Dimensionamento e Segurança - Introdução

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS METÁLICAS,

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E CORROSÃO


INTRODUÇÃO

Danielle Malvaris Ribeiro

[email protected]

Prof.: Danielle Malvaris 1


Mini CV
Danielle Malvaris Ribeiro
http://lattes.cnpq.br/0241248496332006

Danielle Malvaris
e-mail: [email protected]

✓ Graduada em Engenharia Civil pela UERJ;


✓ Pós-Graduado em SMS em Obras de Engenharia de Construção e Montagem pela UFF;
✓ Mestre em Engenharia de Estruturas pela UERJ;
✓ Doutoranda em Engenharia de Estruturas pela UERJ;
✓ Linhas de pesquisa: Comportamento e Projeto de estruturas de aço e mistas, estruturas em aço inoxidável;
✓ Experiência de mais de 10 anos em gerenciamento e fiscalização de obras públicas na EMOP;
✓ Experiência no Departamento de Estruturas – EMOP;
✓ Diretora Técnica do IEEA - Instituto de Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro;
✓ Professora assistente nos cursos de graduação em Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade Veiga de Almeida e
pós-graduação em Estruturas da Universidade Estácio de Sá.

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA
BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA
BIBLIOGRAFIA

SITES RECOMENDADOS
https://www.cbca-acobrasil.org.br/

https://www2.gerdau.com.br/catalogos-e-manuais

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - EMENTA
UNIDADE I
✓ Dimensionamento de estruturas de aço segundo NBR800:2008: Segurança e estados limites (ELU e ELS); Método das tensões
admissíveis; Método dos estados limites e suas características;
✓ Ações e combinações de ações; Resistências;

UNIDADE II
✓ Barras submetidas à força axial de tração e compressão, momento fletor e força cortante; Flambagem global, flambagem de
Euler; Efeito das imperfeições geométricas; Efeito das tensões residuais; Comprimento de flambagem, flambagem por torção e
flexo-torção, flambagem local; Barras fletidas, efeito do momento fletor, flambagem lateral com torção; Resistência ao esforço
cortante; Estado limite de serviço: Deslocamentos máximos.

UNIDADE III
✓ Noções de corrosão, formas mais comuns de ataque e mecanismo eletroquímico;
✓ Agressividade do ambiente;
✓ Tratamento de frestas e arestas; Precauções de prevenção de retenção de água e sujeira; Tratamento de seções fechadas ou
tubulares; Prevenção da corrosão galvânica;
✓ Aços patináveis;
✓ Preparo da superfície, tipos de tintas, sistema e aplicação da pintura; Galvanização;

UNIDADE IV
✓ Princípios de segurança contra incêndios e o comportamento dos materiais; Formas de obtenção de resistência;
Principais materiais de proteção passiva; tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF); ABNT NBR 14432; Legislação pertinente;
✓ Considerações sobre o projeto de arquitetura.
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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE I - Cargas
Visão geral das cargas nas estruturas

• Como se dá a distribuição das


cargas numa estrutura?

Laje (kN/m2)

Viga (kN/m)

Pilar (kN)

Fundação (kN/m2)

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PARTE I - Cargas
Distribuição das cargas nos elementos estruturais

Distribuição
das cargas

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PARTE I - Cargas
FORÇAS APLICADAS

▪ QUANTO A POSIÇÃO
✓ FIXAS – não mudam de posição. Ex: carga de um equipamento na edificação;
✓ MÓVEIS - mudam de posição. Ex: veículos em ponte;

▪ QUANTO A DURAÇÃO
✓ PERMANENTES – permanentes na estrutura. Ex: peso próprio;
✓ ACIDENTAIS – proveniente de ações que podem ou não estar agindo. Ex: peso das pessoas (ocupação);

▪ QUANTO À FORMA DE APLICAÇÃO


✓ CONCENTRADAS – transmissão da força através de um ponto;
✓ DISTRIBUÍDAS – transmissão de força ao longo de um comprimento ou uma superfície;

