coexistente pela
mesma causa.
Está envolvido na estabilização de estruturas de proteÍnas
e ácidos nucléicos e na integridade de organelas São sintomas adicionais a hipogeusia (perda do paladar),
subcelulares.
demora para cura de ferimentos, alopecia e lesÕes de pele.
A metalotioneína é a proteína mais abundante, não
A acrodermite enteropática - deficiência de zinco causada
enzimática, que contém zinco. Pode funcionar como um
por má absorção e de etiologia genética - resulta em
reservatório intracelular que pode doar íons zinco para
lesões de pele eczematosas, alopecia, diarréia e infecções
outras proteÍnas, ou ter um papel que reduz o estresse
fúngicas e bacterianas,
oxidativo.

u-
)t
A deficiência moderada está associada a anergia e A lisil oxidase é essencial na ligação cruzada derivada de
atividade diminuída de células NK e diminuição seletiva de lisina de colágeno e elastina.
linfócitos T4 helper. As baixas ingestões de zinco estão
associadas a baixas concentrações de IGF-,,l (marcador de Também participa da formação de energia mitocondrial.
crescimento estatural ). Como parte de enzimas que contêm cobre, a superóxido
dismutase, o cobre protege as membranas plasmáticas da
Toxicidade oxidação por radicais livres e promove a síntese de
O excesso de zinco provoca náuseas, vômitos, dores melaninas e catecolaminas.
abdominais, gosto metálico, cefaléia, deficiência de cobre
e anemia. A suplementação excessiva promove deficiência Fontes
de cobre, por diminuir a absorção deste mineral. Uma Os alimentos ricos em cobre são mariscos (ostras),
Íorma principal de toxicidade é em pacientes IRC em vísceras (fígado e rim), carnes com músculos, chocolate,
hemodiálise e é caracterizada por anemia, febre e nozes, grãos de cereais, leguminosas secas e frutas
distúrbios do SNC. secas.

ESPECTFTCTDADES DO ZTNCO (VtTOLO, 201 4) Deficiência


Caracterizada por anemia, neutropenia e anormalidades
O processamento de grãos pode levar a perda de ate B0% esqueléticas, principalmente desmineralização.
do conteúdo de zinco. Segundo o lOM, dietas ricas em
cálcio não afetam significativamente a absorção de zinco, Outras alterações incluem hemorragias subperiosteais,
quando este é ingerido em quantidades adequadas. despigmentação do cabelo e pele e formação de elastina
defeituosa.
O efeito do zinco na absorção de cobre pode.ser um :

adjuvante na Doença de Wilson (acúmúlo de cobie por ná eritropoiese, assim como a degeneração
deficiênciagenéticadeceruloplasmina)...:. -A.f.alha
'cerebral e cerebelar, podem levar à morte.
,,'

O zinco e mais bem absorvido em dietas com pTN animal, A sÍndrome de Menkes ou do cabelo pixaim é um defeito
deste modo, ve§etariànos,podêm,ter requerimentos 50% recessivo ligado ao sexo que resulta em má absorção,
malores i,,, perda urinária aumentada e anormâlidade do transporte
intracelular, que causa uma distribuição anormal deste
O con5umo de álcool está associàdo ,'r"no, absorçâo e mineral.
maior excreção de zinco. A deficiência é observada e, gO a
50% dos usuários de álcool. A deficiência de zinco afeta o Ê caracterizada por retardo do crescimento, ceratinização
hormônio do crescimento, poàendo ser*um limitante no e pigmentaÇão do cabelo defeituosa, hipotermia e
mecanismo de regulação do creicimento infantil. anormalidades das metáfises de ossos longos,

FLUOR 1

Excesso de fibra da dieta ou dieta láctea pode diminuir a


absorção de cobre.

Toxi.oidqde
Ocofre ciirosê hepática e anormatidades na forma§âo de
hemácias em indivÍduos com altas ingestÕes de'cobre
(ingestões tóxicas).

As concentraçôes séricas de cobre iambém são elevadas


em pacientesr com inÍec@es agudas e crônicas, doença
:-hepática e pelagra.
:l
A- Oôênça de Wjlson (degeneração hepatotenticular) é
CAracterirâdâ por acúmulo de cobre em excesso nos
tecidos por deficiência genética na síntese hepática de
ceruloplasmina.
Deficiência - Desconhecida.
Uma dieta vegetariana pode ser benéfica no tratamento
Toxicidade uma vez que vegetais e frutas possuem baixo conteúdo de
Uma fluorose dental leve pode ocorrer com doses diárias cobre,
de 0,1mg/kg, com resultante descoloração dos dentes ou
manhcas claras. As ingestões maiores provocam lascas ELEMENTOS ULTRA.TRAÇO
nos dentes.
roDo
COBRE
Funcões
FunÇões O iodo é armazenado na glândula tireóide, onde é usado
O cobre é um componente de muitas enzimas e as na síntese de triiodotironina (T3) e tireoxina (T4). A
manifestações clínicas da deficiência de cobre são captação de íons iodeto pela células da tireóide pode ser
atribuídas às falhas enzimáticas. inibida por bociogênicos.

O cobre na ceruloplasmina tem um papel bem O selênio é importante no metabolismo de iodo em razão
documentado na oxidação do ferro antes de ser da sua presença na única enzima responsável pela
transportado no plasma. formação de T3 ativo a partir de tireoglobulina armazenada
na tireóide.

38
Fontes
O iodo é encontrado nos alimentos e na água potável. A A doença de Kashin-Beck também pode ter a deficiência
concentração de iodo nos alimentos é variável por de iodo como fator de risco.
conta do solo de cultivo.
A deficiência de selênio foi inicialmente relatada em
Os frutos do mar, como moluscos, lagostas, ostras, pacientes desnutridos que receberam NPT a longo prazo.
sardinhas e outros peixes de água salgada são as fontes Alem disso, pacientes com alguns tipos de câncer
mais ricas de iodo. As ingestões de iodo parecem ser apresentaram baixos níveis séricos de selênio, bem como
adequadas a maioria da população por conta da iodação em pacientes com cirrose, que podem, predispÔ-los ao
do sal. câncer.

Deficiência Toxicidade
Em crianças a deficiência de iodo causa cognição precária Sinais de selenose incluem alterações cutáneas e unhas,
e a deficiência de iodo é causa mais evitável de retardo cárie dental e anoimalidades neurológicas, além de
precário no mundo. vômitos, alterações em esmalte de dentes e edema de
pulmão em casos mais graves.
As ingestões muito baixas de iodo estão associadas ao
desenvolvimento de bocio endêmico ou simples. MANGANÊS

Os bociogênicos podem causar bócio por bloquear a Funções


captação de iodo no sangue pelas células da tireóide. O manganês é um componente de muitas enzimas,
Estão entre os alimentos que contém bociogênicos o inclusive glutamina sintetase, piruvato carboxilase e
repolho, o nabo, sementes de couvÊ..irj.,affen-q-o.Lh§, superoxido dismutase mitocondrial.
mandioca, batata-doce, a|gas de grândê p-.,p,çtC ,§cijâ e
bociogênicos são inativados pelo cozimento. itifltiVã'muitas enzimas e está associado à formação do
tecido conjuntivo e esqueletico, crescimento, reprodução e
A deficiência s;ã$i'16ê tôcô outanú a gesta{áó,re1p" metabolismo de carboidratos e lipídios.
crescimento,.,',!íóÉfhà]pl iê§ültâ,,,em qçfjpfnsrhor:
caracterizado por deficiência mental, surdo-mudez, Fontes
d is p I egiÉiidí:á§'tiç'ü ü,,q uao ri p íe§ia e d !sà rtiiâ, i,,,peuu en a As fontes mais ricas são grãos integrais, leguminosas,
nozes e chás. São fontes moderadamente boas as frutas e

,o^iiiào"' ' ' ,


hortaliças.

obóc'o se desenvolvà iêntamente com a ingestáô de iodo ueTtctencta


él#iiiôêç.so, (> 1 1 00rn cgld:.êm âdültos ),a tQnoo prazo. Nenhuma evidência de deÍlciência em humanos. Ern
animais causa problemas na reprodução,
§rlÊruro
toxrcroaoe
t,lãtifi"ãí",
mineradores que exalaram manganês. Seu
õ-ãã6io e constituinie de enzimas que aluam na excesso acumula no fígado e SNC produzindo sintomas
inativaiáo dé espécies reatlvas de oxigênio, como a semelhantes ao Parkinson.
glutátifÍfÍ$;#-.êiÊfiiüfisgi0{l,ular,.'-' - iji;,i,.
., . -:-;:rl 1
A toxicidade também foi relata em indivÍduos que
Está p resente também-ná iodotiron ina,S'-dê§iô"dinàse ii Éo l, reôeberam NP.T com . manganês ôausando cefaléias,
capaz deconvert$ffil,emtriioootlron na.,i ii-,,i, tonturas, imagens anormais na ressonância magnética e
disfunçao hepática.
Outra enzima antiô*íftnié ê a selenoproteína P ql,i,e,,pode
atuar como varredora de radicais livrês. ' CROMO
,
,._..
;,.._,;,iii
Fontes . . .f§1J11§çg:;'1
rr":''
As concentrações de selênio depende do teor piesente Potencializa a açáo da insulina e influencia o metabolismo
no solo e na água onde foram cultivados. As principais energético, entretanto,o papel proposto do cromo com um
fontes de selênio são castanhas do Pará, frutos do mar, fator de tolerância à glicose é controverso. O cromo pode
rins, fígado, carne vermelha e aves. Frutas e vegetais são regular a síntese de uma molécula que potencializa a açáo
fontes pobres de selênio. da insulina,

Deficiência Fontes
Em vista da ampla variedade de alimentos fonte, a O levedo de cerveja, ostras, íÍgado e batatas possuem
deficiência de selênio é rara. altas concentrações de cromo; os frutos do mar, grãos
integrais, queijos, frangos, carnes e farelos concentrações
A deficiência grave de selênio na população foi identificada médias.
na China. A de
Keshan, uma forma de
doença
cardiomiopatia que aÍeta principalmente crianças e Deficiência
mulheres. A deficiência resulta em resistência períférica à insulina e
anormalidades lipídicas, melhoradas com suplementação
A segunda doença de deficiência de selênio, descoberta de cromo. Entre os sinais de deficiência de cromo tem-se
na Mongólia, é conhecida como doença de Kashin-Beck e crescimento prejudicado, concentraÇões de lipÍdios séricos
é comum em pré-adolescentes e adolescentes e envolve elevadas (colesterol e triglicerídeos), incidência aumentada
rigidez simétrica, inchaço, dor nas articulações de aterosclerose, fertilidade e espermograma diminuÍdos.
interfalangianas dos dedos nas mãos, seguida de
osteoartrite generalizada nos cotovelos, joelhos e Toxicidade
tornozelos.

39
Lesões de pele foram relatadas entre levantadores de Uma ingestão superior a 10 -'1Smg/d sintomas de gota.
peso e atletas que utilizavam suplementos á base de
cromo. BORO

ESPECTFTCTDADES DO CROMO (V|TOLO, 201 4) Funcões


O boro está associado às membranas celulares. A
A adição de 250mcg de cromo na solução de NpT por resposta à privação de boro é intensificada quando outros
duas semanas melhorou a taxa de remoção de glicose. nutrientes que atuam na função das membranas também
Pacientes DM2 que receberam 200mcA tiveiam a estão deficientes. A privação de boro afeta principalmente
hemoglobina glicada reduzida. dois órgãos: cérebros e ossos. A deficiência de boro altera
a composição e funcionamento cerebral e reduz a
Dietas com alta concentração de CHO simples (açúcares), composição, força e estrutura ósseas.
35% do VET, aumentaram a taxa de excreção urinária de
cromo em adultos. A Al é de 35mcg/dia em homens e Fontes
25mcgldia em mulheres adultos. Vegetais e frutas não cítricas, nozes e leguminosas são
boas fontes de boro. lncluindo vinho, cidra e cerveja.
MOLIBDÊNIO
COBALTO
Funções
A xantina oxidase, aldeído oxidase e sulfito oxidase FunÇões
(enzimas que catalisam reações redox) necessitam de um O cobalto é componente da vitamina 812. Alem disso, uma
grupamento prostético com molibdênio. A sulfito oxidase é enzima, a metionina aminopeptidase (regulação da
importante para degradação de metionjna,.e lçislêínA, e ,_= . ,1 translaSo de DNA para RNA) possui necessidade deste
também catalisam a formação de- sulfato á pãftir de Sulfito, elemento ultrá{raço.
AdeficiênciadesuIfitooxidaseé.fatal.,,ç*.
t.t "f'
, Fontes - Alimentos protéicos de origem animal.

Encontrado em leguminosas, cereais de.grãos integrais, Deficiência


leite e seus derivados e vegetais folhcísos verdes escuros. n OeticiOncia ôcorre somênte em. relação à deficiência de
,rt' 812, exibindo sinais de deflciência de 812.
jr
Deficiência ,
;ncontraoa somente em pactentes em NPT e stnais de Toxicidade
deficiência incluem anormalidades no metabolísmo de Uma alta ingestão de cobalto inorgânico produz hiperplasia
enxoÍre e puínas. de medula óssea, policitemia, reticulocitose e volume
:r :.,
sangüíneo aumentado.
Toxicidade :

tt
-.
RESI]MO DOS MINERAIS í3
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erw# çl* lírláÉi; lxro w*m,o * u**n"or*r**
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,,r4qrgÍ'|tls, qlstíÍam cts Íl {xr;}ri}l$ mrtà&, ou{epc*r*sfl**rmtc do u$w*fltl
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Xrr'xÀ*r* àpr#xlx*,eií§{ft*r}ís líÍ1,&, d r.rwr,ral{*iír *x rl«*t* ll'*r rÍe i{Xr arg grar.* $utrlri- *qxi* & es*. &.**aljl*p**çán MrÁriap rrü.a * pm#vrÍ *0,a, i
innrg**k:* d.x tt*tr+t r}.s *{rma*" nlulrrrr dtr{l}À,1 l*i!*r ram*; *;ç6 irg*tt+ *k' gw,*rtrrr r çltl Lr frrç xilertrufu.
( i krtianr ó ron sm;xxr*rtr rir r**{x *r rff*hr. u*,rsxxri* 6r*t*
âqrrr **t» qiln r}ttrd|úliirÉ i5ÍtÍtstáf?[f(,
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nulun*{,, o DN.\" o §NÀ.*rif I'r.x lrr*.t* r:o, qi!I}*r{tà
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xr*r* * mtr1*l*q** d* glÍÍ,
{ÉlüÍc{tritidâüt*e i§tr${,1**nls q*Í,t Í!ôr§* §6á*le* d{ Âr$bfi* F**lt{rsflt8* *(, âás{rsÊ
À{+p*ri* ,t »rrriru*,§slt*»lr' .5§Ie *ttr. rrr rll*ns (i*: *{}*ç Í)g;ç*r dc *{*,4it} **g prry **l*rqr rl*:3dru; ,\ :rurlqu1.|o 6{stql h J f +rrnid€ÍE{tc
rrr3uit& slrá.r sruq inlsm,mnle rlcn!mth I*t}llgtrt t *.r j X,ii-3?S txw i;1}{!*r',riit tx!í;r.
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ap*ntrkiJ* qrre 4qntôrr r§,q *lrne*tn r qtu. ImnqxlttrmÍ**S t*rh&íx rkx *nritté*r4finr rluf {(Et&$ er§{r{íe, § s
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a,íra*isi§ t*&fr4i* {$h} rt}r.lt*à rrur* ê*í**, qrl*rir:,
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40
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*ls {tirfi" d* i*li}eli la:r*(***i*ix, í»r'* rcrrrilrír ÀÀ #ifi (lr{§}f ritfk*
xc h6*le !r fÍ*íEine. *$ ( jryatr, mr s* *+itkiq lÍ,,-*,lq l.i{xl Ê}g lHfii nirlxi" ax$*rrdsr trrár, r*n **kéu xr +*npw. *nrír*q fuid*rr sIrr
ll*uqEinrar. rrsiêlt&frE$.k 5l ts ll:atr tihrÍr,tüM,r &si{lxsliílmtr*l'e,ll{ da }*,5{É*lár r
1p6 116 r,hd* c lw I ri§ia*drie*§ *ba§*iêr!*,iã $ia*hiw r*ti §uq4r lrscr
q*akx tx *sàrgltr;d tl*§l lxrv*uÍrwxrr i u*i dil$ ,itlíitist llft]Ensir.ài]
n*r* 'le ltr tlsi re JffiLr,lslrsrhJ íril** c⧠,Ft(Í.1xar#.
F?s$rrc Àlerçsroh§sr$4nt* tSã, rm,,nrra,!,, na 1,:nt
S {},,€ rís :{F, .r1{ ldrr {flruiiirx g*xr* ** rxt* À itunkrl"aql,r ,lrrt(í,(, fl.i,r { }rrmvei *' r
*§$|§ririis i§e*:,í*S{e e c},}s Jt,,r" r. xdxt*v*+fÍ{$}ilt, l*kry, ar*mta, *rx+" i*gtrrn* .$t Sviutirlr' ( ÉjÍ(xr !ris a,l«;,r*Ír.
{ ) #*í,,nn J mn ql*s{aâ}to}Er t,q!x *'.r}r!.ro. çtl*q* rJq ryt§el*
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pan r ron*leç&,.{t pi [.
f§i*E*kctrírnb* ârü*(*fi# irffi ieqsÉâ â,{*tl§* * *itríii* ffi{Í&rêÍ*.Í** ss i*qftsí
&fuer*i*it ,{1*,r61xv*'***xr t* §ffi qrtri mr Exta:. ( }r $41§ I lt*r* el* SX!,4** rx6 ptru, {.lrrrt*ir ,,}*
{§§.,ir$ & in*rl*qr*$tl rlx**.{tcB d rxrx*§{ieroi*á
r*x*li** xx$ü cíErar'e i&§#rr.'!fti4fi,t# rl{çtlr* {S+* }*«rr+'n' r *k 1 l o } lll nrg irtt*gr"rriu lrrlixa rilüu iÉi*i*!l'i'ir*lí !,rt* i {lsilà;!ê»ri* w*tr!*ir»rlds
+eh,l..c*r1**i..amrrnr.uar'L ['9, ],1runrrrllurmi.['lt.t,u leitai, t* gu*á,t v**l*ç Ítrtrlxt*r*xrerrta * dms*t*tlvà§* e il
lrx:lrraJo e,lÍel*id* qstriatl,llar. rruis urrq,lc rllls iltl),{r ll,ríil:rrq *h,r*r**te. ã4itfl$âii;*.rltrr àt${}{ri**}* || {ifi}§*d, Éli}r{i,i§§É,
*d rh*q&', 1nx.la J( ílurlro qrq 1*,r.,t' ç
rlçrirrsu$n,k' .l,nq%r h,,traêre{ r Í1^Â}1
Fs*r,írc { r *r} $lrrrntq n.x
t *,lunry ,bo mr*,lr* rêrt*rnr t*,r Í llt l; á {§§&ü,}&df, Á*i x rs{ri{s: t*}í!r êD!{.rÍ'Id Jk't{!n{r {o rnn$lra}rnÚttç. i h+q
úttlnr *rq rlfinmt'r e t{re ^ rhn üflluu,***Àn 1pr* çr nl&ttn e$r,ri{e , e a
rnrrn*J*'l,le ,1ur I»ír ir r fl$rlrB 4 qftsÍtrts r§pe{*áá, q*r$rl
a:'iri rr$lislÍs4 l»n á rntnq dfi$ {flrtrkiã;t. Jclrm rcriruw.iaÍ,x 4âníHi l&í.&9: *rr${ *ríqlixçÉ***i reb*i{ffir& § itlfsíl$* d*
.
ctrâsills" ra<'ncr{h q*L m*tian *xrfi" kifl*.§rxijrr. Isrlt{ültSr.
{} r'*rs&r Íixx*itrrra **x r*114*r dn gtel*1á+ til <tlxrr!íífl. lqip*re*q r*r*r.
ttíti,rs+** trr*üí, ,ryte d» làxmia* * l&'ri:r*.
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l,*cr$ .&prari$a*s:x*mr f;$J{, d, *raá-r.xtlt***r* l},ru* ,is U rs$ l#$ h'41ffi§ §lgx,Í*" r****, 1npr.t*i rí* À anà{}& ií.lxff;rl$rirx §*§ms E $ firt íildíe* *§}
lenxipluêxu. Á§,mrknadcfitflÍ* li'L trt e .l* I il t*g pn mrücrn e..ngt*$q h§{$SÊ}e id*d* ffnri.*.** íe*teix** + rrl»nq+q *t*i irlo**
í,í§ê@fftrí rlfl ültitt*tr, hç kçtá:* r«*x ***ti;r; {ÊJh'b r Émwpm*- I mg! :tm.p{rya*}*L*r ryé"*srrhe
{}&s.rqêl***r*»rtr*ryt*nrr& +xx*S bi:rxçr** {ltÍ}Â}; x **rãrg,, § dcÉfi*ÍKir trxls t**ôí di?§ra(r. ã f(t*,
rârrâ#{§Ehâ (r l+ni*rf Íán(e Fs lrcníwriwa 'r*nr*isriri+rxtr''':' ir@t*rrn & s*n6ac. ;t*r**irr:.ru lrú elix"l-j,,.
d* txigfmLr Ul* mrt,lerr ásrá tã
t)ffilltr r$ld§*i* $,*r.}t{}ô" ,\ lncrnir * ,r r*l»crc e{*rh r}s iktir$ rsa-
rrE**t*rna rlc m, t trs s"cffei cnriÍxt**. **lt*lrdu; txal*x
, 1,:: ry##**te-"]*;il;r**mk;;á';àá
{.lt§Bt* tls t§}e$iq6s{*,íi rrr} ãͧr §B
f,e**ry,- -'figãn***s*Sgr1, *diit§ínúiffàírltklit*§í{It*" l@md*àí,**rgp*r,t *l*3ílB*.l.}i
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À,i§§eié,*qit s{}ítd**,,r{rxptil* prl{k'alet*xn *;rh«'"çtl
.t mimrtr.,,h*eánmeÀ**.*. mÍêlill4rxttRil.{)' , $*,irq, Xtmkr rk xsfusli
d#}$ilr**áàx*r**+ç dç i$+{rttlr&: *xàr ** *l*trkmlll{r}.14s'§t$à&*1§i:És & áÍ*trãü@
,.- {.-.&ÊrySdsl§S
+ st*ls\l d *t}Ê{r:{sôre k nKllb *igsff' r} } s re! Fârtdi:iitÕ .âN <;*t*,' nurfimxulnxrrla
fâ{*
. ss*!* ffiIffiií)" .., €*Si)tâ*{iJ du (all.r xpitÓr * u*rr e1lc'\x tffi
HrlÍÀ rrrgr&tê,
,' *.***iul.l trnw,wqw,tixl{,ji*s I}laq*{}ii*Sniqi}trr* f fu {r1, l1*fr,+r, çrõ*x: *mÀxrtr e*lnltwl* rltls{r* q}}§ §$ {fu}i{1,*t}{*.ár

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,i1u§s r,*lrd** m* *k**lirlirwií+ tk r:rlbstr
**l* r$.iíá {ffi. **t}il,#qqts irx+*qp*nlx.il* l}N,{ *n*
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l+tlt* , {l}hafulturrf *rx*&ltrnrqrl* Í.trI,*.w,px++ t}ur.r*+EÍxt$$lryr1.1g1x'a Sx* al{ *r*aitlhà irx§x*í r; $ aalila$a til,r .d q*4 #àpln:há 4 ?tq:rrm.tq§Irl*rk,

ruií*+ka*r*hx M*xsirakn- tr*Í* gt!*luir I rít"'iJe" hclii**us * tlul"*&* liurtx1|g qpxi$q* . rrrpíi4,{ek}{Íil.{d tüla,[r,}ss] (à1#* tk§'*li$]qil§#t !ü$à
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,Í$,rxrtf*.{4,S@iwÀâ..dfuffi*§t*írà({t}} h**x:tirllrl*lixq1*r* $Miít#i*r* liÍ"k *: hHrffi
. §{$.1§$À,x4.útt-il**i.,l*lagtt**1ii{rixsti#úrrlt}§ rtu§r*tut'\ll. í4ralrüs,ffi
,.gieirit*lt*, rxr *g*r*1" n*r{*rr*rtal t P,* ae,ç:Àl+* l*#rNà!l*iír,ià6"*§à
p*er w *rr rti * rl-
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s+ii:rrr'r*+rürixt da* ($,hda* h+pát&r'*s,
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St&tr {11 Í*rlt}*,â*#.tr rinra spqq * rua úru. g}s{§d*4rrlàl} [Mríl .dgr* 1x*ártl {tr pi*ur}. .S*,+ *61*e +xr*k r**ir*@l*r ll* líltrw rl{* {pux
lmirc, * rh*reraçã* tt* if{$ qcrr t í{ffii
Fix qr,tn*«l*k* *lrelr de rgue e dt rr,sú' {, tlert ft*»*leEt* t ok' I 'ti rt*g ptt I {Írâ iYB; }fr§&! Erls, C

teiu a .únt "knrrl c Jn*k *ricunraar r prr.tr nn*k**crl í'ttl. f'Nlli,rrfÍE{ âdryii#r*" : rslç:;ru a t*ai.l*nrw ete trÍ)ds *lErtelr'Et
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j!üNlild&do rt}* i**i*ruwx{*iflr*$&q6*t 1" &.rr*4{lsi*l'fil*Hlrrnti [4gr*r*rr, trr+dx, gràoq ,í*ry.**ern #u$ixdtpi*1 ':, f
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4rikurilrs B.j). lrgrçÁu<**rnrc p*m * r:ll1. :
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ril;r*rt*t* llr ri*d.#at*t, ;19§e kitd narlucin qr* n*il qr{,wsrBtf, Ffixlulrn gnlm*k
ffr*$oe fls alraru*w dr *q*m arrirnal. n ,kririçami* ;+lr *orrar ar+rrri:rfu I futa rtçr fbrrrr
Ô +*lrpho d rrxn*al p*rr r ffio nwrmaÍ ,lc
cx]** u .tr)ut*r, *{rq'cirlnu.ntr d* r"d}ulr rttri0xrrr fdvmH, pfr tͧ-tuffiá.fl ürklexns
& »l*,Julc ckft c.16 s{tqflr*r stífl}r4} ê slc rail phsslÍn.

filtt$l4iltt4riell.
# **
e*ê*»*v t*rd r,lxr.n§ri** rx* *rç*i{w.rf.i*txe íkr.r*r ela ;{S Hrq:$ip+n
prrr.ixre" o*çxru eo*n a r ltar*ina .Ê. c a:*;
ff râra, *lxl**.
rq$*,ri a*, À 6arqa À R6h# r {rs sndn detkir.nm d*
* hs*§t*§ e erxlh*r*ô s ,rlrxr*airl»*«,
l*fu*; qliti,r.
emrq x*r a,},ir.ldd*rrt{r, , {,tl,L3À}, <Í*ír**ar &r Á deser€ne* <x.cmqu^ ,Eh Frffire qM
r,*.**r!{tl ;"Ê* s*}üin rr ra'che râ$t yqrta §l"l'ccr À*q1u pir+ *rn
ert| $!)l{}, wpfurrxntrç)a S s§fsia
{} q rrcvr nti .rssr*ri|t err 3yq61r,1*,n,, * [)**+ dr il§ txt.Xp lxu {illtti 4 ílctld?ônfix f ffl(flslrrrrr srts pf#$rt rrlr na$
g{ir:w. bnttrc*» r ik í§ !Ír*# rr*re f**t(.kr,
{i&*{rtg§*., {;'{í{*& nutriq:iv c 1r *l* **r r*l fxrn ru t$:hçqgç ç 69
§si+lhtxrr l,Ul. rie í:ár.xs i*;gsr*rr" &*c*çr *:ex**+rxt4in r iix *;&*s& u asi,i t êffi Nt;.
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s{o}tdt4irâ r},, t f,ftTtâ,


rrilsrlâs,i' 319* Í!r{J i'Y,ir
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NECESSIDADES DE VITAMINAS SEGUNDO DRI2OO2.

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31- 50úrús t-S00 Íâ
N E e E§gqAD ES D E M i NERAT§ SÊêU.N,óOiOhÍlaOoâ

42
BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS Prof. José Aroldo Filho
[email protected]

BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS
O magnésio desenvolve papel importante nas reações
Fatores que afetam a biodisponibilidade de minerais: intracelulares (produção e consumo de energia, reações
.Fatores intrÍnsecos ou fisiológicos de fosforilação, descarboxilação oxidativa de citratos,
*Fatores metabólicos (lactação, crescimento); reação de transcetolase e síntese de AMPc, reações de
* Genéticos; lipólise).
.! ldade,
* Flora intestinal. O magnésio também é necessário na excitabilidade
neuromuscular, síntese de DNA e RNA e na distribuição de
.Fatores extrínsecos cálcio, sódio e potássio corporais.
*Antagonismo competitivo entre íons;
* Estado de oxidação;
É necessário na biossíntese ou inativação de esteróis,
colesterol, hormônios da tireóide, PTH e catecolaminas.
*Quelantes naturais;
.l Solubilidade;
*Adsorção em componentes dietéticos de grande Atua na coagulação sanguínea e contração muscular
(efeito inibir do cálcio).
superfície (fibras),
que AUMENTAM a absorção
Biod is pon i bi I idade à abso rção e uti ização do,.e.lemÊ,n!o,i{r1A
I 7.Çg.tq1es
.;.,Dieta-s.h-!P,9.rgticídicas facilitam a absorção, bem como a
dieta VS. solução padrão do elementori ffieJtiótêe ,í 9,ê§ lactose.
de utilização sáo as respostag ÍlsiolóOicat , .
':,'l':'1.'Dietas hipérproteÍcas aumentam a necessidade de
M]NERAiS DE DESTAQUÉI, -:,
magnésio.

tFatores que DIMINUEM a absorgão


CALCIO ,
*O cálcio contido nos alimentos reduz a biodisponibilidade
,,

O cálcio é importante para construir manter ossos e quando acima de 2600m9/dia. Proporção adequada de
dentes, Atua na funçao de hormÔnios proleicos e na cálcio: magnésio 2:1. Na proporção de 4:1 há risco de
liberação'ou ativação de enzimas intra e extracelulares. E osteoporose e CID;
na coá§ütaçãô sanguÍnea, além de atuar ná liberação de *Concentração aumentada de sÓdio aumenta a excreção
neurotransnlssores das junções sinápticas e regular renal de magnêsio;
*As dietas hipoprotéicas (<309/dia) diminuem a absorção,
entretanto dietas ricas podem elevar a excreção,
possivelmente pelo aumento de ácidos,
.lAs dietas hiperlipídicas inibem a absorção de magnésio.
.lDepend.e do estado de saúde do organismo, momentos i.Dietas ricas em fibras diminuem a absorção de
6 s ifl 16 Fé'Ee§gia ê i (úestaça9..9 aclação, pg f .gxem pl o )
f
magnésio, :
!

resuttçmffi;i$,$@:âbsú-rçêo,,q..q§!e.minêral; ..,....,,,,,,,,!.'i,,,
.lLactosê auúénta a absàrçãô em lactentes; FERRO
:
.:.HcI dffiÍilúI.htuà n9,,,.:!,nt9srinal ppximaJ,,a junto oôm os
AA lisina e arginina, aumentá á absorçào; O ferro presente na hemoglobina e mioglobina de carnes
* tnsestão de'cá[cio com, a refé go pode ser dividido em ferro heme (40 a 50% do conteúdo do
ferro) e Íerro não-heme (restante). O ferro de
iii::l : ,
,,,
vegetal é ferro nâo-heme.
origem
.Fatores que DlMtNUiltll a àbsarção ,i ;,
=,1 ..1r-
ibêrn'-§e encontra em duas valências: férrico
.i.Baixos teores de HCI diminuem â'';€olübilidadÉ dloi: ", O Íe-rÍ,0 $
'' ' (Fe+2)'ou ferroso (Fe+3).
complexos, como carbonato e fosfato de cálcio, impedindô"'
a absorção;
) ,Fatores que AUMENTAM a absorçào
*Oxalato, fibras dietéticas e AGS de cadeia longa
formação de complexos insolúveis;
..'.Acido fítico (presente em sementes e vegetais); *Acidez gástrica e duodenal;
{.Dietas hiperprotéicas aumentam a excreção de cálcio *Tecido animal de carnes, aves e peixes (prover ferro
urinário em 50% (em conseqüência dos AA sulfurados). heme) e a presença do "fator carne" - antigo fator MFP;
Este efeito pode ser minimizado pelo fósforo da dieta *Cisteína da carne auxilia a absorção do ferro não-heme;
(efeito hipocalciuretico). Observar relação cálcio:PTN; *Presença de ácido ascórbico auxilia a absorção do ferro
.iFalta ou pouca vitamina D ativa; não-heme (no mínimo 100m9 de ácido ascórbico por
tEfeito diurético da cafeina, álcool e do sódio. refeição);
.lAcido cítrico, lático e málico parecem melhorar a

Atenção: atualmente produtos à base de trigo integral absorção do Íerro não-heme;


apresentam maior biodisponibilidade de cálcio, soja com *Presença de vitamina A (possui efeito inibidor de fitatos e
menores teores de fitatos (sendo até 10% mais polifenóis) auxilia a absorção do ferro (devendo a vitamina
biodisponivel que o cálcio presente no leite) A estar na sua Íorma solúvel).

