04 Grupo - Cabos e Conexões Ópticas
04 Grupo - Cabos e Conexões Ópticas
04 Grupo - Cabos e Conexões Ópticas
À medida que os enlaces de fibra suportam larguras de banda de rede com maior velocidade,
com requisitos cada vez mais rigorosos, está se tornando mais importante garantir que os
enlaces de backbone atendam a padrões de perda com menores tolerâncias. A necessidade
por capacidades maiores de transmissão de dados continua a crescer com o crescimento e
a expansão das aplicações de rede. Essas maiores velocidades de transmissão exigem um
cabeamento que entregue mais largura de banda. Este guia de teste delineia requisitos
de desempenho, testes em campo, certificação e técnicas, além de instrumentos de
troubleshooting para garantir que o cabeamento de fibra óptica instalado ofereça suporte
às aplicações com elevadas taxas de dados – como Ethernet de 1 e 10 gigabits por segundo
(Gbps), Canal de Fibra e as previstas aplicações com Ethernet de 40 e 100 Gbps.
Redes locais (LANs) ou redes empresariais conectam usuários até uma distância de 5 km.
Elas envolvem a conectividade interna dos edifícios, assim como o cabeamento entre
edifícios
ou cabeamento em campus. O cabeamento de fibra óptica é utilizado principalmente em
conectividade com distâncias e larguras de banda maiores, enquanto o cabeamento de cobre
de par trançado costuma fornecer conexão para usuários finais ou dispositivos de borda.
Esse
cabeamento de cobre permite uma conectividade até a distância de 100 metros (328 pés).
O cabeamento de fibras ópticas é o meio preferido para distâncias superiores a 100 metros,
como cabos de prumada em edifícios.
O desempenho das redes ópticas em tempos de alta demanda por conexões estáveis e de
qualidade é um tópico importante no setor de telecomunicações. Vários dispositivos
desenvolvidos para alcançar índices de alta velocidade estão sendo lançados regularmente,
portanto, não surpreende que exista uma quantidade razoável de dúvidas em relação às suas
diferentes capacidades e usos. Embora existam vários componentes a serem considerados,
este artigo abordará alguns dos tipos de conectores mais importantes. Os artigos
subsequentes analisarão mais de perto os cabos, transceptores e estratégias para limitar a
perda de conectividade.
CONECTOR MICRO LC
Devido ao seu tamanho reduzido, o conector LC é ideal para instalação em racks e painéis
densamente cabeados. Além disso, a tendência para dispositivos de economia de espaço
produziu conectores mais novos, incluindo o Micro LC. Esse é um conector do tipo baioneta
que pode ser compatível com um LC padrão, fornecendo uma solução para aplicações como
módulos plug-and-play e óptica integrada (on-board). Adaptadores empilháveis também
foram desenvolvidos para o Micro LC, o que elimina a necessidade de acesso dos dedos aos
mecanismos de trava e permite um aumento significativo da densidade de montagem.
CONECTORES MPO
Cada um dos tipos de conectores descritos acima suporta uma única fibra na forma simplex
(unidirecional) ou duas fibras na configuração dúplex (bidirecional). Em um tamanho
semelhante a um LC dúplex, também há conectores MPO (Multi-Fiber Push On) projetados
para suportar cabos com várias fibras. Eles encontram uso extensivo em ambientes de alta
capacidade, como data centers, e se tornaram uma interface padrão para velocidades de banda
larga acima dos 10G. Os MPO geralmente suportam oito, 12 ou 24 fibras. Eles devem ser
acoplados a um conector oposto macho (saliente) ou fêmea (receptor), o que aumenta a
complexidade e o custo da implantação; no entanto, são relativamente baratos quando
considerados dentro de um contexto “por fibra”.
Uma ressalva importante a considerar é que a maioria dos conectores de fibra múltipla não
são projetados para aplicações de ajuste de campo (fiel-fit); portanto, devem ser terminados
em laboratório; uma vez terminada, a sequência das fibras não pode ser alterada.
CONECTOR CS
Essa limitação dos MPO pode ser resolvida pelo conector CS recém-desenvolvido, um
dispositivo push-pull pequeno o suficiente para ser montado em pares dentro da área de
cobertura de um único módulo transceptor. Os conectores CS são a próxima evolução no
fornecimento de mais desempenho e uma redução de tamanho de 40% ao mesmo tempo. Por
exemplo, considere um fluxo de dados de um módulo de 100G precisando ser conectado a 4
módulos de 25G. Para utilizar um cabo MPO este deverá ser um breakout, dividido em 4
conectores dúplex LC. Esse mesmo link pode ser estabelecido com 4 cabos com terminação
CS conectados nas 4 extremidades, sem a necessidade de divisão das fibras e podendo haver a
troca de uma das fibras caso ocorra falha ou rompimento.
Ao serem emitidos diferentes comprimentos de onda no interior de uma fibra óptica, as cores
tendem a se misturar, formando assim um feixe branco, em razão da síntese aditiva das
cores. Dessa forma, nos terminais desse tipo de cabo óptico, utiliza-se uma espécie de prisma
capaz de dispersar a luz, separando as diferentes cores e exibindo, assim, o
seu espectro discreto, característico de cada comprimento de onda.
Principais usos das fibras ópticas:
Vantagens
Desvantagens
A maior parte dos cabos de fibra óptica utilizados atualmente tem capacidades de transmissão
entre 10 e 40 Gbits/s. No entanto, existem diversas aplicações em que são necessárias
maiores taxas de transferências, por isso, algumas companhias de telecomunicação já
desenvolveram cabos com mais de 7000 km de comprimento, capazes de transmitir até 15,5
Tbits/s (Terabits/s – 1015 bits/s). Estima-se que cabos de fibra óptica desse tipo sejam capazes
de sustentar até 3.000.000 de chamadas telefônicas simultâneas ou até 90.000 canais de
televisão.
