Hotelaria Vol1
Hotelaria Vol1
Hotelaria Vol1
ISBN 978-85-7648-736-4
Hotelaria
Hotelaria
CEFET/RJ
Universidade
Federal
Fluminense
Volume 1 Hotelaria
William Cléber Domingues Silva
Ana Paula Garcia Spolon
Diana Costa de Castro
Frederico G. Serrano Neves Júnior
Apoio:
Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
Rua da Ajuda, 5 – Centro – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20040-000
Tel.: (21) 2333-1112 Fax: (21) 2333-1116
Presidente
Carlos Eduardo Bielschowsky
Vice-presidente
Masako Oya Masuda
Material Didático
ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO Departamento de Produção
William Cléber Domingues Silva
Ana Paula Garcia Spolon EDITOR DIRETOR DE ARTE
Diana Costa de Castro Fábio Rapello Alencar Alexandre d'Oliveira
Frederico G. Serrano Neves Júnior COORDENAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO VISUAL
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO REVISÃO André Guimarães de Souza
INSTRUCIONAL Cristina Freixinho Andreia Villar
Cristine Costa Barreto REVISÃO TIPOGRÁFICA Ricardo Polato
SUPERVISÃO DE DESENVOLVIMENTO Cristina Freixinho ILUSTRAÇÃO
INSTRUCIONAL Carolina Godoi Bianca Giacomelli
Miguel Siano da Cunha Elaine Bayma
CAPA
Renata Lauria
DESENVOLVIMENTO INSTRUCIONAL Bianca Giacomelli
E REVISÃO COORDENAÇÃO DE
PRODUÇÃO GRÁFICA
Anna Maria Osborne PRODUÇÃO
Ronaldo d'Aguiar Silva Verônica Paranhos
Heitor Soares de Farias
Jorge Amaral
Maria Clara Pontes
Nataniel dos Santos Gomes
Copyright © 2011, Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio
eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Fundação.
H832
Governador
Sérgio Cabral Filho
Universidades Consorciadas
CEFET/RJ - CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA UFF - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Diretor-geral: Carlos Henrique Figueiredo Alves Reitor: Roberto de Souza Salles
SUMÁRIO
Aula 1 – Breve história dos meios de hospedagem
no Brasil e no mundo ______________________________ 7
Ana Paula Garcia Spolon
Meta da aula
Apresentar como os meios de hospedagem comercial
desenvolveram-se no mundo e no Brasil, desde o ponto
de vista histórico.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
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Hotelaria
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Aula 1 • Breve história dos meios de hospedagem no Brasil e no mundo
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Hotelaria
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Aula 1 • Breve história dos meios de hospedagem no Brasil e no mundo
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Hotelaria
e em cidades médias cujo foco era o turismo de lazer, tanto no inte- Flats
São empreendimentos
rior quanto no litoral, inclusive com a implantação de resorts, regis-
imobiliários formatados
trou-se significativa ampliação do parque hoteleiro nessa época. como edifícios residenciais
(com unidades de um ou
O que houve não foi exatamente uma redução no fluxo dois dormitórios, mas com
banheiro, cozinha e área
de investimentos, mas uma mudança no formato do negócio,
de estar anexos à área de
com a entrada no mercado dos flats e dos condomínios mistos. dormir), mas comercializa-
dos como empreendimen-
Outro modelo inaugurado nessa época foi o do time sharing. tos hoteleiros. O modelo de
Nos anos de 1980 e 1990 a hotelaria mundial experimentou negócio prevê a compra da
unidade por um investidor
períodos de sucesso e de crise, em função de inúmeros fatores individual, que entrega sua
propriedade a um condomí-
de ordem econômica, política e social. Em termos gerais, é pos- nio. Constitui-se então, um
sível destacar dois importantes movimentos. pool formado por unidades
que são entregues ao
Um deles diz respeito ao espalhamento dos estabeleci- condomínio e esse pool
contrata os serviços de
mentos hoteleiros de rede pelo mundo, em um movimento de
uma administradora hote-
revisão de estratégia por meios das administradoras hoteleiras. leira, que então comerciali-
za as unidades no mercado
É coerente enxergar uma relação desse movimento com o fato hoteleiro regular, como se
fossem quartos de hotel.
de o turismo tornar-se efetivamente um fenômeno mundial, em
Ao final de um período (em
especial por conta do barateamento dos meios de transportes e geral mensal), distribui-se
aos proprietários das unida-
da construção do que se passou a chamar de aldeia global. des o lucro da operação,
O turismo surge nessa época como um dos fenômenos que descontando-se, entre
outras taxas, a de adminis-
melhor se adapta ao conceito de globalização, e o turista ganha tração de condomínio.
o mundo, viajando para lugares antes muito mais distantes e a Time sharing, por sua
vez, é um modelo de lo-
preços que em outro momento eram impraticáveis.
cação de imóveis a partir
Outro movimento importante é o de profissionalização da do qual o proprietário da
unidade reserva alguns
rede hoteleira, graças as novas estruturas de investimento, no- períodos do ano para uso
da unidade como bem lhe
vas condições econômicas e de financiamento e das condições
aprouver, em geral, para
de competitividade mercadológica impostas pela própria globa- uso particular. No restante
dos períodos, a unidade é
lização. Com isso, hotéis são reformados, modelos de negócio cedida para uma adminis-
são reestruturados e a mão de obra passa para outros níveis de tradora de imóveis, para
que ela o comercialize no
qualificação, graças também à proliferação de cursos voltados mercado regular de co-
mercialização de unidades
para o turismo, a hotelaria e a gastronomia, em todo o mundo. habitacionais hoteleiras,
Atualmente, a hotelaria mundial experimenta um período como no modelo da gestão
de flats. Pelo fato de o uso
de desafios, que precisa ser vencido com coragem e criatividade do imóvel ser compartilha-
do no tempo, atribui-se ao
e, para o qual a inovação é a palavra chave. Esse novo período
modelo o nome de tempo
será estudado em nossa aula sobre tendências e perspectivas compartilhado, tradução
da expressão em inglês
para a hospitalidade, no Brasil e no mundo. time sharing.
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Aula 1 • Breve história dos meios de hospedagem no Brasil e no mundo
Atividade
Atende ao Objetivo 1
A hotelaria e a história
1. Se você mora em um núcleo urbano, seja um distrito ou uma
cidade, você deve conhecer alguns meios de hospedagem, por
mais simples que sejam. Em cidades maiores, há inúmeros
meios de hospedagem, de várias categorias e tipologias.
Faça uma pesquisa na estrutura hoteleira da sua cidade. Identifi-
que os hotéis mais antigos, os mais importantes, os mais popula-
res. Preste atenção nos seus endereços, em onde estão localiza-
dos. Ao final, faça uma avaliação da situação da hotelaria na sua
cidade, indicando se ela é adequada ao contexto atual.
Comentário
Em todo núcleo urbano, há uma ou outra forma de hospedagem.
Pode ser um hotel requintado ou uma pensão familiar, um hotel
fazenda ou um motel, um meio de hospedagem pequeno ou com
muitos quartos.
Ao avaliar a estrutura hoteleira das cidades, somos capazes de iden-
tificar quais são os hotéis mais antigos, os mais novos, os mais sim-
ples e os mais profissionalizados.
E, ao prestarmos atenção nas suas localizações, vemos que alguns
deles, em geral os mais antigos, estão instalados nos centros das ci-
dades, perto da praça principal, da prefeitura, do centro de negócios.
Muitos deles, hoje, converteram-se em patrimônio edificado, exata-
mente por conta do valor histórico da construção.
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Aula 1 • Breve história dos meios de hospedagem no Brasil e no mundo
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Aula 1 • Breve história dos meios de hospedagem no Brasil e no mundo
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Hotelaria
Anos Acontecimento
Inaugurado o Grande Hotel, em São Paulo, o primeiro
1885
construído para funcionar especificamente como hotel
Inaugurado o Hotel Avenida, no Rio de Janeiro, o mais
1908
importante da época
1920 Inaugurado o Grande Hotel de Araxá, Araxá – MG
1922 Hotel Glória, Rio de Janeiro – RJ
Hotel Copacabana Palace, Rio de Janeiro – RJ
1923
Hotel Esplanada, São Paulo – SP
1928 Hotel Reinales Plaza, São Paulo – SP
1938 Hotel Quitandinha, Petrópolis – RJ
1946 Proibição do jogo no Brasil
1961 Hotel Eron, Brasília – DF
1965 Grand Hotel Ca´d´Oro, São Paulo – SP
1966 Criação da Embratur
São Paulo Hilton Hotel, São Paulo – SP
1971
Hotel Nacional Rio, Rio de Janeiro – RJ
Hotel Eldorado Boulevard, São Paulo – SP
1973
Hotel do Frade, Angra dos Reis – RJ
Hotel Intercontinental Rio, Rio de Janeiro – RJ
1974 Hotel Sheraton Rio, Rio de Janeiro – RJ
Pousada do Rio Quente, Caldas Novas – GO
Hotel Le Meridien, Rio de Janeiro – RJ
1975
Hotel Le Meridien Bahia, Salvador – BA
Caesar Park São Paulo, São Paulo – SP
Club Med Itaparica, Itaparica – BA
1976
Hotel Tropical Manaus, Manaus – AM
Hotel Tropical Tambaú, João Pessoa – PB
Novotel Morumbi, São Paulo – SP
(primeiro empreendimento da Accor no Brasil)
1977
Novotel São José dos Campos,
São José dos Campos – SP
1978 Caesar Park Ipanema, Rio de Janeiro – RJ
Maksoud Plaza Hotel, São Paulo – SP
Rio Palace Hotel (atual Sofitel Rio Palace),
1979
Rio de Janeiro – RJ
Hotel Carlton Brasília, Brasília – DF
Metropolitan Plaza Hotel, São Paulo – SP
1981 (primeiro hotel residencial do Brasil)
Jatiúca Resort, Maceió – AL
Parthenon Saint Patrick, São Paulo – SP
1983
(primeiro flat do Brasil)
1984 Hilton Belém, Belém – PA
Spa Sete Voltas, Itatiba – SP
1985
Hotel Transamérica, São Paulo – SP
1986 Sheraton Mofarrej, São Paulo – SP
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Aula 1 • Breve história dos meios de hospedagem no Brasil e no mundo
Anos Acontecimento
1987 Club Med Rio das Pedras, Mangaratiba – RJ
1989 Transamérica Comandatuba, Una – BA
Ibis Fortaleza, Fortaleza – CE
1990
(primeiro hotel econômico de rede do país)
1992 Recanto das Toninhas, Ubatuba – SP
1993 Deville Guarulhos, Guarulhos – SP
1994 L´Hotel, São Paulo – SP
Gran Meliá Nações Unidas (atual WTC Hotel),
1995
São Paulo – SP
1996 Hotel Intercontinental, São Paulo – SP
Sofitel São Paulo, São Paulo – SP
Renaissance São Paulo Hotel, São Paulo – SP
1997
Blue Tree Cabo de Santo Agostinho (atual Eco Resort do
Cabo), Cabo de Santo Agostinho – PE
Hotel Escola Barreira Roxa, Natal – RN
1998 Grande Hotel Campos do Jordão, Hotel-Escola Senac,
Campos do Jordão – SP
Ibis SP Expo, São Paulo – SP
1999 Sleep Inn Galleria, Campinas – SP
Plaza Shopping Hotel, Uberlândia – MG
Hotéis Pergamon e Normandie, São Paulo – SP
Ibis Paulínia, Paulínia – SP
2000
Novotel Center Norte, São Paulo – SP
Complexo de Sauípe, Mata de São João – BA
Hotel Emiliano, São Paulo – SP
2001
Hilton Morumbi, São Paulo – SP
Hotel Fasano, São Paulo – SP
2002
Hotel Cocoon & Lounge, Salvador – BA
Hotel Unique, São Paulo – SP
2003
Hotel Portinari, Rio de Janeiro – RJ
2006 Hotel Unique Garden, Mairiporã – SP
2008 Hotel Fasano, Rio de Janeiro – RJ
Fonte: Adaptado de Spolon e Trigo (2001).
