CONECTA - 8º ANO - Aluno
CONECTA - 8º ANO - Aluno
CONECTA - 8º ANO - Aluno
8º
PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
livro do aluno
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
AGNUS Educação e Tecnologia
Alameda Terracota 2015 sala 216
Bairro Cerâmica – São Caetano do Sul – S.P.
CEP: 09531-190
Telefone: +55 11 4266-0609
TA
SISTEMAS DE INFORMATICA LTDA.
C
Produção editorial:
o)
pr NE
Ana Pelegrini, Mariane Genaro e Vera Lúcia Rocha.
id
Edição de texto: Mariane Genaro e Vera Lúcia Rocha.
uz
Revisão: Paulo Roberto de Morais. CO
od
Pesquisa iconográfica: Letícia Palaria e Sueli Costa.
Design gráfico: Arthur Sacek, Cleber Carvalho,
Giovana Matheus, Marília Castelli e
A
Design de produto: Arthur Sacek, Gabriel Mendonça, / Vinicius Signorelli {et al}. - - 1.ed. - - São Caetano do
Sul, SP: Agnus Educação e Tecnologia, 2016.
(Programa INVENTUS Educação Tecnológica)
Jéssica Ferrari, Kevyn Tuleu, Matheus Pessôa,
p A
s
CDD – 370.115
ão
PR
C TA
o)
8º ANO
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
Vinicius Signorelli
M
e Jefferson Feitosa.
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
1ª edição
2016
CESTA CONTADORA........................................ 13
TA
Situação-problema......................................... 20
C
o)
pr NE
id
STEADIROBOT................................................... 21
uz
Situação-problema......................................... 28
CO
od
ROBÔ EQUILIBRISTA........................................ 29
A
re
Situação-problema......................................... 36
M
er
p A
s
CARRO INTELIGENTE....................................... 37
e
(n GR
Situação-problema......................................... 44
od
O
ão
PR
ROBÔ CONTORNADOR.................................... 45
Situação-problema......................................... 52
ROBÔ TELÉGRAFO........................................... 53
Situação-problema......................................... 60
CONTROLE E CARRO...................................... 61
Situação-problema......................................... 68 3
GIRASSOL........................................................... 69
Situação-problema......................................... 76
TA
PERSISTÊNCIA VISUAL..................................... 77
Situação-problema......................................... 84
C
o)
pr NE
id
LOUSA MÁGICA DIGITAL................................ 85
uz
Situação-problema......................................... 92
CO
od
URNA ELETRÔNICA.......................................... 93
A
re
Situação-problema......................................... 100
M
er
p A
LOCALIZAÇÃO.................................................. 101
s
Situação-problema......................................... 108
e
(n GR
od
O
ão
BÚSS0LA............................................................. 109
PR
Situação-problema......................................... 116
PÉ NO FREIO..................................................... 117
Situação-problema......................................... 124
TA
ideia e, em 1993, aconteceu a Robot J-League, primeira competição de robôs,
assim chamada em alusão à J-League, Liga Japonesa de Futebol.
C
o)
Em 1996, por iniciativa do professor Jong-Kwan Kim, do Korean Advanced
pr NE
id
Institute of Science and Technology (Kaist), da República da Coreia do Sul, foi
uz
lançado o projeto “Futebol de Robôs” com o objetivo de incentivar pesquisas
CO
na área de robótica autônoma e implantar sistemas experimentais em
od
universidades.
inteligência artificial.
p A
s
TA
um jogo de futebol de microrrobôs da RoboCup.
C
o)
Uma ou mais câmeras de vídeo captam as imagens do campo e
pr NE
id
dos robôs identificados por etiquetas coloridas. Um software processa
as imagens para identificar, localizar e rastrear a bola e os robôs,
uz
controlar sua posição e velocidade e decidir as ações dos robôs jogadores.
CO
od
Operador humano
controla apenas
o início da partida
e a parada dos
A
re
robôs atendendo
um juiz humano
que dirige o jogo.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
Bola de golfe
na cor laranja.
O
ão
PR
Campo de madeira
de 152,5 x 274 cm,
pintado de verde.
Time com cinco microrrobôs Federações
de qualquer tamanho até
no máximo 18 cm de Fira RoboCup
diâmetro e 25 cm de altura. Coreia Japão
66
A RoboCup é realizada anualmente, e, quando há a Copa Mundial de Futebol
da Fifa, o evento ocorre no país sede da competição. Em julho de 2014, a
cidade de João Pessoa, na Paraíba, sediou pela primeira vez no Brasil a 19ª
edição da RoboCup, em parceria com a
Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
O evento contou com a participação de
universidades de 45 países.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
RoboCup 2014, categoria tamanho médio. Os robôs obedecem às mesmas regras de um jogo
de futebol convencional: dois tempos, chutes, marcação de gols, de faltas e até cobrança
lateral. Um juiz humano observa o jogo e, muitas vezes, conta com o auxílio de um juiz robô. 77
Construir
TA
Reúnam-se e leiam o passo a passo
de montagem.
C
o)
Vejam como ficará o robô depois
pr NE
id
de montado:
uz
CO
od
motor
A
re
M
er
p A
s
EV3
motor
e
(n GR
médio
od
alavanca
O
ão
PR
bloco EV3
C TA
o)
Observem e testem as duas programações a seguir. Descrevam o que cada
pr NE
id
uma delas faz:
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
Não se esqueçam de
od
configurar a porta
destes motores.
O
ão
PR
VOCÊ SABIA...
TA
Qual será a trajetória da bolinha se o robô chutador estiver inclinado?
C
o)
pr NE
id
uz
• Testem o chute de seu robô com o motor em diferentes potências. Registrem
CO
od
na tabela abaixo as distâncias percorridas pela bolinha em cada potência:
A
re
Potência
do motor Distância percorrida (cm)
M
er
p A
10
s
e
(n GR
30
od
O
60
ão
PR
80
100
10
10
Continuar
Agora é a hora dos desafios! Leiam atentamente as orientações, preparem a
programação e façam todos os testes necessários antes da apresentação.
TA
Vencerá o robô que chutar a bolinha mais longe.
C
o)
Anotem os resultados:
pr NE
id
• chute do robô de sua equipe: __________ cm
uz
CO
• chute do robô vencedor: __________ cm
od
A
Vencerá o robô que chutar a bolinha mais longe tendo em sua frente um
obstáculo. Observem a imagem:
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
Anotem os resultados:
TA
gramado, pisos etc. – mas, também, no que se refere às novidades
tecnológicas que auxiliam os atletas, técnicos e árbitros.
C
o)
Essas novidades podem incluir máquinas de treinamento virtual, softwares,
pr NE
id
aparelhos, calçados e roupas, ajudando atletas a tornar mais eficiente a habilidade
uz
natural de cada um e a aperfeiçoar seu desempenho na modalidade esportiva.
CO
od
Para esportes em equipe, como, por exemplo, vôlei e basquete, existem
sistemas de análise que coletam dados durante um jogo, os quais podem ser
acessados e mostrados aos atletas durante os intervalos de tempo.
A
re
M
Telão do estádio
Mineirão, Copa
Mundial de
Futebol 2014,
Belo Horizonte
(MG), jogo
Brasil × Chile.
13
Conectar
Em provas de atletismo, o controle eletrônico
é utilizado na medição de tempo, obtendo-se
medidas muito precisas, o que seria impossível
se o tempo fosse marcado manualmente por
uma pessoa ligando e desligando o cronômetro.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Cronômetro digital e telão do
Corrida de 100 m vencida por Usain Bolt, Estádio Olímpico Estádio Olímpico de Londres,
de Roma, maio 2012. maio 2012.
A
re
M
Supercâmeras instaladas na quadra de vôlei podem auxiliar a arbitragem e corrigir possíveis erros
ou esclarecer dúvidas, como bolas dentro ou fora. Na foto, com a câmera instalada próxima à rede,
é possível esclarecer se a bola tocou no bloqueio ou se algum jogador tocou na rede.
14
Na última Copa Mundial de Futebol, disputada no Brasil em 2014, foram
usados sensores eletrônicos na bola e nas traves para confirmar o gol. Esses
equipamentos são compostos de um dispositivo colocado na própria bola e um
sensor eletrônico instalado nas traves.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
TA
Observem como a cesta ficará
C
depois de montada:
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
sensor de
PR
toque
bloco EV3
Não se esqueçam de
16 fotografar a montagem!
Agora programem a cesta para que ela contabilize a quantidade de acertos
e mostre a contagem no visor do EV3 em tempo real. Para isso testem a
programação a seguir:
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
1. Configurem 3. Cliquem na
a variável opção wired.