O mais importante de tudo no processo de diferenciação dos tipos de cabo de fibra ótica é
verificar se o produto conta com o certificado de conformidade da Anatel. Tal certificação
garante segurança tanto aos provedores de internet quanto aos clientes, usuários finais do
serviço. Vejamos, a seguir, alguns dos principais tipos de cabo fabricados e comercializados
no mercado de telecom atualmente.
COG
Em síntese, o Cabo Ótico de Uso Geral (COG) é comumente usado em aplicações verticais,
como em tubulações que contêm diversos cabos, sem fluxo de ar. Deve seguir à NBR 6812,
destinada a verificar o atraso de chamas, quando surgirem danos no cabo. A aplicação desse
modelo pode servir para instalações internas e diversas construções.
LSZH
O Low Smoke Zero Halogen (LSZH) também é muito utilizado para aplicações verticais. Em
seu desenvolvimento, foi considerada como prioridade a variável segurança contra possíveis
casos de incêndio. Nas situações em que o cabo venha a pegar fogo, ele abafa a fumaça, de
modo a oferecer o mínimo de risco de intoxicação. Essa classificação de cabo de fibra ótica é
exigida em locais com grandes fluxos de pessoas, como centros comerciais ou teatros.
CFOI
Resumidamente, o CFOI (cabo de fibra ótica para uso interno) é dielétrico e as fibras óticas
ficam agrupadas em unidades básicas, conhecidas como tubo loose. Destinado ao uso interno,
o material contém elemento de tração dielétrico, cujo revestimento externo é termoplástico e
não propaga chama.
SM
Uma das mais conhecidas no mercado, a SM (Single Mode) ou fibra monomodo tem entre
suas principais características a possibilidade de transmissões de sinais para longas distâncias,
pois o prolongamento da dispersão do laser é maior.
Dessa forma, a transmissão de luz ocorre em cumprimentos maiores de ondas, trafegando de
forma linear. É por esse motivo que esse modelo de fibra é usado em redes externas, que
exigem capacidade de transmissão para grandes distâncias.
MM
Também muito famosa, a MM (Multi Mode), ou fibra multimodo, tem um núcleo maior, o
que significa que a sua capacidade de transmissão de dados dá conta de trabalhar com
múltiplas fontes. Nesse sentido, os núcleos permitem o tráfego de mais de um sinal.
Seu alcance, porém, é infinitamente menor que o tipo apresentado anteriormente. De qualquer
forma, sua aplicação é muito pertinente em redes locais, comumente instaladas em empresas
de call center.
Fontes de Luz.
As fontes de luz VIAVI oferecem versatilidade na medição da continuidade da luz na fibra
óptica, perda e qualidade em ambientes de campo, laboratório e fabricação. Soluções portáteis
versáteis e compactas disponíveis para uso em campo e soluções ultraestáveis, de alta
potência para laboratório e fabricação.
EMENDAS ÓPTICAS
Uma emenda óptica consiste na junção de dois ou mais segmentos de fibras, podendo ser
permanente ou temporária. Servem para: Conectar dois cabos ópticos Possibilitar manobras
nas instalações ópticas, alterando trajetos e interconectando diferentes equipamentos.
As principais características de uma emenda são a perda de inserção e a sua perda de retorno.
A perda de inserção refere-se a perda de potência entre o transmissor e o receptor óptico,
provocada pela emenda ou conexão.
A perda de retorno é o parâmetro que indica a atenuação sofrida pelo sinal que refletiu na
emenda ou conexão e retornou pela fibra. Esta atenuação deve ser o mais alta possível para
evitar problemas de perda de sinal em sistemas WDM ou DWDM e também evitar a redução
da vida útil dos fototransmissores (lasers).
Teste de fibra
A fibra óptica emergiu como o meio de transporte de comunicação mundial mais importante.
A crescente diversidade de aplicações de fibra óptica enfatizou a necessidade de treinamento
técnico e soluções de teste versáteis e fáceis de usar.
Os padrões do mercado de fibra óptica foram desenvolvidos ao longo dos anos para certificar
os componentes e as instalações de redes de fibra antes do uso. À medida que as implantações
multiplicam-se, a adesão a normas nacionais e internacionais é necessária para manter a
consistência, a interoperabilidade e o desempenho.
Vários órgãos normativos e grupos de trabalho foram formados para cada categoria de teste.
Como participante ativo no desenvolvimento e análise de normas, a VIAVI trabalha lado a
lado com os principais órgãos normativos para facilitar a próxima geração de produtos e
serviços de teste de fibr
O emprego da comunicação por fibra óptica pode parecer elegante em sua simplicidade, mas
o teste de cabo de fibra óptica requer o entendimento de alguns princípios básicos que
diferenciam o teste de fibra de seu predecessor, o teste de fio analógico.
A fibra óptica é composta por um filamento de vidro muito fino envolto em uma camada
protetora de plástico. A luz, que é injetada no core da fibra de vidro, seguirá o caminho físico
dessa fibra devido à reflexão interna total da luz entre o core e o revestimento.
CONCLUSÃO
À medida em que a necessidade de velocidades de rede mais rápidas continua a crescer, a
seleção dos componentes mais adequados para aumentar a resiliência e a flexibilidade dos
sistemas se torna cada vez mais crucial. Como sempre, os especialistas da FonNet podem
responder a perguntas e fornecer informações sobre como criar soluções de rede duradouras.