Conclusão
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Hotelaria
Atividade Final
Atende ao Objetivo 2
A importância do patrimônio e o difícil trabalho de adequação dos
estabelecimentos hoteleiros à época e ao contexto social, cultural
e econômico de uma localidade.
Leia a notícia a seguir, publicada na revista Veja Rio – Turismo,
em 30 de julho de 2008:
Hotéis às escuras
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Aula 1 • Breve história dos meios de hospedagem no Brasil e no mundo
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Hotelaria
Resposta Comentada
Como vimos, a estrutura hoteleira de uma cidade faz parte da
história da localidade, pois ajuda a constituir o patrimônio urbano
que a torna conhecida. Assim, com o passar do tempo, é importante
que a rede hoteleira esteja adequada às necessidades e demandas
da localidade, ajustando-se a elas. É importante reconhecer que o
estabelecimento hoteleiro integra um fato social total e, como parte
dele, faz parte da história de uma localidade, em todos os níveis.
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Aula 1 • Breve história dos meios de hospedagem no Brasil e no mundo
Resumo
Vimos nesta aula um pouco sobre a história da hospedagem co-
mercial no Brasil e no mundo, percebendo que houve vários ciclos
de desenvolvimento da hotelaria, que acompanharam o desen-
volvimento histórico da própria humanidade, adaptando-se aos
diferentes contextos econômicos, sociais, culturais e ambientais.
A origem do conceito moderno de meios de hospedagem e o
nascimento da hospitalidade comercial são dois dos movimen-
tos mais importantes desse desenvolvimento histórico, pois
transformam uma atividade antes graciosa em um negócio,
cuja importância é notável e crescente, em todo o mundo.
Desde a antiguidade, já havia referências ao ato social da hos-
pitalidade, vista nos termos de um compasso moral e legal, ou
seja, percebida como um gesto que era visto como virtude e
que, portanto, deveria ser dado em respeito aos mais desvali-
dos. Isso, muitas vezes, era feito com base em códigos morais
ou leis locais.
Com o tempo, começou-se também associar as viagens ao lazer,
à saúde e aos negócios e os meios de hospedagem adaptaram-se,
transformando-se em uma atividade comercial rentável.
Na Idade Média, a religião e o comércio foram o mote das via-
gens e mais uma vez os meios de hospedagem foram explora-
dos de maneira a adaptarem-se às exigências e necessidades
dos viajantes. É dessa época a profissionalização da atividade
hoteleira, como um todo.
Somente na Idade Moderna, com a mudança de hábitos e a con-
sequente alteração nas práticas relacionadas ao ato de acolher
e hospedar viajantes, a evolução da estrutura de hospedagem
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Hotelaria
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2 Segmento hoteleiro: estrutura e
caracterização do setor
William Cléber Domingues Silva
Meta da aula
Apresentar a estrutura do segmento hoteleiro, seus
serviços e sua contribuição para o turismo e para a
economia local.
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta
aula, você seja capaz de:
Introdução
Marganz
Figura 2.1: Aeroporto.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/742976
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Hotelaria
que devem ser direcionados para a boa estada das pessoas que
estão longe de seu lar ou fora de seu local de origem.
Nesse sentido, percebe-se que vários investimentos são canaliza-
dos para que se desenvolva, em localidades com potencial turísti-
co, toda a infraestrutura necessária para o crescimento do setor.
Podemos constatar em cidades turísticas um necessário interes-
se no desenvolvimento de serviços relacionados a orientação, re-
cepção, alimentação, alojamento, transporte, recreação e entre-
tenimento das pessoas que escolheram a localidade para visitar.
Devido a isso, não é difícil encontrar, nessas cidades, empresas de
turismo receptivo, diferentes opções de transporte e de agencia-
mento de viagens, variados serviços de alimentação, locais voltados
para o lazer noturno e ainda serviços hoteleiros e extra-hoteleiros.
Ressalta-se que esse conjunto de serviços tem por objetivo pos-
sibilitar aos turistas uma permanência maior na localidade, o que
normalmente é positivo, uma vez que isso dinamiza a economia
local e distribui a renda em diferentes setores econômicos.
Nesse contexto de ampliação do número de pessoas se deslocan-
do por diferentes lugares e regiões, os equipamentos hoteleiros
encontram campo fértil para se desenvolver. Isso se explica pelo
fato de os mesmos serem úteis ao turismo e também a muitas
outras atividades econômicas, que, de forma direta ou indireta,
também têm algum tipo de relação com o setor.
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Aula 2 • Segmento hoteleiro: estrutura e caracterização do setor
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Hotelaria
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Aula 2 • Segmento hoteleiro: estrutura e caracterização do setor
Eva Schuster
Figura 2.2: Enchentes.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1254888
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Hotelaria
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Aula 2 • Segmento hoteleiro: estrutura e caracterização do setor
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Hotelaria
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1. Os investimentos portugueses...
Os equipamentos hoteleiros desenvolvidos por portugueses no
Brasil, são, em alguns casos, direcionados ao segmento de turis-
mo de segunda residência, que é um nicho de mercado bastante
desenvolvido em Portugal.
Analisando o quadro a seguir, divulgado pelo Anuário Estatístico
Exame – 2007/2008, bem como as informações da aula, escreva
um pequeno texto sobre os principias motivos que estão favore-
cendo a expansão de investimentos estrangeiros no setor hote-
leiro brasileiro:
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Aula 2 • Segmento hoteleiro: estrutura e caracterização do setor
Fonte: http://www.acendebrasil.com.br/archives/files/2007_11_18_RevistaExame.pdf
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
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____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
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Hotelaria
Resposta Comentada
O setor hoteleiro, em alguns casos, pode representar o dinamismo
de uma região. Assim, observa-se que a expansão e diversificação
do parque hoteleiro de uma localidade pode estar relacionada ao de-
senvolvimento econômico da região, ao turismo, ou aos dois fatores
conjuntamente.
Refletindo sobre a recente expansão do setor hoteleiro brasileiro, po-
demos perceber que o país vem recebendo novos investimentos, pelo
fato de possuir áreas de grande dinamismo econômico e também re-
giões com grande potencial para o desenvolvimento do turismo.
Este ambiente favorável, aliado a um grande potencial de expan-
são dos serviços hoteleiros no Brasil e a problemas estruturais em
outros destinos turísticos internacionais, está motivando diferentes
investidores a construírem novos empreendimentos hoteleiros nas
mais variadas regiões do país.
Sendo assim, podemos perceber (dentre outros fatores), que o país
vem se tornando atraente à expansão do setor hoteleiro, sobretudo
pelo fato de possuir uma economia forte, uma classe média atuante
e grande potencial para que a atividade turística se desenvolva nas
diferentes regiões do país.
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Aula 2 • Segmento hoteleiro: estrutura e caracterização do setor
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Hotelaria
Atividade
Atende aos Objetivos 1 e 2
2. Faça uma busca na internet e identifique algumas redes hote-
leiras atuantes no país. Feito isso, pesquise quais bandeiras ho-
teleiras as mesmas exploram e quais serviços essas diferentes
bandeiras representam.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Resposta Comentada
Após identificar as redes hoteleiras atuantes no país, você deverá
melhor apontar os serviços prestados pelas suas diferentes bandei-
ras (marcas). Como exemplos de redes atuantes no país, podemos
citar a rede Atlântica, as redes Windsor, Othon, Accor, Sol Meliá, Blue
Tree, Intercontinental, Bristol, Tropical etc. Todas elas exploram dis-
tintos nichos de mercado através de suas bandeiras hoteleiras.
Serviços oferecidos
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Aula 2 • Segmento hoteleiro: estrutura e caracterização do setor
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Hotelaria
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Aula 2 • Segmento hoteleiro: estrutura e caracterização do setor
Conclusão
Atividade Final
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Hotelaria
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Resposta Comentada
Pela leitura do texto podemos melhor entender a estruturação do
setor hoteleiro e com isso constatar a relevância deste segmento
para a atividade turística e para a economia local.
Para o turismo, o setor hoteleiro é de fundamental importância, isso
porque o mesmo oferece suporte em hospedagem e alimentação
aos turistas e também disponibiliza a muitos setores econômicos
espaços, equipamentos e pessoal especializado no planejamento e
na realização de variados tipos de eventos.
