Apresentação Fisissorção de N2 - Isadora e Rafaella

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TEXTURA DOS CATALISADORES:

ÁREA SUPERFICIAL E
POROSIDADE

BOLSISTAS: ISADORA PEREIRA P. DA SILVA


RAFAELLA BARBOSA DE LIMA

ORIENTADORAS: CLARISSA PERDOMO RODRIGUES, DSc.


ANDRÉA Ma DUARTE DE FARIAS, Dsc.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. ASPECTOS GERAIS
3. PREPARAÇÃO E TRATAMENTO DE AMOSTRAS
4. MÉTODOS DISPONÍVEIS
5. APLICAÇÕES

2
INTRODUÇÃO

Adsorção é o processo de transferência de um ou mais constituintes de


uma fase fluida (adsorbato) para a superfície de uma fase sólida
(adsorvente).
Moléculas de gás

Superfície de um sólido
na presença de um gás

Superfície de um sólido Adsorvato

3
Adsorvente
INTRODUÇÃO

4
POR QUE ESTUDAR A FISISSORÇÃO?

5
EQUIPAMENTOS PARA FISISSORÇÃO

ASAP 2420 – Micromeretics ASAP 2020 – Micromeretics


Micromeretics Brasil
TEORIA DE ADSORÇÃO
 Medida da área superficial
 Diferentes adsorbatos usados:

Adsorbate Boiling Point (K) Am (nm2/molecule)


N2 77.3 0.162
Ar 87.4 0.142
CO2 194.5 0.17
Kr 120.8 0.152

7
TEORIA DE ADSORÇÃO
 Diferentes adsorbatos usados:

8
TEORIA DE ADSORÇÃO
 Diferentes adsorbatos usados:

9
TEORIA DE ADSORÇÃO
 Diferentes adsorbatos usados:

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TEORIA DA ADSORÇÃO
 Medidas de Porosidade:

Área superficial Volume de poros


específica = (Área específico = (Volume
Superficial Total [m2]) / Total de Poros [cm3]) /
(Massa de sólido [g]) (Massa de sólido [g])
ou
Porosidade [%] =
(Volume de poros/Volume
Tamanho de poros e total do sólido incluindo
sua distribuição poros) * 100

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F. Rouquerol, J. Rouquerol, K. S. W. Sing, Adsorption by Powders and Porous Solids,


Academic Press, 1-25, 1999
TEORIA DA ADSORÇÃO
 Porosidade em catalisadores heterogêneos
Um componente ativo (metal) é disperso sob um material de
suporte inativo (ou menos ativo) que fornece uma área superficial
definida, com tamanho e volume de poros característicos.

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ÁREA SUPERFICIAL
 A área específica, ou área de superfície total do sólido
por unidade de massa

 Parâmetro crucial a ser determinado, pois é nela que


toda reação se processa.

 Para um catalisador, quanto maior for a superfície


disponível para os reagentes maior será a conversão
dos produtos, caso fenômenos difusivos não estejam
envolvidos.

 Entretanto, o catalisador possui sua superfície


energeticamente heterogênea, ou seja, não tem
todos os seus sítios de adsorção equivalentes e com a
mesma quantidade de energia para interagir com as 13
moléculas do reagente.
TEORIA DA ADSORÇÃO
 Classificação dos poros: Cilíndricos Fendas

Cônicos
Interstícios

Esféricos
(Ink Bottle)

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F. Rouquerol, J. Rouquerol, K. S. W. Sing, Adsorption by Powders and
Porous Solids, Academic Press, 1-25, 1999
TEORIA DA ADSORÇÃO
 Tipos de sólidos:

Poro Aberto
Interconectado
Poro
Fechado
(Não
acessível)

Poro Poro
Aberto Aberto
Sólido não poroso Sólido poroso Sem
➢ Baixa área Saída
15
➢ Alta área superficial
superficial ➢ Alto volume específico 15
➢ Baixo volume de poros
específico de poros F. Rouquerol, J. Rouquerol, K. S. W. Sing, Adsorption by Powders and
Porous Solids, Academic Press, 1-25, 1999
TEORIA DA ADSORÇÃO
 Processo de Adsorção
 Va = f(W, T, P, I)
Adsorbato
 Va – Volume de gás adsorvido

 W – Massa de adsorvente

 T – Temperatura

 P – Pressão do adsorbato

 I – Interação adsorvente/adsorbato

Considerando W, T e I constantes pode-


se dizer que:

Va = f  P o  Adsorvente
 P  onde:

 P  16
 o  = Pressão
Pressão de adsorbato
saturada de gás
P 
ISOTERMAS DE ADSORÇÃO/DESSORÇÃO DE N2
CICLO DE HISTERESE

Sólidos mesoporosos e macroporosos

I – Adsorção (condensação nos


poros)

II – Dessorção (evaporação nos


poros)

Geometria e tamanho de poros


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TEORIA DA ADSORÇÃO

 Isotermas de adsorção:

Va = f  P o 
 P 
 É a medida de volume de
gás adsorvido, a uma
temperatura constante,
como função da pressão do
gás.
 Podem ser agrupadas em
seis grupos diferentes.
18
TEORIA DA ADSORÇÃO
 Regiões de uma isoterma