▪ QUANTO À VARIAÇÃO COM O TEMPO


✓ ESTÁTICAS – não variam com o tempo;
✓ DINÂMICAS – variam ao longo do tempo. Ex: correntes marítimas, vento, etc;

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE I - Cargas

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE I - Cargas
TIPOS DE CARREGAMENTO: CONCENTRADA DISTRIBUÍDA RETANGULAR

➢ Cargas concentradas
➢ Cargas distribuídas:
✓ Retangular
✓ Triangular
CARGA CONCENTRADA CARGA DISTRIBUÍDA
✓ Trapezoidal
DISTRIBUÍDA DISTRIBUÍDA DISTRIBUÍDA TRAPEZOIDAL
CONCENTRADA E DISTRIBUÍDA RETANGULAR
TRIANGULAR RETANGULAR

CARGA CONCENTRADA E DISTRIBUÍDA CARGA DISTRIBUÍDA CARGA DISTRIBUÍDA


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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE II - Vínculos

▪ DEFINIÇÃO

✓ Elementos que impedem o deslocamento (translação e rotação) de pontos da estrutura.


✓ Os graus de liberdade de movimento são 3: 2 deslocamentos e 1 rotação.

▪ TIPOS DE VÍNCULO
1
✓Apoio de primeiro gênero ou apoio simples: REAÇÃO

✓Apoio de segundo gênero ou rótula: 2


REAÇÕES

✓Apoio de terceiro gênero ou engaste:


3
REAÇÕES

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PARTE II - Vínculos

• Representação dos vínculos:

Apoio de terceiro gênero ou Engaste

Fonte: http://www.fau.ufrj.br/apostilas/mse/Vinculos.htm

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PARTE II - Vínculos

• Representação dos vínculos:

ARTICULADO MÓVEL ARTICULADO FIXO ARTICULADO FIXO


1° gênero 2° gênero 2° gênero

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PARTE III – Grau de Estaticidade

CLASSIFICAÇÃO DA ESTRUTURA
▪ ESTRUTURAS HIPOSTÁTICAS:
É aquela cujos vínculos não são suficientes para manter o
equilíbrio estático, assim sendo, são inadequadas às
construções.
Nº DE INCÓGNITAS < Nº DE EQUAÇÕES
3 EQUAÇÕES DA ESTÁTICA

▪ ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS:
É aquela que possui o nº de vínculos estritamente
necessário para manter o equilíbrio estático.
Nº DE INCÓGNITAS = Nº DE EQUAÇÕES

▪ ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS:
É aquela que possui mais vínculos que o necessário para
manter o equilíbrio estático.
Nº DE INCÓGNITAS > Nº DE EQUAÇÕES

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE III – Grau de Estaticidade

GRAU DE ESTATICIDADE DE UMA ESTRUTURA: g


g < 0 → estrutura hipostática
g = 0 →estrutura isostática
g > 0 → estrutura hiperestática
g = gi +ge

ge = r – e – nr + t gi = número de esforços internos


necessários ao traçado do diagrama,
r – número de ações conhecidas as reações
e – número de equações de estática
nr – número de equações provenientes de rótula
t – numero de tirantes

nr = b - 1
b – número de barras ligadas à rótula
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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE III – Grau de Estaticidade
Determinar o grau de estaticidade:

g=0 g=0 g=0

g=1 g=1

g=1 g=0 g=0

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE IV – Análise Estrutural

ANÁLISE ESTRUTURAL: etapa do projeto estrutural onde é realizada uma previsão do comportamento da
estrutura.

