Revista Acácia 13 Edição 35 - Novembro de 2021
Revista Acácia 13 Edição 35 - Novembro de 2021
Revista Acácia 13 Edição 35 - Novembro de 2021
2
3
Ir Dermivaldo Collinett
ARLS Rui Barbosa nº 46
Grande Loja Maçônica de Minas Gerais – GLMMG
Or de São Lourenço/MG
4
De acordo com a tradição hebraica, os ensinamentos da Cabala
começaram a ser transmitida de forma oral.
5
origem está no Sefer Ietsirá, ou Livro da Criação, obra de autoria e data incerta. A obra em
questão explica que Deus criou o Universo usando as 22 letras do alfabeto hebraico. “O
Gênese já dizia que o verbo divino foi o instrumento da Criação: Deus disse ‘Haja luz’, e
houve luz, assim foi criada a Terra.
6
podendo elas ser interpretadas como energias criadoras ou emanações, como se fossem
estados de consciência, a indicar a evolução do homem.
7
O Livro da Lei, na Árvore da Vida, corresponde a Daath.
BIBLIOGRAFIA
8
Ir Sandro Pinheiro
ARLS Flauta Mágica Nº 170
GLMRJ
Or do Rio de Janeiro/RJ
9
carácter que este possui. Daí dizermos que o maçom é igualmente amigo do rico e do pobre
desde que sejam pessoas de bem. O pavimento mosaico lembra-nos do potencial humano
tanto para o bem, como para o mal. Sendo que a pedra bruta simboliza o nosso estado inicial,
cru e imperfeito. Contudo a pedra cúbica demonstra que é possível aperfeiçoar-nos. O
maçom deve aprender que é um erro assumir o manto da liderança sem demonstrar as
qualificações necessárias aos seus irmãos. Os verdadeiros líderes não buscam, nem lutam pelo
poder, o poder vem até eles, porque é lhes imposto pelos que o rodeiam e nele reconhecem
as qualidades para os guiar. E o que é o verdadeiro maçom, senão um homem humilde
despojado dos preconceitos profanos, consciente das suas limitações, ansioso por crescer e
construir o seu templo interior e tornar-se um homem melhor. E procurar humildemente a
excelência, a perfeição mesmo sabendo que está fora do seu alcance, mas este facto não o
assusta, nem o impede de se lançar nesta contenda.
A humildade
10
quando portamos a esquadro e o compasso, porque isto são os pontos cardeais da maçonaria,
porque isso é a base do Templo de Salomão, porque isso é o prisma com o que, ao fim e ao
cabo, pretendemos observar o mundo para fazer dele um lugar melhor. Também, se
dizermos que é fácil dizê-lo aqui, aonde observamos o mundo, mas infinitamente mais difícil
fazê-lo dia a dia, em nossas vidas quotidianas, onde não somente observamos esse novo
mundo, onde somos artífices de sua construção. É da humildade donde nasce o resto das
virtudes, é de saber as nossas limitações, tem donde nasce a força para superá-la, é a
humildade o antídoto para soberba, a altivez e a arrogância, é o início para assumir que outros
possam nos ensinar que sempre necessitaremos dos outros, que cada dia a vida volta a ser
uma nova senda a percorrer, é o início do caminho maçônico. Às vezes a miséria moral e a
podridão da alma nascem em pessoas de confusas aspirações econômicas, sociais, trabalhistas
ou materiais já cheias de crer que têm o direito de dar lições a outras pessoas sem lembrar
que somos todos aprendizes. A verdade é que nenhum de nós estamos vacinados contra a
desgraça, contra o infortúnio, contra as catástrofes pessoais que nos devolvem ao ponto de
partida e para a exigência de que lutemos novamente para tirar uma vida de suas lacunas mais
insignificantes, porque, como eu, sabemos que somente sendo humildes, teremos as forças
para nos erguer novamente.