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PENA, E. Q., VIEIRA, C.B, SILVA C.A., SILVA, F.G. Aplicação do método de adsorção de nitrogênio para
caracterização dos parâmetros de porosidade de pellet feed de minérios de ferro. ABM, 2006. p. 473-482
TEORIA DA ADSORÇÃO
 Tipos de isoterma  Tipo I – Sólidos microporosos
 Tipo II – Sólidos não porosos
ou macroporosos
 Tipo III – Típicas de adsorção
de vapores
 Tipo IV - Sólidos mesoporosos
 Tipo V – Similiar à isoterma
tipo III.
 Tipo VI – Sólido
uniformemente não poroso

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REPORTING PHYSISORPTION DATA FOR GAS/SOLID SYSTEMS with Special
Reference to the Determination of Surface Area and Porosity, IUPAC 1985
TEORIA DE ADSORÇÃO
 Histerese:

 Histerese indica presença de mesoporos.


 Histerese dá informações sobre a forma dos poros.
 Isotermas dos tipos I, II e III são reversíveis, mas a do
tipo I pode apresentar histerese. Tipos IV e V exibem
histerese.
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TEORIA DE ADSORÇÃO
 Histerese:

t Camada adsorvida
dm dp
Poro cilíndrico

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GEOMETRIA DE PORO
Diferentes formas de histereses correspondem à diferentes
geometria de poros (Clasificação de Boer)

H1 Poros regulares, de formato cilíndrico ou poliédrico com as extremidades abertas.

H2 Poros cilíndricos abertos e fechados com estrangulações ou morfologia tipo garrafa.

H3
Poros com formato de cunha, cones ou placas paralelas.

rp(raio de poro) < 1,3 nm com as dimensões da molécula do adsorbato, a morfologia dos
H4
poros não é definida

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Preparação e tratamento
❑ Pesar 250 mg da amostra, previamente seca em estufa a 100 °C;
❑ Inserir a amostra em uma célula de vidro juntamente com bastão
de vidro;
❑ Conectar a célula à porta de vácuo do sistema para
desgaiseificação;
❑ Colocar a manta de aquecimento para aquecimento da amostra.

❖ As amostras devem ser desgaiseficadas para remover água e


outros contaminantes adsorvidos na amostra.
❖ A temperatura deve ser escolhida sem que haja decomposição
da amostra. 24
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Preparação e tratamento

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Preparação e tratamento

Método p/p0 Pontos


BET 0,05-0,30 5
ISOTERMA (ISO) 0,05 – 1,00 73
MENDEL (MEN) 0,00 – 1,00 85

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Análise

❑ Após a etapa de desgaiseificação, a célula é movida para o módulo


de análise e submersa parcialmente em nitrogênio líquido.

❖ O nitrogênio líquido (77K) é utilizado para resfriamento e


manutenção da temperatura baixa na amostra;
❖ O volume morto dentro da célula precisa ser calibrado com He
antes de cada análise de medida;
❖ Após a calibração do equipamento, o adsorbato é injetado no
interior da célula com um pistão de calibração para a realização
da medida.

27
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Análise

28
MÉTODOS
o Cálculo da área superficial específica

𝑉𝑚 × 𝐿
𝐴= × 𝐴𝑚
𝑉𝑚𝑜𝑙

Onde:
▪ A = Área específica BET referente a massa da amostra (m²/g);
▪ Vm = volume da monocamada (cc STP/g)
▪ Vmol = volume molar do gás 22414 (cc STP/volume molar do gás)
▪ L = constante de Avogrado 6,023 x 1023 (moléculas/mol do gás)
▪ Am = área da seção transversal de uma molécula de adsorbato,
para N2 = 16,2 x 10-20 (m²/molécula) 29
MÉTODOS
o Métodos mais comuns

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MÉTODOS
o Mecanismos de adsorção relacionados à faixa de
pressão

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MÉTODOS
o Vantagens e desvantagens de alguns métodos

Isotermas Vantagem Desvantagem


Langmuir Um parâmetro Ignora relação
adsorbato/adsorbente
Freundlich Dois parâmetros Empírico
Multisites Vários parâmetros Superfícies heterogêneas

Temkin Interação molécula/superfície Camadas indefinidas

Outros Interações Dificuldade de explicar

SCHMAL, Martin. Heterogeneous Catalysis and its Industrial Applications, Springer, 2016. 32
MANUTENÇÃO

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ASAP 2420- Accelerated Surface Area and Porosimetry System. Operator’s Manual. V2.09
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. WEBINAR Micromeritics: Texture Of Heterogenous Catalysts:
Surface Area and Porosity.
(https://www.micromeritics.com/Library/webinar.aspx)

2. WEBINAR Micromeritics: Understanding Surface Area


Measurements
(https://www.micromeritics.com/Library/webinar.aspx)

3. ASAP 2420- Accelerated Surface Area and Porosimetry System.


Operator’s Manual. V2.09

4. SCHMAL, Martin. Heterogeneous Catalysis and its Industrial


Applications, Springer, 2016.

5. Cursos de Técnicas para Avaliação e Caracterização de


Catalisadores : Absorção e Métodos Térmicos. Aranda, Donato.
(http://www.eq.ufrj.br/docentes/donato_web/arquivos/absorcao_meto
dos_termicos.ppt)
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OBRIGADA!!

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