Finalizando a análise, avaliamos que, para a economia local, o setor
hoteleiro contribui na medida em que se compromete com o paga-
mento de impostos, com a qualificação da mão de obra, com a ge-
ração de muitos postos de trabalhos em toda a cadeia produtiva do
turismo e também com o consumo de uma extensa lista de produtos
que são utilizados diariamente pelos empreendimentos hoteleiros.
Resumo
O segmento hoteleiro representa parte da infraestrutura turística
de determinada localidade. Devido a tal característica o setor atua
oferecendo suporte ao turismo e também a muitas outras ativida-
des econômicas, que podem ou não se relacionar com o turismo
de negócios.
Já se sabe que os meios de hospedagem estão espalhados por
praticamente todas as regiões do país. Ressalta-se, no entanto,
que este setor é de grande importância para a economia, uma vez
que o mesmo consome uma grande e variada linha de produtos,
utiliza mão de obra com atuação em diferentes áreas, contribui
com os órgãos governamentais através do pagamento de uma
série de impostos e ainda favorece o aquecimento da economia
local através da geração de empregos e da expansão do setor de
serviços.
Para se manterem no mercado, os meios de hospedagem comer-
cializam diferentes tipos de produtos. Contudo, é importante res-
saltar que o objetivo fundamental da hotelaria é a comercialização
de hospedagem, ou seja, a locação de unidades habitacionais.
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Aula 2 • Segmento hoteleiro: estrutura e caracterização do setor
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3 Classificação hoteleira: definição,
histórico e características
William Cléber Domingues Silva
Meta da aula
Apresentar os aspectos históricos, as característi-
cas, bem como os objetivos e a eventual relevância
do sistema oficial de classificação hoteleira existen-
te no Brasil.
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta
aula, você seja capaz de:
Introdução
Você já parou para pensar o que significa cada uma das estre-
las apresentadas por um hotel? Sabe quem promove esta clas-
sificação e quais são os requisitos necessários para participar?
Interessa-se em saber o que diferencia um hotel cinco estrelas de
um hotel econômico?
Nesta aula, vamos realizar uma discussão introdutória sobre os
diferentes processos e sistemas de classificação hoteleira exis-
tentes no Brasil. Para isso, serão apresentados conceitos e defi-
nições que objetivam favorecer um melhor entendimento a res-
peito desta temática, que, devido à sua relevância, merece ser
bem discutida com estudantes e profissionais da área de turismo
e hotelaria.
Dentre os tópicos a serem discutidos destacamos as possíveis
relações existentes entre turismo e hotelaria, sistemas de classi-
ficação hoteleira empregados em hotéis do Brasil e do mundo, a
definição, o histórico, as características e as perspectivas para o
sistema oficial de classificação hoteleira existente no país.
Discutiremos, ainda, possíveis impactos causados pelas classi-
ficações privadas ou não oficiais, nos sistemas de classificação
elaborados pelos órgãos oficiais de turismo.
Desta forma, iniciamos nossa reflexão abordando a temática do
turismo, que atualmente é uma atividade que movimenta milha-
res e milhares de pessoas diariamente em diferentes regiões do
planeta.
Nesse contexto, para que esta atividade possa se desenvolver de
maneira sustentável, torna-se necessário haver o suporte de uma
série de equipamentos e serviços que devem ficar à disposição
de visitantes e turistas.
Dentre tais equipamentos e serviços disponíveis em localidades
turísticas, destacamos os hotéis que oferecem aos interessados
diferentes possibilidades de alojamento, alimentação, entreteni-
mento e realização de eventos e negócios em suas dependências.
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Hotelaria
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Aula 3 • Classificação hoteleira: definição, histórico e características
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Hotelaria
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Aula 3 • Classificação hoteleira: definição, histórico e características
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Hotelaria
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Aula 3 • Classificação hoteleira: definição, histórico e características
O trade turístico
Pode ser entendido como o conjunto de empresas, órgãos e institui-
ções que, de uma maneira ou outra, atuam no ou estão ligados ao
setor de turismo.
Dentre os principais representantes do trade turístico podemos des-
tacar os meios de hospedagem, os restaurantes, os órgãos fede-
rais, estaduais e municipais de turismo, as locadoras de veículos,
as empresas de eventos, as associações de taxistas, as agências de
viagens, dentre outros.
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Aula 3 • Classificação hoteleira: definição, histórico e características
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Hotelaria
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Aula 3 • Classificação hoteleira: definição, histórico e características
Barunpatro
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Hotelaria
Trish Hughes
Figura 3.4: Serviços oferecidos em hotéis
de luxo.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1015563
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Aula 3 • Classificação hoteleira: definição, histórico e características
Atividade
Resposta Comentada
Na resposta, você deverá discorrer sobre as características, relevân-
cia e dificuldades de consolidação dos sistemas oficiais de classifica-
ção hoteleira. Depois, você deverá explicar, de acordo com o texto,
por que normalmente as redes hoteleiras não aderem aos sistemas
oficiais de classificação.
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Hotelaria
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Aula 3 • Classificação hoteleira: definição, histórico e características
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Hotelaria
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pakaas_Palafitas_Lodge
Atividade
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Aula 3 • Classificação hoteleira: definição, histórico e características
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Resposta Comentada
Em nosso entender, o antigo sistema de classificação hoteleira en-
controu muitas dificuldades em convencer o segmento turístico ho-
teleiro de sua eficácia e viabilidade.
Nesse sentido, o setor de turismo percebeu que a matriz de classi-
ficação, por não ter considerado de maneira equilibrada alguns as-
pectos relacionados à prestação de serviços e às práticas ambiental-
mente corretas, deveria ser repensada.
Sendo assim, a primeira matriz de classificação hoteleira brasileira
foi cancelada, surgindo em seu lugar a matriz vigente, que, apesar
de ser mais adequada às necessidades do setor, também não alcan-
ça grande adesão por parte dos hotéis devido à concorrência com
outras formas de classificação privadas e/ou independentes.
É importante ressaltar que já se cogita no Ministério do Turismo es-
tabelecer uma nova matriz de classificação hoteleira no país, com o
intuito de melhor coordenar o setor hoteleiro.
Conclui-se que, apesar de a matriz de classificação hoteleira oficial
não conseguir total adesão, notamos a utilidade do sistema, uma
vez que o mesmo se dispõe a orientar a demanda e os demais atores
envolvidos na atividade turística.
Conclusão
70
Hotelaria
Atividade Final
Resposta Comentada
O sistema de classificação hoteleira é um instrumento norteador de
todo trade turístico. Nesse sentido, observa-se que esse sistema au-
xilia turistas e demais interessados na escolha do meio de hospeda-
gem mais adequado.
Baseando-se no conteúdo estudado, você deverá se posicionar so-
bre a relevância da classificação hoteleira para hóspedes, trade turís-
tico e empresários do setor.
71
Aula 3 • Classificação hoteleira: definição, histórico e características
Resumo
É importante conhecer as principais características dos sistemas de
classificação hoteleira existentes no Brasil. Para isso, inicialmente,
é preciso esclarecer as definições, a relevância e os objetivos dos
diferentes sistemas de classificação hoteleira.
Complementando, é relevante ressaltar que os sistemas de clas-
sificação hoteleira normalmente são elaborados por organismos
oficiais de turismo e também por instituições independentes que
atuam no setor.
As classificações não oficiais são elaboradas por empresas inde-
pendentes, pelas redes hoteleiras e também pelos guias turísticos.
Em nosso entendimento, tais classificações também contribuem
com uma melhor organização do setor.
Aprofundando a análise, podemos observar as possíveis contri-
buições do sistema de classificação hoteleira oficial (Embratur/
ABIH) para uma organização maior do setor e também para uma
melhor orientação da demanda e das empresas que compõem o
trade turístico.
Devido à concorrência com outras formas de classificação, a clas-
sificação hoteleira oficial ainda encontra obstáculos para se conso-
lidar no meio hoteleiro brasileiro. Por isso, o Ministério do Turismo
já cogita a reformulação desta matriz.
Sendo assim, acredita-se que por meio de uma orientação com-
plementar a “nova matriz de classificação hoteleira”, caso passe a
existir, poderá trazer maior credibilidade aos diferentes meios de
hospedagem que passarem pelo processo de classificação.
72
4
Empreendimentos hoteleiros e
extra-hoteleiros: características
e serviços I
Diana Costa de Castro
Meta da aula
Apresentar os equipamentos hoteleiros e os
extra-hoteleiros, diferenciando-os e explorando suas
características particulares e tipologia.
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula,
você seja capaz de:
Introdução
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Hotelaria
75
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
76
Hotelaria
77
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
Equipamentos
Equipamentos hoteleiros
extra-hoteleiros
Hotel de lazer
Motéis Albergues
(resort)
Pousada
Hotel de selva
(lodge)
Apart-hotel (flat,
ou condo-hotel)
78
Hotelaria
79
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
80
Hotelaria
81
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
82
Hotelaria
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1. Os meios de hospedagem podem oferecer muitos serviços
diferenciados. Marque com um V, na segunda coluna da tabe-
la a seguir, os serviços e equipamentos mínimos obrigatórios
para um hotel no Brasil, na terceira coluna, os equipamentos e
serviços comuns em um resort, e, na quarta coluna, os serviços
úteis em um camping.