A conquista da
humildade que a maçonaria nos aponta, ensina,
demonstra, por toda a sua história, pelo
conteúdo dos seus Ritos e a sua bela e sempre
tão atual liturgia, além dos exemplos
dignificantes que nos foram legados, ser
humilde, é algo realmente muito desafiador. Na
verdade, a humildade me parece ser uma
qualidade inata de um ser humano, pois é fácil
constatarmos que no mundo profano, existem
pessoas pobres materialmente que, são
orgulhosos e arrogantes, e existem pessoas abastadas, ricas, tanto materialmente, como em
valores culturais, sociais, educacionais, que são simples e humildes.
11
A humildade é uma qualidade sempre encontrada no sábio:
podemos compará-lo a uma árvore cujos galhos, carregados de frutos, se curvam para o chão.
Já o homem cheio de vaidade se parece mais com uma árvore nua, cujos galhos apontam com
orgulho para cima. A humildade também se traduz em uma linguagem corporal desprovida
de arrogância e ostentação. Nas viagens que fiz em companhia de Sua Santidade o Dalai
Lama, vi com meus próprios olhos a imensa humildade, cheia de um amor bondoso, que
tem esse homem universalmente reverenciado. Ele está sempre atento a todos e jamais se
coloca como uma pessoa importante. Certo dia, quanto entrávamos em uma sala onde o
Parlamento Europeu oferecia um banquete em sua honra, ele percebeu que os cozinheiros o
observavam de trás de uma porta seme aberta. Antes de mais nada dirigiu-se a eles para visitar
a cozinha e pouco depois reapareceu, dizendo ao presidente e aos quinze vice-presidentes do
Parlamento: “Que cheiro delicioso!” Uma excelente maneira de quebrar o gelo em uma
refeição tão solene.
12
Sabemos que é necessário respeitar e amar aquela faísca da
Divindade o “Eu Superior” que reside dentro de todos nós –, mas não podemos esquecer de
que, como místicos aspirantes, cabe a nós ter sentimentos semelhantes também pelo eu
profundo dos outros. E isso deve acontecer independentemente do comportamento externo
distorcido que as pessoas possam algumas vezes apresentar. Algumas pessoas – tenho certeza
de que todos podemos citar alguns nomes – irradiam amor e contentamento. São seguras de
si e felizes e refletem sua santidade interna aceitando totalmente os outros da forma como
são, “com espinhas e tudo”. Nos referimos a essas pessoas como sendo humildes. No nosso
dia-a-dia descobrimos que, ao explorarmos o eu, o pensamento, o ser emocional, somos
levados a fazer ajustes necessários de todo o tipo. Quanto mais nos conscientizamos do nosso
eu, de nossa vida e de nossos sentimentos, mais percebemos os atributos dos outros e os
nossos próprios atributos.
13
Ser Humilde
Há dois tipos de humildade, e todos nós temos nosso
exemplo predileto de um conhecido que acreditamos de fato representar o significado dessa
palavra. É provavelmente uma pessoa que, de alguma forma, relegou coisas importantes em
sua vida a uma posição inferior. Talvez seja alguém bem sucedido sem ser agressivo ou
dominador ao mesmo tempo em que se mantém cortês, afável e atencioso com os outros.
Ou talvez seja alguém que possa ser descrito como “autoconsciente” em vez de “centrado em
si mesmo”. Muitos de nós nos preocupamos com a ideia de termos que ser humildes; o que
parece uma meta louvável. Mas o que é ser humilde? Quando descobrimos o cerne ilusório
da verdade, então podemos aprender sua natureza; em outras palavras, não tentando ser
humildes, pois uma humildade que se intitula dessa forma pode ser irritante na sua falsidade.
Que as pessoas geralmente não têm humildade é evidente, pois elas têm uma tendência a se
menosprezarem. Alguns exemplos disso são os indivíduos partidários da autocensura; ou
aqueles que adotam uma
atitude bajuladora; ou aqueles
que agem da forma mais
submissa do que o necessário.
São poucos. Essas pessoas
merecem ser pacientemente
compreendidas, pois
desconhecem a razão de seu
próprio comportamento,
razão essa que está escondida
no seu subconsciente.