Contador para
Read (leitura).
2. Configurem 4. Relacionem
o ícone do visor os dois blocos.
para texto.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
O que deve ser alterado no programa para que a cesta some quatro pontos
M
er
cada vez que o jogador acertar uma bola? Como essa alteração pode ser feita?
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
18
Continuar
Como programar a cesta para que ela contabilize e mostre no visor do EV3
apenas os pontos dos jogadores nos primeiros 15 segundos?
TA
Escrevam ou desenhem, no espaço abaixo, um esquema da lógica para
C
o)
resolver esse problema.
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
Desafio
ão
PR
19
Situação-problema
Um clube de lazer precisa
controlar o acesso a seu parque
aquático, pois a área comporta
no máximo 150 pessoas. Mais do
PR
que isso, as piscinas ficam lotadasO
prejudicando a diversão e a
segurança de seus frequentadores.
(n GR
Desse modo, a presidência do
ão
clube decidiu colocar catracas p A
automáticas para o controle de od M
acesso. Essas catracas têm de e A
mostrar a quantidade de pessoas s
que já entraram no parque er
aquático. Você e sua equipe foram
CO
contratados para construir essa
re
catraca automática, devendo
pr NE
utilizar o sensor de toque. Cada od C
pessoa que passar pela catraca uz
deverá ser contada, e os dados id
TA
serão mostrados no visor. o)
Lembrem-se de que a catraca
deve contar até o número 150,
quantidade máxima de pessoas
que a área das piscinas comporta.
Conectar
Steadirobot
Você já tentou caminhar
levando em uma das mãos
uma bandeja com copos
e uma jarra? Para quem
não tem prática isso pode
ser complicado e muitas
TA
vezes desastroso, mas para
uma garçonete ou para um
C
garçom é uma tarefa feita
o)
com destreza.
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
conseguem equilibrar-se
e
(n GR
21
Conectar
Para que copos e garrafas não caiam de uma bandeja, basta mantê-la em posição
horizontal, ou seja, paralela à linha do horizonte.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
Na foto à esquerda, a bandeja está posicionada horizontalmente. Pode-se ver que o líquido nas
taças está paralelo ao círculo da boca de cada taça. Na foto à direita, o líquido está inclinado, pois
M
Nesta aula, você vai construir um steadirobot que vai manter um suporte
e
(n GR
irregular. Mas por que steadirobot? A palavra vem do inglês steady, “estável”
em português, e o robô foi inspirado na steadicam, ou “câmera estável”,
O
VOCÊ SABIA...
TA
Reúnam-se para montar este modelo
sensor
C
seguindo o passo a passo de montagem. giroscópio
o)
pr NE
id
uz
motores CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
bloco EV3
motor médio
TA
Porta à qual
o robô será
conectado.
C
o)
pr NE
id
uz
CO O ângulo que
será analisado.
od
A
re
As funções que serão
analisadas: igual a, diferente
M
24
Outra forma de vocês programarem o giroscópio é usando o ícone Condicional
(Switch) da seguinte maneira:
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Se o ângulo for maior do que 15°, o motor conectado à porta D movimenta-se
A
em sentido contrário.
M
er
único eixo.
e
(n GR
od
O
90° 90°
ão
PR
TA
____________________________________
_____________________________________
____________________________________
C
____________________________________
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Motor médio: _____________________
___________________________________
A
re
___________________________________
M
er
p A
s
e
(n GR
E nesta montagem?
O
ão
PR
26
Continuar
O desafio da sua equipe agora é programar o steadirobot para subir ou descer
uma rampa mantendo o objeto que carregar em segurança e estabilizado.
Testem o modelo em três inclinações diferentes. Anotem os resultados:
Inclinação de 15°
C TA
o)
pr NE
id
Inclinação de 25°
uz
CO
od
A
re
M
er
Inclinação de 35°
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
27
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Situação-problema
Considerando a dificuldade que muitos jovens deficientes que vivem sozinhos apresentam para se transferir da cama
para a cadeira de rodas, uma equipe de médicos solicitou o desenvolvimento de uma cadeira robótica para facilitar
esse processo e tornar essas pessoas ainda mais independentes e autônomas. Vamos ajudá-los?
Conectar
Robô equilibrista
É bem provável que você saiba andar de bicicleta. E sua iniciação sobre as
rodas talvez tenha sido primeiro em um carrinho de quatro rodas movido por
pedais. Depois, veio um triciclo. Alguns anos se passaram e você ganhou uma
bicicleta também com quatro rodas, aquela com rodinhas laterais para você
não cair. As rodinhas laterais eram temporárias. Primeiro foi-se uma delas;
depois, a outra. E lá foi você testar o equilíbrio. Depois de joelhos arranhados,
TA
cotovelos ralados, um choro de vez em quando, você dominava com plena
autonomia a “magrela”. E agora você é uma fera do monociclo!
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
29
Conectar
Quem anda de bicicleta, skate, patins, monociclo
ou em uma prancha de surfe já sabe que
seu grande inimigo, ou amigo, é o equilíbrio.
Sabendo se equilibrar, é fácil andar sobre
qualquer coisa deslizante. E o mesmo vale para
o monociclo: o segredo todo está no equilíbrio.
Como há menos rodas no chão, há muito mais
exigência para manter-se na posição correta,
TA
saber como movimentar o corpo para encontrar
o próprio eixo e o que fazer quando tiver de
parar etc. Enfim, com prática, flexibilidade
C
o)
e uma dose de ousadia é possível adquirir
pr NE
id
desenvoltura nesses equipamentos.
uz
Mas, andando de bike, skate, patins ou
CO
od
monociclo, é preciso sempre usar equipamentos
de segurança: capacete, joelheiras e cotoveleiras.
Quanto à bicicleta, é recomendável fazer a
A
re
regulagem de acordo com a altura do corpo para
não sobrecarregar joelhos, tornozelos e quadril.
M
er
p A
s
VOCÊ SABIA...
e
(n GR
od
TA
A tecnologia encontrada em robôs humanoides, que andam, sobem escadas e
dançam, também está presente na construção desses monociclos.
C
o)
pr NE
Há modelos em que a aceleração e a freada são feitas como em motocicletas.
id
Em alguns deles, o motorista fica sentado; há outros em que o motorista fica
uz
em pé, com um pé de cada lado da roda motorizada, controlada por sensores
CO
giroscópios, e os movimentos são definidos pela inclinação do corpo do usuário.
Veja o modelo U3-X, fabricado pela Honda, que pode ser usado em museus,
aeroportos e shopping centers: od
A
re
Inclinando o Pequenos
M
Acento
(n GR
od
Bateria
Sensores
O
giroscópios
ão
Controle por
PR
computador
Giroscópio
conceito básico A roda é projetada
Sistema
“Omni” para andar de lado.
de tração
Apoio para o pé
O monociclo U3-X utiliza a mesma tecnologia de controle de equilíbrio desenvolvida para o robô
humanoide ASIMO. Um sensor orienta a inclinação do veículo de acordo com a variação de
distribuição do peso do condutor, traduzindo sua intenção em termos de velocidade e direção.
Nesta aula, você vai aprender a montar um robô equilibrista. Vamos lá?
Reúna-se com sua equipe e mãos na máquina! 31
Construir
TA
Organizem-se em equipe para
ler atentamente o passo a
C
o)
passo de montagem.
pr NE
id
Vejam como ficará seu robô
uz
equilibrista: CO
od
A
re
M
er
bloco EV3
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
motor
pneu
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Agora, coloquem o robô na posição vertical e liguem o motor. Qual é o ângulo
A
re
mostrado no visor do EV3?
M
er
p A
s
e
(n GR
od
33
33
Analisar
Antes de continuarem a programação é importante que vocês criem um
suporte com as peças LEGO®, para posicioná-lo em pé para que não seja
necessário segurá-lo antes de ligar.
TA
equipe e manter-se em pé por alguns segundos sozinho.
C
suas principais configurações:
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Aqui vocês
configuram a porta
a que ele será
A
re
conectado.
M
er
p A
Configurem o ângulo
s
Configurem as
ão
analisadas: igual a,
diferente de,
maior que...etc.
34
Continuar
Qual é o robô que fica mais tempo em pé? Você e sua equipe deverão usar a
programação fornecida pelo professor e testar o modelo novamente.
Será que vocês vão superar o tempo que conseguiram anteriormente? Qual
das equipes conseguirá manter o robô por mais tempo em equilíbrio? Quais
modificações podem ser feitas para aperfeiçoá-lo?