Em relação aos vegetais, a biodisponibilidade do cálcio da .Fatores que DIMINUEM a absorção


couve (40,9%) é maior que o do leite (38,2%). O do
espinaÍre possui apenas 5,1 % (presença de oxalato), *Acloridria ou gastrectomia parcial;
*Alta ingestão de cálcio parece inibir absorção tanto de
MAGNESIO ferro heme quanto não-heme (razáo na refeição CalFe

43
>150) ) a adição de 300mg de cálcio determina proporcional à quantidade ingerida e absorção do ferro é
diminuição em 50 - 60% na absorção do ferro não-heme; diminuÍda em -60% pelo consumo de chá pieto e em 40%
{.Fitatos e proteÍna vegetal (a proteína vegetal possui pelo consumo de café.
efeito independente do fitato) na absorção dó ferro não-
heme;
*Polifenóis como taninos (chá, cafe, ervas e vinho tinto)
O consumo de frutas ricas em vitamina C,
preferencialmente frutas frescas, devem ser ingeridos
prejudicando a absorção de ferro. Esse efeito e reduzido juntos às refeições principais, pois Íavorecem a ablorção
com a adição de vitamina C.
de ferro não-heme contido nas leguminosas e nas
verduras escuras.
ZINCO
BIODISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES COM ÊruTNST
.Fatores que AL)MENTAM a absorçào EM M|NERA|S (MORE|RA & CH|ARELLO,2OOs)
t Alimêntos ricos em proteínas aumentam a absorção, em O conceito de biodisponibilidade foi inicialmente definido
especial proteínas animais (4 x mais bem absorvidô qre o como a proporção destes num alimento, refeição ou dieta
zinco proveniente de alimentos de origem vegetal). que poderia ser absorvida e utilizada pelo orgaÁismo.

.Fatores que DIMINL)EM a absorção O estudo da biodisponibilidade busca explorar e


*Presença de fibras e fitatos interferem na solubilidade;
determinar os mecanismos de ação dos
nutrientes,
compreender os fatores que limitam sua liberação dos
.lAlta relaçáo Fe:Zn (>3,0). Deste modo,
os suplementos alimentos nos quais estão contidos, bem como os
de sulfato ferroso não podem fornecer mais de 30mg/dia processo de absorção e utilização pelo organismo.
para que inteíerisse na absorÇão de zinco: . :-
.l.A presença do complexo cálcio-fitato, poàe
interferir de Ôs nutrientes mais estudos são os minerais, onde se
modonegativonaabsorçãodezinco..., sêparam em:
.macrominerais: cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, sódio,
COBRE
potássio e cloreto; e
omicrominerais/minerais{raço: ferro, zlnco, cobre,
manganês, níquel, cobalto, molibdênio, selênio,
cromo, iodo, flúor, silício, estrôncio, vanádio e
arsênico.
lnteracôes

1 .Mineral-mineral

)Ferro-zinco: alto consumo de ferro promove diminuição


da absorção de zinco em soluções, mas não Lm
dietas; Razáo Fe:Zn <2:1 p"rá"" não ocasionar
interações (o aumento da relação parece diminuir a
absorção de zinco), :

altas
àZinco-cobre: o zinco bloqueia a absorção de cobre (além
de ferro, cádmio e ohumbo), por isso seu uso
r;ii ir,r,. terapêutico em casos de intoxicações, Doses de 200_
300m9 de Zn têm sido utilizadas na Doença de
Wilson;
ATENÇÃO-CHEMTN&MURA 1

Combinações alimentares que devem ser evitadas com àFerrô-zinco-cobre: parece que o fero também inibe a
freqüência: absorção de cobre;
.Cereais integrais com lejte (fitato presente no trigo
pode combinar-se negativamente com o cálcio do àFerro-cálcio: o efeito inibitório do cálcio na absorção de
leite); ferro não-heme ainda não está bem elucidado. O
consumo de ate 127m9 de cálcio (derivado de queijo,
.Bife a cavalo (a gema de ovo possui fosvitina que por exemplo) em uma refeição rica em ferro, parece
pode diminuir absorção do ferro da carne);
não prejudicar a absorção do elemento;
oHambúrg-uer com queijo (o cálcio do queijo
inteíere )Ferro-iodo: o estado de ferro pode afetar o metabolismo
na absorção do ferro da carne),
tireoidiano, agravando doenças de deficiência de iodo,
onde a suplementação de ferro aumentou a eficácia
rRicota com espinafre ou molho branco com espinafre
da suplementaçáo de iodo provinda do sal iodado;
(os fitatos interferem na absorção do cálcio).

)Cálcio-zinco: o cálcio isoladamente não afeta a absorção


BEBIDAS QUE INTERFEREM NA BIODISPONIBILIDADE de zinco, entretanto o complexo cálcio-fitato, sim;
DE NUTRIENTES
)Cálcio-fósforo: altos níveis de cálcio diminuem a
Bebidas como chá e café, com alto teor de taninos, absorção de fósforo. O consumo de .1 .000mg de cálcio
reduzem a absorção do ferro não heme de maneira em uma refeição rica em fósforo reduz a absorção do

44
fósforo de 70:o/o para 3lo/o. Esse efeito é terapêutico
em casos de osteodistrofia renal em virtude de
hiperfosfatemia;

àCobre-molibdênio: o excesso de motibdênio aumenta- a


excreção urinária de cobre;

àSelênio-mercúrio: é amplamente conhectdo o''efeito


antagônico do selênio contra os efeitos tóxicos'dos
metais [esados arsênico, cádmio, chumbo e mercúiio.
O selênio reduz a toxicidade do mercúrio em
indivíduos expostos.

àFósÍoro-antiácidos: antiácidos contendo alumÍnie:.ou


magnésio reduzem a absorção de Íósforo. Cerca de
39 de hidróxido de alumínio,pode reduzir à metade a
absorção dd"fósforo (70% para 357p de absorção)-

2. Mineral-outros nutrientes

àCobre-vitamina C: suplementos dq
reduzir a absorção de
uma forma

àFerro -

acâo
,na

tr,Á
.vtrlude E::

-.-l .rilli;ii

45
METABOLISMO DE AGUA E ELETROLITOS NA Prof. José Aroldo Filho
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SAUDE E NA DOENCA

AGUA CORPORAL Componentes extravasculares:


- líquido intersticial - 9L;
A água e eletrólitos são componentes essenciais do meio - água de tecido conjuntivo/cartilagens - 3L;
interno do organismo, São os principais componentes - água nos ossos - 3L;
celulares (750À das células musculares e 5% das células - água transcelular - 1L (fluidos TGI e renal).
adiposas).
Em condições como íleo paralÍtico ou obstruções
Gradiente de eletrólitos , pré-requisito para a intestinais, quantidades excessivas de líquido extracelular
excitabilidade celular, condução de sinais e processo de podem ficar retidas no intestino, constituindo efetivamente
transporte e movimento celular. perdas funcionais.

Os eletrôlitos também servem como mensageiros FUNÇÕES DA ÁGUA


celulares, coenzimas ou possuem funções estruturais.
Possui como funções:
COMPARTIMENTO DE AGUA E LíOUIDOS - solvente;
- participa como substrato nas reações metabólicas;
A água corporal total (ACT) de um indivíduo saudável - componente estrutural celular;
corresponde a 60% do peso corporal ,{por,centagem para os processos de digestão, absorção e
.- ^essencial
maiores em crianças e neonattiÉr;:t:f êti1lLteiii-'., rnênores, excreçao:
quantidades em obesos). ii.l rmêlo de transporte de substância e papel chave na
estrutura e função do sistema circulatório;
- auxilia no controle da temperatura corporal.

A absorção de sódio e água está aumentada no intestino


delgado superior pela concentração de sódio acima de
IDADE HoMEN§ {%} MULilERES (%) 9Ommol e pelos CHOs. NO cólon a absorção de água é
<6 meses estimulada pelos AGCC.
74 74

6m l- 1 ano 60 60 SecreÇão Na+ K+ cl-


'1
| 12 anos 60 6{J
Saliva 44 20
Gástrica 70 * 120 10 '100
12 [- 18 anos 59 5h
lntestino Deloado 110 - 120 5-10 105
19 l- 50 anos 5§ 50 Bile 140 5 100
51 anos Pâncreas 140 5 75
47
Diarréia 56 25
: Concentrações
oncentrações de eletrólitos nos ê
Separados funcionalmente pela membrana celular, com secreções digestivas.
sua bomba de sódio, que mantém sódio no ambiente
exracelular e o potássio no intraceiúlar. Desta Íorma, as Os conhecimentos das perdas de secreções, água e
PTNs ficam'''impor§ibilitadas de ôailem deste,ambiêhtei eletrôlitos são fundamentais para prescriÇáo alimentar com
exceto como AA após a proteólisà. conteúdos apropriados a cada caso patológico (perdas por
;,vômitos, diarréia, ostomias e íleo). Por exemplo, podemos
Em estados catabólicos, o potássio deixa o ambiente prevêrque um indivíduo que perde 2L diários através de
intracelular na mesma proporçáo Oa degraOaçãs,,.piot6ica, uma Íͧt!,rla.de delgado, precisará de 2L adicionais de
O inverso, nO anabOlismo, também ocorre. ,i
ir,r, r, .:.:,,r' á§uà,221 a240mmol de sódio e 10 a 2Ommol de potássio.
Em doentes extremamente qraves, o funcionamento da FUNÇÃO DOS R|NS NO EQUTLÍBR|O HÍDR|CO
bomba de sódlo pode ficar prejudicado, permitindo
concentraÇâo intracelular de sódio acima do normal ) Os rins filtram as PTNs plasmáticas a uma taxa de
síndrome da "célula doente". 125ml/min. Desse total, l24mLlmin são reabsorvidos nos
túbulos proximais, de forma que o volume "obrigatório"
O espaço extracelular e dividido em componentes intra e excretado na urina é suficiente para eliminar produtos
extravasculares, separados pelas membranas capilares, indesejáveis de metabolismo (uréia e creatinina).
que em indivíduso saudáveis, o lado poroso dos capilares
limita a saída de PTNs plasmáticas, assegurando maior A regulação homeostática pelo TGl, rins e cérebro mantém
pressão oncótica no plasma do que em todo ambiente o conteúdo de água da massa magra regularmente
extracelular, mantendo integridade de volume plasmático. constante.

Mesmo em condições normais existe extravasamento A osmolalidade do líquido extracelular gira em torno de
pequeno e normal de albumina para ambiente o 280 mOsm/l e, no plasma a osmolalidade total é igual a
extravascular, que retorna à circulação via linfáticos (fluxo osmolalidade efetiva, mantendo-se equilíbrio osmótico. A
dez vezes maior que a taxa de síntese diária de albumina osmolalidade plasmática pode ser estimada:
- toda a albumina percorre o espaço intersticial uma vez a
cada 24 a 48 horas). [Na plasma + K plasma] x 2 + Glicose plasma / 18 +

Citocinas inflamatórias ) aumenta a porosidade capilar Uréia plasma/ 2,8.


)
aumenta o extravasamento ) edema local.
46
Um indivíduo saudável pode manter concentração diária Desbalanço Hídrico: toxicidade hÍdrica e desidratação são
de uréia plasmática ate 100 vezes a concentração urinária, definidas com base na quantidade de água e sal perdidos
necessitando de volume urinário mínimo de 500mL para ou ganhos.
manter homeostasia.
Classificação de desidratação, segundo DAN (2009):
Doentes e idosos ) mínimo 1.000m1 de diurese. 1.lsotônica: perda proporcional de água e sal, como na
ingestão inadequada de Íluidos e sal, ascite e uso de
Em resposta ao trauma, doenças agudas, perda de volume diuréticos.
sanguíneo ou débito cardíaco diminuido, os rins ativam os 2.Hipertônica: maior perda de água que de sal, como na
sistemas renina angiotensina-aldosterona, vasopressina e
peptídeo natriurético, levando a maior retenção de sódio e sudorese, diarréia osmótica e ingestão inadequada de
água. Tais pacientes, após reposição volêmica, retêm água e vômitos.
água e sódio, resultando em edema característico dos 3.Hipotônica: maior perda de sal que água, como na
processos agudos, sudorese e reposição de água pura.

Os rins estão menos aptos para alterar as concentrações Princípios da reposição de fluidos
de potássio que sódio. O objetivo da reposição de fluidos é irazü o paciente para
um estado de hemodinâmica e osmolalidade corporal
BALANÇO EXTERNO DE LíQUIDOS normais. Principais pontos da terapia:
* identificar deficits e completá-los;
O melhor método para estimar balanço hídrico médio é o * providenciar as necessidades basais de sódio, potássio e
peso e variações de peso corporal, como é visto em água;
unidades renais. O único inconveniente e g"q!,q:sstairu,êgi$i? . id-entiÍicar as perdas que estão ocorrendo e providenciar
incluirá líquidos armazenados no intçCÍino.$l,êm oütra§ sua reposrçao.
cav d ad es e, po rta n to, Í1 cpr_1:p..o1didôq para,á&nÇa,o te !
i

Vários fatores modiÍicam a necessidade diária de água.


Entradas P.§ídã5
I n gestão - 2r20ümtr-.i,;,r; ;;;l SüôrÊ 0.0911F,,,, 5AO etes:
i L
::
Metabolismo-300mL Fe"1ê§;1í1Ç,QIê[:,
Uriáa Í i,4Ü0m
j a) Febre: aumêntada devido a hiperventila$o e
TOTAGiá21500iÍE TOTrÂt 500rnl aumento da evaporação. Febre de 39o. C aumenta a
tltjt:a!1,:.:t','t!l:l
t)lt
).!:,. Ta bela Zl necessidade em 500 ml por dia. A elevação de 1o. C
.. :' .t:,, i,l;üiit :t: li ti
implica necessidade de administração de 250 ml de
Gil1dâ1Ú'ô=6i| éns iri,ps sãç,,,necê§d'ários l,n f ases agudas água ou 12,5o/o acima da necessidade hídrica diária,
Oas ôénças óríticas, quando os fluidos são seqüestrados b) Sudorese'excessiva: acima de 294. C de temperatura
pãrâ,,e, êôp,áço interstiuiâ|. :Rêpos1$a,t,1nsuÍiciente ) ambiente e na ausência de ar condicionado, a
fatêÀCiá circulatória e hipoperfusão tecidual, o que pode necessidade aumenta alé 25%, de acordo com a

F=#,,,q í,;,$!ÍriÍllfl e até 1{L de sorução cristaroioe


c)
temperatura.
Hiper:metabolismo; acréscimo de 25 - 50% como em
E ú7pmlêfitffb1ítiüdsi:Ífi'§ds §gii. bçsár1o Ínanlê'i o d ébito grandes queimados.
u ri nário ;,êntre:i$ü a i í CI.il l/ir,- .mesmo que no, p,q,ç[çjJg- pós -
. ,. _... . , ;:j;i
-
d) l.lipometab-oli§mo: nêcessidade dimÍnuída como no
operatório ;C" ciruçiás não-complicadas não seja hipotireoidismo.
necessâriol rn, de.ni$/;çrggiqiot tãô qltô pârà.9 .É,f"p,Ig,,çao
e) Desidratação: â presença de diarréia, vômitos ou
perda de §ucos digestivos através de fístulas.

A excreção dê lg de N2 requer 40 a 60mL de água.


Assim, o maior conteúdó de PTN da dieta aumênta a
o corpo não possui coÁ8@e'sl rpâra1árrnâ7§á:á# .§ ne§p5çidade de água, A quantidade de CHO (quanto
água, logo, a quantidade de ágüâ pêidjdâlê:Í,1]:;24hidÊ.r, êf m,ê,q,01 àieüantidade; maior a necessidade) e fibra (quanto
reposta. tuãiórrâ qüántidade, maior a necessidade) também alteram
a necessidade de água.
Sob circunstâncias normais, uma recomendação razoável
é de 1 ml/kcal consumida para adultos e 1,Sml/kcal para ELETRóLITOS
lactentes.
SODIO
lsso se traduz por:
Principal cátion e agente osmótico do líquido extracelular.
Adultos: 35 mLikg de peso usual Mudanças na pressão intravascular e no fluxo sanguíneo
Crianças: 50 - 60 mL/kg ativam os sistemas renina-angiostensina-aldosterona,
Latentes: 150 mL/kg hormônios natriurético, dopamina, prostaglandinas e
Nutriz: acréscimo de 600 - 700 mL/d na necessidade srstema nervoso simpático na tentativa de controlar a
quantidade de sódio excretada e manter homeostase no
Os lactentes possuem maior necessidade em razão da sistema extracelular,
capacidade limitada dos seus rins para manejar a carga de
soluto renal. Método prático: utilização do peso corporal para cálculo do
balanço hídrico e conteúdo de sódio do plasma.
ldoso: 30ml/kg (DAN WAITZBERG, 2009).
Caso as alterações hidroeletrolíticas não sejam
lnqestão: estima-se que 20 a 25% da água ingerida seja o sódio do plasma não necessariamente
conhecidas,
proveniente de alimentos e 75 a 80o/o de bebidas. refletiria uma mudança do sódio corporal total.

47
A avaliação do sódio urinário em 24 horas é um bom
parâmetro de excesso ou falta em pessoas normais, mas A hipocalemia é definida quando os valores de K séricos
em situações patologicas não é um bom método de ficam abaixo de 3,6mEq/L, frequentemente associada a
avaliação. perdas excessivas na urina e fezes.
Deficiêncla e toxicidade - WATTZBERG (2009) Os sintomas normalmente aparecem quando os valores
são inferiores a 3,0mEq/L, como dor de cabeça, fraqueza,
A hiponatremia é definida quando a concentraÇão de sódio constipação, paralisia, parestesias, confusão mental,
é inferior a 'l 3SmEq/L. pode ser aguda óu não. Na arritmia cardíaca e morte.
hiponatremia aguda tem-se letargia, fraqueza, covulsões e
até morte. A hiponatremia hipotônica (dilucional) pode ser Pode ser desencadeada por hipoaldosteronismo, síndrome
causada por perdas excessivas (diarréia, fistulas TGI), de Cushing, acidose diabética, desnutrição, diarréia,
sindrome de secreção inapropriada de ADH e síndrome fistulas, vômitos, diurese osmótica, inotxicaçâo digitálica e
nefrótica. na presença de hipomagnesemia.

A hipernatremia é definida com concentrações superiores A hipercalemia é definida quando o valor é superior a
a 145mEq/L, observada em pacientes neurológicos e na 5,0mEq/L. Os sintomas normalmente ocorrem quando os
presença de entubação orotraqueal valores atingem 5,5mEq/L e incluem parestesias, paralisia,
dores musculares, confusão mental, arritmia, elevação de
POTASSIO onda T ao ECG e parada cardíaca. A DRI é de 4,1 para
homens e mulheres adultos e idosos.

EOUrLíBRtO ÁCrOO-eaSe
:

Um ãcido é qualquer substância que tende a liberar íons


r' hídrogênio em uma solução e uma base é uma substância
qUê tonde a receber íons hidrogênio em solução. A
concentraçâo de H+ determina a aõidez. O equilÍbiio ácido
- base éo estado dínâmico da concentração de
hidrogênio,

A manutenção do pH sangüíneo na faixa de 7,35 Z,qS e -


crucial para muilas funçôes Íisiológicas reações e
bioquímicos. .Os
mecanismos regulatórios dos rins,
pulmões e sistema tampão capacitam o corpo a manter o
nível de pH.

Teste clínico Valor de gases nó sangme


arterial
pH ' 7,35 - 7,45
PCOz 35 - 45mrnHg
POe 80 - 1O0mmHg
HzCOg' 22 - 26mEqlL
02
'alores
, >95o/"
de de arterial.

48
CARACTERISTICA DA ALTE DE PH E CON ASSOCIADAS KRAUSE
§*raçr*ristices da ÀÍteraçât da
§8 §êsr$í?$rr'ô rs sp#á f Srrü
Aoid{}se respir*f6rin - cortdiçÕ*s que envcÍve,m *rrea de supnrfície
Àu*tenh lCa*ü*'pcr r*tençâr de üün puIrnonar diminuidx {enfis*rfi aJ;
- d*e*ças pulm*nar* r ohstruiivas/r*strltiva s.
- doenÇxs neuromussulares cürn prejuizo da

Âlcaloae râspiret*rie
*irvrinu!ç&o l"{3ÕS3'p*r *xpireçâ* excesrivx de §ü1

Desequiií&mo rnefr*t§íico
Acidoso mêtabôlicê - dien*la;
*iminlriç§CI l{?t§i' pGí exsreçâ* grandes - ur*mia1 d*
qr:antrdades de bases de fiuido extraceluJar - cet*âôidô§e enr diábêti»» de***mpênêedü;
LJI.! - inar'*iÇSo;
Aum*nt* n* ccrl**niraçê* d* t-{* p*r produçáo. - dr*§as;
ing*otõa *u reterçâo xur**nieda - di*ia de allo te+r de gt*rdura e p*bre *m
rarh*idr*to"
Âlcclos* rírstâbÕli*â - uso d* diur*ticCI*;
üir*inuiçâ* nâ e*nü*ntre$âÕ d* l{4' Fü{ Fsrd⧠- in6e*t&* ã*rnsntâd& de általi;
aumen!adas - perde d* *l*r*l*;
IJU -V*mi{*s.
Aur*enk l{*t*i,-par ret*nçãc an*rnrx* d* ba**s da
fluído extraceâular
5:.:Di3túrbios de pH segundo KRAU§E.

Segundo Dan (2009), exisle con§ideraÇões:espeóiÍicas para os diferentes distúrbios respiratórios e metabólicos, onde:
':::::t

u,
* *r«afri;t- *i,*wtt*"v*sxrt*r
' fra$e.'a. e*{*ler*
.
. dtr ah&s*n-rl *.**âçç':* r$nf;li, {gn,i
r *;áq**&*fui*tss " hip**r**e" ssp lffir nltuKxí*s{*
* te{ah*,w*t*&* rí}Êffi#í, ffi{p*{, {H*,}
. {l!rÊifl4d"l. :udryr,x S,líur.t
&xÀ*arqao
. *rrír;*v1lü d,it,i*tü d* Ànr*n **p
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49
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* I;t!dr;,. lt.,fr-mXo *, ryngt*Cfià* Wrft6* r q*sed*#*c*t*
o ârÍ*rr?$ dô tod* e h$riôtfrtil*

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+ *si',iik ffiifu"*i r s*! düs{ffiry*'tsqâr* ry&x: Êi{íilH?* ?r*i**;ffiffi
*,,.1""'.*sçerr{*-q#tçn} {**rl1 n*x**h}

50
ENERGIA, NECESSIDADES NUTRICIONAIS E Prof. José Aroldo Filho
[email protected]
MÉToDos DE AVALTAcÃo
ENERGIA
.t Tamanho corporal
A energia é definida como a "capacidade de realizar Pessoas altas e magras possuem maior TMB que
trabalho". O Conselho de Especlalistas em Necessidades indivíduos baixos e gordos.
de Energia e Proteína da FDA/OMS define as
.i. Composição corporal
necessidades de energia como "a necessidade de energia
de um indivÍduo que irá equilibrar o gasto de energia a O principal determinante da TMB é a massa magra (ou
partir do alimento e que irá equilibrar o gasto de energia Massa livre de gordura), principal tecido metabolicamente
quando o indivíduo possui um tamanho e composição ativo no corpo. Contribui com -80% na variação do GER.
corporal e atividade física".
..'. ldade
O peso corporal é um indicador de adequação ou Como a TMB é determinada pela massa magra e ocorre
inadequação de energia. perda da mesma com a idade, a TMB declina com a idade.
Após o início da idade adulta, há um declÍnio na TMR de 1
1. COMPONENTES DO GASTO DE ENERGIA a 2o/o por kg de massa livre de gordura.

.t Sexo
Pode ser dividido em três componentes (mais comum):
taxa metabólica basal (TMR ou TMB) ou gasto energético
de repouso (GER), efeito térmico do alimento e gasto com As diferenças metabólicas entre os sexos são decorrentes
atividade física da alteração da composição corporal dos mesmos, pois
...'.:.:\:t:, | :l;,',t:,i;
1;11,;;1;"'::="1:
homens possuem mais massa magra que mulheres,
GASTO ENERGETICO BASAL E DE REPOUSO possuindo então maior TMB.

O gasto de energia basal (GEB) pode ser definido comô a t Estado hormonal
quantidade de energia...utilizada durante 24h'renquanto Principalmente pelos hormônios tireoidianos, que em
d esca n s a ns, ffi ân{$ff tô é, d e ltado) e mentâ
elevadas concentrações aumentam a TMB e em
!q,F-.,!!Iê;,êrn
um ambienté termicaménte neutro. concentraçQes diminuídas diminui a TMB. Além disso, a
TMB flutua com o ciclo menstrual, tendo seu ponto mais
As medidas de taxal .metabólica uura irúe) são alto, exatamente antes do início da menstruação. O
realizadas peta mánhã, àpOs jejum de 10 às 12h após a aumento medio e de'150 kcal por dia na segunda metade
ingestão qualqúór àlimento, bebida ou nicotina.
de do ciclo menstrual.
Representá -60 a,70% do Gasto energético total (GET).
.! Temperatura corpórea
:

Caso uma.das condições acima para aÍerição não seja A febre aumenta a taxa rnetabólica em cerca de 13ok para
preench!da, será classiíicada com taxa metabólica de grau de elevação na temperatura corporal acima de 37oC.
repouq-o, jA ta.xa metabólica de, r:epouso (TMR) é medida, Ã fMA tambem é afetada pelos extremos na temperatura
em ,qgll(uei horário do dia,i'após jejum de. 4h com a ambiente, em climas tropicais, a TMR é superior 5 * 20o/o
rirtlriià-iôtàiçó pobre erli proteína. Poi razões práticas, as que naqueles em paiges temperados.
medidas de TMR sãô mais'utilizadas e são 10 a 20o/,
GASTO ENERGETICO INDUZIDO PELA DIETA (ETA)

Define-sêr,,ffi$d;i§#.,.,1 eÉg:l snir [ênêü§0;,;.: E,B) .comp, a Define-se efeito termogênico do alimento como o aumento
e n e rs i a d ê§Íj ildl nàÉfu ui6B;iç,,nii&i,§táriU§ji lnã . r
no gastô de enelgia,a§§ociado ao consumo de alimento. É
manier as fuiiôõ rii fo.rpo1ais,.-normeis (1eripj1á§flg, responsável por âproiimadamente 10% da taxa metabólica
circu|ação, bom beaiiiento..Çe fon.g,,gíqte.,ge dê compóst$§ . diária média (ADMR ou VET).
orgânicos e atividade do''"SlrlC ,ê,i;. nll çêot 'dê,tÕalÊIllíi,;;-il
homeostase. Quase 60%' íôrillGqR if,,odem .,§er- .Termo'gênese obrigatória à digerir, absorver e
responsáveis pelo calor produzido pêíó'íigâàoiftUn"5;;fii,.r;i metabolizar nutrientes.
coração e rins. .Termogênese facultativa à excesso de energia gasta,
além da obrigatória.
Fatores que afetam o gasto de energia em repouso
Encrgia do alimcnt,r ikcal/g)

cHo 4,1.4
Energia ti igcrivcl (kcal/g)
LtP 9,45
PROT 5,65
Ár-cooL;,ro

Pcrda fccal dc
en ergi a Energia metabolizável {kcal/g)

cHo 4,10
LrP 9,00
PROT 4,OO
ALC00L 7,oo

Energia disponi'rel nÇs nutrientes após processos fisiologicos - CUPPARI (2014)


51
O uso de cafeína, nicotina e álcool estimula a taxa obtidos da calorimetria indireta permitem o cálculo de
metabólica. A ingestão de 200 - 350mg de cafeína em quociente respiratório, onde:
homens e 240m9 em mulheres aumenta a TMR em média
de 7 - 11o/o êrr' homens e 8 - 15% em mulheres. QR = moles de CO2 expirados/moles de 02
consumidos
Nicotina aumenta em 3 - 4oÀ em homens e em 6% entre
mulheres. Esta determinação é convertida em kcal de calor
produzidos por metro quadrado de superfície corporal.
LipÍdios são oxidados com apenas 4% de perda )
eficiência metabólica. QR = carboidrato 1,0; proteína 0,82; gordura 0,7 e dieta
mista 0,85.
Chilli e mostarda podem aumentar a TMB em 33% ou mais
que as refeições condimentadas.