Quando mais
tentamos ter humildade,
menos conseguimos tê-la. O
esforço para manter o
pensamento que diz que você
é humilde quase nega a
possibilidade de que seja
humilde. As marcas da
humildade são a modéstia e
uma forma de despretensão.
Trata-se de uma coisa bem sutil, pois não representamos essas características em nossas ações.
O que chamamos de verdadeira humildade é, na realidade, uma aceitação inconsciente de si
mesmo. O indivíduo humilde não é submisso nem bajulador, e nem lhe falta ambição. Se
fôssemos criar algumas palavras-chave que descrevessem com palavras comuns o estado de
humildade, essas poderiam ser: imparcialidade, consideração, generosidade,
autoconhecimento e assim por diante – todos em sua versão plus. Mas palavras-chave
negativas também surgiriam como: arrogância, mediocridade, egocentrismo, baixa auto-
estima, humilhação e outras parecidas. Aqueles que fazem pontos no lado positivo
14
eliminaram a dependência egocêntrica do auto engrandecimento e da abnegação excessiva, e
atingiram um meio-termo feliz que pode ser chamado de ‘humildade’.
Humildade
Humildade não é ser pobre, não se cuidar nem ser bobo. A
humildade é uma coisa boa! Deus abençoa os humildes, porque a humildade agrada a Deus.
Todo crente deve ser humilde. Ser humilde é entender seu verdadeiro valor. Deus lhe ama
porque ele lhe criou, não por causa de sua aparência ou das coisas que você faz. Humildade
é reconhecer que seus sucessos vêm de Deus e que é ele que lhe capacita. Ser humilde é estar
pronto para servir
outras pessoas. Jesus
era humilde. Ele não
veio para ser tratado
como celebridade, mas
para trabalhar para o
bem de outras pessoas.
Humildade é seguir o
exemplo de Jesus.
O
primeiro passo na
direção da aquisição da
verdade é a humildade
da mente, que nos
mostra a nossa
ignorância e a nossa
necessidade por
conhecimento, de
modo a estarmos preparados a recebê-lo. “Bem aventurados os humildes de espirito, porque
deles é o reino dos céus.” (Matias 5:3)
15
Ir Osvaldo Novaes
ARLS Fraternidade Sergipense n° 11 - GLMESE - Or do Aracaju/SE
ARLS Aquibadan nº 52 – GLEB - Or de Salvador/BA
Membro Correspondente da
Academia Maçônica Sergipana de Artes, Ciências e Letras
16
Liberdade, Igualdade e Fraternidade, preconizando a tolerância, o acatamento à autoridade
e à crença de cada um, tendo a educação e a ordem como base e o progresso como fim.
17
um acervo valioso de nomes, locais, datas e eventos supostamente relacionados com a Ordem
Maçônica, bem como pessoas que teriam mantido em atividades a Maçonaria século após
século, permitindo sua continuidade e seu crescimento, mesmo diante de adversidades.
Revoluções, epidemias, desastres naturais como o terremoto de 1755, em Lisboa,
perseguições em Portugal e Espanha, Itália, Alemanha e Rússia, Tchecoslováquia, onde o
Maçom e pintor Alphonse Mucha foi assassinado aos 80 anos de idade, não calaram a
Maçonaria nem impediram suas ações em prol da sociedade. No Brasil, durante certo tempo,
foi a Maçonaria perseguida no governo de Getúlio Vargas, apesar de seu irmão Viriato ser
Maçom.
18
pertenceram à Fraternidade Essênia, que não era Maçonaria, mas confraria com costumes
rígidos, práticas ritualísticas próprias. Quem sabe teriam sinais e palavras de identificação?