C TA
Equipe Tempo em equilíbrio
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
35
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Situação-problema
Uma empresa especializada em inovações tecnológicas ambiciona desenvolver um novo meio de
locomoção que use energia limpa utilizando apenas uma roda. A ideia é que o veículo se movimente à
medida que seu usuário inclinar o corpo para a frente ou para trás. Para isso, selecionou por meio de
testes, em algumas escolas técnicas, alunos que potencialmente podem ser os criadores e usuários desse
mecanismo. Você e seus colegas de equipe passaram na seleção e devem apresentar seu protótipo ainda
nesta semana para o presidente e alguns diretores. Então, vamos vencer este desafio?
Conectar
Carro inteligente
Você precisa ter pelo menos 18 anos, saber ler e escrever e possuir carteira
de identidade. Depois, um exame médico verificará se você enxerga bem,
se não é daltônico. Em seguida, vêm os exames psicológico, de legislação
de trânsito e, finalmente, de direção: a prova prática. Antes disso, você
provavelmente terá passado pelo Centro de Formação de Condutores, a antiga
autoescola, e terá cumprido 45 horas de aula teórica, aulas no simulador e
TA
mais 20 horas de aulas práticas. Se for bem-sucedido nessas etapas, você
receberá sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
37
Conectar
Talvez você se pergunte: “Mas tudo isso é mesmo necessário?”. Com certeza, sim!
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Dirigir é um ato de grande responsabilidade em que você tem de processar
várias informações ao mesmo tempo, analisá-las, compará-las e tomar decisões
A
re
com base nelas. Velocidade, distância, condições da pista, sinalização, potência
do motor, carros na sua frente, carros atrás, ao lado – pensar em tudo isso, em
M
er
segundos, para saber se é possível fazer uma ultrapassagem ou não pode parecer
p A
fácil, mas não é! Nesse caso, habilidade e prudência andam de mãos dadas.
s
e
(n GR
Todo esse papo inicial é para que você tenha noção da tecnologia existente na
38 produção de carros ditos “inteligentes”.
As indústrias automobilísticas têm se empenhado
em desenvolver protótipos cada vez mais
tecnológicos e sofisticados, com sistemas de
bordo inteligentes que operam sem intervenção
do condutor.
TA
informações externas; os processadores, muito
rápidos para analisar os dados recebidos dos
sensores a tempo de tomar uma decisão. Os motores
C
o)
e os demais sistemas têm de responder com muita precisão para frear, acelerar,
pr NE
id
mudar de pista, obedecer ao semáforo (ou sinaleira ou sinal, dependendo da
região do Brasil em que você está), a tempo de evitar acidentes.
uz
CO
od
Carros inteligentes serão comuns no futuro, sem dúvida. Mas, com certeza, há muitos
desafios ainda a serem resolvidos para que isso se torne realidade. Assim, enquanto o
futuro não chega, prepare-se para ser um motorista responsável e prudente.
A vida agradece!
A
re
M
er
VOCÊ SABIA...
p A
s
e
(n GR
...que o cérebro
od
poderoso computador?
PR
Em 2013, cientistas
japoneses e alemães
usaram o K Computer,
um dos supercomputadores
mais poderosos que existem,
para fazer a simulação da atividade cerebral humana. Mesmo com todos os
83 mil processadores do K Computer (que equivalem a cerca de 250 mil PCs
domésticos) rodando por 40 minutos, eles conseguiram imitar apenas 1%
de um segundo da atividade cerebral humana!
O K computer, o quarto entre os mais rápidos do mundo, ocupa toda esta extensão. Enorme, não?!
39
39
Construir
TA
Concluída a montagem, programem o carro para
que ele ande para a frente e para trás.
C
o)
E não deixem de tirar uma foto do seu carro!
pr NE
id
uz
CO
od
motores
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
bloco EV3
sensor
de cor sensor
ultrassônico
40
Analisar
Nesta aula, vocês vão analisar o desempenho do modelo que construíram. Para
isso, respondam às questões a seguir:
TA
Qual a lógica de programação vocês devem usar para que o carro se desloque
C
para a frente? Quais são os sentidos dos motores?
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Em parceria com outra equipe, programem para que o carro da sua equipe siga
A
re
o carro da equipe parceira em linha reta mantendo uma distância de 15 cm
entre eles.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
15 cm
PR
41
41
Analisar
• Agora programem o carro para que ele siga um circuito:
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
• Registrem no espaço abaixo como ficou a programação:
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
42
Continuar
O desafio agora é coletivo. Todos os carros das equipes participarão.
Façam um circuito com fita adesiva no chão da sala de aula. Cada equipe
posicionará seu carro mantendo uma distância de 15 cm entre cada um. Os
carros devem andar no circuito sem esbarrar no carro da frente nem sair do
circuito em nenhum momento.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
43
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Situação-problema
Uma empresa de limpeza que presta serviços terceirizados a pequenos e grandes escritórios decidiu automatizar
esses serviços. Para tanto, o gerente administrativo resolveu lançar um concurso em uma escola técnica para que
jovens talentos possam construir um protótipo de robô limpador. O robô deverá ter, obrigatoriamente, dois sensores:
um ultrassônico e um de cor. Sua equipe é uma das que estão concorrendo. Que tal vocês ganharem este concurso?
Conectar
Robô contornador
Você já ouviu dizer que gatos
enxergam no escuro? Na verdade,
eles enxergam com muito pouca luz,
cerca de 50% a mais do que os seres
humanos. Isso porque seus olhos têm
várias características: uma estrutura
TA
refletora que produz estimulação
dupla dos cones e bastonetes, e
C
receptores, três vezes a mais do que
o)
nós, que percebem cores e formas.
pr NE
id
uz
Além disso, a pupila dos felinos dilata CO
três vezes mais do que a humana. Mas, durante o dia, os donos dos bichanos
od
enxergam melhor: na luz, os gatos não distinguem bem as cores e também
não veem bem de longe.
A
VOCÊ SABIA...
TA
Daniel Kish criou a World Access for the Blind (Acesso ao Mundo para o Cego),
instituição sem fins lucrativos para treinar pessoas a usar a ecolocalização.
C
o)
Já Ben Underwood (1991-2009), cego desde a infância, tinha acurada capacidade
pr NE
id
de perceber variações de sons ao seu redor. Dessa maneira, ele conseguia andar
uz
de patins, jogar basquete, determinar a dimensão e a forma de objetos, andar sem
CO
esbarrar-se em um ambiente novo, por exemplo.
od
Essas pessoas não têm superpoderes, mas desenvolveram uma capacidade extra
para suprir a falta de outra.
A
re
M
TA
usado para caçar pedófilos na internet), atendem
pessoas em hospitais, bancos e aeroportos,
aprendem regras de jogos enquanto jogam etc.
C
o)
pr NE
id
Segundo alguns cientistas, a singularidade, que
é o ponto em que a inteligência artificial poderá
uz
igualar-se à humana e até ultrapassá-la, vai
CO
od
acontecer por volta do ano 2020. Será?
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
À dir., no alto: robô ciclista na Consumer Electronics Show (CES), em Nevada, Las Vegas, jan. 2014.
Embaixo: robô ASIMO, da Honda em entrevista em programa de TV, e o robô TOPIO que joga
pingue-pongue com seres humanos.
TA
Reúnam-se e organizem o trabalho para construir o modelo.
Para isso, leiam atentamente o passo a passo de montagem.
C
o)
pr NE
id
uz
bloco EV3
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
motor
Sensor
de distância
motor
médio
1 metro
TA
Agora, usando apenas os comandos de motores, programem o robô para que ele
C
contorne a caixa do kit LEGO, como na imagem a seguir, parando a 1 metro de
o)
distância dela novamente:
pr NE
id
uz
1 metro 1 metro
CO
od
A
re
M
er
Quais as dificuldades que sua equipe enfrentou para resolver esse desafio?
ão
PR
Descrevam passo a passo o caminho que o robô percorreu do ponto inicial até
o ponto de chegada.
49
49
Analisar
Agora repitam o mesmo experimento utilizando o sensor de distância e
respondam:
Foi mais fácil o robô percorrer o trajeto com o sensor de distância? Por quê?
C TA
o)
pr NE
id
Qual a distância programada para que o robô ao virar não batesse na caixa
uz
LEGO®? CO
od
A
re
M
er
p A
s
50
Continuar
Agora que vocês já analisaram o funcionamento do robô e testaram seus
motores e o sensor de distância, estão prontos para mais um desafio?
O robô de sua equipe deverá contornar a caixa do kit EV3. Será que ele vai
fazer desse modo jus ao seu nome?