ESTRUTURA MODELO MODELO MODELO


REAL ESTRUTURAL DISCRETO COMPUTACIONAL

Idealização do Discretização em Implementação


comportamento parâmetros computacional

Parâmetros:
Método das forças: forças ou momentos
Método dos deslocamentos: deslocamentos ou rotações

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE I - Cargas

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE IV – Análise Estrutural

• FERRAMENTA UTILIZADA: FTOOL - http://webserver2.tecgraf.puc-rio.br/ftool/

O FTOOL é um programa que se destina ao ensino do comportamento estrutural de pórticos planos,


ocupando um espaço pouco explorado por programas educativos, que se preocupam mais com o ensino das técnicas
numéricas de análise, ou por versões educacionais de programas comerciais, mais preocupados em introduzir os
estudantes às suas interfaces. Seu objetivo básico é motivar o aluno para aprender o comportamento estrutural. A
experiência de ensino nesta área tem mostrado que o processo de aprendizado dos métodos de análise estrutural não
é eficiente sem o conhecimento sobre o comportamento estrutural. É muito difícil motivar o aluno padrão a aprender
a teoria dos métodos de análise sem entender como o modelo sendo analisado se comporta na prática. O processo de
aprendizado dos métodos de análise melhoraria bastante se o estudante pudesse aprender sobre o comportamento
estrutural simultaneamente.

Autoria do FTOOL: Luiz Fernando Martha Professor Associado


Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE IV – Análise Estrutural
• FTOOL - http://webserver2.tecgraf.puc-rio.br/ftool/

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE IV – Análise Estrutural
• FTOOL - http://webserver2.tecgraf.puc-rio.br/ftool/

NORMAL CORTANTE

MOMENTO FLETOR DEFORMADA


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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

• Os esforços internos podem ser divididos em cinco tipos:


✓ tração simples,
✓ compressão simples,
✓ força cortante,
✓ momento fletor ,
✓ momento torsor.

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Tração

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PARTE V– Esforços internos

• Tensão que atua no elemento sob tração:

CARGA AXIAL

ÁREA DA SEÇÃO

TENSÃO

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

• Deformação elemento sob tração:

ALONGAMENTO
OU
ENCURTAMENTO

COMPRIMENTO
DEFORMAÇÃO INICIAL
ESPECÍFICA DA BARRA

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

• Gráfico tensão-deformação

O gráfico tensão-deformação é construído com base em


dois valores: a tensão nominal (σ) e a deformação (ε). Os valores
correspondentes de σ e ε são marcados no eixo das ordenadas e
das abcissas, respectivamente.
Em laboratório o ensaio é feito por meio de uma prensa que
realiza esforços de tração sobre um corpo de prova, medindo as
deformações do material. Tais deformações são medidas por meio
de um aparelho denominado extensômetro.

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PARTE V– Esforços internos

✓ Diagrama Tensão-Deformação

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PARTE V– Esforços internos

Ver ensaio de tração neste link:


https://www.youtube.com/watch?v=sKBOdB0x4gk

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PARTE V– Esforços internos

Fases importantes do diagrama:

1) Fase elástica: nessa fase o material apresenta comportamento linear elástico. Em outras palavras, nesse trecho é
válida a lei de Hooke e a tensão é proporcional à deformação (σ = E.ϵ). A inclinação da reta nos oferece o módulo de
Young ou módulo de elasticidade (E). O limite superior para a relação linear é o limite de proporcionalidade (σlp). A
partir desse limite, o material ainda passa a apresentar comportamento elástico, entretanto, a relação deixa de ser
linear. Quando o material ultrapassa o chamado limite de escoamento (σE), a deformação agora passa a ser do tipo
plástica e o material não é mais capaz de voltar à sua forma original;
2) Escoamento: nessa etapa o material sofre uma brusca deformação, enquanto a tensão se mantém constante. Para a
engenharia, onde a deformação excessiva das peças não é vista com bons olhos, o material não deve atingir essa etapa
quando aplicado nas estruturas;
3) Encruamento: quando o material para de escoar, se uma carga adicional continua a ser aplicada, a curva cresce
continuamente até atingir uma tensão limite, denominada limite de resistência (σr);
4) Estricção: a partir do limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir numa região específica do
corpo de prova. À medida que a área da seção transversal vai diminuindo, a carga sofre um decréscimo até o momento
em que o material se rompe. A falha do material ocorre na chamada tensão de ruptura (σrup).