83
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
UHs
Recepção VIP
ou concierge
Cama
Banheiro
Cozinha para
uso de turistas
Sala de
ginástica
Piscina
Quadra de
esportes
Áreas ao ar
livre com
sombra
Recepção 24
horas
Tratamento de
água e esgoto
Loja de
suvenires
Restaurante
Resposta Comentada
Obrigatórios Comuns em Úteis em
Serviços
em hotéis resorts campings
UHs V V
Recepção VIP
V
ou concierge
Cama V V
Banheiro V V V
84
Hotelaria
Cozinha para
V
uso de turistas
Sala de
V
ginástica
Piscina V
Quadra de
V
esportes
Áreas ao ar
livre com V V
sombra
Recepção 24
V V V
horas
Tratamento de
V V V
água e esgoto
Loja de
V
suvenires
Restaurante V
85
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
Equipamentos hoteleiros
Pousada
86
Hotelaria
87
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
Resort
88
Hotelaria
O sistema de paga-
VND VND
mentos all inclusive é
bastante utilizado tam-
bém em cruzeiros, que
são entendidos como
meios de hospedagens
móveis, mas muito se-
melhantes aos resorts,
por terem uma grande
oferta de lazer. Nessa
modalidade de cobran- Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1010429
ça, sempre está incluí-
da a diária, mas os acordos variam um pouco quanto à inclusão de
outros serviços. Muitos não incluem bebidas, por exemplo, mas con-
templam todas as refeições e grande parte das opções de lazer. Não
costumam estar incluídos passeios fora do hotel (ou navio), jantares
de gala ou refeições em um dos restaurantes (considerado mais seleto
e exclusivo), serviços de massagem, entre outros. O sistema é muito
interessante em termos de marketing, pois, por um lado, facilita o pla-
nejamento das viagens, e, por outro, retira do consumidor (turista) o
trauma do pagamento
Gregory Runyan
89
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
Apart-hotel
90
Hotelaria
Lodge
91
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
Equipamentos extra-hoteleiros
92
Hotelaria
Albergues
93
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
94
Hotelaria
Campings
95
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
Segundas residências
96
Hotelaria
97
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
Cama e café
98
Hotelaria
99
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
Atividade
Atende aos Objetivos 2 e 3
2. Vamos fazer um exercício rápido sobre os meios de hospeda-
gem citados nesta aula.
a) Ligue a primeira coluna com a segunda, juntando nomencla-
tura com exemplo.
100
Hotelaria
3. Resort.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
4. Camping.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
5. Hotel.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
6. Pousada.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Respostas Comentadas
101
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
Conclusão
102
Hotelaria
Atividade Final
Atende aos Objetivos 1,2 e 3
No Brasil, uma das redes que oferecem hospedagens domicili-
ares é a Cama e Café. No site da rede é possível ver as casas
associadas e fazer a reserva. Uma das ofertas é a casa chamada
Castelo Valentim, no bairro Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Leia
as informações que estão no site e responda às questões:
Castelo Valentim
ANFITRIÃO
LUIZ – Anfitrião principal
• Idiomas – Inglês
103
Aula 4 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços I
• Fuma – Não
• Bebe – Socialmente
Fonte: http://www.camaecafe.com.br/casas_pag6.php
104
Hotelaria
Resumo
No Brasil, o MTur estabelece normas mínimas para os meios de
hospedagem em geral, e institui um cadastro obrigatório apenas
para alguns tipos de meios de hospedagem hoteleiros. Dentre as
normas mínimas, é necessário que os estabelecimentos de hos-
pedagem atendam às legislações e normas vigentes, inclusive de
prevenção de acidentes pessoais e ambientais, estejam legalmen-
te constituídos, ofereçam unidades habitacionais minimamente
equipadas e áreas comuns de circulação. Entre os serviços, a lim-
peza, a manutenção e a arrumação constantes são obrigatórias,
bem como o serviço de recepção 24 horas.
Aprendemos também a identificar as características de cada tipo
de meio de hospedagem, seja ele considerado hoteleiro ou não.
E, como consequência, deduzir a qual tipo de público cada esta-
belecimento tem melhores condições de atender, de acordo com
os serviços que oferece e com as expectativas, disponibilidade
e necessidades dos hóspedes. Atentar para essas diferenças é
muito importante para atender bem os hóspedes certos, e, assim,
manter o negócio.
105
5 Hotel: estrutura organizacional,
cargos e funções
William Cléber Domingues Silva
Meta da aula
Apresentar a estrutura organizacional de um hotel,
relacionando algumas características dos depar-
tamentos, cargos e funções existentes em uma
empresa hoteleira.
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta
aula, você seja capaz de:
Introdução
108
Hotelaria
109
Aula 5 • Hotel: estrutura organizacional, cargos e funções
Fotocromo
Figura 5.1: O gerente-geral.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1065245
110
Hotelaria
111
Aula 5 • Hotel: estrutura organizacional, cargos e funções
Atividade
Gerência na Prática
112
Hotelaria
Agora responda:
a) De quem é a tarefa de informar aos proprietários quais serão
os gastos necessários para implementar o novo padrão?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
b) O que você aconselharia J.D. a fazer para justificar a benfeitoria?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
c) Que habilidades específicas J.D. precisaria ter para comuni-
car aos proprietários a necessidade desse salto de qualidade na
prestação de serviços aos hóspedes? Onde ele poderia adquirir
tais habilidades?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Resposta Comentada
Ao analisarmos o exercício proposto, podemos notar que o geren-
te-geral tem que se relacionar com a diretoria, os colaboradores,
clientes e fornecedores do hotel, correspondendo às expectativas de
todos eles. Baseando-se na leitura da aula e em sua própria experi-
ência, você encontrará soluções para as questões propostas.
113
Aula 5 • Hotel: estrutura organizacional, cargos e funções
Redarks
Figura 5.2: Maquete de hotel urbano de médio porte.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1279931
114
Hotelaria
115
Aula 5 • Hotel: estrutura organizacional, cargos e funções
Easy37
Figura 5.3: Chefe de manutenção.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1098998
116
Hotelaria
O lobby do hotel pode ser compreendido como uma área social pró-
xima à recepção que representa o cartão de visitas do hotel. Este
deve ser o espaço de integração entre hóspedes, funcionários e vi-
sitantes do hotel. Por isso, o lobby normalmente é amplo, agradável
e possui decoração baseada no conceito do empreendimento.
Orgnmaster
Fonte: www.sxc.hu/photo/139818
117
Aula 5 • Hotel: estrutura organizacional, cargos e funções
Atividade
Atende ao Objetivo 2
2. Após conhecer a definição, bem como as áreas de atuação, do
departamento de governança em empreendimentos hoteleiros,
pesquise as principais atribuições da governanta, dos superviso-
res de andares e das camareiras.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Resposta Comentada
Em sua resposta, você deverá expor que, dentro do setor de go-
vernança, existem funções gerenciais, operacionais e de supervisão.
Após isso, você deverá demonstrar quais são e quem desenvolve
essas diferentes tarefas dentro do departamento, que é de grande
importância para os hóspedes e para a conservação de diferentes
áreas do hotel.
Check-in
Procedimento necessá-
As estruturas hoteleiras, independentemente do seu ta-
rio para registro do hós- manho, também realizam funções relacionadas à recepção e
pede no momento de sua
chegada. Tal procedi- reservas para os hóspedes. Apesar das inovações atualmente
mento inclui o preenchi-
percebidas em muitos hotéis, é importante esclarecer que é
mento da Ficha Nacional
de Registro de Hóspedes na recepção que, normalmente, ocorrem os procedimentos de
– FNRH –, a verificação
da unidade habitacional check-in e check-out dos hóspedes.
a ser disponibilizada ao
cliente, o repasse de in-
formações gerais e ainda
a definição da forma de
pagamento.
Check-out
Procedimento de en-
cerramento da conta do
hóspede no hotel.
118
Hotelaria
119
Aula 5 • Hotel: estrutura organizacional, cargos e funções
Concierge
Cargo existente na gerência de hospedagem. Seu significado está
relacionado a um tipo de assistente pessoal ou mordomo. Esse pro-
fissional, muito valorizado na hotelaria, está apto a atender solicita-
ções especiais feitas pelos hóspedes. De acordo com especialistas
da área, suas atribuições estão relacionadas a garantir a satisfação
dos hóspedes, criar e manter uma rede de fornecedores para os
mesmos, atuar como elo entre o cliente, o hotel e outras áreas e
empresas da cidade, comunicar-se eficientemente, maximizar a se-
gurança e privacidade de seus hóspedes.
Controller
Ao analisarmos a Figura 5.6, podemos perceber que os hotéis
De acordo com Hayes e
Ninemeir (2005, p. 99), o maiores necessitam de uma maior departamentalização. Desta for-
controller do hotel é o in- ma, surge a necessidade de profissionais especializados em determi-
divíduo responsável pelo
registro, pela classifica- nadas funções, como a de controladoria, (exercida pelo controller do
ção e pelo resumo das
transações comerciais
hotel), segurança, alimentos e bebidas, dentre outras.
do hotel.
120
Hotelaria
121
Aula 5 • Hotel: estrutura organizacional, cargos e funções
122
Hotelaria
Conclusão
Atividade Final
Resposta Comentada
Em sua resposta, você deverá apresentar as principais caracterís-
ticas de um hotel de pequeno e de grande porte. Feito isso, você
deverá apontar os diferentes cargos, tarefas e funções executadas
pelos dois meios de hospedagem.
123
Aula 5 • Hotel: estrutura organizacional, cargos e funções
Resumo
Para aprofundarmos nossos estudos a respeito da estrutura orga-
nizacional de um hotel é importante compreender que os hotéis
distribuem suas tarefas em diferentes departamentos e setores.
Nesse contexto, percebe-se que a presença dos gerentes é de
grande importância para a qualidade dos serviços prestados pelo
empreendimento, uma vez que são eles que monitoram a produti-
vidade e as atividades presentes em todos os setores.
Além disso, é importante frisar que a estrutura também é composta
por muitos outros cargos. Esses cargos estão distribuídos em diferen-
tes especializações, como aquelas relacionadas à recepção, ao setor
de vendas, ao departamento financeiro, governança, dentre outros.
Finalizando, conclui-se que a operação e a gestão de hotéis dependem
de especialização tanto em pequenas quanto em grandes estruturas
hoteleiras. Dessa forma, sugerem-se investimentos na qualificação e
na valorização dos profissionais que atuam no setor.
124
6
Empreendimentos hoteleiros
e extra-hoteleiros: características
e serviços II
Diana Costa de Castro
Meta da aula
Apresentar os equipamentos hoteleiros e os extra-
hoteleiros, diferenciando-os e explorando suas
características particulares e sua tipologia.
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta
aula, você seja capaz de:
Introdução
126
Hotelaria
127
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
a) Hotel comercial
Os hotéis comerciais atendem predominantemente hóspe-
des que estão em viagem a trabalho. Eles têm a vantagem de
manterem uma alta ocupação durante a semana, e costumam
estar localizados nos centros comerciais e de negócios ou muito
próximos deles. Entretanto, dificilmente esse tipo de hospeda-
gem consegue uma boa ocupação durante feriados ou finais de
semana, mesmo oferecendo tarifas mais baixas. É por isso que
não é comum eles disporem de muitos equipamentos de lazer,
afinal, pessoas a trabalho terão pouco ou nenhum tempo para
desfrutar de lazer.