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
51
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Situação-problema
Um diamante raríssimo e valiosíssimo está em exposição em uma joalheria e o gerente está muito
preocupado com a segurança dessa preciosidade. Sua equipe foi contratada para desenvolver um
sistema antifurto que seja capaz de detectar a presença de intrusos no ambiente fora do horário
previsto para os visitantes. Vocês aceitam o desafio? Então, mãos à obra!
Conectar
Robô telégrafo
A invenção do código Morse, o tema desta aula,
é mais um exemplo de tecnologia que impulsionou
o desenvolvimento das comunicações em
todo o mundo.
TA
Samuel Morse (1791-1872) apresentou seu
aparelho eletromagnético de transmissão
C
de mensagens, o telégrafo.
o)
pr NE
id
Para entender como funciona um telégrafo
uz
com fio, imagine a seguinte situação: você
acende e apaga a lâmpada da cozinha
CO
od
no interruptor.
eletroímã que movimentava uma barra de ferro com uma caneta na ponta
ão
para perfurar pontos ou traços em uma tira de papel. Veja o esquema abaixo:
PR
mola
bobina
movimento
da fita
_ +
bateria
TA
Letras A E I O U
C
o)
Código
pr NE
id
Morse
uz
Observe que a letra e, a mais utilizada em palavras da língua inglesa, possui o código mais simples,
CO
od
apenas um ponto.
– What hath God wrought! (Que obra fez Deus!) – foi sugerida por sua amiga
s
TA
de transporte ferroviário.
C
(1865-1958) tornou-se conhecido por
o)
instalar linhas telegráficas de grande
pr NE
id
extensão na região Centro-Oeste, como
uz
a que ligou a cidade de Cuiabá, em Mato CO
Grosso, a Porto Velho, em Rondônia,
od
concluída em 1915. O nome do estado
de Rondônia foi oficializado em 1956, em
homenagem ao marechal, considerado Marinheiro enviando sinais em código
A
re
patrono das comunicações do exército Morse a bordo do navio USS Blue Ridge.
brasileiro.
M
er
p A
transmitido com o piscar de uma lanterna, por exemplo. Uma piscada bem
e
(n GR
rápida representa um ponto, e uma piscada mais longa, um traço. Com uma
od
campainha também se pode emitir um som curto para o ponto e um som mais
longo para o traço.
O
ão
PR
VOCÊ SABIA...
TA
Para emitir mensagens em código Morse, este modelo possui apenas um
sensor de toque, que deverá ser programado utilizando o ícone Bluetooth.
C
Organizem-se para o trabalho em equipe e construam o modelo seguindo o
o)
passo a passo de montagem.
pr NE
id
uz
Depois de montado, programem o modelo para que envie uma mensagem
para outro EV3 usando o ícone Mensagens (Messaging) no software EV3.
CO
od
A
re
M
er
p A
s
bloco EV3
e
(n GR
od
O
ão
PR
alavanca
sensor
de toque
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
a imagem ao lado.
od
Para vocês enviarem uma mensagem a outro EV3 é preciso saber o nome
O
57
57
Analisar
Agora façam parceria com outra equipe para testar as duas programações a
seguir. A equipe 1 vai testar a programação A e a equipe 2, a programação B.
PROGRAMAÇÃO A (ENVIA)
C TA
o)
pr NE
id
uz
PROGRAMAÇÃO B (RECEBE)
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
58
Continuar
Agora que vocês testaram a comunicação entre os blocos EV3, mantenham a
mesma parceria e decidam, para o próximo desafio, o bloco que será o emissor
e qual será o receptor. Em seguida, programem e ajustem seus blocos EV3
para que utilizem o código Morse para se comunicar. Ao receber o código, o
EV3 receptor deverá mostrar em seu visor os sinais que representam o código
Morse (sinal 1 e sinal 2).
C TA
o)
Sinal 1
pr NE
id
uz
CO
od
Sinal 2
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
equipes emissoras criarão uma mensagem bem simples com apenas três
ão
palavras.
PR
TA
instantaneamente. Você nem
se dá conta da distância que o
C
separa da outra pessoa! Graças
o)
à tecnologia, parece que vocês
pr NE
id
estão lado a lado. Mas nem
uz
sempre foi assim. CO
od
Antigamente, muito antigamente, as notícias levavam meses para chegar ao
destino, muitas vezes transportadas por navios. Depois que os colonizadores
A
re
chegaram aos Estados Unidos e se espalharam pelo território, outras
dificuldades surgiram para que as cartas chegassem ao destino: ataque de
M
er
mil quilômetros), dos Estados Unidos em dez dias. Em 1845, essa distância
era percorrida em seis meses; em 1860, o trajeto mais rápido consumia
O
TA
e infraestrutura próprias, ele levou
bastante tempo para se tornar acessível
à população. Ter telefone, até os anos
C
o)
1960, era coisa apenas para ricos.
pr NE
id
Você percebeu que uma das grandes
uz
dificuldades que todas essas tecnologias
CO
od
de transmissão de informações tinham
de encarar era a necessidade de um
meio físico? Sem um fio entre a origem A ligação precisava da ajuda da
telefonista, que conectava o aparelho
A
VOCÊ SABIA...
e
(n GR
od
TA
1901, Guglielmo Marconi, físico e inventor italiano,
enviou sinais de rádio da Grã-Bretanha para o Canadá.
C
Rudolf Heinrich Hertz.
o)
Hoje, raios infravermelhos, laser, micro-ondas (não o
pr NE
id
forno, mas as ondas…), entre outros, ao lado dos sinais de rádio, são usados
uz
para a comunicação sem fio. Os raios infravermelhos estão no controle
remoto da TV; as ondas de rádio são usadas nos dispositivos bluetooth, nos
CO
od
brinquedos de controle remoto, no controle de portas de garagem e em sua
conexão de internet.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
Então, na próxima vez em que você conversar com um amigo por mensagens
via celular, lembre-se da longa história desde a Pony Express… (Curiosamente,
a empresa nunca usou pôneis!) 63
Construir
TA
via bluetooth. Lembrem-se da aula anterior e, se possível,
voltem para ver como usar os ícones de programação.
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
controle
A
re
M
er
p A
s
carro
e
(n GR
od
O
ão
PR
64
Analisar
Nesta aula, você e sua equipe vão avançar no uso dos ícones de envio de
mensagens bluetooth de EV3 para EV3. Para isso, vocês irão analisar as duas
montagens e verificar quais são suas possibilidades de uso.
Analisando o carro:
TA
Quantos motores ele possui? A que portas estão conectados?
C
o)
pr NE
id
Quais são as possibilidades de movimento deste projeto?
uz
CO
od
A
Analisando o controle:
65
65
Analisar
Este sensor de toque O sensor giroscópio será responsável
será responsável pela pelo controle de movimento do carro
aceleração do carro (direita e esquerda).
em linha reta.
C TA
Para programar o controle usando o
o)
pr NE
sensor de giro, a lógica que deverá
id
ser elaborada pela equipe será
uz
a seguinte: CO
od
Se o ângulo do sensor de giro for
maior do que 45°, o controle enviará
a mensagem numérica n° 1, se não,
A
re
Se o carrinho receber a
od
66
Continuar
Vamos ver qual equipe é a mais habilidosa com o carro e o controle? Criem um
caminho com obstáculos usando as caixas dos kits LEGO® e definam onde será
a largada e onde será a chegada. Por fim, vejam qual equipe cruzará a linha de
chegada no menor tempo e preencham a tabela.
Boa sorte!
TA
Equipes Tempo
C
o)
pr NE
Equipe 1
id
uz
Equipe 2
CO
Equipe 3 od
A
re
Equipe 4
M
er
p A
s
Equipe 5
e
(n GR
od
O
ão
PR
67
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Situação-problema
Uma empresa de brinquedos tem a intenção de lançar uma coleção de robôs educativos para meninos
e meninas de seis anos de idade. Os robôs deverão ensinar o alfabeto às crianças e devem apresentar
um ponto em comum: um controle remoto de fácil manuseio. Você e os seus colegas de equipe foram
convidados a desenvolver um protótipo desse brinquedo. Pensem em uma solução bonita e criativa!
Conectar
Girassol
A luz do sol é essencial para a sobrevivência
de todos os seres vivos. As plantas,
especialmente, precisam dessa luz para
crescer. Você já deve ter estudado que as
plantas se movimentam em direção à luz,
TA
não é? Se você mora em apartamento, é fácil
perceber que elas crescem na direção em que
a incidência de luz for maior. Esse fenômeno
C
é chamado de fototropismo.
o)
pr NE
id
A planta tem seu movimento
uz
orientado pela direção da luz.
