Sebenta
Sebenta
Sebenta
CONTABILIDADE
FINANCEIRA
CONTABILIDADE FINANCEIRA:
5
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CONTABILIDADE
FINANCEIRA I
ÍNDICE
6
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7
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Balancete ............................................................................................21
Sistemas de Coordenação Contabilísticos ........................................................22
Sistema Clássico ................................................................................22
Sistema Diário Razão ................................................................................22
Sistema Centralizador ................................................................................22
Sistemas Monistas e Dualistas ........................................................22
Codificação Decimal das Contas ....................................................................23
Normalização Contabilística ............................................................................................24
Plano Oficial de Contabilidade ....................................................................24
Princípios Contabilísticos ....................................................................25
Critérios de Valorimetria ....................................................................25
• Critérios de Valorização de Entradas
............................................25
• Critérios de Valorização de Saídas
............................................26
Demonstrações Contabilísticas ........................................................26
• Balanço ........................................................................
........26
• Demonstração de Origem e Aplicação de Fundos
....................27
• Demonstração dos Resultados por Natureza
................................27
• Demonstração dos Resultados por Funções
................................27
• Demonstração dos Fluxos de Caixa
............................................27
• Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados
....................27
Estudo do POC – Estudo do Balanço – Activos e Passivos ............................................28
Estudo das Disponibilidades ................................................................................28
[11] Caixa ............................................................................................28
[12] Depósitos à Ordem ....................................................................29
[13] Depósitos a Prazo ....................................................................30
[14] Outros Depósitos Bancários ........................................................30
[15 e 18] Títulos Negociáveis e Outras Aplicações de Tesouraria ........31
• Valorimetria na Aquisição de Títulos Negociáveis
....................31
• Distribuição de Dividendos
........................................................32
• Alienações de Títulos Negociáveis
............................................32
• Valorimetria da Saída de Títulos de Carteira
................................33
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10
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CONTABILIDADE
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contabilidade interna.
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Exemplo:
Identifique a natureza dos fluxos presentes nas seguintes operações:
1. Factura n.º 5 do fornecedor J, relativo à compra de mercadorias no valor de 5000€
2. Factura-recibo n.º 5200 da EDP, relativo ao consumo de energia, no valor de 100€
3. Nossa factura-recibo n.º 1, relativo à venda de 50% das mercadorias adquiridas na
operação 1, no valor de 3000€
4. Factura-recibo n.º 7 da IBM, relativo à compra de 3 pc’s destinados ao escritório no valor
de 2000€
5. Aviso de lançamento do BPI, relativo a juros suportados da conta caucionar, no valor de
250€
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PATRIMÓNIO
BALANÇO
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Activo
Imobilizações
Existências
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Dívidas de Terceiros
Disponibilidades
Correspondem aos activos mais líquidos das empresas. Podemo-lo dividir em dois
grupos:
Aplicações Periódicas – reúnem as aplicações excedentes de tesouraria,
podem ser decompostas em:
Títulos negociáveis: conjunto de valores mobiliários, acções,
obrigações, títulos de participação, etc. São objecto de negociação na
bolsa de valores.
Outras Aplicações de Tesouraria: englobam outros activos tais como
clips, crédito por leilão e investimento público, obras de arte, etc.
Meios Líquidos ou Quase Líquidos –
Outros Depósitos: certificados de depósito, depósitos endossáveis a
terceiros, têm uma maior liquidez que os depósitos a prazo mas menor
taxa de rendibilidade.
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Passivo
Capital Próprio
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18
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Relação entre
Balanço e
Demonstração de Resultados
FACTOS PATRIMONIAIS
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MÉTODO CONTABILÍSTICO
Classificação de Contas
Contas de Balanço
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Conta Principal, reflecte o apuramento dos diversos valores registados nas contas
subsidiárias.
Conta Subsidiária, conta informativa, ficará saldada aquando da sua transferência
para as contas principais.
21
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Lançamento
22
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LIVROS DE CONTABILIDADE
Razão
Diário
Classificação
Data N.º Doc. Descrição Valor
Débito Crédito
... ... ... ... ... ...
Extracto de Conta
Balancete
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Sistema Clássico
Sistema Diário-Razão
Sistema Centralizador
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NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
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Critérios de Valorimetria;
Balanços;
Demonstrações dos Resultados;
Anexo ao Balanço e à DR;
Demonstração de origem e aplicação de fundos;
Quadro de Contas;
Código de Contas;
Notas Explicativas.
Princípios Contabilísticos
Critérios de Valorimetria
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Segundo o POC os bens e os direitos deverão ser registados pelo seu preço de
aquisição e/ou pelo seu custo de produção.
Preço de Aquisição, todos os valores que estão directamente e indirectamente
relacionados com o bem, no seu acto de compra. Isto significa, que ao preço do bem
deverão ser acrescidas todas as despesas suportadas com a sua aquisição, nomeadamente
despesas de transporte, despesas com seguros, despesas com alfândegas, despesas fretes.
Custo de Produção, os custos suportados e que estão associados com o processo
produtivo. Nomeadamente, o consumo de matérias-primas e subsidiárias, o consumo de
mão-de-obra directa e o consumo de gastos gerais de fabrico (energia, despesas com
conservação e manutenção dos elementos fabris, custos com o desgaste dos elementos
fabris).
O POC permite ainda nos casos em que seja manifestamente difícil valorizar o
custo de produção (nomeadamente no sector agrícola e nas indústrias extractivas)
proceder à sua valorização com base no preço de venda deduzido da respectiva margem
da empresa.
Os bens devem ser retirados da contabilidade pelo seu preço de aquisição e/ou
pelo seu custo de produção. No entanto no caso em que ocorram lotes de activos com
diferentes valorizações devemos atender entre outros a um dos 5 critérios seguintes:
FIFO (First In First Out);
LIFO (Last In First Out);
Custo Médio Ponderado;
Custo Específico;
NIFO (Next In First Out – custo de reposição).
Demonstrações Contabilísticas
Balanço
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[11] Caixa
A conta caixa é uma conta do activo. Possui sempre saldo devedor ou lucro.
Constituem valores em caixa: Notas e Moedas de Curso Legal, Cheques em
Carteira e Vales Postais.
Não constituem valores em caixa: Os selos postais, as facturas-recibos e os
recibos referentes a despesas, os bilhetes de transporte, as notas e moedas que não sejam
do curso legal, etc.
