Gleização e Turbação
Gleização e Turbação
Gleização e Turbação
GLEIZAÇÃO:
O que é?
São os processos de transformação que envolvem todas as estruturas do solo
quando expostos a condições constantes de alagamento, produzidas pelo aumento das
águas subterrâneas. Nos trópicos e subtrópicos são cultivados para arroz ou, após
drenagem, para culturas e árvores de campo.
Esse processo implica na manifestação de cores acinzentadas, azuladas ou
esverdeadas, devido à redução e solubilização do ferro, permitindo a expressão das
cores neutras dos minerais de argila, ou ainda a precipitação de compostos ferrosos.
https://www.mundoecologia.com.br/natureza/o-que-e-gleizacao-como-quando-e-onde-
ela-ocorre/
Origem:
Originários de materiais estratificados ou não e sujeitos a constante ou periódico
excesso d’água. Comumente desenvolvem-se em sedimentos recentes nas proximidades
dos cursos d’água e em materiais colúvio-aluviais sujeitos a condições de hidromorfia
(ambientes de influência de água), podendo formar-se também em áreas de relevo plano
de terraços fluviais, lacustres ou marinhos, como também em materiais residuais em
áreas abaciadas e depressões.
São eventualmente formados em áreas inclinadas sob influência do afloramento
de água subterrânea (surgentes).
São solos que ocorrem sob vegetação hidrófila ou higrófila herbácea, arbustiva
ou arbórea.
Uso agrícola:
Apresenta baixa (distróficos) fertilidade natural, podendo também apresentar
problemas com acidez (pH muito baixo) e teores elevados de alumínio, de sódio
(salinos) e de enxofre (tiomórficos). Com relação às características físicas, são solos mal
ou muito mal drenados, em condições naturais.
A proximidade com os rios limita o uso agrícola desta classe de solos, sendo,
também, área indicada para preservação das matas ciliares. No entanto, áreas fora da
proteção ambiental apresentam potencial ao uso agrícola, desde que não apresentem
teores elevados de alumínio, sódio e de enxofre.
O manejo adequado dos Gleissolos requer cuidados com a drenagem pelo risco
de causar precipitação de enxofre (formação de jarosita), adoção de correção de acidez e
de teores nocivos de alumínio à maioria das plantas e adubação de acordo com a
necessidade da cultura.
As restrições ao uso agrícola estão relacionadas à toxidez a maioria das plantas
causadas por teores elevados de alumínio, sódio e de enxofre.
TURBAÇÃO:
Processo de revolvimento de material do solo, podendo originar horizontes mais
uniformes ou menos uniformes.
Bioturbação:
Homogeneidade atribuída à fauna do solo, é ativa tanto na mistura como na
transferência de materiais finos à superfície do solo. Desse modo, a bioturbação do solo
pode ser entendida com o conjunto de processos realizados por organismos que
movimentam os componentes do solo.
No solo, os seres mais conhecidos que originam a bioturbação são as minhocas.
Entretanto, cupins (também conhecidos como “térmitas”), formigas, caramujos,
caracóis, centopéias, alguns insetos entre outros também atuam da mesma forma.
https://www.mundoecologia.com.br/natureza/propriedades-biologicas-do-solo/
http://www.fisicadosolo.ccr.ufsm.quoos.com.br/downloads/Disciplinas/SolosFlorestais/
SF_Processos_formacao.pdf
REFERÊNCIAS
https://www.mundoecologia.com.br/natureza/o-que-e-gleizacao-como-quando-e-onde-
ela-ocorre/
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/solos_tropicais/arvore/CONTAG01_10_
2212200611540.html
http://www.fisicadosolo.ccr.ufsm.quoos.com.br/downloads/Disciplinas/SolosFlorestais/
SF_Processos_formacao.pdf
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_73597/artigo_sobre_bioturbacao-do-solo-
https://slideplayer.com.br/slide/14259574/