CO
od
Os movimentos dos vegetais são chamados de tropismos, e eles acontecem
em resposta a estímulos que eles recebem do ambiente, como, por exemplo,
a luz (fototropismo) e a gravidade (geotropismo). O fototropismo é sempre
A
re
positivo ou negativo no sentido de o crescimento ocorrer em direção à luz
ou contrário a ela. O geotropismo é positivo ou negativo no sentido de o
M
TA
Movimento da auxina
C
o)
A auxina afasta-se Direção
pr NE
da luz da luz
id
A concentração
uz
aumenta O caule
cresce na
CO
od
O caule cresce direção
mais no lado da luz
sombreado
A luz destrói
a auxina
A raiz é mais sensível ao hormônio
A
re
auxina. Este lado recebe mais
auxina e cresce menos. O
M
fototropismo é negativo.
er
p A
s
VOCÊ SABIA...
TA
movimento dos girassóis, utilizam
um sensor de intensidade luminosa
para se moverem na direção de
C
o)
maior incidência de luz no decorrer
pr NE
id
do dia, aumentando desse modo a
capacidade de geração de energia.
uz
CO
od
Os fotossensores também são fundamentais nos robôs que exploram o universo
extraterrestre. Curiosity, o robô jipe que explora Marte, usa esse sensor para
“dormir” durante a noite de Marte, economizando energia de suas baterias.
A
re
a uma encosta com baixa incidência de luz. Nesse caso, mover os painéis
p A
s
solares da sonda ao longo do dia foi a saída encontrada para que ela pudesse
e
Na aula de hoje, o
PR
TA
Reúnam-se e organizem-se para construir
o modelo seguindo o passo a passo
C
o)
de montagem.
pr NE
id
uz
CO
sensor de cor
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
EV3
motor
Depois de pronto, fotografem médio
72 seu girassol LEGO®!
Analisar
Iniciem a programação verificando as portas às quais os motores e os sensores
estão conectados. Comecem explorando a capacidade de rotação do motor do
robô e respondam às questões a seguir:
TA
Agora, explorem a programação do sensor de cor para que ele meça e informe
a intensidade da luz ambiente enquanto dá uma volta completa. Testem esta
C
programação e descrevam o que ela faz.
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
73
Analisar
Agora, vocês vão analisar dois novos recursos na programação: a variável e a
comparação entre objetos, encontrados na opção data operations do software.
TA
Na programação abaixo, o valor que está sendo observado pelo sensor de cor é
armazenado na variável.
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Investiguem agora a função comparação. Como o nome já diz, ela compara
A
re
os valores lidos pelo sensor com o valor armazenado na variável, segundo
uma relação matemática. Na programação abaixo, o valor lido pelo sensor é
M
er
comparado com o que está armazenado. Se eles forem iguais, será emitido
p A
um som.
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
• Programem o girassol para que ele dê uma volta completa sobre o próprio
eixo e identifiquem se a luminosidade ambiente tem intensidade maior que
30. Quando detectá-la, ele deverá emitir um som.
74
Continuar
O desafio da sua equipe agora será programar o girassol LEGO® para que ele
identifique a posição de maior intensidade de luz no ambiente ao dar uma
volta completa sobre o próprio eixo e, na volta seguinte, reconheça novamente
a maior intensidade de luz e fique parado na posição em que a encontrar.
TA
Registrem no espaço abaixo como ficou a programação que propuseram.
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
75
Situação-problema
Uma empresa especializada em soluções inteligentes para residências
e prédios comerciais solicitou a seu departamento de pesquisa e
desenvolvimento um sistema de controle de luminosidade para
economizar energia elétrica. Os funcionários desse departamento
pensaram em criar um sistema que abra e feche automaticamente as
cortinas de acordo com a intensidade de luz do ambiente, controlando
PR dessa forma a entrada dos raios solares. Para isso, precisam
desenvolver protótipos, e você e sua equipe foram convidados para
Oessa tarefa. Organizem-se para o desafio e sejam criativos!
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Conectar
Persistência visual
Você já brincou de animação ou fez um flipbook?
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
C TA
o)
O que explica este fenômeno é uma característica do olho humano chamada
pr NE
persistência visual ou retiniana. Quando a luz proveniente de um objeto forma
id
uma imagem na retina (membrana que recobre a face interna do olho), as
uz
células especializadas na sua transformação em impulsos nervosos transmitem
CO
od
esta mesma imagem para o cérebro por cerca de um décimo de segundo. Este
é, aproximadamente, o intervalo de tempo da persistência retiniana.
VOCÊ SABIA...
1 4
copo
cola em bastão
canudinho
tesoura 2
cartolina
TA
régua
C
lápis
o)
pr NE
id
Passo a passo: (1) faça dois discos de cartolina, riscando o contorno de um copo em uma cartolina;
uz
(2) corte os discos; (3) desenhe um peixe em um dos discos e um aquário no outro; (4) cole os discos,
CO
um de costas para o outro, em um canudinho de plástico.
od
Quando giramos rapidamente o canudinho, nossa retina não faz distinção entre
as imagens do peixe e do aquário. Como resultado, vemos o peixe dentro do
A
re
VOCÊ SABIA...
TA
Este mecanismo é composto por um motor médio acoplado a um suporte
ao qual devem ser afixadas as imagens do pássaro e da gaiola que
acompanham este material. Anexem a imagem do pássaro de um lado do
C
o)
suporte e a da gaiola do outro.
pr NE
id
O objetivo é que, ao girarmos o motor em alta velocidade, vejamos o
uz
pássaro dentro da gaiola. CO
od
Organizem-se e mãos à obra!
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
C TA
o)
pr NE
id
uz
O desafio de vocês agora será programar o mecanismo para que a potência do
CO
od
motor aumente em 5 toda vez que um dos botões do EV3 for apertado. Notem
que para atingir este objetivo é preciso usar o bloco variável para armazenar o
valor da potência.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
Dica: Para que ele mantenha a rotação do motor até que um botão
O
81
Analisar
Registrem aqui como deve ser esta programação.
C TA
o)
pr NE
id
Agora, você e seus colegas de equipe devem incluir nesta programação a
uz
possibilidade de diminuir a potência em 5 sempre que um outro botão do EV3
for apertado. Registrem as alterações necessárias no espaço abaixo.
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
Por fim, o último desafio de sua equipe será modificar a programação anterior
ão
para que ela coloque no visor do EV3 o valor da potência. Afinal, é muito
PR
importante e útil sabermos qual a potência em que o motor está rodando. Não
deixem de registrar esta nova modificação.
82
Continuar
Agora que o mecanismo que vocês construíram funciona perfeitamente, o
desafio de sua equipe será outro!
TA
Fixem-nas onde se encontravam o pássaro e a gaiola e verifiquem se o
resultado saiu como imaginavam.
C
o)
pr NE
Qual foi a proposta de sua equipe? Descrevam-na aqui.
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
conclusão?
e
(n GR
od
O
ão
PR
83
Situação-problema
Uma loja de jogos acaba
de lançar um novo conceito
de objeto para as crianças
brincarem: trata-se do
brinquedo com discos de cores.
Ele consiste de um mecanismo
PR que faz girar um disco em que
há diferentes cores pintadas
O que serão misturadas sempre
que o disco rodar em uma
velocidade adequada. O
(n GR
ão
desafio de sua equipe será
p A M criar um mecanismo que faça
o disco girar na horizontal
od
e
s
A com uma velocidade de giro
que possa ser controlada. A
ideia é utilizar os sensores de
er CO
re toque (um para aumentar a
pr NE velocidade de giro e o outro
para diminuir), de modo que
od C seja possível girar os discos
coloridos na velocidade que
uz TA
id vocês julgarem mais adequada
para obter os efeitos de
o)
mistura das cores. Os discos
podem ser feitos de papel
ou cartolina e pintados com
guache, lápis de cor, canetas
de ponta porosa... Mãos à obra!
Conectar
Lousa mágica digital
Você já deve ter brincado muito de batalha naval,
não é? É um jogo divertido em que o objetivo de
cada jogador é afundar todos os navios de seu
inimigo, antes que ele afunde os seus.
TA
A cada rodada do jogo os participantes
escolhem uma letra e um número para tentar
encontrar o navio e marcar a posição cantada.