Valorimetria da Conta Caixa: quando à data da elaboração do balanço, existem
valores em caixa expressos na moeda estrangeira, devemos proceder à sua actualização
com base no câmbio à data do balanço.
Exemplo:
1. 7/11/N compra de 100 USD ao banco (câmbio 1 € = 1,1 USD)
2. Inventário de caixa (contagem), balanço 31/12N (1 € = 1,05 USD)
111 121 785
(1) 90,9 90,9 (1) 4,3 (2)
(2) 4,3
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A conta Depósitos à Ordem é uma conta mista, isto é, tanto poderá ser do activo
como do passivo. Se tiver Saldo Devedor será uma conta do activo, se tiver Saldo credor
será do passivo, esta situação resulta da existência de um descoberto bancário autorizado.
Quando procedemos à elaboração do balanço nunca deveremos proceder à
respectiva compensação de saldos. Exemplo:
121 – Banco A 122 – Banco B Código Conta Débito Crédito S. Devedor S. Credor
100 200 250 50 12 D.O. 650 600 150 100
300 50 200 121 B.A. 400 250 150
150 SD SC 100 100 122 B.B. 250 350 100
12 – Depósitos à Ordem
A - Depósito de Numerário e Cheques F - Pagamentos a Terceiros (Cheques,
B - Cobranças de Terceiros Transferências Bancária)
C - Juros de Depósitos à Ordem G - Constituição de Depósitos a Prazo
D - Liquidação de Depósitos a Prazo H - Pagamentos de Juros de Empréstimos
E - Transf. de conta corrente Caucionar e I - Pagamento de Serviços Bancários
contracção de Empréstimos Bancários J - Amortizações de Empréstimos
K - Pagamento de Vencimentos
A 121 111
X X
B 121 21/24/25/26
X X
C Os juros de Depósitos à Ordem constituem proveitos financeiros estando sujeitos
a imposto sobre rendimento, isto é, o montante a ser disponibilizado pelo Banco será
líquido de uma retenção de imposto. Esta retenção funciona como um adiantamento que a
empresa faz por conta do imposto que lhe irá ser exigido no final do exercício. Os Bancos
procedem à retenção de 20% deste rendimento.
Juro = Capital (C) * Prazo (n) * Taxa de Juro (i)
J = 10000 * 6/12 * 0,03 = 150
Rendimento Disponibilizado 0,8J = 120
Rendimentos Retidos 0,2J = 30
121 241 7811
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120 30 150
D 121 13
X X
E 121 23
X X
F 22/24/25/26 121
X X
G 13 121
X X
H 6811 121
X X
I
6881 121
X X
J
231 121
X X
K
262 121
X X
É uma conta do activo, que possui saldo devedor ou nulo. Reúne os depósitos com
periodicidade inferior a um ano.
13 - DP
Constituição do Depósito a Prazo Liquidação do Depósito a Prazo
Saldo Devedor / Nulo
Depósito a Prazo:
=< 1 ano Excedentes de Tesouraria (Conta 13)
> 1 ano Investimentos Financeiros (Conta 4151)
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É uma conta do activo destinada a registar outros depósitos tais como: certificados
de depósitos, vulgarmente designados de certificados de aforro. As regras de
movimentação contabilística da conta 14, são idênticas às da conta 13.
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Distribuição de Dividendos
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Exemplo: Compra em 4/11 de 100 acções da EDP com valor unitário de 2,1 €, despesas
com aquisição 10 €.
Dia 10/11 compra de 200 acções da EDP pelo valor global de 450 €, este valor já inclui
despesas com aquisição.
Dia 20/11 venda de 250 acções da EDP por 2,6 € por acção. Despesas com alienações 15
€.
Entrada Saída Carteira
Data Descrição
Qtdd PV Valor Qtdd PV Valor Qtdd PV Valor
Compra de
4/11 100 2,2 220 100 2,2 220
Acções
Compra de
10/11 200 2,25 450 200 2,25 450
Acções
Venda de 100 2,2 220
20/11
Acções 150 2,25 337,5 50 2,25 112,5
35
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Sociedade A Sociedade B
121 232 152 121
10000 10000 10000 10000
Reembolso do Empréstimo:
Pagamento de Juros:
Soc. A
121
1000 * 10€ 121
170 0,85J 170
1/1/N 1/8/N 31/12/N
36
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Ganho / Perda = Vv – Va
Perda = 500 * 2,1 – 500 * 2,2 = – 50
37
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Reforço de Provisão:
195 6841
Si 50 100
100
Anulação da Provisão:
195 7962 151
150 150 Si 150 Si 1100
38
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39
RAI – Imposto Estimado
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2413 2414
Liquidado Estimativa Liquidado
Impo
sto liquidado superior ao imposto estimado (havendo neste caso uma
insuficiência na estimativa de imposto)
40
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2415
1500 1700
20
Imposto Nulo
2415
Snulo
41
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243 – IVA
2431 – IVA Suportado
2432 – IVA Dedutível
2433 – IVA Liquidado
2434 – IVA Regularizações
2435 – IVA Apuramento
2436 – IVA a Pagar
2437 – IVA a Recuperar
2438 – IVA Reembolsos Perdidos
2439 – IVA Liquidações Oficiosas
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Esta conta é de uso facultativo, destina-se a registar o IVA que é suportado pelo
sujeito passivo nas compras de bens e serviços deste, na generalidade o IVA suportado
confere o direito à dedução (IVA suportado é dedutível), isto é, abatível ao imposto a
entregar ao Estado.
Existem no entanto casos em que o IVA suportado não é dedutível,
nomeadamente, nas despesas com aquisição de viaturas de turismo e recreio, nas
despesas de representação, nas despesas com deslocações e estadas, nas despesas com
consumo de gasolina e nas despesas com consumo de gasóleo em apenas 50%.
Quando o IVA suportado não for dedutível deverá ser acrescido ao valor do
próprio bem ou serviço.
Exemplo:
1. Compra de Merc. no valor de 1000€. Factura n.º XXX (acresce IVA à taxa de 19%)
312 2431 221 2432
1) 1000 1) 190 190 (2 1190 (1 2) 190
Factura
Mercadoria 1000
IVA (19%) 190 312 24321 221
Total 1190 1000 190 1190
Compra de Imobilizações
Factura
Bem 500
IVA (19%) 95 42x 24322 2611
Total 595 500 95 595
43
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Factura
Serviço 600
IVA (19%) 114 62x 24323 221
Total 714 600 114 714
No acto da compra poderão ser negociados descontos, os
quais poderão assumir duas naturezas: descontos comerciais e descontos financeiros
Os descontos comerciais são descontos de quantidade, dependem do volume
negociado, o exemplo mais flagrante é o rappel.