19
Na época da “Peste Negra”, entre 1343 e 1353, noticia-se a
morte de quase duzentos milhões de pessoas em todos os lugares da Terra, notadamente na
Europa. É considerada a pior pandemia na Terra. Vale imaginar que algum vestígio de
Maçonaria nesse tempo erguia “Templos à Virtude” e “Cavava Masmorras ao Vício”, com
atuação dos chamados “Maçons sem Avental”, homens dignos, de bons costumes, colocando-
se altruisticamente contra a trágica ocorrência e buscando minorar sofrimentos dos mais
necessitados, despertando a ira dos poderosos. Senão, porque já a Igreja Católica tramava
perseguições contra a Ordem do Templo com uma bula denominada “Vox in Excelso”, em
1312, do Papa Clemente V, suprimindo essa Ordem? E em 1307, um outro Papa, Bonifácio
VIII, expediu a bula “Pastoralis Praeminencia”, excluindo os Cavaleiros Templários da
cristandade!?
20
240 mil óbitos. Isso nas estatísticas conhecidas, mas podem existir casos não incluídos. Ainda
em evidência com crescente letalidade, a atual pandemia ainda se encontra distante do seu
término, como prevêem cientistas de todo o mundo, apesar dos avanços científicos em
vacinas, medicamentos, atenção médica e hospitalar, bem como providências do poder
público em todos os níveis de administração. Seus estragos físicos, morais e espirituais são
alerta para a Humanidade como se dissesse aos homens e mulheres de nosso tempo:
“Cuidem uns dos outros; ame seu próximo; faça da caridade um degrau para a paz; somos
todos de origem superior e precisamos estar unidos diante de qualquer malefício, natural ou
provocado pelo homem.”
21
No seio da Maçonaria se encontram pessoas de classes
sociais variadas; condições pessoais de patrimônio, poder público ou político diversificadas;
casados, solteiros, divorciados, viúvos; lá estão Católicos, Protestantes, Presbiterianos,
Batistas, Espíritas, Umbandistas; Professores, técnicos, Advogados, Médicos, Estudantes e
uma miríade de profissionais dispostos ao sacrifício pessoal para socorrer ou remediar o
próximo em situação de infortúnio. Suas contribuições vão desde a doação de valores
monetários até a entrega de alimentos, roupas, objetos de uso pessoal, água potável,
cobertores e até barracas para acampamentos de desabrigados ou refugiados.
A Carta de
Bolonha, de agosto 1248, e o Poema Régio ou
Manuscrito Halliwell, de 1390, são tidos como
precursores da moderna regulamentação da
Maçonaria e de seus fundamentos. Além de uma
Academia Platônica d 1482, na Polônia; uma Loja
em Kilwinning, em 1677; em Colônia, na
Alemanha, fala-se de uma Fraternidade Maçônica
de São João aí pelo ano 1440. Vale, então, dizer que
a Maçonaria existe ao longo dos séculos, com
denominações diferentes, sobrevivendo impávida às tempestades políticas, econômicas,
religiosas que afligiram a Humanidade de tempos em tempos.
22
Após as pandemias, lutas pelo poder, querelas políticas e
religiosas, confrontações sociais de classes socioeconômicas rivais, o que ainda ocorre em
vários lugares da Terra, resta e se sobressai a Maçonaria como esteio na formação, educação,
orientação dos membros da sociedade no caminho do “não faça aos outros o que não gostaria
que lhe fizessem”, buscando sempre edificar melhores dias para todos.
23
Maçônica seguirá de cabeça erguida pelo ‘Caminho do Meio’ na construção do mundo com
o qual nós sonhamos.