C
Na foto ao lado, os tiros certeiros estão
o)
representados em vermelho e os que deram
pr NE
id
água, em branco. Observe que o 2B acertou
uz
um pequeno barco, enquanto o 5B deu água. CO
od
Essa organização de pontos no espaço em pares de coordenadas horizontais
e verticais foi a motivação que levou René Descartes a criar o plano
cartesiano no século XVII. No plano cartesiano, o eixo horizontal, das
A
re
abscissas, é representado pela letra x, e o eixo vertical, das ordenadas, é
representado pela letra y.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
ordenação é importante
PR
TA
latitude longitude Oeste longitude Leste
latitudeNorte
Norte 180°
90° -150° 150°
60° latitude
latitude longit
-120° 120°
C
As linhas que cortam a
o)
30° Terra em sentido horizontal
linha
Linhadodo
pr NE
são chamadas de paralelos.
id
Equador
Equador A latitude é a distância em
latitude 0°
-90° 90°
uz
graus de qualquer ponto
0° latitude 0°
latitude 0°
CO da Terra em relação à linha
do Equador. As latitudes
od
variam de 0° a 90°.
-30° -60°
60°
São Paulo
São Paulo
Latitude: 23°32`51”
Latitude: 23°32`51” S S
A
-60°
re
Longitude: 46°38`10” W
Longitude: 46°38`10” W -30°
-90° 30°
latitude
latitudeSul
Sul 0°
M
Meridiano d
er
longitude 0° Greenwich
longitude
longitudeNorte longitude
longitudeLeste
p A
Oeste Leste
s
-120° 120°
30°
Linha do
O
Equador
-90° 90°
ão
0° latitude 0°
PR
longitude 0°
TA
Etch A Sketch, que significa “grave/
desenhe um esboço/rabisco”. Os
botões movimentam uma agulha
C
o)
que retira o pó de alumínio na parte
pr NE
id
detrás da tela, permitindo criar
imagens lineares. O botão esquerdo
uz
move a agulha na horizontal, e o da
CO
od
direita, na vertical.
polias quemovimentam
movimentam a polias que movimentam a
p A
Nesta aula, você e sua equipe vão montar uma lousa mágica digital
que simule o brinquedo lousa mágica na tela do EV3. Organizem-se
para seguir o passo a passo de montagem e programá-la.
TA
O objetivo é programar a montagem para que vocês possam movimentar
as duas engrenagens, como os botões da lousa mágica Etch A Sketch,
C
e produzir um desenho no visor do EV3. Assim, é preciso que cada
o)
engrenagem controle uma direção no plano cartesiano do visor, ou seja,
pr NE
id
uma no eixo x e outra no eixo y.
uz
CO
od
display ou visor
A
re
M
er
p A
s
EV3
e
(n GR
od
O
ão
PR
engrenagem
motor
motor
engrenagem
TA
O bloco motor rotation identifica as rotações dos motores
e pode contabilizar ângulos, rotações ou a potência do
C
motor durante seu funcionamento. Observem:
o)
pr NE
id
uz
Analisem e descrevam a sequência de programação abaixo especificando a
CO
od
função de cada bloco:
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
89
Analisar
Vocês notaram que ao apertar o botão central do EV3 a tela é limpa e o medidor
de rotação dos motores fica zerado?
TA
• O que é preciso mudar na programação para inverter o sentido da linha
desenhada no visor ao mover as engrenagens?
C
o)
pr NE
id
uz
Fixem a programação para que a engrenagem da direita movimente a linha na
CO
vertical e a da esquerda, na horizontal, e respondam a estas outras questões:
od
• O que acontece se o looping desta programação for retirado? Qual é a
importância dele na programação?
A
re
Por fim, que tal testarem a lousa fazendo os desenhos sugeridos a seguir?
O professor tem em mãos algumas palavras. Ele escolherá uma palavra para
mostrar a um representante de cada equipe. Esse aluno descreverá essa
palavra por meio de mímica aos colegas, que deverão desenhá-la ou escrevê-la
no visor do EV3.
TA
O grupo que adivinhar a palavra e mostrá-la primeiro ao professor, desenhada
ou escrita, será o vencedor. Vamos lá?
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
VOCÊ SABIA...
re
Não se esqueçam de fotografar a montagem!
M
91
Situação-problema
Os funcionários da central de atendimento ao cliente de um aeroporto estão recebendo muitas reclamações
dos passageiros. Eles se queixam da longa caminhada que têm de fazer até o departamento de apoio ao cliente
para resolver problemas ou esclarecer dúvidas sobre voos. Um dos funcionários sugeriu a construção de um robô
autônomo que deverá usar uma base de dados e interagir com os clientes orientando-os e esclarecendo dúvidas.
Com base nestas dificuldades, o que você e sua equipe propõem? Como seria esse robô? Quais funções ele teria?
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Conectar
Urna eletrônica
Você sabia que a urna eletrônica é uma invenção brasileira? E que os
primeiros testes para informatizar o processo eleitoral brasileiro foram
realizados no ano de 1996?
TA
não se lembre de como eram
as eleições antes da invenção
da urna eletrônica, pois
C
possivelmente ainda não havia
o)
nascido, mas até então os
pr NE
id
eleitores brasileiros votavam
uz
em um papel, chamado cédula CO
eleitoral, e o depositavam em
od
urnas que, ao final da votação,
eram transportadas para os
locais de apuração.
A
re
TA
VOCÊ SABIA...
C
o)
mesários responsáveis por cada uma das seções eleitorais imprimem a
pr NE
id
“zerésima” no dia da votação? A “zerésima” é um boletim que atesta que
uz
a urna está zerada, ou seja, não há nenhum voto nela registrado, e está
CO
pronta, portanto, para ser utilizada.
od
E que a urna eletrônica não tem nenhuma conexão com a internet ou com
qualquer outro meio de transmissão de dados, você sabia? Pois o único
A
assim ela continuará a funcionar, com a bateria interna que há nela com
M
er
a urna imprime cinco cópias do resultado de cada uma delas: uma cópia
ão
A seguir, uma mídia, muito semelhante a um pen drive, com todos os dados de
cada uma das urnas, é delas retirada e enviada a um dos polos de transmissão.
94
VOCÊ SABIA...
TA
do sistema eleitoral.
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
Pensando precisamente
re
na segurança do
M
processo eleitoral
er
e aproveitando os
p A
s
avanços tecnológicos,
e
algumas urnas
(n GR
od
eletrônicas já utilizam a
identificação biométrica.
O
ão
PR
TA
A ideia é que por meio desta urna seja possível eleger dois diferentes
candidatos, como ocorre, quando há, no segundo turno da eleição para
C
presidente, governador e/ou prefeito. Esta, contudo, será diferente das urnas
o)
do TSE e deverá apresentar as características relacionadas a seguir:
pr NE
id
• Permitir a eleição de um entre dois candidatos.
uz
• Votar no candidato 1 tocando (apertando e soltando) uma vez no sensor
CO
od
de toque da esquerda (ligado à porta 1) e votar no candidato 2 tocando no
sensor de toque da direita (ligado à porta 2).
• Confirmar que o voto foi computado por meio da emissão de um som.
• Permitir que o eleitor, após seu voto, veja escrito no visor do EV3 o nome do
A
re
candidato por ele escolhido e, abaixo deste, o número total de votos por seu
M
er
EV3
O
ão
PR
sensor de toque
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
o que ocorre?
97
Analisar
E que, toda vez que o sensor de toque é pressionado e solto, o número que
aparece no visor do EV3 aumenta em uma unidade? Em que ícone essa
operação é feita? Registrem-no aqui.
C TA
o)
pr NE
id
Como esta programação resolve o problema de mostrar o número total de
votos dados a um dos candidatos?
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
Agora que vocês já testaram esta programação, que tal pensarem em uma
e
(n GR
“elegíveis”. E não deixem de registrar abaixo os nomes dos ícones que foram
ão
98
Continuar
TA
Você e seus colegas de equipe devem aperfeiçoar a programação da urna
eletrônica que construíram, de modo que, ao pressionarem o botão central do
EV3, seja possível fazer aparecer no visor do bloco o número total de votos que
C
cada um dos candidatos obteve. Por exemplo:
o)
pr NE
id
uz
Candidato 1
CO Candidato 2
18
od 21
A
re
M
er
p A
s
Vamos lá?
e
(n GR
99
Situação-problema
A proprietária de uma loja de roupas femininas está à procura de um aparelho que lhe permita analisar como os
clientes avaliam seu atendimento. Ela espera que este aparelho:
• seja simples de ser manuseado;
• tenha três teclas: uma para bom, outra para regular e uma terceira para ruim;
• funcione das 9h às 17h;
• armazene os dados de seus clientes em dois períodos: das 9h às 13h e das 13h às 17h;
• verifique quantas vezes cada uma das teclas (bom, regular e ruim) foi pressionada em cada período (das 9h às
13h e das 13h às 17h).