Naturalmente existem diferentes cargos e diferentes pode-
res aquisitivos, mesmo para as pessoas que viajam. Em alguns
casos é a empresa que faz a reserva e paga a diária, e em outros,
é o próprio hóspede quem faz isso. Logo, existem hotéis que
atendem ao público de negócios de vários tipos, desde os mais
simples aos mais luxuosos. Seja como for, a demanda costuma
128
Hotelaria
129
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
130
Hotelaria
Poisonbud
Figura 6.2: Hotel na Grécia.
Fonte: www.sxc.hu/photo/714971
131
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
d) Hotel residencial
Hotéis residenciais são “destinados a hóspedes residen-
ciais permanentes ou por temporada” (CÂNDIDO; VIEIRA, 2003,
p. 46). Nesta classificação estão incluídos os apart-hotéis, condo-
hotéis e flats que já foram estudados na Aula 5. A diferença prin-
cipal para os outros hotéis é que eles destinam-se a estadas mais
longas ou mesmo ao uso residencial, e por isso operam um sis-
tema diferente de cobranças, muito mais parecido com o aluguel
do que com a diária. Segundo Vallen e Vallen (2003), a maioria
dos hotéis, apesar de ter uma característica principal, acaba ofe-
recendo quartos para os dois usos: temporário e residencial.
132
Hotelaria
Atividade
Infraestrutura
Com o maior centro de eventos do pais, o Costão do Santinho
pode realizar eventos com até 3.600 pessoas. Além de apre-
sentar os melhores serviços, equipamentos e uma infraestru-
tura completa de hospedagem. Conheça abaixo um pouco
desta infraestrutura:
Gastronomia
A gastronomia do Costão do Santinho é um dos seus di-
ferenciais. Sofisticados menus a la carte, buffets temáticos
e gastronomia de nível internacional. Os melhores restau-
rantes estão aqui.
Hospedagem
O Costão do Santinho oferece diversas opções de aco-
modações em apartamentos nas Vilas e Ala Internacio-
nal. Escolha qual a melhor opção para o seu Evento.
133
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
Lazer e Recreação
Com uma excelente infra-estrutura e serviço personali-
zado em entretenimento, o sucesso do seu evento está
garantido. O seu time sairá renovado com atividades
voltadas para os temas: comunicação, motivação, senso
de grupo, liderança e relações interpessoais.
Tecnologia
Equipe especializada, infra-estrutura de TI, suporte téc-
nico em todo o empreendimento integram o cenário do
Costão Hi-Tech. Estamos preparados para atender as
suas necessidades tecnológicas.
134
Hotelaria
Resposta Comentada
a) O Costão do Santinho é um resort, apesar de trabalhar também
com eventos. Ele tem as características de um resort, oferece um
amplo parque aquático, área de diversão e esportes completa, es-
tando localizado em uma grande área de natureza privilegiada, com
praia e florestas. Os serviços e facilidades oferecidos são muitos,
atendendo um grande público, com opções de recreação e alimenta-
ção suficientes para o hóspede não precisar sair do hotel para des-
frutar de férias e lazer.
a) Hotel-cassino
Hotel-cassino é aquele que tem uma casa de jogos ou um cas-
sino, em seu interior. Cassinos são grandes salas que operam jogos
conhecidos, atualmente também as máquinas caça-níqueis, que ofe-
recem jogos eletrônicos de diversos tipos. Para participar das roda-
135
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
136
Hotelaria
Pixelflex
Figura 6.3: Las Vegas Strip, com destaque para a répli-
ca do Arco do Triunfo.
Fonte: www.sxc.hu/photo/90602
c) Hotel de metrópole
Esses hotéis correspondem à imagem clássica que temos
de meio de hospedagem: construções para fins hoteleiros, com
áreas públicas atendendo a necessidades básicas e genéricas,
normalmente verticais, em áreas centrais e urbanas.
137
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
Kruger
Figura 6.4: Sheraton Centre Hotel em Toronto — Canadá.
Fonte: www.sxc.hu/photo/373054
d) Motel
Os hotéis que ficam nas estradas e principais rodovias ori-
ginalmente serviam a pessoas que viajavam em seus carros par-
ticulares e queriam fazer uma pausa para descanso. São mais
comuns os motéis, mas também existe a denominação motor-
hotel. Para Cândido e Vieira (2003), a diferença principal é que
o motel tem construção horizontal, normalmente com garagens
privativas e o motor-hotel tem uma construção vertical e gara-
gem coletiva. A palavra motel deriva de motor e de hotel e o
objetivo era oferecer um pouso entre o local de origem e o de
destino, onde sequer as bagagens precisariam ser retiradas do
carro, já que a garagem é segura e privativa.
Atualmente é mais comum que a denominação motel sirva
para os empreendimentos que, mesmo dentro da cidade, ofereçam
hospedagem para encontros de casais. A diária cobrada também é
diferenciada, já que muitas vezes o interesse é no aluguel do quarto
por apenas algumas horas ou pernoite. O nome permanece, prova-
velmente, pela facilidade em oferecer garagem para os veículos.
Nesse segmento, a confiança e a possibilidade de entrar
e sair incógnito é muito importante, por isso os motéis não cos-
138
Hotelaria
e) Hotel de aeroporto
O tipo comum dos hotéis que ficam próximos ou mesmo
dentro de aeroportos é o hotel de aeroporto. Eles são muito úteis
para hóspedes que têm escalas ou precisam aguardar apenas
algumas horas entre uma viagem e um compromisso na cidade
de chegada. A grande diferença desse tipo hoteleiro são as dife-
rentes modalidades de tarifas. O hóspede que está no aeroporto
pode tanto querer passar o dia inteiro hospedado, como precisar
de apenas algumas horas, para organizar uma apresentação no
computador e tomar um banho para uma reunião, por exemplo.
Por isso, pode-se alugar um apartamento pernoite ou por apenas
por algumas horas. A tarifa para uso de poucas horas chama-se
tarif du jour ou over day tariff, para se diferenciar da diária, que
compreende as 24 horas.
Quanto às instalações, elas devem atentar para um excelen-
te isolamento acústico, para que os hóspedes possam realmente
descansar, sem serem incomodados com o barulho dos aviões.
Além disso, são comuns salas de reuniões, para encontros de
negócios. Para aqueles que não estão dentro dos aeroportos, é
muito comum oferecer gratuitamente o serviço de traslado entre
o aeroporto e o hotel.
f) Hotel móvel
São considerados hotéis móveis os navios de cruzeiro e
os trens-leito. A principal característica é que eles não são fixos,
ou seja, estão localizados em meios de transporte. É comum que
139
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
140
Hotelaria
141
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
a) Hotel-butique
Os hotéis-butique ou hotéis de design são a nova moda en-
tre os meios de hospedagem. A origem é da década de 1990, em
Nova York, Estados Unidos. A característica principal é a entrada das
grandes grifes de moda e design no setor de hospedagem, fazendo
com que as férias sejam, marcadamente, objetos de desejo de con-
sumidores de alta renda. É comum decorações e até uniformes assi-
nados por grandes nomes internacionais. Um exemplo é a entrada
do famoso estilista Giorgio Armani no negócio, que fez acordo para
assinar alguns hotéis de luxo e resorts. “Hoje, mais do que nunca, a
moda inclui nosso estilo de vida, não só como nos vestimos, mas
onde vivemos, onde passamos as férias e em que hotel nos hospeda-
mos”. (GIORGIO ARMANI apud REVISTA HOTELARIA, 2007, p. 24).
Um exemplo no Brasil é o Hotel Fasano do Rio de Janei-
ro. Criado com inspiração na bossa nova, o hotel tem toda sua
decoração assinada pelo designer Philippe Starck, um dos mais
142
Hotelaria
b) Hotéis-fazenda e fazenda-hotéis
Esses hotéis estão em áreas rurais em contraste com os
hotéis urbanos. Aproveitam o cotidiano rural como o maior fa-
tor de atratividade e costumam ser o principal motivo da via-
gem. Normalmente, são fazendas que abrem as portas para
o turismo como uma complementação de renda, e, para isso,
adaptam as sedes da fazenda para o recebimento de turistas. No
meio acadêmico alguns fazem a distinção entre hotéis-fazenda e
fazenda-hotéis, em que os primeiros são os que sofreram mais
adaptações e cujo principal negócio é o turismo e os segundos,
empreendimentos instalados em antigas sedes de fazendas que
mantêm sua administração pelas próprias famílias proprietárias.
Conservam características mais autênticas, sobretudo porque o
principal negócio continua sendo a agropecuária. No entanto o
MTur está atualizando esses conceitos em uma nova matriz.
143
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
Rossy01
144
Hotelaria
Atividade
Atende ao Objetivo 2
2. “Se você tentar ser tudo, para todos os hóspedes, provavel-
mente acabará sendo a segunda escolha de todos eles” (VAL-
LEN; VALLEN, 2003, p. 81).
Com base no que foi estudado até aqui sobre os diferentes tipos
de hospedagem, comente a afirmação.
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Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
Resposta Comentada
A afirmação parece coerente, já que estudamos que existem muitos
tipos de meios de hospedagem e que eles surgem, sobretudo, como
resposta às necessidades de diferenciação impostas pelo mercado.
Dessa forma, a tendência é cada vez mais a especialização em tipos
de hotéis e de clientes (ou nichos de mercado), buscando atender às
necessidades específicas de um tipo de cliente. Se um hotel tentar
atender a todos os clientes, de todas as formas, por exemplo, o re-
sultado facilmente chegará perto do caos. Imagine um hotel comer-
cial, de eventos, de lazer e spa, ao mesmo tempo. Enquanto alguns
executivos correm apressados resolvendo negócios pelo celular, com
ternos nos corredores, crianças molhadas em trajes de banho correm
para a piscina, esbarrando nos executivos, atrapalhando sua concen-
tração no negócio e molhando o terno escolhido para a reunião. Em
outra sala, um casal tenta cuidar da saúde mental abalada pelo estres-
se em uma sala de massagem e ouve todo esse barulho. É claro que
nenhum desses clientes sairá completamente satisfeito por mais que
os funcionários e hoteleiros se esmerem em um bom atendimento.
Conclusão
Como você viu, o setor hoteleiro tem, nos últimos anos, ino-
vado constantemente para garantir uma boa posição no mercado.