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

✓ Diagrama Tensão-Deformação

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PARTE V– Esforços internos

✓ Lei Hooke

A lei de Hooke estipula que as deformações específicas longitudinais que


ocorrem numa barra, por exemplo, são diretamente proporcionais às tensões normais
longitudinais aplicadas, ou seja:
σ=Eε

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

✓ Lei Hooke

• Módulo de Young ou Módulo de Elasticidade (E).

É uma grandeza proporcional à rigidez de um material quando este é submetido a uma tensão externa de tração ou
compressão. Basicamente, é a razão entre a tensão aplicada e a deformação sofrida pelo corpo, quando o comportamento é linear, como
mostra a equação E=σ/ε, em que:
E= Módulo de elasticidade ou módulo de Young (Pascal)
σ= Tensão aplicada (Pascal)
ε= Deformação elástica longitudinal do corpo de prova (adimensional).

Imaginando-se uma borracha e um metal, e aplicando-se a mesma tensão


em ambos, verificaremos uma deformação elástica muito maior por parte da
borracha comparada ao metal. Isto mostra que o módulo de Young do metal
é mais alto que o da borracha e, portanto, é necessário aplicar uma tensão
maior para que ele sofra a mesma deformação verificada na borracha.

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PARTE V– Esforços internos

✓ Coeficiente de Poisson
Representa a relação entre as deformações lateral e
longitudinal na faixa de elasticidade. A razão entre
essas deformações é uma constante denominada
coeficiente de Poisson.

DEFORMAÇÃO LATERAL

DEFORMAÇÃO AXIAL
COEF.
POISSON

O sinal negativo é utilizado pois o alongamento


longitudinal (deformação positiva) provoca contração
lateral ( deformação negativa) e vice-versa.

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PARTE V– Esforços internos

✓ Coeficiente de Poisson
O coeficiente de Poisson é
adimensional e seu valor se
encontra entre zero e meio.

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PARTE V– Esforços internos

Compressão
Peças comprimidas

Conceito de Compressão:
Esforço axial que tende a provocar um encurtamento ou ruptura do corpo submetido a este esforço.

Coluna
Elementos comprimidos e esbeltos submetidos a cargas axiais.
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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Compressão

Conceito de Flambagem:
É a deflexão lateral que sofrem os elementos esbeltos sujeitos a
esforços de compressão.

Carga crítica – valor do esforço axial em que o elemento passa a exibir deformações.

Coluna ideal:
✓ Material homogêneo;
✓ Peça perfeitamente reta;
✓ Carga perfeitamente centrada;
✓ Comportamento elástico linear.
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PARTE V– Esforços internos

Compressão

ESCOAMENTO

ESTADO LIMITE ÚLTIMO

FLAMBAGEM

LOCAL - colapso dos elementos que compõe


a seção transversal da barra.

Relacionado com a segurança da


estrutura sujeita às combinações mais
desfavoráveis de ações previstas em
toda vida útil, durante a construção ou
quando atuar uma ação especial ou
excepcional.

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PARTE V– Esforços internos

Compressão

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Compressão

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Compressão

Experimento com o mesmo tipo


de elemento com condições de
K=1 K=0,5 K= 0,7 K=2 contorno, consequentemente
coeficientes de flambagem,
distintos.
Observe que para cada caso foi
necessário uma carga diferente
para flambar.