GASTO ENERGETICO INDUZIDO PELA ATIVIDADE


FísrcA (AEE)

A energia gasta em atividade física é o componente mais


variável do gasto energético total, podendo variar de 10%,
no acamado, ate 50% em um atleta.

lsso corresponde a um gasto de energia em .lO0kcal/dia no


sedentário e até m 3000kcar/dia em um atreta,,,
irl .''

o efeito Epoc ou copE (consu*" oU


"-,;;ffi!iú+
exercício) afeta o gastó de enet:gia. Mostiãu.se que a Fig
duração e a magnitude dá âtividado aümentam o EpôC.
resultando em uma taxa metabólica elevada "mesmo apó'à AGUA DUPLAMENTE MARCADA (DLW)
o exercício ter terrninado
O método da DLW é baseado no principio de que a
2 MEi,.qJÊ4o,,0ôêA§l,,g ENERcÉttco ;ii; produção de CO2 podê ser estimada pela difqrença nas
taxas de eliminação de hidrogênio e oxigênio no corpo

O indivíduo recebe uma dose de água marcada com dois


isótopos: oxigênio 1B e deutério, que são eliminados em 10
a 14 dias na urina, saliva ou plasma.
, ,'
As diferenças na tâxa de eliminação de DLW é uma
medida de produção de ÕO2 e utitizando-se técnicas de
calorirnetrja i n di reia padrão, estima-se'o gasto energéticô.

ESTIMATIVAS DAS NECESSIDADES DE ENERGIA.

lnúmeras metodologias foram propostas e desenvolvidas


para estimar o gasto energético em humanos, dentre eles
a validação de questionários de freqüência de consumo
alimentar semiquantitativos, recordatórios de 24h e
registros alimentares.
;:
Com o déôorrer dos anos, várias equações foram
'desenvolvidas para se medir a TMR, como as equações de
Harris & Benedict (1919), da FAO/OMS 19BS e
recentemente novas equações de previsão de GEB
(kcalikg de massa corpórea total).

A maneira mais comum para predizer o REE para um


indivíduo na prática clínica é aplicar as equações de
Harris-Benedict.

HOMEM:
REE = 66,5 + (13,8 X P)+ (S X A)- (6,8 X t)

MULHER:
REE = 655,1 + (9,6 X P) + (1,8 X A) - (4,7 X t)
Fig 1: Câmara calorimétrica.
Sendo: P- peso atual em kg; A- altura em cm; e I - idade
CALORIMETRIA INDIRETA em anos.

Estima o gasto de energia pela determinação CUPPARI (2014) ) O Comitê das DRts de energia
do
consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono elaborou equações de predição de TMB para indivíduos
pelo corpo durante um período de tempo. Os saudáveis de 20 a 96 anos, com IMC entre 18,5 e 40kg/m2.
dados

52
HOMEM: consumidas por meio dos alimentos, quantidades estas
TMB = 293 _ (3,8 x t)+ (10,12 X p)+ (456,4 X A) suficientes para promover saúde e prevenir as
manifestaçÕes patológicas derivadas da carência de
MULHER: determinado nutriente particular.
TMB = 247 - (2,67 x t) + (8,6 X p) + (401,5 X A)
A FAO e OMS propuseram o termo variação segura de
Sendo: P -peso atual em kg; A - altura em m; e I - idade ingestão (safe range of intake) para designar níveis de
em anos. ingestão que se situam entre o nÍvel seguro (safe /evel) e o
nível acima do qual pode ser detectada evidência de efeito
NECESSIDADES NUTRICIONAIS adverso.

Necessidades nutricionais representam as menores


quantidades de um dado nutriente que devem ser


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Niv*l usilül ds iôâBstá+
,Fig::3i:rNÍVêi§ de,ihgestão e risco de inadequações
atendidas, como o critério de determinação das
'ÇARÂcrEHl-r=fl$.ê§i1'i necessidades nutricionais, nas quais a RDA se baseia.
,,iiil ilíÍli 1' , iiii,ilri
n§i,ip flt âdes,:-. são aiorres:o por:i:,runidade,;'f de peso Para se estabelecer os novos conceitos surgiu a estrutura
qgl[P.ôiêl ;#-üiânte per:íódos,O.e cJg,gíiprento, quando do Projeto DRI (dietary reference intake), substituindo as
nd?formn$9s'",'i revisões periódicas das RDAs.
flylt*li1o-,*t.19
A,#r s§idàdes ã,-,e,ntam duIênte â.gêêtação e durante
:r:::
INGESTÃO DIÁRIA DE REFERÊNCIA
arrláitâçãol' ,,!,,' .,., ,,.,=,
1
, i
A lngestão diária recomendada (DRl) refere-se a um
colfirio. âúàrt$âi F.q;;i[d,àdÉio,ácim$:,: q',àno§,,'á.rur"u conjunto de pelo menos quatro valores de referência de
mag râ,;ê,.; lalii âf, ê ;.{gcliha$,.',!,,.1csh§eQuêhleme nte ingestão de nutrientes: EAR, RDA, Al e UL.
d arql;as n+ôe» áfl,.e,fi ; Ue.fq,nÊ1gií;:.Oü1em. o- mes m o
ec| i n
parece nã+, oco]rióÉtêúÍíi: nütiiehiêç :r,g§sêfi oiai§ ii(PÍN, : 1) Necessidade média estimada (EAR)
tiamina, riboflavina e 812), que não são diÍerentes de 'valor da ingestão de nutrientes que estimado para
adultos jovens.,tÊ,r§ iÍsffCI;;-,;q§,;,:nêôÇ$sidag.çs r,dg- alcançar as necessidades em 50% dos indivíduos em um
n ut ri e n tes po r m as sá:tôtpj$l drtui?m enlre sexro,; grupo por estágio de vida e sexo".
lôiâl ihã,: ,

A distribuição de necessidades nutriclpnai§: segue o A§süm.indo';lruqlra' distribuição normal, corresponde à


modelo de Gauss (distribuição normal). 95o/o'dà popülaçáo. rnêdiaía dás necessidades.
corresponde a mediana adicionada de 2 desvios-padrão e
99% da população corresponde a mediana adicionada de 2) Quantidade dietética recomendada (RDA)
3 desvios-padrão. "Nível de ingestão diário de nqtrientes suficientes para
alcançar a demanda de g7 - 98% dos indivíduos em um
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS grupo por estágio de vida e sexo".

A RDA (Recommended dietary allowances) tornou-se Assumindo uma distribuição normal corresponde ao p95.
amplamente conhecida e aplicada, sendo usada para: Para cálculo da RDA é fundamental a EAR do nutriente,
onde:
) Planejamento e eÍetivação de suprimento alimentar para RDA=EAR+2DP
subgrupos populacionais;
) lnterpretação do consumo alimentar de indivíduos e A RDA é o valor para ser usado para indivÍduos e, em
populações; razão da grande variação de ingestão, muitas vezes é
! Estabelecimento de padrões para programas de apropriado para avaliação de ingestão de nutrientes ou
assistência alrmentar; planejamento de dietas de grupos populacionais.
F Avaliação da adequação do suprimento alimentar para
alcançar necessidades nutricionais em nível nacional; 3) lngestão Adequada (Al ou lA)
! Designar programas de educação nutricional; "se não houver disponibilidade de evidências para calcular
) Desenvolvimento de novos produtos na indústria. a EAR, logo, nào tem-se dados para çálculo de RDA, logo,
a lA é usada em substituição".
Entretanto, para que a RDA Íosse utilizada corretamente
havia necessidade de algumas premissas serem
53
Baseia-se na ingestão média de nutrientes observados de 3) apresentam orientações gerais, sem especificação para
forma experimental que parece sustentar o estado diferentes segmentos sociais (sexo, idade e estados
nutricional. A Al supera a RDA em termos de adequação fisiológicos);
nutricional. 4) Metas a serem alcançadas para o futuro;
5) expressos como alimentos e em linguagem de fácil
E baseada em médias observadas ou ingestão derivada da compreensão.
ingestão média deum dado nutriente, por uma
população/grupos específicos e que parece sustentar um METAS
estado nutricional definido, evidenciado por indicadores de Um grupo de estudo da OMS propôs metas alimentares
adequação nutricional (níveis circulantes normais de para populaçoes do mundo todo, que foram expressas em
nutriente e velocidade de crescimento adequada). variações do valor energético total:
> Lipídeos entre 15 e 30% VCT, sendo:
4) Limite Superior Tolerável de lngestão (UL) o Saturados entre 0 e 11ok:
"nível máximo de ingestão de nutrientes que é improvávet
c Polinsaturados de 3 a7o/o da gordura total.
de colocar rlscos adyersos à saúde de quase Íodos os i Proteínas de 10 a 15% do VCT;
indivíduos". I Carboidratos de 55 a 75% VCT, sendo;
o Complexos de 50 a 70%;
O termo tolerável foi escolhido para evitar implicação de o Simples/Açúcares de 0 a 10%.
efeito benéfico. E um teor que pode ser tolerado } Fibras 16 a24gldia;
biologicamente. Refere-se ao valor máximo à ingestão a
partir dos alimentos, alimentos fortificados, ãgua
I Frutas e vegetais ) consumo superior a 400g/dia;
e L Sal de 0 a 6g/dia.
suplementos.

A UL é determinada levando-se ern -O


G-yia Allpen-tar para a poputação brasileira ) confecção
da Pirâmide Alimentar Brasileira (Sônia Tucunduva
- nÍvel máximo de segurança de ingesião (não observa-se rP'hiiipbi).
efeito adverso), a LOAET * limite de segurançá míhimo de
ingestão (observa-se o priméiro efeito adverso) e a UF
- O Guia brasileiro foi realizado tomando-se como base a
pirâmide americana eo planejamento de três dietas
' padrões;
UL = NOAEL óU ibAEL '1
) mulheres sedentárias e idosos;
) 1600kcal
2) 2200kcal à crianças, adolescentes do sexo feminino,
mulheres com atividade intensa e homens sedentários:
DA tNcESrÃo DlÁR A DE REFERENCTA 3) 2800kcal ) Adolescentes do sexo masculino, homens
,DJRI)* " 'uo com atividade intensa e mulheres com atividade fÍsica
muito intensa.
A figura abaixo mostra como as DRls estão relacionadas à
As dietas possuíam distribuição de macronutrientes da
,157o
llOuflg.maneira: 10 - proteínas; 20 - 30% tipídeos e
50 - 60% carboidratos.

Fiq 5I PIRÂMIDE AMERICANA


I - Àçúrâr.megsrdm** - rrsô
*aperá<Íiaal
,llt\ ?-l*ctiríÍr**r-2aB
Srorç&*'r"iial
í2 3\ S - C*r:Ít*$" sü&,, l*Sl$1flifi#.',*s -?
s § liôryô'Ês{rti.st

GUIAS ALIMENTARES ' 1I;.::1 IIi'íi....! /4 .-\


I}\
{ " \:ásÉtÍis - 3 a S porçü,cqqiisi
5 - Fl"$lr§ - 3 * u porçôr*rdk;
{i - (ercsji - ti a tt pory&r,dia.
Guias alimentares são orientações dietéticas para o
público e se constituem em componente da política de tl
saúde. Estabelecem metas em termos de alimentos a
serem consumidos por indivíduos.
Fig 6; ptRÂMtDE ALTMENTAR BRASTLETRA
Não necessitam ser quantificados, mas necessitam ser (PHILIPPI)
baseado em metas,
lt '.
'! ' Ôleos * gor"duras .'! e 2
,iji.
OBJETIVOS .,'t..
1| ?i
porçfo1i
1) aconselhar consumidores a selecionar dietas
i'
í.."-..-.i....--::,
2. AÇúcsrss
parç*+a;
ê doceá.1 â 2
adequadas para obterem melhores chances de saúde em ,. I
iii1,.
ilr 3 . LÊlre, queto e íôguns - 3
longo prazo; r'.li á 1§ \r porçõe*;
2) orientar a alimentação para reduzir as chances de I ... . ".. r ....- . ,. .....-.......:r
4 " Cernffi §,ovsâ.'l a 2
desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas. ,,.1 PêrÇ&4§:
,.tÊ:i
.ri 5 . Leâumlnose*.1 porç{o;
CARACTERÍSTICAS fi . Ve$etÊi§ -4 § 5 psí{&e*;
1) estabelecimento de baixo custo e fácil
7 " Ffirtes. 3 a S pa,rçôes;
I . Êer**le " § â $ poíç&Ês"
operacionalização;
2) incluem orientação de consumo de não nutrientes (como
fibras) e de nutriente não essencial (como colesterol)i

54
Na base da pirâmide encontra-se a atividade física, como ) Considerar sempre o estilo de vida para atingir o peso
estímulo de prática de 1 a 2 vezes por semana, além de ideal: estimular atividade física regular de 30min ao dia.
consumir de 2 a 3L de água por dia. Com base na pirâmide
alimentar, foram definidas algumas recomendações ) Segundo MOREIRA & CHIARELLO (2008), os
básicas visando complemeniar a orientação nutricional: objetivos das DRls passaram de metas simples, como nas
RDAs, a metas complexas, considerando a implicação da
! Escolher uma dieta variada com alimentos de todos os nutrição sobre a saúde e consequente inclusão de novos
grupos da pirâmide, nutrientes.
) Consumir grãos integrais (arroz, farinha e pães); O propósito das DRls passou do planejamento de dietas à
} Dar preferência aos vegetais, como frutas, verduras e prevenção de doenças por deficiências de nutrientes em
legumes; grupos populacionais ou, no sentido mais amplo, para a
F Consumir alimentos com baixo teor de gordura e dar recomendação de ingestão visando à adequada utilização
preferência às gorduras insaturadas, leite desnatado e do nutriente e à redução do risco de doenças crÔnicas.
carnes magras;
! Usar, com moderação, açúcar, doces, sal e alimentos As DRls definem as quantidades de nutrientes específicos
ricos em sódio; e os componentes alimentares para uso e na avaliação da
) Dar preferência aos alimentos em sua forma natural, às adequação e planejamento das dietas. Assim, as DRls têm
preparações grelhadas, assadas e cozidas em água ou por objetivo que os valores estabelecidos previnam não
vapor, para garantir melhor valor nutritivo; apenas as deÍiciências nutricionais, mas também as
} Ler os rótulos dos alimentos industrializados para doenças crônicas não{ransmissÍveis, e forneçam limites
conhecer o valor nutritivo e escolher melhor o alimento que para a ingestão de nutrientes, de forma a prevenir os risco
será consumido; de toxicidade.
}Sefizerusodebebidasalcoólicas,..,,,,'íazeL..qom
ii;l |E hp{i'êÂçoes DAS DRls
>Bebei,nomínimo,desgisaoitocopgSdeáguapordia;
i Mudar os ,r'liiiriii
hábitos alimentares indesejáveis ' :"''As DRls podem ser usada§ para planojamento e avaliação
gradativamente, pois medidas radicais não são l
de dietas tanto para indivíduos como parc grupos
recomendadaglrii,i conforme ciclo de vida e gênero.

ii o rai+rr clr irrgr:xtár:r di;i:'ilr, Estimaddtr pacr illnnder àr ,fuatrinr (cxanrin;rn * pr'r**ibilidade t{r i
n*sessidade* de srtt;*dq: {SüSr } dos indir,ídtr*r *arrd.ártis ina<trcc1uxção) e y:la:rejar a dicta ranrri de :

*le rr*r grup+ r1* mmrnr *rxo r *tágio dr: rírla" indlrírhrcx qrriuro <Ie gnrlxts de irrtlir'ítlrroa. ;
l.in xeleçá* *fis** çr.itéric, d con.sideruda * r*çluçáer d,: rix.* i
cl* dr:+nÇr, jrrnr§,IitlÊ!)[* echrn eruuos par"{mcu,*s cfu *aürle,
 FÁR ê uritri,rad* pnr;r r-aleu[ar * ]iI),{. t

Ê ç níl"r[ de iugesdit: e8i;üria *rrliqi*nt* par"* irr*r'rti*r À rlitras indititluai*, Nrr planrjamcni* cir
Planr,ia.r
rrrcesida rlc rlqr rul clÍ'is r:! tr" para apr*r.i*lirdxu*rrxe âÍ dieu* de Srupsã, ruxr tÂfi" junutrníiÍrsc e{}fi}
a 9*§, de indjyíclug* sauelá.rçlr {q,u s*j*, plilricnrnurrlc § Ç*tfi{i{$te d* lwiaq:in ((.}r} rÍrx ing*rsráo clr
t.*rlo«]. de rirrt dctrnrin*el* gmrprr d* Ítt*:rrl:ô Fexs f p+p$lltq:r++lrro. §ç Rào lt*w,rr il.ti'ornaçut*
,esrdgir dr riq&r, strhrs o Ç1', presunrr.re qu* **ja 1úS, ou srja, a
I cletrinÍda tontrr] {J m}c,r c*rreslr*lrti*rtre a eluis d**r:íôr" RDit * 1.S EÁR"
pndclo arirnn dn netessid*rle rnedia (RI)"{ * &-1,Ê, + t DI3
n*rcrridarlcl"

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í' Lll-: i$#rtliiâ arxrrrl,ctlli$ta d,ffi* n&tr't c*ls*l $ i í11"r
- i"*iiliãádo para exrinrar e gr*ru"r,rrrtrgor* da popukrçâo rm
irtcliti.ttro rrrr ràçrn J," -r-ti" ,Ã"-"";'.;,"1- ;;;,*.
çíeii , adoersr, .i infi."i.ú cx.,o'.n*qâ dç, n*lrif,rlie,
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§&R: r,r,§* tl**xs.{til.ír*{ií}t *$It!ü *id{:r lrilrsr
. F".{§': *rla*te 1»m.gr!*rrrj*rx Í4çp**t* ra** txllw pl*rl rl*rr*ia
p&rtrrjxr a *fi.se**l# $llra ***$§3:{tqf. i
ele ir,ge*tsai ix,l<}*xpraii* er* rín grer;rr-

I'i;*n*Jamrrrr* ] *Il
&f}"{ **+r!*r p$,r* p}**ürjry * irtg**rãx. i alrr* ihrl d**tr r*,r ,i*u*u ***nç ,rrã* pbçqpr, *
§"ro
r*+exrlxp,*ix ptrinsiâi* i lffi{}. i*ra*sdll pcl{lô. §n}Sx},,
LlL:. ílÍs{iii &r}}§+ gr*ix ; lrra **{!«r iÂni risq{ó i Àlàr'*at,tx }:afir ir*uíreíâr ;* lrrgeruio m*tlia.
.ry1*1§t*t
de *f.ei1x :rdm*ptr* ** irgna*â*r ) LrL: *xada ir*::r i*a,rjia, x áx§**üto com lxtx.r prxtal*ncil

Sugerilôr* dr: aplic*çôe p,ua o c*njwrro dr rrf*râmçis# IIBI*

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Flnnqjanwnto t!* tflera"c pru:r indir.fduo*

i ..\nálirc de diem pare irxlir,ídrrtls I Lí**r laJorc* de*critr»s n.a RSÀ rr [.âR. Qlrands rã}ores *â+
i *+mdhanlr"*:r tÁlt r.*l. l*: intticailrç de di** inçrr{ieiext*.
i t{a,ne,i;r"nrenm d* riicta* panr gnrp,*s dc fur.dir.Ídum* 1 l"lsar L"lR mais tr c*efirientt d* varia6â* dc ins*rrár] da prpulxçiie-
j alru *e tr qs:lü,1!ciene.r rir r1[ri.rÇâô nàer I'nr dfls(fitn na üüsátur*,
I
j pre*umet** urna rari*ç'á*r redrira rÍ* Iüã, ** **j;r, ltüÁ x l,Ê:E{§^"
j ,taCIio rlc dl*ras pr*ra gnrp* tte ãndir,Ídr:*r (p*r ; !-lsar [.ÀÊ"
j m*mi:l*. *rerrirlruri' arrx**,le tslor** U*'&e*ia
1 r rtretli:rna em tratralhoe realiradcas rm Brllpoç, â )

: pr*ulÊncin de inad*qrulçiio dc ingrsÉo d1; prrrr-irn6)


I

Qva.nn* 3.4 Inrcrpre«ção qualir*riv* das referências de c*nçnnrr: das ilIth


I l$$§stâ{} Ínr*rpreaçâo qgalit*tiv*
'lnerstão < fiR
i ,{ ing«tüa pnrvxvôlntrnte escá inrdeq*adt" ' ' I l
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! nng.xt:lo entre ll,\R e Rl)À Risco r1r i n.rclequaçÍrr.

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lt:ti
i,tlrrgertã* ;: Âl §, Pou.r, proiárel quc I irr6*tio seja inadcqru*la se avaliada por um grandc número
<1. t'ii;ls.

inqCSlilíl <. ;ll A aelequação náu pcd* srr d*rermín*t{*,

DtsTRtBUtÇÃO MEDTA ACETTAVEL DE NUTRTENTES avaliaÇão e o planejamento de dietas tanto para indivÍduos
(AMDR) quanto para grupos,

Para redução do aparecimento de doenças crônicas, Entretanto, as DRls podem não ser aplicadas para estados
segundo a DRls uma dieta deve fornecer: específicos de doenças, por isso, os profissionais de
nutriÇão devem ajustá-las de acordo com o quadro
CHO 45-65% VET, sendo: patológico e verificar os fatores que contribuem para a
<25Yo açúcares simples, variabilidade das necessidades (sexo, atividade física etc).
Fibras 14ql1000kcal.
LIP 20 - 35% VET (criancas iovens. entre 25 e 4O%\
PTN 10 - 35% VET (0,89/kg para adultos de proteínas
de AVB).

A possibilidade de verificar a adequação dos nutrientes,


inclusive daqueles que não possuem EAR, facilita a

56
EXERCíCrOS DE NUTRIçÃO HUMANA
9)O adoçamento não calórico que NAO está aprovado pela
1)E(são) absorvido(s) SOMENTE pela difusão facilitada FDA (Food and Drug Adminlstration) - E.U.A e a/o
o(s) seguinte(s) monossacarídio(s) (EAOT 2002): (EAOr 2003):

(A) frutose. (A) sacarina.


(B) glicose. (B) aspartame.
(C) galactose. (C)alitame.
(D) os citados em a, b e c. (D) acesulfame K.

2)A água é o constituinte mais importante do corpo '10)A síntese de creatina é realizada no fígado, rins e
humano, e se encontra no meio intracelular e pâncreas, e tem como precursores três aminoácidos
extracelular (sangue, linfa, secreções, etc). O distintos, a saber (EAOT 2005):
percentual de água na mulher e no homem são,
respectivamente, de (EAOT 2002): (A) metionina, arginina, glicina.
(B) leucina, isoleucina, metionina.
(A) 60% - 60%. (C) glicina, leucina, metionina.
(B) 50% - 65%.
(c) 78% -70%. (D) isoleucina, leucina, glicina.
(D) 650/, - 62%.
11)O GER (gasto energético no repouso) representa a
3)Só é INCORRETO afirmar que é uma enzima proteolítica energia gasta por uma pessoa em repouso sob
, .. térmica. A principal
o/a (EAOT 2002)
, ,r.".condiçoes,
de neutralidade
"...."-" CáiàCiêrística
bíológica relacionada ao gasto
= enelgético é (EAOT 2005):

(A)altura.
(B) sexo.
(C)idade.
(D) massa corpó1ea magra.

12)A fibra dietétiôa é um componente estrutüral


vegetal não digerido pelas enzimas do trato
gastrointestinal. As seguintes fibras são consideradas
solúveis em água (EAOT 2005):

(A) cutinas, gomas, ligninas.


(B) pectinas, ceras, mucilagens.
(C) ligninas, cutinas, pectinas.

13)Estudos recentes indicam o efeito redutor de


lipÍdeos, relacionando a modificação das
. concentraçQes sangÜíneas de colesterol à vitamina
i?jj:;i , (EAor 2oo5):
' . i1",'
(A) ribófláüina.
(A) 10. (B) acido fólico.
(B) 15.
(c) 20. (C)tiamina.
(D)23. (D)niacina.

7)Os sinais e sintomas MAIS característicos da anemia 14)Analise estas afirmativas concernentes aos
Íerropriva são, além da palidez (EAOT 2002): carboidratos e assinale com V as verdadeiras e com F
as falsas:
(A) fotofobia e blefarite. ( ) A galactose não é encontrada na forma livre na
(B) hiperqueratose folicular e piodermite. natureza, sendo obtida a partir da hidrólise da lactose,
(C)aumento da tiróide e fígado palpável. açúcar do leite, no processo digestivo.
(D)deficiência de peso e atrofia das papilas. ( ) Os carboidratos representam a mais importante fonte
é um de energia proveniente da dieta, originando-se,
8)A colecistocinina importante hormônio Íundamentalmente, de alimentos vegetais.
multifuncional que tem, entre outras, a função de ( ) Os polissacarídeos são menos solúveis e mais
(EAOT 2003): estáveis que os açúcares simples, sendo o amido e o
glicogênio, de modo geral, completamente digeríveis.
(A) estimular a ingestão de alimentos.
(B) acelerar o esvaziamento gástrico.
( ) Os principais dissacarÍdeos encontrados nos
alimentos são a glicose e a frutose.
(C)estimular as secreções e a motilidade gástrica. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência de letras
(D)estimular a contração da vesícula biliar, do cólon e do CORRETA. (EAOT 2006):
reto. (A)(F)(v)(v)(F)
57
(BXV)(F)(F)(v) 19)Numere a COLUNA ll de acordo com a COLUNA l,
(cxv) (v) (F) (v) associando corretamente cada tipo de vitamina à
(DXV)(v)(v)(F) respectiva caracterização (EAOT 2006):
COLUNA I
15)Analise estas afirmativas concernentes a proteínas e ) Sua deficiência leva à pelagra.
aos aminoácidos e assinale com V as verdadeiras e ) E efetiva no tratamento da anemia perniciosa.
com F as falsas (EAOT 2006): ) lnstável ao calor, é destruída pelo armazenamento.
( )A base da estrutura das proteínas são os ) E denominada riboflavina.
aminoácidos, que se combinam por meio de Iigações ) Tem sua absorção inibida pelo álcool.
peptídicas, unindo o grupo carboxílico de um aminoácido ) E uma vitamina lipossolúvel.
ao grupo amino de outro. COLUNA II
( 1. Vitamina A
) A caseína do leite e a albumina do ovo são proteínas
fibrosas, que se caracterizam por várias cadeias peptídicas 2. Vitamina B1
helicoidais torcidas juntas, formando uma haste rígida. 3. Vitamina 82
( ) A lisina é o aminoácido limitante das leguminosas.
4. Vitamina C
( 5. Vitamina 812
) Treonina, triptofano, histidina, lisina, leucina, 6. Niacina
isoleucina, metionina, valina e fenilalanina são
aminoácidos essenciais por terem síntese inadequada no
organismo e devem ser fornecidos pela dieta. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência de
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência de letras números CORRETA.
(A) (2) (6) (1) (5) (3) (4)
CORRETA.
(A)(F) (v) (v) (F) (3) (4) (2) (6) (5) (1)
:,.(E)
(B)(v) (F) (F) (v) , i (Ç)(5):(:1) (2)i(3) (4) (6)
(c)(v) (F) (v) (F) ,,. (D) (6) (5) (4) (3) (2) (1)
(D)(v) (v) (F) (v)
20)Os minerais são elementos inorgânicos que exercem
16)Analise estas afirmativas conCerneÀtes aos lipídeos e diversas funções. Como não podem ser sintetizados
aos ácidos graxos e assinale com V ás verdádeiras e p"l: organismo, devem .:, obtidos de fontes
com F as falsas (EAOT 2006); êxógenas, sendo encontrados naturalmentê nos
( )A maioria dos líoídeos'existentes nos alimentos alimentos. Assim, a dieta constitui umas das principais
apresenta-se sob a forma de triglieerídeos. vias de ingestão desses nutrientes (EAOT 2006):
( ) O ácido oleico é um ácido giaxo polinsaturado
encontrado no azeite, óleo de canola, óleo de amendoim e Analise estas aÍirmativas concernentes a minerais:
nozes. l. A maioria do cálcio ingerido e excretádo pelas fezes e
( ) Os ácidos graxos polinsaturados contêm duas ou mais pela urina, excreção que diminui na menopausa.
duplas li§áçóes g o.. ácidô linoléic6 :ê:.::§iieOoúinante na ll. A presença de fibras ôu fitatos, assim como altas
dieta. ingestões de cálcio e ferro, aumentam a absorção de
( ) Os fo§folipídeos são encontrados em altas zinco.
concentraÇôes no tecido nervoso. 1:.r
lll. A biodisponibilidade de um mineral é a proporção do
Assinale a alternativa que apresênta a seqüência de letras nutriênte na dieta que é absorvido e utilizado.
lV. Cálcio, fósforo, sódio, potássio, cloro, magnésro e
(A)(F) (vi(F) (F) ., ,
enxofre são macrominerais essenciais, necessários ao
adulto em quantidades maiores ou iguais a 100mg por dia.
V, O enxofre é êncontrado nos aminoácidos cistina,
,,.-cisteÍna e metionina ê, estando presente nas proteínas, é
- 'il ';.:
r, iiiiftfiig prevalente na insulina, na queratina da pele, cabelo
17)Com base nas propriedades'tislcàs g"-na i pã" ' e unhas.
fisiológicos, os componentes das fibras ná dieta
V!, ô êstágiô íinal da deficiência de ferro é a anemia
"'hi§ocrômica e microcítica, caso em que é indicada a
podem ser categorizados como solúveis e insolúveis. suplementação de ferro na forma de sulfato ferroso (EAOT
Considerando-se as seguintes substâncias, é 2006):
CORRETO afirmar que aquela que se inclui no grupo
de fibras insolúveis e a (EAOT 2006): A partir desta análise, pode-se concluir que
(A) celulose. (A) apenas as afirmativas l, V e Vl estão corretas.
(B)goma. (B) apenas as afirmativas l, ll, lV e Vl estão corretas.
(C) mucilagem. (C)apenas as afirmativas ll, lll, lV e V estão corretas.
(D)pectina. (D) apenas as afirmativas lll, lV, V e Vl estão corretas.

