O Papel Do Gestor Da Instituição Escolar

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O papel do gestor da instituição escolar

Acadêmicos ¹
Tutor Externo ²

RESUMO

Palavras-chave:

1. INTRODUÇÃO

Com o objetivo de evidenciar a importância do gestor na instituição escolar, o


presente trabalho tem a proposta de dialogar com teóricos que fundamentem as discussões
presentes e futuras, afim de mostrar que, como principal articulador dentro da instituição, o
gestor escolar carrega consigo muitas responsabilidades vitais para o espaço acadêmico.
Além de buscar compreender a importância dos posicionamentos do gestor na
construção de uma equipe pedagógica com escuta ativa e empática, será possível também
conhecer camadas mais profundas da realidade educacional do nosso país, tendo em vista que
o gestor escolar tem o papel de auxiliar na elaboração do currículo escolar, zelar pela
qualidade do ensino que está sendo repassado ao discentes, acompanhar de perto a evolução e
experiências dos alunos, orientar as práticas pedagógicas de acordo com os contextos, etc.
Sendo assim, é pertinente que cada instituição escolar tenha um suporte coerente de
equipamentos, afim de incentivar cada vez mais a participação ativa dos discentes e docentes
na construção de um bom desenvolvimento educacional.
É importante ressaltar que, além de apontar a importância de uma boa articulação e
desenvolvimento por parte da gestão, também passaremos pelos inúmeros desafios que essa
profissão oferece. Se pensarmos, por exemplo, nos diversos contextos que a educação pública
enfrenta, esses desafios são ainda maiores e por isso é necessário ter empatia e cuidado ao
tratar de uma questão tão pertinente, mas também tão delicado. Paulo Freire em sua obra
“Pedagogia da Autonomia” complementa o pensamento quando diz:

“Um dos piores males que o poder público vem fazendo a nós, no Brasil,
historicamente, desde que a sociedade brasileira foi criada, é o de fazer muitos de
nós correr o risco de, a custo de tanto descaso pela educação pública,
existencialmente cansados, cair no indiferentismo fatalistamente cínico que leva ao
cruzamento dos braços. “Não há o que fazer” é o discurso acomodado que não
podemos aceitar. ” (FREIRE, 1996, p. 34-35)

Em meio a tantas feridas no sistema educacional, é necessário traçar caminhos que


fujam de uma gestão indiferente, buscando construir mutuamente um espaço de aprendizado
dentro e fora da sala de aula, para que assim, a escola seja um lugar seguro de constante
evolução e aprendizados. Das tantas chagas que assolam a educação pública brasileira, pode
ser citado, por exemplo, o índice alarmante de agressões contra gestores no Brasil. De acordo
com o “Diagnóstico participativo das violências nas escolas” de 2016 postado no site
“Barcelona, superfícies de borracha”, “69,7% dos jovens afirmam terem visto algum tipo de
agressão na escola”. Dessa porcentagem, 65% dos casos parte dos próprios alunos, enquanto
15,2% parte dos professores e 3,3% dos diretores. Esses dados são assustadores e,
infelizmente, refletem a realidade do nosso país.
Em um meio sujeito a tanta violência, as dificuldades são inúmeras e esse fato não
deve ser romantizado ou diminuído. É necessário pensar em meios que ajude nossas escolas a
saírem desses índices infelizes. Por isso, como principal responsável pela escola, espera-se
que o gestor educacional esteja sempre articulando e alinhando planejamentos que colaborem
para o crescimento da escola, almeje bons resultados não apenas para escola, mas também
para o corpo discente e docente e tenha, acima de tudo, uma visão humana, crítica e
responsável. Cultivar ações de confiança, respeito, trabalho em equipe e positividades, pode
gerar, não apenas para a instituição, mas para professores, funcionários e alunos uma relação
saudável e prazerosa.
Desempenhar a missão de contribuir com a formação de outras pessoas não é fácil, é
uma missão árdua que não pode ficar limitada em apenas repassar conhecimentos. Fazer parte
da construção de seres humanos melhores, empáticos e responsáveis com nossa sociedade é
uma das mais importantes profissões, por isso, buscaremos discutir aqui não apenas o papel
do gestor, mas também os principais obstáculos, deveres e aspectos pedagógicos.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Muitas motivações influenciaram para a escolha do tema, uma delas foi o interesse
de compreender como acontece as relações internas nas instituições escolares,
compreendendo as adversidades e perspectivas que são enfrentadas no cotidiano dos gestores.
Mais que um direito humano universal, a educação é também uma das vias mais
seguras para o conhecimento de todos os nossos direitos, é uma porta que consegue levar
muitas pessoas a realizar sonhos e superar desafios e estigmas que a vida oferece. Sendo
assim, a educação é responsável não somente pela formação individual do indivíduo, ela
oferece a sociedade ferramentas para se criar um mundo melhor. Por isso, segundo Paulo
Freire em sua obra a Pedagogia do oprimido de 1997, na formação permanente dos
professores, o momento da reflexão crítica sobre a prática é de fundamental importância. “É
pensando criticamente a prática de ontem que se pode melhorar a próxima prática” (FREIRE,
1997)

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https://barcelonasuperficies.com.br/blog/playground/violencia-nas-escolas-causas-e-
solucoes/

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