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PARTE V– Esforços internos

Compressão

Carga de Euler

Lf = K L
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PARTE V– Esforços internos

Compressão

✓ Índice de esbeltez

𝐿𝑓
𝜆= = índice de esbeltez da haste
𝑖

✓ Raio de giração em relação ao eixo de flambagem

𝐼
𝑖=
𝐴

✓ Tensão crítica
𝑃𝑐𝑟 𝜋 2 𝐸𝐼 𝜋2𝐸
𝑓𝑐𝑟 = 𝜎𝑐𝑟 = = = 2
𝐴 𝐴L 2 𝜆
f

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PARTE V– Esforços internos

Cisalhamento

TENSÃO DE CISALHAMENTO MÉDIA

O cisalhamento é provocado através pela ação direta de uma carga aplicada.

𝛕 𝐕
𝐦𝐞𝐝=
𝐀

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Cisalhamento
✓ Cisalhamento simples

✓ Cisalhamento duplo

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Flexão

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Flexão
TIPOS DE FLEXÃO
✓ Reta: quando o PS contém um dos eixos principais centrais de inércia da seção ( x ou y);
✓ Oblíqua: quando o PS é desviado em relação aos eixos principais centrais de inércia da
seção.

• X e Y são os eixos principais centrais de inércia da seção principal da peça;


• Plano de Solicitações (PS) é o plano onde se desenvolvem as solicitações, que
corresponde ao plano de carregamento.

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Flexão
FLEXÃO PURA

Convenções:
✓ σ – Tensões Normais: (+) tração, (-) compressão
✓ Jx – Momento de Inércia da seção em relação ao eixo x, principal central de inércia;
✓ Mx – Momento Fletor atuante na seção transversal devido à ação das cargas:
(+) traciona as fibras da parte de baixo da seção transversal;
(-) traciona as fibras de cima.
✓ Y – ordenada genérica da fibra considerada, ou seja, da fibra para a qual se quer calcular as tensões normais (o sinal é de
acordo com a orientação convencionada para o eixo y)
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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Flexão

CONCEITO DE RIGIDEZ A FLEXÃO:

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Torção
• Torção é a deformação por efeito do torque.
• Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo
longitudinal.

ENSAIO DE TORÇÃO EM VIGA


https://www.youtube.com/watch?v=rH4ZLs8QbbE

VIGA SUJEITA A TORÇÃO


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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Torção

Onde:
τ => Tensão de cisalhamento por torção (MPa)
γ => Deformação angular ou distorção que é a alteração sofrida em um ângulo reto de um elemento (rad)
G => Módulo de elasticidade ao cisalhamento ou módulo de elasticidade Transversal (MPa)

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Torção

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Torção

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Torção

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
PARTE V– Esforços internos

Torção

MOMENTO DE INÉRCIA POLAR

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

O que eu procuro no aço estrutural?

Vantagens:
✓ Precisão milimétrica na fabricação das estruturas;
✓ Garantia das dimensões e propriedades do material;
✓ Permite obras mais rápidas e limpas;
✓ Possibilita desmontagem;
✓ Estruturas leves com grandes vãos;

Desvantagens:
✓ Logística do transporte até a obra;
✓ Mão de obra qualificada e equipamentos especializados;
✓ Limitação no fornecimento de perfis;
✓ Necessidade de tratamento à corrosão;
✓ Necessidade de tratamento contra o fogo.

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço
Normas para projetos e cálculos de estruturas metálicas

✓ ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas) – NBR880:2008

✓ ASTM (American Society for Testing and Materials)


http://www.astm.org/

✓ EUROCODE 3

http://www.abntcatalogo.com.br/

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

Designação dos perfis de aço

Laminados •L
•I
ou
•H
conformados a •U
quente •T

Chapa dobrada •L
•C
ou
• C enrijecido
conformados a •Z
frio • Cartola

• CS
Soldados • VS
• CVS

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

Perfis Laminados

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

Perfis Laminados
Perfis I de abas paralelas (padrão W).

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

Perfis Laminados
Perfis I de abas paralelas (padrão W).