Os descontos financeiros são descontos de antecipação do pagamento, a sua
atribuição é resultado das condições de pagamento. Exemplo, o bónus financeiro.
Os descontos podem ser concedidos ou obtidos dentro ou fora da factura, os
descontos dentro da factura vêm expressos na factura de compra ou de venda. Os
descontos fora da factura realizar-se-ão à posteriori do acto de compra ou de venda. Tem
suportado a emissão de uma nota de crédito.
Os descontos comerciais devem ser abatidos ao valor da própria mercadoria, os
descontos financeiros obtidos devem ser considerados como um proveito financeiro, na
medida em que resulta de uma aplicação financeira [tratamento contabilístico dos
descontos obtidos dentro da factura].
Factura
Mercadoria 1000
Desc. Comerc. 30 312 24321 221
Incidência 970 970 184,3 1154,3
IVA 19% 184,3 Compra de Mercadorias com Desconto Financeiro Obtido
Total 1154,3 (dentro da factura)
Factura
312 786
Mercadoria 1000
1000 50
Desc. 5% p.p. 50
Incidência 950
IVA 19% 180,5 24321 121
Total 1130,5 180,5 1130,5
2 Adiantamentos a Fornecedores
44
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Recibo
Adiantamento 100
IVA 19 37 2432 121
Total 119 100 19 119
Adiantamentos sem Preço Previamente Fixado
Recibo
Adiantamento 100
IVA 19 229 2432 121
Total 119 100 19 119
Recibo
Adiantamento 100
IVA 19 447/448/449 2432 121
Total 119 100 19 119
Recibo
Adiantamento 100
IVA 19 2619 2432 121
Total 119 100 19 119
1 Vendas de Existências
Venda de Mercadorias
Factura
Mercadoria 2000
IVA (19%) 380 711 24331 211
Total 2380 2000 380 2380
Factura/Recibo
711 121
Mercadoria 2000
2000 2261
Desc. Finc. 5% 100
Incidência 1900
IVA 19% 361 24331 686
Total 2261 361 100
2 Prestação de Serviços
Factura
Serviço 1000
IVA (19%) 190 721 24331 211
Total 1190 1000 190 1190
Recibo
Adiant. 500
IVA (19%) 95 269 121 24331
Total 595 500 595 95
Recibo
Adiant. 500
IVA (19%) 95 219 121 24331
Total 595 500 595 95
46
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Compra de Mercadorias:
312 24321 221
1000 190 1190
Resumo:
Devolução de Vendas
Venda
Factura
Mercadoria 1000 711 24331 211
IVA Liq. 190 Nota 1000
de Crédito 190 1190
Total 1190 Bem Devolvido 100
IVA 717 24341
19 211
Total 100 19
119 Si 1190 119
47
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A Fora da Factura
Venda
Factura
Mercadoria 1000 711 24331 211
IVA Liq. 190 Nota 1000
de Crédito 190 1190
Total 1190 Desc. Comer. 5% 50
IVA 718 24341
9,5 211
Total 50 9,5
59,5 Si 1190 59,5
B Dentro da Factura
Venda
Factura
Mercadoria 1000 711 24331 211
Desc. Comer. 5% 50 950 180,5 1130,5
Incidência 950
IVA 180,5 Descontos Financeiros Concedidos (fora da factura)
Total 1130,5
Venda
Factura
711
Mercadoria 24331
1000 211
IVA Liq. 1000 190 190 1190
Nota de Crédito Total 1190
686 24341
Desc. Finc. 5% 50
50 9,5
IVA 9,5
Total 59,5
211 121
Si 1190 59,5 1130,5
1130,5
Recebimento
48
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Recibo
Adiant. 500
IVA (19%) 95 219/269 24331 12
Total 595 500 95 595
Venda
Factura
Mercadoria 1000 711 24331 211
IVA 190 1000 190 1190
Total 1190
219/269 24341 211
Anulação do adiantamento: 500 95 Si 1190 595
Devolução de Compras
49
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Compra de Merc.
Factura
Mercadoria 1000 312 24321 221
IVA 190 1000 190 1190
Total 1190
Nota de Crédito
Devolução 200
IVA 38 317 24342 221
Total 238 200 38 238 Si 1190
Desconto Comercial Obtido (fora da factura)
Factura
Mercadoria 1000
IVA 190 312 24321 221
Total 1190 1000 190 1190
Nota de Crédito
Desconto 100
IVA 19 318 24342 221
Total 119 100 19 119
Nota de Crédito
786 24342
Desconto Finc 50
50 9,5
IVA 9,5
Total 59,5 221 111/121
59,5 Si 1190 1130,5
1130,5
Pagamento
Recibo (adiantamento)
Adiantamento 100
IVA 19 229/372 2432 121
Total 119 100 19 119
Factura
Mercadoria 1000
IVA (19%) 190
Total 1190
50
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Anulação do adiantamento:
2432 2433
Si 2000 2000 2435 5000 Si 5000
2000 5000
24341 700 100 24342
Si 700 700 100 Si 100
2435 2437
Si 200 200 200
2432 2433
51
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20/12/N Pag. das Ret. na Fonte Sobre Rend: 15/12/N Contribuição p/ Seg. Social:
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[21] Clientes
Nesta conta estão reunidas as dívidas activas resultantes de operações com letras.
Uma letra é um título de dívida, mediante o qual o sacado (ou aceitante) se obriga ao
pagamento numa data futura do valor de uma dívida ao respectivo sacador (sacador é o
vendedor e o sacado é o cliente).
Em termos práticos, as operações com letras podem ser resumidas em:
Saque / aceite;
Desconto bancário;
Recâmbio;
Reforma;
Endosso;
Protesto.
O saque não é mais do que a transferência de uma dívida em conta corrente para
uma dívida titulada.
Saque (na cont. do sacador):
211 212
Si x Letra Letra
55
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Letra
Encargos Bancários
Desconto Bancário
(adiant. /receb. antecipado através do banco)
56
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Nesta conta são registados os adiantamentos de clientes cujo preço não foi fixado.
Os adiantamentos correspondem a recebimentos antecipados.