18)Sabe-se que a concentração calórica de um alimento é 21)A sacarase é uma enzima intestinal que hidrolisa
fornecida por carboidratos, proteínas e lipídeos. sacarose em (EAOT 2007):
(A)glicose e frutose.
Suponha uma porção de 100 g de um alimento que
(B)lactose e frutose.
contém 5% de carboidralo, 4o/o de proteína e 3% de
lipídeo. Assim sendo, é CORRETO afirmar que o valor (C)frutose e maltose.
(D)glicose e maltose.
calórico dessa porção de alimento e de (EAOT 2006):
(A) 48 Kcal.
(B) 63 Kcal. 22)A substância que converte o pepsinogênio (forma
inativa) em pepsina (forma ativa) no estômago é
(C) 69 Kcal. (EAOT 2007);
(D) 72Kcal.
58
(A) bicarbonato. lll. Acidos Graxos são ácidos orgânicos com moléculas
(B)sais biliares. lineares que podem ter de 8 a 22 çatbonos em sua
(C)lipase gástrica. estrutura. São classificados em saturados,
monoinsaturados e polinsaturados.
(D) ácido hidroclorídrico.
Qual(is) das opções acima está(ão) correta(s) (EAOT
2008):?
23)A digestão das proteínas se inicia: (A)Apenas a ll.
(A)na boca. (B)Apenas ll e lll.
(B)no estômago. (C)Apenas a l.
(C)no intestino grosso. (D)Apenas I e Il.
(D)no intestino delgado.
31)O exame físico é um método clínico utilizado para
24)As substâncias citadas são monossacarídeos, EXCETO detectar sinais e sintomas associados à desnutrição.
(EAOT 2007): Esses sinais e sintomas apenas se desenvolvem em
(A) frutose. estágios avançados de depleção nutricional e que por esta
(B) glicose. razão, o diagnóstico da deficiência nutricional não deve
(C)maltose. basear-se exclusivamente neste método. Sabe-se também
(D) galactose. que algumas enfermidades apresentam sintomas
semelhantes aos apresentados na desnutrição e, por este
25)O escorbuto é uma doença associada à deficiência de
motivo, deve-se conhecer a história clínica do paciente
(EAOT 2007):
pa,lqr,eyilgt um diagnóstico nutricional incorreto (EAOT
(A)niacina. , ::
2008)
(B)vitamina C. =-tri i ti , ,r,;: eóhsiderando o texto acima, unhas quebradiças, rugosas,
eoilonÍquas são sinais associados à desnutrição e
(D)corecarcire:?liE'rri,rriíaililliiirlÍi' podem indicar uma possível deficiência de
(A)Vitamina A.
,-l carnitina oode ser sinteiizada no orqanismo humano
26)A (B)Ferro.
a partir do aminoácido (EAOT 2007): (C)Vitamina B'12.
(n)ti§inÊrllitiirrirf; , ,r ii,:ít:, (D)Fósforo.
(B)à;gií1hàliir,Í. r,,: t:!.,',

(C)alanina. 32) Numere a segunda coluna do acordo com a primeira,


associando a vitamina ao sinal de deficiência (EAOT 2008)
l. Vitamina E
z/,)$.-connrro arirmar que a produção da::bile se' dá ll. Riboflavina
(EAOT 2007): lll. Vitamina 86
lV. Folato
) anemia megaloblástica
(B)no fígado. .. , ) neuropãtia periferica
i.
..
"

Í9Jno,.n:':r:. ,, )ÍotoÍobia
(u)na vêsrcula orlrar. ) convul§Ões

2B)O aminUâcidg,r::(u.q,l intensifiôà :à mas§a ÇSl! A seqüência correta na segunda coluna, de cima para
, ia
altura das Xilg ag,q§; Hi I ê. mbtr qt,; p,niil,elp.,al baixo, é
ilr r rv
para os dfiiár$!'!@,., naãutt§g1.1jiilftÍffiâl;
(A) il.
es p eci a I m e nte o u ra ô.iét estesi'*i; e ír{0llil eo071i ](B)ly,.,,-r t ll rll.

(A)lisina. ,ffiii lXl I ,I! 1.t,.Y,:ç,


Il
i

:(B)lt: IV t.
(B)alanina.
(C)arginina.
(D)glutamina. 33)Qual das opçÕes abaixo apresenta sintomas de
deÍiciência de zinco (CSM 2004)?
29)A laxação e a atenuação do colesterol e da (A)Alopecia e vômitos
glicose sangüínea são efeitos fisiológicos (B)Náuseas e distúrbios de comportamento
associados ao consumo de: (C)Alterações no paladar e lesões de pele
(A) lipídios. (D)Diminuição de imunidade e obesidade
(B) proteínas. (E)Retardo no crescimento e hemorragias
(C) carboidratos.
(D) fibras alimentares. 34)Assinale a opção INCORRETA em relação à digestão e
absorção de nutrientes.
(A)812 com fator intrínseco, sais biliares, vitamina D e
30) Analise as seguintes aÍirmações:
tiamina são absorvidas a nível de íleo distal.
l. Os Acidos Graxos Polinsaturados de Cadeia Longa (B)A absorção de glicose, sódio, potássio e magnésio se
ômega3 têm um efeito favorável na redução dos dá por meio de transporte ativo.
triglicérides plasmáticos, mas somente demonstrado em (C)As proteínas intactas podem ser absorvidas em
doses superiores a 1gldiária. pequenas quantidades por pinocitose.
ll. Os diÍerentes óleos e gorduras comestíveis utilizados (D)A fase final da digestão de proteínas ocorre na borda
no consumo humano têm diferentes concentrações de em escova, onde os di e tripeptídeos são hidrolisados
ácidos graxos. Os ácidos graxos de C8 a C18 são a aminoácidos.
comuns nas gorduras de animais terrestres.
59
(E)As micelas facilitam a passagem dos lipídeos do lúmen 42) O fCM natural é encontrado nos seguintes alimentos
intestinal para a borda em escova. (FESP 2009):

35)O maior determinante da TMB e (CSM 2005): (A)Oleo de canola e milho


(A)Atividade física (B)Oleo de palma e soja
(B)Massa magra (C)Gordura do leite e óleo de coco
(C)Percentual de gordura corpórea (D)Oleo de palmeira e babaçu
(D)Variação da hidratação (E)Oleo misto e girassol
(E)Metabolismo basal
43) Achados clínicos característicos de deficiência de
36)Assinale a opção que apresenta um fator que NÃO oligoelementos devem também ser reconhecidos no
interfere nas necessidades calóricas (CSM 2006):
exame físico. Anemia, hipoproteinemia e leucopenia
(A)Trauma podem indicar deficiência de: (Prefeitura Municipal de São
(B)Febre
(C)Estresse
Leopoldo - 2006)
(A)zinco
(D)Restriçâo ao leito
(B)cobre
(E)Hidratação (C)cromo
(D)selênio
37)Qual o principal aminoácido que participa da (E)manganês
gliconeogênese (CSM 2006):
(A)Glutamina
(B)Glicina 44) O aminoácido precursor da síntese de tirosina é a:
(C)Metionina ;1.1-([.uNEC! - 2oo3)
(D)Alanina (A) Leuciha
(E)Leucina (B) Lisiná
(C) Fenilalanina
(D) Valina
45) A vitamina que atua na síntese de carnitina é a:
(FUNECE - 2oO3)
(A) Bz
(B)C
(C)A
(D)Bo

46) Qual a prlncipal deficiênoia vitamínica que ôcorre na


§liástricos
síndrome de realimentação devido ao seu rápido consumo
tli na glicólise? (CSM 2OOgj
(A) Tiamina
(B) Niacina
(C) Cobalamina
(D) Folato
(E) Riboflavina

4Z; Ouat o mineral que atua como componente da enzima


glutationa-peroxidase, impede lesões ocasionadas pelos
.1,.peróxidos oriundos da oiidação de iipÍdeos e age como
i .,::iiútio1idante poupador de vitamina E? (CSM 2009)
(A) Selênio
(B) Zinco
' (C) Molibdêmio
40) A vitamina de grande importância para José, cuja
(D) Cromo
deÍiciência limita a utilização do piruvato, é (Residência
(E) Ferro
HUPE 2009):
(A) tiamina
48) Em relação aos lipídeos, assinale a opção
TNCORRETA. (CSM 2009)
(B) piridoxina
(C) ácido fólico
(A) O ácido alfa-linolênico é convertido, de forma lenta,
em EPA e DHA, precursores de mediadores inflamatórios
(D) cianocobalamina
menos potentes.
41) Para que uma dieta não seja considerada cetogênica a
(B) A deficiência de AG n3 e n-6 causam retardo de
crescimento,
National Academy of Science preconiza, pela DRI (Dietary (C) Em nutrição enteral, a quantidade de TCM não deve
References lntakes), para indivíduos saudáveis acima de
ultrapassar 17% do YCT
um ano, a ingestão mínima diária de carboidratos, em g,
.

(D) Os AGCC podem ser sintetizados pelos colonócitos,


de (Residência HUPE 2009): que atuam na fermentação de fibras de polissacarídeos
(A) 70
(B) 100
não digeríveis e nos CHO da dieta que escapam do
processo digestivo.
(c) 130 (E) O coco, cacau e palma são Íontes de AGS.
(D) 160

60
49) A deficiência de vitamina A não é comum entre idosos, (D) vitamina 812.
principalmente, pela freqüente suplementação. No entanto, (E)tiamina.
o seu excesso pode comprometer a função hepática e
íacilitar a ocorrência de: (CSM 2009) 55) (PETROBRAS 2010) As vitaminas são necessárias
(A) Diarréia paz o bom funcionamento de muitos processos
(B) Fraturas fisiológicos e, quando não ingeridas em quantidades
(C) Formação de cálculo renal suficientes, podem causar deficiências nutricionais, tais
(D) Fraquezamuscular como, a(o)
(E) Depressão (A) pelagra causada pela baixa ingestão de tiamina.
(B) anemia megaloblástica causada pela baixa ingestão de
50) Coloque F ou V nas afirmativas abaixo, em relação aos ácido pantotênico.
fatores que interferem na biodisponibilidade de minerais, (C) estomatite angular causada pela baixa ingestão de
assinalando, a seguir, a opção correta: (CSM 2009) riboflavina.
( ) o alto teor de Zn na dieta agrava os sinais de carência (D) hiperceratose folicular causada pela baixa ingestão de
nutricional de Cu. vitamina E.
( ) alimentos com alto teor de fitato e de fibra interferem (E) beriberi causado pela baixa ingestão de vitamina B12.
de forma positiva na solubilidade de Zn.
( ) alta ingestão de cálcio pode inibir a absorção de Fe 56) (PETROBRAS 2010) Os oligossacarídeos são
heme e não-heme. pequenas cadeias de monossacarídeos que podem ser
( ) dietas hiperglicidicas facilitam a absorção de Mg. denominados de tri a pentassacarídeos, de acordo com o
( ) a enzima lactase aumenta a absorção de Ca. número de monossacarídeos presentes na molécula e,
como exemplo,
ôitp:,s1gg.(a),,
(B) v,F,v,v,F ,.
(A) ámido.
(c) v,F,v,F,F . ' (B)§licôgênio.
(D) F,V,V,V,V .
(C) maltodextrina.
(D) sacarose.
(E) celulose.
51 ) Q uantoÍ.:à,,| UodnÇ*:.1p1a§rá, assi nale o- l§"ÇOft§,efÔ.
(csM 2009) r , 57) (PETROBRA§ 2010) A absorção dos minerais e
(A) É causada pela deficiência de niacina influenciada por vários fatores, O mineral que tem a
(B) E caraclerizada por dermatite fotossensível absorção facllitada pela presença de alimentos com alto
iCi NIaoocorrem manifestações psiquiátricas teor de proteína é o
(D) Pode haver diarréia, (A)cálcio.
(E) A pelágra nâb tratada pode ser faial (B) §elênio.
(C) enxofre.
!!lcgure
(t) zrnco.
58) (PETROBRAS 2010) A digestão do amido inicia-se na
cavidade oral pela amilase salivar, que é capaz de digerir
parcialmente a amilose em
(A) dextrina.
(B) manose.
(C) maltose.
(D) isomaltose.
(E) galactose.

ãôl tpelnp.,EBÂs 2010) o masnésio desenvolve papel


53) Analise as afirmativas aoáiio; ''itú. .rêtâçãot i Íündamêhtâl''iiô organismo humano e sua absorção pode
biodisponibilidade do Íerro dietético. ser inibida por dietas
| - o ferro presente nos ovos, grãos e vegetais é muito (A) hiperlipídicas.
mais absorvido que o ferro heme. (B) hiperproteicas.
ll - quando tomado às refeições, o chá pode reduzir a (C) hiperglicídicas.
absorção de ferro. (D) hipolipÍdicas.
lll - o ferro presente na gema de ovo possui baixa
absorção. 60) (PETROBRAS 2010) A absorção do Íerro não heme é
Assinale a opção correta. muito influenciada pela dieta. A esse respeito, analise as
aÍirmativas abaixo.
(A)l e ll corretas | - Aminoácidos que contêm enxofre melhoram a absorção
(B)l e lll corretas do mineral.
(C)1, ll e lllcorretas ll - Açúcares presentes no intestino diminuem a absorção
(D)ll e lll corretas de ferro.
(E)lll correta lll - A vitamina C melhora a absorção de ferro, pois é
responsável pela quelação ferro ferroso.
54) (PETROBRAS 2010) As vitaminas são uma classe de Está correto o que se afirma em
compostos orgânicos complexos encontrados na maioria (A) I, apenas.
dos alimentos. A vitamina hidrossolúvel que apresenta (B) ll, apenas.
uma perda pequena durante o processo de cocção é o(a) (C) lll, apenas.
(A) ácido fólico. (D) lelll,apenas.
(B) ácido pantotênico. (E) l, Il e lll.
(C) ácido ascórbico.

6l
61) (PETROBRAS 2010) As principais funções da vitamina muscular e tem como preoursores os seguintes
D, no organismo, estão ligadas à mineralização óssea. amrnoácidos:
Com relação às suas propriedades químicas, essa (A) metionina, valína e lisina.
vitamina e (B) arginina, lisina e triptofanô.
(A) solúvel em água. (C) argrnina. tirosina e leucrna.
(B) insolúvel em álcoo!. (D) glicina, vaüna e treonina.
(C) rnsolúveÍ em ctorofórmio. (E) glicina, arginína e metionina.
(D) destruida pelo oxigênio.
(E) estável na presença de luz. 69) (PETROBRAS 2010) A deficiência de vitamina A é
§empre um problema relevante do ponto de vista coletivo.
62) (PETROBRAS 2010) As fibras alimentares estão A presença de material esbranquiçado espumoso, na
presentes na maioria dos alimentos, em proporções superíÍcie do olho, ó característico de
diferentes de fibras solúveis e insolúveis. O alimento que (A) mancha de Bitot.
apresenta maior teor de Íibras solúveis é o(a) (B) xerose da córnea.
(A)feijão. (C) cegueira noturna.
(B) banana. (D) úlcera ocular.
(C) amêndoa. (E) ceratomalácia.
(D)farinha de milho.
(E) farinha de centeio.

leite integral, batata assada, arroz

leite integral, arroz branco, batata assada,

Ieite integrà1, batata a§sada, arroz branco,

integral, melancia, banana, affoz Dranco, batata

integral; bananat arroz branco; melancia, batata

71) (PETROBRAS 2010) 0 exame físico ê um mêtodo


clínico usado para detectâr alteração no êstado nuticional.

'* '.,''
" 1,,- ,'' 44.!..
i,ti(É
Sinal de seborréia nasolabial pode estar associado
cleficiência de
(A)íerro.
à

(B)zinco.

4n) acioo tolico. r ., r ,. 'r '


,-i ,
(E) ácidos graxos essenciais.

lil (§MGÉPRON 2010) Na estimativa daslnecessdade


:.u. ênergeticâs, paciente oôm,febre, para cáda grau superior a
ii1;4- 37'." tem-§ê aumento na TMB eú cerca de :

( )7%
(B)13olo ,

(ci18o/o
(D)22%
66) (PETROBRAS 2010) O cátcio é um minerat importante
para a manutenção de ossos e dentes. Um dos fatores que 73) (ÉMGEPRON 2010) Para absorçâo de 812 são
diminuem a absorção do cálcio no intestino, e a necessários o fator intrínseco, cálcio e ácido clorídrico. O
(A) secreção elevada de ácido clorídrico. principal sítio de absorçáo de 812 é em:
(B) ingestão de alimentos com alto teor de lactose. (A)Duodeno
(C) presença de aminoácidos arginina no intestino. (B)Jeluno
(D) presença de aminoácidos lisina no intestino. (C)lleo
(E) presença de ácidos graxos saturados de cadeia longa. (D)Colon

67) (PETROBRAS 2010) A hidrolise de carboidratos 74) (PMERJ 2010) A importancia da vitamina D na saude
digeríveis presentes nos alimentos apresenta, como do ser humano tem sido descrita no presente seculo. Leia
resultado final, moléculas dos seguintes monossacarídeos; atentamente as afirmativas abaixo sobre a vitamina D e
(A)glicose, galactose e manose. assinale a alternativa correta.
(B)glicose, lactose e maltose. L O ergocalciferol (vitamina D2) e formado a partir do
(C)glicose, frutose e galactose. ergosterol, pro-vitamina encontrada nos alimentos de
(D)frutose, glicose e manose. origem
(E)sacarose, galactose e maltose. vegetal.
ll. O calciferol (vitamina D3) e sintetizado pelo proprio
68) (PEIROBRAS 2010) A creatina, um composto organismo a partir do 7-desidro-colesterol.
nitrogenado sintetizado no íígado, rim e pâncreas, é lll. A forma 25- (OH) D3 sofre hidroxilacao no rim formando
considerado um rmportante fator no processo de contração o calcitriol, a forma biologicamente ativa da vitamina D.

62
lV. A vitamina D associada ao paratormÔnio regula os (B) O trato gastrointestinal atroÍia-se após,
niveis sericos de calcio. aproximadamente, duas semanas de inanição. A área de
V. A vitamina D regula a secrecao de insulina pelas celulas superfície declina acentuadamente e as secreções, as
b-pancreaticas. funções sintéticas e a capacidade absortiva são reduzidas,
(A) l, ll e lV sao verdadeiras. (C) A produção de vitamina K, por ação bacteriana, ocorre
(B) l, ll, lll e lV sao verdadeiras. no cólon, onde a mesma é absorvida, juntamente com
(C) ll, lll, lV e V sao verdadeiras. sódio, potássio e água.
(D) I, ll, lll, lV, V sao verdadeiras. (D) Todas as gorduras são digeridas na boca pela ação da
lipase lingual e, no intestino delgado, através da lipase
75) (PMERJ 2010) Os micronutrientes ferro, cobre, zinco e pancreática.
magnesio sao importantes para o corpo humano. Assinale
a alternativa correta a respeito desses minerais. 79) (Residência UFF - 2010) Marque a alternativa correta
(A) A adicao de ate 500 mg de cálcio determina diminuicao sobre a vitamina B1(tiamina).
de 50-60% na absorcao de feno nao heme. (A) A deficiência de tiamina pode causar beribéri seco, que
(B) A agua potavel pode ser considerada fonte de cobre, é caracterizado por neuropatia periférica, edema e
sendo sua concentracao ínfluenciada pelo conteudo do insuíiciência cardíaca.
mineral natural, do pH e da materia prima da tubulacao. (B) Dentre os alimentos com baixo teor de tiamina estão a
(C) Altas proporcoes de ferro e zinco na dieta resultam em Çarne de porco e a levedura, enquanto boas fontes são os
maior eficacia de absorcao de zinco, produtos lácteos e os frutos do mar.
(D) A proporcao adequada de calcio e magnesio na dieta e (C) A deficiência de tiamina em alcoolistas crÔnicos pode
de 4'.1 , abaixo dessa proporcao ha risco de osteoporose e ser causada por ingestão diminuída ou absorção intestinal
coagulacao intravascular. alterada.
(D),f fiamina é rapidamente destruída acima de pH 8.
76) (PMERJ 2010) As fibras sao necessarias para a Dessá Íprma, não se deve acidificar leguminosas para que
manutencao das funcoes nof[giq do.trato gastrintçst1,nal. mântenham a coloração verde.
As Íontes de fibras vafla.mrr9. estrutup quimica, íaê:súás
propriedades fisiologiüaç ê na composicâÕ da matriz que B0) (Residência UFF - 2010) As fibras alimentares são
contem a flbra.tri§$ àiirnentos;'Laiâ as afirmátivas corn definidas como uma classe de compostos de origem
atencao e].,má ê $|i1 v1,{fiàfoaaê1iuel'a,Com F as vegetal que, quando ingeridos, não sofrem hidrólise,
digestão ou absorção pelo intestino delgado dos humanos.
t. (-t À'inurinà, FoS e Gos tem função prebiotica e A respeito das fibras, podemos afirmar:
estimulam o crescimento de bifidobacterías e lactobacilos. (A) A fibra do trigo é solúvel e bem reconhecida no
ll. ( ) Os carboidratos prebioticos produzem acidos graxos tratamento da diarreia e da hiperglicemia.
(B) Os principais produtos do metabolismo bacterlano das
l!!,.( ) O colon proxima,|liãge principelmente úomo uma fibras são os ácidos graxos de cadeia curta: acetato,
caúáia de férmentacao e de absorcao, ja o colon distal e propionato e glutamato.
um (C) Os Fruúoligossacarídeos (FOS) resistem à ação
orgao de annazenamento e de absorcao. .
hidrolÍtica das enzimas salivares e intestinais, atingem,
lV. ( ) Os AGCC sao a principal fonte de energia da intactos, o cólon e são chamados de probióticos.
mucosa no colon, estimulando a proliferacao celular da (D) Os ácidos graxos de cadeia curta produzidos pela
mucosa. . fermentaçãô das fibras são a principal fonte de energia dos
essÍnateffiltÊ.fffiÍiü Sf4B âOreseÀta a ordem coryçlÊ,r,. enteróci|os ê: êXêrcêrtrl papel fundamental na fisiologia

81) (Residência UFF -


2O1O) O transportador dependente
de insulina e êspecializado no transporte das hexoses,
..
através das membr:ána§ celulares é o:
77) (PETROBRAS 2010) A ãíâlia áo1do :l:
"ê-§1í$o;nutriciônâ|ir
tem como o bjeti vo identif car' os, distúrbioSi.n'1t{ri,Ci0nái§ 1 O.,
i t;.,,.
(A)GLUr 1.
exame físico é um método utilizado para avãliâr Carência§,' (B)GtúÍ,2:'1 '

nutricionais e deve ser associado a outros métodos para a (c) GLUT 3.


definição do diagnóstico nutricional. Sinais de petéquias (D) GLUT 4.
podem estar associados à deficiência de
82) (Residência UFF - 2010) O amido é o carboidrato
(A) ferro. mais abundante na alimentação humana e é composto por
(B) zinco. dois homopolímeros: amilose e amilopectina. Com relação
(C)vitamina A. a eles, podemos afirmar:
(D)vitamina C. (A) Somente a amilopectina precisa da enzima isomaltase
(E) vitamina K. para sua degradação.
(B) A amilose representa a maior parte da composição do
78) (Residência UFF - 2010) O sistema digestivo é amido.
(C) A amilopectina é uma estrutura helicoidal.
responsável não só por reduzir partículas e moléculas
grandes, como também por converter as moléculas (D) A amilose é uma estrutura ramificada.
insolúveis em formas solúveis. O funcionamento
apropriado dos mecanismos absortivo e de transporte é 83) (IABAS 2010) Correlacione as fibras com suas
crucial para evitar deficiências nutricionais. Com base respectivas funções:
nessa aíirmativa, assinale a alternativa correta quanto à l.Celulose
digestão, à absorção, ao transporte e à excreção de ll.Hemicelulose e lignina
nutrientes.
lll.Gomas
lV. Pectinas
(A) A digestão de proteínas inicia-se no estômago pela
ação da gastrina, que é ativa apenas em meio ácido.
63
( ) Alta capacidade de retenção de água, aumentando 87) (Residência INCA 2010) Marque a opção que
assim o volume fecal e diminuindo o trânsito intestinal. apresenta os fatores que afetam o gasto de energia em
( ) Se ligam a minerais, lipídeos e ácidos biliares, repouso.
aumentando assim sua excreção, diminuindo colesterol (A) Efeito térmico do alimento e idade.
sérico. (B) Febre e clima.
( ) causam formação de gel, diminuindo esvaziamento (C) Estado hormonal e composição corporal.
gástrico, digestão lenta, tempo de t16ansito intestinal e (D) Gênero e composição da dieta em lipídios.
absorção de glicose.
( ) a fermentação produz AGCC associados a risco 88) (Residência INCA 2010) Marque a opção correta.
diminuído de formação de tumor.
(A) A presença de pectinas, beta glicanas e gomas reduz a
(A)r, rv, ilt, il eficiência de hidrólise enzimática de carboidratos e torna
(B)rv, ilt, [, I
mais lenta a velocidade de absorção.
(c)rv, r, ilr, il (B) As fibras solúveis lignina e quitina se ligam aos sais
(D)il, ilr, rv, I biliares e reduzem a absorção de gorduras.
(E)il, il, t, rv (C) Os taninos, saponinas e fitatos interagem com
componentes da dieta sem prejudicar sua absorção.
84) (FIOCRUZ 2010) Com retação à taxa metabótica de (D) A inulina reduz a absorção de cálcio.
repouso, assinale a afirmativa incorreta.
(A) e a energia gasta para a manutenção das funções 89) (Residência INCA 2010) Assinale a opção em que
corporais normais e a homeostase. TODOS são aminoácidos essenciais:
(B) representa a maior porção do gasto energético total.
(C) é expressa como quilocaloria por quilograma de peso (A)Tirosina, glicina e llsina.
corporal por hora. ,
" náôai
-.
(B) Leucina, trlptofano e treonina.
(D) e a medida da taxa metaMlica no perÍodo de ,,.(e)'Válina, alanina e isoleucina.
(D) Glutamina, metionina e fenilalanina.
(E) pode ser de axê l[ta,Zol1, maiár-àue, a t *u ,êtÀÉàiÉ,
basal, considerando o efeito térmió do alimeàio- ou
-- do
-- 90) (Residência INCA 2010) São nutrientes que também
consumo excessivo de oxigênio após o À*eiÀi.iã. desempenham funçáo antioxidante:

85) (FIOCRUZ 2A10) A carga 'gticêmica éitimada dos (A) Niacina, alfa tocoferol e cobre.
alimentos, das refeições e dos padrões dietéticos é (B) Vitamina C, beta caroteno e cobalamina.
calculada: (C) Vitamina E, C e selênio.
tÀl úáa muftiplicação do Índice gticêmico pela quantidade (D) Piridoxina, cálcio e zinco,
de carboidiatos em cada alimento, seguido pela soma dos
valores de todos os alimentos em uma refeição ou padrão 91) (Residência INCA 2010) O folato é descritor de uma
oieietico.
(B) pela área sob a curva da glicemia pós-prandial após a
família de vitaminas descobertas no decorrer de
investigações das causas das anemias nutricionais.
ingestão de 50 gramas de carboidraios digeríveis em Marque a opção em que TODAS as reações o folato
compá1açâo com .50 .gramas de um alimento-padrão, participa como cofator:
gliúse ou pâo branÇo. ' I _

lcr úêlail, fá:i[5?


ltÍúrlíagaalllâ-írl,ffiiãliú5i2 iüÉ+ düi Índice (A) Transaminação de aminoácidos e sintese dô colágeno.
gticcmióor fib-iê.UiEliCdniidrÉ'ó;;piáliàiuiÍ# (B) Síntese de ácido desoxirribonucleico (DNÁ) e
al após a metionina a partir da homocisteína.
êm (C) Síntese de hemoglobina e manutenção da homeostase
do cálcio.
.(D) Ativação de ácidos graxos e descarboxilação oxidativa.

92) (Residência INCA 20í0) Retacione a 1a coluna de


áCórdo com a 2é e marque a opção correta:
glicose ou pão branco.
0 p*ralnnrnünio parliapa da sil* L Zinc*
86) (Residência INCA 2010) Para que os ito,n"t*úsiffie.
alimentos
exerçam sua função nutricional é necessário que sofram o Prinrípal rátion do nt*.1* in{rarelular. 2" F,4agnésio
processo de digestão. Relacione a 1a coluna de acordo EstaLLiliza x sstn*turad ácid* 3_ Fero
com a 2a e marque a opção correta. desoxirribonuc leico iDNA l
Estabrhza Êt Eslrlirlurâ do ATP nas 4 C;.ílcio
) D*c:o.mpô*m amido e*l nralXase. 1. Cdeeis{*qurnlnn rearôes *nainlátiâaã.
j Trnnsíormanl pulip*ptídr*s enr 2" Enter*cinas* .§ua de{lciÉnçia cêuân anemt,: S F*tás*Ês
*minoácid*s
hip*cSmrca.
J Eetrnrula a secrqâa biliar Ê 3. Lactare
(A) 2', 1; 4; 5; 3.
pancreàtica.
(B) 2; 4; 1; 5; 3.
J Hrdrnliea a lsctose. ,Í. Amilrr*e (C) 4', 5; 1;2',3.
l Ati,aa n firoÍn*génro ern iripsrna- §" Peptrdases da hor- (D) 5; 3; 2', 1;4.
da enr ea*ava
93) (Residência HUPE 2011) Dermatite e língua magenta
(A) a; 5; 2;3; 1 . são carências específicas dos seguintes micronutrientes,
(B) 4; 5; 1;3:2. respectivamente:
(c)a;2;5;3;1, (A)AGE e niacina
(D) a; 1 :2;3: 5. (B)Vitamina A e 86
(C)Zn e riboflavina
(D)Se e folato

64
94) (EAOT 2010) Quanto à dlgestão, absorção, transporte
e excreção de nutrientes, julgue as assertivas, assinalando

( ) A digestão química ativa se inicia na porção supàrior Oo


estômago onde é secretada uma média dé í.500 a
2.000m1 de suco gástrico diariamente. r'r I'

( ) O órgão primário da absorção é o intestino delgado, que


se caracteriza pela sua enormê área absortiva. ;
( ) O lntestino delgado é o local de absorção de água,'sais
e de vitaminas sintetizadas neste órgão por ação
bacteriana.
( ) Quase todas as proteÍnas são absorvidas:no intestino
grosso, e apenas 10% das proteínas ingeridas são
encontradas nas fezes.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta.de
letras, de cima pqra baixo. ..: ' , .'
(A)V*F-F-V
(B)F-V-F-F
(c)F-v-v-v
(D)V-F-v-F

65
RASTREAMENTO NUTRICIONAL Prof. José Aroldo Filho
[email protected], br

RATREAMENTO NUTRTCTONAL (DAN 2009)


Triagem (ate 72h após admissão) detecta o Risco
O risco aumentado de morbidade e mortalidade é medido Nutricional ) cuidados nutricionais adequados e
pelo risco nutricional, que é avaliado por questionário acompanhamento nutricional pelo nutricionista impedem a
incluindo perguntas sobre o estado nutricional atual e desnutrição.
gravidade de doença.
Para escolha da ferramenta de triagem deve-se
Variáveis avaliadas: lMC, percentual de perda de peso considerar:
(ocorrido nos últimos 3 e 6 meses) e ingestão de alimentos .Se houve validação previa na populaçâo a que se
na semana anterior à admissão do hospital. destina;
.Escolha da Íerramenta que se destina ao publico em que
O IMC não detecta o percentual de perda de peso corporal será aplicada;
e não prediz isoladamente risco nutricional. .Treinamento da equipe multiprofissional;
.Preferência por ferramenta de triagem de baixo custo e
Perda de peso maior que 2o/o em uma semana pode ser
considerada grave, mesmo em indivíduos com IMC normal de rápida aplicação:
ou em excesso de peso. .Capacidade em detectar percentual de perda de peso,
baixo peso corpóreo e sobrepeso, inclusão de doentes
CLASSTFTCAÇÃO On PERDA DE PESO PONDERAL com distúrbios de fluidos e que não possam ser
CONFORME O PERÍODO, segundo DAN (2009) "* , ,, t pesados ou medidos.
PERIODO PERDA MODERAEÂ í9rlr: H,tsf(DA:,GRAYE.(:Á)::
: ritriagem permite selecionar indivíduos a serem
1 semana ,.çÊfl§i',i;1.1l1 LXiii,Í ;
submetidos a avaliação nutricional (completa e detalhada).
1 mês S5oÁii Ê:. É it:>8%it;n;t'
3 meses lli:r i7,:§r0,/o't
FERRAMENTAS DE TRIAGEM N UTRICIONAL
6 meses <10eÁ ;>1APlt

a,MUST (FERRAMENTA UNIVERSAL DE TRIAGEM DE


HISTÓRICO DE RASTRÊAMENTO NUTRICIONAL
DESNUTRTÇÃO)
Em 1993, a BAPEN formou um conselho composto por
nutiidioni§ta e enÍermagem, com o oblótiüo de prevenir a Pode ser aplicada em diferêntes pacientes adultos, como
incidência de úlceras de pressáo
pacientes em idosos, cirúrgicos, ortopédicos, em cuidados intensivos,
podendo ser adaptada
hospltalizados. Conforme pontuação, o paciente receberia até mesmo em géstantes e
suplementos alimentares a fim de impedir o risco de lactantes.