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

Perfis Laminados
Perfis I de abas paralelas (padrão W). Altura dos Perfis (milímetros)
bf
W 360 x 44,0
tf Massa por m de Perfil (kg/m)
d Alma
Nomenclatura:
tw d= altura
bf = largura das abas
h = altura da alma
tf
Aba, tf = espessura das abas
Mesa tw = espessura da alma
ou
Flange W (Wide flange) → tf > tw
HP (H Pile) → tf = tw
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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

PERFIS
PRODUTOS
SIDERÚRGICOS BARRAS

CHAPAS

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

LAMINADOS – conformados a quente

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

CHAPAS DOBRADAS

PRODUTOS
METALÚRGICOS

CHAPAS SOLDADAS

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

• Chapas dobradas

PERFIL U PERFIL U ENRIJECIDO PERFIL Z PERFIL Z ENRIJECIDO PERFIL CARTOLA

Fonte: http://wwwo.metalica.com.br/perfil-de-chapa-dobrada

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

Perfis Soldados

Os perfis soldados são formados pela associação de chapas ou de perfis laminados simples, sendo a ligação, em
geral, soldada. Isso permite uma grande variedade de formas e dimensões de seções.

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

Perfis Soldados
Os perfis soldados em forma de I, devem ser fabricados e especificados conforme a NBR
5884:2005.

• CS – Coluna Soldada – respeitando a relação d/bf = 1,0.

• CVS – Coluna e Viga Soldada – respeitando a relação 1,0 < d/bf ≤ 1,5.

• VS – Viga Soldada – respeitando a relação 1,5 < d/bf ≤ 4,0.


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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Estudo Prévio
Parte VI – Sobre o Aço

Perfis Soldados
CS – Perfil coluna soldada (altura e abas com a mesma dimensão)
VS – Perfil viga soldada
CVS – Perfil coluna-viga soldada
Como exemplo de designação de perfis teremos:
CS 250 x 52 – Perfil CS com altura de 250mm e peso de 52 Kg/ml
VS 600 x 95 – Perfil VS com altura de 600mm e peso de 95 kg/ml
CVS 450 x 116 – Perfil CVS com altura de 450mm e peso de 116 Kg/ml

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - INTRODUÇÃO
Parte VI – Sobre o Aço

✓ Resistência
✓ Ductilidade
✓ Soldabilidade
✓ Tenacidade
✓ Resistência à corrosão
✓ Susceptibilidade a processos mecânicos

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - INTRODUÇÃO
Parte VI – Sobre o Aço

Aplicação do aço estrutural:


• Galpões;
• Obras de artes especiais: pontes, passarelas, viadutos...
• Prédios: comerciais, residenciais, industriais...
• Residências e habitações populares;
• Escolas e creches;
• Construções off-shore;
• Teatros e museus;
• Hospitais;
• Pequenas estruturas: pórticos, abrigos de ônibus, pergolados...

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - INTRODUÇÃO
Parte VI – Sobre o Aço

• Passarela com estrutura em aço liga a Estação Cidade Nova, do Metrô do Rio de Janeiro, à Prefeitura.
http://www.metalica.com.br/passarela-com-maior-vao-ferroviario-brasileiro

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - INTRODUÇÃO
Parte VI – Sobre o Aço

• Maracanã
- Estrutura da cobertura
- Estrutura das arquibancadas

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - INTRODUÇÃO
Parte VI – Sobre o Aço

• Delegacia Legal – projeto padrão para as delegacias do estado do Rio de Janeiro utiliza estrutura metálica

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - INTRODUÇÃO
Parte VI – Sobre o Aço

• Hospitais de Campanha H. M. Camp (Estádio do Pacaembu –SP) – 200 leitos, tenda com 6,3mil m2 – 10 dias de execução.

https://www.cbca-acobrasil.org.br/site/noticias/as-estruturas-metalicas-e-o-combate-a-covid-19

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - INTRODUÇÃO
Parte VI – Sobre o Aço

• Hospitais de Campanha: Hospital de Retaguarda de São José dos Campos - SP – 67 módulos de aço, 36 dias de execução. Construtora
Brasil ao Cubo.