PR
Vamos lá? O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Conectar
Localização
“A padaria fica na rua de cima, do lado esquerdo do supermercado.” Você
com certeza já ouviu ou deu uma indicação como essa a alguém, não é? É
fácil nos localizarmos em lugares conhecidos e dos quais temos referência.
Mas, quando estamos em locais desconhecidos, necessitamos de indicações
mais precisas, como mapas e ferramentas de localização.
TA
A primeira técnica de localização utilizada pelos seres humanos foram
os astros: o Sol, a Lua e as estrelas, que ainda hoje podem ser úteis na
C
ausência de ferramentas mais precisas. A partir deles é possível sabermos
o)
as orientações dos pontos cardeais: Norte (N), Sul (S), Oeste (O ou W, de
pr NE
id
West) e Leste (L ou E, de East).
uz
CO
Essas orientações geográficas são universais e dividem o globo terrestre em
od
quatro partes. Para chegarmos a um local desconhecido com a ajuda de um
mapa, precisamos de uma referência de orientação para seguir na direção
correta. Por isso, todo mapa tem uma rosa dos ventos que indica a direção
A
re
do Norte geográfico.
M
er
p A
s
VOCÊ SABIA...
e
(n GR
od
C TA
o)
Vamos recordar esses conceitos?
pr NE
id
uz
CO
od
A latitude é determinada pelos paralelos, as linhas imaginárias que contornam
nosso planeta no sentido leste-oeste. A linha do Equador é o paralelo mais
importante, tem latitude 0° e divide a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul. O
A
re
intervalo entre eles varia entre 0° e 90° para o norte ou para o sul.
M
er
p A
s
id
uz
CO
od
Atualmente, a ferramenta usada para localizar com muita precisão a latitude e a
longitude de um ponto é o Sistema de Posicionamento Global (Global Positioning
System). Ele fornece qualquer localização com precisão de minutos, segundos e
até décimos de segundo, com margem de erro de apenas 15 metros. Mas como
A
re
houver um aparelho receptor que esteja no campo de visão dos satélites. Isso
er
grande porte e aeronaves são equipados com radares, que emitem e recebem
e
(n GR
TA
Na aula de hoje, vocês trabalharão em conjunto com outra equipe. As duas
C
construirão um mecanismo equipado com dois motores e um sensor ultrassônico.
o)
Uma equipe, contudo, construirá um emissor, e a outra, um localizador. Isto
pr NE
id
significa que o grupo que montar o emissor deverá programá-lo para que ele
uz
emita um sinal usando o sensor ultrassônico, e o que construir o localizador
CO
deverá programá-lo utilizando a função presença, de modo a localizar o
od
emissor do sinal. A ideia é que vocês troquem de posição ao final.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
TA
sensor ultrassônico está no modo comparar presença.
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
105
Analisar
Agora, respondam: que potência parece a mais adequada? Por quê?
C TA
Coloquem um obstáculo entre o emissor e o localizador e observem o que
o)
acontece. Registrem aqui suas observações.
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
registrá-la aqui!
e
(n GR
od
O
ão
PR
106
Continuar
Agora que já conhecem o funcionamento do localizador que vocês construíram,
o desafio nesta etapa será ajustar sua programação para que ele encontre o
emissor o mais rápido possível.
C TA
o)
Atenção! O emissor só será considerado encontrado quando
pr NE
id
ele estiver a menos de 20 cm de distância do localizador.
uz
CO
od
Utilizem o espaço abaixo para registrar a programação que resolve o desafio.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
107
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Situação-problema
Rosane é proprietária de uma confecção de malhas esportivas e tem observado que o local está sempre muito
sujo, com retalhos e fiapos de tecidos espalhados pelo chão. Ela gostaria que o local estivesse sempre em ordem
e limpo e foi orientada a procurar uma escola de educação tecnológica para resolver seu problema.
Você e sua equipe estão entre os grupos selecionados pela direção da escola para encontrar uma solução para a
Rosane. O que vocês podem sugerir para ajudá-la?
Conectar
Bússola
A bússola é uma ferramenta fundamental para a localização geográfica.
Ela foi inventada pelos chineses no século XI, introduzida na Europa por
mercadores árabes e aprimorada no período das Grandes Navegações, o que
representou um grande avanço para a navegação marítima.
TA
Hoje, veículos como navios,
aviões e carros de rally são
equipados com esse instrumento.
C
o)
Há também as bússolas de bolso
pr NE
usadas em trilhas, junto com
id
um mapa, por pesquisadores e
uz
aventureiros. CO
od
A bússola possui uma agulha
magnetizada que gira na
horizontal, atraída pelos polos
A
re
magnéticos da Terra. Em
M
VOCÊ SABIA...
TA
o norte e vice-versa, mas polaridades iguais
se repelem.
C
o)
A força que atrai ou repele os ímãs está
pr NE
id
associada a um campo magnético que é
gerado em todos os materiais magnéticos.
uz
O campo magnético de um ímã
Observe a figura ao lado.
CO está representado por linhas que
od
interagem com outros ímãs e
A bússola interage com qualquer campo correntes elétricas. No ímã tipo
magnético que estiver próximo dela, incluindo o barra, como o da figura, as linhas
do campo magnético entre os
campo magnético da Terra. Por isso, ao usá-la, é
A
re
dois polos possuem uma estrutura
importante que não haja fontes magnéticas por característica chamada de dipolo.
M
eletrônicos, redes de alta-tensão etc., que dessas linhas é entrar pelo polo sul
p A
Mas qual a diferença entre polos geográficos e polos magnéticos? O Norte geográfico
od
é definido pelo eixo de rotação da Terra, e o norte magnético, pelas linhas do campo
magnético da Terra. Para entender melhor, veja a imagem abaixo:
O
ão
N
PR
Campo
magnético
N
Polo norte
magnético
S
Polo Sul
110 geográfico
Note que os polos geográficos e magnéticos da Terra são invertidos, isto é, o sul
magnético está localizado no polo Norte geográfico, e o norte magnético, no polo
Sul geográfico.
TA
o eixo magnético. Por essa razão a agulha da bússola não indica exatamente
onde é o Norte geográfico, mas uma pequena declinação dele. Essa diferença é
chamada de declinação magnética.
C
o)
pr NE
id
Existe ainda outro fator que afeta a medição da bússola: a posição geográfica
em que o instrumento estiver. Isso porque os 5% restantes do campo magnético,
uz
que não são uniformes e variam de acordo com a posição da Terra, interagem e
CO
od
modificam a declinação magnética. Assim, cada localidade tem uma declinação
magnética que varia a cada ano com a movimentação dos polos magnéticos.
Outro fator curioso é que, por causa das variações e inclinações das linhas do
p A
s
campo magnético, uma bússola regulada para o hemisfério Sul não funcionará
no hemisfério Norte (e vice-versa) se não for adaptada.
e
(n GR
od
TA
Observem que nesta montagem o pino vermelho corresponde ao Norte
C
o)
geográfico da Terra.
pr NE
id
uz
Norte geográfico CO sensor giroscópio
od bloco EV3
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
motor médio
TA
A programação a seguir faz a bússola funcionar de forma adequada. Implementem
esta programação e respondam às questões:
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
113
Analisar
É possível afirmar que a bússola está funcionando corretamente? Justifiquem
sua resposta.
TA
Agora vocês vão usar a bússola para se localizarem. Sigam as instruções:
C
• Caminhem 1 metro na direção leste.
o)
pr NE
id
Qual é o angulo da seta vermelha em relação à direção percorrida?
uz
CO
od
• Agora, caminhem 1 metro na direção sul, depois 1 metro na direção oeste e,
A
re
114
Continuar
Agora que vocês já compreenderam como funciona uma bússola, o próximo
desafio será modificar a programação para ajustar a bússola na declinação
magnética de uma cidade do Brasil que cada equipe deverá escolher. Para isso,
acessem o endereço <http://bit.ly/1F1JQJz> (acesso em: set. 2016) para consultar no
mapa a declividade magnética da cidade que escolheram. Ela é dada pela letra D.
C TA
o)
pr NE
id
Registrem no espaço abaixo a parte da programação modificada para incluir a
declinação magnética.
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
VOCÊ SABIA...
115
Situação-problema
Em um acampamento, um grupo de adolescentes resolveu explorar os arredores da região. Distraídos, os jovens
acabaram se afastando da trilha e se perderam. Quando se deram conta de que estavam perdidos, enviaram uma
mensagem aos instrutores, que acionaram o resgate imediatamente. Você e sua equipe deverão criar um robô resgate
que possa rastrear os adolescentes e enviar a localização exata para a equipe socorrista providenciar o resgate.