Recomendada para uso na nutrição clínica e em §aúde


À o"tin,nao de rastreamento nutricionar ou triag;m baseia- pública.
se na sêleção prévia e encamihhamento do Daciente em
risco nutricional para avaliações nutriçionais mais Variáveis: IMC; percentual de perda de peso de 3 a 6
sensÍVeis que possam classificar seu estado,nutricional e mêses ê interrupção da ingestão alimentar.'Nãô leva em
direcionar o planejamento da terapia nutricional. conta o êstresse mêtabólico.
:- I

Dados objetivos de trlagem: altura, peso coiporai atuat e Vantagem: rápida e engloba todos os pacientes.
habitual, alteração de peso nos últimos 3a 6:mêses,
doença e presenÇa oé mmórbidadd,,,,,., ' ltiitil]:I,
--
íÁ&[LA 17.5 * htUSI {M}UtfUISÍtro}J UÀlrVfff-l/rÍ sffft&í/{S mft . rüftftÁMíNTA
UNIVERIAI- DrE IfilAn§M üt D[

Pmtos Pontol Ádirfu*ar rbis p*rrtoç ge kule »u há


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I
' tS.9^?ü,S I * 5^1üfo a{ir**larpr>5di*r.
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Somar todos ns

66
(t
= B*ixl Êixo rdé$o
x = Ri,xo
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em:
Relwrir a triageor . Hooifal ê (êê9 dr írÊ0u50j do<uÍflerllôt r lnJosmar *uvicionista e rqoipe
i §ernâfiâ!ÍÍáÍ]l(
llüíFlal: rng.itáo àhínenlôr e hi,orira pu fifu rliaÍ muhipc{issional de terapia nurrâ*onal
. (ôtôt dê Í?poulo: nren5ãlmertt' fnmunitiede. de<tff,tnldr ir,gert;ío alirílenlar e . Rp{etx av+|l4óo leniaealmr.nle
. (ornunid**janualrccrtc paa prupm l"Àlrka p ixlu menrx u rudu ll rr**
e.cpPrr.aa§ (il:'kidt: 15 *nírç:)

Iodus;lr rateqcrial dn rilco: 0irslida{Í*:

' katt; a tundi{ío alrotrada e {otrrecer aiuda Ê ;t10ífrglf,ôn'}rfiip . Rnsfl,itôÍ a üe5ÊíÇü de obesídade - pro aqr;e1m rom tcndr5uet
n*l tgç'íhal alimr*Hre1 wmídar e b*{trd*r qwnrío í}e{ei5áí,0 axffiadat egss 6o prainrente r*llr+l*dü§ &nirs d0 tratamÊfir&

' Rryi:trar (âiqüo{iõ ú* íir(t} tiÊ di*nxnçã;r da skrída#


' R*or',trür nweisidEdr de dirta $üeiiêl e re{lÍi{ So{itri{à lüig,l
;.sç !-fiti l(r"(

b,NRS 2002 (TRtAGEM DE RTSCO NUTRICIONAL) ingestão e absorção de alimentos e doença. ldade acima
de 70 anos é risco adicional.
Foi desenvolvid a para uso hospita ar Ufif iza,,,çr,s a.riáv.gisi
I

lMC, percentual de perda de p-..sso, apetite,. h.Ahilidpãã:,la t,/i;li,il t:-"''


,.

Í*8$ffi 'l?,t * §$t$ ;*§f {,ç{/Ísl$##'r{t 8,S,{ 5{fi6rtr}#6 }*{}" T§$6{id *f ftlí(ü §UYeKíúH,er}

i.* lh{t {{rr§r** * I,4;iw;l lmp*r*l} c }*,$l §jln: fl**

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: 0 p4*nte e5{i síêi.rflKfirü dftrric. êrR r'*l s:td* qfi# 0u efl} U tll
t&:x a ffiF«{fi * tim pa*a ryr*},p*.r ry"í*$tff{}, ír*li?*y sííãWrâ ftã Tôh{íâ i.
,}{**:rÉes§$ts§1âáni**l*ri*r;Í${t{stkt,*É*{;*nâ***mr*rrtrirrv**tr&a'd***fir*r*irnenle.k*px§ntl**tr}*§ei**&párâ(raH.ie
lrirtrgâ *rr p{ur* # eud*fu nuinçsrui r r*n$drrÉri* pa* evi{*r âttd* íJg llçr* asrcri*&.

,&nelrt* Ê»uux{§* ú F.rtsd* *i:xiç:*n*i rwrn*i fu**nte furrlr:açâe S Seqel$d*&t *ut*i*r*rl *srrr.ar:

mnttqry ? ft,d§ & Nw )n*w §% r"*r 3 Mnd* F**tr4& '! trltüw & ryx*rtl. F«1«riet ei*nir*+ rrn
lffi$ ,.' ',' q$*
l,ÍNll *ri ír:$á1** xlilt"»r:ts íçffil1*r $ãrri{rllsr fr}{*m$l}r4ws xg*r eix*st,
§"I1% & n«mrâ{*d* rrmm*í*a
lü;i;i *W, he*Nx§iâÍ.iw erur:ka. d*kter, rêrarer

l(rti; ' *tii»* x*r*t*"

L@ttJ* fut**p* f frrr*x rir Wc, > 5%. e,t,r rl mt*m Ír4*diq*{:* {kurg* *b&r*inri& qr*nrkryr{i,
*u i[{{ 1S,?"iâ,1 + t$rtíi;Çá*,i rxi í}r:*tuaç}+ Í r*{*rt*, {r*urar, í]írrltyÊürlíà çr§?r,
{*írffi'flrft{râ üu l4*fl}Í;ri àhítFrrÍr}í kf*$xaS e lilqí*ül*í"
?5 úS*à *a *Htr§tindd n?.rn*l
ç u;1ir# 5gr,in6

67
S;e@@'l . l tui&d*pl*l}tr6m I mfu üry lr*tspa,sada**-&*nryl*nla&srd*j*
' í51§36efi3fi*Í,*slwl*1{ I
"ã fontriqâ*} ôfi€a,p*srfites*{Ílcuid*do:intenxr**
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ou iEest** dirynt*r S :)% {r{
r«rr*.i&d* w{â,*td na r;l**$ s{.ÍÍ6na.

hc?Ee,*fid:'!b*u.@*t*t*l-
ãit'.à í0 awc; *i$fuffi I re?t* $* mt*l atim* * p*ntu*qfu imd xlu:1.*da á â.M.
fu*tualx* A â: * paai**tr rtl* f#r tB{* §ut$i(i*riâl * um plam n*trrrd&âí ? ;il,{ktrdi).
M§açfu s )l **làl1*r p,xànt* s#rÍi*ídflF,r§§,

tW*Srt ai. !úS}.1!

c.MNA-SF (MlNl AVALIAÇAO NUTRICIONAL REDUZTDA) triagem e avaliação nutricional, fornecendo informações
necessárias à terapia nutricional.
Desenvolvida inicialmente para idosos, mas atualmente é
amplamente utilizada em adultos. Preenche critérios de Assim como a MUST, considera o IMC isoladamente como
fator de risco nutricional.

LA 1?.1 * MHA ' 5t {Mt&r ilurmrí0,Vál Á5J[S§M[i.{I 5H0SI r0ÊÀ,í " MrHr AVÀUÁÇÀ0 HU*lfl0NA}. ftE0UZIDA}

Á 0 tuuu*ro alirnemar de*iu nos úitrr*i 3 r*s*l devi& à prda & a.petit*- prohhmal di$v,ti'rx,

diíkul#dr efi ÍÍ!ãstíqitáü e &"glmiçâ*1

0 - dámin{ri{âo lfave da inçettã* a!i*m*t


1 * dimkruiçro rm&rdo da iageslâo aliglrenâr

i. rem din'inui(âç ri* iqlertío ali*+nur

p ,, Horne ped* & pso durante os ú$rne* il*§ m{!{{l


$ ; perda maior qw 3 kg

t = llâarak informa
l*p*rdaentreleltg
;3 * nfu hont puda

( hlobi{id*de?
0 - írÍtritü õ$ lrii0 0t à *deila & rodas
! . deaob*la, rn*s fiàq á tasa; & rcir & tasa

I- ne,rmal

0 Passou pr aiqwn r§rcsr* p{cal&iro ou doetça quda nat últlmoi 3 mlet?


' 0*sim
2*nâo
i Temproblem*ntr»*lliitrlôçirorl
ü * demánrir *
drpmsáo grl,r*
'I
= demê«ra lelq
2= 5Êm FÍnbkÍnãi plrtDloqift6

f QoaiÊolM((in&ce&l,laxatwp&eo= @si altuomr)


üxiMt<19
t.l$ílMC411
i*2NglMt<?l
3,tMtIll

1Í ' p*rns o* rc+is; N§$a[ nâ0 fitú f,n rixo. Nár.prerha de aitlia{âo c#qrffi*.íltêr.
1'l porrros « abaíru Êosxvd &*atr{ãe^

Riilpôsrsifi Ê1 ,tl ]S0ll ,'

d.MST (FERRAMENTA DE TRIAGEM DE medidas objetivas. Pode ser respondida pelo paciente ou
DESNUTRTÇÃO) pelo seu acompanhante, se torna inespecífica e pouco
abrangente quanto ã doença e estado geral do paciente.
Foi desenvolvida para adultos em sua admissão hospitalar.
Utiliza dados subjetivos de perda de peso, alteração na
ingestão alimentar e apetite, não sendo necessárias

68
fABELA 17.8 ^ MsI le"fÁ{.Xi{JIfr{II0Ê15{,qrff\rnv6 rCIOl . F[Rfreí{ffi}J]A CIE T§lÂ6Ei}t 0[ 0f§NuTnlÇ/i0)

l{,í0 ü

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Érxltu,4ôo t,,laô dr ) *r; mai:: F«iEmr em ris(ü dr cmnttrlçÀ+.

:*rr Êr,mm * *1 )ü'li4 ;'

:r:r,:;, :'exames que talvez não estejam disponíveis no prontuário


do paciente ou de difícil realização pela necessidade de
Objetiva identificar pacientes ciúrgicos em risco de recursos específicos.
desnutriçãô.:Lin#p#Uilto de sua admrssão ôonta com

ÍABEtA 17.9 - uRS {{JlvfrfnfüljrRrIIOlv fi{,'( s(Onf - h']Dl([ ílf Rr5c0 0t DEsfiiljrftlÇÀ0}

Íds nÍníxiônôi Íins ilprtrtg l*ade


Púida de pcrs
â?§s êtoltà{el
últirnos J m*ser
0 1ts55
no*úd Pqso
l$i'r- líéiü l,úu!e mddaryçi do 0 N*ü twu4rr mudanÊtJu apet'ite [ruo].

ú'1 kg tj* perda de p*lo q*t 3 teleiçtx';;o


1 Mc{luva - íomentl* t**tl c§r.r, 1 0>- /Í{
1
ssi*ü §*§ú
.t' 3 6 tg cle Pr:rd* de Pero ? 0i$unuind$ , dtspreiando mâis durnre§Ce da* l ?5-8d

refeiqoel af*rec.idlr

l ": 6 hg tie p*rd* & pero J !Êfi dÊeife rt'curanrjt a camida. J 8{+

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{ i{tff$ll (uítro slfii{Ll,}ção iit dí*} 0 Serr lator tgrar* {admitid+ fara irrv*t]ü*{áal. *
Inrnr srrgrh*
fl*ql*nâ rini'rsirê, Fequer,a i*l*lqár: I
fd€{e§ri1,} & eitrd-1 {P{ir- l {)i}ítipôr,í0 1

ttonugem 6* .u41u165 16665 * I 1- l4i'


ri!ã ds ernEda.c0ítada
0ü ,illhem! rlpe{Ídií}
flEuçea üo*rrça clÔnica, üra*,& tirurrpa" ltaturas.
0ilfku&i*rk rt* nxstiçarJ x
b«ti lnÍRr(oes (C(B = l4' l8l. Úkeras ;xir pre:tã0,
enço.l*iinÍ«6{o
üoenqa i*{l*nrat*u.* ifi t*áti&àl {ôfivôJ.

iní.apiu de Lü{tríÍ l}§r l Si€ííâiâ tv,ürifÊrrirllrt)rtilüt lÉtrw.l rÍúttiplsg, ttaxuras,rrpueinrariural rnlrhlplí5-


'i;r rraí; l«.4*r dr *o- {'l-Í p,1í semilnü} h4ili,irl.áítriliúncãs úhcral tr:r p'essJtt
:epse qraye (((C > lS). Catincma, maliçrid*tle,
aolk {di*íryta}
*uimiÕ, risd;oterapia" !l'àà" abst{§o [ati'aaJ.

üiársêiâ íí*Slefi leJ !,Srnitr]§


il+ for diial

fünr&{ás tütalj

69
$*x* lilrc ü"{ r t}w# * §*n *'s: lqm pêr tsfi,r;1ü
. dét tup$i1e ir rr.leÍqo* * rs{elinrrü
r t'ã{i.í Ê,,*bkHá1. e**u: *bltÍpaià*

?"{p&rada }fr ' <h«ar *p"to du$Bar rsí s$?ârÉ


rí§{ô . *írc0íô14 amne*l4m ( &Hsü§
,à,ldrujlofa, 'to,'rridm e khidas'
. i lrrhttuir ryÍeiçpes ' (çrn §l&â{Íl{s§ r§*,kkâ*iç tdiv{*tiÍ ü& ltllÍ,kiwri*a ç* nxn*á**}
*
,ÍFdidas
íÉ@lií iãiüâfra w{s t **urt*
. kdçmrar nw*míslx le *§t'lituv*r rndma,
#l* riçc* $?:
i.,;,â Í)ttje ql d. ?*{*.;'

f.NRS (pONTUAÇÃO DE RTSCO NUTRTCTONAL) dos últimos 3 meses, lMC, ingestão alimentar (apetite e
.capacidade de se alimentar) e estresse metabólico de
Foi desenvolvida para determinar o risco nutricional de doença
pacientes hospitalizados. Utiliza critêrios de pórOa;lo#ii
,.qHrLA 1 /. I ü
%.-.'_
t{ R5 (&UmfríCI,r1 fits{ Jff]fi r . rür{luAç@
r*xr p*rdt
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çem rJiíl*l&&, in&pendenta scm diarefu nu rdmiro


0
dlÍieuld* par; ma*ipllu rwnida, wn:rt{r, reg$rgiÍs{ãÕ e rJi*rrsia lsrr I
rírliruldade rte dryiutir, raruil*nda eqcriai *eta, nÉo rnrnr sorinra, wmiumrd*ra*
r d,im*ip J
inc*Fr dr rtxnm p+r boca, intlpat dr tÍ*§{rrril *r,i.rku{ín. vü*iitr * dirn*ia qraw
%= J

reffi Ía[cl', & m§*t§t


fl
l*r'e: tirurgÉa nren*r, irrlerq*a leve
!
modetad*:doença rrônka risur$,ra rr*i*r; in{*eçãc1
Â,/(, e*talt
7
!íüvst *psr, râ«**, queima,fu, lramt, esearas nr?lfula;
3

IoÍal
í J = inim dsn; t'tRS * ,{"5 modeíôdo rireo: } f, ,llis {xo nirgririsfld.

n'p ile$ ct a!. 199,1.3

s.NSl DETERMINE - TDOSOS


Não envolve dados laboratoriais ou antropométricos
Desenvolvida com o objetivo de melhorar a qualidade de
vida e promover saúde.

70
AVALTAÇÃO NUTRTCTONAL Prof. José Aroldo Filho
[email protected]. br

Métodos subietivos
O processo de triagem nutricional começa com o processo
de avaliação nutricional. Uma triagem nutricional é o §x*m*. ffisÂ*.or
processo que identifica características que se sabe e {ll sr* t s*l *nt r'* uSt,l I ;::s{t: *ri t p*rsl:
r-.

estarem associadas a problemas nutricionais (KRAUSE). ír íl*s§$§*.rx6r;r llrtqew;**fu.t


{ LrÍá4"r *e qc}$r,'}*ClcCa
Caracteristicas de uma triagem nutricional: *Í. âi;*- .*r'r il$.* 5*xdr,ar*r*;§r-r
a) Simples e rápida; *, I.irxw,r*1a rt* prnlaqgg.ulu*
b) Dados rotineiros; fi td*rrr**r*qê<r S*r E*i*.**;a
c) Facilita a conclusão de metas de intervenção preliminar; p., Wwtu:***wtxÍsêzttl *#eaxx*r*&,
d) lnclui dados relevantes sobre fator de risco e dados
para intervenção e tratamento;
a
e) Determina necessidade de avaliação nutricional A.INQUÉRITOS ALIMENTARES
detalhada e tem custo-benefício.
Os inquéritos dietéticos podem ser destinados a todos os
ETAPAS DA AVALTAÇÃO NUTnTCTONAL (ROSA,2008) estágios de vida, devendo ser consideradas as
especificidades de cada paciente. Dentre os principais
'1
.Explicar o propósito da consulta empecilhos encontrados para a avaliação do consumo
2.ldentificação das características gerais (queixa principal, alimentar, destacam-se:
diagnóstico, história da doença atual e pregressa,
;,fglla de conhecimento sobre os alimentos e as medidas
história Íamiliar e e função
social, estado mental
intestinal) :h-ôrrnqlm=êllte utilizadas para o consumo desses;
- inexperiência com o preparo de alimentos;
3.Aplicar um ou mais metgdos oe l.aquéiiiô àtime4tdl ,,;, iÍ
4.Usar métodos ob_jetivas e subjeiiyos :,r. .=. ,i;i,,
i pouca familiaridade com os ingredientes de preparações
que incluem diversos alimentos;
5, Prescri ção d ietétiea ê- acom pãn hamerio Ce evotúção, tOo
- desinteresse pelos aspectos da própria alimentação;
estado nutricional
- falta de têmpo.e atenção ao responder o inquérito;
- baixa escolaridade.
TrPOS DE AVALTAçÃO NUTRTCTONAL
A escolha de determinado inquérito alimentar: deve levar
Não há um metodo especÍfico Àp,^) de avaliar em consideração os seguintes aspectos:
adequadamente o estado nutricional. Sendo assim, - gênero e idade do paciente;
reúmenda-se a utilização de diferéhteó métodos, que - nível socioeconômico;
incluem: - tempo disponível para aplicação do método;
- estado clínico do paciente (ambulatorial, consultório ou
úÍüuá üíüii,.l internação).
- variabilidade do consumo alímentar;
t}**lr* *lmxrrrpqffi$&ü*{â#o
u- ff*r*ra"*:rg /;mm! Objetivo da avaliação do consumo alimentar ) avaliação
h. F*sar **rrparral {}*19_} de consumo habitual ou atual.
r" ilnx* *n*x*â (km'} .Consumo habitual ) questionário de frequência de
rt,, §l*frx*
consumo ou diário habitual;
e. fu**:r i***xâ
Íi trturçcrl*u*l do pex* idnxi
iConsumo atual ) recordatório de 24h ou registro
g, *&rurrxs:rrl d* p*** +.taac** alimentar de 3 dias;
k Í.rufi,*r {Â* s,rr,6sÉ{*s. rerr-ç*rr*á qftgfmtt*}! rObservar a relação entre dieta e doença ) questionário
r $obr'* en*plr*.! {ntrui
crtrált€d. de frequência de consumo alimentar.
; {irr" trnÍruôrr*r.l hraq'rri;rí {rlrr} ,o;11
i:',;t'::'::,,,11
illii:i:l' -'
k- t);r*ls&r*nrr,ia ms{§ç*r},ar }w,*guril} {*.rn,1
Métôdôô quantitativos: como o nome sugere se prestam
a avaliar a QUANTIDADE de calorias, macro e
§3**§ lr§*ln**ç*gmlee micronutrientes (recordatório de 24h e registro alimentar)
;" Âlhurnlr:.* rd*dê í§,ld&,
h {íaxp*r*ir*+rrír {*u:a} *.Ír lig*4â*r t$r* âbr;*r {_*#eL! Métodos qualitativos: objetivam avaliar não a quantidade
*'f'ra:esferr*na **fis:r isrrfr,, dl* especificamente, mas a qualidade e freqüência dos
rl. ('cncag*rn c{r. grrrfo4rlres* {'}*1 alimentos consumidos (freqüência alimentar e anamnese)
* â"*r.*lr&içslx {n" d* q*3ul*r$ifurfireL}}
ü Ê,lrrrxr.6$nl<l uriíarx* xa asr,ler* d* ê,* h*xr*.* ffi DistorçÕes no auto-relato do consumo alimentar
g ('r*atinxn.r rratrr.ârra srr ?"r lr+rrlra (fir$ (subrelato):
h" ;4*teq*xç&a der dxr*{rçe Ce crrannrn*,,*.lxçra {&}
.Obesos tendem a subestimar o consumo de alimentos
I3â*§* dlü*M#{§*l calóricos
a, (.'o*rqumtl dr prrrr«rt"r< §) .Mulheres subrelatam mais que homens
l^'. *r"91tlelrfirr 1ftq1gst1sa. {ke -ê}} .ldosos apresentam lapso de memória
< Selan(o ru*tr*prnado çgi .As pessoas tendem a oferecer respostas mais aceitáveis
.{ (i.* *"r.r 1 pe rgét r *-ea l',aca | Í kr * l/d r,â } socialmente
*" Ádeq***fi* d*rç**** besaj qql Os alimentos mais sub-relatados sáo os ricos em
carbo id ratos e gord u ra s.

Fontes de erros dos inquéritos dietéticos


(Ti ra pegu i &R i bei ro, 2009) :

72
- erros sistemáticos em coleta de dados: diferenças alimentos específicos. E um método de baixo custo e
entre o que o pesquisador deseja quantificar e o que o rápido.
método e instrumentos esÍáo medindo;
- erros sisúernáÍicos de resposÚas; resposÍas sobre o E um excelente método para obtenção de padrões de
que deveria consumir e não o que efetivamente consome; ingestão ou para identificação de consumo de nutrientes
decorrente de instruções imprecisas sobre o ou alimento específico além de fornecer resultados
preenchimento de questionários; e perguntas formuladas padronizados. Pode ocorrer supereslimação de consumo
de forma inadequada; ou tédio (listas muito grandes > 100 alimentos) ou
- variabil id ade i ntrai nd ivíd uos ; subestimação (se os alimentos de consumo habitual não
- variabil id ade i nteri nd ivid u al ; estiverem na lista ou se a lista for muito pequena <50
- dificuldades para avaliar consumo: dificuldade de alimentos).
percepção e quantificação de tamanho de
porções A precisão do método é maior quando:
consumidas; informações indisponiveis, incompletas ou i perguntas foram feitas separadas de cada alimento
imprecisas; sub-registro/subinformação e erros de tabelas selecionado;
de composição de alimentos. ); alimentos do mesmo tipo forem agrupados;
! nenhuma das formas sobre adição mostrou maior
precisão (adição de açúcar ao café, por exemplo).
METODOS RETROSPECTIVOS
ATENçÃO: Seu uso não é recomendado para avaliar a
A,1 RECORDATORIO ALIMENTAR DÊ,24H adeouacão de inoestão de NUTRIENTES de indivíduos ou
já que a lista por ser pré-definida, pode não
grupos,
contemplar todos os alimentos ingeridos pelo
indivíduo/grupo.

À:í'ni§ronrco DtETÉTrco / ANAMNESE / DlÁRto


HABITUAL

Associa vários metodos incluindo recordatório de 24h e


QFCA associado a outras informações como preÍerências,
hábitos, aversões, intolerâncias, crenças e tabus, apetite,
padrão das reÍeições e hábitos de atividade física,
condição socioêconômica, mudanças recentes de peso,
uso de mediCámentos/suplementos, sintomas no TGI e
saúde oral e dental.
dá:,:últirna refeição
METO}OS PFOSPECTTVOS

Um..únie.o reoord atório podê sêrrl úti izado,pa ra êsti


I m ativa A.4 REGISTRO ALIMENTAR

Consiste no registro diário de todos os ALIMENTOS E


BEBIDAS ao longo do dia; realizado pelo próprio avaliado
ou representante por 1 a 7 dias. Recomenda-se a
utilização de 3 dias alternados incluindo um dia de final de
semana.

Desde que aplicãdo várias vezes é o método de escolha


para estimar a ingestão inadequada de nutrientes por
indivíduos ou grupos. Requer a participação ativa do
ên1r:eyffide;, que;. obrigatoriamente deve saber ler e
A.2 QUESTIONÁRIO DE FREQÜÊNCIA DÉ,COruSÜMô es.plêVér: Requer tempo e treinamento do entrevistado,
ALTMENTAR (OFCA) principalmente sobre o modo de preparo dos alimentos e
medidas caseiras utilizadas.
Permite obter estimativas de ingestão usual. Consistem
em listas de alimentos (100 a 150 ítens) ou grupos para os A.5 REGISTRO ALIMENTAR PESADO
quais o entrevistado (auto-administrado) ou o entrevistador Semelhante ao registro alimentar, entretanto tem-se a
deve anotar a freqüência com que o alimento é consumido pesagem direta dos alimentos e gêneros. Fornece
em unidades de tempo,(diário, semanal, mensal, quinzenal informações bastante precisas,
ou anual).
A.6 SEMANÁR|O ALTMENTAR (MOREIRA &
A porção do alimento utilizada pode ser padronizada (mais CHIARELLO,20OS)
comum) ou em aberto. A porção e a freqüência permitem a
estimativa da ingestão de nutrientes ou o consumo de Diário estruturado, com a anotação de consumo ao longo
de uma semana.

73
Inqudríto Tipo lhntapa* Dtg*runtagcnr

5t* aplicaçác d enn*id*r'a*i* r+:nrpl*sa"


I dimraml f.r0fnF+rtart)ctlts slli:u*ll*rr dü pacirn r*. {, lun isurum:rertrm dc xlta {us[ü p{rri* aplle;*{á,.]::r *
Fírnreeq infirr*r*ç&es drtalh;rdal dtr ç*$.§(rrfi ô irrálirr,
aJ lnrclrtar { loçri, .hordrirx, r*tnpan hi;t*, IloqÍr inle'rfenir no r*gístr* d;l inli:rnr.r(àçr
§(: 11 tittl(ütüí f !(. ). m| *eixiâcr rÍ(1 pre*rrchirn-r{:int&- Ie.l,Írr}íl{} a
Intlepcnde da m*rrdria rlo *r lrertrt;rdn. nrtrtl*r:çnx <le t:a**utne* ;rlirn*tltar,

Tabela 14:VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS tNeUER|TOS (KRAUSE)


tá yn§r§s§,§ sfi§v.À-fr,Tí&§H.s

Àrdfiso& iírf;mslâ§&
aàtiríârt* :

fiauiçryffiSa11rygqrâi

F nds al,r*ont*r ÉsÇiknsnts sadrcftlÍado


Fode scr üü q.rarrdo co*idcrado em o«ràinaçáo
aonn ingeslâo tubítud
flmeca +.r*Uro Sêr*l dfl ,r$êstão
8çÇaídetô*o dç ?4it ftápHo , l
Fkil i:.,,

::l

TASttA 24.5 * ll'lürcA0$ft[s mrrÊTrc0l VAF]TAüÊN§ [ ttMrTÁÇÔt5 üü h4ÊÍ00

ü 0 F{ipfils rod* nan rel*tar


' 8âpido e [iiçii
'l
,r'erd*rJe

r * patirnle nâo prxiu $hfl ler e e!írrler r f mem*ria.d*feyrdentq


* l'{âo repre mrrl* nq{er5ô,riiÍ0püle
" 0 iquÉrho nã* in|ir,renria Ê Fâdrêll ,l in{e:tm aíiq,?snkr habit*d
âhrnsn161 & Pxi*ntt , [xise *ntr*d:t+d*, hábi[icâ&
. f ltrmina ol error db reto,dal,xio ' fu@ qle 0 Fec,eftle saÊa l*t e e:rte','er
. ldentiíira lips deôliÍTlentot preparaçx.s . É nece*lária hsrs m #nàrm ft ,:anh*rir:xntr rJ* pryçm de
rüfl*rnràJa5 e lmr*nio & trftiç*es «Nlr aliu*ntol rl** ertirnal qu*rtid,rdes
marr« predsáo do que n rxcadatdric n A +lifl*ontaqila d*ilr pcrhfr prtk çrr iníiueuiaol pln registre

aíimefiar

" É üníwtan[e utifiral urrr nuinirym de qres dias, inc]ti*dn ur* ** de

íinal sh xrílaÊa

* Êdril pdrunirqâ,r r fxiqr Ew n p*ri*rrl* t*ibl kr e rsrrrret


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* f'lán aralia p hàhit* *lirnemar Fr*tiíÊs§ü

Tabela 15: E DESVANT S (DAN WAITZBERG

4.7 BIOMARCADORES COMO MEDIDA DE CONSUMO Entretanto, deve-se ter atenção às possÍveis interferências
ALTMENTAR (ROSA, 2008) que podem alterar a relação entre quantidade ingerida e
conteúdo dosado. Por exemplo:
São definidos como medidas ou dosagens de nutrientes .erros dos kits de ensaio
em fluidos, tecido e excreções corporais que permitem de .alteraÇão na capacidade digestiva e absortiva
maneira específica, apontar deficiências de ingestão. .mecanismos homeostáticos: o cálcio por exemplo,
mesmo em situações dietéticas extremas (deficiência

74
ou excesso) se mantém estável no plasma em função =
dos mecanismos homeostáticos que o controlam.
Esr:r3fÊ-r lvalnr nbser,G'Jç] - í\talur da nre,iíana de refÉtÉn,:íã)
Dwrio-padrão da pnpulação de reíerência
.Tabagismo e consumo alcoólico moderado estão
associados à depleção do complexo B.
Essa medida é mais precisa, pois leva em consideração
B.ANTROPOMETRIA medidas de tendência central e de dispersão das
população.
Método diagnóstico que se fundamenta na investigação
8.1 PESO (ROSA, 2oo8)
das variações nas dimensões físicas e na composição do - medida facilmente obtida;
corpo humano, visando à predição do estado nutricional
- muito eficaz;
e/ou doenças nutricionais, de acordo com a natureza e
gravidade.
- medida de adequação nutricional mais sensível que a
altura;
- reflete a ingestão nutricional recente.
Vantagens:
- simplicidades do uso de instrumentos;
Tipos de Peso em avaliação nutricional:
- facilidade e rapidez da coleta e interpretação dos dados;
- facilidade de padronização da técnica,
- não-invasiva;
. Peso atual (PA) ) encontrado no momento da
- boa aceitabilidade; avaliação; Deve ser avaliado em uma balança
- aplicabilidade nos ciclos de vida; antropométrica, em geral pela manhã após esvaziamento
- baixo custo; da bexiga. Deve ser realizado com roupas de hospital ou
- maior cobertura populacional e reprodutibilidade; comuns, nesse caso desconta-se o peso delas.
-níveisadequadosdesensibilidadeeespecificidade.
i r..p§§6 U§üal.(PU) ) considerado normal, quando o
Med i d as m ai s uti I izad as ; r::P-e-s'Q,r,e§ÍatüIa (côúp.rimento ou indivíduo está hígido e mantendo suas atividades usuais,
a|tura), perímetro ceÍá or Deve ser considerado como referência na impossibilidade
ímêliô:b.iaqu.isl,Éír,rnEdidà§de
segmentos corporais (em indivíduos com limitações de medir o atual.