219
Anulação do Adiantamento (quando a
empresa procede à venda de um bem ou à Adiantamento de Clientes
prestação de um serviço)
[22] Fornecedores
Nesta conta, estão reunidas as dívidas activas e passivas que decorrem da compra
de bens e do consumo de serviços. Está decomposta em:
221 – Fornecedores Conta/Corrente
222 – Fornecedores Títulos a Pagar
228 – Fornecedores Facturas em Recepção e Conferência
229 – Adiantamentos a Fornecedores
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Factura
Mercadoria 1000
IVA (19%) 190 312 24321 228
Total Factura 1190 1000 190 1190
Mercadoria 1000
IVA (19%) 190 Conferência e recepção da Mercadoria:
Total 1190
228 221
1190 Si 1190 1190
229
Adiant. a Fornecedores Anulação do Adiantamento
58
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Exemplo B: dia 6/12/N Compra ao fornecedor Blair de Mercadorias (câmbio: 1 GBP = 1,6€)
785 221
20 20
PROVISÕES E CONTINGÊNCIAS
59
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60% Incobrável b)
60
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271 781
de N+1 [1000] 500 500
1/5/N+1
8/12/N
272 2424 11/12
1000 150 850
31/1/N+1
272 62219
1000 1000
61
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Despesa Custo
1/10/N
121 62223 272
1200 300 900
1/10/N+1
272 62223
Si 900 900 900
31/12/N
62223 273
300 300
1/10/N+1
62223 273 121
900 300 300 Si 1200
Despesa N+1
1/10/N 31/12/N 1/4/N+1
Empréstimo:
C = 100 000
i = 2,25% (Euribor) + 1% (Spread) = 3,25%
n = 6 meses
J = C * i * n = 100 000 * 6/12 * 0,0325 = 1625
31/12/N
62
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6811 2733
812,5 812,5
1/4/N+1
2733 6811 121
812,5 812,5 Si 812,5 1625
Exemplo B:
63
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31/1/N+1
274 783
500 500 Si 500
EXISTÊNCIAS
[31] Compras
Esta conta é uma conta transitória na medida que no final do exercício económico
terá que ficar saldada, no entanto possui como regras de movimentação as mesmas
adoptadas relativamente a contas do activo.
64
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32
1000
65
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31/N 32
1500
Regularizações Positivas
76x 38 32
X X X X
66
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SIP
Sobras Normais
76x 38 32
X X X X
SIP
Sobras Anormais
7932 38 32
X X X X
SIP
Regularizações Negativas
SIP
Quebras Normais
65x 382 32
X X X X
SIP
Quebras Anormais
6932 382 32
X X X X
6931 38 32
X X X X
67
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SIP
Ganho
Perda
68
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382 382
RP RN
Registo do CMV
Conclusão
Balancete de
SIP SII
Verificação
Mov. Acumul. Saldos Mov. Acumul. Saldos
Cód. Conta
Déb. Créd. Dev. Cred. Déb. Créd. Dev. Cred.
31 Compras X X 0 0 X 0 X
32 Mercad. X X EF 0 0 EI
36 Mat. P. X X EF 0 0 EI
38 Reg. Ex. X X 0 0 RP RN RP RN
61 CMV X 0 X 0 0 0 0 0
SIP SII
31 Está Saldada Tem Saldo
32 EF EI
36 EF EI
38 Está Saldada SD RP ou SC RN
61 Saldo Devedor Não tem Saldo
Valorimetria de Existências à data do Balanço
Constituição de Provisão:
69
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392/6 6732/6
2000 2000
A conta 39 é uma conta redutora do activo que reflecte as perdas acumuladas com
as existências, motivadas pela criação de provisões.
Venda da Mercadoria:
711 24331 211
4000 760 4760
Registo do CMV:
612 32
10000 Si 10000 10000
IMOBILIZAÇÕES
70
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Para que um bem seja amortizável, deverá reunir três condições necessárias:
Estar sujeito a decrescimento;
O bem tem de estar concluído (imobilizados em curso não são amortizáveis);
O bem tem de estar em funcionamento.
71
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Método indirecto.
Método Directo
662 422
X X
Método Indirecto
Neste método as amortizações são registadas numa conta redutora do activo, este
é o método que se encontra previsto no POC.
662 482
X X
72
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411X 11/12
Va + Desp Va + Desp
Alienação de Participações
73
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Va = 1000 Vm = 700
411X 6843 491
Si 1000 300 300
* * *
* Contrato de Arrendamento
74
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61 11/12
X X
62 11/12
X X
64 11/12
X X
66 11/12
X X
42X 75X
Custos Vv a
Pcusto
AB AP AL
Va = Conta 42 Aa = Conta 48 Valor Contabilístico
Exemplo: A Sociedade X alienou a p.p. por 25 000€ uma máquina industrial adquirida
em N-3 por 50 000€, a referida máquina possui um Valor Residual de 5000€, encontrando-se
amortizada à taxa anual de 25%. A máquina só entrou em funcionamento em N-2.
75
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1
11250 * 2 = 22500 (a maq. só entrou em func. em N-2)
a) Abate do Imobilizado
423 6942
50000 50000
4823 6942
22500 22500
c) Realização da Venda
11/12 6942
25000 25000
A subscrição poderá ser pública ou privada, sendo privada quando exista um n.º
restrito de subscritores. A forma jurídica mais utilizada em Portugal é de Sociedade por
Quotas e SA. O capital mínimo para a constituição de uma Sociedade por Quotas é de
5000€, enquanto que para uma SA é de 50000€ (e o n.º mínimo de subscritores nas SA é
de 5).
O Capital Social pode ser de diversos tipos: ordinário, privilegiado, amortizado ou
remido.
76
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a) Subscrição
2642 5111
100000 100000
11/12 2642
80000 80000
5111 5112
80000 100000 Si 80000
77
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CONTABILIDADE
79
79
80
80
81
FINANCEIRA II 83
83
83
83
84
85
85
85
85
85
86
86
87
87
87
88
88
88
89
89
ÍNDICE
93
94
Criação De Empresas ………………………………………………………………
94
Sociedades Comerciais e o Processo de Constituição de Sociedades …….. 95
Formas Jurídicas das Empresas …………………………………… 95
Subscrição e Realização …………………………………………… 96
Aumentos de Capital ………………………………………………. 96
Operações Do Ciclo De Exploração ………………………………………………. 96
Ciclos da Empresa ………………………………………………………… 97
Ciclo de Exploração ………………………………………………. 97
• Proveitos Suplementares ………………………………… 97
98
99
99
99 78
100
101
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• Subsídios …………………………………………………
Valorimetria e Variação das Existências …………………………………..