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
Conectar
Pé no freio
Você anda de bicicleta? Já teve a experiência
de ser obrigado a frear bruscamente? O que
aconteceu?
TA
obrigados a frear bruscamente uma bicicleta
em movimento, é comum que ela derrape
enquanto percorremos a distância necessária
C
para que ela pare completamente. Esta
o)
distância costuma variar de acordo com alguns
pr NE
id
fatores, como a velocidade em que estávamos
uz
de bicicleta, o peso dela e as condições da pista.
CO
od
A
re
um objeto em movimento?
p A
s
e
(n GR
od
TA
que todo objeto em movimento tem de
permanecer em movimento.
C
o)
pr NE
id
uz
CO Este princípio foi aperfeiçoado
od
e definido por Isaac Newton
(1643-1727) em seu tratado
sobre mecânica, conhecido
A
re
como Principia (1696), que
contém três famosas leis, as
M
er
Para se parar um veículo, deve-se considerar ainda a força contrária que se opõe
ao seu movimento no chão. Esta força chama-se atrito. A partir do acionamento
dos freios, o veículo percorre uma distância que é maior ou menor de acordo com
as condições da pista. Ou seja, se a pista estiver molhada, suja de óleo ou lama, o
TA
atrito será menor e a distância de frenagem, maior.
C
o)
pr NE
id
VOCÊ SABIA...
uz
...que a distância de frenagem é tecnicamente definida como a mínima
CO
od
distância que é preciso percorrer para conseguirmos parar completamente
um veículo, depois que seus freios são acionados? Para calculá-la, um dos
fatores a serem considerados é o tempo de reação, ou seja, o tempo que se
A
re
leva entre perceber que é necessário frear e acionar os freios. Este tempo é
M
er
diferente para cada pessoa, mas costuma variar entre 0,7 e 1 segundo.
p A
s
e
(n GR
od
TA
não deixem de fotografá-la ao final!
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
120
Analisar
Agora o objetivo de sua equipe será investigar o tempo de frenagem do carro
que construíram em diferentes condições.
C TA
o)
pr NE
id
uz
Qual a distância mínima necessária que é preciso percorrer para que o carro
CO
od
comece a frear antes de bater?
A
re
M
er
p A
s
A distância em que o motor para é suficiente para que o carro consiga frear
antes de bater na parede? Argumentem.
121
Analisar
Modifiquem a potência do motor para 100 e refaçam novamente os testes
realizados anteriormente. Houve alguma diferença? Registrem-na.
C TA
Agora vocês vão diminuir o atrito do carro com o solo e refazer os testes com
o)
as mesmas potências (60 e 100). Para reduzir o atrito, vocês podem usar
pr NE
id
fita adesiva nas rodas ou molhar a pista comum. Em seguida, registrem os
uz
resultados encontrados. CO
od
Houve alguma diferença da freada na pista seca e na pista molhada? Quais?
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
Por fim, considerando o que foi analisado até o momento, respondam: quais
variáveis influenciam na distância de frenagem?
122
Continuar
Agora o desafio de sua equipe será aperfeiçoar o carrinho de vocês. O objetivo
é que ele consiga manter uma distância constante dos veículos à sua frente, de
modo a evitar acidentes.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
123
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er
Situação-problema
CO
re
Em seu blog, um professor de robótica propôs o
seguinte desafio aos seus alunos: a construção
pr NE
de um veículo capaz de identificar e se desviar, C
od
quando em movimento, de qualquer obstáculo uz
à sua frente. Para tanto, eles poderiam utilizar id
TA
todos os motores e apenas dois sensores (no o)
máximo) do kit EV3 e configurar a potência do
motor do veículo em 50. Ainda de acordo com
este professor, o vencedor do desafio será aquele
que, além de cumprir as exigências especificadas
acima, apresentar o veículo mais veloz. E aí,
vamos encarar?
Conectar
Freio a disco
Na aula anterior, você estudou como é difícil parar um carro em movimento
por causa da inércia, ou seja, a tendência que um objeto em movimento tem
de permanecer em movimento.
Você também viu que a dificuldade de frear o carro depende, dentre outros
TA
fatores, das condições da pista e dos pneus. Se houver pouco atrito entre os
pneus e a pista, em caso de chuva, por exemplo, a distância de frenagem
será maior. E os pneus também devem estar em condição adequada, assim
C
como os freios, equipamento fundamental de segurança, pois são eles que
o)
executam a tarefa de parar o carro.
pr NE
id
uz
A essa altura, você deve estar se perguntando:
CO
mas, afinal, como os freios param o carro?
od
Você certamente conhece um carrinho
de rolimã e sabe que todos os veículos
A
re
em movimento, incluindo o
carrinho de rolimã, são freados
M
er
TA
freios são pulsados, e o cinético quando
a roda trava e o carro desliza em razão
de uma pisada contínua e súbita no freio.
C
o)
Vem daí a recomendação de sempre
pr NE
id
acionar os freios aos poucos.
uz
CO
od
Existem basicamente dois tipos de freio: a tambor e a disco.
lona tambor
er
p A
lona
s
e
(n GR
od
sapata
O
ão
pastilha
PR
sapata de freio
O freio a disco é mais eficiente e seguro por algumas razões, como, por exemplo, a
manutenção. No freio a tambor, é preciso retirar a roda para substituir as sapatas;
já no freio a disco, basta tirar a pinça e trocar as pastilhas de freio. Quanto à
segurança, no freio a disco é possível associar um sistema antitravamento de rodas
126 (ABS), o qual permite maior controle do carro nas freadas e na chuva.
No freio a disco, todos os componentes ficam expostos ao vento. Já o formato
fechado do freio a tambor, se mal vedado, pode acumular água na chuva e
comprometer seu funcionamento e não dissipar o calor produzido no atrito.
Mas o atrito esquenta? Isso mesmo! Pense em como você faz para esquentar
as mãos em um dia frio. Você fricciona uma mão na outra, e esse atrito provoca
calor. Nesse caso, ocorre uma transferência de energia do esforço de friccionar
as mãos para produzir energia térmica. Lembre-se de que a energia sempre
TA
se conserva! Quando o freio é acionado, ocorre a mesma coisa: o atrito do
disco com a roda que faz o pneu parar transforma a energia cinética das rodas
em movimento em energia térmica. Os freios podem chegar a temperaturas
C
o)
altíssimas quando acionados por muito tempo, como na descida de serra, por
pr NE
id
exemplo, o que pode danificá-los.
uz
CO
VOCÊ SABIA...
od
...que nos carros de corrida as freadas bruscas elevam a temperatura
A
re
do disco de freios em até 600 graus? Para suportar essa temperatura,
o material é especial, geralmente feito de fibra de carbono. Além
M
er
127
Construir
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
TA
Programem o carro para andar em alta velocidade, com potência 100, e
calculem a velocidade média do carro ao percorrer 1 metro. Registrem a
programação aqui.
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
Agora, testem o carro ao menos duas vezes em uma descida de 1 metro com
e
(n GR
od
inclinação de 45°.
O
129
Analisar
Agora, vocês vão investigar a distância de frenagem do carro ao percorrer uma
pista plana de 2 metros. O carro deverá frear ao cruzar a linha de chegada.
Com um cronômetro, calculem também a velocidade antes da freada.
TA
resultados na tabela a seguir:
C
Tamanho/condição Distância da frenagem
o)
Velocidade (m/s)
da pista (em metros)
pr NE
id
2 m/pista plana
uz
2 m/atrito alterado
CO
od
3 m/pista plana
3 m/atrito alterado
A
re
4 m/pista plana
4 m/atrito alterado
M
er
p A
s
e
(n GR
130
Continuar
Nesta seção, vocês terão de programar o carro para que percorra uma pista
de 4 metros que termina em uma parede. Ele deverá frear e parar próximo da
parede sem tocá-la.
C TA
o)
Atenção! Registrem qualquer modificação
pr NE
id
que fizerem na montagem.
uz
CO
od
E no espaço abaixo anotem a programação que resolveu o desafio.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
131
Situação-problema
Uma fábrica de automóveis está pesquisando um novo tipo de freio que seja mais eficaz em terrenos escorregadios, diminuindo
o tempo de frenagem e aumentando a segurança dos passageiros. Para isso, eles precisam criar um protótipo e demonstrar seu
funcionamento. Em equipes, criem um veículo que atenda à especificação e testem-no comprovando seu funcionamento.
PR
O
(n GR
ão
p A od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od C uz TA
id
o)
PR
O
Anotações
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
PR
O
Anotações
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
PR
O
Anotações
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
PR
O
Anotações
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)