. Peso ldeal (Pl) ) calculado de acordo com o sexo,


altura e estrutura óssea do indivíduo e obtido através de
Essas nfledi Lii,p.eirntt§ ." á üp,,-q,,t[uçáo,,:dê, índices tabelas. Ou fórmula abaixo
- estatura para idade (E/l)l
- peso para a idade (P/l); Pl = IMC médio x estatura2
- ôeso páiá a estatura (P/E ou P/A);
r pêíímêJrCIoêfálicó3ara a:idadêi ê
:'. ' :::
,eêfl-,T râoui,1];nnta á,ldud*1.,,,,,;,.,,,.;;,-
18.7 *23,8
A ..ldáÉlÉdó§;, índiç᧠antiopôúétricciÉ:' :,são constru Ídos
indiCáOofes,rdefinindo-se níveis de corte que permitam
s ttiiii;,o d.ití.du,,q, $ent1o f, e u pê,;Íii)€ a ceita corxo no rm a l,
i .Peso ajustado (PA) )usado quando a adeouagão do
d e ã99-rdo cgm.a ief erôn'cia de,erescimê|tg uti lizêdâ oesofor<95%ou>115%

C|assifioáçãô icip,otfHl,p,efo,. téric,,da Sáúdeipara PA = (peso ideal - peso atual) x 0,25 + peso atual
cr i a n ça s
àtf7j7:Énas d 0 i d ád ê ;ir,:::. P+$o/ td á0 e o n d ê, te m - se a
distribuição dá Curva nos percentis que seguem: GRAVTDADE DE PERDA DE PESO (ROSA, 2008)
.<p0,1 = muito baiio pê!.ôpârarldâdei,, 1':
.p0,1 l- 3 = baixo pêsorB'aia idàrde; ,, : ,, A gravidade da perda de peso pode ser avaliada de acordo
.p3|_10=situaçãoderisco.ôuã1ertanutric!onal;.. coi"n,.Blqckburn et al. (1977) em que o perÇentual de perda
.p10 l- p97 = peso adequado páià idadê; t .:,'.,..',, dE,,êêgô ê:tc§rnparado ao tempo em que ocorreu essa
.p297 = risco para sobrepeso. alteração ponderal.
'G):
Índice estatura para a idade ) percentil 3 como limite g I{EltoR[aÂ
Classificação da gravidade da perda de
abaixo do qual a criança pode ser considerada como de
baixa estatura (stunting/nani smo).

O índice peso para a estatura é importante na detecção de


desnutrição aguda ou wasting/emaciação (< p3) e
sobrepeso (>p97). Expressa a proporcionalidade ou
harmonia das dimensões do corpo ou a harmonia do
processo de crescimento. A limitação reside no fato de
classificar como eutrófico o indivÍduo de baixo peso,
mas que teve anormalidade de crescimento em altura. O peso mínimo para sobrevivência é 48 a 55% do peso
habitual.
CLASSTFTCAÇÃO pROpOSTA PELA OMS - ESCORE Z
Pacientes com peso de 85 a 90% do peso habitual
possuem desnutrição leve; com peso entre 75 e 84%
Por essa classificação, são consideradas desnutridas ou
obesas as crianças que estiverem dois desvios-padrão desnutrição moderada e pacientes com peso <74%
possuem desnutrição grave.
acima ou abaixo do percentil 50 (mediana) para o índice
peso para a estatura, sendo consideradas desnutridas
graves aquelas situadas três desvios-padrão abaixo do Outro método para determinar a porcentagem de perda de
percentil 50. peso é determinar o peso atual do indivÍduo como a

75
porcentagem de peso habitual. O peso mínimo para ,. [{tt,:,1:l ,' il$',1 i1,1{* t\}1 c
sobrevivência e 48 a 55% do peso habitual.
ltr;ríÍ:iarg:'r " "
i i.):,; " {.'ill * ili.rii ,, ,:ii"l}iÍÍ"j "" :it?"s.3+1}i
Pacientes com peso de 85 a g0% do peso habitual
possuem desnutrição leve; com peso entre 73 e 84% lr.:14?1.3::, lt:,,::: d"í)t, " rt1";l i *.1"1 ; ,

desnutrição moderada e pacientes com peso <74o/o t\1.11;1j t {..,i: * iil.,,,{ " }r{'§i::. r:t,.i§.f
possuem desnutrição grave.

.l Percentual do peso atual em relaçáo ao ideal (KRAUSE) t-,li 1 r l{.j


{'í} * , írt'tt*islrt"r,r i-t ti;l gr.*rtrrr;'illr;: lr:sri}
% do peso corporal ideal = peso atual x 100
peso ideal
i\"í . ,uÍt,sr';r qiir iz *li:r it:rr'ri
t "Í{ ';. .r:r:-r, t,. :.r .{r, 1.' ,, ,, ; ttt'
Tabela 5: Classificação do estado nutricional segundo , t. :, " l'!$('" ' q.til{;í .tÍ',..,. ,rl't:l:t:'ilrrrttl

Peso corpóreo de acordo com o preconizado por


Chumlea

Em pacientes edemaciados, deve-se descontar do peso


atual valor referente a água acumulada de acordo com o
Percentual de peso usual grau a localização do edema, conforme a tabela abaixo:

Permite identificar o grau de desnutrição a partir do peso


atual em relação ao usual

% do peso cgr§ôial usuatiSggli i00


{ TÊ,{írü?fiü i ir.U

++ lr:q{h* }'4 kg

u§úâl
+.r-r Fi*ir da r*xa 5 . S [g
95 - 110% Eutrófiôo }+++ Ar*talra l8 l? Lp
Desn leúe
7,5.840/" Desh

Tabela 7; Desconto em kg de massa corpórea por


retenção hídrica (DAN WAITZBERG 2009).
METODOS ESPECíFÍCOS PARA AVALIAÇÃO DE
Existem sitrrçOes especiais onde deve ser realizado o MASSA CORpOREA TOTAL (TtRApEGUI&RlBErRO,
2OOe)
ajuste de peso. Um exemplo.é para indivíduos amputados,
que devemos considerar a parte amputada'(o/o amputação)
no cálculo- do peso corpóreci:,conigido, conforme figura - Pesagem hídrostática (princípio de Arquimedes) ou
hidrodensitometria:

E baseada na força do empuxo e considera padrão-ouro


para pesagem, Está relacionada à diferença entre o peso
il,.,. ,corporal íora e submerso. Deve ser colocado cinto de
\ ,j . mergulhador em pessoas muito obesas parc evitar
.r'" { fr flútúáçâo. Temperatura da água de 27 a 32oC. Anota-se a
têmpêràturâ da água. Após submersão interrompe-se a
í"u respiração por 5 a 10 segundos em expiração máxima
t,,", {rt forçada. Repete-se de I a 12 vezes o procedimento, com
L{-t }
média das três pesagens semelhantes.
',, {:(} í

1
Desvantagens: erros no procedimento, alteraçÕes na

1t!/{! [r t hidratação e
peso corporal, como no período pré-
menstrual, horário do dia, prática de atividade física,
doenças e medicamento sem uso, aversão à imersão em
água e alterações de densidade.
=j{
lv LJJ - Pletismografia por deslocamento de ar (BOD pOD):
In
{ s
t{J
.t
\ r.,q
\*-J
(r/ Su""" Considera mais acessível que a hidrodensitometria. Estão
relacionados ao volume e pressão na câmara, antes e
{-a-}- depois da entrada do indivíduo. Sua validação ainda
Percentual de amputação (Rosa, 2008) apresenta contradições.

Para pacientes acamados, na impossibilidade de


do peso e na ausência de cama-balança,
verificação
estima-se o peso corpóreo de acordo com o preconizado
por Chumlea (1985):
8.2 ALTURA

76
IMC (ko/mz)
Métodos de verificação: ldade Mulheres Homens
- direto) o indivíduo deve ficar de pé, descalço, com 19-24 19-24 19-24
calcanhares juntos, costas retas e braços estendidos ao 25-34 20 -25
longo do corpo. Deve inspirar profundamente e neste 35-44 zt - zo
momento o examinador baixar a haste do estadiômetro. 45-54 22-27 20 -25
55-64 23-28
- indiretos ) envergadura do braço, altura deitado >65 24-29
(recumbente), altura do joelho são opçôes para aqueles
que não conseguem ficar de pé, como indivíduos com B, 4 PESO AO NASCER (MOREIRA & CHIARELLO,
escoliose, paralisia cerebral, distrofia muscular, contraturas 2008)
ou paralisias.
Peso ao nascer é definido como o primeiro peso do feto,
Fórmula para estimar a altura a partir da altura do joelho ao nascer, ou em até 24h após o parto. O índice baixo
peso ao nascer (BPN) é definido como a criança viva, com
Homem Mulher peso inferior a 2.5009, independentemente da sua idade
64,19 - (0,04 x idade) + 84,88 - (0,24 x idade) +
gestacional.
,02 x altura do ioelho 1,83 x altura do i

Muito baixo peso ao nascer (PMBN) se verifica nas


crianças nascidas com peso inferior a '1 .5009.

ESTIMATIVA DA ESTATURA EM CRIANÇAS .E ... F.,eso,,.insuficiente/inadequado ao nascer (PlN) a criança


f;li1Ílrlsfiid.ál:, ti,q;?,501 a 3.0009 e
peso adequado ao nascer
peso superior a 3.0009
ri,,(PAN);-Quela com
I

Existe a estimativa de alturáliÍié'*tanÉS,,e âüôiescentes


com limitações físicas ) uso dás medidas de membrôs 8.5 íNDICES DERIVADOS DE CIRCUNFERÊNCIAS
superiores (CSB), ,do fiemb1o inÍerior .â partil {q,1,io$hô
(CJ) e do cf;flp.,,íinrêntô-,tibiât{CT). t;:,:.,,.t,';,.,," Relação circunÍerência de tórax. (CT) e circunferência
cefálica (CCeÍ)- (MOREIRA & CHIARELLO, 2008)
M ED tDAiDCIjrlr..,IE§IAT,URA-E§ IMAD,§ DP,(cm)
'' t:ti,,,i (im):l.,.,
SEGM.HNTO-:,I i,,ri i
O uso da CCeí como método de diagnóstico de
c§B E §ií4i3ã,X CSB) + 21,8 +1 ,7 desnutrição está associado a CT, a partir da construção do
;;i:.:eT r I :rrlr i E !l{3,26 X CT) + 30,8 :: +1 ,4 índice CT/CCef.

T $tg.,i;âii,tiEstimativai,r.de'lálturq e,rn cr.ianças e <6m ) CT/CCef = 1


{pôlê§oentê§: com limitâções,fí§i cas. sêgu n d-o C H E M IN 6m l- 5 anos à CT/CCef>1
a úuna. ,

Abaixo desses valores é indicativo de desnutrição.

Quando a criança não pode ser pesada ao nascer, sugere-


Nos últimos anos tem sido bastante utilizado o IMC como se os seguintes pontos de corte de CT para recém-
criteriU dê,,,l di4ghbst .:,.turiÇjonâl. "Ssu,:,usori têm sido nascidos:
o bs e rvado::êrn r tod as:'᧠fâixas etárias dos' distlnÍo$ t,cialos CT<29cm = alto risco
de vida, da infância à senilidade, com exceção nos CT 29 l-30cm= risco
menores de 2 ano,si,.Êium lnoiôâoôr Oô estáao nútr:iôjonal
atual. CCef<p5 ou >p95 estão associados a problemas de
'i desenvolvimento infantil.

- não-invasivo;
- fácil obtenção,
@
- boa precisão e confiabilidade; Bom indicador de desnutrição atual, por expressar a
- alta correlação com estatura, DCT, DCSE, DCSI e massa muscular do braço e que está relacionada com a
somatório das dobras, área de gordura braquial e CB. massa muscular total.

IMC = Peso corporal (kq) Grande limitação do uso da CB ) padrões de referência e


Altura2 (m2) pontos de corte específicos e sensíveis para os distintos
grupos etários e sexos.
O IMC ou índice de Quetelet será classificado da seguinte
forma: )ROSA (2008) - Uma CB < p15 está associada com
. Desnutrição Grave = IMC< 16; sepse, disfunção orgânica múltipla e morte.
. DesnutriÇão Moderada = IMC entre 161- 16,99;
. Desnutrição Leve = IMC entre 171- 18,49. Guia para interpretação dos parâmetros do braço
. Adequado = IMC entre "l 8,5 2a,99; | CUPPAHI,2014
. Sobrepeso = IMC entre 25,0 l- 29,99; Percentil Tecido adiposo I Tecido muscular
o Obesidade leve = IMC entre 30,0 l- 34,99; <5 Maoro/baixa reserva
. Obesidade moderada = IMC entre 35,0 l- 39,99; 5 a 15 Abaixo da média
. Obesidade grave = IMC >40,0. 16 a 85 Media
86a95 Acima da média
>95 Excesso de oordura I Boa nutricão
LIMITES DESEJAVEIS DE IMC POR CICLO DE VIDA Circunferência muscular do braco (CMB)
(TTRAPEGUT&RrBErRO, 2009)

77
E um índice antropométrico derivado das medidas Valores próximos a 1,73 ) duplo cone perfeito à risco
corporais CB e dobra cutânea tricipital (DCT). Expressa a elevado.
quantidade de massa muscular do braço e uma
aproximação a massa muscular total. A OMS recomenda Area Muscular do Braço (AMB)
seu uso apenas para adultos.
Apresenta maiores mudanças com a idade do que CMB
Outros índices seriam a área muscular do braço e área
adiposa do braço, embora seu uso seja considerado AMB = ICB (mm) - r DCT (mm)l'
apenas para avaliar desnutrição entre adultos. 4n
Ít = 3,14
CMB=CB-(DCTx0,314)
Area adiposa do braco (AAB)
Circunferência de cintura (CC) e relacão cintura-quadril
(RCQ) - (MORETRA & CHTARELLO, 2008) AB (mm'?) = nl{ x d'?:+ d = CB (mm)/ r
Essas medidas possibilitam estimativas do acúmulo de AAB (mm') = AB - AMB
gordura abdominal, a qual está relacionada à quantidade
de tecido adiposo visceral e intra-abdominal. Está
associada ao aumento do risco de doenças associadas à
obesidade (DCV, dislipidemias, HAS, DM2 etc).

OMS ) RCQ >1,0 para homens e RCQ 8.6 DOBRAS CUTÂNEAS (ROSA. 2OO8)
mulheres ) risco de DCV. ,j,.

.ti

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1,4Àê lr(q tJtí !lJ:tl1§
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ã ntl,li,ie* trur* e ,:J,r l*xrl S* ex o".r}rr*c dj$futi,m}} f# I
mx| fu' 1{!%,r**hu*r;çç*d.rt*,r* *q{iro-i::irr*ir lk:r*-,*e ra§*üE* * mm* *r;q**- I

t'lr*rirq r**#fl:6**."" »hf§àa" :r,.

Í-ü. i4* ra,»r qie e{}*fç* al* drr$ras r_rrÍ dii}sr*;""* lrx*iru :á{§ff{àrr. re*&;** *g i
*rr:ijlilia* dx S;*13t* f,s.{n{»;r* **t te.* d* }dls*r** r*uier rlr ú,ã *. * t*ll* lgc,alÍi,j

;.Dohfqjl rtioint§l ,(DCT) ) mals usada na prática clínica,


, ' poiS a região do trÍceps é a mais representativa da
índice de Conicidade (TIRAPEQGUI&RlBElRO. 2009) gordura corporal subcutânea. Deve ser medida no
ponto médio entre o acrômio e olecrano, na parte
Caracteriza-se como mais uma opção direcionada a posterior do braço.
oferecer informações sobre distribuição de gordura .Dobra biciptal (DCT) ) Deve ser medida 1 cm acima do
corporal, baseado no perfil morfológico corpóreo. Para seu local marcado para DCT, na parte anterior do braço.
calculo, leva-se em consideração as medidas de cintura,
peso e altura, onde: .Dobra do peitoral (DCP) ) Deve ser medido 1 cm abaixo
da dobra axilar.
ítrtotCe of CONICTDADE = Perímetro de cintura {cm)
.Dobra abdominal (DCA) + medida 3cm lateral e 1cm
inferior à cicatriz umbilical
n lôa Peso (kc)/Altura (m .Dobra subescapular (DCSE) ) E medida logo abaixo do
)
ângulo inferior da escápula.
.Dobra supra-ilíaca (DCSI) ) logo acima da crista ilÍaca
Vantagem: apresenta maior sensibilidade que a RCQ para em diagonal
análise da distribuição de gordura. A limitação está .Dobra coxa (DCC) ) medida na parte anterior da coxa,
associada à falta de parâmetros de referência. no ponto médio entre linha inguinal e borda proximal
da patela, com a perna levemente flexionada e
Valores próximos a 1 ,00 ) baixo risco de desordens relaxada.
cardiometabólicas.
A precisáo das dobras diminui com o aumento da
obesidade.

78
de referência segundo etnia, sexo e maturação
Aplicabilidade das dobras cutâneas sexual.

Aolicabilidade Dobras 8.7 CONSIDERACÕES SOBRE ANTROPOMETRIA NO


Usada em equaçôes de rposo (RosA, 2008 / cuPPARl 2014)
predição de gordura DCC, DCB, DCP
corooral .Há redução de '1 a 2 cm por década na estatura, em
lndicador de Yo gordura função achatamento de discos intervertebrais,
do
corporal DCT. DCSE. DCSI lordose, cifose ou escoliose, arqueamento de MMll e
Acompanhamento de perda achatamento de arco Plantar
de peso DCA
.Ocorre redução do peso corporal bem como do lMC,
lndices derivados das medidas de dobras cutâneas - havendo neste ultimo um declínio em torno dos 70 a
(MORETRA & CHTARELLO, 2008) 75 anos, sendo maior em homens comparado às
mulheres. Segue abaixo a tabela de interpretação do
As dobras cutâneas (DC) mais utilizadas na prática clínica IMC em idosos, que E DIFERENTE DE ADULTOS
são: dobra cutânea tricipital (DCT), bicipital (DCB), NÃo rDosos, ATENÇÃol
subescapular (DCSE), supra-ilíaca (DCSI); além das
dobras cutâneas axilar média, abdominal e panturrilhal DE IMC EM IDOSOS
média. Por razóes práticas, a DCT é a mais preconizada
de uso clínico-nutricional. <22 Magreza
a 22.=,27,, Eutrofia
Como índice isolado, OMS y)|.;;,,ilÍtt itilr ttv",. Excesso de
adolescentes, adulios
adolescentes e idosos. ";'ir** .As dobras çutâneas DCT e DCSE são as de esolha por
serem menos afetadas pela redução de água corporal
nos idosos.
rA CMB associádarà ôerda de peso é um indicador de
desnutrição no idoso
rA circunferência da panturrilha e a medida MAIS
: SgruSÍvE[ da massa muscular nos idosos (OMS -
1 995).
pâliêl1 mülheres à
1)Composição corporal

Pode ser calculada por densidade corporal, exames de


imagem (DEXAI TC ou ressonância magnetica) ou pôr
condutividade êlétrica (BlA), alem disso, faz-se o'índice
creatinina/altura (lCA) e exames laboratoriais.

{âtra {}silÉ*{i}d#aperâ
&{Éttxkl Vu.rtog***t* §srw$try§*.n

Ik*«gqr*l xnhrn*x* ff!írpí:ilr"i*ilryi s pr*cí«er, t1*rlllarxq6*, pí*16i*:Í1{:ír rás fif §*« ptl»r*e*
sl iilt**tlx{}'s, çt'$t1}' {(}l1x}5{}.niçílt'l gí*ttrul.

TrNlrngrxfi*l e*m;l*r**lrriril*a {1**tpxr*i4&*t r*6r*xxl e gh:kal: firt*i*, r.xpnÍçá* il rx*ii;rç'ôll.


* Pr*riuttr,
RE:*x*n*lr:ia nttrle-ar nr*gn{ti<* (irrtrgx.rriçá* rcgl''rrl* c gi$tral: (h*ro
r: llrfc!.«).

§L& illlurr:" *fudrrtt**r"*- ttâsr"**c.lltlrsl*{}, tl+ricltt*{r* ç*lr* bids*taqlc r cseitlhn çtil


pr*+isá* tÍi**t*drç1, S$rnrul*.
-tnlxrt;qrnr*tri* {"hs:rr. Ptxl** prtrcix*, *.*myNr*iç§*r 6l*hul.

79
B.8 BIOIMPEDÂNCIA ELETRICA (BIA)
Existem condições clÍnicas que algumas considerações
Definições: devem ser observadas:
- BIA - mede passagem de corrente elétrica de baixa - lnsuficiência cardíaca: edema inteíere na avaliação;
intensidade (B00NA), freqüência fixa (S0kHz) determinando - lnsuficiência hepática: ascite/edema interferem na
valores de resistência (R), reactância (Xc) e impedância avaliação;
(z). - lnsuficiência renal: edema/alteraçÕes hidroeletrolíticas
interferem na avaliação - a avaliação deve ser realizada
- Resistência: sofre influência da água corporal total, 20 - 30min após diálise.
gordura corporal e massa magra.
- Reactância: é a Íonte de oposição ao fluxo elétrico.
c.íNDIcEs DE PRoGNoSTIco NUTRICIoNAL
Ângulo de fase = Arco tangente [Xc /R] x gO/n]
[.] Os índices prognósticos são empregados para
Varia de 50. a 15o. Quando aumentado
identificação de pacientes com comprometimento
é sinal de boa nutricional que poderão beneficiar-se da terapia nutricional.
saúde e a Xc é
alta, quando diminuído associa-se a
existência ou agravamento de doença e a Xc é baixa C.1 AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG)
(ASSOCtA-SE COM MORTE CELULAR).
Método simples, de baixo custo e com boa
Principais fatores que alteram os valores de resistência e reprodutibilidade e
reactáncia
confiabilidade, inicialmente
desenvolvido para avaliação do estado nutricional de
. Resistência (R): paciente hospitalizado no pós-operatório e que vem sendo
! Grau de hidratação (quanto maior, menor.. a.resistência); i|üÍliz$9, em,! i,v,e rs as co n d ições cas.
. Gordura corporal (quanto maior, maior a reslstêncià); ' c I í n i

; Tecido muscular (quanto maior, menor a resistência). .,, Cbnsidera-se a história clínica e o exame físico,
contemplando:
. Reactância (Xc):
! Celularidade e integridade Oe memOiána celular (quanto - Alteração no peso corporal: o percentual de perda de
maior a integridade celulai, maior a reactância), lndica a peso nos 6
meses precedentes é caracterizado como
quantidade de massa intracelular ou celular corporal, suave (.5o/"), moderado (5-10%) e grave (>10%).
Questiona-se também a perda de peso nas últimas 2
tiUNUtUÇts§ : ii'lR CONDIÇoEs':,, li.tr::r ':', xc
Atrofia musôulâr
Hipertrofia muscular,
â
t:
I Gestação
-.,-..-
Crescimento- celülar
t
semanas;

- Alteração na ingestão alimentar: avalia-se tanto a


On"riO.O. , i
+
lnflamação
t duração quanto o tipo de modificação, que pode ser
..t
I

Lesão celular
, .i qualítativa ou quantitativa;
ili,i,- j
ÓesidrataÇão
, :,, : ::
l .a. ffi"'1"=l4' - Presença de sintomas gastrointestinais: anorexia.
Cágúe*ia,.,liii .' :
I
lnfé-ffi, ,li: náusea, vômitos, diarréia, que aomente serão significativos
-
iiil I caso ocorram por mals de 2 semanas;
rd,Alteraôôê§Lêm]vâiiáüdl§, dê
- Capacidade'funcional: relata alterações nas atividades
diárias, que devem ser avaliadas por sua duração e pelo
grau de comprometimento da atividade fÍsica;

- Demandas metabólicas: doenças ' de alto estresse


,,., ueimaduras, sepse e neoplasias)
!!t,
iÍiíi#i
":àtilitt''ti)litil'i:)l'.,y,r,il*,,1;t1, - No exame ÍÍsico: avaliar perda de gordura subcutânea,
Realização da BIA: lr$óiaã,'der mãtsã muscular, presença"oe eoàma e ascite,
dor óssea e fraturas e alterações da pele.
- evitar ingestão de alimentos e bebidas 4h antes
- não fazer exercício físico 12h antes De posse destas informações na história e no exame
- urinar 30min antes físico, os pacientes são classificados como: (A) - bem
- não consumlr álcool 24h ante
- não usar diuréticos por 7 dias antes.
nutrido, (B) - desnutrido moderadamente ou com suspeita
e (C)- gravemente desnutrido.

Condições ideais para avaliação de BIA: Segundo Detsky, a ASG no pré-operatório foi
- Jejum absoluto >8h;
o melhor
índice de prognóstico para complicações infecciosas pós_
- Esvaziar a bexiga antes do exame; operatórias.
- ausência de atividade física por pelo menos gh,
- anotar horário de avaliação: Assim, a
ASG seria um instrumento tanto para o
- anotar ciclo menstrual;
- temperatura ambiente;
o diagnóstico, através do qual
prognóstico quanto para
demonstrou-se maior número de complicações e
- higienização de pelo com álcool. mortalidade e custos hospitalares associados aos
pacientes identificados como desnutridos graves.
OBS.: eletrodos colocados nos mesmos lados e sempre
nos mesmos pontos

80
Â. illôtó,te
1. ,qJt*r8çáo n0 p6s"o
Fs*ds to,*ri {}*s úÍtímos 6 n}e5ü5: tÇtâl * dr *- k§; % pcrdU o#
ÂírÉíe{á'ô fiffi t:tltme"s â ge!"flefidls; .....--..... eí.rírxsrllfr -** $.Brt: *lt*reçÂo {rlrs!,iüüt{&s.

â. Á.,lersç.Êâ ri* ,r!Ê*ôtào e{lrfiàfilâ, -


*..* &en} $lE**r{lçits
elt*Ígdt3 drJÍâç"á$ * d se{nJí}iis.

-.** -
rip{}: .*.*._- di}ers s*iide subôt1í}]â ...."..*. d,iots lhüids ssrfiplBtê }iquí*ô.â !*pôçà.l*ric*§ * ir't*niÇ*o"

§. §irrtrynas geá$int*§tinnl8 tqus pêÍeisrqín por > a ed}rÍtafis§] -


Ês$huti1 * ruit*** *&a'litoe *. #istr&ls *-* *n{}Í*l$§-

4, -üeÉs§dsde h,,neí,i}nsi -
,* §sÍin §tsÍ$ÍIçiiís {ÇspssÍded* eom$*its}
* t§aÍsÍWa .*- d$r8Ç&ô * # .**.8sÍÍrã§8s"
tlsÔ; . - ffilberhg euldÉtrfiô er§b{,,l§{dt*o *.-* e*ãP{r,!}d6,

-
5, ü*t&E* s §üe r&Ílás§4 tqfl] n§66trlíidãd+r' rt"rlrlçbn*is
Diagnóstlco grr*márro ({rspüüillcür}
ü§ír!§ndã rfi{&}M}r*i,t {ffi{,r§§*{}: **_., §sín s*vesss ,** bâííq §ftí$§ô& * @r6*s* rs6d*râ#s ** *fiitws

â" Exanra Flslco {parx e.*{í* til!sü{}íié" úÉpô{úr*ãí: 0* n§{n?BJ, 1+ * @ts, â.r. * rit*clureda,3ç * grúvd}.
c p.*{dâ ds Ç{}rdx}râ àr}b+urêfl6ü {lriqs$s, tdri*x}
É- fi*rds íÍitJ§*uiâr íqusdíi*sp$, **tt&d*]
#_
- ed*rÍle to,rft*raê€}
s_ §d€fr}§ s§rfêl
#_ *s.ô{16

C" Aí*üaçÉc &r.Íh4stll|* êrtlbsl {sek#i$n& uffi*}


*À*b+*n*utrkjl:
B * ffi**Ér§*tsmg{!!tÍ {*1, §ús$*it§ d* *àr} d§snultrdo
-- Ü *
üÍS1Ê*ín#{}16 dê6nuEÍ*d§

Resumo das características das categorias da ASG - de acordo com DAN WAITZBERG, segundo o exame físico e a
história o paciente será classificado como bem nutrido ("A"), moderadamente nutrido ou com suspeita de desnutrição
-perda de 5 a 10% do peso habitual ("8") e gravemente desnutrido ("C") .

Perda de peso, má ingestão dietética, perda de tecido subcutâneo e atrofia muscular são considerados os fatores mais
importantes. Leva em consideração a alteração do peso nos últimos 6 meses e nas últimas 2 semanas; alteração na
ingestão alimentar, presença de sintomas Gl que persistam por mais de 2 semanas, se ocorreu alterção de capacidade
funcional, além do tipo de estresse metabólico e do excame físico como perda de gordura subcutânea em tríceps e
tórax, perda muscular em quadríceps e deltóide, presença de edema sacral ou em tornozelo e/ou ascite.

81
Foi desenvolvido por Buzby para pacientes cirúrgicos, na
tentativa de prever o risco de morbidade pós-cirúrgica. 5.5.í lndice Prognóstico lnflamatório Nutricional (lplN)
Este índice permite uma intervenção nutrjcional
objetivando melhorar o quadro clínico e nutricional antes O lPlN é calculado a partir dos valores de duas proteínas
do ato cirúrgico. positivas, proteína C reativa e cr-1-glicoproteína ácida e
duas negativas, albumina e transtirretina. Este índice tem
iL---*rrN = rse - í16.6 x AJb) - {0"78 x HCI.) - (0.r y 1.) .. 1s r x nct sido usado para caracterizar pacientes críticos, tendo
1
invariabilidade e precisão para prever o risco de
§nder complicações e morte desses pacientes.

