EBook Dor e Ansiedade Como Cuidamos

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DOR E ANSIEDADE
COMO CUIDAMOS

@dranatashabazhuni_oficial
Quem é a Natasha
Sou Natasha Bazhuni, mãe de duas
meninas graciosas. Gosto de cozinhar,
tomar sol e me exercitar! Sou psicóloga
e atuo na área clínica desde 2001.
Realizei uma especialização em
Psicopatologia e Saúde mental pela
Usp, depois segui com minha formação
acadêmica realizando mestrado e
doutorado, ambos pela Usp. Desde
2007 comecei a ministrar aulas para
graduação e desde 2010 para pós-
graduação. Trabalhei em empresas que
me ensinaram o poder das mídias
sociais e do mundo digital que
considero um caminho sem volta para
o empoderamento e autonomia do
profissional de saúde.

@dranatashabazhuni_oficial
Como podemos
classificar as dores?

A dor foi definida pela Associação


Internacional para o Estudo da Dor,
em 2016, como “uma experiência
angustiante associada a uma lesão
tecidual atual ou potencial com
componentes sensoriais,
emocionais, cognitivos e sociais”.

A dor fisiológica é um reflexo protetor


do organismo, para evitar um dano
tecidual. Frente à lesão tecidual a dor
patológica providenciará condições
para a cicatrização.

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A classificação fisiopatológica da
dor envolve três categorias:

1. dor neuropática, com lesão


primária ou disfunção do sistema
nervoso central e/ou do sistema nervoso
periférico;

2. dor nociceptiva/somática/viceral,
caracterizada pela ativação contínua dos
nociceptores por lesão tecidual;

3. dor mista, ambos componentes


presentes
(tipo de dor mais frequente).

Classificada quanto a duração


temporal:

1. aguda
2. crônica
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O componente fisiológico da dor é


chamado nocicepção: processos de
transdução, transmissão e modulação de
sinais neurais gerados em resposta a um
estímulo nocivo externo. De forma
simplificada, pode ser considerado como
uma cadeia de três-neurônios, com o
neurônio de primeira ordem originado
na periferia e projetando-se para a
medula espinhal, o neurônio de segunda
ordem ascende pela medula espinhal e o
neurônio de terceira ordem projeta-se
para o córtex cerebral.

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Qual a relação entre transtorno


mental e dor?
A presença de transtorno mental:

(1) provoca o aparecimento de condições


físicas que causam dor;

(2) piora a condição dolorosa, evento


comum nos
quadros de depressão;

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(3) é secundário ao aparecimento de dor


física, propiciando condições para que o
transtorno psiquiátrico aflore; ou

(4) pode apresentar como queixa a dor.


Por isso é alta a comorbidade entre
síndromes dolorosas e transtornos
psiquiátricos.

Como avaliar nível de dor?


A dor não pode ser avaliada diretamente, já
que quem fornece a informação é o paciente.
O que envolve: fatores subjetivos,
perceptivos, culturais, sociais, contingenciais
e fisiológicos à por isso há uma diversidade
de respostas singulares de pacientes que
buscam alívio para o seu sofrimento. Disso
decorrem as dificuldades de delimitação
etiológica, nosográfica e diagnóstica da dor.

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Quais as principais características


das pessoas que sofrem com dores
crônicas?
Presente entre 30% e 40% da população.
Mais frequente em gênero: feminino,
idosos, baixa condição socioeconômica,
antecedentes culturais e geográficos,
situação de desemprego e fatores
ocupacionais, história de abuso ou de
violência interpessoal.

50% das pessoas têm transtornos


ansiosos como transtorno do pânico,
transtorno de ansiedade generalizada e
transtorno de estresse pós-traumático.

Como sintoma, a ansiedade está presente


em 56% dos casos, e em menos de 10% a
ansiedade desenvolveu-se após o quadro
doloroso.
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Presenta conjunta de ansiedade,


depressão e dor.

Conforme os escores de ansiedade e


depressão aumentaram, aumentou a
intensidade da dor.

Pacientes ansiosos têm maior


probabilidade de apresentar dor intensa.
·
Quanto menor a renda, maior a chance de
um paciente apresentar dor intensa.

Ter religião é fator protetor para dor


intensa,
exceto em católicos.

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Entre os pacientes com dores mais intensas:


70,4% apresentaram sintomas ansiosos
62,3% apresentaram sintomas depressivos

Os pacientes com comorbidade


psiquiátrica apresentam maiores índices de
intensidade de dor e piora em todos os
domínios de qualidade de vida.

Pacientes com mais tempo de dor e


também mais idosos tendem a buscar uma
adaptação ao quadro álgico, embora
sofram também com as flutuações da
intensidade da dor.

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O que é um
transtorno de ansiedade?
Os transtornos de ansiedade apresentam
como característica a presença de medo e
ansiedade excessivos e perturbações do
comportamento. São persistentes, se
desenvolvem na infância e tendem a persistir
quando não tratados.
Medo = resposta emocional a ameaça real ou
percebida. Desencadeia suor, taquicardia,
comportamentos de fuga ou esquiva.
Ansiedade = resposta emocional para
antecipação de ameaça futura. Desencadeia
tensão muscular, vigilância, preparação para
perigo futuro, comportamento de cautela ou
esquiva.

Os transtornos de ansiedade são 8

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1. Ansiedade de separação: criança
fica ansiosa diante da separação das
figuras de apego (pai, mãe, avós, babá).

Têm medo constante de que essas


figuras sofram algum dano gerando a
perda ou separação delas. Alguns
comportamentos típicos: resistência em
se separa, pesadelos, sintomas físicos de
sofrimento.

2. Mutismo seletivo: não falam


situações sociais em que se espera que
fale (como na escola) mesmo que fale
em outros contextos sociais. Afeta as
conquistas acadêmicas e profissionais.

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3. Fobia específica: medo, ansiedade
ou esquiva de alguns animais, objetos ou
situações. Presença de reações fóbicas
fora de proporção ao risco real.

4. Ansiedade social: medo, ansiedade


ou esquiva de situações sociais que
envolvam ser avaliado (comendo,
bebendo, situações de desempenho).

Receio em ficar embaraçado, humilhado,


rejeitado ou ofender os outros.

5. Transtorno de pânico: ataques de


pânicos inesperados com sintomas
físicos e cognitivos. Podem ser
inesperados ou esperados, em resposta
a um objeto ou situação temidos.

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6. Agorafobia: apreensão ou
ansiedade ao usar transporte público,
estar em espaços abertos ou lugares
fechados, ficar em filas, estar no meio da
multidão.

Receio por não conseguir escapar ou


não ter auxílio disponível se necessário.
Muitas vezes necessitando de um
acompanhante.

7. Ansiedade generalizada: ansiedade


e preocupação persistentes e excessivas
em situações como desempenho
profissional e acadêmico. Presença de
cansaço, tensão muscular,
irritabilidade, “ter brancos”, problemas
de sono.

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8. Ansiedade induzida por substância
ou medicamento: ansiedade devido a
intoxicação ou abstinência de
substância.

Para todos eles há escalas de gravidade


com classificações de sintomas
corporais, cognitivos e físicos específicos.

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