Alguns tipos de hotel surgiram como alternativa de renda, como os
hotéis-fazenda e algumas pousadas, enquanto outros surgem para
atender necessidades latentes como os hotéis de aeroportos.
É possível que enquanto você leia esta aula algum tipo
novo já tenha sido criado, ou que outras definições sejam usadas,
como no caso da nova matriz que está sendo testada pelo MTur.
Por isso, para todos que trabalham com hotelaria, estar atento às
mudanças é fundamental. Além disso, os serviços cada vez mais
estão sendo especializados e o treinamento dos funcionários deve
acompanhar essas mudanças para atender melhor os hóspedes.
Ainda assim, conhecer bem os tipos fundamentais de ho-
téis é de grande importância, para que não se caia em erros que
podem gerar confusão, problemas de comunicação com o clien-
146
Hotelaria
Atividade Final
Passes de trem
147
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
Dicas
(...)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/viagem/planeje/viajar_barato03.asp)
148
Hotelaria
Resposta Comentada
a) O artigo trata de meios de hospedagem móveis, mais especifi-
camente de trens-leito. A principal característica é que eles não são
fixos, ou seja, estão localizados em meios de transporte. É comum
que sofram adaptações para servir também como meio de hospeda-
gem, oferecendo acomodações com mais ou menos luxo, conforto e
privacidade em traslados e viagens.
149
Aula 6 • Empreendimentos hoteleiros e extra-hoteleiros: características e serviços II
Resumo
Os hotéis e meios de hospedagem podem ser de diversos tipos e
se diferenciam de acordo com um arranjo dos elementos: localiza-
ção, a que tipo de hóspede se destina, tipo de construção, serviços
que oferece, características físicas e históricas do edifício, instala-
ções, operação (os que funcionam sazonalmente e os permanen-
tes), organização, tematização e outros.
O mercado, com crescente concorrência e mudança, impulsiona
cada vez mais os meios de hospedagem a especializarem-se em
um segmento de mercado. Isso gera os diversos tipos e faz com
que as definições tradicionais comecem a se confundir, tornando
necessárias atualizações e inovações na teoria e na prática.
Os alojamentos hoteleiros podem ser organizados por sistema (ou
serviço de alimentação). Nesse caso, os hotéis podem ser dos ti-
pos: americano (oferece pensão completa); americano com meia-
pensão (que serve o café da manhã e almoço ou jantar); continen-
tal (inclui o café da manhã continental apenas).
Além disso, podem ser organizados pelo tipo de cliente. Nessa ti-
pologia, temos os hotéis: comerciais; de férias ou lazer; de eventos
ou convenções e residenciais. Esta classificação é dada, então, em
função da motivação que a demanda teve para viajar.
150
Hotelaria
151
7 Hospitalidade e acessibilidade
em meios de hospedagem
Diana Costa de Castro
Metas da aula
Apresentar a evolução da hospitalidade nos meios
de hospedagem e identificar como isso influenciou
adaptações arquitetônicas para criar um ambiente
mais acolhedor e propício, inclusive para pessoas
portadoras de necessidades especiais.
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo
desta aula, você seja capaz de:
Introdução
154
Hotelaria
155
Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
156
Hotelaria
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1. Estudamos que a hospitalidade é uma prática humana bastante
antiga, e que mantém algumas de suas características até hoje,
no entanto, muita coisa também mudou. Atualmente o turismo
se desenvolve como uma atividade econômica que prescinde de
trocas monetárias. Nesse contexto, explique qual a importância
da hospitalidade para a hotelaria e o turismo hoje.
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157
Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
Resposta Comentada
Sem a hospitalidade, certamente menos pessoas se disporiam a via-
jar para outros lugares. Podemos inferir isso ao longo do texto, e a
resposta completa para essa pergunta pode estar fundamentada nos
4 elementos que caracterizam a hospitalidade logo no início do texto.
Assim, as pessoas fora do local onde moram se sentem mais vulnerá-
veis e as práticas de bem receber ajudam nessa adaptação. Por outro
lado, quem é recebido se sente responsável por proporcionar algo em
troca ao seu anfitrião; hoje em dia, isso se materializa normalmente
no pagamento pelos serviços turísticos e de hospedagem. A troca de
amabilidades e as relações traçadas nas viagens entre nativos, tra-
balhadores e turistas constituem um dos principais motivos para as
viagens ainda hoje, e também podem orientar a escolha por um hotel
ou outro. Além disso, a identificação da hospitalidade com o lugar
auxilia muitos empreendimentos e destinos a venderem sua imagem
com marketing.
A hospitalidade hoteleira
158
Hotelaria
Nem tudo pode ser negociável no que se refere aos laços es-
tabelecidos entre indivíduos. Nem tudo se pode comprar. O
ser humano precisa do outro, e essa sobrevivência e a pre-
ocupação em não estar só implica acolhimento. Nem que
sejam pensadas e estruturadas as formas de acolhimento,
como nas infra-estruturas turísticas, mas, por mais conforto
físico que se possa ter num destino, as relações que se es-
tabelecerão no contato com o outro, mesmo que se esteja
pagando pelos serviços prestados, serão fundamentais para
a sensação de bem-estar e de conforto para aquele visitante.
(PLENTZ, 2005, p. 67)
159
Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
160
Hotelaria
161
Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
162
Hotelaria
Atividade
Atende ao Objetivo 2
2. A hospitalidade pode ser entendida como um dom intrínseco
ao ser humano, mas estudamos que para muitos outros autores
ela pode ser treinada ou operacionalizada de alguma forma. Sob
o ponto de vista desses autores, identifique e explique quais
mudanças e atitudes que os hoteleiros podem empreender em
favor da hospitalidade.
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Resposta Comentada
A hospitalidade tem uma grande parcela de influência das próprias
características do indivíduo, então os hoteleiros devem, desde a se-
leção de funcionários, buscar aquelas pessoas que gostam mais de
lidar com o público e são mais prestativos. Você pode subentender
isso do texto. Outra maneira é seguir os quatro princípios da hos-
pitalidade de (CUILLÉ apud CASTELLI, 2006), que são: segurança,
163
Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
A hospitalidade e a acessibilidade
164
Hotelaria
165
Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
166
Hotelaria
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Hotelaria
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Hotelaria
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Hotelaria
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Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
174
Hotelaria
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Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
Atividade
Atende aos Objetivos 2 e 3
3. Leia a seguir o depoimento de Catarina, uma jovem senhora
portuguesa que sofre de esclerose múltipla (EM) e tem algumas
limitações por causa da evolução da doença.
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Hotelaria
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Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
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Resposta Comentada
a) Todas as pessoas têm direto de desfrutar de suas férias, de via-
jarem; e os estabelecimentos têm o dever de prestar um serviço
adequado às possíveis necessidades especiais dos seus hóspedes.
Respeitando alguns limites, de acordo com orientações do médico,
as pessoas portadoras de necessidades especiais podem, sim, parti-
cipar das atividades turísticas em geral.
178
Hotelaria
Conclusão
Atividade Final
Atende aos Objetivos 1, 2 e 3
A hospitalidade e a acessibilidade hoteleira no Rio de Janeiro
No município do Rio de Janeiro, a prefeitura, em uma iniciativa
conjunta com o Ministério do Turismo, lançou o Programa Rio
Hospitaleiro. O programa consiste basicamente em treinamen-
tos para os principais profissionais com os quais o turista tem
contato direto. É considerado, portanto, um programa de quali-
ficação de profissionais para o turismo. O objetivo era capacitar
os profissionais para formar uma “comunidade comprometida
com o bom atendimento”.
179
Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
Resposta Comentada
a) Os cinco compromissos do Rio Hospitaleiro são: simpatia, quali-
dade, respeito, honestidade e legalidade.
b) Na Rede Carioca de Anfitriões, que trabalha com o modelo de
hospedagem bed and breakfast no Rio de Janeiro, existe uma Car-
ta de Compromisso dos Anfitriões, que delimita princípios de bem
atender dentro do modelo e assume os compromissos do programa
Rio Hospitaleiro, agregando mais uma série de requisitos inerentes
a atividades de hospedagem domiciliar. A carta inclui compromissos
do anfitrião, do agente que media a reserva entre o anfitrião e o hós-
pede, e prevê um local para recebimento de reclamações. Dentre os
compromissos da carta para os anfitriões estão: 1° – O anfitrião rece-
berá pessoalmente o hóspede, prestando-lhe a melhor acolhida que
180
Hotelaria
Resumo
A hospitalidade, apesar de ser uma atividade humana que vem
se desenvolvendo de forma natural há anos, pode ser treinada e
também evidenciada em muitas estruturas dos meios de hospe-
dagem. A qualidade percebida pelos hóspedes pode ser traba-
lhada em esferas de treinamento de pessoal, de infraestrutura e
de procedimentos adotados pelos meios de hospedagem.
Existe hoje uma preocupação crescente com a inclusão social no
mundo e essa preocupação também está sendo difundida entre os
meios de hospedagem. Para atender ao que chamamos de acessi-
bilidade universal, os estabelecimentos devem sofrer adequações
e adaptações variadas. O objetivo dessas adaptações é garantir
que mesmo pessoas que têm necessidades especiais consigam
o máximo de autonomia dentro das instalações hoteleiras e des-
frutem igualmente dos prazeres da viagem e da hospitalidade.
181
Aula 7 • Hospitalidade e acessibilidade em meios de hospedagem
182
8
O que há na gaveta do gerente do ho-
tel? Formas de propriedade e adminis-
tração dos meios de hospedagem
Frederico G. Serrano Neves Júnior
Meta da aula
Apresentar as formas de propriedade e administra-
ção dos meios de hospedagem
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta
aula, você seja capaz de:
Pré-requisitos
Para acompanhar esta aula você deverá ter claros
os conceitos de estrutura, tipologia e classificação
de meios de hospedagem. Alem disso, é interessan-
te que você se lembre da história da hotelaria, para
entender a evolução das formas de propriedade e
administração de hotéis no Brasil. Você encontrará
esse conteúdo na Aula 1.
Aula 8 • O que há na gaveta do gerente do hotel? Formas de propriedade e administração dos meios de
hospedagem
Introdução
184
Hotelaria
185
Aula 8 • O que há na gaveta do gerente do hotel? Formas de propriedade e administração dos meios de
hospedagem
Hotéis independentes
186
Hotelaria
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1. Descreva as principais características dos hotéis independentes .