Critérios Valorimétricos de Entradas
………………………………
• Preço de Aquisição ………………………………………
• Preço de Venda Deduzido da Margem ………………….. 101
• Custo de Produção ………………………………………. 101
Variação da Produção …………………….. 102
Critérios Valorimétricos de Saídas ……………………………….. 102
Operações Do Ciclo De Investimento …………………………………………….. 102
Ciclo De Investimento …………………………………………………….. 102
103
Participações de Capital Noutras Empresas ……………………….
103
• Método do Custo (Preço de Aquisição) …………………. 104
• Método da Equivalência Patrimonial …………………… 104
Tratamento Contabilístico do Goodwill ….. 106
Tratamento Contabilístico do Badwill ……. 106
Variações ocorridas nos Capitais Próprios da 106
Empresa Participada após aquisição pela 108
Participante …………………………………108
Reavaliação de Activos Imobilizados …………………………………….. 109
Reavaliação com base no Método da Variação do Poder Aquisitivo 110
• 110
Reavaliação de Activos Imobilizados – Bens Totalmente
Amortizáveis …………………………………………….. 110
Reavaliação com base no Método do Justo Valor ………………… 111
Método do Custo de Reposição …………………………. 111
Método do Valor de Mercado …………………………… 112
112
Grandes Reparações / Pequenas Reparações ………………………
113
Desgaste de Activos Imobilizados ………………………………………… 113
Critério das Quotas Constantes (Critério Rígido) …………………. 114
Critério das Quotas Degressivas (Critério Rígido) ……………….. 115
Critério de Desgaste Funcional (Critério Elástico) ……………….. 115
Critério dos Duodécimos ………………………………………….. 116
Activos Fixos Intangíveis …………………………………………………. 116
[431] Despesas de Instalação ……………………………………… 117
[432] Despesas de Investigação e de Desenvolvimento ………….. 117
[433] Despesas com Propriedade Industrial ………………………. 118
[434] Trespasse ……………………………………………………. 119
Juros Capitalizáveis ………………………………………………………. 119
Operações Do Ciclo De Financiamento …………………………………………… 120
120
Financiamento por Capitais Alheios ……………………………………….
121
Empréstimos Bancários …………………………………………… 121
Conta Corrente Caucionar ………………………………………… 122
Suprimentos ……………………………………………………….. 124
125
125
126 79
126
126
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Técnicas de Consolidação
……………………………………………
Casos de Dispensa de Consolidação
…………………………………
Casos de Exclusão do Perímetro da Consolidação
…………………..
Métodos de Consolidação …………………………………………………….
Método de Consolidação Integral …………………………………….
Método de Consolidação Proporcional ……………………………….
Método da Equivalência Patrimonial …………………………………
Operações de Redimensionamento de Organizações e Liquidação de Sociedades ..
Liquidação de Sociedades ………………………………………………….
Operações de Redimensionamento ………………………………………….
Fusões por Incorporação …………………………………………...
Fusões por Constituição de Novas Sociedades ……………………..
Cisões ……………………………………………………………….
• Cisão Simples …………………………………………….
• Cisão Dissolução …………………………………………
• Cisão Fusão ………………………………………………
81
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CRIAÇÃO DE EMPRESAS
82
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Subscrição e Realização
83
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Subscrição do Capital:
2642 5111
100000 100000
Realização do Capital:
5111 5112
80000 80000
Aumentos de Capital
84
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Subscrição ao Par:
Vs = Vn
Vs = 5
β subscreve 5000 acções
(20000 + 5000) * 5 = 125000
Vc = CP / n.º acções = 170000 / 20000 = 8,5
Vc = CP / n.º acções = 195000 / 25000 = 7,8
2642 5111
25000 25000
2642 5111 54
Vs Vn Pe
8,5*5000 5*5000 3,5*5000
Nos aumentos de capital as acções ou quotas não podem ser subscritas abaixo do
par.
O objectivo da subscrição acima do par, é que calculando o prémio de emissão
com referência no valor contabilístico das acções, permite assegurar que o valor
contabilístico não se altere.
85
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CICLOS DA EMPRESA
Ciclo de Exploração
Proveitos Suplementares
86
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Subsídios
Os subsídios são uma forma de retribuição das empresas por parte de organismos,
quer estatais quer privados. Podemos classificar os subsídios em três grandes grupos:
Subsídio de Exploração
11/12 74
X X
Exemplo:
Bem 10000 + IVA | Vida Útil 4 anos | VR 0
Financiado 50% - IFADAP
N
423 24322 2611
10000 1900 11900
N N+3
11/12 2745
5000 5000
87
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N
2745 7983
1250 1250
N N+3
Subsídio de Capital, são os subsídios atribuídos com o objectivo de promover
a acção social desenvolvida pela empresa.
11/12 575
X X
Preço de Aquisição
Custo de Produção
88
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Demonstração de Resultados
Custos e Perdas Proveitos e Ganhos
Cons. de MP 100000 Vendas 0
Cons. de MS 3000 Variação da Produção 136500
FSE EF produção – EI produção
-Energia 1000
- Ferr. Utensílios 500
Custos c/ Pessoal 30000
Amort. Do Ex. 2000
RLE 0
Variação da Produção
Corresponde à diferença entre a produção do ano corrente que transita para o ano
seguinte e a produção do ano anterior que transitou para o ano corrente.