Bibliografia
(1) – Ritual de Aprendiz Maçom – Rito Escocês Antigo e Aceito - Grande Loja Maçônica
do Estado de Sergipe – 2012
(2) - Freitas, Antonio F. e Novaes, Osvaldo – “Maçonaria – da antiguidade até Sergipe -
breve histórico” – Editora Infographics – 2017
(3) – Moretti, Fernando – “Maçonaria Ritos e Valores” – Editora Escala, 2012
(4) – Oliveira, Françoise Jean de – Revista Aventuras na História, ed. 64 – Nov 2008 – Ed
Abril
(5) - Biblia Sagrada – Tradução do Novo Mundo – Edit. Associação Torre de Vigia de
Biblias e Tratados – 2015
(6) – Pasqually, Martinez de – “Tratado da reintegração dos seres criados em seus poderes
e virtudes primitivos’ – Edições 70 – Coleção Esfinge – Lisboa, 1979
24
Ir Cláudio Lúcio Fernandes Amaral
ARLS Cavaleiros da Arte Real nº 4309 GOB – BA
Or de Jequié - BA
Membro Fundador da Academia Maçônica de Letras, Ciências, Artes e Ofícios do GOB -
BA (ACADGOB - BA) e da Brazilian Internet Masonic Academy (BRAIN - ACAD)
Introdução:
25
A Maçonaria (O TEATRO - ESCOLA), portanto, originada ou
baseada nas guildas de pedreiros medievais, utiliza as cenas por dramatizações dos oficias (O
CORPO DE ATORES) e observações de seus membros (A PLATEIA), desde seus
primórdios até a época vigente, para incutir na mente dos obreiros, seus princípios
fundamentais (A TEORIA).
26
3) - Arrebatamento via mensagens dadas pelos personagens (A SABEDORIA).
Desenvolvimento:
a) - Tema Proposto:
b) - Objetivo Traçado:
27
c) - Roteiro Sugerido:
● Mestre Maçom da Loja CARIDADE - Esta oficina maçônica NÃO tem irmãos que são do
Arco Real (ATOR COADJUVANTE).
● Mestre Maçom da Loja ESPERANÇA - Esta oficina maçônica TEM irmãos que são do
Arco Real, mas NÃO TEM representante do capítulo na loja (ATOR COADJUVANTE).
● Mestre Maçom da Loja FÉ - Esta oficina maçônica TEM irmãos que são do Arco Real.
porém TEM representante do capítulo na loja (ATOR COADJUVANTE).
● Mestre Maçom da Loja AMOR - Esta oficina maçônica tem irmãos que são dos ALTOS
CORPOS (ATOR COADJUVANTE).
● Companheiro do Capítulo LUZ ESPIRITUAL - Este capítulo tem sua parte tradicional,
além de se ramificar em CAPÍTULO DE INSTRUÇÃO E DE ESTUDOS E PESQUISAS
(ATOR PRINCIPAL).
28
Descrição da Cena: É encenado a contradição aparente da
Maçonaria Simbólica com a do Arco Real. Porém, é mostrado que uma complementa a outra.
■ Companheiro do Capítulo LUZ ESPIRITUAL: Bom dia, meus queridos irmãos, vocês já
ouviram falar do Sagrado Arco Real (Curioso)?
■ Mestre Maçom da Loja CARIDADE: Mais ou menos, vocês sabem alguma coisa disto
(Despreocupado)? Mas nem importo muito, pois se o Grau de Mestre é a plenitude da
Maçonaria Simbólica (Provocando), porque eu devo fazer o Sagrado Arco Real (Desafiando)?
Me convença, se for capaz (Rindo)?
■ Mestre Maçom da Loja ESPERANÇA: Sim, ouvi alguma coisa, pois na minha loja tem
irmão que fez isto. Mas não sei muita coisa (Insatisfeito).
■ Mestre Maçom da Loja FÉ: Na minha oficina também tem. Tem um irmão que me falou
que era representante do capítulo na loja. Ele falou conforme ouviu de um irmão de minha
oficina sobre o Arco Real, mas eu não estava na sessão (Despreocupado). Depois, até fiquei
curioso (Preocupado), mas o tempo passou e eu não perguntei mais, havia até me esquecido
(Desanimado). Porém, agora que tocou no assunto me veio a lembrança (Curioso).
■ Mestre Maçom da Loja AMOR: Eu não sei, prefiro fazer Altos Corpos (Alegre), tem 33
graus (Feliz), portanto o conhecimento deve ser maior (Entusiasmado), pois já vi irmãos cheio
de medalhas no paletó (Satisfeito). Também ouvi que o grau 33 é o grau máximo (Poderoso).