§(r r.aj*r lbml+m qr mm


Essq indiss É crriçuta+lo arravê* d* s*guínre íç,rrtt*l*l
Ir[f 0 a sá&frÉst
.l *ildú.§'§§ { § afr
a qÍk«l$f,*4 3,S s4!
* qrlÊ4 {r,sll-llqqa {qsl!}
?

Àtb slbunie &/.!L $nrq


T b.trf 3ldl
Áí-B (g I tl + rTfi. ('fts 1L)

lntspetâçâsr
* > S§&;
,,\.kçrkço
Àiscn inrrrmediilic * ,i0 a 49%t Interprrta4âor
Bairo risco * si 40Í*.3 Êisr;o d* mnrre * .b 3*i
Âlro risco de eornpliraçôes - 21-31:
fuscs mddio de fillnplica{Sr§ * t l-Jtli
&*iÁ*o ri§{r} de complic*çôes * I * 10;

Esse índice asscoia:parâmetros emprêgados na aúalÍâçâà P*çienc* ;e.rn infltçár: ou infl.arnaç,á* * ( l.


nutricional em fórmula êspecífica que tem por objetivo
estabelecer âssociaçãô entre o esiado .nutricional e a 5.5.2 Relação Proteína C Reativa/Albumina
morbimortalidade, ou seja, visa determinar o risco que o
paciente apresenta submetido a um fator injúria qualquer, A proteína C reativa é uma proteína positiva de fase aguda
estando sob uma condição nutricional insatisiatória. que indica a gravídade da doença inflamatória com ou sem
presença de infecção.

|p1.I m (15"9 x Àt§l + {$,41?} HSp**ounml Suas concentrações são proporcionais à área da lesão e à
morbimortalidade dos pacientes.
&ndr:
A concentração sérica de proteína C reativa associa-se
"&rb .tlbur*rio{grr!&. com a atividade de citocinas pró-inflamatórias que podem
ser responsabilizadas pela menor síntese de proteínas
s.;t*ouuol
$***trutt [Ét] negativas de fase aguda.
k {ri&nàt
Assim, as reduçÕes das concentraçÕes de proteínàs como
lattry*uçàar albumina, transferrina e transtirretina correlaciona-se com
Ê"rr*do nurricional adrqu*do o a l 0OS; a mortalidade dos pacientes críticos.
Í)e*nul*riçâo rn+der**la * S?* Sgs$l
Petnut-çâoS*ur * < $?,5*. Considerando a associação entre as concentrações de
proteína C rêativa e de albumina, Midha e Stratton
propuseram a utilização da razão ptn C reativa/albumina
C.4. íNDICE NUTRICIONAL HOSPITALAR (INHI cômo uma simplificação da fôrmula original do lplN.

Foi desenvolvido por Harley et al (1g81), sendo calculado lnterpretaÇão:


partir da seguinte fórmula: Sem risco=<O,4
Baixo risco = 0,4-1 ,2
Médio risco=1,2-2,0
tHH * {n"S1 X À3!)
* (1,0ü X H(fi - (1.{d )4 r*gxe} + {ú"Sâ X di*$ârri*n clÍni*n} Alto risco=<2

5.5.3 índice de Alimentação Saudávet (lAS)

Álb ÀlhlrÊiÀr Írtll O IAS possibilita avaliar o padrão alimentar do indivíduo,


O+.nl**mr gerando subsídios para a reeducação alimentar e
H$r l ++*dffi4*r < 5m prevenção das doenças.
:*Êíh*rÍ*l*ô} 5hffi
Sdlw Frt$dst,- llllrnt+ *! O IAS foi desenvolvido pelo US Department of Agriculture
(XsM á I (USDA) Center for Nutrition Poticy and promotion e se
I)iêSndsrísÊ dldhs
&rmdx4o*X baseia nas recomendações especÍficas do Guia Dietético
l{fÍ - hofl.IMttLd*d+otlk Er!l! para Americanos e na Pirâmide Alimentar.

Int*rpe*a4*ur
Soàrrvidrdc?.§*-5*tj O IAS contempla 10 componentes de S grupos de
§ôbrtlfjd*&30S * e2J: alimentos, 4 nutrientes e a variedade de alimentos
Êúrçs/ids&§0* * ffi. consumidos, tem objetivo avaliar a qualidade do padrão

82
alimentar baseado numa escala de 100 pontos, como pode índice apresenta uma forte concordância com a
ser observado abaixo. miniavaliação nutricional, apontada pela Sociedade de
Nutrição Parenteral e Enteral Européia como critério
QUÁID&O 6.1 CnrrÉru<rs pÁx"4 ôs VÀLoRss MíhII!{o E M&sMs DE padrão para o diagnóstico da desnutrição em pacientes
ÁtÊuNs Cor.{PoNmn'rs ao IA§rt idosos. O INRG é calculado como segue abaixo:

ÍRN§ * {},§rS XÁlb) * t41,7 x Wfi}


GrãB Ncnàuoe parçào 6-U po.çôeJ

vtg$rri. Ncnhum.l porgÃo $-S po4ees


üllde:
Flue Nüdru$u pqÍÇêô 3-4 9ô{cã.i
l/'íe Narhunrpoitôo 2-$ pôrçô6
Cársaj tgrnhumr üôÍaiô 2-3 púrçõàÉ
Àlb álburnüur ldL
Pa SÊ*$âr{rd
fiFÍdiüs tÉrair E .t§S ds c.loris s 3úS dú â!àriú.
GixdmmnÀi * pi Fas* id*d
15S d46 el,oÍiat < f0* dss Glõris
Colxnnil * 450 mg i 300 rag

§ódio É{,müüg § 2:{O0 ürt trrtr*qprttp6&*;)


Allmmmwicds :* italr/dir t8turu Àlmris*o*(Sâ:
3
Rrseo inrcrmediário : e 8? a < 87;
Saixcr risco â.92. *
5.5.4 índice de Risco Nutricional Geriátrico (INRG)

$:i:,ti: I EXnn,le,,,,Eístgo Çou eNroOu e rl urntctorlal


íTIRAPEGUI&RIBEIRO; 20O9)

I
! () que e§liar coüsÍatâções poelem
Sirtema corporal I "normalidade" j âch*dos de malnuuiçáo I re{letir
t------,----
l.lrilh:lnres e firrne.s nrr cr:urc, Opaco, quebradíçr:r, seco, muira queda i Malnurr:içáer prordico-encrgdtica
cahcluclo
GIoLro ocular {hr;rnco dr:s olh.us) l"lernhranas pdlielr"s, nranchas, i DeÍiciênci*s enr vitarlina Â,
cl*rer, mernbranas rosada,s e fácil vermelhidão, dificuklade para ujustar I vitanrinas do cr.rmplcxo B, zinco
rlusrr à luz l ou ierro.
Senr ek:res ou cáries, gengivls iir:mm, &lentulisrnç parcial ou total, i Âlteraçôu uo e-starío nurirjonal enr
11*rrte,r cl:lros desçolorrc§o, gengivas inchadas ou I minera.is ou vitarrriira C
d-:lg:lr1t3 fâcil
"".*i
Sem resrtc:rnrento ou descarnaçâo

I\,h1nurrição pruréico-energdr:ica
orr sst:rcll nutricicnr.l rel;:rir.o lo
irrclo

Vermclha, c*nr cofies +lou I )e.c,,li:,riJ,r, lise, inchad: Áheraçúr:s nr: estirdo nurricionirl urn
clepressôes. iisl>era vi ranrina (l
\r {.r. .r.lr( r:.,,r.til, Jt,,Jt. rLIl 5( I l.i:t\.i{r I1.r1;.rr"rtriçilo prnriic*,:rrrçcLii:rl
,:lr Iivr. r,rr iiri,l;s; prrjr Jr grrrtluru :
cl*Ílciirrri;r rit ácidr,i srrros
rill'!rí{ln\'J *rr*nciais, esratl: de l it.rmina r\.
.,rm1:iir,, íl . ('
l:or*'l*rrr dr crilrrr, qrrebrxtliqrl. lis*rjo Jr ilrrrt
suir:acl*i, páliclas
ititm<t ç;rruli*c* neirnr;,r]. Irer*r.r Ritnrl e lieqiiÉnri;r r:udi;rcor \{r}rrirrriç;i,r f r()i(ii((\^m)r rc(rir.r c
artcri;ii íl)À) n*rrnll. sr.nr a1 terrultx, PÀ al rcrad;r, íí!rà,:lo çr*l*il* çnt nrineuis
I tnn,rt,f rt*sdige»t il'{:}s. rili}*:.so.! ;lrrrn*rri;rÇ.i,), di6*sr§*,air*r;rría, Ieb«.,
: *derlruxk:s r esr;r.li] t§*ntâÍ íornittnrcrro n»; rnã;:s r pi.», ;xrdr
..lriilil'rrJr' J,''.luiirtr,ri,.r c . tii1.iç113ça,
()slr:s r r:rúsrulcr , 'l'ónur musrular, pÕ-§r{riir. .\p.rrcrrt ir Jc 1'1 1,1,, rlIu\..r!lri.
t:l*tenrr-r1l'igrrlrtç .lcrt,r;iot lurtgr:lt *alon:hr:t orr inclrrEôs uas
: rpr»prriirdrr parr a irlrtie erlrr:mítlrrrl« ó*.r*;r-r, < alcnrlxl* n;lq
rçsttlal. rillirrrrriiiade« nilí fcrnüs *u
nur iri*lh';r

83
D.AVALIAÇÃo oo ESTADo tMUNoLoctco E.EXAMES LABORATORIAIS EMPREGADOS NA
AVALTAÇÃO NUTRTCTONAL (ROSA, 2008)

linfócitos periféricos (CTLP) - indicador de mecanismo Os exames laboratoriais permitem diagnosticar possíveis
de defesa celular deficiências nutricionais ainda na fase subclínica, quando o
paciente ainda não apresenta sinais clínicos.
Contra-indicado para pacientes em uso de esteróides, RT,
QT ou doença autoimune.
Os estados fisiológicos e clínicos que se apresentam
CTL = leucócitos x % linfócitos sequencialmente quando o consumo alimentar de um ou
100 mais nutrientes é inadequado sâo os seguintes:
800 a '1 '1 99/ mm3: depleção moderada (1) adaptação à baixa ingestão do nutriente, com a
< 800/ mm3: depleção grave
diminuição da excreção e seus mateabólitos
(2) aparecimento de alterações bioquímicas ou
Yalor mínimo aceitável (CHEMIN & MURA): 1200/mm3 hematológicas, que revelam a deterioração das funções
Valor mínimo aceitável (KRAUSE): 1500/mm3 celulares ou depósito de nutrientes com sinais clínicos
inespecíficos
D.2_Tes!es de hipersensibilidade cutânea tardia (HCT (3) manifestação clínica de deficiência nutricional
ou RHR) específica para o nutriente.
- lnjeção de antígenos de memória - tub-efcuJ|fla (BpO),, :
estreptoquinase-estreptodornase.(Sl(y' SOl,"tricontina ê
;;tfttêlUÉ dies que podem inftuenciar na quatidade dos
lrêxêmes laboratoriais podemos citar:
lnteroretação :r; l
' - o preparo adequado para o exame
- manipulação da amostra
,5rm d;.duraçQo- nespOSrn pô§rrtve ' - método analítico empregado
< 5mm de enduração- depleção grave :

A validade das análises pode ser prejudicada por:


Obs.: como sofre influencia da.doença de base, constitui : idade
parâmetro questionável pae' a àvaliáçâo dó. estado - sexo
"
nutricional. - estado fisiológico
- alguns medicamentos
;;";, cutânea total = r".*.,, imunorogica, - métodos analíticos diferentes
:frêqüente em
desnutridos "", I ,
gràve. - ingestão recente de um nutriente pode influenciar na
.
concentração plasmática de outro.

q{ráSe§ §"! fi.*i**l.raxz:"rql,i,* âfl.rrBl«tçl-xr*" e l}t*ÀraRrÁ$rq;nr.r


#*:ÀLÂçxt^r,!í{rx}uü,§rTs §gan**.rg:ei#
Brarrn'as e iár.*rüx+#; e"rnelr-o rx» si x*"^i,u"",11fi*"ro.*,

f .*rve;ns 4r{g;76,3 g;.11


I fntlirc da imannrm'rlr.rx
Pr*r*dm *,}ie Í,f16,&g p*,* *mrp+r*X f*q *is lkl*o4*+ rr.i rr*gr*ad+
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Si.rrretiÃ*rçu"rur*ir rl.\l§e 5 s.re]. J

ffi""i ,:+à I i i
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., I Aer,i* panrrrf rui."* rÍrr,3fl* §Íi iàú §,1## {#áJ

§*lsr* e§! rrits§,{§'r$ü,


Foíaro plr-snráaáco ôrI $*íli*. horsçinç*l

Lig*{à* corn a *rrrÍr:ra


Árrtàçrroirns <l: h*riara

vir*&'rl;i**, *'p.!q.*r!.l;{friri* .,,':t :

Frrnri:rq **ruraç9* ir r:"mretl*tru

til;:illtl:,,,";)l

l§3fr*,rÊí*í1.i8;x{fr*s§Eç"--rriss{§}qr.Bç.ôds**er*x+rj* i
i:::it1.,!iiij

E. 1'-Éétüü rliüütltiÍahãt,aÉ' Íiíoreínas,r, . Albumina à responsável pela manutenção pressão


oncótica. Valores 2-2,igtdl estão associadas com
- a avaliação da sÍntese aparecimento de edema. Valores alarmantes <'1 ,5gidl.
protéica oürri0â Íffi§.:qfis' proteica visceral e 1e$fi2ádq
Valor lnteroretacão
tlt'.1,1|. t::t:, Normal > 3.5 o/dl í3.5-5.5 o/dl)
.! Albumina t'4':
Deplecão leve 3,0-3,5 q/dl
:, D€01êoão, rnoderada 2,4-2,9 qldl
. Síntese hepática e meia-vida de t 8-20tiás', '
Deúlêcâõ orave <2,4 oldl

.O uso da albumina total na avaliação do estado TIRAPEGUI&RIBEIRO (2009) <2,8 mgidL em adultos à
nutricional é questionável, pois sua produÇão hepática alto risco.
pode ser influenciada por inúmeros fatores adicionais ao
estado nutricional, como função hepática, perda de 5J ÂLT**ÁÇÓE§ m§t§mY§LÓçtc.q§ á5üOC!^DÀ! ,1 Al,&uí$l{EMlrt
proteínas, hidratação prejudicada com grande troca de
fluídos, infecção e inflamação. Porém, a albumina sérica é
um excelente fator prognóstico em várias situações §*,rlremç u+fúrí* hrf,sef{i!§i mlqrss}is m p+rdx
clínicas, pois a baixa concentração de albumina sérica está
relacionada com aumento da morbimortalidade em várias
condições clínicas como doença crítica, renais, linfoma,
HIV entre outras. Du*uni6o. domçls rtünits c dmliru rúnim

. O uso da albumina na avaliação nutricional baseia-se na


sua correlação com mudanças na circunferência muscular
braquial, na facilidade de dosagem e no baixo custo.

. Baixas concentraçÕes de albumina não estão envolvidas * TransÍerrina


a gênese da desnutrição protéico-calórica, podendo . Proteína de síntese hepática relacionada com o
apenas indicar que a ingestão dietética de proteínas não transpo(e sérico de ferro;
adequada para manter a síntese protéica. . Vida média = 7-8 dias;

85
Mais sensível nos casos de desnutrição aguda e no lnfecções, traumatismo - quando há demanda súbita
controlede intervenções dietoterápicas do que a de síntese protéica, deprimem-se os níveis séricos
albumina; pré-albumina;
Aumenta: carência de ferro, gravidez, fase precoce E melhor indicador de estado de proteína visceral e
das hepatites agudas e por perdas hemáticas balanço nitrogenado positivo do que a albumina ou a
crônicas; transferrina
Reduz: várias anemias, nas infecçÕes crônicas,
doenças hepáticas crônicas, nas neoplasias e na Valor lnteroretacão
sobrecarga de ferro. Nestes casos, não deve ser Normal >15-35 mo/dl
utilizada para avaliação nutricional. DepleÇão leve 1 1-15 mo/dl
Depleção 5-10 mg/dl
Valor nternretacão
I
moderada
Normal 200-400mq/dl Deolecão orave <5 mo/dl
DepleÇão leve 151-200 mo/dl
Depleção 100-150 mg/dl t Proteína trasnportadora de retinol
moderada
DepleÇão qrave <100 mo/dl . Proteína especÍfica para o transporte da vitamina A do
tecido hepático para outros tecidos-alvo de seu papel
* Transtiretina ou Pré-albumina fisiológico
. Metabolrzada pelo rrm;
. Transporta a tiroxina; . Elevada nas nefropatias;
. Vida média - 2-3 dias; concentrações: pacientes com fibrose cística,
o Sintetizada no fígado e com nÍvers oe rese:.,..: Bgix.qs
:..:.:
i,Íiüiiô ,.,.::,,
iii';,:$§ofdens.hepáticas, hipertireoidismo e deficiência de
zrnco.
. Diminui rapidamentê quando á ingêstâo dS, lôriá's 'r.,"r'' Vida média ='10 a 12 horas - reflete melhor as
e/ou proteínas e insúficiente. É um indicador sensível alterações agudas na desnutrição protéica.
de deficiênciáll$róieeica ê retorna rapldamehié., seús r Valores normais: 3 a Smg/dl. Valores abaixo de 3mg/dl
níveis quando a terapia nutricional é adequada. podem ser indicativos de desnutrição.

PEOTEfNâ tâ§tâ;vtn4 r.,§oÊLs§C§ ilutTÀ{$§§


â§ej,Í*u tS*âúdax F:&r*Sim& do*x*AtÉo GÍãll d§ húaL4âô. e*§am&ãa &eflçâ €Íd ôu hâpôbm
Tre.r#errína &*Sdis§ llçnhçm i.íidrat*gn, lnr'i*n)açá{r, doença }»pá!ica, atlora$ do rn*»Ae&*rr*
do {orr*
Frú"a$umi*n â dixs &aün&t üô d8 $Bdrxê#* fllií&iond f.lidrârs{às. ínflam*S*. da*aça re**t n* h*S*tc*, u$o d*
ç0{llteslÊfÔisâ
Prç*afir*§.râ*tirà g*r?h Prôçn4§ti* indüêâdr{ de lnÍo*@o Ê r;m reaçente de rass a€uda- náô rcín vajor no
bâc't*t eÀe e re6p6:$1a líl&s,$l4tôriil @nrM*eo
nfirisoaE:" 8êne 64rns ç*,rit".preâ ptuâ asdenuis prolEínffi
Êikonaetina lâh Msr}it{Ée{á* &rirldü{&l
6l*srnáti*c*
l,?fââ!eüáo" ,j§!ürs* de rÊieíêfl{ie nsê ss§&§&*ídús
8r0t&ifi8 lí*#* ãs fêtirwt 4 * â{h idcr#tcraç&ç *rxrt*rcnal llurataçáo. ínílarn3çáo. doença ronal w lupáttc". cr§tioênêa
ds
üle,,rnina  § ]{*m

pL§uÁI,§á,§
trÀLonfi§ ül&§,m⧠n*pr§$Ãür§vg sEpLEÇÂô Í*o§§ÊÀüÀ sÊple*Ã*enAlít
Â,k]m,ínâ {üldl} {*§ *,6 * t,s *2,7
Pí$"sJbil,rliftô iífi*idt] 'ís *
*"1 <í,t
d.3 ,0-1§ §- 1ü
Ítâí|§**{dnâ {ínü,idt} g§s *30ü ,sâ *
r*0 1$** 1Sü d1&
a1 rísticas e pontos de e prote MURA.

E.1.2. Avaliação do Compartimento protéico - Atenção: esta medida só é válida se a função renal
Somático estiver preservada

a. índice creatinina-altura - Excreção média para o sexo feminino me.1 8 mg/kg e


para o sexo masculino 23 mg/kg
- Utilizada para medir a massa magra corporal ou tecido
metabolicamente ativo dos pacientes, acreditando-se que ICA = Volume urinário 24h x [Creatinina urinárial
a excreção urinária Excreção de creatinina esperada na urina 24h

- Maior parte da creatinina está armazenada no músculo Valor lnterpretacão


sob a forma de creatina-fosfato, constituindo um depósito Normal >80%
energético solicitado durante a gliconeogênese e cujo Depleção leve 60 - 80%
produto de degredação é a creatinina DepleÇão moderada 40 -60%
Deolecão orave <40%
- Considerando-se que a creatjnina é 100% excretada na
urina, a medição de creatinina excretada na urina de Z4h CUPPARI (20141 ) valores menores de 60% apostam
(de 3 dias consecutivos) reflete diretamente a depleção grave de massa muscular.
concentração de creatinina corporal total e, indiretamente a
massa muscular total

86
TIRAPEGUI&RIBEIRO (2009) ) Cerca de 2,59 de
creatina estão contidas em cada kg de músculo
esquelético, sendo 2% desse valor convertidos diariamente
em creatinina. A massa muscular esquelética (kS)
corresponderia a:

MM (kg) = 4,1 + (18,9 x creatinina urinária 24h)

b.Balanço Nitroqenado (BN) ôràliirri§tíé{*dír(,i{y*t$$§l}i}'§# r naJeil?}*aras'tlf,dk,'Jiei\ksitrsnÀ&ã§.}


,!€t,trlrl,.!'1!6ft à4rrtlníu.J{irr* I h*rr+-i:em;r* rrrr:t#"qlsrs*§itr.e^n,
aà;11,ri!1.ásÍerl,rlqisrrHr& ' srrrrh"rramr** ,*rtúi ,ô,:.,J*,:{súé!14,)
- Pode avaliar a necessidade de aumento de oferta \:rrtaÍ,,rp ttdJtrld!.{&.{{ilÀ'í#d I rlnarrrrmtgn leq'"3ryeerr
energética e avaliar a conduta nutricional empregada ril,4r : bJ aÊ:erulcr.r. r.wr$rJr" I Í,!rF*.'eq,rd*n*,r. hr!{'lu{.{*nús'.
,ri#pxn:irn*, t*r§**1xx*<mr, ridsêic,**. . h,t«rnoul+*tw'. 'ie'rlelíi{*iql, êht}{}ír.t{thiri
? r:l rld!nbr, {dla'Mtr" cr irtio, | *í*r{r:ir*ra d* r**t*}rn*çàr",*orw la.1*irx*
- Convém avaliar se o paciente não tem doença renal nem {*turr}R íi{&r(kisf*hyri{:â&,(1, swuÍe*ràr {rü*sÉ
perdas anormais de nitrogênio como nos quadros de
queimaduras e fístula.
b.Glicose pós-prandial - A coleta deve ser feita 2 horas
após 759 de dextrosol ou 2 horas após alimentação
BN= g proteína ingerida/ 6,25 - (Uréia Urinária +4)12,14
habitual ou dieta padrão definida pelo médico.
- ClassiÍicação do BN e sua associação metabólica: - Valor de reÍerência: < 140 mg/dl
Positivo ) anabolismo
lgual a zero ) equilÍbrio ..c.Hemoglobina glicosilada - Valores de referência: 5 a
Negativo ) catabolismo -., i ,, ,. .'. 8Vo $a hg.m.qglob.ina total

d.Frutosamina
Poderá ocorrer coleta de uriÀa de 24h incompleta E uma proteína glicosilada com meia-vida curta, em torno
subestimandoi o ililrqgêhiq ipaniA ê' o ôataból[gmo e ó de2 a3 semanas, o que a torna de grande utilidade para o
b o s môl piotéico i pô.i s;-o_,. !o rna -se n e ôe,-s sá f ?, á,,êó' [êta
cat a
monitoramento a curto pruzo do controle diabético,
Ii i
i

de 3 dia§ coÀsecutivopÍfiAZeÀOo a médià dps-úlore§ã iim especialmente em pacientes com hemoglobinopatias,


o"rinl*líÍt, oiiàü ,'tt:" l, i,,lE'i"',
,l,irii ill pornão soÍrer interferência de variantes de hemoglobinas,

Doenças - a lR pà0" prornorer rotenção de uréia e - Valor de referência: 1 ,8 a 2,8 mmol/L


subestimar o nitrogênio urinário e o catabolismo protéico;
as hepátopatias graves podem promover prejuizo na e,Teste de Tolerância à Glicose (Curva Glicêmica) - e
transformação de amônià em uréia, subestimando as usado em pacientes que tem glicose limitroÍe para
perdas Oé nitrogênio: a doenças intestinais inflamatórias
confirmar ou excluir o diagnóstico de DM, para explorar
Oo.d-eç;.p,i6üpear perdas iniestlnÊl§ dê!:nlt gênig por ma| glicosúria sem'hiperglicemia e para diagnosticar diabetes
a !sô iôao-. p"iiae n
ç. o e f is tu a§:liti{esti náiÉ'. e/o u ênte ro patia
I
gestacional.
provocam perda proteína; ,os casos de acidose
de
meta.bóliça {niedida que provocáú aurnento da excreção Preparo:
de amônia, com consegüente diúinuição do percentual de - Lejum mÍnimo dê 10 e máximo de 16h
il.... *fest màeáô r:."*;a;r,, - Evitar drôgas por no mÍnimo 3 dias antes do exames
",',nffililflfl[lôi Ígf"*
c.oosaqemtitritüiifi ê'ilff ffi i0"iffitlLtHi§iidiilUliiil,t,ttfii,r,;iiã|,,
- Fazer dieta; pelo menos 3 dias com mais de 1509 de
carboidratos/dia
A 3-m eti -hI i s ti dir.ra,él',jiffi i,amÍrjoápido, Ii bêrdd õrllda acti na e - Só realízar a curya com glicemia de jejum <140 mg/dl
miosina do músculo esquelético, nao é reutiiiiààà, seÀoo : r, N-ão é aconselhável a reálizaçáo em'pacientes acãmados
excretada inteiramente na urina. Consequentementê, 'a
determinação de 3-metil-hisÍidihâr nâ urináã§.,,,p4 horas . -,I\4ânlef fppouso e não fumar durante o período de coleta
ri,ôdliir.tiçliar1i5õi''via oral a glicose nas seguintes doses:
aproxima-se do tournover muscular totaI dürántê:: i$:ê.d ,q í, 75'0:= adulto I 1,75 por kg (ate 759) - crianças / 50 a 1009
de coleta. Para realização deste teste o paciente deve
receber dieta sem carne por 24-48 horas. - gestantes.

d.Dosaqem de Somatomedina C (lGF1)


Mediador da ação do hormônio do crescimento utilizado .§egndo.'r Aryaniz,cç,ia il4ttndu! dd S*kk,t'
como indicador do estado nutricional protéico.

E.2 Estado Nutricional de Carboidratos 4 I'l{


k 14$r{2$0
talorer *x;:rr*:r» m
a.Glicose sangüínea em jejum mgr'rl}-.
'Âduk§{, e,hngisi§{íx r eriaçrr-

E importante para o diagnóstico e monitoramento


terapêutico do dlabeÍes mellitus, na avaliação do distúrbio
do metabolismo dos carboidratos, no diagnóstico
diferencial das acidoses metabólicas, desidratações,
hipoglicemias e na avaliação da secreção inapropriada de
ins ulina.
Valores de referência;
- Recém-nascido - 40 a B0 mg/dl
- Crianças - 60 a '1 00 mg/dl
- Adultos - 70 a 100 mg/dl

87
f.Glicose urinária - Os seus níveis variam de acordo com sexo e idade e
tendem a decrescer temporariamente após infarto agudo do
A glicosúria ocorre, geralmente, quando a glicose sangüínea miocárdio.
encontra-se com valores superiores a 160 ou 200mg/dl,
sendo influenciada não só pela glicemia mas tambem [ela - Nas doenças da tireóide seus valores não devem ser
taxa _de filtração glomerular, taxa de reabsorçâo tubular e usados com estimativa de risco de aterosclerose, visto que o
pelo fluxo urinário. hipotireoidismo aumenta e o hipertireoidismo diminui seus
níveis.
- Valores de referência: indetectáveis até 160mg/24 horas
- Os valores de HDL-colesterol são aproximadamente 1/5 do
colesterol total
E.3 Lioídios Sanoüineos
- Valores de referência:
- Coleta de sangue para dosagem exige jejum de 12-l4h Masculino: acima de 40 mg/dl
(diferente da apostila que está B-12h) Feminino: acima de S0 mg/dl
Feminino após a menopausa: acima de 60 mg/dl
a. Colesterol Total
c. LDL - colesterol
- O colesterol total (CT) tem uma relação positiva direta com
DAC. Ele constitui o colesterol contido em todas as
lipoproteínas: d. Triglicerídeos

60 a70% encontra-se na LDL ,. - Observação:


pêvem ser móÁitorados em pacientes em NpT com lipídeos
"
1É;áiltes do inÍcio de sua utilização e a cada aumento da taxa
;;, de infusão de lipídeos. Crianças:175 -225mgldL

> 22:5 * 27lmtgldL ) reavaliar a taxa de infusão e não


aumentar até normalização dos níveis séricos,
irifu,,:.',i P >275m9/dL à infusão interrompida por 12 a Z4h e
àG reiniciada com 0,02 a 0,O4g/kg/h, :

Valores de referê'cias de cT, LDL-C, HDL-C e TG em adultos (mg/dl)


Variável lipidica Adequado Limímofe Limitrofe alt" ] Inadequado Muito alto
<200 200-239 1 >240
<100 100-1 29 130-159 I 160-18e > 190
>60 <40
:TG < 150 i50-199 I 20a-499 >500
_..,.t,, Íitt ir4rii r;7# a: a:
e. índice de Castelli tlli;;,iii,ifl ...::::
.g. Apoliijôpiôteína B
: l

- São correlações entre o colesterol sérico total, HDL_ - E a proteína da LDL-clesterol, compreendendo g0% de sua
colesterol e LDl-colesterol como uma maneira de visualizar massa.
a influencia combinada de importantes fatores de risco de
doença coronariana, cuja classificação pode ser observada a - Sua principal função é o reconhecimento de receptores
seguir: celulares para o catabolismo da LDL.

Sexo lndice de lndice de - Seu aumento tem sido associado como fator de risco de
Castelli I Castelli Il doença coronariana e desenvolvimento de aterosclerose.
CT/HDL-colest LDL-colest /
HDL - colest - Valores de referência:
Masculino Até 5.1 Até 3,3 Mulheres: 52-129 mgldl
Feminino Até 4,4 Até 2,9 Homens: 60-138 mg/dl

f. Apolipoproteína A h. Lipoproteína A (LPA)

- E o maior componente protéico da HDl-colesterol, sendo - Não transporta lipídios;


responsável pela ativação da lecitina-colesterol
aciltransferase, que catalisa a esterificação do colesterol. - E semelhante a LDL, sendo produzida principalmente no
- Valores de referência fígado;
Mulheres: 1 1 5-220 mgl dt
Homens: 1 15-190 mg/dl - Possui atividade pró{rombóticas e pró-aterogênicas;

88
- Sua concentração é determinada geneticamente, não O coeficiente de saturação da transferrina é obtido dividindo-
sofrendo influências ambientais nem dos níveis das demais se o teor de ferro sérico pelo valor da capacidade total de
lipoproteínas. fixação do ferro.

