Res Ex Fqa715 F2 2021

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13,2º

24,0º
L3 L3

ar o
66,0
ar
vidro L2
vidro
0º 66,0 o
L1
L2
ar

Figur
a2

RESOLUÇÃO DO EXAME FINAL NACIONAL DE FÍSICA E QUÍMICA A


2.ª Fase | 2021

Produzido por Lucas Campos e João Guilherme

A
h

d
B

O
C

Y
U

X
I

0
1.
1.1.

Tópicos de Resposta

[ao longo do grupo,] os eletrões de valência encontram-se em níveis [de energia] sucessivamente mais
elevados;
[ao longo do grupo,] há diminuição da atração entre os eletrões de valência e os respetivos núcleos [uma
vez que há um maior afastamento destes em relação aos núcleos];
[ao longo do grupo,] há diminuição da energia mínima necessária para remover um dos eletrões de valência.

Exemplo de Resposta

Ao longo do grupo, os eletrões de valência encontram-se em níveis de energia sucessivamente mais elevados,
pelo que há diminuição da atração entre os eletrões de valência e os respetivos núcleos uma vez que há um
maior afastamento destes em relação aos núcleos. Assim, ao longo do grupo, há diminuição da energia mínima
necessária para remover um dos eletrões de valência.

1.2. Versão 1 – (D); Versão 2 – (A)

As riscas do espetro de emissão do átomo de cloro representam a energia libertada entre níveis diferentes de
energia. Assim, os fotões mencionados representam a diferença entre dois níveis diferentes de energia.

1.3.
1.3.1.

Cálculo da concentração de Br2 ^g h no estado de equilíbrio.


2
c 0, 80 m
5BrCl?2 1, 0
6Br2@ 3
Kc 7, 7 0, 332 mol dm
6Br2@6Cl 2@ 6Br2@ #
0, 25 +
1, 0
Cálculo da quantidade de BrCl ^g h que regiu até atingir o estado de equilíbrio.

Reagiram ninicial neq. & 1, 11 0, 80 0, 310 mol BrCl

Cálculo da quantidade inicial de Br2 ^g h

1 mol Br2 n
2 mol BrCl 0, 310 mol BrCl + n 0, 155 mol Br2 que reagiram.

Como a quantidade inicial de BrCl ^g h


Br2 ^g h , ou seja, a quantidade inicial é a quantidade em equilíbrio menos a quantidade que reagiu. Logo,
inicialmente, existiam ninicial neq. nreagiu & ninicial ^0, 332 # 1, 0 h 0, 155 0, 18 mol Br2

1.3.2. Versão 1 – (D); Versão 2 – (B)

A reação considerada é exotérmica, como refere o enunciado. Assim, um aumento da temperatura favorece a
reação inversa, pelo que a quantidade de Br2 ^g h irá aumentar. Como a estequiometria é 1 mol Br2 : 1 mol Cl 2 no
mesmo reator, a variação das concentrações de Br2 ^g h e de Cl 2 ^g h é igual.

2.
2.1. Versão 1 – (B); Versão 2 – (C)

mt ms mt m
[ EEI mt mt
Fg G +m
[ EEI aEEI G + aEEI G G 2 +
d2 d2 br r l b rl
2
16
15 15
1 mt
aEEI 256 # G r 2 + aEEI 0, 88 g
225 Y g
mt
É de importância relevar que G 2 g , pois, à superfície terrestre, sendo r o raio da terra, a aceleração é igual a g.
r
2.2.
2.2.1. Versão 1 – (A); Versão 2 – (D)

da EEI para o exterior, bem como do exterior para a EEI. Assim, minimiza a absorção da radiação solar. Como, pelo
enunciado, a região em que a EEI se encontra pode ser considerada como vácuo, a transferência de energia da
estação para o espaço ocorre, essencialmente, por radiação.

2.2.2.

Cálculo da energia absorvida pelo ar existente na zona considerada da EEI, naquele intervalo de tempo.

Eabsorvida m c DT Eabsorvida 1, 1 # 103 # 7, 2 # 10 2 # 17 1, 35 # 107 J

Cálculo da percentagem da energia absorvida pelo ar existente na zona considerada da EEI, em relação à
energia que deveria ter sido transferida para o espaço.