Em primeiro lugar (Calmo), sendo o obreiro, como ser ativo e incansável buscador do
conhecimento, é iniciado, passado e elevado, atingindo assim o sublime grau, tornando-se
mestre maçom, eterno aprendiz ávido por conhecer, companheiro do saber.
Porém, em segundo lugar (Tranquilo), ele não atinge a tão sonhada plenitude maçônica
(Pasmo), haja vista que não conhece os verdadeiros segredos (Assombrado), só os
substitutivos (Atônito) destes augustos mistérios. Em decorrência (Cordial), o Sagrado Arco
Real desponta-se como oportunidade imperdível (Encantado) na procura incessante por
“Mais Luz na Maçonaria Universal” (Extasiado), além, é claro, de explicitar o que lhe foi
oculto (Maravilhado).
Em terceiro lugar, portanto, sinto na obrigação de, como representante do capítulo em minha
loja (Convicto), tenho que te mostrar a íntima relação entre a loja e o capítulo. Permita-me
irmãos (Alegre), na certeza de um dia os encontrar como companheiro (Contente), enumerar
está forte e indissolúvel associação (Pausado):
2ª - O capítulo é patrocinado pela loja, tendo ou podendo ter seu número e / ou nome
(Explicando...);
29
3ª - A joia do Sagrado Arco real não pertencente à simbólica, mas é a única que pode e deve
ser utilizada na loja em qualquer grau (Explicando...);
7ª - Qualquer assunto não coberto especificamente no escopo legal do grande capítulo central,
deve ser considerado como governado pela constituição da potência simbólica
(Explicando...).
Decorre, portanto, do que foi exposto (Aliviado) de forma inequívoca que todo mestre
maçom tem (Tranquilo), e deve ter (Calmo), a oportunidade de descobrir esta fonte
inesgotável de conhecimento (Alegre) para impulsionar seu crescimento pessoal e
desenvolvimento intelectual (Feliz) com vistas ao aperfeiçoamento ético e moral (Contente)
e, sobretudo, espiritual (Realizado).
30
■ Mestre Maçom da Loja CARIDADE: Foi boa sua explicação (Agradável), mas ainda
infelizmente não me convenceu (Respeitoso), mas o irmão teria mais alguma observação
sobre o tema (Curioso)?
■ Mestre Maçom da Loja ESPERANÇA: É verdade, pode ser que informações adicionais
ajude-nos (Atencioso).
■ Mestre Maçom da Loja FÉ: Isto que eu ia dizer, concordo plenamente (Observador).
■ Mestre Maçom da Loja AMOR: Eu ainda vou além (Perplexo), gostaria de que, por
gentileza, me esclarecesse que para mim não ficou bem claro (Vigilante), porque eu devo
deixar de fazer Altos Corpos para ir para o Sagrado Arco Real (Curioso)?
Não há, contudo, desvantagens (Citar: Perda de Tempo, Materialidade) em fazer o Sagrado
Arco Real, só vantagens (Citar: Ganho de Conhecimento, Espiritualidade). Sua importância
para a “Arte Real” é verificada na forma de como ele é descrito, em especial, destacam - se,
as seguintes, quais sejam (Pausadamente):
● A mais pura e antiga maçonaria consiste em três graus e não mais, a saber aprendiz,
companheiro e mestre, incluindo a Ordem Suprema do Santo Arco Real (Explicando...);
● É a única outra ordem mencionada nos regulamentos contidos no “Livros das Constituições
da Loja Mãe de Todas as Lojas”, cimentando a ampla relevância do Arco Real na vida de
todos os maçons (Explicando...);
● A essência da maçonaria clássica, por ser a raiz, a medula e o coração da mais pura e antiga
maçonaria (Explicando...);
31
● O próximo passo na maçonaria por trazer mais luz à simbólica (Explicando...);
● A parte final da caminhada do maçom, sem o Arco Real, sua jornada não é incompleta, é
sem sentido (Explicando...);
■ Mestre Maçom da Loja AMOR: Mas eu não posso seguir minha jornada maçônica nos
Altos Corpos, ou mesmo, ainda em outras ordens de aperfeiçoamento maçônico?
