Teorias
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Teorias
NÍVEL: 1° Ano
Semestre: II
Discente: Código
Estas teorias são divididas em dois grupos: teorias de conteúdo e teorias de processo. Este diz
respeito às teorias da motivação de conteúdo. As teorias de conteúdo são baseadas em
modelos de motivação que englobam a questão: O que é que motiva o comportamento? As
respostas são obtidas assumindo que os empregados são motivados pelo desejo de satisfazer
necessidades pessoais. Estas teorias focalizam principalmente as necessidades do indivíduo –
deficiências fisiológicas ou psicológicas que nos sentimos compelidos a reduzir ou eliminar
tais a necessidade de comer para satisfazer a fome. As Teorias de Conteúdo ou baseadas em
necessidades sugerem que a chave para a motivação no trabalho é um ambiente que reaja de
forma positiva às necessidades dos trabalhadores. As teorias ajudam a explicar por que o mau
desempenho, atrasos ou faltas, baixo nível de esforço, mau comportamento, etc., podem ser
causados por necessidades que são bloqueadas directamente ou não atendidas no trabalho.
Também nos ajudam a avaliar o valor motivador das recompensas com base na sua
capacidade de resposta a importantes necessidades que um indivíduo procura satisfazer.
Teorias de conteúdo geral
Maslow nasceu a 1º de Abril de 1908, em Nova Iorque, numa comunidade judaica. Teve uma
educação cuidada e realizou diversos estudos todos nas áreas da psicologia, anatomia,
fisiologia e comportamento animal. No Inverno de 1932, Maslow foi para a Universidade de
Yale aprofundar os estudos com Robert Yerkes, conhecido por «homem macaco», devido às
suas experiências com primatas.
Maslow nunca perdeu de 3 vista a psicologia humana e descobriu uma relação próxima entre
os factores de motivação dos homens e dos primatas. Verificou que os orangotangos recusam
os alimentos da sua dieta diária a partir do momento em que a fome está saciada, preferindo
amendoins ou chocolates, e que os seres humanos também estabelecem prioridades nas
necessidades não satisfeitas, o primeiro passo para a pirâmide das necessidades.
Alderfer também defende que a motivação pode ser obtida através da satisfação das
necessidades dos trabalhadores, mas ao contrário dos cinco níveis que Maslow preconiza,
Alderfer defende apenas três níveis hierárquicos de necessidades, sendo eles obtidos por via
de agrupamento de categorias: necessidades de existência, de relacionamento e de
crescimento.
Variedade: uma função será tanto menos variada quanto mais consistir numa repetição
rotineira de actividades; esta característica refere-se ao grau de exigência no que diz respeito
ao uso de competências, actividades e conhecimentos diversificados.
Significado: diz respeito ao impacto do trabalho nas vidas dos outros, seja de dentro ou fora
de uma organização; quanto maior o impacto maior o significado do trabalho.
Maslow foi o primeiro a debruçar-se sobre a questão o que motiva as pessoas? E respondeu a
esta pergunta com um conjunto de aspirações genéricas dos seres humanos e agrupou-as em
cinco grupos hierarquizados de necessidades: fisiológicas, segurança, sociais, de estima e de
auto-realização. Maslow acredita que uma necessidade só motiva até ser satisfeita, e que as
necessidades dos níveis mais baixos têm que ser satisfeitas primeiro.
Adelfer não concordou com esta divisão e preconiza uma nova divisão em apenas três
grupos: necessidades de existência que reunia as necessidades fisiológicas e sociais de
Maslow, as necessidades de relacionamento que agrupava as necessidades sociais e de estima,
e por fim as necessidades de crescimento que correspondia às necessidades de auto realização.
Alderfer acreditava que era possível que era possível que uma pessoa se sentisse motivada em
simultâneo por necessidades de níveis diferentes, ao contrário de Maslow.
David McClelland criou uma nova teoria dizendo que existem três níveis de motivos:
sucesso, afiliação e poder. Segundo McClelland, todos temos características de cada um dos
grupos mas existe sempre um nível que nos caracteriza. No que se refere às teorias mais
dirigidas às situações do trabalho ou ao trabalho em si, temos duas teorias: a bifactorial, de
Herzberg e a teoria das características da função, de Hackman e Oldman.
A teoria de Herzberg sugere que as pessoas têm dois níveis de necessidades: as motivadoras e
as higiénicas. As higiénicas dizem respeito a situações de bom salário, boas relações com os
colegas, etc. As necessidades motivadoras são as que podem promover a motivação e dizem
respeito ao trabalho em si.
Hackman e Oldman, como seu modelo, responderam à questão: quais são as características
do trabalho que mais contribuem para a motivação dos trabalhadores, visto que as
características do trabalho tem sido apontadas como uma das principais causas de (des)
motivação e chegaram à conclusão que são cinco as características: variedade, identidade,
significado, autonomia e feedback além de terem criado um teste para determinar qual das
características estão presente ou ausente numa tarefa.