Decúbitos

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Curso: Técnico de Enfermagem Turma:018.2021.

0002

Componente Curricular / Unidade Curricular - UC 5 Prestar cuidados de enfermagem


de higiene, conforto e monitoramento das condições clínicas.

Instrutor(a)/ Orientador(a): Luciana R Meneguci Lopes Data:_13_ / _10_ / _2021_

Nome do(a) Aluno(a): Karine Simões

Validação da Supervisão Pedagógica:


(assinatura/carimbo e data)

Prezados Alunos(as), leiam com atenção as orientações abaixo:

a) Todas as respostas da avaliação deverão ser à tinta. O aluno deixará registrado o desenvolvimento das
questões.
b) Cuide da apresentação da avaliação: Use letra legível, evite rasuras, responda às questões no espaço
adequado. O uso de corretivos implicará na anulação da resposta.
c) Não empreste nem solicite emprestado material escolar. É proibido o uso de aparelhos eletrônicos.
d) A constatação de atitude de “cola” será apenada com competência não desenvolvida.
e) O respeito a estas instruções faz parte da avaliação e interfere na avaliação por competência.
Resultado e Visto
do Docente
Indicadores avaliado
Coleta materiais biológicos conforme os protocolos institucionais

1. Para posicionar os pacientes nos serviços de saúde durante as realizações de exames, procedimentos
cirúrgicos ou internações, temos 9 tipos de posições/ decúbito. Na atividade de hoje, você irá realizar
uma pesquisa, informando os nomes de cada uma das posições, as indicações e as contra indicações.
Use o período da aula para a realização da atividade.

1- POSIÇÃO SUPINA OU DECÚBITO DORSAL É a posição usual para indução da anestesia


geral e para acesso a cavidade abdominal. O paciente fica deitado sobre o dorso, com os braços
em posição e as pernas levemente afastadas, o corpo deve estar bem alinhado, e os pés não
cruzados. É a posição mais anatômica para o paciente e que permite melhores condições de
trabalho para o anestesista. Algumas vezes, nas operações abdominais na porção
supramesocólico, um coxim inflável ou feito com panos de campo, que é colocado
transversalmente no dorso do doente, na altura do apêndice xifoide. Embora propicie ajuda
inestimável ao cirurgião, não se deve exagera em sua altura, pois pode ocasionar em dores
lombares no pós-operatório, sobretudo em pacientes idosos com rigidez da coluna vertebral.

2- POSIÇÃO DE TRENDELENBURG OU TRENDELENBURG MODIFICADA São geralmente


usadas para cirurgia do abdome inferior (permite que a gravidade ajude a mante as alças
intestinais na parte superior da cavidade abdominal) e em algumas cirurgias nos membros
inferiores ajudando na hemostasia. O paciente é colocado em posição supina e toda a mesa de
operação é levemente inclinada para que a cabeça do paciente fique mais baixo que seus pés em
alguns graus. Esta posição as vezes pode interferir na respiração porque o peso adicional dos
órgãos internos comprime o diafragma, o que pode ocasionar em dificuldades respiratórias.

3- POSIÇÃO DE TRENDELENBURG REVERSA OU PROCLIVE Esta posição é geralmente


usada para a cirurgias da cavidade abdominal superior e da cabeça e pescoço, permite uma
exposição operatória melhor porque a gravidade mantem as alças intestinais na parte inferior do
abdome. Também, como a cabeça elevada levemente, a hemostasia se torna mais fácil nas
operações deste sangramento. OBS: Quando for usada para cirurgia de pescoço e face, o dorso da
mesa deve ser elevado e um coxim roliço pesado sob os ombros do paciente para hiper estender o
pescoço, apenas o suficiente para facilitar o ato cirúrgico. O paciente é colocado em supina e toda
a mesa é inclinada para que a cabeça fique mais alta que os pés, eventualmente um apoio para os
pés pode ser usado se a inclinação da mesa for muito grande.