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Resposta Comentada
Esse tipo de hotel possui um o número reduzido de apartamentos
por empreendimento, uma administração menos profissionalizada
e não pertence a uma rede hoteleira nacional ou internacional. Além
disso, tem a opção de arrendamento do empreendimento para uma
rede hoteleira.
187
Aula 8 • O que há na gaveta do gerente do hotel? Formas de propriedade e administração dos meios de
hospedagem
Redes hoteleiras
Investidor através de
2 Franquias Investidor
procedimentos da rede
Contrato de
3 Investidor Rede
administração
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Hotelaria
Franquias
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Aula 8 • O que há na gaveta do gerente do hotel? Formas de propriedade e administração dos meios de
hospedagem
2 Choice 48 8.144
4 Othon 33 4.381
6 Intercontinental 16 3.370
8 Transamérica 18 2.556
9 Bourbon 10 2.465
190
Hotelaria
Termos técnicos
Circular de oferta de franquia: uma espécie de “caderno técnico”
que deve conter as informações sobre a empresa franqueadora e
ser entregue a todos os candidatos a franqueados, conforme esta-
belecido pela Lei Federal nº 8.955/94, a chamada Lei de Franquias.
Consultoria do tempo: visita periódica de um profissional ligado
à franqueadora para acompanhar procedimentos e orientar sobre
mudanças ou correções.
Contrato de franquia: documento que formaliza o relacionamento e
define os direitos e deveres do franqueador e franqueado.
Franquia: é o estabelecimento instalado, operado e gerido pelo
franqueado, de acordo com os padrões fornecidos no contrato
com o franqueador.
Fundo de marketing ou propaganda: é formado pela soma de taxas
de propaganda paga pelos franqueados e gerido em conjunto com o
franqueador. As regras do Fundo devem estar claramente definidas.
Franchising: estratégia de distribuição e comercialização de produ-
tos e serviços.
Franqueado: pessoa física ou jurídica que adquire a franquia.
191
Aula 8 • O que há na gaveta do gerente do hotel? Formas de propriedade e administração dos meios de
hospedagem
Contrato de administração
192
Hotelaria
2 Atlantica 54 10.261
5 Othon 27 3.398
7 Transamérica 18 2.556
8 Bourbon 10 2.465
9 Chambertin 15 2.393
10 Intercontinental 6 2.082
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Aula 8 • O que há na gaveta do gerente do hotel? Formas de propriedade e administração dos meios de
hospedagem
194
Hotelaria
195
Aula 8 • O que há na gaveta do gerente do hotel? Formas de propriedade e administração dos meios de
hospedagem
196
Hotelaria
Atividade
Resposta Comentada
No hotel próprio, a rede tem mais liberdade para atuar em sua ges-
tão bem como para padronizar sua estrutura física. No hotel próprio,
apesar do total controle sobre o empreendimento, a rede está sujeita
às oscilações do mercado imobiliário, que não é o foco do seu negó-
cio. Na franquia, a rede trabalha diretamente dentro do seu negócio
podendo dar ao franqueado mais ferramentas de gestão em escala
global. No entanto, essa modalidade exige da rede padrões rígidos de
controle para manter a qualidade da marca. Nos contratos de admi-
nistração, as redes possuem o total controle sobre a gestão do hotel,
uma vez que o proprietário do imóvel cede o direito do uso para a
rede. Assim, a rede tem mais liberdade de gestão em seus procedi-
mentos, e o proprietário do imóvel, mais garantias no investimento.
197
Aula 8 • O que há na gaveta do gerente do hotel? Formas de propriedade e administração dos meios de
hospedagem
Conclusão
Atividade Final
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Hotelaria
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Resposta Comentada
Você deverá criar um pequeno roteiro, com as perguntas pertinen-
tes, para seguir durante a entrevista com o funcionário do hotel.
Deve procurar ser o mais discreto possível e antes pedir a autoriza-
ção para divulgação dos dados da entrevista. Se preferir, você po-
derá gravar a conversa, caso seja de seu interesse e o entrevistado
concorde. Você verá que nem sempre o funcionário sabe qual o tipo
de administração o hotel possui.
Resumo
Antes, os meios de hospedagem eram na sua totalidade de proprie-
dade dos donos dos hotéis que estavam sob administração própria.
Com o crescimento do turismo surgem as redes hoteleiras que fo-
ram criadas para adequar os hotéis às realidades do mercado.
Existem muitos hotéis operando no modo independente, ou seja, sem
estar afiliado a uma rede hoteleira. No Brasil, esses hotéis são a maioria
dos empreendimentos, pois o setor ainda está se profissionalizando.
As redes hoteleiras são empreendimentos que oferecem serviços
padronizados de qualidade. Essas estruturas podem assumir três
tipos de propriedade e administração:
1. propriedade e administração da rede (hotel próprio);
2. franquia;
3. contrato de administração.
199
Aula 8 • O que há na gaveta do gerente do hotel? Formas de propriedade e administração dos meios de
hospedagem
Leitura recomendada
200
9 Operação hoteleira: departamentos
técnicos, setores e serviços
Diana Costa de Castro
Meta da aula
Apresentar os principais departamentos, áreas fun-
cionais ou setores dentro de um hotel.
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta
aula, você seja capaz de:
Introdução
202
Hotelaria
203
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
204
Hotelaria
205
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1. Quais são as possíveis áreas funcionais de um meio de hospe-
dagem? Explique por que os hotéis normalmente têm mais áreas
funcionais do que uma padaria.
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Resposta Comentada
As áreas funcionais prováveis de um hotel são: marketing, recursos
humanos, financeira, alimentos e bebidas, hospedagem, governan-
ça, reservas, segurança, manutenção. Normalmente, toda organiza-
ção tem as seguintes áreas funcionais: operação, marketing, recur-
sos humanos e financeira. O que faz os hotéis se diferenciarem de
muitas outras organizações, inclusive as padarias, são suas especi-
ficidades de operação. Em outras palavras, um hotel precisa prestar
serviços muito diferentes que, somados, resultam no serviço hote-
leiro. Isso inclui segurança, alimentação, limpeza e outros. Para que
tudo funcione bem, é necessária uma divisão adequada às especifi-
cidades de cada serviço que faz parte da área funcional “operação”
hoteleira. Já em uma padaria, provavelmente a “área de operações”
será apenas uma, a cozinha, que produz os pães e outros produtos
de pastelaria para serem vendidos.
206
Hotelaria
Operações
Everton Lopes
207
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
208
Hotelaria
Hospedagem
209
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
Recepção
210
Hotelaria
Telefonia
211
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
212
Hotelaria
Governança
213
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
Thomas Bush
Figura 9.3: Detalhe de armário de hotel.
Fonte: www.sxc.hu/photo/359035
214
Hotelaria
VIP
É a sigla em inglês de Very Important Person (pessoa muito impor-
tante), e são assim chamados aqueles que têm cargos importantes
e também por serem formadores de opinião (você verá mais sobre
isso na aula “ Estratégias de marketing e vendas em meios de hos-
pedagem”). Por exemplo, uma cantora pode hospedar-se em um
hotel, ser mal atendida e falar isso para muita gente. Muitas pessoas
que gostam do trabalho dela provavelmente irão acreditar e evitar
se hospedar no hotel, o que pode prejudicar a imagem dele.
215
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
Reservas
Entende-se a diária uma flutuação de preços muito grande. Imagine que você está
de um hotel como um
trabalhando na reserva de um hotel e que alguém liga dizendo
produto perecível. Uma
diária não vendida que pretende se hospedar em seu hotel daqui a três meses. Hoje
significa uma perda que
não poderá ser reposta seu hotel está vazio; por isso, a diária cobrada está com um valor
em outro dia. É diferente baixo, mas daqui a três meses será considerado alta temporada
de uma caixa de sabão
em pó em uma prateleira em sua cidade e muitas pessoas deverão procurar seu estabele-
de supermercado, por
exemplo; se ela não for
cimento. Maximizar os lucros significa “prever” em quais perío-
vendida hoje, poderá ser dos o hotel terá mais procura e cobrar a diária mais cara (claro,
vendida amanhã sem
prejuízo. sempre levando em consideração seu produto) e cobrar mais ba-
rato à medida que a procura diminua, inclusive para manter um
fluxo mínimo de hóspedes para garantir que a empresa esteja
sendo financeiramente viável.
216
Hotelaria
Eventos
Craig Toron
217
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
Atividade
218
Hotelaria
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c. Você faria uma promoção para os participantes do evento?
Qual e por quê?
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Resposta Comentada
a. A primeira medida seria reajustar o preço da diária em função do
aumento da procura. Seria interessante também obter mais infor-
mações do evento, como quantas pessoas estão sendo esperadas,
porque se for um evento de pequeno porte e as diárias aumentarem
muito, é possível que todos prefiram se hospedar no hotel concor-
rente. Também é interessante saber qual a política de preços que
está sendo adotada pelos concorrentes. Além disso, promoções e
brindes especiais para o público do evento podem ser considerados,
sobretudo aqueles que façam com que o hóspede fique mais tempo
na cidade.
219
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
Segurança
Manutenção
220
Hotelaria
Marketing
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Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
Recursos humanos
Financeiro
222
Hotelaria
223
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
Conclusão
224
Hotelaria
Atividade Final
Central de Atendimento
225
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
Agente de atendimento:
— Temos um sanduíche de atum com pão integral que é muito
apreciado; nosso chef diz que ele combina muito bem com um
suco natural de abacaxi com hortelã. O que a senhora. diz?
Leda:
— Perfeito. Peça esse, por favor. Ah, e minhas unhas?! Não sei o
que faço!
Agente de atendimento:
— Primeiro quero lhe informar que estou abrindo um registro de
ocorrência e lhe peço desculpas. A fechadura do banheiro não
deveria estar ruim. Vou solicitar que ela também seja arrumada
depois da sua saída hoje. Além disso, lhe informo que nós dispo-
mos de um salão de beleza no hall do hotel, e eu posso fazer o
agendamento para a senhora, se desejar.
Leda:
— Sim, sim, faça isso.
Agente de atendimento:
— A senhora, também quer serviço de lavanderia, não?