https://www.costanorte.com.br/geral/covid-19-hospital-de-retaguarda-de-s%C3%A3o-
jos%C3%A9-avan%C3%A7a-ap%C3%B3s-receber-mais-10-m%C3%B3dulos-1.11652

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - INTRODUÇÃO
Parte VI – Sobre o Aço

• Construções Offshore– PLATAFORMA P-51 – CAMPO DE MARLIM SUL, BACIA DE CAMPOS - RJ

Local: Bacia de Campos


Cliente: PETROBRAS
Construtora: Fabricante e Montagem da estrutura – BRAFER
Construções Metálicas
Tempo (prazo) de construção: 2007 - 2008
Fornecedor do aço: Gerdau e Arcelor Mittal

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DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - INTRODUÇÃO
Parte VI – Sobre o Aço

• Residência – Casa Grelha – Serra da Mantiqueira – SP. 2007

Construtora: Tecnocasa Construções, Orbital.


Ano de Construção: 2005/2008
Tipo de aço: 68 toneladas Aço Corten
Sistema estrutural utilizado: Grelhas de madeira, Vigas
vagão de 11 de vão e vigas metálicas em forma de asa
que permitem balanços totais.
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Parte VI – Sobre o Aço

• Residência – Casa Grelha – Serra da Mantiqueira – SP. 2007

https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/08.092/2918
http://grandes-vaos-n6a.blogspot.com/2014/05/sistemas-estruturais-viga-vagao-bruno.html

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Parte VI – Sobre o Aço

• Pontes em aço
A primeira ponte toda executada em ferro fundido foi a
Ponte sobre o Rio Severn construída em 1779, na
Em 1857 foi construída a ponte sobre o rio Paraíba do Sul, no Rio
Inglaterra, para vencer um vão de 31 m.
de Janeiro (foto). Considerada a ponte mais antiga no Brasil em
ferro fundido, tem cinco vãos de 30 m em treliça arqueada com
largura de 6 m. A introdução das treliças de ferro forjado permitiu
ampliar os vãos. No Brasil as primeiras pontes desse tipo foram
construídas na segunda metade do século 19 . Um exemplo é a
Ponte de Santana sobre o Rio Piabanha em Areal (RJ) com um vão
de 46 m, construída em 1862.

https://www.valedosbaroes.com.br/e-
book/ponte-da-parahyba/5

http://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2013/11/a-ponte-de-coalbrookdale.html
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Parte VI – Sobre o Aço

As pontes suspensas ou pênseis, sustentadas por cabos na


catenária, representam um capítulo à parte. Entre as mais
As grandes pontes surgiram com o uso dos aços emblemáticas estão a ponte sobre o Estreito de Menai, feita
ligados, o que permitiu maior controle de qualidade, por T. Telford entre 1820-1826 com 174 m de vão central, no
e das treliças em balanço. A mais importante desse Reino Unido, e a ponte do Brooklyn, em Nova York, EUA, cujo
período é a Firth of Forth em Edimburgo (Reino vão principal mede 480 m, dos anos 1870. No Brasil, alguns
Unido), construída em 1890. Em uso até os dias de exemplares são a ponte pênsil de São Vicente (SP) erguida em
hoje, essa ponte vence um vão livre de 521 m. 1914 com 180 m de vão livre, e a Ponte Hercílio Luz, cartão
postal de Florianópolis (SC), construída em 1926 com 340 m de
vão (foto).

