Dissertação

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ÁUDRIA CAMILA DOS SANTOS CATININ

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE


(TDAH)

SERRITA – PE

DEZ/2016
ÁUDRIA CAMILA DOS SANTOS CATININ

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE


(TDAH)

Dissertação, apresentada à
FUNESO/UNESF, por meio da disciplina
Psicanálise Aplicada à Educação, como
requisito parcial para obtenção de nota na
referida disciplina, ministrada pela
professora Cintia Maria Aguiar dos Santos
Ferreira.

SERRITA – PE

DEZ/2016
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno


neurobiológico que aparece na infância, mais frequente no sexo masculino e, na
maioria dos casos o individuo leva por toda a vida. Se caracteriza por sintomas
como desatenção, inquietude e impulsividade.

De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, a prevalência


do TDAH gira em torno de 3 a 5% na população infantil do Brasil. Nos adultos
estima-se em aproximadamente 4%.

De acordo com a quantidade de sintomas, o TDAH pode se classificar em


três subtipos:

 Apresentação combinada: quando a desatenção, hiperatividade e


impulsividade são preenchidas nos últimos seis meses;
 Predominantemente desatento: quando a desatenção é preenchida nos
últimos seis meses, mas a hiperatividade não;
 Predominantemente hiperativo-impulsivo: quando a hiperatividade é
preenchida nos últimos seis meses, mas a desatenção não.

Além disso, o TDAH se apresenta em três graus diferentes:

 Leve: poucos sintomas estão presentes e resultam em pequenos prejuízos


na vida social e acadêmica;
 Moderada: os sintomas e prejuízos estão entre ‘leve’ e ‘grave’;
 Grave: muitos sintomas estão presentes, podem resultar em prejuízo
acentuado no funcionamento social e profissional.

O TDAH é um dos transtornos psiquiátricos mais bem estudados no mundo.


Só que ainda hoje existe um questionamento sobre sua origem e ainda não há uma
resposta científica sobre suas reais causas, ou seja, pode ser genético ou
adquirido. A maioria dos estudiosos concorda com a origem multifatorial,
envolvendo componentes genéticos e ambientais, onde existam vários genes com
alguma anomalia combinados com um ambiente hostil, formando um cérebro
alterado em sua estrutura química e anatômica. Muitos estudos de imagem feitos
no cérebro mostram evidências de disfunção em algumas partes do cérebro.
Alguns fatores ambientais interferem na vida das pessoas podendo originar o
TDAH, como: baixo peso ao nascer (menos de 1.500 g), tabagismo na gestação,
abuso infantil, múltiplos lares adotivos, álcool durante a gestação, entre outros.

Uma criança que é diagnosticada com TDAH, precisa apresentar os


sintomas abaixo:

 Tem dificuldade de manter atenção em atividades lúdicas;


 Não escuta quando lhe dirigem a palavra;
 Não segue instruções, não termina deveres escolares ou tarefas
domésticas;
 Não é organizado (a);
 Evita participar de atividades que envolvam esforço mental;
 Perde objetos;
 É facilmente distraído por estímulos externos;
 Esquece-se de atividades cotidianas;
 Batuca mãos e pés e se contorce na cadeira;
 Corre ou sobe nas coisas em situações inapropriadas;
 É incapaz de se envolver em atividades calmamente;
 Não consegue ficar parado por muito tempo;
 Fala demais;
 Não espera a sua vez.

Nas crianças é preciso que apresente seis ou mais destes sintomas por mais
de seis meses antes do diagnóstico. Os profissionais habilitados para fazerem o
diagnóstico são: (neuro) psiquiatras, (neuro) pediatras e neurologistas.

O tratamento é o ‘ponto-chave’ para que a vida dos que tenham TDAH, seja
saudável, produtiva e com mais qualidade. O tratamento e psicofarmacológico, feito
com drogas psicoestimulantes (calmantes) aprovadas pela ANVISA, que são:
Metilfenidato e Dimesilato de Lisdexanfetamina.

Veja algumas dicas para saber lidar com crianças que tenham TDAH:

 Estabelecer limites e regras;


 Ser paciente;
 Demonstrar afeição e amor;
 Fazer elogios, incentivando-o para que ele (a) consiga cumprir alguma
atividade;
 Passar mais tempo com a criança;
 Ser claro e objetivo, não usando palavras difíceis;
 Não criar constrangimento na criança.

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