Leda:
— Não... Ah, sim, que passem meu vestido! Alguém pode vir
pegá-lo?
Agente de atendimento:
— Sim, vou pedir que alguém suba até seu apartamento agora. É
o 303, não é? Enquanto isso, peço que a senhora preencha o rol
de lavanderia, solicitando o serviço de “passar roupa” e selecio-
nando o tipo de roupa.
Leda:
— Sim, 303. Vou aguardar. Obrigada, Ana!
Agente de atendimento:
— Mais uma coisa: alguém virá lhe buscar para o evento ou a
senhora quer que eu agende um táxi?
Leda:
— Nem tinha pensado nisso! Pode agendar um táxi, sim, para as
16 horas. Obrigada por me lembrar!
Agente de atendimento:
— Foi um prazer ajudar. Tenha uma boa tarde.
226
Hotelaria
Agora, responda:
1. Quais os setores e subsetores envolvidos nesse atendimento?
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2. Diga por que esse atendimento foi bom. Faça uma relação com
as atribuições que um agente de atendimento deve ter.
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3. No atendimento, houve uma reversão da situação, ou seja, o
hóspede ligou um pouco chateado com o serviço do hotel, por-
que a fechadura da porta estava estragada, e também estava com
muita pressa. O que a atendente fez para reverter esta situação?
Como você imagina que o hóspede tenha se sentido após o aten-
dimento?
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Resposta Comentada
1. Os setores envolvidos são: telefonia (ou central de atendimento),
que atendeu à hóspede; portaria, que é o setor que deverá agendar e
receber o táxi; governança, que deverá ser informada para não per-
turbar e agendar a arrumação da UH; lavanderia, que será acionada
para serviço de passar; manutenção, que deverá ser acionada para
consertar a fechadura da porta; room service, que receberá e entre-
gará o pedido, e cozinha, que irá preparar o lanche. Perceba que, em
um atendimento comum, vários setores foram mobilizados.
227
Aula 9 • Operação hoteleira: departamentos técnicos, setores e serviços
2. Foi bom porque a conversa foi clara, bem conduzida pelo agente
de atendimento, as solicitações foram bem encaminhadas e ainda
uma necessidade latente mas não exposta pela cliente, a de um táxi,
foi antecipada e resolvida.
3. O atendente reverteu a situação de forma tranquila e decisiva,
primeiro ouvindo com atenção todas as necessidades do cliente e
depois resolvendo-as uma a uma. Além disso, prever uma necessi-
dade que ele não tinha pensado poupou-lhe um futuro incômodo,
fazendo com que o hóspede se sentisse amparado e assessorado
por alguém. Atendimentos como esse geram confiança e conforto.
Não minimizar o problema da fechadura é importante para que o
cliente sinta que suas reclamações foram ouvidas com atenção, mas
prolongar um assunto desagradável também não é aconselhável. Da
mesma forma, oferecer calmamente todo o cardápio para um cliente
que está com pressa é muito desconfortável; então, fazer uma única
sugestão foi uma boa saída encontrada pelo atendente para maxi-
mizar o tempo.
Resumo
Diferentes áreas funcionais colaboram para que todas as funções
do hotel sejam feitas de maneira mais adequada, garantindo a
boa operacionalidade do conjunto. As áreas funcionais comuns a
qualquer organização são: marketing, RH, financeira e operações.
Em hotéis dividimos a operação em: A&B, que se encarrega fun-
damentalmente de resolver as necessidades de alimentação para
os hóspedes e para os eventos; hospedagem, subdividida em re-
cepção e telefonia; governança, que cuida da arrumação e limpe-
za; reservas, que faz a venda das UHs e pode ter a subdivisão de
eventos; segurança, que busca garantir a segurança do hotel e dos
hóspedes; e manutenção, que trabalha com a integridade dos bens
móveis e imóveis do empreendimento.
228
Como é o funcionamento dos
Meta da aula
Apresentar o funcionamento do setor de Alimentos
e Bebidas dentro dos meios de hospedagem.
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta
aula, você seja capaz de:
Pré-requisitos
Para acompanhar esta aula você deverá ter claros
alguns conceitos sobre estrutura e funcionamento
dos setores dos meios de hospedagem da Aula 9.
Caso não se lembre, é importante revisar.
Aula 10 • Como é o funcionamento dos restaurantes em hotéis? Operação de Alimentos e Bebidas em hotelaria
Introdução
230
Hotelaria
Gerência de A&B
Gerência de A&B
Eventos/ Limpeza/
Restaurante Cozinha Copa Room service Banquetes stewarding
231
Aula 10 • Como é o funcionamento dos restaurantes em hotéis? Operação de Alimentos e Bebidas em hotelaria
O restaurante
232
Hotelaria
233
Aula 10 • Como é o funcionamento dos restaurantes em hotéis? Operação de Alimentos e Bebidas em hotelaria
Maître
234
Hotelaria
Sommelier
235
Aula 10 • Como é o funcionamento dos restaurantes em hotéis? Operação de Alimentos e Bebidas em hotelaria
Ajudante ou commis
236
Hotelaria
Atividade
Resposta Comentada
a) Gerência de A&B, gerência de restaurante e gerência da cozinha.
b) Veja a Figura 10.3 e tente reproduzi-la.
c) Assegurar a higiene, a limpeza das vestimentas e o asseio pessoal.
Elaboraração de cardápio
237
Aula 10 • Como é o funcionamento dos restaurantes em hotéis? Operação de Alimentos e Bebidas em hotelaria
238
Hotelaria
239
Aula 10 • Como é o funcionamento dos restaurantes em hotéis? Operação de Alimentos e Bebidas em hotelaria
12º – Receituário
No dia a dia encontramos receitas nos livros, revistas,
jornais e até, quem sabe, temos aqueles pratos tradicionais ca-
seiros, com receitas especiais de nossas avós. Pois bem, esses
pratos devem ser testados e, se aprovados, passados para fichas
técnicas e de custo para que, quando necessário, sem perda de
tempo, o gerente de Alimentos e Bebidas possa ter à sua frente
um número considerável de receitas para sua escolha.
240
Hotelaria
17º – Custo
A seleção de um prato está diretamente ligada à relação
custo X contribuição marginal do prato, isto é, qual o lucro que
este traz para o restaurante.
18º – Sazonalidade
Quais os pratos da época? Na sua estação eles são os me-
lhores e custam mais barato. Por que oferecer uma torta de figos
fora da estação? Será mais trabalhoso encontrar os figos, serão
mais caros e sua qualidade deixará a desejar, ou então deverá ser
usado figo em conserva.
241
Aula 10 • Como é o funcionamento dos restaurantes em hotéis? Operação de Alimentos e Bebidas em hotelaria
26º – Humor
Cuidado com o humor, sobretudo em relação ao nome dos
pratos e na sua descrição. Este aspecto está intimamente ligado
à clientela que frequenta o restaurante.
27º – Descrição
Os pratos devem ser clara e sucintamente descritos. Ao
escolher um prato, o cliente não é obrigado a saber que filé de
peixe à florentina terá espinafre como guarnição, ou que suflê
Dubarry leva necessariamente couve-flor. Em muitos restauran-
tes, esta tarefa de explicar a composição do prato cabe ao maître
ou ao garçom, mas isso deve ser cuidadosamente pensado, pois
exige, além de um bom treinamento de pessoal, uma boa demo-
ra na escolha do prato por parte do cliente.
Um cuidado muito grande deve ser tomado quanto à orto-
grafia usada no cardápio. Pratos estrangeiros devem necessaria-
mente ser descritos, levando-se em consideração a grafia correta
do nome do prato, como acentuação e gênero das palavras. Por
exemplo, a palavra creme, em francês, é feminina; portanto, o
nome do creme também deverá estar no feminino.
242
Hotelaria
243
Aula 10 • Como é o funcionamento dos restaurantes em hotéis? Operação de Alimentos e Bebidas em hotelaria
Atividade
Atende ao Objetivo 3
2. Neste último item, você viu que o cardápio é um instrumento
de venda fundamental para o sucesso do restaurante. Imagine
que você foi chamado para uma entrevista de trabalho. Na oca-
sião, foi pedido que você escrevesse um pequeno texto sobre a
elaboração de um cardápio. O que você deveria fazer? Indique
cinco itens importantes e justifique o fato de serem importantes.
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Hotelaria
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Resposta Comentada
Conhecimentos culinários: Para que o cardápio apresente variedades
de forma de cocção ou cozimento, riqueza de combinações entre pra-
tos e guarnições, usando uma seleção de pratos com originalidade.
Análise da clientela: Para quem vou vender? Quem vem ao meu res-
taurante quer comer o quê? Como posso criar um hábito nesta clien-
tela? É uma clientela habitual ou ela se renova?
Conclusão
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Aula 10 • Como é o funcionamento dos restaurantes em hotéis? Operação de Alimentos e Bebidas em hotelaria
Atividade Final
Resposta Comentada
Você deverá descrever as principais funções do gerente, maître e
chefe de cozinha. Para a revisão de cardápios sugere-se que você es-
colha um cardápio de um restaurante e faça uma análise de acordo
com os critérios vistos na aula. É preciso que você anexe o cardápio
escolhido à atividade.
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Hotelaria
Resumo
Existem algumas estratégias que o departamento de Alimentos e
Bebidas utiliza para realizar suas atividades e fornecer outros ser-
viços para o hotel. Apesar de ser uma área complexa, este setor é
fundamental para agregar valor ao produto fornecido pelo hotel.
O restaurante é o cartão de visita do departamento de A&B, sendo
seu funcionamento de extremo valor para o produto do hotel.
É importante que você faça um passeio pela criação do restaurante
moderno até chegar à formação da brigada e suas responsabilida-
des. Neste caso, é preciso que se observe a importância da postura
profissional e da mise-en-place de salão e mesa.
Lembre-se, ainda, de que o cardápio é o principal componente de
venda do departamento. Além de uma lista de pratos, ele é um
instrumento de venda fundamental no restaurante.
Leitura recomendada
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Hotelaria
Referências
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Volume 1 William Cléber Domingues Silva
Ana Paula Garcia Spolon
Diana Costa de Castro
Frederico G. Serrano Neves Júnior
ISBN 978-85-7648-736-4
Hotelaria
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CEFET/RJ
Universidade
Federal
Fluminense