- E considerada como fator de risco independente para o Sat. Transíerrina = (100 x Ferro)
desenvolvimento de doenças ateroscleróticas, Cap. Fix. Ferro

- Concentrações acima de 30 mg/dl são consideradas de Valores de reÍerência: 20 a 50%


risco.
e. Ferritina
E.4 Avaliacão das Reservas de Ferro
- Ptn que atmazena 20-25% do ferro do organismo
a. Ferro
- Suas concentrações encontram-se alteradas antes da
diminuição dos níveis de ferro, das mudanças morfológicas
das células vermelhas ou dos sinais clínicos da anemia,
sendo por isso, o teste mais sensível para o diagnóstico da
deficiência de ferro.

abatxo a tabela 0e valores 0e reíerência dade:


IDADE FERRITINA (nE/dL)
Recém natos 25 -200
1 mês 200 - 600
6 meses 50 - 200
Criancas 7-140
Homens í5-200
Mulheres 12 - 150

8,5 AvA liqção, Cg"-Hpr.noqfêmq Çom pleto

a,Hemácias
,,i
- E o mais numeroso elemento figurado do sangue (500
homáclas - 1 leucócito - 30 plaquetas), A vida média das
hemácias é de 120 dias.

- Valores normais:
ÍÉi 3
f.f .o.@-'$ffi ffi;$j6.
1
I 0 i I hõ es / m m
MulhêiÍ'4,ô-5,5 mi lhões/mm3
Aumento: policitemia, hemoconcentração
- A CTLF mede a quantidade de transferrina que apareceria Diminuição: anemia
no plasma, se toda ela estivesse saturada de ferro, ou seja,
funciona como uma medida indireta da transferrina que b. Hemoglobina (Hb)
apareceria no plasma, se toda ela estivesse saturada de
ferro, ou seja, funciona como uma medida indireta da -A Hb perÍaz 32ok do peso total das hemácias, sendo
transferrina. encarregada de se ligar ao oxigênio dos pulmões,
transportando-o para os tecidos, e o dióxido de carbono em
- Valores de referência: sentido contrário.
Íotal: 250-450 pg/dl
Livre: 150-340 pd/dl - Valores de referência:
Aumentada: anemia ferropriva, gestação, deíiciência de Masculino: 13,5-18 g/dl (90-120%)
Íerro. Feminino: 12-16gldl (85-1 10%)

Diminuída: estados inflamatórios crônicos, sobrecarga de Aumento: policitemia


Íerro, hemocromatose. Diminuição: anemias

d. Saturação da Transferrina

B9
q abarxo a tabela de valores de referência oor idade
9.1 .1 .2 Segmentados
IDADE HEMOGLOBINA (o/dL) 9.1.2 Eosinófitos
0aSdias 13,3 - 24,5 9.1.3 Basófilos
3 meses 9,9 - '14,5 9.2 Linfócitos
6 meses
1 ano
-
9.5 '14.1 9.3 Monócitos
8,9 - 13.8
6 anos 10,6 - 15,2 - Valores de referência: 6000-8000 células/mm3
1 1 anos

Meninos -16 anos


-
11,1 15,7
- Leucocitose ) aumento do número global de leucócitos
14-16
Meninas (16 anos) 12-16 por mm3. Pode ocorrer com o aumento de um ou mais tipos
celulares; nas infecções observamos neutrofilia, nas
c. Volume Corpuscular Medio (VCM) verminoses observamos eosinofilia e nos processos
crônicos, uma leucocitose linfocítica.
- Reflete o volume médio das hemácias Levet 9000-1 1000 células/mm3
- Índice estável Muito acentuada: 1 3000-1 8000 células/mm3
- lndicado no diagnóstico e classificação das anemias Acentuadíssima: 1 8000-20000 células/mm3
- Valores de referência:
Homens e mulheres ) B0 a gB fL - Leucopenia ) concentraçôes abaixo de 5000 células/mm3.
Valores < B0 = Microcitose Pode ser originada pela diminuições de um só, de dois ou de
Valores > 98 = Macrocitose todos os elemento figurados sangüíneos, Na maioria das
vezes, a leucopenia é provocada pela neutropenia,
... diminuição dos neutrófilos.
,:
': q.'1 Grânulócitos

S.1 .1 Neutrófilos

- São celulas dotadas de poder de íagocitose contra


bactérias e pêquenas partículas.

- Essas células aumentam de número no sangue periférico


toda vez que o organismo for invadido poi germes ou
quando houver destruição de tecidos (infarto do miocárdio,
abscesso,...)

- Neutrofilia à processo que produz leucocitose por aumento


dos neutrófilos
- Neutropenia ) ocorre toda vez que houver inibição da
medulà, que não responde a solicitação, bomo; poi'éx-emplo,
na aplasia medular, ou ainda, quando os neutrófilos são
desviados da corrente sangüÍnea.

Desvio oara esouerda e Desvio oara a Direita

Os bastões estão à esquerda e progridem até os neutrófilos

, M!é-lôblasto } Promielócito ) Mielócito ) Metamielócito )


"Bastão )'Segmentados de 2,3,4 e 5 segmentos nucleares
ou mais,
- Na anisocitose,as células são desiguais de tamanho, com
presença de micrócitos (4-6 ltm de diâmetro) Os elementos mais jovens encontram-se à esquerda dos
bastões estão, normalmente, presentes na medula óssea e
- A RDW é mais sensível nos casos de microcitose, não os situados à direita dos mesmos estão na corrente
sendo útil em pacientes sem anemia. sangüínea.

- Microcitose ferropriva ) RDW elevado O desvio a esquerda ocorre, quando aparecem no sangue
Microcitose talassêmica )RDW normal periférrco, elementos imaturos situados a esquerda áos
bastões e será tanto maior quanto for o número destes
g. Leucócitos elementos imaturos.

- São os elementos figurados incolores dosangue circulante, O desvio a esquerda ocorre quando a medula óssea é
que desempenham papel essencail no mecanismo de solicitada a enviar grande número de neutrófilos para o
defesa do organismo contra agressões infecciosas ou de sangue, o que se verifica nos processos infecciosos agudos.
outra natureza.
O desvio para esquerda serve não somente para deduzir
- Estão incluídos aí: quanto à agudeza do processo, como também quanto à
9.1 Granulócitos gravidade.
9.1.1 Neutrófilos
9.1.1.1 Bastões

90
O aumento no sangue periférico de elementos maduros, Valsrrdrdro Vrhrr úa:luto
colocados à direita dos bastonetes, constitui o desvio à Nwrüfi l+s - otorrrjsl*çit*:ç 0s
direita, que será proporcional ao número de neutrófilos com Nac$iitm - mielócitor 0&
maior número de lóbulos. Nrutró§loc - mrtift i*Ióçit« 0â l*
ilruaóÊlac - xmlrôi{d§, 5§ aSSS 3,0ô0 a,$.&)0 <úlJm'
9.1.2 Eosinófilos Hürô6los * bsúonüt§ 3 e§$ Í5ô + 4ü0 *éLlnmt
- São encontrados em maior número nos fluídos teciduais
(dentro da camada epitelial dos intestinos, trato respiratório e Ewiaófilc ? a4* ,**M*u**,
pele) que no sangue, sendo atribuídos a estas células o Bf,§ôfiIÚú 0JalÍ 2§ r8ô réUm'
importante papel de desintoxicação. Contpem também Linf&im âO r 3§& 1.500 e â.500 cáL/mm'

histamina Mútróriior 4rBB ?ffi * 6§0 rÉly'm{

- Participam também das reaçÕes imunitárias humorais


contra certos antígenos, principalmente proteínas QUáDnO S.f f ÀsssflAÇÂo nô LEUCôGnÁI'.1Á c§M A GRAVIDAD€ Do
introduzidas no organismo por via digestiva, parenteral, PÊocsso üsFEccloso
cutânea ou respiratórÍa l,ê1ffi(li@ Qumro mior. mis gwc r *rerc é o prr:w
q@rq roiq, @iJ grm Ê ÊÍlres é o prer éw6 E
Nsmâlie dmçs do sisw linãtjco ou do rcçido midóidc,
- Tem vida media de B-12 dias.
Dcsuio à QuÍas ruiôÍ, ffiir glm s pro{!w.
- Eosinofilia )
aumento do n.o de eosinófilos encontrado nos &ürçelcrrmicw âo gmJ, quuto ruior e ÍH>n mior r ltwitw.
casos de alergia e nas verminoses; PmornôminóEq+ Ên prcss â{udô i$die bon 6ognó*dco
Modiáe{S* d!&6ffidwr Qwco mlo o númrc dc modi&qç{s t quatto meic
áe *utrá6lor intorar, mi: grm o ptw,

E.6 Avaliação de Micronutriqqtep

Valores séricos aceiiáveis de elementos-


Fe' Zn Cu 'Se
ímco/dL) ímco/dL) ímoldLl {no/dL)
0*6 40- 100 2A -70
meses
6 anos 50; 120 70 - 150 90 *,190 95-1 65
12 anos 50*í20 -
80 160
Adultos 50 r 170 70-155

Valores séricos adequadQs e indicativos de deficiência de


vitaminas
NUTRIENTE ACEITAVEL DEFICIENÇIA
Vitamina C ímo/dU)" à0,2 <0,1
Vitamina ., 4 >20 <'10
ímco/dL)** ,

Caroteno (mco/dL) >40 <20


Vitamina E (mo/dl)*** à0,6 <0.2
Folacina (no/dL)*o"* >6 <2
- O timo é o principal produtor: de linfócitos, que se dividem Vitamina 812 (oo/dL) >1 00 <'1 00
em nfócitos
I i : d iferenciâffiiíé.l';. os tüt$áp"jliÊÍàico#;cônr
B
exceção do timo, dando óiigemr,,;, âo§. lasrnócito§, fi:ilif{RAp{G I&RIBEIRO (2009) ) <1,4mcmol/L = níveis
representando 5-10% do total dos linfócitos'dó. sanguêi e defiCientêstê Vitamina C.
linfócitos T: diferenciam-se no timo e representam 65-75To .. TIRAPEGUI&RIBEIRO (2009) + <O,35mcmol/L = níveis
dos linfócitos do sangue. deficientes de retinol.
--- TIRAPEGUI&RIBEIRO (2009) ) <11,6mcmol/L= nÍveis
- Supõe-se que seu período de vida seja de poucas horas deficientes de tocoferol.
**.* TIRAPEGUI&RIBEIRO (2009) ) <6,Bnmol/L= níveis
- Linfocitose ) é o aumento do n.o de linÍócitos no sangue deficientes de folato.
sendo causada por algumas infecções agudas (gripe,
coqueluxe, viroses, etc) e crônicas (tuberculose, sífilis, etc.) Vitamina D) <2,5nmol/L = deficiência / >250nmol/L =
toxicidade.
o.3 Monócitos
Vitamina K ) Avalia-se o tempo de protrombina (TP), sendo
- São macrófagos que parecem participar da formação de considerada deficiência se o TP e proteÍnas plasmáticas de
anticorpos e na cura de processos inflamatórios. coagulação <50% no plasma.

- Monocitose ) ocorre na fase aguda de processos


infecciosos, indicando boa capacidade de deíesa.

- Monocitopenia ) é a diminuição do n,o de monócitos no


sangue periférico, ocorrendo na fase aguda de processos
infeccisos, caquexia e desnutrição.

9t
DIETAS HOSPITALARES Prof. José Aroldo Filho
[email protected]

DIETAS HOSPITALARES POR VIA ORAL (TIPOS


E INDICAÇÕES), SEGUNDO DAN (2009)

DIETA NORMAL/GERAL

DIETA PASTOSA

üieta Fnçrnrriona r*pctm dig*stiuo e Íornere qualt'id*tr *drryada & rutrie*tes Farierrtm cam *fiçuldadps & n:asÍ!ç4ão *
Pâs{çsa $ff*c§han{e â díet* trrsrdü. Á rextura, parÊrn, ê rnerm: soiida nhrmalmemq
@lutiça§, prineipal**ente parle.ne*s idrsos {audnria
c,i a§irnentulprepaaça$ apresÊftlàm"r* na f*m,* & purfu clerne, papaS de pôtet* &*tiáÍiâs), p*ítôderes & deen6ar
* ç*mer subdividss üno#a1 triturad4 desÍia&s) e sâ,Í+fu. n*mnlcgiras s er{àd,or gra+e* de r&rerqa: u&irar
Êrarionantnto: 5-6 ref$n*rrdia
{insuíkíéncia urdlma * resp§r*rnria}, ütiãirsd* na
trans(ã'n exrtre a dirta l*'ae e a forsnda"
I Fmfiffi{i}fi{§iãü&h§#t§ r Fáqr biis{fl*ls e mar*a* {*itt* e*m {*rrd:a i*tql$"
rsra*a* b+h sBnpk * miqm*; {*i*m§tl iarxrirg rdffida
trem rqrla{*},
e bi§{,ü$lsí eünÍüdl*krí **anx*i@m;
r leçunes rodd*s, wii*s e ent PuPr;
* tsylrner e *tnas *ua;;
* e#*&k$§xrrm*c; r &n*rlrc§ mrrr at raaida:;
. fru{e} &áide§, *n p:x§rf sex*r . tçgt1flâ {ffi Mqp* de *r*ar e qrxriios dra«;
i kitr, iüSsÍ*í * rymé}*s «e***** * kx*s e*x B&mdurw tÍ*r*reia. uw. m&*exi
. Âmxu pry*i tmgerima, qtdd§{t&tãf qâ* tmp§$ibiii{êr$} s
r (ilríKÍ rw#atw &ç$xdas: prpam& ryrêx;
* &m r*ri&, nwridw e me4*tm; . SmlwÍr* c {firtâc dt*çlma*;
. ftm** t** §tdqro gí§ee, *§Sâ{âd*â.
" ktr*x (tltarrwêd*miartr**lg d* ffianuti;
*xrt {íoca*&t;
" $l*m u pd*l*§ s§:lr üHesssi
*ErWn*d*f
. §*&trx*** rmn* Fl#rq aw& {tr**, crffxe*. &çesEn p**ta- ç*futina *MfiÍtw;
" ír}llxm*mFd
DIETA LEVE

üüeta {cn§t«il* tornirl*r rtxqs rs*qi}iq$it**, c*reçt$u*'çc ftrlal Wc@q{tlw ds ffit!'f *lltlStmq*li*at
'M$.
We esmlrt*'flflã erge*ade W€tf,'tl(â de i*ft*áseos 0{l e6peÍsên1Ês affrfxioe}. $ffi.Íq, r#tg$*i t$toiqrõ §ia. am *limsr'lrts

{ü*rstitül sr dr lfui:i& e ã,i,t}ts 1{*s st*li*mlidm tdffi Fâd§{st *§ier@ *, $ryUdg e Íu*siçXsü q
§tr§li}Ílâ*x1"ãê *í$ emr§sÃ* *u *u*pn§ên. Íhrnríie rtp*{ra dtqe*ãr*. *e*k &ã*,; §6ft4&*-., d* @'opradd*" ÜliÍi*r
par&l *pl***flt* §êtüí *{,t,i{Í{x&§§ r«Iurid* ry*$do s§lttp*r'ãdâ fu dierat na iiar:i& *rtrs s dlfis t*q$]$á e * Fl§ttüüe
§iÍtÉri#r§, fim*nmar&"se o*»rn$w§*r o É#dr.í*(§, & 5e ft*{*x*risi
orsent*r yuírErftenlã{ão.
f rê{íwsl}}*ft r§: §'.6 tt**íçfu Jdi*
Vxl*c eai*tt**: 1, ll$ü'?.§t* hss$.Sx

iâ,,* . Àgua, thár e c*Íê rorn qúra *çu* & esrn, s';rm tie irul*ç t*adss, . Pr*p«o{rm Ídtas csn te*'t*il intEt*ir;
. 6râo* e Íarinks de tereais reÍir*d*r mridm ern snpas oq.t minqaus
r üistui:tos ÍedletrkÉ e *mün{*iq&doÍ:
{fxrinha, rip, *n'ridu & miâk, i&ua* & hatata etr-}, uail"uad*r r hut*r i$lr'$ryc ctrtl Çê€{n * ,*ínàNe;
tE?É*W5ã,}lt5l
r ttgu{í€s e ewdlffis e}tlí;
* Pfu stÍ{r rusca E b*eoitffi lsffi íei*siilJ ' s*m**tes t hutat *hoçrmm+s;
r LeiiÊ, ts$Ufie" rtem* de k{e qwips utíIh?}t* ' Grfu de lryrnirm*at;
. Purâs & k{uíxlts; * Àilnp*rn* *r#l*dm e srnfutidot;
. V*tduras co*daç * lqr,rr&{xatlas;
. [ritur* em geii:l;
. fupa eçessadar" lrry.rdi{ma1as 0u 9+p*5 c}fl{§ltr;

r [a$do & l*gr*min sal;


* [ruh* nari&â #uৠ(iuín mxs) em papa uu &iryidilira&s;
. {am*c (ffiidês a rntadal ü,x pefflen$ p*dq*t, puráç tu rald*e;
. kmr*idnç:
' ôl*o*. wrd*ral ü *çl{ar, $fis ex(st5s;
, 5*m;r:Hr*ç trm* pudim, *ralr1*x, íi*n. erer,r*, :.s{Yelrs f ç*l*Íir*r

DIETA LIOUIDA

([ uíglà5 na
Djeta {a*tlietida umhrérn runnr futÉd* tcmpleta' À diem apr**nl* tüdo§ §§ no pü5.opeÍ

tquids alinx*t*#pr*pa+*çm *a {orma tríqui*t* e ú pes«ita para os p+rimtes plàstiea & fxe e p*xcqo êfrtrâ sulra§ evo*uç§et.'*

n*celsil*m & r*inúms *rínrqo ,Ciçestho r pür(ü rrsidlrs" [tevidÚ ptx*peraloeiof lralura de mandibule, (§trf,rtamÊr;'
ry"ro
ne(n§id dfll Sü, *sd;àEicu e intolttânria p5 ai;pqp1çe róii&l'
ar us[or nuriti*nal reduadq qaíilimê§te a&ím das

pãcie*tel, dE*"r* o{emet ruplemerr$s alimerRaei to{s intulto & UtiliÍ* ua tranrição enlte a ds{ta l'irçr:ida rcrllill t
melh rar * ãpllítÊ enet+tlk*, protelcn, ltlnminico e & mineraií a es*luir a levt.

o mais kevt a dici* l'i; nral. C*s* nác s*ia pclsivel, reetme*da w a

" Àt**"4ão ao r$cn r:**'brrNcn*ryiraqáo em pati*r'te:


, 1ê{ariâ nulritir:nal
Áro**lha-:e diitagiar lleste tam, u'tilitar *par*ntm.
tracionar*e*lu: a c*da 2 h$as em *u i*mrv*lo nrenot, o eom

tus:trofu S: r'*lum* da dieta para *vitas di*lensfu ahdomi*al.


V*lor çaloric*: I5ü- tr.5$fl lcta[Ídia

93
DIETA LiQUIDA RESTRITA

üieta (o*ilir*ida ramb*m çn*no «btalina ole dr líryirlor cíxrus. {arãrterira-r*


lQuila p*la pes*nça drl iry{i{r" lÉquifu iimpidm s carbn{drptaâ <*m a lin*lida& p,&"*prc*-t&io i{B*d;âts e rvql*çâs da,te*p}a
&ertrha dr hidrataqâo e a mírirna {omr*ç§o & res{&:nr §*psrci*ca*d* o nr*ldr*ma{* ra&:ç** da nxtrip* p*r*rute*al e
méxir*o r*prusn do *t*ma diç**iv*.Áletn di§*, &'aidJc fCI haixo val*r intr*d*çát &,r'ía ura§.

n*fti«ion*|, a di*fa &t* w svúh.Iídâ s Qrl*rll§ #r{*â cam n** xj,a


po*iuel w aral, reromnda.ss â kíôtrâ n$trici+flal.
ftaçiommento: ô üda 2 kas, ou *m inten*alo r*emr. Â<orrselha'* o
(oÍ,tíd€ do irlur*e da diela para euitar distenra ab,iorninal.
Valor calsico: 375.600 kcaljdia

Água, chár e (ãÍê dÊr!{âfq{nadq agrr4 àçua de coro, :tlrns de frutaç Quatry*er alkn*nto/pmpampa d* {nns.rlrêú{iâ
cmdos çaldos c.o# de t*gun*s&,er&r*rtãrftrá gelatinaq hbidas *ilida nu rruis erpellã, f quÉ írâô êsiôiã eÍltrei ffi
isotÕnltar e pirclel á bale de rurus de Íru'tas, atimeritog dt lista de recnsne*dadsa

(ontmdda tar*Mr* runa iejqlrn, ca!ârterta.** pel* awêmia da, inEestão Fadenm, ôrn pre e po*.opr*turtrior a*r prepart r*t
de aliments* po* úa o*d. enarrcs agmddn1 qw exi§am l*,1 tr§{BdiÍnsrle
VaJs{ raB{icç;,0 hcal (via araÍ} Frrue-§ coflt!Ê(sr/rentrolar a rluralão txata do
trr*p* de ielum. euilarrds que n pe<i*rr** petmâríf;{
cnrn die{a rera aldm dn rereslâ;ln"

i:

94
EXERCTCTOS DE RASTREAMENTO E AVALIAçAO (A)No sangue, em jejum
NUTRIGIONAL (B)Na primeira urina do dia
(C)Na urina de 8 horas
1) A avaliação subjetiva global e feita por meio da (D)Na urina de 24 horas
aplicação de um questionário em que contam anamnese e
exame Íísico. A anamnese contempla o seguinte dado: 9)Na Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG)
(Residência HUPE) adaptada de Detsky e cols.(1987), bastante utilizada no
(A) porcentagem de perda de peso Brasil, a perda de peso investigada é considerada
(B) registro alimentar de 24h signiÍicativa quando for, nos últimos 6 meses, maior que:
(c)rMC (NutMed)
(D) balanço nitrogenado (^) 2%
(E) relação peso-altura (B) 5%
(c) B%
2) A avaliação retrospectiva do consumo de alimentos (D) 10%
através do questionário de freqüência de consumo
alimentar tem como principal desvantagem: (Residência 10)Um paciente foi atendido num hospital publico no
HUPE - 2004) município de Teresina com diagnóstico de hipertensão
(A) gerar resultados padronizados arterial. Na avaliação clinica, foi detectada a presenÇa de
(B) requer nutricionista treinado edema nos membros inferiores, Os parâmetros
(C) depender da memoria do entrevistado antropométricos que você utilizaria na avaliação deste
(D) não Íornecer informações quantitativas paciente são: (NutMed)
(A) peso atual e circunÍerência da cintura;
pode I ta: ":t ). ::1 U=.§"LF] e área gordurosa do braço;
:idêtfÍr%:rcircunÍerônçia d a coxa;
)'ii' ciicunferência braq uial e Çircunferência
do q u ad ri I ;

(E) área muscular do braço e prega cutânea da


panturrilha.

11) Qual a proteina a sê§uir tem menor tempo de vida


media ? (Nutmed)
(A) albumina
(B) pre-albumina
(C) proteína transportadora de retinol
(D) transferrina

q ue:l§1ffi 1iiç6: as forma' 12) Considera-se para a realização da ANSG (Avaliação


é: (Residênoia HUPE - Nutricional Subjetiva Global) (NutMed)
(A) alteração no peso do paciente e dobras cutâneas
(B) alteração na ingestão alimentar e balanço nitrogenado
(C) capacidade funcional física e sintomas gastrointestinais
(D) exame fÍsico e balanço nitrogenado

13) A perda de peso considerada como significância clínica


corresponde a: (Nutmed)
(A) 5% em 1 mês
(B) >7% em 6 meses
(C) 10% em 1 ano
(D) 5"/o em 3 meses
(A) >5% Pl, com ganho nas última§ düa§l§em$nas . - :.]:: i:,lt ,ll; 1::..:...

(B) >10% do peso habitual em 6 meses : 14)i0êfjoiênii᧠calóricas e protéicas podem levar à perda
(C) .SY" do peso habitual em 6 meses de peso, reÍletindo mudanças na massa corporal magra e
(D) >10% do peso ideal em 24 meses gorda. Para discriminar mudanças nestes dois
(E) .s"Z do peso ideal em 6 meses compartimentos são utilizadas, respectivamente, as
seguintes medidas: (Nutmed)
6) Na avaliação nutricional por impedância bioelétrica, os (A) peso e altura
valores de reatância são indicadores: (Residência HUPE - (B) peso e circunÍerência muscular do braço
2004) (C) peso e índice creatinina-altura
(A) massa corporal total (D) índice creatinina-altura e pregas cutâneas
(B) tecido adiposo
(C) massa magra 15) A precisão das medidas de espessura e pregas
(D) tecido ósseo cutáneas: (NutMed)
(A) diminui com diminuição da obesidade
7)Dentre as medidas de prega cutânea, as que podem (B) aumenta com a diminuição da obesidade
conjuntamente deÍinir gordura corporal são: (NutMed) (C) aumenta com o aumento da obesidade
(A) Biciptal, triciptal, subescapular, supra-ilíaca (D) diminui com o aumento da obesidade
(B) Panturilha, subescapular, supra-ilíaca, supra-umbilical
(C) Biciptal, supra-umbilical, panturilha, coxa 16) Amaro tem 66 anos, diagnóstico confirmado de cirrose
(D) Subescapular, supra-umbilical, biciptal, coxa hepática e reinterna na enfermaria de clínica médica com
febre e dor abdominal de forte intensidade, acompanhada
8)Para a determinação do índice creatinina-altura em de vômitos, colúria e acolia fecal. Relata início de dor
avaliação nutricional determina-se a eliminação de epigástrica há 15 dias, Apresenta no exame clÍnico:
creatinina: (NutMed) icterícia, edema de membros inferiores e ascite. Você é o

95
nutricionista responsável pela clínica. Dentre os ( ) O estado nutricional pode ser avaliado apenas pelo
parâmetros abaixo relacionados aqueles que podem ser IMC uma vez que este índice possui alta correlação com a
utilizados de forma confiável e segura para avaliação do quantidade de gordura corporal.
estado nutricional de Amaro são (Residência HUpE 2008): ( ) os valores mêdios de IMC para homens e mulheres
(A) albumina e Índice creatinina/altura são, respectivamente, 20, e 22,0lglmZ.
(B) CfL e transferrina
(C) IMC e BIA (A)V;V; F; F
(D) DCT e CMB (B)V;V;V; F
(c)V;V;V;V
17)Classifique, em ordem decrescente, os indicadores (D)V; F;V; F
para análise de proteína visceral, considerando os de (E)V; F; F; F
maior precisão (EAOT 2002).
(A) Pre-albumina, albumina, transferrina. 23)Coloque V ou F nas afirmativas abaixo, em relação aos
(B) Albumina, fibronectina, pré-albumina. métodos de Avaliação Nutricional, assinalando a seguir
(C) Proteína carreadora de retinol, transferrina, albumina. a opção correta (CSM 2004).
(D) Transferrina, proteína carreadora retinol, do ( ) DC podem ser úteis para avaliar mudanças a longo
somatomedina. prazo nas reservas de tecido adiposo subcutâneo em
pacientes que recebem Terapia Nutricional.
'18)Assinale a alternativa que apresenta ométodo ( ) a utilização de DC é bastante confiável como método
antropométrico utilizado para obter uma mensuraÇão de Avaliação Nutricional em pacientes graves internados
da quantidade e da taxa de variação da proteína em CTl.
muscular esquelética (EAOT 2003) ( ) a albumina sérica é padrão-ouro em pacientes
" -. pôlitraumq (nq primeira semana do trauma) uma vez que
põg§-u! méía vlda de 20 dias.
_,_-...l '') os testes cütâneos permitem avaliar a imunidade
,iffir'' t ta por mêio da hipersensibildade cutânea tardia à
antígenos especÍficos,

(A)V; F; FIV
(B)V; V; F;v
(C)F;V;V;V
(D)F; F;V;V
(E)F; F; F; v
24)Assinale a opção que apresenta o parâmetro
...
antropométrico mais utilizado parc avaliaçlo da
(D) sobiepeso, ou pi&obesidadé; .. ,
depleção de massa magra. (CSM 2005).
(A)DCr
20)A obesidade mórbida e o êstado-de adiposidade no (B)BN , t'..
qual o o pleso ; corpoiq! es!á aóinta do pesor. ideal, na (C)Proteínas totais e frações
..ti:. ,:, :*
porcentage"n de (EAoT 20Ô'7)'- , 1 - (D)cB

4ru.il-,*., rà,:*, (Ê)cMB

iÊiíl[*"
100%. ll,-*
(D) " '" *au
1,,, =*r*,
:q 25) O principal fator que altera o valor da reactância
método de biotmpedância elétrica (BlA) e o
no
(a)
(Residência HUPE 200e)r
21)O IMC (índice de *rsrá *rporài) e uru forma riiiÍ'e líiír,,,,, ,

muito prática de avaliar a obeslda'dâ,-icontudo tem o (A) tipo de tecido muscular


inconveniente de não distinguir o áümento de gordura ou (B) nÍvel de hidratação e eletrólitos
músculo. Segundo os crrtérios Oa ôUS (Organização (C) locali2açáo da gordura corporal
Mundial da Saúde) em
relação à ctassificaÇão ''dá ' (D) integridade das membranas celulares
obesidade e risco de co-morbidade, para um adulto com
menos de 40 anos com um IMC de 56,0g podemos 26) A proteína sérica de vida média curta que é um bom
classificá-lo como (EAOT 2008): indicador de restrição protéica ou energética é a
(A) pré-obeso e com risco de co-morbidade moderado. (tNCA 2009):
(B) obeso classe ll com um risco de co-morbidade sevêro. (A)Pré-albumina
(C) obeso classe lll com um risco de co-morbidade muito
(B)Albumina
severo.
(C)Caseína
(D) obeso Classe l, com um risco de co-morbidade (D)Transferrina
aumentado.

22)Coloque V ou F nas afirmativas abaixo, em relação ao 27)Considerando os parâmetros bioquímicos na Avaliação


lMC, assinalando a seguir a opção correta (CSM Nutricional, assinale verdadeiro (V) ou falso(F) para as
2004). assertivas abaixo (INCA 2009):
( ) lndivíduos com grande quantidade de massa muscular
e baixo percentual de gordura podem apresentar IMC ( )A pre-albumina que possui vida média curta ê um
acima da faixa da normalidade e serem classificados, índice bastante sensivel para identificação da restrição
erroneamente, como obesos. proteica ou energétlca
( ) pacientes com IMC < 18,S são classificados como ( )A dosagem da creatinina urinária de 24 horas identifica
desnutridos graves e possuem alto risco de co- as concentraÇões da massa muscular do organismo
morbidades. ( ) A albuminemia com valores entre ã-3,Sg/dl indica
depleçâo moderada

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