4- POSIÇÃO LATERAL A posição lateral, geralmente é utilizada nas operações nos rins, pulmões
ou quadril. O paciente a indução da anestesia na posição supina e é cuidadosamente virado para a
posição lateral após o anestesista dar permissão. Posicionadores como coxins podem ser usados
paramente o paciente lateralizado. Em alguns casos, uma fita longa de 5 a 10cm de esparadrapo é
passada pelo quadril e pelo ombro para imobiliza-lo com segurança na mesa operatória, a perna
interior é flexionada e a levemente flexionada, separadas por um travesseiro que previne
compressões vasculares e nervosas entre ambas. Nas operações sobre o tórax, o braço inferior é
colocado em uma braçadeira e o superior colocados em outra braçadeira em arco por sobre a
cabeça, que permite que ele seja elevado pra cima e pra fora abrindo a axila e facilitando a
exposição do grandeado costal, tanto o braço como a braçadeira devem ser protegido com uma
faixa de pano para evitar contato da pele com o metal e prevenir de eventuais queimaduras
causadas pelo bisturi elétrico. O anestesista coloca um travesseiro sob a cabeça do paciente para
que o pescoço fique alinhado com o corpo. Variantes são obtidas com os auxílios dos coxins, que
fletem lateralmente o tronco em alturas variáveis, dependendo do órgão a operar (pulmão ou rim).

5- POSIÇÃO DE FOWLER MODIFICADA A posição de Fowler modificada ou posição sentada, é


usada na maioria das vezes para cirurgias neurocirurgias, monoplastias e abdominoplastias. O
paciente deve ser cuidadosamente posicionado sobre as dobras da mesa, o dorso fica elevado e
um suporte para os pés deve ser colocado.

6- DECUBITO VENTRAL OU POSIÇÃO DE PRONA Usadas em pacientes que serão submetidos


a cirurgia na parte posterior do corpo. A indução da anestesia geral é feita na posição de supina,
após o anestesista autorizar, o paciente pode ser mobilizado cuidadosamente pela equipe. São
colocados dois coxins debaixo das axilas e aos lados do tórax, que permitem melhor expansão
pulmonar e diminuem a pressão na mamas das pacientes femininas, os braços são colocados em
braçadeiras bem almofadadas, estendidos para fora e com as palmas voltadas para baixo, a cabeça
do paciente deve repousar sobre um travesseiro, virada para um lado, para mantes o pescoço e a
coluna vertebral no mesmo nível, os pés são elevados pelo tornozelo sobre um travesseiro para
prevenir que o peso das pernas exerça grande pressão na ponta dos dedos. Essa posição tem a
grande desvantagem de dificultar os movimentos respiratórios e deve ser usada com cuidado em
pacientes pneumopatas. Podemos usar essa posição em cirurgias como coluna lombar, tumor
cerebral (dependendo da localização do tumor), entre outras na parte posterior.

7- POSIÇÃO DE KRASKE, DEPAGE, CANIVETE SEMI ABERTO (JACK KNIFE) Usada em


cirurgias Proctologia, o paciente é colocado inicialmente em decúbito ventral, com posterior em
angulação da mesa ou com a ajuda de coxins transversal sob o baixo ventre apoiado nas cristas
ilíacas, elevando as nádegas pela flexão do tronco sobre as costas, lembrando um “V” invertido,
os coxins subaxilares facilitam a respiração, faixas e esparadrapo colocadas de cada lado das
nádegas é presa à mesa cirúrgica abrindo o sulco Inter glúteo e expondo o períneo posterior. Esta
posição pode trazer as mesmas dificuldades respiratórias que a anterior, além disso, se o coxim
abdominal for colocado muito alto, pode comprimir a veia cava com diminuição do retorno
venoso ou provocar vômitos pela compressão das vísceras abdominais.

8- POSIÇÃO DE LITOTOMIA OU GINECOLÓGICA É usada em cirurgias que requerem uma


abordagem perineal ou anal. O paciente deve ser colocado em posição supina após a indução
anestésica, com as nádegas próximas a dobra inferior da mesa de operações, após o anestesista
permitir duas pessoas (cada uma movendo uma perna) dobram-nas e colocam as panturrilhas
utensílios com o nome de perneira, que devem ser protegidas com pano para que o paciente não
tenha contatos com metal, ambos as perneiras devem ser colocadas na mesma altura e no mesmo
ângulo de afastamento, em seguida, o segmento inferior da mesa é retirado ou abaixado em
ângulo reto, ficando exposto a região perineal, as mãos do paciente são colocados em braçadeiras
laterais.

9- POSIÇÃO SIMS Posição preferencial para o toque vaginal. Consiste em a observada estar em


decúbito lateral com as coxas fletidas (mais acentuadamente a que assenta sobre a marquesa) e
com o braço oposto estendido para trás e ao longo do dorso. Esta posição é utilizada para
aplicação de supositório, realização de edema: introdução de água e medicamentos líquidos no
organismo por via retal; clister, lavagem intestinal.

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