Para o espaço, deveria ser transferido

1 # 10 W # ]60 # 60g s
3 6
Etransferida P Dt E 30 # 1, 5 45, 0 kW h 1 kW h 3, 6 # 10 J
6 8
Etransferida 45, 0 # 3, 6 # 10 1, 62 # 10 J

Assim, a percentagem da energia absorvida pelo ar existente na zona considerada da EEI, em relação à energia
1, 35 # 107 J
que deveria ter sido transferida para o espaço é de # 100% 8, 3%
1, 62 # 108 J

2.3.
2.3.1. 0,5 mol.

4 mol H 2 consumido 1 mol H 2 consumido


2 mol H 2 reutilizado n +n 0, 5 mol H 2 reutilizado . Assim, pode ser reutilizado, no
máximo, 0,5 mol.

2.3.2.
3
Cálculo da quantidade de CO 2 que existe por cada dm de ar.

nCO
xCO2 7, 0 # 10 3 + n 2 7, 0 # 10 3 + nCO2 7, 0 # 10 3 # 4, 1 # 10 2 + nCO2 2, 87 # 10 4 mol CO 2
total

3
Cálculo da quantidade de O 2 que se recupera por cada dm de ar.

2 4
nrecuperada O2 5 # 2, 87 # 10 1, 15 # 10 4 mol O 2

Cálculo do volume de ar necessário para se conseguir recuperar 1,0 g de O 2 .

M ^O 2h 2 # 16, 00 32, 00 g mol 1


m 1, 0 2
n M n 32, 00 3, 13 # 10 mol O 2
1 dm3 ar V
+V 2, 7 # 10 2 dm3
1, 15 # 10 4 mol O 2 3, 13 # 10 2 mol O 2

3.
3.1. Versão 1 – (C); Versão 2 – (A)

O aumento do pH conduz à diminuição da concentração hidrogeniónica. De acordo com o princípio de Le Châtelier,


a diminuição da concentração hidrogeniónica favorece a reação que contraria esta perturbação, ou seja, a reação
de ionização do ácido (reação direta), de modo a aumentar a concentração hidrogeniónica. Com a reação direta,
existe diminuição da quantidade de reagentes, pelo que a quantidade de HBrO ^aq h
antimicrobiana do ácido hipobromoso também irá diminuir.
3.2.
Determinação da concentração de H3 O

7H3 O A 10 pH
7H3 O A 10 8, 25
5, 62 # 10 9 mol dm 3

Determinação do quociente entre as concentrações das espécies BrO ^aq h e HBrO ^aq h na solução
resultante.
7BrO A7H3 O A 7BrO A 5, 62 # 10 9
7BrO A
5HBrO? 5HBrO? 5HBrO?
9
Ka 2, 8 # 10 + 0, 498

1
3 do ácido hipobromoso está ionizado na solução resultante.
7BrO A
5HBrO?i 5HBrO?e 7BrO A + 5HBrO?i 0, 498
7BrO A &

7BrO A 7BrO A 7BrO A 7BrO A 7BrO A 1 1


&
5HBrO?i 7BrO A
+
5HBrO?i 7BrO Ac 1
+
5HBrO?i 1 .3
7BrO A 0, 498 1m 0, 498 1
0, 498
4.
4.1.
Tópicos de Resposta

reconhecimento de que a variação da energia cinética entre A e C é nula;


OU
reconhecimento de que a variação da energia cinética entre A e B é simétrica da variação da energia cinética
entre B e C;
referência a que, entre A e C, a variação da energia cinética seja igual à soma de WF e WF ;
g a
OU
referência a que, entre A e B, a variação da energia cinética seja igual a WF e a que, entre B e C, a variação
da energia cinética seja igual a WFa
g

Exemplo de Resposta

A variação da energia cinética entre A e B é simétrica da variação da energia cinética entre B e C. Como há
conservação da energia mecânica no plano inclinado, a variação da energia cinética é igual ao trabalho da força
gravítica. Também, entre B e C, a variação da energia cinética é igual ao trabalho da força de atrito. Assim,
comprova-se o pretendido, ou seja, entre as posiçõe A e C, WFg WF .
a

4.2.

Dedução da expressão que relaciona d com h.

Como há conservação da energia mecânica no plano inclinado, na posição B, a energia do corpo é igual ao
simétrico do trabalho das forças resultantes que atuam no corpo entre B e C.

Ep A EcB WF res
mgh ] F d cos 180ºg + m g h Fd + m
[gh ma
[ d+h
a
gd

h f ]d g

A partir da tabela, constrói-se uma regressão linear dos dados, com h a representar o y e d a representar o x na
calculadora, obtendo-se

h 0, 24d 0, 01

Assim, vem que a aceleração é:


a 2
0, 24 g +a 2, 4 m s

2
ax 2, 4 m s
5.
5.1. 0º

Por observação direta da Figura 1, conclui-se, a partir da normal naquele espaço do vidro considerado, que a
amplitude do ângulo de refração em relação à normal é de 0º.