■ Mestre Maçom da Loja ESPERANÇA: Ahhh, não entendi. Mas, o quê? Hummm...
(Interessado)
32
- CENA N°03: “A Verdadeira Concordância”
Descrição da Cena: É encenado o reforço dado pelo ator principal a seus interlocutores em
buscar previamente completar sua jornada na “Mais Antiga e Pura Maçonaria, antes de
expandir seus horizontes para novos caminhos, os Altos Corpos.
● PARA UNS, (Explicando...) os Altos Corpos são supérfluos, pois podem desviar a atenção,
fazendo perder o foco no proposto fundamental da “Mais Antiga e Pura Maçonaria”, pois
tudo que se precisa saber é encontrado na arte real primeva, original, primitiva, clássica,
tradicional etc (Pausando).
Não é deixar de fazer Altos Corpos (Enfático). Eu mesmo, já fiz. Sou praticante também. É
mais conhecer profundamente uma parte importante da Maçonaria, previamente, ao se
avançar para outra fase, posteriormente; não menos relevante.
● PARA OUTROS, (Explicando...) os Altos Corpos são opcionais ou adicionais, pois vão
desenvolver os aspectos complementares da doutrina maçônica ou reinterpretar seus
ensinamentos (Pausando). Assim sendo, (Tomando fôlego) se os estimados irmãos ainda não
fazem parte do Sagrado Arco Real (Enfático), sintam-se convidados (Confiante) a trilharem
esta que é a maravilhosa jornada por meio da cerimônia que, por ser ímpar, torna-se ao
mesmo tempo intrigante e empolgante (Intenso) e, finalmente, sendo colorida, é exuberante
(Maravilhado).
Para aprender é preciso caminhar passo a passo, valorizando as fases, sem atropelar etapas.
■ Mestre Maçom da Loja CARIDADE: Por outro lado, (Respeitoso) além do fato do
brilhante argumento do irmão ser bem fundamentado (Atencioso)...Ahhh
■ Mestre Maçom da Loja FÉ: Evidencia que o irmão realmente se encontrou nesta ordem.
■ Mestre Maçom da Loja AMOR: Seu sentido de pertença é considerado, querido irmão
(Atencioso).
33
Maçonaria Simbólica, sobressaindo o contexto espiritual que rege código moral de conduta
da vida.
34
d) - Cenário (s) Possível (is):
Esta peça teatral devido à alta relevância da temática que aborda e, por ter como público
alvo membros do quadro oficina, destina-se a ser apresentada em loja (CONTE SEMPRE
COM O REPRESENTANTE DO ARCO REAL DE SUA LOJA). Entretanto, seus atores,
os propagadores do ideal simbólico e filosófico do Arco Real podem e devem também
demonstrá-la no capítulo, para que se criem multiplicadores (É RECOMENDADO O
APOIO DOS PRINCIPAIS DO SEU CAPÍTULO).
e) - Ensaio:
f) - Apresentação:
Por transmitir a realidade vivida pelo maçom, o teatro possibilita enfretamentos dos
problemas, propiciando o roteiro elaborado que estimule a percepção da necessidade de
construção das repostas, tornando a peça teatral mais atrativa ao convidar o expectador
(IRMÃO DA LOJA) para, também, fazer parte da encenação. Cabe ao apresentador
(COMPANHEIRO DO CAPÍTULO), por obrigação, buscar, constantemente, novos
caminhos para que todos tenham atenção e vontade de apreender bem mais, mediando e
desenvolvendo potencialidades.
Em sendo assim, com esta peça teatral pode-se mobilizar capacidade gerativa ou criadora,
permitindo o aprimoramento da relação do maçom com seu mundo. Deste modo, a
dramatização libera a criatividade e humaniza o obreiro, o qual será, então, capaz de aplicar
o conhecimento adquirido a sua vida, possibilitando sua evolução.