89
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33/34/35 81 33/34/35
SI EI EI EI EF EF
CICLO DE INVESTIMENTO
Activos Fixos
Imobilizações de Rendimento
Investimentos Financeiros
o Participações Sociais Noutras Empresas
o Obrigações e Títulos de Participação
o Empréstimos Concedidos a Terceiros / Investimentos em
Imóveis / Depósitos Bancários e Fundos de Investimento
Imobilizações Técnicas
Imobilizações Corpóreas
Imobilizações Incorpóreas
90
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411x 11/12
Va + D Va + D
50000 50000
4112 11/12
Va + D Va + D
50000 50000
91
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411x 6882
Si 50000 3000 3000
N N+4
2749 788
1000 1000
N N+4
1 Variações Positivas
11/12 575
10000 10000
4111
*Amortização Goodwill 5 Si 50000 *15000
anos 1) 2500
92
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553
2500 (1
CP de F Aquisição 1 Após
Capital Social 100000 100000
Reservas 50000 50000
Sub. de Capital 0 10000 10000
R. Transitados (10000) (10000)
Total 140000 150000
25%
37500
2 Variações Negativas
221
5000
M = 25% = 1250
4111 553
Si 50000 *15000 2) 1250 2500 (1
1) 2500 1250 (2
93
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Imputação de Prejuízos
Soc. F: Soc. M:
88 411x 682
3000 750 750
Imputação de Lucros
Sociedade F
Capital Próprio Aquisição
Capital Social 100000
Reservas 50000
Sub. de Capital 10000
R. Transitados (15000)
RLE 10000
Total 155000
94
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Reservas 40%
Dividendos 60%
88 59 57 25x3
*10000 10000 $4000 10000* 4000$ 6000#
#6000
37250 25%
Lucros Imputados 2500
Lucros Atribuídos 1500
Lucros Não Atribuídos (Li – La) 1000
59 552
1000 1000
Exercício:
A Sociedade M adquiriu uma participação na Sociedade F correspondente a 30% do
capital, o valor de aquisição da participação foi de 220000€. Os Capitais Próprios da Sociedade F
à data da aquisição possuem a seguinte composição:
Capital Social 500000€
Reservas 80000€
Resultados Transitados 70000€
Durante o exercício N ocorreram as seguintes alterações nos Capitais Próprios da
Sociedade F:
Donativo do Sócio David 20000€ (em dinheiro)
Apuramento do RLE 3000€
95
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3) Soc. F
11/12 576
20000 20000
4 e 5) Soc. F
88 59 25x3
3000 Si 3000 *600 3000 600*
Soc. M
3000 * 0,3 = 900
600 * 0,3 = 180
Soc. M
96
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Qt = (50000 – 0) / 8 = 6250
Bem Reavaliado = Va * Coeficiente de Desvalorização Monetária =
= Va * ((1 + i0) * (1 + i1) * (1 + i2) * (1 + i3) * … * (1 + in)) =
= 50000 * 1 * 1,03 * 1,025 * 1,03 = 50000 * 1,09 = 54500
Aa reavaliadas = Aa * Coeficiente de Desvalorização Monetária =
= 31250 * 1,09 = 34062,5
42 482 56
Si 50000 31250 Si b) 2812,5 4500 (a
a) 4500 2812,5 (b
Va = 60000 Vr = 0 n=8
97
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4823 561
3) 14400 14400 (3
1) Reavaliação do Bem
2) Reavaliação das Aa
3) Correcção das Aa
0 1 2 3 4
98
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Procede-se à avaliação do bem com base no seu valor de venda actual, tendo em
conta o desgaste acumulado do bem. Em termos práticos segundo este método devem ser
acumulados os dados referentes ao valor contabilístico do bem sendo reposto o bem pelo
seu valor de mercado.
0 1 2 3 4
0 1 2 3 4 5 6 7 8
99
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Ano 5
4823 662
37500 Si *7500
7500* *2500
2500*
O desgaste dos activos imobilizados deve ser repartido pela vida útil do bem. Esta
repartição pode ser feita com base nos seguinte critérios:
Critérios Rígidos – a amortização do bem é definida no momento em que se
inicia a sua utilização. Os critérios Rígidos são:
Critério das Quotas Constantes
Critério das Quotas Degressivas
Critérios Elásticos – as amortizações são calculadas ao longo da vida útil do
bem de acordo com a utilização do mesmo
Critério de Desgaste Funcional – as amortizações são repartidas em
função da utilização do bem
Critério da Base Dupla
100
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(11718,75 – 0) / 1 = 11718,75
101
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das Quotas Degressivas for menor que a quota de amortização do bem segundo o critério
das Quotas Constantes, para o que falta amortizar do bem, deveremos amortizar o bem de
acordo com o critério das Quotas Constantes para o n.º de anos que falta amortizar.
102
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103
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X X
Amortização:
432 11/12 6632 4832
X X X/5 X/5
São despesas suportadas pela empresa e que se referem à sua imagem e ao seu
Know-How. Estas despesas compreendem:
Patentes
Marca
Insígnias
Certificação de qualidade (ex: ISO)
Amortização:
433 11/12 6633 4833
X X X/5 X/5
[434] Trespasse
Exemplo:
A B
Va = 40000
Balanço
Activos CP
50000 30000
Passivo
20000
104
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JUROS CAPITALIZÁVEIS
Empréstimos Bancários
Contracção:
12 231
X X
Amortização:
12 231
X X
Pagamento de Juros:
681 12
X X
105
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3/1/N Utilização
121 231
20000 20000
5/1/N Amortização
121 231
40000 40000
Suprimentos
Contracção:
121 25x1
X X
Amortização:
25x1 121
X X
Pagamento de Juros:
6811 2423 121
J 0,15J 0,85J
106
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Desconto
Banco
Recâmbio
212 211
10000 10000
Reforma
107
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Reforma Parcial
212 211
Si 10000 10000 10000
211 11/12
2000 2000
211 781
J J
20 20
d) Nova Letra
211 212
Si 8020 L – A + J L–A+J
8020 8020
Saque
211 212
Si 8020 L – A L–A
8000 8000
Reforma Total
212 211
10000 10000
108
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211 7818
30 30
c) Novo Saque
211 212
L+J L+J
10030 10030
211 212
L L
10000 10000
Endosso
Protesto
Leasing
109
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Locador
Contrato
Bem 10000
Celebração do Contrato:
1º Renda 500
424 2611
Outras Rendas 200
10000 10000
Prazo 60 Meses
VR / Opção 400
2% a 6% do Valor do Bem
Pagamento da 1ª Renda:
2611 24323 121
500 95 595
Os activos imobilizados devem ser amortizados durante o seu período de vida útil,
no entanto, quando à data da celebração do contrato o locatário não tiver convicção
110
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absoluta de que exerça o direito de opção deve proceder à amortização do bem de acordo
com a vida do contrato.
No final da vida do contrato o locatário pode:
Proceder ao pagamento do valor de opção, o que permitirá proceder à
transferência do registo de propriedade do bem do locador para o locatário.
Proceder à devolução do bem ao locador, não procedendo ao pagamento do
valor de opção.