https://guia.melhoresdestinos.co
m.br/ponte-do-brooklyn-
http://goescocia.com/firth-of-forth/ brooklyn-bridge-60-941-l.html
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O passar dos anos trouxe o aperfeiçoamento da
A partir de 1930, tiveram início as pontes mistas, nas quais tecnologia, que culminou na produção de aços de
o tabuleiro é de concreto e a viga é de aço. Sobretudo a alta resistência, estais e ancoragens mais avançados,
partir da Segunda Guerra, as pontes em vigas caixão, bem como no desenvolvimento de softwares que
estaiadas e mistas adquiriram protagonismo. Um exemplo facilitaram a análise das estruturas. Isso levou
desse período é a Ponte Severin, em Colônia, Alemanha, arquitetos e projetistas a explorarem com mais
cuja construção ocorreu em 1960. segurança a estética leve e contemporânea de
pontes, viadutos e passarelas de aço, sobretudo
suspensas. Em algumas cidades, como em São Paulo,
obras-de-arte com formas mais elegantes tornaram-
se verdadeiros cartões-postais urbanos.

https://www.tripadvisor.com.br/ShowUserReviews-g187371-d8002620-r474900727- http://www.oas.com.br/oas-com/oas-engenharia/realizacoes/especiais/pontes-
Severin_Bridge-Cologne_North_Rhine_Westphalia.html viadutos/emurb-sp-ponte-estaiada-octavio-frias-de-oliveira/
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Vigas de alma cheia

Pórticos

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Treliças

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Arcos

Viaduto Reinaldo de Oliveira, em Osasco,


tem estrutura de aço em arco

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Vigas em caixão

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Pontes suspensas por cabos

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Pontes Mistas

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• Pontes: 3ª Ponte sobre o Rio Orinoco - Venezuela

Projeto: Fiqueiredo Ferraz e Lustgarten Y Asociados


Construtora: Odebrecht > Contratante: Ministerio de Obras Públicas y
Viviendas - Venezuela
Dimensões: 11.125 m de extensão total, sendo o trecho de aço com
4.160 m (1.880 + 2.280 m)
Tipologia: Caixão, Treliça, e Treliça estaiada
Aço utilizado: ASTM A 709

Em sua parte principal, consiste em uma estrutura double deck: a


rodovia passa no piso superior, enquanto a ferrovia percorre o piso
inferior. A superestrutura da ponte foi projetada com caixão treliçado
metálico de aproximadamente 12 m de altura, para a instalação da
linha férrea, e com tabuleiro de concreto, por onde passa a rodovia.
Para sustentar os estais de aço, há duas torres principais em forma de
diamante, construídas em concreto armado, com 135,5 m de altura e
11,13 km de extensão. Sob a ponte, o canal de navegação possui um
vão de 360 m, com 40 m de altura e 21 m de largura sobre o nível PONTES DE AÇO Uma publicação especial do Centro Brasileiro da
Construção em Aço - Setembro/2015
máximo do rio.
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• Galpões de diversos tamanhos, arquitetura e usos diferenciados

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• Light Steel Frame

✓ Tipos de Perfis

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Parte VI – Sobre o Aço

• Light Steel Frame

http://www.gypsteel.com.br/casa-pre-fabricada/
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Parte VI – Sobre o Aço

• Light Steel Frame

IBC Parque Olímpico


Uma das instalações mais complexas do Parque Olímpico, o IBC será composto por dois edifícios e ocupará
uma área total de 85 mil metros quadrados, com capacidade para receber 10 mil pessoas simultaneamente.
Durante os Jogos, a instalação funcionará 24 horas por dia nos sete dias da semana.

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Aços estruturais e materiais de ligação

• Anexo A – NBR 8800

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Aços estruturais e materiais de ligação

• Aços estruturais especificados por normas brasileiras Tabela A1 – NBR8800

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Aços estruturais e materiais de ligação


• Aços de uso frequente especificado pela ASTM para uso estrutural

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Aços estruturais e materiais de ligação


• Parafusos

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Aços estruturais e materiais de ligação


• Metais de solda

fw – resistência mínima à tração do metal de solda

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PARAFUSADAS
CONEXÕES
SOLDADAS

Comportamento da conexão:
• Rígida ou articulada;
• Por contato ou por atrito;

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LIGAÇÃO SOLDADA

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LIGAÇÃO APARAFUSADA

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Obrigado!

Contato: Danielle Malvaris

[email protected]

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