Conclusões:
Finalmente é, perfeitamente, possível por meio desta peça teatral unir a Teoria dos
Ensinamentos da Maçonaria à Prática de Aquisição dos Conhecimentos Doutrinários da
Ordem. EM CARTAZ - SE É PRECISO FAZER ARTE COM ARTE, VAMOS À ARTE,
CAVALEIROS!!!
35
Agradecimentos:
Homenagem:
Pretende-se com este texto publicado fazer uma singela homenagem ao “Representante
do Capítulo na Loja”, aquele que serve de ponte que liga a Maçonaria Simbólica (A MENTE
CONSCIENTE DO MAÇOM) à do Arco Real (O GADU), encorajando todo Mestre
Maçom (VOCÊ, MEU IRMÃO) a conscientemente atravessá-la, descobrindo o que se
perdeu e que pelo esforço e mérito próprios, o conduzirá a encontrar.
Referências:
36
Ir Paulo da Costa Caseiro
ARLS Pátria, Educação e Cultura nº 512 GLESP
Or de Santana de Parnaíba – SP
37
Adotada pelo Decreto nº 4, de 19 de novembro
de 1889.
Regulada pela Lei nº 5.700, de 1º de setembro de
1971.
Alterada pela Lei nº 8.421, de 11 de maio de
1992
Desenho modular
38
Bandeira de D. João III (1521 - 1616)
O lábaro desse soberano, cognominado o "Colonizador", tomou
parte em importantes eventos de nossa formação histórica, como
as expedições exploradoras e colonizadoras, a instituição do
Governo Geral na Bahia em 1549 e a posterior divisão do Brasil
em dois Governos, com a outra sede no Maranhão.
39
Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarve (1816-1821)
Criada em consequência da elevação do Brasil à categoria
de Reino, em 1815, presidiu as lutas contra Artigas, a
incorporação da Cisplatina, a Revolução Pernambucana de
1817 e, principalmente, a conscientização de nossas
lideranças quanto à necessidade e à urgência de nossa
emancipação política. O Brasil está representando nessa
bandeira pela esfera armilar de ouro, em campo azul, que
passou a constituir as Armas do Brasil Reino.
40
Foi projetada por Raimundo Teixeira Mendes, com a colaboração
de Miguel Lemos. O professor Manuel Pereira Reis, catedrático em Astronomia da Escola
Politécnica tratou da posição das estrelas e o desenho foi executado por Décio Vilares.
41
A estrela isolada é Spica, a principal estrela (estrela alfa) da
constelação de Virgem.
Ainda que fosse, suas posições estariam invertidas, uma vez que
observar o modelo de uma esfera celeste é como ver o firmamento refletido
Regimento Legal
42
Art. 2º Consideram-se padrões dos Símbolos Nacionais os modelos
compostos de conformidade com as especificações e regras básicas
estabelecidas na presente Lei.
SEÇÃO II
Da Bandeira Nacional
43
Relações entre as estrelas e os estados da Federação
44
Art. 5º A feitura da Bandeira Nacional obedecerá às seguintes
regras (Anexo n. 2):
45
Hino à Bandeira
Juvenil ou Varonil?
46
Fontes de Pesquisas:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1851-1899/d0004.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5700.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8421.htm
https://academiavilhenensedeletras.wordpress.com/2015/11/18/hino-a-bandeira-nacional/
https://bandeiranacional.com.br/
História de Nossos Hinos, de Décio Leal Pereira de Souza, Biblioteca Nacional, ano de 1991
Imagens da internet
47
48
CONTATO: [email protected]
49
CONTATO: [email protected]
50
51
DESDE NEÓFITO
Ir Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
É ferramental de aço
A ser aplicado com mel
Por equilibrado braço
Desde o portal ao dossel
52
VENCER PAIXÕES
Ir Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
Da bondade, do aprendizado,
Do desvelo, da caridade...
Desde aprendiz ao mestrado
53
54
55
56
57
58
59
60
61