Factoring
111
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Factor
Empresa Cliente
Adiantamento à Empresa
121 239
8000 8000
211 239
Si 10000 10000 10000 10000 Si
Empréstimo Obrigacionista
266 232
Vs Vs
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10000 10000
Realização
121 266
Vs Vs
10000 10000
121 232
10000 10000
Pagamento de Juros
6812 121
J J
LeaseBack
Nos aumentos de Capital as acções podem ser emitidas ao par ou acima do par.
São emitidas “Ao Par” quando o Valor de Subscrição é igual ao Valor Nominal, são
emitidas “Acima do Par” quando o Valor de Subscrição é superior ao Valor Nominal.
As realizações de capital podem ser efectuadas em dinheiro ou em espécime,
mediante activo e passivos.
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Exemplo:
A Sociedade X cujo Capital Próprio, no dia 1/4/N é de 170000€ possui a seguinte
composição:
Capital Social 100000€
Resultados Transitados 70000€
O Capital está representado por 20000 acções, sabendo que a empresa pretende aumentar
o Capital, através da emissão de 5000 novas acções. Calcule o Prémio de Emissão admitindo que
as acções foram emitidas 10% acima do seu Valor Contabilístico.
Foi realizado a totalidade do Prémio de Emissão e 60% do Valor Nominal das acções em
dinheiro.
Vn = 100000 / 20000 = 5€
Vc = 170000 / 20000 = 8,5€
Vs = 8,5 * 1,1 = 9,35
Pe = Vs – Vn = 9,35 – 5 = 4,35
Subscrição:
2642 5111 54
9,35*5000 5*5000 4,35*5000
Realização:
121 2642
36750 36750
5112 59
Si 100000 25000 Si 70000
25000
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CP Passivo
$/€ $ / € ou Outros Bens
Não vencem juros Vencem juros
Reembolso não é obrigatório Reembolso Obrigatório
Reembolso: Reembolso:
11/12 53 11/12 25X1
X X X X
Cobertura de Prejuízos
(entrada de € de sócios)
59 11/12
Si 20000 X X
Cobertura de Prejuízos
(mera operação contabilística)
59 57
Si 20000 X X Si Y
Saídas de Sócios
Balanço
Activo CP
100000 Cap. Social 50000
Reservas 30000
Passivo
20000
51 11/12 57
*5000 50000 Si 5000* **3000 30000 Si
3000**
116
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Resultados
88 591
20000 20000 Si Si 5000 20000
117
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59 571 573
Si 5000 20000* 1000 (1 2000 (3
1) 1000
2) 2000 572 574
3) 2000 2000 (2 5000 (4
4) 5000
5) 4000 25X3 2622
6) 1000 4000 (5 1000 (6
Pagamento
Disponibilização de Lucros
2622 2421 11/12
LA LA Si 0,1LA LA – Ret
1000 100 900
Balanço
Activo CP Sócio A = 25000
100000 60000 Sócio B = 33000
Passivo Sócio C = 2000
20000
compra
Empresa
119
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Va = Vn das Acções
521 11/12
10000 10000
Vn Vn
5712 574
11000 11000 Si ≥ 2Va
Va Va ≥ 22000
120
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Vv = Vn
11/12 521
10000 10000
Vv Vn
Vv < Vn
Após o registo da venda deverá ser apurado a Mais ou Menos Valia que a empresa
teve com a operação. Esta Mais ou Menos Valia não afecta os resultados da empresa, no
entanto corresponde a uma variação patrimonial, que neste caso deve ser expressa na
conta 574.
Após a desmontagem da operação a reserva legal indisponível deverá ser
transferida para reservas livres.
Podem ocorrer três situações:
Mais Valia Vv > Va 12000 > 11000
522 574
1000 1000
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Mais Valia ou Menos Valia igual a 0 Vv = Va (neste caso não se faz nada)
Menos Valia Vv < Va 9000 < 11000
522 574
5) 2000 2000
Disponibilização da Reserva Legal Indisponível
5712 574
11000 Si 11000 11000
Va Va Va
Exercício:
Em Outubro de N procedeu-se à aquisição de 2000 acções ou quotas próprias com Valor
Nominal igual a 5€. O Valor de Aquisição das acções totalizou 9500€.
Em Dezembro de N procedem-se à venda de 1200 acções próprias pelo valor de 6500€.
Pretende-se o registo de compra e venda de acções ou quotas próprias sabendo que a
empresa cumpre todos os requisitos legais.
Nota:
521
Acções em Carteira: 800 * Vn = 4000
1) 10000 6000 (3
Sd 4000
522
Desconto por Acção: 500 / 2000 = 0,25€
4) 800 500 (1 800 * 0,25 = 200
500 (3
Sc 200
122
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Balancete de Lançamentos de
Encerram. de Contas
Encerramento
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
Relatório de Gestão
124
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Balanço
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DFC
Actividades Operacionais / Exploração
Recebimentos 400000
Pagamentos 350000
Fluxo Operacional 50000
Actividades de Investimento
Recebimentos 20000
126
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Pagamentos 170000
Fluxo de Investimento (150000)
Actividades de Financiamento
Recebimentos 80000
Pagamentos 0
Fluxo de Financiamento 80000
Variação de Caixa e seus Equivalentes (20000)
Caixa e seus Equivalentes no Início 100000
Caixa e seus Equivalente no Fim 80000
Actividade Operacional
Actividade de Investimento
Actividade de Financiamento
127
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Exemplo:
Durante o mês de Novembro a sociedade ICA realizou as seguintes operações:
1. Pagamento de Juros de empréstimo bancário no valor de 500€;
2. Recebimento de dividendos da sociedade X. As acções da sociedade X foram
adquiridas à 10 anos. Os dividendos distribuídos somaram 1000€, foi retido IRC à
taxa de 15%;
3. Compra a crédito ao fornecedor J de mercadoria no valor 2500€;
4. Recebimento de um donativo do sócio Xis no valor de 500€;
5. Compra de 300 obrigações da PT pelo valor de 900€, o objectivo desta compra é de
curto prazo pretendendo-se alienar as obrigações dentro de 2 meses;
6. Pagamento da segurança social, IRS dos trabalhadores, no valor de 300€;
7. Recebimento de subsídio destinado à compra de maquina industrial no valor de
3000€.
Pretende-se, sabendo que em caixa e seus equivalente no início do mês de Novembro
existiam 10000€, elabore a respectiva DFC.