L3

ar
66,0o

vidro
L2

ar L1

Figura 1

5.2.

Cálculo da amplitude do ângulo de refração.

13, 2 24, 0 37, 2º

A Figura 2 é uma ampliação que reprenta os ângulos referidos.

13,2º
24,0º

L3

ar

vidro 66,0o
L2

Figura 2

Cálculo do índice de refração do vidro.

nar sin aar nvidro sin a vidro + 1, 000 sin ^37, 2ºh nvidro sin ^90, 0º 66, 0º h + nvidro 1, 486

Cálculo da velocidade.

c 3, 00 # 108
n v 1, 486 v +v 2, 02 # 108 m s 1
6.
6.1. Versão 1 – (A); Versão 2 – (B)

Considerando que no plano as forças dissipativas são desprezáveis, vem que

/ Wi DEc + DEc WP + DEc mgDh + DEc mgH +


i d
+ DEc m g sin a d H

Além disso, a energia cinética é diretamente proporcional ao a

quadrado da velocidade, e não à velocidade b Ec l


1 2
2 mv
Considerando que há conservação da energia mecânica
_ Em Ec Ep i , a diminuição da energia potencial gravítica é
igual ao aumento da energia cinética.

6.2. Versão 1 – (B); Versão 2 – (A)

A força F é aquela que tem direção perpendicular ao movimento e sentido para baixo, ou seja, para o plano
inclinado. O corpo tem a força peso aplicada nele ^ P h . O corpo, consequentemente, aplica a força F no plano.

Px
Py
P
Figura 3

6.3. Versão 1 – (D); Versão 2 – (C)

A aceleração é constante a uma dada altura. Assim, a opção correta é a que apresenta a aceleração constante
mt mcorpo mt m
[corpo mt
independentemente da massa, pois Fgcorpo G 2 +m
[corpo acorpo G 2 + acorpo G 2
r r r
7.
7.1. Versão 1 – (C); Versão 2 – (B)

EP PP Dt
EQ PQ Dt
U2
PP RP
U2
PQ RQ
EP PP RQ 24 kX
EQ PQ RP 3
8 kX

7.2. Versão 1 – (A); Versão 2 – (D)

Quando uma pilha é usada, a sua força eletromotriz diminui. A resistência interna aumenta com o uso. Como
U f rI , a ordenada na origem será igual a f
mais acentuado.

8.
8.1. Versão 1 – (B); Versão 2 – (A)

7N 1s 2 2s 2 2p1x 2p1y 2p1z . Para os eletrões de valência existem duas energias diferenciadas, para os subníveis 2s e
2p. Como as orbitais 2p estão semipreenchidas, os eletrões dessas orbitais estão desemparelhados.
8.2. Versão 1 – (A); Versão 2 – (D)

6, 02 # 10 23 moléculas 1 molécula 23
28, 02 g N 2 m +m 4, 65 # 10 g

9. Versão 1 – (D); Versão 2 – (C)

Como o átomo central da molécula possui um par de eletrões de valência não ligantes, a molécula adquire uma
geometria piramidal trigonal. Como a molécula não é simétrica, a molécula é polar.

10. Versão 1 – (B); Versão 2 – (D)

x ^ 2 # 3h 1+x 5
x ] 2 # 2g 0+x 4

Como o número de oxidação do cloro variou de 5 para 4 , a variação é igual a 1 . Como a variação é negativa,
o ião ClO3 reduz-se, atuando como oxidante.

FIM

COTAÇÕES

As pontuações obtidas
nas respostas a estes
16 itens da prova
1.1. 1.2. 1.3.1. 1.3.2. 2.1. 2.2.1. 2.2.2. 2.3.1. 2.3.2. 3.1. 3.2. 4.1. 4.2. 5.1. 5.2. 6.1. Subtotal
contribuem
obrigatoriamente para
a classificação final.

Cotação (em pontos) 16 x 10 pontos 160

Destes 8 itens,
contribuem para a
classificação final da
6.2. 6.3. 7.1. 7.2. 8.1. 8.2. 9. 10. Subtotal

respostas obtenham
melhor pontuação.

Cotação (em pontos) 40


TOTAL 200

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