Este documento é uma história infantil sobre um cachorro chamado Coquinho que acreditava que ninguém gostava dele. A raposa o ajuda a perceber que sua timidez era o problema e o ensina a se comunicar melhor com os outros animais, que passam então a gostar de sua companhia. Há perguntas para a criança refletir sobre amizades, sentimentos de solidão e a importância de se comunicar.
Este documento é uma história infantil sobre um cachorro chamado Coquinho que acreditava que ninguém gostava dele. A raposa o ajuda a perceber que sua timidez era o problema e o ensina a se comunicar melhor com os outros animais, que passam então a gostar de sua companhia. Há perguntas para a criança refletir sobre amizades, sentimentos de solidão e a importância de se comunicar.
Este documento é uma história infantil sobre um cachorro chamado Coquinho que acreditava que ninguém gostava dele. A raposa o ajuda a perceber que sua timidez era o problema e o ensina a se comunicar melhor com os outros animais, que passam então a gostar de sua companhia. Há perguntas para a criança refletir sobre amizades, sentimentos de solidão e a importância de se comunicar.
Este documento é uma história infantil sobre um cachorro chamado Coquinho que acreditava que ninguém gostava dele. A raposa o ajuda a perceber que sua timidez era o problema e o ensina a se comunicar melhor com os outros animais, que passam então a gostar de sua companhia. Há perguntas para a criança refletir sobre amizades, sentimentos de solidão e a importância de se comunicar.
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Ninguém gosta de mim
Texto e ilustrações de Raoul Krischanitz
Tradução: Gilda de Aquino
Projeto: leitura e produção de texto
Indicação: Educação Infantil e Fundamental 1 ô, Coquinho. Em vez de choramin- gar que não tem ninguém, vá per- guntar qual é o problema… E não é que funcionou? 1. Você já ficou numa situação como a do Coquinho… novo na vizinhança? No prédio? Na escola? E para fazer amigos, como é que foi? Escreva um textozinho con- tando…
2. Como é, você até hoje acha
que ninguém vai com a sua cara? E por quê? Você sabe? Ou aconte- ceu assim, sem mais nem menos? Se for o caso, escreva a respeito Olha a Manha! também...
Sabe qual era o problema do 3. Vamos colocar uns ditados po-
Coquinho? É que ninguém gosta- pulares abaixo e pedir a você para va dele, tadinho! Mas como? Um marcar os que têm a ver com a cachorrinho tão simpático, que só história do Coquinho e dos outros queria fazer amigos? Por que o Co- bichos. Depois, pensando bem di- quinho só levava fora? O rato não reitinho a respeito, você vai dizer o quis saber de brincadeira, os gatos que têm a ver, certo? olharam feio, os coelhos fugiram correndo, os carneirinhos fizeram • As aparências enganam escândalo e o cachorrão latiu zan- • Cavalo dado não se olham os gado. E tudo isso por quê? O Co- dentes quinho não sabia… Até que ele • Quem vê cara não vê coração encontrou a raposa. Ora, raposa é • A melhor defesa é o ataque bicho que tem fama de esperta, • Quem tudo quer, tudo perde em tudo que é história em que • Um homem (ou bicho) preveni- bicho fala. E foi ela que deu uma do vale por dois força para o Coquinho… Qual era o problema dele? Digamos… falta de comunicação. Deixe de manha, 4. Será que os ditados populares 8. Na verdade, na verdade, a ra- estão sempre certos? Lendo a his- posa fez (como se fosse uma má- tória, o que você conclui? Ou será gica) os outros bichos começarem que às vezes essa sabedoria leva a a gostar de Coquinho ou… não foi gente (e bichos também) a exage- mágica nenhuma? Como ela aju- rar e a fazer trapalhadas? dou o cachorrinho?
5. Lendo o texto e vendo os de- 9. Você diria que o Coquinho é
senhos, dê aí um palpite sobre em um sujeitocachorro (pode marcar que lugar se passa a história do mais de uma opção e se não sou- Coquinho. Será que é… ber o que significa alguma das pa- a. Numa cidade governada pelos lavras, vá ver no dicionário, tá?)… bichos, igualzinha às cidades gran- a. Esnobe des. b. Cismado b. Num outro planeta, onde os c. Medroso bichos de noite contam histórias d. Precipitado de terror, em que os monstros são e. Tímido mulheres, homens, crianças e ou- f. Chato tras assombrações. E por que você acha isso dele, c. Numa terra encantada, que hem?… parece uma fazenda, perto de uma floresta, em que os bichos falam e 10. Será que esta história mos- têm sentimentos. trou a você alguma coisa sobre d. ... Ou onde? conhecer pessoas e fazer amigos? O que foi? 6. Nesse lugar onde a história do Coquinho acontece que outros Professor: personagens poderiam aparecer? Não precisa ser criança… Uns 7. Há uma diferença, meio ma- mais, outros menos, mas quase landra mas importante, entre as todo mundo tem hora que dá von- palavras medo e receio… Por tade de parar e choramingar: “Nin- exemplo, os carneirinhos baliram guém gosta de mim!”. Só com um para Coquinho por medo ou re- tanto de experiência de mundo e ceio? Que tal ir ao dicionário, ver um bocado de reflexão (ou de te- que diferença é essa e dizer o que rapia) é que a gente aprende que isso tem a ver com a história? quando isso acontece tem mais é de se olhar no espelho e dizer: * Para mais informações sobre “Olhe aqui, neste mundo imenso os Temas Transversais propostos cheio de gente procurando cari- pelos Parâmetros Curriculares Na- nho, companhia e apoio, para nin- cionais do Ministério da Educação guém, ninguém mesmo gostar de e Cultura, acesse: www.portal.mec. você, só se você fosse único, como gov.br. você, nenhum outro… E con- ** A Meta do Milênio 2 tem como venhamos, ninguém, nem mes- objetivo atingir o ensino básico mo você, é tão fantástico assim”. universal, ou seja, o ensino de qua- Bom, mas isso a gente faz quando lidade para todos e, assim, permitir é grande (às vezes nem assim). a formação de adultos alfabetiza- Quando é criança, a gente imagi- dos e capazes de contribuir para a na um cachorrinho, que vê cara e sociedade como cidadãos e profi pensa que vê coração, e que não ssionais. Para mais informações sabe que “as aparências enganam sobre as Metas do Milênio, acesse: aos que odeiam e aos que amam”. www.pnud.org.br. E, quando esse cachorrinho toma coragem de se aproximar daque- les que ele acha que não gostavam dele, descobre… Bem, aí é que é a história.
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Ser bom não é ser bonzinho: Como a comunicação não violenta e a arte do palhaço podem te ajudar a identificar e expressar as suas necessidades de maneira clara e autêntica – e evitar julgamentos, como o deste título