1 2 4 6 7 30/11/N
01 Actividades Operacionais
Recebimentos 0
Pagamentos 300 300
091 Fluxo de Actividade Operacional (300)
02 Actividades de Investimento
Recebimentos 850 3000 3850
Pagamentos 0
092 Fluxo de Actividade de Investimento 3850
03 Actividade de Financiamento
Recebimentos 500 500
Pagamentos 500 500
093 Fluxo de Actividade de Financiamento 0
Variação de Caixa e Seus Equivalentes 3550
Caixa e seus Equivalentes no inicio 10000
Caixa e seus Equivalentes no fim 13550
128
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Anexo ao Balanço e DR
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É um documento emitido pelo órgão de fiscalização que visa emitir a opinião face
às contas apresentadas pela administração. O relatório e parecer do fiscal único visa
também ratificar a certificação legal das contas.
Reconciliação Bancária
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Contabilidade Banco
Operações
Débito () Crédito () Débito () Crédito ()
Saldos 800 1000
Desp. c/ Garantias B. 50
Cheque em Transito 250
Total 800 50 250 1000
Saldo Reconciliado 750 750
Total 800 800 1000 1000
CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
INTRODUÇÃO
É uma técnica que tem por objectivo dar a conhecer a situação financeira,
económica e monetária de um grupo de empresas, que designamos Perímetro da
Consolidação (conjunto de empresas a consolidar).
A consolidação não tem por objectivo a substituição das contas individuais das
empresas, pelo contrário o seu objectivo é o de complementar a informação e de verificar
a comparticipação individual das empresas para o ceio do grupo.
A obrigatoriedade de consolidar contas ocorre quando:
A empresa Mãe detenha a maioria do capital da empresa Filha;
A empresa Mãe exerça uma influência dominante nas decisões da empresa
Filha, isto é, tenha a maioria dos direitos de voto;
A empresa Mãe detenha 20% ou mais do capital da empresa Filha, e por meio
de contrato possa nomear Conselho de Administração ou Gerência da
Empresa.
80% 60%
A B C
80%
Participação Directa: A B
Participação Indirecta: A 48% C
131
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Exemplo:
A
80% 70%
B C
20%
60% 30% 40%
D E F
Percentagem de Participação:
A 80% B
A 70% C
A 48% D
A 24% E
A 48% F
Percentagem de Controlo:
A 80% B
A 70% C
A 60% D
A 30% E
A 60% F
Perímetro da Consolidação: A, B, C, D, F
Técnicas de Consolidação
Consolidação Directa.
Consolidação Encascata ou por Patamares.
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A empresa Mãe pode ser dispensada da consolidação da empresa Filha quando ela
própria for uma empresa participada (filha) de outras empresas pertencentes a um estado
membro da UE.
Quando a empresa Participada estiver sedeada num país onde exista forte
instabilidade política, económica e social
Quando as empresas participadas tenham uma actividade / negócio bastante
diferente da empresa participante
Quando existam restrições severas e duradouras à circulação de capitais de entre
empresas do mesmo grupo.
MÉTODOS DE CONSOLIDAÇÃO
A A + C A
>50% 35% 20% 20% < X ≤ 50%
B B B
M 80% F
Balanço M Balanço F
Invest. Finc. CP Activos CP
200.00 250.00 700.00
- Part. F 250.000
0 0 0
Outros Activos Passivo Passivo
800.00 750.00
450.000
0 0
133
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80% = 200.000
20% = 50.000
Balanço Consolidado
Outros Activos (M) CP (M)
800.000 250.000
Activos (F) Interesses
Minoritários 50.000
700.000 Passivo (M)
750.000
Passivo (F)
450.000
1.500.00 1.500.000
0
(usando o exemplo anterior, sendo que na realidade nunca se aplica este método quando
exista um controlo exclusivo – como é o caso em causa)
Balanço Consolidado
Outros Activos (M) CP (M)
800.000 250.000
80% Activos (F) Passivo (M)
560.000 750.000
80% Passivo (F)
360.000
1.360.00 1.360.000
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(usando o exemplo anterior, sendo que na realidade nunca se aplica este método quando
exista um controlo exclusivo – como é o caso em causa)
80%
M: 200.000
Balanço M
Invest. Finc. CP (M)
200.00
MF 250.000
0
Outros Activos (M) Passivo (M)
800.00
750.000
0
Este método é composto por cinco etapas na sua aplicação, que são de seguida
apresentadas:
135
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Balanço M F Consolidado
Activos 1.000.000 600.000 1.600.000
Passivos 700.000 400.000 1.100.000
CP 300.000 200.000 500.000
DR M F Consolidado
Proveitos 4.000.000 450.000 4.450.000
Custos 3.600.000 500.000 4.100.000
Resultados 400.000 -50.000 350.000
136
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a)
Balanço M Balanço F
Invest. Finc. CP Activos CP
200.00 250.00 500.00
- Part. F 250.000
0 0 0
Outros Activos Passivo Passivo
800.00 750.00
250.000
0 0
Balanço Consolidado
250.00
Outros Activos (M) CP (M)
0
800.00
IM 50.000
0
750.00
Activos (F) Passivo (M)
0
b) 500.00 250.00
Passivo (F)
M) 0 0
M 80% F
411
Balanço (na data de aquisição) [F]
Va = 500.000
Activos CP
F) 700.00
- Cap. Social 500.000
0
- Reservas 120.000
(20.000
- RT
)
137
600.000
Passivo 100.000
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80%
480.000
Balanço [F]
Activos CP
80%
496.000 720.00 620.00
0 0
Passivo
100.00
DC = Va 0
– Justo Valor de
Activos e Passivos = Va – CP corrigido =
= 500.000 – 496.000 = 4.000
Balanço do Grupo
Activo CP
DC > 0 DC < 0 435
58
138
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CP F Aquisição 1 2 Consolidação
Capital Social 500.000 500.000
Reservas 120.000 20.000 140.000
RT (20.000) (20.000)
RLE 0 15.000 15.000
600.000 635.000
20%
IM = 127.000
139
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LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADES
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OPERAÇÕES DE REDIMENSIONAMENTO
Entende-se por fusão quando duas ou mais sociedades unem os seus patrimónios
numa só sociedade A fusão é realizada mediante a transferência global do património de
uma ou mais sociedades para outra.
X Y X
+
X Y Z
+
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Cisões
Cisão Simples
X = X Y
Cisão Dissolução
X = Y Z
Cisão Fusão
Antiga parte da X
X = X
Y
X continua com parte do seu património e vai destacar a parte que separou do seu
património para incorporar noutra empresa já existente.
142